submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles -...

4

Click here to load reader

Upload: dangdan

Post on 14-Oct-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles - …medvep.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Artigo168.pdf · submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles ... Todos os animais

Analgesia preventiva com nimesulide em cães submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles

Preventive analgesia using nimesulide in dogs submitted to elective surgeries of soft tissuesAnderson Farias – Doutor, Docente da disciplina de Farmacologia Veterinária, União Pioneira de Integração Social, Brasília-DF. e-mail: [email protected]

Ricardo Miyasaka de Almeida – Doutor, Especialista em Anestesiologia Veterinária pelo CBCAV, Docente da disciplina de Anestesiologia Veterinária, Uni-versidade de Brasília, Brasília-DF

Maísa Mandelli Lorenzoni – Médica Veterinária Autônoma,Brasília-DF

Nadson Fernandes de Castro – Médico Veterinário Autônomo, Brasília-DF

Farias A, Almeida RM, Lorenzoni MM, Castro NF. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009; 7(23); 501-504.

ResumoO nimesulide é um anti-inflamatório não-esteroidal seletivo para cicloxigenase do tipo dois e possui propriedades analgésicas e antipiréticas, com indicação de uso em animais e humanos. O presente trabalho objetivou avaliar o uso do nimesulide pré-operatório como analgésico preventivo em cães hígidos submetidos a cirurgias eletivas de tecido moles. Para isso, trinta e seis cães foram separados em dois grupos de igual número, dos quais apenas um (grupo N) recebeu nimesulide (5,0 mg/kg, PO), uma hora antes do procedimento cirúrgico. Todos os cães foram submetidos a orquiectomias, ováriossalpingohisterectomias ou gastrotomias e no período pós-operatório, foram avaliados quanto ao grau de dor, por meio da escala de dor da Universidade de Melbourne. Após análise estatística, foi constatado que o grupo N apresentou valores de escore mais baixos que o grupo controle durante as doze primeiras horas de pós-operatório. Concluiu-se que o nimesulide apresenta ação analgésica preventiva quando administrado anteriormente a esses procedimentos cirúrgicos.

Palavras-chave: Nimesulide, analgesia preventiva, cães, anti-inflamatórios não-esteroidais, AINE

AbstractNimesulide is a COX-2 selective non-steroidal anti-inflammatory drug that has a good anti-inflamma-tory and analgesic properties and indication of use in animals and humans. The goal of this study was to evaluate the efficacy of pre-operative administration of nimesulide as a preventive analgesic in he-althy dogs submitted to elective surgeries of soft tissues. Thirty-six dogs were divided in two groups of equal number, and just one group (group N) received nimesulide (5,0 mg/kg, PO), one hour before surgical procedure. All dogs were submitted to orchiectomies, ovariohysterectomies or gastrotomies and were assessed for pain degree with the use of the University of Melbourne Pain Scale at postope-rative period. After statistical analysis, it was verified that group N presented lower score values than the control group during the first twelve hours of postoperative period. It was concluded that nimesu-lide presents preventive analgesic action when administered previously to those surgical procedures.

Keywords: Nimesulide, preventive analgesia, dogs, non-steroidal anti-inflammatory drug, NSAID

Trabalho de pesquisa

AgradecimentosÀ Virbac do Brasil, pela doação do medicamento Sulidene® 50, que contém o princípio ativo nimesulide.

501Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);501-504.

Page 2: submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles - …medvep.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Artigo168.pdf · submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles ... Todos os animais

Analgesia preventiva com nimesulide em cães submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles

IntroduçãoOs anti-inflamatórios não-esteroidais desempenham

um papel importante no bloqueio da síntese de eicosanoi-des, os quais medeiam o processo inflamatório e em última análise incitam o processo álgico (1,2). Porém, sabe-se que à medida que eles são mais seletivos para enzima cicloxi-genase do tipo um (constitutiva), ocorre maior incidência de efeitos colaterais gastrintestinais, além do que, particu-larmente nas anestesias, problemas renais associados com a hipotensão podem restringir seu uso peri-operatório, me-diante a possibilidade de desenvolvimento de insuficiência renal aguda (3,4).

Atualmente estão sendo desenvolvidos fármacos que são mais seletivos para cicloxigenase do tipo dois (induzida), o que propicia menor incidência de efeitos colaterais. Entre eles está o nimesulide, que pertence à classe das sulfanilamidas e é considerado um potente anti-inflamatório não-esteroidal, com propriedades analgésicas e antipiréticas para uso em animais e humanos (5,6,7). Ainda em relação aos efeitos colaterais, foi descrito que cães recebendo nimesulide (5,0 mg/kg, PO) durante 21 dias não manifestaram sinais de anorexia, vômi-to, diarréia ou perda de peso, assim como as lesões ao exame endoscópico foram consideradas de baixa gravidade, sendo seguro para mucosa gastroduodenal de animais hígidos (8).

A estimulação de nociceptores ocorrida pelo trauma ci-rúrgico se caracteriza pela sensibilização periférica promo-vida pela liberação da sopa de mediadores inflamatórios (5-HT, prostaglandinas, leucotrienos, entre outros), a qual pode desencadear aumento da excitabilidade dos neurônios do corno dorsal da medula espinhal (sensibilização central), verificando-se, desse modo, a presença de dor intensa e pro-longada quando ocorre estimulação local (9). Dessa manei-ra, a administração preventiva de analgésicos evitaria esse fenômeno, o que efetivamente limitaria a percepção da dor (10,11,12,13). Além disso, sabe-se das possíveis intercorrên-cias advindas da dor pós-operatória, dentre elas, descreve-se aumento atividade autônoma simpática, liberação de hor-mônios catabólicos, atraso na cicatrização da ferida, perda de peso, imunossupressão, entre outras (14).

Nesse sentido, objetivou-se avaliar a administração oral pré-operatória de nimesulide para minimizar a dor pós-ope-ratória de cães hígidos submetidos a cirurgias eletivas de te-cidos moles (orquiectomia, ováriossalpingohisterectomia ou gastrotomia).

Material e métodoO delineamento experimental foi aprovado pela comissão

de ética do Hospital Veterinário da UPIS.Na pesquisa, realizaram-se 36 procedimentos cirúr-

gicos eletivos em tecidos moles (13 orquiectomias, 18 ováriossalpingohisterectomias e 5 gastrotomias), de cães machos ou fêmeas, com massa corpórea média de 13,18 ± 6,20 kg, e considerados hígidos após exames clínicos e laboratoriais.

Anteriormente à cirurgia, os cães foram submetidos a je-jum alimentar de 12 horas e hídrico de duas horas, sendo pos-teriormente distribuídos de forma aleatória em dois grupos de igual número. Em 18 animais, administrou-se nimesulide (Sulidene 50, Virbac S.A., São Paulo, SP) na dose de 5,0 mg/kg, por via oral, uma hora antes da pré-medicação (grupo N), enquanto que os outros 18 cães não receberam o anti-inflama-tório (grupo C).

Todos os animais foram utilizados na disciplina de técnica cirúrgica, e receberam medicação pré-anestésica com acepromazina 0,2% (Acepran, Univet Indústria Ve-terinária, Cambuci, SP) e petidina 5% (Cloridrato de Peti-dina, União Química Farmacêutica Nacional S.A., Pouso Alegre, MG) (0,05 e 5,0 mg/kg, IM, respectivamente) e vinte minutos após, a indução anestésica com tiopental sódico 2,5% (Thiopentax 1g, Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda, Itapira, SP), na dose de 12,5 mg/kg, por via intravenosa. A manutenção da anestesia foi con-duzida com halotano (Tanohalo, Cristália Produtos Quí-micos Farmacêuticos Ltda, Itapira, SP), em circuito semi-fechado com fluxo diluente de O2 100%, em vaporização suficiente para manter os animais em plano 3 do estágio III de Guedel. Todos os cães receberam infusão de 10 ml/kg/h da Solução de Ringer com Lactato de Sódio (Equi-plex, Indústria Farmacêutica Ltda, Goiânia, GO) durante a anestesia.

Após a cirurgia, os cães foram encaminhados a um se-tor de internação com baias individuais, para a total recu-peração anestésica e análise pós-operatória dos tratamentos descritos.

Para a avaliação da dor pós-operatória, utilizou-se a escala de dor da Universidade de Melbourne (15), cujos valores de escore de dor variam entre 0 e 27 pontos; valor zero representa ausência de dor e valor 27 representa a pior dor possível (tabela 1). As avaliações foram condu-zidas em estudo cego, sempre com o mesmo avaliador (NFC), o qual desconhecia o protocolo analgésico pré-operatório. Os exames clínicos foram realizados nos se-guintes tempos após a extubação traqueal: 1, 2, 6, 12, 18 e 24 horas. Foi indicada petidina 5%, na dose de 2,0 mg/kg (SC), como medicação analgésica de resgate, quando a pontuação do escore de dor fosse superior ou igual a dez. Trinta minutos depois da medicação resgate, se os animais mantivessem o valor de pontuação acima de dez, nova aplicação seria realizada e o animal seria excluído do estudo.

A interpretação dos valores dos escores dentro do gru-po foi realizada após análise de variância para repetições múltiplas de escores (teste de Friedman), seguido pelo teste de Dunn. Para análise dos dados entre os grupos foi utilizado o Teste de Mann-Whitney. Os testes estatís-ticos foram considerados significativos quando valores de p≤0,05. O software usado foi Sigma Stat for Windows version 3.0.1.

502 Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23); 502-504.

Page 3: submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles - …medvep.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Artigo168.pdf · submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles ... Todos os animais

Analgesia preventiva com nimesulide em cães submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles

CATEGORIA DESCRITOR CONTAGEMVariáveis fisiológicas

A) Dentro dos valores basais 0FC > 20% 1

B) (escolha apenas um) FC > 50% 2 FC > 100% 3

FR > 20% 1C) (escolha apenas um) FR > 50% 2

FR > 100% 3D) T°C retal acima do basal 1E) Salivação 2F) Midríase 2

Resposta à palpação(escolha apenas um) Nenhuma alteração 0

Reage/em guarda quando tocado 2Reage/em guarda antes de ser tocado 3

AtividadeEm repouso profundo 0

A) (escolha apenas um) Em repouso semiconsciente 0Desperto 1

B) Alimentando-se 0C) Inquieto (deita e levanta) 2D) Girando, batendo as patas 3

Estado mental(escolha apenas um) Submisso 0

Amigável 1Desconfiado 2

Agressivo 3Postura

A) Protegendo a área afetada 2Decúbito lateral 0

Decúbito esternal 1B) (escolha apenas um) Sentado ou em pé, cabeça erguida 1

Móvel 1Em pé, cabeça pendendo para baixo 2

Postura anormal 2Vocalização

(escolha apenas um) Não vocalize 0Vocaliza quando tocado 2Vocalização intermitente 2

Vocalização contínua 3

Tabela 1: Escala de dor da Universidade de Melbourne, utilizada na avaliação pós-operatória de animais pré-tratados ou não com nimesulide e submetidos a cirurgias de tecidos moles.

503Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23); 503-504.

Page 4: submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles - …medvep.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Artigo168.pdf · submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles ... Todos os animais

Analgesia preventiva com nimesulide em cães submetidos a cirurgias eletivas de tecidos moles

Figura 1: Variação da pontuação dos escores de dor (média ± SD) em cães pré-tratados ou não com nimesulide e submetidos a cirurgias de tecidos moles.* Diferença entre os grupos (p 0,05)# Diferença dentro do grupo (p≤ 0,05)

Resultados e discussãoHouve maiores valores de escores de dor às seis horas de

pós-operatório em relação às 18 e 24 horas no grupo C. Entre grupos, os valores dos escores de dor foram mais elevados durante as primeiras 12 horas de pós-operatório nos animais sem nimesulide, apesar da ocorrência de significância estatís-tica somente às seis horas (figura 1). Esses achados são coin-cidentes com um relato de que a dor pós-operatória é consi-derada como aguda, com o seu auge entre seis e 24 horas do procedimento cirúrgico (16).

Em adição, nove cães necessitaram de medicação resgate após ato cirúrgico no grupo C, contra somente três no grupo N, sendo que uma única aplicação de petidina foi suficiente para diminuir os valores de escores de dor nesses animais. Situação semelhante foi encontrada nos estudos com uso de anti-infla-matórios não-esteroidais mais seletivos para cicloxigenase dois

(carprofen e meloxicam) administrados no pré-operatório, tan-to de cadelas quanto de gatas submetidas à ováriossalpingo-histerectomia, uma vez que minimizaram a liberação da sopa de mediadores inflamatórios e por conseguinte, menor inci-tação dos eventos de sensibilização e hiperexcitabilidade nos neurônios do corno dorsal da medula espinhal (10,11,12,13,17).

Apesar dos procedimentos cirúrgicos terem sido realiza-dos por alunos, com diferentes graus de habilidades no ato operatório, notou-se que os maiores valores de escores de dor foram obtidos com a ováriossalpingohisterectomia, seguidos pela gastrotomia e por último, a orquiectomia. Fato esse que, muito provavelmente deveu-se à extensão e à manipulação excessiva dos tecidos, aliado ao tempo necessário para a con-clusão do procedimento operatório.

Para interpretação e quantificação da dor nos animais, o Médico Veterinário deve lançar a mão de escalas, uma vez que os mesmos não verbalizam a sua dor (18). Existe a possibilida-de de utilização de escalas de graduação numérica ou escala visual analógica, porém, esses métodos são considerados mais subjetivos, principalmente caso não ocorra treinamento pré-vio por parte do avaliador (19). Outro aspecto relevante é que somente uma pessoa deve ser responsável pela avaliação dos animais no período pós-operatório, pois sendo essa avaliação subjetiva, quanto maior o número de avaliadores, maior a va-riabilidade dos resultados (15,19). Situação essa que culminou na opção da utilização de um único avaliador e a escolha da escala de Melbourne, porque a mesma contempla a avaliação de parâmetros físicos e comportamentais, apresentando, por-tanto, uma maior sensibilidade (15), ratificada pela descrição de valores de escores de dor mais elevados nos pacientes ope-rados que não receberam nimesulide preventivamente.

ConclusãoDiante dos dados obtidos neste estudo, conclui-se que se

justifica o uso de nimesulide pré-operatório com intuito de se obter analgesia preventiva em animais sadios submetidos a certos procedimentos cirúrgicos de tecidos moles (orquiecto-mia, ováriossalpingohisterectomia ou gastrotomia).

Referências1. Curry, SL; Cogar SM; Cook JL. Nonsteroidal antiinflammatory drugs: A review.

J Am Anim Hosp Assoc 2005; 41: 298-309.2. Lascelles, BDX; Court, MH; Hardie, EM; Robertson, SA. Nonsteroidal anti-in-

flammatory drugs in cats: a review. Vet Anaesth Analg 2007; 34: 228-250.3. Kore, AM. Toxicology of nonsteroidal antiinflamatory drugs. Vet Clin N Am Small

Anim Pract 1990; 20: 419-430.4. Kay-Muford, P; Benn, SJ, La Marre J. In vitro effects of nonsteroidal anti-inflamma-

tory drugs on cyclooxygenase activity in dogs. Am J Vet Res 2000; 61: 802-810.5. Ricketts, AP; Lundy, KM; Seibel, SB. Evaluation of selective inhibition of canine

cyclooxygenase 1 and 2 by carprofen and other nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Am J Vet Res 1998; 59: 1441-1446.

6. Toutain, PL; Cester, CC; Haak, T; Metge, S. Pharmacokinetic profile and in vitro selective cyclooxygenase-2 inhibition by nimesulide in the dog. J Vet Pharmacol Ther 2001a; 24: 35-42.

7. Toutain, PL; Cester, CC; Haak, T; Laroute, V. A pharmacokinetic/pharmacody-namic approach vs. a dose titration for the determination of a dosage regimen: the case of nimesulide, a Cox-2 selective nonsteroidal anti-inflammatory drug in the dog. J Vet Pharmacol Ther 2001b; 24: 42-55.

8. Costa, PRS; Araújo, RB; Costa, MC; Maia, REN. Endoscopia gastroduodenal após administração de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam em cães. Arq Bras Med Vet Zootec 2007; 59 (4): 903-909.

9. Lascelles, BDX; Cripps, PJ; Jones, A. Efficacy and kinetics of carprofen, admi-nistered preoperatively or postoperatively, for the prevention of pain in dogs undergoing ovariohisterectomy. Vet Surg 1998; 27: 568-582.

10. Al-Gizawiy, MM, Rudé, E. Comparison of preoperative carprofen and postopera-tive butorphanol as postsurgical analgesics in cats undergoing ovariohysterec-

tomy. Vet Anaesth Analg 2004; 31: 164-174.11. Tobias, K; Harvey, RC; Byarlay, JM. A comparison of four methods of analgesia

in cats following ovariohysterectomy. Vet Anaesth Analg 2006; 33: 390-398.12. Shih, AC; Robertsonk, S; Isaka, N; Pablo, L; Davies, W. Comparison between

analgesic effects of buprenorphine, carprofen, and buprenorphine with carpro-fen for canine ovariohysterectomy. Vet Anaesth Analg 2008; 35: 69-79.

13. De La Víbora, JB; Lascelles, BDX; García-Fernández, P; Freire, M; Gómez de Segu-ra, IA. Efficacy of tolfenamic acid and meloxicam in the control of postoperative pain following ovariohysterectomy in the cat. Vet Anaesth Analg 2008; 35: 501-510.

14. Matsuda, EI; Fantoni, DT; Futema, F; Migliati, ER; Ambrósio A; Almeida, TI. Estudo comparativo entre o ketoprofeno e o flunixin meglumine no tratamento da dor pós-operatória de cães submetidos à cirurgia ortopédica. Clin Vet 1999; 19: 19-22.

15. Firth, A; Haldane, S. Development of a scale to evaluate postoperative pain in dogs. J Am Vet Med Assoc 1999; 214: 651-659.

16. Mathews, KA. Pain assessment and general approach to management. Vet Clin N Am Small Anim Pract 2000; 30: 729-755.

17. Leece, EA; Brearley, J; Harding, E. Comparison of carprofen and meloxicam for 72 hours following ovariohysterectomy in dogs. Vet Anaesth Analg 2005; 32: 184-192.

18. Tranquili, WJ; Grimm, LA; Lamont, LA. Tratamento da dor para o clínico de pequenos animais. São Paulo: Roca; 2005.

19. Holton, LL; Scott, EM; Nolan, AM. Comparison of three methods used for asses-sment of pain in dogs. J Am Vet Med Assoc 1998; 212: 61-66.

Recebido para publicação em: 16/11/2009.Enviado para análise em: 16/11/2009.Aceito para publicação em: 30/11/2009.

504 Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23); 504-504.