sumÁrio - bdjur.stj.jus.br · declaraÇÃo de utilidade pÚblica. dos be s que podem ser ... 3.2...

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SUMÁRIO NOTA DO AUTOR À 6.' EDiÇÃO . NOTA DO AUTOR À 5.' EDiÇÃO .. NOTA DO AUTOR À 4.' EDiÇÃO ... NOTA DO AUTOR À 3.' EDiÇÃO .. 7 9 I1 13 NOTA DO AUTOR À 2" EDiÇÃO 15 NOTA DO AUTOR À I.·EDIÇÃO................................................................................. 17 LISTA DEABREVIATURAS......................................... 19 LIVRO PRIMEIRO DA DESAPROPRIAÇÃO POR ECESSIDADE OU UTILIDADE PúBLICA PRlMEIRA PARTE GENERALIDADES SOBRE A DESAPROPRIAÇÃO E OS DEZ ARTIGOS INICIAIS DO DECRETO-LEI 3.365. DE 21.06.1941 I- DESAPROPRIAÇÃO.............................................................................................. 59 1. Etimologiaesignificadoda palavra-2. Sinonímia com expropriação-3. NOlíciahistó- ficado instilulo: 3.1 Alusãodc Pontes de Miranda à questão, cítando Bonfante eJors; 3.2 Os romanos "senüram". por assim dileTo o fenômeno da desapropriação; 3.3A situação na Idade Média; 3.4A opiniãode Eurico Sodré; 3.5. A Revolução Francesae a Deciaraçãodos Direitos do Homem e do Cidadão-4. Histórico das leis sobre desapropriação no Direito brasileiro: 4.1 A Constituição Política do Império do Brasil de 25.03.1824;4.2 O advento da República e a Constituição de 24.02.1891; 4.3 O Código Civil brasileiro de 1916; 4.4 As Emendas introduzidas. em 1926, na CF de 1891; 4.5 A CF de 16.07.1934; 4.6A Carta Constitucional de 10.11.1937. outorgada por Getúlio Vargas; 4.7 A CF de 1946; 4.8 A Constituição da República de 1967; 4.9 A EC n. I, de 17.10.1969; 4.IOA CF de 1988 -5. Fundamento da desapropriação - 6. Definição de desapropriação. 11 - NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E INTERESSE SOCiAL.............. 79 I. Os requisitos ou pressupostos da desapropriação: necessidade ou utilidade pública e interesse social: 1.1 A opinião de Seabra Fagundes: 1.2 A opinião de Gabino Fraga; 1.3 O ponto de vista de Hely Lopes Meirelles: 1.4A diversidade de opiniões sobre a matéria;

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SUMÁRIO

NOTA DO AUTOR À 6.' EDiÇÃO .

NOTA DO AUTOR À 5.' EDiÇÃO ..

NOTA DO AUTOR À 4.' EDiÇÃO ...

NOTA DO AUTOR À 3.' EDiÇÃO ..

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I1

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NOTA DO AUTOR À 2" EDiÇÃO 15

NOTA DO AUTOR À I.·EDIÇÃO................................................................................. 17

LISTA DE ABREVIATURAS......................................... 19

LIVRO PRIMEIRO

DA DESAPROPRIAÇÃOPOR ECESSIDADE OU UTILIDADE PúBLICA

PRlMEIRA PARTE

GENERALIDADES SOBREA DESAPROPRIAÇÃO E OS DEZ ARTIGOS INICIAIS

DO DECRETO-LEI 3.365. DE 21.06.1941

I - DESAPROPRIAÇÃO.............................................................................................. 59

1. Etimologiaesignificadoda palavra-2. Sinonímia com expropriação-3. NOlíciahistó­ficado instilulo: 3.1 Alusãodc Pontes de Miranda àquestão, cítando Bonfante eJors; 3.2Os romanos "senüram". por assim dileTo o fenômeno da desapropriação; 3.3A situação naIdade Média; 3.4A opiniãode Eurico Sodré; 3.5. A Revolução Francesa e a DeciaraçãodosDireitos do Homem e do Cidadão-4. Histórico das leis sobre desapropriação no Direitobrasileiro: 4.1 A Constituição Política do Império do Brasil de 25.03.1824;4.2 O adventoda República e a Constituição de 24.02.1891; 4.3 O Código Civil brasileiro de 1916; 4.4As Emendas introduzidas. em 1926, na CF de 1891; 4.5 A CF de 16.07.1934; 4.6A CartaConstitucional de 10.11.1937. outorgada por Getúlio Vargas; 4.7 A CF de 1946; 4.8 AConstituição da República de 1967; 4.9 A EC n. I, de 17.10.1969; 4.IOA CF de 1988 -5.Fundamento da desapropriação - 6. Definição de desapropriação.

11 - NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E INTERESSE SOCiAL.............. 79

I. Os requisitos ou pressupostos da desapropriação: necessidade ou utilidade pública einteresse social: 1.1 A opinião de Seabra Fagundes: 1.2 A opinião de Gabino Fraga; 1.3O ponto de vista de Hely Lopes Meirelles: 1.4A diversidade de opiniões sobre a matéria;

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1.5A enumeração legal dos casos de desapropriação por utilidade ou necessidade pública.ou por interesse social. é taxativa ou exemplificativa?

III - DA COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DESAPROPRIAÇÃO. DADECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA. DOS BE S QUE PODEM SERDESAPROPRIADOS 87

I. Da competência para legislar sobre desapropriação: 1.1 Sob a égide da CF de 1967.com a redação dada pela EC 111969. já era da União a competência para legislar sobredesapropriação. exc luída a legislaçãocomplementarou supleLiva dos Estados-membros. Asopiniões de Pontes de Miranda. Manoel Gonçalves Ferreira Fi lho e Hely Lopes Meirelles:1.2 Todavia, nem sempre foi assim. O pomo de vista de Firmino Whitaker; 1.3 Emboraestejam os Estados-membros. o Distrito Federal e os Municípios impedidos de legislarsupletivamente sobre desapropriação. a não ser na hipótese do parágrafo único do art.22 da CF de 1988. "não se pré-exclui a legislação local sobre exigências. a mais. para aentidade estatal exercer a pretensão constitucional à desapropriação"; 1.4 Compete. pois.privativamente à União legislar sobre desapropriação. com a ressalva do parágrafo únicodo arl. 22 da CF em vigor-2. Da declaração de utilidade pública: 2.1 A lei não especificao que deve constar da declaração de utilidade pública: 2.2 Lmportantes conseqüênciasque defluem da declaração de utilidade pública: 2.3 A declaração de utilidade públicaou de interesse social pode decorrer de iniciativa do Poder Legislativo: 2.4 Questõesimportantes que resultam da declaração de utilidade pública. A declaração não impede aalienação do bem expropriando: 2.5 A declaração não impede a renovação do contrato delocaçãocomerciaJ ou industrial: 2.6A declaração não impede a construção sobre o terrenodesapropriando. até que se concretize a expropriação. A Súmula 23 do STF determinaque, nesse caso, o valor da obra não se incluirá na indenização: 2.7 O ato declaratório deutilídade pública pode ser revogado pelo Poder Expropríante. desde que haja cessado aulilídade pública declarada; 2.8 Havendodesistênciada desapropriação. o Poder Públicoresponde pelos prejuízos que. desse fato. decorrerem para o titulardo bem que havia sidoobjeto da declaração de utilidade pública: 2.9 Declarações genéricas. Inconstitucional i­dade-3. Dos bens que podem serdesapropriados: 3.1 Em princípio. LOdosos bens podemser desapropriados; 3.2 As várias acepções do vocábulo "bem". Bens móveis e imóveis.corpóreos e incorpóreos. fungíveis e infungívo;:is. divi~íveis e indivisíveis. simples oucompostos; 3.3 Discussões a respeito da desapropriação de bens móveis. Expropriaçãodeações de sociedades; 3.4 O dinheiro e o cadáver são expropriáveis? 3.5 A desapropriaçãodo espaço aéreo e do subsolo. A expropriação de jazidas. minas. outros recursos mineraise pOlenciais de energia hidráulic:l: 3.6 A expropriação de bens públicos. Só as entidadespolíticas maiores podem desapropriar bens das menores: 3.7 Qualquer bem público podeserexpropriado. até mesmo os de uso especial eosde uso comum do povo: 3.8 Os Estados­membros não podem expropriar bens de outro Estado. nem os Municípios os de outrosMunicípios. em virtude da igualdadejurídico-político-constitucional em que se encontram:3.9 As autarquias. empresas públicas. sociedades de economia mista e fundações insti·tuídas pelo Poder Público, bem como as concessionárias de serviço público. vinculadasàs pessoas jurídicas de direito público interno maiores. não podem desapropriar bens dasentidades políticas menores (Estados-membros e Municípios). Estas podem. entretanto.expropriar bens a serviço daquelas. precedendo autorização da entidade política maior aque se vinculem as referidas autarquias. entidades paraestatais e concessionárias: 3.10 A

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SUMÁRIO

concorrência de interesses entre duas ou mais pessoas políticas. Como resolvê-Ia? 3.11 AUnião pode desapropriar bens em LOdo o território nacional. mas os Estados e Municípiossó poderão fazê-lo dentro das respectivas circunscrições.

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IV - DA COMPETÊ CIA PARA DECLARAR A UTILIDADE p' BLlCA DEBE S, PARA FINS DE DESAPROPRJAÇÃO. DA COMPETÊNCIA PARAPROMOVERA DESAPROPRIAÇÃO 122

I. Da competência para declarar a utilidade pública de bens. para fins de desapropriação:1.1 A declaração poderá ser feila por decreto do Presidellle da República. Governador,Intcrventorou Prefeito. Pode ser feita. ainda, por lei; 1.2 Em regra, adeclaraçãode utilidadepública incumbe ao Poder Executivo, por ser ato de natureza tipicamente administrativa;1.3A declamçãode utilidade pública feita por lei éexcepcional. Tal lei édeefeitocollcreto.correspondendo a verdadeiro mo admjnistrativo. e pode ser atacada e invalidada pelas viasjudiciais; 1.4 A declaração de utilidade pública não se confunde com a desapropriaçãopropriamente dÜa. Aquela é sempre alO do Poder Público; esla pode ser promovida poroutras entidades que nào as de nalureza política - 2. Da competência para promover adesapropriação: 2.1 Além das entidades políticas, e dos Territórios. a expropriação podeser promovida pelos concessionário~ de scrviços públicos. estabelecimcntos dc carátcrpúblico e estabelecimentos que exerçam funções delegadas de poder público: 2.2 Distin­ção entre serviços públicos e serviços de utilidade pública. Conceituação de concessão.Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública. O concessionário éum delegado do Poder Público concedente: 2.3 O que sãoos estabelecimentos públicos deque fala a lei? Autarquias. Distinção entre autarquia e entidade paraestatal. ConceilO deambas. As autarquias executam atividades típicas da Administração Pública. Asentidadesparaestatais executam funções públicas atípicas. delegadas pelo Estado: 2.3.1 O que sãoas autarquias de regime especial: o que são consórcios ptlblicos, agências reguladoras eagências executivas: 2.4 Fundações instituídas pelo Poder Público. O que são. Debatesquese travaram quanto à sua natureza. A CF de 1988 e as fundações públicas, A EC 19 de04.06.1998 e as fundações. As fundações instiluídas pclo Poder Público e a possibilidadede promoverem a desapropriação. desde que autorizadas por lei. As fundações ptlblicassão entidades que também correspondem aos "estabelecimentos de caráter público" a quese refere o an. 3.· do Decrelo-Iei 3.365/1941: 2.5 O que são estabelecimenlos delegadosdo Poder Público? As empresas públicas e as sociedades de economia mista são espéciesdo gênero empresa estatal e se inserem. atualmente. na administração indireta do Estado.Em outras palavras. não podem mais ser consideradas entidades paraestatai .justamemeporestarem incluídas na administração indireta do Estado: 2.6 Empresa pública. Definiçãolegal. Sociedade de economia mista. Definição legal. Podem promoverdesapropriação.desde que autorizadas por lei: 2.7 Serviços sociais autônomos. Oquesão? Desempenhamserviços que lhes são outorgados pela Administração Pública. O que é oUlOrga. O que édelegação. Os serviços sociais autônomos são entidades paraeslatais. porque se situamparalelamente ao Estado. prestando~lhecolaboração. Nada impede que as leis de oUlOrgalhes confiram o direito de promover desapropriações. sempre que estas se IOrnarem ne­cessárias à consecução dos objelivos da instiluição: 2.8 A Lei 9.637 de 15.05.1998 e asorganizações sociais. As organizações sociais são típicas entidades paraestatais. A posiçãodessas organ izações diante do iIlst ituto da desapropriação: 2.9 Além das entidades estalais.podem. em princípio. promover a desapropriação os Territórios (quando existirem). as

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autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas. as sociedades de economia mista.os serviços sociais autônomos e as organizações sociais. nos termos expostos. Podempromovê-Ia. ainda. os concessionários de serviço público, desdeque aUlOrizactos por lei oucontrato; 2.1 OJuristas há que entendem não terem os concessionários. e demais entidadesdelegadas. odireitode desapropriar. possuindo. apenas. pretensão contra o E.stado. ossoponto de vista em sentido contrário.

v - DA DESAPROPRIAÇÃO DE ÁREA CONTíGUA E DA DESAPROPRIAÇÃOPOR ZONA 140

I. Gcneralidades- 2. Da desapropriação de área contígua- 3. Da desapropriação por zona:3.1 Na expressão "área contígua" incluem-se, também. os terrenos edificados: 3.2 Extcn­são das áreascolllíguas ou incluídas na zona bcneficiada pela valorizaçãocxlraordinária:3.3 A valorização a que se refere a lei deve ser extraordinária: 3.4 A mais·valia dcveráser futura. O Poder Público deverá prevê-Ia. incluindo as áreas respectivas na declaraçãode utilidade pública: 3.5 Omissão na declaração de utilidade pública das áreas cOlllíguasou atingidas pela valorização extraordinária. Conseqüências: 3.6 Os inconvenientes quep<XIem ser gerados pela desapropriação por zona. A maior vantagem da contribuição demelhoria: 3.7 Distinção existente entre desapropriação por zona e desapropriação parafins de urbanização. Os equívocos que se têm verificado a respeito.

VI - DA DISCRIMINAÇÃO LEGAL DOS CASOS DE UTILIDADE p' BLlCA...... 149

I. Generalidades: 1.1 Conteúdo do art. 5.° do Decreto-lei 3.365/1941: 1.2 O dispositivoem exame só alude à utilidade pública, abrangido nesta expressão o pressuposto da ne­cessidade pública. A desapropriação por interesse social é regulada por outras leis: 1.3A discriminação legal é, a nosso ver, exemplificativa e não taxativa, mas há opiniõc~ emcontrário; 1.4 Utilidade da discriminação legal- 2. Dos casoS de utilidade püblica: 2.1Segurança nacional; 2.2 Defesa do Estado: 2.3 Socorro público em caso de calamidade;2.4 Salubridade pública; 2.5 A criação e melhoramento dos centros de população, seuabastecimento regularde meios de subsistência: 2.60 aproveitamento industrial das minasejazidas minerais. das águas cda energia hidráulica: 2.6.1 Jalidas e minas: 2.6.2 Águas epotenciais de energia hidráulica. Resumo do que foi dito sobre jazidas. minas e águas: 2.7A assistência pública. as obras de higiene e decoraç~o, casas de saúde. clínicas. estaçõesde clima e fontes medicinais: 2.8 A exploração ou a conservaç~o dos serviços públicos:2.8.1 Serviços públicos propriamcnte ditos e serviços de utilidade pública. Distinç~o.

Quem os executa; 2.8.2 A concessão de serviço público. Reversão: o que é. Encampaçãoou resgatc. Encampação edesapropriação. Distinção. Outras fom13s de extinção das con­cessões: 2.9 A abertura. conservação e melhoramento de vias ou logradouros públicos; aexecução de planos de urbanização; o parcelamento do solo, com ou sem edificação. parasua melhor utilização econômica, higiênica ou estética; a construção ou ampliação dedislrilos industriais: 2.9.1 A abertura, conservação e melhoramento de vias oulogradoll­ros públicos. Conceito de via e logradouro; 2.9.2 A execução de plano~ de urbaniLação.Conceito de urbanismo. Não se confundem a desaproprinção para fins de urbani/.ação e adesapropriação por zona. A revenda a particulares e ajurisprudência; 2.9.3 O parcelamen­to do solo. com ou sem edificação. para sua melhor ulilização econômica. higiênica ouestética. A retrocessão no atual Código Civil (art. 519). O parcelamento popular. O lítulo

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de propriedade é um dos documentos exigidos para o registro de loteamento ou desmem­bramento aprovado pela entidade pública competente. Os parcelamentos populares e acessão da posse em que estiverem provisoriamente emitidas as entidades políticas e suasentidades delegadas. por instrumento particular. com caráter de escritura pública. Acessãode posse assim feita constitui crédilO contra o expropriante. de aceitação obrigatória emgarantia de contratos de financiamentos habitacionais. Com o registro de sentença que,em processo de desapropriação, fixara valor da indenização. a posse referida no § 3.° doano 26 da Lei 6.766/1979 convener-se-á em propriedade e a sua cessão, em compromissode compra e venda, conforme haja obrigações a cumprir ou estejam cumpridas. o Re­gislfo de lmóveis erá feito o registro da imissão provisória na posse e respectiva cessãoe promessa de cessão, quando concedida à União, Estados, Distrito Federal, Municípiosou suas entidades delegadas. para a execução de parcelamento popular. com finalidadeurbana, destinado às classes de menor renda. Parcelamentos vinculados a planos e pro­gramas habitacionais de iniciativa de Municipalidadesedo Distrito Federal ou entidadesautorizadas por lei, em especial as regularizações de parcelamentos e assentamentos, sãoconsiderados de interesse público(art. 53-A da Lei 6.766de 19.12.1979). Oqueéestélico.Conceito de higiene. Conceito e economia: 2.9.4 Jurisprudência sobre desapropriaçãoincidente em loteamentos já existentes: 2.9.5 A construção ou ampliação de distritos in­dustriais: 2.1 00 funcionamento dos meios de lransportecolelivo. Autorização, pennissãoou concessão de serviços de transporte coletivo. Os serviços de transporte coletivo sãoserviços de utilidade pública. Quem pode executá-los. Serviços públicos centralizados.descentralizados ou desconcentrados. Outorga: o que é. Delegação: o que é. Distinçãoentre serviço outorgado e serviço delegado: 2.10.1 Concessionários, pemlissionários eautorizatários podem promover a desapropriação? 2.10.2 A expropriação de bens dasempresas que venham executando insatisfatoriamente os serviços de transporte coletivoou tenham ficado impossibilitadas de prosseguir no desempenho dessa atribuição; 2.11 Apreservação e conservação de monumentos históricos e artísticos, isolados ou integradosem conjuntos urbanos ou rurais. bem como as medidas necessárias a manter-lhes c realçar­lhes os aspectos mais valiosos e característicos e, ainda, a proteção de paisagens e locaisparticularmente dotados pela natureza: 2.1 1.1 Tombamento e expropriação. Distinção;2.11.2 A legislação sobre tombamento e a legislação complementar: 2.11.3A concorrên­cia de interesses entre as pessoas jurídicas de direito público interno nas desapropriaçõesda espécie. Como se rcsol ve? 2. I IA Âmbito das expropriações pelas entidades políticasda República~ 2.12 A preservação e a conservação adequada de arquivos, documentos eoutros bens móveis de valor histórico ou artístico; 2.13 A construção de edifícios públi­cos, monumentos comemorativos e cemitérios; 2.13.1 Os edifícios públicos são bens deuso especial; 2.13.2 Os vários significados do vocábulo ·'monumento". A lei s6 autorizaa expropriação para a construção de monumentos comemoratjvos~2.13.3 Cemitériospúblicos e particulares: 2.14 A criação de estádios. aeródromos ou campos de pouso paraaeronaves: 2.14.1 Estádios públicos e estádios particulares. A lei só admite a desapro­priação para a criação de estádios públicos; 2.14.2 Os aeródromos e a legislação que osregula. Aeródromo é o gênero de que são espécies os aeroportos. helipontos e heliportos.Aeródromos civis e militares. Aeródromos públicos e privados. ão é possível a desa­propriação para a construção de aeródromos privados: 2.14.3 Aeródromos são. também.as áreas de água e as áreas llutuantes destinadas ao pouso de aeronaves; 2.15 A reediçãoou divuJgação de obra ou invento de natureza científica. artística ou literária. A Lei 9.610

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de 19.02.1998 regula os direitos autorais: 2.15.1 Os direitos aUlorais. para efeitos legais.reputam-se bens móveis. Discrirninaçãoexemplificalivadeobras intelectuais. Autor: quemé. Direitos morais do autor. Os direitos morais são inalienáveis e irrenunciáveis: 2.15.2 Adesapropriação atinge apenas o direito patrimonial do direito autoral. jamais o elementomoral. que é inalienável e irrenunciável ex vi legis: 2.15.3 Pode ser desapropriada a obrainédita? A opinião de Seabra Fagundes e a nossa opinião: 2. t 5.4 A desapropriação doinvenlo. O Código da Propriedade Industrial (Lei 9.279. de 14.05.1996); 2.16 Os demaiscasos previstos por leis especiais.

Vll - DO DIREITO DE PENETRAÇÃO NOS PRÉDIOS EXPROPRIANDOS 205

I. Oobjelivocolimado pelo ar!. 7.o do Decreto-lei 3.36511941 é permitir, C0111 a penelra­ção. o melhor conhecimento do prédio expropriando. para aperfeiçoamento dos planose plantas da obra a ser executada. Origem do dispositivo - 2. Ressarcimento dos danoscausados ao expropriando. pelo Poder Público, com a penetração - 3. À penetraçãodeve anteceder o competente ato declaratório de utilidade pública. O expropriandonão pode opor-se à penetração regular. sob pena de ser compelido a permiti-Ia 11/{11I11

militari - 4. A penetração é direito do expropriante. O uso dos interditos possessóriospelo proprietário ou possuidor do prédio atingido pela penetração. Quando cabe - 5,O conteúdo jurídico do vocábulo "prédio". O significado do vocábulo no art. 7.° doDecreto-lei 3.36511941.

VIII - DA CADUCIDADE DO ATO DECLARATÓRIO DEUTlLlDADE PÚBLICA.DO ACORDO E DO PROCESSO JUDICIAL DA DESAPROPRIAÇÃO......... 209

I. Conceito de caducidade. Prazo em que se verifica a caducidade do ato declaratório- 2. O prazo de caducidade fixado pelo arl. IOdo Decreto-lei 3.36511941 é demasiada­mente longo. devendo ser reduzido de legeferenda - 3. Conceito de acordo. O acordopode verificar-se antes de ajuizada a ação expropriatória ou no curso desta. Não háacordo sobre a expropriação. O acordo é composição amigável quanto ao valor do bemexpropriado. A impropriedade da expressão "desapropriação amigável" -4. O processojudicial de desapropriação começa com a citação- 5. A parte final do art. 10 do Decre­to-lei 3.365/1941. segundo a qual. ocorrendo caducidade. somente decorrido um anopoderá ser o mesmo bem objeto de nova declaração, é, a nosso ver, inconstitucional.Opinião de Filadelfo Azevedo. Opiniões. em contrário. de Carlos Medeiros Silva e deSeabra Fagundes. Nosso ponto de vista sobre a matéria - 6. A caducidade não impedeque outro setor daAdministração edite nova declaração de utilidade pública. mesmo nocurso do prazo de um ano previsto na parte final do citado art. 10 - 7. A caducidade dadeclaração de utilidade pública obrigaaAdministração a indenizaras prejuíL.o5. cau~adosao parlicular pelo ato declaratório - 8. O arl. IOdo Decrelo-Iei 3.36511941 e a MedidaProvisória 2.183-56 de 24.08.200 I. Supressão da expressão "ação por indenilaçãopor apossamento administrativo ou desapropriação indireta". A ADln 2.260-I-DF.julgada prejudicada pelo STF. As ações por desapropriação indireta e a prescrição: 8.1A desapropriação indireta é ação real. Jurisprudência nesse sentido. Fundamento dessajurisprudência: 8.2 Os molivos da Medida Provisória 1.774-22 de 11.02.199gea MedidaProvisória 2.1 09-49 de 23.02.200 I; 8.3A expressão "por restrições decorrentes de atos

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SUMÁRIO

do Poder Público", constante do arlo IOdo Decreto-lei 3.36511941, e seu verdadeiroconteúdo. Nossa opinião a respeito.

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IX-DO ÂMBITO DA AÇÂOEXPROPRlATÓRlA...................................................... 221

I, Ao Poder Judiciário é vedado, no processo de desapropriação, decidir se se verificamou não os casos de utilidade pública (arl. 9.° do Decreto-lei 3.36511941) - 2. Discussõesem tomo da constitucionalidade do art. 9.° do Decreto-lei 3.36511941. As opiniões deFrancisco Campos, Themíslocles Brandão Cavalcanti e Seabra Fagundes - 3. O poderde desapropriar não é discricionário. O ponto de vista de Francisco Campos. Opinião emcontrário de Themíslocles Brandão Cavalcanti -4. Nosso entendimento sobre o assunto-5. O art. 9.o do Decreto-lei 3.36511941 nãoé inconstitucional. Opontode vistade SeabraFagundes. Opinião contrária de Francisco Campos. A tese que perfilhamos. O uso da açãodireta, prevista no arl. 20 do Decreto-lei 3.365/1941, para o exame da utilidade públicainvocada pelo expropriante. De Jegeferellda, dever-se-ia permitir O debate dessa questãono processo de desapropriação- 6. Ajurisprudência é pacífica no sentido da constitucio­nalidadedo art. 9.o do Decreto-lei 3.365/1941 - 7. O exameda regularidade extrínseca doato declaratório pode ser feito. entretanto, na própria ação expropriatória.

SEGUNDA PARTE

DO PROCESSO JUDICIAL DA DESAPROPRIAÇÃO

1 - DA NATUREZA DO PROCESSO JUDJCIAL DE DESAPROPRIAÇÂO. PRO-CESSO E PROCEDJMENTO...................... 233

I. O processo judicial de desapropriação é ação. No passado. havia dúvida a respeito.Trata-se de ação especial- 2. Conceito de ação. Distinção entre processo e procedimento.Procedimento comum (ordinário e sumário) e procedimento especial- 3. O Decreto-lei3.365/1941 contém regras de procedimento especial para as desapropriações. Todavia,depois da cit.açào. a ação expropriat6ria seguirá com o procedimento ordinário - 4.Quando o Decreto-lei 3.365/1941 for omisso, aplicar-se-á. subsidiariamente, o Códigode Processo Civil.

11 - DO FORO COMPETENTE PARA A DESAPROPRIAÇÂO ..

I. Conceitos de jurisdição e competência - 2. Distinção entre foro competente e juizcompetente. Competência geral ecompetênciaespecial- 3. Quando a União for autora. aaçãoexpropriat6ria será intentada no foro da Capital do Estado ou do Territ6rioem que fordomiciliado o expropriando, ou. ainda, em certos casos, no Distrito Federal. Sendo oUlroo autor. a ação será proposta no foro da situação dos bens expropriandos -4. Compele àJustiça Federal processarejulgaras ações expropriat6rias movidas peja União. autarquiasfederais e empresas púbLicas vinculadas à União. As ações de desapropriação intentadaspelas demais entidades paraestatais vinculadas à União. bem como pelos concessionáriosde serviço público federal. serão promovidas perante a Justiça comum - 5. Quando aUnião intervier em ação exproprial6ria proposta perante a Justiça comum, na qualidadede assistente ou opoente. a competência para julgamento do feito deslocar-se-á para aJustiça Federal- 6. As causas e conflitos. que possam surgir entre a União e os Estados ouTerritórios em virtude de desapropriação, serão processados e julgados, originariamente,

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30 SUMÁRIO

pelo Supremo Tribunal Federal- 7. Foro competente para as ações expropriatórias mo­vidas pelos Territórios, pelas entidades paraestatais e pelos concessionários de serviçopúblico - 8. Relativamente à Justiça Federal. há que se observar a legislação específica-9. Foro competente para as açõesexpropriat6rias promovidas contra pessoa domiciliadano estrangeiro - 10. Jurisprudência sobre competência em desapropriação.

111- DOS JUíZES QUE PODEM CONHECER DO PROCESSO EXPROPRIATÓRIO 244

I. De acordo com o disposto no art. 12 do Decreto-lei 3.365/1941. só os juízes titularesdas garantias de vitaliciedade, inamovibilidadee irredutibilidade de vencimentos podemprocessar e julgar os feitos expropriat6rios. Conceito de vitaliciedade. inamovibilidade eirredutibilidade de vencimentos. Origem constitucional dessas garantias - 2. No tocanteaos juizes substitutos, o art. 12 do Decreto-lei 3.365/1941 encontra-se parcialmente re­vogado. por força do disposto no art. 22. § 2°. da Lei Orgânica da Magistratura Nacional- 3. A vedação do art. 12 da Lei de Desapropriações s6 incide, atualmente. sobre os juízestogados de investidura limitada no tempo.

IV - DA PETiÇÃO INICIAL E SEUS REQUISITOS .

I. O conteúdo do art. 13 do Decreto-lei 3.365/1941. Os requisiloS da petição inicial se­gundo o art. 282 do CPC: 1.1 A inicial deve indicar o juiz ou tribunal a que é dirigida. Acompetência originária do STF; 1.2A peça inaugural deve comer a qualificação das partes:1.3 Os fatos e fundamentos jurídicos do pedido; 1.4 O pedido e suas especificações; 1.5O valor da causa; 1.6As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatosalegados; 1.7 O requerimento para a citação do réu: 1.8 Nadesapropriação. a inicial deverámencionar. ainda, o preçooferecido pelo expropriante aoexpropriando - 2. O indeferi mentada petição inicial. Hipótesesemquese verifica: 2.1 A inépcia da inicial por falta do pedidoou da causa de pedir; 2.2A inépcia quandoda narração dos falOS não decorrer logicamentea conclusão; 2.3 A inépcia da inicial quando o pedido for juridicamente impossível; 2.4Ainépcia da inicial quando, ocorrendo cumulação de pedidos, forem estes incompatíveisentre si; 2.5 A ilegitimidade de parte; 2.6A carência de interesse processual: 2.7 A deca­dência ou a prescrição. A caducidade do ato declaratório de utilidade pública: 2.8Indefe­rimemo da inicial por escolha de procedimenro que não corresponda à natureza da causaou ao valor da ação; 2.9 Indeferimento da inicial por desatendimento das prescriçõcs dosarts. 39, parágrafo único, primeira parte. e 284 do CPC; 2.1 OEmendaou complementaçãoda petição inicial, nos tennos do art. 284 do CPC - 3. Conseqüências do indeferimentoda inicial. A extinção do processo sem julgamento do mérito. Casos em que é possível apropositura de nova ação - 4. Os autos suplemeOlares na ação expropriatória. Exame danorma contida no parágrafo único do art. 13 do Decreto-lei 3.365/1941.

V - DA PERiClA NO FEITO EXPROPRlATÓRIO .

I. As normas do Decreto-lei 3.365/1941 e do CPC alusivas à perícia - 2. Os arts. 14.23 e 27 da Lei de Desapropriações. A designação do perito. O perito é um auxiliar dojuiz. Sempre que possível. o perito deve ser um técnico - 3. Os a!o.sistentes técnicos.Sua indicação pelas partes. Os assistentes técnicos são consultores das partes. sendo deconfiança destas, não estando sujeitos a impedimento ou suspeição. Os peritos deverãocurnprirescrupulosamenteos encargos que lhes forem cometidos. independentemente de

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SUMÁRIO

tenno de compromisso (art. 422 do CPC). O perito pode escusar-se ou ser recusado porimpedimenlo ou suspeição (arts. 146 e 138, m, do CPC). Ao aceitar a escu a ou julgarprocedente a impugnação. o juiz nomeará novo perito. O perito poderá ser substituído.Casos em que ocorrerá a substituição. Conseqüência da substituição. A nomeação depessoa não técnica (arl. 14 do DecrelO-lei 3.365/1941) não significa que possa o magis­Lrado nomear indivíduo incompetente -4. Perito percipiente e perito judicante. Deveresdo pcrito- 5. Exame. vistoria c avaliação. A avaliação é espécie de arbitramento, a açãode desapropriação. far-se-á a avaliação dos bens expropriandos. Segundo entendemos. aavaliação é obrigatória. não incidindo. subsidiariamente. o disposto no art. 427 do CPC(redação dada pela Lei 8.455/1992) - 6. O momento da designação do perito na açãoexpropriat6ria - 7. Indicação dos assistentes técnico pelas partes. Prazo em que deverãofazê·lo. Aplicação subsidiária. no feito expropriatório. do disposto no n. I do § 1.0 do art.421 do CPC - 8. Caso~ em que o perito pode ser recusado ou escusar-se. ova análiseda questão. Os assistemes técnicos não estão sujeitos a impedimemo ou suspeição - 9.Os quesitos das partes e do juiz. Quesitos suplementares - 10. Prazo para apresentaçãodo laudo pericial (art. 23 do Decreto-lei 3.365/1941). Prazo para os assistentes técnicosoferecerem seus pareceres (aplicação analógica do art. 23 da Lei de Desapropriações).A efetiva apresentação do parecer do assisteme técnico é assumo que fica ao critério daparte. Cabe à parte interessada diligenciar para que seu assistente técnico apresente orespectivo parecer no praL.o legal. Quais as conseqüências da não apresentação do laudodoperilO no prazo a que alude o art. 23 do Decreto-lei 3.36511941.llo tocallteà realizaçãoda audiência de instrução e julgamenlO? E quando a não apresentação for do parecer doassistente técnico? Nossa opinião ~obre a matéria. Pode o perito solicitar prazo especialpama apresentação do laudo. desde que o faça antes de proferida a decisão saneadora doprocesso- 11. Perícia a ~er realizada por carta precatória. A nomeação do perito e a indi­cação de assistente técnico poderão ser procedidas no juízo deprecado (art. 428 do CPC).Nossaopinião. no tocante à aplicação desse dispositivo do CPC nos processosexpropria­t6rios - 12. Para o desempenho de suas funções. o perito e os assistenrcs técnicos poderãoutilizar-se de lodos os meios necessários. O laudo deverá enumerar as circunstâncias aque alude o art. 27 da Lei de Desapropriações - 13. A enorme il11ponância da perícia naação expropriatória. A função dos assistentes técnicos e a análise. que devem fazer, dolaudo do perito- 14. Novas considerações sobre o prazo para a entrega do laudo. no feitoexpropriatório- 15. O e~clarecimento dos fatos relativos à perícia. sol icitado pelas panesaos experts. A intimação para que compareçam à audiência de instrução e julgamento. Aobrigatoriedade de formulação de quesitos pelas partes. nesse caso - 16. O juiz não estáadstrito aO laudo pericial. podendo firmar sua convicção com outros elementos ou fatosprovados nos autos. As normas constantes dos arts. 131 e 436doCPC.A lição de MoacyrAmaral Santos. fundada na opinião de Mortara. Chiovenda. Lessona e SlOppato- 17. Arealização de nova perícia. Oportunidade em que poderá verificar-se - 18. O juiz deveráterem vista as normas constantes do Decreto-lei 1.075 de 22.01.1970. que regula a imis­são de posse. initio Iiti~. em imóveis. residenciais urbanos. habitados pelo proprietário oucompromissário comprador. ames de aplicar o art. 14 do Decreto-lei 3.36511941 - 19. Arealização de perícia não exclui a inspeçãojudiciai do bem expropriando- 20. Aplicaçãodos arts. 431-A e 431-B do Código de Processo Civil.

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VI- DA IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE DO BEM EXPROPRIANDO 281

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32 SUMÁRIO

I. A imissão provisória e os diplomas legais que a regulam - 2. Distinção entre proprie­dade e posse. Conceito de posse. segundo Savigny. Corpus e allimus. Savigny e a teoriasubjetiva.lhering perfilhou ateoria objetiva da posseeconte tou as teorias subjetivas. Paraele, para haver posse, bastava o cO/pus. O Código Civil de 1916 adotou ateoria de lhering(art. 485). O Código Civil de 2002 (art. 1.196) praticamente repetiu o que dispunha o art.485 do Código revogado. ão houve, ponanto, mudança substancial no tocante à maréria- 3. Conteúdo do vocábulo "imissão", Imissão provisória e imissão definitiva - 4. O ano15 do Decreto-lei 3.36511 941 permite a imissão provisória antes ou depois da citação doexpropriando - 5. O procedimento da imissão provisória a ser levada a efeito depois dacitação - 6. A imissão provisória a ser efetuada antes da citação regula-se pelo dispostonas alíneas do § 1.0 do art. 15 da Lei de Desapropriações. Houve. entretanto. caudalosajurisprudência no sentido de que tais alíneas estariam revogadas pela CFII 988. Todavia. oSTF, na qualidade de guardião da Constituição Federal (art. 102). acolhendo entendimentocontrário. editou aSúmula 652, no sentido de que não contraria aConstituição oart. 15. §1.0. do Decreto-lei 3.36511 941: 6. I A hipótese da alínea a: 6.2A hipótese da alínea b: 6.3A hipótese da alínea c; 6.4A hipótese da alínead- 7. A imissão provisória e as razões quederam origem ao Decreto-lei 1.075. de 22.01.1 970: 7.1 O Decreto-lei 1.07511970 só seaplica às desapropriações de prédios residenciais urbanos habitados pelo proprietário oupor compromissário comprador (art. 6.0

). A opinião de Limongi França sobre a situaçàodos promitentes cessionários. Nosso ponto de vista a respeito: 7.2 Análise do art. 1.0 doDecreto-lei 1.0751 I970. O referido diploma não se aplica às desapropriações por interessesocial; 7.3 Análise do art. 2.° do citado decreto-lei; 7.4 O conteúdo do art. 3.° do aludidodiploma; 7.5 Interpretação do art. 4.0 do mencionado decreto-lei, lendo-se em vista adescaracterização do salário mínimo como fator de correção monetária. determinadapela Lei 6.205, de 29.04. I975; 7.6 O levantamento do depósito. feito pelo expropriante,para fins de imissão provisória. O art. 5.° do Decreto-lei 1.07511970 - 8. A alegação deurgência para a imissão provisória e as questões que suscita: 8.1 A urgência não precisaser provada. Basta aalegação de urgência pelo expropriante. A opinião de Seabra Fagun­des; 8.2 O Poder Judiciário não pode apreciar a alegação de urgência para decidir se estaocorre ou não. A urgência é elemento de mérito e não de legalidade, dependendo do livrecritério da Administração Pública. Doutrina e jurisprudência a respeilO. A alegação deurgência por concessionário de serviço público ou por entidade delegada: 8.3 Momemoem que a urgência deve ser alegada. A jurisprudência e a doutrina. Nossa opinião. Ospontos de vista de Hely Lopes Meirelles e de Seabra Fagundes- 9. A decisão que concedeou denega a imissão provisória tem caráter interlocutório, sendo agravável. nos termosdo art. 522 do CPC (com a redação decorrente da Lei 11.187 de 19.1 0.2(05) combinadocom o art. 42 do Decreto-lei 3.365/1941 - 10. A imissão provisória é constitucional? Asopiniões de Hely Lopes Meirelles e de José Manoel de Arruda AI vim: 10.1 Nosso pontode vista arespeito dessa relevante questão; 10.2 A orientação seguida pelo Poder Judiciá­rio; 10.3 A revisão da orientação anlerionnente seguida pelo Poder Judiciário. por novae caudalosa jurisprudência, segundo a qual as alíneas do § 1.0 do art. 15 do Decreto-lei3.36511 941 não teriam sido recepcionadas pela CF de 1988, que as teria revogado. Anecessidade, segundo essa nova jurisprudência, de realização. sempre. de perícia prévia.para oarbitramento da quantia a ser depositada para aimissão provisória na posse do bemexpropriando: 10.3.1 Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo. nesse sentido:J0.3.2 Acórdãos do STJ no mesmo diapasão; 10.3.3 OSS3 opinião a respeito dessa nova

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SUMÁRJO 33

jurisprudência e a solução que propusemos. de lege ferenda. A recente orientação adotadapelo STF sobre a matéria. mantendo o entendimento anterior. A Súmula 652 do STF - I I.A imissão provisória e o inquilino do imóvel expropriando - 12. Jurisprudência sobreimissão provisória na posse - 13. A Medida Provisória 2.183-56 de 24.08.2001 e os art .15-A e 15-8 acre centados ao Decreto-lei 3.365119-11: 13.1 O conteúdo do art. 15-A. Aexpressão "de até 6'k ao ano" e aADln 2.332-2-Medida Liminar. que também suspendeu.por inconstitucionalidade. os §§ 1.°.2.° e -1.° do citado art. 15-A: 13.1.1 A permanênciaem vigor da Súmula618 do STF: 13.1.2 O art. 15-A ea vedação do cálculo dejuros com­postos. Súmula 102 do STJ. segundo a qual "a incidência dos juros moratórios sobre oscompensatórios. nas ações expropriat6rias. não constitui anatocismo vedado em lei", Oque é anatocismo; 13.1.3 O § 3.° do ano 15-A continua em vigor: 13.1.-1 Nosso ponto devi ta. no sentido da inconstitucionalidade do § 1.0 do art. 15-A; 13.1.5 assa opinião. nosentido da inconstitucionalidade do § 2.° do art. 15-A; 13.1.6A inconstitucionalidade do §4.o doart. 15-A; 13.2A inconstitucionalidade parcial do art. 15-8: 13.2.1 A expressão "atéseis por cento ao ano". contida no art. 15-8. e a opinião do autor; 13.2.2 O problema dosjuros tem sido mal equacionado pelo legislador: 13.2.3 Interpretação dada ao art. 406 doCódigo Civil de 2002 no tocante 11 taxa a ser aplicada aos juros moratórios. Combinaçãodo art. 406 do Código Civil com o art. 161. § 1.0. do Código Tributário Nacional; 13.2.4Corrente que prega a aplicaçãoda Selic aosjuros moratórios: 13.2.5 ossoentendimenlO:13.2.6 Conflito entre o art. 15-8 do Dec.-Iei 3.36511941 e o art. 1.0 da Lei -1.41-111964 c/cart. 406 do Código Civil de 2002.

VlI- DA CITAÇÃO 336

1. Conceito de citação - 2. Formas de citação. Citação pelo correio. por oficial de justiçae por edital. A citação por oficial de justiça se faz por mandado ou com hora certa. Cita­ção real e citação fictícia. Citação por precatória. rogatória ou por cana de ordem - 3. Acitação na ação expropriatória. Arts. 16. 17 e 18 do Decreto-lei 3.365119-11: 3.1 A Lei deDesapropriações contém normas próprias de citação: 3.1.1 A citaçãodo marido dispensa ada mulher; 3.1.2A citaçãode um sócioou do administradordispensaadosdemais sócios:3.1.3 A citação do admjnistrador do condomínio dispensará a dos demais condôminos.exceto se se lratarde edifício de apartamentos. caso em que os proprietários das unidadesautônomas deverão ser citados: 3. I .3. I O condomínio sobre edifício de apartamentos.A Lei 4.591 de 16.12.196.1. alterada. posteriormente. pela Lei 4.864 de 29.11.1965. OCódigo Civil de 2002. que passou a regular o assunto sob a rubrica "Do Condomínio Edi­!feio". O art. 1.358 do alUal Código Civil e a desapropriação. A representação judicial docondomfnio em caso de desapropriação: 3.1.3.2 O art. 16 do Decreto-lei 3.365/1941 e acitação de cada um dos proprietários das unidades autônomas. Dúvida que poderá surgirse aexpropriação atingir. apenas. panes comuns do condomínio horizontal. A opinião deCaio Mario da Silva Pereira sobre o assunto. O art. 18 da Lei 4.591/1964 contém regraespecífica \'ersando sobre desapropriação. Entendemosqueessa norma continua em plenovigor. mesmo após o ad, ento do Código Civil de 2002: 3.1.4 Quando o bem expropriandopertencer a um espólio. a citação deverá ser feira na pessoa do inventariante. e. se nãohouver. nado cônjuge. herdei ro ou legatário. detentor da herança. dispensada acitação dosdemais interessados -..t. Da citação com hora certa. na ação expropriatória - 5. Da citaçãoporprecat6ria. na ação de desapropriação- 6. Dacitação por edital. no feito expropriat6rio:6.1 Para acitação por edi tal. dois oficiais dejustiçade\'em certificar seroréu desconhecido

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34 SUMÁRIO

ou estarem lugar ignorado. incenoou inacessível ou, ainda. no estrangeiro: 6.2 Nacitaçãoporedital, aplica-se. subsidiariamente. o Código de Processo Civil.

VIII- DO ÂMBITO DA DEFESA DO RÉu NA AÇÂO EXPROPRIATÓRIA.............. 360

I. Do conteúdo da contestação. Vícios do processo e impugnação do preço - 2. Defesa deconteúdo meramente processual ou defesa de rilo. Defesa de mérito ou defesa de fundo: 2.1A defesa de conteúdo meramente processual também se denomina defesa indireta. Podeser exercitada como preliminarda contestação ou mediante oferecimenlodeexccção: 2.2Dos pressupostos processuais. Pressupostos deconstiluiçãoda relaçãojurídica proce~sual.

Pressupostos processuais de desenvolvimcl1lQ válidodo procc~so.Pressupostos subjetivose objetivos. Das condições da ação; 2.3 Das exceções: 2.3.1 Exceção de incompelênciarel<niva: 2.3.2 Exceção de impedimenlO ou suspeição dojuiz: 2.3.3 As dcci~õesquejulgamas exceções de incompelência são de nature7...a inlerlocutória. O recur~o cabível contratais decisões é o agravo. Do reconhecimento, pelo juiz. de l)CU impedimento ou suspeiçãon50 caberá recurso-3. Vícios do processo. Inexistência do ato. 'uI idade ab:>oluta e nuli­dade relativa. Anulabilidade. Simples irregularidade: 3.1 A inexistência di~tingue-sedanulidade; 3.2 Distinção entre nulidade absoluta. nulidade relativae anulabilidade: 3.3 Asirrcgularidades são vícios dc mínima importflncia: 3.4 Vício~ sanáveis e vícios insanáveis:3.5 O princípio da finalidade c o princípio do prejuízo; 3.6 A incxistência. a nulidade ab­soluta e a nulidade relativa podem ~erdecretadasex officio pelo juiL; 3.7 As hipóle~cs denulidade no CPC (arts. 243 a 250) -4. A ação direla de que Irala o art. 20 do Decrelo-Iei3.365/19~ I - 5. Não cabe reconvcnç50 na ação expropriatória.

IX - DA REVELIA OU cal TUMÂClA 380

I. Conceito de revelia. Revelia em sentido estrito e revelia em SClllido lalo- 2.0:-. efeitosda revel ia - 3. Na açãoexproprimória 11 revelia acarreta ojulgamento al1tecipadoda Iide? AopiniãodeAntonioCarlos Cosia e Silva. Nosso ponto de vista. OentcndimenlO perfilhadopelos anLigos Tribunais de Alçada do Estado de São Paulo.

X -DA I I TERRUPTlVIDADE DO PROCESSO EX PROPRlATÓR la 385

I. Oan. 21 da Lei de Dc.~apropriaçõesaludeàininterruptividadeda instância-2. Conceitode instância - 3. O CPC de 1973 não mais alude à instfmcia. referindo-l.,c a processo. Poroutro lado. não distingue suspensão de interrupção. mencionando unicamente a primeira- 4. Hipóteses de suspensão do processo no CPC. Ininterruptividade. entretanto. do pro­cesso expropriatório. Casos de exceção à regra geral da inintcrruptividade: força maiore exceções previstas no art. 304 do CPC. A lição de Carlos Maximiliano - 5. A perda decapacidade aque se refereoan. 21 da Lei de Desapropriaçõcs. A enfernlidade. a deficiênciamental do expropriando ou a impossibilidade de exprimir sua vontade. mesmo que porcausa transitória: ou. ainda. a embriaguez habitual. o vício por tóxico... ou a situuçiio doexcepcional. sem desenvolvimento mental completo. e a prodigalidade. Os absolutamenteincapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Os silvícolas. A represent:.tçàodos incapuzcs. A represcntação dos ausentes e dos tulelados. A curatela c seus limites. Anorneação de curador à lide na açãoexpropriatória. nos casos de falecimcntodo réu ou deconstutação de sua incapacidade. A crítica de Seabra Fagundes ao art. 21 do Decrcto-Iei3.365/1941. A habilitação dos sucessores do falecido - 6. A ratificação ou impugnação

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SUMÁRIO

dos atos processuais praticados no período compreendido entre a data do falecimento ouda perda da capacidade pelo expropriando e aquela em que se verificar a investidura docurador.

XI - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES .

I. As providências preliminares e seu objeto. Nem todas podem ser adotadas no feitoexpropriat6rio- 2. A providência constante do art. 324 do CPC é aplicável ao processo dedesapropriação. Jurisprudência - 3. Não cabe no feilO expropriatório a ação declaratóriaincidental ou declaração incidente, prevista no art. 325 do CPC - 4. Cabe, entretanto, adefesa indiretade mérito a quese refere o art. 326do CPC. A caducidade do atodeclarat6riodeulilidade pública ou de interesse social importa em decadência do direito de promoveradesapropriação-5. A defesa indirela de conteúdo processual ou defesa de rilO e a mani­festação do expropriante como providência preliminar (art. 327 do CPC) -6. Cumpridasas providências preliminares ou não sendo adotáveis, ojuiz proferirájulgamento conformeo estado do processo (art. 328 do CPC).

35

392

XII-DOJULGAMENTOCONFORMEO ESTADO DO PROCESSO. DO DESPACHOSANEADOR 398

I. O Decreto-lei 3.365/1941 alude ao despacho saneador 110S arls. 22 e 23, § 2." - 2. Oconteúdo do saneador no CPC de 1973. O Código de 1939 e o despacho saneador. O âmbitodo saneador é mais limitado no Estatuto Processual em vigor. É julgamento conforme oestado do processo - 3. A extinção do processo com ou sem julgamento do mérito. nostennos do art. 329 do CPC -4. Do julgamento antecipado da lide no feito expropriat6rio.Análise do ano 330 do CPC - 5. O conteúdo do saneador na ação expropriatória - 6. Oacordo entre expropriante e expropriando. na fase adminjstrativa da desapropriação: 6.1Não há desapropriação amigável. O que se verifica é composição amigável sobre o valorda indenjzação; 6.2 O acordo entre expropriante e expropriando, no curso do processojudicial de desapropriação. O acordo antes e depois do saneador; 6.3 O acordo e as despesasprocessuais. Quem deve pagá-Ias.

XIIl- DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO EJULGAMENTO .

I. O conceito de audiência de instruçao e julgamcnto, segundo Eliézer Rosa e FredericoMarques - 2. A audiência. no feito expropriatório. obedece ao procedimento demarcadopelo CPC. Princípios que informam a audiência de instrução ejulgamento. Princípioda concentração da causa. Princípio da imediatidade. Princípio da identidade física dojuiz. Princípio da oralidade - 3. As audiências. em princípio. são públicas. Casos em queocorrerão em segredo de justiça. O podcr de pol ícia do magistrado. Outras atribuições dojuiz - 4. A tel1lativa de conciliação em audiência. A conciliação na ação expropriatória-S. A instrução do processo cm audiência. O pregão das partes e de seus advogados: 5.1Os pomos controvertidos na ação de desapropriação, a respeito dos quais deverá incidir aprova; 5.2 A ordem de produção das provas em audiência. Os esclarecimentos do peritoe dos assistentes técnicos. Os depoimentos pessoais de autor e réu. A inquirição de tes­temunhas; 5.3 Hipóteses em que sení possível o adiamento da audiência - 6. Os debatessobre a causa. O opoente no feito expropriat6rio. Momento em que deverá intervir nosdebates -7. A unicidade e continuidade da audiência - 8. O proferimento da sentença

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36 SUMÁRIO

em audiência. Se o juiz não se sentir habilitado a proferi-Ia logo após os debates ou àapresentaçào dos memoriais, deverá fazê-lo nos dez dias que se seguirem - 9. Termo daaudiência e seu conteúdo.

XIV-DASE TENÇA 420

I. O Decreto-lei 3.365/1941 alude à sentença em vários de seusdisposilivos. impondo-se.portanto. a análise sistemática de tais normas - 2. Distinção entre sentença, decisão inter­locutória e despacho: 2.1 Classificação das sentenças. Sentenças definitivas e sentençasterminativas. Sentenças finais e sentenças conforme o estado do processo. Sentenças pro­feridas entre o saneador e a audiência. Sentenças liminares; 2.2. Requisitos essenciais dasentença. Relatório, fundamentos e dispositivo da sentença - 3. Sentenças que podem serproferidas 110 feito expropriatório - 4. A sentença a que se refere o art. 24 do Decreto-lei3.365/1941 é definitiva e final. Efeitos da sentença exarada na ação de desapropriação:4.1 A de apropriação é modo originário de aquisição da propriedade. A fixação desseentendimento é de primordial importância para adetem1inaçào do exato momento em quese concretiza a desapropriação: 4.2 Segundo alguns. a expropriação se consubstancia nomomento em que é editado o ato declaratório de utilidade pública ou de interesse social.Crítica a essa doutrina: 4.3 O pagamento da indenização é o exato momento em que seconsuma a desapropriação. Doutrina que congrega o maior número de estudiosos daexpropriação: 4.4 A doutrina que atribui à transcrição da sentença no registro imobiliárioa determinação do momento consumati\'o da desapropriação. As opiniões de Pontes deMiranda. Fimlino Whilaker e Eurico Sodré: 4.5 O ponto de vista de Manoel de OliveiraFranco Sobrinho sobre o momento em que se concretiza a expropriação. Para ele. a ~entençaé que transfere o domínio: 4.6 Para alguns juristas. a expropriação se consubstancia nomomento em que é expedido o mandado de imissão definitiva do expropriante na possedo imóvel. nos lermos do arl. 29 do Decreto-lei 3.365/1941: 4.7 A opinião de Sielsa: 4.8Para nós. a desapropriação se concretiza no momemo em que se verifica o pagamentoou o depósito judicial da indenização fixada pela sentença ou estabelecida em acordo. Atranscrição (atualmente, o registro) é modo derivado de aquisição. de sorte que. sendo adesapropriação modo originário de aquisição da propriedade. não se consubsrancia estapelo registro mas pelo efetivo pagamento da indenização. Os efeitos da "transcrição"(atualmente. registro) nadesapropriação. segundo Serpa Lopes e Seabra Fagundes. A alualLei dos Registros Públicos e o registro das sentenças proferidas nos feitos expropriatórios.O registro não é imprescindível. mas é de inegável utilidade pelos efeitos que produz:4.8.1 Para Seabra Fagundes e Pontes de Miranda, além da sentença a que se refere o art.2.Jdo Decreto-lei 3.365/1941. háadoan. 29. Inexistência, entretanto. desta última-5. Osrequisitos a serem observados pelo juiz ao fixar a indenização. de acordo com o dispostono ano 27 da Lei de Desapropriações.

xv - DA INDENIZAÇÃO (I) (ELEMENTOS A SEREM CONSIDERADOS PARASUA FIXAÇÃO) 442

I. O ressarcimento deve equivaler ao desfalque patrimonial sofrido pelo expropriado.para que seja atendido o preceito constitucional da justa indenização - 2. Elementos aserem considerados para fixação da indenização: 2.1 Os elementos mencionados nu art.27 do DecrelO-Iei 3.365/1941 não são exclusivos. nem está o juiz obrigado a lhes darapreço absolulo: 2.2 A estimação dos bens para efeitos fiscais: 2.3 O preço de aquisição

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SUMÁRIO

do bem expropriando e o interesse que o proprietário aufere desse bem: 2.3.1 As falhasdo elemento "preço de aquisição"; 2.3.2 O interesse que do bem aufere o proprietário éelemento de real valia para o estabelecimento da indenização. O fundo de comércio deveser indenizado (o Código Civil de 2002 adolou o vocábulo estabelecimento em vez daexpressão fundo de comércio. o que não significa. entretanto, que esta última expressãoesteja banida de nosso Direito). As perdas e danos podem ser incluídos na indenizaçãoquando devidamente comprovados: 2.3.2.1 Os lucros cessantes devem ser indenizados?A matéria não é pacífica. assa opinião: 2.3.2.2 O vaJor de afeição ou valor estimativonão deve serconsiderado para fixação do quantum indenizatório. Valor de conveniência evalorde afeição não se confundem: 2.3.2.3 O valor histórico do bem expropriado deve serconsiderado no mamentoem que for fixada aindenização?A opinião de Seabra Fagundes.Nosso ponto de vista; 2.3.2.4 O interesse auferido pelo proprietário se reflete diretamenteno "alardo bem expropriado: 2.4 A situação, estado de conservação esegurança dos bensexpropriados: 2.4.1 O elemento ·'situação··: 2.4.2 O elemento ·'eslado de conservação";2.4.3 O elemento ··segurança·; 2.5 O valor venal dos bens da mesma espécie que o expro­priando, nos últimos cinco anos. Em queconsisteo vaJorvenal. O fenômeno da inflação esua influência sobre o valor venal. O~ índices de correção monetária: 2.5.1 Os cinco anosdevem ser contados da dma da a\aliação; 2.5.2 Conteúdo da expre!tsão "bens da mesmaespécie": 2.5.2.1 Mélodos de avaliação mais empregados. Mélodocomparativo. Mélododos dados de mercado. Método do custo. Método da renda. Mélodo "Iong and shon··, queé espécie do método "antes e depois". "Normas de Avaliações e Perícias" editadas pelolnstitulo Brasileiro de A\aliaçõcs e Perícias de Engenharia de São Paulo (I BAPE-SP), emconvênio com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estadode São Paulo (CREA-SP). Acórdão publicado na RT 72l/125. no qual se trata da fixaçãoda indenização por comissüo de peritos; 2.5.3 A verdade fundamental em matéria de in­denjzação; 2.6A valorização ou desvalorização da área remanescente: 2.6.1 Valorizaçãoimediata e especial (específica e individual para o proprietário expropriado) e valoriza­ção geral: 2.6.1.1 Nas hipóteses de valorização especial e direta, a lei é omissa quanto àpercentagem aplicável sobre Oquantum indenizatório, a título de compensação: 2.6.2 Adesvalorização do remanescente é sempre indenizável: 2.6.2.1 É possível estender-se adesapropriação à área remanescente. se sua desvalorização for de lalmonta que impliquena total impossibilidade de fruição pelo expropriado? A opinião de Seabra Fagundes. Oentendimento acolhido pelo anligo 2." Tribunal de Alçada Civil de São Paulo. A contro­vérsia a que alude Sérgio Ferraz. Nossa opinião sobre o direito de extensão. Acórdãossobre amatéria.

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XVI - DA INDENIZAÇÃO (I[) (O PRINCIPAL E OS ACESSÓRIOS)......................... 469

I. A sentença deve discriminar o principal e os acessórios. como parcelas componemesda indenização. O ano 25 do Decreto-lei 3.365/1941 - 2. O valor da indenização serácontemporâneo à avaliação: 2.1 O atraso no pagamento do preço e ajurisprudência queautorizava fosse atualizada a indenização, nesses casos; 2.2 A opinião do Min. ViclOrNunes Leal, conlrária àquela jurisprudência. A Súmula 416 do STF, segundo a qual. pelademora no pagamento do preço da desapropriação, não caberia indenização complemen­tar além dos juros. O desaceno e a inconstitucionalidade dessa súmula - 3. A instituiçãoda correção monetária nas desapropriações. A Lei 4.686, de 21.06.l965, e a Lei 6.306, de15.12.1975: 3.l A aplicação retroalÍva da Lei 4.68611965 e ajurisprudência do Supremo

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38 SUMÁRIO

Tribunal Federal: 3.1.1 O advel1lo da Lei 5.670, de 02.07.1971. e a modificação dajuris­prudência do Pretória Excelso. O problema da inconstitucionalidade. ou não. das Leis4.686/1965 e 5.670/1971; 3.1.2 As novas regras de correção monetária instituídas pelaLei 6.899. de 08.04.1981. e o problema de sua aplicação. ou não. aos processos expro­priatórios. As alternâncias da jurisprudência do STE A reintcrprelação da Súmula 561pelo Pretória Excelso e slIas conseqüências. A alegação de que a correção monetária nãose vinculaao princípiodajusla indenização. Nossa discordância. no locantcaessccnten­dimenlo. Reação de nossos tribunais contra essa alegação. Nossa opinião. no sentido deque a Lei 6.899/1981 revogou parcialmente o § 2° do arl. 26 do Decreto-lei 3.365/1941;3.2 A oferta do expropriante deve ser corrigida para todos os efeitos (indenização,jurose honorários advocatícios); 3.3 A correção monetária de parcelas distintas (terreno ebenfeitorias) deve atender às datas dos laudos que fixaram os preços acolhidos: 3.4 Comodeve ser feito o cáJculo da correção monetária? 3.5 A correção monetária pode ser deter­minada em execução de sentença. lTIeSITIO que esta última tenha sido omissa no tocante àcorreção; 3.6 Caso em que a correção monetária se contará a partir da sentença e não dolaudo; 3.7 Quais os índices de correção monetária aplicáveis aos processos expropriatórios?3.8A correção monetária podeserdetemunada na fase de execução do feito expropril.lló­rio: 3.9 O termo inicial da correção monetária será. em regra. a data do laudo acolhidopelo juiz ou pelo tribunal. Todavia. se outra for a data da avaliação do bem. prevaleceráesta e não a do laudo: 3.9.1 A correção é devida a partir da data da avaliação e não a partirde um ano após a data do laudo; 3.9.2 A correção é devida a partir da emissão do laudopericial e não de sua juntada aos autos: 3.10 A correção monetária se aplica à chamadadesapropriação indireta. Após o advento da Lei 6.899/1981. não pode mais haverdúvidaa esse respeito: 3.11 Embora a atualização da conta deva ser feita. em princípio. nos autosda ação de desapropriação, nada impedc seja pleiteada em açãoordinâria de indenização:3.12 Todas as verbas correspondentes ao valorda desapropriação estão sujeitas àcorreçãomonetária: 3. I3 Há decisão no sentido de que a correção monetária incide até a data emque a importância da condenação é colocada pela Justiça à disposição da parte. e não atéa do depósito feito pelo expropriante: 3.14 O Plano Cruzado. instituído pelo Decrcto-Iei2.283. de 27.02.1986. e a correção monctária das indenizações expropril.llórias: 3.14.1 OPlano Verão (Lei 7.730 de 31.01.1989) e os problemas que gerou, no tocante à correçãomonetária relativa ajaneiro de 1989 (índice de 70.28'i'l:); 3.14.2 O Plano Collor. consubs­tanciado na Lei 8.177. de O1.03.1991. e o seu propósito de desindexação da economia. Asituação que criou. no tocante à atualização das indenizações decorrentes de açõcs expro­priatórias. Desindexação. a nosso ver. não suprime o direito à atualiLação da"> referidasindenizações. se houve innação. Qual o índice aplicável? 3.15 Os precatórios expedidoseom fundamento no al1. 100 da CF de 1988 (al1. 117 da EC 111969) podem ser expressospor um índice de correção monetária e não em quantia fixa? 3.16 Sentido da expressãodecisão final. contida na Lei 4.686/1965 e no § 2.° do al1. 26 do Decreto-lei 3.36511941-4. Juros compensatórios ejuros moratórios: 4.1 Osjuros compensatórios ~ão devidos acontar da data da imissão provisória do expropriante na posse do imóvel. Serão devidosl1le~mo que o imóvel não esteja produzindo renda: 4.1.1 Nas desapropriações indiretas.os juros compensatórios são devidos desde a ocupação irregular do im6vel pelo expro­priante. Alteração da Súmula 345 do STF. segundo a qual tais juros seriam devidos apartir da perícia: 4.1.2 Caso espccial em que o STF determinou a contagem dos juroscompensatórios a panir do depósito da quantia relativa à imissão: 4.2 Os juros compen-

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SUMÁRJO

salários. diversamente dos moratórios. devem constar expressamente do pedido do ex­propriado. A questão, todavia, não é pacífica. havendo decisões em contrário. A ação di­reta para a obtenção desses juros: 4.3 Não tendo ficado apurada a data da ocupação doimóvel. os juros compensatórios devidos ao expropriado devem fluir a partir da petiçãoinicial: 4.4 A condenação do expropriante em juros compensatórios só cabe quando tiverhavido imissão provisória (nas desapropriações regulares) ou ocupação indevida (nasdesapropriações indiretas): 4.5 Sea indenização fixada na sentença corresponder aquan­lia igual ao preço oferecido pelo expropriante. não fica este sujeito aos juros moratóriosou compensatórios. Decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: 4.6A taxa dos juroscompensatórios a ser considerada nas desapropriações. A Súmula 618 do STF. bem cornoa Súmula I 10 do antigo TFR. A Medida Provisória 2.183-56 de 24.08.2001 (reedição demuitas outras anteriores) introduziu um art. 15-A no Decreto-lei 3.365/1941. dispondocumpridamente sobre os juros compensatórios em desapropriação. A expressão "de até6e:.t- ao ano". conSlante do capllldo referidoanigo. e aADln 2.332-2-Medida Liminar. nobojo da qual o STF suspendeu. por inconstitucionalidade. a eficácia da aludida expressão.A opinião de Theolonio Negr50. no ~entido de que continua em vigor a Súmula 618 doSTF C'Na desapropriação. direta ou indireta. a taxa de juros compcn~at6riosé de 12% aoano"). O art. 15-A e a vedação do cálculo de juros compostos nas desapropriações. Asuspensão dos §§ 1.°.2.° e 4.° do cilado ano 15-A. por inconstilucionalidade. O § 3.° doreferidoanigo não foi suspenso pelo STF: 4.7 Os juros compensatórios devem sercalcu­lados sobre o valor do bem expropriado, monetariamente corrigido: 4.8 Osjuros compen­satórios não incidem sobre o depósito complementar da ofena. feito pelo expropriante:4.8.1 Os juros compensatórios não devem recair sobre a própria oferta. desde que depo­sitada pelo expropriante. relativamente à pane que pode ser levantada pelo expropriado:4.9 Cabe a condenação do exproprianle emjuros moratórios ou. nas expropriatórias. s6 épossível a condenação cm juros compensatórios? 4.9.1 A orientaç50 predominante. najurisprudência. é a de que cabem juros moratórios. além dos compensatórios. Corno severi fica a CUlllU lat ividade desses juros: 4.9.2 A questão do ClnafOciswo. ou seja. a contagemdejuros sobre juros. Nosso ponto de vista a respeito dessa queslão. A Súmula I02do STJ.no sentido de que"a incidência dos juros moratórios sobre os compensatórios. nas açõcsexpropriatórias. n50 constitui anatocismo vedado em lei". O advento do ano 15-A da Leide Desapropriações. que veda o cálculo de juros compostos nas desapropriações. A orien­tação rnajs recente do STF é a de que. até o trânsito cmjulgado da sentença prolatada emação de desapropriação. somente fluem os juros compensatórios. sendo que. a partir deentão e até o efetivo pagamento. !o.C cumulam juros compensatórios e moratórios (RTJI-l0I275): 4.1 OA jurisprudência majoritária é no sentido deque.lanlo nas desapropriaçõesdiretas como nas indiretas. os juros de mora são devidos a partir do trânsito em julgadodo deci!o.6rio e não a contar da citação: -l.10.1 Nosso entendimento sobre a matéria refe­rida no item amerioré di!o.cordanle. noque dizrespeilO às desapropriações indiretas: 4.1 0.2Oan. I5-B do Decre.o-Iei 3.36511 9~ I. acrescentado pela Medida Provi,ória 2. 183-56de2-l.08.2001 (reedição de outras). dispõe sobre juros moratórios. contrariando. inclusive.aSúmula 70 do STJ. Análisedesseartigo: 4.11 Qual a taxa que deve servir aocá!culo dosjuros moratórios? 4.11.1 Anote-se que. anteriormente à inclusão do art. 15-8 no Decreto­lei 3.365/19-l1. ajurisprudência \ inha fixando a taxa dos juros moratórios em 6% ao ano.com base no arl. 1.061 do CC de 1916: 4.12 Como proceder para o cálculo dos juroscompensatórios nas desapropriações? A Súmula 561 do STE A fórmula preconizada pelo

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40 SUMÁRIO

Min. Luiz GaJlotti, em ac6rdão publicado na RT 418/388. A correção monetária retroati­va a partir da avaliação do bem expropriado. para encontrar-se o valor desse bem na datada ocupação. panindo-se do mesmo para o cálculo dos juros compensatórios. A errania,a nosso ver. desse critério. Súmula 74 do antigo Tribunal Federal de Recursos e seu aco­lhimento pela jurisprudência do STJ. Revisão dessa súmula pela L' Turma do STJ e oestabelecimento de orientação no sentido de que a atualização monetária da indenizaçãodeverá ser integral. de modo a abranger o principal e os acessórios; 4.13 Tanto a ofenacomo a importância principal. fixada judicialmente. devem ser atualizadas monetaria­mente: 4.14Aplica-seàs desapropriações a Súmula 254 do STF, segundo aqual"incluem­se os juros moratórios na liquidação. embora omisso o pedido inicial ou a condenação";4.15 Decisão proferida em incidente de unifonnização de jurisprudência. na qual se es­tabeleceu que o pagamento efemado em ORT ,embora atualizado. deixa a descobertoperíodo intercorrente entre os dois últimos depósitos. sobre o qual devem incidirosjuros:4.16 Incide o imposto de renda sobre os juros compensatórios e moratórios decorrentesde desapropriação? 4.17 Jurisprudência sobrejuros compensatórios e moratórios - 5. Oshonorários advocatícios em desapropriação: 5.1 Os honorários advocatícios antes doadvento da Lei 2.786 de 21.05.1956. Opiniões divergentes sobre o cabimento dessa verbaem desapropriação. A Súmula 378 do STF: 5.2 Os honorários advocatícios e o princípioda sucumbência: 5.2.1 Mantida a oferta, pela sentença, asucumbência será do expropria­do. que deverá responder pelos honorários do advogado do expropriante: 5.2.2 A opiniãodo Min. Cunha Peixoto sobre a questão da sucumbência em desapropriação; 5.3 Cálculodos honorários advocatícios. Deve incidir sobre o valor da condenação. inclusive juros. enão apenas sobre o valor do bem expropriado: 5.4 O valor da condenação e a oferta doexpropriante devem ser corrigidos monetariamente. para efei to de cálculo dos honorários.Súmulas 617 do STF e 141 do STJ: 5.4.1 Jurisprudência a respeito; 5.5 Mesmo que oshonorários advocatícios tenham sido estabelecidos em quantia fixa, caberá a correçãomonetária; 5.6 Para cálculo da verba honorária, não se leva em conta o depósito efetuadopara imissão provisória na posse. nem acomplementação desse depósito, prevista no art.3.· do Decreto-lei 1.075 de 22.01.1970; 5.7 Segundo acórdão do antigo 2.· Tribunal deAlçada Civil de São Paulo, os honorários advocatícios deveriam integrar a indenizaçãodevida ao expropriado. Havia, entretanto, decisão em sentido contrário. A controvérsia,ao que parece, não mais tem razão de ser. diante do disposto no art. 23 do atual Estatutoda OAB (Lei 8.906 de 04.07.1994), que atribui aquela verba ao advogado e não mais aovencedor. como o fazia o art. 20 do CPC: 5.8 Percentagem a ser observada para a fixaçãodos honorários: 5.8.1 Análise do §§ L· e 4.· do ano 27 do Decreto-lei 3.365/1941: 5.8.2Os honorários advocatícios. nas expropriatórias, serão fixados entre 0,5% e 5% do valorda diferença entre a indenização estabelecida na sentença e a oferta do expropriante.ambas conigidas monetariamente. A nosso ver. é inconstitucional a forma de atualizaçãoa que se refere o § 4.· do ano 27 do Decreto-lei 3.365/1941 - 6. As despesas processuais.Custas. emolumentos e gastos com diligências e atos processuais. O § 2.0 do art. 20 doCPC: 6.1 As custas e o ano 30 do Decreto-lei 3.365/1941: 6.1.1 Havendo desistência daação. as custas e demais despesas processuais serão de responsabilidade do autor da de­manda expropriatória: 6.1.2 Havendo composição sobre o preço. no curso do processoexpropriatório. as partes disporão livremente sobre as custas e demais despesas. Silen­ciando a re peito o respectivo instrumento, as despesas processuais serão divididasigualmente (§ 2.· do ano 26 do CPC) - 7. As perdas e danos. Danos emergentes e lucros

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SUMÁRlO

cessantes - 8. Despesas com o desmonte e transpone de maquinismos: 8.1 Forma deatividade em que devem estar empregados - 9. Mais jurisprudência sobre correção mo­netária relativa à indenização nas ações expropriatórias.

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XVil - DA INDENIZAÇÃO (lll) (O SISTEMA DA [ DENIZAÇÃO ÚNICA) 536

l. Os direitos de terceiros diante da desapropriação. Os arts. 26 e 31 do Decreto-lei3.365/1941: 1.1 O sistema da indenização única, também conhecido como "princípio desub-rogação"; l.2 O sistema das indenizações múltiplas; 1.3 As vantagens e desvanta­gens dos dois sistemas - 2. A enfiteuse: 2.1 A subenfiteuse; 2.2 O aforamento de terrenospertencentes à União: 2.2.1 A enfiteuse e a disposição contida no art. 49 do ADCT da CFde 1988. Confira-se, também, a Lei 9.636 de 15.05.1998 e o art. 2.038 e parágrafos doCC de 2002; 2.3 É necessária tanto a citação do enfiteuta como a do senhorio direto, nofeito expropriatório - 3. A servidão predial- 4. A desapropriação resolve os contratosde locação: 4.1 O locatário nào possui direito reaJ sobre coisa alheia. É titular de direitopessoal ou obrigacional com relação ao locador. Não o beneficia a sub-rogação previstano art. 31 do Decreto-lei 3.365/1941. Ajurisprudência reconhece-lhe. entretanto, direitoà indenização dos prejuízos causados pela desapropriação. Essa indenização deve serpleiteada em ação direta. ão era necessário que o locatário estivesse sob a proteção dachamada Lei de Luvas. O fundo de comércio e a expropriação - 5. O usufruto: 5.1 A leinão esclarece como se darão. na prática, os efeitos des asub-rogação. Soluções alvitradaspelos doutrinadores. ossa opinião - 6. O uso - 7. A habitação - 8. A renda constituídasobre imóvel: 8.1 O art. 803 do CC de 2002 e a constituição de renda - 9. O penhor. ahipoteca e a anticrese: 9.1 O penhor; 9.2 A hipoteca: 9.2.1 Relativamente ao penhor e àhipoteca, a aplicação do art. 1.425 do CC em vigor não oferece maiores dificuldades; 9.2.2Entretanto, no que conceme à anticrese, a aplicação do ano 1.425. V, do atual CC oferecealgumas dificuldades - 10. A desapropriação de bens gravados com a cláusula de inalie­nabilidade temporária ou vitalícia. Emprego da indenização na aquisição de outros bens,para os quais se transferirá ogravame- I 1. O direito de superfícieédireito real. incidindo,evidentemente, sobre coisa alheia. O CC de 2002 versou sobre o direito de superfície(arts. 1.369 a 1.377). mas o Estatuto da Cidade (Lei 10.2571200 I) já dispusera sobre amatéria (arts. 21 a 24). Entrechoque de normas do Estatuto da Cidade com dispositivosdo atual Cõdigo Civil: 1l.1 Considerações sobre o direito de superfície; 1l.2 o caso deextinção do direito de superfície em conseqüência de desapropriação, aindenização cabeao proprietário eao superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um (an.1.376 do CC de 2002) - 12. O direito do promitente comprador do imóvel é direito real(art. 1.225. VU. do CC de 2002). Considerações sobre o compromisso de compra e vendade imóvel: 12.1 A desapropriação eocompromissário comprador. Quem deverá ser o réuna ação de desapropriação? 12.2 Se ocompromissário comprador for inadimplente. já seentendeu que não terá legitimidade para integraro pólo passivo da ação expropriatória; 12.3E se o compromisso de compra e venda não esriver registrado? 12.4 Qual a situação doscompromissários cessionários di an te da ação expropriatória? Resumo das várias si (Uaçõesrelativas ao compromisso de compra e venda. no toeanle à desapropriação.

XVUI - DA APELAÇÃO 572

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42 SUMARIO

I. O ano 28do Decreto-lei 3.365/1941 - 2. Conceito de apelação. O ano 513 do CPC: 2.1Efeitos da apelação. Efeito devolutivo e efeilO suspensivo- 3. A sentença que fixa o v,llorda indenização na ação expropriatória é definitiva. sendo impugnável mediante apelação:3.1 A apelação do expropriado só gera o efeito devnlutivo; 3.2A apelação interposta peloexpropriante será recebida com os efeitos devolutivo e suspensivo - -lo A redação original do§ l.°doan. 28 do Decreto-lei 3.36511941 eo recurso exoJjicio: 4.1 O atual CPC eliminoua denominação recurso ex offic;o. mas manteve aquele quase-recurso. A atual redação do§ \.0 do ano 28 do Decreto-lei 3.36511941 provém da Lei 6.071 de 03.07.1974: 4.1.1 Aadequada interpretação do § \.0 do ano 28 da Lei de Desapropriações e o § 1.° do 'In. 475do CPC: 4.2 O reexame necessário (ou quase-recurso) interposto nos termos do § 1.0 doart. 28 da Lei de Desapropriações acarreta os dois efeitos: devolutivo e suspensivo; 4.3 Oreexame necessário (quase-recurso) beneficia a Fazenda Pllbl ica. autarquias e fundaçõespúblicas - 5. O § 2.° do arl. 28 do Decreto-lei 3.36511941 não se acha mais em vigor- 6.Prazos da apelação na ação expropriatória: 6.1 Prazo para resposta à apelação - 7. Caberáapelação das sentenças que. no feito expropriatório,julgarcm a liquidação.

XIX - DA IMISSÃO DEFINITIVA NA POSSE DO BEM EXPROPRIADO................. 581

I. O ano 29 do Decreto·lei 3.365/194 J versa sobre a imbsão definitiva do expropriante naposse do imóvel expropriado - 2. O mandado de imissão só será expedido apó~ o paga­mento da indenização. A expedição será autorizada por simples despacho - 3. A sentençamencionada no art. 29 nada mais é do que a sentença fixadora do valor da indcni13ção.referida no art. 24 do Decreto-lei 3.365/1941. ou a que. em gmu superior. a tenha substi­tuído. ãa há uma segunda sCnlcnça, como pareceu a Seabra Fagundes e a Pontes deMiranda. odespacho que ordena a expedição do mandado de imissão definitiva na possedo imóvel expropriado é, em princípio. irrecorrível. Todavia. se der origem a quesliio in­cidente. será agravável. A opinião de José Carlos Barbosa Moreira a respeito-4. O títulohábi Ipara a transcrição (atualmente. registro) no registro de imóveis é a sentença fixadorada indenização -5. Tendo havido imissão provisória. esta se transformará em ddinitiva.lima vez paga a indenização.

XX - DA DESISTÊNCIA DA AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO

I. O Decreto-lei 3.365/1941 não contém dispositivo sobre a desistência da ação dedesapropriação. mas essa desistência é possível. ante~ do pagamento do preço - 2. Adesistência pode ser parcial-3. Conseqüências da desistência -4. Com a desistência. aspartes devem ser reconduzidas à situação ant.erior à propositura da ação - 5. É possível adesistência nasdesapropriaçõcs indiret.as. por analogia com as expropriações direlas?- 6.Os prejuízos causados ao expropriado. decorrentes da desistência. podem ser apuradose indenizados em ação apropriada a esse fim: 6.1 Se a desislência ocorrer anos depois dapropositura da ação, não valer:í a alegação de não comprovação de dano emergenle oude lucros cessantes, pois o dano é inerente ao desapossamento - 7. O ato declaratório deutilidade pública é de natureza lipicamente administrativa, podendo ser revogado, desdeque não tenha dado origem a direitos subjetivos: 7.1 O caso da desapropriação das açõesda Companhia Paulista de Estradas de Ferro e J revogação do decreto de declanH.rào deutilidade pública. Acórdão do Tribunal deJustiçade São Pauloe pareceres de Hcly LopesMcircllcs e de Caio Tácito. Artigo do Dr. Antônio de Pádua Ferraz Nogueira - 8. Paga a

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SUMÁRIO

indenização pelo expropriante. não mais será possível a desistência da ação (RSTJ 9D/112)-9. A desistência da ação só produLirá efeito depois de homologada por sentença.

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XX! -O MINISTÉRJO PÚBLICO EA AÇÃO DE DESAPROPRJAÇÃO................... 589

I. O Decreto-lei 3.365/1941 não contém dispositivo expresso sobre a necessidade deintervenção do Ministério Público na ação de desapropriação. Incidiria. pois. o art. 82.111, do CPC? - 2. A orientação adotada pelo Tribunal de Justiça do Paraná. no sentido daobrigatoriedade dessa intcrvenção- 3. O entendimento contrário acolhido pelo TribunaldeJuSliça de São Paulo e pelo antigo 2.oTribunal de Alçada Civil do referido Estado -4.A divergência de orientação entre aqueles egrégios Tribunais decorre da nebulosidadedoconceilo de interesse público constante daquela norma processual- 5. A doutrina e oart. 82./11, do CPC-6. O entendimento do STF sobre a matéria - 7. Nosso ponto de vistasobre o assunto e a opinião de Vicente Greco Filho.

TERCEIRA PARTE

DAS DISPOSiÇÕES FINAIS DO DEC.-LEI3.365.DE 21.06.1941

1- DO PAGAME TO DA I DENIZAÇÃO ..

I. O art. 31 do Decreto-lei 3.365/19-1 I - 2. A interpretação sistemática dos arts. 32. 33 e34 do Decreto-lei 3.365/1941 e 100 da CF - 3. O art. 32 do Oecreto-Iei 3.365/1941 e oinc. XXIV do art. 5.° da Carta Magna Federal. O pagamento do preço será prévio e emdinheiro-4. Do pagamento. mediante levantamento do depósito. cda consignação. OexalOsentido do art. 33 do Occreto-Iei 3.365/1941. Depósito prévio e indenização prévia nãose confundem: 4.1 A consignação no atual CC (art. 335). Essa norma se aplica, também,noque couber, aos casos de desapropriação -5. Sentido da expressão "dúvida fundada".comida no parágrafo único do art. 34 do Decreto-lei 3.365/1941: 5.1 A dúvida fundadasobre o domínio é matéria que deve ser cogitada somente na execução, por ocasião dolevantamento do preço. Elllendimento. nesse sentido. manifestado pelo amigo Tribunalde Alçada Civil de São Paulo -6. Onde deve ser feito o depósito da indenização fixada porsentença. Conteúdo do § I.odoarl. 33do Decreto-lei 3.365/1941 - 7. Crítica ao § 2.O doart.33 do Decreto-lei 3.365/ 1941: 7.1 O levantamento de 80% da quantia oferecida ou arbitradapara fins de imissão provisória na posse do bem expropriando - 8. Requisitos exigidospara levanlamento do preço. O art. 3-1 do Decreto-lei 3.365/1941: 8.1 Como se comprovaapropriedade do bem expropriando: 8.2 Como se comprova aquitação de dívidas fiscais.Até quando oexpropriado responde pelo pagamento dos tributos incidentes sobre o bem.A opiniãode Raymundo Faoro. relativa aos casos em que houver imissão provisória: 8.3Como se faz a publicação de editais paraconhecimcntode terceiros: 8.4A quem incumbeadiantaro pagamento das despesas com edilais para levantamento do preço?- 9. Se ojuizverificarque hádúvida fundada sobre o domínio, opreço ficará crndepósilO. ressalvada aosinteressados aação própria para disputá-lo. A impugnação do levantamento do preço porparte de terceiro que se diga proprietário do bem expropriado. Conseqüências: 9.1 Sentidodo vocábulo terceiro.contidonoan. 34do Decreto-lei 3.365/1941.A opiniãodeSeabra Fa­gundes. OentendimenlO de Clóvis Bevi lágua ede Eduardo Espínola. Nosso ponto de vistasobre o assunto: 9.2 Quandoos requisitos do art. 34 do Decreto-lei 3.365/1941 já houverem

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44 SUMÁRIO

sido satisfeitos por ocasião da imissão provisória, não sejustificam novas exigências paralevantamento da indenização depositada pelo expropriante; 9.3 O simples ajuizamentode ações pessoais. tendentes à anulação de títulos aquisitivos e de sua conseqüente trans·crição, não pode ter a força de impedir o levantamento do preço. nas desapropriações; 9.4As exigências do art. 34 do Decreto-lei 3.365/1941 não se aplicam às desapropriaçõesindiretas - 10. O art. 100 da CF de 1988 aplica-se, também, às desapropriações: 10.1 Oart. 100 da Carta Magna estabelece forma especial de execução contra a Fazenda Pública,em virtude da impenhorabilidade dos bens desta última. Osentido altamente moralizadordessa norma constitucional. Considerações sobre a execução por quantia certa contra aFazenda Pública (nota de rodapé n. 19); 10.2 Aobrigatoriedade de inclusão, no orçamentodas enlidades de direito público, das verbas necessárias ao pagamento de seus débitos,constantes de precatórios judiciais apresentados até 1.° de julho de cada ano. O § 1.° doart. 100 do Estatuto Básico. A atualização dos valores dos precatórios apresentados até1.0 de julho será feita na ocasião do pagamento; 10.3 O § 1.°_A do cilado art. 100 não seaplica aos casos de desapropriação. por se referir a débitos de natureza alimentícia: 10.4Caberá ao Presidente do Tribunal que proferir adecisão exeqüenda ordenara pagamento.segundo as possibilidades do depósito. e autorizar, a requerimento do credor preteridoem seu direito de precedência. o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débitoda Fazenda Pública: 10.4.1 As dotações orçamentárias e os crédilos abertos para atenderaos pagamentos devidos pela Fazenda Pública serão consignados diretamente ao PoderJudiciário, por força do disposto no § 2.° do art. 100 da CF de 1988. O entendimento dePontes de Miranda sobre esse dispositivo, exarado sob a égide da Constituição anterior.

osso ponto de vista; 10.5 O § 3.° do art. 100 da CF/l988; 10.6 O § 4.° do art. 100 doEstatuto Básico do País, acrescentado pela EC n. 37 de 12.06.2002. A interpretaçãoteleológica dada pelo STJ a esse dispositivo constitucional: 10.6.1 Para a expedição deprecatório complementar não é necessária acitação da Fazenda Pública, pois não se tratade processo de execução autônomo, estando ligado à execução anteriormente iniciadacom a citação da Fazenda, na forma do arI. 730 do CPC. Jurisprudência a respeito; 10.6.2A conta apresemada pelo exeqüente, para a expedição de precatório complementar. nãopode ser impugnada por embargos à execução; 10.7 O § 5.° do art. 100 da CF/l988; 10.8O § 6.° do art. 100 da Constituição: 10.9 Jurisprudência relativa a precalórios judiciais- 11. Sendo impenhoráveis os bens públicos e havendo descumprimento da ordem depagamento expedida pelo Presidente do Tribunal, qual a providência a ser adotada pelocredor da Fazenda Pública para obrigá-Ia ao adimplemenlo de sua obrigação? - 12. O art.33 do ADCT da CF/l988 e a 10rInenlOSa questão que gerou: 12.1 No tocante ao dispostono art. 33 doADCT da CF de 1988, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que, aindaque fosse possível o parcelamento em oito prestações anuais aque alude aquela nonna, talpossibilidadenão configurariao pagamento integral do preçocapaz de gerar atransferênciada propriedade, pela desapropriação. O que se deve entender por precatório pendente depagamento (art. 33 do ADCT) - 13. O art. 78 do ADCT da CF de 1988: 13.1 Valor realsignifica valor atualizado. Juros legais: oque são: 13.1.1 Créditos ressalvados pelo art. 78do ADCT; 13.2 O art. 86 do ADCT estabeleceu outras exceções à regra de parcelamentodeterminada pelo arl. 78 do aludido Ato; 13.3 O art. 87 do ADCT da CF de 1988: 13.3.1Obrigações de pequeno valor. Definição, no Estado de São Paulo, pela Lei 11.377 de14.04.2003. que também disciplinou os precatórios judiciais excepcionados pelo capur

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SUMÁRIO

do art. 78 do ADCT: 13.4 Jurisprudência sobre o ano 78 do ADCT - 14. Jurisprudênciasobre precatórios judiciais.

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n - DA lMPOSSLBILIDADEDE REIVINDICAÇÃO DOS BENS INCORPORADOSÀ FAZENDA PúBLICA 639

I. O conteúdo do art. 35 do Decreto-lei 3.365/1941: 1.1 Causas de ilegalidade ou incons­Litucionalidade da desapropriação. Causas que viciam o alO declaratório de utilidadepública ou de interesse social. Causas que viciam o processo expropriat6rio. Sentidoda expres ão "ação direta", Causas de ação rescisória da sentença proferida na ação dedesapropriação: 1.2 Vfcios do ato declaratório. A tredestinação ou desvio de finalidade:1.3 Vícios do processo judicial da desapropriação; 1.4 Questões relacionadas com arescisão da sentença exarada na ação expropriatória - 2. Senha Condé e o que chamoude processo espoliativo. Crítica desse jurista ao ano 35 do Decreto-lei 3.365/1941 - 3. Aimpossibilidade de reivindicação do bem incorporado ao patrimônio da Fazenda Públicadecorre do interesse da coletividade. que prevalece nessas situações. Qualquer ação jul·gada procedente resolver-se-á em perdas e danos - 4. O ano 35 do Decreto-lei 3.365/1941será inaplicável nos casos em que adesapropriação for manifestamente inconstitucional.cabendo, então, a reivindicação do bem por pane do expropriado- 5. A aceitação do preçonão impede a propositura. pelo expropriado. de ação de invalidez do atodeclarat6rioou deação rescis6riada sentença proferida no feilOexpropriat6rio. Opinião contrária de SeabraFagundes - 6. A satisfação das perdas e danos sofridos pelo expropriado em decorrênciada impossibilidade de reivindicação.

m- DAOCUPAÇÃOTEMPORÃRJA .

I. O art. 36do Decreto-lei 3.365/1941. Natureza da ocupação temporária- 2. Só terrenosnão edificados podem ser objeto de ocupação provisória ou temporária - 3. A ocupaçãoincide apenas em terrenos vizinhos às obras que se pretende executar. Sentido dos vocábu­los "vizinhos" e ·'necessários". constantes do art. 36. Ao Poder Judiciário nãoé vedado oexame da ocorrência da necessidade da ocupação temporária - 4. A ocupação temporáriaédireilO. Quem podeexercê·lo-5. Aocupação temporária deve ser autorizada por decreto-6. Otitular do im6vel ocupado tem direilO auma renda e à indenização dos prejuízos queda ocupação advierem - 7. Duração da ocupação lemporária. O uso da reintegração deposse nos casos em que o prazo da ocupação for ilicitamente ultrapassado- 8. A nOlifica·ção premonilória da ocupação. A possibi lidade de exigência de caução. pelo proprietário.Como deve ser constituída acaução: 8.1 Sem caução não pode haver ocupação. Medidaspossessórias cabíveis, na hipótese de ameaça ou de ocupação realizada sem caução - 9.Forma pela qual se concretiza aocupação. Procedimento da ação de ocupação temporária.Possibilidade de deferimenlO. pelo juiz. de medida cautelar atípica. preparatória da açãode ocupação. Possibilidade. também. de antecipação da tUlela, nos termos do ano 273 doCPC (redação dada pela Lei 8.952 de 13.12.1994) - 10. A manifesta insuficiência do art.36do Decreto-lei 3.36511941. ecessidadede umadisciplinação mais ampla do instituto.de lege ferenda. A legislação anterior (an. 42 do Decreto 4.956 de 09.09.1903) regulavamais adequadamente a ocupação temporária - I I. Um caso especial de ocupação. rela·cionado com os monumentos arqueológicos e pré-históricos (Lei 3.924 de 26.07.1961.art. 13, parágrafo único).

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46 SUMÁRIO

IV - DA I DENIZAÇÃO DOS PREJ ÍZOS EXTRAORDI ÁRIOS CA SADOSAO BEM, EM SUA DESTINAÇÃO ECONÔMICA. PELA DESAPROPRIAÇÃODE ÁREAS CONTÍGUAS 655

I. A quem se refere o art. 37 do Decrelo-Iei 3.365/1941 - 2. A expressão "prejudicadoextraordinariamente", contida no art. 37, e a opinião de Seabra Fagundcs: 2. I Nosso pontode vista sobre a aludida expressão. O § 6.° do arl. 37 da CF de 1988 e a teoria do riscoadministrativo - 3. O ressarcimento das perdas e danos. de que trata o art. 37. deve serpleiteado em ação direta -4. Distinção existente entre o direito assegurado pelo art. 37 eo direito de extensão: 4.1 A legislação em vigor mal1levc o direito de extensão. Posiçãoda doutrina e da jurisprudência sobre a mencionada questão. Nosso entendimento a res­peito: 4.2 ão cabe a relrocessào quando a desapropriação houver decorrido do chamadodireito de extensão.

V - DO RÉU E SUA OBRIGAÇÃO DE PRESTAR INFORMAÇÔES ..

I. O conteúdo do arl. 38 do DecrelO-lei 3.365/1941. Quais os Icrceiros a que alude o lextolegal- 2. O dever de preslar esclarecimentos resulta. também, dos arts. 14 e 339 do CPC- 3. As informações a que alude o art. 38 do DecrclO-lci 3.365/1941 devem ser prestadasespontaneamente - 4. Momento em que tais informaçõcs devem ~cr fornecidas pelo réu- 5. A exigência legal da publicação de editais para conhecimento de terceiros. no tocanteao levantamento do preço pelo expropriado.

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VI-AS FÉRIAS FORE SES EA AÇÃO EXPROPRIATÓRIA.................................... 665

I. Conceito de férias forenses. Férias individuais e férias coletivas - 2. Durante as férias.é vedada a prática de atos processuais. Essa regra n50 incide. entretanto, no feiro ex pro­priat6rio, ex vi do disposto no arl. 39 do Decreto-lei 3.365/1941. O arl. 93, Xli, da CF de1988, com a redação decorrente da EC n. 45 de 08.12.2004, eSlabelece. entretanto, que"a atividade jurisdicional será ininterrupta. sendo vedado férias coletivas nos juízos etribunais de segundo grau. funcionando. nos dias em que não houver expediente forensenormal. juízes en1 plantão permanente".

VII- DAS SERVIDÔES ADMI ISTRATIVAS ..

I. Conceito de servidão administrativ~LOs três elemenlOs característicos da servidãoadministrativa. Outras denominações dadas ao instituto - 2. Distinção entre servidãocivil e servidão administrativa - 3. Distinção entre servidão administrativa e limitaçãoadministrativa -4. Distinção entre servidão administrativa e desapropriação - 5. Leis quese referem à servidão administrativa. O al'I. 40 do Decreto-lei 3.365/1941 dispõe generica­mcntesobre a constituição deservidõcs públicas. Quem pode instituí-Ias -6. A declaraçãode utilidade pública é indispensável para a constituição de servidõcs administrativas? Naação de constituição de servidão administrativa. incide o disposto nos arts. 9.0 e 20 doDecreto-lei 3.365/1941? - 7. As servidões administrativas constituídas sobre imóveisdevem ser regislrc:ldas. Possibilidade de servidões administrativas sobre bens móveis - 8.Modos de constituição das servidões administrativas. A ação de constituição de servidão:8.1 A desapropriação não é meio idôneo para a instituição de servidão pública. A opiniãocontrária de Seabra Fagundes. Nossa opinião - 9. A indenização dos prejuízos causados

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SUMÁRIO

pela servidão administrativa. As dificuldades para escoLha do critério a ser utilizado: 9.1 Ocritério da metade do valorda faixa ocupada pela serventia; 9.2As oscilações dos técnicosno tocante à fixação desse critério; 9.3 Os percentuais de 10 a 20% e a orientação domi­nante na jurisprudência: 9.4 Não há um critério fixo. imutável, para o eSlabelecimenlodaindenização. nesses casos. Deve-se buscar a solução que. em cada caso. melhor atenderao justo ressarcimento do proprietário onerado - 10. A imissão provisória na posse écabível nas ações de constituição de servidão administrmiva - 11. Modos de extinção dasservidões adnunislrarivas - 12. Cabem juros compensatórios nas ações de constituiçãode servidão? - 13. Jurispmdência sobre servidão administrativa.

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VIIl-O DEC.-LEI3.36511941 E O DIREITO I TERTEMPORAL...................... 683

I. Os arts. 41 e 43 do Decreto-lei 3.36511941 - 2. O princípio da aplicação imediata dasnovas leis processuais e a Constituição de 1937. outorgada pelo Estado ovo-3. O prin­cípio da irretroatividade das leis processuais. A opinião de Moacyr Amaral Santos.

IX - DA APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIViL ÀSAÇÕES EXPROPRIATÓRlAS 685

I. O conteúdo do ano 42 do Decreto-lei 3.365/1941. Razõcs que detcrminaram a ediçãodesse preceito - 2. Os vário~ casos de aplicação subsidiária do CPC ao procedimentoexpropriatório já foram analisados no curso desta obra.

X - O ART. 1.228 E SEUS PARÁGRAFOS DO CÓDIGO CIVIL E A DESAPRO-PRIAÇÃO 686

I. O conteúdo do ano 1.228 do Código Civil: 1.1 A desapropriação é causa de perda dapropriedade. Oart. 1.275da Lei Civil é. ainda. mais incisivoa respeito-2. As três correntesde opinião que procuram interpretaros §§ 4." e S." do art. 1.288 doCC - 3. Nossa opiniãosobre a primeira corrente-4. Nossa opinião sobre a segunda- O ponto de vista da terceiracorrente - 5. Os Enunciado< 308 e 84 do Centro de Estudos Judiciários do Conselho deJustiça Federal e a re,ponsabi Iidade pela indenização devida ao proprietário: S.I A confusãocriada a respeito por esses dois enunciados: 5.2 Os Enunciados 241 e 311 do CEJ: 5.3 §§4.o eS.odoart. 1.228 não refercm a desapropriação: 5.4 Melhorseria se fossem revogadosos §§ 4.oeS.odo art. 1.228: 5.5 A reivindicação do imóvel peloproprictárioeo objetivo do§ 4." do art. 1.228 do CC - O "impasse" criado pelo referido § 4.° - Conclusão.

LIVRO SEGUNDO

DOS INSTITUTOS AFINS À DESAPROPRIAÇÃO

1- DA REQUISiÇÃO 695

I. Considerações preliminarcs sobre os institutos afins à desapropriação- 2. Conceito derequisição. A requisição pode ser de bens ou de serviços - 3. Distinção entre requisição edesapropriação-4. Requisições civis. também denominadas administrativas. e requisiçõesmilitares. Nonnas conslitucionais e legais reguladoras da requisição- 5. Para a requisiçãode serviços nãoéexigível a ocorrência de perigo iminente. A existência desse perigo s6 éindispensável nas requisições de bens. Noção de perigo iminente ministrada por Pontes

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48 SUMÁRIO

de Miranda - 6. A indenização, nas requisições. é ulterior à utilização de bens ou serviçospelo Poder Público. Quem tem direilo à indenização.

11- DA RETROCESSÃO................................................................................................ 699

I. Origem da palavra retrocessão - 2. Definição do instilUto - 3. Divergências doutri­nárias sobre a natureza da retrocessão - 4. Segundo determinada corrente de opinião, aretrocessão teria sido banida de nosso Direito: 4.1 Para outros, a retrocessão teria sidomanLida na legislação brasileira, mas se resolveria em perdas e danos: 4.2 Uma terceiracorrente entende que, descumprida a finalidade para a qual foi desapropriado o bem, esledeve ser reincorporado ao patrimônio do antigo proprietário; 4.3 assa opinião sobre aretrocessão. O Código Civil de 2002 eliminou qualquer dúvida que ainda pudesse existirarespeito da existência da retrocessão (an. 519)-5. Fundamentos da teoria que consideraa retrocessão um direito pessoal - 6. O pomo de vista dos que a consideram um direitoreal: 6.1 orável acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul atribui à retrocessãoo caráter de direito real. Outras decisões no mesmo sentido; 6.2 Para nós. a retTocessàoé direito real - 7. Em que prazo o bem deve ser utilizado na finalidade para a qual foiexpropriado? - 8. Sentido dos vocábulos adestinação, desdestinação e tredeslÍnação: 8. IOcorrendo tredestinação, mas sendo também pública a nova finalidade em que o bemdesapropriado houver sido empregado, não haverá lugar para a retrocessão. Ajurisprudên­cia é torrencial e pacffica a respeilo; 8.2 Não cabe o pedido de relrocessão quando a obrapública houver sido executada em sua parte substancial-9. Os bens móveis. tanto quantoos imóveis, podem ser objeto de retrocessão - 10. Odireito àretrocessão transmite-se aosherdeiros do expropriado? 10.1 O atual Código Civil não jogou luz na conlrovérsia - I I.Na retrocessão. o bem retomará ao patrimônio do expropriado. mediante pagamento doseu ··preço atual" (art. 519 do CC de 2(02) - 12. Para os que consideravam inexistente odireito à retrocessão, bem como para os que aconsideravam direito pessoal. a não utiliza­ção do bem para que fora desapropriado acarretaria a mera obrigação do expropriante deresponder por perdas e danos sofridos pelo expropriado: 12.1 Esta solução parecia-nos,entretanto. artificiosa, como artificioso era. também. o expediente pelo qual se fazia comque o direito à retrocessão se resolveria em perdas e danos~ 12.2 Na indenização porven­tura devida ao ex-proprietário. pelo não oferecimento do bem nos termos do art. 1.150 doantigo CC. não se incluiriam lucros cessantes - 13. O antigo Tribunal de Alçada Civil deSão Paulo fixou, de cena feita, o prazo de noventa dias para que o expropriante optasseentre devolver o imóvel não utilizado ou pagar ao expropriado indenização por perdas edanos - 14. O STF decidiu, em determinada ocasião, que a retrocessão s6 seria exercitá­vel quando o expropriante pretendesse revender o bem. Mas a Suprema Cone também jádecidira que a simples não utilização do bem no fim para o qual fora desapropriado seriao baslante para que se verificasse o direito previsto no art. 1.150 do antigo Código Civil- 15. A desapropriação consumada por acordo quanto ao preço não impede arelrocessão- 16. A simples ameaça de se doar o bem expropriado a entidade particular não dá lugar àretrocessâo: 16.1 Todavia, ocorrendo tal doação. cabe indenização ao ex-proprietário. porperdasedanos-17. Senlidodo vocábulo imóvel no art. 1.150doanlÍgoCC-18. O objetoe a causa de pedir nas ações de retrocessão e de desapropriação - 20. Prescrição da açãode retrocessão: 19.1 Salvo melhor juízo. o CC de 2002 não eSlabeleceu prazo específicode prescrição para a ação de retrocessão. Para n6s. incide a respeito a norma do art. 205do alual Cc. segundo a qual '·a prescrição ocorre em 10 (dez) anos. quando a lei não lhe

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SUMÁRIO

haja fixado prazo menor": 19.1.1 Outra será a situação. enlretanto. se o expropriante fizerooferecimemodedutível do art. 519 do Código Civil de 2002. porque. nesse caso. incidiráodisposto no art. 516 do referido Código - 20. Édevido o imposto de transmissão de bensim6\'eis nos casos de retrocessão? - 21. Não cabe a relfocessão quando a desapropriaçãohouver decorrido do chamado direito de extensão.

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m- DA DESAPROPRIAÇÃO I DIRETA 728

I. A desapropriação indireta não é propriamente um instituto. Conceito - 2. A desapro­priação indireta é decorrência do princípio da intangibilidadeda obra pública. As opiniõesde João Nunes Sento Sé e de Eloy da Rocha. A conversão de possessórias e reivindicató­rias em ações ordinárias de indenização - 3. A desapropriação indireta é ação real e nãopessoal. A prescrição e as ações de desapropriação indirela (v. nota de rodapé n. 2 desteCapítulo, em que analisamos a matéria a partir da vigência do CC de 2002, tendo em vistaodisposto no art. 1.238 daquele Código) -4. Qual o foro compeleme para ajuizamemo ejulgamento da ação ordinária de indenização decorrente de desapropriação indireta? - 5.A desapropriação indireta é ato manifestamente ilícito. Possibilidade de utilização dosinterditos possessórios - 6. É possível a propositura de ação ordinária de indenização porterceiro, adquirente do bem desapropriado indiretamente? Orientação dajuri prudência.

ossa opinião- 7. O reexame necessário (ou quase-recurso) previsto pelo art. 475,11, doCPC, que substituiu o antigo recurso exofficio. aplica-se às ações ordinárias de indenizaçãomovidas em decorrência de desapropriação indireta - 8. as desapropriações indiretasnão é aplicável o disposlo no art. 34 do Decreto-lei 3.365/1941. Jurisprudência a respeito- 9. A ação rescisória e a desapropriação indirela - 10. A correção monetária aplica-se àsdesapropriações indiretas - 11. Osjuros compensatórios, nas desapropriações indiretas,são devidos desde a ocupação do bem. Decisões do STF posteriores à Súmula 345 altera­ram-na. Os juros moratórios, entretanto, tanto na desapropriação direta como na indireta,comam-se desde o trãnsito emjulgadoda senlença (Súmula 70 do STJ) - 12. Os honoráriosadvocatícios. nas expropriat6rias indiretas, devem ser fixados com fundamento nos §§3.o e4,0 do an, 20 do CPC. não se levando em consideração a regra insena no § 1.° do art.27 do Decreto-lei 3.365/1941. só aplicável às desapropriações regularmeme processadas-13. O possuidor do imóvel desapossado administrativamente, ou seja. expropriado in­diretamente. tem direito a urna indenização pelo desapossamento? - 14. Jurisprudênciaespecífica sobre desapropriação indireta.

IV - DAS FAIXAS LATERA1S DE ESTRADA OU FAIXAS NONAEDIFICANDI... 747

J. Outras denominações dadas às "faixas laterais de estrada". O ano 7.° do Decreto-Ieipaulista 13.626de21.10.1943. Osarts.4.·,llI, e5.·daLei federal6.766de 19.12.1979-2.Orecuo obrigatório nas estradas constitui simples limitação adminisLrativa- 3. A limitaçãoinstituída pelo art. 7.·do Decrelo-Iei 13.62611943 não impedea utilização da faixa laleralpara outros fins que não o de construção -4. A limitação decorrente do dispositivo legalem apreço não autoriza, em regra, o pagamento de indenização ao proprietário da faixalateral afetada. Se, todavia, a faixa se lamar inaproveitável, a expropriação deverá serestendida à mesma. Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo a respeito - 5. Casosem que poderá haver incidência da regra contida no ano 37 do Decreto-lei 3.365/1941

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50 SUMÁRIO

- 6. A imponantissima advertência de Hely Lopes Meirelles sobre o assunto. no sentidode que. em princípio. a lim.ilação em apreço s6 abrange a zona rural.

LfVROTERCEIRO

DA DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL

I - CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSESOCIAL....................................... 753

I. Distinçãoentredesapropriação por utilidade públicaecxpropriação por inlcressesocial.Origem da desapropriação por interesse social no Direito COns.Lilucional brasileiro - 2. AEmenda Constitucional IOde09.ll.1964 ea desapropriação por interesse social para finsde refonna agrária. Os ans. 16 a 26 da Lei 4.50-1 de 30.11.196-1 (Estatulo da Terra). ODecrelo-Iei 554 de 25.04.1969, posterionnenle revogado pela Lei Complementar 76 de06.07.1993 (an. 25). A Lei 4.132 de 10.09.1962, que define os casos dc desapropriaçãopor interesse social- 3. O ano 157 da CF de 1967 e o Ato Institucional 9 de 25.04.1969-4. O ano 161 da EC I de 17.10.1969. A falta de técnica legislativa com quefoi redigidoesse dispositivo. O art. 161 deve ser analisado em conjugação com o art. 160. O princípioda função social da propriedade. As opiniões de POIllCS de Miranda e de Manoel Gonçal­ves Ferreira Filho-S. O arl. 161 da EC 1/1969 teve sua origem noan. 147 da CF de 1946.com a redação decorrente da EC 10/1964. A dicotomia que ocorre no campo da desapro­priação por interesse social. A desapropriação para fins de reforma agrária. com paga­mento de indenização em títulos especiais da dívida pública. é da exclu'iiva competênciada União. As outras formas de desapropriação por interesse social. reguladas pela Lei4.132 de 10.09.1962, podem ser levadasaefeito pelas demais entidades (Estados-membros.Municípios. Distrito Federal e Territórios): 5.1 Antes da EC 10/1964 e da própria Lei4.132/1962. o Tribunal de Justiça de São Paulo já considerava possível a desapropriação,por interesse social, por ouLras entidades políticas que não a União: 5.2 A manifestaçãodo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. contrária à do Tribunal de Justiça de São Paulo:5.3 A orientação que prevaleceu perante ajurisprudência e a melhor doutrina foi a deques6 a desapropriação por interesse social. para fins de refonna agrária. seria de competên­cia exclusiva da União. As demais modalidades de desapropriação por interesse social.disciplinadas na Lei 4.13211962. poderiam ser promovidas pelas outras entidades políti­cas: 5.4A desapropriação por interesse social. para fins de refonna agrária. é privativa daUnião (an. 184 da CF de 1988). A Lei 8.629 de 25.02.1993 complementou o ano 186 daCF de 1988.Asdemais entidades políticas podem desapropriar com fundamento no inte­resse social, desde que não seja para reforma agrária: 5.4.1 A alegação de inconstitLIcio­nalidade de dispositivos da Lei 8.629 de 25.02.1993. Decisões do STF: 5.4.2 O arl. 2.·. §2.°, da Lei 8.629/1993 gerou enorme polêmica. no tocante à notificação prévia (Oll prévia"comunicação escrita") para a realização de vistoria e levantamento de dados e informa­ções por parte da União, por intermédio do "órgão federal competente". Maso STF paci­ficou essa polêmica: 5.4.3 O § 3.· do ano 2"da Lei 8.629/1993. O que é preposto: 5.4.4 O§ 4.· do ano 2.· da Lei 8.629/1993: 5.4.4.1 o tocante à modificação relativa ao domíniodo imóvel rural. ou seja. a alienação do referido bem. parece-nos absurda a norma emapreço. Parece-nos. inclusive. que o mencionado dispositivo. nesse passo. é inconstitu­cional; 5.4.4.2 No que diz respeito às condições de uso do imóvel. também entendemosque não poderão ser cerceadas pelo expropriante. Quanto às benfeitorias. parece-nos

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SUMÁRtO

incidir o disposto no § 1.°do art. 26 do Decreto-lei 3.365/194 I ; 5.4.4.3 Concemenlemen­te à modjficação referente à dimensão do imóvel. entendemos legítima a vedação legal;5.4.5 O §2.o do art. 2.o da Lei 8.6291t 993 e o poder de fiscalização do expropriante sobreo imóvel; 5.4.6 O § 6.° do art. 2.° da Lei 8.6291t 993 determina que o imóvel rural de do­mínio público ou particular. objeto de esbulho possessório ou invasão motivada porconflito agrário ou fundiário de caráter coletivo, não será vistoriado. avaliado ou desapro­priado nos dois anos seguintes à sua desocupação, ou no dobro desse prazo, em caso dereincidência. Responsabilidade civil eadministrativa dequem concorra com qualqueratoomissivo ou comissivo. que propicie o descumprimento dessas vedações: 5.4.6.1 O STFtem profligado. veementemente, o procedimento dos "sem-terra". Jurisprudência a res~

peito; 5.4.6.2 O Decreto federal 2.250 de 11.06.1997 já estabelecera (arI. 4.°) que o imó­vel rural objeto de esbulho não seria vistoriado. para os fins do arI. 2.° da Lei 8.6291t993,enquanto não cessada a ocupação; 5.4.7 Os §§ 7.°, 8.° e 9.° do art. 2.° da Lei 8.6291t 993-6. O art. 184 da CF de 1988 deixa claro que é da União a competência para desapropriarpor interesse social, para fins de reforma agrária. Assim. o Estado-membro, o DistritoFederal, o Município e O Território (quando existir) podem desapropriar por interessesocial. desde que não o seja para reforma agrária - 7. Só pode ser desapropriado. por in­teresse social. para fins de reforma agrária. o imóvel rural que não esteja cumprindo suafunção social. Imóvel ruml é o prédio rústico. qualquer que seja a sua localização. Notocante ao imóvel urbano, emendemos que o inciso I do art. 4.Q da Lei 8.629/1993 é in­constitucional- 8. A função social da propriedade e os requisitos estabelecidos pelo art.

9.° da Lei 8.62911993 para seu cumprimento: 8.1 Propriedade produtiva e seu conceito(art. 6.° da Lei 8.629/1993). Graus de utilização da terra e de eficiência na exploração.segundo índices fixados pelo órgão federal competeme: 8.1.1 A argüição de inconslilU­cinnalidadedo arI. 6.° da Lei 8.629/1993. Desacolhimento pelo STF; 8.1.2 A questão daprodulividade. ou não, do imóvel rural. na desapropriação para fins de reforma agrária.não pode ser analisada em sede de mandado de segurança. por exigir dilação probatória,oque é vedado no writ: 8.1.3 A invasão de imóvel rural por componentes do movimenlodos "sem-terra". por seu comporl3mcnlo predatório. frustra a realização da função socialda propriedade, porque caracterila esbulho e afeta os graus de ulilização da terra e daeficiência de sua exploração. Acórdãodo STF nesse sentido (RT 8 I9/123). Jurisprudênciada Suprema Cone a respeilO: 8. I A Decisão do STF esclarecendo que, não havendo sidogarantida ampla defesa aos proprietários. porque nào apreciados pela unidadecompeten­te do INCRA aspeclOs da dcfe~a dos impetrantes. no que respeita à produtividade, seimpunha aanulação do decreto declaratório de interesse social para fins de reforma agrá­ria(RTJ 183/171); 8.1.5 A açâo declaratória de produtividade do imóvel deve serjulgadacom preferência em relaçào à ação de dC!o.apropriação do mesmo imóvel, pois a Consli­tuição não aUlOriza a desapropriação da propriedade produtiva por interesse social, parafins de refonna agrária. Não tem o INCRA o direilo à imissão de posse quando pende dejulgamento ação tendente a provar a produtividade do imóvel - 9. O art. 184 da CF de1988 alude à prévia e justa indcnização em títulos da dívida agrária, com cláusula depreservação do valor real. resgatávcis no prazo dc até vinlc anos, a p3J1irdo segundo anode sua emissão, e cuja uli liLação será definida em lei. A Lei 8.6291 t993 (art. 5.°) eos lítu­los da dívida agrária. O ar!. 25 dessa mesma lei. Sentido da expressão preservação dovalorreal dos títulos (arl. 184 da CF) - 10. A EC 111969 (arl. 161) limitava as desapro­priaçõcs para fins de reforma agrária às áreas prioritárias. fixadas em decrelo do Poder

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52 SUMÁRIO

Executivo. O art. 184 da Cf de 1988 não contém mais esta restrição - 11. A indenizaçãoem títulos da dívida agráriasó incide sobreo solo expropriado ou benfeitorias voluptuárias.porquanto as benfeitorias úteis e as necessárias deverão ser indenizadas em dinheiro - 12.A ação de desapropriação para fins de reforma agrária deverá ser precedida de decretodeclaratório do imóvel. como de interesse social, para aquele fim - 13. O procedimentocontraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial da desapropriação, parafins de refonnaagrária (§ 3.·doart. 184 daCFe Lei Complemenlar 76deOó.07.1993. art.I.· e seguintes). Análise da Lei Complementar 7611993 - 14. Os títulos da dívida agrárianão são novidade em nosso Direito, pois o Estatuto da Terra (Lei 4.50411964). no art. 105.já se referia aos mesmos. A Lei 8.62911993, no art. 5.·. § 3.·, preceitua cumpridamentesobre os títulos da dívida agrária - 15. São isentas de impostos federais, estaduais e mu­nicipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reformaagrária (§ 5.· do art. 184 da CF de 1988). Análise do aludido preceito. O art. 26 da Lei8.629/1993 tomou mais clara a matéria. Ocaso não é de isenção mas de imunidade - 16.O art. 185 da CF e as três espécies de propriedade insuscetíveis de desapropriação. parafins de refonna agrária: a pequena propriedade rural. a média propriedade rural e a pro·priedade produtiva rural- 17. Jurisprudência a respeito da pequena e média propriedaderural. bem como da propriedade rural produtiva- 18. Rápida análise dos arts. 7.·, 8.·. 10.11, 12. 13, 16, 17, 18, 19,20,21,22,23.24.25.26 e 26-A da Lei 8.62911993: 18.1 Juris­prudênciaa respeito de reforma agrária- 19. O art. 182. §4.·, da CF de 1988 instiruiu umanova espécie de desapropriação. que. segundo entendemos. é também desapropriação porinteresse social (v.. também. a Lei 10.127 de 10.07.2001. o Estatuto da Cidade). Análisedo dispositivo constirucional: 19.1 O Estatuto da Cidade (Lei 10.257 de 10.07.2001). emseu art. 8.° e parágrafos, regulamentou essa nova espécie de desapropriação. A alegadainconstirucionalidade do inciso I do § 2.· do art. 8.· do Estatuto da Cidade; 19.2 A Lei10.257 de 10.07.200 I (Estatuto da Cidade) é omissa no tocante ao procedimento judicialda ação expropriatória prevista em seu art. 8.°. Parece-nos que o procedimento da desa·propriação-sanção deverá ser o mesmo da desapropri ação por uti Iidade públ ica - 20. Doisimportantes diplomas relativos à reforma agrária.

11 - COME TÁRlOS À LEI 4.132, DE I0.09.1962 807

I. O art. 1.° e sua origem: 1.1 O conteúdo da expressão "bem-estar social"; 1.2 O signi·ficado da expressão "justa distribuição da propriedade" - 2. O art. 2.·: 2.1 O n. I do art.2.0 e il expressão "bem improdulivo". O que são "centros de população". O n. Ido art. 2.0

deve ser interpretado em consonância com o disposto nos §§ 1.0 e 2.0 do referido artigo;2.2 O n.li do art. 2.·e a expressão "plano de zoneamento agrícola": 2.3 O n. mdo art. 2.·.Colonização e cooperativismo agrícola: 2.4 O n. IV do art. 2.·. A crise de habitações e oaparecimento das favelas e loteamentos irregulares; 2.5 O n. V do art. 2.°. A construçãode casas populares; 2.6 O n. VI do art. 2.·: 2.7 O n. VII do art. 2.·: 2.8 O n. VIll do art. 2.·- 3. O art. 3.· e a caducidade do ato declaratório de interesse socíal- 4. O art. 4.·. Vendaou locação dos bens desapropriados a quem estiverem condições de lhes dar a destinaçãosocial prevista no ato declaratório de interesse social: 4.1 Sentido do vocábulo vendaempregado no texto legal-5. O art. 5.° e a aplicação subsidiária das normas que regulama desapropriação por utilidade pública. sempre que a Lei 4.13211962 for omissa.

BIBLIOGRAFIA 827

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SUMÁRIO 53

APtNDICE: LEGISLAÇÃO.......................................................................................... 833

Decreto-lei 3.365. de 21 de junho de 1941 833

Lei 4.132, de 10 de setembro de 1962.............................................................................. 840

Decreto-lei 1.075, de 22 de janeiro de 1970 841

Lei 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 842

Lei Complementar 76, de 6 dejulho de 1993................................................................... 851

Lei 8.257. de 26 de novembro de 1991............................................................................. 856

Medida Provisória 2.183-56, de 24 de agosto de 2001..................................................... 857

Outros diplomas correlatos à desapropriação 864

íNDICEALFABÉTICO-REMISSIVO 865