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SP ARTE

03 - 07.04.2019

BOOTH H11

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SANDRA GAMARRAOBRAS/ARTWORKS



OBRAS

ANTONIO MALTA CAMPOS

São Paulo, Brasil, 1961. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Antonio Malta Campos iniciou sua carreira como um dos fundadores do ateliê Casa 7, onde ficou até 1983. Em 1985, realizou sua primeira exposição, em São Paulo. Após alguns anos trabalhando como arquiteto, nos anos 90, Malta retomou sua carreira artística. O trabalho de Malta Campos se caracteriza por uma exploração sistemática das possibilidades pictóricas e compositivas. O desenho e a pintura são os meios dinâmicos mais explorados por ele, mas o seu trabalho passa também pela colagem e pela gravura, bem como também na experimentação de diferentes escalas e tamanhos, desde os mais intimistas àqueles que incorporam o espectador no espaço criado pela pintura. Sem se ater a uma fórmula estilística, Malta absorve referências de várias fontes. Seu trabalho reformula e reativa elementos formais de origem modernista, por um lado, e recupera elementos figurativos da tradição histórica da pintura, por outro. Ao nos defrontarmos com os trabalhos de Malta – os dípticos de grande dimensão e o conjuntos de pequenos exercícios gráficos – ficam evidentes a destreza técnica do artista e sua insurgência contra o conforto visual, as precisões geométricas e as fronteiras do abstrato e do figurativo. O seu trabalho continuamente questiona e verifica até que ponto a pintura pode voltar a ser um meio importante de produção de imagens, no contexto da arte contemporânea.

Exposições individuais: Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2018); F2 Galería, Madri, Espanha; Galeria SIM, Curitiba, Brasil (2017); Aquarelas, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); Antonio Malta, Galeria Pilar, São Paulo, Brasil (2014); Antonio Malta e Erika Verzutti, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil (2012), entre outras.

Exposições coletivas: Afinidades Afetivas | A infinita história das coisas ou o fim da tragédia do um, 33ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil (2019); Incerteza Viva, 32a Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil; Os Muitos e o Um. Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2016); Uma coleção particular – Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo (2015); Pangaea: New Art from Africa and Latin America. Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra (2014), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: Saatchi Collection, Inglaterra; Colección olorVISUAL, Barcelona, Espanha; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

Antonio Malta CamposCapacete, 2015Óleo sobre tela230 x 360 cm (díptico)



OBRAS

DAVID BATCHELOR

Dundee, Escócia,1955. Vive e trabalha em Londres, Inglaterra.

Desde meados da década de 1990 o trabalho multifacetado e consagrado de David Batchelor como escritor e crítico da teoria e história da arte tem informado sua pesquisa artística. Batchelor adotou diferentes formas de exploração, uma intuitiva e experimental, e outras intelectuais e estruturadas, que têm convergido num único tema, a cor. Mas o interesse do artista em cores é especificamente ligado ao modo como ela é experienciada no ambiente urbano. Ele não está interessado em padrões, ordem ou sistemas, mas na aleatoriedade e artificialidade da cor como ele aparece espalhados pela cidade, sublinhada por uma preocupação crítica com a forma como vemos e respondemos à cor nesta avançada era tecnológica.

Exposições individuais: Psychogeometry 2, Site Eight Gallery, RMIT University, Melbourne, Austrália (2018); Psychogeometry, Matt’s Gallery, Londres, Inglaterra; Chromatology, Ab-Anbar Gallery, Teerã, Irão (2017); Reef, Handel Street Projects, Londres, Inglaterra; Glowsticks, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); Monochrome Archive 1997-2015, Whitechapel Gallery, Londres, Inglaterra (2015); Chromolocomotion, Comissionado por Terrace Wires, St Pancras Station, Londres, Inglaterra (2014); Parede por Parede, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil (2013); Flatlands, Fruitmarket Gallery, Edimburgo, Escócia; Spike Island, Bristol, Inglaterra (2013); Magic Hour, GEM, Gemeentemuseum, Den Haag, Holanda (2012); Slugfest, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); 2D3D, Karsten Schubert gallery, Londres, Inglaterra (2011); Chromophilia, Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil (2010); David Batchelor, Galeria Leme, São Paulo (2008), entre outras.

Exposições coletivas: The Monochrome: New Beginnings, JPNF Museum, Dubai, Emirados Árabes Unidos (2018); Royal Academy Summer Exhibition, Royal Academy, Londres, Reino Unido; Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra; Between Poles and Tides, Talbot Rice Gallery, Edinburgo, Escócia (2017); NEON: The Charged Line, Grundy Art Gallery, Blackpool, Inglaterra (2016); Adventures of the Black Square: Abstract Art and Society 1915-2015, Whitechapel Gallery, Londres, Inglaterra (2015); Abstract Drawing, The Drawing Room, Londres, Inglaterra; 50 Years On: The Centre of Contemporary Cultural Studies, MAC, Birmingham, Inglaterra (2014); Light Show, Hayward Gallery, Londres, Inglaterra; Fragile?, Le Stanze del Vetro, Veneza, Itália (2013); Luz na Cidade, Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro, Brasil; The Curator’s Egg Altera Pars, Anthony Reynolds Gallery, Londres, Inglaterra (2012); Fast Forward: The Shape of Things to Come: New Sculpture Part 1, Saatchi Gallery, Londres, Inglaterra (2011); Arte Contemporânea Britânica no Brasil, Espaço David Ford, Centro Britânico Brasileiro, São Paulo, Brasil (2010),Almost Nothing, Laure Genillard Gallery, Londres, Inglaterra; Folkestone Sculpture Triennale, Inglaterra (2008); The Color Chart, Museum of Modern Art, Nova Iorque (2008); The Edinburgh Art Festival, Edimburgo, Escócia (2006); David Batchelor e Joao Paulo Feliciano, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2005); 26a. Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, Brasil (2004); Days Like These, Tate Triennale, Tate Britain, Londres, Inglaterra (2003), entre outras.

Principais comissões: Sixty Minute Spectrum, Hayward Gallery, Londres, Inglaterra; P-A-R-A-D-E, Summer in the Square, John Hansard Gallery, University of Southampton, Southampton, Inglaterra (2017); Lyric Hammersmith, Londres, Inglaterra (2015); Chromolocomotion, comissionado por Terrace Wires, ST. Pancras International Station, Londres, Inglaterra (2014), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: Aberdeen Art Gallery, Escócia; British Council, Inglaterra; Government Art Collection, Inglaterra; Leeds City Art Gallery, Inglaterra; The Saatchi Gallery, Inglaterra; TATE, Inglaterra, entre outras.

David BatchelorSlugfest 4, 2012Cano de ferro e neon160 x 22 cm (diam.)



OBRAS

FREDERICO FILIPPI

São Carlos, Brasil, 1983. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

O trabalho de Frederico Filippi se depara sobre oposições de ordem e desordem, relações invisíveis presentes na vertigem dos processos civilizatórios, em especial no contexto da América do Sul. Com procedimentos variados e técnicas dispersas, a centralidade das imagens presentes em suas investigações muitas vezes partem da influência que recebe dos temas da antropologia - especificamente da etnologia ameríndia - como a pesquisa de campo, os resíduos imagéticos de encontros de mundos diferentes e a diagramação de informações aparentemente caóticas em um contexto novo. Para isso, ao mesmo tempo que se debruça sobre objetos e materiais para produzir pinturas, desenhos e instalações, também leva a cabo pesquisas mais extensas em processos de deslocamento e residências que acabam por produzir uma ação sobre a realidade, mesmo que ínfima, de modo a introduzir um ruído na imagem geral. Cada vez mais a agência invisível dos objetos e das informações tem se tornado um ponto de encontro em seu processo, de forma que o artista não se abate sobre uma técnica verticalmente, mas transita de acordo com a sondagem e encontra em diferentes materiais e ações caminhos para tornar visíveis estes procedimentos.

Exposições individuais: Cobra Criada, Galeria Athena, Rio de Janeiro, Brasil (2019); O sol, o jacaré albino e outras mutações, Galeria Athena, Rio de Janeiro, Brasil (2016); Fogo na Babilônia, Pivô, São Paulo, Brasil; Desvío, KIOSKO, Santa Cruz de la Sierra, Bolívia (2015); Deuses Impostores, IBEU- Rio de Janeiro, Brasil (2014), entre outras.

Exposições coletivas: Caixa-Preta, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, Brasil (2018); IN MEMORIAM, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Próprio-impróprio, Galeria Leme, São Paulo, Brasil; Photo Biennale, Cities and Memory, Bienal de Fotografia e Filme, Brandts, Dinamarca; Totemonumento, Galeria Leme, São Paulo (2016); Aparição, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil; Até Aqui Tudo Bem, Inside the White Cube, White Cube, São Paulo, Brasil (2015); El Ranchito, Matadero, Madri, Espanha; A parte que não te pertence, Maisterravalbuena, Madri, Espanha; Mostra da V Edição da Bolsa Pampulha, Museu da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil (2014); entre outras.

O seu trabalho integra a coleção do MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

Frederico FilippiFugir pra Dentro, 2018Óleo sobre tela138 x 108 cm

Frederico FilippiVisãocaminho, 2018Óleo sobre tela138 x 108 cm



OBRAS

GUSTAVO VON HA

Presidente Prudente, Brasil, 1977. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

A produção de Gustavo von Ha desenvolve-se a partir de investigações que desdobram-se em diversos núcleos de trabalhos que operam dentro e fora do sistema da arte atuando em várias plataformas e circuitos de circulação de imagens como a internet, salas de cinema, bibliotecas, lojas de vídeo e camelôs. Sua produção se encontra nos limites entre realidade e ficção, arte e mercado, público e privado, produção autoral e indústria cultural dentro do contexto da arte contemporânea. Essas questões também problematizam o papel do artista nos dias de hoje. Von Ha alerta para a mitificação contemporânea do artista e da arte a partir da posição de um falsificador, aquele que opera no âmbito das reproduções e dos preenchimentos históricos. Ele aponta para o clichê que vigora ainda hoje como imitação, simulação e entretenimento, uma vez perdida a característica transgressora do gesto do gênio artístico. Suas obras revisitam trabalhos de Tarsila do Amaral e Leonilson, feitos através da reprodução espelhada de desenhos selecionados pelo artista, criando assim novas obras, porém com imagens já conhecidas pelo espectador. Passando também pela criação da Heist Films Entertainment uma produtora cinematográfica fictícia destinada a desenvolver e distribuir trailers e souvenires de filmes que nunca serão realizados, entre outras estratégias.

Exposições individuais: MAM 70: Museu de Arte Moderna de São Paulo e Museu de Arte Contemporânea USP, MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brazil; 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Triângulo do Atlântico, Porto Alegre, Brazil (2018); VLNGO, Saracura, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Inventário; arte outra, MAC USP - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo , São Paulo, Brasil (2016); Projeto Heist Films, MON Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil (2014); Dreamwaves [Antena dos Sonhos], Filme-Instalação MAC USP, São Paulo, Brasil (2013); T.L., Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); Double Crossing, Promo-Arte Gallery, Tóquio, Japão (2011); Images Réfléchies, SycomoreArt Galerie, Paris, França (2008); Private Addiction, Nassau Community College, Garden City, Nova Iorque, EUA (2008); Daily Mirror (S), Centro Cultural Parque das Ruínas, Rio de Janeiro / Projeto de fotos Once Upon A Time, Central Park, Nova York (2007); Bottles And Letters, The Gallery 54, Londres, Inglaterra (2004), entre outras.

Exposições coletivas: Dura lex sed lex, Bienal Sur, Centro Cultural Parque de España, Rosario, Argentina; Quando as formas de tornam relatos, Casa de Cultura da América Latina (CAL/UnB), Brasília, Brasil; Metrópole: Experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo, Brasil (2017); A Cor do Brasil, MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2016); Acervo MON – Aquisições 2013/2014, MON - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil (2015); Suspicious Minds, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil (2013); Folhas de Viagem, MAC USP, São Paulo, Brasil (2012); 10th Latin American Contemporary Art “Today”, Promo-Arte Gallery Tokyo, Tóqui, Japão (2010); L´Exposition Collective Des Artistes De La Galerie Sycomore, Sycomore Art Galerie, Paris, França (2008); Night of 1,000 Drawings, Artist´s Space, Nova York, EUA (2007); Contemporains, Sycomore Art Galerie, Paris, França (2007); Latin American Art Today, Promo-Arte Gallery, Tóquio, Japão (2005), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: NCC [Nassau Community College], Garden City, Nova Iorque, EUA; Instituto Cervantes, Tóquio, Japão; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; MON - Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil; MAC-Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; MAR- Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

Gustavo von HaProjeto Tarsila - Série Ilustração para Pau Brasil T.L., 2012Tinta e grafite sobre papel57 x 47 x 6 cm

Gustavo von HaProjeto Tarsila - Série Ilustração para Pau Brasil T.L., 2012Tinta e grafite sobre papel40,5 x 50 x 4 cm



OBRAS

JAIME LAURIANO


Em seus trabalhos, Jaime Lauriano discute as estruturas envolvidas na constituição do espaço público e o processo histórico de formação do estado brasileiro. Utiliza-se de estratégias presentes em produções audiovisuais contemporâneas, como a propaganda, de materiais de arquivo e pesquisa de campo para alavancar suas discussões. Sua produção, marcada por um exercício de síntese entre o conteúdo das pesquisas e estratégias de formalização, é articulada em trabalhos audiovisuais, objetos e textos críticos.Em seus trabalhos mais recentes o artista explora a forma como traumas históricos foram elaborados ao referir-se às diversas formas de dominação derivadas do Brasil colônia e que persistem ainda hoje e são praticadas por agentes atualizados. Lauriano também tem se debruçado sobre papel da linguagem no processo de colonização, investigando sobre como o colonialismo vai além da subordinação material e física do sujeito, incrustando-se também no sistema epistemológico, desde a linguagem coloquial até às representações cartográficas. Jaime Lauriano foi um dos ganhadores do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça e o Prêmio O.F.F., 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, Ostrovsky Family Fund (EUA, Israel, Brasil), Brasil, ambos em 2017.

Exposições individuais: Marcas, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil; Ao norte do Rio, Sesc Santana, São Paulo, Brasil; Brinquedo de furar moletom, MAC Niterói, Rio de Janeiro, Brasil (2018); Assentamento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2017); Nessa terra, em se plantando, tudo dá, CCBB Contemporâneo, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil; Autorretrato branco sobre preto, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2015); impedimento, CCSP - Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil (2014); Em Exposição, Sesc Consolação, São Paulo, Brasil (2013); entre outras.

Exposições coletivas: Histórias Afro-Atlânticas, MASP e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; The World’s Game: Fútbol and Contemporary Art, Pérez Art Museum Miami, Miami, EUA; Quem não luta tá morto - arte democracia utopia, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Triângulo do Atlântico, Porto Alegre, Brasil (2018); Levantes, SESC Pinheiros, São Paulo, Brasil; São Paulo não é uma cidade. Invenções do centro, SESC 24 de Maio, São Paulo, Brasil; Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, Oca, São Paulo, Brasil; Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, São Paulo, Brasil; Metrópole: Experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo, Brasil (2017); Jogo de Forças, Temporada de Projetos 2016, Paço das Artes, São Paulo, Brasil (2016); Territórios: artistas afrodescendentes no acervo da pinacoteca, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; 10a Bienal Africana de Fotografia, Museu Nacional, Bamako, Mali; Rio Setecentista, quando o Rio virou capital, MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2015); 9o Abre Alas, Galeria Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2013); outras coisas visíveis sobre o papel, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); UNfreeze, Centro Brasileiro Britânico, São Paulo, Brasil (2011); 2a Bienal Internacional de Arte Jovem de Moscou, Garage Center for Contemporary Culture, Moscou, Rússia (2010), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: Schoepflin Stiftung: The Collection, Lörrach, Alemanha; Acervo Banco Itaú, São Paulo, Brasil; MASP - Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

Jaime LaurianoBrinquedo de furar moletom (polícia militar 1), 2018Tijolos coloniais e miniatura de carro da polícia militar fundida em latão e cartuchos de munição recolhidos em zonas de conflitos armados em cidades brasileirasEdição: 2 + 1 P.A.16 x 45 x 21 cm (base) e 12 x 34 x 15 cm (miniatura)

Jaime LaurianoBrinquedo de furar moletom (polícia militar 2), 2018Tijolos coloniais e miniatura de carro da polícia militar fundida em latão e cartuchos de munição recolhidos em zonas de conflitos armados em cidades brasileirasEdição: 2 + 1 P.A.16 x 45 x 21 cm (base) e 13 x 31 x 16,5 cm (miniatura)



OBRAS

JESSICA MEIN

São Paulo, Brasil, 1975. Vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina.

Jessica Mein investiga a materialidade da imagem e a relação desta com o seu suporte. A artista se interessa pelos materiais visuais cada vez mais obsoletos que estão sendo substituídos por alternativas de alta tecnologia. Elementos quase extintos, tais como as estruturas e papéis de outdoors de São Paulo e os sacos de cânhamo impressos manualmente, dos mercados nos arredores de Dubai. Jessica Mein usa técnicas como a colagem, a frottagem, o desenho e o vídeo (stop-motion) para discutir o embate entre o uso de tecnologias digitais, meios mecânicos de reprodução e o trabalho manual, que está fatalmente sujeito ao erro humano. Contrastando com a facilidade e rapidez como as imagens são produzidas e difundidas hoje em dia, os trabalhos produzidos por Mein são altamente trabalhosas, lentas e complexas. Numa oscilação constante entre construção e a posterior sabotagem de suas próprias obras, a exploração de Jessica Mein se estende desde a micro escala dos materiais que usa (desfiando, rasgando e cortando esses mesmos materiais) até à macro escala das estruturas espaciais que constrói. Em seus trabalhos os elementos de apoio tornam-se tão importante quanto as imagens desconstruídas. Ao alterar e experimentar os seus trabalhos até às suas arquiteturas mais básicas, a artista questiona a autoridade e mecanização da imagem e seus entornos.

Exposições individuais: Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2018); Topologies, trabalho comissionado pelo Alserkal Avenue, Warehouse 51, Dubai, Emirados Árabes Unidos (2016); Tramas, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2015); Obras, Simon Preston, Nova Iorque, EUA (2013); The Pavilion Downtown, Dubai, Emirados Árabes Unidos (2012); entre outras.

Exposições coletivas: De Infinitum, Espacio Cultural San Andrés, Buenos Aires, Argentina; Avesso Viés, SIM Galeria, São Paulo, Brasil; Ten Years After, Simon Preston Gallery, EUA (2018); Hudinilson Jr., Jessica Mein, Vivian Suter, Simon Preston Gallery, Nova Iorque, EUA (2017); Duas décadas do Museu Universitário de Arte em Uberlândia: MUnA - de 2 UM, Uberlândia, Brasil (2016); Becoming the Image, Jessica Mein, Joseph Montgomery & Patricia Treib, projects | at fifteen, Tel Aviv, Israel (2015); On the Blue Shore of Silence, Tracy Williams Gallery, Nova Iorque, EUA (2014); A Sense of Place, The Ruth and Elmer Wellin Museum of Art at Hamilton College, Clinton, EUA (2013), entre outras.

O seu trabalho faz parte de coleções como: MoMA, Nova Iorque, EUA; The Bronx Museum of the Arts, Nova Iorque, EUA; Cleveland Clinic Collection, EUA; Julia Stoschek Collection, Dusseldorf, Alemanha; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; entre outras.

Jessica MeinSem título, 2019Linha de algodão, tinta, pregos e compensado de madeira21 x 21 cm

Jessica MeinSem título, 2019Linha de algodão, tinta, pregos e compensado de madeira27,5 x 27,5 cm



OBRAS

LUIZ BRAGA

Belém, Brasil, 1956. Vive e trabalha em Belém, Brasil.

Participante da 53ª Bienal de Veneza de 2009, e vencedor de vários prêmios como o Leopold Godowsky Jr. Color Photography, Nikon Photo Contest International e o Prêmio Marcantonio Vilaça, Luiz Braga desenvolve sua obra como uma espécie de diário fotográfico da paisagem e da vida amazônica, com foco especial na apreensão da vida cotidiana e simbólica de seus habitantes, bem como nos contrastes e nas interseções entre a paisagem natural, humana e arquitetônica. Ao conceber um corpo de trabalho que está localizado entre um tipo de documentação quase antropológico e uma fotografia muitas vezes no próxima da abstração, Braga evita uma visão estereotipada e superficial própria os discursos externos frequentemente criados e promovidos sobre a Amazônia e suas pessoas. Uma das principais estratégias do artista para evitar uma apreensão previsível dessa realidade é a forma como ele captura a luz característica do sol equatorial e como realça as nuances cromáticas característica do ambiente urbano dos portos, feiras e distritos periféricos das cidades amazônicas. Este método pessoal é muito diferente da luz suave e idílica da ideia de trópicos que parece iluminar as imagens disseminadas sobre a região. A extensa pesquisa do artista sobre as possibilidades cromáticas que emergem do conflito entre a luz natural e artificial permitiu-lhe criar composições marcadas por matizes e tons intensos e vigorosos. Apesar de tal domínio de cor o ter tornado uma referência na fotografia brasileira contemporânea, Luiz Braga também aprofundou a técnica fotográfica a preto e branco e suas variações, tal como a séries Nightvisions, na qual utiliza a função digital do infravermelho, normalmente aplicada em períodos noturnos, para fotografar durante o dia, gerando imagens que se assemelham a gravuras.

Exposições individuais: Retumbante Natureza Humanizada, Vila Cultural Cora Coralina, Goiânia, Brasil (2017); Sideral, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); Retumbante Natureza Humanizada, SESC Pinheiros, São Paulo, Brasil (2014); Nightvisions, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2012); Entreato da Luz, Casa das 11 Janelas, Belém, Brasil (2013); Solitude, Museu da UFPA, Belém, PA, Brasil (2011); Luiz Braga, o percurso do olhar, Museu de Arte Contemporânea Casa das Onze Janelas, Belém, Brasil (2010); Estrada Nova S/N, Prêmio Porto Seguro de Fotografia, São Paulo, Brasil (2010); Vagalume, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2009); Retratos Amazônicos, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil (2005), entre outras.

Exposições coletivas: Terra em Transe, Festival Solar, Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar, Fortaleza, Ceará, Brasil; Fotografia em Transe, Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, Curitiba, Brasil; Histórias Afro-Atlânticas, MASP e Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Amazônia: Os Novos Viajantes; MuBE - Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo, Brasil (2018); Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, Oca, São Paulo, Brasil; Antilogias, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Entre nós: a figura humana no acervo do MASP, MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Brasil (2017); Histórias da Infância, MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil (2016); Fronteiras Incertas: Arte e Fotografia no Acervo do MAC USP, MAC USP, São Paulo, Brasil (2014); Poder Provisório, Fotografias do acervo do MAM, Museu de Arte Moderna, São Paulo, Brasil (2014); Um Olhar sobre o Brasil - A Fotografia na Construção da Imagem da Nação, Centro Cultural Banco do Brasil, Belo Horizonte, Brasil (2013); Contemporary Brazilian Photography, Shiseido Gallery, Tóquio, Japão; O Elogio da Vertigem: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira Maison Européenne de la Photographie, Paris, França (2012), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: Pérez Art Museum, Miami, EUA; Photographic Resource Center at Boston University, em Boston, EUA; Statoil Art Collection, Oslo, Noruega; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Brasil; Museu de Arte Contemporânea da USP – MAC/USP, São Paulo, Brasil; MASP (Coleção Pirelli/ Masp de Fotografia), São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, São Paulo, Brasil, entre outras.

Luiz BragaAmor e União, 2018Fotografia Infrared Digital impressa em pigmento mineral sobre papel de algodãoEdição: 5 + 2 P.A.70 x 105 cm

Luiz BragaFazenda no Rio Arari, 2018Fotografia Infrared Digital impressa em pigmento mineral sobre papel de algodãoEdição: 5 + 2 P.A.70 x 105 cm



OBRAS

MARCIA DE MORAES

São Carlos, Brasil, 1981. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Marcia de Moraes pesquisa a linguagem abstrata do desenho explorando combinações cromáticas em diferentes dimensões e usando, majoritariamente, lápis de cor sobre papel. Seu trabalho localiza-se no encontro entre cores intensas e formas fluidas, gestuais, garantindo-lhe uma filiação, por mais que indireta, ao legado das vanguardas abstratas brasileiras, que têm na cor e na sugestão de movimento dois de seus fundamentos. Os seus desenhos em grande escala e as colagens, com matizes únicas e traços expressivos, são manifestações de diferentes negociações rítmicas espaciais que exprimem cadências psíquicas e imagens que exalam sensações.Suas obras articulam-se em dípticos e polípticos nos quais os traços e cores atravessam os limites do papel, por vezes encontrando às suas continuações óbvias e por ora encontrando elementos díspares por entre formas corpóreas que gravitam dentro de um verdadeiro turbilhão visual.Nas ocasiões em que Moraes não se satisfaz apenas com o plano bidimensional ela o corta, fragmenta e o remonta criando uma nova dinâmica entre as partes. Nessas colagens, os pequenos desenhos redimensionados pela cisão, quando remontados num jogo de encontros improváveis em diferentes planos, ganham uma tridimensionalidade inesperada. A artista foi vencedora, em 2016, da Bolsa Pollock Krasner Foundation, Nova Iorque/EUA

Exposições individuais: Círculos Abertos, SESI Tiradentes - Centro Cultural Yves Alves, Tiradentes, Brasil; História do Olho, Galeria Leme, São Paulo, Brasil; O Sopro, CAC W – Centro de Arte Contemporânea W, Ribeirão Preto, Brasil (2018); Banquete, Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Os fósseis ou as laranjas, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, Brasil (2016); Atos Falhos, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2015); Elaine Arruda e Marcia de Moraes: Cheio de Vazio, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2014); El Extraño, Fundación Ace, Buenos Aires, Argentina (2013); Um Corpo que cai, Museu de Arte de Goiânia, Goiânia, Brasil (2012); À Deriva no Azul, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal; Saint Clair Cemin et Marcia de Moraes: Correspondance Brasilienne, VL Contemporary, Paris, França (2011), entre outras.

Exposições coletivas: Studiolo XXI - desenho e afinidades, Fundação Eugénio de Almeida, Evora, Portugal (2019); Intercâmbios / Tempos Cruzados, SESC Quitandinha, Petrópolis, Brasil; Acervo MARP - Aquisições Recentes. MARP 25 Anos, MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Brasil (2018); Kogan Gallery Expose La Collection de Carpe Diem, Kogan Gallery, Paris, França (2017); Carpe Diem Limited Editions International Tour, exposicão itinerante (2015); Azimute, Projeto Fidalga, São Paulo, Brasil (2013); Soma: Carla Chaim, Julia Kater, Marcia de Moraes, VL Contemporary, Genebra, Suíça (2012); Um de Três: Carla Chaim, Julia Kater, Marcia de Moraes, Prêmio de Arte Contemporânea 2011 - FUNARTE, Galeria Flávio de Carvalho, Funarte, São Paulo, Brasil; Nous vivons, déplaçons ensemble, Jiyoun Lee, Marcia de Moraes, Hugo Ansel, La Cour Dieu, La Roche en Brenil, França; Boîte Invalidem, Galerie Invaliden 1, Berlim, Alemanha (2011), entre outras.

Seu trabalho integra o acervo permanente do Ministério das Relações Exteriores, Brasília, DF, Brasil e do MARP - Museu de arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Brasil.

Marcia de MoraesAs listras (ou as pequenas explosões), 2018Grafite e lápis de cor sobre papel140 x 140 cm



OBRAS

MAURO PIVA

Rio de Janeiro, Brasil, 1977. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.

Mauro Piva propõe um questionamento acerca dos conceitos de originalidade, autoria e valor, tal como da valorização romântica do gesto e gênio criador. Pintando sobre papel e tela, com aquarela, guache e acrílico, Piva revela uma reflexão sobre a sua própria vida quotidiana em sua primeira série de trabalhos em que flores, folhas de papel branco, lápis e papéis tornam-se possibilidades distintas de auto retratos. De um interesse majoritariamente figurativo no início de sua carreira, Piva evoluiu para uma abordagem quase abstrata perante a composição. Em sua mais recente série, apropria-se dos trabalhos de outros artistas e reformula-os de forma quase abstrata, permitindo apenas algumas das suas características originais serem reconhecidas pelo espectador. Em outros trabalhos o artista apresenta, como obra final, composições que simulam a presença de restos de fitas-crepe ou papéis rasgados sobre a tela, como se a obra ainda estivesse em processo e fosse exibida inacabada. Porém todos estes elementos são pintados de forma realista, criando uma ilusão para o espectador. Na sua série mais recente, Piva reitera a importância do processo que é invisível ao público. O artista elege os inúmeros pedaços de papel que os pintores normalmente usam para testar as cores, recriando-os com aquarela, tinta acrílica, guache, e outros, e também lhes conferindo uma tridimensionalidade a partir de incisões na própria folha de papel que conferem um inusitado volume à composição. Para além de copiar os seus próprios testes, acumulados no seu atelier ao longo dos anos, o artista também se apropria de testes de cores de nomes consagrados da história, reproduzindo-os na perfeição e mostrando a busca pelas cores desejadas de artistas importantes na história da Arte.

Exposições individuais: Mauro Piva, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2018); Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil (2017); Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); XIX Festival da Cultura Inglesa, Centro Cultural Britânico, São Paulo, Brasil; O grande tufo de ervas. Mauro Piva e Pedro Varela, Galeria do Lago do Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil (2015); Galería Enrique Guerrero, Cidade do México, México (2014); Galeria Leme, São Paulo, Brasil; Galería El Museo, Bogotá, Colômbia (2013); entre outras.

Exposições coletivas: Lineas en el Espacio, Museo de la Cancillería, Cidade do México, México (2019); #iff2018, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil (2018); São Paulo não é uma cidade, invenções do centro, SESC 24 de Maio, São Paulo, Brasil (2017); Lenguajes en papel, M Galería, Bogotá, Colômbia; O Estado da Arte, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil; Abstração, Galeria Fernando Pradilla, Madri, Espanha; Vértice – Construções, Centro Cultural dos Correios, São Paulo, Brasil (2016); Rio Setecentista, quando o Rio virou capital, MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2015); Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça – Edição Especial, Museu Nacional do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; Duplo Olhar, Coleção Sérgio Carvalho, Paço das Artes, São Paulo, Brasil (2014); entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: JPMorgan Chase Art Collection, EUA; Art Center Hugo Voeten, Herentals, Bélgica; MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, São Paulo, Brasil; entre outras.

Mauro PivaA.R.C.R.D.C. III, 2018Acrílica e óleo sobre MDF entalhado100 x 80 x 3,3 cm

Mauro PivaA.R.C.R.D.C. IV, 2018Acrílica e óleo sobre MDF entalhado48 x 40 x 3,3 cm



OBRAS

RAPHAEL ESCOBAR


A obra de Raphael Escobar se fundamenta na dicotomia das noções de público e privado, lugar e não-lugar, centro e margem, utilizando objetos de uma linguagem própria ao cotidiano das cidades, ações e situações corriqueiras do cotidiano urbano a fim discutir relações de poder e imposição, mas também da subversão dessas lógicas, rumo ao ilegal ou ao considerado “vandalismo”. Por vezes, seu trabalho é invisível, assim como o trabalho do contrabandista, que cria um circuito paralelo de trocas dentro de um circuito estabelecido, borrando fronteiras entre um lugar e outro, misturando informações e promovendo encontros. Desde 2009 atua com educação não formal em contextos de vulnerabilidade social ou de disputas políticas. Esta atuação serve também como pesquisa e ativação do seu trabalho que frequentemente evidencia as formas de resistência em meio à precariedade, ao apagamento, à exclusão e à diminuição de direitos e liberdades.

Exposições individuais: Área de Conflito, Galeria Zipper, São Paulo, Brasil (2013).

Exposições coletivas: São Paulo não é uma cidade, invenções do centro, SESC 24 de Maio, São Paulo, Brasil; Osso: Exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Metrópole: Experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo, Brasil (2017); Próprio-impróprio, Galeria Leme, São Paulo, Brasil; Totemonumento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2016); Vaguear, transitar, caminhar, errar..., Ateliê Aberto, Campinas, São Paulo, Brasil (2015); 31ª Bienal de São Paulo (colaboração com coletivo Ruangrupa), São Paulo, Brasil (2014); X Bienal de Arquitetura, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil; A Alma é o Segredo do Negócio, Funarte, São Paulo, Brasil (2013), entre outras.

Residências artísticas: Saracura, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Red Bull Station, São Paulo, Brasil (2016); Condomínio Cultural, São Paulo, Brasil; Muros: Territórios Compartilhados, Salvador, Brasil (2013), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil e MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

Raphael EscobarVileiro, 2018Vidro de ônibus riscado e base de ferro48 x 105 x 11 cm



OBRAS

SANDRA GAMARRA

Lima, Peru, 1972. Vive e trabalha em Madri, Espanha.

Sandra Gamarra, é a criadora do Museu fictício de Arte Contemporânea de Lima em 2002, uma coleção imaginária de pinturas com o merchandising que as acompanhada com base em suas reproduções pintadas à mão de obras de seus contemporâneos. O método de apropriação de Gamarra levanta questões sobre aspectos como a autenticidade e o status de réplicas. Uma parte significativa do trabalho de Gamarra incide sobre os mecanismos do mundo da arte, incluindo o mercado de arte, exposições e processos criativos, explorando a sua realidade e funcionamento. Outro aspecto que tem fascinado a artista é o paralelo entre as experiências artísticas e místicas. Em suas séries de pinturas intitulada The New Worshipper e The Apostles, Gamarra sugere que museus de arte são locais para peregrinação e contemplação adoradora. Segundo o artista, observar obras de arte é, antes de qualquer realidade política ou filosófica, um ato de fé. Nestas pinturas a artista observa os observadores, que alude de forma provocativa ao relacionamento entre o fabricante, o trabalho, o espectador e o ponto em que eles se encontram no museu. Em seu trabalho, Gamarra também explora as consequências sócio-políticas do que ela considera uma modernidade incompleta na América do Sul. Em sua série mais recente de trabalhos a artista revisita o gênero de paisagem e através da justaposição de diversas fontes imagéticas Gamarra não só subverte e re-significa um gênero que caiu numa profunda obsolescência, mas também questiona o papel histórico e sócio-político deste tipo de representação da natureza e do território.

Exposições individuais: Esquinas. Paredes. Suelos, Fundación Rac, Pontevedra, Espanha; Rojo Indio, Galería Juana de Aizpuru, Madri, Espanha (2018); Paisagem entre aspas, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2017); Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil (2016); Grey Flag Project, Artium Museum, Vitoria, Espanha; O Que Nos Fez Modernos / Imagens Nítidas em Ambientes Úmidos, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2014); Blanca, Galería Juana de Aizpuru, Madri, Espanha; Palacio Molina, Cartagena, Espanha (2013); Você está aqui, Fábrica ASA, Capital Europeia da Cultura, Guimarães, Portugal (2012); At the Same Time, Bass Museum of Art, Miami, EUA (2011), entre outras.

Exposições coletivas: Amazonías, Matadero, Madri, Espanha; En orden de Aparición, Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, Madri, Espanha; SinCrónicas, El Instante Fundación, Madri, Espanha (2019); Es o no es, Sala de Armas de la Ciudadela, Pamplona, Espanha; Todos los tonos de la rabia, MUSAC, Leão, Espanha (2018); Mil bestias que rugen. Dispositivos de exposición para una modernidad crítica, CAAC Centro Andaluz Arte Contemporáneo, Sevilha, Espanha; Doublethink Double vision, Pera Museum, Istambul, Turquia (2017); Permit yourself..., Arts Santa Mònica, Barcelona, Espanha (2016); unplace exhibition - networked art: places-between-places, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal; MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2015); The Marvelous Real, Contemporary Spanish and Latin American Art from the MUSAC Collection, MOT, Tóquio, Japão; Momento Contemporâneo, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil (2014); Setting the scene, Tate Modern, Londres, Inglaterra (2012); XI Bienal de Cuenca, Cuenca, Equador (2011); Há sempre um copo de mar para um homem navegar, 29ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil (2010); 31° Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo- MAM, São Paulo, Brasil; Mundus Novus, Pavilhão da IILA, 53ª Biennale di Venezia, Veneza, Itália (2009), entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: MoMA, Nova Iorque, EUA; PAAM, Miami, EUA; Tate Modern, Londres, Inglaterra; UBS Art Collection; Deutsche Bank Art Collection; MALI (Museo de Arte de Lima), Peru; entre outras.

Sandra GamarraRecurso VII, 2019Óxido de ferro sobre tela160 x 190 cm



OBRAS

THIAGO MARTINS DE MELO

São Luís, Brasil, 1981. Vive e trabalha em São Luís, Brasil.

Thiago Martins de Melo traduz as problemáticas sociopolíticas em complexas produções, a partir do cruzamento anacrônico de narrativas intrínsecas às condições impostas pelo sistema. Suas pinturas, esculturas e vídeos causam impacto pela exuberância formal, onde quantidades de tinta de cores fortes constroem alegorias através da justaposição imagética de signos, ponderados exaustivamente e alocados no trabalho, atribuindo a força necessária para sua completude.

Exposições individuais: Necrobrasiliana, Galeria Leme/AD, São Paulo, Brazil (2019); Bárbara Balaclava - Programa Emergência, Saco Azul/Maus Hábitos, Porto, Portugal (2018); BÁRBARO BARROCO, Gamma Galeria, Guadalajara, México; Bárbara Balaclava, Projeto Política da Arte - Galeria Massangana, Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil; Bárbara Balaclava, Mendes Wood DM, São Paulo, Brasil (2016); Teatro Nagô-cartesiano e o Corte Azimutal do Mundo, Mendes Wood DM, São Paulo, Brasil (2013); III Mostra do Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo 2010, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil (2010); entre outras.

Exposições coletivas: Quem não luta tá morto - arte democracia utopia, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; Simultâneos, MAC-CE, Fortaleza, Brasil; Queermuseu - Cartografias da diferença na Arte Brasileira, Escola de Arte Visuais - EAV, Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil; Verzuimd Braziel - Brasil Desamparado, 6º Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, MAC-GO, Goiânia, Brasil; Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, Brasil; Dragão do Mar – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza, Brasil; Museu de Arte de Santa Catarina - MASC, Santa Catarina, Brasil (2018); Travessia 5: Emergência, GALPÃO BELA MARÉ, Rio de Janeiro, Brasil; A LUZ QUE VELA O CORPO É A MESMA QUE REVELA A TELA, CAIXA Cultural Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; Queermuseu - Cartografias da diferença na América Latina, Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil; Festival Internacional de Cinema Experimental, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Contemporary Brazilian Arts from the Rubell Family Collection, Rubell Family Collection, Miami, EUA; Orixás, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil; Adornos do Brasil Indígena: resistências contemporâneas, Sesc-Pinheiros, São Paulo, Brasil; Incerteza viva, 32ª Bienal de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil; Os muitos e o um: arte contemporânea brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Dakar Biennale, Dakar, Senegal ; Histórias da Infância (curadoria de Adriano Pedrosa, Fernando Oliva e Lilia Schwarcz), MASP – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil (2016); entre outras.

O seu trabalho integra coleções tais como: ICA Miami, Miami, EUA; Rubell Family Collection, Miami, EUA; Astrup Fearnley Museum of Modern Art, Oslo, Noruega; Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, Áustria; MASP - Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Thiago Martins de MeloSem título, da série Caminho da Anta, 2019Óleo sobre tela40 x 35 cm



OBRAS

VIVIAN CACCURI

São Paulo, Brasil, 1986. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.

Vivian Caccuri vem desenvolvendo uma série de projetos nos quais explora as qualidades culturais, físicas e sociais dos elementos sonoros, proporcionando novas experiências de escuta e percepção. Seu trabalho cria relações entre fenômenos sonoros, o espaço público, arquitetura, a voz e a imaginação por meio de performances, objetos e instalações. Muitas de suas peças são construídas e “afinadas” para serem tocadas como instrumentos musicais e são projetadas para serem ativadas pelo espectador, individualmente e/ou coletivamente. A artista está interessada na fisicalidade do som especialmente o efeito da baixa frequência (o baixo) no corpo do visitante. Tal caráter performativo do trabalho de Vivian Caccuri também foi explorado através de um projeto chamado Caminhadas Silenciosas, no qual regularmente convidou um grupo de até 20 pessoas para caminharem juntas em silêncio pela cidade, por até 8 horas. O experimento modifica gradualmente a percepção das estruturas do mundo pelos participantes e transforma suas reações à realidade, provocando um estado de quase meditativo que converte os caminhantes em pesquisadores de detalhes sonoros, espaciais e relacionais.Na Universidade de Princeton escreveu o livro “O que Faço é Música” (2012) premiado pelo Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música em 2013. Foi nomeada em 2017 para o Future Generation Prize 2017, foi contemplada com o Prêmio Sérgio Motta em 2011, Prêmio Rumos Itaú Cultural em 2008 e indicada ao Prêmio PIPA 2014 e 2016 Com seu projeto “caminhada silenciosa” foi residente em 2012 no CAPACETE e em 2014 no Pivô Pesquisa e expedição Sound Development City em Riga e Helsinki.

Exposições individuais: A Soul Transplant, Röda Sten Konsthall, Gotemburgo, Suécia (2019); Água Parada, MAC Niterói, Rio de Janeiro, Brasil (2018); Pagode, SESC Carmo, São Paulo, Brasil (2015); Encruzilhada, Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil (2015); Condomínio, Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2015); Tá na Mente, Galeria Progetti, Rio de Janeiro, Brasil (2013), entre outras.

Exposições coletivas: Persisting Realities, CTM Festival 2019, Kunstraum Kreuzberg, Berlim, Alemanha (2019); People’s Biennale - Kochi-Muziris Biennale 2018, Kochi-Muziris Biennale Foundation, Cochim & Querala, Índia; Prêmio PIPA 2018, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Triângulo do Atlântico, Porto Alegre, Brasil (2018); Sonic Rebellion, MOCAD Detroit, Detroit, EUA; Buried in The Mix, MEWO Kuntshalle, Memmingen, Alemanha; Future Generation Art Prize 2017, Victor Pinchuk Foundation, Kiev, Ucrânia; Palazzo Pontignac, Veneza, Itália; Vivemos na Melhor Cidade da América do Sul, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, Brasil (2017); Incerteza Viva, 32ª Bienal de São Paulo, São Paulo, Brasil (2016); TRIO Bienal, Transversalidades das Identidades Tropicais, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, Brasil; O que caminha ao lado, SESC Vila Mariana, São Paulo, Brasil; Sonido, Markers ArtDubai, Dubai, Emirados Árabes Unidos (2015); Laboratório Contemporâneo, Casa Daros, Rio de Janeiro, Brasil (2014); Open Museum Open City, MAXXI Museo, Roma, Itália; Brasil Arte-Música, Zacheta National Gallery, Varsóvia, Polônia (2014); Panorama de Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil (2013), entre outras.

O seu trabalho integra as coleções do MAR - Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil e da Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Vivian CaccuriPagode Fumacê, 2019Tela de proteção, ardósia, alumínio e linha de algodão200 x 135 cm



OBRAS

ZILVINAS KEMPINAS

Plunge, Lituânia, 1969. Vive e trabalha Nova Iorque, EUA

Zilvinas Kempinas é uma referência mundial em arte cinética. Kempinas emprega materiais não tradicionais nas suas instalações imersivas, tais como a fita magnética desenrolada. O artista explora profundamente as propriedades físicas deste material, a sua leveza, mobilidade e transparência, jogando também com as qualidades gráficas da fita magnética, sua cor, textura e caráter refletor. As suas grandes instalações frequentemente ocupam a área de exibição por inteiro criando um universo misterioso e poético onde o espectador é submergido. Ao jogar com escala e com a dualidade da percepção, tal como ao experimentar as possibilidades de movimento, as obras de Kempinas abordaram a experiência física e óptica do espectador, a passagem do tempo e a percepção do corpo e da arquitetura. Apesar da forma lúdica em que são apresentadas, suas obras estão cheias de simbolismo, seja através do simples uso de formas como o círculo ou a alusão ao infinito. O artista foi representante do seu país na 53ª Bienal de Veneza e vencedor do Prémio Calder.

Exposições individuais selecionados: V Formation, Herron School of Art and Design, Indianapolis, EUA (2018); Zilvinas Kempinas, Dartmouth College, Hanover, EUA (2017); The Big O, National library, Vilnius, Lituânia; Zilvinas Kempinas, Kunstraum Dornbirn, Dornbirn, Áustria (2016); Galeria Leme, São Paulo, Brasil (2015); Scarecrow, Socrates Sculpture Park Public, Obra Comissionada, Nova Iorque, EUA (2014); Zilvinas Kempinas, Slow Motion, Museu Tinguely, Basileia, Suíça (2013); Still, Garage Centre For Contemporary Culture, Moscou, Rússia (2011); 53ª Bienal de Veneza, Veneza, Itália (2009), entre outras.

Exposições coletivas: Negative Space, ZKM Museum of Contemporary Art, Karlsruhe, Alemanha; Between Us, Kunsthalle Mainz, Mogúncia, Alemanha; EXTENSION.LT: Parallel Narratives, Triumpg Gallery, Moscou, Rússia; magnetic_T, New Media Gallery, New Westminster, Canadá (2019); Re: work, The Holden Gallery, Manchester, Inglaterra;Action <-> Reaction, Kunsthal Rotterdam, Roterdã, Países Baixos (2018); Se souvenir des Belles Choses, Musee Regional d’art contemporain Languedoc-Roussillon, Sérignan, França (2016); O Prêmio Calder 2005-2015, Pace Gallery, Londres, Reino Unido (2016); Sculpture by the Sea, Bienal de Escultura Pública, Aarhus, Dinamarca (2015); Dynamo - Um Século de luz e movimento na arte 1913 - 2013, Galeries Nationales du Grand Palais, Paris, França (2013); Anti-Gravidade, Toyota Municipal Museum of Art, Toyota, Japão (2013); Filme como escultura/ escultura como Filme, Wiels Contemporary Art Center, Bruxelas, Bélgica (2013), entre outras.

Seu trabalho faz parte das coleções tais como: Centre Pompidou, Paris, França; Coleção Julia Stoschek, Alemanha; Jumex, México; MUDAM, Musee d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxemburgo; National Gallery of Victoria, Melbourne, Austrália; National Gallery of Canada, Ottawa, Canadá; The Margulies Collection at the Warehouse, EUA, entre outras.

Zilvinas KempinasNembus, 2018Acrílico, resina, fio, papel, armação de aço, luzesø 86,4 cm

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