sumário executivo do programa mensal de operação interessados a obtenção de outros dados e...

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Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte. 1 PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017 1. APRESENTAÇÃO Ao longo do mês de março/2017 ocorreu precipitação nas bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste. Especialmente nas duas últimas semanas do mês, ocorreu precipitação na bacia do rio Tocantins. Apesar da ocorrência de chuva em praticamente todas as bacias de interesse do SIN durante o mês, o total acumulado de precipitação é inferior à média histórica em todas as bacias, exceto na bacia do rio Jacuí. No início da semana de 01 a 07/04/2017 deve ocorrer chuva fraca isolada nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco. Para o final da semana, prevê-se precipitação nas bacias hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no Tietê. Através do despacho SRG/ANEEL nº 867/2017, a ANEEL anuiu às recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017, acerca da representação das defluências do Rio São Francisco nos estudos de planejamento e programação da operação, a partir do PMO Abril/2017. No PMO de Abril/2017, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação - CMO dos subsistemas SE/CO e Sul passou de R$ 221,01/MWh para R$ 420,28/MWh, do subsistema Norte se manteve em R$ 0,00/MWh e do subsistema Nordeste passou de R$ 353,30/MWh para R$ 425,71/MWh. 2. NOTÍCIAS Em 26/04/2017 será realizada a reunião do Termo de Referência do PEN 2017, na sala 6-D do Escritório Central do ONS; Em 27 e 28/04/2017 será realizada a reunião de elaboração do PMO Maio de 2017 no auditório do Escritório Central do ONS, com transmissão ao vivo através do site do ONS. 3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO 3.1. DESTAQUES Modelagem de Geração Hidráulica Mínima conjuntural da UHE Tucuruí (GHMIN) com 2.400 MWmed (abr/17 e mai/17), conforme informação do Agente Eletronorte para o curto prazo, retornando ao valor estrutural de 2.250 MWmed a partir de junho/2017. Modelagem da vazão defluente nas UHEs Três Marias e Sobradinho, e nas demais usinas da cascata, conforme estabelecido pelo grupo de acompanhamento da operação da bacia do rio São Francisco e segundo Despacho SRG/ANEEL 867, que anui às recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017. Consideração de defluência fixa na UHE Três Marias de 234 m³/s em abril/17 e 263 m³/s em maio/17, e utilizados os seguintes valores de defluência mínima no período jun-nov/17: junho-275 m³/s, julho-289 m³/s, agosto-290m³/s, setembro-298 m³/s, outubro-305 m³/s e novembro-305 m³/s. A partir de dez/2017 foi mantida defluência mínima de 420 m³/s, conforme regra vigente. Para as usinas de Sobradinho e demais da cascata do rio São Francisco, a defluência mínima foi alterada de 800 m³/s para 700 m³/s. Alteração dos CVUs das UTEs Norte Fluminense 1, 2 e 3, Figueira e Termopernambuco, conforme Despachos SRG/ANEEL nº 593/2017, nº 804/2017 e nº 806/2017, respectivamente. Alteração de dados da UTE Boltbah envolvendo nome: Termoirapé I; Agente: Myrtos; Estado: de BA para MG e

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Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

1

PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

1. APRESENTAÇÃO

Ao longo do mês de março/2017 ocorreu precipitação nas

bacias hidrográficas das regiões Sul e Sudeste.

Especialmente nas duas últimas semanas do mês, ocorreu

precipitação na bacia do rio Tocantins. Apesar da ocorrência

de chuva em praticamente todas as bacias de interesse do

SIN durante o mês, o total acumulado de precipitação é

inferior à média histórica em todas as bacias, exceto na

bacia do rio Jacuí.

No início da semana de 01 a 07/04/2017 deve ocorrer chuva

fraca isolada nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco.

Para o final da semana, prevê-se precipitação nas bacias

hidrográficas do subsistema Sul, no Paranapanema e no

Tietê.

Através do despacho SRG/ANEEL nº 867/2017, a ANEEL

anuiu às recomendações contidas na

Carta ONS 0117/300/2017, acerca da representação das

defluências do Rio São Francisco nos estudos de

planejamento e programação da operação, a partir do

PMO Abril/2017.

No PMO de Abril/2017, o valor médio semanal do Custo

Marginal de Operação - CMO dos subsistemas SE/CO e Sul

passou de R$ 221,01/MWh para R$ 420,28/MWh, do

subsistema Norte se manteve em R$ 0,00/MWh e do

subsistema Nordeste passou de R$ 353,30/MWh para

R$ 425,71/MWh.

2. NOTÍCIAS

Em 26/04/2017 será realizada a reunião do Termo de

Referência do PEN 2017, na sala 6-D do Escritório

Central do ONS;

Em 27 e 28/04/2017 será realizada a reunião de

elaboração do PMO Maio de 2017 no auditório do

Escritório Central do ONS, com transmissão ao vivo

através do site do ONS.

3. INFORMAÇÕES ESTRUTURAIS PARA A

CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE CUSTO FUTURO

3.1. DESTAQUES

Modelagem de Geração Hidráulica Mínima conjuntural

da UHE Tucuruí (GHMIN) com 2.400 MWmed (abr/17 e

mai/17), conforme informação do Agente Eletronorte

para o curto prazo, retornando ao valor estrutural de

2.250 MWmed a partir de junho/2017.

Modelagem da vazão defluente nas UHEs Três Marias e

Sobradinho, e nas demais usinas da cascata, conforme

estabelecido pelo grupo de acompanhamento da

operação da bacia do rio São Francisco e segundo

Despacho SRG/ANEEL nº 867, que anui às

recomendações contidas na Carta ONS 0117/300/2017.

Consideração de defluência fixa na UHE Três Marias de

234 m³/s em abril/17 e 263 m³/s em maio/17, e

utilizados os seguintes valores de defluência mínima no

período jun-nov/17: junho-275 m³/s, julho-289 m³/s,

agosto-290m³/s, setembro-298 m³/s, outubro-305 m³/s

e novembro-305 m³/s. A partir de dez/2017 foi mantida

defluência mínima de 420 m³/s, conforme regra

vigente. Para as usinas de Sobradinho e demais da

cascata do rio São Francisco, a defluência mínima foi

alterada de 800 m³/s para 700 m³/s.

Alteração dos CVUs das UTEs Norte Fluminense 1, 2 e 3,

Figueira e Termopernambuco, conforme Despachos

SRG/ANEEL nº 593/2017, nº 804/2017 e nº 806/2017,

respectivamente.

Alteração de dados da UTE Boltbah envolvendo nome:

Termoirapé I; Agente: Myrtos; Estado: de BA para MG e

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

subsistema: de NE para SE/CO, conforme Despacho

SCG/ANEEL nº 629/2017.

Atualização dos limites de recebimento pelo Nordeste

para os meses de abril/2017 e maio/2017, em

consonância com os valores utilizados no curto prazo,

em atendimento ao Ofício SRG/ANEEL nº 274/2015 e

Carta ONS nº 2.305/100/2015.

3.2. PREMISSAS

Nas Figura 1, Figura 2 e Figura 3, a seguir, são apresentadas

as evoluções da oferta hidroelétrica, termoelétrica e da

disponibilidade das usinas não simuladas individualmente,

respectivamente, em comparação ao PMO de Março/2017,

identificando eventuais atrasos ou antecipações de

cronograma feitos na reunião de acompanhamento do

DMSE, em 23/03/2017.

Figura 1 - Evolução da potência instalada das UHE

Figura 2 - Evolução da potência instalada das UTE

Figura 3 - Evolução da disponibilidade das usinas não simuladas

A partir do PMO de setembro/2016 passou a ser modelada

a restrição de escoamento de energia da UHE Belo Monte,

através da criação de RE específica.

A partir do PMO de novembro/2016 passou a ser modelada

a restrição de defluência das usinas do rio São Francisco,

conforme NT ONS nº 0124/2016 e Despacho SRG/ANEEL

nº 2.768/2016, com alteração a partir do PMO de

Abril/2017, conforme Despacho SRG/ANEEL nº 867, que

anui às recomendações contidas na Carta ONS

0117/300/2017.

Com relação aos armazenamentos iniciais, foram

considerados os valores de 41,5% EARmáx para o

subsistema SE/CO (aumento de 1,5 p.p.), 44,1% EARmáx

para o Sul (redução de 9,1 p.p.), 21,7 % EARmáx para o

Nordeste (aumento de 1,6 p.p.) e 63,7 % EARmáx para o

Norte (aumento de 21,7 p.p.). As reduções/aumentos

citados referem-se à comparação com o PMO de

Março/2017.

Na Tabela 1, a seguir, são apresentadas as tendências

hidrológicas consideradas pelo modelo NEWAVE para o

PMO de Abril/2017, comparadas com o PMO de

Março/2017.

Tabela 1 - Tendência hidrológica para o PMO de Abril/2017 – NEWAVE [%MLT]

PMO março/2017 PMO abril/2017

MÊS SE/CO S NE N SE/CO S NE N

Set/16 95 74 33 56

Out/16 85 92 38 55 85 92 38 56

Nov/16 89 71 31 53 89 71 31 54

Dez/16 79 98 54 51 79 98 54 52

Jan/17 69 158 29 43 69 158 29 44

Fev/17 73 103 30 77 72 103 33 78

Mar/17 68 85 24 86

* ≥100% MLT < 100% MLT

95.000

97.500

100.000

102.500

105.000

107.500

110.000

MW

PMO mar/2017 PMO abr/2017

Maior diferença de 351 MW

Atraso na UHE Baixo Iguaçu:UG 1 - abr/19 (+4 meses)UG 2 - mai/19 (+4 meses)UG 3 - jun/19 (+4 meses)

22.000

23.000

24.000

25.000

26.000

MW

PMO mar/2017 PMO abr/2017

Maior diferença de 591 MW

Atraso da UTE Mauá 3:UG 1 - jan/19 (+20 meses)UG 2 - jan/19 (+19 meses)UG 3 - jan/19 (+13 meses)

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

[MW

med

]

PMO mar/17 PMO abr/17

Maior diferença de 184 MWmed

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

Neste PMO ocorreu, conforme preconizado no Módulo 7

dos Procedimentos de Rede, a atualização mensal de dados

para os estudos energéticos de médio prazo. Esta

atualização tem por base informações fornecidas pela

ANEEL, MME, EPE, CCEE e Agentes, além de diversas áreas

do ONS.

Todas as premissas foram apresentadas na plenária do PMO

no dia 30/03/2017.

4. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES HIDROMETEOROLÓGICAS

4.1. PREVISÃO PARA A PRÓXIMA SEMANA

As bacias dos rios Tocantins e São Francisco permanecem

apresentando chuva fraca isolada no início da próxima

semana. O avanço de uma frente fria pela região Sul no final

da semana ocasiona precipitação nas bacias hidrográficas

do subsistema Sul, no Paranapanema e no Tietê (Figura 4).

Figura 4 - Precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE) para o período de 01/04 a 07/04/2017

Cabe ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema,

Grande, Paranaíba e Iguaçu, e parte das bacias dos rios São

Francisco, Uruguai e Paraná, esta previsão é utilizada como

insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão

de afluências para a próxima semana.

Em comparação com os valores estimados para a semana

em curso, prevê-se para a próxima semana operativa,

pequeno aumento nas afluências dos subsistemas Sul e

Nordeste e leve recessão nas afluências dos subsistemas

Sudeste/Centro-Oeste e Norte.

A previsão para as afluências médias mensais do mês de

abril indica a ocorrência de afluências abaixo da média

histórica para todos os subsistemas. Cabe destaque para a

média mensal do subsistema Nordeste, cuja previsão

apresenta-se significativamente abaixo da média histórica.

Tabela 2 – Previsão de ENAs do PMO de abril/2017

5. PREVISÃO DE CARGA

O comportamento da carga dos subsistemas

Sudeste/Centro-Oeste e Sul no mês de abril/2017 mantem-

se dentro da perspectiva esperada do ponto de vista da

sazonalidade. Porém, as taxas de variação, relativamente ao

mesmo mês do ano anterior, apresentam valores negativos

de, respectivamente, -2,2% e -4,0%, em função do nível

atipicamente elevado da carga desses subsistemas em

abril/2016, resultado das altas temperaturas ocorridas

nesse período do ano passado.

O crescimento previsto da carga do subsistema Nordeste

em abril/2017 é de 3,8%, compatível com o comportamento

sazonal da carga no quadrimestre janeiro-abril. Para o

subsistema Norte, é esperada uma variação positiva de

0,3%.

Tabela 3 - Evolução da carga do PMO de abril/2017

6. PRINCIPAIS RESULTADOS

6.1. CUSTO MARGINAL DE OPERAÇÃO (CMO)

A tabela a seguir apresenta o CMO, por subsistema e

patamar de carga, na semana operativa de 01/04/2017 a

07/04/2017.

PMO de ABRIL/2017 - ENAs previstas

MWmed %MLT MWmed %MLT

SE/CO 38.997 73 35.983 68

S 4.652 70 4.971 75

NE 2.764 23 2.667 22

N 13.212 76 12.560 72

1/4 a 7/4/2017 Mês de ABRILSubsistema

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

Tabela 4 – CMO por patamar de carga para a próxima semana

6.2. POLÍTICA DE INTERCÂMBIO

Para a semana operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017, está

prevista a seguinte política de intercâmbio de energia entre

regiões:

Região SE/CO Exportadora de energia;

Região Sul Importadora de energia para fechamento do

seu balanço energético;

Região NE Recebimento maximizado de energia;

Região Norte Exportadora de energia.

7. ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS

MARGINAIS DE OPERAÇÃO

A análise da variação semanal dos custos marginais de

operação em função da atualização dos dados do PMO de

abril de 2017 foi realizada a partir de cinco estudos.

O caso inicial foi construído com base nos dados

preliminares de planejamento deste PMO, considerando a

nova previsão de afluências, porém ainda utilizando a

função de custo futuro elaborada no PMO de Março/2017.

Neste estudo, a partida dos reservatórios foi estimada

conforme indicado na última revisão de março e foram

desconsideradas as restrições de limites conjunturais sobre

os fluxos de intercâmbio de energia entre os subsistemas,

bem como, foram excluídas as novas máquinas das UHEs em

expansão.

O segundo estudo foi realizado com os mesmos dados do

caso inicial, sendo substituída apenas a função de custo

futuro do PMO de Março/2017 pela nova função elaborada

para o PMO de Abril/2017.

Em sequência, foram atualizados os blocos de dados

referentes aos níveis de partida (3º caso). Em seguida, no 4

º caso, adicionamos a expansão do parque gerador, e no

último estudo (5º caso), incluímos as restrições elétricas

conjunturais de limites sobre os fluxos de intercâmbio de

energia entre os subsistemas.

Os valores médios do CMO observados em cada estudo

foram reproduzidos graficamente a seguir.

Figura 5 - Análise da variação do CMO nos subsistemas SE/CO e Sul

Figura 6 - Análise da variação do CMO no subsistema Nordeste

Deve ser ressaltado que a sequência de atualização dos

dados, conforme detalhado anteriormente, tem influência

nos resultados desta análise, ou seja, nos valores de CMO

observados.

SE/CO S NE N

Pesada 426,47 426,47 428,60 0,00

Média 426,47 426,47 428,60 0,00

Leve 409,42 409,42 420,65 0,00

Média Semanal 420,28 420,28 425,71 0,00

Patamares de

Carga

CMO (R$/MWh)

CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 25/03 a 31/03/2017

CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/04 a 07/04/2017

CMO Médio Semanal 5ª semana operativa 25/03 a 31/03/2017

CMO Médio Semanal 1ª semana operativa 01/04 a 07/04/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

8. GERAÇÃO TÉRMICA

O gráfico a seguir apresenta, para cada subsistema do SIN, o

despacho térmico por modalidade, para a semana operativa

de 01/04/2017 a 07/04/2017.

Figura 7 - Geração térmica para a 1ª semana operativa do mês abril/2017

Ressalta-se que o montante de despacho térmico indicado

para o subsistema Norte considera a geração de 361 MW de

UTEs dos Sistemas Manaus e Macapá.

Indicação de despacho antecipado por ordem de mérito de

custo para a semana de 03/06/2017 a 09/06/2017:

Tabela 5 – UTEs com contrato de combustível GNL

(1) Comandado o despacho antecipado por ordem de

mérito de custo nesse patamar

(2) NÃO foi comandado o despacho antecipado por

ordem de mérito de custo nesse patamar

9. ESTIMATIVA DE ENCARGOS OPERATIVOS

Não há expectativa de custo de despacho térmico por

restrição elétrica para a semana operativa de 01/04/2017 a

07/04/2017.

10. RESUMO DOS RESULTADOS DO PMO

As figuras a seguir apresentam um resumo dos resultados

do PMO de abril/2017, com informações da Energia Natural

Afluente (ENA), da Energia Armazenada (EAR) e do Custo

Marginal de Operação (CMO) nos subsistemas do Sistema

Interligado Nacional (SIN). São apresentados os valores

semanais observados e previstos e o valor esperado dos

cenários gerados para o mês de maio.

Figura 8 – Subsistema Sudeste

Figura 9 - Subsistema Sul

Figura 10 – Subsistema Nordeste

Figura 11 - Subsistema Norte

Nome CodCVU

(R$/MWh)

Carga

Pesada

Carga

Média

Carga

Leve

SANTA CRUZ 86 107,06 411,43 (1) 411,43 (1) 410,21 (1)

LUIZORMELO 15 158,01 411,43 (1) 411,43 (1) 410,21 (1)

Benefício (R$/MWh)UTE

Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI]

CMO (R$/MWh) 420,28 413,51 414,40 416,10 413,76 377,10

EAR(%EARmax) 41,3 41,3 41,3 41,1 40,6 40,1 39,0

ENA(%mlt) 72,4 68,8 65,7 62,8 72,8 72,5

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

PMO - SE/CO - ABRIL/2017

Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI]

CMO (R$/MWh) 420,28 413,51 414,40 416,10 413,76 377,10

EAR(%EARmax) 44,1 42,7 42,4 42,5 41,4 42,4 47,9

ENA(%mlt) 66,5 68,0 75,1 69,8 73,1 74,9

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

PMO - S - ABRIL/2017

Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI]

CMO (R$/MWh) 425,71 413,51 414,40 416,10 413,76 368,82

EAR(%EARmax) 21,7 21,5 21,4 21,3 21,2 21,0 19,3

ENA(%mlt) 21,9 21,6 21,5 20,2 26,7 24,4

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

350,0

400,0

450,0

0,0

10,0

20,0

30,0

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

PMO - NE - ABRIL/2017

Inic Sem_1 Sem_2 Sem_3 Sem_4 Sem_5 VE[MAI]

CMO (R$/MWh) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 65,60

EAR(%EARmax) 63,7 64,6 65,0 65,1 65,2 65,2 65,8

ENA(%mlt) 79,3 78,0 76,1 71,1 85,6 82,4

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

CM

O (

R$

/MW

h)

EAR

ou

EN

A (

%)

PMO - N - ABRIL/2017

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

11. ARMAZENAMENTOS OPERATIVOS

De forma a permitir uma melhor avaliação de diversos

cenários hidrometeorológicos, notadamente, aqueles de

curto prazo e suas influências nas previsões de vazões para

as regiões SE/CO e NE, os resultados deste PMO

continuarão a contemplar cenários de afluências visando

melhor representar a ocorrência de precipitação e,

consequentemente, seus efeitos sobre as afluências e

armazenamentos.

Logo, além dos resultados sistemáticos associados ao valor

esperado das previsões de afluências, as simulações

operativas também serão realizadas com os limites superior

e inferior das previsões de afluências.

Para pronta referência, apresentamos os resultados obtidos

com a aplicação dos referidos cenários de afluência.

Tabela 6 – Previsão de ENA dos cenários de sensibilidade

Tabela 7 – Previsão de %EARmáx para o final do mês

12. RESERVATÓRIOS EQUIVALENTES DE ENERGIA

A seguir são apresentadas as previsões de Energia Natural

Afluente para a próxima semana operativa e para o mês de

abril, bem como as previsões de Energia Armazenada nos

Reservatórios Equivalentes de Energia – REE, da Revisão 0

do PMO abril/2017.

Tabela 8 – Previsão de ENA por REE

Tabela 9 - Previsão de %EARmáx por REE

13. INTEGRAÇÃO DO COMPLEXO DO MADEIRA

O complexo de geração no Madeira é composto pelas usinas

hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, localizadas no estado

de Rondônia, com capacidade instalada de 7.318 MW,

sendo 3.568 MW em Santo Antônio (50 unidades geradoras)

e 3.750 MW em Jirau (50 unidades geradoras).

A conexão dessas usinas ao SIN é feita por meio de um

sistema de transmissão em Corrente Contínua de Alta

Tensão (CCAT), composto por dois bipolos (3150 MW

± 600 kV), entre as subestações Coletora Porto Velho (RO) e

Araraquara (SP), com uma extensão aproximada de

2.375 km e através de uma estação conversora Back-to-

Back, composta de dois blocos (400 MW ± 51 kV), conforme

apresentado na Figura 12, a seguir. Vale ressaltar que das 50

unidades geradoras da UHE Santo Antônio, 6 unidades

(417 MW) são conectadas diretamente no sistema de

230 kV, a partir da subestação de Porto Velho 230 kV.

(MWmed) %MLT (MWmed) %MLT (MWmed) %MLT

SUDESTE 30.623 58 35.983 68 41.358 78

SUL 2.543 38 4.971 75 7.638 116

NORDESTE 2.017 17 2.667 22 3.332 28

NORTE 11.328 65 12.560 72 13.872 80

ENERGIAS NATURAIS AFLUENTES

Subsistema Previsão Mensal

LI VE LS

VE LI VE LS

SUDESTE 40,5 38,9 40,5 43,0

SUL 41,7 36,2 41,7 45,0

NORDESTE 21,1 19,9 21,1 21,9

NORTE 65,2 64,4 65,2 66,1

NÍVEL OPERATIVO

% EARmáx - 30/4

NÍVEL PMOSubsistema

(MWmed) %MLT (MWmed) %MLT

SUDESTE 4.278 57 3.837 53

MADEIRA 10.382 95 9.803 90

TELES PIRES 2.264 127 1.989 114

ITAIPU 3.840 110 3.569 102

PARANÁ 18.233 62 16.785 58

SUL 4.652 70 4.971 74

NORDESTE 2.764 23 2.667 23

NORTE 11.926 76 11.315 73

BELO MONTE 986 79 984 82

REE

Valor Esperado das Energias Naturais Afluentes

01/04/2017 a 07/04/2017 abr/17

Previsão Semanal Previsão Mensal

Previsão Semanal Previsão Mensal

7-abr 30-abr

(%EARmáx) (%EARmáx)

SUDESTE 27,1 27,5

MADEIRA 98,5 100,0

TELES PIRES - -

ITAIPU 100,0 100,0

PARANÁ 45,7 44,4

SUL 42,7 41,7

NORDESTE 21,5 21,1

NORTE 64,5 65,2

BELO MONTE 100,0 79,6

% Energia Armazenável Máxima

REE

Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação PMO de Abril| Semana Operativa de 01/04/2017 a 07/04/2017

O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.

Figura 12 - Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira

Em junho de 2017, está prevista a entrada em operação do

1° polo do Bipolo 2, sendo possível disponibilizar para o SIN

uma potência de até 1.575 MW no Bipolo 2, com a

capacidade de escoamento de energia do Complexo

Madeira atingindo 5.425 MW.

O seccionamento da LT 500 kV Marimbondo II – Assis na

SE 500 kV Marimbondo II e a LT 500 kV Araraquara 2 -

Taubaté encontram-se com previsão para julho de 2017. A

primeira obra permitirá um aumento de 275 MW no

escoamento de energia do Complexo Madeira, já a segunda

permitirá escoamento pleno dos dois bipolos, 6.300 MW,

mantendo-se ainda alguns fatores limitantes na geração

térmica no Rio de Janeiro e na geração das bacias do Paraná

e Paranapanema com influência na rede de 440 kV. Em

fevereiro de 2018, com a entrada das linhas de transmissão

em 500 kV entre as subestações Araraquara 2 e Fernão Dias

e Araraquara 2 e Itatiba, será possível manter o escoamento

pleno do bipolos, eliminando totalmente as limitações

citadas anteriormente.

Destaca-se que, do ponto de vista energético, essas usinas

são consideradas a fio d’água, isto é, não possuem

reservatórios para armazenamento de água. Portanto, seu

perfil de geração será semelhante ao perfil sazonal de suas

afluências, apresentando oferta hidroelétrica abundante no

primeiro semestre (estação chuvosa), podendo produzir sua

capacidade máxima de geração, e reduzida no segundo

semestre (estação seca), podendo gerar, em média,

2.000 MWmed.

Em sua configuração final, esse regime de geração

impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do

SIN, que poderão iniciar a estação seca com maiores

níveis de armazenamento.

Em sua configuração final, esse regime de geração

impactará a operação das demais usinas hidrelétricas do

SIN, que poderão iniciar a estação seca com maiores

níveis de armazenamento.

Observação: As contribuições referentes ao Sumário Executivo do

Programa Mensal de Operação poderão ser encaminhadas para o

e-mail: [email protected]