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Súmario

Claudio Tomanini

Que lições devemos aprender com a crise econômica e a

insatisfação da população?.....................................................4

João Rached

RECEITA DE UM MUNDO MELHOR………………….…………………….….……13

João Proença

O Vício da Ganância………………………………………………….…………..………..19

Leila Navarro

A CONFIANÇA contra a CRISE………………………………………………………...25

Márcio Gaba

Liderança no Século 21……………………………………………………………….…..31

Prof. Gretz

Os cinco macacos…………………………………………………………………………….36

Rafael Baltresca

Esse bichinho chamado crise………………………………………………………...39

Jonny Silva

Em tempos de crise, por que não considerar um período

sabático?...........................................................................43

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Claudio Tomanine

Quem é Claudio Tomanine?

Ø 30 anos atuando como executivo de marketing e vendas em

grandes empresas

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Page 5: Súmario - blob.contato.io · Jonny Silva Em tempos de crise, ... tudo, as pessoas. ... forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

Ø 20 anos como professor de escolas como ESPM, IBMEC,

Fundação Dom Cabral e FGV

Ø 18 anos como professor de do MBA da FGV

Ø 16 anos como Presidente da New Marketing Estratégias em

Gestão de Vendas

Ø 20 anos como Palestrante

Ø 15.000 alunos já assistiram a suas aulas

Ø 5 livros publicados

Ø Centenas de artigos publicados

Ø Mais de 1.000.000 pessoas já assistiram a suas palestras

É professor do MBA da FGV (Fundação Getúlio Vargas) dos

cursos de Gestão Estratégica de Negócios, Gestão de

varejo, Gestão Empresarial e Marketing para Organizações

de Saúde. Pós-graduado em Marketing e Comunicação

Dirigida pela ESPM e curso de extensão pela Wharton

School.

São mais de 30 anos de atuação em Trabalho em equipe;

Liderança; Motivação; Planejamento estratégico;

Superação de desafios; Desenvolvimento de equipes;

Gestão estratégica de marketing e vendas, durante os

quais ocupou cargo de Diretoria e membro do conselho em

grandes companhias. Premiado inúmeras vezes por

superação de objetivos e alta performance em vendas.

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Consultor de marketing e gestão de vendas de grandes

empresas como Cargill, Bradesco, Samsung, Fenabrave,

Bayer, Citroën, Valle, Mangels, MSD, Sulamérica, SEBRAE,

Bunge entre outras.

Cláudio ministra palestras, treinamentos e workshops em

Gestão Estratégica, Gestão Empresarial, Marketing e

Vendas.

É articulista e entrevistado convidado em diversos

programas, sites e publicações do setor de negócios,

vendas, RH e varejo.

Autor do Livro “Venda Muito Mais”(Editora Gente, 2010).

Co-autor dos livros “Gestão de Vendas” (Editora FGV,

2004); “Gigante de Vendas” (Editora Landscape, 2008);

“Os 30 mais Atendimento e Vendas” (Editora 3C, 2006);

“Dominando Estratégias de Mercado” (Editora Pearson,

2006).

Tomanini atende empresas dos mais variados segmentos,

tendo se apresentado para mais de 3.000 empresas.

Comanda a New Marketing Estratégias e Resultados de

Mercado.

Já se apresentou para mais de 1.000.000 pessoas no

Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, México, Angola e Estados

Unidos.

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Que lições devemos aprender com a crise econômica e a

insatisfação da população?

“Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois

caracteres: um representa perigo e o outro representa

oportunidade.” (John Kennedy)

As empresas estão com o farol vermelho ligado, diante de tanta

incerteza com o atual governo, nada pior para o mercado do que

ambiente ruim, um clima desfavorável e ações geradas pelo medo.

E o que você vai fazer? Se encolher de medo também ou aproveitar

este momento e ser diferente? É a hora de mudar, de escolher

“vender os lenços ao invés de derrubar as lágrimas”.

Pesquisando sobre o assunto e de como devemos proceder,

encontrei um texto publicado pelo CEF (Centro de Estudos

Financeiros) que é muito pertinente e diz o que NÃO DEVE SER

FEITO DE FORMA ALGUMA

Dez coisas que as empresas não devem fazer em época de crise:

1) Negar o impacto da crise: Mesmo se a sua empresa parece

não estar sendo afetada pela crise financeira mundial, fique atento.

Ainda que a crise passe apenas por áreas secundárias do negócio é

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provável que ela atinja todas as empresas.

2) Não exagerar na cautela: Mantenha as contas a curto e médio

prazo na ponta do lápis. É importante acompanhar cada passo do

mercado e das finanças da empresa para saber a real necessidade

de tomar determinadas medidas.

3) Descuidar da comunicação: Em momentos de crise, é

especialmente importante administrar adequadamente a

comunicação da empresa, seja com clientes, fornecedores ou

funcionários. É imprescindível manter as pessoas informadas sobre

os fatos que afetam a empresa, bem como sobre as medidas que

estão sendo tomadas. Só assim consegue-se neutralizar os

impactos negativos de rumores e informações imprecisas.

4) Não ponderar os custos e os ingressos para cada cenário:

É importante estimar situações de máximo e mínimo risco, a fim de

prever as possíveis ações que serão necessárias em cada uma

delas.

5) Passar dos orçamentos para os endividamentos: É preciso

ajustar os gastos com os ganhos previstos pela empresa e

esforçar-se para cumprir as metas. Amargar prejuízo em períodos

de crise pode fazer com que a empresa afunde mais facilmente.

Concentre seus esforços em conseguir os financiamentos ou

refinanciamentos necessários para alcançar o equilíbrio do negócio.

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6) Descuidar da delegação de decisões: Frente à tanta

incerteza, muitas decisões delegadas anteriormente ou

automatizadas devem ser reexaminadas e, talvez, centralizadas de

novo.

7) Continuar com projetos e investimentos sem reavaliá-los:

Reconsidere os projetos previstos ou em andamento e congele

aqueles que não vão melhorar a curto prazo os resultados da

empresa. Como estamos em um cenário diferente, deve-se revisar

a validade das estimativas feitas antes do período de crise.

8) Não atender as mudanças de mercado: As mudanças

constantes nesse cenário de crise obrigam os empresários a estar

em permanente vigilância em relação às variações de vendas e aos

concorrentes. Quanto mais rápida for a resposta de uma empresa

para as mudanças do mercado, melhor ela poderá planejar as

estratégias que permitam restabelecer o negócio.

9) Ter uma reação exagerada: A crise é uma situação delicada e

não se deve tomar decisões com pressa. Deve-se impor a

moderação. Tão desaconselhável é a redução massiva de pessoal

como fazer contratações indiscriminadamente.

10) Não prever os possíveis cenários uma vez superada a

crise: Existe um depois da crise e é preciso pensar nele. O

empresário tem que imaginar como pode ficar o setor e planejar a

busca de novos mercados e produtos para quando a crise terminar.

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Pois bem, depois disso tudo você vai fazer o que?

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João Rached

Quem é João Rached ?

João Rached , experiente executivo , por muitos anos na primeira

linha de comando , em corporações globais , viveu crises estruturais

e internas com a responsabilidade de conduzir a força de trabalho

em momentos complexos , onde a incerteza era fator

preponderante ,Sua carreira na área de Recursos Humanos foi

construída ao longo de 35 anos de experiência profissional no Brasil

e no exterior .

De 1983 a 1997, ele trabalhou na ALCOA, em funções de recursos

humanos em diferentes localidades

Foi diretor de RH da Alpargatas, Brasil Telecom , e também foi

vice-presidente de RH da Volkswagen do Brasil, assumiu a diretoria

de Recursos Humanos no HSBC no Brasil em 2005 e posteriormente

em 2009 na America Latina , em 2013 tornou se Diretor Executivo

de Relações Institucionais.

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Rached é formado em Administração de Empresas e em Recursos

Humanos pela Universidade de Sorocaba (SP)., ,com inúmeros

cursos no exterior também outorgado com a comenda da ordem do

trabalho pelo TST.

RECEITA DE UM MUNDO MELHOR

Sou um capitalista. Assumo essa condição sem problema, pois

acredito que esse é o melhor sistema para evolução da sociedade,

desde que utilizado de maneira responsável, respeitando, acima de

tudo, as pessoas. A Revolução Industrial, embora no seu começo

tenha sido permeada por abusos trabalhistas, com operários

trabalhando mais de 12 horas por dia, foi o início da retirada de

muita gente da linha da pobreza. Tanto que um inglês nascido no

final do século 17 tinha como expectativa de vida 36 anos, dado

que mudou drasticamente no século 18 e, principalmente, no início

do 19. De lá para cá, o direito dos operários e trabalhadores de

forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

gradativamente ganhado espaço dentro das corporações, embora,

claro, ainda há muito a ser alcançado, como a eliminação do

trabalho escravo, exploração de mão de obra barata, etc.

Na minha carreira, participei da implementação de mudanças em

larga escala, com impacto na cultura e transformação da liderança

das empresas. Comandei diversos projetos de melhoria de negócio,

quando o que estava em jogo era até a sua própria sobrevivência.

Para direcionar esses projetos, algumas ações estratégicas foram

tomadas, mesmo considerando crises de escala relevante e riscos

significativos.

Aprendi que a complexidade desses processos e seu sucesso eram

dependentes de muita sensibilidade e precisão nas decisões, pois

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envolviam pessoas de todos os escalões da organização, incluindo

acionistas.

Tive experiências variadas e muitas delas envolviam situações

críticas e de alto risco. Aliás, sempre fui considerado louco ou

inconsequente por aceitar desafios impossíveis.

Boa parte dos desafios eu aceitei porque, em princípio, não havia

avaliado as consequências ou os riscos de me associar a

determinado projeto. O profissional sempre quer um desafio, mas

antes tem que fazer a avaliação se é um risco. Para minha sorte, ter

feito parte de projetos complicados foi extremamente bom para

minha carreira.

Mas qual a diferença de risco e desafio? Desafio tem metas a serem

atingidas, possibilidades de melhorias imensas e, se não der certo,

o que está em jogo é o seu sucesso. Já no risco, há a possibilidade

de, se a coisa falhar, você “morrer”. Esse morrer podemos entender

como ser demitido ou ter um arranhão sério na sua carreira. O que

está em jogo é sua vida, sua caminhada, sua pele. Embora a

possibilidade de sucesso seja comum nos dois casos, tem que se

avaliar muito mais antes de se correr um risco. Ou contar com a

sorte.

Quando fui trabalhar na Volkswagen, por exemplo, um alto

executivo chegou para mim e falou, quando eu acabara de fazer a

entrevista de emprego: “Espero que você venha trabalhar com a

gente, mas você é um maluco”. Isso porque as condições eram

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totalmente adversas, conflitivas. Era o ano de 2001, pré-eleições

presidenciais, quando o ambiente tinha mais impacto trabalhista do

que nunca, uma época de reestruturação que remetia a negociações

difíceis com os sindicatos, sujeitas a greves. Mas no final, tudo deu

certo e saí com uma bagagem muito maior em saber lidar com

crises.

Trabalhei em diversos projetos importantes, como o turnaround da

Alpargatas, a reestruturação da Volkswagen, além de comandar

processos de mudança na Brasil Telecom (que hoje é Oi, após a

fusão com a Telemar) e HSBC Brasil e América Latina, empresas

que estão entre as maiores do país. Também fui consultado para

trabalhar em pelo menos o dobro desse número de grandes

empresas.

Mas o interessante é que grande parte dos presidentes e CEOs

dessas empresas não tinham a menor ideia do que pedir para mim

ou do que exigir da área de RH. Isso, por um lado, me ajudou, pois

tive mais liberdade de implementar meu método de trabalho. Mas

ao mesmo tempo, me atrapalhou, já que meus chefes não tinham

parâmetros para avaliar meu desempenho e minhas propostas.

Não acredito que haja uma estratégia geral para a área de Recursos

Humanos, que se aplicaria para o profissional de qualquer empresa.

Pelo contrário, existem ferramentas de RH que podem ser usadas

em boa parte das empresas e adaptadas à estratégia de pessoas

daquele negócio específico. Um presidente de um grande banco

chegou a conversar comigo para eu trabalhar em sua empresa.

Perguntei a ele: “Com tantos funcionários, por que eu, que estou

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Page 15: Súmario - blob.contato.io · Jonny Silva Em tempos de crise, ... tudo, as pessoas. ... forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

fora, sou o candidato?” Ele me respondeu: “Como você tem

experiência em diversos tipos de empresas, não vem com uma

receita de bolo”. Ou seja, o fato de eu não ter um modelo padrão,

fez com que eu me tornasse atraente para aquele executivo.

O papel do líder da área de Recursos Humanos é encampar a

estratégia da empresa e dar subsídios para que ela seja bem

sucedida. É definir o caminho e como se dará o processo de

fidelização das pessoas ao projeto da empresa. Hoje em dia, esse

processo se dá mais por meio de uma causa do que de outros

fatores, como oferecer uma remuneração melhor e benefícios.

Tampouco pelo fascínio da grife. Hoje os jovens não têm mais o

orgulho de trabalhar em uma empresa “de nome” e podem trocá-la

por uma menor, mas com um propósito mais atraente. Pois as

marcas podem ruir, cair no ostracismo, serem atacadas. Agora uma

causa é mais sólida, relevante e dá sentido à vida das pessoas.

Por isso, meu propósito é proporcionar-lhes uma reflexão sobre

todas as fases de um projeto estratégico, para que esse tenha

grande chance de sucesso. Quero compartilhar situações e

conceitos que colecionei durante minha carreira com gestores que

acreditam que as pessoas vão fazer a diferença. Não faço

abordagem acadêmica, por não ter esse direcionamento, mas sim

trago experiências em situações reais de uma carreira de mais de

40 anos. Convivi e compartilhei decisões com altos executivos que

eram responsáveis por projetos cruciais, e acertos e erros acabaram

sendo sempre meus inspiradores.

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Acredito que é possível buscar o melhor para a sociedade através

das organizações. A ideia é levar líderes de todos os níveis –

diretores, gerentes e todos que tem hierarquicamente algum poder

de decisão sobre outras pessoas – a pensar sobre suas causas e

projetos.

Não tenho uma receita de bolo , mas ideias de como as gestão de

pessoas feita de forma correta pode se tornar parte importante da

estratégia que guiará boa parte das decisões mais importantes dos

negócios, sendo responsável direto pelos resultados. No fundo, não

deixa de ser uma receita de um mundo melhor.

João Rached

Jorge Proença

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Quem é Jorge Proença?

● Atua na área de tecnologia da informação há 27 anos,

na área de Responsabilidade Social há 14 anos e na

área de educação há 12 anos;

● É Fundador do Projeto Pérola e Plataforma Educacional

Kiduca;

● É vice-presidente da ACIGAMES;

● Recebeu o título de Cidadão emérito de Sorocaba em

2012;

● É autor dos livros: Códigos e Enigmas da Felicidade e

Administração do tempo.

● É graduado em Análise de Sistemas na Fatec Sorocaba

(1989) e pós-graduado em Educação na UFF -

Universidade Federal Fluminense (2012); Concluiu

curso de Responsabilidade Social Empresarial no Banco

Mundial em (2004).

O Vício da Ganância

O que leva as pessoas a ganhar dinheiro sem objetivo? Qual é o

nível de consciência dessas pessoas em relação ao dinheiro? Algum

escrúpulo envolve o ato de ganhar muito dinheiro? Por que elas têm

esse comportamento?

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Depois de pesquisar e pensar sobre o assunto, acredito que cheguei

a uma conclusão, no mínimo, muito inquietante.

Através de analogia, acredito que encontrei uma boa explicação

sobre o motivo de algumas pessoas terem, como forma de

comportamento, o objetivo de acumular riquezas sem o menor

propósito. Muitas vezes prejudicam a comunidade em que estão

inseridas e, conseqüentemente, o mundo todo.

Cheguei à conclusão que o acúmulo de riquezas trata-se de uma

doença, um vício: O vício da Ganância.

O maior e mais alto grau do Vício da Ganância é análogo à

dependência química da heroína e/ou cocaína, onde estão inseridos

os corruptos, traficantes, terroristas, e outros perfis semelhantes.

Se você perguntar para qualquer um deles, por que estão fazendo

isso, receberá a seguinte resposta: Eu já atingi o nirvana, estou em

outro nível de sabedoria, você nunca irá entender isso, etc. e tal.

Nesses casos, a situação é quase irreversível e dificilmente ambos

aceitam um tratamento. Assim, encontramos corruptos que já têm

milhões de dólares num paraíso fiscal, sem saber quando, quanto,

onde ou como gastá-los e, mesmo assim, continuam corrompendo e

roubando, corrompendo e roubando, corrompendo e roubando...

Em um grau inferior, mas também complicado, localizamos os

muito ricos, que acumulam riquezas passando por cima dos outros,

não pagando impostos, pagando mal aos seus funcionários e

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sempre buscando algum jeitinho para obter vantagens.

Analogamente, comparo esses muito ricos, ao dependente químico

em maconha, que quando indagado do porquê do vício responde:

Faço uso apenas pelo prazer ... Isto nem chega a ser uma droga ...

Largo quando quiser ... Tenho controle sobre o que estou fazendo

.... Neste grau, o Vício da Ganância leva os ganhadores de dinheiro

a acumularem muitas riquezas, justificando-se, como objetivo, ser

esse um ato generoso, uma forma de deixar sua fortuna para seus

herdeiros, como garantia de um futuro melhor desta e das futuras

gerações. Muitas vezes estas gerações de herdeiros irão gastar de

forma tão errada quanto a maneira com que essas riquezas foram

acumuladas.

Em outro estágio, no qual a droga é legalizada, encontramos os

ricos, novos ricos e os da classe média alta. Estes, também

acumulam riquezas para, dentre outros motivos, garantir seus

padrões socioeconômicos. Padrões estes perfeitamente aceitos pela

nossa sociedade, ou seja, têm uma empresa e/ou emprego muito

bom, ou receberam uma boa herança. Seguindo a analogia, estes

são os alcoólatras, que, apesar de estarem tomados pela

dependência, podem encontrar a sua droga vendida em bares e

restaurantes, com liberação do governo e, se indagados do porquê

do seu vício, eles respondem: Eu só bebo socialmente ... Tenho

total controle sobre o meu consumo ... Se eu quiser eu largo

imediatamente ...

No estágio mais leve dos vícios, encontramos os representantes da

classe média, alguns de baixa renda e os avarentos (pão-duro).

Eles não geram um grande problema na distribuição de renda, pois

suas riquezas afetam, proporcionalmente, pouco, mas, em

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compensação, geram mau exemplo e incentivam o acúmulo de

riquezas de forma indiscriminada. Poderia, por analogia,

compará-los aos fumantes que, embora sejam socialmente mais

aceitos que os consumidores de álcool, causam males terríveis a si

próprios e incomodam aos seus pares com este vício. Se indagados

sobre a dependência eles respondem: Não estou fazendo mal a

ninguém ... Largo quando quiser ... Só fumo em lugares permitidos

... Tem muita gente que fuma e vive bastante ...

Neste último estágio o viciado pela ganância, vive em função do

acúmulo de bens para deixarem para seus herdeiros. Muitas vezes

abdicam do ato de viver e contribuir para um mundo melhor, pois

ganhar dinheiro transforma-se em um meio e não em um fim em

suas vidas.

Concluindo: nos dois primeiros casos (cocaína e maconha), a

maioria dos viciados (analogamente, é claro!) faz parte dos 10%

mais ricos do planeta, que, cada vez mais, aumenta sua proporção

no bolo de distribuição das riquezas e agravam a situação da

pobreza no mundo.

Nos outros casos, alcoólatras e fumantes, o vício também leva as

pessoas ao egoísmo e à irresponsabilidade perante os problemas do

mundo, que, na verdade, são de todos nós. Cada vez mais os

viciados estão dependentes e isolados em suas prisões de luxo

(mansões com alta segurança, carros blindados, etc.) e incapazes

de viver em comunidade.

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Não excluo o governo de minha análise! Suas ações, ou ausência

delas, acabam incentivando o vício, seja através de políticas de

juros inadequadas ou programas sociais assistencialistas e pouco

sustentáveis, principalmente atacando os efeitos e ignorando as

causas.

Será que pode haver alguma solução para essa doença moderna?

Poderíamos pensar no desenvolvimento de uma Clínica de

Recuperação de Gananciosos, incentivar a criação da AGA -

Associação de Gananciosos Anônimos, onde poderíamos ver os

seguintes depoimentos: Esta semana distribui mais riquezas do que

na semana passada ... Estou muito feliz comigo mesmo por estar

distribuindo as minhas riquezas ... Com meu exemplo transformei a

vida do meu filho e a minha família está muito mais feliz.... A cada

dia que passa, estou me sentindo mais saudável compartilhando

minha riqueza .... e assim por diante.

Através de soluções viáveis e criativas podemos ter um mundo

muito melhor para se viver, com diferenças de competências,

porém, com mais justiça e amor entre as pessoas, pois, no fundo é

isto que importa.

Antes de terminar, porém, gostaria de enaltecer os grandes

geradores de riquezas que, através de suas idéias, conhecimento,

trabalho e determinação, fazem com que nossa vida tenha cada vez

mais conforto, prazer e longevidade.

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Jorge A.F. Proença

Consultor de Riquezas e Empreendedor Social

[email protected]

Leila Navarro

Quem é Leila Navarro?

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Há mais de 15 anos no mercado de palestras, Leila

Navarro conquistou sólida carreira no Brasil e no

exterior. Suas palestras já foram assistidas na

Espanha, Chile, Uruguai, Panamá, Japão, México, Peru,

Paraguai, Colômbia, Angola e Portugal. No Brasil,

segundo a Revista Veja, integra o ranking dos 20 mais

notáveis palestrantes brasileiros.

Leila Navarro é palestrante pioneira no lançamento de

recurso moderno, tecnológico e inovador, o APP Motive-se,

um aplicativo motivacional completo! Além dos constantes

convites para entrevista em programas de tevê, rádio e

mídias virtuais e impressas, ela é colunista do Programa

Tribuna Independente, da Rede Vida, e do Programa Palavras

Amigas, da Rádio Globo BH.

Em 2014 e 2015, como líder-coach, Leila Navarro levou um grupo

de pessoas para uma Viagem Sabática na Índia, uma experiência

para vivenciar a diversidade. Em 2013 foi eleita Top5, na categoria

palestrante, do Prêmio Top of Mind Estadão RH, o Oscar do RH, o

mais prestigiado e desejado prêmio do mercado. No mesmo ano foi

homenageadaEmpreendedora em RH, em cerimônia de

Certificação e Premiação dos Melhores Fornecedores para

RH, realizada pela Gestão RH. Entre os prêmios que conferem

destaque à sua carreira também está o Prêmio de 100

fornecedores de RH – Categoria palestrante do ano (2005 e

2009).

Leila Navarro é idealizadora do Projeto EscolHa da Felicidade,

um conceito inovador para todos os segmentos organizacionais e

níveis hierárquicos que traz à luz a felicidade como atitude

interior. Constante pesquisadora e estudiosa sobre o

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Page 24: Súmario - blob.contato.io · Jonny Silva Em tempos de crise, ... tudo, as pessoas. ... forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

comportamento humano, a profissional tem quinze livros

publicados, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Autocoaching de

Carreira e de Vida”, “Talento a prova de crise”, “O poder da

superação”, “Confiança, a chave para o sucesso pessoal e

empresarial” e “Confiança, o diferencial do líder”, os dois últimos

desenvolvido a quatro mãos com o consultor espanhol José

MaríaGasalla, Leila Navarro mantém como base da sua carreira a

inovação, a confiança, a sustentabilidade, o comprometimento e a

capacidade de manter todos esses quesitos em altos níveis de

satisfação e felicidade.

Minicurrículo

· Graduada na área da saúde pela Universidade de

São Paulo (USP)

· Especialista em Medicina Comportamental

(UNIFESP)

· Habilitada na Metodologia CPS -

CreativeProblemSolving (CPSI – Buffalo – USA)

· Participou do Training Course of Solving Human &

Organizational Problems for Brazil, no Japão.

· Tem diversas certificações nacionais e

internacionais em Programação Neurolinguistica (PNL) e

DevelopmentalBehaviouralModelling (DBM)

· É habilitada em Gestão de Talentos pelo ESADE

· Especializada em Coaching Efectivo com Modelado

DBM pela AECOP (Associação Espanhola de Coaching e

Consultoria de Processos).

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Page 25: Súmario - blob.contato.io · Jonny Silva Em tempos de crise, ... tudo, as pessoas. ... forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

· Na Espanha é colaboradora acadêmica na ESADE

Business School e, professora convidada na Universidade

de Barcelona (UB).

A CONFIANÇA contra a CRISE

A pior crise que pode se instalar em uma empresa não é a

externa. É a falta de confiança dentro das organizações que

gera uma crise crônica, difícil de ser dissipada. Mais que um

sentimento ou indicador, a confiança será cada vez mais um

pilar essencial para a sustentabilidade individual, das

relações e dos resultados empresariais

Confiar e inspirar confiança constituem-se a única possibilidade de

sobreviver nesse "mundo de gente infiel e não-ética”. Em

momentos de crise externa a maior força, o maior diferencial é a

confiança. Portanto este velho ditado de que a união faz a força é

verdadeiro e só existe união onde existe confiança. Você sabia que

nas penitenciárias os carcereiros provocam a desconfiança entre os

detentos porque se eles confiarem um nos outros, não há muros,

nem forças policiais que os detenham?

Em minhas palestras, quando contextualizo a confiança nos

negócios, confiança no produto, confiança no líder, confiança nas

pessoas, digo que se tiver que perder algumas destas “confianças”

que seja nos negócios, porque daí inovamos. Em seguida que seja

no produto porque aí mudamos. Se perdemos a confiança no líder é

trágico, mas podemos substituí-lo, mas se as pessoas perdem a

confiança nas pessoas e forem cada um por si, daí não temos mais

nada, nem empresa. O pensador de ciências políticas econômicas

Francis Fukuyama, afirmou que a confiança é um componente do

capital social que chega a ser mais importante que o capital

financeiro da empresa.

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Page 26: Súmario - blob.contato.io · Jonny Silva Em tempos de crise, ... tudo, as pessoas. ... forma geral evoluiu e o respeito às pessoas também tem

A confiança se constrói e se inspira. Mas como fazer isso acontecer?

A confiança tem duas importantes equações. Na primeira C X C =

C, onde Confiança por Controle = Constante. Isso significa que

quanto mais confiança menos controle e quanto mais controle

menos confiança. Por aí já se pode ter um panorama de como

caminham os relacionamentos em uma equipe, em uma

organização e até no país. No Brasil, o cenário é de total

desconfiança em quase todos os setores. Somos rigorosamente

controlados e burocratizados. Em uma ocasião precisei abrir uma

conta em um banco na Espanha e quando disse o que gostaria a

atendente apenas me pediu o passaporte e o dinheiro que queria

depositar. Em cinco minutos eu tive o meu caso resolvido. Fiquei

espantada, admirada mesmo. Quando perguntei à atendente se era

apenas aquilo, ela simplesmente respondeu: “sim, só isso”. Eu não

tive que provar nada, eu mesma era a prova. Como eu me senti

respeitada!

A outra equação da confiança é C= A + 7 Cs e compreende a

confiança em vários níveis organizacionais e de mão-dupla, onde se

lê: C, de confiança é igual a A, de autoconfiança, o que abrange

autoconceito, autoestima, autocrítica, autoeficiência,

autodisciplina. Os 7Cs implicam competência profissional

somado a seis comportamentos que são consciência, clareza,

cumprimento, coerência, consistência, coragem. Essa equação

nas empresas e nos relacionamentos corporativos faz total

diferença. É preciso apenas aprender a equacioná-la.

Quanto mais desenvolvido é um país, mais confiança existe entre as

pessoas, entre os líderes, entre as organizações. Quanto mais

poderosa é uma empresa, mais alto deve ser o seu nível de

confiança e isso tem início nas pessoas, nos líderes, no produto e no

negócio. Isso faz com que aumente o grau de comprometimento

das pessoas e o grau de confiança do mercado. É preciso atrever-se

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a nadar contra a corrente, embora não se possa ter a ilusão de que

fazer isso será fácil. Os resultados para os que ousarem, no

entanto, são altamente compensadores.

Confúcio dizia que para governar um país são necessários armas,

comida e confiança. Se tiver que abdicar de algum desses

elementos que seja primeiro as armas, segundo a comida e, por

último, a confiança. Nesses tempos de incertezas, mudanças e

intensa luta pela sobrevivência, as pessoas se sentem inseguras e

adotam um comportamento defensivo. Apegam-se ao conhecido e

ao rotineiro. Fecham-se em si mesmas e relutam em compartilhar

conhecimentos e competências com os demais, que são adversários

em potencial no ambiente altamente competitivo das organizações.

Têm medo de experimentar e errar, pois não confiam nas possíveis

reações dos outros – nem em sua própria capacidade de tomar as

melhores decisões.

Diante desse cenário o que fazer? Como implantar a confiança em

uma organização e manter as equipes alinhadas com os objetivos e

resultados empresariais? Neste contexto, o meu trabalho tem sido

conduzir equipes de pequenas, médias e grandes empresas a

desenvolverem a confiança a partir das equações C=A+7Cs e C x

C = C. O resultado tem feito dissipar os ventos da crise e levado

muitas empresas à abertura de novos rumos.

Para saber mais sobre a palestra “Confiança contra a crise”, solicite

uma proposta!

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Márcio Gaba

Quem é Márcio Gaba ?

Licenciado Máster para o Brasil da LMI, empresa líder mundial

em desenvolvimento profissional e Diretor Executivo do Instituto

YouCap USA - Las Vegas, EUA, implementando programas nas

áreas de Liderança, Produtividade, Comunicação para o mundo

Corporativo.

Responsável por Atendimento e Acompanhamento de clientes como

Corte Federal dos Estados Unidos, Laboratórios Alcon, Grupo

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Odebrecht, Gemalto, Roche, Embraer, Johnson & Johnson, Rede

Globo, entre outros.

Especialista em Desenvolvimento e Apresentações de Workshops e

Palestras em áreas estratégicas como Liderança, Comunicação,

Gestão de Pessoas e Inovação em Vendas.

Graduado em Comunicação Social, com diploma de Proficiência no

Ensino da Língua Inglesa pela Universidade de Cambridge

(Inglaterra). Master em Programação Neurolinguística pela

Sociedade Brasileira de PNL.

Participação em vários Congressos em Treinamento e Educação,

destacando-se:

LMI – Reuniões Estratégicas, Seminários de Treinamento e

Desenvolvimento e Convenções Mundiais anualmente nos Estados

Unidos desde 2000, sendo a mais recente em San Antonio - Texas,

abril de 2015.

Seminário Técnicas de Apresentação em Público – Bogotá,

Colômbia.

Seminário Técnicas de Apresentação em Público – Cidade do

México, México.

Seminário Exponegócios 2011 “Liderança Transformadora” –

Assunção, Paraguai.

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Seminário “Enfoque como Diferencial de Alta Performance” –

Assunção, Paraguai.

Oitavo Seminário de Treinamento CETSESP – Liderança de Alta

Performance.

Seminário – The High Performance Professional – Fort Lauderdale,

USA.

Braz-Tesol 7th International Conference - Tema: Programação

Neolinguística aplicada a grupos de trabalho.

Liderança no Século 21

Imagine uma equipe em que todos sabem claramente o que devem

fazer, estão comprometidos com os resultados desejados,

planejam, buscam alternativas para atingir esses resultados e, para

completar, demonstram equilíbrio entre a vida profissional e

pessoal. Se sua equipe é assim, parabéns! Você possui uma equipe

de líderes. Se não é, você deve trabalhar para desenvolver seu time

com o objetivo de chegar lá.

No mundo do século 21 informação e tecnologia tornam-se cada vez

mais acessíveis e apesar de serem fundamentais, deixam de ser

diferenciais. Já se foi o tempo em que as pessoas se

impressionavam com isso e faziam escolhas baseadas em “essa tem

um site na internet”, “tem computadores”, etc.

É claro que não vamos abrir mão da tecnologia, nem de uma boa

estrutura. Mas, o que vemos é que os diferenciais estão de volta ao

que, felizmente, são o mais importante – as pessoas.

Pense comigo... A maioria das empresas hoje estão usando

ferramentas como Facebook, Twitter, Smartphones e Tablets para

atingir seu público. Seu desafio não está em como abrir uma conta

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ou como postar uma foto ou vídeo. Seu desafio é: O que é

interessante colocar? Qual linguagem irá atingir meu público?

Por isso, precisamos de pessoas que pensem como líderes, desde o

contato inicial com o cliente até as interações dentro da empresa,

passando por todas as áreas e gestão da organização.

Como chegar lá?

Antes de mais nada devemos entender que liderança não é

uma posição, mas uma maneira de pensar. Sendo assim,

podemos ter líderes em todas as posições.

A partir daí, começamos nosso trabalho.

Todo processo de liderança passa por alguns passos em comum: o

líder tem uma performance destacada e naturalmente atrai

seguidores. Isso, apesar de ser um passo natural do processo, pode

se tornar uma armadilha. Afinal, o que fazem os seguidores?

Seguem!

Em pouco tempo o líder se vê em uma situação em que tudo tem

que passar por ele, as pessoas não tomam decisões, e no final, tem

sua vida pessoal afetada por longas horas de trabalho, o celular

tocando a todo momento, mesmo em períodos de férias, etc.

O desafio do líder, portanto, é criar novos líderes. Se você não

estiver trabalhando nisso, vai cair nessa armadilha.

Para ter uma equipe de líderes de alta performance, coloque alguns

pilares sobre uma base sólida – integridade, desejo de servir e

compromisso com os resultados.

Comece com o estabelecimento e comunicação de uma visão clara,

que todos entendam e compartilhem. Sem compartilhar, nenhum

profissional estará comprometido. Devemos entender que nosso

foco deve estar nos resultados que desejamos, não somente em

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cumprir tarefas! Seja claro, específico, em relação ao que espera.

Fomente o planejamento de ações de melhoria e realização de

resultados específicos no dia a dia. O papel do líder é, então, criar

uma “rede de segurança” para que os membros de sua equipe

sintam que podem errar na busca de melhores resultados e que

terão apoio nessa busca. Assim, teremos pessoas que sempre

buscam alternativas de melhoria. Passe uma boa parte do seu

tempo trabalhando para desenvolver pessoas, com conhecimento,

mas também apoiando uma maneira de pensar e agir que leve a

crescimento.

As pessoas de sucesso no mundo do século 21 trabalham para

atingir realização pessoal. Quem não tem objetivos para si, nunca

será um profissional de alta performance. São pessoas que pensam:

“melhorar pra que? Estou contente assim...”

Finalmente, entenda que líderes eficazes são pessoas completas,

que lideram pelo exemplo. Isso passa pelo equilíbrio nas diferentes

áreas da vida de uma pessoa. Quando estamos bem fora do

ambiente de trabalho estamos mais preparados para enfrentar os

desafios dentro do ambiente de trabalho.

Colocar os pilares da liderança para trabalhar em suas vidas

pessoais, focando em objetivos de melhoria na área familiar, na sua

vida social, tendo boa saúde, buscando novos aprendizados fará

com que você esteja cada vez mais capacitado para atingir seus

objetivos.

Então, mãos à obra, e sucesso!

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Prof. Gretz

Os cinco macacos

Prof. Gretz

Um grupo de cientistas colocou uma escada dentro de uma jaula

onde havia cinco macacos. Sobre a escada, deixaram um cacho de

bananas.

Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os

cientistas lançavam um forte jato de água fria nos que estavam no

chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada,

os outros o enchiam de pancadas. Isso fez com que nenhum

macaco tivesse ânimo de subir a escada, apesar da tentação das

bananas.

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Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira

coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi

rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de

algumas surras, o novo integrante do grupo também desistiu de

subir a escada.

Um segundo macaco foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o

primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao

novato. Um terceiro macaco foi trocado e o fato se repetiu. Um

quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que,

mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo

naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles, e ouvir dele a resposta,

sobre o motivo de estarem batendo em quem tentasse subir a

escada, com certeza a resposta seria:

"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

* * *

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Que conclusão nós podemos tirar dessa curiosa experiência

científica?

Também os seres humanos frequentemente agem como os macacos

dessa história, fazendo coisas sem refletir sobre a razão ou o

objetivo do que fazem. As pessoas agem às vezes movidas somente

por costumes arraigados e dessa forma não exercem o mais

precioso atributo de Deus para a raça humana: a inteligência. Esse

dom nos permite avaliar uma situação e encontrar a melhor

maneira de nos conduzirmos em cada circunstância, superando

dificuldades e mudando paradigmas, em vez de nos acomodarmos

às limitações com desculpas do tipo “o mundo é assim mesmo” e

“as coisas sempre foram assim”.

Nos tempos atuais, em que a cada dia nos deparamos com novos

desafios, mais do que nunca precisamos estar sempre refletindo,

aprendendo, compreendendo, questionando, e criando soluções

para problemas até então insolúveis e conquistando maior

qualidade de vida.

E para que você consiga seguir adiante, vencendo os desafios e

construindo uma vida melhor, é fundamental cultivar um sonho de

vida. Para chegar a um bom lugar você precisa saber aonde quer ir.

Veja o que disse, há mais de dois mil anos, o filósofo Sêneca: “A

vida sem uma meta é completamente vazia”.

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Rafael Baltresca

Quem é Rafael Baltresca?

· Professor e palestrante desde 1999;

· Graduado em Engenharia Eletrônica;

· Especialista em Programação Neurolinguística [PNL];

· Hipnoterapeuta;

· Pesquisador de Psicologia Social e Psicanálise aplicada a

negócios;

· Facilitador e treinador da ABTD desde 2012;

· Ilusionista profissional desde 2001;

· Atuação como conferencista nos Estados Unidos, Espanha,

Portugal, Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia,

Venezuela e Chile;

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ESSE BICHINHO CHAMADO crise

Fiz questão de escrever crise assim, pequeno, em minúsculo.

Creio que esta deveria ser a importância psicológica que

deveríamos ter dado a ela no início, mas, já que este bichinho está

assustando tanta gente, vamos tratá-lo como um bichão e discutir

formas de acabar com ele.

Falar de solução seria muita pretensão, mas algumas dicas

que diferem do agir igual são sempre bem-vindas. E é este o tema

que quero discutir: Mudanças de perspectiva.

Há uma frase famosa de Albert Einstein que diz: “A solução de

um problema está num nível superior ao que ele foi criado”. Ouso

modificar esta afirmação: “A solução de um problema pode estar

num lugar diferente do que ele foi criado”.

Fazendo uma analogia: Será que encontraremos respostas

para aumentar nossas vendas apenas em livros de vendas? Será

que aprenderemos tudo de gestão de pessoas apenas em livros de

administração? Será que encontraremos fôlego para nosso negócio

nesses tempos de crise afundando mais a cabeça no nosso próprio

negócio?

No momento em que decidi abandonar a carreira de

engenheiro elétrico e partir para a profissão de palestrante,

consultor e mágico, tive a impressão que jogaria pela janela cinco

anos de engenharia. Engano puro! É impressionante como

habilidades em áreas totalmente distintas podem gerar idéias

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originais. A própria palavra “original” nos ensina: A originalidade

depende da origem.

Concluo com a seguinte provocação: Como o seu negócio vai

se destacar nesta época sem ter uma pitada de originalidade? E

como ser original sem ousar na escolha da origem? Talvez um curso

de teatro, marketing, oratória, dança, mágica, pintura, psicologia,

matemática, karatê possa mudar suas perspectivas e fazer você

olhar com outros olhos para o seu negócio, acabando de vez com

esse bichinho chamado crise. Pense nisso!

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Jonny Silva

Quem é Jonny Silva ?

Engenheiro mecânico pela UFPB, mestre, doutor em engenharia,

Professor Titular na UFSC.

Pós-doutorado junto à NASA.Tem mais de 50 artigos publicados

entre periódicos, congressos internacionais e nacionais nas áreas

de Projeto e Inteligência Artificial.

Co-autor do livro: Projeto integrado de produtos: planejamento,

concepção e modelagem. Master coach e palestrante.

Em tempos de crise, por que não considerar um período

sabático?

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Na conjuntura atual, tanto nacional quanto internacional, com

cenário de incertezas, volatilidade dos mercados e crescente taxa

de desemprego, seguindo a orientação de que o melhor

investimento que se pode fazer é em si mesmo, cabe a reflexão:

você já considerou um período sabático?

Talvez você esteja passando por período de incerteza em sua

carreira, onde a visão de futuro está, por assim dizer, meio turva.

Outra possibilidade é você ser um líder e se deparar com a

necessidade de cortar custos, tendo como uma das práticas da

empresa, a demissão de pessoal. A título de exemplo, pesquisa

apresentada na Você S/A aponta que a faixa de trabalhadores que

mais sofre na crise é a média gerência. Neste cenário, proponho

esta reflexão, tanto para líderes como para colaboradores.

Segundo matéria da revista Forbes, quase um quarto das cem

melhores empresas para se trabalhar nos Estados Unidos oferecem

a licença sabática como bônus. No Brasil, esta prática é mais

aplicada às universidades, onde professores conseguem licença,

tipicamente de seis meses a um ano, como período sabático. Mas,

afinal de contas, o que é isto?

Uma prática originada nas universidades americanas, no século XIX,

a licença sabática tem como propósito a reciclagem profissional.

Diferente do período das férias, em que o profissional se “desliga”

do trabalho, ou pelo menos deveria, no sabático o profissional

busca atuar sobre sua carreira de forma mais profunda, e para isto

tem este “descolamento estratégico” da organização.

Vários são os casos em que grandes insights são originados de um

período como este, levando o profissional a expandir seus

horizontes na carreira, ou até mesmo a mudar de carreira. Além

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deste benefício, pesquisa publicada no Journal of Applied

Psychology, envolvendo profissionais de Israel, Nova Zelândia e

Estados Unidos, aponta que pessoas que realizam período sabático

não só experimentam redução do nível de stress durante a licença,

mas isto se mantém após o término da licença, em comparação aos

níveis anteriores de stress.

E para o líder, quais os benefícios de pensar em um sabático para

seu colaborador?

Como exemplo, o grupo britânico John Lewis Partnership, setor de

loja de departamentos, oferece programa de sabático dos mais

conhecidos do país, permitindo que colaboradores de mais longa

data, possam usufruir seis meses de licença remunerada.

A questão que coloco aqui é, antes de simplesmente demitir seu

colaborador, e talvez ter de contratar alguém para mesma função

quando “as coisas melhorarem”, vale a pena pensar nesta

possibilidade e definir, junto ao colaborador, alta chefia e setor de

RH, um programa sabático com projeto definido, negociando

remuneração e compromisso do colaborador.

No grupo LinkedIn da Revista Você S/A, existe postagem sobre este

tema com várias inserções publicadas. Visite o grupo, deixe lá sua

opinião ou apresente aqui seu comentário.

Pessoalmente, me identifico com o tema devido à experiência que

compartilho em várias ocasiões. Como dito acima, meu sabático

trouxe insights muito além do esperado.

Pense nisto e sucesso em sua carreira!

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