INSTITUTO PENTECOSTAL DE EDUCAÇÃO CRISTÃ “Integrando Vida e Serviço Através das Escrituras”

CNPJ n°. 15.154.731/0001-69 – Decreto nº 5.154/04

SUBSÍDIO BÍBLICO E TEOLÓGICO EBD – Revista de Adultos

Pesquisa e produção: Pr. Isaque C. Soeiro 1 Revisão orto-gramatical: Pr. Mário Saraiva 2

RESUMO

O presente texto serve de apoio aos Educadores da Escola Bíblica Dominical, especialmente aos que ministram a Revista de Adultos do 1º Trimestre de 2021, intitulado: “O Verdadeiro Pentecostalismo: a atualidade da doutrina bíblica sobre a atuação do Espírito Santo”, cujo conteúdo foi desenvolvido pelo pastor-teólogo Esequias Soares. Este breve subsídio da Lição 09, “Vivendo o Fervor Espiritual”, trata sobre o fervor espiritual, que é uma das marcas da vida cristã e envolve as operações do Espírito Santo. Assim, busca-se: explicar a relação entre o Espírito Santo e a vida espiritual fervorosa; distinguir entre o autêntico fervor espiritual e suas falsas manifestações; e, enfatizar as principais marcas do verdadeiro fervor espiritual.

1. INTRODUÇÃO. A palavra “fervor” literalmente descreve o ato de “ferver” no calor ou o que está na condição de

“fervura e ebulição”. Logo, no sentido figurado, aplicado à vida cristã, descreve a condição do crente que possui desejo intenso, zelo ardente e entrega consagrada por Deus, sua vontade e sua obra. Essa condição qualifica todos os aspectos da vida cristã em Cristo.

O presente estudo apresentará questões básicas acerca da vida espiritual caracterizada por fervor,

zelo e dedicação. É importante que esse aspecto seja cultivado segundo as verdades bíblicas, para que não ocorra frustrações e sérios prejuízos.

2. O ESPÍRITO SANTO E O FERVOR ESPIRITUAL. É preciso distinguir entre o verdadeiro fervor espiritual das suas falsas expressões. Para tanto, em

primeiro lugar, é fundamental identificar a fonte do autêntico fervor espiritual. É a fonte que qualificará o fervor espiritual como verdadeiro ou falso. 1 Pr. Isaque C. Soeiro, pastor auxiliar na Igreja Evangélica Assembleia de Deus na cidade de Satubinha, MA. Graduado em Administração (UNITINS-TO), Bacharel em Teologia (FATEH-MA), Especialização em Gestão Educacional (UNISEB-COC), Especialização em Ciência das Religiões (ILUSES/FATEH-MA) e Mestrando em Ciência das Religiões (ILUSES/LUSÓFONA). Diretor do Instituto Pentecostal de Educação Cristã – IPEC. Membro do conselho de doutrina da CEADEMA. E-mail: ic.soeiro.ic@gmail.com. 2 Pr. Mário Saraiva, pastor auxiliar na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Buriticupu, MA. Graduado em Letras, com habilitação em Português, Inglês e suas respectivas literaturas (Universidade Estadual do Maranhão – UEMA); Especialista em Teologia (Universidade Estácio de Sá – UNESA); Pós-Graduando em Exegese Bíblica (Centro de Estudos Bet-Hakam); Mestrando em Ciências Teológicas (Universidade de Desenvolvimento Sustentável – UDS, Assunção, Paraguai). E-mail: pr.mariosaraiva@gmail.com.

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As Escrituras e a doutrina pneumatológica deixam claro que o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Trindade, é a fonte originadora e sustentadora do verdadeiro fervor espiritual.

A vida cristã foi criada para “arder” no “calor” sempiterno da presença do Espírito Santo. O desejo intenso, o zelo ardente e a entrega consagrada dos cristãos a Deus, sua vontade e sua obra devem fluir da real comunhão com o Espírito Santo.

O Espírito Santo é a fonte do autêntico fervor espiritual. Agora, como essa fonte flui na vida cristã e da Igreja? O fervor espiritual vem pela atuação do Espírito na vida do cristão, tanto no âmbito soteriológico como no âmbito de capacitação para o serviço.

As obras do Espírito Santo que geram o fervor espiritual podem ser mais bem compreendidas pelo termo “encher”, que foi usado de forma distinta por Lucas e por Paulo. O quadro comparativo abaixo mostra a relação distinta e complementar do “enchimento do Espírito” nas perspectivas paulina e lucana.

PONTOS DE DISTINÇÃO “ENCHER” NA PERSPECTIVA DE PAULO “ENCHER” NA PERSPECTIVA DE LUCAS

Principal Texto Bíblico

Efésios 5.18 Nessa ocorrência, a palavra traduzida

por “enchei-vos” vem do grego plērousthe, com o significado: ser cheio

completamente3.

Atos 2.4 Nessa ocorrência, a expressão traduzida por “ficaram cheios do” vem do grego eplēsthēsan, com o significado: encher,

preencher, suprir4.

Principal Ênfase Capacitadora: a realização do serviço. Soteriológica: a operação da salvação.

Principais Obras

Nos escritos do apóstolo Paulo, a palavra “encher” indica as ações do

Espírito Santo pelas quais ele aplica a salvação no cristão: gerando nova vida (regeneração), gerando transformação

interior no caráter moral-espiritual conforme a imagem/vida de Cristo

(santificação) e o aprofundamento da comunhão com Deus em Cristo (Rm 8.4-6,9-11; 8.12-16; 2 Co 3.18; Gl 5.16-25). É a vida espiritual do cristão capacitada pela obra essencial do Espírito Santo.

Nos escritos de Lucas, a palavra “encher” indica a obra de

“revestimento de poder”. Essa obra é distinta e posterior à regeneração, com o propósito de capacitar o cristão para a

realização da obra do Senhor. Assim, inclui as seguintes obras: o batismo no Espírito Santo e a concessão de dons

ministeriais e espirituais (At 1.8; 2.-14; 4.29-31; 6.1-7; 13.1-3,52).

É o serviço do cristão capacitado pelo poder do Espírito Santo.

O Tempo da Obra do Espírito Santo

Ação contínua do Espírito Santo em transformar, santificar e direcionar a

vida do cristão segundo a vida de Cristo.

Ação contínua do Espírito Santo em capacitar o cristão segundo seu poder

para o serviço.

A Ênfase Quanto ao Fervor Espiritual

Alimenta o fervor na vida espiritual de comunhão com Deus, com os membros

do corpo de Cristo e a santificação.

Alimenta o fervor na vida espiritual de serviço de adoração, edificação e

testemunho do Evangelho.

Esse quadro sintetiza as principais obras do Espírito Santo das quais decorre o fervor espiritual na

vida cristã (pessoal) e congregacional (comunidade). As obras do Espírito Santo na vida do cristão são amplas e profundas; por elas, a vida do salvo é

“penetrada de um modo total pelo Espírito do Deus vivo”5. A vida do cristão e o que ele faz na obra do Senhor são qualificados pelo fervor espiritual que flui da presença atuante do Espírito Santo. 3 DICIONÁRIO DE JAMES STRONG, nº. 4137. In.: BÍBLIA DE ESTUDO PALAVRAS-CHAVE HEBRAICO E GREGO. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2011, p.2358. 4 DICIONÁRIO DE JAMES STRONG, nº. 4130, ibidem, p.2357. 5 WILLIAMS, Rodman J. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo, SP: Editora Vida, 2011, p.530.

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3. FERVOR ESPIRITUAL: “O Que É” e “O Que Não É”? O Senhor Jesus Cristo associou a vida dos discípulos com a presença singular do Espírito Santo (Lc

24.49; Jo 14.16-17,26; 15.26; 16.7-15; 20.21-23). Por tudo o que Jesus Cristo disse acerca dos atributos e obras do Espírito Santo na vida dos seus discípulos, é de se esperar que a vida cristã seja singularmente marcada pelas operações do Espírito Santo.

A nova vida espiritual gerada no cristão é altamente qualificada pela vida e poder do Espírito Santo. Assim sendo, o fervor e o dinamismo espiritual são características marcantes da vida no Espírito. A Igreja primitiva demonstrou alegria genuína e dinamismo no testemunho do Evangelho. Não havia indiferença, mornidão e monotonia; pelo contrário, imperava uma vida cristã vibrante conforme o Espírito. É a presença atuante do Espírito Santo que define o verdadeiro fervor espiritual.

No decorrer da história da Igreja, e ainda hoje, existem muitas confusões acerca do que realmente

seja uma vida renovada e espiritualmente fervorosa. É sempre necessário distinguir entre o falso fervor espiritual e as marcas da autêntica vida no Espírito.

3.1 - O Falso Fervor Espiritual.

O falso fervor espiritual possui outras fontes de motivação, entusiasmo e zelo; não nasce da ação do

Espírito Santo no interior do cristão. As falsas manifestações de fervor possuem, como poder preponderante, coisas que são indevidamente exageradas ou colocadas em lugar do que é principal.

O que não é fervor espiritual? Entre outras características, o falso fervor envolve os seguintes pontos:

3.1.1 - O fervor espiritual não é ativismo religioso. Aqui, a expressão “ativismo religioso” se refere àquele volume intenso de atividades eclesiásticas nas quais muitos cristãos se envolvem, sempre buscando “ser visto em atividade”, sempre buscando posições e ocupações, sempre buscando está em evidência com suas habilidades; mesmo que, para isso, provoque contendas, cause disputas, falhe na comunhão com os membros e falte com as prioridades espirituais para com Deus (oração, meditação bíblica etc.). Nesse ímpeto, realizam muitas atividades, mas sem sabedoria, sem dependência do Espírito Santo, sem priorizar o essencial do que é necessário. Na verdade, é o tipo de entusiasmo que prefere ser visto diante dos homens. 3.1.2 - O fervor espiritual não é sentimentalismo. Muitos cristãos permitem ser guiados pelo excesso de sentimentos em detrimento da sabedoria espiritual e conhecimento bíblico. São movidos por cultos, pregações, músicas e atividades que apelam aos sentimentos e proporcionam experiências afetivas. Esse é um fervor falso, oscilante, transitório e de curta duração – tal como um “fogo de palha”. Não provém da verdadeira fonte, o Espírito Santo. 3.1.3 - O fervor espiritual não deve ser reduzido aos dons espirituais. Muitos cristãos confundem o fervor espiritual com a manifestação dos dons espirituais; para estes, somente existe fervor na vida de um cristão ou congregação se existir a manifestação extraordinária dos dons espirituais, especialmente as línguas estranhas. Isso é um grave erro. Embora o exercício dos dons espirituais faça parte do fervor espiritual, este é mais amplo e possui sua fonte no Espírito Santo e não nos dons que Ele dá. Desse modo, o verdadeiro fervor espiritual é manifestado na vida do cristão na ordem ordinária do cotidiano, mesmo quando não ocorrem poderes extraordinários.

3.2 - O Verdadeiro Fervor Espiritual.

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O verdadeiro fervor espiritual está pautado na comunhão com Deus, em Cristo, e é dinamizado pela

contínua e abrangente influência do Espírito Santo. O que é fervor espiritual? Entre outros fatores da nova vida em Cristo, o autêntico fervor espiritual

envolve os seguintes pontos:

3.2.1 - O fervor espiritual inclui o poder espiritual no Espírito Santo. A presença do Espírito Santo irrompe no cristão o “poder do alto”. É por meio do poder dado pelo Espírito Santo que o cristão pode viver vitoriosamente as lutas contra o mundo, o diabo e a carne (Mt 12.28; Gl 5.16-25; Ef 6.10-17). E, também, o cristão serve na obra do Senhor na dependência do Espírito e conforme a medida dos dons dados pelo Espírito Santo (Rm 12.3-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.7-12; 1 Ts 1.5). Na narrativa Lucas-Atos, é evidente que os discípulos precisavam de poder capacitador e encorajador para testemunhar o Evangelho e todos os serviços de culto e adoração, edificação e comunhão. O Espírito Santo supria com diversas capacidades, conforme as necessidades da obra (Lc 24.46-49; At 1.8). Desse modo, a vinda do Espírito Santo injetou nos discípulos um ímpeto perene de poder e coragem para testemunhar de Cristo por palavras (proclamação e sabedoria) e obras (curas, libertações e milagres) que demonstravam o poder do Cristo ressurreto. As narrativas de Atos 2.14-40, 3.1-26, 4.8,29-31, 5.1-16 e 6.8,10 mostram que o Espírito Santo era a fonte atuante de poder e coragem nos discípulos e em toda a Igreja incipiente. O batismo no Espírito Santo capacitou para o serviço testemunhal. O efeito imediato foi “ousadia, uma confiança e uma bravura de caráter extraordinárias”6. É o Espírito Santo quem concede poder na vida cristã e isso faz transbordar uma vida fervorosa e dinâmica na presença do Senhor. 3.2.2 - O fervor espiritual inclui o caráter moral-espiritual pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é quem aplica continuamente a vida de Cristo no salvo; o salvo tem seu caráter moral-espiritual transformando pelo Espírito Santo, segundo o modelo da imagem de Jesus Cristo (2 Co 3.18; Cl 3.10-11). O Espírito Santo vincula o salvo à vida de Cristo, guiando-o no processo de crescimento espiritual, conforme a “medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.13). O apóstolo Paulo declarou o imperativo de “enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18) e, entre as evidências inconfundíveis desse enchimento, estão: o andar como filhos da luz (5.8-13), o fruto do Espírito em toda bondade, justiça e verdade (5.9), andar como sábios (5.15-16) e a comunhão nas relações congregacionais, familiares e sociais (5.21 – 6.9). Essas evidências refletem o verdadeiro caráter cristão operado pelo Espírito Santo; e, essa operação interior é contínua e reverbera em uma vida fervorosa de alegria, comunhão e serviço. Efésios 5.18b é um dos textos mais significados do apóstolo Paulo. O téologo pentecostal Gordon Fee observa que esse enchimento enfatiza “estar totalmente cheio da presença do Espírito”7. Além disso, deve ser observado que esse verbo “enchei-vos” possui quatro ênfases8:

6 WILLIAMS, Rodman J. Ibidem, p.630. 7 Apud ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento: volume 2. 1ª ed. 4ª reimp. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2019, p.451. 8 ARRINGTON; STRONSTAD, ibidem, p.451.

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A) “Enchei-vos” está no imperativo, ou seja, é uma ordem inegociável para a vida cristã. Não é uma sugestão e não é opcional, mas é uma necessidade imperativa de enchimento do Espírito Santo, sem a qual não ocorrerá crescimento espiritual em Cristo.

B) “Enchei-vos” está no plural, ou seja, se aplica a todos os salvos, a todos os membros do corpo de Cristo. Essa ação do Espírito está disponível a todos, e não somente aos líderes ou a uns poucos privilegiados. Nenhum cristão pode desculpar a falta de crescimento na santificação conforme o caráter de Cristo!

C) “Enchei-vos” está na voz passiva, ou seja, indica que a atitude do cristão é passiva de obediência, permitindo que o Espírito Santo o encha das suas operações interiores, guiando-o e transformando-o segundo a imagem de Cristo. Assim, a tradução desse texto pode ser: “deixem-se encher do Espírito” (NAA).

D) “Enchei-vos” está no tempo presente, ou seja, indica um processo contínuo de enchimento. Isso implica no cristão cultivar a comunhão constante com o Espírito Santo, deixando-se guiar e transformar por Ele.

3.2.3 - O fervor espiritual inclui a alegria espiritual no Espírito Santo. Mediante a presença contínua do Espírito Santo, o salvo desfruta da alegria espiritual do Senhor Jesus (Jo 15.11; 16.22). A vinda do Espírito Santo ensejou na vida da Igreja primitiva uma alegria radiante, do alto e real, apesar das circunstâncias adversas. Rodman Williams comenta esse aspecto da presença do Espírito Santo na Igreja:

Onde quer que o Espírito Santo seja recebido, existe uma grande irrupção de alegria [...] É evidente que no dia de Pentecoste houve grande alegria no Senhor. Conforme já vimos, os discípulos cheios do Espírito começaram a declarar “as maravilhas de Deus”. Eles assim o fizeram de um modo tal que muitos zombando diziam: “Eles beberam vinho demais”. Contudo, não era o fruto da videira, mas o fruto do Espírito, não uma alegria artificial que logo se dissiparia, mas uma alegria genuína, que daquele dia em diante permearia toda a

existência deles.9 A alegria de Jesus Cristo é comunicada ao salvo por meio do Espírito Santo. Por isso, é possível que o cristão seja fervoroso com grande exultação espiritual, apesar dos sofrimentos e adversidades terrenas (At 2.46; 5.40-42; 16.26; Fp 4.4; 1 Ts 1.6). 3.2.4 - O fervor espiritual inclui a comunhão no Espírito Santo. O fervor espiritual certamente inclui a paz e alegria que existe na comunhão com Deus e na comunhão uns com os outros no corpo de Cristo. O pecado, a culpa, as rupturas, as contendas, a divisão e a rebeldia acabam por amornecer o fervor espiritual. Os empecilhos na comunhão com Deus e na comunhão da Igreja cortam o suprimento de uma vida espiritual exultante, zelosa e dedicada. O Espírito Santo supre os recursos espirituais para o aprofundamento da comunhão com Deus em Cristo. E, também, supre os elementos espirituais necessários para a consolidação da comunhão e

9 WILLIAMS, Rodman J. Ibidem, p.627.

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unidade entre os membros da Igreja local (At 2.42-46; 4.32-35). A comunhão viva com Deus e uns com os outros é o ambiente propício para uma vida de fervor espiritual.

4. CONCLUSÃO – Advertências à Vida Cristã. O salvo é chamado para uma vida espiritual fervorosa, como reflexo das obras do Espírito Santo em

sua própria vida, tanto em relação à salvação como ao serviço, tanto em relação a Deus como aos demais membros do corpo de Cristo (Rm 12.11; 1 Ts 5.19).

Diante do que foi discorrido nesse estudo, cabe trazer duas advertências para viver o fervor espiritual: 1) Distinguir a verdadeira fonte e o alvo do fervor espiritual. Muitas coisas podem causar

entusiasmo e alegria na vida religiosa, como o privilégio de cargos eclesiásticos, o reconhecimento na congregação, pregações de motivação e positividade, programações sensoriais de culto etc. Contudo, todas essas são fontes e alvos falsos. A verdadeira fonte é a presença atuante do Espírito Santo na vida e o verdadeiro alvo da alegria, consagração e perseverança é o Senhor Jesus Cristo. Tudo, por meio dEle, e para Ele!

2) Cultivar o fervor espiritual pelas disciplinas espirituais. O autêntico fervor espiritual precisa ser cultivado por meio da oração, estudo e meditação bíblica, conhecimento das doutrinas, jejum. Buscar a presença de Deus, por meio dessas disciplinas espirituais, ajudam o cristão a manter o foco na fonte sempiterna de vida e poder e a experimentar a renovação diária da vida espiritual vitoriosa e fervorosa.

APOIO:

Comissão de Educação da CEADEMA

Conduzindo a Educação Através do Reino