sorveteria
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Srie Perfil de Projetos
6RUYHWHULD
9LWyULD'H]HPEUR
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6805,2 3iJLQD
1- Apresentao..................................................................................
2- Introduo.......................................................................................
3- Enquadramento Tcnico do Negcio.............................................
4- Projeto............................................................................................
5- Mercado..........................................................................................
6- Detalhamento dos Investimentos ..................................................
7- Aspectos Econmicos e Financeiros..............................................
8- Resultados Operacionais................................................................
9- Incentivos e Fontes de Financiamento..........................................
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Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domnio da atividade que
se prope a iniciar. Neste sentido, to importante quanto o conhecimento do ambiente
econmico no qual est inserido, sua capacidade gerencial um fator de fundamental
relevncia para o bom desempenho do negcio.
A 6pULH3HUILOGH3URMHWRV tem como objetivo suprir de informaes o empreendedordisposto a realizar um novo investimento. Trata-se de um instrumento de auxlio ao
investidor na elaborao de um plano de negcios que deve ser adaptado para cada
situao. E este o objetivo do SEBRAE/ES: auxiliar as micro e pequenas empresas e
dar as condies necessrias ao surgimento de novos empreendimentos que sejam bemestruturados e capazes de enfrentar os desafios do mercado.
Este trabalho contm informaes sobre o mercado, investimentos necessrios
atividade, previso de resultados operacionais, fontes de financiamento e diversas
informaes relevantes que, em conjunto com outras literaturas sobre o mercado que se
pretende atuar, contribuir com eficincia maior para uma tomada de deciso segura e
com considerveis perspectiva de sucesso.
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,1752'8d2
As oportunidades para se investir em um bom negcio no acontecem normalmente aoacaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construdas a partir de informaeslevantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, necessrio
que o investidor faa os seus clculos sobre o quanto ele vai distender imobilizar esobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que ocerca e consequentemente do risco do negcio, fazer clculos sobre os ganhos esperadosda aplicao dos recursos tarefa indispensvel. Esse exerccio de prospeo de umnegcio chamado de projeto.
Na verdade, um projeto procura sistematizar informaes, trabalh-las e analis-las detal forma a permitir concluir se determinada deciso de investimento vivel ou no.Enquanto tal, o projeto pode ser elaborado obedecendo diferentes nveis decomplexidade e detalhamento. A idia bsica de perfil de projeto que servir deorientao para o presente trabalho busca simplificar a tarefa de sistematizao de
informaes e dos clculos econmicos que serviro de subsdio concluso finalsobre a viabilidade do investimento.
O perfil aqui apresentado, sorveteria de atendimento local, obedece os roteirostradicionais de projeto, sem no entanto aprofundar detalhes tcnicos. Serve, dessaforma, como orientao metodolgica e de gesto do processo de tomada de deciso. Huma preocupao com os pr-requisitos necessrios para um bom negcio, como algunsatributos do empreendedor, o conhecimento do mercado, a viso prospectiva, algunsaspectos dimensionais do negcio( tamanho, montante de recursos, etc.) e projeo deresultados.
bom deixar claro que os nmeros refletem momentos, situaes e locais especficos, oque permite afirmar que para cada local ou conjuntura, existiria um projeto. Isso noinvalida o processo de clculo e concluses decorrentes. O perfil de projeto reflete umasituao e local genricos
O presente perfil tem por finalidade mostrar a viabilidade de uma sorveteria deatendimento local, considerando-se os recursos necessrios, condicionantes existentes eperspectiva de mercado. A primeira parte faz o enquadramento do negcio( dados geraise conceito do projeto ); em seguida feita uma abordagem sobre o mercado potencial,principalmente em termos de orientao sobre quais variveis ou fatores a seremanalisados. J a parte econmica e financeira centra ateno nos aspectos de receitas e
custos. A viabilidade do projeto definida pela taxa interna de retorno, temponecessrio para a amortizao do investimento e o valor presente lquido do fluxo decaixa.
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TIPO DE NEGCIO
Sorveteria de atendimento local
SETOR DA ECONOMIA
Secundrio
RAMO DE ATIVIDADE
Indstria e comrcio de Alimentos
PRODUTOS A SEREM OFERTADOS
Sorvete e Picol
INVESTIMENTO PREVISTO
Investimento Total R$ 21.865,17Investimento Fixo R$ 17.400,00Capital de Giro R$ 3.423,97Reserva Tcnica R$ 1.041,20
3-6 FATURAMENTO ANUAL ESPERADO
R$ 105.304,76
NDICES DE AVALIAO
Ponto de Equilbrio: 62,46% do faturamentoValor Presente Lquido (a 15%): R$ 70.508,85Taxa Interna de Retorno (anual): 83,99%Pay-Back Time (anos): 1,33 anosndice de Lucratividade das vendas: 15%
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2352-(72
2%-(7,92
O objetivo do presente perfil disponibilizar informaes que descrevam o segmento desorveteria de atendimento local e mostrar uma estrutura organizacional descrita eexemplificada de uma pequena indstria de fabricao de sorvete junto com uma loja deatendimento local. A viabilizao vai ser dada para uma unidade que produzir sorvetee picol. O investidor potencial ir analisar a oportunidade de investimento, tomandopor base um projeto simples.
5(48,6,726'2(035((1'('25
O empreendedor geralmente um agente econmico especial, as vezes sonhador, que
tem a capacidade de transformar boas idias em um negcio rentvel. importantelembrar que ningum nasce com todas as habilidades desejveis de um empreendedor,ou seja, muitas das caractersticas pessoais positivas so adquiridas ou lapidadas com opassar do tempo, seja pela vivncia, seja por estudo e observao daquilo que aconteceno mundo a sua volta. No entanto, sempre aconselhvel que se disponha de ummnimo de conhecimentos gerenciais e tcnicos para levar a frente um empreendimento;
Dentre os aspectos fundamentais da personalidade desejados de um empreendedordestacam-se:
&ULDWLYLGDGH : aceitar desafios e buscar solues viveis para o equacionamento de
problemas./LGHUDQoD: capacidade de inspirar confiana, motivar, delegar responsabilidades,formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar idias, ouvir ,aceitar opinies, elogiar e criticar pessoas.
3HUVHYHUDQoD: capacidade de manter-se firme num dado propsito, sem deixar deenxergar os limites de sua possibilidade, buscar metas viveis at mesmo em situaesadversas.
)OH[LELOLGDGH: poder de controle os seus impulsos para ajustar-se quando a situaodemandar uma mudanas, rever posies estar aberto para estudar e aprender sempre.
9RQWDGHGHWUDEDOKDU: dedicao plena e entusiasmada ao seu negcio com tempo eenvolvimento pessoal, um negcio tocado com inspirao mas tambm com muitatranspirao.
$XWRPRWLYDomR: vontade de encontrar a realizao pessoal no trabalho e seusresultados.
Formao permanente: capacidade de buscar um processo de permanente atualizao de
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informaes sobre o mercado no qual ele se insere, tendncias econmicas em todos osnveis, e atualizao profissional sobre novas tcnicas gerenciais.
2UJDQL]DomR: compreender as relaes internas para ordenar o processo produtivo eadministrativo de forma lgica e racional , entender as alteraes ocorridas no meioambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com estasmudanas.
6HQVR FUtWLFR: capacidade de se antecipar aos problemas principais, analisando-osfriamente atravs de questionamentos que levem a indicaes de possveis alternativasde soluo.
O empreendedor necessita possuir um viso global do negcio, que implica tanto oconhecimento do mercado fornecedor, quanto do mercado final, canais e regras deconvivncia com o mundo dos negcios. importante que o empreendedor defina a suaestratgia de atuao de tal modo a garantir de um lado o fornecimento de sua matria-prima e insumos indispensveis e de outro, os canais de comercializao.
Inicialmente, recomenda-se possuir uma base prpria de fornecimento de matria-primacomo garantia de fornecimento mnimo para o funcionamento do empreendimento. comum ocorrer escassez de alguns produtos agrcolas ou por sazonalidade ou porproblemas climticos; nesses momentos, normalmente os preos podero estar empatamares incompatveis com o funcionamento do negcio.
&21',&21$17(6/2&$&,21$,6
Uma sorveteria de atendimento local, no apresenta exigncias locacionais especficas.A regio onde ser instalado o empreendimento deve possuir infra-estrutura econmica
e social adequada, capaz de oferecer vantagens significativas, tais como gua, energia,telefone, saneamento, vias de acesso adequadas , matria-prima, incentivos, etc. Aempresa deve ser localizada perto de mercados consumidores de maior porte. Peladificuldade do transporte de produto acabado, recomenda-se sua localizao perto domercado consumidor, pois a qualidade do produto final depende muito do nodescongelamento do produto.
O arranjo fsico da fbrica dever ser elaborado de acordo com o processo produtivo e otipo de empreendimento projetado (loja), obedecendo s exigncias tcnicas do mesmo,possibilitando: Conforto dos clientes
Boas condies de trabalho Maior produo em menor tempo Reduo dos manuseios e espao percorrido Economia de espao Menores demoras na produo Melhor e mais fcil superviso Menores danos ao material e s suas qualidades Ajustamento mais fcil a mudanas
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4.4.2 - DESCRIO DO PROCESSO
O processo de produo de sorvete artesanal consiste basicamente em: Compra erecepo da matria prima, armazenagem, mistura dos ingredientes, processamento namquina, envasilhamento e estocagem.
COMPRA E RECEPO DA MATRIA-PRIMA
A compra da matria-prima poder ser efetuada diretamente nas lojas especializadas, ouatravs de fornecedor. O transporte da matria prima das reas de compra/produo paraa unidade de processamento dever ser por pessoa responsvel pelo manuseio elimpeza, garantindo assim uma melhor condio de higiene.
Antes da entrada no setor de estoque de matria prima, esta carga dever ser pesada econferida para registros contbeis e de produo, visando realizao do controle dorendimento do processo produtivo e o pagamento aos fornecedores.
ARMAZENAGEM
Depois de recebida, a matria prima acondicionada em local seco e fresco, depreferncia em prateleiras ou pallets para garantirem a proteo contra bichos eumidade.
MISTURA DOS INGREDIENTES
Os ingredientes so trazidos para a rea de produo e quantificados dentro do
liquidificador industrial. Ento so misturados at que estejam totalmente lquidos esem qualquer resduo de p ou slidos.
PROCESSAMENTO NA MQUINA
O processamento se faz dentro de uma mquina prpria para picols e sorvetes. Nocaso do sorvete, o lquido colocado em um misturador dentro da mquina que vaicongelando lentamente at que o lquido vire uma massa pastosa (sorvete). No casodo picol, o lquido colocado em formas dentro da mquina para que este congele, ospalitos so colocados antes que esteja totalmente congelado.
ENVASILHAMENTO
O sorvete retira do do misturador na forma de uma pasta cremosa e colocado dentrodo recipiente plstico de 10 litros. O picol retirado das formas e colocados um a umem sacolinhas plsticas individuais.
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ESTOCAGEM
A estocagem feita nos freezers prprios que so usados exclusivamente para guardar
sorvetes e picols. A temperatura deve ser estvel e o produto no pode descongelar. O
produto j est pronto para ser consumido.
4.4.3 LAYOUT PROPOSTO
No presente estudo, com intuito de minimizar o investimento, consideraremos um
imvel alugado. Para tanto, recomenda-se alguns cuidados relativos a exigncias dos
rgos estaduais e municipais de Sade Pblica e higiene do trabalho, por tratar-se de
indstria de alimentos. As mquinas e os equipamentos so de pequeno porte, no
havendo necessidade de grandes cuidados quanto sustentao de piso e p direito
elevado.
Os pontos observados acima so importantes, pois iro interferir significativamente na
qualidade do produto final.
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0(5&$'2
0(5&$'2$/92
O mercado alvo compe-se de consumidores das classes A, B e C. O mercado ser
dividido em 2: os clientes que iro comprar na loja e os clientes que levaro o produto
para casa. Os consumidores da classe A sero os maiores clientes da sorveteria (loja).O mercado para estes produtos est diretamente correlacionado a duas variveis bsicas,
preo e qualidade, sendo que o preo requisito bsico para a primeira compra e
qualidade requisito para que o produto seja bem aceito e sempre comprado por seus
clientes. Se desejar atingir o pblico alvo da classe A, a qualidade ser o fator mais
importante. Se desejar atingir o pblico alvo da classe C, o preo ser o fator mais
importante.
Em primeiro lugar importante ressaltar que a entrada em um mercado, j de certa
forma ocupado por produtos concorrentes, vai requerer estratgias bem definidas e bem
trabalhadas de vendas. Portanto, ter um produto de qualidade pelo menos igual ou
superior as marcas comercializadas no mercado de fundamental importncia.
Em segundo lugar, inegavelmente, a concorrncia no mercado desses produtos, que no
podem ter uma grande diversificao ou que, pela escala pequena, no suportam
investimentos de marketing, a fora de vendas dada por via do preo. Nesse caso, o
conhecimento da concorrncia, assim como suas caractersticas de vendas e abrangncia
de mercado so essenciais para que se viabilize o lado mercadolgico do produto. A
estruturao de custos da empresa ser de grande valor, j que o grande ganho do
produtor ser obtido com postura empresarial de estabelecer uma poltica permanente de
busca de reduo de custos.
3(563(&7,9$'(0(5&$'2
O segmento de alimentao um dos que vem crescendo nos ltimos anos com mais
constncia no Brasil. Existe uma tendncia na qual os alimentos que no fazem parte da
cesta bsica tenham sua venda feita para pessoas que gostam de saborear alimentos
especiais no conforto de seu lar ou em seus momentos de lazer. Os clientes de sorvete
so aqueles que esto em busca do lazer e diverso de ir a uma sorveteria ou ao simples
prazer de comprar um bom sorvete e lev-lo para casa.
&/,(17(6327(1&,$,6A maior parte do produto ser vendido em loja prpria, com estrutura e conforto
suficientes para atender os clientes almejados (classe A, B ou C).
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(I) A abordagem do mercado requer um planejamento prvio que implica:
a- Na definio de uma estratgia de penetrao de mercado
Nesse aspecto, deve-se responder s seguintes perguntas:
Por onde comear a vender meu produto? Quais so as exigncias do meu potencial consumidor? Como cativar minha clientela? Como ser diferente dos demais fornecedores?
b- Quais os produtos a produzir e em quais quantidades?
Definies aps anlise prvia do mercadoc- Onde esto localizados meus potenciais compradores e quais so eles?
(II) Antes das respostas acima importante?
a- Visitar o mercado: outras sorveterias, fbricas de sorvetes, etc. Precisa-se saber comofunciona o mercado.
b- Fazer uma sondagem preliminar sobre o tamanho do mercado. Vale apena despenderum tempo observando, perguntando e conversando com as pessoas.
c- bom lembrar que a aparncia do produto fundamental.
)251(&('25(6
Uma boa parceria com fornecedores importante para garantir o suprimento e aqualidade da matria-prima. Como a matria-prima para fabricao de sorvete j quase toda industrializada, deve-se conhecer quem so os possveis fornecedores (lojasespecializadas) para que se tenha contato para pesquisar preo, prazo, etc.
A manuteno do fluxo de fornecimento da matria-prima fator decisivo para um bomnegcio. por isso que o fornecedor tem que ser cativado e trabalhado. Lembre-se queo seu fornecedor poder ser um potencial concorrente.
Essa parceria tambm envolve um processo de melhoria contnua da qualidade damatria-prima, visando a padronizao do produto e maior produtividade.
importante que se faa uma programao das necessidades de compra de matria-prima, bem como um acompanhamento dos preos para que estes estejam semprecompatveis com os nveis de rentabilidade esperados. Esse planejamento permitirnegociar com os fornecedores preos mais estveis.
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'(7$/+$0(172'26,19(67,0(1726(63(&,),&$d2'26,19(67,0(1726),;26
O quadro 01 abaixo lista, quantifica e oramenta preliminarmente o conjunto de obras,mquinas, equipamentos, mveis e utenslios necessrios para a implementao da
unidade de produo de doces caseiros. Deve-se atentar para o fato de que na hiptesedo investidor j possuir alguns destes itens citados estes deveriam ser retirados para noinfluir nas anlises de desembolso, ou pelo menos consider-los ao preo de mercadopara que no seja superestimado o valor do investimento total e consequentementereduza os ndices de rentabilidade apresentados.
(67,0$7,9$'2&$3,7$/'(75$%$/+2
O Capital de Trabalho, tambm chamado de Capital de Giro ou Circulante, compreendeo volume de recursos financeiros necessrios para sustentar o processo operacional daindustria, a compreendido desde a compra das matrias primas, seu processamentoindustrial e a sistemtica de comercializao dos produtos finais. o oxignio daempresa. Tecnicamente ele calculado tendo como base premissas a respeito dosvrios itens que geram necessidade de caixa e de outros que geram recursos, calculados
para um perodo de 30 dias.
Os clculos dos valores do capital de giro necessrio para o financiamento das vendas,manuteno de estoques de produtos acabados e produtos em processo foram realizadostendo como base o custo total menos a depreciao. O caixa mnimo est estimadocomo sendo um volume de recurso suficiente para cobrir cinco dias de faturamento.
O estoque mdio est estimado em : 20 dias para matria-prima e embalagem. O tempode durao do processo de produo est estimado em 1 dia.
Quadro 01 - Investimento Fixo em R$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU8QLWiULR 9DORU7RWDO1 Terreno 1 - -
2 Construo Civil 1 - -
3 Mquina de Sorvete 60 litros/hora 1 5.000,00 5.000,004 Liquidificador industrial 25 litros 1 600,00 600,00
5 Freezer de exposio 1 1.500,00 1.500,00
6 Freezer de armazenagem 2 500,00 1.000,00
7 Tanques de limpesa 2 500,00 1.000,00
8 Mesa de Frmica 1 200,00 200,00
9 Caixa Registradora 1 1.500,00 1.500,00
10 Utenslios de cozinha 1 500,00 500,00
12 Material de escritrio 1 100,00 100,00
13 Mesas e Cadeiras 1 1.000,00 1.000,00
14 Reforma/instalaes/decorao 1 5.000,00 5.000,00
7RWDO 17.400,00
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(67,0$7,9$'$5(6(59$7e&1,&$
O presente perfil prope que no clculo dos Investimentos Totais, seja includa uma
Reserva Tcnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa denecessidade de capital ( seja de capital fixo ou de trabalho) , equivalente a 5% da soma
do Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.
48$'52'(,19(67,0(172727$/O Investimento Total finalmente encontrado pela soma dos Investimentos em Capital
Fixo, Capital de Giro mais a Reserva Tcnica conforme apresentado no quadro 03
abaixo:
$63(&726(&210,&26(),1$1&(,526
35(9,62'26&86726
A definio de custos trabalhada no presente perfil considera como tal a remuneraode todos os recursos efetivamente utilizados no processo produtivo. Por outro lado,
para efeito da classificao dos custos do empreendimento ser utilizada a metodologiaclssica da sub-diviso dos custos em Fixos e Variveis.
7.1.1 - CUSTOS FIXOS
Sero classificados como Custos Fixos a remunerao dos recursos efetivamenteutilizados no processo, e que no dependam da quantidade produzida.
Quadro 03 - Estimativa de Inves timento Total em R$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Investimento Fixo 17.400,00
2 Capital de Giro 3.423,97
3 Reserva Tcnica 1.041,20,QYHVWLPHQWR7RWDO 21.865,17
Quadro 02 - Estimativa de Capital de Giro em R$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 3UD]R0pGLRHPGLDV &DSLWDOGH*LUR1 Necessidade
1.1 Caixa Mnimo 5 1.462,57
1.2 Estoque Matria Prima e Embalagens 20 1.961,40
7RWDOGHFDSLWDOGHJLUR 3.423,97
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Como primeiro elemento dos custos fixos, que deriva da remunerao legal dosinvestimentos fixos, temos a Depreciao que est calculada e explicitada no Quadro04.
O Quadro 05, a seguir, apresenta de forma discriminada todos os itens que compem osCustos Fixos Mensais do empreendimento, a partir das propostas bsicas defuncionamento do negcio.
7.1.2 - CUSTOS VARIVEIS
A premissa bsica de funcionamento deste empreendimento a de que a unidadeprodutiva ir funcionar durante doze meses por ano, operando em um turno de oitohoras dirias, com dois empregados diretos, alm da administrao e superviso doprocesso de produo, intercalando o mix de produtos durante o ano.
Quadro 04 - Depreciao em R$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 9LGDWLO 'HSUHFLDomR 9DORU7RWDO 'HSUHFLDomR$QXDO
1 Terreno (...m2) 0 - -2 Construo Civil 25 4 - -
3 Mquina de Sorvete 25 litros/ho 5 20 5.000,00 1.000,00
4 Liquidificador industrial 25 litros 5 20 600,00 120,00
5 Freezer de exposio 5 20 1.500,00 300,00
6 Freezer de armazenagem 5 20 1.000,00 200,00
7 Tanques de limpesa 10 10 1.000,00 100,00
8 Mesa de Frmica 10 10 200,00 20,00
9 Caixa Registradora 5 20 1.500,00 300,00
10 Utenslios de cozinha 5 20 500,00 100,00
12 Material de escritrio 5 20 100,00 20,00
13 Mesas e Cadeiras 5 20 1.000,00 200,00
14 Reforma/instalaes/decorao 10 5 5.000,00 250,007RWDO 17.400,00 2.610,00
Quadro 05 - Custos Fixos Mensais em R$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Depreciao 217,502 Pessoal c/ encargos escrit. 400,003 Honorrios Contador 200,004 Aluguel 500,005 Energia Eltrica 600,006 gua 100,007 Telefone 80,008 Manuteno 87,009 Retirada Proprietrio 1.000,0010 Despesas Administrativas 159,23
7RWDO 3.343,73
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Esta estratgia permite operar com custos mais baixos e ganhar maior margem e/ou
poder de competio no mercado. Para efeito de previso inicial feita uma estimativade custos com a produo voltada para dois produtos bsicos: Sorvete e picol. Para
este mesmo fim fica inicialmente proposto um subdiviso da produo em partes como
75% do tempo da mquina para produzir sorvete e 25% para picol. Na prtica, estescoeficientes devero se alterados de acordo com a demanda do mercado, da oferta das
matrias-primas, das relaes de custos e benefcios encontradas nas posies relativasentre os preos finais das matrias-primas.
Os quadros 06 e 07, a seguir, apresentam respectivamente a composio dos custos de
mo de obra, e detalhamento dos custos por linha de produto, com o rateio de custos
fixos e mo de obra e o custo total de produo por quilo. O quadro 8 mostra o customensal da matria prima.
Quadro 06 - Custo mensal da mo-de-obra
6DOiULR &XVWR
8QLWiULR 0HQVDO1 Ajudante 2 150,00 300,00
2 Encargos Sociais % 60% 180,00
7RWDO 480,00
'LVFULPLQDomR 4XDQW,WHP
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Quadro 07 - Materiais usados diretamente na fabricao
Sorvete - Material por litro emR$1,00
&XVWR8QLWiULR
0DWpULD3ULPD1.1 Leite emp integral kg 0,0500 4,80 0,2400
1.2 Aucar kg 0,1200 0,53 0,06361.3 Sabor emp kg 0,0060 4,00 0,02401.4 Emulsificante Estab. Neutro kg 0,0024 3,50 0,00841.5 Liga Neutra kg 0,0024 3,45 0,00831.6 gua Filtrada / Mineral litro 0,7500 0,07 0,0525
6XEWRWDO (PEDODJHQV
2,1 Copinho e Pazinha 7,000 0,01 0,07007RWDO
OBS: Cada litro de sorvete rende emmdia 7 copinhos.
Picol - Material por litro emR$1,00
&XVWR8QLWiULR
0DWpULD3ULPD1.1 Leite emp integral kg 0,0500 4,80 0,24001.2 Aucar kg 0,1286 0,53 0,06821.3 Sabor emp kg 0,0057 4,00 0,02281.4 gua Filtrada / Mineral litro 0,7143 0,07 0,0500
6XEWRWDO (PEDODJHQV
2.1 Palito e sacolinha 15,0000 0,01 0,15007RWDO
OBS: Cada litro rende emmdia 15 picols.
,WHP 0DWHULDLV 8QLG 7RWDO4XDQW
,WHP 7RWDO0DWHULDLV 8QLG 4XDQW
Rateio dos Custos de Mo-de-Obra, de Produo e Fixos
&XVWR &XVWRGH)L[R$ 0mRGH2EUD
'LUHWD% &HP5 HP5 HPOLWURV
3.343,73 480,00 5.940,00
4XDQWLGDGH&XVWR8QLWiULR5
)L[R$& 02'%&
0,080,56
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7.1.3 - CUSTOS TOTAIS E UNITRIOS MENSAIS
Os Custos Totais Mensais e Unitrios por tipo de produto ( Sorvete e Picol)encontram-se definidos e discriminados no Quadro 09. Deve-se aqui ressaltar que oscustos fixos foram rateados entre os produtos de forma diretamente proporcional quantidade de unidades produzidas por ms.
Custo Unitrio de Produo por litro de Produto emR$1,00
&XVWR &XVWRGD &XVWRGRV &XVWR7RWDO)L[R 0mRGH2EUD 0DWHULDLV'LUHWRV 3RUOLWUR
Sorvete 0,56 0,08 0,4668 1,11
Picol 0,56 0,08 0,5310 1,17
'LVFULPLQDomR
Quadro 08 - Custo mensal da matria-prima
4XDQW &XVWRPDW &XVWRPHQVDO0HQVDO SRUOLWUR GDPDWSULPD
1 Sorvete 3.300 0,4668 1.540,37
2 Picol 2.640 0,5310 1.401,73
7RWDO 2.942,11
3URGXWRV,WHP
Quadro 09 - Custo Totais Operacionais e Unitrios Mensais emR$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Custos Fixos 3.343,73
2 Custos Variveis 3.422,11
2.1 Sorvete 1.807,04
2.2 Picol 1.615,07
Custo Total Operacional Linha Sorvete 3.664,67
Produo Mensal emunidades 3.300
Custo Unitrio por litro 1,11
Custo Unitrio por copinho de sorvete 0,1586
Custo Total Operacional Linha Picol 3.101,17
Produo Mensal emunidades 2.640
Custo Unitrio por litro 1,17
Custo Unitrio por Picol 0,0783
&XVWR7RWDO2SHUDFLRQDO 6.765,83
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35(9,62'$5(&(,7$
7.2.1 - DETERMINAO DAS MARGENS DE VENDA
O quadro 10, a seguir, apresenta a composio da margem de venda, englobando asdespesas tributrias impostos estaduais e federais as despesas de comercializao e a
margem de lucro esperada pelo empreendedor.
Considerando-se a faixa de faturamento do empreendimento optou-se por enquadr-lono Sistema Simples de tributao - Estadual e Federal para efeito de determinao dospercentuais de taxao.
7.2.2 - DETERMINAO DOS PREOS BSICOS DE VENDA
Para o clculo dos preos de venda dos produtos foram considerados os seguintescritrios:
Os custos unitrios: custo fixo mdio adicionado ao custo varivel mdio; A margem de venda definida no quadro 10 ( mark-up); Preo de venda nos pontos finais de mercado de produtos semelhantes.Assim, o quadro 11 apresenta os seguintes preos de venda sugeridos.
Quadro 10 - Margemde Venda emR$ 1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 3HUFHQWXDO1 Tributos 7,9%
1.1 Simples Federal 5,4%
1.2 Simples ICMS 2,5%2 Margemde lucro 15,0%
7RWDO 22,9%
Quadro 11 - Determinao dos preos bsicos de venda emR$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR&XVWR8QLWiULR2SHUDFLRQDO
0DUNXS3UHoRGHYHQGD
VXJHULGR1 Sorvete 1,11 0,771 1,44
2 Picol 1,17 0,771 1,52
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7.2.3 - ESTIVATIVA DA RECEITA TOTAL
A receita total, mensal e anual, foi calculada levando-se em considerao os preos
definidos no quadro 11 e os quantitativos projetados para a planta industrial, conforme
quadro 12 a seguir.
Quadro 12 - Receita Operacional Mensal e Anual emR$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR4XDQWLGDGH
0HQVDO3UHoR
8QLWiULR5HFHLWD0HQVDO
5HFHLWD$QXDO
1 Sorvete 3.300 1,44 4.753,13 57.037,60
2 Picol 2.640 1,52 4.022,26 48.267,16
7RWDO 5.940 8.775,40 105.304,76
-
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5(68/7$'2623(5$&,21$,6$18$/
48$'52'(5(68/7$'2
O resultado operacional do empreendimento aparece discriminado no quadro 13 abaixo.Deve-se tambm ressaltar que a capacidade de pagamento de um empreendimento
encontrada pela soma do resultado lquido operacional aps os impostos adicionados aovalor da Depreciao, pois esta no representa sada de caixa.
)/8;2'(&$,;$'2(035((1',0(172
Os seguintes critrios foram utilizados para a elaborao do quadro 14, que apresenta o
fluxo de caixa anual do empreendimento:
Vida til para a anlise financeira de dez anos; valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,
investimentos em capital de trabalho e a reserva tcnica.
Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legaisde depreciao no quadro 04;
Resultado lquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 13; A produo mensal foi determinada a partir de um nvel de utilizao de 80% da
capacidade instalada, para um turno de operao, levando-se ainda em considerao
o tamanho e as perspectivas do mercado;
saldo lquido anual foi calculado tendo como base o resultado lquido mais o valorresidual do investimento e menos o investimento total;
Os valores do fluxo de caixa descontado foram encontrados a partir da utilizao deuma taxa de juros imputada de 15% ao ano, denominada custo de oportunidade.
Quadro 13 - Resultado Operacional Anual emR$1,00
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO1 Receita Operacional de Vendas 105.304,76
2 Custos Totais 89.509,05
2.1 Custos Fixos 40.124,70
2.2 Custos Variveis 41.065,27
2.3 Custos de Comercializao -2.4 Custos Tributrios 8.319,08
3 Lucro Operacional antes IR 15.795,71
4 Imposto de Renda(SIMPLES)* -
5 Lucro Lquido 15.795,71
6 Depreciao 2.610,00
7 5HVXOWDGRRX&DSDFLGDGHGH3DJDPHQWR 18.405,71Na opo pelo Simples, o Imposto de Renda est includo nos custos tributrios
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,1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172
8.3.1 - PONTO DE NIVELAMENTO
O ponto de nivelamento tambm chamado de ponto de equilbrio e ser aqui definidopelo nvel de produo (ou de faturamento) mnimo para que a empresa comece a gerarlucros. Na formulao matemtica este ponto encontrado pela diviso dos CustosFixos pela diferena entre a Receita Total e os Custos Variveis. Para o presente perfiltemos que o ponto de nivelamento est estimado em (UUR9tQFXORQmRYiOLGR%, Quadro15, mostrando uma boa relao entre os custos fixos e os variveis que permite uma boaflexibilizao do processo de produo e comercializao.
8.3.2 - VALOR PRESENTE LQUIDO
O Valor Presente Lquido foi calculado a partir de uma taxa mnima de atratividade de15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando um desejodo empreendedor de obter nesse negcio um retorno de pelo menos 15% ao ano. Apartir da determinao deste percentual ento calculado o valor atual (presente oudescontado) de todos os componentes do fluxo lquido de caixa, cujos valores so entosomados para encontrar o Valor Presente Lquido. Para o presente perfil o VPL estcalculado em R$ (UUR 9tQFXOR QmR YiOLGR, conforme Quadro 15, significando que osresultados obtidos remuneram o valor do investimento feito, em 15% ao ano e aindapermitem aumentar o valor da empresa daquela importncia.
Quadro 14 - Fluxo de Caixa Anual do Empreendimento emR$1,00
$QR,QYHVWLPHQWR
7RWDO9DORU5HVLGXDOGR
,QYHVWLPHQWR5HVXOWDGR
/tTXLGR6DOGR/tTXLGR
)OX[RGH&DL[D'HVFRQWDGR
0 21.865,17 - (21.865,17) (21.865,17)
1 - 18.405,71 18.405,71 16.004,97
2 - 18.405,71 18.405,71 13.917,36
3 - 18.405,71 18.405,71 12.102,06
4 - 18.405,71 18.405,71 10.523,53
5 - 18.405,71 18.405,71 9.150,89
6 - 18.405,71 18.405,71 7.957,30
7 - 18.405,71 18.405,71 6.919,39
8 - 18.405,71 18.405,71 6.016,86
9 - 18.405,71 18.405,71 5.232,05
10 - - 18.405,71 18.405,71 4.549,61
VPL 70.508,85
TIR 83,99%
Custo de Oportunidade (Anual) 15%
7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO 2,37
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8.3.3 - TAXA INTERNA DE RETORNO
a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto , a taxa deremunerao anual do empreendimento. Neste perfil, a Taxa Interna de Retorno de
(UUR9tQFXORQmRYiOLGR ao ano, conforme Quadro 15, representando um caso em que oinvestimento do empreendedor ser remunerado a esta taxa anual. Significa que oempreendimento apresenta uma taxa de retorno sobre o investimento inicial feitosuperior a taxa mdia de atratividade do mercado. Em sntese, o projeto pode serconsiderado vivel.
8.3.4 - PAY-BACK TIME OU TEMPO DE RECUPERAO DESCONTADO
Este indicador tem a mesma funo do tempo de recuperao do capital investidocalculado da forma simples, sendo que a nica e substancial diferena que seu clculo
realizado com os valores do fluxo de caixa descontados a partir da taxa mnima deatratividade, ou do custo de oportunidade do capital. A vantagem deste indicador sobreo simples, que ele leva em considerao em seu clculo o valor do dinheiro no tempo.Assim, de acordo com os dados apresentados do Quadro 15 o Tempo de Recuperaodo Capital (Descontado) do presente perfil de (UUR9tQFXORQmRYiOLGRanos, indicando operodo de tempo que seria suficiente para a recuperao do capital investido.
8.3.5 - NDICE DE LUCRATIVIDADE DAS VENDAS
uma medida de avaliao econmica e um dos fatores que influencia a Taxa deRetorno do Investimento. Expressa em uma taxa (%), encontrada pela diviso doLucro Lquido Operacional pelo valor das Vendas Totais. Com base em dados anuais,este perfil apresenta um ndice de lucratividade das vendas de (UUR9tQFXORQmRYiOLGR,conforme explcito no Quadro 15.
Quadro 15 - Indicadores Econmicos de Resultado
,WHP 'LVFULPLQDomR 5HVXOWDGR
1 Ponto de Equilbrio ou Break-Even Point % do faturamento 62,46
2 Valor Presente Lquido para i anual de 15% 70.508,85
3 Taxa Interna de Retorno anual 83,99%
4 Tempo de Recuperao Descontado ou Pay Back Time em anos 2,37
5 ndice de Lucratividade das Vendas em % 15%
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,1&(17,926()217(6'(),1$1&,$0(172
,1&(17,926),6&$,6327(1&,$,6
Para credenciar-se aos recursos do FUNRES e portanto receber recursos do FUNRES -Fundo de Recuperao Econmica do Esprito Santo, comumente chamado de IncentivoFiscal, necessrio que a empresa seja constituda sob a forma de sociedade annima,requerendo para tanto procedimentos legais mais custosos, no compatveis com estetipo de empreendimento. A utilizao de recursos sob a forma de incentivo fiscal podeser vivel apenas para empreendimentos de maior porte. A disponibilidade de recursosdo FUNRES para micro e pequenas empresas para financiamento apenas, conformeexplicado, em seguida.
)217(6'(),1$1&,$0(172327(1&,$,6
As linhas de financiamento direcionadas s micros e pequenas empresas geralmente noapresentam muita variao. No caso especfico do Esprito Santo elas tem como fontebsica recursos do FUNRES, relativamente limitados, e do BNDES, que so repassadospor bancos credenciados sejam eles pblicos ou privados. As condies apresentadasno diferem muito. Todas usam a TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo como taxabsica de juros, acrescida de uma taxa fixa que pode variar de 4 a 6 por cento ao ano.
A linha do BNDES mais difundida chamada de BNDES/ AUTOMTICO que operada pela maioria dos bancos pblicos( Banco do Brasil, Banestes e Bandes) e
tambm pelos bancos privados.
No Esprito Santo, o Bandes opera tambm a linha FUNRES/ PROPEN/MIPEQ,orientada para pequenos investimentos, no podendo o financiamento ultrapassar ovalor de R$ 25.000,00.
A seguir so apresentadas duas linhas bsicas de financiamento.
9.2.1- BNDES/AUTOMTICO
Agente Operador
Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.
Objetivo
Financiamento a investimentos, inclusive aquisio de mquinas e equipamentos novosde fabricao nacional, importao de mquinas e equipamentos, e capital de giroassociado ao investimento fixo.
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Beneficirios
Empresas privadas, pessoais fsicas residentes e domiciliadas no Pas, entidades daadministrao pblica direta e indireta, e demais entidades quecontribuam para os objetivos do Sistema BNDES.
Itens Financiveis
Ativos fixos de qualquer natureza, exceto: terrenos e benfeitorias j existentes;mquinas e equipamentos usados (no caso de microempresas e empresas de pequenosporte podero ser apoiados mquinas e equipamentos de qualquer natureza); animaispara revenda, formao de pastos em reas de Preservao Ambiental. Capital de giroassociado ao investimento fixo. Despesas pr-operacionais.
Condies Operacionais
Limite Mximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhes, por empresa, por ano.
Participao: Equipamentos nacionais ou importado: at 100%.Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas dedesenvolvimento regional: at 90% e demais casos: at 70%. A participao estlimitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% doPatrimnio Lquido Ajustado do BANDES, o que for menor.No caso de Bancos privados no h esta limitao. Nesses casos, o financiamento seranalisado de acordo com interesse e reciprocidades apresentadas pelo Banco.
Prazo:
O prazo total ser determinado em funo da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econmico.Taxas de Juros:
Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.Mdia e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberao.Custo de Anlise de Projeto: Isento.
Garantias
Reais: Equivalentes, no mnimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados comogarantia devero ter seguro.Pessoais: Aval ou fiana de terceiros.Fundo de Aval
9.2.2- FUNRES/PROPEN/MIPEQ
Subprograma de Apoio s Micro e Pequenas Empresas
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Objetivo
Apoio financeiro, assistncia tcnica e gerencial a micros e pequenas empresas dossetores industrial, agro-industrial, de comrcio e servios, visando implementar polticade gerao de empregos e renda.
Beneficirios
Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional lquida anual,relativa ao ltimo exerccio social, e empresas novas, classificadas com base na previsoda receita, da mesma forma, verificadas, em ambas situaes o nmero de empregados,observados os seguintes parmetros:Micro empresas: cujas receitas operacionais lquidas sejam de at 250.000 UFIR, etenham at 19 empregados, no caso de indstria, e 9, no caso de comrcio e servios;
b. Pequenas empresas: cujas receitas operacionais lquidas sejam acima de 250.000 e at750.000 UFIR, e tenham de 20 at 99 empregados, no caso de indstria, e de 10 a 49, nocaso de comrcio e servios.
Itens Financiveis
Investimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total doinvestimento fixo financivel: pequenas reformas e instalaes fsicas; mquinas eequipamentos novos e usados; mveis e utenslios novos e usados.
Condies Operacionais
Limite Mximo: R$ 25.000,00, por tomador.Participao: At 80% do total financivel, condicionado poltica de risco do
BANDES.Prazo: At 48 meses, incluindo a carncia de at 12 meses.Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.Obs: O BANDES poder cobrar Custo de Anlise de Projeto, conforme Tabela deRessarcimento de Custos, com exceo das micro empresas.IOF: Isento.
Utilizao do Crdito
Em uma ou em vrias parcelas peridicas, fixadas em funo do cronograma fsico-financeiro do empreendimento.
Forma de Pagamento
Amortizao mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no perodo dacarncia, trimestralmente.
Garantias
Reais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasio da anlise da operao. Osbens dados em garantia devero ter seguro