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A era do e-commerce chegou

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2 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

3www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

Palavra doPresidente

Rua do Arroz, nº 90 – Grupo 443 e 466Mercado São SebastiãoPenha – Rio de Janeiro – RJ.CEP 21019-900Tel.: (21) 2584-6339 / Fax (21) 2584-6648Site: www.asserj.com.br E-mail: [email protected] ASSERJPresidente: Aylton M. FornariSecretário executivo: Sergio Maturo LopesPresidente do conselho diretor: Laerte Monteiro (Princesa)Vice-presidente do conselho diretor:Genival de Souza Beserra

CONSELHEIROS ASSERJ

Joilson Maciel Barcelos Filho Carlos Roberto Oliveira da Silva Walier José de QueirozMário Luiz de MelloArnaldo Germano dos SantosRosa Maria Lopes da CunhaRonaldo Monteiro SalomãoErasmo Gonçalves da SilvaMaurício Carvalho MatosRicardo dos Reis LeiteMário José VianaPietrangelo LetaMônica MoreiraCésar Fernando Alves AbrantesJoão Marcelo Figueiredo ParedePaulo Fernando Moreira da SilvaVictor José Ferreira Alberto Moreira Cruz

Barcelos e Cia. Ltda.Carrefour Com. e Ind. Ltda.Casas Guanabara Cereais BramilGermans Distr. e ComestíveisIntercontinetal Com. AlimentosMakro AtacadistaMerc. Torre de JacarepaguáSendas Distribuidora SASupermercados MundialSupermercados VianenseSupermercados Zona SulWalmartFloresta Com. e Ind. Ltda.Mercado Só PreçoRainha da FigueiraSupermercado N. Sra. SantanaMercado Universo Belford Roxo

Editorial

as consequências positivas advindas com a era globalizada são inegáveis. O aumento da produtividade e o ba-rateamento dos serviços são alguns dos bons exemplos que podemos ci-tar. No entanto, a oportunidade de

construir um relacionamento com os clien-tes e realmente tornar a vida das pessoas melhor, talvez sejam o maiores desafios das empresas que implantam o e-commerce.

O comércio eletrônico brasileiro fatu-rou R$ 12, 7 bilhões no primeiro semestre de 2013. Segundo estudo da E-bit, 24% a mais em relação ao mesmo período no ano anterior. Traduzindo em números, de 1º de janeiro a 30 de junho, foram realizados 35,54 milhões de pedidos de compra pela internet, com valor médio de R$ 359 reais. Números ainda mais relevantes foram re-gistrados no e-commerce B2B. Segundo especialistas, essa modalidade de comér-cio eletrônico movimentou nada menos que R$ 1,3 trilhão em 2012.

O crescimento e o resultado das vendas online geraram uma tsunami de otimismo. Como dizia na minha juventude: a palavra está na “crista da onda”. Mas quem lida com o cliente, com o consumidor final, sabe que nes-se mundo globalizado, onde a concorrência é acirrada, o importante não é só fazer uma car-teira de clientes, mas trazê-lo para o seu lado, conquistá-lo e fidelizá-lo.

Estou me habituando à nova linguagem e tenho o hábito de me colocar sempre como consumidor. Acredito que para encantar o e--consumer seja necessário permitir uma expe-riência única de compra. Como nos filmes an-tigos, uma experiência de teletransporte em uma máquina do tempo ou, como nos simula-dores atuais, que nos leva a mundos cheios de emoções e sensações. Se a experiência pode dar um conselho deixo o meu: o maior valor ativo que um e-commerce pode possuir é o cliente fiel.

Aylton Fornari Presidente

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A Super Rio o Veículo Oficial da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro e é desenvolvida pela AKS Editora, uma empresa do Grupo Global.

AKS Editora

Direção Executiva: Alex Pardella. Coordenação: Alexandre Knodler.

Editora: Eletícia Quintão - MTB 26.069 Tel.: (21) 7830-7265 id: 119*6655 E-mail: [email protected][email protected].

Fotografia: Cláudio Sáfadi.

Capa & Diagramação: Diego Gomes.

Distribuição: Mala Direta ASSERJ.

Colaboradores: André Portes, Cátia de Melo, Dr. José Oswaldo Corrêa, Graci Cavalcante, Jozias Castro e Walter Castro.

Os colaboradores acima citados não possuem vínculo com a ASSERJ nem com a Revista, portanto os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da Revista.

Periodicidade: Bimestral.

Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão:

AKS Editora Ltda. Av. Presidente Kennedy, n 156 - Coelho da Rocha .São João de Meriti - RJ. Cep: 21215-050.Tel: (21) [email protected] • www.revistasuperrio.com.br.

Escreva para a Super Rio. Para sugerir matérias, dar sua opinião, fazer críticas, elogios ou sug-estões escreva para: [email protected] Correio: Av. Pres.Kennedy, nº 156 – Coelho da Rocha – São João de Meriti – RJ. CEP:25.550-026.Lembramos que por motivo de espaço ou decisão editorial, os textos poderão ser condensados ou não publicados.

Sumário / redação

D R O

5www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

6 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com6 Junho/Julho de 2013

7www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

8 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com8 Junho/Julho de 2013

9www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

10 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

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GEStÃo/EXClUSiVa

o PoNto do EQUilÍBrio“Se em vez de apontar um culpado buscarmos soluções estaremos dando

‘o pulo do gato’ para desenvolver, crescer e nunca mais retroceder. Uma lição não só para o mundo dos negócios, mas para a vida.”

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a procura crescente por pro-dutos frescos, saudáveis, nu-tritivos e ao mesmo tempo práticos, indispensáveis à di-nâmica da vida moderna, fez com que as seções de frios,

laticínios, congelados e FLV aumentas-fundamentais no mix da loja.

Juntas, estas sessões participam com 49% do volume de venda e com até 30% do faturamento da loja, esti-mulando a venda de outros produtos do supermercado. Mas, ao contrário do que muitos varejistas imaginam, não é fácil trabalhar de forma ade-quada com estas seções, principal-mente no que diz respeito ao alto grau de perecibilidade dos produtos, principalmente quando não se tem mão de obra qualificada. Para ajudar a esclarecer alguns pontos, Adenil-son Vidal, diretor comercial da Rede Unidos, com mais de dez anos de ex-periência no varejo, dá sua opinião sobre os principais gargalos que atra-vancam o desenvolvimento das lojas.

Por que o supermercadista en-frenta tantos desafios nessa área?

Por que o autosserviço cresceu muito nos últimos anos e o empresá-rio não está conseguindo acompanhar essa evolução. Um pequeno exemplo disso está no hortifruti, o apelo por saudabilidade e funcionalidade caíram de vez no gosto do consumidor. No en-tanto, delegamos a ele um pedacinho dentro do supermercado. É esse pro-duto, com qualidade, com vida e cor que leva a dona de casa todos os dias para o supermercado. É nesse setor que precisamos mexer pesado. Outro fator importante dentro do hortifruti é a diversidade. Quem foi que disse que hoje as classes C e D não chupam uva, não comem kiwi, não conhecem a maçã verde? O logista precisa estar atento a todos esses movimentos e precisa entender que o hortifruti é um grande chamador de cliente.

Quais são os principais pro-blemas enfrentados pelo supermercadista?

São muitos. Entre eles podemos destacar a falta de mão de obra qua-lificada, turnover, alta carga tributá-ria... e por aí vai.

Os problemas estruturais podem macular o nome do supermercado?

Não há nada pior do que eles. São problemas que nos expõem direta-mente e nos rotulam diante do consu-midor com o selo de falta de qualidade.

Qual o principal problema?Você precisa estar correto e, para

isso, tem que buscar melhorar o tempo todo. A pior coisa para a dona de casa é pegar numa batata fedendo. É ela colo-car a mão numa embalagem de refrige-rantes e tá melanda. Ela não fala que a Coca-cola, a Fanta ou o guaraná Antarc-tica tá ruim, mas fala: “Que supermer-

cado sujo”. É esse cuidado, esse brilho que tá faltando hoje no autosserviço.

O que é necessário para resolver?Partir para o campo da ação. Quan-

tos empresários pensaram em criar um verdadeiro centro de formação profissional, capaz de atender a de-manda do mercado como um todo? Se formássemos hoje uma gama de cem padeiros, mão de obra capaz de atender aos mercados e padarias da região, acabaríamos com o aliciamento de profissionais. Sim, porque a oferta é muito doida. Perdemos profissionais por R$ 100, R$ 200, reais. O empresário vizinho oferece R$ 100 reais a mais ao seu açougueiro, ele fala que vai sair e você oferece mais R$ 100 pra ele ficar... nesse jogo, quando você vê criou uma inflação na sua folha salarial.

E o cliente? É a peça mais importante desse jogo

e para mantê-lo é preciso deixar de ser predador. Os associados da Rede Uni-dos tem um compromisso muito sério: ‘‘o cliente tem que receber o atendi-mento que merece”. E tudo isso requer investimento, não é gasto. A hora que o empresário colocar na cabeça que investindo em tecnologia, qualidade e mão de obra, seu retorno vai ser muito melhor, ele vai dormir tranquilo e a coi-sa vai começar a fluir.

O desafio é: ou formamos

mão de obra, ou ficaremos reféns.

O diretor comercial da Rede Unidos, Adenilson Vidal, ensina o “pulo do gato”.

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PoNto dE ProVa

aAdega Vianense, localizada na Estrada do Bananal, Fre-guesia, promoveu uma de-gustação harmonizada para os clientes, em parceria com

a vinícola World Wine. O evento aconteceu no último dia 31 de julho.

Para falar sobre os segredos e sabores particulares dos quatro vi-nhos escolhidos para a noite a World Wine, que possui um portifólio com mais de 1.500 tipos de vinhos, levou o sommelier húngaro Sandor.

Sandor iniciou a degustação com um vinho branco francês, em segui-

aRede Super Prix promoveu uma noite de “Quei-jos & Vinhos” em 9 de agosto. O evento já é um marco da rede e acontece, todos os anos, no pe-ríodo de julho a agosto, em algumas lojas sele-

cionadas. A degustação conta com a participação dos clientes e fornecedores. A ideia é divulgar as novidades do mercado em queijos e vinhos. Durante o evento fo-ram sorteados brindes como, queijos, sacarolhas, kits para degustação, entre outros. No início de setembro o mercado promoveu uma aula de cervejas especiais.

Vianense promove noite de Baco

“Queijos & Vinhos” no Prix

Segura para o consumo

Uma noite de degustação e harmonização com vinhos World Wine

da passou para primitivo Puglia, ita-liano com sabor amadeirado e um leve toque de baunilha. Já o tercei-ro vinho, um Beringer - Zinfandel, produzido a partir de uma uva em-blemática dos Estados Unidos, com um toque frutado e mais ferroso. Para encerrar a noite, Sandor voltou ao Velho Mundo com o Português CARM, tudo isso em harmonia com as massas artesanais da renomada Chef Monica Muguet. O evento con-tou com a organização e coordena-ção da gerente operacional da Ade-ga Vianense, Alexsandra Cerqueira.Sandor: o sommelier da noite

oCarrefour acaba de lançar a mini melancia com garantia de origem. Mais saborosa, com menos sementes e segura para o consumo, a fruta é produzida dentro dos rigorosos conceitos de

qualidade e sustentabilidade do programa da rede.A novidade já pode ser encontrada nas unidades Carre-

four das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A expectativa da empresa é comercializar em média 20 tone-ladas por mês do produto.

A mini melancia comercializada tem o selo Garantia de Origem Carrefour. Seu sabor é autêntico, bastante doce, assegurado pelos rigorosos processos de qualida-de do programa, que acompanha todos os detalhes da cadeia produtiva – do preparo do solo à data de co-lheita. A fruta também se destaca pela intensa coloração vermelha e entrecasca quase imperceptí-vel, sendo possível seu apro-veitamento completo. Seu peso aproximado é de 1,5 Kg. Rica em potássio, possui vita-minas A e C, além de antioxidantes.

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SaÚdEShutterstock

Bom atENdimENto ComEça Com Um BElo SorriSo Empresas aderem aos planos odontológicos para aumentar produtividade

Pesquisas revelam que dentre os benefícios de assistência à saú-de o aumento da concessão dos planos odontológicos nos paco-tes das organizações merecem destaque. Alguns fatores, espe-

cialmente o aumento de poder aquisi-tivo das classes C e D contribuíram para elevar a autoestima do brasileiro.

De acordo com dados da Agên-cia Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS), que regula os planos de saúde no Brasil, durante o último levantamento, feito em dezembro do ano passado, o sistema conta-va com 18,8 milhões de pessoas, exclusivamente com planos odon-tológicos, o que representa apro-ximadamente 38% do total de beneficiários dos planos médicos hospitalares do país.

Para Eliseu Santos, sócio-diretor da SEMPRE ODONTO , as empresas estão cada vez mais à procura de

uma operadora com atendimento exclusivo em odontologia.

— A procura deve-se à experiência e a dedicação com um único produto. A equipe da SEMPRE ODONTO, por exemplo, não poupa esforços para aten-der os clientes de forma única. Esse é o nosso diferencial, destaca Eliseu.

O diretor administrativo do Su-permercado Premium, Marcos Go-mes, acredita que o benefício é van-tajoso para a empresa e agrega valor junto aos colaboradores. Marcos ne-gociou o plano odontológico com a SEMPRE ODONTO para todos os fun-cionários. Mesmo que o plano seja pago pelo funcionário, o custo foi ne-gociado ao máximo pelo Mercado, o que favorece os funcionários a aderir ao plano em condições especiais em vez de contratar um plano individual.

— O maior patrimônio de uma empresa, especialmente um super-mercado, são seus clientes. Este

cliente está cada vez mais exigente, ele exige um BOM ATENDIMENTO, e um bom atendimento começa com um belo sorriso. Quando fui procurado pelo comercial da SEMPRE ODONTO me surpreendi em três pontos: o pri-meiro deles é que o custo era bem mais baixo do que eu imaginava; em segun-do lugar está a estrutura da empresa e a simplicidade de sua operação para o desconto em folha, para realizar com agilidade novas inclusões e exclusões; e, por último, a expectativa de que se-ria um benefício que nos aproximaria mais de nossos colaboradores, o que está se confirmando, reiterou Marcos.

Para a ANS, assim como aconteceu com os planos médicos, a odontologia tem se firmado entre os principais be-nefícios oferecidos aos trabalhadores porque melhora a qualidade de vida e as condições gerais de saúde, aumen-ta a autoestima e, consequentemente a produtividade.

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oPiNiÃo

a inclusão da responsabilidade social na gestão de negócios de uma empresa é um pro-cesso contínuo que com-preende a adoção de valores e princípios nas relações com

seus diversos públicos de interesse: funcionários, consumidores, forne-cedores, parceiros, governo, comu-nidade, entre outros. Trata-se não só de informar, mas de criar ações que efetivamente gerem uma conscienti-zação sobre a sustentabilidade.

As empresas do varejo apresen-tam um grande potencial de contri-buição nesse campo, são importan-tes agentes de transformação social, principalmente pelo grande leque de relações varejistas e pela proximi-dade com o seu público.

Essa aproximação permite a mobili-zação da sociedade em torno de ques-tões relevantes, como campanhas de uso racional de sacolas plásticas, con-sumo consciente, melhores práticas para economia no uso de água e ener-gia, coleta seletiva de resíduos e produ-tos recicláveis, e muito mais.

Além das soluções óbvias, a sus-tentabilidade no varejo envolve tam-bém outras questões tão importan-

tes quanto estratégicas de venda. O Comprometimento socioambiental oferece acesso a novos mercados, valorização da imagem institucional e da marca e incontáveis benefícios de uma economia sustentável.

A chave para o êxito é envolver, conscientizar e mobilizar todos na cor-poração. Trata-se de uma revolução cultural, que depende da mudança de atitudes, posicionamento e exemplos.

Na empresa, o aproveitamento dos próprios recursos gerando economia e redução de custos (3R’s: Reutilize, Re-cicle, Reduza - trabalhados em todos os ambientes profissionais). Menos desperdício, mais lucratividade.

No setor administrativo, a reutiliza-ção de recursos como papel, usando o verso ainda não usado. Conscientiza-ção informativa, através de comunica-ção interna e políticas de incentivo ao uso inteligente da água e energia.

Na logística, a separação do ma-terial reciclável, com a venda do papelão, plásticos, metal e vidro, ge-rando renda que pode ser reaplicada em benefícios para os funcionários.

Em loja, uma estação de coleta para a própria comunidade que não encontra coletores públicos.

No PDV, a fidelização do consumi-dor. É possível ver e medir a efetivi-dade das campanhas de conscien-tização das empresas fornecedoras no momento da compra, quando o cliente opta por marcas que praticam a sustentabilidade, produtos ecologi-camente corretos. Daí a importância da escolha de empresas engajadas.

A rede de supermercados Vianen-se abraçou essa causa e incluiu essas e outras práticas em sua rotina empre-sarial, como a coleta de óleo de cozi-nha, que é transformado em outros produtos pelas indústrias, distribuição gratuita de sacolas de papel (parceria com a Armazém Brazil) e a divulgação de crianças desaparecidas (apoio a FIA) em painéis nas lojas.

Um dos projetos de maior reper-cussão é o “Projeto Muro Verde”. Por iniciativa da Diretora, Sra. Fátima Drummond Viana, o Vianense iniciou esta ação sócio educativa com o obje-tivo de levar às crianças do ensino pú-blico, o conhecimento e a importância de preservação do planeta. Desde de-zembro de 2011, quando foi realizado o primeiro “Muro Verde”, dezenas de escolas já participaram da ação e a rede continua sendo convidada a par-ticipar de seminários após o projeto, devido ao sucesso. O Vianense finaliza a ação, mas continua presente e ativo na vida da comunidade.

Não basta apenas ser comercian-te, é preciso criar laços com os con-sumidores e com a comunidade. É preciso fazer a sua parte para um mundo melhor, pensando no presen-te e, principalmente, no bem estar no futuro para todos.

rESPoNSaBilidadE SoCial EmPrESarial Bom para a sociedade, melhor para a sua empresa Por Graci Cavalcante

Graci Cavalcante é gerente de Marketing e Comunicação do Vianense

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BEB

A C

OM

MO

DER

ÃO

.

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24 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

oPiNiÃo

o QUE SiGNifiCa o CliENtE Para VoCê? Por André Portes

Estou terminando de escre-ver um livro onde dedico algumas páginas falando sobre a importância do Cliente. Tenho ao longo dos anos observado, logica-

mente não sou o único, que mui-to se fala e escreve sobre clientes. Artigos, livros, revistas, progra-mas televisivos apresentam ma-térias espetaculares sobre este assunto, entretanto, pouca coisa é feito de diferente ao que so-mos acostumamos a ver e pre-senciar. A pergunta é: por quê?... Acredito que estamos vivendo como depósitos de conhecimen-to; sabemos muito, agimos pou-co; conhecemos muito, pratica-mos pouco; entendemos muito, decidimos pouco. Ram Charan, um dos consultores mais impor-tantes do mundo costuma chamar à atenção para importância de colocar em prática o que apren-demos. Fico me perguntando se realmente aprendemos alguma coisa, se sabemos como colocar em prática e se temos condi-

ções de reconhecer que precisa-mos de alguém para nos ajudar.

Escrevo em meu livro que o Cliente é a razão de qualquer or-ganização existir. Todos os sonhos de um profissional ou empresa dependem dele. Ele é o princí-pio e o fim. Nada faz sentido sem clientes. Não existe motivação, desafios, projetos, planos, in-vestimentos, empregos, ideais, vitórias e histórias sem clientes. Sem cliente nenhuma empresa é autorizada a continuar; o su-cesso ou fracasso de qualquer organização depende do quanto ela é ou não capaz de conquistar, manter e desenvolver clientes. Todos os recursos vêm dele. Ele é quem autoriza investimentos, paga as despesas, troca os car-ros, financia viagens, renova es-truturas, providencia o conforto. Tudo que foi investido; prédios, recursos financeiros, computado-res, maquinário, cursos, gôndolas, marketing e tantas outras coisas; foi para que um dia uma organi-zação pudesse ter clientes. Será

que ele não tem importância? Se uma organização não pen-

sa no cliente é porque não esta pensando. Se seus líderes não os servem, a tarefa deles é servir alguém que os sirva. É preciso tratá-lo como único, deixá-lo se-guro, facilitar seu acesso e gastar tempo para demonstrar o que se tem para ele. A maioria dos clien-tes não quer saber o quanto um profissional sabe, mas se vai co-locar tudo que sabe em função de seus problemas. Uma de suas maiores preocupações não é sa-ber o quanto a empresa é impor-tante, mas se ela se importa. Não importa o que vai fazer por ele, é preciso fazer o melhor. Peter Dru-cker afirmou que “a única fonte de lucro é o cliente”. Um execu-tivo da Ford falando ao seu pes-soal definiu que “se não formos dirigidos pelos nossos clientes, nossos carros tão pouco serão”. Duane Collins da Parker-Hannafin comentou que “A melhor propa-ganda é um cliente satisfeito”. Ivan Zurita, presidente da Nestlé o chama de “Sua majestade”. O que significa o cliente para você?

André Portes é gestor da Rede Multi Market, Administrador, possui MBA em Marketing pela

COPPEAD-UFRJ e em Gestão Empresarial Estraté-gica pela USP-SP. É professor de Pós-graduação e Extensão, do Centro Universitário da Cidade, e da Associação de Bancos do Estado do Rio de Janeiro

(Aberj). Por sua vasta experiência no varejo tem sido chamado a palestrar por todo o país. Em sua

mais recente palestra, em Macaé, falou sobre Liderança e Motivação, convidado pelo Grupo

KLA Internacional. O mesmo grupo que tem como palestrantes Içami Tiba, Max Gehringer., Professor

Marins, entre outros. A partir desta edição André passa a integrar o time de colunistas da Super Rio.

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dEStaQUE

a PC Sistemas, companhia lí-der no mercado atacado distribuidor e especializada há 27 anos em sistemas de gestão para toda a cadeia de abastecimento recebeu,

pelo terceiro ano consecutivo, o tí-tulo de uma das melhores empresas para se trabalhar do segmento de TI e Telecom em todo o País. A premia-ção Great Place to Work 2013 ocor-reu dia 09 de julho, em São Paulo. Entre as iniciativas que a trouxe-ram, mais uma vez, à posição de ga-nhadora do prêmio, merecem desta-que projetos junto à área de Talentos Humanos que, de maneira produtiva, geram maior proximidade com o seu time de colaboradores. Tais ações consolidam o seu objetivo de melho-rar a qualidade de todos os serviços prestados pela companhia e, ao mes-mo tempo, de oferecer benefícios aos funcionários, como a implantação da política de Cargos e Salários e a apli-cação da Avaliação de Desempenho. O Treinamento Contínuo, ou TRE-CO, como é conhecido, é uma des-sas iniciativas. O intuito é certificar a equipe interna para atuar de forma

mElHor EmPrESa do BraSilPelo terceiro ano consecutivo, companhia figura entre os destaques da premiação para empresas de TI e Telecom de todo o País.

o Gerente Regional de Implantação São Paulo, Rio de Janeiro e Sul, Daniel Prata (no meio), recebe a premiação dos organizadores

cada vez mais especialista no sistema carro-chefe da companhia, o Win-Thor, e nos seus módulos. “O TRECO é um exemplo do que um profissio-nal de TI e negócios precisa manter no seu cotidiano: treinamento e es-tudo contínuo. Trabalhar em uma empresa, que não apenas reconhece isso, mas que incentiva e promove momentos de estudos é um grande privilégio. Um diferencial que reflete na vida profissional e, consequente-mente, na qualidade do atendimen-to aos nossos clientes.”, manifesta Luciana Moura, Analista de Negócios da PC Sistemas há mais de 5 anos. A área de Talentos Humanos tam-bém comanda o Desenvolvimento Pessoal dos colaboradores, ela iden-tifica personalidades de liderança. A partir deste alerta, a companhia passa a orientar este funcionário a usar melhor suas qualidades, con-duzindo-o a um crescimento pes-soal e profissional. “A premiação do GPTW nos deixa honrados e reafirma nossa responsabilidade com o desen-volvimento e capacitação dos nossos talentos humanos”, explana Wagner Patrus, CEO da PC Sistemas.

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manter o foco em cada de-talhe, ter bom gosto, se-riedade, competência e velocidade são atributos que levaram Gilberto de Souza Rocha a consecuti-

vas pole positions. Tantas conquistas e a sensação do dever cumprido, por várias vezes, o fizeram pensar em aposentadoria. Mas, como parar se os clientes não param?

Aos 63 anos, há 17 o senhor Gil-berto comanda a Speed Fox. Com

compromisso e dedicação em tudo o que faz, ele passou a ser requisitado pelos engenheiros mais renomados e a escrever seu nome no mercado.

Sua empresa oferece serviços de refrigeração, projetos e instalação de sistemas de ar-condicionado, exaus-tão mecânica e estruturas metálicas para supermercados e indústrias de alimentos. Entre os seus clientes cati-vos destacam-se Supermarket, Rede Bandeirantes de Televisão, Light, Mi-nistério da Fazenda, Rio de Janeiro

ProfiSSioNaliSmo Na PrEStaçÃo dE SErViçoS Para quem enxerga cada trabalho como um obra de arte

o resultado só poderia ser sucesso absoluto!

HiStória dE SUCESSo

Acima, uma unidade ventiladora de um Splitão e a rede de dutos, de aproximadamente cinco toneladas, instalada no Supermarket Praça Seca

Refrescos, entre outros.O segredo de tanta procura pelos

seus serviços, e motivo do sucesso da empresa, é ele mesmo quem revela:

— Sou exigente ao extremo. Toda obra precisa agradar primeiro aos meus olhos. Tem que ser uma pintura! Quem investe pesado em um projeto quer receber tudo com perfeição. É por essa perfeição que eu brigo. Meu dever é proteger o cliente sempre, propician-do a ele o mínimo de desgaste e a má-xima satisfação, argumenta Gilberto.

Speed Fox prepara o mezanino do Supermarket Praça Seca

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30 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

iNaUGUraçÃo

João recebe o deputado estadual Geraldo Moreira

João com o vendedor André e os filhos Julio César e João Filho

Um misto de alegria e satisfação tomou conta da família de João Moreira, no último dia 29 de agosto. O motivo de tanta emoção tinha nome e endereço: o senhor João, o Rei do Rio, acaba-va de inaugurar sua 9ª loja Rede Economia, em Anchieta, bairro do Rio.

Com orgulho, João contou como iniciou sua tra-jetória no ramo de supermercados, no ano de 1964.

— Comecei sozinho com um pequeno armazém na rua Beira Serra, nº 10, em Xerém. Foram anos de mui-ta luta, mas graças a Deus e ao apoio da família, nós vencemos. Com o tempo os filhos foram crescendo, se apropriando do negócio e hoje eles me ajudam a admi-nistrar. Hoje acredito que eles sabem até muito mais do que eu, brincou João Moreira.

JoÃo morEira, o rEi do rio iNaUGUra SUa NoNa loJa

Anchieta, bairro do Rio, ganha um Supermercado Rede Economia, com 3 mil metros quadrados e um mix com mais de 6 mil produtos

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Loja ampla, arrojada e bem organizada

Entre irmãos e sobrinhos João Moreira era só alegria

João com a neta Laura Bento Moreira e o primo José Ferreira

Mario do Vianense prestigiando a inauguração com um amigo

Ao erguer as portas da loja para o público João revelou que seu principal compromisso é com os consumidores e com a comunidade.

—Não tenho outra expectativa aqui a não ser atender bem a comunidade, gerar em-pregos e contribuir com o crescimento do lugar, reiterou João.

O supermercado amplo, arrojado e moderno tem três mil metros quadrados e estacionamen-to próprio, sendo 1.600 metros destinados a área de venda. Quem entra fica inebriado com a bele-za interna da loja.

Dona Guaraci Ramos, de 62 anos ficou ani-mada com a limpeza e a beleza do supermerca-do. A aposentada aproveitou os preços de inau-guração para economizar.

— Estou gostando disso aqui. É limpinho, tem muita novidade e o preço tá bom demais.

A Rede Economia tem a maior parte de suas lojas concentradas nos bairros da Baixa-da Fluminense como Piabetá, Lote XV, Figuei-ra, Xerém, Saracuruna, Jardim Primavera, Jar-dim Olavo Bilac, Magé e agora em Anchieta, bairro do Rio.

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líder nacional na comerciali-zação de hortifrutis, o padrão Benassi chegou até o “Mundo do Rock”. Isso mesmo! Entre as lojas da Rock Street (a Rua do Rock) a Benassi, ocupou

seu espaço com o colorido de frutas nacionais e importadas, no coração do espetáculo.

— Fomos convidados a participar porque a comissão organizadora do evento entendeu que a alimentação saudável com frutas e sucos é tão importante quanto a diversão, des-tacou a diretora de marketing da Be-nassi Rio, Carol Scarpinelli.

Para deixar sua marca no Rock in Rio a Benassi preparou a loja com um layout jovem, moderno e arrojado,

destacando as principais linhas de produtos comercializados.

Pela primeira vez, em quase 30 anos de história, a empresa vendeu diretamente para o consumidor final:

— Tivemos a oportunidade de expor nossa marca para o mundo. Aproveitamos o clima para envolver os clientes com a oferta de bons pro-dutos e um atendimento de excelên-cia. O resultado foi muito positivo, afirmou Carol.

Há 29 anos a Benassi atende o varejo de supermercados e horti-frutis, além de cozinhas industriais, companhias marítimas e platafor-mas petrolíferas, mas o contato di-reto com o público pode servir como experiência para um novo negócio.

BENaSSi dá SHow Na CidadE do roCk

Para entrar no clima da festa a empresa criou um mas-cote. De colete de couro, bandana e botinas, Beni Roqueiro foi a sensação do espaço. Tirando sons irados da sua super guitarra, Beni mostrou, em sua estreia na cidade do Rock, que vai deixar saudades.

BENI ROQUEIRO

COMUNICAÇÃO INTERATIVA A empresa contratou uma empresa para desenvolver a comunicação visual de seus produtos. O resultado: puro Rock and Roll.

Excelência no atendimento ao público pode levar a empresa a novos negócios

EStrÉia

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aNiVErSário

o salão nobre do Hotel Windsor, na Barra, foi palco de uma belíssi-ma festa, no último dia 19 de julho. Na ocasião o Princesa reuniu ami-

gos, familiares, colaboradores e fornecedores para comemo-rar três décadas de sucesso e dar o pontapé inicial em uma nova etapa de crescimento.

Toda família tem uma história, com o Princesa não é diferente.Para

o gestor geral do Princesa, Ronaldo Teixeira, a empresa passou por um período emblemático.

“Poucas empresas chegam a al-cançar metade desse tempo. Parece pouco, mas sobrevivemos ao regime militar, administramos a inflação e ainda promovemos crescimento. Com muito orgulho, posso dizer que o Prin-cesa ultrapassou, com desenvoltura, tempos de extrema crise e cresceu, quando muitos tropeçaram e ficaram pelo caminho, destacou Ronaldo.

PriNCESa ComEmora 30 aNoS dE CoNQUiStaS

Cerca de 400 convidados participaram da festa, no salão nobre do Hotel Windsor

Princesa festeja três décadas de

conquistas e inicia nova etapa de

crescimento com mega campanha para maximizar

resultados

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Durante esse período, diretoria e equipe buscaram excelência em logística, consolidaram parcerias em busca da verdadeira sinergia e de valores agregados. Acertaram o passo, se renovaram, sonharam...

“Estamos colhendo os frutos de um trabalho sério, feito por um time integrado e vencedor. Uma empresa de sucesso não acontece por acaso. Acontece como consequência do trabalho”, acrescentou o diretor pre-sidente do Princesa, Laerte Monteiro.

Sempre com os pés no chão, o Princesa Supermer-cados, que iniciou suas atividades em 1983, com uma pequena loja localizada Avenida Princesa Isabel, no Leme, expandiu. Hoje são 20 lojas, um Centro de Dis-tribuição e cerca de 1.900 funcionários.

Com foco nos resultados, sem deslumbres ou vai-dade, buscou profissionalização e modernização. Ao longo desse anos o Princesa aprendeu a administrar, controlando perdas e desperdícios. Se modernizou, investiu em tecnologia e criou um mix na direção da preferência dos consumidores. Além disso, valorizou talentos, focando seu RH em treinamento e busca de produtividade. “É quase impossível sobreviver nesse negócio, onde o nome do jogo é lucro, se não nos adaptarmos rapidamente”, destacou Laerte Monteiro.

Desde 2009 o Princesa cresce 10% acima da mé-dia. Em 2011 esse crescimento atingiu 11%. Agora, a expectativa é aumentar as vendas em 20%, con-quistando e fidelizando novos consumidores. Para isso, até outubro a ideia é sortear quatro carros ze-rinho para os consumidores.

Laerte Monteiro chama à frente os colaboradores que ajudaram a escrever a história do Princesa

Laerte Monteiro, se emociona ao relembrar os velhos tempos

Sergio Maturo, Dr. Aylton Fornari e a diretoria do Princesa

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Mais Rentabilidade e Alto Giro!

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aNiVErSário

Quem faz parte da família não abre mão des-ta parceria sem comparação. Por esse moti-vo, cerca de 800 convidados compareceram no dia 16 de julho, no auditório da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro, para prestigiar a festa de 27 anos do Campeão, o

supermercado que já nasceu vencedor até no nome. ”Nossa parceria não tem comparação porque, ano após

ano, com muito suor e trabalho, buscamos resultados su-periores”, destacou Arnaldo Germano, junto com Man-sur, a dupla comanda a empresa que não para de crescer.

Ao longo desses 27 anos o Campeão buscou de-senvolver uma política de crescimento focada no ser humano. Para isso, inaugurou novas lojas, investiu em infraestrutura e em pessoal treinado e qualifi-cado, O resultado não demorou a ser revertido em lojas cheias, clientes satisfeitos e visível crescimento.

Uma fESta SEm ComParaçÃoCampeão faz aniversário,

mas quem leva para casa os presentes são os

consumidores. São 27 super prêmios

para ampliar a venda e cativar o cliente. “Comprar

bem é comprar no Campeão”!

Legenda desta foto

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Para Mansur não é possível descrever tanta alegria. São 27 anos e a gente vê aqui parceiros da época em que tínhamos apenas uma lojinha. Isso não tem preço!

Com 21 lojas no estado do Rio de janeiro, agora, ao atingir nova idade, o Campeão quer dar um pas-so ainda maior. Para isso lançou a campanha quali-dade, atendimento e preço baixo. Com divulgação nos principais veículos de comunicação e com in-serções em horários nobres da TV, o supermercado vai sortear 27 super prêmios. São 400 comerciais e a expectativa é atingir 3 milhões de pessoas. A campanha tem como norte qualidade, atendimen-to de primeira e preço baixo porque como já diz o slogan: “Comprar bem é comprar no Campeão”!

O evento mostrou para os convidados, fornecedo-res e colaboradores, como o Supermercado Campeão cresceu ao longo desses anos. Com dezenas de lojas no Rio de Janeiro, a dupla Arnaldo e Mansur come-mora a ousadia, garra, coragem e, principalmente, a forma de cuidar do público consumidor. Atributos que implusionaram esse time campeão a chegar até aqui.

Um brinde levantado pela diretoria da Chinezinho

Edésio, Euclides da Friganso e Alex Pardela abraçam Mansur

Equipe responsável pelo sucesso do empreendimento.

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a Associação de Supermerca-dos do Estado do Rio de Ja-neiro (Asserj) está comple-tando 44 anos neste mês de setembro. Integrada, dinâ-mica e firme no propósito

de contribuir com o setor supermer-cadista, a instituição trabalha para estreitar as relações entre o setor, os fornecedores e a sociedade.

Fundada em 29 de setembro de 1969, com o nome de Associação dos Supermercados do Grande Rio - ASGRI, a instituição ficava localizada no então Estado da Guanabara, num imóvel alugado na Rua Acre, nº 28 -

É Hora dE ComEmorar!

Galeria dos Presidentes

10º andar, o prédio em que funciona-va a Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro. Em 1975, com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio, a Associação passou a se chamar AS-SERJ - Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro. Foi tam-bém nessa década, mas precisamente em 1979, que sua sede foi transferida para um imóvel alugado, na Rua da Soja nº 90, Mercado São Sebastião.

Seu primeiro presidente foi Luciano Guimarães de Souza Leão. Falecido em 1977, Luciano exerceu mandatos con-secutivos até maio de 1974. Foi um dos idealizadores da Associação e, talvez,

o mais ferrenho lutador pela união da Classe Supermercadista no Estado.

Atualmente a Asserj é dirigida por Aylton Magno Fornari, desde 1992, há 11 anos. Dr. Aylton é formado em Direito e possui larga experiência no setor. Antes disso, atuou ao lado do admirável empresário Arthur Sen-das, que também dirigiu a associa-ção nos anos de 1975 a 1981.

A ASSERJ congrega atualmente cerca de 311 Sócios Supermercadis-tas que juntos somam mais de 1035 lojas de autosserviço espalhadas por todo o Estado do Rio de Janeiro e mais 92 Sócios Colaboradores.

1969-1974 1975-1981 1981-1987 1987-1992 1992-2013

Luciano Guimarães de Souza Leão

Arthur Sendas Joaquim de Oliveira Júnior

Ronaldo Teixeira Aylton Fornari

aNiVErSário

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rEdE ComEmora 8 aNoS Com loUVor E adoraçÃo

U ma celebração de fé e gratidão ao Senhor tomou conta do Clube Luso Brasileiro, em Campo Grande, no último dia 7 de setembro. A festa, realizada pela rede de mercados Super Compras, para comemorar oito anos de conquistas e vitórias, reuniu cerca de 8 mil pessoas.

Um público empolgado cantava e dançava ao som de Alex & Alex, Arrebatados, Beatriz e William Nascimento, enquanto aguarda-vam a principal atração da noite: a queridinha do Brasil, Aline Barros. A cantora entrou no palco quase 1h da manhã e empolgou o público com sua simpatia e seu jeitinho meigo de falar de Deus, de fé e conversão. Entre as canções de destaque da noite: “Apaixonado”, “Primeira Essên-cia” e “Deus do Impossível” levaram o público ao delírio.

Mas a alegria tinha também outros motivos: os clientes da rede es-tavam ali porque haviam ganhado prêmios no sorteio de aniversário, durante o mês, e todos os contemplados foram convidados para a

Super Compras completa oito anos e festeja a data com show gospel para aproximadamente oito mil pessoas

Uma multidão aguardava pelo show da noite

Aline Barros brinca com o som da guitarra

aNiVErSário

45www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

assistir ao show e concorrer a um Palio zerinho e a três motos.A dona de casa Geisilane de Moura Gonçalves, de 30 anos, fez

uma compra de R$ 250 no Super Compras (Eclipse) e ganhou uma TV de 32 polegadas:

— Eles foram entregar as compras e eu não estava em casa. Deixaram recado com o meu filho que havia ganhado a TV. Na hora eu quase nem acreditei porque era meu maior sonho ter uma televisão maior.

Outra sortuda, Aida Campos de Menezes, de 35 anos, concorreu com dois cupons e levou para casa uma geladeira novinha. Mas fe-licidade total teve Maria da Penha de Carvalho da Silva, ao ser con-templeda, no meio do show, com a chave do carro zero:

— Eu não sei dirigir, não tenho habilitação, mas eu sabia que esse carro ia ser meu. O nome disso é fé, destacou Maria da Penha, que concorreu com cupons no valor de R$ 300 reais em compras.

Em nome dos 24 associados, o presidente da rede William da Silva falou das perspectivas de crescimento para os próximos anos:

— A rede está em franca expansão, mas buscamos um crescimento sólido. Nossas lojas são padronizadas, nosso pessoal é treinado e te-mos um consultor que visita cada loja para detectar todos os pontos negativos e corrigi-los. Estamos aprendendo com os erros e acertos, mas posso garantir que durante esses oito anos tivemos muito mais acertos, destacou William, acrescentando que a próxima conquista da rede será um Centro de Distribuição que passará a operar em breve. “O CD vai facilitar a compra por atacado e ajudar a derrubar ainda mais os preços para os clientes Super Compras”, garantiu William.

Acima, momento de união dos associados no camarote. Na sequência, ao lado, organizadores conferem os nomes dos

contemplados que iam concorrer ao sorteio do carro e motos; Brener Rangel, um dos ganhadores das três motos que foram

sorteadas ao lado do supermercadista Edson Benevenute e Maria da Penha, a ganhadora do Palio , zerinho!

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Uma alegria contagiante tomou conta da manhã de 20 de setembro, quando aproximadamente 500 pessoas entre familiares, fornecedores e colabora-dores se reuniram, em Xerém, para comemorar mais um ano de vitórias e

conquistas do supermercado Celma. Fundado em 1975 o Supermercado Celma

começou pelas maõs do senhor Joel Rodrigues Teixeira, pai de Celso Rodrigues Teixeira, atual presidente da rede. Para se ter uma ideia de como a empresa é familiar, o supermercado foi batizado com o nome da irmã de Celso.

Na época o pequeno negócio era uma mer-cearia, mas com a ajuda dos filhos e de toda a família, a mercearia prosperou e se tornou um supermercado. Hoje a rede emprega 476 fun-cionários, expandiu para nove lojas e muitas novidades ainda estão por vir.

Para o presidente da rede, Celso Rodri-gues, para chegar até aqui o Celma seguiu uma fórmula essencial para o bom desenvol-vimento do negócio:

— Nós conquistamos a confiança e a credibi-lidade dos nossos fornecedores e colaboradores, peças-chave nesta engrenagem. Além disso, tra-balhamos oferecendo bons serviços, bom aten-dimento e preço justo, destacou Celso.

VoCê faz PartE dESSa fESta

Supermercado Celma completa 38 anos e cria campanha de fortalecimento

junto às marcas parceiras

aNiVErSário

Os irmãos Gustavo e Gabriela Rodrigues felizes com mais um ano de conquistas

Aproximadamente 500 pessoas participaram da festa de aniversário do Supermercado Celma

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Crescimento visível

A cada ano o Celma quebra recordes e estatísticas. Trabalhando com produtos de qualidade, confiabilidade e bom preço, o Celma conquistou o carinho e o respeito das famílias e vem alcançando um volume de vendas surpreendente.

Sempre inovando, o supermercado aprovei-tou a festa para falar de sua nova ferramenta de marketing. A partir do próximo mês todos os cola-boradores, nas nove lojas, vestirão a camisa com a logo dos forcedores parceiros. Isso mesmo! A camisa de um time que já nasceu vencedor.

Para comemorar os 38 anos, O Celma vai colocar nas ruas uma campanha alegre e alto astral, cheia de pique e energia, assim como o supermercado. Afinal, chegar aos 38 anos com a vontade e a garra dos 18 para crescer ainda mais, não é para qualquer um. A campa-nha reforça o conceito de confraternização e família unida. Com o destaque das cores nata-linas: verde, dourado e vermelho e os enfeites típicos da época, o Celma terá inserções nas redes Globo e Record, além de banners, faixa para frente de loja, cartazetes e encartes em formatos exclusivos. Tudo isso porque a famí-lia Celma quer ficar cada vez mais pertinho da família carioca.

Celso com os filhos, genros e netos. A família Celma cresceu nos últimos anos

Dr. Aylton e Sérgio Maturo deram um abraço caloroso em Celso

Graziele Guimarães, Fernanda Rodrigues, Gabriela e Anne Teixeira

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CraC É ElEita EmPrESa do aNo

aBolsa de Gêneros Alimentícios do Rio de Janeiro esten-deu o tapete vermelho para 15 empresas da indústria de alimentação, no úlitmo dia 8 de agosto, durante a 7ª edição do prêmio TOP BGA, realizada no dia 8 de agosto, no salão nobre da Bolsa. O prêmio agraciou com o troféu Laerte Monteiro as indústrias que se destacaram com di-

namismo e criatividade na gestão de seus negócios. A indicação partiu dos próprios supermercadistas do Rio. Para os fornecedo-res, a alegria de estar recebendo o oscar do reconhecimento.

A Crac Alimentos não poderia receber melhor recompensa, a empresa completou 28 anos no dia 4 de agosto e ganhou de pre-sente o título de melhor empresa do ano de 2013. Fundada em 1985, por Renato Cerqueira, a Crac Indústria de Alimentos Ltda foi pioneira na comercialização de batata palha, modificando a cultu-ra da batata no Brasil e no mundo. Ao comemorar a nova idade quem também merece destaque são os seus colaboradores. Um time sincronizado, que vem jogando bem em todas as posições, proporcionando vitórias e crescimento.

— Se hoje o mundo todo come batata palha, é graças a nossa empresa, brincou Renato Cerqueira, emocionado.

Troféu Laerte Monteiro foi entregue a 15 empresas

da Indústria de Alimentação que ganharam destaque ao gerir os negócios com

dinamismo e, claro, uma boa dose de criatividade

A premiação é da BGA, mas o reconhecimento partiu dos próprios supermercadistas

Funcionários mais antigos, vendedores e familiares na festa: uma foto para a posteridade

dEStaQUE

50 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

Fidelidade é a palavra de ordem

Se crescimento pudesse ser definido em uma pala-vra, na Crac, essa palavra seria fidelidade. A empresa que vem obtendo um crescimento de 40% nos últimos dois anos conta, ainda, com boa parte do quadro de funcionários que iniciou a fábrica junto com Renato.

— Somos todos parte de uma grande família. Costumo dizer que não tenho um patrão, mas um amigo, diz Ro-semery Silva, de 55 anos, 17 deles dedicados à empresa.

Durante a festa de anversário realizada para aproxima-damente 500 pessoas, incluindo funcionários e familiares, Renato fez questão de render homenagens aos funcioná-rios mais antigos e sortear prêmios. O vendedor Fábio Lins, há um ano e quatro meses na empresa, levou pra casa uma TV de 32 polegadas.

Premiados toP Além da Crac outras 14 empresas receberam

o prêmio que tem como objetivo homenagear empresas que, além do alto nível de gestão, de-senvolvem papel social, gerando empregos e mo-dificando a realidade do país. Neste ano, as em-presas que se destacaram no segmento em que atuam são: Indústria de Aves e Alimentos Em-butidos: LEVIDA; Indústria de Leite Longa Vida: BARRA MANSA; Indústria Cervejeira: ITAIPAVA; Indústria de Cereais e Alimentos Selecionados: GRANFINO; Indústria de Massas: PIRAQUÊ; In-dústria de Azeites e Produtos Industrializados: PORTO MADRID - AZEITE SERRATA; Indústria de Trigo e Derivados: BUNGE ALIMENTOS; Indústria de Charque e Salgados: RICA ALIMENTOS; Indús-tria de Produtos de Higiene e Limpeza: BIG SOFT; Indústria / Distribuidora de Carnes e Derivados: CENTRO SUL COMÉRCIO ATACADISTA DE CAR-NES E DERIVADOS LTDA; Indústria Distribuidora de Hortifrutigranjeiros: JOSÉ FERREIRA CAMPA-NHA - GRUPO CAMPANHA; Indústria de Suínos, Embutidos e Derivados: SAUDALI; Indústria de LATICÍNIOS: LATICÍNIOS 5 ESTRELAS IND. E COM. (SOL BRILHANTE); Indústria de Bebidas Naturais e Energéticas: PLUS ENERGY/ASALOG.

O nome do troféu faz alusão ao nome de Laerte Monteiro, presidente do Princesa Super-mercados e presidente do conselho diretor da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro (ASSERJ), personalidade muito conhecida e que-rida no meio.

Entrega do prêmio recepcionou cerca de 600 convidados

Parte dos agraciados com o Top BGA, entre eles Renato

Renato (ao centro) com os filhos Lúcio, Renata e Márcio e a esposa Evelina

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CaPa

o mUNdo, o mErCado E oS CoNSUmidorES EVolUÍram...

E-VoCê?

omundo ganhou o nome de globaliza-do e o universo vi-rou digital. Nuvens agora armazenam bancos de dados e a realidade está cada vez mais vir-tual. A brincadeira com as palavras serve para ilustrar como a vida mudou no Brasil, nos últi-

mos dez anos, e continua ainda em constante mutação.

O Ph.D em business, Samy Dana, afirmou recentemente em um de seus textos para a Folha Dirigida que, no Brasil, as vendas on-line ga-nham cada vez mais espaço, dando abertura a diferentes métodos de venda. É óbvio que o universo digi-tal derrubou as fronteiras e trouxe

profundas transformações para o mundo dos negócios, dos relaciona-mentos, e até do entretenimeto. A a participação do cidadão nas redes sociais cresceu, assim como sua for-ma de interagir. Houve uma amplia-ção do poder de barganha dos con-sumidores e uma mudança em suas relações com as organizações.

Segundo a Socialbakers, em-presa de estatísticas sobre mídias sociais, o Brasil foi o país que mais cresceu em número de usuários do Facebook em 2012: 29,7 milhões de pessoas passaram a acessar a rede social por aqui. Com isso, o País se tornou o segundo em número de perfis, atrás dos Estados Unidos. Isso significa que a abrangência do Facebook no Brasil se aproxima a um terço (32,4%) da população de 201,1 milhões de pessoas. Ainda, segundo a pesquisa, o maior grupo de brasi-

As novas mídias já estão presentes nonosso cotidiano há bastante tempo e

terão, cada vez mais, forte presença

e importância no mundo dos negócios.

Por Eletícia Quintã[email protected]

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o mUNdo, o mErCado E oS CoNSUmidorES EVolUÍram...

leiros na rede tem entre 18

e 24 anos (20,8 milhões) e as mu-

lheres são maioria (54%) do total.

Apesar de todos esses dados, ainda são

poucos os supermercados no Brasil que utilizam as

mídias sociais e o comércio eletrônico como ferramenta de

negócio. Entre uma infinidade de bandeiras apenas Walmart, Zona

Sul, Pão de Açúcar e Princesa traba-lham com e-commerce.

Para o professor de marketing digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM/RJ, Vitor Lima, a falta de informação ainda é a principal barreira para que o super-mercadista arrisque.

— A grande maioria das redes está sendo gerida por duas gerações, onde entram em conflito o tradicional (manter o que já existe e vem dando certo) e o moderno (ou mudar e arriscar-se a lucros maiores ou não). Os herdeiros tendem a derrubar essa barreira, acredita Vitor.

De olho nesse nicho o Grupo Pão de Açú-car, em parceria com as Casas Bahia, criou em 2011 a Nova Pontocom. A companhia ocupa posição de destaque no segmento de comér-

cio eletrônico brasileiro, onde opera com grandes

marcas do varejo nacional: Ca-sasBahia.com.br, Extra.com.br e

Pontofrio.com; e acaba de lançar o Barateiro.com, e o PartiuViagens.

com.br; além de atuar também com soluções B2B, com a consultoria de e-Pla-

taforma, e com a operação de Pontofrio Atacado. No ano passado, a Nova Pontocom

faturou R$ 3,7 bilhões, representando um au-mento de 8,1% em relação ao ano de 2011, re-sultados que a colocam na segunda posição do segmento de comércio eletrônico brasileiro. A Nova Pontocom alcançou a sustentabilidade do negócio com rentabilidade e geração de caixa. Além de trabalhar para oferecer a me-lhor experiência de compra via internet com

agilidade, praticidade e amplo sortimento de produtos.

Há 12 anos atuando com o comércio ele-trônico o Extra foi eleito, como o primeiro e único Shopping Mercado, como a loja online mais querida da internet brasileira. A medalha e-Bit Diamante Mais Querida é dada pelo voto popular refletindo a facilidade de compra, o preço e o zelo com os produtos entregues. Além disso, o site pioneiro em e-commerce de alimentos no Brasil, o Pão de Açúcar Delivery, recebeu o troféu de Loja Campeã, sendo reco-nhecido pela alta qualidade nas entregas dos pedidos.

Entre as redes associadas o Multi Market e o Rede Economia serão os primeiros a apostar no e-commerce. Para desenvolver o projeto específico ao seu sistema de vendas e lojas, ambas as redes contrataram uma empresa es-pecializada para desenvolver o projeto piloto, em lojas estratégicas.

A grande maioria das redes está sendo gerida

por duas gerações. Os herdeiros tendem

a derrubar essa barreira. (Vitor Lima - Professor de Marketing Digital da ESPM)

56 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

No Rio de Janeiro a Bagarote, localizada na Barra, vem desenvol-vendo soluções estratégicas e bem amarradas para o setor. Alexandre Figueirêdo Bullos e Wander Moreira Tavares, analistas e diretores da em-presa, desenvolveram uma platafor-ma chamada Super E-com que aten-de bem aos supermercados em todos os seus questionamentos. O sistema pode ser operacionalizado nas op-ções de Delivery e/ou Drive Thru e, se o cliente faz parte de uma rede de associados, o projeto também pode ser implantado loja a loja.

Para desenvolver o Super E-com a Bagarote falou com supermercadis-tas, fornecedores e foi às ruas ouvir a voz do consumidor. Apesar de ter sido feita com uma pequena fatia do mercado, a pesquisa já mostra um retrato do que o consumidor pensa e deseja. Dos 406 entrevistados, nas praças de Madureira, Centro, Tijuca e Barra, 56,3% fariam compras de supermercado pela internet contra 36,9 que não comprariam (vide grá-fico abaixo). Entre os que rejeitam a

ideia os motivos são: 1) a preferên-cia de parte do público em selecio-nar pessoalmente os produtos de hortifruti; 2) a falta de um morador na residência para receber as com-pras feitas no Delivery. (Na época, por uma questão estratégica, a pes-quisa não expôs a opção drive thru); 3) alguns poucos relatos de que os mercados praticam preços maiores na internet, em comparação com as lojas físicas.

As primeiras redes associadas do estado a testar a Super E-com serão o Multi Market e a Rede Economia. O Multi Market começará atuar inicial-mente em Niterói e Campo Grande. A Rede Economia em Angra dos Reis. A previsão é que a estreia do Super E--com seja para outubro ou novembro.

A Bagarote desenvolveu um estudo de viabilidade econômica para análise do e-commerce de cada supermerca-do. Uma planilha traduz em números o custo variável, o custo fixo e todas as demais variáveis, para antecipar os re-sultados esperados, o que pode elevar o lucro líquido do negócio em pelo me-

nos 20% para um crescimento estima-do de 4% pelo canal da internet.

— Uma coisa que eu achei su-per bacana no projeto é que eles se preocuparam com a área de vendas na tela do computador, retirando o excesso de informações e privi-legiando os produtos. Além disso, todos os produtos são expostos em tamanhos proporcionais e organiza-dos por categoria promovendo uma experiência de compra muito próxi-ma do mercado real, reitera André Portes, gestor do Multimarket.

Todo investimento para desen-volvimento das ferramentas, foto-grafias, hardware (servidores), hos-pedagem e administração do site ficam por conta da Bagarote: — O investimento e o risco de entrar no mundo do comércio eletrônico são muito baixos, praticamente zero, permi-tindo que supermercadistas de todos os portes ingressem nesse novo segmento de negócio, pagando apenas no êxito da operação, caracterizado pelo uso efeti-vo da ferramenta na finalização de uma compra virtual, assegura Wander.

Super E-comProjeto desenvolvido para redes

de supermercados pode ser a alternativa que faltava para as compras online

Font

e: B

agar

ote

57www.revistasuperrio.com -Setembro/Outubro de 2013

ANIVERSÁRIODO MULTI MARKET:QUEM FOI,FEZ A FESTA!

Quando a maior

Rede de Supermercado do Rio

faz 14 anos, ninguém ca de fora

e todo mundo sai ganhando.

Foi só o David Brazil e o Multinho convidar,

que todos os amigos do bairro

zeram questão de aparecer zeram questão de aparecer

para comemorar nas mais de 65 lojas,

que agora inclui a recém inaugurada

loja de São Gonçalo.

Prepare-se, que vem mais por aí!

O

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58 Setembro/Outubro de 2013 - www.revistasuperrio.com

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e: B

agar

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motivos pelos quais os entrevistados nunca fizeram compras de supermercado pela internet:

WalmartA rede está em fase final de desenvolvimento do seu novo portal, uma central de com-pras na internet que vai ven-der também produtos de lojas parceiras. Apesar dos parcei-ros externos, o Walmart ga-rante que terá controle rígido da operação, para manter um bom padrão de atendimento.

Supermercados Celma Está estudando as ferramen-tas que o mercado oferece para a viabilidade e implanta-ção desse novo negócio. No entanto, ainda não há previsão de quando implantar.

Supermercado VianenseAinda não trabalha com e--commerce. Os objetivos hoje estão focados na abertura de novas lojas físicas. Contudo, a ideia de implantar o comér-cio eletrônico vem logo em seguida a essa estrutura, nos planos para o futuro.

SupermarketTem planos para, em um fu-turo muito breve, começar a operar com comércio eletrôni-co. A rede acredita que é ne-cessário ter um comprometi-mento muito grande, por isso está estudando como opera-cionalizar o projeto.

Extra.com.br e o Pão de Açúcar Delivery acabam de ser prestigiados com os títulos de melhores lojas Diamante pelo Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrô-nico B2C, liderado pela e-bit, empresa pioneira na realiza-ção de pesquisas sobre hábitos e tendências do e-commerce no Brasil. A loja virtual do Ex-tra, operada pela Nova Ponto-com, foi eleita a mais querida do comércio eletrônico por voto popular, concorrendo com outras 7 mil lojas onlines afiliadas. Já o site pioneiro em e-commerce de alimentos no Brasil, o Pão de Açúcar Deli-very, recebeu o troféu de Loja Campeã em Entregas, sendo reconhecido pela alta qualida-de nas entregas dos pedidos.

Bom Desconto A rede está estudando estra-tégias para futuramente cons-truir sua loja eletrônica com um eficiente sistema de entre-ga e estoque inteligente. Mas, por ora, está se estruturando para crescer e atingir novos es-paços no mercado.

CampeãoJá atende com Delivery na loja de Botafogo e tem proje-tos para começar, em breve, seu e-commerce.

Super ComprasApesar de não trabalhar com e-commerce usa a internet para estreitar as relações com o público. Sua página no Facebook conquistou 7 mil seguidores em 3 meses.

Multi Market A rede está finalizando seu portal de compras com previ-são de ir ao ar no dia primei-ro de outubro e vai operar com os sistemas Delivery e Drive Thru loja a loja.

Super RedeA Super Rede afirmou que está atenta às mudanças de hábitos de seus consumidores, mas entende que o comércio eletrônico é algo ainda muito novo, especialmente para as lojas de bairro. Ainda assim, a Super Rede informou que uti-liza as redes sociais para inte-ragir com seus clientes e que, no tempo certo, investirá em e-commerce.

Zona SulA diretoria de marketing infor-mou que não é uma prática da empresa fornecer informações sobre o e-commerce do super-mercado.

Quem está dentro, fora e quem pretende entrar na era e-commerce

Rede UnidosEstá em estudo de viabilização para contratar uma empre-sa que possa responder com garantias de sigilo bancário e informações criptografadas. A previsão é operar como e-com-merce nos próximos 12 meses.

*Nesta lista figuram os supermercados que

responderam à pesquisa até o tér-mino desta edição.

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Principal exportador de café do mundo, o Brasil também produz vários grãos de boa qualidade. Entretanto, os brasileiros que se acostumaram com o fato do Brasil exportar seus melhores grãos começam, agora, a des-frutar dos diferenciais existentes na categoria

e a demonstrar interesse em consumir café de mais qualidade. O relatório Cafés, recém-lançado pela Mintel, revela que 25% dos consumidores de cafés preferem consumir variedades premium a marcas comuns. E parece que o estrato social não é fator de-terminante para a apreciação de bebidas mellhores. A pesquisa revela que 29% das pessoas das classes A e B preferem café premium, enquanto esse número é de 23% tanto nos grupos C1/C2 quanto nos D/E.

Segundo a pesquisa 84% dos brasileiros relatam beber café. Esse alto consumo do produto, com 60% dos adultos afirmando que tomam café diaria-mente, combinado com a grande população, torna

o Brasil o segundo maior mercado para o café no mundo (um consumo estimado de 1.230.000 tone-ladas de café em 2012), atrás apenas dos EUA (o maior mercado de café com um consumo estimado de 1.454.000 toneladas no mesmo ano).

Entretanto, anualmente, o mercado de café brasileiro cresce mais rapidamente que o nor-te-americano. Provando sua importância, deve ultrapassar o mercado dos Estados Unidos em poucos anos. Enquanto o setor de café aumen-tou 3,9% no Brasil, em 2012, contra 5,4% nos Estados Unidos, estima-se que os dois paí-ses crescerão a uma taxa similar de 4,4% em 2016. Ao mesmo tempo que o Brasil tem uma das maiores taxas de consumo per capita do mundo (6,31 kilos por pessoas comparado aos 4,62kg dos Estados Unidos e 2,77 do Reino Uni-do, em 2012) a pesquisa destaca que os bra-sileiros, de fato, gastam pouco com café (US$

COFFEECAFÉ

Brasileiros preferem, cada vez mais,

Premium

PESQUiSaFo

nte:

Min

tel

18,17 por pessoa no Brasil comparado a US$ 30,79 nos Estados Unidos, em 2012) indicando que o café no país é visto simplemente como uma commodity barata — algo que a pesquisa projeta como uma mudança.

“À medida que os brasileiros se tornam mais exigentes em relação ao café que bebem, os me-lhores grãos arábicas do país servirão — ao invés de serem exportados — para suprir a demanda inter-na. Como o mercado global depende imensamente do fornecimento de grãos arábicas do Brasil, e em período de crescimento da demanda mundial, isso pode ocasionar elevação do preço global do café”, explica Jonny Forsyth, analista global do setor de bebidas da Mintel.

A expansão das cafeterias, muitas vezes, repre-senta um dos principais fatores para o desenvolvi-mento da demanda por cafés gourmet ou especiais. Os consumidores muitas vezes têm seu primeiro contato com cafés gourmet nesses locais. Por sinal, 32% dos consumidores que afirmam preferir café premium às marcas comuns dizem consumi-las em uma cafeteria. Esse número cai para 30% em um bar ou padaria, 27% em um restaurante e 25% em casa. Enquanto os consumidores que frequentam cafeterias são mais atraídos por café premium, eles também são mais abertos à experimentação, já que 38% dos consumidores nesses locais dizem: “eu gosto de experimentar novas marcas de café, além daquelas que eu costumo comprar.”

“O Brasil tem tradicionalmente fornecido o mundo com grãos de café de alta qualidade, mas agora a indústria começa a vislumbrar novos clien-

tes: os próprios brasileiros. Cafeterias, nesse con-texto, representam um dos principais propulsores da mudança de atitude na categoria, já que muitos consumidores são influenciados pelo que expe-rimentam nesses locais. Devido ao café ser visto como um produto com pouca ou nenhuma dife-renciação, os consumidores muitas vezes têm seu primeiro contato com variedades especiais nas cafeterias, as quais estimulam a experimenta-ção”, explica Lucas Marangoni, analista sênior do setor de bebidas da Mintel.

Ao contrário dos padrões normais da catego-ria, com café em geral registrando maior penetra-ção entre os consumidores com mais idade (93% dos consumidores com mais de 55 anos de idade afirmam que consomem café, em comparação com 74% daqueles de idade entre 16 e 24 anos ), o uso de maior valor agregado da bebida é maior entre os consumidores mais novos e diminui en-tre os grupos etários mais velhos. Por exemplo, 12% dos consumidores jovens (com idade entre 16 e 24 anos) dizem que consomem cafés espe-ciais gelados, em comparação com 5% no grupo de idade entre 45-54 anos de idade.

“Considerando que o futuro, a longo prazo da categoria, depende dos grupos etários mais jo-vens, é essencial que o mercado engaje esse pú-blico para ganhos no futuro. Produtos adaptados aos seus gostos — com foco em praticidade, ino-vação de sabores e posicionamento pertinente ao universo deste segmento — representam os principais caminhos para introduzir os jovens à categoria,” afirma Marangoni.

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o consumo de café por pessoa no Brasil bateu recorde na última temporada e foi o maior já registrado no país desde 1965, segundo dados da Abic (Associa-ção Brasileira da Indústria de Café). A pesquisa observou que o brasileiro

consome cerca de 6,23 quilos de café em grão cru, ou 4,98 quilos do café torrado, o equiva-lente a quase 83 litros para cada brasileiro por ano. Os resultados superam o consumo por habitante da Itália, da França e dos EUA.

O crescimento pode ser consequência do poder de compra especialmente das classes B, C e D, com destaque para o aumento da renda e do consumo. Seguindo essa mesma linha de raciocínio, os consumidores também passaram a ser mais exigentes: 25% dos con-sumidores preferem os cafés gourmet ou es-peciais. Para entender essa mudança de com-portamento do brasileiro a Super Rio ouviu o

QUE tal Um CafEziNHo?Os brasileiros estão consumindo mais xícaras da bebida, mas a verdade

é que ela sempre pede companhia e “um bom dedo de prosa”

Carlos Alberto, presidente da Cooxupé: “o café tem o poder de unir pessoas”

CoNSUmo

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engenheiro agrônomo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da maior cooperativa de café do mundo: a Cooxupé. Para Paulino, a própria evolução do mercado pode ter provo-cado essa alteração no gosto do consumidor:

— Há 20 anos o Instituto Brasileiro do Café (IBC) fornecia café igual para todos. Com a sua ex-tinção o mercado ficou livre, as empresas come-çaram a fornecer produtos variados e quem expe-rimenta o café bom não quer mais o ruim. Isso é um processo natural, assim como aconteceu com a carne certificada e com os produtos que hoje levam o selo de sustentabilidade, é natural que à medida em que a população vá melhorando seu poder aquisitivo, seu nível de escolaridade e es-clarecimento, ela passe a exigir produtos de me-lhor qualidade, afirma o presidente.

Responsável por 10% da exportação brasileira de café arábica: três milhões de sacas exportadas por ano. A Cooxupé , com sede em Guaxupé, no Sul de Minas, está no meio da cadeia produtiva, é uma intermediadora na operação do produto.

O café já foi a mola propulsora da economia brasileira. Há 50 anos ele representava 70% das exportações, hoje fica em torno de 5%. Há quem diga que ele deve passar por uma evolução ain-da maior para agradar ao público jovem, mas como explicar então o alto consumo da bebida?

— Nossos ancestrais tomavam café em casa, hoje o jovem vive nas cafeterias. As pessoas modifi-caram seus hábitos mas ainda se apoiam no cafezi-nho para trocarem “um dedo de prosa”. A verdade é que muito mais que um hábito de consumo, o café tem o poder de unir as pessoas, argumenta Paulino.

No Rio não é diferente. Representante exclusivo da Cooxupé no estado, Edvaldo Cassaro, presidente da Cassaro Comércio e Representações de Produtos Alimentícios, começou a operar no estado há quatro meses e já comemora a boa aceitação do produto.

— Entrar com uma marca nova no mercado não é tarefa fácil, mas os cafés Evolutto e Prima Qualità conquistaram o paladar do carioca por conta da qualidade que trazem inserida no paco-te. São cafés que não oscilam no blend e mantêm sabor e aroma inalterados, o que fideliza o con-sumidor. Além disso, implantamos uma grande campanha na Tupi. Todos os dias, o Clovis Montei-ro faz um testemunhal com o material que forne-cemos. Fala da conquista de novos clientes, inau-guração de novas lojas, enfim, além de divulgar o produto, divulgamos também o ponto de venda, destaca Edvaldo. Para mais informações ligue: 2471-5746 ou finais 5749 e 5771.

O diretor das Representações Cassaro, Edvaldo Cassaro, responsável pela distribuição e venda das linhas Prima Qualità

(moído e em grão) e Evolutto (tradicional e extra forte) no estado.

O maior e mais moderno complexo de recepção e comercialização de café

O setor de embarque da Cooxupé: agilidade no processo de exportação

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o grupo 3 Corações, líder no segmento de cappuc-cino no estado, segundo pesquisa Nielsen Líderes de Vendas, resolveu investir em uma nova fórmu-la para aumentar ainda mais as vendas e o giro de seus produtos nas prateleiras dos supermercados. Trata-se do layout produtivo, uma forma de apro-

veitar ao máximo o espaço físico disponível dentro da loja. O sistema, que começou a ser implantado há um ano e meio, determina a quantidade de produtos expostos na área de vendas, de acordo com a frequência de reposi-ção e velocidade da demanda, rentabilizando os espaços e promovendo melhor os produtos de valor agregado. Em resumo, o sistema facilita a vida do consumidor ao des-tacar o produto, no local certo e em quantidade correta. Consequentemente a estratégia além de aumentar o fatu-ramento da loja, também ajuda a conquistar novos clientes e fidelizá-los.

A iniciativa foi inspirada num estudo de marke-ting feito pela própria 3 Corações, ao observar os hábitos dos consumidores ao pegar os produtos na prateleira. Com base na pesquisa a empresa passou a disponibilizar os produtos na gôndola de maneira mais eficaz.

A nova arrumação dispõe ao nível dos olhos, por exemplo, o que deve ser utilizado para compras por impulso, já a prateleira que fica à altura das mãos deve ser organizada para dar visibilidade aos novos produtos e às linhas de alta rentabilidade. O nível dos joelhos, requer um leve esforço para pegar o produto, assim como a prateleira base, em ambos os casos devem ser utilizadas para expor produtos de compra programada, ofertas e preços menores.

Além da pesquisa e implantação do layout produ-tivo, outro produto que merece destaque é o PRON-TO, o cappuccino para beber gelado foi lançado no início do ano, nos sabores chocolate, classic e light, com o objetivo de reforçar a tendência do consumo de bebidas geladas a base de café no país, que já é forte no exterior, principalmente entre os jovens. Outra novidade para os amantes da bebida, pioneira na categoria há mais de 20 anos, é que o portfólio cresceu. A 3 Corações acaba de lançar dois novos sa-bores de cappuccinos: Baunilha e Chocomenta.

20%100%100%50%40%20%

Nível do céu

Nível dos olhos

Nível das mãos

Nível da cintura

Nível dos joelhos

Nível da base

A gôndola na visão do consumidor

GrUPo 3 CoraçõES alaVaNCa aS VENdaS NoS PdVS

PoNto dE VENda

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oPiNiÃo

a rESPoNSaBilidadE dE VENdEr PEla iNtErNEtPor Walter Castro

a implantação do e-commer-ce parece ser muito simples para alguns mas para o su-permercado é algo extrema-mente complexo. No nosso caso então, onde o Super-

mercado Torre de Jacarepaguá (Su-permarket) trabalha com uma gama de 15 mil itens, o grau de complexi-dade é ainda maior.

Um exemplo simples: o que é uma mussarela fina para você, ou uma banana madura? Há clientes que querem banana de véspera, ou-tros querem aquela que vá amadu-recer daqui a dois dias, e por aí vai.

Como vender um sorvete e fazer com que ele chegue, a 50 quilôme-tros de distância na casa do cliente, em perfeitas condições? Terá que es-tudar uma maneira de mandar esse sorvete. O que não pode é num ca-lor de 40 graus, ao meio dia, colocar o sorvete em uma bolsa e entregar, que é obvio, ele vai chegar derreti-do. É necessário todo um estudo de viabilidade, uma preparação para se lançar no mercado.

Haja vista que hoje são poucos os supermercados que trabalham com esta ferramenta, e muito poucos os que trabalham bem o e-commerce no Rio de Janeiro.

A logística não nos preocupa, te-mos um estoque super organizado, mas a operação envolve uma série de coisas como pessoas bem treina-das, por exemplo. Treinar um cola-borador para conhecer 20 rótulos de vinhos é diferente de treiná-lo para conhecer 15 mil itens.

Na minha opinião um e-commer-ce tem que ser uma unidade total-

mente separada das lojas físicas e do Centro de Distribuição. Ele pre-cisa ter uma estrutura para atender itens congelados, resfriados, secos, mas não deve envolver a loja nesse processo. A loja já tem seus clientes, seu volume e suas vendas.

O desafio é: como fazer bem feito? Quando se monta um e--commerce bem estruturado você tem o melhor negócio do mundo. O operacional acaba sendo mais enxuto, consegue ter um custo menor. Além disso, não terá todas as despesas de um supermercado convencional.

Ter um site simples de entender e que fale diretamente com o con-sumidor já é um grande passo. O segundo é ter uma estrutura pronta para receber os pedidos. Mas se ini-ciar errado, com certeza acaba com o seu nome.

A loja física ainda tem a oportu-nidade de um pedido de desculpas verbal: “senhora, me desculpa, essa maçã que a senhora levou estava um pouco machucada, mas nós va-

mos trocá-la agora, ok?” Já no e--commerce o cliente não perdoa. Ele vai simplesmente não acreditar mais no seu serviço. Vai pegar o telefone e vai ligar irado: “Escuta, eu tinha um jantar hoje à noite, você me pro-meteu que a cerveja chegaria às 8h, gelada, e não chegou...” A questão do horário, do compromisso em le-var o produto correto, todos esses questionamentos são postos em uma balança, porque podem afetar a imagem do seu negócio.

É aí que impera o medo. Opera-cionalizar tudo isso tem muitos se-gredos e, talvez por isso, o empresá-rio prefere abrir mais uma loja física a operar com o comércio eletrônico. Nossa rede passou um tempo arru-mando a casa, mas em 2014 vamos mirar nosso alvo em direção ao e--commerce. Sem dúvida, esse é o futuro de todos nós.

Walter Castro é diretor executivo do Mercado Torre de Jacarepaguá (Supermarket)

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falaNdo dE ViNHoS orGâNiCoS

oPiNiÃo

a preocupação com uma vida mais saudável e um plane-ta sustentável chega até o mundo do vinho através de vinhos orgânicos, biodinâmi-cos e naturais, onde todos

esses fatores convergem num único conceito: “harmonia entre máxima qualidade dos vinhos e o respeito pelo meio ambiente”, buscando mini-mizar os processos artificiais e o uso de produtos sintéticos nos vinhos, considerando o vinhedo um recurso vivo que deve ser respeitado.

A viticultura orgânica foi oficial-mente e legalmente reconhecida na França em 1981, basicamente por uma pressão de mercado e por parte de produtores adeptos dessa técnica. A principal preocupação é relaciona-da ao solo e defende a proibição de pesticidas, fungicidas e fertilizantes sintéticos no cultivo das uvas, pois a adição de produtos industrializados é como um veneno para o solo, inibin-do de maneira profunda a expressão do terroir (característica do solo, cli-ma e a mão do homem, no cultivar).

Outro argumento muito importan-te para os produtores orgânicos é re-

lativo ao respeito à saúde do consumi-dor. Em particular, pelo desejo da não existência, por exemplo, de pesticidas residuais no vinho. Importante ressal-tar que poucos rótulos recebem o selo de orgânico. A maioria dos rótulos hoje disponíveis no mercado são descritos como “vinho produzido a partir de uvas cultivadas organicamente”

A viticultura biodinâmica é basi-camente a cultura orgânica somada ao cosmos e a astrologia. O biodina-mismo propõe um retorno às técni-cas ancestrais de agricultura, basea-da na observação das fases da lua, das estações do ano e dos ritmos da natureza para determinar os mo-mentos mais adequados para o plan-tio, poda e colheita.

Ela é predominantemente baseada nas teorias do gênio austríaco Rudolf Steiner, onde defende que o manejo, tanto na vinha quanto na adega, é re-gido pela posição dos planetas e prin-cipalmente pelas fases da lua.

O conceito de viticultura natural refere-se ao processo de elaboração do vinho. As uvas podem ou não ser provenientes de cultivo orgânico, mas em geral os produtores praticam uma

agricultura mais saudável. A definição de vinho natural é a mais complexa dentre todas as definições, pois de-pende mais do conhecimento sobre o produtor do que de qualquer certifica-ção ou homologação formal, uma vez que os produtores de vinhos naturais não colocam qualquer menção em seu rótulo. A máxima dos produtores naturais é: “Para se obter vinhos de qualidade, somente devemos utilizar o que a natureza pode oferecer”.

Há mais de uma década a Vinicola Emiliana, iniciou o visionário processo de converter uma vinícola chilena tra-dicional em uma vinícola de produção 100% orgânica, que minimizara o im-pacto ambiental através da prática de uma agricultura orgânica e biodinâmi-ca. O objetivo: criar vinhos que com-petem em qualidade com qualquer vinho do mundo e respeitam os ciclos da natureza. A Vinicola Emiliana foi a primeira no Chile a receber a certifica-ção de gestão ambiental ISO 14.001, somada a sua política de responsabi-lidade social certificada por IMO For Life e Fair Trade/Comércio Justo certi-ficado por IMO Fair for Life.

Especialmente, fica a dica dos vinhos chilenos ADOBE, da Vinicola Emiliana, onde as uvas Guerwustra-niner, Carmenere, Cabernet Sauvig-non, Pinot Noir e Shiraz, respondem com excelência, ao cuidado desse cultivo diferenciado.

Fonte: bebendocomosolhos.com/2013/03/09/emiliana-alem-de-vinhos-organicos-biodinamicoswww.organicsnet.com.br/2013/04/vinhos-organi-cos-e-suas-questoesrevistaadega.uol.com.br/artigo/vinho-em-prol-do--verde_303.htmlInformativos Vinhos Word Wine e La Pastina

Catia de Melo Silva é Sommelier pela ASI/ABS.

Por Por Cátia de Melo

Vinhedo da Emiliana, no Chile

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itamBÉ laNça SUa VErSÃo do GrEGo

Começou no mês de setembro a produção do iogurte Grego da Itambé que deverá estar nas gôndolas a partir de ou-tubro. Serão dois sabores na bandeja de 400 gramas, na

versão tradicional e frutas vermelhas, preparado com três vezes mais frutas que um iogurte comum.

Antes de lançar o produto, a Companhia realizou vários testes comparativos com iogurtes da con-corrência e os resultados foram po-sitivos. “Nosso Grego foi muito bem avaliado nos testes sensoriais e con-seguiremos comercializá-lo com um custo bastante competitivo”, come-mora Marcelo Henrique, gerente de Produtos Refrigerados. Ele lembra que as fábricas da empresa já ti-nham a capacidade produtiva para fazer o iogurte agregando valor ao mix de iogurtes.

Mesmo aparecendo no país so-mente no segundo semestre do ano passado, o iogurte Grego conquista cada vez mais os brasileiros. A Itam-bé percebeu o aumento da deman-da do mercado e decidiu lançar a sua versão. Ainda segundo Marcelo, cerca de 10% das gôndolas dos clien-tes da Itambé já são preenchidas com iogurtes Grego.

“Os iogurtes gregos estão pre-sentes em mais de 3 milhões de la-res, onde 42% desses consumidores repetiram a compra ao menos uma vez, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Kantar Worldpanel. Vimos com este cenário um espaço enorme para desenvolver o produto e estamos avaliando a possibilidade de trabalhar com novas versões do Grego no futuro”, comenta Marce-lo, que afirma que existe um grande mercado a ser explorado nas princi-

pais regiões de atuação da Itambé, como o Centro-Oeste e o Sudeste. Prova disso é que somente 2% dos iogurtes consumidos no Brasil são do tipo Grego, desses, 60% são con-sumidos em São Paulo, o maior mer-cado do país.

Para garantir o sucesso de ven-das, o marketing da empresa tam-bém terá papel importante na di-vulgação. Além de promoções nos PDVs, onde serão implantados ma-teriais de merchandising destacando a chegada do novo produto, serão colocadas equipes de demonstra-doras, que por 3 meses farão de-gustação do produto nos principais clientes de Minas Gerais, Rio de Ja-neiro, Brasilia e Goiás. Está prevista também ações de sampling, onde promotoras vestidas de Gregas farão distribuição do produto em escolas, faculdades e clubes.

Produto será lançado em outubro com o objetivo de atender à demanda crescente do mercado

NoVidadEShutterstock

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itambegrego.com.br

itambegrego.com.br

Chegou o iogurte Grego da Itambé. Um sucesso de vendas que não pode faltar em suas gôndolas.

o deus grego que vai dar poder às suas vendas.

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até bem pouco tempo o espaço destinado à arma-zenagem de produtos era relegado a locais sem uma organização especifica e usando o plano térreo,

com uma logística inadequada. Isso porque as pessoas não se atentavam para a importância do valor de cada metro quadrado da sua área de armazenagem. O re-sultado era uma desorganização total, trazendo dificuldades de controle e localização do material no estoque, grandes perdas assim como, o controle ambiental. Além disso, o mau aproveitamento do espaço refletia diretamente no aumento dos custos logísticos e de armazenagem.

Pensando em reduzir essas perdas surge a necessidade de im-plantação de diversos tipos de sis-

CrESCimENto VErtiCalizado

temas de armazenagem com foco em cada necessidade do cliente, como praticidade, agilidade, flexi-bilidade, durabilidade e resistên-cia. Todas essas qualidades podem ser encontradas em diversas solu-ções de armazenagem propostas pela Nunes Figueiredo.

Especializada em logística para supermercado no estado, a Nunes Fi-gueiredo inovou com sistemas de ar-mazenagem desmontáveis, de encai-xe, projetos personalizados de acordo com as necessidades constatadas pe-los representantes e técnicos de cada um de seus clientes.

Seu portfólio atende tanto na área de estoque com porta pallet, drive in, mezanino, estante e divisória, como na área de montagem de loja com gôndolas, check out e balcões. São produtos que tem como principal al-ternativa, aumentar a área vertical-

mente, organizar e gerenciar seus pro-dutos, além de ser uma maneira eficaz para agilizar e otimizar o tempo de se-leção e entrega do que há no estoque ou em uma loja.

A empresa fabrica seus produtos em chapa de aço carbono, galvani-zada e inox. Como por exemplo, por-ta pallets para câmaras frigoríficas, onde se utiliza chapa galvanizada e pintura eletrostática.

No item mezanino a empresa for-nece uma opção de forração inovado-ra, chamado de piso grelhado. Além de ser um piso altamente resistente e estável, facilita a ventilação, iluminação e limpeza do estoque ou armazem.

Por estar localizada no Rio de Janeiro a Nunes Figueiredo tem um atendimento especializado com foco nas necessidades dos clientes. Oferece rapidez na entrega e insta-lação do produto.

loGÍStiCa

O Porta Pallets amplia a área disponível no galpão, além

de facilitar o gerenciamento e a organização

dos produtos

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roEdorES: Como SE liVrar dElES?Por Marcelo Freitas

oPiNiÃo

Marcelo FreitasBiólogo e Diretor da Imuni-Mad

Tel.: (21) 3361-2210email: [email protected]

Considerado o maior flagelo dos supermercados, os roedores invadiram o Estado do Rio de Janeiro. Por este motivo, nesta edição, falaremos sobre eles. Ratos são pragas Sinatrópicas, ou seja, vivem junto ao homem e dependem diretamente dele para sua sobrevivência.

Aqui, no meio urbano, temos três espécies de ratos predominantes: Mus mus-cullus (camundongo); Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto); Rattus norvegicus (ratazana).

Os ratos nascem após uma gestação de três meses, tendo em média de sete a nove filhotes que, com três meses de vida já se encontram na fase adulta, em idade de procriação.

“Sem controle, sua reprodu-ção pode rapidamente povoar uma cidade”.

Os ratos precisam de 4 “As”:

AcessoAbrigoAlimentoÁgua

Todos esses componentes são facilmente encontrados em lojas de supermercados. Hoje, a desratização, por si só, é uma ação falida. Para o eficaz controle de roedores é necessário ter conhe-cimento sobre Gestão de Manejo In-tegrado de Pragas.

O Manejo Integrado de Pragas funciona da seguinte forma:

- Contratar empresa legalizada pelo INEA, com respon-sável técnico;

- Este responsável técnico mapeará os acessos dos roe-dores nos supermercados;

- Realizará a Taxonomia (identificação das espécies), para então definir metodologia e defensivos (químico e fí-sico) para controle;

- Elaborará Laudos Técnicos sobre higiene, estocagem incorreta, medidas preventivas e corretivas;

- Ministrará palestras e cursos sobre a importância do tratamento, o papel do gerente e chefes de setores no Ma-nejo Integrado de Pragas;

- Implantará um POP (Procedimento Operacional Pa-drão) para cada filial;

- Realizará treinamento sobre Boas Práticas e pre-paração de loja para os serviços de Desinsetização e Desratização;

- Manterá na gerência, além do POP, ordens de serviço, certificado de Garantia, planta de localização

dos PFI s (Pontos Fixos de Iscagem e fichas técnicas dos produtos utilizados pela empresa de Controle de Pragas.

Enfim, não é uma simples colocação de “veneno”. Na contratação de uma empresa, não devemos mensurar

apenas valores e sim estes itens descritos acima, com certeza trará custo x benefício de

um trabalho profissional.Então, caro leitor, com a implan-

tação desta gestão, após o fecha-mento de frestas, telamento de aberturas e o tratamento do meio biótico, ficará muito mais fácil ob-ter um ambiente controlado e livre de pragas.

BOAS VENDAS!!!

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Por Jozias Castro

oPiNiÃo

traBalHE Como aS formiGaS

Uma dica infalível para você ter sucesso em uma empresa é considerar que todos preci-sam do seu trabalho.Pense num time de futebol. Sempre que nesse time ocor-

re de um jogador ser muito individua-lista a equipe, como um todo, perde.

Outra analogia que podemos fa-zer é ver o sistema de trabalho de um formigueiro. Tenho total admira-ção por esse fenômeno da natureza. Quando estou em um campo gosto de apreciar a forma como as formigas trabalham. É impressionante!!! Elas caminham por longos trechos, sem-

pre carregando, de forma resignada, folhas e outros itens.

Outro dia observava um grupo de formigas tentando colocar para dentro do formigueiro um pequeno inseto. O inseto era maior do que a entrada. Elas tiveram de fazer várias manobras até que, finalmente, tiveram êxito.

Neste caso, entra o sentido de equi-pe. Todas as formigas com o sentido úni-co de conseguir um resultado: colocar o inseto para dentro do formigueiro.

Se você tiver esse espírito, vai ter sucesso em toda empresa em que tra-balhar. Sua imagem será de um profis-sional que joga para o time. Todos vão

querer contar com você, e mais: será recomendado para trabalhar em car-gos maiores ou mesmo em empresas maiores com um melhor salário.

Voltando ao exemplo das formi-gas, observe que elas não trabalham mais ou menos na segunda ou na sexta; elas trabalham com a mesma motivação dia após dia.

Jozias CastroMestre em Administração de Empresa

MBA –COPPEAD – UFRJ – MarketingE-mail: [email protected]

Shutterstock

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GENtE QUE faz

VidaS Em faVor daS CriaNçaS

localizado na zona rural de Guapimirim, município do estado do Rio de Janeiro, o Instituto Maria de Lourdes atende 150 crianças e adolescentes (a mais nova tem 8 meses e a mais velha 16 anos) em situação de vulnerabilidade pessoal e social na modalidade de Abrigo e Convivência Dia.

A instituição filantrópica, sem fins lucrativos, foi fundada em 1982. Ao longo dos anos, centenas de crianças e adolescentes passaram pelo Instituto onde receberam abrigo, alimentação, vestuário, medica-mentos, recreação, apoio escolar, cursos de capacita-ção e suporte emocional para o desenvolvimento ple-no de seus direitos de cidadania.

Na modalidade de Abrigo, o Instituto acolhe 20 crian-ças residentes, encaminhadas pela Vara da Infância, pelo Ministério Público e pelo Conselho Tutelar. Suas situações estão sob as diretrizes da Justiça da Infância, que concretiza, muitas vezes, o processo de adoção.

Na modalidade Convivência Dia o instituto atende, de segunda a sábado, 130 crianças e adolescentes da co-munidade em situação de miserabilidade. Elas chegam à Instituição às 7h e só retornam aos seus lares às 17h alimentadas e de banho tomado.

Instituição atende crianças e adolescentes oferecendo suporte para desenvolvimento da cidadania

As crianças colocam a mão na massa na oficina de culinária

Berenice Lima entre as diretoras Adriana Azeredo e Lúcia Zakhour

Instituição é mantida por amigos, colaboradores e mantenedores

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Durante a semana, no contraturno escolar, elas parti-cipam das 12 oficinas, oferecidas para o desenvolvimento pessoal, como: Reforço Escolar, Biblioteca, Culinária, Artes, Cineclube, Teatro, Recreação, Brinquedoteca, Psicomotrici-dade, Artesanato, Música e Evangelização.

De acordo com Berenice Lima, presidente da Institui-ção, as oficinas auxiliam no desenvolvimento de aptidões, habilidades, autoestima, proporcionando bem estar, apoio emocional e esperança por dias melhores. O Insti-tuto também oferece atendimento psicológico, odontoló-gico e pediátrico.

Numa área de 25 mil metros quadrados funcionam as salas das oficinas, lavanderia, escritório, sala da psicóloga, sala do serviço social, consultório pediátrico e dentário e uma cozinha - escola profissionalizante.

O Instituto é cadastrado no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes, e Conselho Munici-pal de Assistência Social, conforme a Lei Brasileira – Es-tatuto da Criança.

A Instituição é mantida por amigos, colaborado-res e mantenedores. Para mais informações: www.institutomariadelourdes.org.br / Facebook: Instituto Maria de Lourdes ou pelos telefones (21) 3630-0934, 8846-8844 ou 9911-5386. Faça uma visita e participe deste “banquete de amor”.

Despertando talentos nas oficinas de arte

Passeio ao zoológico, no Rio de Janeiro

Hora do recreio: pequeninos se divertem na grama do Instituto Maria de Lourdes

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NoVidadES

BraNdS

Os sabonetes PROCORPO GREEN THERAPY possuem em sua com-posição uma formulação ideal para a pele sensível, por isso é in-dicado para os banhos diários de crianças e idosos. Os sabonetes PROCORPO são feitos de forma artesanal e estão disponíveis nas fragrâncias: Alfazema, Pitanga, Amêndoas, Hidratante Neutro e Natural. O resultado é um agradável e delicado perfume na pele. Recomendado para uso diário em todos os tipos de pele.Email: [email protected]: 0800-0256869

Um toQUE ESPECial No SEU BaNHo

mUito alÉm da mESa do Bar

CrESCimENto iNStaNtâNEo

A cerveja preferida do brasileiro ganhou lugar certo na casa dos fãs. Agora a Skol em garrafa de alumínio pode ser transformada em diferentes objetos de decoração. A garrafa que contém 473ml de Skol chega aos principais supermercados de todo Brasil em cinco diferentes e descoladas estampas. Além disso, pelo portal, serão vendidas em formato de kits de decoração, com peças que transformam o produto em luminárias, relógios, galheteiros, castiçais ou vasos. Os kits criados pela F/Nazca Saatchi & Saatchi serão vendidos por tempo limitado no site da marca (www.skol.com.br/design), somente para maiores de 18 anos e com preços que vão de R$29,90 a R$57,90.

Quem precisa dar uma fermentada nos negócios não pode deixar de ter em loja os fermentos Angest e Uniferm. Fabricado pela chinesa Angel, quarta maior fabricante de fermento do mundo, o Angest possui alta atividade, apresenta redução significativa do tempo de fermentação e proporciona, ao produto final, um bom desenvolvimento na massa, cor uniforme, estrutura e boa textura. Já o Uniferm, também fabricado pela Angel, é a marca pópria da Festpan Alimentos, a distribuidora detém a representação exclusiva no Brasil das marcas.

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A La Pastina, traz do Chile os vinhos da Vinícola Emi-liana, e o Adobe é uma linha de vinhos reserva produzidos com uvas orgânicas, que procuram refletir a mais alta quali-dade de seus vinhedos, tendo um profundo res-peito ao meio ambiente e aos trabalhadores. Este Cabernet Sauvignon, é suave na boca, sedoso, encorpado e longo no final; deixa um paladar agradável e persistente. Seu sabor intenso com aroma frutado (com destaque para os sabores de morango e amora) com um leve toque de especia-rias, agrada e cativa.

O Grupo 3 Corações, acaba de lançar dois novos sabores de cappuccino: Baunilha e Chocomenta. Disponíveis em potes com 200 g, as novidades chegam ao mercado

após uma pesquisa feita pela empresa com mais de 25 mil consumidores.

Em HarmoNia Com o amBiENtE

NoVoS SaBorES

A linha Meu Biju cresceu e agora apresenta o arroz Meu Biju 8 Grãos com Quinoa. Rico em fibras, o produto conta com blends especiais de grãos, composto de arroz cateto, arroz integral, linhaça, lentilha, trigo, gergelim, arroz ver-melho e quinoa, este último é considerado um dos alimen-tos mais saudáveis da agricultura mundial. O produto não precisa ser lavado ou selecionado antes do preparo.

Hummm! Banana com chocolate, dispensa comen-tários. Assim como o damasco, com seu sabor incom-

parável e sua riqueza em fibras e nutrientes. As duas frutas são os destaques da Sorvetes Jundiá. Os picolés

são opções ideais para qualquer época do ano, pois além de refrescantes, mantêm o sabor fiel à fruta e a

cremosidade do chocolate na medida certa.

A Perdigão, marca da BRF, lança nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo a linha de Massas Frescas Perdigão. A nova linha de produtos inclui seis opções, em

diferentes formatos e recheios: Capeletti de Carne, Capeletti de Frango, Ravioli de Carne, Ravioli de Frango, Ravioli de Queijo e Talharim. Disponíveis em embala-

gens de 500 gramas para o Talharim e 400 gramas para os demais sabores, os pratos rendem quatro porções e o que é melhor, são fáceis de preparar e ficam

prontas em até seis minutos.

alimENto SaUdáVEl

frUta No Palito

maSSa ProNtiNHa Em miNUtoS

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a mercadoria/bem foi enquadrada corretamente, ou até se encaixa em mais de uma posição, prevalecendo a mais específica, enquanto o fisco aduaneiro faz tudo para valer a mais onerosa. Na mesma esfera é válido, e pode ser altamente benéfica, a re-dução de alíquota do imposto de im-portação, mediante a aplicação de Ex-Tarifário pela via judicial enquan-to se aguarda a publicação daquele no Diário Oficial.

A breve explanação demonstra, em primeiro lugar, que o fisco adu-aneiro nem sempre age com rigor e nem sempre amparado pelo melhor Direito e, em segundo lugar, que inú-meros questionamentos podem gerar economia tributária para as empresas que operam em comércio exterior, desde que examinadas caso a caso e por equipe especializada para tanto.

Em momento cada vez mais reces-sivo e face a elevada o planejamento fiscal das operações de comércio exte-rior pode ter efeitos surpreendentes, vale a pena conferir.

Advogado Titular e Colaboradora do Escritório de Assessoria Jurídica

José Oswaldo Corrêa/RJ.

PlaNEJamENto fiSCal E imPortaçÃoPor Dr. José Oswaldo Corrêa e Dra. Ernestina Rodrigues Pinto

JUrÍdiCo

É sempre interessante observar que o antigo questionamento da inclusão do ICMS de bases de cálculo tributárias, inclusive do extinto Finsocial, acabou sen-do solucionado judicial e legal-

mente no tocante ao PIS e a COFINS importação, apesar do transporte das contribuições para o comércio exte-rior ser muito mais recente.

Mas estranhezas como o transporte supra aludido dão margem a uma sé-rie de questionamentos fiscais em tor-no das operações de importação, tais como a não incidência do ICMS – Im-posto sobre Operações de Circulação da Venda de Mercadorias e Serviços – e do IPI – Imposto sobre Produtos In-dustrializados sobre importações tem-porárias ( em casos de arrendamento mercantil), processadas e concluídas sob o regime aduaneiro especial de ad-missão temporária.

Outro questionamento que muitas vezes se faz necessário é a desonera-ção das importações por entidades filantrópicas, pois o fisco aduaneiro, não raro, ignora o bom senso, a ra-zoabilidade e até os princípios cons-titucionais e todo o direito que está fora do chamado direito aduaneiro,

formado de regras administrativas di-tadas pelo Poder Executivo. Falta-lhe também, é claro que na pessoa de seu representante em cada caso concreto, o mínimo de praticidade, razão pela qual é comum o importador suportar pena de perdimento por qualquer fa-lha mínima, sanável e sem qualquer importância fiscal. Tal postura reclama uma defesa eficiente e técnica, e vale lembrar que o abandono (forçado) de cargas em zona primária arrasa as em-presas e esvazia seus cofres, pode até fulminá-las, mas em nada beneficia o Estado Brasileiro, também prejudica-do com um rigor inútil e injustificado, muitas décadas atrás das nações de primeiro mundo. Muito mais apro-priado e progressista seria a aplica-ção de penalidade pecuniária razo-ável e/ou a oportunidade de sanar a irregularidade, o que propiciaria a arrecadação total, a multa e ainda o fechamento de toda operação com a conclusão do ciclo de operações e os resultados econômicos planejados e benéficos para economia interna e todos os segmentos envolvidos.

A reclassificação tarifária é outro ponto a ser abordado, e questiona-do judicialmente, pois muitas vezes

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