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REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS S.G.P.S., S.A. - SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO - MEMÓRIA DESCRITIVA - JULHO 2013 CERTIPROJECTO Arquitectos e Engenheiros, Lda. DIVISÃO DE ACÚSTICA APLICADA Rua de Moçambique, nº7, 1170-242 Lisboa Telefone: 214 549 250 | Fax: 214 549 259 E-Mail: [email protected]

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REN – REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS S.G.P.S., S.A.

- SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO -

ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

- MEMÓRIA DESCRITIVA -

JULHO 2013

CERTIPROJECTO – Arquitectos e Engenheiros, Lda. DIVISÃO DE ACÚSTICA APLICADA

Rua de Moçambique, nº7, 1170-242 Lisboa

Telefone: 214 549 250 | Fax: 214 549 259 E-Mail: [email protected]

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 2/35

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 3

2. ENQUADRAMENTO LEGAL ..................................................................................................................... 5

3. CONFIGURAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RECEPTORES SENSÍVEIS DE INTERESSE ................................... 9

4. METODOLOGIA ADOPTADA ............................................................................................................... 10

4.1 AMBIENTE ACÚSTICO ACTUAL ....................................................................................................... 11

4.2 AMBIENTE ACÚSTICO FUTURO ........................................................................................................ 12

5. CONDIÇÕES ACÚSTICAS ACTUAIS .................................................................................................... 13

5.1 MAPA DE RUÍDO DO CONCELHO DE LISBOA ............................................................................... 13

5.2 NÍVEIS SONOROS OBSERVADOS ACTUALMENTE .......................................................................... 15

5.3 MAPEAMENTO DE CAMPOS SONOROS NA SITUAÇÃO ACTUAL ................................................ 17

6. PREVISÃO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS FUTURAS .......................................................................... 20

6.1. SEM A CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO ...................................................................................... 20

6.2. COM A INSTALAÇÃO DA SUBESTAÇÃO ....................................................................................... 21

6.2.1. MAPEAMENTO DOS CAMPOS SONOROS ........................................................................................... 21

6.2.2. PROGRAMA DE CÁLCULO UTILIZADO ................................................................................................ 22

6.2.3. METODOLOGIA ............................................................................................................................. 23

6.2.4. PARÂMETROS DE CÁLCULO ............................................................................................................. 25

6.2.5. PREVISÃO DOS NÍVEIS SONOROS ..................................................................................................... 26

7. NOTA CONCLUSIVA ............................................................................................................................ 32

ANEXOS:

ANEXO I: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXO II: MAPAS DE RUÍDO

ANEXO III: ANEXO TÉCNICO DE ACREDITAÇÃO N.º L0599-1

ANEXO IV: RELATÓRIO DE RECOLHA DE DADOS ACÚSTICOS - CERTIPROLAB

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 3/35

REN – REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS. S.G.P.S, S.A.

- SUBESTAÇÃO DE ALTO DE SÃO JOÃO -

ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

- MEMÓRIA DESCRITIVA -

1. INTRODUÇÃO

O projecto em análise consiste na construção da Subestação de Alto de S. João, sob tutela da

Empresa REN – REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, S.G.P.S., S.A., a instalar em terreno sem ocupação

sensível ao ruído, na freguesia de São João, concelho do Lisboa.

Na envolvente próxima existem alguns receptores sensíveis (edifícios de habitação) nas

condições de maior exposição (situados a distâncias da ordem de 120m a 135m dos limites da

plataforma da Subestação).

No que respeita a fontes de ruído significativas identifica-se a rede rodoviária envolvente,

designadamente a Rua do Sol a Chelas / Rua António Gonçalves, a Avenida Marechal

Francisco da Costa Gomes e a via-férrea da Linha da Azambuja que, no presente contexto,

não tem expressão significativa, como resulta da consulta do Mapa de Ruído de Lisboa,

apresentado adiante, pelo que não é integrada no estudo.

No que concerne a fontes ruidosas de interesse, a Subestação em título integrará 3 (três)

Transformadores de Potência que funcionarão em simultâneo e em contínuo, com conjuntos

de ventiladores de arrefecimento dedicados, que não operam normalmente em periodo

nocturno; (ver Capítulo 3.).

Para avaliar o cumprimento das exigências regulamentares aplicáveis em matéria de ruído

(Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro – REGULAMENTO GERAL DE RUÍDO), e a eventual

necessidade de implementar medidas de condicionamento acústico na futura Subestação,

foram realizadas recolhas de dados acústicos na sua área envolvente, com o intuito de permitir

uma caracterização do ambiente acústico apercebido nos locais de interesse, para posterior

comparação com os níveis sonoros previsivelmente resultantes do funcionamento da nova

Subestação, em plena operação, nas condições futuras, (Fase de Exploração).

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 4/35

Para o efeito, foi também preparado um modelo de cálculo digital, com utilização de software

específico para o efeito, adiante descrito, (ver Capítulo 6.2.2.), para previsão dos níveis sonoros

com origem no funcionamento da futura instalação.

Caso se verifique a necessidade de adopção de medidas de minimização de ruído, serão

descritas e justificadas as soluções técnicas optimizadas para redução do ruído com origem

nos equipamentos da nova Subestação de Alto de S. João, para cumprimento das disposições

regulamentares expressas no diploma acima referido, visando assegurar a qualidade de vida

dos residentes e outros ocupantes de edifícios caracterizados como receptores sensíveis,

potencialmente afectados.

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 5/35

2. ENQUADRAMENTO LEGAL

A legislação em vigor em matéria de prevenção e controlo poluição sonora, aprovada pelo

Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro (REGULAMENTO GERAL DO RUÍDO), estabelece o seguinte:

Artigo 3.º

Definições

Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:

(…)

a) Actividade ruidosa permanente: a actividade desenvolvida com carácter permanente, ainda que

sazonal, que produza ruído nocivo ou incomodativo para quem habite ou permaneça em locais onde se

fazem sentir os efeitos dessa fonte de ruído, designadamente laboração de estabelecimentos industriais,

comerciais e de serviços;

(…)

c) Avaliação acústica: a verificação da conformidade de situações específicas de ruído com os limites

fixados;

d) Fonte de Ruído: a acção, actividade permanente ou temporária, equipamento, estrutura ou infra-

estrutura que produza ruído nocivo ou incomodativo para quem habite ou permaneça em locais onde se

faça sentir o seu efeito;

(…)

i) Indicador de ruído: o parâmetro físico-matemático para a descrição do ruído ambiente que

tenha uma relação com um efeito prejudicial na saúde ou no bem-estar humano;

j) Indicador de ruído diurno-entardecer-nocturno (Lden): o indicador de ruído, expresso em dB(A),

associado ao incómodo global, dado pela expressão:

Lden = 10×log 1/24 [13×10Ld/10 + 3×10(Le+5)/10 + 8×10(Ln+10)/10

l) Indicador de ruído diurno (Ld): o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido na

Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma

série de períodos diurnos representativos de um ano;

m) Indicador de ruído do entardecer (Le): o nível sonoro médio de longa duração, conforme

definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado

durante uma série de períodos do entardecer representativos de um ano;

n) Indicador de ruído nocturno (Ln): o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido

na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma

série de períodos nocturnos representativos de um ano;

o) Mapa de ruído: o descritor do ruído ambiente exterior, expresso pelos indicadores Lden e Ln,

traçado em documento onde se representam as isófonas e as áreas por elas delimitadas às

quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em dB(A);

p) Período de referência: o intervalo de tempo a que se refere um indicador de ruído, de modo

a abranger as actividades humanas típicas, delimitado nos seguintes termos:

i) Período diurno - das 7 às 20 horas;

ii) Período do entardecer - das 20 às 23 horas;

iii) Período nocturno - das 23 às 7 horas;

q) Receptor sensível: o edifício habitacional, escolar, hospitalar ou similar ou espaço de lazer,

com utilização humana;

(…)

s) Ruído ambiente: o ruído global observado numa dada circunstância num determinado

instante, devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhança próxima ou

longínqua do local considerado;

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 6/35

(…)

t) Ruído particular: o componente do ruído ambiente que pode ser especificamente

identificada por meios acústicos e atribuída a uma determinada fonte sonora;

u) Ruído residual: o ruído ambiente a que se suprimem um ou mais ruídos particulares, para uma

situação determinada;

v) Zona mista: a área definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja

ocupação seja afecta a outros usos, existentes ou previstos, para além dos referidos na

definição de zona sensível;

x) Zona sensível: a área definida em plano municipal de ordenamento do território como

vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer,

existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços

destinadas a servir a população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de

restauração, papelarias e outros estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento

no período nocturno;

(…)

Os valores limites de exposição, expressos no Art.º 11.º, são função da classificação de uma

zona como mista ou sensível.

Artigo 11.º

Valores limite de exposição

1 - Em função da classificação de uma zona como mista ou sensível, devem ser respeitados os

seguintes valores limite de exposição:

a) As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A),

expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln;

b) As zonas sensíveis não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 55 dB(A),

expresso pelo indicador Lden, e superior a 45 dB(A), expresso pelo indicador Ln;

c) As zonas sensíveis em cuja proximidade exista em exploração, à data da entrada em vigor

do presente Regulamento, uma grande infra-estrutura de transporte não devem ficar

expostas a ruído ambiente exterior superior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e

superior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Ln;

(…)

3 - Até à classificação das zonas sensíveis e mistas a que se referem os n.os 2 e 3 do artigo 6.º,

para efeitos de verificação do valor limite de exposição, aplicam-se aos receptores sensíveis os

valores limite Lden igual ou inferior a 63 dB(A)e Ln igual ou inferior a 53 dB(A).

(…)

No caso em apreciação, as zonas de interesse tomam a classificação de “zona mista” de

acordo com o definido no PDM de Lisboa em vigor.

Artigo 12.º

Controlo prévio das operações urbanísticas

(…)

6 - É interdito o licenciamento ou a autorização de novos edifícios habitacionais, bem como de

novas escolas, hospitais ou similares e espaços de lazer enquanto se verifique violação dos

valores limite fixados no artigo anterior.

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 7/35

Artigo 13.º

Actividades ruidosas permanentes

1 - A instalação e o exercício de actividades ruidosas permanentes em zonas mistas, nas

envolventes das zonas sensíveis ou mistas ou na proximidade dos receptores sensíveis isolados

estão sujeitos:

a) Ao cumprimento dos valores limite fixados no artigo 11.º;

b)Ao cumprimento do critério de incomodidade, considerado como a diferença entre o valor

do indicador LAeq do ruído ambiente determinado durante a ocorrência do ruído particular da

actividade ou actividades em avaliação e o valor do indicador LAeq do ruído residual,

diferença que não pode exceder 5 dB(A) no período diurno, 4 dB(A) no período do

entardecer e 3 dB(A) no período nocturno, nos termos do anexo I ao presente Regulamento,

do qual faz parte integrante.”

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser adoptadas as medidas necessárias,

de acordo com a seguinte ordem decrescente:

a) Medidas de redução na fonte de ruído;

b) Medidas de redução no meio de propagação de ruído;

c) Medidas de redução no receptor sensível.

3 - Compete à entidade responsável pela actividade ou ao receptor sensível, conforme quem

seja titular da autorização ou licença mais recente, adoptar as medidas referidas na alínea c)

do número anterior relativas ao reforço de isolamento sonoro.

(…)

5 - O disposto na alínea b) do n.º 1 não se aplica, em qualquer dos períodos de referência, para

um valor do indicador LAeq do ruído ambiente no exterior igual ou inferior a 45 dB(A) ou para um

valor do indicador LAeq do ruído ambiente no interior dos locais de recepção igual ou inferior a

27 dB(A), considerando o estabelecido nos n.os 1 e 4 do anexo I.

Relativamente à aplicação do Critério de Incomodidade (a que se refere a alínea b) do n.º 1

do Art.º 13.º, acima mencionado), o Anexo I estabelece ainda que:

1 - O valor do LAeq do “ruído ambiente” determinado durante a ocorrência do “ruído particular”

corrigido de acordo com as características tonais ou impulsivas do “ruído particular”, passando

a designar-se por nível de avaliação, LAr, aplicando a seguinte a fórmula: LAr=LAeq+K1+K2, em

que K1 é a correcção tonal e K2 é a correcção impulsiva;

Estes valores são K1=3 dB(A) ou K2=3 dB(A) se for detectado que as componentes tonais ou

impulsivas, respectivamente, são características específicas do ruído particular, ou são K1=0

dB(A) ou K2=0 dB(A) se estas componentes não forem identificadas. Caso se verifique a

coexistência de componentes tonais e impulsivas a correcção a adicionar é de K1+K2=6 dB(A).

O método para detectar as características tonais do ruído dentro do intervalo de tempo de

avaliação: verificar, no espectro de um terço de oitava, se o nível sonoro de uma banda

excede o das adjacentes em 5 dB(A) ou mais, caso em que o ruído deve ser considerado tonal.

O método para detectar as características impulsivas do ruído dentro do intervalo de tempo de

avaliação: determinar a diferença entre o nível sonoro contínuo equivalente, LAeq, medido em

simultâneo com característica impulsiva e fast. Se esta diferença for superior a 6 dB(A), o ruído

deve ser considerado impulsivo.

2 - Aos valores limite da diferença entre o LAeq do “ruído ambiente” que inclui o “ruído particular”

corrigido (LAr) e o LAeq do “ruído residual”, estabelecidos na alínea b) do n. º 1 do artigo 13.º,

deve ser adicionado o valor D indicado na tabela seguinte. O valor D é determinado em função

da relação percentual entre a duração acumulada de ocorrência do ruído particular e a

duração total do período de referência.

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 8/35

VALOR DA RELAÇÃO PERCENTUAL (Q) ENTRE A DURAÇÃO

ACUMULADA DE OCORRÊNCIA DO RUÍDO PARTICULAR E A

DURAÇÃO TOTAL DO PERÍODO DE REFERÊNCIA

D, EM DB(A)

q 12,5% 4

12,5% ‹ q 25% 3

25% ‹ q 50% 2

50% ‹ q 75% 1

q › 75% 0

3 - Excepções à tabela anterior—para o período nocturno não são aplicáveis os valores de D=4

e D=3, mantendo-se D=2 para valores percentuais inferiores ou iguais a 50%. Exceptua-se desta

restrição a aplicação de D=3 para actividades com horário de funcionamento até às 24 horas.

Em face do exposto, as disposições regulamentares relativas ao ruído cujo cumprimento

importa garantir neste tipo de projecto são as seguintes:

n.º 1 do Art.º 11.º do Decreto-Lei n.º 9/2007 (zona mista):

Lden 65 dB(A), para o período global (diurno-entardecer-nocturno)

Ln 55 dB(A), entre as 23h e as 7h.

alínea b), n.º 1 do Art.º 13.º do Decreto-Lei n.º 9/2007:

LAr – LAeq (ruído residual) 5 dB(A) entre as 07h e as 20h;

LAr – LAeq (ruído residual) 4 dB(A) entre as 20h e as 23h;

LAr – LAeq (ruído residual) 3 dB(A) entre as 23h e as 07h.

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 9/35

3. CONFIGURAÇÃO DA SUBESTAÇÃO E RECEPTORES SENSÍVEIS DE INTERESSE

Como anteriormente referido, irão ser instalados, na nova Subestação de Alto de S. João, no que

respeita a equipamentos ruidosos, 3 (três) Transformadores de Potência e conjuntos de

ventiladores associados, prevendo-se que a mesma irá operar, normalmente, com todos os

equipamentos em actividade, sendo este o regime/cenário de funcionamento em análise, na

presente avaliação.

Cenário – SE com 3 TR’s: Nível de Tensão 220-60 kV – Potência Nominal 170 MVA:

3 Transformadores de potência, com condicionamento acústico severo (TP1, TP2 e TP3);

42 Ventiladores, em 3 grupos de 14 unidades afectos a cada transformador de potência,

sem operação em período nocturno.

Serão avaliados, no presente estudo, os níveis sonoros decorrentes do regime de funcionamento

acima descrito, junto dos receptores sensíveis de interesse (“Receptores de Referência”) em

análise.

Os “Receptores de Referência” seleccionados são designados adiante:

R1 - Habitação unifamiliar de 2 pisos, situada na Rua do Sol a Chelas, a aproximadamente 190m

a Norte/Poente do limite da plataforma da futura Subestação, a 40m da berma da via;

R2 e R3 – Conjunto de habitações multifamiliares, situadas na Rua Marechal Francisco da Costa

Gomes, com tardoz exposto à nova infra-estrutura, na Rua José Inácio de Andrade, a

aproximadamente 120m e a 135m, a Norte/ Nascente, dos limites da plataforma da futura

Subestação;

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 10/35

4. METODOLOGIA ADOPTADA

No presente estudo, procede-se à avaliação da afectação do ambiente acústico com origem

na Subestação em título, a qual é feita de forma previsional, através da comparação das

condições acústicas resultantes da evolução da situação actual, (sem a Subestação), com as

condições acústicas que resultarão do funcionamento da mesma.

Visa-se a verificação do cumprimento das exigências regulamentares aplicáveis (“valores limite

de exposição” - n.º 1 do Art.º 11.º, e “critério de incomodidade” - alínea b) do n.º 1 do Art.º 13.º

do Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro).

Tendo em conta as disposições regulamentares atrás citadas, adoptou-se, no presente estudo,

a seguinte metodologia:

a) Realização de levantamentos de campo nas áreas de interesse, na vizinhança da futura

Subestação, visando a caracterização do ambiente acústico actual, (“Situação de

Referência”), e das características orográficas do terreno, para modelação digital das

condições em presença;

b) Caracterização das condições acústicas correspondentes ao cenário “sem a instalação da

Subestação” (evolução da “Situação de Referência”, ruído residual), através da exploração de

modelo de cálculo próprio;

c) Cálculo previsional dos níveis sonoros do ruído particular resultantes do funcionamento dos

equipamentos a instalar na Subestação de Alto de S. João, nos receptores sensíveis com

interesse, no cenário em análise;

d) Cálculo dos níveis sonoros do ruído ambiente, para o cenário de interesse na “Situação

Futura” (com a Subestação em pleno funcionamento), resultantes do cúmulo dos níveis sonoros

provocados pelo funcionamento da Subestação de Alto de S. João (ruído particular) com os

níveis sonoros da actividade local (ruído residual);

e) Avaliação das condições acústicas apercebidas junto dos receptores sensíveis mais

expostos, face às exigências regulamentares aplicáveis: Valores Limite de Exposição e Critério

de Incomodidade (Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro);

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f) Elaboração de mapas de ruído, com mapeamento de campos sonoros, abrangendo a

área envolvente de interesse, correspondentes ao ruído ambiente do cenário em análise, para

a “Situação Futura”;

g) Identificação dos locais com ocupação humana onde o ruído de funcionamento da

Subestação em título poderá determinar a ultrapassagem dos limites regulamentares,

obrigando à adopção de medidas de minimização de ruído;

h) Se necessário, especificação das medidas de condicionamento acústico mais adequadas

para cumprimento das exigências regulamentares, visando possibilitar à REN, S.G.P.S., S.A. a

avaliação das implicações decorrentes e a tomada de decisões.

4.1 AMBIENTE ACÚSTICO ACTUAL

Por forma a caracterizar o ambiente acústico actual na zona abrangida, (“Situação de

Referência”), procedeu-se à medição dos níveis sonoros apercebidos junto às vias de tráfego

de interesse, (Rua do Sol a Chelas/Rua António Gonçalves e Avenida Marechal Francisco da

Costa Gomes), em simultâneo com contagens do tráfego em circulação, para caracterização

dos elementos relevantes.

As referidas medições foram efectuadas, pelo CertiproLab1, seguindo os procedimentos

normalizados e recomendados para o efeito na Norma Portuguesa NP ISO 1996 -1: 2011 –

(Acústica – Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente – Parte 1: Grandezas

fundamentais e métodos de avaliação; NP ISO 1996 -2: 2011 - Acústica – Descrição, medição e

avaliação do ruído ambiente – Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído

ambiente), bem como as recomendações da Agência Portuguesa do Ambiente referidas no

Guia Prático para Medições de Ruído Ambiente, no contexto do Regulamento Geral do Ruído

tendo em conta a NP ISO 1996 (2011).

Os resultados das medições efectuadas foram objecto de ponderação adequada, para

parametrização das fontes sonoras em presença, conduzindo à produção de mapas de ruído

da situação actual, por forma a permitir a obtenção de valores dos descritores do ambiente

sonoro com interesse, (Ld, Le , Ln e Lden) e a avaliação das condições acústicas correspondentes

ao cenário “sem a instalação da Subestação”.

(Elementos de parametrização indicados adiante, no Quadro III, ponto 6.2.4.)

1 CertiproLab1 – Laboratório de Ensaios Acústicos e Vibráticos da Certiprojecto, acreditado para o efeito com o nº L0599

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 12/35

Visou-se, como referido, a caracterização das condições acústicas, de forma abrangente, em

toda a zona de interesse para o presente estudo, a partir do mapeamento dos campos sonoros

estabelecidos na área urbana em causa.

4.2 AMBIENTE ACÚSTICO FUTURO

As condições previstas de funcionamento da Subestação, (e a eventual identificação de locais

com necessidade de protecção acústica), são determinadas por estimação dos níveis sonoros

com origem nos equipamentos da Subestação, no cenário em análise, recorrendo a programa

informático específico para simulação da propagação do ruído no exterior (adiante

apresentado), essencialmente com base nas características dos equipamentos a instalar na

Subestação, (nomeadamente os seus espectros de emissão sonora, em bandas de frequência

de 1/3 de oitava), na presença de obstáculos e na orografia do terreno sobre o qual ocorre a

propagação do ruído.

Para o efeito foi modelada, no programa de cálculo, a zona com interesse, utilizando a

cartografia digital disponibilizada, para a área em análise, considerando as curvas de nível, as

edificações existentes, etc., bem como os dados recolhidos em levantamentos de campo, e a

informação técnica relativa aos equipamentos a instalar; (transformadores de potencia TP1, TP2

e TP3 e sistemas de arrefecimento associados).

A modelação efectuada reporta-se, como anteriormente referido, ao cenário de

funcionamento pleno da Subestação, descrito atrás, em 3..

(Elementos de parametrização indicados adiante, no Quadro III, ponto 6.2.4.)

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 13/35

5. CONDIÇÕES ACÚSTICAS ACTUAIS

5.1 MAPA DE RUÍDO DO CONCELHO DE LISBOA

A análise do Mapa de Ruído do Concelho de Lisboa (2008), apresentado adiante, (Figura 1 e

Figura 2), permite observar que o ambiente acústico na área de intervenção se apresenta

moderadamente perturbado, nomeadamente nos locais com ocupação de usos sensíveis ao

ruído, (habitações), mais próximos da área de implantação da nova Subestação, onde os

níveis sonoros são da ordem de Lden ≤ 55 dB(A) e Ln ≤ 45 dB(A).

Todavia, na proximidade da Rua do Sol a Chelas/Rua António Gonçalves, (principais fontes

ruidosas), os níveis sonoros são superiores, da ordem de Lden 60/65 dB(A) e Ln 50/55 dB(A),

afectando os receptores sensíveis existentes, mais expostos.

FIGURA I: MAPA DE RUÍDO DO CONCELHO DE LISBOA, INDICADOR DE RUÍDO LDEN 2008

Limite aproximado da área de implantação da Nova

Subestação do Alto de São João

N

Fonte: www. naminharua.cm-lisboa.pt

N

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 14/35

FIGURA 2: MAPA DE RUÍDO DO CONCELHO DE LISBOA, INDICADOR DE RUÍDO LN 2008

.

Nota-se que o troço final da Av. Marechal Francisco da Costa Gomes não se encontra

acusticamente caracterizada nesta versão do Mapa de Ruído de Lisboa (2008).

N

Limite aproximado da área de implantação da Nova

Subestação do Alto de São João

Fonte: www. naminharua.cm-lisboa.pt

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5.2 NÍVEIS SONOROS OBSERVADOS ACTUALMENTE

O ambiente acústico actualmente observado nos locais seleccionados, situados nas

proximidades da futura Subestação, nomeadamente em posições expostas às vias de tráfego

em presença, foi caracterizado primariamente a partir de medições dos níveis sonoros

apercebidos in situ, realizadas nos dias 04 e 05 de Julho de 2013, a 1,5m acima do solo, nos

períodos diurno, entardecer e nocturno, por amostragens de duração acumulada igual ou

superior a 30 minutos em cada local e em condições consideradas representativas da

influência das fontes de ruido na zona envolvente.

A recolha de dados acústicos levada a cabo pelo Certipro-Lab, acompanhada de contagens

de tráfego (ligeiros e pesados), em cada registo efectuado serviu de base à parametrização

do modelo de cálculo para mapeamento dos campos sonoros verificados actualmente, na

zona envolvente de interesse.

A metodologia seguida pelo Certipro-Lab para realização das medições acústicas, incluindo a

descrição dos equipamentos utilizados, consta do relatório do laboratório apresentado no Anexo III.

Foram seleccionados 2 pontos de medição acústica (M1e M2), representativos da área em

análise (ver localização esquemática dos “Locais de Medição” nos Mapas de Ruído, em

anexo), junto das principais fontes sonoras existentes na área de implantação da futura

Subestação (M1, junto à Rua do Sol a Chelas / Rua António Gonçalves, fontes com maior

influência sobre o Receptor de Referência R1 e M2, junto à Av. Marechal Francisco da Costa

Gomes, fonte esta com maior influência nos Receptores de Referência R2 e R3).

Tiveram-se em conta as características normais de dispersão dos campos sonoros

estabelecidos e a possibilidade de acesso a esses locais.

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O Quadro I, a seguir, apresenta os níveis sonoros registados nos Locais de Medição

seleccionados, nas condições actuais.

QUADRO I

NÍVEIS SONOROS REGISTADAS NAS PROXIMIDADES DA FUTURA SUBESTAÇÃO ALTO DE S. JOÃO (JULHO 2013)

LOCAL DE

MEDIÇÃO (1)

NOME/TIPO DE

OCUPAÇÃO

DISTÂNCIA À FONTE

SONORA/

LOCALIZAÇÃO

DATA PERÍODO DE REFERÊNCIA

(INICIO / FIM DA MEDIÇÃO)

CONDIÇÕES

METEOROLÓGICAS (2)

FONTES SONORAS EM

PRESENÇA

NÍVEIS

SONOROS

[DB(A)] (3)

NÍVEIS

SONOROS

MÉDIOS

[DB(A)]

(3)(4)

M1

Local sem

ocupação

sensível, a

5m da Rua

do Sol a

Chelas

≈ 180m a

Norte/Poente da

plataforma da

futura

Subestação

04-07-13 P. Diurno (Ld)

(19:30 / 19:47)

T: 32ºC; HR: 35%;

Vv: 0,3 ms-1

Tráfego

Rodoviário e

Actividade local

66

66

05-07-13 P. Diurno (Ld)

(16:28 / 16:44)

T: 38ºC; HR: 36%;

Vv: 0,5 ms-1 65

04-07-13 P. Entardecer (Le)

(21:07 / 21:25)

T: 21ºC; HR: 37%;

Vv: 0,2 ms-1 64

64

05-07-13 P. Entardecer (Le)

(21:03 / 21:18)

T: 23ºC; HR: 38%;

Vv: 0,3 ms-1 63

05-07-13 P. Nocturno (Ln)

(00:21 / 00:37)

T: 20ºC; HR: 61%;

Vv: 0,4 ms-1 62

62

06-07-13 P. Nocturno (Ln)

(00:27 / 00:42)

T: 21ºC; HR: 63%;

Vv: 0,5 ms-1 62

M2

Local sem

ocupação

sensível, a

7m da

Avenida

Marechal

Francisco

da Costa

Gomes

≈ 130m a

Norte/Nascente

da plataforma

limites da futura

Subestação

04-07-13 P. Diurno (Ld)

(16:20 / 16:36)

T: 37ºC; HR: 28%;

Vv: 0,3 ms-1

Tráfego

Rodoviário e

Actividade local

58

56

05-07-13 P. Diurno (Ld)

(17:08 / 17:24)

T: 36ºC; HR: 37%;

Vv: 0,6 ms-1 54

04-07-13 P. Entardecer (Le)

(20:32 / 20:48)

T: 24ºC; HR: 36%;

Vv: 0,3 ms-1 60

60

05-07-13 P. Entardecer (Le)

(20:25 / 20:48)

T: 23ºC; HR: 38%;

Vv: 0,3 ms-1 59

04-07-13 P. Nocturno (Ln)

(23:56 / 00:12)

T: 21ºC; HR: 42%;

Vv: 0,4 ms-1 52

53

05-07-13 P. Nocturno (Ln)

(23:58 / 00:15)

T: 22ºC; HR: 60%;

Vv: 0,3 ms-1 53

(1) Ver localização dos “Locais de Medição” nos Mapas de Ruído (Anexo II);

(2) Outras condições meteorológicas a referir: direcção do vento variável (fraco), e nebulosidade nula;

(3) Valores arredondados à unidade;

(4) Níveis sonoros médios resultantes do cálculo da média logarítmica dos níveis sonoros obtidos em cada uma das medições, por período de

referência, ponderados com o tempo total de medição.

NOTA: Apresentam-se, no Anexo IV, os registos dos níveis sonoros efectuados, em bandas de frequência

de 1/3 de oitava, nos Locais de Medição M1e M2.

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No Quadro II adiante, apresentam-se os valores dos parâmetros de avaliação acústica Lden e Ln

nos locais acima apresentados, obtidos através dos procedimentos de cálculo analítico

adequados, permitindo a comparação com os “valores limite de exposição” aplicáveis aos

descritores correntes, para zonas classificadas como “mistas”; (Art.º 11.º do Decreto-Lei n.º

9/2007), Lden ≤ 65 dB (A) e Ln ≤ 55 dB (A)),de acordo com o definido no PDM de Lisboa, em vigor.

Salienta-se que a ponderação efectuada para determinação do valor do indicador

regulamentar Ln integrou, em posição cautelar, períodos de maior acalmia, ao longo do

período nocturno.

QUADRO II

NÍVEIS SONOROS ACTUAIS, LDEN E LN NAS PROXIMIDADES DA FUTURA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE

S. JOÃO

LOCAL DE

MEDIÇÃO (1)

NÍVEL SONORO, EM DB(A)

LDEN (2) LN (3)

M1 69 62

M2 61 53

(1) Ver localização dos “Locais de Medição” nos Mapas de Ruído (Anexo II);

(2) Lden = 10×log (1/24 x[13×10LD/10 + 3×10(LE+5)/10 + 8×10(LN+10)/10);

(3) Valores arredondados à unidade e ponderados tendo em conta os níveis

sonoros registados a diferentes horas e as variações horárias das actividades.

5.3 MAPEAMENTO DE CAMPOS SONOROS NA SITUAÇÃO ACTUAL

Por forma a permitir uma apreciação global mais detalhada, das condições acústicas actuais

nos locais com interesse, elaboraram-se mapas de ruído relativos à “Situação Actual” (Figura

1A e 1B (Anexo II)).

Estes mapas foram elaborados com recurso a programa de cálculo automático, específico

para o efeito, e adiante descrito, o qual permite simular a propagação sonora e calcular os

níveis sonoros do ruído ambiente exterior, com base nas características da zona em causa e

das fontes sonoras existentes, seguindo os procedimentos normalizados, as directivas

europeias e as directrizes da Agência Portuguesa do Ambiente, aplicáveis.

Os mapas de ruído traduzem a distribuição previsível dos níveis sonoros médios, com origem nas

fontes de ruído existentes, em gamas cromáticas de 5 dB(A), tendo-se optado pela cota de

cálculo de 4,0m acima do solo, tal como indicado no n.º 5 do Art.º 7.º do RGR - Mapas de

Ruído.

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Nos mesmos mapas é ainda esquematicamente indicada a localização dos pontos onde

foram efectuadas medições dos níveis sonoros para caracterização das condições actuais

(“Locais de Medição”), bem como dos locais tomados como representativos dos receptores

analisados, (“Receptores de Referência”), introduzidos nos modelos de cálculo, para

quantificação mais rigorosa dos valores de Lden e Ln, apercebidos em cada local com interesse

e a cotas mais desfavoráveis.

Sublinha-se que a previsão de níveis sonoros está normalmente sujeita a variações

decorrentes das condições meteorológicas, (essencialmente direcção e velocidade do vento

e gradientes térmicos), factos que devem ser tidos em consideração na interpretação dos

mapas de ruído apresentados.

Nota-se ainda que quer a caracterização acústica quer as contagens de tráfego efectuadas,

podem não traduzir exactamente condições médias anuais, uma vez que resultam, por razões

de execução prática, de amostragens pontuais, de duração limitada.

Deste modo, os resultados obtidos (níveis sonoros/volumes de tráfego) serviram essencialmente

para caracterização acústica das vias de tráfego, designadamente para determinar a

característica de emissão sonora da camada de desgaste de cada via rodoviária, dados

essenciais para a correcta calibração do modelo de cálculo.

Dado que os mapas de ruído devem traduzir condições médias anuais, a parametrização das

fontes sonoras do tipo “vias de tráfego”, nos modelos de cálculo, deve ser feita, tanto quanto

possível, com base em valores médios anuais dos volumes de tráfego em circulação. No caso

presente, dado não estarem disponíveis informações oficiais sobre volumes de tráfego actuais,

nas vias de interesse, aqueles valores médios foram obtidos de acordo com os procedimentos

que se descrevem adiante, no Ponto 6.2.4., Parâmetros de Cálculo, aplicáveis aos

mapeamentos sonoros.

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Sublinha-se a este respeito que, as normais variações ou margens de incerteza, dos volumes de

tráfego rodoviário, não deverão determinar alterações significativas dos níveis sonoros médios

resultantes, visto que estes seguem uma relação logarítmica em função das condições do

tráfego, sendo necessário que ocorram alterações bastante expressivas dessas condições para

que os níveis sonoros correspondentes sofram variações sensíveis ao ouvido humano, (de

acordo com os algoritmos de uso estabelecido, para que ocorra um acréscimo de +3 dB (A)

nos níveis sonoros apercebidos, é necessária uma duplicação dos volumes de tráfego em

circulação, ou das velocidades correspondentes).

Os resultados obtidos a partir do mapeamento sonoro actual e a apreciação das condições

observadas in situ permitem, por um lado, ponderar o conteúdo expresso no Mapa de Ruído de

Lisboa (2008), complementando-o com a caracterização da via de tráfego não incluída no

mapeamento de 2008, (Troço final da Av. Marechal Francisco da Costa Gomes) e por outro,

verificar que actualmente o ambiente acústico, nos locais com ocupação humana mais

próximos da futura Subestação de Alto de S. João, (edifícios habitados junto à Rua do Sol a

Chelas e à Rua António Gonçalves), se apresenta moderadamente perturbado, na

proximidade da Rua do Sol de Chelas, apresentando valores de Lden 55-60 dB(A)/Ln 45-50

dB(A) e relativamente mais calmo, na proximidade das Av. Marechal Francisco Costa Gomes e

da Rua José Inácio de Andrade, com descritores Lden 50/55 dB(A)/Ln ≤ 45 dB(A).

Trata-se de níveis inferiores aos recolhidos directamente do extracto do Mapa de Ruído de

Lisboa 2008, que poderão resultar de reduções dos volumes do tráfego médio, entretanto

verificados e de melhoramento das condições das camadas de desgaste, mas que todavia se

assumem, em posição cautelar, como representativos das “condições de referência”, com

interesse, (ruído residual), para efeitos da determinação do impacto no ambiente sonoro, da

futura Subestação.

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6. PREVISÃO DAS CONDIÇÕES ACÚSTICAS FUTURAS

6.1. SEM A CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO

O cenário correspondente à não construção da Subestação em título, corresponde à normal

evolução das condições acústicas actuais que, se assumem sem significado, considerando um

horizonte de execução do projecto, da ordem de 5 anos.

Tendo em conta que os Locais de Medição mais próximos M1 e M2, se encontram sob a

influência das fontes ruidosas existentes, designadamente a Rua do Sol a Chelas/Rua António

Gonçalves e Rua Marechal Costa Gomes, onde o ambiente acústico actual se apresenta

moderadamente perturbado, o cenário correspondente à não construção da Subestação em

título será caracterizado por condições acústicas praticamente idênticas às actuais,

considerando períodos de tempo relativamente alargados, embora sujeitas a variações

decorrentes de factores atmosféricos ou da actividade humana local.

Assim, os níveis sonoros do ruído residual considerados (“situação de referência”), resultam da

ponderação adequada dos níveis sonoros registados in situ, nas condições actuais (Quadros I e

II, Capítulo 5.), obtidos por amostragens selectivas, considerando a sua transposição para

mapeamentos sonoros adequados, podendo ser considerados representativos das condições

médias de longa duração, (relativas aos períodos de referência regulamentares), dadas as

características observadas da zona em estudo.

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6.2. COM A INSTALAÇÃO DA SUBESTAÇÃO

6.2.1. MAPEAMENTO DOS CAMPOS SONOROS

Por forma a permitir uma apreciação global e detalhada das condições acústicas previstas nos

locais com interesse, elaboraram-se “mapas de ruído ambiente”, relativos à “Situação Futura”

para o cenário de funcionamento pleno da Subestação (Cenário – 220-60kV) descrito no

Capítulo 3., atrás) nas condições previstas, considerando o encapsulamento dos

transformadores de potência, correspondendo a condicionamento acústico severo, e a

instalação de ventiladores de arrefecimento, de baixa potencia sonora nominal, mapas esses

que se apresentam no Anexo II.

Estes mapas foram elaborados com recurso a programa de cálculo automático, específico

para o efeito, e adiante descrito, o qual permite simular a propagação sonora e calcular os

níveis sonoros do ruído ambiente exterior, com base nas características da zona em causa e

das fontes sonoras existentes, seguindo os procedimentos normalizados, as directivas

europeias e as directrizes da Agência Portuguesa do Ambiente, aplicáveis.

Os mapas de ruído traduzem a distribuição previsível dos níveis sonoros médios com origem na

Subestação e nas fontes de ruído existentes, em gamas cromáticas de 5 dB(A), tendo-se

optado pela cota de cálculo de 4,0m acima do solo, tal como indicado no n.º 5 do Art.º 7.º do

RGR - Mapas de Ruído.

Nos mesmos mapas é ainda esquematicamente indicada a localização dos pontos onde

foram efectuadas medições dos níveis sonoros para caracterização das condições actuais

(“Locais de Medição” Mi), bem como dos locais tomados como representativos dos receptores

analisados (“Receptores de Referência” Ri), estes introduzidos nos modelos de cálculo para

quantificação rigorosa dos valores de Lden e Ln ,apercebidos em cada local com interesse e às

cotas mais desfavoráveis.

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6.2.2. PROGRAMA DE CÁLCULO UTILIZADO

O cálculo dos níveis sonoros previsivelmente gerados pelo funcionamento dos futuros

equipamentos da Subestação de Alto de S. João e das fontes de ruído existentes, apercebidos

junto aos receptores sensíveis mais próximos, e respectivos mapas de ruído, foi efectuado com

recurso a software específico para o efeito (IMMI 2010-2.1 - Wölfel Software GmbH), de eficácia

comprovada, parametrizado seguindo as recomendações constantes da normalização

aplicável definida no Decreto-Lei n.º 146/2006, de 31 de Julho (transposição da Directiva

2002/49/CE do Parlamento Europeu) (Norma Portuguesa NP 4361-2:2001 – ruído industrial e

Norma Francesa XPS 31-133) – ruido de tráfego rodoviário, seguindo ainda as “Directrizes para

Elaboração de Mapas de Ruído (V3)”, da Agência Portuguesa do Ambiente.

O modelo de cálculo foi parametrizado de acordo com as características de cada fonte

ruidosa considerada, das quais se destacam as mais importantes:

Para a Subestação de Alto de S. João:

Potência sonora das fontes;

Directividade das fontes;

Localização das fontes (cota de implantação, por ex.:);

Tipo de fontes: pontuais, para os ventiladores; superficiais, para as faces dos

transformadores encapsulados;

Para as vias de tráfego rodoviário:

Volumes de tráfego;

Velocidades médias de circulação;

Características das vias.

Os algoritmos de cálculo consideram também outros efeitos não directamente relacionados

com as fontes ruidosas (emissão sonora), mas que influenciam as condições de propagação

do ruído, como sejam:

Dispersão geométrica e absorção atmosférica;

Reflexões ou difracções sonoras e a presença de obstáculos à propagação do ruído;

Características de reflexão/absorção sonora do terreno;

Efeitos meteorológicos de longo prazo.

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A utilização do modelo de cálculo permite a computação das condições acústicas, nas áreas

de mapeamento, com ponderação das condições acima referidas.

Sublinha-se também que o algoritmo utilizado para previsão dos níveis sonoros em situações do

tipo em apreço, afectando os procedimentos normalizados referidos acima, apresenta

margens de incerteza com interesse (± 2 dB (A), que podem ser superiores, para simulações a

distâncias acima de 200m/300m.

6.2.3. METODOLOGIA

O modelo de cálculo foi elaborado a partir de ficheiro digital, com a implantação da

Subestação e localização dos equipamentos a instalar, (Transformadores de Potência TP1, TP2

e TP3, (com condicionamento acústico severo), e Motoventiladores) e área envolvente,

importadas directamente pelo software IMMI, com introdução de altimetria, complementada

com a informação recolhida nos levantamentos de campo efectuados.

Para simulação da propagação do ruído com origem nos equipamentos a instalar na

Subestação, considerou-se o seguinte regime de funcionamento:

- Cenário – Tensão 220-60kV: Transformadores de Potência de 170 MVA, TP1, TP2 e TP3,

com condicionamento acústico severo, associados a moto ventiladores, com operação

apenas nos períodos diurno e entardecer.

Das simulações efectuadas resultaram os mapas de ruído apresentados no Anexo II, que

traduzem graficamente a distribuição previsível dos níveis sonoros do ruído ambiente na zona

em estudo, através de gamas cromáticas de valores dos indicadores de ruído, Lden e Ln

representativos de condições médias.

Os níveis de emissão sonora característicos, (LAeq, a uma distância de 2m), dos equipamentos a

instalar na Subestação de Alto de S. João, a partir dos quais foram obtidos os respectivos níveis

de potência sonora nominal Lw, para Transformadores de Potência TP, com condicionamento

acústico severo e Ventiladores, e as condições acústicas de seu funcionamento, (sem medidas

de condicionamento acústico exógenas), foram obtidos com base nas informações constantes

nas Especificações Técnicas da REN, ET QAT-TP001, VER. K para os referidos equipamentos

([12]), as quais se explicitam adiante; Gráfico 1.

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NÍVEL SONORO GLOBAL LAeq (2m) 41 dBA; (FONTE: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - EQUIPAMENTO DE ALTA TENSÃO:

“TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA”, ET-EQAT-TP 001, REV. K - REN – DIVISÃO EQUIPAMENTO, FEVEREIRO 2011)

19

2224

40

1920

30

20

26

22

1918

19 1918

1412

109

87

41

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Nív

el d

e P

ress

ão

So

no

ra,

a 2

m [

dB

(A)]

Frequências em 1/3 de oitava [Hz]

GRÁFICO 1 – ESPECTRO TIPO DO RUÍDO PARTICULAR DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, A 2m, EM BANDAS 1/3 DE OITAVA

Verifica-se também que, de acordo com as referidas especificações técnicas da REN [12], o

ruído próprio de cada moto-ventilador de arrefecimento forçado, a instalar, é da ordem de

LAeq 2m 50 dB (A), sem detalhamento da descrição espectral correspondente.

Os restantes valores dos parâmetros de cálculo, para caracterização do ruído particular e do

ruído residual, introduzidos nos modelos de simulação, resultam dos dados recolhidos nos

levantamentos in situ, os quais foram objecto de ponderação adequada, visando traduzir

valores médios anuais e estão indicados no Quadro III (Capítulo 6.2.4., adiante).

Relativamente ao ruído de tráfego rodoviário, na área envolvente da Subestação, visto não

existir informação disponível relativa ao tráfego médio anual, (actual ou previsto), na rede da

área em estudo, consideraram-se valores de tráfego resultantes da ponderação da

velocidade média e das contagens realizadas, durante as medições de ruído, efectuadas,

como adiante se explicita.

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6.2.4. PARÂMETROS DE CÁLCULO

Os parâmetros de cálculo utilizados na simulação da propagação sonora relativa ao

funcionamento da Subestação de Alto de S. João são apresentados no Quadro III, adiante.

Dado que os mapas de ruído devem traduzir condições médias anuais, a parametrização das

fontes sonoras do tipo “vias de tráfego”, nos modelos de cálculo, deve ser feita, tanto quanto

possível, com base em valores médios anuais dos volumes de tráfego em circulação.

Desta forma para as vias locais existentes, dada a ausência de informação oficial especifica, o

parâmetro Tráfego Médio Horário em circulação, (TMH), foi determinado, para cada período

de referência, com base nas contagens efectuadas e na respectiva hora de registo, seguindo

a distribuição do Tráfego Médio Diário Anual (TMDA), aferidas pelas orientações do documento

“Lisboa o Desafio da Mobilidade – Colecção Estudos Urbanos Lisboa XXI”.

Os “volumes de tráfego de referencia” são, nos termos do procedimento em causa, os

correspondentes às horas de ponta da manhã e da tarde, características das condições de

tráfego em aglomerados urbanos com dimensão, para as quais se considera uma distribuição

temporal típica, de acordo com o Gráfico 2, apresentado adiante, para períodos de 24 horas.

Nos termos descritos, são aplicáveis, atendendo à duração de cada um dos três períodos de

referência, regulamentares, as seguintes distribuições médias em percentagem dos “volumes

de tráfego de referencia” correspondendo a: período diurno – 74%; período de entardecer –

21% e período nocturno – 7%.

Gráfico I Distribuição horária típica dos volumes de tráfego rodoviário

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QUADRO III

PARÂMETROS DE CÁLCULO UTILIZADOS NAS SIMULAÇÕES DA PROPAGAÇÃO SONORA DA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO

PARÂMETROS GERAIS DE CÁLCULO VALORES ADOPTADOS

CENÁRIOS

Cenário – Tensão 220 - 60KV

3 Transformadores de Potência TP1, TP2 e TP3, com condicionamento acústico severo;

42 Motoventiladores de arrefecimento; (14 por transformador)

CARACTERÍSTICA ACÚSTICA DO TERRENO Medianamente absorvente (Coef. de absorção sonora, méd. 0,3)

N.º DE REFLEXÕES SONORAS 1; adequada às condições do projecto

QUADRÍCULA DE CÁLCULO 2x2m, a 4m de altura do solo

MODELAÇÃO OROGRÁFICA DO TERRENO

Baseada na informação topográfica contida na cartografia digital fornecida: carta militar,

levantamento topográfico, planta de implantação, planta de localização, planta geral da

Subestação e nos levantamentos de campo realizados.

PARÂMETRO DE CÁLCULO PARA OS EQUIPAMENTOS DA

SUBESTAÇÃO VALORES ADOPTADOS

EQUIPAMENTOS

NÍVEL DE POTÊNCIA SONORA

PERÍODO DIURNO PERÍODO DO ENTARDECER PERÍODO NOCTURNO

TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA COM

CONDICIONAMENTO ACÚSTICO SEVERO - LW / M2 (1)

FONTES ?»»»SUPER SUPERFICIAIS

SUPERFICIOIS

46,2 dB(A) 46,2 dB(A) 46,2 dB(A)

MOTOVENTILADORES DE BAIXO NIVEL SONORO

FONTES PONTUAIS - LW (2) 66,2 dB(A) 66,2 dB(A) N A

PARÂMETRO DE CÁLCULO PARA AS VIAS DE TRÁFEGO

RODOVIÁRIAS VALORES ADOPTADOS

VIAS*

CARACTERÍSTICAS DA

VIA VELOCIDADE

MÉDIA

(KM/H)

TMH, EM VEÍCULOS/HORA

PERFIL

TIPO

LARGURA

SECÇÃO

CORRENTE

LIGEIROS PESADOS

PERÍODO

DIURNO

PERÍODO DO

ENTARDECER

PERÍODO

NOCTURNO

PERÍODO

DIURNO

PERÍODO DO

ENTARDECER

PERÍODO

NOCTURNO

RUA DO SOL A CHELAS / RUA

ANTÓNIO GONÇALVES 2X2 ≈ 20m 50 1157 328 109 4 1 0

AV. MARECHAL FRANCISCO

DA COSTA GOMES 2X2 ≈ 20m 50 133 38 13 3 1 0

(1) Modelados a partir de volumes com as dimensões médias dos equipamentos considerados; faces definidas como fontes em área.

(2) Modelados a partir das dimensões médias dos equipamentos considerados, como fontes pontuais.

* Assumido pavimento de tipo betuminoso corrente.

N A - não aplicável

(De acordo com indicações expressas da REN, assume-se a paragem de funcionamento da ventilação, em período nocturno)

6.2.5. PREVISÃO DOS NÍVEIS SONOROS

Para a fase de exploração da Subestação de Alto de S. João, (Cenário de funcionamento

pleno), efectuaram-se simulações da propagação do ruído originado pelo funcionamento dos

equipamentos a instalar na Subestação em análise, com base nas considerações feitas atrás e

nos parâmetros de cálculo apresentados no Quadro III, acima.

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Os equipamentos da Subestação, são simulados como volumes paralelepipédicos, com as

faces modeladas como fontes superficiais, no caso dos Transformadores e como fontes

pontuais, no caso dos Ventiladores, em ambos os casos com níveis de potencia sonora, Lw/m2

ou Lw, integrando as descrições espectrais correspondentes, aferidas a partir das

Especificações técnicas, da REN,SA.,[12].

Apresentam-se no Quadro IV, abaixo, os resultados obtidos, que resumem o cálculo dos níveis

sonoros do Ruído Particular do funcionamento da Subestação de Alto de S. João, previstos

para os “Receptores de Referência” com interesse, (junto aos edifícios habitados mais próximos

da futura Subestação, pontos R1, R2 e R3), na fase de exploração, (períodos diurno, entardecer

e nocturno).

QUADRO IV

NÍVEIS SONOROS DE RUÍDO PARTICULAR PREVISTOS, COM ORIGEM NA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO NOS “RECEPTORES DE REFERÊNCIA” PARA O

CENÁRIO DE FUNCIONAMENTO PLENO (CENÁRIO 1 – 220-60KV) PREVISTOS NA “SITUAÇÃO FUTURA”

RECEPTOR DE REFERÊNCIA (1)

TIPO DE OCUPAÇÃO / DISTÂNCIA

À SUBESTAÇÃO (SE)

NÍVEIS SONOROS PREVISTOS, EM DB(A) (2)

N.º (1)

ALTURA AO

SOLO (EM

METROS) (2)

LD (3) LE (3) LN (3) LDEN (3)

R1 h=4,0m

Habit. unifamiliar (2 Pisos)

≈ 190m a Norte/Poente dos

limites da futura

Subestação e a 25m da

berma da via

30 30 12 30

R2

h=4,0m Conjunto de Habitações

multifamiliar (7 Pisos)

≈107m a Norte/Nascente

dos limites da futura

Subestação

27 27 13 27

29 29 13 29 h=13,0m

h=21,0m 29 29 14 29

R3

h=4,0m

Conjunto de Habitações

multifamiliar (7 Pisos)

≈135m a Norte/Nascente

dos limites da futura

Subestação

26 26 11 27

h=10,0m 28 28 11 28

h=21,0m 28 28 12 28

(1) Ver localização dos “Receptores de Referência” nos Mapas de Ruído (Anexo II);

(2) Valores arredondados à unidade;

(3) Ld - Indicador de ruído Diurno, Le - Indicador de ruído Entardecer, Ln - Indicador de ruído Nocturno, Lden - Indicador de ruído Diurno

Entardecer-Nocturno;

NOTA: Foram calculados os valores dos níveis sonoros à cota de 4,0m de altura em relação ao solo, para os edifícios sensíveis com 2 Pisos.

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 28/35

Pela análise do Quadro IV, acima, constata-se que os níveis sonoros com origem no

funcionamento da Subestação, ruido particular junto dos receptores de referência em

avaliação, às diversas cotas das fachadas expostas, são bastante reduzidos e estão integrados

nos seguintes intervalos:

26 dB(A)≤ Ld ≤ 30 dB(A); 26 dB(A)≤ Le ≤ 30 dB(A); 11 dB(A) ≤ Ln ≤ 14 dB(A); 27 dB(A) ≤ Lden ≤ 30 dB(A),

pelo que não é plausível que venham a verificar-se situações de incomodidade objectiva,

para percipientes expostos a estas condições acústicas.

Não obstante a avaliação efectuada acima, deve entender-se, de acordo com o Art.º 13.º do

Decreto-Lei n.º Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, as instalações e o exercício de

actividades ruidosas permanentes situadas nas proximidades de receptores sensíveis ao ruído,

estão sujeitos ao cumprimento dos valores limite fixados no Art.º 11.º, Valores Limite de

Exposição e ao cumprimento do Critério de Incomodidade (alínea b) do n.º 1 do Art.º 13.º).

A avaliação do cumprimento dos Valores Limite de Exposição, (Lden 65 dB(A) e Ln 55 dB(A)),

de acordo com o n.º 1 do Art.º 11 do Decreto-Lei n.º 9/2007, é efectuada a partir dos valores

dos parâmetros Lden e Ln de ruído ambiente LA/ruido ambiente corrigido LAr previstos, com o

funcionamento da Subestação.

No Quadro V, abaixo, apresentam-se os níveis sonoros de ruído ambiente previstos para os

“Receptores de Referência” em análise (R1, R2 e R3), para cada um dos indicadores de ruído

(Ld, Le, Ln e Lden), determinados pela aplicação da relação abaixo indicada, para avaliação

dos critérios de exposição máxima e de incomodidade:

LAEQ (R.AMBIENTE) = 10 X LOG (10LAEQR.RESIDUAL/10 + 10LAEQR.PARTICULAR/10), dBA

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 29/35

QUADRO V

AVALIAÇÃO DO CRITÉRIO DE EXPOSIÇÃO MÁXIMA POR RUÍDO COM ORIGEM NA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO

NÍVEIS SONOROS GLOBAIS DE RUÍDO AMBIENTE E DE RUÍDO AMBIENTE CORRIGIDO (LAR) PREVISTOS NOS “RECEPTORES DE REFERÊNCIA” COM INTERESSE

RECEPTOR DE

REFERÊNCIA (1)

NÍVEIS SONOROS PREVISTOS, EM DB(A) (2)

RUÍDO RESIDUAL (3) RUÍDO PARTICULAR (4) RUÍDO AMBIENTE (5)

RUÍDO AMBIENTE CORRIGIDO (6)

LAr=LAeqR.ambiente+K1+K2

(VER NOTA)*

Ld Le Ln Lden Ld Le Ln Lden Ld Le Ln Lden Ld Le Ln

R1 h=4,0m 59 54 49 59 30 30 12 30 59 54 49 59 59 54 49

R2

h=4,0m 51 46 41 51 27 27 13 27 51 46 41 51 54 49 44

h=10,0m 51 46 41 51 29 29 13 29 51 46 41 51 54 49 44

h=21,0m 51 46 41 51 29 29 14 29 51 46 41 51 54 49 44

R3

h=4,0m 37 31 26 37 26 26 11 27 37 33 26 37 40 36 29

h=10,0m 37 31 26 37 28 28 11 28 37 33 26 37 40 36 29

h=21,0m 37 32 27 37 28 28 12 28 38 33 27 38 41 36 30

(1) Ver localização do “Receptor de Referência” nos Mapas de Ruído (Anexo II);

(2) Valores arredondados à unidade;

(3) Obtidos a partir do modelo de cálculo elaborado para o efeito (Quadro IV, atrás);

(4) Obtidos a partir do modelo de cálculo elaborado para o efeito (Quadro IV, atrás);

(5) Soma logarítmica dos valores de Ruído Residual e Ruído Particular;

(6) Ruído Ambiente Corrigido = LAr = LAeq R.ambiente. + K1+ K2; No receptor R1: K1=0 e K2=0; nos receptores R2 e R3: K1=3 e K2=0;

Assinalam-se a negrito os valores que ultrapassam os limites regulamentares aplicáveis (Lden ≤65 dB(A) e Ln ≤55 dB(A)).

* NOTA: Atendendo à relação entre os níveis sonoros médios do ruído residual e do ruído particular da SE, em cada ponto

de avaliação, considera-se a existência de componentes tonais (K1=3), junto dos Receptores de Referência R2 e R3, com

origem no funcionamento dos equipamentos a instalar na Subestação; Por outro lado não é expectável a ocorrência de

componentes impulsivas (K2=0) com origem nos mesmos equipamentos.

Pelos valores de Lden e Ln do ruído ambiente exterior, previstos junto dos receptores sensíveis

potencialmente mais expostos ao ruído com origem nos equipamentos a instalar na nova

Subestação de Alto de S. João (Receptores de Referência R1, R2 e R3), apresentados no Quadro

V, atrás, pode concluir-se que os Valores Limite de Exposição aplicáveis serão cumpridos na

totalidade dos locais, no regime de funcionamento pleno previsto para a instalação.

No Quadro VI, adiante, a partir dos valores previstos do parâmetro LAr (ruído ambiente

corrigido), para os três períodos de referência, determinados pela aplicação das correcções K1

e K2, junto aos receptores com interesse, bem como os valores de ruído residual, (ambos atrás

apresentados, no Quadro V), possibilitando a determinação dos níveis de incomodidade, nos

casos aplicáveis.

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 30/35

A avaliação do Critério de Incomodidade é explicitada no Quadro VI, adiante cumprindo

assinalar o seguinte:

(a) Relativamente aos “Receptores de Referência” R1 e R2, onde se prevêem valores dos

parâmetros Ld , Le e Ln do ruído ambiente no exterior, (considerando as correcções previstas

no Anexo I do RGR,) superiores a LAeq/Lar ~45 dB(A), procede-se à avaliação do Critério

de Incomodidade, de acordo com os seguintes limites regulamentares: LAr - Ld (R. Residual) 5

dB(A), em período diurno; LAr – Le (R. Residual) 4 dB(A), em período de entardecer; LAr – Ln (R.

Residual) 3 dB(A), em período nocturno.

(b) Nas situações em que os valores do ruído ambiente no exterior, são iguais ou inferiores a

LAeq/Lar ~ 45 dB (A) (consideradas as correcções previstas no Anexo I do RGR, atrás

transcrito), importa referir que o critério de incomodidade não se aplica, tal como

enunciado no n.º 5 do Artº. 13.º, do mesmo diploma.

(c) Verifica-se que, relativamente ao “Receptor de Referência” R3, este critério não se aplica

em nenhum dos períodos de referência.

QUADRO VI

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE INCOMODIDADE POR RUÍDO COM ORIGEM NA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO (ALÍNEA B) DO N.º 1 DO ART.º 13.º DO

DECRETO-LEI N.º 9/2007) NOS “RECEPTORES DE REFERÊNCIA” COM INTERESSE

RECEPTOR DE

REFERÊNCIA (1)

NÍVEIS SONOROS EM DB(A) (2)

NÍVEL DE INCOMODIDADE

= LAR - LAEQ RESIDUAL RUÍDO AMBIENTE CORRIGIDO (3)

(LAR = LAEQR.AMBIENTE + K1 + K2)

RUÍDO RESIDUAL (3)

(LAEQ RESIDUAL)

LD LE LN LD LE LN

P.

DIURNO (5)

LIMITEΔ≤5dBA

P.

ENTARDECER (5)

LIMITE≤4dBA

P.

NOCTURNO (5)

LIMITE≤3dBA

R1 59 54 49 59 54 49 0 0 0

R2 54 49 44 51 46 41 3 3 N/A(4)

R3 41 36 30 37 32 27 N/A(4) N/A(4) N/A(4)

(1) Ver localização do “Receptor de Referência” nos Mapas de Ruído (Anexo II);

(2) Valores arredondados à unidade;

(3) Obtidos a partir do Quadro V, atrás);

(4) N/A - não aplicável, segundo a n.º 5 do art.º 13.º do Dec-Lei n.º 9/2007.

(5) Limites Regulamentares: = LAr - Ld (R. Residual) 5 dB(A), em período diurno; = LAr – Le (R. Residual) 4 dB(A), em período de entardecer e

= LAr – Ln (R. Residual) 3 dB(A), em período nocturno, segundo a alínea b), nº1 do art.º 13.º do Dec.-Lei n.º 9/2007.

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 31/35

NOTA: Dada a inexistência da Subestação , na presente data, o que impossibilita a realização de medições acústicas

com influência da mesma, e apesar de os níveis sonoros de ruído particular previstos junto dos receptores sensíveis mais

próximos, serem bastante reduzidos, optou-se por verificar o Critério de Incomodidade assumindo a ocorrência de

componentes tonais com origem nos equipamentos a instalar na Subestação junto dos referidos receptores ficando

assim acautelado o pior dos cenários, em termos de emissão sonora, que poderá não suceder dada as distâncias em causa.

Pela análise da diferença dos níveis sonoros, LAR - LAEQ R.RESIDUAL, junto dos receptores sensíveis com

interesse, apresentados no Quadro VI, pode concluir-se que em nenhuma das situações

analisadas há incumprimento do Critério de Incomodidade.

Em face do exposto não se considera necessária, de acordo com a regulamentação

aplicável, a adopção de medidas de condicionamento acústico especificas, além das já

adoptadas em sede do projecto da SE, (transformadores com condicionamento acústico

severo e ventiladores com baixo nível sonoro nominal), para protecção dos receptores sensíveis

mais próximos.

Contudo, cumpre referir que, face ao carácter previsional da metodologia adoptada,

considera-se adequado proceder à realização de campanhas de monitorização ao longo da

fase de exploração da infra-estrutura, por forma a avaliar a necessidade de adopção de

medidas de minimização do ruído, com origem na Subestação em análise.

Salienta-se ainda que, caso se verifiquem alterações do uso do solo na zona, como sejam

projectos de novos edifícios com ocupação sensível ao ruído (habitações, escolas, etc.),

passíveis de virem a ser afectados pelo ruído com origem no funcionamento da Subestação

em título, ou alterações no regime de funcionamento da mesma, (modificação do tipo e/ou

número de equipamentos ruidosos a instalar na Subestação), será conveniente proceder a

uma reavaliação das condições acústicas junto dos locais de interesse, por forma a confirmar o

cumprimento das exigências regulamentares aplicáveis.

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 32/35

7. NOTA CONCLUSIVA

No presente estudo procedeu-se à identificação das principais fontes ruidosas, existentes no

local previsto para a instalação da Subestação de Alto de S. João, em Lisboa, e na área

envolvente da mesma, com o intuito de avaliar as condições acústicas resultantes da fase de

exploração da futura Subestação, bem como a eventual afectação acústica de receptores

sensíveis, potencialmente expostos ao ruído com origem no funcionamento da infra-estrutura.

Tendo em conta o ambiente sonoro actual e as características dos equipamentos a instalar na

Subestação, pode concluir-se que a exploração da instalação em título não deverá

determinar, nesses locais, a ocorrência de situações de incumprimento do expresso n.º 1 do

Art.º 11 - Valores Limite de Exposição do Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro.

Relativamente à verificação da alínea b) do n.º1 do Art.º 13.º do mesmo decreto - Critério de

Incomodidade, avaliou-se o seu cumprimento, para o conjunto dos receptores de referência

(R1, R2 e R3), tendo-se concluído que as condições características previstas junto às habitações

em causa, respeitam os limites regulamentares, (LAr - Ld R.Residual 5 dB(A), LAr - Le R.Residual 4 dB(A

LAr - Ln R.Residual 3 dB(A)), nos casos aplicáveis.

Assim, a análise efectuada permitiu concluir que, a confirmarem-se os regimes de exploração

previstos, o funcionamento da SE não deverá determinar situações de incumprimento das

exigências regulamentares em vigor, dispensando a adopção de medidas de

condicionamento acústico aplicáveis à Subestação em título.

Tendo em conta a normal variabilidade das condições ambientais exteriores na zona, a

confirmação das conclusões do presente estudo deverá ser efectuada, através da

monitorização dos níveis sonoros apercebidos nos locais de interesse, durante a vida útil do

projecto.

Lisboa, 19 de Julho de 2013

Q:\QUADRANTE\0340T2011_ECA Subestação Alto S Joao, lisboa\TECNICO\Word\0340T2011_ECA_SE_Alto S_ Joao_vfinal.doc

DIRECÇÃO TÉCNICA

Fernando Palma Ruivo, Eng.º (Especialista em Engenharia Acústica (O.E.)

DEPARTAMENTO DE ACÚSTICA AMBIENTAL

O TÉCNICO RESPONSÁVEL

Jorge Cardoso, Eng.º (DFA em Engenharia Acústica)

COLABORAÇÃO

Marta Antão, Geógrafa

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PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 33/35

ANEXO I

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] DECRETO-LEI N.º 9/2007, DE 17 DE JANEIRO

REGULAMENTO GERAL DO RUÍDO

[2] DECRETO-LEI N.º 146/2006, DE 31 DE JULHO

TRANSPOSIÇÃO PARA O DIREITO NACIONAL DA DIRECTIVA 2002/49/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, DE 25 DE

JUNHO

[3] NORMA PORTUGUESA NP ISO 1996:2011

“ACÚSTICA. DESCRIÇÃO, MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE

PARTE 1: GRANDEZAS FUNDAMENTAIS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

PARTE 2: DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA DO RUÍDO AMBIENTE”

INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE (IPQ), FEVEREIRO 2011

[4] CIRCULAR DE CLIENTES N.º 12/2011

IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA PRÁTICO PARA MEDIÇÕES DE RUÍDO AMBIENTE” DA APA

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ACREDITAÇÃO (IPAC), DEZEMBRO 2011

[5] GUIA PRÁTICO PARA MEDIÇÕES DE RUÍDO AMBIENTE - NO CONTEXTO DO REGULAMENTO GERAL DO

RUÍDO TENDO EM CONTA A NP ISO 1996

AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE (APA), OUTUBRO 2011

[6] PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE MEDIÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE

INSTITUTO DO AMBIENTE, ABRIL 2003

[7] DIRECTRIZES PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DE RUÍDO (VERSÃO 3)

AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE (APA), DEZEMBRO 2011

[8] RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO N.º 2003/613/CE, DE 6 DE AGOSTO

RELATIVA ÀS ORIENTAÇÕES SOBRE OS MÉTODOS DE CÁLCULO PROVISÓRIOS REVISTOS PARA O RUÍDO INDUSTRIAL, O RUÍDO DAS

AERONAVES E O RUÍDO DO TRÁFEGO RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO, BEM COMO DADOS DE EMISSÕES RELACIONADOS

[9] RECOMENDAÇÕES PARA A SELECÇÃO DE MÉTODOS DE CÁLCULO A UTILIZAR NA PREVISÃO DE NÍVEIS

SONOROS

DIRECÇÃO GERAL DO AMBIENTE, SETEMBRO DE 2001

[10] ISO 9613-2, 21996: “ACOUSTICS – ATTENUATION OF SOUND DURING PROPAGATION OUTDOORS – PART 2:

GENERAL METHOD OF CALCULATION”

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION, 1996.

[11] NORMA PORTUGUESA 4361-2, 2001: “ACÚSTICA - ATENUAÇÃO DO SOM NA SUA PROPAGAÇÃO AO AR

LIVRE, PARTE 2: MÉTODO GERAL DE CÁLCULO”

INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE, 2001

[12] “ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EQUIPAMENTO DE ALTA TENSÃO: TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA”, ET-

EQAT-TP001, REV. K

REN - DIVISÃO EQUIPAMENTO, FEVEREIRO 2011

[13] “LISBOA O DESAFIO DA MOBILIDADE – COLECÇÃO ESTUDOS URBANOS LISBOA XXI”

DIRECÇÃO MUNICIPAL DE GESTÃO URBANISTICA, JULHO 2005

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 34/35

ANEXO II

MAPAS DE RUÍDO

Figura 1A - Lden – Situação Actual

Figura 1B - Ln – Situação Actual

Figura 2A - Lden – Cenário – Transformadores 220-60KV (Condicionamento Acústico Severo)

Figura 2B - Ln - Cenário Transformadores 220-60KV (Condicionamento Acústico Severo)

SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - ESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO / MAPAS DE RUÍDO

PROCESSO N.º 0340T/2011 JULHO 2013 PÁGINA N.º 35/35

ANEXO III

RELATÓRIO DE RECOLHA DE DADOS ACÚSTICOS - CERTIPROLAB

DENLeveldB(A)

>..-45>45-50>50-55>55-60>60-65>65-70>70-..

NOVA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - 220-60 KVESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO (MAPAS DE RUÍDO) -

E

M1

M2

R1

R2

R3

Rua do Sol a Chelas

Rua

Ant

ónio

Gon

çalv

es

Av. Marechal Francisco da Costa Gomes

Rua José Inácio de Andrade

60 dB(A)

55 dB(A)

65 dB(A)

60 dB(A)

55 dB(A)

50 dB(A)45 dB(A)

55 dB(A)

55 dB(A)

60 dB(A)

65 dB(A)65 dB(A)60 dB(A)55 dB(A)

50 dB(A)

45 dB(A)

0 100 mM 1:2500

REN - Redes Energéticas Nacionais S.G.P.S., S.A.Subestação de Alto de S. João 220-60Kv Simulação da Propagação Sonora(R.Ambiente - Situação Actual) Indicador de Ruído: Lden Normas de Cálculo: NP 4361-2:2001 e XPS 31-133 Escala: 1:2500 Figura 1A Julho 2013

Legenda:

Limite de Implantação da SubestaçãoTransformador de Potência (TP)Moto-ventiladorEdifício da SubestaçãoEdifício HabitadoCemitérioLocal de Medição (Mn)Receptor de Referência (Rn)

IMMI 2010-2 11/2010

Night (23-7 h)LeveldB(A)

>..-45>45-50>50-55>55-60>60-65>65-70>70-..

NOVA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - 220-60 KVESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO (MAPAS DE RUÍDO) -

E

M1

M2

R1

R2

R3

Rua do Sol a Chelas

Rua

Ant

ónio

Gon

çalv

es

Av. Marechal Francisco da Costa Gomes

Rua José Inácio de Andrade

50 dB(A)

45 dB(A)

45 dB(A)

45 dB(A)

50 dB(A)

55 dB(A)

55 dB(A)

50 dB(A)

45 dB(A)

50 dB(A)

0 100 mM 1:2500

REN - Redes Energéticas Nacionais S.G.P.S., S.A.Subestação de Alto de S. João 220-60Kv Simulação da Propagação Sonora(R.Ambiente - Situação Actual) Indicador de Ruído: Ln (23h-07h) Normas de Cálculo: NP 4361-2:2001 e XPS 31-133 Escala: 1:2500 Figura 1B Julho 2013

Legenda:

Limite de Implantação da SubestaçãoTransformador de Potência (TP)Moto-ventiladorEdifício da SubestaçãoEdifício HabitadoCemitérioLocal de Medição (Mn)Receptor de Referência (Rn)

IMMI 2010-2 11/2010

DENLeveldB(A)

>..-45>45-50>50-55>55-60>60-65>65-70>70-..

NOVA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - 220-60 KVESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO (MAPAS DE RUÍDO) -

E

TP1TP2

TP3

M1

M2

R1

R2

R3

Rua do Sol a Chelas

Rua

Ant

ónio

Gon

çalv

es

Av. Marechal Francisco da Costa Gomes

Rua José Inácio de Andrade

60 dB(A)

60 dB(A)

65 dB(A)

55 dB(A)

50 dB(A)

60 dB(A) 55 dB(A)

50 dB(A)

45 dB(A)

55 dB(A)

60 dB(A)

65 dB(A)

50 dB(A)

0 100 mM 1:2500

REN - Redes Energéticas Nacionais S.G.P.S., S.A.Subestação de Alto de S. João 220-60Kv Simulação da Propagação Sonora(R.Ambiente - Cenário 1 - 220-60kV) Indicador de Ruído: Lden Normas de Cálculo: NP 4361-2:2001 e XPS 31-133 Escala: 1:2500 Figura 2A Julho 2013

Legenda:

Limite de Implantação da SubestaçãoTransformador de Potência (TP)Moto-ventiladorEdifício da SubestaçãoEdifício HabitadoCemitérioLocal de Medição (Mn)Receptor de Referência (Rn)

IMMI 2010-2 11/2010

Night (23-7 h)LeveldB(A)

>..-45>45-50>50-55>55-60>60-65>65-70>70-..

NOVA SUBESTAÇÃO DE ALTO DE S. JOÃO - 220-60 KVESTUDO DE CONDICIONAMENTO ACÚSTICO (MAPAS DE RUÍDO) -

E

TP1TP2

TP3

M1

M2

R1

R2

R3

Rua do Sol a Chelas

Rua

Ant

ónio

Gon

çalv

es

Av. Marechal Francisco da Costa Gomes

Rua José Inácio de Andrade

50 dB(A)

45 dB(A)

55 dB(A)

50 dB(A)

45 dB(A) 45 dB(A)

45 dB(A)

50 dB(A)

55 dB(A)

0 100 mM 1:2500

REN - Redes Energéticas Nacionais S.G.P.S., S.A.Subestação de Alto de S. João 220-60Kv Simulação da Propagação Sonora(R.Ambiente - Cenário 1 - 220-60kV) Indicador de Ruído: Ln (23h-07h) Normas de Cálculo: NP 4361-2:2001 e XPS 31-133 Escala: 1:2500 Figura 2B Julho 2013

Legenda:

Limite de Implantação da SubestaçãoTransformador de Potência (TP)Moto-ventiladorEdifício da SubestaçãoEdifício HabitadoCemitérioLocal de Medição (Mn)Receptor de Referência (Rn)

IMMI 2010-2 11/2010

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

CERTIPROJECTO - ARQUITECTOS E ENGENHEIROS CONSULTORES, LDA. CERTIPRO-LAB - LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS Rua de Moçambique, n.º 7, 1170-242 LISBOA � 21 454 92 50 Fax: 21 454 92 59

[email protected]; www.certiprojecto.pt Página 1 de 30

CERTIPROJECTO, LDA. CERTIPRO-LAB

LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

Cliente Nome/Morada/Refs.

CERTIPROJECTO, LDA. DIVISÃO DE ACÚSTICA APLICADA

Rua de Moçambique n.º 7 - 1170-242 LISBOA Código do Processo:PC0018L2013A

Código do Relatório: R0021-13 (D;CEM) Ed.1

Dono de Obra REN – Redes Energéticas Nacionais, S.G.P.S, S.A.

Av. Estados Unidos da América, n.º55 1749-061 Lisboa

Ensaio

MEDIÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL SONORO MÉDIO DE LONGA DURAÇÃO

S.E. DO ALTO DE SÃO JOÃO (LISBOA)

DECRETO-LEI N.º 9/2007, DE 17 DE JANEIRO REGULAMENTO GERAL DO RUÍDO

Método de Ensaio NP ISO 1996-1:2011; NP ISO 1996-2:2011; PT-SAA-01 de 09/08/2012

Local do Ensaio

Na proximidade das vias de tráfego existentes na envolvente à futura S.E. do Alto de S. João

Foto/Esquema Ilustrativo do Ensaio

Data de Realização do Ensaio 4 e 5 de Julho de 2013

Autoria/Âmbito

O presente relatório é da autoria do Certipro-Lab (Certiprojecto, Lda.) sendo expressamente proibida a sua reprodução parcial, sem autorização específica. Os resultados apresentados não devem ser utilizados ou transpostos para outras situações.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................3

2. DEFINIÇÕES E ENQUADRAMENTO LEGAL........................................................................3

3. METODOLOGIA........................................................................................................5

3.1. LOCAIS DE AMOSTRAGEM ..........................................................................................5 3.2. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO ......................................................................................6 3.3. PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS .......................................................6

3.3.1. Intervalos de Tempo de Medição.................................................................7 3.3.2. Tratamento de Dados................................................................................7

4. RESULTADOS DOS ENSAIOS .........................................................................................8

4.1. DADOS ACÚSTICOS RECOLHIDOS ..................................................................................8 4.2. INDICADORES REGULAMENTARES ...................................................................................9

Anexos ANEXO I – FOTOGRAFIA AÉREA COM INDICAÇÃO DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO ACÚSTICA...........................................11

ANEXO II – REGISTO FOTOGRÁFICO IN SITU .........................................................................................12

ANEXO III – REGISTOS DO SONÓMETRO.............................................................................................13

ANEXO IV – ANEXO TÉCNICO DE ACREDITAÇÃO...................................................................................20

ANEXO V – CERTIFICADOS DE VERIFICAÇÃO/CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ..................................................21

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1. INTRODUÇÃO Por solicitação da Divisão de Acústica Aplicada da Certiprojecto, ficou o Certipro-Lab incumbido de efectuar a caracterização acústica, com determinação dos níveis sonoros médios de longa duração, em locais previamente determinados na proximidade das vias de tráfego rodoviário existentes na envolvente próxima da futura S.E. Eléctrica do Alto de São João , em Lisboa. As medições acústicas foram efectuadas nos dias 4 e 5 de Julho de 2013. O Certipro-Lab, Laboratório de Ensaios Acústicos e Vibráticos da Certiprojecto, Lda., encontra-se acreditado com a Licença n.º L0599 do IPAC (ver Anexo Técnico de Acreditação no Anexo III).

2. DEFINIÇÕES E ENQUADRAMENTO LEGAL

A regulamentação em vigor, relativa ao ruído, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro – “Regulamento Geral do Ruído”-, estabelece:

Artigo 3.º

Definições Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:

(…) i) Indicador de ruído: o parâmetro físico-matemático para a descrição do ruído ambiente que tenha uma relação com um efeito prejudicial na saúde ou no bem-estar humano; j) Indicador de ruído diurno-entardecer-nocturno (Lden): o indicador de ruído, expresso em dB(A), associado ao incómodo global, dado pela expressão:

×+×+××=

++

10105

1010

108103101324110

ned LLL

den logL

l) Indicador de ruído diurno (Ld): o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos diurnos representativos de um ano; m) Indicador de ruído do entardecer (Le): o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos do entardecer representativos de um ano;

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n) Indicador de ruído nocturno (Ln): o nível sonoro médio de longa duração, conforme definido na Norma NP 1730-1:1996, ou na versão actualizada correspondente, determinado durante uma série de períodos nocturnos representativos de um ano; (...) p) Período de referência: o intervalo de tempo a que se refere um indicador de ruído, de modo a abranger as actividades humanas típicas, delimitado nos seguintes termos:

i) Período diurno - das 7 às 20 horas; ii) Período do entardecer - das 20 às 23 horas; iii) Período nocturno - das 23 às 7 horas;

q) Receptor sensível: o edifício habitacional, escolar, hospitalar ou similar ou espaço de lazer, com utilização humana; (…) s) Ruído ambiente: o ruído global observado numa dada circunstância num determinado instante, devido ao conjunto das fontes sonoras que fazem parte da vizinhança próxima ou longínqua do local considerado; t) Ruído particular: o componente do ruído ambiente que pode ser especificamente identificada por meios acústicos e atribuída a uma determinada fonte sonora; u) Ruído residual: o ruído ambiente a que se suprimem um ou mais ruídos particulares, para uma situação determinada; v) Zona mista: a área definida em plano municipal de ordenamento do território, cuja ocupação seja afecta a outros usos, existentes ou previstos, para além dos referidos na definição de zona sensível; x) Zona sensível: a área definida em plano municipal de ordenamento do território como vocacionada para uso habitacional, ou para escolas, hospitais ou similares, ou espaços de lazer, existentes ou previstos, podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços destinadas a servir a população local, tais como cafés e outros estabelecimentos de restauração, papelarias e outros estabelecimentos de comércio tradicional, sem funcionamento no período nocturno; (…)

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3. METODOLOGIA

3.1. LOCAIS DE AMOSTRAGEM

Os registos acústicos do Ruído Ambiente foram efectuados nos locais de medição acústica, adiante identificados (Quadro I).

Apresenta-se em anexo fotografia aérea com indicação do pontos de medição acústica monitorizados.

Os registos acústicos foram efectuados a 1,5 m de altura ao solo.

Quadro I Descrição dos locais de medição acústica

PONTO DE

MEDIÇÃO DESCRIÇÃO DO LOCAL

M1 A 5m da Rua Sol de Chelas e aproximadamente 180m a Norte/Poente dos limites da futura Subestação. (Coordenadas Google Earth: Latitude: 38° 43'58.30"N; Longitude: 9°07'30.67"O)

M2 A 7m da Av. Marechal Costa Gomes e aproximadamente 130m a Norte/Nascente dos limites da futura S.E. (Coordenadas Google Earth: Latitude: 38° 43'57.99"N; Longitude: 9°07'21.48"O)

(Nota: vide localização dos pontos de medição acústica referidos em fotografia apresentada em anexo)

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3.2. EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO Quadro II

Equipamento utilizado

EQUIPAMENTO MARCA E MODELO NÚMERO DE SÉRIE DATA DE VERIFICAÇÃO/CALIBRAÇÃO(1)

Sonómetro Brüel & Kjær 2250 (Classe de Precisão 1) 2600456

Calibrações/Verificações realizadas no Instituto de Soldadura e Qualidade (I.S.Q):

1. Calibração do sonómetro: 03-02-2012 2. Verificação Legal do sonómetro: 03-02-2012 3. Calibração de filtros do sonómetro: 26-07-2011 4. Calibração do calibrador (Brüel & Kjær 4231 -

SN. 2664915): 22-06-2012

Sonómetro Brüel & Kjær 2260 (Classe de Precisão 1) 2370461

Calibrações/Verificações realizadas no Instituto de Soldadura e Qualidade (I.S.Q):

1. Calibração do sonómetro: 14-05-2012 2. Verificação Legal do sonómetro: 14-05-2012 3. Calibração de filtros do sonómetro: 14-05-2012 4. Calibração do calibrador (Brüel & Kjær 4231 -

SN. 2664915): 14-05-2012 Higrómetro Rotronic HP22 60693910 Calibração realizada no Instituto de Soldadura e Qualidade

(I.S.Q): 10-04-2012 Termo-

Anemómetro Testo 425 2213995 Calibração realizada no Instituto de Soldadura e Qualidade (I.S.Q): 25-10-2011

3.3. PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS

O procedimento PT-SAA-01, de 09-08-2012, de medição adoptado pela Certiprojecto, Lda. / Certipro-Lab, é baseado na Regulamentação e Normalização aplicáveis, a seguir referidas:

• Agência Portuguesa do Ambiente (2011). Guia Prático para Medições de Ruído Ambiente no contexto do Regulamento Geral do Ruído tendo em conta a NP ISO 1996;

• Decreto- Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro – Regulamento Geral do Ruído;

• NP ISO 1996 - 1:2011- Acústica – Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente – Parte 1: Grandezas Fundamentais e Métodos de Avaliação;

• NP ISO 1996 - 2:2011 - Acústica – Descrição e medição do ruído ambiente – Parte 2: Determinação dos Níveis de Pressão Sonora do Ruído Ambiente.

Previamente ao início das medições foi verificado o correcto funcionamento do sonómetro e seus parâmetros de configuração. No início e final de cada série de medições procedeu-se à calibração manual do sonómetro, não tendo sido obtidos desvios superiores a 0,5 dB(A).

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3.3.1. INTERVALOS DE TEMPO DE MEDIÇÃO

As amostragens recolhidas apresentam um acumulado superior a 30 minutos com duração não inferior a 10 minutos, de modo a abranger as variações significativas da emissão e propagação de ruído, tendo sido feita uma apreciação qualitativa dos estímulos sonoros em presença no local de medição, para correcta identificação das fontes ruidosas.

3.3.2. TRATAMENTO DE DADOS

Procedeu-se ao cálculo das médias logarítmicas dos registos efectuados de acordo com a expressão:

×= ∑

=

n

i

)L(,L iAeqTT,Aeq nlg

1

1010110 (Eq.1)

Onde:

• n é o número de medições; • (LAeq,t)i é o valor do nível sonoro correspondente à medição i.

Para determinação do indicador de ruído Lden foi utilizada a expressão constante na alínea j) do n.º 3 do Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro:

×+×+××=

++

10105

1010

108103101324110

ned LLL

den logL (Eq.2)

Para determinação do nível sonoro médio de longa duração (LAeq,LT), são calculadas as correcções meteorológicas, Cmet, para cada período de referência, de acordo com as expressões abaixo indicadas, devendo estas (Cmet) ser subtraídas a LAeqT: Cmet = 0 se dp ≤ 10(hs+hr) Cmet = C0 [1-10(hs+hr)/dp] se dp > 10(hs+hr) Onde: hs – Altura do emissor (fonte), em metros. hr – Altura do receptor, em metros. dp – Distancia entre a fonte e o receptor, em metros, projectada num plano horizontal. C0 dia = 1,46 dB(A); C0 entardecer = 0,7 dB(A); C0 noite= 0 dB(A).

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4. RESULTADOS DOS ENSAIOS

4.1. DADOS ACÚSTICOS RECOLHIDOS Os Quadro III, adiante, apresentam os níveis sonoros (LAeq) registados nos locais previamente indicados, a data e hora dos registos, as condições meteorológicas e as fontes sonoras em presença.

Quadro III Níveis sonoros (LAeq) do “ruído ambiente” registados nos locais M1 e M2.

PONTO DE MEDIÇÃO

ACÚSTICA(1) DATA P. REF. HORA

INICIAL HORA FINAL

LAEQ, dB(A) FONTES DE RUÍDO CONDIÇÕES

METEOROLÓGICAS

04-07-2013 19:31 19:47 65,7 T:32ºC; HR:35%;

Vv:0,3=m/s(NO)

05-07-2013 DIURNO

16:28 16:44 65,2 T:38ºC; HR:36%;

Vv:0,5m/s(NE)

04-07-2013 21:07 21:25 63,7 T:21ºC; HR:37%;

Vv:0,2=m/s(NO)

05-07-2013 ENTARDECER

21:02 21:18 63,5 T:23ºC; HR:38%;

Vv:0,3m/s (NE)

04-07-2013 00:21 00:37 62,0 T:20ºC; HR:61%;

Vv:0,4m/s(NO)

M1

05-07-2013 NOCTURNO

00:27 00:42 61,7

Tráfego rodoviário na Rua Sol de Chelas e actividade local.

T:21ºC; HR:63%;

Vv: 0,5m/s(NE):

04-07-2013 16:20 16:36 57,6 T:37ºC; HR:28%;

Vv:0,3=m/s(NO)

05-07-2013 DIURNO

17:08 17:24 54,1 T:36ºC; HR:37%;

Vv:0,6m/s(NE)

04-07-2013 20:32 20:48 59,8 T:24ºC; HR:36%;

Vv:0,3=m/s(NO)

05-07-2013 ENTARDECER

20:25 20:48 58,9 T:23ºC; HR:38%;

Vv:0,3m/s (NE)

04-07-2013 23:56 00:12 51,8 T:21ºC; HR:42%;

Vv:0,4m/s(NO)

M2

05-07-2013 NOCTURNO

23:58 00:15 52,6

Tráfego rodoviário na Av. Marechal Costa Gomes e actividade local.

T:22ºC; HR:60%;

Vv: 0,3m/s(NE):

(1) Nota: vide pontos de medição acústica em fotografia aérea (Anexo I)

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Identifica-se que as principais fontes ruidosas actualmente existentes e com influência nos locais de medição acústica avaliados são a Rua Sol de Chelas e a Av. Marechal Costa Gomes.

4.2. INDICADORES REGULAMENTARES No Quadro IV, adiante, apresentam-se os valores correspondentes aos indicadores de ruído regulamentares: Ld – indicador de ruído relativo ao período diurno (7h – 20h), Le – indicador de ruído relativo ao período de entardecer (20h-23h), Ln - indicador de ruído relativo ao período nocturno (23h-7h) e Lden - indicador de ruído diurno – entardecer - nocturno. Os indicadores de ruído Ld, Le e Ln foram calculados a partir da média logarítmica (Eq.1;§3.3.2) das amostras efectuadas para cada período de referência, e o indicador Lden através da expressão constante no Artigo 3.º, alínea i), do Regulamento Geral do Ruído (Eq.2;§3.3.2).

Quadro IV Cálculo dos Indicadores de Ruído Regulamentares

PONTO DE MEDIÇÃO

ACÚSTICA(1) PERÍODO DE REFERÊNCIA

LAEQ, dB(A) CMET [dB(A)]

INDICADORES CALCULADOS:

LD/LE/LN [dB(A)]

LDEN, dB(A)

65,7 Diurno 65,2 N.A. (2) 65,5

63,7 Entardecer 63,5 N.A. (2) 63,6

62,0

M1

Nocturno 61,7 N.A. (2) 61,9

69,0

57,6 Diurno 54,1 N.A. (2) 56,2

59,8 Entardecer 58,8 N.A. (2) 59,3

51,8

M2

Nocturno 52,6 N.A. (2) 52,2

60,5

(1) Vide localização dos pontos de medição acústica referidos em fotografia apresentada em anexo;

(2) N.A. – Não Aplicável, de acordo com a relação dimensional estabelecida em §2.3.5..

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No Quadro V, adiante, apresentam-se os valores dos indicadores regulamentares Lden e Ln, arredondados à unidade.

Quadro VI

Indicadores de Ruído Regulamentares, Lden e Ln apresentados à unidade

PONTO DE MEDIÇÃO ACÚSTICA(1) LD, dB(A) LE, dB(A) LN, dB(A) LDEN, dB(A)

M1 66 64 62 69

M2 56 59 52 61

(1) Nota: vide pontos de medição acústica em fotografia aérea (Anexo I) Lisboa, 12 de Julho de 2013

CERTIPRO-LAB Elaborado / Aprovado por:

Luís Lobo, Eng.º Responsável Técnico Acústica Ambiental

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ANEXO I – FOTOGRAFIA AÉREA COM INDICAÇÃO DOS LOCAIS DE MEDIÇÃO ACÚSTICA

Pontos de Medição Acústica – M1 e M2

M2 M1

N

Fonte: https://maps.google.pt/

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ANEXO II – REGISTO FOTOGRÁFICO IN SITU

Foto 1 – M1 A 5m da Rua Sol de Chelas

≈ 180 m a Norte/Poente dos limites da futura S.E.

Foto 2 – M2 A 7m da Av. Marechal Costa Gomes

≈ 130m a Norte/Nascente dos limites da futura S.E.

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ANEXO III – REGISTOS DO SONÓMETRO

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M1 P. D. Camp: 1

Inicio 04-07-2013 19:31:48

Fim 04-07-2013 19:47:40

Duração 0:15:06

LAIeq [dB] 67,5

LAeq [dB] 65,7

M1 P. D. Camp: 2

Inicio 05-07-2013 16:28:53

Fim 05-07-2013 16:44:53

Duração 0:15:02

LAIeq [dB] 66,7

LAeq [dB] 65,2

Cursor: (A) Leq=65,7 dB LFmax=77,9 dB LFmin=47,8 dB

Project007

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 04-07-2013 19:31:48 - 19:47:40

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=65,2 dB LFmax=77,0 dB LFmin=47,8 dB

0001.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 16:28:53 - 16:44:53

HzLAeq

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

M1 P. E. Camp: 1

Inicio 04-07-2013 21:07:33

Fim 04-07-2013 21:25:25

Duração 0:16:09

LAIeq [dB] 65,4

LAeq [dB] 63,7

M1 P. E. Camp: 2

Inicio 05-07-2013 21:02:16

Fim 05-07-2013 21:18:28

Duração 0:15:02

LAIeq [dB] 65,4

LAeq [dB] 63,5

Cursor: (A) Leq=63,7 dB LFmax=75,1 dB LFmin=45,3 dB

Project010

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90dB 04-07-2013 21:07:33 - 21:25:25

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=63,5 dB LFmax=78,3 dB LFmin=47,9 dB

0005.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 21:02:16 - 21:18:28

HzLAeq

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

M1 P. N. Camp: 1

Inicio 05-07-2013 00:21:32

Fim 05-07-2013 00:37:13

Duração 0:15:06

LAIeq [dB] 65,3

LAeq [dB] 62,0

M1 P. N. Camp: 2

Inicio 06-07-2013 00:27:06

Fim 06-07-2013 00:42:19

Duração 0:15:13

LAIeq [dB] 64,0

LAeq [dB] 61,7

Cursor: (A) Leq=62,0 dB LFmax=82,2 dB LFmin=44,3 dB

Project012

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 00:21:32 - 00:37:13

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=61,7 dB LFmax=79,6 dB LFmin=44,7 dB

0007.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 06-07-2013 00:27:06 - 00:42:19

HzLAeq

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

M2 P. D. Camp: 1

Inicio 04-07-2013 16:20:26

Fim 04-07-2013 16:36:00

Duração 0:15:01

LAIeq [dB] 63,1

LAeq [dB] 57,6

M2 P. D. Camp: 2

Inicio 05-07-2013 17:08:26

Fim 05-07-2013 17:24:12

Duração 0:15:04

LAIeq [dB] 57,6

LAeq [dB] 54,1

Cursor: (A) Leq=57,6 dB LFmax=80,5 dB LFmin=42,8 dB

Project008

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90dB 04-07-2013 16:20:26 - 16:36:00

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=54,1 dB LFmax=71,8 dB LFmin=42,5 dB

0003.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 17:08:26 - 17:24:12

HzLAeq

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

M2 P. E. Camp: 1

Inicio 04-07-2013 20:32:51

Fim 04-07-2013 20:48:33

Duração 0:15:01

LAIeq [dB] 66,5

LAeq [dB] 59,8

M2 P. E. Camp: 2

Inicio 05-07-2013 20:25:59

Fim 05-07-2013 20:48:43

Duração 0:15:04

LAIeq [dB] 63,8

LAeq [dB] 58,9

Cursor: (A) Leq=59,8 dB LFmax=77,3 dB LFmin=44,5 dB

Project009

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 04-07-2013 20:32:51 - 20:48:33

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=58,8 dB LFmax=79,8 dB LFmin=44,6 dB

0004.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 20:25:59 - 20:48:43

HzLAeq

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

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LABORATÓRIO DE ENSAIOS ACÚSTICOS E VIBRÁTICOS

M2 P. N. Camp: 1

Inicio 04-07-2013 23:56:30

Fim 05-07-2013 00:12:23

Duração 0:15:01

LAIeq [dB] 56,5

LAeq [dB] 51,8

M2 P. N. Camp: 2

Inicio 04-07-2013 23:58:38

Fim 05-07-2013 00:15:45

Duração 0:15:10

LAIeq [dB] 56,0

LAeq [dB] 52,6

Cursor: (A) Leq=51,8 dB LFmax=75,1 dB LFmin=42,2 dB

Project011

12,50 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 04-07-2013 23:56:30 - 00:12:23

HzLAeq

Cursor: (A) Leq=52,6 dB LFmax=70,2 dB LFmin=42,3 dB

0006.S3B

6,30 8 16 31,50 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 A C

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

dB 05-07-2013 23:58:38 - 00:15:45

HzLAeq

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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ANEXO IV – ANEXO TÉCNICO DE ACREDITAÇÃO

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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ANEXO V – CERTIFICADOS DE VERIFICAÇÃO/CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Brüel & Kjær 2250 (NS:2600456)

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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Brüel & Kjær 2260 (NS:2370461)

IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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IMP02(PGQ15) – Ed.4 de 11/09/2012

D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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ROTRONIC HP22

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D. O.: REN, S.A. RELAT.: R0003 -13(D;CEMCA) Ed.1

PROCESSO:0003L2013A

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TESTO 425