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_________________________________________________________________________________ NDU-018 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/2017 Norma de Distribuição Unificada NDU - 018 Revisão 4.0 Fevereiro/2017 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Construção de Redes Subterrâneas em Baixa e Média Tensão ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº114/2018

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_________________________________________________________________________________ NDU-018 VERSÃO 4.0 FEVEREIRO/2017

Norma de Distribuição Unificada NDU - 018 Revisão 4.0 Fevereiro/2017

Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Construção de Redes

Subterrâneas em Baixa e Média Tensão

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº114/2018

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Apresentação

Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos necessários para a

montagem de redes subterrâneas de distribuição urbana de Media Tensão e Baixa

Tensão, em toda área de concessão do Grupo ENERGISA.

De modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de segurança

necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica, observando as

exigências técnicas e de segurança recomendadas pela ABNT, e em conformidade

com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição – PRODIST e nas

Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não

são controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 4.0, datada de fevereiro

de 2017.

João Pessoa - PB, fevereiro de 2017.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,

poderão ser acessadas através do código abaixo:

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Sumário

INTRODUÇÃO .............................................................................. 10

ASPECTOS GERAIS ........................................................................ 10

EXCEÇÕES .................................................................................. 10

DEFINIÇÕES ................................................................................ 10

4.1.Rede Subterrânea ........................................................................ 10

4.2.Circuito Primário Subterrâneo ........................................................ 11

4.3.Circuito Secundário Subterrâneo ..................................................... 11

4.4.Ramal de Entrada Secundário Subterrânea ......................................... 11

4.5.Poste de Transição ...................................................................... 11

4.6.Entrada de Serviço ...................................................................... 11

4.7.Limite de Propriedade .................................................................. 11

4.8.Demanda ................................................................................... 11

4.9.Demanda Máxima ........................................................................ 12

4.10.Demanda Diversificada ................................................................ 12

4.11.Fator de Carga .......................................................................... 12

4.12.Fator de Diversidade .................................................................. 12

4.13.Fator de Potência ...................................................................... 12

4.14.Queda de Tensão ....................................................................... 12

4.15.Consumo de Energia ................................................................... 12

4.16.Transformador em Pedestal .......................................................... 13

4.17.Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP) ....................................... 13

4.18.Caixa de Passagem ..................................................................... 13

4.19.Loteamento ............................................................................. 13

4.20.Condomínio .............................................................................. 13

4.21.Condomínio Edificado ................................................................. 13

4.22.Condomínio Não Edificado ............................................................ 14

4.23.Área Construída ........................................................................ 14

4.24.Escritura de Convenção de Condomínio ........................................... 14 DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS ............................... 14

CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................ 14

DADOS GERAIS PARA PROJETOS ....................................................... 19

7.1.Obtenção dos Dados Preliminares .................................................... 19

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7.2.Levantamento de Campo ............................................................... 21

7.3.Dados de Cargas e Demandas .......................................................... 22 PROJETOS ................................................................................. 25

8.1.Condições Gerais ......................................................................... 25

8.2.Dados do Projeto ......................................................................... 25

8.3.Informações Referentes a Outros Serviços ......................................... 30 PROJETO ELÉTRICO ...................................................................... 30

9.1.Rede Secundária ......................................................................... 30

9.2.Rede Primária ............................................................................ 35

9.3.Transformadores ......................................................................... 38

9.4.Quadro de Distribuição em Pedestal – QDP ......................................... 42

9.5.Proteção Contra Sobre Tensões ....................................................... 43

9.6.Aterramento .............................................................................. 44

9.7.Rede Mista ................................................................................. 44 PROJETO CIVIL ............................................................................ 45

10.1.Projeto Básico .......................................................................... 45

10.2.Materiais e Detalhes Construtivos Adicionais ..................................... 52 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ........................................ 54

VIGÊNCIA ................................................................................... 54

ANEXO I – TABELAS ....................................................................... 55

TABELA 01 – DEMANDA ESTIMADA DE UNIDADE CONSUMIDORA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EDIFICADOS ................................................................... 56

TABELA 02 – DEMANDA ESTIMADA DE UNIDADE CONSUMIDORA EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NÃO EDIFICADOS ............................................................. 57

TABELA 03 – FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA CÁLCULO DE DEMANDA POR CIRCUITO........................................................................................ 58

TABELA 04 – FATORES DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPOS DE CONSUMIDORES NÃO RESIDENCIAIS ................................................................................... 61

TABELA 05 – CARACTERÍSTICAS E DEMANDA DE MOTORES MONOFÁSICOS ......... 63

TABELA 06 – CARACTERÍSTICAS E DEMANDA DE MOTORES TRIFÁSICOS ............. 64

TABELA 07 – CARACTERÍSTICAS DOS CABOS PARA REDES SECUNDÁIAS SUBTERRÂNEAS (COBRE XLPE/EPR) ........................................................ 65

ANEXO II - DESENHOS .................................................................... 76

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INTRODUÇÃO

Esta Norma padroniza a montagem de redes subterrâneas de distribuição

urbana de Media Tensão e Baixa Tensão, em toda área de concessão do Grupo

ENERGISA Sergipe, Nova Friburgo, Minas Gerais, Caiuá, Nacional, Bragantina, Força

e Luz do Oeste, Vale do Paranapanema, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba,

Borborema e Tocantins.

ASPECTOS GERAIS

Esta norma é uma alternativa aos padrões existentes de redes de distribuição

aéreas para fornecimento de energia elétrica, e aplica-se aos projetos e

construções de rede subterrânea em condomínios, Loteamentos e demais

empreendimentos executados por interesse e iniciativa do cliente, mediante a

aprovação da concessionária.

A rede primária poderá ser aérea do tipo compacta. Neste caso deverão ser

seguidos os critérios estabelecidos nas normas NDU-004 e NDU-006.

Os materiais utilizados são os constantes na Norma de Padrões e

Especificações de Materiais da Distribuição – NDU-010.

EXCEÇÕES

Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características

exijam tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à

Concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área

de projetos / área de estudos.

DEFINIÇÕES

4.1. Rede Subterrânea

Rede elétrica constituída de cabos e acessórios isolados, instalados sob a

superfície do solo em dutos enterrados.

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4.2. Circuito Primário Subterrâneo

Rede subterrânea, em média tensão, constituída de cabos isolados que

alimentam os transformadores.

4.3. Circuito Secundário Subterrâneo

Rede subterrânea, em baixa tensão, constituída de cabos isolados, derivados

dos transformadores até o ponto de derivação do ramal de entrada.

4.4. Ramal de Entrada Secundário Subterrânea

Condutores, em baixa tensão, instalados entre o ponto de derivação do

circuito secundário e a medição.

4.5. Poste de Transição

Poste a partir do qual a rede subterrânea, de média ou baixa tensão, é

derivada da rede aérea, ou vice-versa.

4.6. Entrada de Serviço

Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios compreendidos entre o

ponto de derivação da rede subterrânea e a caixa de medição da unidade

consumidora, inclusive.

4.7. Limite de Propriedade

São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via

pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento

designado pelos poderes públicos.

4.8. Demanda

É a média das potências elétricas, ativas ou reativas, solicitadas ao sistema

elétrico, pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora,

durante um intervalo de tempo especificado.

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4.9. Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

4.10. Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma

classe, tomando em conjunto a soma das demandas máximas individuais, dividida

pelo número de consumidores considerados.

4.11. Fator de Carga

Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo

intervalo de tempo especificado.

4.12. Fator de Diversidade

Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado

grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ou a

razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada:

Fdi = Dmáx. indiv. / Dd

4.13. Fator de Potência

Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação:

FP = Pativa / Paparente

4.14. Queda de Tensão

Diferença entre as tensões elétricas medida entre dois pontos de um circuito

elétrico, observado num mesmo instante.

4.15. Consumo de Energia

Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.

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4.16. Transformador em Pedestal

Transformador selado, para instalação ao tempo, fixado sobre uma base de

concreto, com compartimentos blindados para conexão de cabos de média e de

baixa tensão.

4.17. Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP)

Conjunto de dispositivos elétricos (chaves, barramentos, isoladores e

outros), montados em uma caixa metálica, destinados à operação (manobra e

proteção) de circuitos secundários subterrâneos.

4.18. Caixa de Passagem

Construção de concreto ou alvenaria, instalada ao longo da rede subterrânea

para possibilitar a passagem de cabos (mudança de direção, limitação de trechos,

fins de linhas, etc.), com tampa de concreto ou ferro.

4.19. Loteamento

Subdivisão da gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas

vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou

ampliação das vias existentes, nos termos das leis em vigor.

4.20. Condomínio

Edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos,

construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais

ou não residenciais, em loteamento com áreas de uso comuns e administração,

regidas de acordo com a lei federal nº 4 591 de 18/12/1964.

4.21. Condomínio Edificado

Condomínio com todos os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica,

telefone, pavimentação e outros) e residências construídas.

NOTA:

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1. Nos condomínios edificados são colocadas à venda as residências para ocupações

imediatas.

4.22. Condomínio Não Edificado

Condomínio somente com os serviços de infraestrutura (água, energia

elétrica, telefone, pavimentação e outros) construídos. (Nota: Nos condomínios não

edificados são colocados à venda terrenos, sendo de responsabilidade dos

compradores as futuras construções das residências e as ligações dos serviços de

infraestrutura).

4.23. Área Construída

É a medida da superfície privativa de uma unidade de consumo

(quartos, salas, cozinha, banheiros, varanda, etc).

4.24. Escritura de Convenção de Condomínio

Principal documento de um condomínio que regulamenta todas as normas de

convivência entre os condôminos e a forma de administrar o patrimônio comum.

Vale mais que um contrato o qual só surge efeito entre os signatários e pode ser

instituída por escritura pública ou instrumento particular.

DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS

A proteção, a seção dos condutores, barramentos e a medição devem ser

dimensionadas com base na demanda de projeto conforme anexos constantes nessa

norma. Para todos os cálculos deve ser considerada como corrente nominal aquela

relativa à demanda de projeto (em kW ou em kVA considerando fator de potência

0,92).

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O empreendedor é responsável pela elaboração do projeto e construção da

rede subterrânea (civil e elétrica) às suas expensas, bem como pela

contratação de serviços para execução das obras da rede subterrânea no

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condomínio.

Antes de iniciar a elaboração do projeto, o interessado deve encaminhar à

concessionária, uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários

para verificação da viabilidade e condições técnicas para o atendimento,

anexando uma via da planta do condomínio indicando as divisas dos lotes,

arruamentos, praças, larguras das ruas e calçadas, etc.. E uma planta de

localização do empreendimento dentro do Município a que pertence para

elaboração do planejamento elétrico pela concessionária.

Em cumprimento ao disposto na Lei do Meio Ambiente e atendendo ao Artigo

27º. inciso II letra “d” da Resolução nº 414 de Julho/2015 da ANEEL,

conforme redação dada pela resolução normativa ANEEL n° 670 de

14/07/2015), o empreendedor deverá apresentar documento emitido caso

necessário pelos órgãos de conservação ambiental, reserva legais, áreas de

preservação permanente, territórios indígenas e quilombolas, entre outros.

Após análise da Consulta Preliminar, a concessionária informará ao

interessado a viabilidade do fornecimento de energia elétrica e eventual

necessidade de execução de obras para atender o condomínio, prazos de

execução para a obra de extensão e/ou interligação, e demais orientações

necessárias para a elaboração do projeto.

Deve constar no projeto os seguintes documentos e desenhos, em 2 (duas)

vias, para análise e aprovação pela concessionária:

a) Carta de encaminhamento do projeto, constando os dados do

empreendedor e citação dos documentos constantes do processo;

b) Documento de aprovação do condomínio junto à Prefeitura Municipal e

registro em cartório;

c) Documento do órgão ambiental;

d) Memorial descritivo, conforme item 8.2.1;

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e) Projeto da rede primária e/ou secundária, conforme itens 8.2.3 e 8.2.4;

f) Projeto civil básico, conforme item 8.2.5.1;

g) Projeto civil estrutural, conforme item 8.2.5.2;

h) Relatórios de ensaios e garantias, emitidos pelo fabricante em conjunto

com os desenhos dos quadros de distribuição em pedestal (dimensional,

identificação das chaves e dos fusíveis) e dos transformadores

(dimensional, buchas primárias e secundárias, placa de identificação,

placa de advertência), se existirem;

i) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional

responsável pelo projeto elétrico;

j) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional

responsável pelos cálculos estruturais do projeto civil.

k) Escritura de convenção de condomínio.

l) Projeto Urbanístico do loteamento ou condomínio com aprovação dos

órgãos públicos competentes.

NOTA:

1. No caso da Energisa Sul/Sudeste deverá constar aprovação do GRAPROHAB (Via

do projeto urbanístico e certificado), somente para loteamentos ou condomínios

localizados no estado de São Paulo, em área urbana e para fins residências.

Após a aprovação do projeto pela concessionária, qualquer alteração

somente deve ser executada após consulta prévia e autorização da mesma.

A construção da rede somente deve ser iniciada após a aprovação do projeto

pela concessionária, encaminhando a concessionária os seguintes

documentos:

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a) ART do profissional técnico responsável pela execução das obras civis. No

caso de Empresa instaladora, deve ser apresentada também a Certidão

de Registro no CREA;

b)Laudo correspondente ao mandrilamento da linha de dutos, assinado pelo

Responsável Técnico pela obra;

Quando for constatado o não cumprimento do item anterior, a

concessionária poderá solicitar paralisação da obra a qualquer tempo, com

possibilidade do interessado ter de reiniciar a execução dentro dos

procedimentos normais.

Durante a execução das obras civis, o responsável deverá solicitar uma

fiscalização com a finalidade de atestar a conformidade da obra ao projeto.

Ao final da execução das obras civis o responsável deverá solicitar a inspeção

final para a implantação da rede elétrica.

O instalador deve informar, com antecedência de 5 dias úteis, a data

prevista para o inicio da instalação da rede elétrica, sendo que a

concessionária reserva o direito de acompanhar a execução das mesmas.

Para a execução das obras elétricas, o responsável deverá solicitar a

concessionária uma fiscalização com a finalidade de atestar a conformidade

da obra ao projeto, apresentando o seguinte documento:

- Cópia da ART correspondente à execução da rede elétrica, incluindo os

aterramentos.

A concessionária reserva-se ao direito de solicitar documentos (notas fiscais)

que demonstrem que os materiais e equipamentos instalados estejam de

acordo com os requisitos estabelecidos por esta norma. Conforme artigo 37

da Resolução 414 da ANEEL atualizado em 14/07/2015, os materiais e

equipamentos utilizados na execução direta da obra pelo interessado devem

ser novos e atender às especificações fornecidas pela distribuidora,

acompanhados das respectivas notas fiscais e termos de garantia dos

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fabricantes, sendo vedada a utilização de materiais ou equipamentos

reformados ou reaproveitados.

Após a conclusão dos serviços, o instalador deverá solicitar a inspeção da

rede elétrica, com a finalidade de liberá-la para energização, apresentando

o seguinte documento:

- Relatório das medições de aterramento, contendo os valores medidos em

todos os pontos, assinado pelo Responsável Técnico;

O pedido de interligação da rede de energia elétrica do condomínio deve ser

solicitado à concessionária com antecedência de 90 (noventa) dias de

antecedência da data prevista para a energização.

Após a inspeção da rede subterrânea e antes da sua energização, devem ser

feitos, sob responsabilidade do instalador e acompanhados pela

concessionária, ensaios nos cabos primários. A data de execução dos ensaios

deve ser informada à concessionária com 5 dias úteis de antecedência;

Dispensas de execução ou apresentação de ensaios de recebimento das obras

podem ser solicitadas pelo empreendedor, sendo que a concessionária

reserva o direito de aceitá-las ou não;

Após a conclusão da rede e antes da sua energização, o empreendedor deve

apresentar 2 (duas) cópias das plantas revisadas (primário, secundário e

obras civis) com indicações da situação real construída e de outras obras de

infraestrutura (água, telefone, esgoto e outros) que possam interferir em

futuras manutenções (linhas próximas, cruzamentos e outros). Juntamente

com esta documentação, o empreendedor deve apresentar a ART

correspondente aos ensaios dos cabos primários.

A concessionária reserva o direito de não energizar as redes subterrâneas nas

seguintes condições:

a) Rede construída sem o projeto previamente aprovado;

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b) Rede (obras civis e/ou rede elétrica) construída sem o acompanhamento da

concessionária;

c) Rede elétrica instalada antes da liberação das obras civis;

d) Utilização de materiais e/ou equipamentos não homologados pela

concessionária;

e) Nos ensaios de recebimento das obras não atenderam os requisitos

estabelecidos;

f) Não apresentação da documentação solicitada.

A rede de iluminação das vias externas (ruas, avenidas, praças, etc.) deve

ser projetada, construída e mantida pelo empreendedor, que poderá utilizar

materiais e equipamentos que atendam os seus objetivos, sem necessidade

de padronização da concessionária. Nestes casos, o condomínio é

responsável pelo consumo de energia que será registrado através de medição

exclusiva. Os circuitos da iluminação externa devem ser independentes dos

circuitos da rede secundária subterrânea com caixas de passagens e dutos

próprios.

DADOS GERAIS PARA PROJETOS

7.1. Obtenção dos Dados Preliminares

Para a elaboração de um projeto de rede subterrânea deverão ser obtidos

todos os dados e informações necessárias à sua elaboração, conforme

detalhamento a seguir:

Características do Projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir da

finalidade a que se destina, considerando-se as características locais e a área a ser

abrangida pelo projeto.

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Planejamento Básico

Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um

desenvolvimento contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de

crescimento de cada local. Em área onde se pretende implantar uma rede

subterrânea, o planejamento básico deve ser feito através de análises das

condições locais, tais como grau de urbanização, características urbanísticas,

tendências de crescimento da região e áreas com características semelhantes onde

são conhecidos os históricos de ocorrências em redes, bem como as taxas de

crescimento e os dados de cargas.

Mapas e Plantas

Devem ser obtidas as plantas atualizadas da área em estudo, para o

planejamento e execução de projeto da rede subterrânea, contendo os seguintes

dados:

- Logradouros (ruas, praças, avenidas, etc), rodovias e ferrovias;

- Túneis, pontes e viadutos;

- Acidentes topográficos e obstáculos mais destacados que possam

influenciar na escolha do melhor traçado;

- Situação física da rua com definição do meio fio, localização das redes de

água, esgoto, telefônica, TV a cabo, gás, etc. e indicações de benfeitorias

porventura existentes;

- Detalhes da rede de distribuição existente, obtidos através de plantas

correspondentes aos cadastros (primária e secundária), com indicações

dos condutores (tipo e seção), transformadores (tipo, número de fases,

potência), dispositivos de proteção e manobras, etc.;

- Indicações de linhas de transmissão com as respectivas faixas de servidão

e tensões nominais;

- Indicação de edificações e terrenos com as respectivas numerações. Caso

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seja observada possível mudança nas características do imóvel (reforma,

ampliação, tipo de ocupação) devem ser feitas indicações sobre as

mesmas.

NOTA:

1. Para a elaboração do projeto da rede subterrânea é obrigatória à obtenção da

planta da área em estudo, em arquivo magnético, no aplicativo AutoCAD ou outro

compatível, na escala 1:1.

Dados Gerais do Empreendimento

Em empreendimentos novos devem ser indicados:

- Características básicas: condomínio edificado ou não, área total,

quantidade e áreas dos lotes, áreas construídas (condomínios edificados);

- Projetos existentes dos demais serviços (água, esgoto, telefone, TV a

cabo, gás, interfone, segurança, iluminação externa, etc.);

- Datas previstas para início das obras, energização da rede e entrega das

edificações e/ou terrenos.

7.2. Levantamento de Campo

O projetista deverá, antes da elaboração do anteprojeto, fazer uma

viabilidade no local para:

- Confrontar dados dos mapas com o real encontrado no campo (existência

de outros serviços, que possam influenciar no projeto e não foram

apresentados nos levantamentos de dados preliminares);

- Verificar as condições do solo para evitar instalações em locais

inadequados, tais como locais alagadiços ou sujeitos a inundações;

- Verificar as localizações viáveis para instalação dos transformadores em

pedestal (espaços, estética, etc.);

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- Verificar a existência ou previsão de meios-fios e sarjetas ou se o

alinhamento do arruamento está definido pela Prefeitura Municipal;

- Verificar a localização da rede aérea existente mais próxima e a possível

localização do poste de transição.

7.3. Dados de Cargas e Demandas

Levantamento da Carga

Consiste no levantamento dos dados de carga dos consumidores abrangidos

pela área de estudo para o dimensionamento da rede. Esses dados podem ser

obtidos através de dados de áreas com características semelhantes.

a) Consumidores Ligados em Tensão Secundária

- Indicar na planta os consumidores residenciais e anotar a área construída

do imóvel se o condomínio for edificado, ou a área de lote se for

condomínio não edificado, o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou

trifásico) e os valores da demanda diversificada;

- Indicar na planta todos os consumidores não residenciais, anotando a

carga total instalada, demanda estimada e o seu horário de

funcionamento;

- Os consumidores não residenciais de pequena carga (pequenos bares,

lojas, etc.), podem ser tratados como consumidores residenciais.

b) Edifícios de Uso Coletivo

- Indicar na planta os edifícios de uso coletivo e anotar o tipo de ligação

(em tensão primária ou secundária), número de unidades e a área útil de

cada apartamento, informando a existência de cargas especiais (ar

condicionado, aquecimento central fogão elétrico) e a quantidade de

aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores com Equipamentos Especiais

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- Para os consumidores especiais que utilizem aparelhos que podem

ocasionar flutuação de tensão na rede, como raios X, máquinas de solda,

fornos de indução, motores, compressores, etc.; anotar o horário de

funcionamento, a carga total instalada e a demanda estimada;

- Para a análise da instalação de cargas especiais devem ser consultadas as

orientações específicas.

Determinação das Demandas

A responsabilidade pelos valores das demandas utilizadas no

dimensionamento da rede subterrânea (condutores das redes primárias e

secundárias, proteções, transformadores, etc.) é do projetista. As metodologias

apresentadas a seguir estabelecem os valores mínimos aceitos pela concessionária,

e a sua utilização não elimina a responsabilidade do projetista pelo

dimensionamento da rede.

a) Rede Primária:

A estimativa da demanda máxima da rede primária é feita em função da(s)

potência(s) do(s) transformador(es) instalado(s) ao longo da rede. Deve ser

analisada sempre a simultaneidade de funcionamento dessas cargas.

b) Rede Secundária:

1- Edificações não Residenciais

A demanda (D1) deverá ser calculada seguindo os critérios do item 14 da

NDU-001 – “Norma de Distribuição Unificada, para Fornecimento de Energia

Elétrica, em Baixa Tensão”, multiplicando-se a mesma pelos fatores de

coincidência para os grupos de consumidores não residenciais, conforme tabela 04.

2- Edificações Residenciais

A demanda (D2) deverá ser calculada conforme a seguinte fórmula:

D2 = a x f

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Sendo:

a (Condomínios Edificados) = demanda por residência em função da

área (m2) construída, conforme tabela 01.

a (Condomínios não Edificados) = demanda por terreno em função da

área (m2), conforme tabela 02.

f = fator de multiplicação de demanda, conforme tabela 03.

NOTAS:

1. Em caso de grupos de edificações residenciais com áreas diferentes, o seguinte

procedimento deverá ser adotado:

- Separar as residências em conjuntos de mesma área;

- Aplicar o fator de multiplicação (a) demanda por residência em função de sua

área (m2) para Condomínios Edificados, conforme tabela 01, ou em Condomínios

não Edificados, conforme tabela 02, e o fator (f) de multiplicação de demanda

correspondente, conforme tabela 03, de cada conjunto.

- Somar as demandas de todos os conjuntos. Demanda Total do Condomínio.

- A demanda total do Condomínio será o resultado da seguinte fórmula:

D = D1 + D2

Sendo:

D = demanda total das edificações residenciais mais não residenciais

D1 = demanda das edificações não residenciais

D2 = demanda das edificações residenciais

2. As previsões de aumento de carga deverão ser consideradas no cálculo da

demanda D1.

c) Edifícios de Uso Coletivo

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A demanda de edifício de uso coletivo deve ser calculada de acordo com a

norma NDU – 003.

PROJETOS

8.1. Condições Gerais

a) O projeto da rede subterrânea deve ser elaborado após a definição dos

dados relativos às cargas e demandas dos consumidores e avaliação dos

fatores que o influenciam, tais como:

- Características da rede existente (concepção, circuitos, etc.);

- Características físicas da área (espaços disponíveis nas calçadas, espaços

disponíveis para instalação dos centros de transformação, ocupação do subsolo e

outros);

- Características das cargas (demandas, tipo de atendimento e localização);

- Legislação municipal (permissão para instalações ao nível do solo,

requisitos para execução das obras, etc.).

b) A configuração do projeto básico (elétrico primário e secundário, civil) deve

ser definida considerando:

- Cargas previstas para um período de no mínimo 25 (vinte e cinco) anos;

- Flexibilidade para atendimento a eventuais cargas não previstas, sem

necessidade de substituição de materiais ou de execução de obras em

vias de circulação de veículos, prevendo dutos reservas e trechos

adicionais estrategicamente localizados.

8.2. Dados do Projeto

O projeto da rede subterrânea deve conter, basicamente, os seguintes

dados:

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Memorial Descritivo

O memorial descritivo deve ser assinado pelo responsável técnico pelo

projeto e conter as seguintes informações:

- Objetivo do projeto;

- Denominação e localização do empreendimento;

- Nome do proprietário e/ou empreendedor;

- Descrição básica do empreendimento: loteamento edificado ou não, área

total, número de residências/lotes, áreas das residências/lotes,

lançamento de vendas e outros;

- Cronograma previsto para início e conclusão das obras;

- Características das unidades consumidoras das áreas comuns (clubes,

áreas de recreação, administração e outros);

- Outros serviços (água, esgoto, telefone, TV a cabo, etc.);

- Dados das unidades consumidoras e da administração (carga instalada e

demanda prevista);

- Estimativas (previsões) de cargas e demandas diversificadas;

- Cálculos para dimensionamento dos circuitos secundários e primários;

- Cálculos para dimensionamento do(s) transformador (ES);

- Dimensionamento dos equipamentos de proteção de BT (quadro de

distribuição em pedestal, chaves seccionadoras, fusíveis, etc.);

- Dimensionamentos dos equipamentos de proteção e manobras da AT

(chaves fusíveis, chaves seccionadoras, religadores, etc.);

- Relação de materiais e equipamentos, contendo a descrição básica

e especificação para compra;

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- Orçamentos de materiais e mão-de-obra dos projetos elétrico e civil;

- Quadro de cargas das unidades consumidoras, contendo o cálculo da

demanda;

- Cálculo de queda de tensão contendo o diagrama unifilar e identificação

dos pontos;

- Informação da quantidade de unidades ou lotes a serem atendidas.

Plantas

- Planta de localização do empreendimento dentro do Município a que

pertence, com indicações das ruas, avenidas, praças, etc., em escala

1:1000;

- Planta básica com indicações das condições específicas do local e de

serviços que possam interferir na execução da rede (água, esgoto,

telefonia, gás, drenagem, ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas,

etc.), com indicação das curvas de nível, na escala 1:500;

- Planta da estrutura civil, contendo o detalhamento de toda parte civil

(dutos, caixas, canaletas, bases, acomodação/assentamento dos dutos no

interior das valas, etc.), na escala 1:500;

- Planta do projeto elétrico, contendo o detalhamento das redes primária e

secundária (trafos, equipamentos, aterramentos, detalhes de entrada,

bitolas de cabos, diâmetro dos eletrodutos, identificação dos circuitos,

etc.), na escala 1:500;

- Os desenhos dos projetos das redes primárias, secundárias e civil básico

devem ser apresentados separadamente e elaborados considerando:

- Todos os projetos devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta

básica;

- Simbologia para representação gráfica de acordo com a seção

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“Simbologia”.

Rede Secundária

O projeto da rede secundária subterrânea deve conter em planta, os

seguintes detalhes:

- Circuitos secundários: quantidade, seções e localização dos cabos e

acessórios (derivações, emendas retas, etc.), identificações dos circuitos;

- Transformadores em pedestal, ou em poste: localização, modelos e

potências nominais;

- Quadros de distribuição geral em pedestal: tipos, quantidade e

capacidade das chaves e dos fusíveis NH;

- Ramais de entrada de consumidores: quantidade, fases e seção dos cabos.

- Diagramas unificares correspondentes aos quadros de distribuição,

circuitos secundários e ramais de entrada correspondentes a cada

transformador.

Rede Primária

O projeto da rede primária subterrânea deve conter em planta, os seguintes

detalhes:

- Transformadores em pedestal: localizações, tipos, potências nominais,

acessórios desconectáveis para conexão;

- Circuitos e ramais de entrada primários: seção e localização dos cabos,

identificação e localização dos acessórios (desconectáveis, terminais,

para-raios, etc.);

- Chaves de proteção e manobras: tipo, características operativas, etc.;

- Postes de transição: características dos terminais e dos dispositivos de

manobras;

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- Proteção (identificação e características básicas dos dispositivos

projetados);

- Estruturas padronizadas / ferragens.

- Diagrama unifilar com postes de transição (identificação, religador, chave

NA ou NF), cabo (número, seção e comprimento) e transformador

(identificação e potência).

Apresentação do Projeto Civil

Todas as caixas e equipamentos (transformador e chaves) devem ser

identificados no projeto elétrico (primário ou secundário) e civil, através de

numeração estabelecida pelo projetista.

Projeto Básico

O projeto básico deve conter em planta, a localização, caminhamento e os

detalhes das obras civis da rede subterrânea, como:

- Caixa do ponto de transição;

- Banco de dutos subterrâneos das redes primárias e/ou secundárias

(localização, se envelopado em concreto ou diretamente enterrado, com fita de

sinalização, diâmetro dos dutos, profundidade, etc.);

- Caixas de passagem das redes primárias e secundárias (tipos e dimensões);

- Bases de concreto dos transformadores (dimensões);

- Base de concreto dos quadros de distribuição em pedestal (tipos e

dimensões).

Projeto Estrutural

O projeto estrutural deve apresentar os detalhes construtivos de:

- Caixas de passagem das redes primárias e/ou secundárias;

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- Base de concreto para transformador em pedestal;

- Base de concreto para quadro de distribuição em pedestal;

- Tampas de concreto e ferro;

- Banco de dutos.

Obs.: Para estruturas de concreto devem ser apresentados os cálculos

estruturais e a ART do responsável técnico.

8.3. Informações Referentes a Outros Serviços

a) O projeto da rede elétrica deve ser desenvolvido considerando a existência

de outros serviços (telefone, TV a cabo, água, esgoto, etc.) que também

poderão ser subterrâneos.

b) A distância mínima entre os dutos de energia elétrica e os dutos de

comunicação deve ser de no mínimo 75 mm para as linhas de duto

concretadas e de 300 mm para as linhas de dutos de terra compactadas.

Entre dutos de energia elétrica e redes de gás ou outros combustíveis deve

ser de, no mínimo, 300 mm.

c) 8.3.3 -. As distâncias estabelecidas acima estão de acordo com o National

Electrical Safety Code (NESC).

PROJETO ELÉTRICO

9.1. Rede Secundária

Configuração da Rede Secundária

a) Os circuitos secundários devem ser trifásicos a 4 fios (3 fases e neutro),

sistema radial, derivados de quadros de distribuição em pedestal localizados

próximos aos transformadores;

b) Os cabos dos circuitos secundários devem ser instalados em dutos de

polietileno de alta densidade (PEAD) devendo observar os seguintes casos:

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- Envelopados em concreto: nas travessias de ruas, avenidas e em locais onde

haja circulação de veículos;

- Diretamente enterrados: Praças, calçadas e onde não haja circulação de

veículos;

- Os bancos de dutos devem ser construídos conforme desenhos 001 a 010.

c) Cada circuito secundário completo (3 fases + neutro) deve ser instalado em

um único duto;

d) Os circuitos secundários devem ter no máximo 200 m de comprimento a

partir do Quadro de Distribuição em Pedestal - QDP;

e) Os condutores dos circuitos secundários subterrâneos devem ser

identificados conforme desenho 058. Os cabos devem possuir identificação

em todos os pontos acessíveis da rede (conexões no transformador em

pedestal, entradas e saídas do QDP, caixas de passagem e derivações). Outra

forma de identificação dos condutores pode ser aceita, desde que

previamente aprovada pela concessionária.

f) O traçado da rede secundária deve ser escolhido de forma a minimizar os

custos de implantações, perdas, e manutenções dentro do horizonte do

projeto, mantendo as condições de segurança;

g) O caminhamento dos circuitos secundários deve ser definido conforme as

seguintes premissas:

- Origem dos circuitos nos quadros de distribuição em pedestal – QDP;

- Localização dos dutos sob as calçadas;

- Ligações dos consumidores feitas, preferencialmente, pela rede localizada

no mesmo lado da calçada (redução do número de travessias);

- Alternativa que possibilite atendimento da área com o menor número

possível de transformadores.

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h) Ao longo da rede secundária devem ser previstas as caixas de passagem

secundárias CPS-1, com características e critérios para utilização conforme

item 10.1.2.2.

i) As derivações dos ramais de entradas para ligações dos consumidores devem

ser feitas nas caixas de passagem CPS-2, conforme item 10.1.2.2, instaladas

nas calçadas e localizadas, preferencialmente, nas proximidades da direção

das linhas de divisas das propriedades.

Dimensionamento da Rede Secundária

a) O dimensionamento dos circuitos secundários deve ser feito de modo a

minimizar os custos anuais de investimento inicial, ampliações,

modificações e perdas.

b) As demandas utilizadas no dimensionamento dos circuitos secundários

devem considerar os valores previstos conforme item 7.3.2 Determinação

das Demandas.

c) Os circuitos secundários devem ser constituídos de cabos unipolares de

cobre sendo as fases com isolação em EPR ou XLPE, classe de tensão 0,6/1

kV, com características conforme tabela 07 e o neutro com isolação com

cobertura de PVC na cor azul claro. As seções dos condutores padronizados

são: 50(*), 70, 120, 185 e 240 mm2.

Obs.: (*) Seção de 50 mm2 somente será permitida para tensão 220/380 V

d) A definição dos cabos dos circuitos secundários deve ser feita considerando:

- Corrente máxima estimada igual ou inferior à corrente admissível do cabo,

conforme tabela 07;

- Queda de tensão máxima no circuito, entre a saída do transformador e a

unidade consumidora, deve ser de 5%, sendo 3% referente à rede de

distribuição e 2% referente ao ramal de entrada, calculada de acordo com os

parâmetros dos cabos, conforme tabela 07.

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Ligações de Consumidores Secundários

a) Os condutores do ramal de entrada secundário devem ser constituídos de

cabos de cobre unipolares, com isolação em EPR ou XLPE, dimensionados de

acordo com a carga instalada ou demanda estimada, conforme tabelas 8 e 9.

b) Os condutores fases do ramal de entrada devem ser identificados nas

mesmas cores da rede secundária e o neutro deve ter isolação em PVC na cor

azul claro.

c) Os ramais de entrada secundários devem ser derivados das caixas de

passagem e instalados em dutos exclusivos para cada unidade consumidora,

conforme tabelas 13 e 14 da NDU- 001.

d) A montagem do padrão de entrada do consumidor deve ser feita de acordo

com os padrões vigentes da concessionária;

e) As derivações de ramais de entrada para alimentação de consumidores são

feitas com barramentos isolados (conectores), conforme desenhos 031, 032,

033 e 034, instalados nas caixas de passagem CPS-2 ;

f) As ligações dos ramais de entrada monofásicos ou bifásicos devem ser feitas

de modo a equilibrar as correntes nas fases e devem ser identificadas no

projeto;

g) Quando da montagem da rede subterrânea, para condomínios edificados ou

não,

h) devem ser instalados os barramentos isolados (conectores) para derivações

dos condutores dos ramais de entrada para ligações dos consumidores;

i) Em condomínios edificados, os condutores dos ramais de entrada dos

consumidores devem ser instalados juntamente com a rede secundária e

conectados através de barramentos isolados (conectores), conforme

desenhos 031, 032, 033 e 034. As extremidades dos cabos no interior da

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caixa de medição devem ser mantidas isoladas até o momento da ligação do

cliente;

j) Em condomínios não edificados devem ser adotados os seguintes

procedimentos para ligação de consumidores:

- Indicar no projeto as seções dos condutores dos ramais de entrada, que serão

instalados somente quando das solicitações das ligações;

- Prever em cada terreno, a construção de uma caixa de ramal de entrada CPS-

3, localizada próxima à divisa com o terreno vizinho e a uma distância máxima

de 1 metro da divisa com a via pública. A caixa do ramal de entrada CPS-3 deve

ter características construtivas, conforme desenho 022;

- Quando da construção da rede subterrânea devem ser instalados os dutos dos

ramais de entrada, entre as caixas de passagem CPS-2 e a caixa do ramal de

entrada (CPS-3), bem como os barramentos isolados (conectores) para ligações

dos consumidores;

- Os dutos para instalação dos ramais de entrada devem ser dimensionados,

conforme tabelas 16 e 17, em função dos condutores previstos.

Traçado da Rede Secundária

O traçado dos circuitos secundários deve ser feito considerando:

a) Preferencialmente nos passeios/calçadas;

b) Distância máxima entre caixas de inspeção de 80m;

c) Comprimento máximo (trechos entre o QDP e a última caixa) de 200m;

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9.2. Rede Primária

Configuração Básica

a) Os circuitos primários subterrâneos devem ser trifásicos e radiais simples ou

radiais com recursos para possibilitar transferências de cargas em

emergências;

b) Circuito primário subterrâneo radial simples pode ser utilizado quando

alimentar uma única instalação (consumidor primário ou transformador) e o

seu comprimento não seja superior a 150 metros, com configuração

conforme desenho 052;

c) Para circuitos alimentando mais de uma instalação ou com comprimento

superior a 150 metros, a configuração deverá ser radial com recursos (sob

consulta e aprovação da concessionária), conforme desenho 053;

d) O poste de transição entre o circuito primário aéreo e o subterrâneo deverá

estar localizado próximo ao acesso do condomínio;

e) Os cabos dos circuitos secundários devem ser instalados em dutos de

polietileno de alta densidade (PEAD) envelopados em concreto.

- Os bancos de dutos devem ser construídos conforme desenho 006 a 010.

f) Os condutores dos circuitos primários subterrâneos devem ser identificados

conforme desenho 059. Outra forma de identificação dos condutores pode

ser aceita, desde que previamente aprovada pela concessionária.

g) Os cabos primários devem possuir identificação em todos os pontos

acessíveis da rede, sendo obrigatória:

- No poste de transição;

- Nas entradas e saídas dos circuitos primários nas caixas de passagem;

- Nas conexões de transformadores em pedestal.

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Cabos Padronizados

Os cabos padronizados pela concessionária, para utilização em redes

primárias subterrâneas devem ser conforme tabelas 14 e 15, unipolares,

constituídos de condutores de cobre, isolação em XLPE ou EPR, blindados com fios

de cobre e com cobertura de PVC.

Condutor de Proteção

Em cada circuito primário deve ser instalado um condutor de proteção

constituído de um cabo de cobre nu de seção 35 mm², instalado em duto próprio ou

no mesmo duto do circuito primário.

Traçado do Circuito Primário Subterrâneo

O traçado do circuito primário subterrâneo deve obedecer as seguintes

diretrizes básicas:

a) Ponto de alimentação a partir de uma rede aérea existente nas proximidades

da área a ser atendida (previamente aprovada pela concessionária);

b) Definição dos pontos de instalação dos transformadores;

c) Instalação em vias públicas:

- No leito carroçável;

- Em via de circulação de veículos com largura mínima de 4 m;

- Não permitidos a sua passagem sob terrenos de terceiros e praças.

Dimensionamento de Condutores

a) As características básicas e parâmetros elétricos dos cabos padronizados

pela concessionária para utilização em circuitos primários subterrâneos

devem ser conforme tabelas 14 e 15.

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b) A definição dos cabos no projeto de circuitos primários deverá obedecer aos

valores conforme tabelas 14 e 15 e as faixas descriminadas abaixo, de acordo

com as respectivas classes de tensão:

- Cabo 3x1x35 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 8,7/15 kV

para ligações de transformadores e de consumidores primários com cargas

previstas até 1500 kVA;

- Cabo 3x1x70 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 8,7/15 kV

em ramais primários e ligações de consumidores primários com cargas

previstas entre 1500 kVA e 2500 kVA;

- Cabo 3x1x35 mm², cobre, isolação em XLPE/EPR, classe de tensão 15/25 kV

para ligações de transformadores e de consumidores primários com cargas

previstas até 2500 kVA;

c) A corrente do circuito primário não pode ser superior a 200 A, que

corresponde ao valor da corrente admissível dos acessórios desconectáveis;

d) O dimensionamento do circuito primário deve ser efetuado considerando as

correntes nos cabos iguais ou inferiores as correntes conforme tabelas 12 e

13.

Poste de Transição Aéreo-Subterrâneo

a) O poste de transição deve ser instalado internamente à propriedade,

próximo à divisa do terreno com a via pública;

b) A instalação da estrutura de transição é de responsabilidade do

empreendedor. Entretanto no caso da estrutura de transição localizada em

via pública sobre a rede existente da Energisa, serão observados os itens

dispostos no artigo 42 da resolução 414 da ANEEL.

c) Nos postes de transição devem ser instalados: cruzetas, chaves

seccionadora, para-raios de óxidos metálicos sem centelhadores e

terminações unipolares nas extremidades dos cabos isolados. Os

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condutores devem ser protegidos na descida junto ao poste, com eletroduto

de aço zincado, até a uma altura mínima de 5,00 metros em relação ao

solo, conforme desenho 066.

As características nominais dos dispositivos de proteção a serem instalados

na estrutura de transição são definidas pela concessionária, em função da carga

prevista e do cabo instalado, considerando critérios análogos aos adotados para

redes aéreas. Deve se considerar a coordenação da operação dos dispositivos de

proteção dos postes de transição com os fusíveis do transformador em pedestal.

Defeitos no transformador em pedestal ou nos circuitos secundários devem

ser isolados, normalmente, pela atuação dos fusíveis de expulsão em baioneta.

9.3. Transformadores

O posto de transformação poderá ser aéreo, conforme desenho 065, e com

potências especificadas nas normas NDU -004 e NDU – 006.

A localização de transformador deve levar em consideração a possibilidade

de sua instalação e retirada através de caminhão com guindaste. Para tanto, os

transformadores devem ser instalados em áreas livres sem nenhuma construção sob

o mesmo, e a largura das vias de circulação de veículos onde o mesmo será

instalado deve ser de, no mínimo 4 m;

Características

a) Os transformadores em pedestal para alimentação dos circuitos secundários

subterrâneos devem ser instalados sobre bases de concreto, independente

da potência, construídas conforme desenhos 038, 039 e 040;

b) As potências nominais dos transformadores em pedestal padronizados pela

concessionária são: 75 - 150 - 300 kVA, com características conforme tabela

10

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39

c) Os transformadores em pedestal utilizados nas redes subterrâneas devem ser

dimensionados de modo que o seu carregamento não supere a capacidade

nominal.

Localizações de Transformadores em Pedestal

a) Os transformadores em pedestal para alimentação das redes secundárias

subterrâneas devem ser instalados, preferencialmente, em praças, jardins,

vielas, ilhas ou outros locais livres de circulação de pessoas;

b) Os transformadores em pedestal não devem ser instalados na parte interna

de edificações;

c) O espaço necessário para instalação de um transformador em pedestal e do

quadro de distribuição em pedestal está ilustrado conforme desenho 062;

d) Ao lado da base do transformador deve existir um espaço que permita a

circulação de pessoas para inspeções e manutenções, considerando-se no

mínimo 700 mm nas laterais e fundo e 1000 mm na frente;

e) A localização de transformador em pedestal deve levar em consideração a

possibilidade de sua instalação e retirada através de caminhão com

guindaste. Para tanto, os transformadores em pedestal devem ser instalados

em áreas livres sem nenhuma construção sobre o mesmo, e a largura das vias

de circulação de veículos onde o mesmo será instalado deve ser de, no

mínimo 4 m;

f) Para transformadores instalados próximos a locais de circulação de pessoas o

empreendedor deve limitar o acesso através de instalação de cercas ou

grades, mantendo uma distância mínima, entre os mesmos e a base do

transformador, de 700 mm nas laterais e no fundo, e 1000 mm na frente. A

cerca deve possuir portões, com aberturas para fora da área cercada. Todos

os componentes metálicos devem ser aterrados;

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40

g) O empreendedor pode plantar uma cerca viva em volta do transformador,

mantendo uma distância mínima de 700 mm. Em eventuais manutenções a

cerca viva pode ser danificada;

h) Em local onde o fundo do transformador fique próximo a muros, deve ser

mantida uma distância mínima entre os mesmos de 400 mm;

i) Informações complementares referentes às localizações de transformadores

estão apresentadas em itens correspondentes de obras civis;

j) Os condutores de ligação do transformador em pedestal aos quadros de

distribuição em pedestal devem ser dimensionados conforme tabela 11;

k) Os condutores dos circuitos secundários devem ser conectados aos terminais

do transformador através de conectores terminais a compressão

compatíveis, que devem ser posteriormente isolados com fita de auto fusão

e fita isolante;

l) Quando o transformador pedestal e o QDP forem instalados no terreno do

consumidor, deve ser obtido o “DE ACORDO” por escrito através de um

Termo de Cessão.

Conexão Primária no Transformador

a) Os transformadores em pedestal devem ser conectados aos circuitos

primários com acessórios desconectáveis, conforme desenho 060, para os

seguintes tipos de ligações:

- Transformadores em fim de linha: conexões através de plugues de inserção

simples e terminais desconectáveis cotovelo;

- Transformadores no trecho de circuito: conexões através de plugues de

inserção duplo e terminais desconectáveis cotovelo;

b) Os transformadores devem ser ligados através de acessórios desconectáveis,

definidos em função da seção, material e formação do condutor e do

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diâmetro sobre a isolação do condutor primário, para corrente nominal de

200 A, classe de tensão de 15 ou 25 kV e operação sem carga;

c) Os terminais desconectáveis cotovelo e reto devem possuir pontos de testes

de tensão.

Proteção Contra Sobre Correntes

a) A proteção contra sobre correntes nos transformadores em pedestal é feita

através de fusíveis internos, com as seguintes características:

- Fusíveis de expulsão em porta fusíveis internos aos transformadores que

podem ser substituídos no campo;

- Fusíveis limitadores de corrente imersos no óleo que somente poderão ser

substituídos nas oficinas.

b) Eventuais defeitos com baixas e médias correntes (defeitos nos circuitos

secundários) devem ser isolados pela atuação dos fusíveis de expulsão.

Defeitos com altas correntes, normalmente decorrentes de falhas internas

aos transformadores, são isolados pela atuação de fusível limitador de

corrente;

c) Os transformadores são fornecidos com os fusíveis de expulsão e

limitadores de corrente, cujas capacidades nominais devem estar conforme

tabela 18.

NOTA:

1. Eventuais alterações nas características dos fusíveis podem ser feitas desde

que previamente solicitada pelo empreendedor e aprovada pela concessionária.

Aterramento do Transformador

O aterramento do transformador em pedestal deve ter resistência de, no

máximo, 20 ohms. A configuração básica deve ser conforme desenho 042, e

havendo necessidade, podem ser utilizadas hastes profundas ou expandida à malha

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a fim de atender os requisitos acima. Deve ser apresentado o projeto do

aterramento contendo as seguintes informações: resistividade do solo, valores

admissíveis e calculados das tensões de passo e toque, resistência de aterramento

e os parâmetros adotados nos cálculos.

9.4. Quadro de Distribuição em Pedestal – QDP

a) As proteções contra sobre correntes dos circuitos secundários são feitas

através de fusíveis NH instalados em quadros de distribuição em pedestal

localizados próximos dos transformadores;

b) Os quadros de distribuição em pedestal devem ser instalados sobre bases de

concreto construídas conforme desenho 046;

c) Utilizar um QDP por transformador em pedestal;

d) A distância entre o quadro de distribuição em pedestal e o transformador

não deve ser superior a 1 m;

e) As dimensões dos quadros de distribuição em pedestal, devem estar

conforme desenho 045;

f) Os barramentos internos dos QDP’s tipos T-0 (largura de 590 mm) e T-1

(largura de 785 mm) devem ser dimensionados para correntes nominais de

1000 A e 1250 A, respectivamente, e a distribuição das chaves seccionadoras

nos quadros devem ser feita de modo que não ultrapassem esses valores;

g) As chaves seccionadoras a serem instaladas nos QDP’s devem ser de abertura

trifásica com os fusíveis situados em um mesmo “eixo” vertical, devendo ser

utilizados fusíveis NH , conforme tabela 19;

h) Em todo QDP deve ser previsto um espaço de reserva para eventual

instalação de uma chave de 160 A para utilização em serviços de

emergências;

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i) O QDP completo (chave seccionadora + fusíveis + barramentos) deve ser

dimensionado para suportar corrente de curto-circuito de 25 kA, durante 1

segundo;

j) Para a definição da largura do QDP, devem ser consideradas as seguintes

dimensões:

- Espaço para conexão dos cabos de entrada (módulos de entrada): 50 mm para

cada 2 circuitos;

- Espaço para fixação dos barramentos: 85 mm;

- Espaço correspondente a cada chave de 160 A: 50 mm;

- Espaço corresponde a cada chave de 250 A, 400 A e 630 A: 100 mm;

- Espaço livre para chave reserva (serviços - quando necessário): 50 mm.

k) Para circuitos secundários alimentados através de transformadores em

pedestal de 75 kVA, os circuitos devem ser dimensionados de forma que não

sejam utilizados fusíveis NH com correntes nominais superiores a 200 A.

(Premissa adotada com o objetivo de evitar queimas de fusíveis primários

dos transformadores em decorrência de defeitos nos circuitos secundários);

l) As conexões dos cabos na entrada e saída dos QDP’s devem ser feitas através

de conectores terminais a compressão que devem ser fornecidos juntamente

com os quadros. Para tanto, na aquisição dos quadros de distribuição em

pedestal deve ser definida a quantidade de circuitos de entradas e de saídas

e os cabos correspondentes (seção e material do condutor);

m) Todas as partes metálicas do quadro de distribuição em pedestal devem ser

aterradas.

9.5. Proteção Contra Sobre Tensões

Em circuitos subterrâneos derivados de redes aéreas devem ser previstas as

seguintes proteções contra sobre tensões:

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- Instalação de um jogo de para-raios (uma em cada fase) no poste de

transição;

9.6. Aterramento

a) Nas redes subterrâneas devem ser aterrados:

- As blindagens dos cabos primários;

- Os acessórios desconectáveis (terminal desconectável cotovelo e reto);

- Terminal de neutro dos transformadores;

- Equipamentos (terminais de terra);

- Partes metálicas não energizadas (cercas, carcaça de equipamentos, etc.);

- Extremidades do neutro dos circuitos secundários;

- Caixas de passagem CPS-1 e CPS-2.

b) No caso de utilização de rede subterrânea secundária derivando de

transformador aéreo, o aterramento do QDP deve ser feito no aterramento

do poste de transição.

9.7. Rede Mista

a) O empreendedor pode optar pela implantação de uma rede mista,

constituída de redes primárias aéreas, transformadores em postes e circuitos

secundários subterrâneos;

b) A instalação das redes primárias aéreas e transformadores em postes deve

ser feita de acordo com os padrões específicos da concessionária, conforme

NDU- 004 e NDU - 006;

c) Os circuitos secundários subterrâneos devem derivar dos postes onde são

instalados transformadores. A descida dos condutores secundários deve ser

protegida com eletroduto de aço galvanizado a quente, conforme tabela 20;

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d) Em um condomínio pode ser prevista a instalação de diversos

transformadores alimentando circuitos secundários subterrâneos

independentes, sendo que cada transformador deve alimentar um único

quadro de distribuição em pedestal;

e) O poste para instalação do transformar aéreo pode estar localizado

internamente ou externamente ao condomínio, a ser definido pela

Concessionária;

f) Quando o transformador estiver instalado internamente, o QPD deverá estar

a uma distância de 1 (um) metro do poste, conforme desenho 065;

g) Quando o transformador estiver instalado externamente, o QPD deverá estar

a uma distância máxima de 15(quinze) metros do poste, conforme desenho

061.

PROJETO CIVIL

10.1. Projeto Básico

No projeto civil básico devem constar os detalhes construtivos das obras civis

(banco de dutos, caixas de passagem de rede primária e secundária e bases de

concreto do transformador em pedestal e do quadro de distribuição em pedestal).

Banco de Dutos

a) Todos os circuitos primários, secundários e os ramais de entrada devem ser

instalados obrigatoriamente em dutos, conforme desenhos 001 a 010;

b) Cada circuito primário, secundário ou ramal de entrada deve ser instalado

em um duto exclusivo;

c) Leito Carroçável, pois na área de passeio haverá congestionamento de tubos

(BT, Telefonia, Internet, Gás, TV, Agua e Esgoto, etc.) e caixas.

d) Os dutos dos circuitos secundários e ramais de entrada devem ser instalados

nas calçadas, exceto em travessias de ruas, avenidas, etc;

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e) Poderá existir um duto exclusivo para condutor de proteção (terra), podendo

também ser utilizado o mesmo duto do circuito primário para a passagem

desse condutor;

f) Os trechos entre caixas de passagem para circuitos primários e secundários

devem ter comprimentos máximos de 100 m, preferencialmente sem

emendas nos dutos. Em caso de emendas devem ser utilizados os materiais

definidos pelo fabricante do duto;

g) Os dutos devem ser de polietileno de alta densidade (PEAD) corrugado

flexível, diretamente enterrados ou envelopados em concreto;

h) Os diâmetros nominais mínimos dos dutos, definidos em função dos cabos,

estão apresentados conforme tabelas 16 e 17;

i) A profundidade mínima para a instalação dos dutos deve estar conforme

desenhos 001 a 010;

j) Para a definição da configuração do banco de dutos, deve-se observar a

quantidade de dutos ocupados pelos circuitos mais a quantidade de dutos

vagos (reservas), sendo:

- Número de dutos ocupados: corresponde aos dutos ocupados pelos circuitos

primários, secundários e/ou de proteção;

- Número de dutos vagos: corresponde a, no mínimo, 50% dos dutos ocupados,

de maneira proporcional aos dutos ocupados;

k) As linhas de dutos devem ter uma declividade adequada para facilitar o

escoamento de eventuais águas de infiltração, sendo no mínimo 1%;

l) Deve ser evitada a instalação de banco de dutos em locais com terrenos

instáveis;

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m) Nos casos em que seja necessária, a curva é limitada a 5º entre dois trechos

retos em qualquer plano e desde que não comprometam o diâmetro interno

dos dutos;

n) A distância mínima entre o banco de dutos e os outros serviços de

infraestrutura (água, telefonia, gás, etc.) é de 300 mm, tanto na horizontal,

quanto na vertical (cruzamento), exceto quando especificado um valor

superior pela proprietária da infraestrutura;

o) A base da vala para acomodação dos dutos deve ser uma superfície plana,

compactada, relativamente lisa e sem interferências;

p) A terra a ser colocada ao redor dos dutos, cerca de 150 mm, deve ser livre

de materiais sólidos que possam danificar os dutos;

q) Os dutos somente devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo,

devendo ser retiradas todas as rebarbas que possam danificar a isolação dos

cabos;

r) O mandrilamento, a passagem do arame guia e o bloqueio das extremidades

dos dutos deve ser feitos após a conclusão da instalação;

s) Os cabos devem ser lançados somente após a conclusão da parte civil (banco

de dutos e caixas de passagem);

t) Ao longo do banco de dutos devem ser colocadas fitas de advertência, a 400

mm acima dos dutos diretamente enterrados, conforme desenho 012.

Caixas de Passagem

Rede Primária

a) Na concessionária são padronizados dois tipos de caixas de passagem de

redes primárias:

- Caixa de Passagem Primária Tipo 1 (CPP-1):

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Paredes e piso de concreto armado com dimensões internas conforme desenho

025, com tampa de concreto armado conforme desenho 025 e 026.

Aplicações:

- Para interligação do eletroduto de descida junto ao poste de transição com o

banco de dutos da rede subterrânea conforme desenho 060;

- Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos;

- Caixa de Passagem Primária Tipo 2 (CPP-2):

Paredes e piso em concreto armado conforme desenho 028, com tampa em

concreto conforme desenhos 028 e 029.

Aplicação:

- Para dividir os dutos em trechos com os comprimentos dentro dos limites

estabelecidos.

- Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos;

b) As caixas de passagem para circuitos primários devem ser instaladas,

preferencialmente, nos leitos carroçáveis de vias públicas. Eventualmente

podem ser localizadas nas calçadas com largura igual ou superior a 4 m que

possibilitem o acesso de veículos para o levantamento da tampa, sobre

consulta prévia a concessionária;

NOTA:

1. Nos casos elevada taxa de ocupação de circuitos (Telefonia, Gás, água e

esgoto, internet, etc.) deverá ser analisada a viabilidade técnica da

implantação sobre leitos carroçáveis.

c) Para a escolha da melhor localização, devem ser considerados os seguintes

fatores: facilidade de acesso ao local pelo pessoal e pelo caminhão

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guindauto bem como menores transtornos à circulação de veículos e

pessoas nos casos de intervenções nas caixas de passagem;

d) Os cálculos estruturais devem ser feitos considerando que as obras civis

devem suportar todas as cargas que podem ser impostas às estruturas, tais

como cargas vivas, mortas, de impacto, proveniente do lençol freático, etc.

A estrutura deve sustentar a combinação de cargas horizontais e verticais

que produzem o máximo momento de cisalhamento e fletor na estrutura;

e) As caixas de passagem para circuito primário devem ser construídas

considerando os seguintes valores mínimos:

- paredes e pisos de concreto armado com espessura mínima de 200 mm;

- resistência à pressão interna de 0,6 kg/cm²;

- suportar uma carga 17.000 kg;

- valores correspondentes à resistência característica à compressão do

concreto maior ou igual a 20 MPa (fck =20 MPa).

Valores superiores podem ser adotados pelos projetistas responsáveis em

função das necessidades específicas das instalações.

Rede Secundária

a) Na concessionária estão padronizados três tipos de caixas de passagem de

redes secundárias:

- Caixa de Passagem Secundária Tipo 1 (CPS-1):

Paredes e pisos em concreto armado conforme desenho 013, com tampa de

ferro conforme desenho 016.

Aplicações:

- Nas extremidades de cada trecho de banco de dutos de circuito secundário;

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- Para dividir os dutos em trechos com os comprimentos dentro dos limites

estabelecidos;

- Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos;

- Caixa de Passagem Secundária Tipo 2 (CPS-2):

Paredes e pisos em concreto armado conforme desenho 018, com tampa de

ferro conforme desenho 019.

Aplicações:

- Para interligação do eletroduto de descida junto ao poste de transição com o

banco de dutos da rede subterrânea;

- Em todos os locais onde são instaladas ou há previsões para instalações de

emendas secundárias;

- Nos pontos de derivação de redes secundárias e ligações de clientes

(instalação de barramentos isolados);

- No final de um banco de dutos;

- Caixa de Ramal de Entrada Tipo 3 (CPS-3)

Parede e pisos de concreto armado conforme desenho 022 com tampa de

concreto conforme desenho 023.

Aplicação:

- Nos dutos dos ramais de entrada em loteamentos conforme desenho 054.

b) As caixas de passagem de redes secundárias devem ser instaladas

obrigatoriamente nas calçadas e preferencialmente nas proximidades das

divisas de lotes. Deve ser evitada a instalação de caixas de passagem em

locais de entrada / saída de pessoas ou veículos;

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c) Poderão ser aceitas caixas de passagem pré-moldadas desde que

obedecidas a dimensões e especificações correspondentes, e o projeto seja

previamente aprovado pela concessionária;

d) As caixas de passagem construídas em local sem o calçamento definitivo ou

em local sem calçada de concreto devem possuir um acabamento de

concreto com 25 cm (mínimo) de largura em sua volta, para evitar a

infiltração de sujeira no interior das caixas de passagem.

Bases de Concreto

Base de Concreto para Transformador em Pedestal

a) As bases do transformador em pedestal padronizadas possuem dimensões

que permitem a utilização de transformadores com capacidades nominais

até 300 kVA da classe de tensão de 15 kV e 25 kV, conforme desenho 38, 39

e 40;

b) O local escolhido para construção de base de concreto deve levar em

consideração as seguintes premissas:

- possibilidade de acesso de caminhão guindauto para instalação/retirada do

transformador (largura mínima da via de circulação de veículos: 4 m);

- espaço suficiente para instalação do sistema de terra e do quadro de

distribuição em pedestal;

- espaço suficiente para abertura das portas dos compartimentos e para

possibilitar inspeções;

- local não sujeito a inundações.

c) A fixação do transformador em pedestal na base de concreto é feita através

de chumbadores, conforme desenho 041;

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d) Na instalação do transformador em pedestal deve ser prevista uma

borracha de proteção entre a parte metálica de sua base e o concreto.

Base de Concreto para Quadro de Distribuição em

Pedestal – QDP

a) A base de concreto deve ser dimensionada de acordo com o tipo do quadro

de distribuição em pedestal a ser instalado e ter características construtivas,

conforme desenho 046;

b) Deve ser indicado o tipo de base a ser construída para cada tipo de QDP;

c) Todas as superfícies internas devem ser lisas e livres de rebarbas ou

irregularidades e as superfícies externas devem receber pintura;

d) Devem ser previstos na construção da base de concreto, prisioneiros para

fixação dos quadros de distribuição em pedestal, conforme desenho 046;

e) Na instalação do quadro de distribuição em pedestal também deve ser

prevista a borracha de proteção entre a parte metálica da base e o

concreto;

f) O gabarito de posicionamento dos chumbadores deve estar rigorosamente de

acordo com as dimensões apresentadas conforme desenho 046;

g) Para efeito de elaboração do projeto e execução deve seguir as normas

técnicas brasileiras específicas.

10.2. Materiais e Detalhes Construtivos Adicionais

Informações adicionais, referentes a materiais e detalhes construtivos, que

podem fornecer subsídios aos projetistas das redes subterrâneas em novos

empreendimentos, estão apresentadas a seguir.

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Fita de Advertência

a) Sobre todos os dutos diretamente enterrados deve ser colocada uma fita de

advertência contínua, a uma altura de 400 mm da parte superior dos dutos,

conforme desenho 012;

b) A fita de advertência deve sobrepor à largura (diâmetro) do duto e atender

os requisitos estabelecidos, conforme desenhos 001 a 010;

Hastes de Aterramento

Além dos aterramentos do transformador em pedestal, para-raios, quadro de

distribuição em pedestal, deve ser prevista uma haste de aterramento em cada

caixa de passagem primária, instalada antes da concretagem do piso. As hastes de

aterramento devem estar de acordo com a NDU-010 conforme a concessionária.

Argolas

a) Para facilitar o puxamento de cabos devem ser fixadas argolas nas paredes e

piso das caixas de passagem, conforme desenho 049;

b) As argolas devem ser instaladas em locais que permitam o puxamento de

cabo por pessoas ou equipamentos (guinchos) localizados acima do solo;

c) Devem estar localizadas, preferencialmente, nas paredes opostas a

entrada/saída dos dutos e no piso (preferencialmente no centro da caixa);

d) As argolas devem ser amarradas nas barras de armação das paredes de forma

a resistir aos esforços de tração durante o puxamento dos cabos ou

deslocamento de equipamentos.

Embocaduras e Gavetas

a) Na chegada e na saída dos dutos das caixas de passagem de circuitos

primários devem ser construídas embocaduras, conforme desenho 050. No

caso de cabos com maiores seções (alimentadores), devem ser construídas

gavetas, conforme desenho 051, que possibilitam maiores raios de curvatura;

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b) Na área de abertura para embocadura, a armação deve ser eliminada e suas

extremidades deverão ser reforçadas por barras corridas, com comprimentos

de ancoragem compatível com o vão;

c) Nas embocaduras para dutos de PEAD, devem ser utilizados bocais;

Dutos Reservas

Todos os dutos reservas devem ter suas extremidades tamponadas para

evitar a entrada de água ou sujeira e internamente devem ser instalados fios guias.

Conexões

Todas as conexões devem ser feitas com material e ferramental adequados e

perfeitamente vedadas e bloqueadas contra penetração de água. No circuito

secundário, podem ser utilizados fitas auto fusão e isolante ou kit para a

reconstituição da isolação. No circuito primário, deve ser utilizado kit para a

reconstituição da isolação dos cabos nos pontos de conexão sendo executado de

acordo com instrução do fabricante.

HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

01/02/2017 4.0 Revisão Geral

VIGÊNCIA

Esta Norma entra em vigor na data de 01/02/2017.

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ANEXO I – TABELAS

TABELA 01 – Demanda Estimada de Unidade Consumidora em Condomínios

Residenciais Edificados;

TABELA 02 – Demanda Estimada de Unidade Consumidora em Condomínios

Residenciais Não Edificados;

TABELA 03 – Fator de Multiplicação para Cálculo de Demanda por Circuito;

TABELA 04 – Fatores de Coincidência para Grupos de Consumidores Não

Residenciais;

TABELA 05 – Características e Demanda de Motores Monofásicos;

TABELA 06 – Características e Demanda de Motores Trifásicos;

TABELA 07 – Características dos cabos para Redes Secundárias Subterrâneas

(Cobre XLPE/EPR);

TABELA 08 – Dimensionamento das Categorias de Atendimento - 20/127 V;

TABELA 09 – Dimensionamento das Categorias de Atendimento - 80/220 V;

TABELA 10 – Características dos Transformadores em Pedestal;

TABELA 11 – Dimensionamento dos Condutores do Circuito de Alimentação do

QDP;

TABELA 12 – Capacidade de Condução de Corrente - 8,7/15 kV;

TABELA 13 – Capacidade de Condução de Corrente - 15/25 kV;

TABELA 14 – Parâmetros Elétricos – Condutor de Cobre Isolamento 8,7/15 kV;

TABELA 15 – Parâmetros Elétricos – Condutor de Cobre Isolamento 15/25 kV;

TABELA 16 – Seção Mínima dos Eletrodutos Flexível PEAD (mm);

TABELA 17 – Seção Mínima dos Eletrodutos Flexível PEAD (mm);

TABELA 18 – Proteção dos Transformadores Pedestais;

TABELA 19 – Quadros de Distribuição em Pedestal – Informações Gerais;

TABELA 19.1 - Capacidade das Chaves e fusíveis NBR IEC 60439-1

TABELA 20 – Eletroduto de Aço Série Pesada NBR 5597;

TABELA 21 – Eletroduto Flexível PEAD.

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TABELA 01 – DEMANDA ESTIMADA DE UNIDADE CONSUMIDORA EM

CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS EDIFICADOS

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

até 15 0,58 86 - 90 2,90 241 - 260 5,63

16 - 20 0,75 91 - 95 3,05 260 - 280 6,02

21 - 25 0,92 96 - 100 3,20 281 - 300 6,40

26 - 30 1,08 101 - 110 3,20 301 - 350 7,34

31 - 35 1,24 111 - 120 3,20 351 - 400 8,27

36 - 40 1,41 121 - 130 3,20 401 - 450 9,19

41 - 45 1,55 131 - 140 3,23 451- 500 10,10

46 - 50 1,72 141 - 150 3,44 501 - 550 16,50

51 - 55 1,86 151 - 160 3,64 551 - 600 17,83

56 - 60 2,02 161 - 170 3,85 601 - 650 19,16

61 - 65 2,18 171 - 180 4,05 651 - 700 20,48

66 - 70 2,32 181 - 190 4,25 701 - 800 23,08

71 - 75 2,47 191 - 200 4,45 801 - 900 25,64

76 - 80 2,61 201 - 220 4,84 901 - 1000 28,19

81 - 85 2,75 221 - 240 5,24

NOTA:

1. Construída com área útil superior a 1.000m2, consultar a Concessionária.

2. Deverá ser apresentada a escritura de convenção do condomínio do empreendimento, onde deverá ser justificada a área útil utilizada.

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57

TABELA 02 – DEMANDA ESTIMADA DE UNIDADE CONSUMIDORA EM

CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NÃO EDIFICADOS

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

Área Construída

(m²)

Demanda Estimada (kVA)

até 15 0,5 86 - 90 2,51 241 - 260 4,87

16 - 20 0,66 91 - 95 2,64 260 - 280 5,2

21 - 25 0,79 96 - 100 2,77 281 - 300 5,53

26 - 30 0,94 101 - 110 2,77 301 - 350 6,35

31 - 35 1,07 111 - 120 2,77 351 - 400 7,15

36 - 40 1,22 121 - 130 2,77 401 - 450 7,95

41 - 45 1,34 131 - 140 2,8 451- 500 8,74

46 - 50 1,49 141 - 150 2,98 501 - 550 14,27

51 - 55 1,62 151 - 160 3,15 551 - 600 15,43

56 - 60 1,74 161 - 170 3,33 601 - 650 16,58

61 - 65 1,88 171 - 180 3,5 651 - 700 17,71

66 - 70 2,01 181 - 190 3,68 701 - 800 19,96

71 - 75 2,14 191 - 200 3,85 801 - 900 22,18

76 - 80 2,26 201 - 220 4,19 901 - 1000 24,38

81 - 85 2,38 221 - 240 4,53

NOTA:

1. Construída com área útil superior a 1.000m2, consultar a Concessionária.

2. Deverá ser apresentada a escritura de convenção do condomínio do empreendimento, onde deverá ser justificada a área útil utilizada.

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58

TABELA 03 – FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA CÁLCULO DE DEMANDA

POR CIRCUITO

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59

Nº. Lotes F. Mult.

1 1

2 2

3 3

4 3,88

5 4,84

6 5,8

7 6,76

8 7,72

9 8,68

10 9,64

11 10,42

12 11,2

13 11,98

14 12,76

15 13,54

16 14,32

17 15,1

18 15,88

19 16,66

20 17,44

21 18,04

22 18,65

23 19,25

24 19,86

25 20,46

Nº. Lotes F. Mult.

26 21,06

27 21,67

28 22,27

29 22,88

30 23,48

31 24,08

32 24,69

33 25,29

34 25,9

35 26,5

36 27,1

37 27,71

38 28,31

39 28,92

40 29,52

41 30,12

42 30,73

43 31,33

44 31,94

45 32,54

46 33,1

47 33,66

48 34,22

49 34,78

50 35,34

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60

Nº. Lotes F. Mult.

51 35,9

52 36,46

53 37,02

54 37,58

55 38,14

56 38,7

57 39,26

58 39,82

59 40,38

60 40,94

61 41,5

62 42,06

63 42,62

64 43,18

65 43,74

66 44,3

67 44,86

68 45,42

69 45,98

70 46,54

71 47,1

72 47,66

73 48,22

74 48,78

75 49,34

Nº. Lotes F. Mult.

76 49,9

77 50,46

78 51,58

79 51,58

80 52,14

81 52,7

82 53,26

83 53,82

84 54,38

85 54,94

86 55,5

87 56,06

88 56,62

89 57,18

90 57,74

91 58,3

92 58,86

93 59,42

94 59,98

95 60,54

96 61,1

97 61,66

98 62,22

99 62,78

100 63,34

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61

TABELA 04 – FATORES DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPOS DE

CONSUMIDORES NÃO RESIDENCIAIS

Nº DE CONSUMIDORES FATOR DE REDUÇÃO DA DEMANDA

1 1

2 0,9

3 0,87

4 0,83

5 0,8

6 0,78

7 0,76

8 0,74

9 0,72

10 0,7

11 0,68

12 ou mais 0,66

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63

TABELA 05 – CARACTERÍSTICAS E DEMANDA DE MOTORES

MONOFÁSICOS

Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absolvida da rede

Potência

Cos Φ

η Corrente (220

V) A

Corrente (380

V) A

kVA

Eixo CV

Absorvida da Rede kW

kVA 1

Motor (I)

2 Motores

(I)

3 a 5 Motores

(II)

Mais de 5

Motores (IV)

¼ 0,391 0,62 0,63 0,47 2,82 1,64 0,62 0,5 0,43 0,37

1/3 0,522 0,74 0,71 0,47 3,34 1,93 0,74 0,59 0,51 0,44

½ 0,657 0,91 0,72 0,56 4,15 2,4 0,91 0,73 0,64 0,55

2/4 0,89 1,24 0,72 0,62 5,62 3,25 1,24 0,99 0,87 0,74

1 1,099 1,48 0,74 0,67 6,75 3,91 1,48 1,19 1,04 0,89

1,5 1,577 1,92 0,82 0,7 8,74 5,06 1,92 1,54 1,35 1,15

2 2,073 2,44 0,85 0,71 11,09 6,42 2,44 1,95 1,71 1,46

3 3,067 3,19 0,96 0,72 14,52 8,41 3,19 2,56 2,24 1,92

4 3,978 4,14 0,96 0,74 18,84 10,91 4,14 3,32 2,9 2,49

5 4,907 5,22 0,94 0,75 23,73 13,74 5,22 4,18 3,65 3,13

7,5 7,459 7,94 0,94 0,74 36,07 20,88 7,94 6,35 5,55 4,76

10 9,436 10,04 0,94 0,78 45,63 26,42 10,04 8,03 7,03 6,02

12,5 12,105 13,02 0,93 0,76 59,17 34,25 13,02 10,41 9,11 7,81

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64

TABELA 06 – CARACTERÍSTICAS E DEMANDA DE MOTORES TRIFÁSICOS

Valores Nominais do Motor Demanda Individual Absolvida da

rede

Potência

Cos Φ

η Corrente (220 V)

A

Corrente (380 V)

A

kVA

Eixo CV

Absorvida da Rede

Kw kVA

1 Motor

(I)

2 Motores

(I)

3 a 5 Motores

(II)

Mais de 5 Motores

(IV)

1/6 0,25 0,37 0,67 0,49 0,98 0,57 0,37 0,3 0,26 0,22

¼ 0,33 0,48 0,69 0,55 1,27 0,74 0,48 0,39 0,34 0,29

1/3 0,41 0,55 0,74 0,6 1,45 0,84 0,55 0,44 0,39 0,33

½ 0,57 0,72 0,79 0,65 1,88 1,09 0,72 0,57 0,5 0,43

3/4 0,82 1,08 0,76 0,67 2,84 1,65 1,08 0,87 0,76 0,65

1 1,13 1,38 0,82 0,65 3,62 2,1 1,38 1,1 0,97 0,83

1,5 1,58 2,02 0,78 0,7 5,31 3,07 2,02 1,62 1,42 1,21

2 1,94 2,39 0,81 0,76 6,28 3,63 2,39 1,91 1,67 1,43

3 2,91 3,63 0,8 0,76 9,53 5,52 3,63 2,91 2,54 2,18

4 3,82 4,97 0,77 0,77 13,03 7,54 4,97 3,97 3,48 2,98

5 4,78 5,62 0,85 0,77 14,76 8,54 5,62 4,5 3,94 3,37

6 5,45 6,49 0,84 0,81 17,03 9,86 6,49 5,19 4,54 3,89

7,5 6,9 8,12 0,85 0,8 21,3 12,33 8,12 6,49 5,68 4,87

10 9,68 10,76 0,9 0,76 28,24 16,35 10,76 8,61 7,53 6,46

12,5 11,79 12,04 0,98 0,78 31,59 18,29 12,04 9,63 8,42 7,22

15 13,63 14,98 0,91 0,81 39,31 22,76 14,98 11,98 10,48 8,99

20 18,4 20,67 0,89 0,8 54,26 31,41 20,67 16,54 14,47 12,4

25 22,44 24,66 0,91 0,82 64,71 37,46 24,66 19,73 17,26 14,8

30 26,93 29,59 0,91 0,82 77,65 44,96 29,59 23,67 20,71 17,8

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65

TABELA 07 – CARACTERÍSTICAS DOS CABOS PARA REDES SECUNDÁIAS

SUBTERRÂNEAS (COBRE XLPE/EPR)

CIRCUITO SECUNDÁRIO DE

COBRE

RESISTÊNCIA (ohm/km)

REATÂNCIA INDUTIVA (ohm/km)

CAPACIDADE DE

CORRENTE (40º C)

COEFICIENTES PARA CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

V/Axkm (ΔV%/Axkm) (ΔV%/Axkm)

220 V 380 V

3x1x50(50) 0,33 0,11 110 0,85 0,2237

3x1x70(70) 0,32 0,1 137 0,59 0,2682 0,1553

3x1x120(70) 0,19 0,1 184 0,36 0,1636 0,0947

3x1x185(120) 0,12 0,094 234 0,26 0,1182 0,0684

3x1x240(120) 0,094 0,098 270 0,21 0,0955 0,0553

Obs: Seção 50mm² somente para tensão 220/380 V.

TABELA 08 – DIMENSIONAMENTO DAS CATEGORIAS DE ATENDIMENTO

– 220/127V

As informações de dimensionamento das categorias de atendimento para

tensões 220/127 deverão ser consultadas na NDU 001(Fornecimento de Energia

Elétrica em Tensão Secundária) na tabela 13, assim como para os demais níveis de

tensão atendidos Energisa: Sergipe, Nova Friburgo, Minas Gerais, Caiuá, Nacional,

Bragantina, Força e Luz do Oeste, Vale do Paranapanema, Mato Grosso e Mato

Grosso do Sul.

TABELA 09 – DIMENSIONAMENTO DAS CATEGORIAS DE ATENDIMENTO

– 380/220V

As informações de dimensionamento das categorias de atendimento para

tensões 220/127 deverão ser consultadas na NDU 001(Fornecimento de Energia

Elétrica em Tensão Secundária) na tabela 15, assim como para os demais níveis de

tensão atendidos Energisa: Sergipe, Nova Friburgo, Minas Gerais, Caiuá, Nacional,

Bragantina, Força e Luz do Oeste, Vale do Paranapanema, Mato Grosso e Mato

Grosso do Sul.

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66

TABELA 10 – CARACTERÍSTICAS DOS TRANSFORMADORES EM

PEDESTAL

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67

NOTAS:

1. Na empresa EDVP da ESS, somente os municípios de Tupã e Arco Iris é que possuem nível de tensão primária de

fornecimento de 13,8 kV, nos demais município da EDEVP a tensão primária de fornecimento é de 11,4kV.

2. Na empresa Caiuá da ESS, somente os municípios de Presidente Epitácio, Caiuá, Presidente Venceslau,

Adamantina, Lucélia, Osvaldo Cruz, Inúbia Paulista, Parapuã, Salmourão, Sagres, Pracinha é que possuem nível de

tensão primária de fornecimento de 13,8kV, nos demais municípios da Caiuá a tensão primária de fornecimento é

de 11,4kV.

CLASSE DE TENSÃO

(KV)

POTÊNCIA NOMINAL

(KVA) LIGAÇÕES

TENSÕES PRIMÁRIAS (KV) TENSÕES SECUNDÁRIAS (V)

ENERGISA MINAS GERAIS

ENERGISA NOVA FRIBURGO

ENERGISA SERGIPE

ENERGISA PARAÍBA

ENERGISA BORBOREMA

ENERGISA SUL/SUDESTE

ENERGISA MINAS GERAIS

ENERGISA NOVA FRIBURGO

ENERGISA SERGIPE

ENERGISA PARAÍBA

ENERGISA BORBORE

MA

ENERGISA SUL/SUDESTE

25

75

Trifásica

Δ-Y (Com neutro

aterrado)

22/20,9/18,8

220/127 150

300

15

75

11,4/10,8/10,2

11,4/10,8/10,2 13,8/13,2/12

,6 13,8/13,2

/12,6 13,8/13,2

/12,6

13,8/13,2/12,6/12

12/11,4/10,8/10,2

220/127 380/220 380/220 380/220 380/220 220/127 150

300

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68

TABELA 11 – DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO CIRCUITO DE

ALIMENTAÇÃO DO QDP

POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR

(kVA) TENSÃO (V)

CORRENTE NOMINAL (A)

COBRE (XLPE/EPR)

90°C

CONDUTOR DE ATERRAMENTO

75 220/127 197 1x(3x185+(120)) 95

380/220 114 1x(3x70+(70)) 70

150 220/127 394 2x(3x185+(120)) 2x95

380/220 228 1x(3x185+(120)) 95

300 220/127 787 3x(3x240+(120)) 3x120

380/220 456 2x(3X185+(120)) 2x120

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69

a

TABELA 12 – CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE – 8,7/15KV

Correntes Máximas Admissíveis por Condutor no Solo

Maneira de Instalar

mm2 G F

35 124 A 108 A

70 178 A 154 A

Condutor de Cobre com Isolamento XLPE/EPR Tensão de 8,7/15kV Temperatura no Condutor: 90ºC Temperatura do solo 20ºC Fator de Carga 100%

Maneira de Instalar "G" Maneira de Instalar "F"

c c

c

b b

c

c c

b

c

c

b

b

b

a

b

b

a

a

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70

TABELA 13 – CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE – 15/25 KV

Correntes Máximas Admissíveis por Condutor no Solo

Maneira de Instalar

mm2 G F

35 126 A 109 A

70 181 A 156 A

Condutor de Cobre com Isolamento XLPE/EPR Tensão de 15/25 kV Temperatura no Condutor: 90ºC Temperatura do solo 20ºC Fator de Carga 100%

Maneira de Instalar "G" Maneira de Instalar "F"

c

b b

c c

c c

b

c

c c

b

b b

a

a

b b

a

a

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71

TABELA 14 – PARÂMETROS ELÉTRICOS – CONDUTOR DE COBRE ISOLAMENTO 8,7/15KV

Seção Nominal (mm2)

RCC Máxima em CC à

20ºC Xc

Unipolar

EPR XLPE Rca XL Rca XL Rca XL Rca XL Rca XL

(mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km)

35 0,524 13151 14866 0,673 0,231 0,680 0,308 0,684 0,340 0,670 0,162 0,683 0,332

70 0,268 10757 12161 0,347 0,215 0,353 0,284 0,356 0,316 0,34 0,145 0,355 0,307

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72

TABELA 15 – PARÂMETROS ELÉTRICOS – CONDUTOR DE COBRE ISOLAMENTO 15/25 KV

Seção Nominal (mm2)

RCC Máxima em CC à

20ºC Xc

Unipolar

EPR XLPE Rca XL Rca XL Rca XL Rca XL Rca XL

(mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km) (mm2) (Ω/km)

35 0,524 17743 19155 0,673 0,247 0,678 0,308 0,682 0,341 0,669 0,177 0,680 0,332

70 0,268 14508 15537 0,348 0,228 0,354 0,284 0,358 0,316 0,344 0,159 0,357 0,307

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73

TABELA 16 – DIÂMETRO MÍNIMO DOS ELETRODUTOS FLEXÍVEL

MÉDIA TENSÃO

mm2 CONDUTOR POR DUTO

1 2 3 4

35 75 75 100 125

70 75 100 125 150

TABELA 17 – DIÂMETRO MÍNIMO DOS ELETRODUTOS FLEXÍVEL PEAD

(MM)

BAIXA TENSÃO

mm2 CIRCUITO POR DUTO

1 2 3 4

3x1x50(50) 100 100 100 125

3x1x70(70) 100 100 125 150

3x1x120(70) 100 125 150 150

3x1x185(120) 125 150 150 150

3x1x240(120) 125 150 150 150

TABELA 18 – PROTEÇÃO DOS TRANSFORMADORES PEDESTAIS

Potência Nominal do Transformador (kVA)

13,8kV 22kV

Fusível de Expulsão

Fusível Limitador de Corrente (A)

Fusível de Expulsão

Fusível Limitador de Corrente (A)

75 C05 40 C03 40

150 C08 50 C05 40

300 C10 80 C08 40

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74

TABELA 19 – QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO EM PEDESTAL –

INFORMAÇÕES GERAIS

C Nº Máximo de Chaves Fusível NH

Corrente Nominal (A)

Largura (mm)

DIN-0 (590 mm)

DIN-1 (795 mm)

Max. Corrente

(A) Tipo

160 50 8 12 125 0

250 100 4 6 200 1

400 100 4 6 315 2

630 100 4 6 500 3

TABELA 19.1 – CAPACIDADE DAS CHAVES E FUSÍVEIS NBR IEC 60439-1

CAPACIDADE NOMINAL (A) DA CHAVE

LARGURA (mm) FUSÍVEL NH - TIPO

160 50 00 (50,63,80,100,125,160 A)

400 100 2 (224,250,315,355,400 A)

630 100 3 (315,355,400,500,630 A)

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75

TABELA 20 – ELETRODUTO DE AÇO SÉRIE PESADA NBR 5597

Nominal (mm)

Dim. Ext. (mm)

Espessura (mm)

Dim. Int. (mm)

Área (mm2) Área Fator 33% (mm2)

10 17,1 2 13,1 134,78 44,48

15 21,3 2,25 16,8 221,67 73,15

20 26,7 2,25 22,2 387,08 127,73

25 33,4 2,65 28,1 620,16 204,65

32 42,2 3 36,2 1029,22 339,64

40 48,3 3 42,3 1405,31 463,75

50 60,3 3,25 53,8 2273,29 750,18

65 73 3,75 65,5 3369,55 1111,95

80 88,9 3,75 81,4 5204,02 1717,33

90 101,6 4,25 93,1 6807,52 2246,48

100 114,3 4,25 105,8 8791,46 2901,18

125 141,3 5 131,3 13540,02 4468,21

150 168,3 5,3 157,7 19532,29 6445,66

TABELA 21 – ELETRODUTO FLEXÍVEL PEAD

Nominal (mm)

Dim. Ext. (mm)

Espessura (mm)

Dim. Int. (mm)

Área (mm2) Área Fator 33% (mm2)

30 41,3 5,15 31 754,77 249,07

40 56 6,5 43 1452,2 479,23

50 63,4 6,3 50,8 2026,83 668,85

75 89 7 75 4417,86 1457,9

100 124,5 11,25 102 8171,28 2696,52

125 155,5 13,35 128,8 13029,32 4299,67

150 190,8 17,6 155,6 19015,56 6275,13

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76

ANEXO II - DESENHOS

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77

NOTAS:

1. A cota H refere-se à distância entre o nível do piso acabado e o topo do banco

de dutos, sendo igual a 600mm.

2. Instalação de rede de baixa tensão.

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 001

Banco de Duto (Diretamente Enterrado)

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78

NOTAS:

1. A cota H refere-se à distância entre o nível do piso acabado e o topo do banco

de dutos, sendo igual a 600mm.

2. Instalação de rede de baixa tensão.

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 002

Banco de Duto (Diretamente Enterrado)

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79

NOTAS:

1. A cota H refere-se à distância entre o nível do piso acabado e o topo do banco

de dutos, sendo igual a 600mm.

2. Instalação de rede de baixa tensão.

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 003

Banco de Duto (Diretamente Enterrado)

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80

NOTAS:

1. A cota H refere-se à distância entre o nível do piso acabado e o topo do banco

de dutos, sendo igual a 600mm.

2. Instalação de rede de baixa tensão.

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 004

Banco de Duto (Diretamente Enterrado)

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81

NOTAS:

1. A cota H refere-se à distância entre o nível do piso acabado e o topo do banco

de dutos, sendo igual a 600mm.

2. Instalação de rede de baixa tensão.

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 005

Banco de Duto (Diretamente Enterrado)

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82

LINHA DE DUTO 1x1

mm DIÂMETRO

EXTERNO (mm) A B C D

50 63,4 35 133 133 253

75 89 50 189 189 309

100 124,5 70 265 265 385

125 155,5 80 316 316 436

150 190,8 100 391 391 511

H PASSEIO 600

LEITO CARROÇAVEL 800

NOTAS:

1. Deve ser usado concreto fck>15MPa.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 006

Banco de Duto (Envelopado)

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83

LINHA DE DUTO 1x2

mm DIÂMETRO

EXTERNO (mm) A B C D

50 63,4 35 227 133 347

75 89 50 308 189 428

100 124,5 70 419 265 539

125 155,5 80 501 316 621

150 190,8 100 612 391 732

H PASSEIO 600

LEITO CARROÇAVEL 800

NOTAS:

1. Deve ser usado concreto fck>15MPa.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 007

Banco de Duto (Envelopado)

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84

LINHA DE DUTO 1x3

mm DIÂMETRO

EXTERNO (mm) A B C D

50 63,4 35 320 133 440

75 89 50 427 189 527

100 124,5 70 574 265 694

125 155,5 80 687 316 807

150 190,8 100 832 391 952

H PASSEIO 600

LEITO CARROÇAVEL 800

NOTAS:

1. Deve ser usado concreto fck>15MPa.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 008

Banco de Duto (Envelopado)

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85

LINHA DE DUTO 2x2

mm DIÂMETRO

EXTERNO (mm) A B C D

50 63,4 35 227 227 347

75 89 50 308 308 428

100 124,5 70 419 419 539

125 155,5 80 501 501 621

150 190,8 100 612 612 732

H PASSEIO 600

LEITO CARROÇAVEL 800

NOTAS:

1. Deve ser usado concreto fck>15MPa.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 009

Banco de Duto (Envelopado)

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86

LINHA DE DUTO 2x3

mm DIÂMETRO

EXTERNO (mm) A B C D

50 63,4 35 320 227 440

75 89 50 427 308 547

100 124,5 70 574 419 694

125 155,5 80 687 501 807

150 190,8 100 832 612 952

H PASSEIO 600

LEITO CARROÇAVEL 800

NOTAS:

1. Deve ser usado concreto fck>15MPa.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 010

Banco de Duto (Envelopado)

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87

TRAVESSA HORIZONTAL

A B C

1 1000 60 10

2 600 60 10

3 400 60 10

NOTA:

1. Dimensões em Milímetros.

DESENHO 011

Espaçador de Ferro Tipo Pente Removível

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88

NOTA:

1. A faixa de advertência deve ser de PVC na cor AMARELA, Símbolo da

concessionária na cor PRETA e alerta na cor VERMELHA.

DESENHO 012

Fita de Advertência

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89

NOTA:

1. H=600mm para caixa instalada na calçada e H=800mm quando no leito

carroçável.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 013

Caixa de Passagem Secundária (CPS-1)

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90

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 014

Tampa de Ferro para Caixa CPS-1

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91

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 015

Tampa de Ferro para Caixa CPS-1

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92

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 016

Tampa de Ferro para Caixa CPS-1

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93

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 017

Tampa de Segurança para Caixa de Passagem Secundária (CPS-1)

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94

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 018

Caixa de Passagem Secundária Tipo 2 (CPS-2)

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95

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

2. As guarnições devem ser fornecidas junto com a tampa de ferro.

DESENHO 019

Tampa de Ferro para Caixa (CPS-2)

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96

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 020

Tampa de Segurança para Caixa de Passagem Secundária Tipo 2

(CPS-2)

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97

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 021

Guarnição para Tampa de Ferro para Caixa CPS-2

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98

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 022

Caixa de Ramal de Entrada (CPS-3)

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99

NOTA:

1. Deve ser usado concreto armado.

2. Dimensões em milímetros.

DESENHO 023

Tampa de Concreto para Caixa de Ramal de Entrada (CPS-3)

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100

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 024

Tampa de Segurança para Caixa de Ramal de Entrada (CPS-3)

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101

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 025

Caixa de Passagem Primária (CPP-1)

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102

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 026

Tampa de Concreto para Caixa (CPP-1)

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103

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 027

Tampa de Segurança para Caixa de Passagem Primária (CPP-1)

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104

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 028

Caixa de Passagem Primária (CPP-2)

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105

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 029

Tampa de Concreto para Caixa (CPP-2)

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106

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 030

Tampa de Segurança para Caixa de Passagem Primária (CPP-2)

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107

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 031

Barramento Isolado (0,6/1kV)

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108

SEÇÃO DO CABO

(mm2)

DIMENSÕES DO CONECTOR

DIMENSÕES DO TUBO ISOLANTE

PARAFUSO FERRAMENTA

MECÃNICA FERRAMENTA HIDRÁULICA

a b c d A B C D (0x Comp)

(pol) Matriz

Nº Compr.

Matriz Nº

Compr.

16 32 16 6 5 15,5 11,5 5,5 102 3/8"x3/4” 243 2 243 1

25 32 16 7 5 17 13 7 102 3/8"x3/4” 243 2 243 1

35 32 16 8 5 18 14 8 102 3/8”x3/4” 243 2 243 1

50 32 16 9,5 5 20 16 10 102 3/8”x3/4” 243 2 243 1

70 38 23 12 8 22 18 12 115 3/8”x 7/8" 249 3 249 2

120 60 28 15 8 28 22 16 132 3/8”x 7/8" - 321 3

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 032

Barramento Isolado (0,6/1kV)

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Conexão A Condutor mm2

3 117 4-150

4 149 4-150

5 180 4-150

6 212 4-150

8 276 4-150

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 033

Barramento Isolado (0,6/1kV)

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110

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 034

Montagem do Barramento Isolado na Caixa (CPS-2)

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111

NOTAS:

1. O taco deve ser maciço ou possuir paredes de 10mm de espessura, ter pigmentação

preta homogênea, superfície lisa e uniforme.

2. Deve ser isentos cantos vivos, emendas, bolhas ou quaisquer defeitos que afetem a

durabilidade e possam prejudicar a isolação dos cabos.

3. Deve ser gravado na peça, de forma legível e indelével a marca e/ou nome do

fabricante.

4. Deve apresentar resistência mecânica à deformação de 100 daN.

5. Dimensões em milímetros com tolerância geral de ± 0,2%.

DESENHO 035

Taco de Fibra

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DIMENSÕES (mm) A B C D E PESO (kg)

75 1420 1130 995 1225 840 850

150 1510 1210 1030 1225 870 1010

300 1700 1520 1220 1330 1020 1720

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 036

Transformador Pedestal

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POTÊNCIA DIMENSÕES (mm)

(kVA) J±10 K±10 L±12

75 1020 430 310

150 1020 430 310

300 1120 430 310

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 037

Transformador Pedestal

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114

DESENHO 038

Base de Concreto para Transformador em Pedestal

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115

NOTAS:

1. Dimensões em milímetros.

2. Base de concreto para transformador em pedestal com caixa de passagem

acoplada.

DESENHO 039

Base de Concreto para Transformador em Pedestal

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116

NOTAS:

1. Dimensões em milímetros.

2. Base de concreto para transformador em pedestal com caixa de passagem acoplada.

DESENHO 040

Base de Concreto para Transformador em Pedestal

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117

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 041

Chumbador para Transformador Pedestal

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118

NOTAS:

1. Dimensões em milímetros.

2. Os desenhos apresentam a configuração básica do sistema de aterramento do

transformador em pedestal, que pode ser modificado para atender os requisitos do

item 9.3.5.

DESENHO 042

Anel de Aterramento do Transformador em Pedestal

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119

NOTAS:

1. Para a construção da caixa de inspeção de aterramento, ver desenho 042;

2. A profundidade das hastes e dos condutores do sistema de aterramento deve ser de

acordo com o obtido no projeto;

3. Dimensões em milímetros.

DESENHO 043

Anel de Aterramento do Transformador em Pedestal

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120

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 044

Caixa para Inspeção de Aterramento

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121

ITEM TIPO LARGURA (mm) MASSA APROX. (kg)

1 T-0 590 80

2 T-1 785 90

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 045

Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP)

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122

LARGURA (mm) DIMENSÕES (mm)

A B C D

590 680 580 380 495

785 870 770 570 690

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 046

Base de Concreto para o Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP)

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123

DESENHO 047

Borracha de Proteção

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124

BASE TIPO

DIMENSÕES (mm)

A B C

T-0 580 380 495

T-1 770 570 690

NOTAS:

1. O tapete deve ser de borracha lisa e suas dimensões devem estar de acordo com

as indicadas nas figuras 1 e 2 e tabela 1, conforme aplicação.

2. A borracha deve possuir as seguintes propriedades de acordo com a EB-362:

- Número de Opção: 2;

- Tipo (Indicada a temperatura de ensaio): A;

- Classe (Imersão em Óleo): A;

- Dureza: 7;

- Tensão de Ruptura: 05;

- Sufixos (Exigências complementares): A13, B33 e L14.

3. A borracha deve ser adquirida na forma de lençol, com espessuras mínimas de

6mm, e largura do rolo (1000mm), no seguinte código: 2AA705A13B33L14, que

corresponde às propriedades mecânicas indicadas no item 2.

4. Dimensões em milímetros.

DESENHO 048

Dimensões da Borracha de Proteção para QDP

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125

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 049

Argola

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126

NOTAS:

1. Dimensões em milímetros.

2. As medidas “A” e “B” nas embocaduras são em função do banco de dutos.

3. Nas embocaduras devem ser mantidos os chanfros de 50x50 mm e a proporção

das dimensões em função do número de dutos

DESENHO 050

Embocadura

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127

NOTAS:

1. Dimensões em milímetros.

2. As medidas “A” e “B” nas embocaduras são em função do banco de dutos.

3. Nas embocaduras devem ser mantidos os chanfros de 50x50 mm e a proporção

das dimensões em função do número de dutos

DESENHO 051

Gavetas

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128

DESENHO 052

Circuito Primário Radial sem Recurso

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DESENHO 053

Circuito Primário Radial com Recurso

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130

DESENHO 054

Circuito Secundária Radial

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131

DESENHO 055

Simbologia

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132

DESENHO 056

Simbologia

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133

DESENHO 057

Simbologia

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134

DESENHO 058

Identificação dos Condutores de Baixa Tensão

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135

DESENHO 059

Identificação dos Condutores de Média Tensão

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136

DESENHO 060

Conexão do Transformador para Baixa Tensão

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137

DESENHO 061

Transformador Instalado Externamente

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138

NOTA:

1. Distância Máxima do QDP para o transformador é de 1 metro.

DESENHO 062

Instalação de Transformador Exclusivo para Edifício

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139

DESENHO 063

Instalação de Transformador Exclusivo para Edifício

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140

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

2. Distância Máxima do QDP para o transformador é de 1 metro.

DESENHO 064

Instalação de Transformador Exclusivo para Edifício

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141

NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 065

Instalação de Transformador em Poste

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NOTA:

1. Dimensões em milímetros.

DESENHO 066

Poste Transição

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