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Página 2 Sexta-feira, 7 de maio díe Í94S

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CABELOS BRANCOS

ALEXANDRE'ÍVITA-05.5EMTIHKIR

OS ARTLHEIROSContinuou Lima encabeçando a

relação dos artilheiros, após a ter-ceira rodada do "Municipal", comcineo goals. A relação geral dos go-leadores: é- a seguinte:

Io Lima, com cinco goals; 2o —Durval (Flamengo), Joel (Bangú).,Baiano (Olaria) e Alcino (Olaria),com três goals; 3o — Pinhegas(Fluminense), Emílio (Fluminen-se),. Tião (Flamengo), Jair (Fia-mengo) , Maneco (América), Tuta(.Vasco), Nerino (Botafogo), Zezi-nlío (Botafogo), Betinho (Madurei-ra), Lupercio (Madureira), Walde-mar (Canto do- Rio) e Maneco(América), com, dois goals; 4* Ro-drigues (Fluminense), Careca(Fluminense),. Paulinho (São Cris-tovãd); Magalhães (São Cristo-vão)¦;¦ Jarbas: (São. Cristóvão), Sou-za (São Cristóvão), Mical 'SãoCristóvão)-, Dionisio, (Canto daRio),. Carango (Canto do Rio)-.Pascoal (Canto do Rio), Luizinho(Flamengo), Gringo (Flamengo),Esquerdinha (América), César(América), Moaeir de Paula iBan-gú), Moaeir Bueno (Bangú), Ama-ral (Bangú)., Zezinho; (Bangú),Fausto; (Bonsucesso)', E.ng.Uiiç.a(Bonsucesso), Mariano, (Bonsuees-so), Maneco (Olaria), Nestor (V/as».ca), Mario (Vasco)- e Gtavio (Bo-tafogo), com: um goal.

MOVIMENTO FNANCEIRQ

Não? vem correspondendo, ünaix-eeiramente, à espectativa a Tor-neio. Municipal de 1949'. A primei-ra. rodada acusou uma arrecadaçãototal d». €it$. 112:.290;0O (com cinco.jogos), „ a segunda ficou era CrS128.354,00 (cora três jogos) e porúltimoi, na terceira, a arrecadação,ficou, em Cr$ 117.713,00,. apenas,para cinco jogos. Assim,, em três:etapas, o certame apresenta umtotal de Cr$ 41T.351^00.

A. renda maior por jogo é a doclássico Botaf ogO' x Flamengo, com110». 248,00;. e ai menor é a do pre-Ho Bonsucesso x Madureira. com-apenas Cx$ 4.765>0O.

Com os resultados da 2a e 3n rodadas, fieau. sendo esta a situação dosclubes no Torneio Municipal:

Io — Flamengo — Três jogos, três vitorias; seis pontos ganhos; zeroperdido; nove goals pró; três contra. Saldo — seis.

2o — Bangú — Dois jogos; duas vitorias; quatro pontos ganhos, zeroperdido; sete goals pró, zero contra. Saldo — Sete.

2? — Fluminense — Dois jogos, duas vitorias; quatro pontos ganhos,zero perdido; oito goals pro,. quatro, contra. Saldo — 4.

3o — Vasco da Gama — Um jogo, uma vitoria; dois pontos ganhos,zero perdido; quatro: goals- pró, três contra. Saldo — Um.

40, — olaria — Dois- jogos, uma vitoria, uma derrota; dois pontos ga-nhos, dois perdidos; sete goals pró, seis- contra. Saldo — Um.

5o — Bonsucesso — Dois jogos, um empate, uma derrota; um pontoganho; três perdidos; três goals pro, cinco contra. Déficit — Dois.

5o — Madureira — Dois jogos; um empate; uma derrota.; um pontoganho, três perdidos; quatro goals pró,, oito contra. Déficit. — Quatro.

6? — América — Três jogos; uma vitoria, duas derrotas; dois pon-tos ganhos, quatro perdidos; nove goals pró, oito contra. Saldo — Ura.

6° — São- Cristóvão — Três jogos, uma vitoria, duas derrotas; doispontos ganhos, quatro perdidos; seis goals. pró, oito contra. Déficit: dois.

0P — Botafogo — Três jogos; uma vitoria, duas derrotas; dois pontosganhos, quatro perdidos; cinca goals pró, dez contra, Deficitt — Cinco.

7o — Canto do Ria — Três jogos, três derrotas;-* zero ponto ganho,seis perdidos; cinco goals pró». 12* contra. Déficit — Sete:.

I

Foram estes os reaultadosi nasduas últimas etapas,, do torneio,"Fernando; LoEetti Júnior": 2.01 ro-dada — Flamengo 4: xt São Cristo?-vão 2 e Améiica; 4s. »„ Botafogo 3L3* rodada — Vasca S& x- Olaria 1;Bangú 3 x Botafogo- 1; América 3íx Sao Cristóvão 1 a Bonsucesso. 1x Madureira 1. Assim, sendo;, a st-tuação do certame ficou,, sendo ea-ta: Io América, com seia pontos: ga-nhos e zero perdido; 2í» — Flamen*-go„ Fluminense e Bangüê cai» qua-tro pontos ganhos c zero perdido;3o Vasco; com. dois pontes ganhos e:zero, perdido; 4o Olaria-, com- zeroponto ganho e: dois perdi-áos;; 5?'Madureira e Bonsucesso. com iu»ponto> ganho, ca três perdS-Os;, 6PBotafogo e São Cristóvão, comi 2er-ro ponto ganho, e seis perdidos*

O" Canto do R1o nãos disputa, este-torneio.

NEGATTVO

Gambá, hall estreante da Amérr-cav inaugurou,, no jogo cor», o SSoCristóvão,, a lista dos artilheirosnegativos, mandando a bola àssuas próprias redes.

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E CONTAS -CORRENTES

PO?UtAR£S

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,/iusos.BANCO D2LAMARE S;!A

AV. 1.3 D£ V A.Q, 4 1

RUA M% ft 1' A F R .£. J T A S, 15?

O GLOBO SPORTIVO

ídkSÍNTESE MS ?a [ 3a2» RODADA — Dia 27—4—48 — Fluminense .

to do Rio 2. Local: Teixeira de Castro. Renda- fv« Can*18.136,00. Juiz: Mario Vianna. Teams: FLUMÍnpmoV.'• •Castilho, Pé de Valsa e Helvio; índio, Mirim pt£"^Pinhegas, Fjriuio, Rubinlio, Orlando e Roch^ur^ ?f1;TO DO RIO — Odair, Odar e Lengruber; clTranm» *í"mundo Sodré e Juci; Heitor, Waldemar, Pascoal 1*1 ***do e Dionisio. Goals de Pascoal e Carango idè t» ^foul de índio em Waldemar). no primeiro temnn „ ^lty-lio (2),

DiaOrlando e Rubinho, no segundo28—4—48 — Botafogo 5 x América

Laranjeiras. Renda: CrS 61.113.00. Juiz(Tijolo) . Teams: BOTAFOGO — Oswaldo

!

1

*— Locil*Carlos MonteiroSarno; Santos, Nilton n e Juvenal; Nerino, Geninho 7 6zinho, Octavio e Reinaldo. AMERICA — Osny AleicieDomicio; Hilton, Gilberto e Amaro; Jorginho Manp 6Maxwell, Lima e Esquerdinha. Goals de Zezinho Nerinn'Octavio (de penalty, foul de Domicio no próprio Òcfcavioie Lima, no primeiro tempo, e Nerino. Zezinho Maninie Lima, no segundo. CTO

Flamengo 3 x São Cristóvão 2:. Local: São JauuarinRenda: CrS 49.105,00. Juiz: Alberto Gama SS?'Teams: FLAMENGO — Dolly, Miguel e Norival- Va,ruinho. Beto e Farah; Luizinho, Durral, Gringo, Jair e Tiãn"SAO CRISTÓVÃO — Joel. Mundinho e Torbis: RidiardGeraldo e Souza; Neisiaho, Pauiinho. Mical, Jarbas éMagalhães. Goals de Mical. Jair e Souza (de penaltyhands de Beto). no primeiro tempo, e Tíão e Durval nòsegundo. O Flamengo foi favorecido com um penalty noprimeiro tempo, foul de Mundinho em Tião, que Jair es-perdicou na trave.

3* RODADA — Dia 2—5—48 — Vasco 4 x Olaria 3 '

Local: Figueira de Melo. Renda: CrS 48.729,00. Jtrà'Carlos Monteiro (Tijolo). Teams: VASCO — Baiqueta,La*rte e Wilson; Alfredo, Moacix e Aedo; Nestor, Ipoju-can;. Pacheco. Tuta e Mario. OLARIA — Zezinho, LeJecoe Lamparina; Olavo. Walter e Ananias; Alcino, Maneco,Baiano, Lirooeirinho e Esquerdinha. Goals de Tuta. Ma-neeo; Tuta e Nestor. no primeiro tempo, e Alcino. Mario tBaiano, no segundo.

SAO CRISTÓVÃO 2 x AMERICA 1 — Local: Gávea.Renda: Cr$ 9.769,00. Juiz: Gama Malcher. TEAMS -1São. Cristóvão: Joel, Mundinho e Torbis; Bichará, Geraldoe Souza; Nelsinho, Paulinho, Mical. Jarbas e Edgard.AMERICA — Vicente, Alcides e Domicio: Hilton (Gam-ba), Gilberto (Hilton) e Gambá (Gilberto); Jorçmno,Maneco, César, Lima e Esquerdinlia. Goals de Gamfaa(contra) e Jarbas. no primeiro tempo, e Maneco, no se-""llUtiO

BANGtí 5 x BOTAFOGO 0 — Local: Caio Martins,Renda: Cr$28i006,00. Juiz: Mario Vianna. Teams: BAN-Gt£ — Oriando, Domingos e Nogueira; Madeira, Eduardoe> Pinguela; Amaral, Moaeir Bueno, Joel. Moaciv de Pau-la ft Zesónho. BOTAFOGO — Oswaldo. Marinho e 3ar-no; Santos, Nüton II e Juvenal; Nerino, Geninho. ISezi-nho; Octavio- e- Calvert. Goals de Joel (2> no primeiroterapoi es Amaral, Moaeir Bueno e Zexinho, no seguodo.

FLAMENGO 4 x CANTO DO RIO 1 — Local: Coe«selheiro Gaivão. Renda: Cr$ 28.444.00. Juhs: AmtocilioRocha, Teams: FLAMENGO — Luiz. Miguel; e Faraa;Vaguinho, Bftfco e Jaime; Ltdüinho. Dtn^vnJ, Gringo. JaireVevé. CAsNTO DO RIO — Odair (Raimundo e novamen-re Odair), Odar e Lengruber; Carango, Sodré e Jtci;Heitor. Waldemar, Raimundo. Qiüncas e Dioiusio. Goalsde- Durval,. no pEÚneiro tempo, e Gringo, Dxu?val, Walde-raaar e Jair no segundo. O primeiro goal do Flamengo foimareado cata Raimundo no arco cantorriense. €* demaisjái. com Odair nos três paus.

MADUREERA 3 x BOü*S*rCKSS€I' 3? — Ltí«ai: RoaB-riEi-., Renda: CrS 4.76B*0tt. Jaia: Walter Jaeiítto í&i-niíB, Teams: BONSÜCESB©- — Qt-ün_av Migtteí e Nana-ti; VtfcOE; Agostinho c W^Laort; Fausto, Manam* JoãoPlobo, Enguiça e TarapiOüa. 3S£ADtIREIR>iS — Nitiiem,Mario- Brandão e Godofredo; Araty, Heriuàaio s Mineiro;Lüjsercioi. Pedro Nunes, Adir; Beijinho e Betinho. Goaisde Enguiça (no primeira tempo», e Lupercio, B^tinilo,F—UHtQi. Mariano e Betinho, no segundo.

BqIsis redesda

©jogar-, ã~© Gairito do Ria; passan a sjít: a arqueiroi®aia vasadQ, ceai» II. bolas r*a&. red^s,. Segu»£r»-s«f Oswtd-

«Botafogo), GQiaa 10*; Joel (São Cristóvão), caara* oita;(América)', eorat seis?; Nilton (Madnraira). e.oiw

cineo;: Oncinlia (Bonsucesso), com cinco; Z-àrAo(Olaria), com oraateo; Castütro (Ftumãneaüe), com qp»-tro;; Barttuieta OT-aco), coi» três;. Nenenr. (Madureira).com. três;: Dall^ (Fiaamengo).. coin dois; Gildo (Qte_ria), com dois ; Wcente (Atnériea), con* dois,; Luée (B'la-mengo). cora- um-, e Raimundo (Canto -io Rio.), cemurtr,, Orlando (Bangú, atuou iá duas vezes, semr ter ais-dst vasado.

ÀS PRÓXIMAS RODADASEstão programados para as duas próximas rodadas os seguintes iogosíDOMINGO, 9 — Fluminense x Vasco, em General Severiano; Flamengo x Olaria^

em, Niterói; Botafogo x Bon%ucesso, na Gávea; América x Canta do Rio, no EstádioProletário de Bangú; e Bangú x São Cristóvão, em Conselheiro GaLVõo.

QUARTA-FEIRA, 12 — Canto do Rio x Bangú, em Bonsucesso; Bonsucesso s SãoCristóvão, em SSo Januário; e. Madureira x Vasco, em campo a ser designadOi. já que&. tabela- raarea o jogo para o estádio do Botafogo, ainda não aparolhads para- ínaèciresnoturnos.

DE APITO

PBsIAkTIESEaqjmu—o a priigwfi»- »<*"

lia decorre» sem pa»alties,na. segunda Begistaram-senada meBO» d* quatro. Nojogo Flumineafí* x Canto doRio. Haü© fea. foul penaltyem TTtlilsiDn UHW e Carange «*•brou con* aáío. No preüoBotafogo x América, Doauçiofoi punido com- íonl peruutyem Otávio, que o próprioOtávio cobrou com exite- *na joga Sao Cristóvão x Fia-mengo verificaram-se (Iok:um que Souüa converteu emgoal *hasads de Beto) e unique J3—Ur atirou* na u~^e(foul de Mundinho taaTiãoJ'Qa numeres doa- penal»^sâc, pois, os .seguintes: f^31"nolados; quatro. Aproveita-dos: três. ESpe«iiead©' «ia

m5TÂ;ÜBT!f1<5a.

FORA DE CAMPO...Não houve expulsões de campo nas 2* e 3o rodadas do Municipal. De- fôrma quena iista dos que receberam a ordem de "fora de campo" continuam apenas rrés

nomes: Raimundo Sodré, do Olaria; Adão, do Botafogo, e Tião, do Flamengo,, «r.-.pulsos na primeira etapa.

E* a seguinte a relação dos apitadorea emação nas três primeiras rodadas- do Monicsiwpai': Mário Vianna, Carlos Monteiro (TSio-lo) e Gama Malcher. cora trêsum»; Aristoeilio RoehavAdelino Ribeiro de JesusMuniz, com um joga

comiogos rama

dois jQSffis; *Waitex Jacinto

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io.c_t««,^ORT'vo Sexta-feira, 7 de maio de 1948

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Página J

MARIO Fl LHO

OOTB*" e Tfyv IDf-LL li __..

DA PRIMEIRA FILA

MD ML IIM ti Xenocrates Calmon ficou um momento sem di-

»,- nada, olhando só. Não havia mais um degrau

e aente em São Januário. Tudo cheio. "Fantãs-zernu de ger._tico Rego Monteiro, Inacreditável". Rego Monteiro

experimentava um certo orgulho. Agora Xenocrates

Calmon podia Tazer uma id^'a d0 football, da im-

portancia do football. ' _ repare, doutor Xenocrates,

hoie é dia útil". Xenocrates Calmon acenou mais de

um sim com a cabeça enquanto repetia "fantástico,

fantástico". "E o doutor Xenocrates precisa saber

ainda uma coisa: faz menos de três dias". As geraisde Figueira de Melo tinham desabado. A^í em São

Januário Rego Monteiro apontou para o centro

da arquibancada — um soldado puxara o revolver

para assustar torcedores que estavam brigando, dera

uma porção de tiros, três mortos, dois feridos. "E

nada disso influiu, doutor Xenocrates. Diga-me —

Rego Monteiro encheu o peito, sorriu — se eu nãotenho motivo para estar vaidoso?" Xenocrates Cal-mon perguntou:

"Vaidoso de que?" Rego Monteirodescreveu um semi-circulo com a mão torcida:"Disto tudo aqui". * * *

2 Mal o auto-lotação entrou pela rua Bela, não

pôde mais correr. "Movimento de Fla-Flu" —

disse Leite de Castro atrás de mim. Eu estava sen-tado no banquinho. Três no banco de trás, três nascadeiras, três com o chauffeur no banco da frente.Oito vezes cinco, quarenta, quarenta mil réis. "Eu

só quero ver — o chauffeur suspirou — como os mo-radores de Cosme Velho, da avenida Atlântica, vãohoje para casa". "Por que?" — indagou um passa-geiro que eu não conhecia. Ora, porque. Porque to-dos os autos-lotação tinham vindo para São Janua-rio. "O senhor compreende — o chauffeur tornara-se loquaz — á gente tem todas as vantagens trazendoa torcida para São Januário". Ganhava-se dinheiro:era só escrever a alvaiade Vasco e botar o pé no ace-lerador. Ganhava-se dinheiro e ainda por cima —

o chauffeur vlrou-se para trás, piscou o olho mali-ciosamente — se podia assistir ao jogo.

"E a voltaestá garantida, eu até estou com vontade de aumen-tar a preço para a volta, de descontar os três mil réisdr. arquibancada em cima dos senhores" — o chauf-feur soltou uma gargalhada.

« *' ' *¦

3 Eu não esperava surpreender-me. O movimen-

to das ruas que abrem caminho para São Ja-nuario já me tinham dado uma idéia. São Januárioia pegar uma boa casa, ora se Ia. Quando, porem, eucheguei lá em cima, na tribuna de honra, e vi as ar-quibancadas da Copa Roca, como um cenário que éarmado para uma reprise, não pude deixar de abrira boca. "Hoje ninguém foi trabalhar, Dario" — eume debrucei sobre o ombro de Dario de Melo Pinto.Dario de Melo Pinto empurrou para trás a cadeirade vime, levantou-se. "Quem podia imaginar umacoisa destas, Mario Filho?" Se ele, Dario de MeloPinto, tivesse o dom de "imaginar uma coisa destas",tudo seria diferente. "Diferente, como, Dario?" Ora,Dario de Melo Pinto encolheu os ombros, ora, elenão perderia uma ocasião assim. "Foi o que eu pen-sei logo que entrei aqui. Mario Filho. A Federaçãocobraria cinco e cincoenta pelas arquibancadas, trin-t.i e três cruzeiros pelas cadeiras numeradas, e agente daria a renda de Figueira de Melo para as vi-ti mas".

A Todo mundo sairia lucrando com a historia: a* Federação Metropolitana, o Flamengo, o São

Cristóvão, os que se tinham machucado em Figueirade Melo. Eu achei graça, o Dario de Melo Pinto ti-nha cada uma, não tirei os olhos das arquibancadas.Bem em cima do muro onde se lia "Bebam São Lou-renço", duas bandeiras do Flamengo, o cartaz deavante, Flamengo. "Olhe ali, Dario, o avante. Fia-mengo, veio em peso". E as bandeiras e o cartazavante, Flamengo, me fizeram voltar a Figueira deMelo. Uma cena foi trazida pela memória. Eu vi osdegraus de madeira se desfazendo como areia numaluvião, Vi um torcedor caindo lá de cima, sozinho.Em baixo havia um tapete de carne humana, maismacio do que o chão. Quem cairá em Figueira deMelo fora o torcedor do avante, Flamengo. A ban-deira desaparecera, a bandeira, o cartaz, o torcedor,e a-2°ra eles estavam ali como se não tivesse acon-t~~!do nada, tirando toda a culpa de cima do foot-bali. E, com efeito, que tinha o football com a ma-«cuj _us degraus do São Cristóvão?

* * *C O Pupak voltou para cuidar do penteado de

dona Ivone com uma novidade. "Os dois teamsjá entraram em campo, minha senhora". Dona Ivo-"s não respondeu. Se ela fosse dar trela ao Pupak,ai mesmo é que não chegaria hoje ao batizado. Ago-ra o Pupak ria sozinho. "O Ary Barroso teve muitaQraça, minha senhora, muita graça. Logo que pegouno microfone, ele foi perguntando: Quem disse queo carioca era do Carnaval? O carioca é do football,amigo ouvinte. E a prova aqui está: hoje é mais doque feriado, hoje é mais do que domingo". DonaIvone acabou rindo. Vendo o riso de dona Ivone, o

Pupak largou os frisadores. "Eu não me demoro, mi-nha senhora. S6 quero ver o principio do jogo". OPupak não esperou pela resposta de dona Ivone, saiudo gabinete, apressando o passo. Dona Ivone es-cutou a voz de Ary Barroso, pelo menos julgou dis-tinguí-la, embora as palavras chegassem até ela nummonólogo ininteligível. Era melhor ela dar adeus aobatizado. * * *

/J Vargas Netto, trancado na sala da Procuradoria" da Prefeitura, assinava papéis. Não adiantariade nada ter vindo mais cedo. O monte de autos es-taria esperando por ele, da mesma forma. Quando sesentara diante da mesa e tirara do bolso a caneta-tinteiro, Vargas Netto fizera um cálculo. Em umahora ele assinaria tudo. A presidência da FederaçãoMetropolitana servira-lhe como um bom treino.Havia dias em que ele tinha de botar a assinaturaem trezentos registos de jogadores. Pois o tempopassara, o relógio marcava mais de quatro horas, ojogo já devia ter começado. Felizmente sobravapouca coisa para assinar. Vargas Netto largou a ca-neta-tinteiro, esticou os dedos, encolheu os dedos.Muita gente pensa que assinar o nome não cansa.Eu vou chegar tarde a São Januário. Também daquique haja um goal tem tempo. Vargas Netto voltou asegurar a caneta-tinteiro, a assinar M, de Manoel.Vargas Netto. * * *

7 No sexto andar do Edifício Nilomex, Washing-

ton Magalhães perdia a paciência. Chegando àjanela, ele procurava um ponto negro nos fundos dooitavo andar do Cineac. O ponto negro era OscarWright. Oscar Wright, com certeza estava ouvindoradio, talvez nem se lembrasse mais da combinaçãoque fizera com ele, Washington Magalhães. Wash-ington Magalhães olhou fixamente para o lugar ondedevia aparecer Oscar Wright, tirou o lenço do bolso,agitou o lenço no ar, uma, duas, três vezes. Quemo visse da rua haveria de pensar que ele estava fa-„ndo sinais para uma pequena. InsensivelmenteWashington Magalhães olhou para baixo, graças aDeus ninguém reparara nele e se reparasse tanto fa-zia. O lenço acenou mais adeuses, foi Com alegriaque Washington Magalhães distinguiu um ponto ne-

gro nos fundos do oitavo andar do Edificio Cineac.Oscar Wright, a mais de cem metros de distancia,avisava que o plaeard era de um a zero. Um dedolevantado queria dizer um, um ó aberto pelo polegare indicador da outra mão queria dizer zero. Wash-ington Magalhães ficou contente como se tivesse vis-to alguma coisa por um buraco de fechadura.

8 O Packard subij a serra de Gongoseco. ''È me-

lhor a gente parar um pouco, Pedro" — sugeriuo capitão Nono. O comandante Torresão balançou acabeça. "Nesse andar não se chega hoje a Monle-vade". Pedro Gallotti hesitou antes de dar ordemao chauffeur. Não era com receio de chegar tarde aMonlevade. O dia estava, mais ou menos perdido.Somente por volta das sete horas da noite é que oPackard avistaria Monlevade. A serra de Gongo-seco, porem, não dava sorte ao Flamengo "Olhe,

Nono, foi aqui, justamente aqui, que eu escutei a

gaita do Ary Barroso anunciando o segundo goal do

Fluminense". "Deixe de besteira, Pedro. Vamos es-

cutar. É melhor saber as coisas logo de uma vez do

que ficar imaginando". E depois não havia perigo.Lá em Figueira de Melo 0 Flamengo tomara conta

do campo, se o jogo continuasse, ia ser um banho.

Em São Januário, então, nem tinha graça. "Está

bem. Nono. Chauffeur, pare um instante. Também

se acontecer alguma coisa você é o responsável"."Eu corro o risco" — disse o capitão Nono.

r\ Pedro Gallotti ainda alimentava a esperança de

y que a estática atrapalhasse a irradiação. O Pa-

ckard parou, ficou com o motor trabalhando, em um

instante a voz de Ary Barroso se fez ouvir nítida-

mente. "A bola está com Santo Cristo, amigo ouvin-

te, Santo Cristo despeja para dentro da área do Fia-

mengo. A bola sobe, está subindo, a bola desce, esta

descendo. Jurandyr prepara-se para defender". Pe-

dro Gallotti sorriu, respondeu ao olhar de cumpli-

cidade que lhe lançou o capitão" Nono. . "Quem ti-

nha razão era eu" — o capitão Nono não se conte-

ve. "Psiu" — fez Pedro Gallotti. Ary Barroso con-

ttnuava. "Antes que Jurandyr pegasse a bola New-

ton cabeceou, cabeceou mal, amigo ouvinte, a bola

vai para o outro canto do goal, Jurandyr corre,

Newton corre, João Pinto salta e de sola manda a

bola para dentro das redes do Flamengo. Filiriu, fi-

UHu" _ Pedro Gallotti mandou o chauffeur sair o

mais depressa possível da serra de Gongoseco. "A

culpa foi sua, Nono". O capitão Nono baixou a ca-

beca. * * *¦í r\ O Bertrand tratou de armar uma fisionomia

aU compungida. Senão o Zé Lins podia ficar

zangado com ele. O Zé Lins estava esmagado, arra-

sado. Enterrara o queixo no peito, náo pronunciavauma palavra. Ê, o Bertrand julgou-se na obrigação

Os Dez Melhores Atletasdo Brasil rm

*. ái é mmiTEMPOS E MARCAS NAS COMPETI-ÇÕES DA TEMPORADA PASSADA

"¦¦• :-.; i\;â

(Continuação do número anterior)

ARREMESSO DO MARTELODario Tavares Internacional (PARG)Bento C. Barros Tietê (FPA) Henry V. Parke Sogipa (PARG) Bindo Guida Filho Paulistano (PPA) Walter Kupper Vasco (FMA) Henrique Vetori Floresta (PPA) José D'Anria Tietê (FPA)) Mario Dantas Tietê (FPA) Adolfo G. da Silva .... Vasco (FMA)Cid Prince Paraná iFDP)

48,22 m48,0} m46,29 m46,25 A45,04 m44,16 m.43,75 m42,88 Bfc42,20 fl»€2,15 m

Raimundo RodriguesFrancisco A. MouraCelso P. Doria Emílio Schenk F° ...Waldemar L. DuarteErni Markus Priedrich Sohnchen .Alex Woelz Carlos Richter Raul I. Miranda ...

DECATLO (CBD) 6.328 (CBD) 6.311 (CBD) 6.104

Cruzeiro (FARG) 5.773Cruzeiro (FARG) 5.729Sogipa (FARG) 5.566Fluminense (FMA) ... 5.479Pinheiros (FPA) 5.4S1Sogipa (FARG) 5.441Fluminense (FMA) ... 5.387

FEMININO

100 METROS RASOS

ponta»

Melania LuzBenedita S. OliveiraElisabeth C. MullerLucila Pini Helena C. MenezesStela Ardinghl

(CBD) 12,8»Floresta (FPA) 13.0»Pinheiros (FPA) 13,0»Pinheiros (FPA) 13,0 ¦Fluminense (FMA) 13,1 ¦Pinheiros (PPA) 13,2 »

Gertrudes Morg Tietê (FPA) 13,2 aLucy Norma Klafke ... Sogipa (FARG) 13,4»Wanda dos Santos São Paulo (FPA) 13,5 •Daice Taino Pinheiros (FPA) 13,5 •Aneliese Schmitt Sogipa (FARG) 13,5 •

200 METROS RASOS

Melania LuzHelena C. Menezes ...Benedita S. Oliveira .Elisabeth C. Muller ..Gertrudes Morg Lucila PiniMyrian Wolff Irene Greff RodriguesIsabel Gusmão DuarteJulia Heinke

São Paulo (FPA) 26,5 aFluminense (FMA) 26,7 sFloresta (FPA) 26,9 »Pinheiros (FPA) 27.1 tTietê (PPA) 27,5 »Pinheiros (FPA) 27,5 aNavegantes (FARG) 28.6 aNavegantes (FARG) 29,0 aSogipa (FARG) 29,1 aSão Paulo (FPA) 29,1 s

80 METROS COM BARREIRAS

Wanda dos Santos (CBD)Stela Ardinghi Pinheiros (FPA)Lourdes de Abreu São» Paulo (PPA)Erica Helga Saur Fluminense (FMA)Erika AlbertiAlice Endress Aneliese Schmitt ..Helena C. MenezesYvone de Oliveira .Anesia dos Santos .

Fluminense (FMA) Pinheiros (FPA) Sogipa (FARG) Fluminense (FMA) Palmeiras (FPA) São Paulo (FPA)

(Continua rio próximo número)

12.1 s12.4 a12.7»12.9 »13,0 ¦13.5 S14,0 ¦14,0.14.6 ¦15,3 •

de levantar o espirito de Zé Lins, de animar Zé Linsum pouco.

"Ainda falta muito tempo, Zé Lins. Nãtse impressione com um goal. Um goal não quer di-zer nada" Um goal, realmente, não queria dizernada. A prova estava ali: ele, Zé Lins, viera paraSão Januário certo de que um goal era coisa coinoo diabo "O Flamengo perdeu, Bertrand, você sim,ê que deve estar satisfeito". "Eu? — o Bertrand le-vou o dedo ao peito, arregalou os olhos como alguémsurpreendido em flagrante delito — Eu não possoestar satisfeito vendo você assim, Zé Lins". Quediabo! êle, Bertrand, era amigo do Zé Lins, amigodo peito.

"Você gosta de mim, eu não nego, mas

gosta mais do Fluminense". O Bertrand abriu a boca

para responder, acabou ficando calado.* r

Jj Eugênio Gudim aproximou-se de Themisto-

1 cies Cavalcanti a Cláudio de Souza. Cláudiode Souza passou a mão pela calva que parecia arti-ficial, alisou a superfície lisa e lustrosa, em um gestode perplexidade.

"Eu não compreendo, Gudim, euainda não entendi porque não veio ninguém". Euge-nio Gudim sorriu, enquanto encolhia os ombros.Themistocles Cavalcanti olhou as cadeiras vazias doauditório da Academia Brasileira de Letras. Tam-bem que idéia a do Cláudio de Souza em marcar aconferência para um dia de football! Talvez o Clau-dio de Souza não soubesse^talvez fosse melhor avi-sar ao Cláudio de Souza, ao Eugênio Gudim. "Deve

ter sido por causa do football — Themistocles Ca-valcanti falou reticenciosamente — Hoje há um jogoem São Januário". Eugênio Gudim, com modéstia,balançou a cabeça. "Intelectual não vai a football,Themistocles". "Pois antes de vir para cã eu passeipelo Supremo Tribunal e os procuradores da Repú-

blica tinham ido para o Vasco".

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Página 4 Sexta-feira, 7 de maio de 1948 O GLOBO SPORT/VO

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MAIS Dt CINCO MILHOtS DE . qlaRESEM 104215 PARES

Segundo cálculos de uma revista de turf, 10 por cento dosnpostadores norte-americanos depositam cegamente as suas es-perancas em Ted Atkinson, sem considerar outra coisa senãoa sua habilidade de grande jockey, todas as vezes que seu nomeé programado C pequeno bridão. a partir de 937. com a suamão iirme e uma misteriosa capacidade de chegar na frenteconstr*iiu rer-utação de conseguir tudo o que é possível das suasmontarias — e algumas vezes "o impossivel". Seja num pareôde grande importância ou num secundário, a sua maneira é uma_ó de conduzir or animais à vitoria. E quando não é nenhumaa sua chance de chegar em primeiro, não poupa esforços parachegar em segundo.

Outros, jockeys podem sorrir com desprezo dessa disposiçãode ganhar sempre; para Ted isto significa o abocanhamentoda maior importância de prêmios para os proprietários e paxáele mesmo. Nos 10.215 pareôs que já disputou, Ted Atkinsonchegou em primeiro lugar 1.683 vezes e 1.479 em segundo, ga-rantindo mais de cinco milhões de dólares para o_ propreitariose uma media de 100 mil dólares por ano para si próprio.

SPORTS EM TODOEM BUENOS AIRES, durante a partida de footbail profissional levada a efeito r.o donüi.

go, no estádio-,do San Lorenzo de Almagro, entre o quadro local e o do Chacarita Juniors, v.rificou-se o desabamento parcial de uma parte das arquibancadas de madeira, arrastando na qte.da vários espectadores. O madeirame que se partiu por excesso de espectadores, achava-se a umaltura de uns quinze metros. Estabeleceu-se grande confusão, intervindo a policia imediatamenteem favor dos feridos, muitos dos quais, foram logo encaminhados a um hospital e medicadosUm dos feridos veio a falecer ao ser medicado, ao passo que outros se ackam em estado grave

EM QUITO, o team de footbail do Clube Libertad, de Costa Rica, foi derrotado pelo ClubeArgentina, daquela capital, pela contagem de dois a zero.

EM ESTAMBUL, o iugoslavo Palada venceu o turco Fahin Kisil, no match simples, para adisputa üa Taça Da vis. Nas duplas,os iugoslavos Mittich e Palada ven-ceram os turcos Klsil e Tsaht, por6x2, 6x3 e 6x3.

EM MONTEVIDÉU, o grande pre-mio automobilístico "Mercedes, Ciu-dad de Turismo" finalizou com a vi-toria do volante argentino Juan Fan-gio, que fez as 50 voltas — 1.800 me-tros cada uma — em 51 minutos24 segundos e 1/5. O segundo colo-cado foi Angel Pascualí, argentinoem 51 minutos e 49 segundos. Oterceiro, Benedicto Campos, argenti-no, e oquarto Portunato Firpo, tam-bem argentino.

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A FRANÇA E A ITÁLIA VENCEDORAS DAS PROVASAUTOMOBILÍSTICAS DE GENEBRA

Nas provas da grande temporada automobilísticas de Grenebra, comiriagi.íf;co sucesso, principalmente por causa do bom tempo reinante, oque permitiu, não só excepcional afluência de espectadores, mas, poroutro lado. pistas era muito bom estado para os concorrentes. A primei-ra, foi vencida, pelo francês Sommer, com uma máquina Sinca, reali-

_mdo o percurso em duas horas, seis minutos e um décimo, com umavelocidade media de 98 quilômetros e 820 a hora. Em segundo lugar, fi-cou o Príncipe Sira, igualmente com uma Sinca.

A prova do Grande Prêmio das Nações, reservada para os veículospesados, foi vencida pelo italiano Farina, em uma Maseratti, realizandoo percurso de 237 quilômetros e 200 em duas horas, 23 minutos e 36 se-gundos e dois décimos, com uma velocidade media de 96 quilômetros e883. Em segundo, esteve o suiço Graffenried.

UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS BRILHAM NOS EE. UU.

COM ESTE SALTOELE TORNOU-SE, «tn194L campeão mun-dial, e agora prepara-. _ para comparecer àsOlimpíadas. Quem é?

a) Les Stcei_

b) Cornelius John-so«

c) Hans Deutjen

d) Jadresic

(Solução na pag. 11)

Um dos mais admiráveis recordes da historia dobaskeball foi estabelecido pela Universidade de Pas aic,Nova Jersey. entre os anos de 1922 a 1926. O "five".enceu 159 partidas consecutivas antes de se ver der-rotado sob circunstancias especial; . Seu "coach" Er-nest Blood, deixou o cargo quase ao fim da temporada,e no jogo seguinte, "a maravilha de Nova Jersey" per-deu. Bobby Thompson, o melhor elemento, marcou maisde mil pontos numa única temporada !

* * *Uma revista americana, "Poli _ ©______:. , concedeu

a Joe Walcott. juntamente com um cinto simbólico,o título de "campeão mundial de box de todos as pe-sos", discordando dos juizes que deram a vitoria a JoeLouis na luta de dezembro, encontrando um redatordaquela publicação, Joe lhe disse sem ressentimento,pelo menos apaiente: "Todos têm direito a opinar, eeu respeito a opinião de vocês, ainda que não me sejafavorável". Mas quando o redator lhe mostrou umadeclaração de Walcott. afirmando que na próxima lutaseria vencedor por K.O.. o grande campeão enrugou ocenho, sorriu superiormente e disse: "Pois diga a Wal-cott. que um boxeur não pode por o adversário a KO.se foge durante toda n luta. apavorado com os socos.E' n_im que Walcott luta. mas eu saberei derrubá-lo,por muito fujão que êle seja".

***Gil Dodds c padre e um dos maiores corredores da

velocidade dos E .ndos Unidos. Seu lugar na repre-sentação olímpica está garantido.

*. * .Sônia Henie estreou nos jogos olímpicos em 1924,

quando não tinha completado ainda 10 anos. Nasceuna Noruega e encerrou sua carreira de amadora —para ingressar no cinema — com 27 campeonatos di-versos conquistado..

. *. *As estações de televisão norte-americanas transml-

tem cerca de três horas por dia. Metade desse tempoê tomado por programo., esportivos.

Encerrando as comemorações da sema-na Pan Americana o scratch de futebol daLouisiana State University .Baton Rouge)formado só de universitários latinos en-fren-tou o seu igual da Southwes.eni LouisianaInstitute (Lafayette) numa peleja amistosa.O jogo foi realizado no estádio desta últi-ma sendo assistido por autoridades. O kick-off'da peleja foi dado pela senhorita Gio-ria Nena, de Honduras, que foi a rainha dojogo. Antes do encontro, houve várias de-monstrnções de cordialidade entre os jo-gadores das duas Universidades.

Após renhido combate, a L. S. U. dei-xou o campo como vencedora pelo scorecie 3 x 0, tendo terminado o primeiro tem-po com l' a 0 no marcador. O time da L.S.U.

estava assim formado: Dias (Guuttmala» .Matamoros (Honduras) e Castilho (Costa Ri-ca) ; De Armas 'Venezuela), Paulo (Bra-sil) e Tenorio (Colômbia) ; Matamoros 'Hon-duras». Sylvio (Brasil), Pabto (Argentina).Leonel (Brasil) e Bojorques (México). Re-servas: Franco (Colômbia) e Diaas (Gun-temala).

Oos goals foram feitos por Sylvio e Pa-blo (2). Na defesa jogaram muito bem Ma-tamoros e Paulo e na linha Sylvio esteveótimo.

Paulo Coelho Leite, natura] de Minas,íoi aluno do Instituto Gammon em Lavras'enquanto que Sylvio Galiazzi c Leoniil Mo-rand Paixão, ambos do Rio. foram alunos tdo Internato São José. *

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 7 de maio de 1948 Página 5

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1 liARY BARROSO — Vasco não está ligando a mi-

r,ír,vi importância ao Municipiü de 48. Mesmo assim3C0U a sua jornada vencendo e vencendo de manei-

franzinos em sua linha, A defesa vascaina é taluda e— ANTÔNIO CONSELHEIRO

comecra insofismável, conquanto sofresso no secundo perioHo da luta inteiro domínio do adversário que só nãoaproveitou

'esse domínio porque tem muitos elementos

decidida. Na linha do Olaria, de vigoroso só mesmoBaiano. Alcího, Maneco, Limoeiro e Esquerdinha nãoestão em condições físicas de lutar contra Laerte, Wil-son, Moacir, Alfredo e Aêdo. Dessa disparidade físicanasrr-i o triunfo dos rapazes cVj São Januário.

"Ninguém é profeta era

,• Xí- »aaa8ifc3QaóJMi» l£L.3ÈSÈB£kt: int^Cl»SlfflfcaHK -Tjr^^^y^r^^- Tt^SBÉrTiBBr i*8fir TBni.tVMt^rfftm*! aafè^K&jBSSSm&iiiX&^àmiMiíekat^ ün.-* jf*^ llBjHfl-ii^BgaüBBfliaBBB AL.W -raat- -flSflijtflaSj àflflffttlt A' ^^mWJ^i-^àVS^à^aW àwP-liK iJtflrxRWaf ~ TOMbi "*^- aitJW^^Mj "-ra-WHWHBPJIt^fc^Eajfif' McrlaW; ^g' "BH* v ™*^B

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/i uiaiciia ao lenipuEsporte apropriado ou não para as

mulheres, o certo é que na Itália o fu-teból já conta com jogadoras de certaclasse, e, segundo previsão delas mes-mas. aproxima-se a época em que es-tarão em condições técnicas, apesar dosempecilhos qne lhes erguem os homenscom a sua má vontade, para se medi-rem em igualdade de condições, comqualquer qxiadro masculino. A gravuraacima mostra-nos o time campeão fe-minino da Itália, de Turim. Moças íor_tes, enérgicas, de excepcional resistên-cia, mas, note-se, desprotegidas de ou-tros dotes físicos que toda mtilher fazquestão de ter. Será por isso que jo-gam bem futebol ?

sua terra!"... E aí está, para não desmentir o meu an-cestral, estes exemplos que são dados pelo América e peloBotafogo. Ambos, que lá fora? no estrangeiro, fizeram fu-ror, que voltaram invictos após brilhante jornada, perdemaqui em casa sem mais nem menos ! O que não dirão oscríticos, os clubes da Bolívia, do Equador, Jo Peru. Fi-carão aterrados porque se América e Botafogo, que porIa andaram e fizeram o diabo, perdem aqui, o que nãoserão os outros ?

MARIO FILHO — A tabela do "Municipal", feita adedo, mas com campos designados às cegas, sem a menorpreocupação das exigências de cada match, está atingindoos clubes, diminuindo as rendas. Talvez ainda haja tempode concertá-la. Não no que se refere à ordem dos jorros:no que se refere à designação dos campos que nio podiaser mais desastrada.

JOSÉ' BRIGIDO — A grande surpresa da última roda»da do "Municipal" foi a vitória do Bangu sobre o Botaío-go. pela contagem de 5 x 0. Embora já saiba que o quadrosuburbano está apimentado, não se esperava que êle- che-gasse a tanto. Enfim, o onze alvi-negro não deve assustar-se com isso, porque todo time tem a sua casca de banana.O perigo está quando as derrotas fragorosag se repetem.Fora daí, acidente, apenas.

ZE' DE SAO JANUÁRIO -— Jáque o Torneio Municipal é feitopara não ser assistido pelos sóciosdos clubes interessados, o maisprático é realizá-lo no interior dopaís. Já disputamos fora do Rioo Torneio Quadrnngular, o Torneiodo Atlântico, o Torneio do Pacífi-co e o Campeonato dos CampeõesSul-Americanos, poderemos agoradisputar o Torneio Municipal emS. Paulo, em homenagem ao Está-dio Municipal... de Pacaembú.

-- ... ,.«-.«*»»- -«a rrm%w*artfmmig<™'--,~'---~-"*^ y--~-^^"-*^j^j£^*-v- *J ^j&iií.sa&J -&^s^j^sãS^^Sj^si^^»^^i^^^mi '^KIlfflflBfllflHTwMWWTvSÍ&JtiS^i^l^T^^^^mfBmiaaWmaX wÊ$^8!9$^?MzÊ^ 'àWÊak^VkW J«ÍSgflMHMÍÍÍlflH SHfefllSÉ .»-

s— Quem venceu o

campeonato mundialde tênis profissional,em 1947 ? Dom Budge,Jack Krnter ou BobbyRiggs ?

— Existem Jogado-res profissionais Ae ho-ckey nos EE.UÜ ?

— Quantos alemãesjá conquistaram o ti-tulo de campeão man-dial de box ?

— Em quê ano osbrasileiros levantaram« seu primeiro campeo-nato sol - americanode remo T

— Quem é maisidoso ? Joe Xaouis etlJoe Walcott?(Respostas na pág. 11)

EM TURIM — O Sr. Ciro Aldo T>-lusso, presidente da Federação Ua-liana de Tênis, anunciou que essaentidade vai telegrafar à Comissãoda Taça Davis, em Londres, pleite-ando a vitória' para a equipe i t;«liana sobre a da Polôaia, Hma vezque esta não compareceu, na dataestabelecida para os jogos marca-dos, em Turim.

0 JUIZ£' JULúADO...

FRALDO GU1D0Cfuzesío X Fluminense

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...teve uma atuação bast;mte fraca,

prejudicando o quadro carioca em vária-

situações. (O GLOBO).—OQO

...o Sr. Geraldo Guido,

pouco conhecedor das re-

gras que regulam o fu-teból muito prejudicouo espetáculo. S.S. além deapitar muito, apita erra.do invertendo os lancesO árbitro mineiro foi umdesastre e «e não fosseo espírito disciplinado

1

dos jogadores o encontranão terminaria bem. ÍFO-LHA CARIOCA).

—oOo—

:i wWt" I " A v sSf f* \ m^ JB 'S—"31 ,

«..-

O VENCEDOR!

o juiz Guido(DIÁRIO DA

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.Muito poucas vezes um fotógrafo terá sido tão feliz aofixar nma "partida falsa" como a que aqui vemos, verifi-cada numa competição em Nova York. Por isso. concorreu-do a ura polpudo prêmio instituído por um magazine da-

qaela cidade para o melhor flagTante esportivo, foi eleclassificado em primeiro lugar entre dezenas de outros.

Regular,Delagner.NOITE),

—oOo—S.S. falhou muito, mas

para um encontro come-morativo...

—oOo^—Arbitrou o encontro o

Sr. Guido Deçuàia, daFeder ação Mineira deFutebol, que teve falhas,sendo o Fluminense omais prejudicado nassuas decisões. (A NOI-TE).

1 aoQ MAIO, 1. O Botafogo derrota o Flamengopor 2 a 1. Renda, 10:197 100 (tempo chuvoso) — OBonsucesso abate o Madureira por 4 a 1. — £ít>-fredinho vence Blancio por desclassificação, no5.° round. — Pêndulo vence o G. P. Prefeitura

Municipal — 2: • - A imprensa inglesa declara_se desfavorável a vindados campeões britânicos à América do Sul. — Com 6'39", Raghild Hvegerbate o "record" mundial dos 500 metros nado livre, em Copenhague. —Uma partida entre o Municipal, da ilha de Paquetá, no campo deste, e oFlamenguinho F. C. degenera em conflito, resultando no ferimento a na-valha o de socos cm assistentes e jogadores. — 4: — O comercio de Re-cife fecha as portas para que todos possam assistir o treino do scratchbrasileiro, a caminho da Europa no "Arlanxa". — O Vasco, no TorneioMunicipal, empata com o Bangu por 3 a 3, c o São Cristóvão perde parao América por 2 a 1. — Em viagem de Tóquio para o Cairo, falece "o paido jiu.iilsu", Jigoro Kano. — 5 : Madalena renova o contrato com o SaoCristóvão : 5 contos de luvas e 8O0S0O0 mensais. — G : Jaguaré, anuncia áAgência Havas, disputará a Taça de França. 7; Inaugurou-se os tremospara'o Circuito da Gávea. O melhor tempo é conseguido por Benedito T.«ç<»

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Página ó Sexfa-feíra, 7 de maio de J948 O GLOBO SPORTIVO

77" '

MARIO HUMBERTO DUV ALONGO— ? — O ponteiro Mario Lopes dePaula, do team de aspirante do Vas-co, nasceu a 15 de novembro de 1926.E o Vasco não vai abrir mão do seuconcurso.

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A] I

LUIZ — o goleiro do Flamengonurna caricatura do leitor Nor-

berto Valle. de Recife.

ANTÔNIO LEITE — BELO HOR1-ZONTE — MINAS — Lamentamosmuito o tempo que o senhor perdeucolorindo aqueles desenhos todos. Massó podemos aproveitar um, o de Grin-go, e assim mesmo como um prêmioao seu esforço.

* *

OSMAR SARAIVA — Rio — 1) Des-culpe, mas todos aqueles desonhoj quenos esviou foram diretos para a "ga-teria dos mostrengos". 2) O quadrode profissionais do Flamengo, 1948, é,até agora, o seguinte: Luiz (Dollyi —Newton e Norival (Miguel e Serafim)

Biguá, Bria e Jaims (Waldir. Mo-reira e Váguinho; — Luizinho, Ziaijlio-Gringo, Jair e Durval (Tião, Jacy eHélio).

*IIERBERT CRUZ — Madureira —

Rio — Os nomes e idades pedidas são:Milton Barreto, 24 anos; Adolfo lia-ronti Junior (Nenem), 24 anos; MarioBrandão de Souza, 25 anos; Danilodos Santos, 27 anos; Apio Rodrigues,Maurmann, 28 anos; Godofredo Doria31 anos; Júlio Cardoso, 28 anos; Iler-minio Alves do Amaral, 24 anos; Ara tiPedro Vianna, 26 anos; Norberto Es-tevês, 29 anos; Pericles de Almeida(Mineiro) ; Lupcrcio Gonçalves Ferrei-ra, 27 anos; Waldir Pereira (Didi), 19anos; Durval Corrêa Nunes. 23 anos;Genesio Bernardino da Silva (Kola),26 anos; "William Kleper Santa Rosa(Esquerdinha), 24 anos. e AdalbertoGarcia (Betinho), 24 anos.

* **

MARÇAL ETIENE ARREGUV —Ouro Pino — Minas — 1) Os nomespedidos são: Vicente Lobão de Souza.Osny do Amparo, Domicio AndvezzaDias, Wilton Moura de Oliveira ijátransferiu-se para o São Cristóvão),Paulo Pinheiro Castanhoira, Mario Li-ma, Hélio Terroso (Esquerdinha • eCésar Zancchi. 2) O América não foicatppeão de basket da cidade. 3) Re-jeitado o seu desenho de Chico.

*

GEORGE GUERRA LEONE — Riodo Janeiro — Nestes últimos anos, pe-!o menos.- o Botafogo não saiu dc cam-po, nem sentou em nenhuma partidacom o Flamengo ou com outro clubequalquer.

BILHETES DO LEITORCarlos Arêas,

JOÃO LUIZ F. DE MELLO — Fio-rianópolis — Santa Catarina — 1)Aqui no Rio o clube mais popular ede maior torcida é o Flamengo. 2| OVasco tem 22 vitorias, o Flamengo 18e 9 empates, nos encontros oficiais decampeonato entre ambos. 3) Na fila,para publicação, o rcu desenho de Da-nilo.

*ARION RIBEIRO DE CAMPOS —

Curitiba Paraná — 1) Thadèu, Rei,Patescò e Lucas são paranaenses denascimento, mas Nivio é mineiro nits-mo. 2) Nos amistosos que disputouneste período de preparação, ) Flu-minense fixou a linha media Bera-cochéa-índio e Bigode, a ala direitaPinhegas-Siinões e o meia esquerdaOrlando. Nas demais posições temhavido bastante contradança. 3) OFluminense contratou este ano índio(.center-halfJ, vindo do São Cristóvão;Tarzan (keeper), vindo do Flamengo;Emílio (meia direita), procedente doParaná; e mais alguns players emformação, procedentes de Caxambú, doEstado do Rio, alem da promoção devários juvenis à classe de pirofissio-nais. 4) O selecionado brasileiro noSul-Americano de 1945 formou assim:Oberdan — Domingos e Norival —Biguá, Ruy e Jaime — Tesoudnha,Zizinho, Heleno, Jair e Jorginho (Ade-mir). Reservas: Jurandir. Newton. Be-gliomini, Alfredo, Danilo, Jorginho,Tovar, Servilio e Veve.

CAIEIRA — o veterano zagueirodo Palmeiras, num desenho do lei-tor Elocy Prestes Sobreiro, de PortoAlegre.

AJAX R. BITTENCOURT — TIJU-CA — RIO — 1) — Os nomes pedidossão: Luiz Gonzaga de Moura; CláudioCristóvão de Pinho; Edmundo JoséFreire (Mundinho); Ary Nogueira Ce-sar; Norival Pereira da Silva; JoãoJosé Perossi Bomfim (Caieira); e JoãoBaptista de Siqueira Lima (Carreiro).2) — Obrigados pelos recortes e pelasreferencias ao nosso trabalho.

** *

*ADAIL BIGOLIN — IJUI - R. G.

DO SUL — 1) — O endereço de "Jor-nal dos Sports" é avenida Rio Bran-co, 114-5° andar. 2) — O do "Espor-<-te", de São Paulo, é rua da Concei-çáo, 515. 3) — Os resultados do Amé-rica na Colômbia foram estes: 5x1sobre o Medelin; 3x1 sobre o Miliu-narios; 6x1 sobre o Santa Pé; 2x1sobre o Allanza, de Lima; 3x2 sobroo Municipal Antíoquefino: e 3x1 so-bre o Milionários (revanche) . NoEquador foram estes os placar ds: 3xisobre o Aucas e 3x1 sobre a selejâode Quito.

HÉLIO DE ABREU ROCHA - Be-Io Horizonte — Muito mal o seu de-senho de Kafunga. Náo podemos pu-blicá-lo.

GDARACI MACHADO — Goiânia D Os resultados do Boca e do Ri-

ver este ano, em São Paulo, foíftfnestes: River, 2 x São Paulo, 2; Ri-ver, 1 x Corintians; 2; e River, 2 x Pai-meiras, 1; Boca, 1 x São Paulo, 0;Boca, 1 x Corintians, 1 e Boca. 1 xPalmeiras, 2. Conclusão: cada teamargentino saiu com uma vitoria, umempate e uma derrota. 2) Rejeitadosos seus desenhos de Augusto e Rafa-nelli.

**

*GENESIO ALVES DE LIMA — Ma.-

rechal Hermes — Rio — 1) O Vascovenceu o Litoral, da Bolívia, no Tor-neio do Chile, por 2x1. Goals do. Lelé(dois) e Sandoval. Juiz: Lcsson, chi-leno. 2) Contra o Nacional, de Mon-tevidéu, o Vasco venceu por 4x1 Goalsde Ademir, Maneca, Friaça c Danilo cWalter Gomcz. Juiz: Madrid. chileno.

**

UBIRATAN FRANCISCO DE AMO-RIM — Piedade — Rio — 1) Rcjei-tados os seus desenhos de Jair e Pi-rilo.

DURWALTER DA SILVA PINTO —Conceição do Coité — 1) Oscar Nas-cimento, o antigo goleiro do Palestra,do Fluminense e do Vasco está afasta-do do football. 2) Dos scratchmen daCoup du Monde do. 1938 estão aindacm atividade: Domingos, Procópio,Leonidas, Tim, Peracio. Apenas cincoem vinte e dois. Walter, Jahú. Macha-do, Nariz, Brito, Martim, Brandão, Ar-gemiro, Afonso, Luizinho, Roberto, Ro-meu. Patcsko e Hercules abandonarampor conveniência ou por perda de efi-ciência Batatais e Lopes tiveram dedeixar o football por enfermidade. Ni-ginho é técnico do Cruzeiro de BeloHorizonte. 3) Thadeu agora é tio luif.Proprietário de cavalos de corrida.4) Gringo tem satisfeito ans rulKO-ne-gros nos treino.; c nos amistosos cVispu-lat'os. 5) Domingos foi mais providen-te que Leonidas. E agora, ao que sa-bemos. está cm melhores condlçõ?s fi-nancelras. 6) Carreiro e Bioró estãoafastados do football. 71 .Tonga nãose exibiu ainda pelo América aqui noRio. Treinou só c foi direto com osrubros para a Colômbia, onde >ó par-ticipou de um pedaço de jogo.

* **

ADAIL BIGOLIN — IJUI —R. G. DO SUL — 1) — O Flamengolevou ao Chile esta equipe: Luiz iDol-ly) — Norival e Newton (Miguel) Bi-guá — Bria — Jaime (Herminio) —Luizinho — Jair — Gringo — Dur-vai — Esquerdinha (Hélio o TiãoK 2)

O Vasco atuou com esta turma notorneio do Chile: Barbosa — Augus-to e Rafan li (Wilson» — Ely —Danilo e Jorge — Djalma — Maneca

F-iaça — Lelé (Ismael) e Chico.Também aluaram Ademir, Nestor, Di-mas e Barqueta (alguns minutos*. 3)Nâo se trata de má votade, nemde segredo. Apenas não dispomos dedados positivos. Mas asse negocio dedizer-se que no Vasco cabem 100.000pessoas é conversa. De 60.000 a70.000 já é um calculo bem otimista.E os outros são dai para baixo, como Flamengo em segundo, o Fluminen-se e o Botafogo mais ou menos jun-tos em terceiro.

*

AURÉLIO MOURA PAIVA — VOL-TA REDONDA — EST. DO RIO —Nâo adianta quantidade se não hácuidado com a qualidade. Conclusão:foram rejeitados os seus desenhos deHeleno. Rogério. Osny do Amparo.Pirilo, Pedro Silva. Mickel, Orlando eat^ do Oduvaldo Cozzi, que quasedesmaiou quando mostramos-lhe oseu desenho.

*JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA —

OURO PRETO — MINAS — —O -passe" de Ademir, quando se

transferiu do Vasco para o Fluminense, custou 35.000 cruzeiros. Agoraquando se bandeou do Fluminensepara o Vasco custou 50.000. E da-qui a dois anos quando quiser sètransferir para outro clube custará100.000 cruzeiros, pois assim está fl-xadp no contrato. 2) — Leonidas êcarioca de nascimento. Apareceu nojuvenil do São Cristóvão e depois nosegundo team e no primeiro do SirloLibanês. Jogou a seguir no Bonsuces-so, no Vasco, no Botatogo, no Pià-mengo, e por último, ro São PauloScratchman carioca, paulista e bra-sLeiro. Jogou também em Montevidéupelo Penarol. 3) — O clube que de-tem o maior número de campeonatosem Belo Horizonte é o Atlético, com11 títulos máximos. O América é oseguinte, com 10, aliás consecutivos.4) — O tean. paulista que partici-pou do torneio dos campeões, ganhopelo Atlético Mineiro, em 1936, foia Portuguesa de Desportos. 5) — aseleção do Brasil já venceu aqui noRio a seleção norte-americana em1930, por 4x3; a da Iugoslávia, tam-bem em 1930, por 4x1; a da França,ainda em 1930, por 3x2; e na Europa!as da Polônia, por 6x5, da Tchecoslo-vaquia ;:or 2x1 e da Suécia por 4x2em 1938.

**

*ÁLVARO WILSON — COR1NTO

MINAS — 1) — Os jogos entre asseleções do Brasil e Ja Argentina, de1937 para cá ofereceram estes resul-lados: 1937 — Argentina 1x0 e 2x0(camp. sul americano); 1939 — Ar-genlina 5x1 c Brasil 3x2 (Copa Roca);1940 — Argentina 3x0. Empate 2x2.Argentina 6x1, Brasil 3x2 e Argentina5x1 (Copa Roca); 1942 — Argenli-na 2x1 (camp. Sulamcricano); 1945

Argentina 3x1 (camp. sul ameri-cano]; 1945 — Argentina 4x3, BrasilGx2 c Brasil 3x1 (Copa Roca): 1946

Argentina 2x0 (camp. sul ameri-cano). Total, de 1937 para cá: Argen-tina 10 vitorias, Brasil 4, Empate 1.

**

JOÃO J. SFVA -¦ FLAMENGO —RIO — 1) — Friaça é ílu<n"nense,nascido eitt Porciuhcula. 2) — Adão-sinho é gaúcho mesmo. 3) — Leléé casado.

EURICO Cs. MACEDO — CUK1TI-BA — PARANÁ — 1) — Kafungachama-se Olavo Leite Bastos; tar-lylo é Carlyle Cardoso Guimarães; eZé do Monte, é José Monte Furta-do Sobrinho. 2) — Os nomes dos trêsgaúchos são' Osmar Fortes Barcelos(Tesourinha), Olavo Rodrigues Bar-bosa (Nena) e Adão Nunes Dor-tielles (Adãosinho). 3) — Kafungajoga no Atlética desde 1935. 4) — Ocampeonato dc mundo seráaqui no Brasil em 1950. 5)grafias autografadas? Sópedindo aos próprios jogadores, porescrito. O endereço do Botafogo é Av.Wenccslau Braz 72 e o do Vasco érua Abílio s/n — Estádio de S. Ja-nuario. 6) — Rejeitado o seu de*e-nho dè Jair.

roa li «a d o— Foto-

o senhor

t/i J\»V ^MJÊr ' ,J

TÚLIO — o cenier-half do Pai-meiras — num desenho do leitorAntônio da Silva, desta capitai.

WALTER MORGADO — RjO _~Rejeitados os seus desenhos de tn-

guá. Oberdan e Juvenal.

GLOBO SPORTIVOO Sexta-feira, 7 de maio de 1948

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Pagina 7

GLOBO SPORTIVO. 180 CENTAVOSB»sl SI iwl _r -rSffl %^ ii V 1*1 l_.i!>_f

.-•!

E' o mesmo que lu-tar com um braço

amarrado ás costas!

/ / TOM ROGERS só necessitou de um braço ,rsara venier o torneio. debox promovido pela Uni-versidade de Har-

vard.

JIM NICHOLS — entusiasta do golf— consegue atirar a bota a 'ncríre:distâncias e eom notável pontaria,embora tenha perdido o braço di-reito num desastre de au-

tonióveis.

%mJ_kW

Quando todos os jornais aumentaram o preço d« veada avulsa o GLOBOSPORTIVO manteve o seu preço habitual de «10 centavos e não o alterou nem qua»-do os jornais esportivos de segunda-feira Passaram, a ser vendidos a 80 centavos, iamsem falar no caráter de revista que possue O GLOBO SPORTIVO. Circunstancias im-periosas, porem, como o encarecimento dopapel e de todas as matérias primas, for-

çaram a direção desta revista a elevar seupreço para 80 centavos. Consequentemen-

te a assinatura semestral «passará a ser deCr? 25,00 (vinte e cinco cruzeiros) e aanual a Cr$ 40,00 (quarenta cruzeiros). Osnovos preços começarão a vigorar <to pró-ximo número em diante.

PARA OSTORCEDORES

DOSCLUBES CARIOCAS

PETE GRAY.mesmo semum braço,

foi uma fi-gura desta-

cada emmuitos

campeona-tos de ba-

seball.

LOTERIA FEDERAL

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Dia 8 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS"16 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS"22 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS"29 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS

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Gonzalo Romero perdeu obraço num desa~u-e, masisto não representou o fimde sua carreira de futebo-

lista.

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MARSH PARMER tornou-secampeão de corridas com bar-reiras em Texas Tech, depois

de imaginar um su-suporte que lhe da-

va equilíbrio nalinha de par-

tida.

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ELLIS JONES era um guarda des-tacado no team de football da

Universidade de Tulsa.

GEOROE SUTTON — o ho-mem que se tornou campeãode bühai- embora não tivessebraços. Sem dúvida, uma dastrandes maravilhas do mundo

dos esportes.

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rabalhaoFIumineNinguém desconhece a trajetória brilhante a +ctnario do íootbaJl nacional, o clube das w • luai«

neü-o de muitos esportes e principalmente ^f^a hecemonia nor muito t.pmnn Woct„ "u.'ootbaa hegemonia por muito tempo. Nesta oarte rinporüvas do Fluminense é que residem as maionT„,jeção do grêmio das Laranieiras no íootball r-,rLvidid|, de um modo geral, em duas fases distüiciSo tii-campeonato de 17, 18 e 19, quando íiiantinh,'verificou-se depois um descanso, interompido cominiciada em 36 e que se prolongou até 41 mm aterrupção em 3:). A partir de 1941, entretanto^o wlalutado com varias dificuldades, perdendo a hecemsociation" carioca primeiramente para o Flamenm pVasco, que provou a sua superioridade nacional e tnental. com a conquista do Torneio dos Cr-mo^L na despeito do super-campeonato de 40, o tricolor n"nos íiltinios anos reunir a mtsma forca nuc n tP,n .du íootball. tem 'o

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li-umIa;isen-imIS-

I rti-ir.íiuler

A prinreira vista, observa-se logo a audácia do plano doFluminense. Não se pode deixar de ressaltar os objetivosvisados, mas quem dele toma conhecimento apenas super-

ficialmenbe, propõe varias objeções à primeira vista irrespondi-veis. E a principal delas é o fato de, pelo que o Fluminense pre-tende fazer, não poderá alimentar pretensões a concorrer ao ti-tulo da presente temporada. Entretanto, quando se sabe que otricolor visa apenas a efetivação do seu plane com o intuito dereaver a hegemonia do fòotball, tudo fica eaolarecido. O fato éque de qualquer forma, passando em revista o quadro atual e adificuldade de novas aquisições, o Fluminense não poderia aspirara grandes conquistas. Tudo será feito, portanto, para a formaçãode um quadro novo e. forte que possa intervir nos campeonatos

ONDINO E A RENOVAÇÃO DE VALORES

Quando o Fluminense pensou na realização da obra que Jáse encontra em normal desenvolvimento, veio à baila o nome deOndino. Embora tenha sido chamado "alinhador de estrelas",Ondino sempre teve desejos de introduzir no íootball brasileirouma reforma capaz de dar maior vitalidade aos teams e sele-cionados. O seu primeiro impecilho foi a intransigência do Con-selho Nacional de Desportos em só permitir contratos de técnicosestrangeiros pelo espaço de um ano, tempo verdadeiramente irri-sorio para qualquer trabalho de vulto. Daí ser o técnico forçado» realizar aperta? renovações remodelando os quadros que esti-veram sob seu controle. Ondino deíende-se das acusações que lhesão feitas e faz uma exposição do que tem sido o seu trabalhoaté agora nos clubes cariocas. Como ponto de partida da suadefesa, começa a relatar o que fez por ocasião da estada noFluminense, marcada pelo tri-campeonato e tendo ainda como re-íultado o bi-campeonato de 40-1. Ao chegar a Álvaro Chaves,procurou localizar os pontos fracos do team, tratando então defazer aquisições de elementos de real valor. Datam desse tempoNorival, Adilson, Cussati, Mallazo, Rongo, Pedro Amorim, Vi-centini, Ruy, Gijo, Juan Carlos e Carreiro. Como se vê, nomesque se mantiveram durante muito tempo no estrelato, sendoque muitos ainda ocupam postos principais. Para demonstrarainda que o seu trabalho não tem sido tão simples. Ondino citao seu segundo trabalho de remodelação. Saindo do Fluminensee ingressando no Vasco, Ondino Viera pi-omoveu uma aquisiçãode (jrandes valores que até hoje dão ao grêmio de São Januárioum poderio inconteste. Do tempo do técnico uruguaio em SãoJanuário são llarqueta, Rafanelli, Jorge, Danilo, Friaça, Ely,Iptojucan, Eugen, Mario, Manítca e Dimas. E' uma geraçãoque pontifica no quadro principal do Vasco e que figura como aforça máxima do momento.

O EXEMPLO DO NACIONAL DE 1934

Entretanto não era essa a aspiração de Ondino Viera. Emboraafirmando que o trabalho do técnico é justamente adaptar unsaos outros os grandes valores, formando conjuntos de valor, elediz que um Irsbalho muito mais importante se impõe: a forma-ção paulatina de valores novos que possam abastecer sempre oquadro principal, sem forçar wm clube aos grandes gastos paramanter uma eauipe de estrelas já brilhando intensamente. O que

se torna necessário fazer é um trabalho de fôlego, idêntico aorealizado no Nacional. E' o técnico uruguaio quem nos dá conta

do programa levado a efeito noclube de seu país. Em 1934 On-dino efetuou \im campeonatoque reuniu 108 clubes, com afinalidade de descobrir eiemen-tos capazes de serem aprovei-tados no quadro do Nacional.Pois bem, foi nesse certameentre pequenos que se desta-caram Sixto Gonzalez. Chirim-no, Gambetta, Maspoli, Luz,Cnrvidon. Luiz Ernesto Castro,Eínrique Castro, Tejera e Fale-ro. E' verdade que àquela épo-ca o Nacional possuia um es-quadrão de primeira ordem, ês-se trabalho renovador pôde serfeito aparte. Durou a atividadede Ondino no Nacional trôsanos. ou seja de 34 a 36, e detodos aqueles jogadores revela-dos no certame citado, à exce-ção de Falero, Gambetta e Chi-¦rtmino, que se transferiram declube, todos os outros foramtrabalhados pelo treinador tri-

O mais importante na formação do crack6 o cuidado que o técnico deve emprestaraos problemas e ã situação do jogador.

... UMA REAÇÃO QUE SE TORNOU NECESSA

Em vis'.a disso, a atual diretoria do Fluminensemar uma iniciativa capaz de reconduzir o clube ànlhe cabe no etporte favorito das multidões; o Flumineeste ano uma reação que visa preparar terreno parapróximos anc<s, recuperar aos atuais detentores dos títres do esporte, a supremacia. Fará isto íoi estudadoèum plano de soerguimento da seção de fòotball profísando primeiramente uma remodelação do team ete a renovação de valores, não só com amibito no co objetivo também de formar novos "cracks" nara odo mundo oue se aproxima.

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Ondino tem a seus cuidades, atualmente, nada menos do que 34 jovens que se têm distlnguido em viltos do país. A alimentação é um dos pontos mais Importantes do programa encetado para a fo'B'

grandes valores.

color. Era a geração nova do futebol uruguaio que, no en.tanto, até hoje pontifica nos selecionados orientais, apesar depassados mais de dez anos.

O FUTURO DO FÒOTBALL NO FLUMINENSESó num .'ame mais detido poderá ser constatada a gran-

diosidade da reforma que o Fluminense vai promover na suaseção dc fòotball profissional. Muitos haverá que em suasobjeções dirão ser tal plano viável no caso de possuir o tri-color uma equipe de primeira linha, como foi o caso do Na-cional. Entretanto, o trabalho precisa" ser feito. Ondino mesmonos diz que agora, com o seu diploma da Escola Nacional

de Educação Física e o contrato de três anavante o seu Minho. Não restam duvidas Q*poderia gastar três ou quatro milhões oe |seu quadro e candidaUUo ao titulo. Po*«Mseria de valor correspondente a tamanno ga»ro lugar porque nâo existem jogadores deque jogam por clubes- de outros cenuos _mente seriam cedidos mediante inden„",Ademais esta providência constituiria apenasao quadro social, resultados problemàticosyuce o poderio atualmente ostentado pelo v«

mm,l^^mmmmmaÊmMmmmmmm^mMmmmm^msmiSiBMtm^ÊtikSWrna ,.mA II OLIMPÍADA OPERARIA — Foi completo oêxito da solenidade de inauguração da II OlimpíadaOperaria, organizada pelo Ministério do Trabalho.

p»»M«Wl«wwn|Blgj^^ ¦¦ ""Iff WjJW'WMW.iytM

*K;j3*l^3mm . Hw9ilflfl^i^HRS*^S^B^BBBRRHSs^H^SfllHfl Bfliar JBB j\WtÊK ijrM Jarstf mam '—jWÊÊÊ& fH9 mWKSmWmWmi iffl

O certame nacional, que tem o patroconio dos nossoscolegas de "Jornal dos Sportsw, conta com a partici-pação de representações de dezenas de casas comer-ciais e fábricas.

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as representações torsro»

Milhares de atletas con

esperando-se animadas d

O ideal para a formação do jogador é o inicio nos infantis e ju-venis, sempre com assistência técnica. Ai aparecem quatro ga-rotos do Fluminense que gostam de football e que podem vir

a ser cracks dos nossos gramados.

qiE-H in. H .

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ias m "-''ronhc-

O problema apresenta-se, portanto, e requer uma solução queresulte cm beneficio para o futuro. O objetivo é não um cam-peonato mas sim uma nova fase áurea para o Fluminense. Omais importante, entretanto, é que Ondino, mesmo sem aspirara titulos imediatos, espera figurar bem. muito bem mesmo no cer-lame. Aliás, tm que pesem circunstancias varias, a produção doteam tricolor ne_te inicio de temporada está num nivel elevado.

Realmente quem vê o quadro do Fluminense douco espera denomes, alguns quase desconhecidos, outros que até o momento naoconseguiram sair da mediocridade. Mas uma observação maisacurada virá mostrar que Castilho tem oualidades Dará vir a serum grande goleiro. Mirim, por exemplo, tinha um certo comple-xo de inferioridade; estava convencido de oue não DOssuia ca-pacidade técnica para iocar por um crande clube, sentindo-sebem entretanto, quando atuava com a camisa do Bonsucesso.Agora Mirim têm consciência de seu verdadeiro valor e será umdos futuros grandes "cracks" com oue contará andino. Outroelemento em idêntica condições, exisindo irrande trabalho moralé Pé de Valsa. Ninguém, por certo, esaueceu ainda as performan-ces do Oliveira no Rremlo leopoldinense. Mas no Fluminense, Fe -de Valsa talvez mal orientado, não passou ate açora de simplesjogador de ocasião. Há também o caso de Simões que despontoucomo um «rande valor para apasar-se em secruida. O certo e ouea sua recuperação poderá ser consesruida e um trabalho inten-gente è continuado mostrará o verdadeiro valor do substituto cieTim. E Ondino ainda conta com Rodrigues, na sua opinião ele-mento com qualidades técnicas para selecionado. Como se obser-va um punhado de grandes valores, cue estão dependendo apenasde uma adaptação, fato este que justifica a confiança de uncli-no num trabalho produtivo, mesmo para 1948,

O PLANO DA RENOVAÇÃO DE VALORES

O trabalho de renovação do quadro do Fluminense obedeceráa duas fases distintas. A inicial que. ora esta se processando, temcomo finalidade promover a remodelação do crt da

tS;Y.principal. Come medida preliminar serão disptn.ados os jogadorefmaiores de 26 anos oue não apresentem credenciais para figura-rem em selecionados. E.tão neste caso Gualter, Darcy, Miguel, Is-mael, Pascoal e Telesca. Já os jogadores de 25 e 26 anos, queapresentam como credenciais um alto nivel de rendimento em suasposições, serão conservados, podendo-se citar Orlando Bigode eHaroldo Finalmente, ainda nessa primeira fase de reestruturação,será dada oportunidade na temporada em curso aos profissionais ei-menos de* 25 anos oue não tiveram oportunidade ou nao consegu -

ram, impressionar favoravelmente em certame.; anteriores. Nesta si-tuacão estão muitos dos iosadores do plantei das ^nhò^H^vio"do que vários já estão em aseenção no quadro. Castilho. H_lwo.Pé de Valsa. Mirim, Ismael. Simões, Rubinho. Juvenal e Oswal-dinho são os elementos em auestáo.

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W J0-0- de 1948,_Kante o desfile,

Plaudidas.

O desfile inaugural foi brilhante, destacando-se as

formações da Fábrica de Bangú e da A Exposição,

que mereceram aplausos do público.

Se possível, será feita também a aquisiçãoVem então a segunda fase do plano, que vi

divisões inferiores, com a preocupação de seremda idade peso altura e qualidades moral e teenipensa dos elementos contratados que nao hajamma Deste mode, não será surpresa o ver-sc uradecurso do programa. E' que a impressão inicial.oniírmada no decurso do trabalho. Também naode elementos novos que se projetem pelo seu valorcham todos os requisitos e*g^L__BES

DEVEMO trabalho que o Fluminense se propôs rea

tados altamente compensadores. Ondino não escmiestão de acentuar que aceitou encargo tao esE' interessante notar, que a maioria dos ases doOndino Infelizmente para os uruguaios, o exemplomente lançada não írutificou. E o resultado e atal pois que nem mesmo o Nacional, que tantoslores satisfazendo-se apenas com o que estava íei

de jogadores que se projetem no cenário nacional,sara, em primeiro lugar, a remodelação básica dasformados quadros em que se atentem aos fatoresca do jogador. Em seguida será procedida a aissatisfeito às exigências estabelecidas neste progra-dos elementos dos chamados novos, dispensado nofoi favorável ao jogador, não sendo, no entanto,

serão desprezadas as oportunidades de conquistanos vários centros esportivos, desde que preen-

SER ALERTADOS ,lizar é de grande envergadura, e poderá ter resui-ondeu que também admite o fracasso, mas fazpinhoso, amparado pelo seu trabalho do Nac-onalselecionado uruguaio sairam daquele trabalho de

do clube de Montevidéu não foi seguido e a se-decadência que se observa no "association orien-benefícios usufruiu, persistiu na renovação de va-to sem preocupações para o futuro.

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tíêg.

Página 10 Sexta-feira, 7 de maio de 1948 O GlOBQ SPORTl\/0

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O campeonato in-g-lês de football ter-seia encerrado re-cen temente como umdos mais pobres emsensações se não fos-

se pela extraordina-ria atração do Man-chester United, umteam que, emboranão conquistando ocampeonato!, levau •

tou a a tradicional"cup" e teve a cor.-sagração entusiasta,mais do que qual-quer outro, dos cro-nistas e da "torci-

da" britânica. A

primeira fase do

certamen já indica-va que o título má-ximo caberia ao Ar-senal, seguido doBurnley. Ambos o«quadros provaramem todos os jogosque dificilmente se-rão batidos, mas quptambém dificilrnen-te agradariam, como sei! estilo, ao*apreciadores do footbali ágil e sensacio-nal, ou seja, do bon*.

• football. E' uma ma-nèira de jogar quopoderá satisfazeraos apostadores oufanáticos que que-

rem a vitoria e nada mais; jogadas sabias, passes prudentes, lances sobmedida, tudo muito eficiente, mas deveras monótono e irritante.

Daí, sem dúvida, a adimiravel popu laridadc que adquiriu o ManchesterUnited, um team habituado a figu rar nas passadas temporadas entreos últimos na classificação final, mas que neste campeonato surgiu co-mo um dos mais fortes, atraindo as maiores assistências. O estilo doUnited é justamente o oposto do Arsenal, já que se caracteriza pela cons-tante agressividade, passes audaciosos, afan de atacar e extrema rapidez.Mas em nada se parece com a manei ra violentamente desordenada, detouro enraivecido, que em época não muito afastada deu algumas vito-rias aos Wolves; a ação dos players do United obedece a uma técnicaengenhosa, construtiva baseado não n um método improvisado, mas no-*clássicos principios do domínio da bola para aproveitamento oportunonos passes rasteiros e na movimentação ágil na utilização das brecha-que conduzem ao goal adversário.

A maioria dos integrantes do United é da própria Manchester. Nãohá, supomos, um team mais barato na Liga britânica. Apenas dois joga-dores obrigaram a despesas para a sua transferencia (Rowley, do Bom-nemouíh, ao custo de 3.500 libras, em 1937. e Delaney, do Celtic, 4.000libras em 1946) . Parte do singular sucesso do quadro deve-se ao fato deque, embora a idade media dos joga dores seja de 26 anos, mais que a me-tade deles atua junto há mais de uma década, tendo iniciado a carreirano club aos 14 e 15 anos, em condições portanto, de terem cuidadosa-mente desenvolvida, pelos técnicos, as suas aptidões futebolísticas..

Assim, nada mais justo e previsto do que a conquista da "Cup" peleManchester United. Não lhes faltou, para essa vitoria, o ânimo, a pai-xão de vencer e a excepcional inteligência que, quando aliadas, orno é o«aso do Manchester, produzem um football como o quer as multidões.

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Charles Mitten, o "Vigilante". —'Extrema-esquerdaMitten (à esquerda), é um jogador clássico, oportu-nista. Nasceu em Rannoon e foi contratado peloManchester em 1936, aos 14 anos.

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John Roíoletj, o "Herói". — C jntro-avante. O idolo da ionida. Forte,ágil, experimentado. Poucos possuem um shoot mais violento. Suatransferencia do Boumemouth custou 3.500 libras, em 1937. Foi o"artilheiro" do campeonato.^————————ü^ 1

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1? rí iP7S ' 7n^r,esso» "os 16 anos, estreou no campeonato aa¦ítf, cm 19o,. Completou há pouco 77 partidas ininterruptas.

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 7 de maio de 7948

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bnchesfer United, o conquistador da

Copa da Inglaterra - Foi o team de es-

I tilo mais agradável -- Preterido do

público britânico

riá, o ''Ilelàm-pago". — Meiadireita, "_anos. aparcn-cia de campe-sino. Joga como desembaraçode um playerinternacional.0 segundo nalista dos maio-res goleadoresdo campcònà-to de 19 4 8.C o n t r atadoaos 15 anos.

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TEST" ESPO.niVO

(Solução)a) Les Stecrs

Se nao sabe. .— Bobby Riggs

— Sim há varias li-'gas de profissio-nais desse es-porte

— Um apenas —Schmeling

— 1922

— Joe Walcott

~~ HIRSClfL E O S JUISES SMGLESES

BUENOS AIRES, abril (De Geraldo Romualdo da Silva, especial para °J^°B(*

SPORTIVO^ - Emerico Hinschl,, famoso técnico húngaro, conhecido e consagrado no

footihall arg-ntino, voltou ao seu primeiro clube, desde que trocou a Europa pela Ame-

r_c^U^^aÍimiasiaj e no Gimnasia, Irabalha para repetir aquela $$*»££•

tantas glorias lhe deu. Conhecedor profundo do assunto e também antigo arbitro de foot-

hall assim se manifesta sobre a contratação dos "referees" britânicos:M_T A_r assumiu decisão acerladíssi ma. mandando vir esses homen,¦ a Buenos

Aires Explico porque: em primeiro lugar, os juizes argentinos aprenderão muito o

meSo dtvendo se verificar com a maioria do público, que mal distingue um tiro de

metade um "carring". Ainda que se queira taxar suas arbitragens de pumas, tal

propalo?_-_ vingará, pois '.raia-se

dc profissionais altamente **%%$£¦£

portadores das melhores recomendações. Teremos, em Buenos A,re« um .peonato

tranqüilo no que concerne à fiscalização dc campo, e acho que o Brasil deva faze a-» mesma coisa. Entre outras vantagens, a

! Argentina se apresentará no próximoI campeonato mundial, que fatalmente te-

j râ de ser dirigido por "referees** euro-

peus, pelo menos as partidas mais impor-

tantes, eom uma preparação superior a

todos os concorrentes sul-americanos.

| Admitam que esses juizes hajam vindo

até aqui, inclusive para padronizar o sis-

tema de marcação, e não estaremos exa-

gerando fatos ou calculando mal os àú-

meros. ..

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John Carey, a Pétala". — Center-half— Exímio distribuidor, leve, matemâ-tico, um dos melhores players «a sua

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Página 12 Sexia-feira, 7 de maio de 1948 O GJ.OSC SPORTívq

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Maquele da Jutura sede náutica dos cruzmaltinos'

O Clube de Regatas Vasco da Gama atinge o seumeio íéculo de existência, em 1948, como um valor in-contestável no desporto nacional, e os homens que o di-rigem precisam compenetrar-se bem da responsabilidadeque isso representa. Não é a simples agremiação queum grupo de indivíduos começa a animar para seurecreumento. E' a instituição já feita, com um orga-nismo complexo e uma tarefa de âmbito coletivo, largo

e profundo. Eis por que as iniciativas que pode e devetomar justificam o interesse geral.

O aumento progressivo do quadro social do Vascoda Gama, o trabalho constante de suas administraçõesanteriores, a vontade otimista dos vascainos de sempre,conduziram o clube a esta maturação que tanto per-mite como impõe o alargamento dc sua esfera de ati-vidade. a exigir novos meios de expansão e novas con-dições de conforto.

Um regista de cerca de treze mil sócios é baseeconômica e alicerce moral suficiente para dar inicioneste ano do cincoentenario. à complementarão dasobras ha muito necessárias, que agora um plano cuida-dosamente estudado permitirá concretizar.

Outros meios foram já proporcionados à diretoriapelas sabias resolu.-ões do Conselho Deliberativa, queautorizou a emissão de novos títulos de sócios pro-prietarios e acaba de aprovar a reforma do Estatuto,com justificado aumento de mensalidades e, sobretudo,uma nova estrutura administrativa, planejada de açor-do com as necessidades e o desenvolvimnto constantedo clube

Não se pode deixar de salientar, entre as obrasprojetadas, a construção da sede náutica. Muito setrabalhou já nesse sentido em exercícios passados. Jun-to dos poderes públicos foi sempre mantida a defesadessa aspiração, e houve notável perseverança na es-pera do local para tal fim. Pela Prefeitura foram feitasao clube diversas doações «le terrenos, a seguir tor-nada:; sem efeito, na Ponta do Calabouço, imediações

de Santa Luiza etc. Coube, íii alnr-nte, a Cyro Aranha,na sua gestão de 1947. fixar os termos da realidadedeste empreendimento, e ao Governo atual da cidadetomá-lc possível. O projeto do engenheiro Américo R.Campeio está aí, mostrando a mais bela, a mais moder-na e completa sede náutica do Brasil. O Vasco da Gamavai erguê-la ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas.O prefeito, general Mendes de Moraes, cedendo par»OEse fim o terreno indispensável e amparando com todo• interesse o processamento de' aprovação das plantas.Jâ er.v curso na Prefeitura para licenceamento da cons-ftrução, dará muito breve aos vascainos a alegria de

ter também na zona Sul um marco da sua vida des-portiva e social, e à capital da República o orgulho deuma linda obra arquitetônica a enriquecer a estéticaurbana, pois tal representa o projeto em questão, decaracterísticas verdadeiramente notáveis.

Terá a sede náutica do Vasco da Gama diversospavimentos, apresentando a sua fachada principal umamplo espaço envidraçado, na altura de dois pavimentos,que permitirá do interior a vista da Lagoa, rueim doterraçc apropriado para o mesmo fim. De um modogeral, os pavimentos possuirão as seguintes principaisinstalações e dependências: grande oficina para cons-trução de barcos, no sub-solo, vestiários dos remadores,duchas para a seção de yachting, rampa de descida dosbarco*:, hall nobre, garage ampla e livre para guardade embarcações, álmoxarifado, hall no segundo pavl-mento e salão nobre com frente envldraçada, salão re-feitorio, cozinha, galeria em volta do espaço livre dosalão, cuja altura é de dois pavimentos, gabinete medi-co, dormitórios, secretaria, lavandaria e secagem, bar-bearia, ventilação com exaustores e demais requisitos detécnica e conforto.

O ginásio é outro melhoramento que se aproxima,e, para realizá-lo, o clube acaba de adquirir mais trêsprédios na rua D. Carlos, alem dos que já ali possúe,ampliando o terreno do estádio em direção àquelelimite.

Dispõe-se assim de áreas suficientes para a cons-trução do ginásio, em edifício independente, cuja si-tuaçãu, fachada e acesso não se pode ainda fixar, masque já se acha em estudos no escritório técnico do en-genheiro Américo R. Campeio, autor do projeto da sedenáutica. Certo é, porem, que há de formar, com o esta-dio, um conjunto soberbo e uma serie completa de ins-talações adequadas ã prática dos desportos em recintocoberto, para todas as modalidades que a isso se pres-tam, alem dos recintos para festas e outras iniciativasde. cultura social e artística.

Simultânea ou imediatamente, conforme a prestezacom que se obtenham as respectivas licenças, far-se-átambém nos terrenos de São Januário a pisema. Me-lhor dizendo, um estádio aquático, disposto nas melho-res condições e satisfazendo todas as exigências mo-dernas. Pisema olímpica, piscina de saltos, piscina in-fanttt, são as partes técnicas principais dessa realiza-ção, ao lado de arquibancadas, vestiários e demais com-plementos, cujo projeto esboçado e orçamentos já estãosendo apreciados pela diretoria e técnicos interessados.

O gina-sio e a piscina serão disposto.s de modo afuncionar independentes entre si e do estádio de foot-

bali e atletismo, embora dentro do conjunto da praçade desportos propriamente dita.. A/; suas atividades po-derão ser, pois, separadas ou simultâneas, sem qual-quer interferência, nos respectivos programas, da partetécnica ou da assistência.

As construções que se erguerem nos terrenos em dl-reçáo à rua D. Carlos não se arriscam a um isola-mento da parte atual da praça de desportos, visto quevarias razões aconselham a não fechar Inteiramente acurva das arquibancadas no lado sul; bastará, quandofor oportuna, alongar as extremidades da "ferradura"em curva, sem atingir o quarto de círculo, arrematan-do-as com obra interna de arquitetura adequada e dei-xando ao centro uma abertura conveníenU". Is:o nãoestá, todavia, dentro dos planos atuais; estudos poste-riores indicarão a melhor maneira de proceder.

O aproveitamento do estádio sara feito imediata-mente, com uma larga serie dc melhoramentos. Os es-paços intesriores da estrutura *lo estádio vão ser utiliza-dos dentro de um plano que compreende as seguintesinsta lsções:

Museu para as troféus conquistados e para os quevenham a conquistar-se nos próximos vinte e cincoanos; casa-forte para guarda de medalhas de ouro etroféus de maior valor; garage para ônibus e automo-veis do clube; Departamento Médico ampliado e divi-dido em seções para homens e senhoras, com enferma-ria na parte superior dividida em quartos para oito lei-tos; instalação completa de um serviço de hidroterapia;capela de Nossa Senhora das Vitorias para a imagemprotetora do clube, junto ao Departamento Médico; mo-dernizaçáo dos vestiários e construção de outros, inclu-sive para senhoras; instalação de novos gabinetes sa-nitarioi, nas arquibancadas e gerais, para homens e se-nhoras; construção de novo dormitório para os atletas,ou melhor, instalação do existente; instalação de umabiblioteca, situada de preferencia junto ao museu; ar-quivo geral do clube; lavandaria mecânica; novas e maisamplas instalações para o Departamento Infanto-Juve-nil, satisfazendo os fins de sua atividade interna e ex-terna, e aproveitamento da pista do lado da arquiban-cada, para colocação permanente de três ou quatro filasde cadeiras.

O custo destas obras foi Inicialmente calculado emdezoito milhões de cruzeiros, mas os orçamentos maisajustados e a compra de imóveis já feita devem elevaressa cifra a 20 milhões, assim distribuídos: sede náu-tica, Cr$ 7.000.000,00; ginásio, Cr$ 7.000.000.00; piscina,CrS 2.500.000,00; aproveitamento do estádio e museu,Cr$ 3 500.000,00.

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! o GtOBO SPORT/VO Sexta-feira, 7 de maio de 1948 Página T3

p""Vteam do Vasco, que venceu o Olaria. J | O 2" goal dos tetra-campeões. J| &

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STREIA MPEAOA despeito de tudo o Vasco conseguiu levar a campo uma assistência que deixou nas bilheterias quase cincoen-

mil cruzeiros. A verdade é que ninguém esperava mais do que o team de reservas, uma vez que durante a sema-

assunto ficará bem esclarecido, ficando evidenciado que o Vasco excursionará, enquanto os reservas cumprirão

iocos do Municipal. Entretanto, fosse porque os vasca inos acreditassem possuir elementos suplentes capazes de

dar combate ao Olaria, fosse porque há muito não se visse jogar a camisa cruzmaltina, apesar da cuhya torxencial

do lamaçal em que ficou transformado o campo de Fi ;ueua de Melo, uma pequena multidão entusiástica açor-

reu ao gramado dos alves. Aliás, mesmo em se sabendo que não iriam jogar os campeões do continente, podia-se

esperar alguma coisa do match. O Olaria vem se impondo desde o ano passado como um quadro temivel e nomes

como Earqueta, Wilson, Alfredo, Ipojucan e Mario que eram suficientes para a efetivação de um bom espetáculo.

MUITO AGUACEIRO. MUITA LAMA, MAS TAMBÉM MUITO ENTUSIASMO

Não foram os aguaceiros caídos durante toda a ma nhã que demoveram a Federação, de realizar os jogos pro-

gramados para a rodada. Como seria de prever-se o cam po estava verdadeiramente impraticável e quem assistiu

B preliminar pôde fazer uma idéia do que esperava o jogo principal. O centro do campo era um verdadeiro lago,

que passada a chuva transformou-se em pequenas lagoas de lama, onde os tombos eram numerosos e espetacula-

res.'O próprio Tijolo, ao entrar em campo mostrou-se pouco inclinado a dar inicio ao espetáculo, mas depois de mui-

tas idas e vindas, satisfez-se com um pouco de cal nas li nha.s de .goaL A partida teve um. transcurso interessante,

porquanto as dificuldades ocasionadas pelas intempéries não conseguiram quebrar o ânimo dos jogadores, que à

força de muito entusiasmo conseguiram vencer todos os obstáculos para proporcionar a. um. público devotado um

espetáculo que valeu pelo menos pela incessante movimentação.TUDO PARECIA FAVO RAVEL AO VASCO

Os primeiros lances de luta mostraram o Vasco mais senhor do terreno, mais realizador, enfim técnica e táxi.-

torialmeme superior ao Olaria. Tanto assim que aos 5 minutos, depois de um. ataque cerrado, sendo a bola recha-

cada da defesa olariense, Tuta alvejou da altura da linha media, vencendo Zezinho pelo alto, sem que o goleiro fi-

zesse qualquer movimento, no sentido de evitar a queda de seu arco. Essa falha do arqueiro deixou o Vasco em

situação ainda mais favorável. A defesa do Olaria fez to dos os esforços possíveis, conseguindo manter o ataque

cruzmaltíno à certa distancia, o que permitiu que num dos ataques leopoldinenses fosse conseguido o empate: uma

bola de Limoclrlnho passou pela frente da meta, e ante _ indecisão de Laerte e Bai*c_ueta, ofereceu-se a Alcmo a

oportunidade de marcar. Entretanto, o Vasco ostentava ainda um padrão superior, do que resultou a marcação de

mais dois goals Ao» 31 minutos Alfredo bateu um foul sobre a área e Ipojucan abriu mais para Tuta completar

de perto. Passado um minuto e meio. Nestor, em espetacular bicicleta, estabeleceu nova vantagem.

LUTA TITANICA PARA CONQUISTAR A VITORIA

A fase final apresentou um panorama bem diverso, qual seja a pressão exercida, pelo Olaria, enquanto a pro-

duç&o do team cruzmaltino baixava sensivelmente. Tanto assim que aos 14 minutos, depois de constantes falha,-da

retaguarda vascaina, Alcino recebeu um passe de Baiano, completando otimamente, Esse goa provocou -ea ao

do Vasco, que teve em conseqüência o quarto goal, aos 19 e meio minutos. Nestor dribla ate ao a o M™e.

tra com firmeza para marcar. No entanto a reação morr_a com esse goal ao passo que c, Olana ^*™

ataque, ate que aos 32 m ttos. numa indecisão da defesa, entraram na área Alcmo, ^^Tl^o,' sem re-

a este último a conquista do goal número três. Até o final o empate fo. perseguido pelos suburbanos sem re

£UUlUÍ°- BONS LANCES APESAR DA LAMA

„„ f™ riicniitatia a oartida. põde-se apreciar lances interessantes. NoApesar do mau estado do gramado em que foi disputada a paruaa, mr_m«t_

Wil<__n e Al-_•__!_,_ ,f„_r_m com altos e ba xos, podendo-se destacar Baiqueta, Wilson e ai-Vasco, a defesa nao esteve segura- Todos atuaam com ^^ .^..^íredo. Nestor e Mario foram dois pontas impetuosos,2\™

TI honras do melhor atacante do match. Pachecolismo. Ipojucan íoi um elemento trabalhador, cabendo a Tuta as honras do memor aia-tu

foi um jogador fraco. Do lado suburbano o ponto mais forte foi

justamente a defensiva. Afora Zezinho, um go-leiro sem qualidades, a zaga- atuou, bem, com

Lamparina em primeiro plano. Walter e Ana-

nias trabalharam com acerto, e Alcino, Mane-

quinho e Limoeirinho pontificaram no ataque.Como árbitro atuou o Sr. Carlos de Oli-

veira Monteiro, marcando com segurança e

acerto toda /as faltas. Na parte disciplinar

agiu com energia e serenidade.

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0 GLOBO ESPORTIVODiretores: Roberto Marinho eMario Rodrigues Filho. Geren-te: Henrique Tavares. Secreta-rio: Ricardo Serran. Redação,administração e oficinas: RuaBethencourt da Silva, 21, 1.°andar. Rio de Janeiro. Preço donúmero avulso para todo o Bra-sil: CrS 0,60. Assinaturas: anual,Cr? 30,00; semestral, Cr§ 20,00.

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Página 14 Sexta-feira, 7 de maio de 1948 O GLObü. SPüRJ/vo

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SUCESSO SEM PRECEDENTES ALCANpaRAM OS JOGOS ABERTOS DE 1948

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Elisa Guedes e Wanda Figueiredo, que represen-taram Caxambú no Campeonato Aberto de Tennis,

em duplas femininas.

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O técnico atleticano dã instruções às suas pupilas,antes da "negra" com o Botafogo. As mineiras fo-ram honrosamente derrotadas, baqueando como

o fazem os campeões.-TI

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Expressivo flagrante de uma partida do campeonatoaberto de basket. Na final, o "five" do Pinheiroslevou a melhor sobre a equipe de São José dosCampos, tendo sido o jogo decidido na prorrogação.

A equipe de volleyball de Caxambú, que não ven-ceu o Torneio, mar, o abrilhantou com a graça e

simpatia de suas integrantes.

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Um dos concorrentes à gincana automobilísticavencendo um dos obstáculos, que é dar três cabe-çadas numa bola cativa. A dupla vencedora foiSouza Lima-Irene Seco.

De há muito Cambuquira vem chamando a atenção dos grandes centros esportivos do país, pela repercussão que tèmalcançado suas já tradicionais Temporadas Desportivas de abril. Mas os valores que acorriam àquela estância, todo anoo faziam em caráter praticamente individual. Faltava ainda ao certame a emulação produzida pela competição de clubes!pelo cotejo interestadual. E foi, justamente, a rivalidade entre as delegações concorrentes, a mentalidade regionalista —naturalmente dentro da mais estrita regra esportiva — o aspecto mais característico da VII Temporada. Como uni re-flexo natural da nova feição impressa aos jogos, estes adquiriram brilhantismo sem precedentes, mobilizando toda a po-pulação de Cambuquira, cidades vizinhas, e projetando-se no cenário esportivo nacional. Modalidades esportivas queapenas constavam do programa, como o volleyball e o basketball, deram a nota, este ano, superando o êxito alcançadopelos campeonatos abertos de outros esportes de maior prestigio até então.

ESPIRITO DE EQUIPEO que se observou nos diversos Torneios que deram vibração ímpar a Cambuquira na semana de 18 a 25 de abril

foi uma expressiva demonstração de espírito de equipe. A vitoria de cada team e de cada delegação poderia depender daprodução individual dos atletas, sobretudo de sua contribuição para a harmonia do conjunto. Daí o senso de responsa-bllidade evidenciado pelos atletas, a sua obediência ao regime de treinamento, a preocupação de dar o maior rendimen.to às suas possibilidades técnicas. E o resultado disso foi a realização de maravilhosas exibições de alta classe, tanto tmvolleyball, como em basket, no setor masculino e feminino.

ÕÔO, BIRIBA!Outro aspecto que não deve ser esquecido é o que diz respeito à torcida. Cada delegação trouxe os seus burras de

guerra, e suas torcidas, animadas pelo mais sadio espírito de esportividade, contribuíram para incentivar seus favoritoíà vitoria. As delegações do Atlético Mineiro, do Pinheiros, de São José dos Campos, de Caxambú, do Cambuquira Ten-tüs Clube, arrancavam de suas legiões de fans os hurras mais entusiásticos. O que alcançou mais sucesso, porem, foi oda delegação botafoguense. Com indiscutível senso de atualidade e pitoresco, os alvi-negros surgiram com o "õôôôôò, Bi-riba !" — um hurra simples e engraçado, mas de grande efeito incentivador.

AS GRANDES FIGURASEntre os organizadores será de justiça destacar, e :n primeiro plano, os Srs. João Silva Filho, Djalma dl

Vincenzi e Moupyr Monteiro. No setor esportivo, ho tênis, por exemplo, devemos destacar José Stockel, não só po'que levantou os títulos máximos de todos os torneios de que participou (single masculino, duplas masculinasduplas mistas), em que pôs em relevo sua alta classe com o tenista internacional, que e. Seus recursos técnicos"drop-shot", o serviço liftado e a sua famosa "bicicleta".

Por seu turno, no setor feminino desta-cou-se Olga Mazieri, que venceu o Torneiode Simples e de Dupla Mista. Outro elemen-to que merece um registo especial, pelo ines-perado de suas performances, foi a tenistavascaina Carminha Ferreira, que derrotouPequenina de Azevedo, e, formando duplacom a sua companheira de clube, levantou oTorneio de Duplas Femininas.

No tiro ao vôo merecem citações espe-ciais Daldegan, Arthur Repsold, o prefeitoAndré Bacha, Alfredo Campos e Baruli, etambém Gabriel Caprio, que, na prova deencerramento, venceu a poule.

No hipismo, a figura central foi o sargen-to Lauro A. Machado, montando "Gaúcho",vencedor da Prova Cidade de Cambuquira,e no tennis de mesa o casal Silvio Rangel,do Municipal, do Rio. O marido venceu aprova masculina, e a esposa, o campeonatoaberto feminino.

E' na Gincana Automobilística sagrou-se vitoriosa a dupla Souza Lima-Irene Seco.

Nas provas de equipe, coube ao Botafogo,do Rio, levantar o volleyball feminino, emsensacional "negra" com o Atlético Minei-ro. No masculino, como já dissemos, a vito-ria sorriu ao Cambuquira, sendo finalista oAtlético. No basket, os heróis foram, no se-tor masculino, São José dos Campos, por de-sistencia do Atlético, e no feminino o triun-fo coube ao Pinheiros, em dramático finalcom o "five" de São José dos Campos. Nocenário aquático as maiores honras coube-ram ao Varginha Tennis Clube, que derrotou

i Cambuquira T.C. em animado cotejo in-tanto-juvenil de natação.

A VITORIA DE SAO JOSÉ DOS CAMPOS

No cômputo geral de pontos a vitoria cou-be à delegação do Aero-Clube de São Josédos Campos, vencedora das provas masculi-nas de tennis, basket masculino e o campeo-nato de singlcs feminino, alem do vice-cam-peonato de basket feminino.

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"Pibes" num "potrero". oo seja os garotos no pelada. Eles serão os "craeks" argentinos de amanha 1

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BUENOS AIRES, abrü (De Geraldo Romualdo da Silva, especial para "O Globo

Byortivo") — Buenos Aires celebrou há muitos anos os feitos magniíicos de uma equipe

de terceira e quarta divisão, que daqui partiu para disputar o torneio olímpico de Dalias.

nos Estados Unidos da América do Norte. Poi realmente notável a "performance"

cumnrida por £iq«.iftl_ plêiade de jovens ainda desconhecidos do verdadeiro grande pú-blieo portenho, já que reures-aram invictos à Argentina. K vaie a pena lembrar que,dentre outros que se tornaram populares com o correr dos anos, integravam a embai-xada o nosso velho Spinelli. Sarlanga. talorrara, Ban-ionuevo, Fernando Sanchéz* quedepois tentou a aõin no Flamengo, etc.

Depois-, o euU»yiasmo pelas divisóss inferiores, aqui como no interior do país, foi

perdendo um pouoo. Os campeonatos continuaram, ra_s a, aflição do "hincha" se vol-tava paia os consagrados, para os embates princi—pais.

ESTARÁ' CAINDO O FOOTBALL PORTENHO?

Agora, depois do insucesso do River Plate em San-tiago, onde perdeu o titulo que "levava de barbada", aimpressão que se tem, falando com homens de responsa-bilidade nos maiores clubes buenoairenses, é que o foot-bali argentino está- necessitando de sangue novo, de sei-va ainda nâo explorada, mesmo porque, não se pode com-preender um scratch oficial, com Morenos, Labrunas _Mendez, gente já passada de época.

Atualmente, então, com isso de o River Plate reeon-tratar Rodolíi, jogador que colocou na reserva há 11anos, aumenta ainda mais esse clamor que não é público.mas que, em breve, assumirá inevitavelmente caráter bemmais serio.

NOVA TENTATIVA DE RJBCUFKRAÇAO

Por isso, é bem possível registar-se o interesse com 1PVftn-que os mentor da AFA se relerem a um movimento em conjunto, em prol oc, iev«£

tamento dos novo, valores, da_ adormecidas terceiras e qxuurtas dtmoa. soore as quafa

ninguém mais fala, ou não fala como antes, quando ^al^er/lfS1C°Nn^ Xda odespertava Umto _n___ como os mais _____-*_ -tre os

^^^'^^seguinte: ao memo tempo que essa preocupação vai se fazendo sento nas ™»£ «

timas dos dirigentes, surge a possibilidade de a AFA aceitar ^«^^ l£ Z-

dre Scopelü/veterano jogador argentino, hoje técnico profanai de um clube por

tuguès. e tan.hem selecionador da equipe lusa aos últimos internactonais frente a

Espanha. __

ÜM SELECIONADO DE 14 A 16 ANOS PARA AMISTOSOS EM LISBOA

Pois bem, Aiejjtndro ScopeiU, um do* integrantes daquela famosa linha dianteira

«ue teve o Estudantes de La Plata. apresenta uma fármula curiosa e até atrevida pa-

PROVIDENCIAS E PLANOS PARA

EVITAR A QUEDA DE PRODÜ-

ÇÃO DO FOOTBALL PORTENHO— A ADVERTÊNCIA DE

SANTIAGO

ra despertar o entusiasmo do público argentino pelas divisões inferiores. A fórmula _

mais ou menos a seguinte, de acordo com o que escreveu à- Associação do Football. Ar-

geniino: — Como em Portugal o critério de aproveitamento dos valores footballístlcos,

em conjunto de primeira, só é aceitável quando o atleta atinge os 18 anos, lembra, m

acha perfeitamente viável que a AFA selecione duas equipes que estariam integrada»

por elementos da quinta e sexta divisões, cuja idade oscilará entre 14 e 16 anos.

PEUCEbLE, COMO PREPARADOR, SELECIONADOR E ORIENTADOR

Podemos garantir que a idéia de Scopelli interessou tão vivamente aos paredro»argentinos,, que há dois dias Peucelle foi notificado do assunto e também encarregada

de sereeionar, preparar c dirigir esses jogadores. E3*-não esconde o que existe de fato sobre o fato, tanto

que nos declarou ontem, na sede do River Plate:

Como recebi ordens, já estou tratando dc cum»

priJa. E o meu primeira cuidado foi o de recorrer: 3»listas dos clubes de primeira e se«tuulr, a fi<n.de quepossamos dispor dos melhores, valores para essa jornada.

-

ESPANHA, ETC.

_____ indagássemos se náo temia grandes derrota»,reapa_._-.a_

Não, se contarmos com os elementos indispensa*veis. Esses "pibes" jogam bem e sáo de sacrifícios in-calctüaveis. Vale a pena lidar com eles. Bem orienta-dos produzem cem por cento técnica e fisicamente. Co-mo dispõem de extraordinária habilidade, serão ©apazesde dar quináu em qualquer quadro veterano, desses quevalem milhões.

Peucelle é espantosa. Em todo caso, como não se trata de iim

de um profissional que dentro do River jamais quis trocar ;A convicção dc-charlatão vulgar, ma*. *nrep-tração dos valses pela direção dos consagrados, e entre os que aspiram a cansa-

eracão tem feito valer seu prestigio de excelente observador e mestre, a exemplo nos

cràcká' revelados coto Loustau. lacono. Ramos, Grisetti, Carrizo e o próprio "pivot"

Rossi" não custa nada acreditar, nem custa nada esperar para melhor se constatar?e ^'pSd- joS?fo«;bali desde os 14 anos, com gente mais crescida. A excursão e pro-

metedora mesmo porque, fala em vis* aa Portugal, Espanha e outros paiws mteres,

sador, inclusive nos do Continente americano. E, quanto ao risco, ao atrevimento de

atravessar o Atlântico :om meninos que se dispõem a jogar com marn-anjos, é corno

dissemos anteriormente: — O futuro falará melhor, mais alto, mais serenamente e

também com mais eloqüência. „,«,„,« mnhs.Uma coisa, de qualquer forma, parece decidida: esses "pibes" irão mesmo conne-

cer a Europa.

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