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    PRAXIOLOGIA MOTRIZ E O ENSINO DOS JOGOS ESPORTIVOSCOLETIVOS: ENSAIOS CRTICOS PARA PENSAR A PRTICA

    PEDAGGICA1

    Douglas dos Santos Taborda2Joo Francisco Magno Ribas3

    RESUMOO objetivo deste ensaio resulta em apresentar uma anlise praxiolgica dos Jogos Esportivos

    Coletivos (JECs) contextualizando seu ensino a partir do estudo e compreenso da lgica

    interna atravs da identificao dos sete nveis de anlise Universais apresentados por

    Pierre Parlebas (1977). O texto discorre sobre a pertinncia pedaggica do professor em

    compreender melhor sobre os contedos de ensino dos JECs e de como a teoria da ao

    motriz pode contribuir nesse entendimento para corroborar com a Prtica Pedaggica.

    Portanto, a Praxiologia Motriz (PM) pode contribuir significativamente instrumentalizando

    teoricamente os professores de Educao Fsica que atuam com o ensino dos JECs.

    PALAVRAS CHAVE: Esportes. Ensino. Metodologia. Educao.

    INTRODUO

    A Praxiologia Motriz (PM) se constitui em um recente e relevante conhecimento

    acerca dos jogos e esportes. (LAGARDERA OTERO; LAVEGA BURGUS, 2003). O ponto

    de partida desta teoria consiste em estudar e entender a essncia dos jogos e esportes,

    independentemente de seus atores ou contexto. Esta essncia denominada de lgica interna.

    Parlebas (1977), aprofundando o estudo sobre lgica interna, identificou e estruturou o que

    podemos chamar de elementos Universais presentes em todo JEC e que definem as

    limitaes e possibilidades de interao motriz dos sujeitos dentro de um sistema global, nas

    quais se manifestam diferentes aes motrizes, e a, que repousa o centro de reflexo da PM.

    Sistematizou ferramentas cientficas de anlise que permitem tanto ao professor, quanto aos

    alunos, aprofundar o conhecimento sobre as diferentes aes motrizes inerentes a cada jogo

    1

    O presente trabalho contou com apoio financeiro da CAPES.2Mestre em Educao Fsica -CEFD/UFSM 2014. Tutor de Educao Distncia UNIJUI.3Doutor em Educao Fsica - UNICAMP 2002. Prof. Adjunto CEFD/UFSM.

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    ou esporte. Portanto, entendemos que a PM pode contribuir significativamente para auxiliar oprofessor no estudo terico e na organizao da sua Prtica Pedaggica para o ensino dos

    JECs.

    No estudo dos JECs, a lgica interna caracterizada pela sua dinmica funcional e

    representa as possibilidades de ao motriz dos jogadores em relao s regras e/ou

    regulamento interno, (PARLEBAS, 1988). interpretada pelas relaes Universais que so

    possveis de se estabelecer com esportes institucionalmente reconhecidos.

    Os JECs tem sido um dos principais contedos historicamente contemplados nocontexto escolar, ocupando a maior parte das aulas de Educao Fsica. Os documentos da

    rea, como os PCNs (1997), e os Referencias Curriculares do Estado do RS (2009), por

    exemplo, apontam para uma distribuio mais equilibrada do Universo da Cultura Corporal

    de Movimento. Por isso, uma das questes que vem sendo discutida: como tratar do

    universo dos JECs (basquetebol, handebol, futebol e voleibol) a partir dessas novas

    orientaes?

    O conhecimento praxiolgico vem trazendo importantes contribuies no

    entendimento da lgica interna do funcionamento de jogos tradicionais e esportes. A PM

    destaca em cada modalidade, os elementos centrais que explicam e orientam a Prtica

    Pedaggica do professor, principalmente sobre as modalidades que se caracterizam pelas

    interaes de cooperao e oposio (PARLEBAS, 2001). Estas caractersticas podero ser

    sistematizadas em distintas situaes pedaggicas, clubes, escolinhas, escola, atravs da

    prtica de jogos/esportes que apresentam a mesma estrutura funcional.

    At o momento, com base no conhecimento da PM, foi possvel realizar uma srie de

    aproximaes com a Prtica Pedaggica na Escola, desde o estudo dos Parmetros

    Curriculares Nacionais, tema da tese de doutorado de Ribas (2002 e 2005), at temas relativos

    ao ensino dos Esportes, Ribas e Arajo (2007), Ribas (2006), Ribas, De Marco (1999), Ribas,

    Filipetto e Arajo (2004). Recentemente foi possvel realizar uma descrio densa da

    modalidade de voleibol4onde foi possvel identificar os principais elementos que constituem

    4Este material encontra-se em fase final de reviso para publicao no formato de livro. Projeto coordenado pelo

    prof. Joo Francisco Magno Ribas registrado no GAP do CEFD/UFSM e que contou com a participao dediferentes professores colaboradores.

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    a compreenso da lgica interna deste JEC, assim como, elaborar unidades didticas deensino para que o professor tenha uma orientao didtico-pedaggica de como estes

    elementos podero ser contemplados em sua prtica pedaggica.

    importante ressaltar que os conhecimentos tericos da PM j vm sendo utilizados

    por professores de Educao Fsica na escola, treinadores esportivos (escolinhas, clubes) e

    pesquisadores das reas esportes (PARLEBAS, DUGAS, 2005), dos jogos tradicionais e

    tambm do lazer; (LAVEGA BURGUS, 1997; 1998; 2002), Soares (et al, 2012). Diante

    disso, este ensaio busca apresentar elementos estruturantes que so observveis eidentificados no interior dos JECs. No primeiro momento realizada uma sntese sobre a

    pertinncia dos estudos da lgica interna dos JECs. O prximo momento trata de apresentar

    teoricamente, como os Universais Ludomotores (PARLEBAS, 1977; 1988; 1996) podem ser

    identificados atravs de exemplos de situaes motrizes retiradas no interior dos JECs.

    PERTINNCIA DO ESTUDO DA LGICA INTERNA NO ENSINO DOS JECS

    Nossas consideraes esto balizadas a partir das contribuies de professores

    pesquisadores da PM que j h algum tempo vm construindo seus estudos em relao ao

    ensino dos JECs. Dentre estes se destacam os trabalhos de Ribas (2005; 2010), Taborda e

    Ribas (2012), Taborda, Ribas e Lavega Burgus (2013), Blzquez Snchez (1998), Riera

    Riera (1998), Lassierra Aguil e Lavega Burgus (2000 a; 2000 b), Hernndez-Moreno e

    Jimnez-Jimnez (2000 a; 2000 b), Hernndez-Moreno (2000), Baroja Benlliure e Sebastiani i

    Obrador (1999), Lavega Burgus (2000), e, Martn Acero, Lago Peas (2005). A partir da

    leitura dos autores mencionados, ficou destacado que o conhecimento praxiolgico proposto

    por Parlebas (1988; 2001), contribui diretamente como um alicerce terico ao professor para

    que a partir dos critrios de anlise da lgica interna, seja possvel que o Educador

    compreenda melhor sobre a estrutura de funcionamento dos diferentes JECs, bem como, sobre

    a gama de possibilidades didticas que lhe sero possveis de criar/elaborar a partir da

    apropriao terica desse conhecimento.

    De acordo com Parlebas (1999), a PM possibilita ao professor um complexo e amplo

    campo de estudo, pesquisa e interveno didtico-pedaggico sobre os JECs. O conhecimento

    das leis internas que regem a conduta motriz dos alunos permite ao professor ofertar umagama de possibilidades motrizes e/ou situaes didticas de aprendizagem que podem

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    contribuir positivamente tanto no desenvolvimento da motricidade, quanto, na formaosociocultural dos alunos. (LAGARDERA OTERO; LAVEGA BURGUS, 2003). No

    decorrer das aulas, os alunos podero progressivamente ir acompanhando e desenvolvendo

    uma compreenso mais ampla sobre o universo dos JECs, aprendendo sobre os

    conhecimentos especficos inerentes aos contedos de ensino, e ainda, conhecendo suas

    possibilidades e necessidades motrizes pelas situaes interativas de cooperao e oposio.

    Os critrios metodolgicos de anlise terica propostos por Parlebas (1977; 1988),

    sobre a possibilidade de desvelar a gramtica implcita na lgica interna dos JECs, permitemao professor de Educao Fsica, utilizar um aporte terico, capaz de se adaptar a qualquer

    realidade pedaggica (escola, clube, treinamento). De acordo com Ribas (2005; 2010), o

    conhecimento da PM pode instrumentalizar e contribuir de forma significativa na, e para, a

    Prtica Pedaggica. Com isso, acreditamos que o professor poder pensar/elaborar

    possibilidades didticas para a tematizao dos contedos relacionados aos JECs, realizando

    aproximaes terico-prticas das estruturas de funcionamento destes esportes (TABORDA;

    RIBAS; LAVEGA BURGUS, 2013), permitindo que os alunos construam diferentes tipos

    de conhecimentos sobre estas modalidades. Outra possibilidade ao professor est em realizar

    anlises e descries minuciosas das aes motrizes oriundas de cada JEC, desde que,

    utilizados os critrios praxiolgicos adequadamente.

    Quando tratamos de jogos e esportes como manifestaes da Cultura Corporal de

    Movimento, estamos considerando as formas (modelos) de como se joga o jogo, ou esporte,

    pautando-nos nos conhecimentos sociais pr-estabelecidos na sua estrutura de funcionamento,

    e, que so a chave para interpretar e compreender sua lgica interna. As regras ou

    regulamento permitem aos sujeitos estabelecer uma espcie de contrato ldico, ou seja, um

    tipo de acordo social no qual os envolvidos devero submeter-se com a finalidade de que

    todos tenham condies de jogar, comunicar-se e, de certa forma, conviver entre si,

    colaborando ou opondo-se respeitando as leis deste determinado contrato. Para entender

    melhor sobre a pertinncia do termo contrato ldico, so relevantes as consideraes

    apresentadas por Parlebas (2001),

    Acordo explcito ou tcito que vincula a um jogo aos participantes o mesmo,

    fixando ou modificando seu sistema de regras. Ao adotar um sistema concreto deobrigaes, o contrato ludomotor define o mbito de ao em que os participantes

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    podero e devero mover-se. O contrato ldico o pacto de fundao de uma microsociedade, certamente provisional, intermitente e restringida, mas que no por istodeixam de levar-se a cabo aes repletas de complexidade de acordo como uma leilivremente acertada. Se cada indivduo jogasse com independncia dos demais, semque uma conveno prvia tivesse imposto um projeto comum e interessescompartilhados, ningum obteria proveito algum. Finalmente, a lei comum, queimpe certas obrigaes livremente acertadas, o que faz possvel que todos sebeneficiem. Por esta razo, se pode interpretar o contrato ldico como um modeloreduzido de contrato social no sentido em que o entendia Jean-Jacques Rousseau.(PARLEBAS, 2001, p. 94-95).

    Sobre a questo do regulamento interno, compreendemos que no interior dessas

    prticas esportivas institucionalizadas, existe uma organizao funcional muito semelhante,

    que exige dos praticantes, uma adequao a este regulamento. A forma de participao dos

    sujeitos nestas modalidades j indica caractersticas importantes, tais como o espao de jogo

    em que os alunos podem atuar, as relaes interativas e comunicativas, o desenvolvimento de

    tcnicas esportivas, o processo de tomada de deciso. Sobre o processo de tomada de deciso,

    por exemplo, este ocorrer atravs da leitura sucessiva das informaes dos companheiros e

    adversrios que suscita uma constante adaptao s inmeras situaes de jogo.

    Dessa forma, as aes motrizes que emergem a partir do cumprimento deste contrato

    ldico pr-estabelecido podem ser interpretadas e analisadas atravs de procedimentos

    cientficos. A Ao Motriz um conceito muito amplo que permite analisar todas as formas

    de situao motriz, sejam estas individuais ou coletivas e segundo todos os modelos possveis

    (PARLEBAS, 2001).

    As caractersticas acima apresentam elementos fundamentais para que possamos

    estudar e compreender melhor a questo da Lgica Interna. Compreend-la requer uma

    observao de cunho emprica. As relaes de cooperao e oposio que ocorrem no interior

    de um jogo ou esporte podem ser descritas e interpretadas cientificamente, desde que, para

    isso, se tenha uma boa compreenso do que se trata um sistema praxiolgico. A esse respeito,

    Cada sistema praxiolgico possui sua prpria ordem, de uma estrutura peculiar daque se deriva uma coerncia interna, uma lgica a partir do qual todas as aes do

    jogo adquirem sentido. A lgica interna de todo o jogo, esporte ou determinadasituao motriz, transforma-se assim, em uma pr-condio prxica, ou seja, umacondio de tal natureza que sem elas o jogo no acontece. No se configura comotal, visto que, para que a sequncia de aes comece a desencadear-se de umadeterminada forma, importante estabelecer previamente estas condies.(LAGARDERA OTERO; LAVEGA BURGUS, 2003, p. 46).

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    Sendo assim, a lgica interna pode ser o ponto de partida, pois ela que norteia asaes motrizes dos jogadores, em uma determinada situao motriz. o elemento

    fundamental para compreender o significado e importncia da PM. Trata-se do documento

    de identidade de todo jogo/esporte, no qual se renem suas caractersticas mais importantes.

    Tambm permite interpretar as diferentes experincias motrizes que o aluno traz consigo.

    Frente a isso,

    Cada um de ns ostenta um modo peculiar de manifestar-se motrizmente, produto denossa histria pessoal, de modo singular, como fomos introduzindo informaes emnossa dotao gentica. Assim, cada um expressa-se mediante uma determinadaconduta motriz, pois quando fazemos uso de nossa motricidade estamos mostrandotambm boa parte de nossa forma de ser, de nossa personalidade. (LAGARDERAOTERO; LAVEGA BURGUS, 2003, p. 48).

    Entendemos a Praxiologia Motriz como uma base cientfica para estudar e descrever a

    lgica interna dos jogos e esportes no contexto das aulas de Educao Fsica. Valendo-se de

    tal compreenso no que tange s propriedades de cada sistema praxiolgico, consideramos

    que,

    A praxiologia motriz centra sua ateno disciplinar no estudo cientfico das aesmotrizes, que representam as propriedades emergentes dos sistemas praxiolgicos esurgem como consequncia de que esses sistemas esto dotados de uma determinadaestrutura, ou seja, possuem uma ordem estabelecida. Por isto, a ao motriz constituia unidade bsica da anlise da praxiologia, visto que isto a manifestao de todoum sistema operante suscetvel de ser estudado a partir de constantes estruturais.(LAGARDERA OTERO; LAVEGA BURGUS, 2008, p. 68).

    Segundo estes autores, podemos nos referir a estas estruturas, classific-las,

    estud-las ou combin-las, sem a necessidade de mencionar concretamente um determinado

    jogador. Dessa forma, este o sentido epistemolgico da Praxiologia Motriz. A seguir, o

    prximo tpico ir tratar de como os Universais Ludomotores podem ser explicados eutilizados no contexto do ensino dos JECs.

    OS UNIVERSAIS LUDOMOTORES

    Os universais precisam ser compreendidos para alm de simples regras formais de

    organizao dos jogos e esportes. Temos que observar o conceito, bem como, considerar as

    bases da lingustica e da antropologia nas quais Parlebas se baseou para estabelecer seu

    prprio conceito de Universais. Diante disso, podemos definir os Universais como modelos

    operativos que representam as estruturas bsicas de funcionamento de todo jogo desportivo e

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    que contm sua lgica interna. (PARLEBAS, 2001, p. 463). So observados e identificadosem qualquer jogo/esporte e constituem sua dinmica de funcionamento. Da lingustica,

    Parlebas (2001), valeu-se de que por Universais possvel entender aquelas

    caractersticas/funes que so compreendidos em comum por todas as lnguas naturais (p.

    463). Da antropologia, os Universais se entendem como os comportamentos efetuados e

    percebidos de forma idntica por todos os habitantes do planeta, seja qual for cultura que

    pertenam. (PARLEBAS, 2001, p. 464).

    Parlebas (1988; 2001), se valeu de que todos os JECs so pr-orientados por umalgica interna que se escreve em sistemas de ao e de interao. Se escreve aqui deve ser

    compreendido como uma possibilidade de que, a partir dos Universais possvel desvelar o

    que Parlebas (2001) denominou de gramtica de jogo, ou seja, a linguagem, gestos,

    condutas motrizes, decises e aes motrizes, percepo e antecipao motrizes, que esto

    inerentes a todo e qualquer jogo esportivo. De acordo com Ramos (2000), Pierre Parlebas

    criou uma cincia prpria para pesquisar e estudar diferentes questes que emanam das

    condutas motrizes decorrentes da estrutura funcional dos jogos e esportes. Utiliza para isso,

    princpios Universais que corroboram para responder a estas questes que tangem uma anlise

    detalhada do sujeito em suas formas sgnicas e comunicativas encontradas em diferentes

    situaes motrizes como um jogo, uma luta, uma dana, entre outros. Esta a tese principal

    que defende Parlebas (1987; 1988; 2001), da qual nos valemos para elaborar este ensaio.

    Para tal, apresentamos os sete nveis de interpretaes praxiolgicas Universais

    propostos por Parlebas (1977), e sistematizados a partir da lgica estrutural de uma situao

    motriz,

    [Rede de comunicaes motrizes] (anlise das interaes cooperativas ouopositoras); [A rede de interao de marca] (anlise do xito ou fracasso dos sujeitosenvolvidos numa situao motriz); [Sistema de pontuao] (anlise de um cdigodecifrvel ou forma de resultados motrizes); [Rede de papis] (anlise de um statusmotriz traduzido pelas relaes do sujeito com objetos, espao e setores de aonuma determinada situao motriz); [Rede de subpapis] (anlise de uma aomnima que tenha significado para quem observa o sujeito em interao motriz;[Cdigo gestmico] (anlise dos efeitos dos gestos, das verbalizaes, dos sinaisproduzidos por um sujeito em movimento); [Cdigo praxmico] (anlise da aocomportamental do sujeito que interage com o mundo dos objetos e com outros).(RAMOS 2000, p. 126).

    Os sete (7) nveis de interpretao praxiolgica de Parlebas (1977), juntos, constroema gramtica de jogo, ou seja, a semntica motriz que analisa em profundidade os significados

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    do sujeito em interao quando este se encontra jogando numa determinada situao motriz.Esta anlise observacional no est restrita apenas sobre os comportamentos objetivos dos

    alunos na perspectiva de cumprimento de uma tarefa concreta, ou seja, a funo prxica, mas

    tambm sobre as interaes de cooperao e oposio, as decises do que fazer frente a essas

    interaes, as antecipaes ao adversrio mediante a leitura de jogo, aos gestemas e praxemas

    oriundos da lgica interna das situaes motrizes, entre outros. Enfim, todo o conjunto de

    unidades motrizes que esto organizadas sistematicamente num determinado contexto e que

    juntas formam um todo JEC.O professor Hernndez-Moreno (2000), considera as regras como um Universal

    pertinente e primordial que deve ser levado em conta na anlise da estrutura de

    funcionamento de todo jogo desportivo. Porm, ao analisar as consideraes de Parlebas

    (1977), fao a seguinte observao: as regras e/ou regulamento constituem a Coluna

    Vertebral dos Universais e que sustentam a pertinncia do conceito de lgica interna, ou seja,

    conhecer a lgica interna de uma determinada prtica motriz, perpassa por conhecer

    profundamente suas regras. Desta forma, as regras constituem-se no alicerce que serve de

    suporte para basear o estudo aprofundado da lgica interna de todo e qualquer jogo esportivo.

    Portanto, entendemos que os Universais propostos pela PM podem se tornar

    pertinentes para auxiliar no processo de construo da Prtica Pedaggica do professor sobre

    o ensino do JECs. Isso permitiu revisar o conhecimento proposto por Parlebas (1977), e nos

    motivou a buscar elementos estruturantes de sua teoria que possam contribuir para a

    compreenso e entendimento da lgica interna presente no interior dos JECs. A seguir, vamos

    demonstrar como os Universais Ludomotores podem ser identificados e podem contribuir

    para o processo de ensino-aprendizagem dos JECs.

    UNIVERSAIS LUDOMOTORES E OS JECs

    Os critrios cientficos presentes nos Universais Ludomotores de Parlebas (1977), nos

    ajudaram a compreender melhor a questo da gramtica de jogo sistematizados a partir da

    lgica estrutural de uma situao motriz. Diante do exposto, optamos por utilizar neste

    trabalho os seguintes Universais: Rede de Comunicao Motriz; Cdigos gestmicos e

    praxmicos. Por fim, vamos apresentar a Rede de Rol (Papel) e a Rede de Sub-Rol (Sub-papel) presentes no interior dos JECs.

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    REDE DE COMUNICAO MOTRIZNos JECs, possvel dizer que todas as aes motrizes realizadas pelos sujeitos no

    espao de jogo contaro com uma colaborao mtua entre os colegas de equipe para marcar

    o ponto, ou gol, e, evitar que o adversrio o faa. Do mesmo modo, a equipe adversria se

    mobilizar com objetivos contrrios, buscando superar as aes dos oponentes

    constantemente.

    A interao de cooperao denominada de comunicao, ou seja, quanto melhor for

    esta cooperao, maiores sero as possibilidades de se obter xito nas aes de ataque edefesa. Podemos exemplificar isso na defesa por zona no basquetebol. Exemplo1: Frente a

    uma situao de elaborao de ataque da equipe A, o sistema defensivo proposto pela equipe

    B o sistema defensivo por zona. Conhecendo as limitaes defensivas de seus companheiros

    que marcam mais avanados a seus oponentes diretos, os jogadores de defesa que se

    encontram mais prximos da cesta, podero antecipar-se s aes dos atacantes, prevendo

    uma possvel ultrapassagem dos jogadores-atacantes a seus defensores diretos atravs de

    fintas e/ou dribles em progresso, buscando realizar assim uma cobertura defensiva ao seu

    companheiro j vencido na situao de 1X1. Ao mesmo tempo, os demais companheiros

    tambm devero ter desenvolvido este tipo de leitura de jogo para poder atuar

    preventivamente e conseguir executar um equilbrio defensivo simultneo at que seu

    companheiro possa se recuperar rapidamente e posicionar-se defensivamente de forma a

    conseguir xito em suas aes para recuperar a posse da bola.

    A interao de oposio denominada de contracomunicao, e no pode ser

    analisada nos JECs, desvinculada da comunicao (cooperao). Portanto, ao nos referirmos

    contracomunicao, em determinados momentos, estaremos tratando de elementos de

    cooperao, e vice-versa, uma vez que a demanda dessas relaes se altera constantemente

    pela presena de oposio, bem como, em detrimento da posse da bola.

    Nos JECs ocorre um duelo simtrico entre as equipes que se estabelece a partir da

    posse da bola. Este sistema de comunicao e contracomunicao est organizado a partir de

    uma rede de comunicao motriz exclusiva (os jogadores de cada equipe esto claramente

    identificados) e estvel, ou seja, suas relaes de cooperao ou oposio no variam durante

    o jogo. Alm do mais, seu sistema de interao de marca do tipo antagnico ou de oposio,

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    j que as interaes que servem para marcar e obter o xito do jogo so projetadas sobre osadversrios (marcar um gol na meta adversria, marcar uma cesta no basquetebol no campo

    adversrio, marcar um ponto no rgby no campo adversrio, entre outros). Isso nos remete

    comunicao prxica indireta, e, por consequncia, aos gestemas e praxemas, os quais

    tratamos a seguir.

    CDIGO GESTMICO E CDIGO PRAXMICO

    De acordo com Soares, Silva e Ribas (2012, p. 161) o gestema a comunicao entrecompanheiros da mesma equipe por meio de gestos codificados (movimentao dos braos,

    mos e olhares) com o fim de transmitir uma indicao de ordem ttica ou relacional.

    Vejamos o Exemplo 2: pedir a bola a um companheiro atravs de um rudo ou assovio ou at

    mesmo levantar a mo, indicar a direo de um deslocamento, entre outros, so sinais que

    auxiliam na comunicao entre companheiros. Estes mesmos sinais (informaes) podero ser

    identificados pelos jogadores de ambas as equipes. A isso Parlebas (2001), denominou de

    gestemas unvocos. Quando houver sinais (informaes) que somente podem ser

    decodificados pelos jogadores de uma mesma equipe, podemos caracteriz-los como

    gestemas particulares (PARLEBAS, 2001). Tomaremos como modelo para exemplificar isso

    o futsal. Exemplo 3: Em uma situao de escanteio, a equipe A procura ludibriar o sistema

    defensivo da equipe B, para que consiga criar uma situao favorvel de finalizao ao gol.

    Para isso, o jogador responsvel pela cobrana do escanteio passa a mo direita pelos cabelos

    duas vezes de forma repetida e rpida. Ao sinal do rbitro autorizando a cobrana, os

    jogadores da equipe A, j tendo observado este sinal (informao) de seu companheiro,

    realizam movimentaes sucessivas com trocas de posio alternadas e sucessivas, de

    maneira que um destes jogadores realiza um bloqueio passivo no defensor responsvel por

    marcar o melhor chutador da equipe A. Como os jogadores da equipe B no reconheceram as

    informaes (sinais) remetidas pelo jogador que cobrou o escanteio, a jogada prossegue, e a

    equipe A obtm xito nas aes colaborativas de movimentao, troca de posio, bloqueio

    passivo, finalizao e obteno do gol.

    A comunicao praxmica ainda mais enftica na relao com os companheiros de

    equipe, no que se referem a aes tticas significativas. Podemos citar a desmarcao com

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    criao de linha de passe, deslocamentos em velocidade do atacante sem posse de bola queobjetivam abrir espaos livres no campo visual do atacante com posse de bola (deslocamentos

    em V ou em L no basquetebol, por exemplo). Os praxemas ainda podem suscitar uma

    relao de oposio quando objetivam enganar os adversrios como podemos observar nas

    fintas de arremesso no handebol, nas fintas corporais bem sucedidas em que o atacante em

    posse de bola enfrenta a situao de 1X1. Vejamos o Exemplo 4: Numa situao de contra-

    ataque com superioridade numrica ofensiva de 3X2 no handebol, a leitura praxmica do

    atacante em posse de bola perpassar por observar a movimentao de seus companheiros deequipe, bem como, do posicionamento e movimentao defensiva dos adversrios, para que, a

    partir da leitura dessas informaes, o jogador em posse de bola, crie uma situao favorvel

    de finalizao para si prprio, ou, da possibilidade de realizar uma assistncia ao companheiro

    melhor posicionado para finalizar.

    importante ressaltar que a comunicao motriz no se caracteriza apenas por uma

    transmisso de informao, mas, por uma interao motriz constante que produz um

    comportamento motriz ttico individual dos jogadores repleto de cdigos gestmicos e

    praxmicos, que possuem um significado prxico importante dentro dos JECs. Estes cdigos

    emanam das relaes de cooperao e oposio constantes, e, que podem ser melhor

    compreendidos pelo sistema de Rol e Sub-Rol que trataremos a seguir.

    SISTEMA DE ROL (PAPEL) E SUB-ROL (SUB-PAPEL)

    Trata-se de um conjunto de direitos e proibies associado a um ou a vrios jogadores.

    No caso do basquetebol existe um nico Rol/Papel (o jogador de quadra), no caso do futebol,

    futsal, hquei e handebol, existem dois Rols/Papis (goleiro e jogador de quadra). O sistema

    de Rols/Papis nos esportes coletivos fixo (quando existe um nico Papel basquetebol,

    por exemplo), ou de troca local (quando existe mais de um papel, no futsal ou no handebol,

    por exemplo, j que o goleiro pode passar a ser jogador de quadra).

    Baseado em Parlebas (1988; 1996), Hernndez-Moreno (2000), nos oferece elementos

    para compreender as caractersticas dos Rols (Papis) e Sub-rols (Sub-papis) presentes nos

    JECs. Nessas modalidades o autor apresenta que os papis estratgicos que o jogador dever

    assumir so: a) jogador com posse de bola; b) jogador sem posse de bola da equipe com posse

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    bola; e c) jogador da equipe sem posse de bola. Vamos apresentar melhor cada um dessespapis, buscando exemplificar e esclarecer caractersticas dos sub-papis intrnsecas aos

    JECs.

    a)Atacante com posse de bola (ACPB): o responsvel por ditar a dinmica do jogo, pois

    cabe a este jogador a funo de organizar as aes ofensivas observveis em sub-papis,

    tais como: observar as aes ofensivas de seus companheiros, bem como, das aes

    defensivas dos adversrios para realizar um passe ou uma assistncia; observar o

    posicionamento do goleiro adversrio para tentar um arremesso ou finalizao (no caso dohandebol e do futebol); observar os espaos vazios deixados pela defesa e progredir em

    direo meta adversria (no caso do rgbi);.

    b)Atacante sem posse de bola da equipe com posse de bola (ASPB): corresponde ao jogador

    que atua em situaes de ataque e contra-ataque sem a bola. Para este papel (funo)

    descrevemos alguns sub-papis: deslocamentos no espao de jogo visando criao e

    ocupao de espaos vazios, que possibilitam a criao momentnea de linha de passe ao

    ACPB; observar as aes do ACPB, bem como, dos adversrios, buscando posicionar-se

    de maneira a facilitar as aes de seu companheiro de progredir em direo meta

    adversria; ocupar um espao no terreno de jogo, que lhe possibilite superar as aes

    defensivas dos adversrios, criando um desequilbrio defensivo momentneo aos seus

    oponentes facilitando as aes ofensivas de sua equipe de forma mais eficaz;

    c)Defensor da equipe sem a posse de bola (DEF): Os jogadores que ocupam este papel

    devero organizar suas aes em detrimento da combinao sucessiva de movimentaes

    defensivas coletivas, em detrimento da orientao provocada pelas aes ofensivas

    adversrias. Para isso entendemos como sub-papis inerentes nesse contexto: acossar o seu

    oponente direto, impedindo a progresso ofensiva em direo sua meta; manter ateno

    focal ao seu oponente direto buscando observar simultaneamente a movimentao da bola

    para tentar dissuadir a possibilidade de passe; posicionar-se entre o seu oponente direto e

    sua meta, permitindo apenas a progresso do adversrio para zonas que ofeream menores

    e piores opes de passe e/ou finalizao.

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    CONSIDERAES FINAISEntendemos que os Universais Ludomotores propostos por Parlebas (1977; 1988),

    auxiliam significativamente no entendimento, por parte do professor e dos alunos, dos

    princpios organizacionais e sobre os elementos estruturantes inerentes aos JECs.

    Compreender a dinmica das relaes que se estabelecem no interior destes esportes,

    possibilita ao professor de Educao Fsica, organizar, sistematizar aos seus alunos, situaes

    motrizes de aprendizagem correspondentes aos princpios fundamentais de interao motriz

    (cooperao e oposio), os quais apresentam a demanda sucessiva das relaes decomunicao e contracomunicao motriz. So esportes que se comportam como autnticos

    laboratrios de relaes motrizes de cooperao e de oposio (LAGARDERA OTERO;

    LAVEGA BURGUS, 2003), que ajudam o aluno a se relacionar com os outros participantes.

    Ainda possvel observar, que atravs do entendimento das relaes comunicativas

    existentes na estrutura organizacional destes esportes, o professor pode promover

    aprendizagens inteligentes, associadas tomada de deciso, a leitura e compreenso das

    condutas motrizes dos companheiros e dos adversrios (RIBAS, 2005).

    Como vimos o professor ao apropriar-se do conhecimento da PM, poder elaborar e

    construir critrios para a escolha e/ou seleo de tarefas motrizes que apresentem na sua

    lgica interna, os princpios de interao motriz, bem como, as relaes de comunicao e

    contracomunicao motriz, e por consequncia, a demanda das funes (papis) e

    comportamentos (sub-papis) presentes na dinmica funcional desses esportes. Acreditamos,

    que uma aproximao sistmica entre tarefas motrizes organizadas e coerentes com o que se

    pretende ensinar, os objetivos especficos de ensino para cada contedo, e, neste caso, a lgica

    interna, so conhecimentos necessrios ao professor (RIBAS, 2010), e que colaboram

    diretamente para a organizao sistemtica dos contedos de ensino dos JECs, bem como,

    com o processo de ensino-aprendizagem desses esportes. Portanto, a PM pode contribuir

    significativamente instrumentalizando teoricamente os professores de Educao Fsica que

    atuam com o ensino dos JECs.

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    ABSTRACTThe objective of this essay is to present a praxiologic analysis of collective Sportive Games

    (CSGs) contextualizing their teaching from the study and understanding of internal logic by

    identifying the seven levels of Universal analysis submitted by Pierre Parlebas (1977). The

    text talks about the pedagogical relevance of improving the understandings of the teachers

    about the CSGs contents and how can the motor action theory contribute to this

    understandings to corroborate the Pedagogical Practice. Therefore, the Motive Praxiology

    (PM) can significantly contribute by theoretically equipping the Physical Education teachers

    who work with the CSGs teaching.

    KEY WORDS: Sports. Teaching. Methodology. Education.

    RESUMENEl proposito de este ensayo fue realizar una anlisis praxiolgica de los juegos deportivos

    colectivos (JDCs) y contextualizar su enseanza a partir del estudio y de la comprensin de

    la lgica interna mediante la identificacin de los siete niveles de anlisis presentados por el

    Universal Parlebas Pierre (1977). El texto analiza la pertinencia pedaggica del maestro a

    entender mejor acerca de los contenidos de enseanza de JDCs y cmo la teora de la accin

    motriz puede contribuir a este entendimiento para corroborar con la Prctica Pedaggica.

    Por lo tanto, la praxiologa motriz (PM) puede contribuir de manera significativa para

    aportar teoricamente a los profesores de Educacin Fsica que trabajan con la enseanza de

    los JDCs.

    PALABRAS CLAVE: Deportes. Enseanza. Methodology. Educacin.

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