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SUMÁRIO

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São Paulo substituirá 60 ônibus a diesel por elétricos

MEIO AMBIENTE

Edição 99 | Ano XVII | Setembro 2017

Editorial Reflexão e serenidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Produtos e ServiçosMercedes-Benz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6Volvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9Comil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Série PMU 2016 Gustavo Ribeiro - 2º lugar da subcategoria Mídia Impressa . . . . . . . . . . 12

Dimmi Amora - 3º lugar da subcategoria Mídia Impressa . . . . . . . . . . 13

Série PAM 2016 Sidnei Paulo da Silva, Flores, 1o lugar na categoria Manutenção . . . 14

EventoNTU comemora 30 anos em seu 31º Seminário Nacional . . . . . . . . . . . . . 17

Refrota 17Burocracia e demora nas liberações desanimam empresários . . . . . . . . . . . . . . 18

Capa | Mobilidade

Transporte público pode voltar a crescer . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Semana do RodoviárioUnidades do Sest Senat promovem eventos e ações comemorativos . . . . . . 25

RioCardRock in Rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

Meio AmbienteSão Paulo substituirá 60 ônibus a diesel por elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

TerminalSimulador completa quatro anos . . . . . . . 33Redentor instala linhas de vida . . . . . . . . 34Novos sites do TransÔnibus, Setransduc e Setrerj . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

SEMANA dO rOdOVIárIO

CApA | MOBILIdAdE

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Sest Senat promove eventos e ações comemorativos

Transporte público pode voltar a crescer

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EDITORIAL

Reflexão e serenidade

As crises trazem com elas oportunida-des de crescimento. São momentos difíceis e dolorosos que, como um parto, trazem à luz novas situações, horizontes diferentes, novos ângulos de visão da vida.

Nesses momentos, a reflexão e a se-renidade são o melhor caminho. Analisar erros e acertos, corrigir rumos, prosseguir sempre. O País está mergulhado numa imensa crise, que perpassa todos os seg-mentos produtivos e todas as áreas – eco-nômica, política, social etc. e é preciso que trabalhemos na reinvenção e na re-construção. Do País, de seus líderes, dos setores, das empresas, das pessoas.

Por mais difícil que pareça, precisamos revisar as páginas do Velho País. Escrever outras, criar realidades diferentes, abrir caminhos, construir, enfim, o Novo País! O trabalho é grande, e a ser feito com minú-cia, pois é de todos mas, principalmente, de cada um. Um enorme caminho a per-correr, em condições difíceis de tráfego.

É hora de separar razão de emoção, joio do trigo. De saber reconhecer que os segmentos não podem parar e que, ape-sar dos tropeços, as causas precisam ter quem trabalhe por elas, as bandeiras dos bons serviços necessitam ser desfralda-das, o bom combate requer soldados para a luta.

Preparemo-nos para atuar como agen-tes da mudança, sem perder o entusias-mo, nem o trabalho realizado. No caso específico do transporte, a população continua a ter necessidade de contar com um bom sistema, uma mobilidade eficien-te. É preciso que seja dada continuidade ao esforço em prol do aprimoramento, da melhor maneira possível.

Em qualquer aspecto da vida e da so-ciedade, há erros e acertos, defeitos e vir-tudes. Nesses momentos de dificuldade, de reflexão, escolhamos estas últimas e direcionemos nossos esforços ao aprimo-ramento da mobilidade como um todo.

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Redação:

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Preparemo-nos para atuar como agentes da mudança, sem perder o entusiasmo,

nem o trabalho realizado. No caso específico do transporte, a população continua a ter necessidade de contar

com um bom sistema, uma mobilidade eficiente

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PRODUTOS E SERVIÇOS

Quando a Mercedes-Benz anun ciou, durante a última edição da FetransRio, em novembro pas-sado, no Riocentro, o incremento de um pacote tecnológico a ser disponibilizado em seus veícu-los rodoviários, era de se esperar algo inovador. Geralmente, a tec-nologia empregada em veículos de grande porte está associada à diminuição de custos operacionais e ao aumento da rentabilidade do produto. O quesito segurança é sempre muito significativo, em es-pecial quando se trata de ônibus rodoviários, pois gera confiabili-dade nos passageiros, influindo positivamente na escolha da me-lhor forma de viajar.

equipe da Revista Ônibus foi saber diretamente na sede da montadora, onde conferiu se as inovações apresentam o resultado tão badalado pela marca.

Alerta e orientação ao motorista

Embarcamos para São Bernar-do do Campo, sede da empresa. De lá, em um dos ônibus equipados com todo o pacote tecnológico, seguimos pelas estradas de São Paulo, passando pelo Rodoanel, percorremos alguns municípios da Região Metropolitana, até as mar-gens da rodovia Régis Bittencourt.

Testado durante a FetransRio, o AEBS ou sistema de frenagem

A segurança envolve todos os agentes na cadeia do transporte de passageiros. O empresário, que visa a proteger seu investimento, os próprios viajantes, que buscam, cada vez mais, uma viagem com bom nível de qualidade, e também os profissionais do volante que, ano após ano, lidam com ônibus mais amigáveis do ponto de vista de uma condução segura.

Ao optar por um veículo equi-pado com alta tecnologia, o fro-tista preza pela sua empresa e oferece melhor serviço. Mas como esses componentes funcionam na prática, e como influenciam para o melhor aproveitamento da via-gem? Foi justamente isso que a

Mercedes-Benz

Por viagens mais seguras

Pacote tecnológico pretende reduzir riscos de acidentes

Mais segurança

ao alcance dos

olhos e mãos do

motorista

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de emergência, não precisou ser acionado em nossa viagem, mas nas demonstrações no Riocentro mostrou-se bastante confiável. A função principal é detectar situ-ações de risco de colisão, dimi-nuindo a velocidade do veículo, realizando uma frenagem parcial e, se necessário, a frenagem de emergência.

Já o LDWS, ou sistema de avi-so de faixa, orienta o motoris-ta quando há mudança de faixa não intencional. De acordo com o instrutor motorista da Mercedes, Rangel Lopes, na estrada esta mudança “é uma das maiores in-cidências e fruto da imprudência de muitos motoristas”. O LDWS emite um sinal sonoro quando de-tecta que o veículo mudou de fai-xa sem a intervenção necessária, ou seja, sem acionar o comando

de seta. Isso ocorre por impru-dência, ou quando o motorista apresenta sinais de sonolência ao volante.

Monitoramento dos pneusO TPMS, que monitora a pres-

são e a temperatura dos pneus se mostra eficaz, pois, diante de qualquer anormalidade, um aler-ta é emitido no painel, mostrando ao motorista que um dos pneus apresenta problemas e que é ne-cessário fazer uma parada, seja para uma rápida calibrada, ou até um procedimento mais com-plexo, como a troca do mesmo. Rangel explica que esse tipo de ferramenta “é muito importante, logo que, antes do aviso é possí-vel sentir as vibrações no veículo, que vão comprovar a necessidade do cuidado com os pneus”.

As perguntas, diante de tama-nha inovação, são as seguintes: qual a disponibilidade do empre-sariado para pagar por esses componentes, e por que são op-cionais? E por que não implan-tar essas ferramentas também em ônibus do tipo urbano, cujo volume de acidentes é maior? De acordo com o coordenador de testes da Mercedes, Denis Munir, “existe uma tendência em reali zar os testes na Europa e em veículos rodoviários, cujo tipo de viagem é diferenciado, pois no am biente ur-bano existem passageiros em pé, e não dá para fazer uma frenagem de emergência, por exemplo. Já no rodoviário, o passageiro viaja sentado. Por isso, eles ainda são opcionais. Mas com o uso desses componentes, o que se espera é a popularização entre os frotistas”.

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PRODUTOS E SERVIÇOS

O usuário frequente do trans-porte por ônibus, seja em pontos de parada ou em terminais, muitas vezes embarca em veículos que, apesar da ausência de motorista, permanecem com o motor ligado. Isso gera ruído interno e emissão de poluentes desnecessária, fruto de um desperdício de combustível. E, como o fato não ocorre somente com um único veículo em um termi-nal, ponto de parada, ou garagem, esse desperdício gera aumento do custo operacional, podendo impac-tar até na tarifa.

Uma contribuição valiosa chega ao mercado e pode, em pouco tem-po, significar muito para frotistas e passageiros. Desde agosto, toda a li-nha de ônibus da marca, seja do tipo rodoviário ou urbano, passa a contar com um sistema inteligente que de-tecta, após intervalo (4 minutos de fábrica, mas que pode ser ajustado), se o motor está ligado, desligando--o automaticamente. Para isso, al-gumas condições foram pré-esta-belecidas, como o acionamento do freio de mão e o engate de qualquer marcha. Além da não utilização de qualquer um dos pedais (acelerador, embreagem e freio).

Trata-se de um lançamento si-multâneo no Brasil e na Europa, do qual se espera, como consequências imediatas, a diminuição do consumo de combustível e o aumento da efici-ência energética, o que vai proporcio-nar ganhos econômicos para as em-presas e melhora de qualidade do ar.

De acordo com Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz, e eco-nomia alcançada pode ser bastante significativa. Como exemplo, utilizou números da frota de ônibus de São Paulo, atualmente, de 14.700 veícu-los: “Levando em conta que o motor

fique acionado 30 minutos por dia, a economia pode ser de R$ 21 milhões, ou seja, o equivalente ao valor de 40 ônibus Padron por ano” exemplificou.

Outro recurso apresen-tado pela marca e já utiliza-do na Europa é o sistema de

recuperação de energia elétrica, que estará disponível no país para ônibus articulados e superarticulados da linha O 500, bem como para os modelos O 500 U e M. Denominado de RKM, o sistema aproveita a reserva de capa-cidade de energia produzida pelos al-ternadores do veículo, principalmente nos momentos de desaceleração, e armazena em supercapacitores. Essa energia é utilizada como fonte adicio-nal quando da aceleração do veículo. Em testes realizados pela engenharia de desenvolvimento da empresa, foi registrada economia de cerca de 2% no consumo.

Mercedes-Benz

Inovação com vistas à maior eficiência

Sistema de desligamento automático passa a integrar todos os ônibus da montadora

Caminhos da EscolaDe olho nas futuras licitações do programa Caminhos da Escola, que ficou

meio esquecido por parte do governo federal durante o ano de 2016, a Merce-des-Benz tem novo modelo, com capacidade para 59 passageiros. O programa provocou a venda de 30 mil ônibus. Destes, cerca de 4 mil eram da marca.

Feira TranspúblicoPara a Transpúblico, feira do segmento do transporte urbano que acontece

em São Paulo, de 29 a 31 de agosto, a Mercedes vai apresentar o já tradicional superarticulado UDA de 23 metros, com mil unidades em circulação na capital paulista, além do chassi OF 1724 equipado com suspensão pneumática, que promete maior durabilidade para carroceria e pneus, além de mais conforto para os passageiros.

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Volvo

B 250R é o novo chassi da montadora

Produto tem pacote de serviços conectados visando à eficiência operacional

A Volvo apresentou em agosto o seu mais novo veículo para apli-cações urbanas, o B 250R, também conhecido como B8R.

O chassi entra em linha de pro-dução para substituir o conhecido B7R, popularizado tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina, com mais de seis mil unida-des comercializadas. A montadora aposta na redução de custos ope-racionais, que pode chegar a 4%, o que funciona como atrativo para o novo produto, que, segundo os exe-cutivos da marca, atende de manei-ra adequada na operação de toda e qualquer linha urbana.

Para o presidente da Volvo Bus Latin América, Fabiano Todeschini, o B8R é fruto da dedicação da empresa em oferecer veículos capazes de tor-nar cada vez mais eficaz a operação dos clientes. ”A Volvo investe con-tinuamente no desenvolvimento de veículos mais eficientes, que garantam o menor custo por passageiro trans-portado, contribuindo, dessa forma, para aumentar a eficiência do trans-porte e contribuir para os negócios de nossos clientes”.

Entre as diversas novidades que o B8R traz para o mercado, e que tendem a auxiliar na operação, destacam-se os softwares de conectividade, como o Fleet Management e o I-coaching. As ferramentas auxiliam a estabelecer

estratégias para redução de custos operacionais, como também ajudam os motoristas a extraírem a máxima eficiência do veículo, com dicas de menor consumo de combustível e de como aumentar a vida útil das peças.

Conectividade como diferencial

Sabe-se que, na cadeia de insu-mos, itens como combustível e folha de pessoal pesam consideravelmen-te no orçamento. O Fleet Manage-ment, ou gerenciamento de frota, permite ao transportador obter uma visão completa da operação, seja do veículo ou até mesmo do compor-tamento do motorista. Com a ferra-menta, é possível obter informações de consumo de diesel, emissão de poluentes, tempo de operação, velo-cidade média, além de ativações do freio e dirigibilidade econômica.

Outra aplicação importante e pre-sente no B8R é o I-Coaching. Trata-se de um assistente virtual para o moto-rista. Um dispositivo eletrônico instala-do no painel do ônibus emite alertas sonoros quando, por exemplo, o con-dutor opera em velocidade acima da permitida ou freia de forma brusca. Es-sas ocorrências são monitoradas pela gestão operacional, que deve atuar de forma estratégica para que o motoris-ta extraia o máximo de performance do veículo, além de adotar um estilo de condução mais segura e eficiente.

De acordo com o responsável pela área de Serviços Conectados da Volvo Bus Latin América, Vinicius Gaensly, “já existem mais de cinco mil veículos conectados na América Latina, gerando inteligência para o operador, o que garante redução de custos para a empresa, eficiência na gestão e um serviço de qualidade”.

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PRODUTOS E SERVIÇOS

A Comil acaba de homologar seu primeiro ônibus com 15 metros de comprimento. Com as primeiras unidades prontas, a homologação era aguardada para que os novos veículos pudessem ser emplacados e colocados em circulação. Até o ano passado, o maior tamanho de ônibus permitido para operação no Brasil era de 14 metros.

O novo modelo da Comil, cujo projeto foi anunciado durante a FetransRio, em novembro último, porém, promete mais do que um simples aumento de tamanho. A principal ampliação, segundo o fa-bricante, é do conforto para os pas-sageiros. Apropriado para serviços de turismo, fretamento e operação de linhas regulares de grandes dis-tâncias, o Invictus DD (de Double Decker, ou ônibus de dois andares) oferece desde maior espaço entre as poltronas até mais entreteni-mento a bordo para os ocupantes de seus 60 lugares.

Entretenimento a bordoRodrigo Tavares, coordenador

de Vendas e Marketing da Comil Ônibus, explica que o Invictus DD traz, entre outras novidades, o servidor de filmes VOD (video on demand), que permite ao usuário escolher o filme de sua preferên-cia através de seu celular, tablet ou

Comil

Empresa lança ônibus de 15 metros

Fabricante diz que conforto é o maior atributo do novo modelo

computador, bastando acessar a rede WiFi e aproveitar o conteúdo. O principal diferencial do produto é a alta capacidade de usuários e o fato de não necessitar de aplicativo, pois funciona através do navegador de internet. Isso traz um conforto muito grande, explica, pois “quan-do viajam juntos pai, mãe e filhos, cada um pode assistir ao filme de sua preferência, no momento mais conveniente para cada um”, exem-plifica. Tavares informa que já exis-tem cerca de 15 ônibus montados com esses equipamentos e acredita que o valor agregado vai atrair mui-tos clientes.

Quantidade e qualidadeO novo Invictus DD já foi ad-

quirido por algumas empresas: Expresso Nordeste (Campo Mou-rão – PR), Premium (Porto Alegre

– RS), Vanatur Turismo (Fernandó-polis – SP), Capital Turismo (Sa-bará – MG), Mingoti Tur (Erechim – RS), Decálogo Turismo (Belo Ho-rizonte – MG) e Islatur (São Pau-lo – SP) estão entre elas. Segundo Tavares, o interesse se deve a uma preocupação cada vez maior das empresas, em especial as que fa-zem transporte de longas distân-cias, com o conforto proporciona-do aos clientes.

A comparação com o avião é inevitável: enquanto na aerona-ve o passageiro tem espaço mí-nimo entre as poltronas, ficando desconfortável até mesmo para reclinar, e tem cada vez menos direito a transporte de volumes, nos ônibus do tipo rodoviário, dis-põe de espaço confortável entre os assentos, apoio para pernas e pés, opções de leito e semi leito,

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bagageiros amplos, inexistência de controle quanto ao volume de cargas. Tavares entende que “a maior preocupação do empresário hoje não é a quantidade de pas-sageiros que o carro vai compor-tar, mas o conforto que oferece. A qualidade das poltronas, e não o seu número”, explica.

Principais características:Comprimento: 15 mAltura: 4,1 mLargura: 2,6 mLugares: 60 Climatização, som invidual e ambiente e cromoterapia

são alguns dos itens do novo veículo

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SÉRIE PMU 2016

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A apuração durou um mês, mas Gustavo Ribeiro, jornalista do jornal O Dia e autor da série “Tendências do Transporte”, premiada com o 2º lugar do concurso, acompanha o setor de transportes desde 2014, logo após ter concluído sua graduação. “No início é um pouco difícil, por ser uma área com a qual não temos tanto contato, mas aos poucos vamos, naturalmen-te, nos apaixonando”, diz.

O tema surgiu quando a reda-ção tomou conhecimento de uma publicação de 2016, divulgada pela União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), associação que inte-gra empresas ligadas ao transporte público em todos os continentes e que é referência em estudos sobre mobilidade urbana. “A partir disso, decidimos comparar o que estava sendo feito em países desenvolvidos e o que poderia ser trazido para a re-alidade brasileira. Essa série também foi trabalhada no “Observatório da Mobilidade”, um projeto do jornal O Dia desenvolvido para aprofundar

Tendências do TransporteGustavo Ribeiro - 2º lugar da subcategoria Mídia Impressa

Jornalismo – Mídia Eletrônica – 2º e 3º lugares

Nas primeiras publicações deste ano da Revista Ônibus, esta seção especial apresentou os vencedores e seus trabalhos consagrados pelo Prêmio Mobilidade Urbana (PMU) 2016, na categoria Jornalismo, subcategorias Mídia Impressa e Mídia Eletrônica. A premiação foi realizada durante o 17º Etransport, em novembro passado, no Riocentro. Seguindo o compromisso com o leitor, a Série PMU 2016 destaca, nesta edição, as reportagens de Mídia Impressa que receberam os segundo e terceiro lugares.

Gustavo recebeu

o Prêmio das

mãos da gerente

de Comunicação

e Eventos da

Fetranspor,

Verônica Abdalla

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À espera de 30 bilhõesDimmi Amora - 3º lugar da subcategoria Mídia Impressa

discussões sobre melhorias na mobi-lidade do Estado do Rio de Janeiro”, explica o jornalista.

A série foi publicada de 28 de fevereiro a 1º de março, sendo a pri-meira reportagem sobre “Alternati-vas para o preço da passagem caber no bolso”, ressaltando a importância da criação de fontes extras de cus-teio para o transporte público. Casos internacionais apontam para a divi-são do financiamento entre poder público, passageiros e empregado-res. A segunda, “Hora de repensar o papel do automóvel nas cidades”, mostrou experiências de restrições ao veículo particular, e a terceira abordou as “Novas tecnologias que mudam a mobilidade”.

“Esse trabalho, idealizado pelo editor do “Observatório da Mo-bilidade”, Cláudio de Souza, foi realizado através de muita pesqui-sa, porque são realidades que não estão no nosso dia a dia e fizemos sem sair do Brasil. Para isso, con-seguimos contar com o apoio de várias entidades que estudam o transporte público em outros paí-ses”, explica Gustavo. Sobre ver o resultado do trabalho reconhecido, o jornalista disse: “Fiquei muito li-sonjeado e surpreso, porque acabei a faculdade no final de 2013 e tudo parece ter sido muito rápido. Essa foi a segunda vez que concorri ao Prêmio Mobilidade Urbana e tive a chance de ser premiado em um con-curso que é, sem dúvida, referência na mobilidade urbana do nosso País”, comemora.

Dimmi Amora, na época em que participou do PMU, era jornalista da Folha de São Paulo e já acompa-nhava o setor de transportes públi-cos há alguns anos e, por isso, tinha conhecimento do contrato firmado entre a União e uma concessionária para realizar obras de transporte no País. “Era uma inovação porque, até então, a União nunca havia coloca-do recursos dessa forma em uma concessão, para que parte da obra fosse feita por uma empresa, com o apoio do dinheiro público. E ao longo do monitoramento jornalísti-co, vimos que não deu certo. Houve uma série de problemas envolvendo projeto, custos, indefinições, falta de pagamentos. Quando o TCU (Tri-bunal de Contas da União) começou a atuar nessa questão, decidimos contar a história. No final, identifi-camos que todo o sistema fora afe-tado e paralisado devido à falta de verba”, explica o jornalista.

“À espera de 30 bilhões”, que contou com a participação de Val-do Cruz, que também era jornalista

da Folha de São Paulo, mostrou os motivos pelos quais o governo fede-ral deixou de investir mais de R$ 30 bilhões em obras de transportes pelo País no ano da publicação. Segundo os autores da matéria, o fracasso po-lítico e jurídico pode fazer com que os usuários paguem mais 17 anos de um dos pedágios mais caros do País.

Esse foi o 31º prêmio da carreira de Dimmi que, em 2014, foi consi-derado o jornalista brasileiro mais premiado. “Quando trabalhamos em grandes jornais, produzimos reportagens quase diariamente e a maioria é esquecida. E quando somos reconhecidos pela matéria através de um prêmio há a sensa-ção de que fizemos algo que ficará por mais tempo, se tornará mais relevante e ajudará as pessoas a conhecerem um pouco mais o as-sunto, saberem no futuro um pou-co de como foi esse tempo em que vivemos. Felizmente consegui fazer várias matérias premiadas e acredi-to que ficam como um legado para gerações futuras”, afirma.

A jornalista Tânia Mara Gouveia entregou o Prêmio ao colega Dimmi

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SÉRIE PAM 2016

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Considerado o professor Pardal da Flores, devido a sua criativi-dade para inventar soluções que melhorem o trabalho dos colegas, Sidnei Paulo da Silva, 43 anos, não acreditou quando foi chamado para receber o troféu e o cheque de 5 mil reais de primeiro lugar no Prêmio Alberto Moreira 2016, categoria Manutenção. “Nunca imaginei ganhar. Quando não cha-maram para o terceiro e segundo lugar eu pensei ‘já era’. Não acre-ditei. Fiquei muito emocionado e cheguei tremendo no palco. Todo mundo da empresa veio me abra-çar”, lembra o torneiro mecânico.

Formado pelo Senai e atuando no setor de transporte por ônibus há 26 anos, todos dedicados à Flo-res, Sidnei tem um talento singu-lar para criar novas ferramentas e equipamentos, um verdadeiro gênio que poderia já ter várias patentes registradas. Mas, disso

“Nunca imaginei ganhar”

não faz questão. Seu objetivo com seus inventos é única e exclusiva-mente melhorar o trabalho e de-sempenho dos colegas, diminuir o esforço físico, aumentar a produti-vidade e contribuir para o sucesso da empresa. Costuma percorrer a oficina com olhos atentos para

possíveis problemas e imaginando as soluções. Seus companheiros de trabalho sabem dessa preocu-pação constante e muitas vezes se antecipam às suas descobertas, levando até ele suas necessidades de um novo equipamento, má-quina ou ferramenta que possam

Criatividade e capacidade de melhorar dia a dia dos colegas contribuíram para a vitória

Manutenção | 1º lugar – Sidnei Paulo da Silva | Flores

A série sobre os vencedores do Prêmio Alberto Moreira 2016, que destaca os melhores rodoviários do Estado do Rio de Janeiro nas categorias motorista, cobrador, manutenção, operação, administração e liderança, traz, nesta edição da Revista Ônibus, o vencedor na categoria Manutenção, o torneiro mecânico, Sidnei Paulo da Silva, 43 anos, sendo 26 como rodoviário e todos dedicados à Empresa de Transportes Flores, do Grupo JAL.

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ajudar na produtividade e na saú-de laboral. “Gosto de ser útil. Me faz bem poder melhorar o dia a dia das pessoas, proporcionando mais qualidade e até evitando aci-dentes ou doenças ocupacionais. A gente vê a dificuldade na tarefa, o profissional que trabalha nela, e começa a pensar em como tornar mais fácil aquela atividade”, diz.

Muitas invençõesNão são poucos os seus inven-

tos. Ele lembra de oito, entre eles, a “Prensa Elétrica de Montar ou Des-montar Eixo da Caixa de Marcha”, classificada em 9º lugar em con-curso de ideias realizado pela NTU em 2010. Construída com material próprio da empresa, a máquina evi-ta esforço físico e aumenta a pro-

dutividade. Antes, o serviço era feito em uma hora e provocava cansaço; agora são gastos apenas 5 minutos e basta apertar um botão.

Outro invento foi o “Escovador de Amortecedor”, utilizado pelos colegas do setor de suspensão, que antes faziam esforço ergonô-mico e, com a nova máquina, tudo ficou mais fácil. Também criou

uma bomba para tirar o redutor e jogá-lo em um recipiente próximo ao setor, diminuindo o tempo da atividade e o desgaste físico do profissional; a prensa pneumáti-ca para amassar latas, e a prensa hidráulica, que evita o movimento braçal repetitivo e desgastante.

Ele participou, ainda, junto com outro “inventor”, o socorris-

Gosto de ser útil. Me faz bem poder melhorar o dia a dia das pessoas, proporcionando mais qualidade e até evitando acidentes ou doenças ocupacionais. A gente vê a

dificuldade na tarefa, o profissional que trabalha nela, e começa a pensar em como

tornar mais fácil aquela atividade

Sidnei ao lado de seu principal equipamento de trabalho, o torno mecânico horizontal,

utilizado também para a produção de seus inventos

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SÉRIE PAM 2016

ta Sérgio Cabral, da construção da “Barriga d’Água”, que acabou com o uso de regadores e o vai e vem dentro da oficina e foi a ven-cedora do Concurso da NTU em 2010. E, mais recentemente, do “Seringão”, que além de elimi-nar o esforço físico por parte dos colaboradores do almoxarifado e contribuir para uma postura ergo-nômica mais adequada dos pro-fissionais, evita o desperdício dos produtos extraídos dos galões ao diminuir a chance de derramar os líquidos.

Prêmio está guardadoNão é a toa que Sidnei é unani-

midade na empresa quando se fala em dedicação, simpatia e compa-nheirismo. Já foi eleito diversas vezes para integrar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e foi membro do Time de Otimiza-ção de Desempenho Operacional da empresa.

Quando ganhou o Prêmio Al-berto Moreira, fez questão de comemorar pagando um almoço para os colegas da Manutenção. O restante do dinheiro está bem guardado, para a compra de uma nova casa para morar com a espo-sa, a técnica de enfermagem Mi-chele, com quem é casado há 18 anos. “Moro numa área de risco, no Complexo do Alemão, e nossa intenção é vender lá e comprar em um local mais seguro”, conta. A esposa, que no dia da premia-ção estava de plantão no hospital,

foi a primeira pessoa para quem Sidnei ligou após descer do pal-co. Depois, foram o pai e a irmã. “Queria contar pra todo mundo”, lembra.

Um jovem aprendizSua carreira como rodoviário e

torneiro mecânico começou como Jovem Aprendiz, em 1991. Na ocasião, fazia o Curso Técnico do Senai e foi indicado pelo próprio pai, que era pintor na Flores, para fazer estágio na empresa. Logo foi contratado como ajudante e, daí em diante, vieram vários ou-tros cursos de aperfeiçoamento e seu crescimento profissional foi inevitável. Hoje, é o mais an-tigo torneiro mecânico da Flores e faz questão de ressaltar que

“a prática e os ensinamentos de profissionais mais antigos e expe-rientes me ajudaram a chegar ao nível atual”.

O carisma de Sidnei se estende para além dos muros da empresa. Na igreja que frequenta exerce o papel de conselheiro de casais e jovens adolescentes, ouvindo e orientando as pessoas. Mantém o celular ligado dia e noite e as portas de sua casa estão sempre abertas para receber alguém que precise conversar ou desabafar. Ou seja: Sidnei resume todas as características necessárias, e mais um pouco, para ser considerado um rodoviário padrão. Somente ele mesmo, com sua timidez aliada à humildade, para ficar surpreso com o merecido primeiro lugar.

Sidnei: “Fiquei

emocionado e

cheguei tremendo

no palco”

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NTU comemora em seu 31º Seminário Nacional

30 anos

“Qualidade no transporte: uma demanda social” é o tema central do evento

O Brasil vive atualmente o perío-do mais crítico de declínio na deman-da de transporte coletivo por ônibus. A solução para reverter este cenário passa por melhorarias na qualidade e na produtividade do serviço ofer-tado. Atender às expectativas dos passageiros é uma demanda social e deve ser prioridade da gestão pú-blica. Este tema está no cerne do debate da 31ª edição do Seminário Nacional NTU, que acontece entre 29 e 31 de agosto e que celebra os 30 anos da Associação.

As medidas de prioridade ao trans-porte público implementadas nos últi-mos anos no Brasil também serão ex-postas por especialistas e gestores, que analisarão os benefícios e resultados concretos e mostrarão formas de dar continuidade aos investimentos em in-fraestrutura. Os contratos com as em-presas de transportes e sua segurança jurídica também entram em pauta. Além das questões políticas e sociais que envolvem o setor de transporte público, a NTU promoverá a Oficina de Sistemas Inteligentes de Transportes com o objetivo de discutir importantes questões tecnológicas para a excelên-cia do serviço de ônibus.

Paralelamente, será realizada a Feira Transpúblico, com 55 exposito-res que apresentarão as novidades do mercado. Fabus, Mercedes-Benz, Pirelli, Prodata, Tacom, Scania, Vol-vo e Transdata são algumas das empresas que estarão por lá, assim como a Comil Ônibus, com o Cam-pione Invictus DD, de15 metros, sua mais recente inovação.

Mais sobre a programaçãoNa tarde do primeiro dia, 29 de

agosto, o Seminário receberá o en-contro dos Colégios da NTU, exclusivo para associados; e será realizada a abertura da Feira Transpúblico 2017. O coquetel de celebração do aniversá-rio da entidade será às 19h30. A Feira recomeça as atividades na manhã do dia seguinte, 30 de agosto, e os expo-sitores atenderão o público até o fim da noite do último dia, 31 de agosto.

Nesses dois dias, haverá di-versos painéis com autoridades e

especialistas do setor debatendo temas como: “Financiamento ver-sus qualidade nos serviços de trans-porte público”; “Infraestrutura do transporte público: como garantir a continuidade dos investimentos”, apresentado pelo secretário Na-cional de Mobilidade Urbana, José Roberto Generoso; e “Segurança jurídica nos contratos de transporte público”.

A produtividade do serviço tam-bém será discutida na quinta-feira (31) por cerca de dez empresas, entre elas BGM Rodotec, M2M, Giro e Geocontrol; o moderador será o presidente do Consórcio Operacional BRT do Rio de Ja-neiro, Jorge Dias. Haverá ainda painéis como “Rumo à retirada do dinheiro” e “O futuro começa agora”, todos com representantes de instituições que já são referên-cia em soluções para o setor de transporte.

EVENTO

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Financiamento

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Refrota 17: burocracia e demora

nas liberações desanimam empresários

Programa do Ministério das Cidades tem objetivo de financiar 10 mil ônibus

O Programa Refrota 17, anuncia-do pelo governo federal em janeiro e alvo de matéria da última edição da Revista Ônibus, visto inicialmen-te como uma luz no fim do túnel, tem frustrado as expectativas dos empresários de ônibus brasileiros. Desde seu lançamento, apenas al-gumas poucas empresas, de quatro municípios, conseguiram o financia-mento solicitado, tendo sido a pri-meira delas a Suzantur, de Mauá, na Grande São Paulo.

O Refrota 17 se propõe a finan-ciar, mediante recursos do FGTS, cer-ca de 10 mil ônibus, com intuito de promover ou, pelo menos, facilitar a renovação de frota dos veículos de transporte coletivo de passageiros no País. No entanto, o excesso de buro-cracia e até certo desconhecimento do mercado ao qual está sendo ofe-recido o crédito, têm criado entraves para o alcance dos seus objetivos.

bém não oferecia grandes atrativos. “O Refrota 17 sinalizou uma opção nova, boa, mais barata e com prazos mais razoáveis. Mas estamos esbar-rando na burocracia e na falta de um modelo de avaliação adequado para as empresas de ônibus”, afirma.

Ao ser lançado, o programa não tinha critérios muito bem estabeleci-dos, e foi necessário criar-se um gru-po de trabalho para definir detalhes operacionais, que respeitassem, ao mesmo tempo, as regras de utiliza-ção de recursos oriundos do FGTS e as de financiamento da Caixa, o que representava uma estrutura intrin-cada, rígida, rigorosa e difícil de se trabalhar. Daí a demora na liberação do primeiro financiamento.

A questão do seguroUm dos entraves encontrados

nesse meio de caminho foi um de-creto-lei dos tempos do regime mi-litar, que estabelece que qualquer bem financiado por banco público deve estar segurado. No entanto, não existe seguro para ônibus no Brasil. Diante do impasse, a Caixa ofereceu sua própria seguradora, mas não apresentou condições de

Segundo Otávio Cunha, presi-dente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), os problemas se devem à falta de experiência da Caixa Eco-nômica Federal em lidar com esse tipo de empréstimo: “Em que pese a expertise que desenvolveu, ao lon-go dos anos, em financiamentos em áreas como construção civil, em pro-gramas como “Minha Casa, Minha Vida”, por exemplo, saneamento e outras, a Caixa não tem essa cultura com relação ao setor de transporte”, analisa.

Uma boa opção Otávio Cunha diz que o Refrota

17 era, de início, atrelado inteira-mente ao programa Pró-Transporte (alterado em 11 de julho último pela Instrução Normativa nº 27, publicada no dia 12 no Diário Oficial da União), e que sua retirada dessa estrutura, abrindo um canal para o financia-mento dos ônibus, gerou grande es-perança por parte do empresariado do setor. Ocorreu em momento de grandes dificuldades para o seg-mento, quando os juros de mercado estavam muito altos e o BNDES tam-

» Texto: Tânia Mara

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segurar 100% do valor do bem. O valor da franquia ficaria em 75%, o que inviabilizou esse tipo de solução.

O presidente da NTU explica que, na prática, no tocante a sinistros, o grande problema do empresário de ônibus são os incêndios criminosos, normalmente praticados em confli-tos de rua ou protestos comandados pela criminalidade. Fagulhas por problemas como panes, capazes de provocar incêndio, além de raras, são facilmente detectáveis e as causas corrigidas de forma rápida, sem que chegue a haver a queima do veículo. Roubos de ônibus urbanos não che-gam a constituir um risco e, no caso de avarias, não é comum haver perda total. Esta só costuma ocorrer exata-mente em decorrência de incêndios criminosos, para os quais não há co-bertura. Otávio Cunha acredita que este seria um seguro oneroso (2% do valor do bem), e que não seria usado. Ele lembra que o próprio veí-culo é a garantia do empréstimo.

Demora na liberaçãoEste e outros detalhes acabaram

por prolongar bastante a liberação do financiamento para a Suzantur. A ideia era a aquisição de 100 ônibus, para cuja compra a Caixa financia-ria R$ 28,7 milhões, e a empresa entraria com R$ 1,5 milhão, como

contrapartida. Ao chegar a hora da assinatura do contrato, porém, uma surpresa desagradável: os recursos solicitados já não seriam suficientes para mais do que 90 ônibus, face aos aumentos de preço havidos du-rante o tempo transcorrido. Como o projeto estipula o financiamento de número de ônibus, e não de determi-nado valor, a Suzantur acabou tendo de arcar com a diferença – uma per-da de cerca de R$ 3 milhões.

Consultada quanto às regras e atendimento efetivo do Refrota, a assessoria da Caixa Econômica Fede-ral esclareceu que não exige seguro e que “o Refrota 17 é um programa criado pelo gestor da aplicação (Mi-nistério das Cidades), a partir da par-ticipação de representantes do setor. As regras são postas para a Caixa, agente financeiro do FGTS, que tem atuado de forma ativa para entender as demandas de melhorias de pro-cesso inerentes ao financiamento de ônibus, seguindo as regras normais que existem nos demais Progra-mas”. Informou também que, até a data da comunicação (8 de agosto), haviam sido atendidas pelo progra-ma seis empresas, abrangendo um total de 122 ônibus.

Ajustes necessáriosPor se tratar de um novo campo

de atuação da Caixa, como agente financeiro do FGTS, é normal que o programa ainda precise de ajustes, para adequá-lo às necessidades e especificidades do segmento ao qual veio beneficiar. Este tem se esfor-çado, através da NTU, para que os entraves encontrados sejam resolvi-dos com o Ministério das Cidades. Trata-se de uma boa chance, mais do que necessária, em fase de crise eco-nômica vivida por todos os setores produtivos do País. As empresas de transporte por ônibus vêm perdendo passageiros de forma contínua, e a onda de desempregos tende a agra-var esse cenário.

Se a luz esperada no fim do túnel parece ainda não ter sido visível em sua plenitude, é muito importante que se retirem os entulhos que obs-truem a passagem, desimpedindo o caminho que pode trazer esperança e alívio a muitos empresários, e o funcionamento efetivo do Programa, permitindo que cumpra integralmen-te sua finalidade.

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CAPA | MOBILIDADE

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Transporte público pode voltar a crescer

» Texto: Renato Siqueira

Investimentos em sistemas de BRT, corredores e faixas

exclusivas podem ser a solução para deslocamentos eficientes

Mergulhado em um período de baixa nos investimentos em in-fraestrutura, em função da reces-são econômica, com o ambiente político indefinido, o Brasil deve promover os ajustes necessários para voltar a crescer. Sabe-se que é preciso aporte de recursos em diversas áreas, para que a popu-lação seja minimamente atendida em suas necessidades mais bási-cas. Além de saúde, educação, o transporte público tem demanda-do inúmeros investimentos, nos

últimos anos, sendo importante segmento, tanto para o dinamismo econômico quanto para a competi-tividade das cidades, com geração de empregos e elevação do volume de negócios do setor de serviços.

Dessa forma, impulsionadas pelos programas de investimentos com a abertura de linhas de crédito por parte do governo federal, em meados dos anos 2000, algumas cidades aproveitaram para remo-delar os sistemas de transporte público. Corredores de ônibus, criação e ampliação das linhas de

metrô e trens, além dos projetos de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)foram algumas das alternativas encontradas para a otimização dos deslocamentos nos grandes e mé-dios conglomerados urbanos.

Mais expertise para evitar erros

Apesar do crédito abundante, em que somente o PAC Grandes Ci-dades destinou mais de 30 bilhões de reais para serem utilizados nos projetos de mobilidade, muitos de-les não saíram do papel e, dentre

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te dos governos locais. Se por um lado, a população de algumas cida-des ganhou uma nova forma de se locomover, por outro, o que deveria ser uma solução barata e duradou-ra, já necessita de reformas.

106 projetos de BRT e 24 implantados

No caso dos corredores estru-turados para ônibus, de acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Trans-portes Urbanos (NTU), existem 24 sistemas de BRT implantados no Brasil, de um total de 106 projetos. Apesar do argumento da entida-de de que muitos não saíram do papel em função da crise política e econômica, sabe-se que muitos outros, apresentados ao Ministé-rio das Cidades para obtenção de

crédito em prol da melhoria da mobilidade nas cidades, eram, de fato, inconsistentes ou inviáveis. A NTU acredita que os investimentos em infraestrutura precisam ser re-tomados tão logo o País comece a sair da crise.

Se todos os projetos realmente forem finalizados, o Brasil contará com uma rede de mais de 1,7 mil quilômetros de BRT, distribuídos por 20 estados e 33 municípios. Atualmente, 10 estados e 12 ci-dades já foram contemplados com esse tipo de solução, totalizando 415 quilômetros de corredores. “A evolução dos sistemas de trans-portes depende de investimentos. A iniciativa privada também deve investir. É um campo que devemos

os que foram executados, em pou-co tempo, alguns já apresentam si-nais de degradação ou de falta de manutenção. Ou seja, mesmo com os investimentos já realizados, é necessário que se façam ainda mais, agora com mais expertise, para que não se cometam erros como no passado recente.

Algumas cidades brasileiras op-taram pelos sistemas de BRT para a melhoria da mobilidade, em função de atrativos como menor tempo de implantação e baixo custo, quan-do comparados a outros modais, como trem e metrô. Entretanto, nem mesmo a facilidade de crédito e a possibilidade de remodelação da matriz de mobilidade em curto prazo foram suficientes para que houvesse êxito na execução dos projetos de BRT. O que se viu foi uma série de equívocos por par-

Obras do BRT Transbrasil,

no Rio de Janeiro

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CAPA | MOBILIDADE

“A evolução dos sistemas de transportes depende de investimentos. A iniciativa

privada também deve investir. É um campo que devemos alcançar, desde que a questão da segurança jurídica seja olhada de forma

mais atenta pelos governos”

Marcos Bicalho, diretor da NTU

alcançar, desde que a questão da segurança jurídica seja olhada de forma mais atenta pelos go-vernos”, afirma o diretor da NTU, Marcos Bicalho.

Rio de Janeiro e Belo Horizonte

Entre as cidades que obtive-ram êxito na implantação dos sistemas de BRT estão: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, além de Curitiba, que promoveu a revitalização de seus corredores. Aliás, a capital para-naense é a pioneira na adoção dessa tecnologia. A cidade deu o

exemplo de que é possível esta-belecer uma política de transpor-te capaz de proporcionar rapidez, segurança e comodidade para a população, ainda na década de 70, com o internacionalmente fa-moso "Ligeirinho".

Dessa nova leva de corredores, Belo Horizonte e Rio de Janeiro são as cidades que mais se destaca-ram. A capital mineira desembol-sou, aproximadamente, 1,4 bilhão de reais para a construção de três corredores, totalizando 24 quilô-metros de vias exclusivas. O Rio de Janeiro foi além e implantou mais de 120 quilômetros de corredores.

O investimento da Cidade Mara-vilhosa para a construção desses sistemas foi da ordem de 5 bilhões de reais. Além disso, a capital flu-minense ampliou a rede de metrô, com a linha 4 ligando a Zona Sul à Barra da Tijuca, e inaugurou suas primeiras linhas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A expectativa agora se concentra nas obras do corredor Transbrasil.

Transbrasil: lote 2 pronto em 2018

De acordo com a Secretaria Mu-nicipal de Urbanismo, Infraestrutu-ra e Habitação do Rio de Janeiro, a previsão é que a fase de obras no lote 2 do BRT Transbrasil termi-ne em junho de 2018. O corredor deve contemplar a construção de cinco terminais de integração, per-

BRT Transolímpica, na cidade

do Rio de Janeiro

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correr 12 bairros, indo do Centro até Deodoro e beneficiando 800 mil pessoas por dia. Serão 16 esta-ções, em 32 quilômetros de vias e o orçamento inicial prevê que sejam investidos aproximadamente 2 bi-lhões de reais somente neste pro-jeto. A frota inicial estimada para operação no TransBrasil é de 400 ônibus articulados.

Em Belo Horizonte, apesar de não haver estatísticas, o superin-tendente de Transportes Urbanos da BHTrans, Sergio Carvalho, afir-ma que a implantação dos corre-dores de BRT trouxe benefícios para 500 mil usuários do sistema, como: diminuição do tempo de viagem, comodidade e segurança. Também melhorou os acessos aos serviços na capital mineira, com um custo menor para os passagei-ros. “Através da conexão de linhas, o usuário percorre grande área da

cidade, pagando apenas uma única tarifa. Assim, partimos do pressu-posto de que o serviço de transpor-te é fundamental para que os usuá-rios tenham essa acessibilidade aos equipamentos públicos. Nesse sen-tido, ou seja, melhorando a acessi-bilidade, permitimos maior acesso a esses locais”, destaca Carvalho.

Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Outras alternativas levantadas pela NTU, cujos investimentos são menores quando comparados aos necessários para implantação dos sistemas de BRT, são os corredores e as faixas exclusivas. No caso dos corredores, existem 206 empreen-dimentos, em 62 cidades, de 22 es-tados, somando 1.317 quilômetros. Trinta e oito deles já estão em ope-ração; e estão em andamento 47 obras e outros 121 projetos.

Para este tipo de solução de mobilidade, estados do Norte, Nor-deste e do Centro-Oeste aparecem como referências. Amazonas, Mato Grosso, Piauí, Goiás e Rio Grande do Norte têm, somados, mais de 50 projetos. As faixas exclusivas têm, ao todo, 159 empreendimentos, para 1.357 quilômetros de vias, contribuindo para o deslocamento diário em 35 cidades, de 17 esta-dos. Já em operação são 125, e cin-co em fase de obras; existem ainda 29 projetos. Fortaleza e Rio de Ja-neiro são as cidades com o maior número de faixas implantadas ou em projetos.

Apesar de ressalvas, BRT agrada passageiros

Em São Paulo, de acordo com a Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos (EMTU), o Corredor Metropolitano ABD atende a mais

Obras do BRT Transbrasil, na cidade do Rio de Janeiro

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CAPA | MOBILIDADE

de 300 mil passageiros por dia, en-tre São Mateus, na zona Leste da capital paulista, e Jabaquara, na zona Sul, passando pelos municí-pios de Santo André, Mauá (Termi-nal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com 33 quilô-metros, e em mais 12 quilômetros na extensão entre Diadema e a re-gião da estação Berrini da CPTM, na zona Sul. Curitiba dispõe de oito corredores, que operam com ônibus articulados e biarticulados, carregando até 250 passageiros por viagem. Conta com serviços do tipo expresso e parador, operados por cerca de dois mil ônibus, res-ponsáveis pelo transporte de mais de 2 milhões de usuários todos os dias. Existe ainda a possiblidade de ampliação do sistema com mais uma linha a ser implantada até 2018, ligando as regiões Norte e Sul da cidade.

Mesmo com alguns sistemas ainda em fase de obras e outros que apresentam problemas, e ape-sar de algumas reclamações dos usuários e diminuição da qualidade

dos serviços, os passageiros ainda preferem os BRTs a outros modais, como é o caso da gerente de Ven-das Cibele de Almeida, que utiliza com frequência o corredor ABD: “A

linha não pega trânsito e isso melho-rou bastante, porque vai mais rápido até do que se eu viesse de carro”. O consultor de carreiras Obadia Sion, que utiliza o BRT Transoeste, do Rio de Janeiro, no trajeto de casa para o trabalho, também ressalta atributos importantes dos sistemas de corre-dores de ônibus. “O BRT é bastante prático, com ônibus confortável e sem o problema do trânsito, além de ser seguro. Hoje eu saio de casa às 8 horas da manhã para vir trabalhar, antes eu tinha que sair pelo menos às 7 horas”.

“O BRT é bastante prático, com ônibus confortável e sem o problema do trânsito,

além de ser seguro. Hoje eu saio de casa às 8 horas da manhã para vir trabalhar, antes eu

tinha que sair pelo menos às 7 horas”

Obadia Sion, consultor de carreiras, usuário do BRT Transoeste

Pioneira no sistema de BRT,

Curitiba revitalizou seus

corredores recentemente

O corredor Metropolitano ABD, na grande São Paulo, atende a mais

de 300 mil passageiros por dia

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Festa, casamento coletivo, Olimpíada emuito maisUnidades do Sest Senat do Estado do Rio promovem eventos e ações comemorativos

PaciênciaEm Paciência, durante todo o

mês foram realizadas palestras e ações de saúde nas empresas, começando no dia 17, com cam-panha de doação de sangue. No mesmo dia, houve palestra na Real Brasil, sobre meio ambiente e segurança do trabalho. As ações de saúde aconteceram na Logísti-ca TPC, na Real Brasil, no Terminal Alvorada e na Transturismo, nos dias 19, 21, 25 e 26. No dia 24, palestra sobre o perigo do álcool e das drogas na direção reuniu os funcionários da Transturismo.

Profissionais especializados do Sest Senat, das áreas de saúde, lazer e educação deram orienta-ções e esclareceram dúvidas. Fo-ram oferecidos também serviços de aplicação de flúor; orientações odontológica, ergonômica, fisio-terápica, nutricional e psicológica; ginástica laboral; massoterapia; aplicação de testes de estresse, ansiedade e depressão; avaliação de IMC; aferição de pressão arte-rial e teste de glicemia. E foram apresentados os cursos presenciais

SEMANA DO RODOVIÁRIO

e a distância (EAD), que promovem a qualificação profissional e o de-senvolvimento do trabalhador e de seus dependentes. “Aproveitamos este momento para nos aproximar-mos dos rodoviários e apresentar-mos o Sest Senat, seus produtos e serviços, e como fazer para usufruir dos benefícios”, afirmou Márcia Vaz, diretora da unidade.

As comemorações terminaram em grande estilo, com uma “Festa da Roça”, dia 29, que teve bar-racas temáticas, música ao vivo, brincadeiras como casamento caipira, dança típica, pescaria e

O Dia 25 de julho, Dia do Rodoviário, foi comemorado com muitas atividades, festas, ações de saúde, palestras e até Olimpí-ada nas unidades do Sest Senat do Estado do Rio de Janeiro.

boca do palhaço. Além disso tudo, ainda estavam disponíveis servi-ços de corte de cabelo, penteado e maquiagem.

Festa da Roça

fechou as

comemorações

do mês do

Rodoviário

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SEMANA DO RODOVIÁRIO

DeodoroO Sest Senat Deodoro trouxe

uma novidade para as comemo-rações este ano. Juntamente com o Detran-RJ e com o apoio de Fe-transpor e Fetranscarga, realizou, entre os dias 19 e 21 de julho, a I Olimpíada do Motorista Profis-sional. A disputa aconteceu na própria unidade de Deodoro e foi dividida em quatro categorias – Ônibus Rodoviário, Ônibus Urbano BRT, Ônibus Urbano e Caminhão.

Para concorrer, o motorista precisava comprovar ausência de pontuação na Carteira Nacional de Habilitação nos últimos 12 meses, bem como de registros em aciden-tes de trânsito. Os candidatos par-ticiparam de avaliações teóricas, no Simulador de Direção do Sest Senat, e práticas, no circuito prático de di-reção de Deodoro. A premiação dos vencedores aconteceu no próprio Dia do Rodoviário, durante missa na Matriz de São Cristóvão. Os pri-meiros colocados receberam placas e medalhas, segundo e terceiro lu-gares ganharam medalhas e todos

foram presenteados com brindes (squeeze e nécessaire) e receberam ainda certificados de participação.

E não poderia faltar o já tra-dicional Casamento Coletivo, que acontece anualmente na unidade de Deodoro. O evento foi no dia 23 de julho, reuniu 40 casais e contou com a presença de cerca de 500 convidados. A celebração ficou a cargo do pastor Ricky Castro e de Dom Isaac Minervino e as uniões foram legalizadas pelo cartório da 14ª Circunscrição do Rio de Janei-ro. Os casais eram forma-dos por trabalhadores das empresas de transportes: Expresso Pégaso, Real Auto Ônibus, Transpor-tes Planalto, Rodoviária A. Matias, Viação Vera

Cruz, Transportes Flores, Turismo Três Amigos, Viação Ponte Coberta, Viação Nossa Senhora da Glória, Viação Redentor, Viação Beira Mar, Cavalcanti e Cia., Expresso Real Rio, Transportes Barra, Caprichosa Auto Ônibus, Tel – Transportes Estrela, Trel – Transturismo Rei, Expresso São Francisco e TNT Mercúrio.

CamposNo Sest Senat de Campos, as

comemorações atingiram cerca de 500 pessoas e começaram no dia 3

Olimpíada consagrou motoristas

de ônibus rodoviário, urbano BRT,

urbano e caminhão

Quarenta casais

celebraram sua união

na presença de 500

convidados

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de julho, com distribuição de pan-fletos e brindes para os frequen-tadores da unidade e alunos do setor de treinamento profissional. Também no início do mês, foi rea-lizada campanha para as empre-sas, através de e-mail marketing, e em sua página no Facebook.

No dia 15, foi a vez de consa-grar o esporte, através do torneio de futebol society, no campo da unidade, com a participação de equipes das empresas Opção Tu-rismo (campeã), 1001, Rogil, Tu-risguá e Cordeiro. Na área de saú-de, foram ministradas palestras de orientação sobre temas como alimentação saudável, saúde bu-cal, saúde mental e qualidade de vida. E alunos da área de Desen-volvimento Profissional prestaram serviços de aferição de pressão ar-terial. Além disso, uma blitz edu-cativa tomou conta do Terminal Rodoviário Roberto Silveira, no dia 25. Trabalhadores do setor de transportes, comunidade e usuá-rios do terminal foram abordados e receberam orientações sobre educação no trânsito e cidadania.

Ainda nesse mesmo dia, na parte da manhã, motoristas e

demais colaboradores da empre-sa Fadel participaram do Diálogo Diário de Segurança (DDS), mi-nistrado por profissionais do Sest Senat de Campos. E no período da tarde, estudantes de enfermagem atenderam frequentadores da uni-dade e alunos das escolas de espor-te para medição de pressão arterial.

São GonçaloEm São Gonçalo, durante

todo o mês do Rodoviário, fo-ram ministradas palestras para os alunos dos cursos da unidade. Os temas em destaque foram: Qualidade de vida profissional,

Direção preventiva e empregabi-lidade e Valorização do motorista profissional.

Além disso, a unidade levou, para as garagens da Mauá e da Rio Ita, respectivamente nos dias 25 e 27, ação social, com serviços de saúde, como auriculoterapia, cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), teste de glicose e medi-ção da pressão arterial, bem como orientações fornecidas por profis-sionais de fisioterapia e nutrição, sobre postura e alimentação.

Cerca de 800 pessoas foram beneficiadas com as ações come-morativas da unidade.

Equipe da Opção Turismo foi a campã do Torneio de Futebol Society

Panfletos e brindes foram distribuídos

aos alunos e rodoviários

Serviços de saúde foram oferecidos aos rodoviários

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SEMANA DO RODOVIÁRIO

Dia 25 de julho é o Dia do Rodoviário. A data foi escolhida porque também é o Dia de São Cris-tóvão, padroeiro dos motoristas e viajantes. Assim como São Cristóvão, que transportou Cristo em seus ombros de um lado a outro de um rio perigo-so, os rodoviários exercem um papel fundamental na sociedade, transportando milhares de pessoas diariamente.

Oitenta por cento do transporte no Estado do Rio de Janeiro são realizados por ônibus. Cabe aos rodoviários, sejam eles motoristas, cobrado-

Barra MansaNo Sest Senat de Barra Man-

sa, as comemorações se dividiram entre esquetes teatrais, palestras e blitz educativas e atingiram cerca de 800 profissionais. "Nos-sas ações tiveram como objetivo contribuir para a qualidade de vida e bem-estar social de nossos usuários", disse o coordenador de Promoção Social, Eduardo Gomes de Alcântara.

A esquete "Pense duas ve-zes" foi apresentada durante todo o mês, pela Cia. de Teatro Art in Foco, quando também fo-ram distribuídos brindes e plan-fletos para a plateia. A blitz de educação no trânsito foi reali-zada no centro de Barra Mansa, no dia 25 de julho, e as palestras foram ministradas, entre os dias 20 e 25, na própria unidade e nas empresas Toniato e Excelsior

e no Centro de Distribuição de Cargas da Companhia Siderúrgi-ca Nacional.

"O Sest Senat se orgulha de todos os profissionais que es-crevem tantas histórias nos as-faltos, e com tanto empenho e dedicação fazem a diferença no desenvolvimento da sociedade", concluiu Alcântara.

res, fiscais, despachantes, mecânicos, eletricistas, pintores, borracheiros, administradores, auxiliares de serviços gerais, entre tantas outras profissões e cargos existentes dentro de uma empresa de ôni-bus, garantir o transporte da população.

Atualmente, são cerca de 100 mil rodoviários em atividade no Estado do Rio de Janeiro. A Fe-transpor, os sindicatos e empresas associados agradecem a cada um desses trabalhadores por sua dedicação e profissionalismo com os quais exercem seu papel na sociedade.

Dia do Rodoviário: nossa homenagem

Cia. de Teatro Art in Foco apresentou a esquete "Pense duas vezes";

abaixo, blitz educativa realizada no centro de Barra Mansa

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RioCaRd e RoCk in Rio

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se prepara para o festival

Transporte por ônibus Público contará com Serviço Especial Primeira Classe e terá cartões RioCard especiais

O Rock in Rio, maior festival de música do planeta, vai acontecer no Rio de Janeiro nos dias 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24 de setembro. A Cida-de do Rock ficará no Parque Olímpi-co, Zona Oeste da cidade, em área três vezes maior do que a anterior. E o setor de transporte por ônibus já está preparado para permitir a mobilidade das milhares de pessoas que prestigiarão os shows de artis-tas nacionais e internacionais.

O destaque da operação será o Serviço Especial Primeira Classe, que vai oferecer 17 pontos distin-tos para as saídas dos ônibus, sen-do 15 na cidade do Rio, um em Pe-trópolis e outro em Niterói. “É uma operação voltada para atender um cliente diferenciado, que prefere investir um pouco mais e ter um serviço melhor e com mais con-

forto”, afirma Vinicius Colonese, coordenador do Serviço Primeira Classe.

O Primeira Classe é um ser-viço sem paradas, com saídas programadas, em ônibus do tipo rodoviário, com ar-condicionado, lugares reservados e desembar-que em área interna com entrada exclusiva para a Cidade do Rock, mais próxima do evento. A volta não terá horários pré-estabeleci-dos, e a entrada será por ordem de chegada. O terminal foi pro-gramado para oferecer facilida-de de acesso aos participantes e espaço suficiente para entrada e saída dos ônibus, levando em con-

ta a grande quantidade de

pessoas que costuma participar, assegurando tranquilidade e con-forto aos fãs do rock mundial.

A novidade da RioCardA venda de bilhetes já come-

çou e a novidade este ano será o RioCard Primeira Classe, edição especial e com bandeira Visa, pré-pago com funções de com-pras e de transporte. Para a pri-meira, basta ativar o cartão e carregar o valor que desejar, através do site www.riocardduo.com, ou pelo aplicativo RioCard Duo, disponível para iOS e An-droid. O cartão usa a tecnologia Visa PayWave, que torna as com-pras mais fáceis, pois basta apro-ximá-lo dos terminais específicos

e aguardar a confirmação, sem digitação de senha.

Além do cartão Primeira Classe, a RioCard disponi-biliza o Cartão Rock in Rio

Linhas Regulares, com iden-

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RIOCARD E ROCK IN RIO

tidade visual exclusiva e créditos equivalentes a duas passagens de metrô e BRT, suficientes para o trajeto de ida e volta do evento. Foi criado sistema de venda an-tecipada, via web, ou em pontos de venda. No caso do Primeira Classe, a entrega será em domi-cílio, até determinada data. Até a véspera do fim do evento, porém, poderá ser adquirido em lojas instaladas em dois importantes shoppings da cidade. O bilhete poderá ser usado posteriormen-te como um RioCard Expresso, além de ser um souvenir do Rock in Rio.

Rock in Rio e transporte público

A chegada e saída do even-to poderão ser feitas pelos serviços de BRT que ligarão a Cidade do Rock à estação de metrô Jardim Oceânico. Os serviços es-peciais diretos para o Rock in Rio sairão do Terminal Jardim Oceânico (integração com metrô) e do Terminal Alvorada (integração entre BRTs Transoeste e Transcarioca e linhas de ônibus municipais e intermuni-cipais). Estes terão como ponto final o Terminal Centro Olímpico. Ao chegar, o passageiro deverá validar o cartão, podendo adquirir uma pulseira que, junto com o cartão carregado, vai garantir seu retorno de BRT. O embarque nos transportes regulares poderá ser feito com qual-quer dos cartões RioCard.

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São Paulosubstituirá 60 ônibus a diesel por elétricos

A Prefeitura de São Paulo anunciou, em 14 de julho último, a substituição de 60 ônibus a diesel por modelos elétricos. Os veículos estão sendo adquiridos pela em-presa Ambiental e deverão rodar entre a Zona Leste de São Paulo e o Centro.

A mudança é fruto de preocu-pação do governo da capital com a poluição gerada pela enorme frota que circula na grande São Paulo – só o número de ônibus chega a 14.800 –, e estuda possibilidades de utilização de motores mais lim-pos. Pesquisas recentes mostram que os ônibus são responsáveis por percentual entre 25% e 35% da

A energia será gerada na garagem por sistema de captação solar

emissão total de poluentes nas ci-dades brasileiras. O modelo movi-do a eletricidade tem emissão zero e também não produz ruídos.

Considerando-se o ciclo de vida total, desde a geração de energia, o ônibus elétrico reduz em 86% a emissão de CO2 (dió-xido de Carbono), comparado aos modelos tradicionais; e em 50%, em relação aos trólebus, pois con-some 50% a menos de energia. Trocando em miúdos, podemos dizer que, em 10 anos, cada ôni-bus deixa de emitir 9,47 toneladas de NOx (óxido de Nitrogênio); 1,8 t de CO (monóxido de Carbono); 0,2 t de HC (hidrocarbonetos) e 0,17 de MP (material particulado).

» Por Tânia Mara

MEIO AMBIENTE

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Divulgação

A experiência de ShenzhenRecentemente, o prefeito da

capital paulista, Jorge Dória, acom-panhado pelo secretário de Mobi-lidade e Transportes do município, Sérgio Avelleda, visitou indústrias e operadoras de transporte público de cidades da Califórnia e da Chi-na. Shenzhen, na China, porém, foi talvez o exemplo mais impactante. Com 20 milhões de habitantes, a metrópole conseguiu reduzir sig-nificativamente os altos índices de poluição, com a utilização de ônibus elétricos – 85% da frota de 14 mil veículos em circulação são movidos a eletricidade.

A BYD, responsável pela fabri-cação de ônibus elétricos, carros e

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MEIO AMBIENTE Divulgação

monotrilhos, que tem uma subsi-diária em Campinas, no interior do Estado de São Paulo, foi uma das fábricas visitadas. A visita levou-os a acreditar que a adoção de ônibus elétricos na capital pau-lista é altamente viável. Segundo o secretário Sérgio Avelleda, a ideia é criar regras, na próxima licitação, para a redução paulati-na de emissão de poluentes pelas operadoras de transporte público. Mas, embora a adoção dos veí-culos elétricos seja uma boa so-lução, a Prefeitura não pretende impor um tipo de tecnologia, pois existem várias boas opções, como ônibus híbridos, ônibus movidos a GNV, gás metano e outros. A questão é diminuir ao máximo a emissão, podendo cada operador adotar o modelo que lhe for mais interessante.

Como são os novos ônibus O primeiro ônibus elétrico foi

entregue à cidade de São Paulo pela fábrica BYD de Campinas em agosto, esperando-se que todos possam ser entregues e entrar em circulação até o fim deste ano.

Os ônibus têm autonomia de 300 quilômetros, o que atende a qualquer das linhas da cidade de São Paulo, segundo o secretário Avelleda, e serão abastecidos na própria garagem, onde um siste-ma de captação de energia foto-voltaica vai gerar toda a energia necessária para alimentar os 60 veículos. Os ônibus terão carroça-

rias Caio Millenium IV, com dois pacotes de baterias, instalados no teto e no piso, atrás do segundo eixo, o que evita desperdício de espaço interno. Sua capacidade é de 84 passageiros e os ônibus são altamente silenciosos.

Segundo Adalbeto Maluf, di-retor de Marketing, Sustentabili-dade e Novos Negócios da BYD, a tecnologia vem sendo empregada a cada dia mais, em todo o plane-ta: “Los Angeles, Denver, Londres, Sidney, Kyoto, Kuala Lumpur e Amsterdã são algumas das cida-des globais que já têm grandes frotas de ônibus elétricos fora da China. No Brasil, Campinas foi a pioneira em entregar a primeira frota. Em setembro, outras duas cidades no Brasil vão receber suas primeiras frotas, no Estado de São Paulo”, adianta.

Custos x benefíciosO custo do ônibus elétrico é de

R$ 600 mil (R$ 350 mil do chassis e R$ 250 da carroceria) em compara-ção aos R$ 550 mil de um ônibus piso baixo similar, a diesel. O elétrico conta com um pacote de baterias que pode ser comprado por leasing ou alugado, por preço equivalente ao do combus-tível economizado (rodagem mínima de 200 km). As baterias têm 30 anos de vida útil e são reutilizadas para sis-temas estacionários de energia, após 15 anos de uso nos ônibus.

Como a tarifa já prevê custos de combustível, esses poderiam ser substituídos pelos da eletricidade, segundo Adalberto Maluf, que lem-bra que os valores empregados em manutenção são baixíssimos, a vida útil dos veículos é maior, e que as vantagens não são apenas ecológi-cas, mas financeiras também.

Los Angeles, Denver, Londres, Sidney, Kyoto, Kuala Lumpur e Amsterdã são algumas das cidades globais que já têm grandes frotas

de ônibus elétricos fora da China. No Brasil, Campinas foi a pioneira em entregar

a primeira frota Adalberto Maluf, diretor de Marketing,

Sustentabilidade e Novos Negócios da BYD

Exibição de ônibus elétricos em Shenzhen, na China

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Programa Direção por Simulador completa quatro anos e homenageia educadores

O programa de treinamento com si-muladores de direção comemorou quatro anos em evento, no dia 19 de julho, no au-ditório da Fetranspor, que homenageou os dez educadores que mais se destacaram ao longo desse período. O programa, de-senvolvido pela Universidade Corporativa do Transporte (UCT), em parceria com os sindicatos associados à Fetranspor e Sest Senat, tem como objetivo aperfeiçoar mo-toristas de ônibus urbanos e articulados.

Na abertura do evento, Ana Rosa Bonilauri, diretora da UCT, falou sobre a importância da parceria com os sindicatos e Sest Senat e o empenho dos educadores na tarefa de orientar os motoristas. Em seguida, João Rodolfo, analista de Projetos Educacionais da Fetranspor, apresentou os resultados do programa e um vídeo comemorativo.

O Programa Direção por Simulador já formou 4.500 alunos e 370 educadores e já teve a participação de 97 empresas, em 770 turmas de formação de educadores, aperfeiçoamento e formação de novos motoristas. Noventa e sete por cento dos alunos aprovam o programa, que tem como resultado a diminuição de pelo menos 86% das infrações de trânsito co-metidas pelos motoristas que participaram das aulas no simulador.

Ao final da cerimônia , os educadores Rogério Vasconcelos Paes (Expresso Re-creio) e Saulo dos Reis (Redentor) falaram sobre a importância do programa em suas vidas, do orgulho de ser rodoviário e da garra que todos devem ter para enfrentar os desafios que surgem no caminho.

Além dos educadores e representantes da Fetranspor, estiveram presentes Lucia Varges e Martinho Ferreira de Moura, do Sinfrerj; Denise Navegantes, do Rio Ônibus; Jorge Murilo, do TransÔnibus, e Edélcio Luduvice, do Sest Senat.

Encerrando o evento, Ronaldo Luzes, gerente da UCT, homenageou os educado-res que mais se destacaram por comporta-mento, quantidade de turmas concluídas e volume de alunos que participaram de todas as aulas. Veja abaixo quem são eles:

Antônio Albertino Nascimento Jabour (Rio Ônibus)

Edmilson Marinho Rangel Mauá (Setrerj)

Eduardo Teleginski Junior Rio Ita (Setrerj)

Jorge Saulo Jesus dos Reis Redentor (Rio Ônibus)

Marcelo Gomes dos Santos Fagundes (Setrerj)

Maurício Venâncio da Silva Real Rio (TransÔnibus)

Roberto Vieira Carvalho Rio Ouro (Setrerj)

Rogério Vasconcellos de Souza Pendotiba (Setrerj)

Rogério Vasconcelos Paes Expresso Recreio (Rio Ônibus)

Sérgio Claudino de Souza Rio D’Ouro (TransÔnibus)

TERMINAL

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Grupo Redentor instala linhas de vida antiqueda para trabalhos em altura

TransÔnibus, Setransduc e Setrerjestão com novos sites no ar

O Grupo Redentor está adotando as linhas de vida antiqueda, indicadas para trabalhos em altura, como: manu-tenção de sistema de refrigeração no alto dos veículos, trabalhos de arrema-te, manutenção de fachadas, trabalhos em telhados, entre outros, nos quais não existam outros meios de proteção coletiva.

De acordo com o engenheiro de Se-gurança do Trabalho do Grupo Redentor, Alexandre Santos Rodrigues, a instalação das linhas de vida é uma prática cada vez mais comum nas empresas, tendo em vista que a queda em altura é a maior responsável pelos acidentes no trabalho

Desenvolvidos pela área Digital da Fetranspor, os novos sites do TransÔnibus (www.transonibus.org.br), Setransduc (www.setransduc.com.br) e Setrerj (se-trerj.org.br) já estão no ar.

Em comum, as novas páginas dos sindicatos na Internet têm um toque mais moderno, com visual mais “clean” e navegação ágil, sendo também respon-sivos. Ou seja: se adequam a qualquer plataforma, seja smartphone, tablet ou computador de mesa.

Além disso, trazem em destaque, na home, suas principais notícias. A história de cada sindicato, relação das empresas associadas, projetos, programas e servi-

com ferimento ou morte. Uma em cada sete mortes, em média, acontece em fun-ção de acidentes em altura e, infelizmen-te, os números estão aumentando devido a falhas de segurança e planejamento do trabalho.

Por isso, em todos os trabalhos em alturas superiores a dois metros, é fun-damental que o trabalhador esteja 100% do tempo conectado a um sistema segu-ro e fidedigno de ancoragem. “A escolha do equipamento e sistemas de ancora-gem mais adequados para cada situação e uso correto dos mesmos são a chave para um trabalho com o mínimo de risco possível”, afirma Rodrigues.

ços e links úteis sobre o setor de trans-porte coletivo e mobilidade urbana tam-bém estão contemplados nos três sites, bem como uma página para contato e

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links para as redes sociais das entidades. Vale a pena conferir e conhecer um

pouco mais sobre cada sindicato, seus projetos e ações.

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