SOROCABA, FEVEREIRO DE 2016 · ANO 8 · EDIÇÃO 116DISTRIBUIÇÃO MENSAL GRATUITA

Não jogue em vias públicas

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A bela deste mês é Letícia , que fez um ensaio maravilhoso com a fotógra-fa Ruth Carva-lho.

Historiador de Porto Feliz, Carlos Carvalho Cavalheiro, lança seu livro sobre a cultura e a infl uência negra em noite com coquetel e convidados. Leitura:

Faixa ExclusivaGarota Zona Norte

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O embate entre as Escolas de Samba e a Prefeitura teve um resultado negativo para os foliões de Sorocaba. O tradicional Desfile das Escolas de Samba não foi realizado e nem tem data e local para que isso aconteça. Na contramão do que estava sendo apresentado em anos anteriores, este ano os processos burocráticos e as disputas políticas pararam os carros alegóricos.

SEM CARNAVAL

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A notícia da instalação da unidade do Corpo de Bom-beiros na zona norte reper-cutiu positivamente entre os moradores da região. A emenda parlamentar de R$ 1 milhão destinada por meio do Deputado Vitor Lippi vai tornar o sonho realidade.

A crise no mercado fi nancei-ro refl etiu nos preços dos ma-teriais escolares, que subiram até 70% em relação ao ano passado.

REPERCUSSÃO

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Cláudia Machado é presi-dente do Sindicato dos Pro-fessores das Escolas Públi-cas Municipais e leciona há 32 anos.

Papo Com...Arquivo Pessoal

Cerca de 20 ciclistas se reúnem todas as segundas-feiras na casa do Cidadão da Av. Ipanema para percorrer as vias da zona norte e da cidade sobre duas. A iniciativa da prática esportiva que começou com três amigos vem ganhando mais adeptos e tirando os praticantes do sedentarismo. O grupo chega a percorrer em média 37 km.

Páginas 15PEDALADAS NOTURNAS

Uniformes Escolares – Nesta época do ano o mercado de uniformes aquece e a produção cresce em 30%. As empresas buscam atender a demanda antes do início do ano letivo.

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www.zonanortenoticias.com.br

que fez um ensaio maravilhoso com a fotógra-fa Ruth Carva-lho.

Faixa Exclusiva

MATERIAL ESCOLAR

Entrou em funcionamento na Av. Itavuvu, desde o dia 1º de fevereiro, a faixa azul, exclusiva para ônibus. Os motoristas têm 15 dias para se acostumarem a não estacionar na faixa da direta e 30 dias para não trafegar na linha do ônibus nos horários de pico, após esses períodos de adaptação serão aplicadas multas aos infratores.

André Sano

Ilustração

Arquivo Pessoal

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EDITORIAL4 Sorocaba, fevereiro de 2016

EDITORIAL

Equipe Zona Norte Notícias

Ótima leitura!

Azul é a cor do sinal verdeAinda sobre o carnaval,

como foi noticiado diver-sas vezes, as brigas polí-ticas e burocráticas entre Poder Público e Escolas de Samba prejudicaram diretamente os foliões e sambistas da cidade. Se o ano só começa depois do carnaval, em Soroca-ba esse início ainda não tem data e nem local para acontecer.Apesar de o Desfile das

Escolas de Samba não ter acontecido na data certa, o transporte pú-blico da cidade ganhou, na avenida Itavuvu, uma passarela só para ele. O corredor exclusivo para o ônibus se mostrou efi-ciente em outras três vias de Sorocaba e foi insta-lado na zona norte para tentar dar mais fluidez ao trânsito que acompanha

a passos largos o desen-volvimento da região.Com poucas vias de es-

cape, a Itavuvu fica com o tráfego pesado em ho-rários de pico. O mesmo acontece com a vizinha, Ipanema, que cedo ou tarde deve ganhar a mes-ma medida para auxiliar no trânsito local.Este ano, por ser uma

ano de eleições, muitas obras serão entregues, por um lado é uma ótima notícia para os eleitores, pois melhorias estão a caminho, mas por outro lado, serve como produ-to de barganha de votos. Até outubro tem mui-to tempo para analisar quem de fato merece o voto. Estamos de olho.

Bola Murcha - A Federação Paulista de Futebol interditou o CIC pelas más condições, especialmente o gramado. A cidade tem duas equipes na série A-1 do Paulista, que já começou, mas com a intedição não poderá ediar os jogos.

Fora da Lei - A prefeitura não vem cumprindo com a recente lei que a obriga a divulgar a lista dos beneficiários e de espera dos transporte especial. A lei visa atender os cidadãos que possuem possuem mobilidade reduzida.

Na linha - Antes de ser instalada, a linha exclusiva de ônibus gerou comentários negati-vos, porém na prática ela se mostra muito eficaz no tráfego em horários de pico, principal-mente para que utiliza o transporte público.

Politicando...

Colaboradores:Dr. Fábio Cunha e Le Batista

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Tiragem:15 mil exemplares

Programa de Estágio de JornalismoMurilo Munhoz

murilo.munhoz@zonanortenoticias.com.br

VOLTA ÀS AULAS 5Sorocaba, fevereiro de 2016

Com a carga tributária ex-cessiva e a desvalorização do real, o aumento no preço dos

materiais escolares, assim como várias outras coisas, também reflete no bolso do

Aumento nos preços de materiais escolares pode chegar até a 30%Para economizar, grupos de amigos nas redes sociais e muita pesquisa é a solução

consumidor diante da atual situação do país.

Segundo a Associação Bra-sileira dos Fabricantes e Im-portadores de Artigos Esco-lares (ABFIAE), o reajuste foi de 10% para materiais como cadernos e lápis; e no caso de lancheiras e estojos, pode chegar a 30%. E a previsão é que ao longo do ano o au-mento continue.

Para não acabar gastando mais do que deve na compra desses materiais, o Propa-gandista Alessandre Pereira costuma pesquisar bastante antes de ir às compras e no-tou que de um ano para cá houve um aumento significa-tivo nos preços. “Eu costumo pesquisar bastante antes de comprar, com o intuito de não ter gastos abusivos e notei que houve um aumento de mais ou menos 20% no preço

dos materiais”. Alessandre costuma fazer

bastante compras pela Inter-net, principalmente dos livros que figuram na lista dos mate-riais. O restante, ele fez pes-quisa em duas lojas físicas da cidade. Um medida para eco-nomizar é reaproveitar pelo menos 10% dos materiais pedidos na lista e comprar os 90% restantes.

Já Camila de Paula também notou a diferença nos preços, mas disse que não costuma fazer muita pesquisa antes de comprar e que sempre segue a risca a lista de materiais que é entregue pela escola, efetu-ando a compra um pouco an-tes do inicio das aulas.

O empresário, Mario Au-gusto Silva Pereira disse que sua esposa tem um grupo no aplicativo Whatsapp das mãe de alunos da escola em que

seus filhos estudam, e que elas notaram que após pes-quisas os preços subiram consideravelmente no geral e mais ainda de uma papelaria para outra. “A minha esposa e as mãe de alunos da escola em que meus filhos estudam, têm um grupo no Whatsapp e após muitas pesquisas cons-tataram que os preços au-mentaram muito nesse ano. Tem papelaria que esta com o preço 60% mais caro do que a outra”, finalizou.

Não tem segredo, é preci-so pesquisar e utilizar de to-das as ferramentas possíveis para economizar na compra do material escolar. O au-mento é inerente de um ano para o outro, ainda mais com o mercado econômico instá-vel, porém é possível encon-trar ofertas e preços baixos em alguns estabelecimentos.

Ilustração

Os preços variam bastante de estabelecimento para estabelecimento

Com o início do ano letivo, além do material escolar, é preciso preparar o uniforme do filho para o começo das aulas. E é nesta época que o mercado de unifor-mes escolares aquece. Instalada na zona norte, a estamparia So-rosilk tem uma variedade imensa de camisetas e atende todas as escolas de Sorocaba.

Esse aquecimento nas vendas demanda uma estrutura prepara-da. Para suportar os 20% a mais nos pedidos, Hamilton Ferreiro da Silva, proprietário da Sorosilk, começa o ano preparando a equi-pe o maquinário para a produção em massa. “Atendemos a rede municipal e estadual da cidade e em janeiro e fevereiro nosso comprometimento é ainda maior para atender com qualidade e ra-pidez os clientes”, explica o pro-prietário, que diz ser o ideal cada aluno ter 3 conjuntos de inverno e 2 de verão para os 9 meses de aulas.

Além de uniformes escolares, a Sorosilk também atende em-presas e eventos. Um mercado bastante promissor e que cresce bastante na cidade é o de kits para corridas, as camisetas mais leves para a prática de exercício físico.

Mercado de uniforme esco-lar cresce 20% nesta épocaO período volta às aulas aquece o ramo e alavanca as vendas

Com a empresa desde 2005 e enfrentando di-versas dificuldades do mercado de trabalho, Ha-milton se sente honrado em ter sido reconhecido com o selo social como empresa amiga da APAE de Sorocaba. “Após anos batalhando, esse reco-nhecimento me faz refletir sobre toda a dificulda-de do início, quando a estamparia ainda era um sonho”.

Ganhando mercado e sendo consagrado ano a ano, o bom trabalho da Sorosilk já ultrapassa os limites de Sorocaba, a empresa atende as cida-des de Itu, Porto Feliz, Boituva, Iperó, Tatuí, Ita-petinga e o Vale do Ribeira. “E com orgulho que me dedico ao máximo à minha empresa e com muita satisfação venho colhendo bons frutos do meu trabalho e da minha equipe”, finaliza Hamil-ton.

Arquivo Pessoal

A venda de uniformes escolares impulsiona a produção

EDUCAÇÃO6 Sorocaba, fevereiro de 2016

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Educação (Sedu), entregará quatro novas creches que deverão iniciar suas atividades já em 11 de fevereiro, quando começa o ano letivo na Rede Municipal de Ensino. São o Centro de Educação Infantil “Professora Beatriz Moraes Leite Fogaça” (CEI- 16), na Vila Carva-lho; Centro de Educação Infantil “Jornalista Ângela Martins Vieira” (CEI-95), no Jardim Califórnia; CEI-110, na Vila Barão, e o CEI-111, no Cajuru do Sul.As quatro unidades começam o período escolar com os alunos em idade de pré-escola I e II. Já as vagas de creches serão atribuídas às crianças por meio do Cadastro

Municipal Unificado (CMU). As inscrições estão sendo realizadas nas seis unidades da Casa do Ci-dadão.A diretora de Área de Gestão Edu-cacional e Administração da Sedu, Edinéia Maria Facci dos Santos, explica que todas as unidades ini-ciam com a turma da pré-escola por se tratar de vagas setorizadas. Segundo ela, duas unidades são prédios novos, porém já presta-vam atendimento em espaços temporários, como é o caso do CEI-16 e CEI-95. Já os CEI-110 e CEI-111, são unidades novas.As obras das quatro novas cre-ches estão em fase de conclusão, restando apenas alguns detalhes em duas delas.

Quatro novas creches iniciam atendimento neste anoO ano letivo tem início no dia 11 de fevereiro. Somente para crianças de 0 a 3 anos, serão 330 novas vagas

Emerson Ferraz

CEI-95 no Jardim Califórnia está totalmente pronto

Na noite da última sexta--feira de janeiro de 2016, no Shopping Porto Miller Bou-levard, em Porto Feliz, com apoio cultural do Siproem So-rocaba e Região, ocorreu o lançamento do livro “O Negro em Porto Feliz”, do Professor e Historiador Carlos Carvalho Cavalheiro.

“Um livro muito esperado que conta a memória afro--brasileira numa cidade do

médio Tietê, cuja leitura é in-dicada não apenas aos histo-riadores ou estudiosos da ne-gritude, como também a todo leitor que aprecie a boa leitura e que goste (e queira) conhe-cer histórias motivadoras de negros porto-felicenses, de nascença ou de coração, que foram vencedores de dificul-dades e preconceitos e ajuda-ram a construir um Porto mais feliz”, disse a historiadora e

Autor lança livro sobre a história dos negros na cidade de Porto FelizEm noite solene, Carlos Carvalho Cavalheiro distribuiu autógrafos e recebeu convidados

pedagoga, Sonia Belon.Presente na noite de lança-

mento do livro, Sonia fala da importância dos negros na cidade. “Aqueles homens e mulheres negros não se apegaram ao fato de a vida lhes ter sido injusta e a sor-te adversa, e responderam à sociedade com valiosas con-tribuições na área da música, do teatro, da política, da re-ligião, das tradições folclóri-cas, da educação.”

Em noite agradável com ótimo público presente, con-tando com a presença do Prefeito de Porto Feliz Levi Rodrigues Vieira, a Secretá-ria de Educação Kátia Bísca-ro Rocha, vereadores e ou-tras autoridades, o brilhante Carlos Cavalheiro autografou os livros adquiridos e foi in-cessantemente parabenizado pelo belíssimo trabalho, de-senvolvido com extrema com-petência, comprometimento e respeito com a história e cul-tura afro-brasileira.

Arquivo Pessoal

CULTURA 7Sorocaba, fevereiro de 2016

A Secult está recebendo pro-jetos de artistas interessados em expor, neste ano, trabalhos de artes visuais, de forma in-dividual ou coletiva, na Gale-ria. A inscrição é gratuita e o proponente deve se inscrever pessoalmente até o dia 19 de fevereiro, no Palacete Scarpa.

De acordo com a Secreta-ria da Cultura, podem partici-par projetos nas modalidades de pintura, escultura, objeto, gravura, desenho, fotografia, videoinstalação, vídeo-arte, in-tervenção, performance, insta-lação e obras que criem inter-faces com mídias eletrônicas e digitais. Paralelamente, pode-rão ocorrer mostras de jovens artistas convidados e ou aque-les com trajetória consolidada, com exposições individuais ou retrospectivas, de acervos pú-blicos ou privados, conforme a programação da Secretaria da Cultura.

Cada proponente só poderá encaminhar uma proposta de exposição, devendo esta se inserir na modalidade de expo-sição individual ou coletiva. No caso de exposição individual, a proposta deverá ser inscrita

e apresentada pelo autor das obras e no caso de exposição coletiva, pelo responsável do grupo de artistas.

A seleção e avaliação das propostas serão realizadas en-tre os dias 22 e 24 de feverei-ro por uma comissão formada por três membros, sendo dois representantes do Museu de Arte Contemporânea de Soro-caba (MACS) e um represen-tante da Secretaria da Cultura. Serão avaliados os seguintes critérios: qualificação dos artis-tas envolvidos no projeto; qua-lidade estética e adequação entre conceito e linguagem; diversidade temática e estéti-ca; adequação do projeto aos espaços físicos disponíveis; interesse público em relação à proposta; viabilidade de re-alização do projeto. Os proje-tos selecionados serão os seis melhores avaliados.

A divulgação dos seleciona-dos deverá ocorrer no dia 26 de fevereiro no Diário Oficial do Município, com prazo para recurso de 29 de fevereiro ao dia 1 de Março. Já a divulga-ção do resultado final será rea-lizada no dia 11 de março.

Artistas podem participar de seleção para exposições na Galeria ScarpaO prazo de inscrição termina no dia 19 de fevereiro

A partir do dia 12 de fevereiro, a população terá a oportunidade de conferir o espetáculo de dança moderna “Silêncio”, idealizado pela bailarina Evelin Bandeira, espe-cializada em Dança Moderna pela Cia. Nacional de Dança Moderna e Contemporânea de Cuba. A obra utiliza a dança e a tecnologia para questionar o ruído que o silêncio, em suas diferentes esferas, causa nas relações entre os casais. As apresentações são gratuitas e ocor-rerão sempre às 20h no Barracão Cultural, um dos espaços públicos culturais da Prefeitura de Sorocaba.

Realizado pelo Núcleo Rodarte, em parceria com o agrupamento Andar 7, e apoio da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria

da Cultura (Secult), e da Epson, o Projeto “Silêncio” foi contemplado pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo (ProAC), no edital “Primeiras Obras de Dança – 2015.

O espetáculo apresenta um casal em conflito, incapaz de se comuni-car, que discute as diferenças de gênero e expõe as suas fragilidades ao público. A obra procura construir um diálogo íntimo e poético com a simultaneidade dos acontecimen-tos - dança e projeção - utilizando uma narrativa capaz de transportar a plateia para um estado de perma-nente expectativa.

“O ‘Silêncio’ nasceu de uma ne-cessidade muito grande de discutir sobre a dificuldade de comunica-

Espetáculo “Silêncio” estreia dia 12 de fevereiro em SorocabaSerão realizadas sete apresentações gratuitas na cidade.

ção em relacionamentos pós-mo-dernos. Através da tecnologia, buscamos criar possibilidades de novas sensações para o público”, explica Evelin Bandeira. As proje-ções do espetáculo buscam se re-lacionar com o movimento, a partir do uso de sensores e interfaces videográficas, que somam ao espe-táculo uma pesquisa de linguagem, tecnologia e ambiente visual.

“Silêncio” tem a trilha sonora com-posta por Diego Sena, direção cê-nica de Luciana Ramin, artes mul-timidiáticas e narração artística de Gabriel Diaz-Regañon, figurino de Raiza Penteado e Gabriela Mene-zes, além da coreografia da bailari-na Evelin Bandeira e dos bailarinos Eduardo Barros e Junior Lima, que revezam nos dias de apresenta-ção.

As apresentações ocorrerão ain-da nos dias 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de fevereiro. As pessoas interes-sadas em conferir a obra devem comparecer ao local uma hora an-tes do início do espetáculo para a retirada de ingresso. O Barracão Cultural está localizado na Avenida Afonso Vergueiro, 310, no Centro de Sorocaba, ao lado da Estação Ferroviária.

Andrea Dias

Serão sete apresentações no Barracão Cultural às 20h

CARNAVAL8 Sorocaba, fevereiro de 2016

O impasse de que ocorreria ou não o desfi-le das escolas de samba

de Sorocaba chegou ao fim e o evento que seria em um espaço cedido

Sorocaba não tem Carnaval nem nas ruas, nem no local fechado que seria destinado para o eventoPresidente da Superliga garante que o desfile de carnaval vai ser realizado, porém não tem a data do evento e nem local

por um empresário no bairro Ipanema do meio, foi cancelado. Segundo o presidente

da Superliga das Esco-las de Samba de Soro-caba, José Carlos dos Santos, em uma reunião entre os bombeiros, po-licia e a Prefeitura de Sorocaba, foi verificado que o local não tem al-vará para a realização do evento, documento que demora de dez a quinze dias para ser li-berado. No final do ano passa-

do, a Prefeitura de So-rocaba resolveu cortar a verba destinada para o desfile das escolas de samba, que há algum tempo vinha ocorrendo no parque das águas

por conta das escolas terem se desligado da Lisobes (Liga Sorocaba dos Blocos e Escolas de Samba). Logo depois, no início de 2016 foi anunciado que o desfile aconteceria na Rua Car-los André Isse, no bairro de Pinheiros com apoio da Prefeitura, que ia dis-ponibilizar o apoio da Urbes e da Guarda Civil Municipal. Algumas semanas de-

pois, a Superliga voltou atrás e aceitou a pro-posta de um empresá-rio, que disponibilizou o centro de eventos, que teria uma pista de 500 metros de comprimento e capacidade para 5 mil pessoas, tendo apenas que mandar um oficio

para a Urbes disponibili-zar uma linha de ônibus com destino ao evento e para a guarda municipal fazer o patrulhamento na área.As explicações para o

cancelamento do even-to no bairro de Pinhei-ros foi que a associação não tem condições fi-nanceiras de arcar com as exigências para que a festa seja na rua. Se-riam necessários o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, seguranças particulares, ilumina-ção, duas ambulâncias e serviço de limpeza. O presidente da Superliga garante que o carnaval será realizado, porém ainda não tem data de-finida.

2016 não foi o ano das escolas de samba de Sorocaba

Ilustração

SEGURANÇA 9Sorocaba, fevereiro de 2016

No final de 2015, o prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio, assinou convênio com a Caixa Economica Fe-deral, no valor de R$ 1 milhão, que servirão para a constru-ção de uma nova base do Corpo de Bombeiros na Zona Norte, que ficará na esquina da rua Yara de Abreu com avenida Itavuvu, no Jardim Hebert de Souza. O convênio é fruto de emenda parlamen-tar do deputado federal Vitor Lippi. A Prefeitura vai doar a área para construção e ofere-cerá uma contrapartida de R$

164 mil. Um novo padrão de quartel

será implantado na nova base, que será apenas operacional, sem a parte administrativa, alocando as viaturas que sai-rão dali para atendimento na região da Zona Norte.

O comandante do 15º Gru-pamento do Corpo de Bom-beiros, major Miguel Ângelo de Campos, disse que o local poderá também ser usado pelo Samu (Serviço de Aten-dimento Médico de Urgência), agregando mais um serviço ao espaço.

Zona Norte terá unidade do corpo de bombeirosA base será instalada no bairro Hebert de Souza, na Av. Itavuvu e otimizará o tempo de atendimento das ocorrências na região

Mário Chaves

O Deputado Federal, Vitor Lippi destinou a verba de R$ 1 milhão

A INTALAÇÃO DA UNIDADE REPERCUTIU POSITIVAmENTE ENTRE OS mORADORES DA REGIÃO, qUE AGUARDAVAm A NOTíCIA Há TEmPOS

“Excelente! Vai ajudar e muito nas ocorrências nes-sa região. Novos acidentes poderão ser solucionados com mais rapidez. Outras regiões também serão be-neficiadas, pois duas bases na cidade significa mais viaturas e mais contingente à disposição da população”

“Eu acho interessante pois quando acontece alguma coi-sa aqui próximo é muito de-morado para eles chegarem. Ficando aqui próximo será mais rápido o atendimento e com certeza o desfecho da ocorrência tem mais chance de ser positiva e a população agradece”

“A construção da nova base é tudo de bom. Demorou a acontecer, pois a região da zona norte cresce cada vez mais e como a outra uni-dade fica um pouco longe e o trânsito cada vez mais intenso, a base da zona norte vai ajudar e muito nas ocorrências para esse lado”

Simone Oliveira marcelo Poderoso Lucineia Cunha

mODA10 Sorocaba, fevereiro de 2016

CLASSIFICADOS 13Sorocaba, setembro de 2015GERAL 11Sorocaba, julho de 2015clicK Social Fotos e fatos que marcaram o mês estão aqui no Click Social.

Stefanie Barboza23 de fevereiro

Josiel Antunes17 de fevereiro

Nádia Melo20 de fevereiro

SAúDE12 Sorocaba, fevereiro de 2016

Em média, todo mês, 300 litros de veneno têm sido utilizados pelas equipes de nebulização da Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saú-de (SES) do Sorocaba, nas ações para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e das febres chikungunya e zika. A quantia tem como base a quantida-de total utilizada pelos agentes de vigilância em 2015, que totalizou 3.610 litros. Isso, sem contar os larvicidas à base de outras subs-tâncias e usados especificamente

para combater as larvas do Aedes.O inseticida utilizado nas nebu-

lizações é o Malathion diluído em água, conforme recomendação do Ministério da Saúde, que o consi-dera eficaz no controle do Aedes e costuma distribui-lo aos municípios e Estados para essa finalidade. O produto não tem odor forte, em comparação com outros tipos de venenos, não tem risco de incêndio e seu teor de impurezas é extrema-mente baixo.

“O seu uso é bem eficiente, mas

SES utiliza média mensal de 300 litros de veneno em nebulizações contra oAedesIniciativa é complementar às ações de combate ao mosquito transmissor da dengue e das febres chikungunya e zika. mas, o principal método continua sendo a eliminação de criadouros pelo dono do imóvel

o principal método de combate ao mosquito continua sendo a elimina-ção de possíveis criadouros e que deve ser feita semanalmente pelo proprietário dos imóveis”, destaca Rafael Reinoso, diretor da Área de Vigilância em Saúde da SES.

Nas visitas de casa em casa a aplicação do veneno é feita por meio de nebulizador costal moto-rizado. Outro procedimento ado-tado é a nebulização embarcada, onde o equipamento é montado na carroceria de uma caminhone-te que passa pelas ruas aspergin-do a substância. “A nebulização embarcada foi muito usada no pri-meiro semestre de 2015, devido à epidemia da dengue. No segundo semestre e atualmente, o método usado é a costal”, explica Thais Buti, médica veterinária da Divisão de Zoonoses da SES.

Ao todo, são quatro equipes de nebulização na cidade cada uma com dois aparelhos costais, reali-zando o trabalho diariamente em regiões pré-determinadas, atual-mente, com base na incidência de casos positivos ou suspeitos de ao menos uma dessas três doenças.

Emerson Ferraz

Ao todo, são quatro equipes de nebulização na cidade

Microcefalia por zika vírus é preocuapção mundialOrganização mundial da Saúde detectou casos em 24 países da América

O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti — o mesmo da dengue e do chi-kungunya—, normalmente provoca uma infecção leve, mas está sendo associado a casos de microcefalia em be-bês de mães infectadas e a alguns casos da síndrome de Guillain-Barré. Foi essa rela-ção que levou a OMS a consi-derar o zika vírus uma ameaça mundal e decretar emergência de saúde pública internacio-nal.A declaração é uma precau-ção por parte das autoridades. O alarde não é pelo zika vírus em si, mas pela associação que se tem com a microcefa-lia.Isso torna a situação mais chocante. Não se declara a emergência só por causa do vírus, já que isso deveria ter sido feito anos antes, quando ele começou a sair da África, mas sim por seu possível vín-culo com complicações gra-

víssimas.Em declarações, os dirigentes da OMS dissram não saber quanto tempo vai levar para que essa relação d vírus com a microcefalia e outras síndro-mes seja confirmada ou des-cartada.Declarar uma emergência de saúde pública internacional, decisão adotada em 2009 com a gripe A e em 2014 com o ebola, significa colocar em vi-gor mecanismos para coorde-nar a detecção, a prevenção e a vigilância do problema, bem como a possibilidade de mobi-lizar os especialistas da Orga-nização Mundial da Saúde e recursos.Os peritos da OMS estabe-leceram esse alerta mundial com base em dois elementos: a existência de um risco para a saúde pública de outros Es-tados em decorrência da pro-pagação internacional do zika vírus e a necessidade de uma resposta mundial coordenada.

claSSiFicadoSLOCAÇÃO

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CLASSIFICADOS 13Sorocaba, fevereiro de 2016

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Chácara Bairro Bananal – Iperó – 2000 m² - 650 milChácara Sorocaba (Horto) – 6000 m² - 3.500.000

LOCAÇÃOKitnets -Vl- Helena –- P.S. Bento a partir - 500,00Jd- Gadalupe – 1 dorm,cozinha,wc garagem – 680,00Jd- California – 1 dorm,sala,cozinha,wc garagem – 700,00Apto-B.Araucarias – 2 dorms,sala,cozinha,wc gar - 750,00Apt-Vl- Angelica-2 dorm,sala,wc ,cozinha,gar – 850,00Apto- JD-Paulistano -2 dorms,sala,cozinha,gar – 900,00Apto- wanel Ville 5 -2 dorms,sala,cozinha,gar – 1200,00Apto-Central Parque- duplex 2 dorms,sala,wc ,coz,gar – 1500,00Casa -Santo Amaro-1 dorm,sala,cozinha,wc e gar – 550,00Casa- vl-Helena – 1 dorm,sala,cozinha e wc. – 600,00Casa- Ipanema Ville-2dorms,sala,coz,wc e gar – 850,00Casa-JD- Das Flores-2 dorms,sala,wc ,coz,gar – 800,00

SINDICALISmO Sorocaba, fevereiro de 201614

Ampliar a qualidade do serviço pres-tado no transporte público urbano ao mesmo tempo em que coíbe a evasão de renda. Essas são algumas das atri-buições da função de agente de bordo que foram amplamente debatidas no 2º Encontro de Capacitação e Formação de Agentes de Bordo realizado pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, nos dias 28 e 29 de janeiro, no salão de festas do Pesqueiro Vitória, em Brigadeiro Tobias.

Durante os dois dias de encontro, os mais de 370 agentes de bordo dos sistemas de transporte público nos mu-nicípios de Sorocaba e de Votoratim tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a luta sindical pela re-tomada de mais um trabalhador no in-terior dos coletivos urbano e assistir à palestra do antropólogo e professor Luiz Marins sobre “Humanização do sistema de transporte por meio do agente de bordo”.

Na saudação inicial, o vice-presidente do Sindicato vereador Francisco França ressaltou o compromisso da entidade na busca por um transporte público de qualidade. A história da luta pela con-quista do agente de bordo foi apresen-tada pelo presidente do Sindicato Paulo João Estausia.

“Nós lutamos para criar a função de agente de bordo como forma de solu-cionar os problemas surgidos com a implantação das catracas eletrônicas nos anos 1990. Quando os cobradores foram demitidos, os motoristas ficaram sobrecarregados, aumentou a ação dos pula-catracas e falsificação de passa-gem, a violência e o desrespeito nos coletivos. Para resolver essas questões avaliamos ser necessária a presença

Agente de Bordo: humanizar para me-lhorar a qualidade do transporte público

de mais um trabalhador no interior dos ônibus, no caso os agentes de bordo”, explicou Paulinho.

O professor Luiz Marins, reconhecido nacional e inter-nacionalmente por suas palestras sobre comportamento e motivação, falou que a função de agente de bordo está em consonância com a tendência mundial de as pesso-as passarem a se locomover mais por transporte público coletivo. Luiz Marins explicou que diversas pesquisas re-alizadas em toda parte do mundo, inclusive na Universi-dade de São Paulo (USP), apontam que a classe média não anda de transporte coletivo por medo de passar mal e não ter ninguém para socorrer e a função do agente de bordo vem para resolver essa questão.

O professor também ressaltou que a função de agente de bordo humaniza o serviço público e essa questão está em sintonia com o enfrentamento à cultura do descarte. Segundo Luiz Marins, há uma cultura do descarte, muito estudada na academia, que avalia que a sociedade virou muito utilitarista e materialista e as pessoas são vistas como caixa de ferramenta que usa e, se não serve mais, joga fora. “As pessoas perderam seu significado e o mun-do todo busca mudar isso. A função de agente de bordo está em consonância com esse esforço de mudança e pode até ser replicado em todas as partes”, falou Luiz Marins.

Para consolidar a função, Luiz Marins disse aos atentos trabalhadores que eles precisam surpreender os passa-geiros, fazer o que as pessoas não esperam. “Se vocês estiverem mergulhados em sua função, se cada um de vocês realmente querer é possível sim transformar a fun-ção de agente de bordo em uma função tão essencial quanto é a do motorista.”

Fabiana Caramez

Mais de 370 agentes de bordo se reuniram

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), a qual o Sindicato da Alimentação de Sorocaba é filiado, lançou no final de janeiro, a Campanha Nacional de Mobilização e Ação Para as Negociações em 2016. A iniciativa con-templa uma pauta nacional de orientação aos sindicatos e federações, que é fruto de encon-tros setoriais realizados no período de 25 a 29 de janeiro, em São Paulo. O objetivo do docu-mento, que abrange os interesses dos 1,5 mi-lhão de trabalhadores ligados, principalmente, às indústrias frigoríficas e de bebidas (Ambev, Coca-Cola, Heineken, Kirin, BRF, JBS) é traçar estratégias de reação a situações de demissões em massa, redução salarial e de benefícios, reajustes abaixo da inflação e más condições de trabalho. Questões gerais como o interdito proibitório e a interferência de órgãos públicos na atuação sindical também foram debatidos no encontro.

Segundo o presidente da CNTA Afins, Artur Bueno de Camargo, o que motivou o encontro foi a dificuldade de negociações enfrentadas durante o ano passado.

A principal queixa recebida por parte dos re-presentantes da categoria profissional da Ali-mentação foi dificuldade de reajustes salariais dignos aos trabalhadores, muitas vezes, com negociações firmadas abaixo da inflação.

Trabalhadores da Alimentação lançam campanha nacional para as negociações de 2016

Na avaliação do presidente da Federação dos Trabalha-dores nas Indústrias de Ali-mentação do Estado de São Paulo (FETIASP), Melquía-des de Araújo, “Nas horas de dificuldades as negocia-ções têm que ser melhores”. Segundo ele, a expectativa é que a crise econômica se aprofunda neste ano, geran-do mais incertezas. “Estamos enfrentando a inflação alta e a falta de confiança inibe os investimentos por parte da indústria e aí segue o cami-nho que conhecemos: queda na produção e o desempre-go. Mas não podemos pagar a conta”, afirma.

O Presidente do Sindali-mento, José Airton Oliveira, conclui que “Os trabalhado-res não podem sofrer pena-lizações em seus salários e benefícios por causa da crise econômica, não podendo as entidades sindicais permi-tirem uma precarização no trabalho”.

ESPORTE 15Sorocaba, fevereiro de 2016

Segunda-feira é o dia interna-cional para começar uma dieta ou uma atividade física. E foi exata-mente em uma segunda-feira que um grupo de ciclistas começou, e continua, a se reunir para pedalar por Sorocaba.

Vendo a necessidade de iniciar uma prática esportiva, Edson da Silva, conhecido como Zóio, viu na bicicleta uma forma para sair do sedentarismo. “Eu comecei a pedalar e vi pelas redes sociais que mais dois amigos também estavam andando de bicicleta, foi quando combinamos de nos reunir para andar juntos”, conta Edson, que trocou a moto, instrumento

de trabalho, pelas duas rodas não motorizadas.

No início eram apenas 3 amigos, mas com fotos postadas em redes sociais mais pessoas se interessa-ram e hoje cada passeio reúne de 15 a 20 ciclistas das mais variadas idades. O mais novo tem 12 anos e o mais velho está com 40 anos e todos seguem no seu ritmo. “Cada um anda na velocidade que se sente bem, os iniciantes, por exemplo, nós andamos um pouco e esperamos depois eles chega-rem para continuar o trajeto, às vezes eu ou outro integrante volta para buscar, acompanhar e incen-tivar”, explica Edson.

Grupo se reúne para pedalar e praticar atividade físicaOs ciclistas chegam a percorrer em média 37km pelas ruas e avenidas de Sorocaba

O ponto de encontro é a Casa do Cidadão da Avenida Ipanema, sem-pre às segundas-feiras, às 19h30. O grupo é aberto e aceita novos membros sem custo algum. O ide-alizador, Zóio, diz que o único custo é ter a própria bicicleta e disposição. A iniciativa deu tão certo que alguns ciclistas se reúnem outros dias da semana para pedalar. “Temos um grupo de Whatsapp, dai eles vão combinando e saem outros dias, mas o oficial é segunda-feira”.

A maioria dos participantes era sedentária e não fazia nenhum exercício físico. Agora o grupo che-ga a percorrer 37km em média, em um tempo de 2 horas e 30 minutos, sempre parando para descansar e se hidratar. “Pegamos gosto pela pedalada e os resultados positivos são nítidos”, disse Edson, que ga-rantiu que além da prática espor-tiva, a interação social também o um fator determinante para o grupo continuar unido.

Para garantir a segurança de todos, o grupo dá prioridade para ciclovias e pedem para que todos os integrantes tenham refletores e algum tipo de sinalização na bici-cleta.

Arquivo Pessoal

O grupo de ciclistas escolheu as pedaladas para sair do sedentarismo

ARTIGO

Carnaval, feriado, festa, multi-dão e demais fatores podem ser a combinação perfeita para diver-sas possibilidades para que este período não seja algo prazeroso, sabendo dos riscos devemos ter cautela e nos policiar com tudo que ocorre em nosso entorno.

O carnaval é conhecido por suas festas e blocos, junto aos mesmos também o aumento nas estatísticas de prisões, uso ao pronto socorro, internações, re-gistros de boletim de ocorrência de pequenos furtos e colisões au-tomobilísticas.

Os órgão públicos com intensão de abaixar essas estatísticas in-vestem milhões em campanhas publicitarias de conscientização, mas os gráficos ano a ano não demonstram uma queda signi-ficativa nas estatísticas mesmo com leis e punições mais seve-ras.

Como já mencionado em co-lunas passadas temos que nos alertar com nossa segurança res-saltando as seguintes dicas:

É de altíssima importância que o “Folião” esteja em grupos, evite estar sozinho e cada membro do grupo se responsabiliza por ou-tro assim garantindo a união do

C a r n a v a l Seguro

Dúvidas e sugestões, me escreva: znnoticias@gmail.com

Le Batista

mesmo, evite “ostentar” portando consigo somente o necessário e não se tornando alvo fácil para um furto.

As concessionarias de energia elétricas reforçam muito a impor-tância de cuidados com a rede elétrica, portanto evite o uso de artefatos próximo a rede elétrica, a distancia mínima de recuo orienta-do pelas concessionarias é de 2.5 metros em caso de rede de media tensão.

Tenha sempre em mãos todos os telefones de emergência, caso pre-cise poderá ter uma ação mais rá-pida para resolução do problema.

A utilização do transporte publico é uma boa alternativa no período, assim tirando uma preocupação com a permanência do veiculo em local desconhecido na sua ausên-cia, caso opte na utilização de seu veiculo utilize sempre de preferen-cia estacionamentos privados e não faça ingestão de bebidas al-coólicas.

Assim podemos aproveitar este feriado que muitos esperam e faze-lo com que o mesmo seja realmente para nosso descanso e somatória de bons momentos.

ADmINISTRAÇÃO16 Sorocaba, fevereiro de 2016

A Prefeitura de Sorocaba colocou em operação, desde o dia primei-ro de fevereiro mais uma faixa ex-clusiva para priorizar o transporte coletivo. A Avenida Itavuvu contará com esse sistema em ambos os sentidos de tráfego com trecho en-trando em operação entre a Unida-de Pré-Hospitalar (UPH) da Zona Norte e a Área de Transferência da Avenida Itavuvu, totalizando sete quilômetros de extensão nos dois sentidos de circulação. Totalizando assim, catorze quilô-metros de extensão do sistema, que agora tem quatro faixas ex-clusivas. Nas Ruas Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo e nas Avenidas General Carneiro e

Itavuvu. Assim como as outras, na Avenida Itavuvu, a faixa exclusiva operará das 6h às 8h e das 17h às 19h, ten-do como objetivo privilegiar o deslo-camento dos modais do transporte coletivo, favorecendo treze linhas de ônibus. Quem poderá utilizar a chamada faixa azul nos horários compreen-dido, além do transporte coletivo urbano, será também transporte especial, fretamento com passa-geiros, taxis com passageiros, transporte escolar com passagei-ros, transporte intermunicipal e su-burbano e veículos em operações emergenciais como ambulâncias, bombeiros e viaturas de polícia,

Avenida Itavuvu ganha faixa exclusiva para transporte coletivoDurante 30 dias os agentes de trânsito irão orientar sobre a proibição de tran-sitar na faixa e, por 15 dias, sobre a proibição de estacionamento. Após esse período serão feitas autuações

conforme prevê o artigo 29, inciso VII do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além de bicicletas que te-nham a partir do aro 20. Outra mudança que ocorre é a re-dução da velocidade permitida, que será diminuída de 60km/h para 50 km/h, visando a segurança princi-palmente dos pedestres e ciclistas, sendo que estes últimos também utilizarão esta faixa para circulação, em compartilhamento com o trans-porte coletivo. Proibição de circulação e estacio-namento: nos períodos de pico, en-tre 6h e 8h e entre 17h e 19h, não é permitida a circulação de motocicle-tas, veículos de passeio, utilitários e caminhões na faixa exclusiva. O estacionamento do lado direito nos dois sentidos da avenida no trecho que receberá a faixa exclu-siva, e onde hoje é permitido esta-cionar, será proibido das 6h às 20h, de segunda a sexta-feira. À noite (após às 20hs), e aos sábados e domingos, o estacionamento estará liberado. A avenida já possui outros trechos de proibição de estaciona-mento que serão mantidos em tem-po integral.

André Sano

Fora do horário de operação, é permitido trafegar na faixa a 50 km/h Desenvolvida pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Se-cretaria de Serviços Públicos (Serp), a operação cata-treco percorreu está percorrendo a zona oeste. A ação que come-çou em outubro do ano pas-sado, soma 521 toneladas de materiais inservíveis recolhidos das residências dos sorocaba-nos.

O trabalho é ininterrupto, vi-sando principalmente à erradi-cação de possíveis criadouros do Aedes aegypti. Na Zona Oeste, a ação conta com apoio de voluntários ligados ao San-tuário de São Judas Tadeu,

localizado no bairro no Central Parque, e das comunidades de paróquias daquela região da ci-dade, para organização e divul-gação do trabalho.

Entre os materiais sem utilida-des que os sorocabanos arma-zenam em casa e que podem se tornar criadouros do mos-quito da dengue, estão metais, plásticos e madeiras, televisões antigas quebradas e geladei-ras. Também há micro-ondas, fogão, pedaços de computa-dores, monitores, impressoras, máquina de lavar, sofás, camas quebradas, tanques de lavar roupas e guarda-roupas.

Operação cata-treco já re-colheu 521 t de materiais desde outubro de 2015

Zaqueu Proença

Os caminhões percorreram todos os bairros da zona norte

ENTREVISTA 17Sorocaba, fevereiro de 2016

Direitos dos Educadores

Zona Norte Notícias – Há quanto tempo é professora?Cláudia Machado – Me formei no ano de 1984 e estou na Rede Municipal de Porto Feliz há 17 anos. Sou pro-fessora da educação básica, do 1º ao 5º ano do EJA (Educação de Jovens e Adultos), no Ensino Médio leciono sociologia e história e no Ensino Su-perior matérias ligadas à Educação.ZN notícias - Como foi formado o Siproem em Sorocaba?Cláudia - O Siproem Sorocaba e Região nasceu devido ao sentimento de impotência e injustiças sofridas pelos professores municipais, frente ao descaso e abuso das gestões públicas no início da municipalização. Como a municipalização era recente, pouco retorno haviam dos nossos questionamentos, além de desvios dos recursos da educação. Tudo isso motivou um grupo de professores a exigirem os seus direitos.ZN notícias - E quais são as causas pelas quais vocês lutam?Cláudia – São muitas as lutas. Valori-zação da educação, com a aplicação correta dos recursos disponíveis: o fundeb é uma das brechas para ocorrer facilmente a corrupção, com desvios e abusos inomináveis come-tidos pelos prefeitos municipais, tam-bém o efetivo cumprimento das leis relativas à educação: 1/3 de jornada de trabalho docente para atividades extraclasse; plano de carreira para o magistério; igualdade de valores de hora/aula para diferentes segmen-tos da educação: educação infantil, básica I e básica II; plano municipal de educação em consonância com o PNE - Plano Nacional de Educação, a garantia de direitos trabalhistas e o reconhecimento e valorização do profissional do magistério.ZN notícias -Quantos são os asso-

ciados hoje em dia e quais são os benefícios.Cláudia – Temos cerca de 1600 asso-ciados e os benefícios são inúmeros. Assistência jurídica e trabalhista asse-gurada sem custas, planos médicos e odontológicos com preços dife-renciados, convênios de descontos comerciais, colônia de férias com hotéis e pousadas e o cartão Family Card/Siproem.ZN notícias - Quais são as lutas e reivindicação da classe? Cláudia - Conforme o município, a luta se diferencia de acordo com o cumprimento ou não das leis e direi-tos dos professores. Por exemplo, há municípios nos quais a lei de 1/3 da jornada ainda não foi cumprida, enquanto outros se adequaram ime-diatamente ou com algum atraso. Em outros casos há municípios nos quais o plano de carreira foi elaborado com inúmeras falhas, inclusive no lugar de ser plano para valorizar o professor, veio para puní-lo. De maneira geral, nossa luta é por uma educação de qualidade com profissionais valori-zados não apenas financeiramente, mas em todo o aspecto psicológico/moral/físico do professor, que é a mais valorosa todas profissões, uma vez que é a formadora de todos os outros profissionais das mais variadas áreas.ZN notícias - Como vocês analisam o ensino municipal?Cláudia - Acreditamos na Educação Pública de qualidade. A municipaliza-ção foi uma excelente medida para diminuir a distância entre o poder e a estrutura de fato: cada município começou a adquirir maior autonomia com a descentralização, recebendo a verba para a manutenção do ensino municipal. Essa verba nada mais é do que um parcela dos impostos e taxas municipais, estaduais e federal que

são repassadas ao Fundo de Manu-tenção da Educação Básica - Fun-deb – mensalmente de acordo com o número de alunos matriculados na educação básica. Dessa forma, se os recursos forem aplicados coerente-mente, há de se ter uma educação de qualidade: escolas em excelente esta-do e profissionais bem remunerados.Zn notícias - O que poderia ser mo-dificado? Está em pauta?Cláudia - No caso específico de So-rocaba, houve um movimento dife-renciado. Desde a implantação da municipalização em 1997, a maioria dos municípios fez concurso público de ingresso para professores munici-pais para educação infantil e básica (1º ao 9º ano). Dessa maneira a obriga-ção de oferecer o ensino médio ficou sob responsabili-dade do estado. Os municípios foram construindo escolas para dar conta da demanda da educa-ção infantil e básica. Em Sorocaba, a educação básica do 6º ao 9º ano, apesar de estar com professores do município, acabou ficando em parceria com o estado, utilizando os prédios do mesmo. Dentro da nossa base sindical, isso só ocorreu em Sorocaba. O resultado foi o imenso impasse criado no ano passado, quando da determinação do Governo do Estado na estrutura-ção do ensino: por vínculo político o secretário municipal se aliou à secre-taria do estado e veio com a bomba do fechamento de quatro escolas municipais para devolução do prédio ao estado. Sorocaba precisa cons-truir escolas que ofereçam o ensino

do 6º ao 9º ano com urgência. Outro absurdo que ocorre no município é o não cumprimento da lei 11.738 de 16 de julho de 2008 referente a 1/3 da jornada para atividades extraclasse: o nosso jurídico está à disposição para fazer as ações individuais aos professores. ZN notícias - O material didático com o qual vocês trabalham, é unificado? É condizente com o método de ensino e para um bom aprendizado?Cláudia - Há uma grande discussão sobre qual o melhor material didático a ser utilizado. Existem excelentes materiais, porém há de ser levado

em conta o custo e a especi-ficidade de cada municí-pio. O Governo Federal disponi-biliza os livros do P N D L ,

anualmente, para todas as unida-des escolares, sem custo algum. São livros muito bons, dos quais o professor poderá utilizar de acordo com a necessidade/realidade de sua sala de aula. Geralmente o que vem ocorrendo é que alguns Governos Municipais optam pela compra de material didático que elevam em muito o gasto dos recursos do Fundeb ( da parcela de 40% destinada à manuten-ção de escolas/capacitação/aquisição de materiais), sem que isso reflita em melhoria, de modo geral, no índice de desenvolvimento da Educação Municipal. Isso ainda, quando essa compra de material, não acaba faci-

litando o desvio de verba, facilmente executado.ZN notícias - Quantas são as escolas de Sorocaba e quantos são os profis-sionais que nelas trabalham?Cláudia – É um total de 118 Esco-las da Educação Infantil, sendo que destas, 10 oferecem os anos iniciais da educação básica; 1º ao 5º são 46 escolas. Considerando as 10 que já citei e 4 escolas do 6º ao 9º ano, em prédios do estado. Quanto ao núme-ro de profissionais, não dispomos desta informação com precisão. Há uma grande barreira para a atuação do Sindicato, colocado pela gestão municipal aliado com o Sindicato dos Servidores Públicos de Sorocaba. Faz mais de três anos que estamos solicitando insistentemente uma reu-nião com o Prefeito para abertura de um canal de diálogo e até o momento nada. Busquei diálogo também com a diretoria do Sindicato dos Servidores, e nessa reunião recebi a absurda ad-vertência: não desenvolver o trabalho em Sorocaba porque ali era o território deles! O Siproem Sorocaba e região é o legítimo representante da categoria diferenciada dos professores de Soro-caba, inclusive os processos movidos por eles contra a nossa atuação, fo-ram julgados improcedentes.ZN notícias - Qual é o cronograma do sindicato para este ano?Cláudia - Neste ano temos como me-tas a estruturação de subsedes em algumas cidades nas quais atuamos com maior intensidade por termos um diálogo aberto com as secretarias de educação. Isto se tornou necessário para proporcionar um atendimento di-ferenciado e com o respeito e atenção que o nosso professor merece. São elas: Boituva, Iperó, Cesário Lange, Cerquilho e Tietê. Em Porto Feliz já temos subsede estabelecida

PaPo coM...Cláudia é professora há 32 anos e é Presidente do Siproem de Sorocaba.

Por André Sano

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Presidente do Sindicato dos Professores das Escolas Públicas municipais, Cláudia maria Sampaio ma-chado tem dois filhos e é professora desde 1984 e está há 17 anos na Rede municipal. Recentemente Cláudia viu a necessidade de a classe da qual faz parte ter um Sindicato para garantir seus direitos e lutar por melhorias.

Em SOROCAbA, A EDUCA-ÇÃO báSICA DO 6º AO 9º ANO, ACAbOU FICANDO Em PARCERIA COm O ESTADO, UTILIzANDO OS PRéDIOS DO mESmO