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nº 1542 – 21 fev. 2019 Desde 1989 auxiliando na tomada de decisões. Sumário Palavra da Casa Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Olerícolas Frutícolas Outras Culturas Criações Preços Semanais Notas Agrícolas Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da Emater/RS-Ascar I43 Informativo Conjuntural / elaboração, Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. – (jun. 1989) - . – Porto Alegre : Emater/RS-Ascar, 2018. Semanal. 1. Produção vegetal. 2. Produção animal. 3. Grão. 4. Produto hortigranjeiro. 5. Meteorologia. 6. Extrativismo. 7. Análise de conjuntura. 8. Cotação agropecuária. I. Emater/RS-Ascar. II. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. CDU 63(816.5) © 2018 Emater/RS-Ascar – Todos os direitos reservados. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

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Page 1: Sumário · Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 2, 21 fev. 2019 Palavra da Casa Erva-Mate é incentivada com ações de Aters Tradição centenária dos gaúchos, o

nº 1542 – 21 fev. 2019 Desde 1989 auxiliando na tomada de decisões.

Sumário

Palavra da Casa

Condições Meteorológicas

Grãos

Hortigranjeiros

Olerícolas

Frutícolas

Outras Culturas

Criações

Preços Semanais

Notas Agrícolas

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca da Emater/RS-Ascar

I43 Informativo Conjuntural / elaboração, Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. – (jun. 1989) - . – Porto Alegre : Emater/RS-Ascar, 2018. Semanal. 1. Produção vegetal. 2. Produção animal. 3.

Grão. 4. Produto hortigranjeiro. 5. Meteorologia. 6. Extrativismo. 7. Análise de conjuntura. 8. Cotação agropecuária. I. Emater/RS-Ascar. II. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises.

CDU 63(816.5)

© 2018 Emater/RS-Ascar – Todos os direitos reservados. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a

fonte.

Page 2: Sumário · Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 2, 21 fev. 2019 Palavra da Casa Erva-Mate é incentivada com ações de Aters Tradição centenária dos gaúchos, o

Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 2, 21 fev. 2019

Palavra da Casa

Erva-Mate é incentivada com ações de Aters Tradição centenária dos gaúchos, o chimarrão é nossa bebida típica e, por envolver vários

atores na cadeia produtiva, acompanhamos essa cultura desde o plantio e o manejo até o processamento e a certificação.

Mais recentemente, entre os anos de 2016 e 2018, sob a coordenação das secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e de Agricultura, Pecuária e Irrigação, hoje reunidas na Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, o Programa Gaúcho para a Qualidade e a Valorização da Erva-Mate, lançado em 2016 e executado pela Emater/RS-Ascar, beneficiou 1.255 famílias de agricultores em 50 municípios de cinco polos ervateiros do RS. Esses polos estão distribuídos nas regiões administrativas da Emater/RS de Lajeado, Soledade, Passo Fundo, Erechim, Frederico Westphalen e Ijuí, regiões consideradas tradicionais na produção de erva-mate.

A capacitação de técnicos, produtores e colaboradores de indústrias ervateiras também é uma constante no nosso trabalho extensionista, de oferecer Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) para os participantes de toda a cadeia.

Com relação a eventos, desde o início do Programa a Emater/RS-Ascar, em parceria com as entidades representativas do setor, como Sindicato da Indústria do Mate (Sindimate), o Instituto Brasileiro da Erva-Mate (Ibramate) e as Câmaras Setoriais da Erva-mate Nacional e Estadual, realizou 14 dias de campo, 15 capacitações com agricultores e técnicos, privilegiando os temas das Boas Práticas Agrícolas e Sistemas Agroflorestais, e ainda, nove cursos de Boas Práticas de Fabricação de Erva-Mate, atingindo 150 beneficiados, entre eles empregados de 110 agroindústrias ervateiras, técnicos da Emater/RS-Ascar e da Vigilância em Saúde dos municípios, sob a coordenação do setor de Agroindústria da Gerência Técnica (GET) da nossa Instituição.

Durante os últimos quatro anos, a Gerência de Classificação e Certificação também realizou a certificação de dez indústrias ervateiras, conferindo mais credibilidade à qualidade da nossa erva-mate.

Finalmente destacamos que já no início deste ano de 2019 foi sancionada a Política Nacional da Erva-Mate, através da Lei 13.791/19, prevendo, entre outras medidas, crédito oficial para produção, industrialização e comercialização e Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), especialmente para os agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais.

O objetivo da nova Lei é incentivar a produção sustentável da erva-mate no Brasil, com elevação dos padrões de qualidade e tecnológico, além de fomentar políticas públicas, apoiar e incentivar o comércio de erva-mate (Ilex paraguariensis) do Brasil.

Importante destacar ainda o nosso incentivo à produção da erva-mate com sustentabilidade, o que é defendido também por entidades parcerias, como a Associação dos Produtores de Erva-Mate do Alto Uruguai (Aspemate) e o Ibramate, entre outras, que desenvolvem ações desde a produção e o manejo da matéria prima até a comercialização e que defendem o incentivo ao consumo desta que é a nossa bebida típica e que, como gaúchos orgulhosos, queremos espalhar o cheiro e o sabor da erva-mate para outros rincões.

Um brinde a nossa erva-mate! Um brinde ao nosso chimarrão!

Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS e superintendente técnico da Ascar

DESTAQUES Arroz é colhido no Estado.

Clima dessa semana favorece desenvolvimento da soja.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 3, 21 fev. 2019

Condições Meteorológicas

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA SEMANA DE 14 A 20/02/2019

A semana entre 14 e 20 de fevereiro foi marcada por temperaturas elevadas e chuvas

significativas no RS. Entre a quinta-feira (14) e o sábado (16), o deslocamento de uma área

de baixa pressão entre o Paraguai e a região Sul do Brasil provocou chuva e trovoadas na

maior parte do Estado. No domingo (17), ainda ocorreram chuvas isoladas na Metade Norte

e faixa Leste. A partir da segunda (18), o tempo ficou firme na maior parte do Estado; porém

o ingresso de ar quente e úmido elevou as temperaturas, e ocorreram pancadas isoladas de

chuva no Litoral Norte, na Serra do Nordeste e no Planalto. Na terça (19) e quarta-feira (20)

o calor regressou, com valores superiores a 34°C na maioria das regiões.

Os volumes acumulados de chuva foram inferiores a 10 mm na Campanha e na

Fronteira Oeste, e em algumas localidades não choveu. No restante do Estado, os valores

oscilaram entre 15 e 30 mm na maioria dos municípios, mas atingiram 50 mm em pontos

isolados. No Planalto e no Alto Vale do Uruguai, os totais observados superaram 90 mm em

algumas localidades. Os valores mais elevados registrados nas estações da rede

INMET/SEAPI ocorreram em Pelotas e São Luiz Gonzaga (62 mm), Lagoa Vermelha e

Tupanciretã (63 mm), Cruz Alta, Ibirubá e Júlio de Castilhos (67 mm), Serafina Corrêa (84

mm), Palmeira das Missões (91 mm), Erechim (102 mm) e Frederico Westphalen (104 mm).

A temperatura mínima do período ocorreu em 14/02 em São José dos Ausentes (11,1°C), e a

máxima foi registrada em Uruguaiana (35,7°C) em 19/02.

Observação: valores de chuva registrados até as 10 horas de 20/02/2019.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 4, 21 fev. 2019

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA A SEMANA DE 21/02/2019 A 27/02/2019

Nos próximos sete dias o calor retorna, com chance de chuva forte no RS. Entre a

quinta-feira (21) e o sábado (23), o predomínio de ar quente e úmido manterá as

temperaturas elevadas, com valores acima de 35°C na maioria das regiões. No domingo (24)

e segunda-feira (25), a propagação de uma frente fria provocará chuva e trovoadas, com

possibilidade de temporais isolados. A partir da terça (26), o ingresso de uma massa de ar

seco determinará o predomínio de sol e temperaturas amenas em todo Estado, com valores

de temperatura mínima inferiores a 10°C em algumas regiões.

A previsão estendida indica que totais previstos deverão oscilar entre 20 e 35 mm de

chuva na maioria dos municípios. Em parte da Campanha, Vale do Uruguai, Planalto e na

Serra do Nordeste, os valores serão superiores a 50 mm e poderão alcançar 80 mm em

algumas localidades do Noroeste do RS.

Fonte: Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 5, 21 fev. 2019

Grãos

Milho

A maior parte da área plantada com a cultura do milho no estado do Rio Grande do

Sul está colhida, correspondendo a 41% da área, e outros 16% com o grão estão em ponto

de colheita. Em enchimento de grãos, a cultura apresenta 26% da área. A área colhida no

Estado é diferenciada, maior na Fronteira Noroeste e Missões com aproximadamente 74%

colhido, Alto Uruguai apresenta 40% colhido e a região Serrana está iniciando a colheita.

Fases da cultura do milho no Rio Grande do Sul Milho 2019

Fases

Safra atual Safra anterior Média*

Em 21/02 Em 14/02 Em 21/02 Em 21/02 Plantio 100% 100% 100% 100%

Germinação/Des. Vegetativo 9% 10% 10% 11%

Floração 8% 9% 11% 10%

Enchimento de grãos 26% 27% 26% 26%

Maduro e por colher 16% 15% 16% 16% Colhido 41% 39% 37% 37%

Fonte: Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. *Média safras 2014-2018.

De modo geral, dados sobre a colheita apresentam elevada produtividade e boa

qualidade de grãos. A produtividade irá ultrapassar a estimativa inicial. Nas regiões Celeiro,

Noroeste Colonial e Alto Jacuí, o aumento da área cultivada com irrigação tem aumentado a

produtividade média da cultura.

No Alto Uruguai, nos municípios de Jacutinga, Getúlio Vargas e Três Arroios, a

produtividade não vai alcançar a esperada, devido à falta de chuva que ocorreu na época de

polinização da cultura.

A semana anterior foi de alta umidade, dificultando a colheita da cultura. Produtores

esperam a umidade adequada para retomar a operação. Em decorrência das chuvas e das

condições das estradas, em alguns municípios das regiões da Fronteira Noroeste e Missões

onde há acessos de terra, foi interrompido o transporte do grão já colhido nas unidades de

recebimento.

Por outro lado, para áreas em desenvolvimento vegetativo, a retomada das chuvas e

o consequentemente aumento da umidade do solo, aliados às temperaturas mais amenas,

vêm propiciando um crescimento rápido das plantas e permitindo as operações de adubação

nitrogenada na fase ideal para a cultura, sinalizando um ótimo período para o ciclo

vegetativo.

A condição de clima mais ameno à noite diminui a taxa de respiração da planta,

favorecendo o acúmulo de reservas, que se revertem em maior rendimento da cultura.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 6, 21 fev. 2019

Mercado (saca de 60 quilos)

O preço médio praticado no Estado se manteve praticamente estável em relação à

semana passada, sendo cotado a R$ 32,53/sc. de 60 quilos, em relação aos R$ 32,45

anteriores, conforme levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar

(Cotações Agropecuárias nº 2063). O preço para o produto disponível em Cruz Alta foi

cotado na semana a R$ 37,00/sc.

Milho silagem As áreas de milho destinado à silagem plantadas como primeiro cultivo foram

colhidas com bons rendimentos.

Nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, o segundo cultivo da cultura para

silagem apresenta bom desenvolvimento. Os produtores estão realizando aplicação de

adubação nitrogenada em cobertura.

Soja

No Rio Grande do Sul, a soja está em estágio principalmente de enchimento de grãos, com 72% do total da área plantada; as fases de grão maduro e colhido somam 5% da área plantada.

Fases da cultura da soja no Rio Grande do Sul Soja 2019

Fases Safra atual Safra anterior Média*

Em 21/02 Em 14/02 Em 21/02 Em 21/02 Plantio 100% 100% 100% 100% Germinação/Des. Vegetativo 5% 10% 5% 6%

Floração 18% 26% 20% 22%

Enchimento de grãos 72% 62% 70% 69%

Maduro e por colher 4% 2% 4% 3%

Colhido 1% 0% 1% 0% Fonte: Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. *Média safras 2014-2018.

De maneira geral, a semana apresentou clima favorável ao desenvolvimento da

cultura no Estado, com bom aporte de umidade no solo e temperaturas mais amenas,

garantindo o seu potencial produtivo, embora se observe diferencial de potencial entre

27,00

28,00

29,00

30,00

31,00

32,00

33,00

34,00

35,00

36,00

Semanaatual

Semanaanterior

Mêsanterior

Ano anterior Média geral Médiajaneiro

32,53 32,45

32,99

29,84

35,24

34,38

R$

Milho - preço médio pago ao produtor - R$/saca 60 kg

Observação: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são corrigidos por valor nominal. Ano anterior e Médias (2014-2018) são corrigidos pelo IGP-DI.

0,25

-1,39

9,01

-7,69

-5,38

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média janeiro

%

Comparativo percentual do preço médio semanal do Milho (R$ 32,53/saca de 60 kg)

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 7, 21 fev. 2019

lavouras. Nas regiões da Fronteira Oeste e Campanha, o clima adequado apresentou

melhora no desenvolvimento e na coloração das lavouras.

A ocorrência de chuvas nesta fase é importante, devido à maior demanda hídrica

para o enchimento pleno dos grãos. Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, as chuvas

da semana causaram escorrimento superficial em algumas lavouras, principalmente nos

municípios onde as precipitações foram maiores, sendo observado o acúmulo de palha nas

linhas de semeadura.

Algumas lavouras, principalmente de variedades superprecoces, já foram colhidas

nas regiões da Fronteira Noroeste, Missões, Celeiro, Alto Jacuí, Noroeste Colonial e Alto da

Serra do Botucaraí, com produtividades variando entre 30 e 55 sacos por hectare,

rendimento considerado bom para variedades de ciclo curto.

As condições fitossanitárias em geral estão boas. A incidência de doenças fúngicas,

principalmente ferrugem, é baixa na maioria das lavouras. Embora haja focos em pequenas

regiões, o avanço da infecção é baixo, pois os tratamentos com controle preventivo foram

realizados no momento certo.

Segue o monitoramento semanal das lavouras quanto à evolução de doenças e

pragas. Em algumas regiões, ocorre incidência de lagartas, percevejos, ácaros e trips,

controlados com inseticidas químicos e fisiológicos.

Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, as lavouras de segundo plantio, sobre

resteva de milho, apresentam bom estande de plantas, com boa germinação da semeadura.

Mercado (saca de 60 quilos) O preço médio cotado para a soja essa semana é de R$ 69,12/sc. no Estado,

conforme levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar (Cotações

Agropecuárias nº 2063), um acréscimo de 0,49% em relação à semana anterior. O preço para

o produto disponível em Passo Fundo é de R$ 72,00/sc.; em Cruz Alta, é de R$ 72,50/sc.

Arroz

Novamente as condições climáticas da semana foram favoráveis para a lavoura orizícola, com boa insolação e temperatura, sendo que nos primeiros dias ocorreram temperaturas reduzidas nas madrugadas em algumas regiões. Em municípios como Hulha Negra, onde os termômetros registraram 9°C, a baixa temperatura poderá ocasionar esterilidade das espiguetas nas lavouras que se encontram em floração, baixando o rendimento.

62,00

64,00

66,00

68,00

70,00

72,00

74,00

76,00

78,00

80,00

82,00

84,00

Semanaatual

Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Médiajaneiro

69,12 68,7869,35

70,85

81,3782,08

R$

Soja - preço médio pago ao produtor - R$/saca 60 kg

Observação: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são corrigidos por valor nominal. Ano anterior e Médias (2014-2018) são corrigidos pelo IGP-DI.

0,49

- 033

-2,44

-15,05-15,79

-18

-16

-14

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média janeiro

%

Comparativo percentual do preço médio semanal da Soja (R$ 69,12/saca de 60 kg)

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 8, 21 fev. 2019

A colheita evoluiu nas primeiras regiões onde a cultura foi implantada, como na Campanha, Fronteira Oeste, Central, Litoral Norte e Lagunar, chegando em 4% a nível estadual. A fase maior de maturação se aproxima dos 60%.

Fases da cultura do arroz no Rio Grande do Sul

Arroz 2019 Fases

Safra atual Safra anterior Média* Em 21/02 Em 14/02 Em 21/02 Em 21/02

Plantio 100% 100% 100% 100%

Germinação/Des. Vegetativo 7% 12% 10% 9%

Floração 30% 33% 30% 26%

Enchimento de grãos 44% 42% 44% 43%

Maduro e por colher 15% 11% 14% 17%

Colhido 4% 2% 2% 5% Fonte: Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. *Média safras 2014-2018.

Também prossegue a aplicação de fungicidas e inseticidas, restrita às áreas em floração. Em lavouras com semeadura tardia, foi finalizada a adubação nitrogenada em cobertura. O aspecto geral da cultura é bom e as lavouras apresentam bom estado fitossanitário. Há expectativas de boas produtividades e produção. Mercado (saca de 50 quilos)

O preço médio da saca de 50 quilos de arroz em casca no Rio Grande do Sul teve leve recuperação na semana, com aumento de 0,99%, chegando a R$ 39,96, com variação de R$ 37,59 a R$ 43,00.

Feijão 1ª safra

A cultura da safra principal está em final de colheita; atinge 76% da área estimada de 41.449 hectares, apresentando boa produtividade e qualidade do produto dentro dos padrões requeridos para comércio. As lavouras da região dos Campos de Cima da Serra, com plantio intermediário entre as duas safras gaúchas, se encontram nas fases de desenvolvimento vegetativo, floração e início de formação de vagens. As lavouras dessa região apresentam bom desenvolvimento devido às ótimas condições climáticas até o momento. As condições fitossanitárias das lavouras estão muito boas, com baixa incidência de pragas e doenças, o que indica uma boa perspectiva de colheita.

0,99 0,833,31

-18,08-20,19

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média janeiro

%

Comparativo percentual do preço médio semanal do Arroz (R$ 39,96/saca de 50 kg)

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Semanaatual

Semanaanterior

Mêsanterior

Anoanterior

Média geral Médiajaneiro

39,96 39,57 39,63 38,68

48,7850,07

R$

Arroz - preço médio pago ao produtor - R$/saca 50 kg

Observação: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são corrigidos por valor nominal. Ano anterior e Médias (2014-2018) são corrigidos pelo IGP-DI.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 9, 21 fev. 2019

Fases da cultura do feijão 1ª safra no Rio Grande do Sul Feijão 1ª safra 2019 Fases

Safra atual Safra anterior Média*

Em 14/02 Em 07/02 Em 14/02 Em 14/02 Plantio 100% 100% 100% 100%

Germinação/Des. Vegetativo 0% 0% 0% 2%

Floração 3% 6% 7% 10%

Enchimento de grãos 17% 16% 32% 18%

Maduro e por colher 4% 4% 6% 5% Colhido 76% 74% 55% 65%

Fonte: Emater/RS-Ascar. Gerência de Planejamento. Núcleo de Informações e Análises. *Média safras 2014-2018. Feijão 2ª safra

A volta da chuva na semana favoreceu a germinação e emergência da cultura, que tem ótimo desenvolvimento vegetativo inicial. Estima-se que 85% da área de plantio prevista já esteja semeada. As primeiras lavouras plantadas já se encontram em fase de controle de plantas indesejáveis; algumas em fase de aplicação de adubação nitrogenada, mas a maioria das áreas está em fase de desenvolvimento inicial.

Mercado (saca de 60 quilos)

Com mercado comprador, a saca de feijão preto no RS manteve a tendência altista do momento, ganhando mais 1,74% em relação à semana anterior, alcançando o valor médio de R$ 178,82 pela saca de 60 quilos.

Painço

Nas regiões das Missões e Fronteira Noroeste, está iniciando a implantação da segunda safra, após a colheita do milho. Os produtores optaram por plantar painço ao invés de soja safrinha, buscando rotação de culturas e menos custo de implantação na lavoura.

O preço da saca de 60 quilos é de R$ 47,00; porém, esse valor de comercialização é referência apenas para compra de insumos ou pagamento de dívidas. O rendimento da primeira safra variou de 1.500 a 1.800 quilos por hectare.

30,00

50,00

70,00

90,00

110,00

130,00

150,00

170,00

190,00

210,00

230,00

Semana atual Semanaanterior

Mês anterior Ano anterior Média geral Médiajaneiro

178,82 175,77

145,59 140,84

203,69217,73

R$

Feijão - preço médio pago ao produtor - R$/saca 60 kg

Observação: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são corrigidos por valor nominal. Ano anterior e Médias (2014-2018) são corrigidos pelo IGP-DI.

1,74

22,82

26,97

-12,21

-17,87

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

Semana anterior Mês anterior Ano anterior Média geral Média janeiro

%

Comparativo percentual do preço médio semanal do Feijão (R$ 178,82/saca de 60 kg)

Page 10: Sumário · Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 2, 21 fev. 2019 Palavra da Casa Erva-Mate é incentivada com ações de Aters Tradição centenária dos gaúchos, o

Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 10, 21 fev. 2019

Hortigranjeiros

SITUAÇÕES REGIONAIS

Nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, de maneira geral, a cultura das folhosas está com bom desenvolvimento. Em locais onde não há proteção, algumas plantas sentiram a alta temperatura ocorrida em períodos anteriores. Na cultura da alface, o processo de produção foi normalizado. O desenvolvimento das plantas foi favorecido pelo clima, tanto das produzidas a campo como daquelas produzidas em viveiros de mudas. Os serviços de encanteiramento, transplante de mudas, colocação de mulching são práticas intensificados nesta época do ano; haviam sido prejudicadas pelo excesso de chuva, mas foram retomadas com as condições climáticas atuais. As oliveiras cultivadas nestas regiões têm algumas áreas já prontas para início de colheita. As videiras apresentam boa frutificação. Os produtores intensificam o final da colheita do produto de mesa. No município de Caçapava do Sul, as figueiras apresentam produtos de ótima qualidade, com boa frutificação, sendo colhidos e enviados à indústria de doces caseiros de Pelotas.

Nas regiões do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea, os citricultores estão realizando a adubação nitrogenada. Já estão colhidos 100% das áreas de pomares de uva. De maneira geral, as uvas estão com boa qualidade e bom aspecto visual, apresentando-se atrativas para os consumidores.

Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, o período foi de retomada da implantação das culturas com retorno da umidade e diminuição das temperaturas. Há redução da produção de rúcula e aumento de incidência de ferrugem branca na cultura. A alface retomou o crescimento, diminuindo a altura de plantas e aumentando o tamanho das folhas, que apresentam coloração verde mais intenso. A cultura da beterraba e da cenoura não apresentou sintomas de redução do crescimento em função da baixa umidade. O retorno das chuvas diminuiu a necessidade de irrigação e facilitou o arranquio das culturas. O repolho, a couve e o brócolis apresentam bom desenvolvimento e baixa incidência de doenças. Observa-se diminuição da produção de pepino e redução no desenvolvimento da mandioca. A cultura do tomate apresenta-se com bom desenvolvimento de frutos, mas com menor potencial produtivo em decorrência do aborto de flores nos dias de altas temperaturas. O melão, a melancia e as videiras nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí encontram-se em final de colheita. Os produtores realizam aplicação de fungicidas para evitar queda prematura de folhas nas videiras e pessegueiros.

Nas regiões dos vales do Caí e Taquari, as precipitações foram em quantidade razoável (62 mm, com chuva em oito dos 21 últimos dias). Também baixou consideravelmente a temperatura média, favorecendo a retomada do plantio das hortaliças, especialmente folhosas. As características das precipitações de verão facilitaram o desenvolvimento dos trabalhos no período.

Na grande região Metropolitana, as perspectivas de o tempo manter-se com períodos de temperaturas mais amenas e da melhora na procura por produtos incentivam a retomada de plantios de folhosas, retomando-se, assim, as semeaduras em volume normal à média do ano. A previsão dos viveiros de Campo Bom é de produção de 380 milhões de mudas. O aipim está com baixa oferta, e o fornecimento é feito por produtores do Litoral. O produto é comercializado com valores entre R$ 2,20 e R$ 2,50/kg.

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Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, encontra-se concluída a colheita da melancia, do melão e da batatinha inglesa das variedades Baronesa e Rosa Maçã. As áreas com abacaxi estão com ótimo desenvolvimento; a colheita da variedade Pérola foi encerrada. O abacaxi Caiano teve a colheita iniciada na semana anterior. O produto é comercializado em Porto Xavier e municípios vizinhos. O tamanho dos frutos e a doçura estão melhores que nos últimos anos, e os preços são considerados bons. As frutas pequenas são comercializadas a R$ 2,00 e as grandes a R$ 4,00, considerados os melhores valores dos últimos três anos. Há perspectiva de boa safra, com cerca de 30 mil frutas por hectare. As nozes, o caqui e a romã encontram-se em fase do desenvolvimento do fruto, com boa carga. Por outro lado, a manga apresenta pouca frutificação no ano. A goiaba e o butiá estão em início de colheita.

Nas regiões do Alto da Serra do Botucaraí e Vale do Rio Pardo, as condições climáticas foram favoráveis à horticultura, com temperaturas mais amenas, chuvas leves e boa incidência de radiação solar. Nas regiões do Centro-Serra e Alto da Serra do Botucaraí, estão em final de colheita as variedades de uvas de mesa niágaras, Goethe e Concord. Observa-se incidência de ataque de insetos, mariposas, vespas, entre outros, fato que acaba por antecipar a colheita para evitar muitas perdas. Em Encruzilhada do Sul, onde a produção é bastante significativa, as uvas estão em colheita. As variedades como Bordô, Niágara e Chardonay já estão em fase final. Variedades como Merlot e Cabernet, entre outras, destinadas à vinificação, encontram-se com aproximadamente 50% da produção já colhida. A qualidade da uva foi favorecida pela ocorrência de um período mais seco nas últimas semanas, o que resulta na elevação da concentração do açúcar na baga (elevação do grau Babo).

OLERÍCOLAS

Batata-doce

O clima está favorável à cultura, que se desenvolve sem maiores problemas fitossanitários nas regiões dos vales do Taquari e Caí. Em algumas propriedades que utilizaram mudas oriundas de outros produtores houve eventual manifestação de sarna. O município de Feliz destaca-se com cultivo de 40 hectares no Vale do Caí. O preço médio é de R$ 2,00/kg.

Na região Centro-Sul, segue a implantação da nova safra 2018-2019; estima-se em 70% a área já plantada. O produto é comercializado com preços variando entre R$ 18,00 e R$ 45,00/cx. de 20 quilos pagos ao produtor, conforme a qualidade de aparência. Beterraba

O momento é de transplante e colheita da cultivar Boro. O uso de irrigação tem se intensificado nas lavouras após o transplante, neste período. A comercialização ocorre a R$ 30,00/dz. de molhos.

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Brássicas

As altas temperaturas ocorridas nas últimas semanas causaram perdas de até 30% nas áreas de cultivo do município de Linha Nova, o que reduz a oferta e pressiona para a elevação nos preços. A couve-flor é comercializada a R$ 28,00/dz. no município e a R$ 40,00/dz. na Ceasa.

Em função do período sem condições climáticas para produção nas regiões dos vales do Taquari e Caí, o brócolis comercializado ainda procede de parceiros dos municípios de São José dos Ausentes e São Francisco de Paula. O preço pago ao produtor na comercialização é de R$ 28,00/dz. e na Ceasa, R$ 40,00/dz. O repolho no geral se desenvolve sem maiores problemas que comprometam a produção nas regiões dos vales do Taquari e Caí. O clima favoreceu o desenvolvimento dos trabalhos e o desenvolvimento da cultura no último período. Houve problemas pontuais com relação ao ataque da traça. A cultura está em fase de desenvolvimento vegetativo e colheita. A cotação do repolho nos últimos tempos se mostrou em alta – influenciada pela queda de área plantada com o produto, ocasionando escassez no mercado. O preço médio praticado está em torno de R$ 2,00/unid. no comércio local e a R$ 3,00/unid. na Ceasa. Chuchu

Apesar de uma pequena desaceleração no preço oferecido em relação à semana anterior, o valor segue alto em função da entressafra de verão, quando há redução da oferta nas regiões dos vales do Taquari e Caí. Os cultivos encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo. Os produtores fazem as manutenções necessárias no pomar, mesclando atividades como condução da planta e, ao mesmo tempo, ações de manutenção da lavoura como um todo. Os preços, nas últimas semanas, situaram-se entre R$ 2,50 e R$ 3,00/kg. Moranga Cabotiá

Os produtores da região do Vale do Taquari que estocam o produto nos galpões para garantir a comercialização por um período maior estão comercializando a produção a R$ 15,00/sc. Pepino

Nas regiões dos vales do Taquari e Caí, tanto as cultivares do pepino conserva quanto do salada mantiveram a situação de queda de produção devido ao calor. A condição fitossanitária das áreas mantém-se muito satisfatória, registrando-se ocorrência de mosca branca e ácaro, que, no entanto, vem se mantendo sob controle. A procura do produto está baixa nos mercados, e o preço reduziu no último mês, desagradando os produtores. O pepino salada está sendo entregue com valores entre R$ 2,00 e R$ 2,50/kg. Rúcula

Nas regiões dos vales do Taquari e Caí, o clima dos últimos dias não está favorável para a cultura; mesmo assim está em plena produção e o único relato de doença, até o momento, é o aparecimento de pythium, fungo que causa podridão nas raízes. A produção está sendo comercializada com valores em torno de R$ 1,25/molho.

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Tomate Cereja

A safra de tomate Cereja encontra-se em final de produção e início de novo plantio em diversas propriedades nas regiões dos Vales do Caí e Taquari. Os produtores que estão colhendo comercializam a produção com valores em torno de R$ 4,00 a R$ 6,00/kg, ou de R$ 1,80 a R$ 2,20/bandeja. A situação fitossanitária no geral é regular, com alguns casos de murchadeira em áreas de final de ciclo, mas pouco expressivos. O clima dos últimos dias não está favorável para o cultivo; mesmo assim a cultura está em plena produção. Não há relatos de problemas com pragas e doenças. Vagem

A vagem, cultivada praticamente o ano todo no Vale do Caí, encontra-se em plena fase de produção. O clima dos últimos dias não foi favorável para a cultura; entretanto, não há relatos de ocorrência de pragas e doenças. Os produtores estão colhendo e comercializando a preços entre R$ 2,00 e R$ 2,50/kg.

FRUTÍCOLAS

Banana

Na região do Litoral Norte, nos municípios de Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, Mampituba, Dom Pedro de Alcântara e Torres, os pomares retomam a produção por conta da curva natural do clima. A produtividade da safra deverá ter redução, na ordem de 15%. A banana Prata extra apresentou elevação de preço, sendo comercializada a R$ 36,00/cx. de 20 quilos; a banana Prata segunda é vendida por R$ 18,00/cx. A banana Caturra extra apresentou baixa no preço, sendo comercializada a R$ 12,00/cx. Citricultura

O desenvolvimento das frutas cítricas neste período de entressafra é muito satisfatório na região do Vale do Caí, principal região produtora de bergamotas no Rio Grande do Sul. As chuvas frequentes e bem distribuídas têm contribuído para o crescimento das frutas, e a carga está muito boa.

A fruta cítrica mais precoce, a bergamota Satsuma, também conhecida como Japonesa, começou a ser colhida em alguns pomares. A Satsuma é uma bergamota sem sementes, com pouca acidez, o que permite que seja consumida com a casca ainda verdolenga. Outra característica desta bergamota é que a casca tem poucas vesículas de óleo, e ao ser descascada, não desprende o odor característico de outras bergamotas.

Continua intensa a atividade do raleio da bergamota verde. O raleio é a retirada de parte das frutas da planta para que as frutas remanescentes cresçam mais e fiquem mais coloridas e saborosas. As bergamotas retiradas da planta podem ser comercializadas para indústrias que fazem a extração do óleo essencial da casca, utilizado na indústria de fragrâncias, cosméticos, material de higiene, limpeza e como aromatizante na indústria de refrigerantes. O preço pago pela bergamotinha verde é considerado muito baixo pelos citricultores, motivo pelo qual a maioria está descartando o produto raleado. O preço médio recebido pelos citricultores pela bergamotinha verde está em R$ 4,00/cx. de 25 quilos.

Em relação à lima ácida Tahiti, o limãozinho verde, o preço médio recebido pelos citricultores está em R$ 27,00/cx. de 25 quilos.

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Morango

A colheita do morango está praticamente encerrada na região baixa do Vale do Taquari. Tem início o preparo do local para plantio das novas mudas, quer sejam de matrizes próprias adquiridas em novembro de Minas Gerais (Camarosa), mudas da região do Vale do Caí ou importadas. Os produtores que levarão o cultivo para o segundo ano preparam as condições para a poda drástica de renovação das plantas. Pequenas unidades de produção da região alta do Vale do Taquari, como em Progresso, por exemplo, continuam colhendo frutos de qualidade, com bom tamanho, cor e aroma, comercializados a R$ 15,00/kg.

COMERCIALIZAÇÃO DE HORTIGRANJEIROS

Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da

Ceasa/RS, tivemos 19 produtos estáveis em preços, oito em alta e oito em baixa. São

analisados como destaques em alta ou em baixa somente os produtos que tiveram variação

de 25% para cima ou para baixo. Nenhum produto destacou-se em baixa, e um produto

destacou-se em alta.

Repolho verde – de R$ 0,83 para R$ 1,11/kg (+33,73%) MÉDIA EM VOLUMES POR DIA FORTE

MÉDIA EM VALORES POR DIA FORTE

Fevereiro de

2016 a 2018

Dia 19/02/2019

Fevereiro de

2016 a 2018

Dia

19/02/2019

REPOLHO

133.317 kg

113.957 kg

R$ 0,68/kg

R$ 1,11/kg

Diminuição da oferta devido às temperaturas elevadas e ao excesso de insolação. Com tais condições climáticas, os produtores estão sendo obrigados a realizar irrigação, e mesmo com todos os cuidados, está ocasionando o surgimento de podridões. Como há necessidade de separar as cabeças sadias para envio ao mercado, há muito descarte, o que diminui a oferta. Outro dado interessante é que a maior parte do produto que está sendo ofertado no mercado é de qualidade média.

Entraram para a formação dos preços de atacado nesta terça-feira 113.957 quilos de repolho, enquanto a média por dia forte ocorrida nos últimos três anos para fevereiro foi de 133.317 quilos. O preço médio formado nesta oportunidade, de R$ 1,11/kg encontra-se bem elevado se comparado à média histórica dos últimos três anos para fevereiro, que foi R$ 0,68/kg.

Hortigranjeiros em variação semanal de preço – Ceasa/RS Produtos em alta Unidade 12/02/2019

(R$) 19/02/2019

(R$) Aumento

(%)

Banana Prata/Branca kg 1,75 2,00 14,29

Batata kg 2,00 2,40 20,00

Brócolis und 2,50 2,92 16,80

Cenoura nacional kg 1,75 2,00 14,29

Maçã Red Delicious kg 6,05 6,50 7,44

Pimentão verde kg 2,50 3,00 20,00

Repolho verde kg 0,83 1,11 33,73

Tomate Caqui longa vida kg 2,00 2,25 12,50

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Produtos em baixa Unidade 12/02/2019 (R$)

19/02/2019 (R$)

Redução (%)

Abacaxi kg 3,61 3,50 -3,05

Alface pé 1,67 1,50 -10,18

Banana Caturra/Nanica kg 1,25 1,00 -0,20

Batata Doce kg 2,00 1,75 -12,50

Chuchu kg 3,50 3,05 -12,86

Espinafre molho 2,08 1,67 -19,71

Limão Taiti kg 2,00 1,94 -3,00

Morango kg 13,00 12,00 -7,69 Fonte: Centrais de Abastecimento do RS – Ceasa/RS.

Outras Culturas

Tabaco

O tabaco na zona Sul está em plena colheita e atividades de secagem. A cultura na região indicava a possibilidade de perdas de produtividade e produção devido ao excesso de chuvas e de umidade do solo. No entanto, essa situação foi em boa parte revertida pelas condições de clima nas últimas semanas, proporcionando desenvolvimento pleno das últimas folhas do tabaco, que são as de melhor qualidade e produtividade. A maturação das folhas foi apressada em razão das elevadas temperaturas e insolação, ocasionando perdas de qualidade imediata e demandas intensas para secagem nas estufas.

Criações

PASTAGENS

Favorecidas pelas condições de umidade e temperatura, as pastagens, no geral,

seguem com um bom desenvolvimento e produção de massa verde. No entanto, em

algumas áreas de diversas regiões, as pastagens cultivadas de verão, que se aproximam do

final do ciclo, começam a se apresentar mais fibrosas. Isso as torna menos palatáveis e com

menor valor nutritivo para os animais.

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BOVINOCULTURA DE CORTE

Os bovinos de corte mantêm uma boa condição corporal e ganho de peso, em todo o

Estado.

Para manter a sanidade dos animais, seguem intensos os cuidados necessários para o

controle de parasitos internos (vermes) e externos – carrapatos, bicheiras, bernes, mosca-

do-chifre. Esses cuidados abrangem práticas de manejo e uso de medicamentos.

No manejo reprodutivo, o período de entoure está chegando ao fim.

Comercialização

Nesta semana, os preços médios do quilo vivo do boi e da vaca para abate, que

vinham subindo nas semanas anteriores, tiveram uma queda. O preço do boi caiu de R$ 5,18

para R$ 5,15/kg vivo, diminuindo 0,58%. Por sua vez, o preço da vaca caiu 0,45%, passando

de R$ 4,45 para R$ 4,43/kg vivo.

Em 26 de fevereiro de 1999, a 508ª edição do Informativo Conjuntural publicava o seguinte:

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BOVINOCULTURA DE LEITE

Os rebanhos apresentam bom estado físico e boa produção leiteira, dentro do

esperado para a época do ano, na qual o clima favorece a generosa oferta de massa verde

das pastagens nativas e cultivadas.

No entanto, essas mesmas condições climáticas que geram umidade e temperaturas

elevadas, exigem no manejo sanitário uma atenção especial para o controle de verminoses e

parasitos externos, especialmente do carrapato.

A produção de silagem segue apresentando um bom rendimento.

Comercialização

Durante a semana, o preço médio do leite pago aos produtores teve uma elevação de

1,80%, subindo de R$ 1,11 para R$ 1,13/L.

OVINOCULTURA

Favorecidos pela boa oferta alimentar encontrada nos campos gaúchos, os rebanhos

ovinos apresentam boa condição corporal.

Mas a manutenção de um bom estado sanitário tem exigido cuidados, por meio de

manejo e utilização de medicamentos para o controle de verminoses e parasitas externos,

como miíases, sarna e piolho.

Comercialização

Continuando com a oscilação semanal que ocorre desde janeiro, o preço médio do

cordeiro para abate, após uma alta na semana anterior, voltou a cair. O quilo vivo no RS

passou de R$ 6,40 para R$ 6,29, uma queda de 1,72%.

Na região de Pelotas, na última semana, ocorreu a Expofeira 2ª Meia Lã, em Arroio

Grande. Foram comercializados 105 animais, num valor total de R$ 38.105,00. A média de

preço por animal ficou em R$ 362,00.

Na região de Bagé, os preços pagos aos ovinocultores são de acordo com o tipo de lã,

com os seguintes valores médios: lã Merina - R$ 26,00/kg; Ideal - R$ 21,00/kg; Corriedale –

de R$ 9,00 a R$ 11,00/kg; Romney Marsh - R$ 7,00/kg; lã de raças de carne a R$ 4,50/kg.

Na região de Santa Rosa, os valores para comercialização de lã na semana foram os

seguintes: lã Merina - R$ 32,00/kg; Amerinada - R$ 30,00/kg; Prima A - R$ 23,00/kg.

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PISCICULTURA

O nível de água dos açudes e as condições alimentares são boas, favorecendo o

desenvolvimento dos peixes.

Comercialização

Os preços dos peixes criados em cativeiro permaneceram estáveis na semana.

Na região de Porto Alegre, o preço médio do quilo vivo do peixe, vendido na

propriedade, ficou entre R$ 5,00 e R$ 6,00 para a Tilápia e de R$ 5,50 a R$ 7,00 para a Carpa.

Nas feiras, o preço do quilo vivo da Carpa ficou entre R$ 13,00 e R$ 14,00 e do filé de Tilápia,

entre R$ 25,00 e R$ 32,00.

Na região de Erechim, o preço do quilo vivo da Carpa esteve entre R$ 6,00 e R$

10,00, e o filé de Tilápia foi comercializado a R$ 25,00/kg.

PESCA ARTESANAL

Na região de Pelotas, os pescadores da Lagoa Mirim e do canal São Gonçalo estão

em atividade, com boas expectativas de captura, embora ainda não haja um balizamento de

preços dos peixes.

Na região de Porto Alegre, os pescadores artesanais têm tido baixa captura no

período.

Na região de Santa Rosa, é baixa a disponibilidade de peixes de escama, como a

Piava. O aumento do nível do rio Uruguai gera boas expectativas para os pescadores.

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Preços Semanais

COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES (Cotações Agropecuárias nº 2063, 21 fev. 2019)

Produtos Unidade

Semana Atual

Semana Anterior

Mês Anterior

Ano Anterior

Médias dos Valores da Série Histórica –

2014/2018

21/02/2019 14/02/2019 24/01/2019 22/02/2018 GERAL FEVEREIRO

Arroz 50 kg 39,96 39,57 39,63 38,69 48,78 50,07

Boi kg vivo 5,15 5,18 5,14 5,32 5,97 6,15

Cordeiro kg vivo 6,29 6,40 6,40 6,45 6,44 6,53

Feijão 60 kg 178,82 175,77 145,59 140,84 203,69 217,73

Leite litro 1,13 1,11 1,09 1,00 1,22 1,18

Milho 60 kg 32,53 32,45 32,99 29,84 35,24 34,38

Soja 60 kg 69,12 68,78 69,35 70,85 81,37 82,08

Sorgo 60 kg 24,90 24,90 27,20 21,84 29,79 30,13

Suíno kg vivo 3,08 3,02 3,13 3,48 4,29 4,43

Trigo 60 kg 40,94 41,33 40,36 32,29 39,87 39,00

Vaca kg vivo 4,43 4,45 4,37 4,60 5,28 5,47

18-22/02 11-15/02 21-25/01 19-23/02

Fonte: Emater/RS-Ascar. GPL/NIA. Cotações Agropecuárias nº 2063 (21 fev. 2019). Notas: 1) Índice de correção: IGP-DI (FGV). 2) Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2014-2018 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2014-2018. Índice de correção: IGP-DI (FGV).

Notas Agrícolas

Embrapa lança duas novas cultivares de uva adaptadas ao Sul do país –

BRS Melodia é para consumo in natura e a BRS Bibiana é destinada à elaboração de vinhos

brancos

A Embrapa Uva e Vinho lançou duas novas cultivares de uva adaptadas ao clima

temperado do Sul do país: a BRS Melodia, uva rosada de mesa sem sementes, e a BRS

Bibiana, para elaboração de vinho branco, com alto grau de açúcar, resistente a doenças e

alta produtividade (potencial de 25 toneladas por hectare). Segundo a Embrapa, quando

comparadas a outras variedades com a mesa finalidade, ambas demandam menor

quantidade de insumos para o controle de doenças.

A BRS Melodia é uma cultivar de uva híbrida, com boa tolerância a doenças da

videira, como o míldio e o oídio. Com coloração rosada intensa, a cultivar foi criada

especialmente para consumo in natura, com sabor de tutti-frutti. Quanto à textura, é uma

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uva crocante e de casca fina. Segundo os pesquisadores da Embrapa, a BRS Melodia se

adaptou muito bem à Serra Gaúcha sob cobertura plástica, região onde esse tipo de cultivo

tem crescido.

A cultivar de uva branca, BRS Bibiana, é geneticamente resistente às podridões dos

cachos, pois eles não são compactos, o que demanda menos tratamentos fitossanitários. O

nível de açúcar na maturação é elevado (em torno de 21° Brix) com acidez entre 100 e 120

mEq/litro, características com potencial de elaboração de vinhos que remetem àqueles

obtidos a partir de uvas europeias. A nova cultivar se adapta melhor ao clima subtropical

úmido da região da Serra Gaúcha.

Fonte: GLOBO RURAL (publicado em 18/02/2019)

Aberta oficialmente colheita da uva no Rio Grande do Sul

Durante evento realizado na Vinícola Campestre, em Vacaria, governador Eduardo

Leite prometeu soluções para enfrentar problemas causados pelo herbicida 2,4d.

Em cerimônia realizada no sábado (16), na Vinícola Campestre, em Vacaria, o

governador Eduardo Leite abriu oficialmente a colheita da uva no estado. Maior produtor

nacional de uva e vinho do país, o Rio Grande do Sul deve colher neste ano um volume 10%

menor em relação ao produzido em 2018, quando a safra foi de 663,2 milhões de quilos,

conforme projeções do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Apesar do granizo que castigou os parreirais gaúchos, o vice-presidente da

Associação Gaúcha de Vinicultores (AGAVI) e diretor da Vinícola Campestre, João Zanotto

lembrou que algumas regiões do estado como a dos Campos de Cima da Serra a situação foi

um pouco diferente.

“Nessa região o inverno foi bem rigoroso e não tivemos pedras, o que deve nos

possibilitar uma safra de uva excelente esse ano, principalmente com as variedades merlot,

sauvignon blanc e pinot noir, sendo as variedades que mais se adaptaram a essa região dos

campos de cima da serra”. Apenas a região dos Campos de Cima da Serra, composta por 11

municípios, deve colher quase 30 milhões de quilos nesta safra.

Durante a visita às novas instalações da Vinícola Campestre, o governador reforçou a

importância do setor primário: "A gente sabe que, especialmente no caso da uva, houve

episódios complicados, até com queda de granizo, que afetaram a produção, mas o povo

gaúcho, resiliente e com disposição para trabalhar, garante ainda assim uma safra

importante. Portanto, a gente está aqui para celebrar essa capacidade de superação e

valorizar quem produz para o nosso estado".

Os parreirais ocupam quase 50 mil hectares no Rio Grande do Sul, responsável por

90% da produção nacional. A atividade movimenta R$ 3,5 bilhões por ano no estado e

envolve diretamente 15 mil famílias de pequenos agricultores. Já são 138 tipos de uva

cultivadas.

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 21, 21 fev. 2019

Herbicida 2,4d

Os representantes dos produtores de uva aproveitaram do governador Eduardo

Leite, do vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior, e do secretário de Agricultura, Pecuária e

Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, para pedir soluções sobre os problemas enfrentados

com o herbicida 2,4d.

A presença do herbicida 2,4d, utilizado pelos produtores nas lavouras de soja, que

vem afetando a produção vitivinícola do Rio Grande do Sul. O Estado já garantiu a criação de

um Grupo de Trabalho (GT) para discutir o tema e avalia a elaboração de uma nova

legislação. Na segunda-feira (18), uma reunião na Assembleia Legislativa do RS terá esta

pauta como tema central, com entidades e autoridades políticas.

Essas culturas representam o potencial não só da região, mas de todo estado. Por

isso, estamos planejando políticas de governo que possam dar todas as ferramentas para

apoiar os setores", afirmou o secretário de agricultura, Covatti Filho.

Fonte: notícias AGRÍCOLAS (publicado em 18/02/2019)

Soja: Procura começa a aumentar e preços sobem no BR

A valorização do dólar frente ao Real no acumulado de fevereiro atraiu compradores

de soja para o Brasil. No entanto, as negociações foram limitadas pelo baixo interesse de

venda por parte de produtores, que estão com as atenções voltadas aos trabalhos de campo

e às entregas de contratos. Além dos compradores externos, algumas indústrias brasileiras já

sinalizam necessidade de adquirir novos lotes de soja para abastecer os estoques. Esse

cenário impulsionou os prêmios de soja no Brasil, que, por sua vez, influenciaram as altas

nos preços do grão no mercado doméstico. Entre 31 de janeiro e 15 de fevereiro, o Indicador

ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) subiu 1%, indo para R$ 77,83/sc de 60 kg na

sexta-feira, 15. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve alta de 0,5%,

a R$ 72,62/sc. de 60 kg. A moeda norte-americana se valorizou 1,45% no mesmo período, a

R$ 3,704 na sexta. A alta nos preços do grão, no entanto, foi limitada pela baixa demanda

por derivados. Alguns avicultores e suinocultores têm reduzido as aquisições do farelo, e

fábricas de ração sinalizam diminuição nas vendas. No mercado interno, a retração de

produtores continua atrelada às incertezas quanto ao volume a ser colhido nesta safra

(2018/19), devido ao clima desfavorável no período crítico de desenvolvimento dos grãos.

Fonte: notícias AGRÍCOLAS (publicado em 18/02/2019)

Cebola: Cebolas do sul perdem competitividade no atacado

As cebolas do Sul do País registraram leve aumento de preços nos últimos dias. No

entanto, esses bulbos têm sido menos procurados do que aqueles produzidos em Irecê (BA)

e na Argentina, devido à qualidade. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, as cebolas

sulistas têm apresentado qualidade diversificada, com menores preços e comercialização

verificados para as unidades de menor qualidade. Atualmente, a maior parte da cebola

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Informativo Conjuntural. Porto Alegre, n. 1542, p. 22, 21 fev. 2019

oferecida no atacado é catarinense, visto que as safras do Rio Grande do Sul e do Paraná já

estão se encerrando. Já as ofertas de bulbos de Irecê e da Argentina no mercado paulista

ainda é baixa. Assim, entre 11 e 15 de fevereiro, a saca de 20 kg da cebola produzida em

Ituporanga (SC) teve preço médio de R$ 50,60 na Ceagesp, 3,8% maior do que no período

anterior. Para a hortaliça produzida na Argentina, o valor médio da saca foi de R$ 60,00. As

cotações das cebolas do Sul devem seguir recuando, já que a entrada de bulbos argentinos

no Brasil deve aumentar até o final deste mês.

Fonte: notícias AGRÍCOLAS (publicado em 18/02/2019)