sumário semana 01 - editoraopirus.com.br · 2 enem – semana 01 prof. andrea a partir da leitura...

38
Sumário SEMANA 01 Proposta ENEM – Professora Andrea ----------------------------------------------------------------------- 02 Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 03 Proposta FUVEST – Professora Andréa --------------------------------------------------------------------- 04 Proposta GÊNEROS – Professor Jacqueline ---------------------------------------------------------------- 05 Proposta ITA – Professor Renato---------------------------------------------------------------------------- 07 Proposta UNICAMP – Professora Vanessa ----------------------------------------------------------------- 09 SEMANA 02 Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 11 Proposta ENEM – Professor Felipe -------------------------------------------------------------------------- 12 Proposta FUVEST – Professor Nathan ---------------------------------------------------------------------- 13 Proposta GÊNEROS – Professor Raul ----------------------------------------------------------------------- 14 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 15 SEMANA 03 Proposta UnB – Professora Andrea ------------------------------------------------------------------------- 17 Proposta ENEM – Professora Cássia ------------------------------------------------------------------------ 17 Proposta UNICAMP – Professora Jacqueline --------------------------------------------------------------- 19 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 21 Proposta FUVEST – Professor Raul --------------------------------------------------------------------------25 Proposta ENEM – Professora Viviane ----------------------------------------------------------------------- 26 Proposta GÊNEROS – Professora Vanessa------------------------------------------------------------------ 28 SEMANA 04 Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 30 Proposta ENEM – Professor Felipe -------------------------------------------------------------------------- 31 Proposta FUVEST – Professor Nathan ---------------------------------------------------------------------- 32 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 33 Proposta GÊNEROS – Professora Vanessa ----------------------------------------------------------------- 36

Upload: dinhmien

Post on 11-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Sumário

SEMANA 01

Proposta ENEM – Professora Andrea ----------------------------------------------------------------------- 02 Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 03 Proposta FUVEST – Professora Andréa --------------------------------------------------------------------- 04 Proposta GÊNEROS – Professor Jacqueline ---------------------------------------------------------------- 05 Proposta ITA – Professor Renato---------------------------------------------------------------------------- 07 Proposta UNICAMP – Professora Vanessa ----------------------------------------------------------------- 09

SEMANA 02

Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 11 Proposta ENEM – Professor Felipe -------------------------------------------------------------------------- 12 Proposta FUVEST – Professor Nathan ---------------------------------------------------------------------- 13 Proposta GÊNEROS – Professor Raul ----------------------------------------------------------------------- 14 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 15

SEMANA 03

Proposta UnB – Professora Andrea ------------------------------------------------------------------------- 17 Proposta ENEM – Professora Cássia ------------------------------------------------------------------------ 17 Proposta UNICAMP – Professora Jacqueline --------------------------------------------------------------- 19 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 21 Proposta FUVEST – Professor Raul -------------------------------------------------------------------------- 25 Proposta ENEM – Professora Viviane ----------------------------------------------------------------------- 26 Proposta GÊNEROS – Professora Vanessa------------------------------------------------------------------ 28

SEMANA 04

Proposta UnB – Professora Cássia -------------------------------------------------------------------------- 30 Proposta ENEM – Professor Felipe -------------------------------------------------------------------------- 31 Proposta FUVEST – Professor Nathan ---------------------------------------------------------------------- 32 Proposta ITA – Professor Renato --------------------------------------------------------------------------- 33 Proposta GÊNEROS – Professora Vanessa ----------------------------------------------------------------- 36

2

ENEM – SEMANA 01 Prof. Andrea

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua

formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para a valorização da cultura nacional”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I

Pedroso (1999) afirma que “Um povo que não tem raízes acaba se perdendo no meio da multidão. São exatamente nossas raízes culturais, familiares, sociais, que nos distinguem dos demais e nos dão uma identidade de povo, de nação. Quem não vive as próprias raízes não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as raízes nos dão legitimidade”.

Disponível em: http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/artes/a-importancia-das-raizes-culturais-para-identidade-.htm

TEXTO II

O Brasil, por conter uma grande dimensão territorial e uma população numerosa e miscigenada, com grande quantidade de descendentes de europeus, africanos, asiáticos e índios, apresenta uma vasta diversidade cultural no seu povo. Esse é um tema de extrema importância e deve ser abordado em sala de aula, pois os alunos devem ter conhecimento da diversidade cultural do país e saberem a origem de festas folclóricas, culinária, crenças e todos os tipos de manifestações culturais, fortalecendo ainda mais o processo de valorização dos costumes locais, contrapondo a tentativa de unificação de uma cultura de massa imposta pelos meios de comunicação.

Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/a-diversidade-cultural-brasileira-sala-aula.htm

TEXTO III

A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.

Disponível em: http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/lei-10639-03-ensino-historia-cultura-afro-brasileira-africana.htm

TEXTO IV

http://www.genildo.com/2013_07_23_archive.html

Propostas de Redação

3

UNB – SEMANA 01 Prof. Cássia

TEXTO I Todos os dias quando acordo

Não tenho mais o tempo que passou Mas tenho muito tempo

Temos todo o tempo do mundo

Todos os dias antes de dormir Lembro e esqueço como foi o dia

Sempre em frente

Não temos tempo a perder (...)

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/renato-russo/759142/>. Acesso em 28 fev. 2018. TEXTO II

Disponível em: <https://www.ecgcoop.org/banco-de-tempo-smbraga//>. Acesso em 17 abr. 2018.

TEXTO III

Dizemos, com frequência, que fomos atropelados pelos acontecimentos - mas quais acontecimentos têm poder de atropelar o sujeito? Aqueles em direção aos quais ele se precipita, com medo de ser deixado para trás. Deixamo-nos atropelar, em nossa sociedade competitiva, porque medimos o valor do tempo pelo dinheiro que ele pode nos render. Nesse ponto remeto o leitor, mais uma vez, à palavra exata do professor Antonio Candido: “O capitalismo é o senhor do tempo. Mas tempo não é dinheiro. Isso é uma brutalidade. O tempo é o tecido de nossas vidas”. A velocidade normal da vida contemporânea não nos permite parar para ver o que atropelamos; torna as coisas passageiras, irrelevantes, supérfluas.

Disponível em: <mariaritakehl.psc.br>. Acesso em 28 fev. 2018. TEXTO IV

O tempo Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano…

Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado… Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas… Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. Disponível em: <http://contobrasileiro.com.br/o-tempo-poema-de-mario-quintana/> Acesso em 19 mar. 2018. Considerando os fragmentos de textos acima como motivadores e utilizando a língua padrão, redija um texto dissertativo acerca do seguinte questionamento: Como as pessoas têm se relacionado com o tempo na sociedade moderna?

4

FUVEST – SEMANA 01 Prof. Andréa

Após a leitura dos textos apresentados e valendo-se de outras informações que você julgue pertinentes,

redija uma dissertação em prosa na qual você exponha o seu ponto de vista sobre o tema: “A importância de refletir sobre o tempo”. Instruções: seu texto deverá obedecer aos padrões da norma culta da língua portuguesa. Escreva, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas com letra legível. Dê um título a sua redação. Nos três textos abaixo, manifestam-se diferentes concepções de tempo; o autor de cada um deles expõe uma determinada relação com a passagem do tempo. Leia-os com atenção: TEXTO 1

Mais do que nunca a história é atualmente revista ou inventada por gente que não deseja o passado real, mas somente um passado que sirva a seus objetivos. (…) Os negócios da humanidade são hoje conduzidos especialmente por tecnocratas, resolvedores de problemas, para quem a história é quase irrelevante; por isso, ela passou a ser mais importante para nosso entendimento do mundo do que anteriormente.

(Eric Hobsbawm, Tempos Interessantes: uma vida no século XX) TEXTO 2

Não se afobe, não, Que nada é pra já,

O amor não tem pressa, Ele pode esperar em silêncio

Num fundo de armário, Na posta-restante, Milênios, milênios

No ar…

E quem sabe, então, O Rio será

Alguma cidade submersa. Os escafandristas virão

Explorar sua casa, Seu quarto, suas coisas,

Sua alma, desvãos…

Sábios em vão Tentarão decifrar

O eco de antigas palavras, Fragmentos de cartas, poemas,

Mentiras, retratos, Vestígios de estranha civilização.

Não se afobe, não, Que nada é pra já,

Amores serão sempre amáveis. Futuros amantes quiçá Se amarão, sem saber,

Com o amor que eu um dia Deixei pra você.

(Chico Buarque, “Futuros Amantes”) TEXTO 3

O que existe é o dia a dia. Ninguém vai me dizer que o que aconteceu no passado tem alguma coisa a ver com o presente, muito menos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já. Quem não se liga na velocidade moderna, quem não acompanha as mudanças, as descobertas, as conquistas de cada dia, fica parado no tempo, não entende nada do que está acontecendo.

(Herberto Linhares, depoimento)

Propostas de Redação

5

GÊNEROS – SEMANA 01 Prof. Jacqueline

Orientação geral UFU A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha

aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento.

B) Após a escolha de um dos gêneros, assinale sua opção no alto da folha de resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero selecionado.

C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova.

D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.

E) Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os. F) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.

ATENÇÃO: Se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

Situação A Faça um editorial acerca de o porquê o Brasil ser afetado constantemente por epidemias as quais poderiam ser tecnicamente evitadas.

Situação B Faça um artigo de opinião relacionando as epidemias ao modo como o ser humano se relaciona com a natureza, com o próximo e consigo mesmo.

Situação C Escreva uma carta argumentativa ao prefeito de sua cidade a fim de propor medidas mais eficientes que combatam as muitas epidemias no Brasil.

Texto 1

O Brasil e suas epidemias O escritor gaúcho Moacyr Scliar, falecido na madrugada do último domingo 27, colaborou por diversas

vezes nas revistas Carta na Escola e Carta Fundamental, ambas editadas por CartaCapital. Abaixo, "O Brasil e suas epidemias", plano de aula preparado por Scliar sobre o convívio dos brasileiros com suas doenças tropicais.

Os primeiros navegadores que chegaram ao Brasil ficaram impressionados com a robustez e com o aspecto sadio dos índios, que, de fato, alimentavam-se abundantemente de produtos naturais, movimentavam-se constantemente – não tinham, portanto, problemas de sedentarismo – e não cultivavam hábitos nocivos à saúde. O tabaco, por exemplo, era usado apenas esporadicamente e em rituais; os problemas mais tarde criados pela industrialização, comercialização e propaganda do cigarro não existiam.

Este quadro, todavia, logo começou a mudar. Os europeus traziam consigo, além do interesse econômico e das armas de fogo, micróbios causadores de doenças para as quais os índios não tinham imunidade. Assim eles poderiam adoecer gravemente, e até morrer, de uma simples gripe. Outras doenças eram ainda piores, como foi o caso da varíola, enfermidade que hoje não existe mais: desapareceu depois de uma bem-sucedida campanha mundial de vacinação, conduzida pela Organização Mundial da Saúde há cerca de 40 anos. Mas naquela época a vacina não existia e, mesmo que existisse, não seria aplicada nos índios. Ao contrário, os conquistadores, como Cortés no México, logo se deram conta de que a doença trabalhava a favor deles. De fato, a derrota dos astecas pelos espanhóis foi facilitada por uma epidemia de varíola.

Ao longo do tempo criou-se uma verdadeira “guerra biológica”: tanto na América do Sul como na América do Norte os colonizadores que queriam se apossar das terras indígenas espalhavam, nas trilhas destes, roupas de pessoas que tinham varíola. Os índios ingenuamente as vestiam, contraíam a doença e morriam como moscas. No Brasil, a primeira epidemia de varíola ocorreu já em 1563. Outras doenças vindas do Velho Mundo foram sendo introduzidas: malária, febre amarela, tuberculose, peste bubônica. Logo toda a população da colônia estava sujeita a elas. Os escravos negros, por causa das péssimas condições de vida e de nutrição; os brancos, porque não dispunham de vacinas ou de tratamentos eficazes. A isto se acrescentou outro fator: o surgimento das cidades, que tinham precárias condições de higiene e saneamento. Por outro lado, a assistência à saúde era muito deficiente. Os físicos, como eram chamados os médicos, eram em geral formados em Portugal. A primeira escola de medicina, em Salvador, só surgiu com a chegada da Família Real em 1808. O número de físicos era pequeno; a maior parte da população consultava curandeiros. A assistência hospitalar estava a cargo das Santas Casas, estabelecimentos de caridade que proporcionavam abrigo e amparo religioso aos moribundos, mas que não dispunham de recursos terapêuticos eficazes.

Com relação à saúde pública organizada pouco se fazia. Existia um físico-mor, que, através de assistentes, fiscalizava a prática médica e a venda de medicamentos, esta feita nas boticas, que aplicavam ainda sanguessugas, que serviam para extrair o “excesso” de sangue ou o sangue “envenenado”. As boticas eram também ponto de encontro para conversas e para o jogo de gamão.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/o-brasil-e-suas-epidemias

6

Texto 2

“Antigamente, o homem desconhecia a causa das epidemias. Não se imaginava que, nas poças d’água ou em regiões alagadas, pudessem proliferar mosquitos transmissores da febre amarela ou moscas que transmitiam diarreia, nem que os ratos, entrando nas casas, pudessem espalhar pestes. A crença era que estavam no ar substâncias venenosas que infectavam as pessoas. Alguns médicos chegaram a dizer que as moscas, ziguezagueando durante o voo, ajudavam a ventilar o ambiente e a purificá-lo. Não se davam conta de que elas pousavam no material contaminado e depois nos alimentos que seriam consumidos. No final do século XIX, descobriu-se que as bactérias eram as causadoras das epidemias e que era necessário clorar a água, tratar o esgoto, aterrar as regiões alagadas das cidades. Foi isso que Osvaldo Cruz fez no Rio de Janeiro para acabar com o mosquito que transmitia a febre amarela. A impressão que se tem agora é que a era bacteriológica deu lugar à era virológica. É preciso pesquisar onde os vírus estão e quais interferências do homem no meio ambiente e com o resto da biosfera favorecem as infecções virais, sejam elas epidemias novas ou velhas epidemias que retornam.”

Disponível em: http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/epidemias-2/ Texto 3

Desastres ambientais ampliam circulação de vírus da febre amarela Desmatamento e desequilíbrios ecológicos são responsáveis pelo crescente número de mortes de primatas na

Mata Atlântica. Com o avanço da zona urbana sobre as matas, humanos estão mais perto da doença

Há consenso entre especialistas em primatas e em saúde pública da estreita relação entre o desmatamento de áreas florestais e os surtos da febre amarela. Uma das hipóteses mais defendidas é a de que, ao diminuir o tamanho do habitat natural dos macacos, a destruição de florestas os obriga a se concentrar em áreas menores. E essa concentração os tornaria presas mais fáceis para os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Insetos esses que também são vítimas do desmatamento ao não terem outra opção de sobrevivência senão encontrar circunstâncias mais propícias para proliferação.

Nesse limite cada vez mais tênue entre espaços silvestres e urbanos, a febre amarela é outro aspecto da relação entre a saúde humana e ambiental. Somente neste ano, foram registrados mais de 797 casos da doença em todo o país, com 275 pessoas mortas. Em São Paulo, em 2017, foram registrados 22 casos, com dez mortes – todas vítimas do ciclo silvestre, picadas dentro ou perto de matas.

A bióloga Márcia Chame, que coordena estudos de Biodiversidade e Saúde Silvestre na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), disse à revista Radis, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, vinculada à mesma instituição (Ensp/Fiocruz), que a redução de ambientes naturais restringe as espécies a uma área menor, aumentando a concentração de agentes infecciosos em circulação.

“No caso da febre amarela, observa-se a mortalidade de macacos nos locais em que os fragmentos florestais são muito pequenos”, destaca à publicação. Dentro das faixas de matas, cada vez mais restritas, há menos recursos para sobrevivência, como alimentação e abrigo, e muitos tipos de seres vivos tendem a desaparecer naquele local. As espécies que permanecem são as que têm a capacidade de se adaptar às mudanças ambientais. “E o que a gente vem percebendo é que são boas mantenedoras e transmissoras de agentes infecciosos."

Entre as razões de degradação ambiental, segundo ela, estão as mudanças no uso e ocupação da terra, a exploração dos recursos biológicos, a poluição e as atividades extrativistas predatórias, como a mineração.

Em janeiro, a bióloga disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o surto de febre amarela poderia estar relacionado ao crime ambiental da Samarco, ocorrido em Mariana (MG), em dezembro 2015. No entanto, não há apenas uma causa para o grande surto da doença, conforme ela própria esclareceu à Radis. “É um processo complexo que vem sendo observado em diversas situações. São impactos de muitas origens, inclusive ao longo da história”, explicou ao órgão de comunicação da Fiocruz. Essa situação, segundo ela, não é nova. E já era esperado um “encontro marcado” com a doença. Disponível em: http://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/2017/10/crimes-ambientais-ampliam-riscos-de-

febre-amarela

Propostas de Redação

7

IME/ITA – SEMANA 01 Prof. Renato

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO Os textos da prova tratam de um assunto em comum, focalizando, porém, diferentes aspectos. Tomando

por base esse material, elabore um texto dissertativo em prosa, sustentando um ponto de vista sobre um desses aspectos.

Não copie nem parafraseie os textos desta prova. Utilize apenas caneta azul ou preta e a folha própria para a redação, respeitando os limites das linhas. A banca examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.

Na avaliação de sua redação, serão considerados:

a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o tema, b) coesão e coerência do texto e c) domínio do português padrão.

"Quantas mortes ainda serão necessárias para que se saiba que já se matou demais?"

Bob Dylan "Quem poupa o lobo, mata as ovelhas."

Victor Hugo Texto 01

A Questão da Pena de Morte O simplismo de considerar a defesa dos direitos humanos a defesa de direitos de criminosos tem de ser

desmascarado! Aqueles que defendemos o direito à vida de todos, de todos sem exceção, não podemos ser confundidos com criminosos ou defensores de suas posturas. O que almejamos é o fim da barbárie e do ódio.

O Estado Nacional Brasileiro falha diante de seus cidadãos, do berço à sepultura. Más condições de educação e saúde, de moradia, de sobrevida material mesmo, acabam por reduzir o ser humano à situação desesperadora de louco desviante em muitos casos. Há muita gente desesperada por providenciar sua sobrevivência e a dos seus, ainda que para isso tenha de romper com as normas sociais vigentes. Se o Estado Brasileiro é o maior responsável pela elevação no índice de criminalidade, particularmente tendo em vista a brutal e crescente concentração de renda, o Estado brasileiro carece de condições morais para dizer "quem tem o direito à vida (assegurado na Constituição, por sinal)" e quem, por seus crimes, deve ser apenado com a perda deste direito humano básico, até porque o juízo humano é falho, a pena-de-morte é uma punição evidentemente irreversível e o "exemplo" deve vir sempre de cima, jamais dos desesperados. Montar uma fábrica de desesperados e, para "solucionar", montar uma máquina de extermínio de desesperados não me parece racional. Assemelha-se à "Solução Final" dos nazistas...

Como o neocolonialismo nos colocou sob a órbita de influência dos EUA, muitos apreciam citar aquela Nação como exemplo a ser seguido. Na esfera dos direitos humanos há muito pouco a aprender com os norteamericanos. Os EUA são a única Nação do primeiro mundo em que este crime medieval é praticado, quando o Estado mata, com o beneplácito do aparelho judiciário. Mas a justiça norte-americana tem se equivocado em diversos casos de apenamento com a morte. Alguém poderia contra-argumentar que o aparelho judiciário brasileiro seria superior ao dos EUA e não cometeria falhas. Será? Somos todos humanos, sujeitos a falhas, portanto

http://www.culturabrasil.org/a_questao_da_pena_de_morte.htm Texto 02

https://www.portalodia.com/blogs/jotaa/charge-a-pena-de-morte-no-brasil-223985.html

8

Texto 03 “Ao longo da história, vários métodos de execução já foram aplicados ao redor do mundo. Ainda hoje, a

previsão de pena de morte está na legislação de diversos países, como China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos - que foram os que mais executaram presos em 2011, segundo a Anistia Internacional. Nem o Brasil pode ser considerado abolicionista: na Constituição Federal, o inciso XLVII do artigo 5º determina que não haverá pena de morte, salvo em casos de guerra declarada.

Em relação à variedade de métodos utilizados para a execução, a professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marília Montenegro observa que o mundo ocidental opta por uma "humanização" da pena de morte. "A maioria dos estados nos Estados Unidos prevê injeção letal", descreve. Além disso, a professora ressalta que, mesmo com respaldo na lei, alguns países americanos não aplicam a punição há mais de 20 anos. Já no Oriente, os tipos de execução costumam ser mais violentos, explica a professora. "Na China, por exemplo, os métodos não são humanizados", diz. Ela aponta também que, em países dessa região, os crimes que podem levar à pena de morte são mais banais.

Na Idade Média, as execuções eram um espetáculo público, para ferir também a moral do indivíduo e de sua família. O professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) José Rivair Macedo lembra o período da Guerra dos Cem Anos, na França entre os séculos XIV e XV, quando se registrou um número alto de execuções, que voltou a crescer com a consolidação da Inquisição na Igreja Católica, por volta do século XVII. Diversas pessoas morreram na fogueira, por decapitação ou enforcamento.

http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/10-tipos-penas-de-morte/ Texto 04

Pena de morte 2016: Fatos e números Números globais

Pelo menos 1.032 pessoas foram executadas em 23 países, em 2016. Em 2015, a Anistia Internacional registrou 1.634 execuções em 25 países em todo o mundo – um pico histórico inigualável desde 1989.

A maioria das execuções ocorreu na China, seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão – nesta ordem. A China continua sendo o país que mais executa pessoas no mundo – mas a verdadeira extensão do uso da pena de morte na China é desconhecida, pois esses dados são considerados um segredo de Estado. O número global de pelo menos 1.032 execuções exclui outras milhares que podem ter sido realizadas no país.

Excluindo a China, 87% de todas as execuções ocorreram em apenas quatro países – Irã, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão.

Pela primeira vez desde 2006, os EUA não foram um dos cinco maiores executores, caindo para sétimo lugar, atrás do Egito. As 20 execuções realizadas em 2016 representaram o menor número desde 1991.

Durante 2016, 23 países – cerca de um em cada oito de todos os países do mundo -, ficaram conhecidos por terem realizado execuções. Este número diminuiu significativamente em vinte anos (40 países realizaram execuções em 1997). Bielorrússia, Botsuana, Nigéria e autoridades do Estado da Palestina retomaram as execuções em 2016; Chade, Índia, Jordânia, Omã e Emirados Árabes Unidos – todos os países que executaram pessoas em 2015 – não relataram quaisquer execuções no ano passado.

141 países em todo o mundo, mais de dois terços, são abolicionistas na lei ou na prática. Em 2016, dois países – Benin e Nauru – aboliram a pena de morte para todos os crimes. No total, 104 países o fizeram – a maioria dos Estados do mundo. Apenas 64 países foram totalmente abolicionistas em 1997.

As comutações ou indultos de sentenças de morte foram registados em 28 países em 2016. Pelo menos 60 pessoas condenadas à morte foram inocentadas em 9 países no ano passado: Bangladesh (4), China (5), Gana (1), Kuwait (5), Mauritânia (1), Nigéria (32), Sudão (9), Taiwan (1) e Vietnã (2).

A Anistia Internacional registrou 3.117 sentenças de morte em 55 países em 2016, um aumento significativo no total em relação a 2015 (1.998 sentenças em 61 países). Registraram-se aumentos significativos em 12 países, mas para alguns, como a Tailândia, o aumento deve-se ao fato das autoridades fornecerem informações detalhadas à Anistia Internacional.

Pelo menos 18.848 pessoas estavam no corredor da morte no final de 2016. Os seguintes métodos de execução foram utilizados em todo o mundo: decapitação, enforcamento, injeção letal e tiro. Execuções públicas foram realizadas no Irã (pelo menos 33) e na Coréia do Norte.

Relatórios indicaram que pelo menos duas pessoas que tinham menos de 18 anos no momento do crime pelo qual foram condenadas à morte foram executadas em 2016 no Irã.

Em muitos países onde as pessoas foram condenadas à morte ou executadas, o processo não cumpriu as normas internacionais de julgamento justo. Em alguns casos, isso incluiu a extração de “confissões” através de tortura ou outros maus-tratos, inclusive no Bahrein, China, Irã, Iraque, Coreia do Norte e Arábia Saudita.

https://anistia.org.br/noticias/pena-de-morte-2016-fatos-e-numeros/

Propostas de Redação

9

UNICAMP – SEMANA 01 Prof. Vanessa

Texto 1 - Quando as redes sociais favorecem um “ativismo preguiçoso” Em El País

Hoje em dia, para muita gente, entrar no Facebook ou no Twitter significa mergulhar em um grande protesto, onde as pessoas comentam sem parar artigos das edições digitais da imprensa e notícias dos onipresentes casos de corrupção entre políticos e empresários, convocam atos políticos ou simplesmente desabafam contra aqueles que consideram como os responsáveis pelo desastre de nosso país.

No meu caso (e sou alguém que nunca teve muito envolvimento na vida política), esse círculo social digital se encheu de um ativismo regeneracionista, de um radicalismo típico do século XIX. O paradoxo é que o Facebook me mostra um entorno social e a rua, outro. As redes sociais fervem de agitação política. No mundo “real”, nada muda.

Na esteira do otimismo digital resultado da primavera árabe surgiram muitas vozes céticas em relação ao poder mobilizador das redes sociais. Ano após ano, as pesquisas do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS, na sigla em espanhol), em Madri, mostram que não mais do que 25% dos usuários espanhóis navegam na Internet com alguma finalidade política, nem que seja para se informarem esporadicamente. Além disso, os internautas não passam de 51% da população espanhola, e representam um setor completamente apoiado nos cidadãos com alto grau de instrução.

As redes sociais, segundo esses céticos, favorecem um “ativismo preguiçoso” ou “superficial”, que produz muito barulho mas mal se traduz nas urnas ou na rua. São meios eficientes quando não se requer mais do que o compromisso dos usuários. Parece que novamente a internet está “ficando independente” da realidade. Texto 2 -

Texto 3 -

“O ciberativismo é um termo recente e consiste na utilização da internet por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede. Com essas possibilidades, todos podem ser protagonistas de uma causa.

A internet pode ser usada ainda como um canal de comunicação adicional ou para coordenar ações off-line de forma mais eficiente. Além disso, permite a criação de organizações online, permitindo que grupos tenham sua base de atuação na rede; o que possibilita ações no próprio ambiente da rede, como ocupações virtuais e a invasão de sites por hackers.”

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/ciberativismo-o-ativismo-da-rede-para-as-ruas-o-ativismo-da-rede-para-as-ruas.htm

10

Texto 4 -

http://3.bp.blogspot.com/aVGdyVeOyBc/UObTQc3X1tI/AAAAAAAACEk/7OsUhaHe8HA/s1600249958_36771380

3323737_1653968151_n.jpg TEXTO 5 - Lévy: ‘Não sou contra o ativismo de sofá’

Idealizador do termo “inteligência coletiva” e autor de livros sobre cibercultura desde a década de 90, o filósofo francês Pierre Lévy afirmou, em entrevista ao Estado nesta segunda-feira, 11, que as petições online são expressões legítimas da vontade dos cidadãos.

Ele nega que esse tipo de mobilização online seja menos legítima do que as manifestações tradicionais, como protestos na rua, e afirma ser necessário investir em alfabetização digital para elevar o nível de debate na internet.

Apesar do crescente controle da rede, tanto por governos autoritários como pelos democráticos, o professor da Universidade de Ottawa, no Canadá, acredita haver mais liberdade de expressão com a rede do que sem ela.

Lévy também prevê que o poder de reunir dados e analisá-los vai desempenhar um papel fundamental na vida política do futuro.

http://blogs.estadao.com.br/link/pierre-levy-nao-sou-contra-o-ativismo-de-sofa/ SITUAÇÃO A:

Redija uma PARÁBOLA em que a importância de se comprometer com determinadas causas seja evidenciada. Utilize o contexto das redes sociais para criar sua redação.

Parábola:

Deriva do grego parabole (narrativa curta). É uma narração alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de sabedoria (a moral da história). A parábola transmite uma lição ética através de uma prosa metafórica, de uma linguagem simbólica. Diferencia-se da fábula e do Apólogo por ser protagonizada por seres humanos.

SITUAÇÃO B:

Considerando o TEXTO 1 da coletânea, redija uma CARTA DO LEITOR para o El País, posicionando-se a respeito da questão levantada pelo autor sobre o ativismo nas redes sociais. A Carta do leitor é veiculada geralmente em jornais e revistas, e os leitores podem apresentar suas opiniões. É um espaço reservado em que as opiniões, sugestões, críticas, perguntas, elogios e reclamações dos leitores são publicadas e podem ser visualizadas por qualquer indivíduo.Possui uma função relevante para os meios de comunicação, de modo que a carta do leitor assegura uma resposta (feed-back) de seus leitores. Lembre-se de utilizar o recurso da máscara e a assinatura deve ser com as iniciais do seu nome (por exemplo: V.F.C.)

Propostas de Redação

11

UnB – SEMANA 02 Prof. Cássia

TEXTO I Transporte público no mundo

A cidade no mundo onde o transporte público é mais bem avaliado é Tóquio. Apesar de ser uma das maiores metrópoles do planeta, ela consegue apresentar um meio de condução complexo e eficiente. Sua frota é composta por metrô, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), trens urbanos, ônibus e balsas, que atuam durante 24 horas por dia.

Em segundo lugar, aparece a cidade de Nova York, a maior cidade dos Estados Unidos e uma das maiores do mundo, que investe em diversos tipos de veículos – que também funcionam durante todo o dia – e na construção de ciclofaixas.

Em terceiro lugar, completando o pódio, aparece a cidade de Londres, na Inglaterra. Comumente, essa cidade é colocada como referência mundial em transporte público em todo o mundo. A capital da Inglaterra possui o mais antigo metrô do mundo, o Metropolitano de Londres.

Esse ranking contribui para desmistificar a ideia de que o problema do transporte público não é o transporte em si, mas o excesso populacional e as grandes distâncias das cidades. É claro que esses indicativos também interferem, mas todas as cidades acima listadas estão entre as maiores e mais populosas do mundo. (...)

Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/geografia/transporte-publico-no-mundo.html>. Acesso em 1º mar. 2018.

TEXTO II

Trem das Onze Adoniran Barbosa

Não posso ficar Nem mais um minuto

Com você Sinto muito amor Mas não pode ser Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem Que sai agora Às onze horas

Só amanhã de manhã... E além disso, mulher

Tem outra coisa Minha mãe não dorme

Enquanto eu não chegar (...)

Disponível em: <https://www.vagalume.com.br/adoniran-barbosa/trem-das-onze.html>. Acesso em 1º mar. 2018.

TEXTO III

Alemanha aposta em transporte público gratuito para combater a poluição do ar Ainda em 2010, a União Europeia, preocupada com os impactos da poluição do ar sobre a saúde pública,

estipulou um plano para limitar a presença de dióxido de nitrogênio (NO2) e substâncias particuladas no ar. Mas sem muito efeito. De acordo com a Agência Ambiental Europeia, em 2014, mais de meio milhão de pessoas tiveram morte prematura nos 28 países que compunham o bloco.

A Alemanha apresentou a situação mais grave, com mais de 80 mil mortes. Grandes cidades, como Stuttgart, o ar apresenta picos de 82 microgramas de NO2, mais que o dobro do máximo determinado pela Comissão Ambiental Europeia. Na tentativa de obter resultados mais promissores, a Comissão resolveu apelar. Colocou até 30 de janeiro como prazo para que os países apresentassem um plano concreto para reduzir os poluentes do ar.

Somente na terça, 13 de fevereiro, os veículos de comunicação alemães tiveram acesso ao documento. A proposta mais polêmica é um sonho antigo dos ativistas pela qualidade do transporte público: o passe livre. A ideia é que, com transporte gratuito, as pessoas vão deixar o carro em casa e, assim, reduzir a emissão de poluentes no ar.

Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/02/alemanha-aposta-no-transporte-gratuito-para-combater-poluicao-do-ar.html>. Acesso em 1º mar. 2018.

12

TEXTO IV Ir ao trabalho de transporte público é melhor para a saúde

Tomar o transporte público para chegar ao trabalho não só beneficia o meio ambiente, mas também é aparentemente melhor do que caminhar ou andar de bicicleta para reduzir o risco de doenças cardiovasculares, o sobrepeso e o diabetes – segundo um estudo japonês publicado neste domingo nos Estados Unidos.

Este estudo, apresentado na conferência anual da American Heart Association neste fim de semana em Orlando (Florida), compara pessoas que usam diariamente ônibus, trem ou ambos para ir ao trabalho e aqueles que o fazem de carro, a pé ou de bicicleta.Os pesquisadores concluíram que os indivíduos que tomam transporte público reduziram em 27% o risco de hipertensão e em 34% de diabetes em comparação com os outros grupos.

Surpreendentemente, pegar o ônibus ou trem seria melhor para hipertensão e diabetes do que fazer a viagem a pé ou de bicicleta diariamente.

Segundo os autores, isso poderia ser explicado pelo fato de que as pessoas caminham mais para tomar o ônibus ou o trem indo do que os que vão para o trabalho a pé ou de bicicleta.

“Se você demorar mais de vinte minutos para chegar ao trabalho a pé ou de bicicleta, muitas pessoas tomar o transporte público ou o carro no Japão”, disse Hisako Tsuji, diretora do Centro de Serviços de Saúde Moriguchi, em Osaka.

“O público deve considerar o transporte público em vez do carro como parte de uma atividade física regular”, acrescenta. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/ir-ao-trabalho-de-transporte-publico-e-melhor-para-a-

saude/>. Acesso em 17 abr. 2018. TEXTO V

A vida social em torno do transporte público Há uma interação existente entre as urbes e seus meios de transporte. Esta conclusão é materializada pela

observação do entorno das estações, que são de fato locais onde as pessoas circulam e realizam suas atividades diárias.

A vida social no entorno do transporte público é intensa o suficiente para criar relações entre os passageiros e os espaços criados pelos sistemas desde os seus pontos de parada. Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/estudos/220/la-vida-social-en-torno-al-transporte-publico.html>.

Acesso em 1º mar. 2018 (com adaptações).

Considerando os fragmentos de textos acima como motivadores e utilizando a língua padrão, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema: A influência do transporte público na vida do indivíduo e na sociedade como um todo.

ENEM – SEMANA 02 Prof. Felipe

TEXTO I

Nenhuma caminhada, nenhuma partida de futebol ou ida à academia. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticaram qualquer esporte ou atividade física. Isso quer dizer que 100,5 milhões de pessoas, de um total de 161,8 milhões, nessa faixa etária não faziam nenhum tipo exercício, de acordo com o suplemento 'Prática de esporte e atividade física', divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a primeira vez que o IBGE questionou a população sobre a prática de esporte e atividade física. Realizada em parceria com o Ministério do Esporte, a pesquisa permitiu identificar que atividade foi praticada, o local e a frequência do exercício físico.

http://www.valor.com.br/brasil/4971304/ibge-maioria-dos-brasileiros-e-sedentaria-partir-da-adolescencia(adaptado)

TEXTO II

Sedentarismo mata 300 mil pessoas por ano no Brasil, diz ONU A cada ano, cerca de 300 mil brasileiros morreram em decorrência da inatividade física. Em outras

palavras, o sedentarismo, que também mata 5,3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, vem causando no Brasil uma epidemia relacionada à inatividade. O incentivo à prática de atividades físicas para a população adulta, diariamente, e mesmo no ambiente de trabalho, além do incentivo à prática esportiva prazerosa já na infância, sobretudo nas escolas, é o objetivo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil ao lançar o prêmio Mais Movimento. A iniciativa busca conscientizar a sociedade para a importância da atividade física e, ainda, instrumentalizar iniciativas abrangentes.

http://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/sedentarismo-mata-300-mil-pessoas-por-ano-no-brasil-diz-onu/(adaptado)

Propostas de Redação

13

TEXTO III

http://cdn.portalsaofrancisco.com.br/wp-content/uploads/2015/11/ssedent7.jpg

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua

formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O sedentarismo existente na sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas propostas, sem ferir os direitos humanos.

FUVEST – SEMANA 02 Prof. Nathan

Leia os textos para fazer sua redação.

COMO RECONHECER UMA MINORIA? As características podem variar para cada grupo minoritário, mas alguns elementos costumam ser comuns

às minorias, como: Vulnerabilidade: os grupos minoritários, em geral, não encontram amparo suficiente na legislação vigente, ou, se o amparo legal existe, não é implementado de modo eficaz. Por isso, é comum a luta desses grupos por terem sua voz mais escutada nos meios institucionais. Exemplo: transgêneros;

Identidade em formação: mesmo que exista há muito tempo e que tenha tradições sólidas e estabelecidas, a minoria vive em um estado de ânimo de constante recomeço de sua identificação social, por ter de se afirmar a todo momento perante a sociedade e suas instituições, reivindicando seus direitos. Exemplo: negros;

Luta contra privilégios de grupos dominantes: Por serem grupos não-dominantes e, muitas vezes, discriminados, as minorias lutam contra o padrão vigente estabelecido. Essa luta, na atualidade, tem como grande marca a utilização das mídias, para expor a situação dessas minorias e levar conhecimento para a população em geral. Exemplo: mulheres;

Estratégias discursivas: As minorias organizadas, em geral, realizam ações públicas e estratégias de discurso para aumentar a consciência coletiva quanto a seu estado de vulnerabilidade na sociedade. Além das mídias já citadas, passeatas e manifestos também podem são frequentemente utilizados. Exemplo: movimento LGBT.

http://www.politize.com.br/o-que-sao-minorias/

Minorias são grupos marginalizados dentro de uma sociedade devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos. No século XX, o caso mais conhecido de perseguição as minorias ocorreu na Alemanha na época em que Adolf Hitler assumiu o poder. Neste período, o partido nazista encarcerou e exterminou milhões de judeus com a justificativa de que eles não faziam parte da superioridade biológica e racial ariana. Entre outros grupos, os nazistas perseguiram comunistas e ciganos, o que configura a reação contra minorias de cunho não apenas religioso, mas ideológico e social.

Porém, o termo não deve ser associado a grupos em menor número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os demais, independente da quantidade numérica. Ao longo da história, diversos acordos e tratados tiveram o objetivo de resolver a questão dos grupos minoritários. Durante o século XVI, a Paz de Augsburgo reivindicou os direitos das minorias no que se refere à prática livre dos cultos religiosos que não fossem oficiais nos países.

https://www.infoescola.com/sociedade/minorias/

14

As políticas públicas são justamente instrumentos do Estado que têm o escopo de assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou especificamente para um determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico. [1] Frise-se que tais políticas públicas podem se dar tanto por meio de leis como através de campanhas promovidas pelo Governo, bem como através de diversos outros meios.

Neste diapasão, cumpre salientar que um exemplo de uma política para igualar a relação jurídica das mulheres com o restante da sociedade foi a criação da Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. Ademais, um exemplo de política pública para as pessoas negras foi a criação das cotas raciais.

Depreende-se de todo o supramencionado que o ponto chave reside em tentar resguardar os direitos fundamentais a todos os cidadãos, para que eles sejam iguais, no sentido de equidade. Assim, a palavra equidade pode ser definida como o intuito de tratar os desiguais na medida de sua igualdade, aplicando as leis e a justiça como um todo de formas diversas no caso concreto.[2]

https://sergioluizbarroso.jusbrasil.com.br/artigos/405711710/direito-das-minorias-um-privilegio-ou-uma-necessidade

Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes,

redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: As minorias e a necessidade de mudança social. Instruções:

A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma padrão da língua portuguesa. Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de

redação. Dê um título a sua redação.

GÊNEROS – SEMANA 02 Prof. Raul

Lançada no fim de março de 2017, a série 13 reasons why, da Netflix, conquistou popularidade

rapidamente e ensejou uma infinidade de análises e comentários sobre o principal (e delicado) conteúdo abordado na trama: o suicídio de uma adolescente. A produção da cantora Selena Gomez inspirada homônimo no livro de Jay Asher - expandido e transposto para as telas pelas mãos do premiado dramaturgo Brian Yorkey - narra as razões pelas quais uma colegial diz ter sido levada a tirar a própria vida. Gravadas em fitas cassetes e enviadas postumamente, as mensagens responsabilizam os colegas de convívio pelo desfecho trágico.

O tom de culpabilização coletiva e a abordagem crua - com direito a cenas explícitas de estupro e do próprio ato do suicídio - despertaram reflexão sobre a forma de tocar no assunto em uma produção audiovisual. Enquanto houve quem ressaltasse a tentativa benéfica de promover uma conscientização sobre a influência de bullying, assédio, machismo, violência e omissão na decisão de se matar, surgiram ponderações em torno do impacto nocivo provocado pelo tratamento dispensado ao tema central pelo seriado.

As críticas negativas veem na "glamourização" do suicídio e na utilização do autoextermínio como instrumento de vingança fatores de propensão ao chamado efeito Werther - termo científico pelo qual a publicidade de um caso notável serve de estímulo a novas ocorrências. Pessoas fragilizadas psicologicamente seriam mais inclinadas a vivenciar de forma negativa a forma como o suicídio é representado em 13 reasons why.

Psiquiatra, professor-doutor do Departamento de Psicologia Médica e psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luís Fernando Tófoli elaborou 13 parágrafos para alertar sobre a série. O texto elenca fatores de risco, condena a abordagem do programa sob a luz da academia e faz advertência a pessoas em situação de vulnerabilidade.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/viver/2017/04/10/internas_viver,698536/psiquiatra-faz-13-alertas-sobre-a-serie-13-reasons-why-da-netflix.shtml Acesso em 23 de abril de 2017

Proposta 1 Elabore um comentário a ser publicado na página online do Diário de Pernambuco, em que seja

demonstrada sua opinião sobre o texto acima. Você pode concordar ou discordar, acrescentar pontos de vista, contrapor.

Texto de até 20 linhas. Proposta 2 Situação B

Faça um artigo de opinião desenvolvendo o tema: “suicídio entre adolecentes”.

Propostas de Redação

15

IME/ITA – SEMANA 02 Prof. Renato

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO Os textos da prova tratam de um assunto em comum, focalizando, porém, diferentes aspectos. Tomando

por base esse material, elabore um texto dissertativo em prosa, sustentando um ponto de vista sobre um desses aspectos.

Não copie nem parafraseie os textos desta prova. Utilize apenas caneta azul ou preta e a folha própria para a redação, respeitando os limites das linhas. A banca examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.

Na avaliação de sua redação, serão considerados:

a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o tema, b) coesão e coerência do texto e c) domínio do português padrão.

Texto 01

Trânsito: antes da segurança, a civilidade Esqueça o trânsito. Olhe em volta e veja como está sua cidade. Repare nas paredes pichadas, no lixo

jogado pelo chão, nas montanhas de entulho e guarde essa informação. Depois entre no transporte público, que pode ser metrô, ônibus, trem, e note como as pessoas se comportam. Mais ainda, fique no pé de uma escada rolante ou na saída de um elevador e veja como as pessoas se posicionam.

Olhe bem e responda: o que há de errado com as pessoas? Faz pelo menos 25 anos que estudo seriamente o tema “segurança no trânsito”. Não sou formado no

assunto, nem fiz curso específico sobre o tema, mas sou formado em comunicação social e estudei várias disciplinas diretamente envolvidas com comportamento humano. Depois participei de centenas de fóruns, debates, palestras, simpósios, sempre com especialistas no assunto, cada um mostrando um aspecto novo sobre o tema.

Á participei de reuniões de vítimas de acidentes, já visitei centros de reabilitação, li algumas centenas de artigos relacionados, além de ter viajado por países com culturas bem diferentes — e até mesmo pelo interior do Brasil, que parece mesmo outro país, para não dizer outro planeta. Mas nesse enorme amontoado de informação jamais li nada a respeito da relação entre trânsito e educação social. As abordagens são sempre técnicas, baseadas em estatísticas quantitativas, números, números e mais números.

Assisti a especialistas de várias áreas do conhecimento, cientistas sociais, antropólogos, engenheiros, médicos, psicólogos, filósofos, arquitetos, projetando belos quadros em Power Point, com gráficos, coordenadas, curvas, estudos, análises, balanços e fotografias, mas nunca vi nada relacionando trânsito com a qualidade do material humano.

Não sei se é a aproximação com a velhice ou a carga maior de tempo livre, mas me descobri um pensador. Talvez seja esse o maior benefício de usar moto e bicicleta: passamos a maior parte do tempo sem poder conversar com ninguém, o que nos obriga a pensar mais do que falar. Isso é ótimo, porque o pensar traz reflexão e análise. E a conclusão a que cheguei é muito simples: não se melhora o trânsito de uma cidade — ou um país — sem melhorar as pessoas.

Já há uns 10 anos escrevi uma frase que abre minhas palestras: “O trânsito nada mais é do que um conjunto de regras para permitir a organização social. E como tal exige atitudes como educação, respeito ao próximo e amor à vida”. É exatamente como acontece em um clube, condomínio, escola, qualquer ambiente que tenha convívio social. Da mesma forma que não é preciso proibir que alguém vá a um velório de biquíni, porque parece socialmente claro que não é a vestimenta adequada, no convívio social existem vários modelos de comportamento que não precisam estar escritos em um código. É a tal convenção social.

Por exemplo, não está escrito em nenhum lugar que as pessoas precisam esperar os outros passageiros saírem do vagão do metrô ou do elevador para que elas possam entrar. Isso parece óbvio demais — menos para aquelas pessoas que acham normal ir a um funeral de biquíni.

http://bestcars.uol.com.br/bc/informe-se/colunas/motite/transito-antes-da-seguranca-a-civilidade/ Texto 02

Falta civilidade e, sobretudo, exemplo dos adultos Falta civilidade e, sobretudo, exemplo dos adultos. Estamos nos agredindo por aí naquilo que deveria ser um

espetáculo de democracia. Que exemplo dão os pais que se engalfinham em casa? O pai que bebe na esquina e briga, que resolve tudo na base da violência e não na base da razão? Não nos matamos à razão de 137 pessoas por dia no Brasil, por causa de assassinatos? Isso é mais que o México, que ontem ganhou manchetes. É 68 vezes mais perigoso ser cidadão brasileiro do que soldado da Otan no Afeganistão. Que exemplos estamos dando aos que estão nas escolas? Para que aprendam a língua do país, a forma de viver em um meio supostamente civilizado?

Essa mutilação no rosto jovem e lindo da estudante aconteceu aqui perto da capital do país. Agora vejam o que acontece pertinho da maior cidade do país, São Paulo, em Mogi das Cruzes. É como uma rinha de galo. É um espetáculo perto da escola, e a rinha de galo é proibida. Aqui no Brasil, até é estimulada. Essas brigas são estimuladas pelo bullying dentro das escolas, que agora é moda. E as pessoas acham graça. Fica todo mundo olhando, parado, como se fosse um espetáculo.

16

Em Florianópolis, em Santa Catarina, um estado supostamente pacífico, um aluno feriu nesta terça-feira uma professora de escola estadual com uma pedrada. É a 15ª agressão esse ano registrada em um escola com até 400 alunos. Penso: que exemplo dão os adultos? Deveriam estar dentro da lei, respeitando os direitos dos outros, como nos países civilizados.

Ontem saiu a lista de corrupção no mundo. Nota zero para o mais corrupto e nota dez para o sem corrupção. Ficamos com nota 3,7. O Chile ficou com 7,2. É um exemplo. Em 178 países, nós ficamos no 69ª lugar. Qual o resultado da escola? A gente pega o Índice de Desenvolvimento Humano em 170 países, estamos em 75º lugar, bem atrás do Chile, da Argentina e do Uruguai, que investiram em educação há mais de 150 anos. As brigas não são nosso único atraso.

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/10/falta-civilidade-e-sobretudo-exemplo-dos-adultos.html

Texto 03

Propostas de Redação

17

Texto 04

UnB – SEMANA 03 Prof. Andrea

Construa um texto a ser publicado no Caderno Opinião de um jornal de circulação nacional deixando clara sua posição sobre “Os perigos do universo digital”. Lembre-se de argumentar em defesa de seu ponto de vista. Utilize todas as características típicas do gênero em questão. Instrução:

Você deverá começar seu texto com a seguinte expressão “A internet facilitou a informação, mas também restringiu a capacidade de reflexão das pessoas” A redação deverá ter, no mínimo, 25 e, no máximo, 30 linhas. Textos fora desses limites não serão corrigidos, recebendo, portanto, nota zero.

Fontes de pesquisa sobre o tema:

http://g1.globo.com/como-sera/quadros/adolescentes/noticia/2017/03/tecnologia-reflexoes-e-dicas-de-uso-da-internet-por-adolescentes.html

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,internet-leitura-e-reflexao-imp-,897814 Sobre o gênero Artigo de opinião

Apresenta parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia a ser retratada são evidenciados (tese). No desenvolvimento, há a exposição de argumentos em defesa de um ponto de vista. Já na conclusão, ocorre o fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do discurso, promovendo uma reflexão sobre o tema proposto ou apresentando solução para o problema discutido.

ENEM – SEMANA 03

Prof. Cássia TEXTO I

O Brasil precisa repensar sua política de drogas. Mas como? Como em um sistema legalizado, grande parte da fiscalização das regras é deixada para a cadeia de

produção, um aparelho de controle consideravelmente mais leve seria suficiente para assegurar que os diversos agentes (comerciantes, produtores, consumidores…), que são claramente identificáveis, de fato cumpram as regras que os regem. Em contraste, um regime proibicionista, em que todos os agentes são desconhecidos, e virtualmente toda a população deve eventualmente ser controlada, requer um aparato de fiscalização extremamente pesado.

Um mundo livre de drogas provou ser inalcançável até o momento. Tornar algumas drogas ilegais não fez o problema desaparecer – pelo contrário, piorou muito, segundo os estudos mais recentes. O que se busca é um modelo focado em bases científicas, mais pragmáticas, com foco numa estratégia orientada pela saúde, que busca gerir as consequências do consumo de drogas, e não calcado em falsos moralismos.

A intenção não é rejeitar o efeito negativo que as drogas possam acarretar no organismo. Não se trata disso. O objetivo é encontrar uma solução que traga melhores resultados tanto na área da saúde quanto nas áreas social e econômica. Aliás, justamente por seus efeitos prejudiciais, principalmente caso utilizadas de forma incorreta, as drogas ilícitas também merecem um tratamento regulatório já prestado a outras substâncias legalizadas que também trazem grande perigo caso usadas sem informação, como a classe dos ansiolíticos (Prozac e Valium, por exemplo). Pragmatismo e praticidade, em vez de princípios moralistas, devem ser as principais diretrizes de formulação de políticas. Disponível em: <http://www.politize.com.br/repensando-a-politica-de-drogas-brasil/>. Acesso em 27 fev. 2018

(com adaptações).

18

TEXTO II O FUNAD – Fundo Nacional Antidrogas

O FUNAD - Fundo Nacional Antidrogas, gerido pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) - é um órgão que recebe doações de bens de valor econômico que são apreendidos do tráfico de drogas, e, após decisão judicial transitada em julgado, são leiloados por todo o país. Também recebe recursos advindos da União. Essas verbas são aplicadas no desenvolvimento de ações de repressão, tratamento, recuperação e reinserção de dependentes de drogas no Brasil, mas também poderiam ser direcionadas para escolas, investindo em capacitação profissional e em esportes, com o objetivo de trazer aqueles alunos que ficam o tempo que não têm aulas para dentro das escolas.

Disponível em: <http://www.unipac.br/site/bb/tcc/tcc-0635f6ff3a902553a60464031931a8fe.pdf>. Acesso em 27 fev. 2018.

TEXTO III Política antidrogas no Brasil é ineficaz, diz especialista

É uma política repressiva cara e ineficiente que prioriza o combate aos “microtraficantes” e não afeta o mercado bilionário das drogas

A lei tem dificuldades em estabelecer a diferença entre “usuário” e “traficante”. Os critérios são sempre

muito subjetivos. Na prática do nosso sistema de justiça, essa distinção se dá de forma seletiva e que reforça desigualdades.

Há diversos casos em que o simples fato de a pessoa morar em uma comunidade supostamente dominada pelo tráfico é o bastante para que um porte de drogas vire uma associação para o tráfico, com penas altíssimas.

As pesquisas que analisam o perfil das pessoas presas em flagrante por tráfico mostram que são, em sua imensa maioria, pessoas jovens, negras, que foram presas sozinhas, desarmadas e com quantidade ínfima de droga.

Esse é o perfil do “traficante” que está nos cárceres brasileiros. No fim das contas, movemos uma estrutura policial e judicial caríssima que não consegue atingir o cerne do problema.

O que chamamos de “economia da droga” é um mercado bilionário, que envolve redes de produção e distribuição de drogas e um fluxo enorme de dinheiro.

Mas nosso sistema se preocupa essencialmente com a ponta mais frágil desse mercado, que são os microtraficantes. A prisão de centenas de milhares de microvarejistas, que é o que fazemos hoje, não afeta em absolutamente nada esse grande negócio.

A situação é ainda mais grave no que diz respeito às prisões femininas. Mais de 60% de todas as prisões de mulheres são por tráfico de drogas. Há uma frase que resume bem a situação: nossa política criminal sobre drogas é forte com os fracos e fraca com os fortes.

Disponível em: < https://exame.abril.com.br/brasil/politica-antidrogas-no-brasil-e-ineficaz-diz-especialista/>. Acesso em 04 mar. 2018 (com adaptações).

TEXTO IV

Disponível em: <https://igarape.org.br/dez-motivos-para-mudar-a-politica-de-drogas-no-brasil-2/>. Acesso

em: 27 fev. 2018.

Propostas de Redação

19

TEXTO V

Disponível em: <http://coletivoacidocetico.blogspot.com.br/2013/10/primum-non-nocere.html>. Acesso em 28

fev. 2018.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Caminhos para a política antidrogas no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

UNICAMP – SEMANA 03

Prof. Jacqueline Situação 1

Devido ao baixo índice de leitores no Brasil, escreva um manifesto sobre a importância da leitura na formação da cidadania.

Situação 2 Com base nos textos motivadores e no seu conhecimento de mundo, redija um artigo relacionando o poder de transformação da leitura à seguinte afirmação: “Um país se faz com homens e livros”. (Monteiro Lobato)

Texto A

Finalmente uma droga que faz bem à saúde Boas notícias para os devoradores de páginas que não desejam nunca saciar a fome Esta matéria sem dúvida pode lhe interessar: já sabíamos que o esporte pode aumentar em cinco anos a

expectativa de vida; que o grão integral do cereal diminui em 7% a possibilidade de morte prematura; que a interação de dois genomas mitocondriais prolonga a vida em 16%, segundo publicou na Nature uma equipe de pesquisadores espanhóis, após analisar 20 gerações de roedores. Inclusive sabíamos que comer pouco é uma fórmula que atrasa o envelhecimento, devido à produção gerada de sulfeto de hidrogênio (que tem efeito protetor sobre as células), segundo estudos realizados na Universidade Harvard com camundongos e que confirmaram a prática oriental de que comer sem encher a barriga é um passo seguro rumo à longevidade.

Mas há uma coisa que não foi medida em roedores, e sim em pessoas, e que traz boas notícias para os devoradores de páginas que não desejam nunca saciar a fome: ler prolonga a vida; e quanto mais você ler, melhor. Aqui não há dietas, e o único milagre está na maior quantidade: quem lê em média 3,5 horas por semana vive 17% mais do que quem não abre um livro; os que leem ainda mais tempo vivem 23% mais. São quase dois anos – dois anos! – de recompensa.

Um estudo sobre saúde e aposentadoria realizado por cientistas da Universidade Yale avaliou 3.635 pessoas durante 12 anos. Depois de eliminar os fatores de ajuste de sexo, raça, condição de saúde e possível obesidade e depressão, a equipe decretou: ler prolonga a vida.

O estudo, publicado na Social Science & Medicine, conclui que os leitores de livros costumam ser mulheres com formação elevada e melhor poder aquisitivo, mas isso não é determinante; o fundamental é ler. “As pessoas que leem meia hora por dia já levam uma vantagem de sobrevivência significativa em relação às que não leem nada”, disse Becca R. Levy, professora de epidemiologia de Yale e principal autora do estudo, ao The

20

New York Times. “E essa vantagem permanece após a correção de variáveis como a saúde, a educação e as habilidades cognitivas.”

O estudo não avalia gêneros nem qualidades literárias. Aparentemente, Cervantes e Dickens têm as mesmas chances de prolongar nossas vidas que Jorge Amado e Dan Brown. Jornais também contam. “Talvez o seguinte passo para Yale é medir com quais autores podemos viver um pouco mais. Essa é uma ideia. Agora já sabemos que a poesia não fornece antioxidantes como o arroz integral e que, no entanto, autores como Guimarães Rosa são pura ginástica para a cabeça; que o ensaio não tem a ver com gorduras monoinsaturadas, nem o romance com o risco cardiovascular, mas que a obra de Clarice Lispector pode manter nossos níveis de palpitações adequados. É uma descoberta genial para curtir este fim de inverno: pela primeira vez, a droga que queremos na veia é boa para a saúde. Se possível, com uma torrada integral na outra mão.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/19/deportes/1471621596_718582.html Texto B

Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/03/numero-de-leitores-caiu-91-no-pais-em-quatro-

anos-segundo-pesquisa.html

Propostas de Redação

21

Texto C “Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos

serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.” (Bill Gates) Disponível em: https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura/

Texto D

Disponível em: https://opoderdaleituracom.wordpress.com/2017/09/19/a-importancia-da-leitura-para-

criancas-e-jovens/

IME/ITA – SEMANA 03 Prof. Renato

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO Os textos da prova tratam de um assunto em comum, focalizando, porém, diferentes aspectos. Tomando

por base esse material, elabore um texto dissertativo em prosa, sustentando um ponto de vista sobre um desses aspectos.

Não copie nem parafraseie os textos desta prova. Utilize apenas caneta azul ou preta e a folha própria para a redação, respeitando os limites das linhas. A banca examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.

Na avaliação de sua redação, serão considerados:

a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o tema, b) coesão e coerência do texto e c) domínio do português padrão.

Texto 01

Pesquisa do CONANDA aborda crianças em situação de rua Pesquisa censitária nacional identificou 23.973 crianças e adolescentes em situação de rua. Dessas, 59,1%

dormem na casa de sua família (pais, parentes ou amigos) e trabalham na rua; 23,2% dormem em locais de rua (calçadas, viadutos, praças, rodoviárias, etc.), 2,9% dormem temporariamente em instituições de acolhimento e 14,8% circulam entre esses espaços.

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente - SNPDCA, por meio de parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável - IDEST, realizaram este levantamento com o objetivo de nortear o aprimoramento de políticas públicas e a construção da Política Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Plano Decenal – em fase de elaboração.

A pesquisa foi realizada em 75 cidades do país, abrangendo capitais e municípios com mais de 300 mil habitantes.

22

Perfil desta população Predominam nas ruas crianças e adolescentes do sexo masculino (71,8%). A faixa etária predominante é entre 12 e 15 anos (45,13%). Quase metade das crianças e dos adolescentes em situação de rua (49,2%) se declarou parda ou morena e

se declararam negros 23,6%, totalizando 72,8%, proporção muito superior à observada no conjunto da população.

A pobreza é um dos principais fatores explicativos da existência de crianças e adolescentes em situação de rua.

Convivência familiar A maior parte das crianças e dos adolescentes em situação de rua dorme em residências com suas

respectivas famílias e, mesmo entre aqueles que pernoitam nas ruas, 60,5% mantém vínculos familiares. Mais da metade das crianças e adolescentes em situação de rua (55,5%) avaliou como bom ou muito bom

o relacionamento que mantêm com seus pais, ao passo que 21,8% considerou este relacionamento ruim ou péssimo. A relação com os pais é melhor, em maior proporção, no caso de meninos e meninas que moram com suas famílias, mas mesmo entre aqueles que costumam dormir na rua, 22,4% consideraram bom ou muito bom o relacionamento com seus pais.

As crianças e os adolescentes que dormem na casa de suas famílias apresentaram melhores condições de vida, alimentação, escolaridade e saúde. Isto demonstra a importância da convivência familiar e comunitária para a proteção de crianças e adolescentes e a necessidade de políticas públicas que apoiem as famílias em sua função de cuidado e proteção de seus filhos e filhas.

Privação dos direitos fundamentais Embora avanços tenham sido conquistados nos quase 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA), direitos fundamentais como alimentação, saúde, educação e higiene pessoal ainda não foram efetivados para o público entrevistado.

Entre os principais motivos declarados pelas crianças e adolescentes que dormem na rua para explicar a saída de casa se destacou a violência no ambiente doméstico, com cerca de 70%: brigas verbais com pais e irmãos (32,2%); violência física (30,6%); violência e abuso sexual (8,8%). Isso mostra a importância de investimentos em ações de prevenção, divulgação e sensibilização para a garantia dos direitos da criança e do adolescente sem violência.

Não se alimentam todos os dias 13,8% do universo total das crianças e dos adolescentes em situação de rua, sendo que esta situação alcança 28,4% no grupo de crianças e adolescentes que dormem na rua, demonstrando a gravidade das violações relativas ao direito à alimentação.

Embora a maior parte do público entrevistado esteja em idade escolar, não estudam atualmente 38,9% dos que têm entre 6 a 11 anos e 59,4% dos que têm entre 12 e 17 anos. A privação a este direito resulta em prejuízo individual e social.

Mais de 65% das crianças e adolescentes exercem algum tipo de atividade remunerada. Entre as mais recorrentes destacaram-se a venda de produtos de pequeno valor - balas, chocolates, frutas, refrigerantes, sorvetes - (39,4%); o cuidado de automóveis como “flanelinha”, a lavagem de veículos ou limpeza de vidros dos carros em semáforos (19,7%); a separação no lixo de material reciclável (16,6%); e a atividade de engraxate (4,1%). Esses dados demonstram que as crianças e adolescentes em situação de rua, na sua maioria, trabalham para sobreviver.

Aproximadamente um terço (29,5%) das crianças e adolescentes costumam pedir dinheiro ou alimentos para sobrevivência.

Sistema de Garantia de Direitos Uma das razões que colocam o Brasil na vanguarda pela promoção, garantia e defesa dos direitos infanto-

juvenis é o fato de a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 atribuírem a responsabilidade pelo desenvolvimento saudável de meninos e meninas ao Estado, à sociedade e à família.

No entanto, ainda se fazem necessárias políticas públicas que contemplem este público nas suas demandas específicas e uma mudança de cultura da sociedade como um todo que conceba crianças e adolescente como sujeitos de direitos. Os dados da pesquisa indicaram a existência de preconceitos e discriminações em relação a crianças e adolescentes na rua.

De acordo com os resultados, 36,8% das crianças e adolescentes entrevistados já foram impedidos de entrar em algum estabelecimento comercial; 31,3% de entrar em transporte coletivo; 27,4% de entrar em bancos; 20,1% de entrar em algum órgão público; 12,9% de receber atendimento na rede de saúde; e 6,5% já foram impedidos de emitir documentos. Ao todo, as situações descritas afetaram metade (50%) dos entrevistados.

Continuidade Com a pesquisa concluída, inicia-se agora um processo de discussão sobre o significado dos dados

coletados e dos desafios a serem enfrentados. Serão realizados cinco seminários nas regiões do país nos meses de julho a novembro.

Fontes: Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA [email protected]

Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente – SNPDCA [email protected] http://www.direitosdacrianca.gov.br/migrados/pesquisa-do-conanda-revela-as-condicoes-de-vida-de-criancas-e-

adolescentes-em-situacao-de-rua

Propostas de Redação

23

Texto 02 Crianças e Adolescentes em Situação de Rua

Art. 4° - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao

lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Estatuto da Criança e do Adolescente A alarmante condição de crianças e adolescentes vivendo em situação de rua viola todo o ideal de

dignidade humana e confronta as legislações vigentes não só em território brasileiro, mas também nas mais diversas convenções internacionais que lutam pela defesa dos direitos humanos. É desumana e cruel a situação de meninos e meninas que tem nas ruas o espaço de trabalho, vivência e desenvolvimento. É levando em consideração o direito prioritário das crianças e adolescentes a uma estruturada e harmoniosa vida familiar, à educação, à plena formação social e ao livre exercício de usufruir a juventude, que podemos atribuir a toda sociedade o dever de zelar por aqueles que ainda não completaram seu desenvolvimento psíquico, cultural, emocional e físico. Em especial quando tais jovens encontram-se em situação de abandono, exploração e perigo.

A Constituição Federal brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente deixam claro que as crianças e adolescentes são, antes de tudo, sujeitos de direitos que devem contar com a prioridade absoluta das políticas e planejamentos sócio-econômicos. Dessa forma, as pessoas que ainda não atingiram a maioridade têm total primazia em atendimentos de socorro, proteção e serviços públicos em geral. As famílias têm obrigação de se esforçar ao máximo para a plena formação daqueles que ainda não se desenvolveram completamente. Uma vez que isso não aconteça, não importando o motivo, é obrigação do Estado zelar e cuidar dessas crianças e adolescentes, proporcionando-lhes um completo atendimento emocional, social, comunitário e educativo.

Situação de Rua A desestruturação familiar, a falta de investimento estatal em políticas sócio-educativas, o abandono, o

falecimento dos pais, o abuso e a fome são alguns dos motivos que levam diariamente milhões de crianças e adolescentes a se exporem ao risco de viver sem qualquer amparo. É importante entender a complexidade do assunto e não culpar a criança de rua por sua situação. Os jovens em situação de rua, assim como qualquer outra criança e adolescente, não têm a adequada formação e maturidade que permite escolher o que é melhor para si, todavia isso não anula o fato de que há que escutá-los e respeitá-los. O Estatuto da Criança e do Adolescente mostra de forma explícita que não se pode abrigar um menino ou menino de rua contra a vontade do mesmo e que os jovens devem ser escutados e suas opiniões devem ser levadas em consideração sempre que possível.

O termo “situação de rua” foi criado para afastar o estigma negativo que expressões como “menor” e “mendigo” possuem. A situação de rua pode se dar de variadas formas. Há crianças que vivem com a família, mas durante o dia trabalham nas ruas, enquanto outras só conseguem voltar para a casa nos finais de semana. Há ainda aquelas que não possuem qualquer vínculo familiar e têm na rua o seu local de viver, dormir e trabalhar. Esses meninos e meninas de rua são expostos a diversos perigos (como estupro, trabalho forçado, vício em drogas, agressão, assassinato, etc) e não têm oportunidade de usufruir seus direitos mais básicos. Toda a sociedade é responsável por eles e deve se esforçar ao máximo para acabar com essa desumana situação.

Como lidar com a situação de rua Ao levar em consideração que é expressamente proibido o trabalho infantil e que a rua não é um lugar

adequado, em hipótese alguma, para crianças e adolescentes, toda a sociedade, ao não buscar melhorias para a qualidade de vida desses jovens, encontra-se no papel de cúmplice em violações diárias aos Direitos Humanos. É essencial que cada cidadão exija a erradicação da situação de rua e não se torne um mero espectador da desvalorização de vidas que ainda estão no início.

Ao ver uma criança ou adolescente em situação de rua (pedindo esmola, dormindo nas calçadas, fazendo uso de drogas, sendo obrigada a trabalhar e etc) é essencial notificar o Conselho Tutelar da região e exigir que a Vara da Infância e da Juventude apure o caso. Para um jovem ser abrigado, é necessária a autorização de um juiz que julgue a situação do jovem como de risco. Se nada do que foi feito gerar resultado, apele para a OAB ou Ministério Público. É de extrema importância acompanhar o caso e cobrar das autoridades competentes um envolvimento digno do que merecem as crianças e adolescentes em risco. Veja abaixo uma lista de serviços básicos que podem ser procurados. http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1051&Itemid=2

69

24

Texto 03

https://www.portalaz.com.br/noticia/geral/400499/sonhos-de-criancas-distorcidos-em-exploracao-de-mao-de-

obra-infantil

Propostas de Redação

25

Texto 04

FUVEST – SEMANA 03 Prof. Raul

Texto 1

Disponível em Google Imagens

26

Texto 2

Imagem extraída do filme “Pink Floyd – The Wall”

As imagens acima sugerem reflexão acerca de uma imposição social. A partir da ideia central que se infere da interpretação dos textos visuais, elabore um texto dissertativo em

que, na condição de autor, você se posicione sobre a situação retratada. Instruções:

Dê um título a sua redação. O texto deve ter entre 25 e 30 linhas.

Referência cinematográfica: “Edward, mãos de tesoura” (1990), de Tim Burton

ENEM – SEMANA 03 Prof. Viviane

Texto 1 O arroz e feijão, ingredientes tradicionais do prato do brasileiro, não perderam espaço na mesa de mais de

90% da população. Por outro lado, o consumo de frutas, legumes e verduras está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 400 gramas diários. Os dados são da pesquisa “Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil”, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com a nutricionista Adriana Padilha, a falta de legumes, frutas e verduras nas refeições afeta a ingestão de fibras, vitaminas e minerais. “O ideal é que a pessoa tenha uma alimentação saudável e equilibrada, contendo todos os alimentos. Na impossibilidade de isso acontecer, pode suplementar com medicações, mas isso acontece em último caso.”

http://www.metodista.br/rronline/noticias/saude/2011/07/ma-alimentacao-faz-parte-da-rotina-da-maioria-dos-brasileiros

Texto 2 Quem já não ouviu o ditado "você é o que você come"? Apesar disso, a maioria das pessoas desconhece os

malefícios de uma alimentação não saudável. No Brasil, apenas 12% das pessoas identificam que as dietas não saudáveis contribuem para mais mortes do que guerras, tabagismo, consumo de álcool, Aids ou malária. Dados mundiais mostram que cerca de 11 milhões de mortes por ano estão ligadas à alimentação inadequada; e o impacto econômico chega a dois trilhões de dólares por ano - ou quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Para alertar a população e mudar o quadro, é necessário que países adotem políticas que incluam restrições à comercialização de alimentos pouco saudáveis para crianças.

https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/brasileiros-desconhecem-impacto-de-ma-alimentacao-indica-pesquisa-da-consumers-16256482#ixzz4rfCwmFVW

Texto 3 A falta de informação é a principal causa da má alimentação no Brasil e do grande número de obesos nos

últimos tempos. Segundo o IBGE, 40% da população está a acima do peso e dez milhões e quinhentos mil brasileiros são obesos. Mais do que dietas e medicamentos o brasileiro precisa saber como se alimentar bem. Para a nutricionista Maria Eunice de Govea Pereira, o alerta deve ir alem no mundo globalizado. "Refrigerantes e hambúrgueres, passaram a ser o lanche preferido dos adolescentes. Todos os valores agregados à mídia que

Propostas de Redação

27

valorizam o alimento com alta densidade calórica, o componente do visual, do agradável acaba colaborando no aumento da obesidade. Outro fator é falta de atividade física”, afirma. Texto 4

Pesquisa inédita revela que quase metade da população entre 14 e 75 anos, cerca de 45,9%, não pratica nenhum tipo de atividade física

http://www.brasil.gov.br/esporte/2015/06/diagnostico-nacional-do-esporte-mapeia-atividade-fisica-no-pais Sedentários

As pessoas que não praticam atividade física têm consciência dos riscos da vida sedentária?

Texto5

A obesidade não é apenas uma questão individual. Está relacionada a toda uma cultura social de alimentação e hábitos de vida. Já são quase 2 bilhões de pessoas acima do peso em todo o mundo. Perto de 60% da América Latina está nessa condição. No Brasil, um recorte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2016), do Ministério da Saúde, aponta que na última década (2006-2016) a prevalência da obesidade entre os jovens de 18 a 24 anos de idade quase dobrou, passando de 4,4% para 8,5%.

O disparar da obesidade entre esses jovens não chega a ser uma surpresa se considerarmos o quadro de que 60,8% das crianças com menos de dois anos comem biscoito ou bolacha, um alimento ultraprocessado rico em gordura e açúcar - segundo dados do Erica. Ou seja, uma cultura social que tem privilegiado alimentos hipercalóricos desde a infância tem reflexo direto na vida desses jovens adultos.

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52879-obesidade-entre-jovens-brasileiros-quase-dobra-na-ultima-decada

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Necessidade de hábitos saudáveis no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

28

GÊNEROS– SEMANA 03 Prof. Vanessa

Texto 1 – Definição: Opiáceos são substâncias oriundas de uma planta endêmica da Ásia, a papoula (Papaver somniferum), a

partir do ópio: uma resina extraída desta, ao se fazer incisões em sua cápsula. Estas podem ser naturais, como a morfina e codeína; semissintéticos, como a heroína; ou, ainda, sintéticos, como o demerol, propoxifeno e metadona. Neste último caso, tais substâncias também são chamadas de opioides.

Tanto opioides quanto opiáceos são poderosos analgésicos, amplamente utilizados para tratamento da dor. Entretanto, têm grande capacidade de causar tolerância e dependência, por serem levadas ao cérebro de forma bastante rápida, atingindo regiões relacionadas à dependência e sensação de recompensa. Assim, podem gerar problemas graves àqueles que passam a utilizá-la como droga de abuso; apresentando crise de abstinência que inclui como sintomas: tremores, náuseas, vômitos, diarreias, câimbras, angústia, crises de choro, dentre outros. No Brasil, a maioria de usuários e dependentes são os profissionais da área da saúde, seguidos dos portadores de dor crônica. Texto 2 - Epidemia de opiáceos já começa a alterar paisagem urbana nos EUA

No meio das folhas amontoadas na grama, uma cor mais forte chama a atenção. O laranja flúor de centenas de capinhas de agulha na ponta de cada seringa destoa da paisagem do bosque como um estranho sinal de alerta.

"Isso aqui estava limpo, mas olha só agora", apontava Clara Cardelle, enquanto recolhia os tubinhos do chão do Highbridge. O parque no extremo norte de Manhattan é um dos pontos de Nova York mais afetados pelo vício em opiáceos. "Este é o lugar aonde as pessoas vêm para usar."

Ela, que injeta heroína uma ou duas vezes por dia e agora trabalha num grupo de tratamento a viciados, tem os olhos treinados para escanear a mata em busca das seringas. Mas também tem lembranças de outra cor ainda muito frescas na memória.

"Ele estava azul, azul, azul. E a barriga dele nem se mexia. Estava morrendo", conta, sobre um amigo que socorreu quando ele parou de respirar por causa de uma overdose. "A ambulância demorou uns 15 minutos para chegar. Salvei a vida dele."

Debaixo da ponte que leva ao distrito do Bronx, estão barracas e caixas de papelão. É um dos refúgios daqueles que, como o amigo de Cardelle, fogem de suas casas na hora de usar as drogas que mataram pelo menos 53,3 mil americanos no ano passado —1.374 deles de overdose só na maior metrópole do país.

Quando a chamada crise dos opioides entrou para o vocabulário americano, o vício em analgésicos à base dessas substâncias, entre eles Percocet, Vicodyn e OxyContin, era coisa de brancos em zonas rurais que viraram escravos de comprimidos que usavam com receita médica.

Muitos deles poderiam se enquadrar no perfil do eleitor típico do presidente Donald Trump, que classificou a epidemia como emergência de saúde pública nacional há pouco menos de um mês.

Mas, cada vez mais e com potência cada vez maior, os opioides entraram para o mercado ilegal e passaram a se tornar também um drama urbano. Pontos de Nova York, como o Harlem, o Bronx e Staten Island, onde viciados são em grande parte negros e hispânicos, vêm engrossando as estatísticas dessa epidemia. CADÁVERES

Os primeiros sinais de que a coisa havia saído do controle não foram só montes de seringas por todos os cantos. Corpos vêm sendo encontrados em banheiros públicos, apartamentos, abrigos de sem-teto e parques urbanos —baixas de uma guerra que já deixou de ser silenciosa.

"Essa crise atravessa todo o espectro demográfico e geográfico", diz Bridget Brennan, chefe da agência de combate a narcóticos da cidade. "Nova York virou um centro de importação e distribuição de drogas para todo o nordeste dos Estados Unidos. Daqui nós temos uma visão privilegiada do problema."

E essa não é uma vista bonita. Nos últimos três anos, o volume de heroína apreendido na cidade quadruplicou. Mais grave ainda, o total confiscado de fentanila, droga 50 vezes mais potente que a heroína, saltou de 16 para 117 quilos do ano passado até outubro deste ano.

Não parece muito numa cidade de 8,5 milhões de habitantes, mas 12 minúsculos grãos da substância podem matar uma pessoa. Fentanila pura e outros opiáceos, como tranquilizantes de elefante e rinoceronte, são vendidos em saquinhos de US$ 5 nas esquinas do Bronx.

"Uma pessoa morre de overdose aqui a cada sete horas", dizia Liz Evans, diretora do Washington Heights Corner Project, um misto de clínica e café onde viciados podem descansar quando estiverem sob o efeito da droga.

Numa sala cheia de espreguiçadeiras com vista para a paisagem fuliginosa do Bronx, enfermeiros de plantão monitoram cada um deles para evitar overdoses ali.

Eles também ensinam como testar as drogas que compram na rua para descobrir sua potência verdadeira e grau de perigo, já que muitas vezes substâncias são vendidas disfarçadas de outras —a polícia, por exemplo, já apreendeu comprimidos falsificados que eram pura fentanila.

"Ninguém nunca morreu no nosso banheiro", dizia Jesse Reid, um dos voluntários de olho no entra e sai da clínica, que atende mais de 5.000 pessoas a cada mês.

Sob a guarda dele, uma mulher cochilava num canto e um grupo de rapazes conversava perto do balcão onde atendentes distribuem seringas novas de graça. Pôsteres nas paredes dão dicas como nunca compartilhar agulhas e sempre buscar usar veias diferentes na hora de injetar.

Propostas de Redação

29

Mesmo que a lei americana não permita que ninguém use drogas ali, centros como esse se tornaram a coisa mais próxima em solo americano de experimentos de tratamento com injeção assistida testados na Europa e no Canadá, ao norte da fronteira.

Evans, a diretora do espaço, conta que a ideia do lugar era não converter viciados à força, mas evitar que ainda mais mortes ocorressem.

"Essas pessoas tinham medo de ser presas, por isso elas não procuravam ajuda", diz. "Muitos sentem que precisam se esconder, ser invisíveis." http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/11/1936524-epidemia-de-opiaceos-ja-comeca-a-alterar-paisagem-

urbana-nos-eua.shtml Texto 2 - Viciado em ópio aos 9 anos de idade

Em meio a um aumento recorde na produção de opiáceos no Afeganistão, o país vê o vício em

ópio e heroína avançar até mesmo entre crianças que entram em contato com a droga dentro de suas próprias casas.

"Vivia com a minha tia, que era viciada em drogas", conta à BBC um menino afegão de nove anos que inala ópio há três meses. "Certo dia, eu tive uma dor de dente e ela me disse: 'Fume isto que você vai se sentir melhor'. Depois disso, eu me viciei. Meus pais também."

Hoje, o menino está sendo tratado em um centro de reabilitação de heroína e ópio em Cabul, onde cresce a procura para o tratamento médico e psicológico para pacientes infantis. Estima-se que haja hoje 100 mil menores de idade usuários de drogas no país, de 34 milhões de habitantes.

O tratamento inclui as mães, que muitas vezes também são dependentes químicas. "Sou muito grato ao centro, que nos dá comida e atendimento", diz o menino. Recaídas

No entanto, a retomada do vício costuma ser frequente assim que as crianças deixam o centro. "Quando elas saem daqui, voltam para suas casas, justamente onde o vício começou", diz à BBC a médica

Farima Nikhat, representante do centro. "Muitas vezes, elas têm recaídas e precisam voltar para cá. Algumas voltam três ou quatro vezes."

De governo ainda frágil, o Afeganistão é o maior produtor global de papoula, matéria-prima da heroína e do ópio, cuja fabricação bateu recordes em 2017, segundo a ONU.

Apesar de medidas oficiais para erradicar o cultivo, ele tem aumentado, principalmente, em áreas de insurgência talebã. Quando o grupo extremista dominava o país, antes da invasão americana de 2001, o cultivo da papoula caminhava para a erradicação. A pressão internacional era grande e a promessa era de ajuda a agricultores prejudicados pelas medidas.

A invasão do país pelos Estados Unidos não diminuiu o problema do ópio, pelo contrário. A produção registrada em 2017 é quase o triplo da contabilizada em 2000, ano que antecedeu o início da operação americana na região, iniciada após os ataques de 11 de setembro de 2001.

Antes da invasão americana no Afeganistão, em 2001, o Talebã, que controlava o país, vinha cumprindo a promessa de tentar erradicar as plantações de papoula. Chegou a ameaçar liberar o cultivo se fosse atacado.

Acusado pelos EUA de dar abrigo a Osama Bin Laden e à Al-Qaeda, o Afeganistão do Talebã foi alvo de uma guerra que tirou do poder os religiosos sunitas responsáveis não apenas por limitar a expansão da papoula, mas também por uma campanha violenta de implantação da sharia (a lei islâmica) no país. Meninas com mais de 10 anos, por exemplo, não podiam frequentar a escola.

Nos últimos anos, no entanto, o ressurgimento gradual do Talebã tem sido associado ao uso do comércio da papoula para financiar suas atividades militares, tanto no Afeganistão quanto no Paquistão, país vizinho para onde parte do grupo migrou.

Relatório recém-publicado aponta que a produção de ópio aumentou 87% em relação ao ano passado, totalizando 9 mil toneladas - avaliadas em US$ 1,4 bilhão.

"(Isso) cria desafios múltiplos ao país, a seus vizinhos e aos muitos outros países que são entrepostos ou destinos dos opiáceos afegãos", afirma o relatório.

Hoje, de acordo com a ONU, poucas são as províncias afegãs onde não há cultivo de papoula. O resultado disso é, não apenas uma oferta de heroína barata ao redor do mundo, como também uma

tragédia interna com o aumento da dependência entre afegãos como o menino de apenas 9 anos entrevistado pela BBC.

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42003970 Situação A

Redija um editorial sobre “Opiáceos, a epidemia mortal que rende bilhões” Situação B

Escreva uma carta argumentativa para o Presidente da República a fim de solicitar uma renovada política antidrogas em face do aparente fracasso da atual ou a escreva a fim de defender a forma como a sociedade e o Governo lidam com os opiáceos na atualidade.

Situação C Redija um RELATO pessoal em que você descreva um fato ocorrido devido ao uso de opiáceos.

30

ORIENTAÇÃO GERAL Leia com atenção todas as instruções. A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha

a proposta com a qual que você tenha maior afinidade. B) Após a escolha de um dos gêneros propostos, assinale sua opção no alto da Folha de Resposta e, ao

redigir seu texto, obedeça às normas do gênero. C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação

escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova. D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ ou

JOSEFA. E) Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido etc. na folha de prova. F) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.

UnB – SEMANA 04 Prof. Cássia

TEXTO I Dia mundial da paz

O Dia Mundial da Paz é comemorado no dia 1º de janeiro, o Dia de Ano Novo. Inicialmente chamado somente de Dia da Paz, a celebração foi criada pelo Papa Paulo VI em dezembro de 1967. A partir de então, todos os anos, o primeiro dia do ano passou a celebrar o Dia Mundial da Paz. É assim desde 1968.

Disponível em: <https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-paz/> Acesso em 17 mar. 2018. TEXTO II

Banalização da violência Em seu programa no canal por assinatura GNT, a jornalista Marília Gabriela entrevistou a pesquisadora

Maria Tereza Maldonado, autora de “Bullying e cyberbullying - o que fazemos com o que fazem conosco?” e de dezenas de outros livros de psicologia e de relacionamento humano. Referindo-se ao massacre ocorrido na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, em abril de 2011, a jornalista quis saber se as crianças que passaram por tudo aquilo ficariam traumatizadas pelo resto da vida ou se a violência teria sido banalizada.

Na opinião da pesquisadora, “a violência realmente banalizou-se, mas a reação a essa violência vai depender de cada pessoa. Eu coloquei isso no título do meu livro: o que fazemos com o que fazem conosco? Eu trabalho com comunidades carentes que vivem em sinais de intensa violência. Já trabalhei com equipes da Associação Brasileira da Terra dos Homens e com a Cruzada do Menor. São crianças e adolescentes que vivem em contextos de extrema violência no cotidiano. Para muitos deles, isso representa traumas difíceis de serem superados; para outros, eles vão crescendo e têm o que a gente chama de resiliência, que é a capacidade de superar as adversidades”.

Talvez não consigamos acabar com a violência, por ser inerente ao ser humano. Talvez seja possível diminuí-la ou transformá-la. Pode ser que o mesmo ato violento tenha um peso para mim e nenhum para você. Sendo subjetiva ou não, o que faremos com o que a violência causa em nós? Seremos vítimas ou vencedores? Fica a reflexão.

Disponível em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/comportamento/0075.html>. Acesso em 17 mar. 2018 (com adaptações).

TEXTO III

Disponível em: <https://goo.gl/images/DcuFEb>. Acesso em 18 mar. 2018.

Considerando os fragmentos de textos acima como motivadores e utilizando a língua padrão, redija um

texto dissertativo acerca do seguinte tema: A banalização da violência por uma sociedade que objetiva a paz

Propostas de Redação

31

ENEM – SEMANA 04 Prof. Felipe

TEXTO I A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifesta-se de diversas

formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários. Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula. Muito se diz sobre o combate à violência. Porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para revogá-la.

http://www.brasilescola.com/educacao/escola-x-violencia.htm(Adaptado) TEXTO II TEXTO III

http://ensinabrasil.wordpress.com/

TEXTO VI

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml(Adaptado) TEXTO V

Repreendido por mau comportamento, um aluno da 6.ª série do ensino fundamental de uma escola de Diadema jogou um vaso contra o professor, atingindo-o na cabeça. A agressão ocorreu foi presenciada pela mãe do estudante. O caso resultou em boletim de ocorrência registrado numa delegacia de polícia e, por causa da violência do agressor, que tinha na época 12 anos, converteu-se num dos exemplos mais citados nos estudos de órgãos públicos e fundações privadas da área educacional sobre os fatores responsáveis pelo aumento da violência escolar. Nos últimos anos, segundo dados do Ministério da Educação, quase 4,2 mil professores de português e matemática da 5.ª e da 9.ª séries da rede pública e privada de ensino fundamental contaram ter sido agredidos fisicamente por alunos dentro das salas de aula, nos corredores ou na saída dos colégios.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-aumento-da-violencia-escolar-,1001569,0.htm(Adaptado) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Violência nas escolas brasileiras, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

32

FUVEST – SEMANA 04 Prof. Nathan

Leia os textos para fazer sua redação.

A SUSIPE (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará) desenvolve 20 Projetos sociais.

São projetos desenvolvidos por vários órgãos do Governo do Estado do Pará, para atender às necessidades humanas, agroindustriais do Sistema Penitenciário; reinserir internos na sociedade por meio de serviços de reparos de escolas e logradouros públicos; por meio do trabalho; da atividade de auxiliar de serviços gerais e gradeamento de madeira; capacitação profissional, qualificação para o trabalho e geração de emprego e renda; auxiliar de cozinha e serviços gerais, dentre tantas outras:

O Projeto Nascente - 210 internos; Conquistando a Liberdade - 961 internos; Puxirum - 50 internos; Florescer - 15 internos: Papo di Rocha - 300 internos; F1 - 13 internas; Sementes - 50 internos; Olimpo - 40 internos; Alvorecer - 10 internos; Transformando Vidas - 6 internos; João de Barro - 30 internos; Projeto Ipê - 25 internos; Cantina Livre - 16 internos; Lavoro - 10 internos; Esperançar - 09 Internos; Projeto Primavera - 15 Internos; Projeto Vianda - 24 internos; Projeto Arte de Recomeçar - 01 interno; Projeto LibertAção - 30 internos; Projeto ReplantaAÇÃO - 30 internos.

(Texto adaptado) FONTE: http://www.susipe.pa.gov.br/content/projetos-sociais.

Pró-Egresso - Programas - Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania O Programa Estadual de Apoio ao Egresso do Sistema Penitenciário - PRÓ-EGRESSO, do Estado de São

Paulo, é resultado da conjunção de esforços entre a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), por meio da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC), a Secretaria do Emprego e Relações de Trabalho (SERT) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT).

O Pró-Egresso oferece os serviços desenvolvidos pela SERT, pela SDECT e pela SAP, potencializando os efeitos do Programa "Emprega São Paulo" (intermediação de mão de obra), do "Via Rápida Emprego" (qualificação profissional) e dos programas de Reintegração Social, realizado nas Unidades Prisionais e nas Unidades de Atendimento de Reintegração Social no Estado de São Paulo. Podem ser cadastrados egressos do sistema penitenciário (o liberado definitivo); os liberados definitivos lato sensu (cumpriram pena e estão em liberdade há mais de um ano); em situação especial de cumprimento de pena (casos como os de detentos que cumprem pena em regime semiaberto ou aberto, foram beneficiados pela suspensão condicional da pena e foram condenados a penas alternativas; anistiados, agraciados, indultados, perdoados judicialmente; adolescentes que estejam cumprindo ou já cumpriram medida socioeducativa na Fundação Casa.

(Texto adaptado) FONTE: http://www.reintegracaosocial.sp.gov.br/pro_egresso.php.

Propostas de Redação

33

Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: A reintegração social do preso no Brasil Instruções:

A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma padrão da língua portuguesa. Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de

redação. Dê um título a sua redação.

IME/ITA – SEMANA 04

Prof. Renato INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO

Os textos da prova tratam de um assunto em comum, focalizando, porém, diferentes aspectos. Tomando por base esse material, elabore um texto dissertativo em prosa, sustentando um ponto de vista sobre um desses aspectos.

Não copie nem parafraseie os textos desta prova. Utilize apenas caneta azul ou preta e a folha própria para a redação, respeitando os limites das linhas. A banca examinadora aceitará qualquer posicionamento ideológico do candidato.

Na avaliação de sua redação, serão considerados: a) clareza e consistência dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o tema, b) coesão e coerência do texto e c) domínio do português padrão.

Texto 01

Gravidez na adolescência tem queda de 17% no Brasil Dados são do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), que foram divulgados nesta quarta-

feira (10) pelo Ministério da Saúde A gravidez na adolescência registrou queda de 17% no Brasil, segundo dados preliminares do Sistema de

Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Ministério da Saúde. Em números absolutos, a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015.

Segundo o ministério, a queda no número de adolescentes grávidas está relacionada a vários fatores como expansão do programa Saúde da Família, que aproxima os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos contraceptivos e ao programa Saúde na Escola que oferece informação de educação em saúde.

As crianças nascidas de mães adolescentes representaram 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país em 2015. A região com mais filhos de mães adolescentes é a Nordeste (180.072 – 32%), seguida da Região Sudeste (179.213 – 32%). A Região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguida da Região Sul (62.475 – 11%) e da Centro-Oeste (43.342 – 8%).

O ministério explicou, em nota, que hoje 66% dos casos de gravidez em adolescentes são indesejados e que, para reduzir esses casos, investe em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo. Uma das iniciativas é a distribuição da Caderneta de Saúde de Adolescentes (CSA), em versões masculina e feminina e linguagem acessível, com orientações sobre o atendimento integral dos jovens.

Para prevenção da gravidez, o governo distribui ainda a pílula combinada, de anticoncepção de emergência, mini-pílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino.

Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a oferta de dispositivo intrauterino (DIU) de cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro do público a ser beneficiado. O método é uma alternativa a mais para a adolescente que já teve uma gravidez precoce, pois ele dura 10 anos, tem longa duração e não precisa ser administrado diariamente.

Boas práticas A pesquisa Saúde Brasil mostra que o uso das boas práticas no parto foram ampliadas. O estudo aponta

um aumento de 15% de parto normal entre mães adolescentes. Cerca de 70% das adolescentes, entre 10 e 19 anos de idade no ano de 2014, tiveram seus filhos por parto normal, enquanto em 2013 esse percentual foi de 55%.

A pesquisa mostra ainda que enquanto em 2013, apenas 11% das mães se alimentaram durante o trabalho de parto, em 2014 esse percentual subiu para 16%. Cerca de 55% das jovens disseram ter se movimentado durante o trabalho de parto, enquanto em 2013 esse percentual era de 45%. Também aumentou o percentual de mães que foram orientadas a ter filho em outras posições além de deitada, de 10% para 15% no mesmo período.

Outro percentual que melhorou foi a presença do acompanhante da escolha da mãe que passou de 37% para 47% e o do uso do chuveiro como método para alívio da dor, que aumentou de 27% para 35%.

34

Para realização da pesquisa, foram entrevistadas adolescentes de 10 a 19 anos. Mais da metade delas são solteiras, negras, não têm planos de saúde e têm renda familiar menor que dois salários mínimos.

Os dados também servem como alerta, pois mostram que durante o parto algumas práticas que devem ser evitadas ainda estão sendo utilizadas. Uma delas é a manobra de Kristeller, quando o útero da mulher é pressionado para tentar auxiliar a expulsão, que teve incidência de 28% em 2014, e a episiotomia (corte no períneo) que teve incidência de 37% no mesmo ano.

Em março deste ano, o Ministério da Saúde apresentou as Diretrizes do Parto Normal, no intuito de reduzir procedimentos considerados desnecessários e melhorar a qualidade do atendimento durante o parto. https://www.opopular.com.br/editorias/cidades/gravidez-na-adolesc%C3%AAncia-tem-queda-de-17-no-brasil-

1.1273038 Texto 02

Gravidez na adolescência Pode-se dizer que estamos enfrentando atualmente uma epidemia de gravidezes em adolescentes. Para

ter-se uma ideia, em 1990, cerca de 10% das gestações ocorriam nessa faixa etária. Em 2000, portanto apenas dez anos depois, esse índice aumentou para 18%, ou seja, praticamente dobrou o número de mulheres que engravidam entre os 12 e os 19 anos.

Gravidez na adolescência não é novidade na história de vida das mulheres. Provavelmente muitas de nossas antepassadas casaram cedo, engravidaram logo e, durante a gestação e o parto, não receberam assistência médica regular. Erros e acertos dessa época se perderam no tempo e na memória dos descendentes.

A sociedade se modernizou; as mulheres vislumbraram diferentes perspectivas de vida. No entanto, tais avanços não impediram que, apesar da divulgação da existência de métodos contraceptivos bastante seguros, a cada ano mais jovens engravidem numa idade em que outras ainda dormem abraçadas com o ursinho de pelúcia.

A gravidez na adolescência é considerada de alto risco. Daí a importância indiscutível do pré-natal para evitar complicações durante a gestação e o parto. CLASSE SOCIAL FAZ DIFERENÇA?

Drauzio – Você concorda com a visão de que está havendo uma epidemia de gravidezes na adolescência?

Adriana Lippi Waissman – Sim, concordo. Sabemos que no Brasil o número de partos em adolescentes abaixo dos 20 anos gira em torno de 700.000 por ano o que representa uma parcela significativa da população nessa faixa de idade.

Drauzio – A que classe socioeconômica pertencem essas adolescentes? Adriana Lippi Waissman – Tanto engravidam as adolescentes de classe social mais baixa, quanto as de

classe mais alta, só que o enfrentamento da situação é diferente. No que se refere às jovens de classe social mais abonada, infelizmente, há poucos trabalhos sobre o assunto porque é difícil levantar dados nos consultórios particulares que, em geral, elas frequentam. No entanto, sabe-se que essas contam mais com a possibilidade de interromper a gravidez, se desejarem, e têm outros objetivos na vida, o que não acontece com as de classe social menos favorecida para as quais a gravidez pode até representar uma forma de ascensão social, já que muitas vezes seus companheiros possuem nível socioeconômico um pouquinho melhor que o delas.

Drauzio – É difícil avaliar o número total de gestações nessa faixa etária, pois teoricamente o aborto é proibido no Brasil, embora na verdade seja livre para quem o possa pagar.

Adriana Lippi Waissman – No Hospital das Clínicas, questionamos as adolescentes a respeito de se pensaram ou não em fazer um aborto e constatamos que apenas 22% das grávidas cogitaram interromper a gravidez e dessas, somente 5% efetivamente fizeram alguma coisa nesse sentido, tomaram um chá, por exemplo, imaginando que produzisse efeito abortivo. É importante mencionar, porém, que nos tem chamado a atenção nesse atendimento o fato de nem sempre a gravidez ser realmente indesejada. Aproximadamente 25% de nossas adolescentes planejaram a gestação e muitas abandonaram o método contraceptivo que usavam com o intuito declarado de engravidar. O QUE EXPLICA A GRAVIDEZ PRECOCE?

Drauzio – Quais as principais causas desse comportamento em meninas tão jovens? Adriana Lippi Waissman – Existe uma série de fatores que poderiam contribuir para o aumento da

incidência de gestantes adolescentes. O baixo nível socioeconômico é um deles porque, às vezes, como já disse, a gravidez representa oportunidade de ascensão social. Além disso, a baixa escolaridade também pesa nesse contexto. Metade das adolescentes que atendemos no HC já tinha interrompido os estudos antes de engravidar. Isso nos permite pensar que se tivessem continuado a estudar e a receber estímulos pedagógicos e culturais como acontece com as meninas de classe social mais abonada, talvez nem pensassem numa gestação, porque de uma forma ou outra, a escola representa um fator de proteção para elas. Outro fator que poderia ser pontuado é a desestruturação familiar. Notamos nessas adolescentes grávidas certa dificuldade de relacionamento com os pais. Na verdade, a dificuldade é maior com o pai, tanto que o grande medo é contar para ele que estão grávidas retarda, em muitos casos, o início do pré-natal. Do ponto de vista biológico, alguns autores destacam como fator importante a menarca, ou seja, a primeira menstruação que vem ocorrendo cada vez mais precocemente, graças talvez à melhora da alimentação ou à

Propostas de Redação

35

interferência do clima. No início do século, na Europa desenvolvida, as meninas menstruavam em média aos 17 anos. Hoje, a média é 12 anos e a idade vem baixando sistematicamente o que, de certa forma, pode favorecer o início precoce da atividade sexual. No entanto, se fizermos uma retrospectiva histórica, veremos que a gravidez na adolescência não é novidade. Existe há muito tempo. É bem provável que nossas bisavós e talvez nossas avós tenham engravidado ainda adolescentes, pois as mulheres se casavam muito cedo. Acontece que o papel da mulher na sociedade moderna mudou. Talvez, por isso, a gravidez precoce chame tanto a atenção. Espera-se que a adolescente estude, trabalhe e não que engravide e tenha filhos com tão pouca idade. SOU FILHA OU SOU MÃE?

Drauzio – Algumas meninas engravidam na idade em que as outras ainda brincam com bonecas. Qual é o impacto psicológico causado por essa gravidez precoce?

Adriana Lippi Waissman – No início, é um choque porque a adolescente está vivendo uma fase de transição em busca da própria identidade. Perguntas elementares como “Quem sou?”, “O que estou fazendo aqui?”, “Qual vai ser meu papel neste mundo?”, ainda estão sem respostas e ela se depara tendo de enfrentar uma gravidez que atropela seu desenvolvimento e a obriga também a buscar sua identidade como mãe. Isso, em grande parte dos casos, provoca maior dependência da família e interrompe o processo de separação com os pais e destes com a adolescente. Não sabendo exatamente quem é, se adolescente ou mãe, adota uma postura infantilizada que atrapalha seu caminho para a profissionalização. Sabemos que posteriormente essas jovens podem voltar a estudar ou começam a trabalhar, mas em geral ocupam posições piores do que aquelas que não tiveram filhos nessa idade. Portanto, as sequelas não se limitam aos aspectos psicológicos. Refletem-se também no campo social. É UMA GRAVIDEZ DE ALTO RISCO?

Drauzio – E do ponto de vista físico, o que acontece? Adriana Lippi Waissman – Do ponto de vista físico-biológico, a gravidez na adolescência é de alto risco.

A incidência de hipertensão, doença frequente na gravidez, é cinco vezes maior nas adolescentes que também são mais propensas a ter anemia. Muitas já estavam anêmicas quando engravidaram e têm o problema agravado durante a gestação o que aumenta o risco de bebês prematuros, com peso menor e a necessidade de cesáreas.

https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/gravidez-na-adolescencia-2/ Texto 03

36

Texto 04

https://www.plataformaredigir.com.br/Temas/Detalhe/a-gravidez-na-adolescencia_artigo-de-opiniao

GÊNEROS – SEMANA 04 Prof. Vanessa

Texto 01. “Com aproximadamente 60 milhões de pessoas forçadas a se deslocar no mundo e as travessias em

embarcações precárias pelo Mediterrâneo nas manchetes dos jornais, está cada vez mais comum ver os termos ‘refugiado’ e ‘migrante’ confundidos, tanto nos discursos da mídia, quanto do público em geral. Mas existe alguma diferença entre eles? E essa diferença é importante?

Sim, existe uma diferença e sim, é importante. Os dois termos têm significados diferentes e confundir os mesmos acarreta problemas para ambas as populações.

Os refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições. Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável que devem cruzar fronteiras internacionais para buscar segurança nos países mais próximos, e então se tornarem um ‘refugiado’ reconhecido internacionalmente, com o acesso à assistência dos Estados, do ACNUR e de outras organizações. São reconhecidos como tal, precisamente porque é muito perigoso para eles voltar ao seu país e necessitam de um asilo em algum outro lugar. Para estas pessoas, a negação de um asilo pode ter consequências vitais.

O direito internacional define e protege os refugiados. A Convenção da ONU de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e seu protocolo de 1967, assim como a Convenção da OUA (Organização da Unidade Africana) – pela qual se regularam os aspectos específicos dos problemas dos refugiados na África em 1969 – ou a Declaração de Cartagena de 1984 sobre os Refugiados continuam sendo a chave da atual proteção dos refugiados.

Os princípios legais destes instrumentos têm permeado inumeráveis leis e costumes internacionais, regionais e nacionais. A Convenção de 1951 define quem é um refugiado e delimita os direitos básicos que os Estados devem garantir a eles. Um dos princípios fundamentais estabelecidos no direito internacional é que os refugiados não devem ser expulsos ou devolvidos a situações em que sua vida e liberdade estejam em perigo.

A proteção dos refugiados tem muitos ângulos, que incluem a proteção contra a devolução aos perigos dos quais eles já fugiram; o acesso aos procedimentos de asilo justos e eficiente; e medidas que garantam que seus direitos humanos básicos sejam respeitados e que lhes seja permitido viver em condições dignas e seguras que os ajudem a encontrar uma solução a longo prazo. Os Estados têm a responsabilidade primordial desta proteção. Por tanto, o ACNUR trabalha próximo aos governos, assessorando-os e apoiando-os para implementar suas responsabilidades.” Fonte: http://www.acnur.org/portugues/2015/10/01/refugiado-ou-migrante-o-acnur-incentiva-a-usar-o-termo-

correto/

Propostas de Redação

37

Texto 02.

Texto 03.

Brasil aprovou 40% das solicitações de refúgio analisadas em 2017 O governo brasileiro aprovou 40,1% das 1.179 solicitações de refúgio analisadas pelo Comitê Nacional para

os Refugiados (Conare) em 2017. Os dados foram obtidos pelo G1 via Lei de Acesso à Informação. As nacionalidades com maior número de pedidos aprovados foram os sírios, com 230 solicitações

atendidas, e os cidadãos da República Democrática do Congo, com 108 solicitações deferidas. No total, no ano passado, 473 pessoas foram reconhecidas como refugiadas no Brasil. Outras 706 tiveram o pedido negado.

A Síria vive uma guerra civil que, desde 2011, matou 340 mil pessoas e fez com que milhões de deixassem suas casas, muitas delas com destino a outros países. Segundo dados do Acnur, o conflito já fez com que mais de 5,5 milhões de pessoas buscassem refúgio fora da Síria.

Atualmente, a maioria da população de refugiados no Brasil é composta por sírios (2.746), angolanos (1.564), congoleses (1.102) e colombianos (708).

Os senegaleses foram o grupo com maior número de pedidos de refúgio indeferidos em 2017, com 156 solicitações negadas, seguidos dos angolanos, com 120 negativas. No total, o Conare rejeitou 706 solicitações no ano passado, 59,9% do total.

Solicitações de Refúgio Deferidas em 2017

País Número de Casos

1. Síria 230

2. República Democrática do Congo 108

3. Palestina 26

4. Egito 16

5. Paquistão 13

https://g1.globo.com/mundo/noticia/brasil-aprovou-40-das-solicitacoes-de-refugio-analisadas-em-2017.ghtml

38

Situação A Redija um artigo de opinião sobre as consequências sociais do aumento do número de refugiados no Brasil.

Situação B

Redija uma notícia que envolva um fato que descreva como os refugiados têm sido recebidos em solo brasileiro.

Situação C

Redija uma carta argumentativa para a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) para oferecer e qualificar sua contribuição para a recepção de refugiados em sua cidade.

ORIENTAÇÃO GERAL Leia com atenção todas as instruções.

A) Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual que você tenha maior afinidade.

B) Após a escolha de um dos gêneros propostos, assinale sua opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.

C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova.

D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA.

E) Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido etc. na folha de prova. F) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.