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Somague Engenharia Relatório Anual Contas Individuais 2016

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Somague EngenhariaRelatório AnualContas Individuais

2016

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Somague EngenhariaRelatório AnualContas Individuais

2016

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SOMAGUE ENGENHARIARELATÓRIO ANUAL 2016

Barr

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RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

7

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

58

5

PARTICIPADAS

26

6INFORMAÇÃO ECONÓMICO--FINANCEIRA

52

4

SOMAGUE ENGENHARIA

18

2

GOVERNO CORPORATIVO

6

3

CONTEXTO ECONÓMICO

12

1

SOMAGUE NO MUNDO

4

ÍNDICE

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PANAMÁ

BRASIL

IRLANDA

PORTUGAL

CABO VERDE

ANGOLAMOÇAMBIQUE

REINO UNIDO

TOGO

MARROCOS

ESPANHA

SOMAGUENO MUNDO

4

SOMAGUE ENGENHARIA1 RELATÓRIO ANUAL 2016

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PANAMÁ

BRASIL

IRLANDA

PORTUGAL

CABO VERDE

ANGOLAMOÇAMBIQUE

REINO UNIDO

TOGO

MARROCOS

ESPANHA

SOMAGUENO MUNDO

5

1SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE NO MUNDO

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SOMAGUE ENGENHARIA2 RELATÓRIO ANUAL 2016

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6

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Pau

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Esta

ção

Vila

Uni

ão -

Bras

il

2.1 Órgãos Sociais 8

2.2 Organograma da Empresa 10

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2RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

2

GOVERNO CORPORATIVO

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8

SOMAGUE ENGENHARIA2 RELATÓRIO ANUAL 2016

2.1 Órgãos Sociais

Assembleia Geral:

Presidente:

Luís Maria Lino da Costa de Sousa Macedo

Secretário:

Ana Sofia Dias Pedro

Presidente:

José María Orihuela Uzal

Vice-presidente:

Jaime Domínguez Valdés-Hevia

Conselho de Administração:

Presidente:

João Belard Kopke Marques Pinto

Vogais:

Isabel Maria Gariso de Oliveira Garcia

António Joaquim Andrade Gonçalves

Suplente:

João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins

Conselho Fiscal:

Graça Maria Epifânio Pinto Dias, TOC 1869

Contabilista Certificado:

Ernst & Young Audit e Associados, SROC, S.A., representada por: Paulo Jorge Luís da Silva

Revisor Oficial de Contas:

Miguel Peter Gomes Tönnies

Suplente:

Frederico Miguel Fernandes Pintéus

Secretário da Sociedade:

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9

2GOVERNO CORPORATIVOSOMAGUE ENGENHARIA

Hot

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Azul

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Port

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10

SOMAGUE ENGENHARIA2 RELATÓRIO ANUAL 2016

SOMAGUE ENGENHARIA

100%

SOMAGUESGPS

Sucursal Ireland

Sucursal Angola

Sucursal España

Sucursal Brasil

Sucursais

Soconstroi PMG

100%

Promoceuta

55%

H.S.E. Emp.

Imobiliários

27,5%

Soconstroi Engenharia

100%

Somague -Ediçor,

Engenharia

100%

Somague Panamá

100%

Somague Ireland Ltd

100%

Somague TI

100%

Participadas

GNL SinesProjesines

85%

Somague / Tomás Oliveira

ACE

65%

Transmetro

47,5%

Águas de Barcelos

70%

Águas de Gondomar

100%

Infratúnel

55%

BarragemFoz Tua

ACE

33,33%

ACUPMPescanova

80%

NHXira

47,5%

ACE’s

LOC

25%

Águas da Linha

50%

Estaleiro de Pegões

100%

ETAR Alcântara

50%

Venda Nova III

28,33%

NHBraga

47,5%

LGC

30%

LMNS AtlânticoACE

25%

LCHBACE

60%

VL9

70%

GACE

24%

Neopul

100%

Neopul Ireland Ltd

100%

50%

Neopul Ferrovias

AVIAS

22%

UTE Muelle Ing. Juan Gonzalo

50%

UTE Inecat

38%

UTEAve Portela

15%

Neopul Gabaldón

33%

UTEOrihuela

10%

20%

UTEPontevedra

ACE’s

Sucursal NeopulEspaña

Sucursais

Sucursal NeopulIreland

SucursalNeopulBrasil

UTE Mantenimiento

Brihuega

9% 50%

UTENeopul Dorsalve

(Sevilha)

UTETunel

del Callosa

25%

UTE Vila Garcia

Padrón

50%

Momasoteco

23,75%

Portas da Lagoa

12,75%

Parque Futuro Sec. XXI

12,75%

ACE Biblioteca AH

40%

CVC(Cabo Verde)

90,3%

Somague Angola

100%

Somague Moçambique

100%

Edimecânica

100%

Via Expresso

11,2%

SEN

100%

Grupo construtor Data

Center ACE

50%

Somague Construções

(Brasil)

100%

Somague Togo

100%

Molhes do Douro

50%

Sucursal Neopul

Moçambique

UTEAlicante

20%

10%

UTE Linares

UTEADIF Merida

10%

Joint Venture Cyes / Somague

50%

LCHXira

60%

NCC Alegro Setúbal ACE

50%

Cais Cruzeiros Funchal ACE

50%

Construção Terminal de Lomé ACE

50%

Sucursal Neopul

United Kingdom

UTEMétrico

33,33%

UTEReparación Est. y Vias (Tragasa)

8,53%

Somague UK Ltd

100%

Sucursal Maroc

Sucursal UK

Sucursal Chile

Joint Venture Lagan /

Somague

50%

LSAS –Ala Pediátrica

50%

Somague / Mota-Engil –

VRCLECL ACE

63,58%

Haçor C, ACE

34,25%

2.2 Organograma da Empresa

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2GOVERNO CORPORATIVOSOMAGUE ENGENHARIA

Refo

rço

de P

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da B

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gem

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Ven

da N

ova

III -

Vie

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12

Barr

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de

Laúc

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SOMAGUE ENGENHARIA3 RELATÓRIO ANUAL 2016

3.1 Envolvente Macroeconómica 14

3.2 Evolução Setorial 16

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3RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

3

CONTEXTO ECONÓMICO

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14

SOMAGUE ENGENHARIA3 RELATÓRIO ANUAL 2016

3.1Envolvente Macroeconómica

Segundo os dados do INE, 2016, o PIB registou um

crescimento de 1,4% em termos reais (1,6% em

2015). A procura interna apresentou um contributo

positivo menos intenso para a variação anual do PIB,

passando de 2,6 p.p. em 2015 para 1,5 p.p., refletin-

do, em grande medida, a redução do Investimento

em 0,9%. No mesmo sentido, destaca-se ainda o li-

geiro abrandamento do consumo privado (Despesas

de Consumo Final das Famílias Residentes e das Ins-

tituições Sem Fim Lucrativo ao Serviço das Famílias).

A procura externa líquida registou um contributo de

-0,1 p.p. para a variação do PIB em 2016, menos ne-

gativo que o verificado em 2015 (-1,0 p.p.). As Impor-

tações de Bens e Serviços abrandaram, em termos

reais, de forma mais acentuada que as Exportações.

Em termos nominais, o PIB situou-se em cerca de

185 mil milhões de euros em 2016.

O PIB da Zona Euro cresceu 1,7%, desacelerando

em relação a 2015 (2,0%), com a Alemanha a man-

ter o ritmo de crescimento (1,7%), tal como a Fran-

ça (1,3%) e a Itália (0,8%) e a Espanha a passar de

+3,2% para +3,1%.

Fora da Zona Euro, o crescimento do PIB dos EUA di-

minuiu em um ponto percentual, de 2,6% para 1,6%,

e o do Reino Unido baixou de 2,2% para 1,8%. O Ja-

pão manteve o ritmo de 0,5%.

No conjunto dos países emergentes, o ritmo de cres-

cimento do PIB aumentou, com contributos positivos

da Rússia (de -3,7% para -0,8%), e do Médio Orien-

te e Norte de África. Na Europa menos desenvolvida

desacelerou de 3,6% para 3,3%. No Brasil passou de

-3,8% para -3,3%, na China de +6,9% para +6,6% e

na Índia manteve o nível em +7,6%.

Em 2016, a procura interna registou um aumento de

1,5% em termos reais (2,5% no ano anterior).

O consumo privado apresentou, em termos reais, um

crescimento de 2,3% em 2016, traduzindo-se numa

ligeira desaceleração face ao ano anterior (2,6%).

Este abrandamento foi comum a ambas as compo-

nentes, tendo-se verificado variações de 1,6% nas

Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes

em bens não duradouros e serviços e de 9,5% nas

despesas em bens duradouros (1,7% e 11,9% em

2015, respetivamente).

O Investimento diminuiu 0,9% em termos reais, em

2016, após ter registado um aumento de 4,6% no

ano anterior, em resultado da diminuição da Forma-

ção Bruta de Capital Fixo (FBCF), que passou de uma

variação de 4,5% em 2015 para -0,3%, e também

do comportamento da Variação de Existências, que

apresentou um contributo ligeiramente negativo

para a variação do PIB (contributo nulo em 2015).

A FBCF em Construção foi a componente que mais

contribuiu para a redução da FBCF total em 2016, com

uma variação de -2,2% em volume, que compara com

o aumento de 4,1% observado no ano precedente.

A economia mundial desacelerou o ritmo de crescimen-

to do PIB em 2016, para 2,9% (3,1% em 2015), de acor-

do com as mais recentes estimativas do BCE. As eco-

nomias avançadas cresceram 1,6% (2,1% em 2015),

enquanto que as economias emergentes registaram um

crescimento de cerca de 4,2% (4,0% em 2015).

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3CONTEXTO ECONÓMICOSOMAGUE ENGENHARIA

As Exportações de Bens e Serviços em volume pas-

saram de um crescimento de 6,1% em 2015 para

4,4% em 2016, observando-se um abrandamento

nas duas componentes. As exportações de bens re-

gistaram uma variação de 4,7% em 2016, inferior

em 1,9 p.p. ao observado no ano anterior, e o cres-

cimento das exportações de serviços situou-se em

3,6% (4,8% em 2015). Refira-se que a desacelera-

ção das exportações de serviços em 2016 resultou

da componente relativa a outros serviços, verifican-

do-se uma aceleração na componente de turismo.

As Importações de Bens e Serviços registaram um

crescimento menos intenso em 2016 (variações em

volume de 8,2% e 4,4% em 2015 e 2016, respeti-

vamente), em resultado da desaceleração das duas

componentes. As importações de bens passaram de

uma variação de 8,5% em 2015 para 4,7%, e as im-

portações de serviços abrandaram para 2,0% (6,4%

em 2015).

Em 2016, verificaram-se ganhos de termos de troca

inferiores ao observado no ano anterior, com o de-

flator das Exportações de Bens e Serviços a diminuir

mais intensamente (-1,1% e -2,0% em 2015 e 2016,

respetivamente), enquanto o deflator das Importa-

ções de Bens e Serviços registou uma redução, de

-3,1%, menos acentuada que em 2015 (-4,3%).

Em termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Ser-

viços aumentou em 2016, situando-se em 1,2% do

PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito

positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao

observado em 2015), uma vez que em volume o

efeito foi negativo.

O emprego para o conjunto dos ramos de atividade

registou uma variação de 1,6% em 2016, taxa 0,2

p.p. superior à verificada em 2015. Por sua vez, o em-

prego remunerado desacelerou em 2016, passando

de um crescimento de 2,6% em 2015 para 2,1%.

A taxa de desemprego voltou a diminuir em 2016,

situando-se em 11,0% (vs. 12,4% em 2015).

A taxa de desemprego na Zona Euro (EA-19) conti-

nuou a diminuir, estando em Novembro de 2016 em

9,8%, a mais baixa desde Setembro 2011 e quase um

ponto abaixo da taxa registada um ano antes (10,5%).

A diminuição do défice público para um valor abai-

xo dos 3% do PIB deverá permitir a Portugal sair do

procedimento por défice excessivo da UE. Porém a

dívida pública continuou a aumentar.

As médias da Zona Euro, em termos de défice pú-

blico e dívida pública, terão de novo diminuído em

2016, para 1,8% e 91,6% do PIB, respetivamente,

segundo a Comissão Europeia.

A inflação média em Portugal foi superior (0,8%) à

de 2015 (0,5%), embora mantendo níveis baixos.

A inflação média na Zona Euro foi de 0,2% em 2016

(0% em 2015) e de 1,1% em variação homóloga em

Dezembro (0,2% em Dez. 2015), com esta acelera-

ção provocada pelos preços da energia (2,6%).

As médias da Zona Euro, em termos de défice pú-

blico e dívida pública, terão de novo diminuído em

2016, para 1,8% e 91,6% do PIB, respetivamente,

segundo a Comissão Europeia.

O Euro sofreu uma ligeira apreciação face ao Dólar

Americano em 2016, de uma taxa média anual de 1,11

para 1,12, após uma forte desvalorização em 2015.

As taxas de juro de curto prazo passaram a ser ne-

gativas desde Maio de 2015, terminando o ano de

2016 em cerca de -0,3%.

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16

SOMAGUE ENGENHARIA3 RELATÓRIO ANUAL 2016

No que concerne à Construção o ano de 2016 volta

a ter um desempenho negativo, as contas nacionais

do INE relativas de 2016 vieram confirmar o compor-

tamento desfavorável da Construção no decorrer do

ano, tendo-se registado, até setembro, quebras de

3,1% no Valor Acrescentado Bruto (VAB) do Setor e

de 3,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)

em construção, a contrastar com a evolução positiva

de +1,1% observada pelo PIB no mesmo período.

Confirmando-se uma nova quebra na produção em

2016, este será o 9º ano consecutivo em que o setor

da Construção não registará qualquer crescimento,

estimando-se que, em volume, a produção em 2016

seja inferior a 45% da produção do ano de 2001,

auge da atividade do Setor.

Ainda assim, nem todos os indicadores se compor-

taram, em 2016, de forma negativa face ao ano an-

terior. O emprego apresentou um crescimento de

4,5% em 2016. O número de desempregados do

sector diminuiu por seu lado 22,1%. Também o con-

sumo de cimento registou uma descida de 4,4%.

O sector assentou no forte dinamismo do segmen-

to imobiliário, resultante do aumento da procura,

particularmente a oriunda do exterior. Em termos

de transações imobiliárias, no mercado residencial

destaca-se o forte aumento do montante das novas

operações de crédito para aquisição de habitação

(+45,7%). Já no que concerne à construção nova de

habitação, verifica-se um expressivo aumento do li-

cenciamento (+36,7%).

Por seu lado, os dados relativos às transações de fo-

gos habitacionais confirmam a forte dinâmica que

vem caracterizando o mercado imobiliário, onde o

número de vendas de unidades habitacionais cres-

ceu, em termos homólogos, 20% até setembro de

2016, o que permite estimar um total superior a 128

mil fogos transacionados durante o ano de 2016.

De igual modo, os indicadores “avançados” de pro-

dução evoluíram de forma francamente animadora,

ao registarem evoluções de +36% no número de fo-

gos novos licenciados e de +29% e + 19%, respeti-

vamente, nos valores das obras públicas promovidas

e dos contratos celebrados de empreitadas de obras

públicas. Estes crescimentos permitem antecipar,

para breve, uma recuperação da atividade do Setor.

Assim e em jeito de balanço do ano de 2016, é de

realçar, por um lado, o facto de o nível de atividade

do Setor, que era já muito baixo, ter ainda decaído ao

longo do ano, mas, por outro lado, o aparecimento

de sinais positivos que apontam para uma recupe-

ração da produção do Setor, a qual poderá ter lugar

já em 2017.

As previsões da FEPICOP apontam que em 2017,

após uma quebra de 3,3% na produção do setor da

Construção em 2016, para uma recuperação da ativi-

dade, do nível de atividade da construção, que pode-

rá crescer 2,6%, Com o Banco de Portugal a apontar

para um crescimento de 1,4% do PIB em 2017, a par

de um desempenho positivo do mercado de traba-

lho, e existindo a expetativa de uma sensível recupe-

ração do investimento público, nomeadamente em

construção, as perspetivas de evolução positiva da

Construção estendem-se a todos os segmentos.

3.2Evolução Setorial

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3CONTEXTO ECONÓMICOSOMAGUE ENGENHARIA

17

Assim, em 2017 espera-se um crescimento de +3,0%

no segmento da construção residencial, com a cons-

trução nova a crescer 1,4% em 2017 e os trabalhos

de reabilitação a aumentarem 5,8%.

Por outro lado, a produção do segmento da cons-

trução não residencial deverá crescer 3,1%, uma

recuperação assente na expetativa de desempe-

nho favorável da sua componente pública (+5,0,

em termos reais), já que a evolução da produção de

edifícios não residenciais privados deverá ser mais

moderada, em redor dos +2,0%. De referir que a

componente pública da construção de edifícios não

residenciais deverá beneficiar do acréscimo previsto

no montante de investimento público, impulsionado

pela realização de eleições autárquicas e pelo refor-

ço da utilização de algumas das verbas inscritas no

Portugal 2020.

A acrescentar a essa situação, também o governo

central tem anunciado alguns programas com in-

fluência no setor da Construção, como é o caso das

200 intervenções previstas para as escolas do 2º e

3º ciclos e secundário, num montante de 320 mi-

lhões de euros, a realizar até 2020.

Já a evolução prevista para a engenharia civil apon-

ta para um crescimento de 2,0% na sua produção,

mantendo-se como o segmento menos dinâmico do

setor da Construção, tal como aconteceu nos dois

anos imediatamente anteriores. A contribuir para

uma evolução positiva da produção deste segmen-

to, os valores relativos ao investimento público na

área das obras de engenharia civil e traduzidos em

adjudicações de empreitadas de obras públicas apu-

rados ao longo de 2016 refletem um crescimento de

16% face a 2015.

São estes primeiros sinais de uma potencial recu-

peração da atividade da Construção que o OE 2017

deverá ajudar a consolidar, pelos seus efeitos diretos

no emprego e no crescimento económico.

Transposição do Rio São Francisco - Brasil

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18

SOMAGUE ENGENHARIA4 RELATÓRIO ANUAL 2016

4.1 Atividade Comercial 20

4.2 Produção 24

Refo

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4RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

4

SOMAGUE ENGENHARIA

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20

SOMAGUE ENGENHARIA4 RELATÓRIO ANUAL 2016

No plano Nacional, o setor da Construção Civil e

Obras Públicas voltou a ter no ano de 2016 um de-

sempenho bastante negativo. As contas nacionais do

INE relativas a 2016 vieram confirmar o comporta-

mento desfavorável da Construção no decorrer deste

ano, apesar do índice de produção da construção ter

registado em dezembro, pelo quarto mês consecuti-

vo, uma diminuição homóloga menos intensa que a

observada no mês anterior, passando de -1,9% para

-0,8% (-3,4% em setembro e -3,0% em outubro ).

Confirma-se assim, pelo 9º ano consecutivo, uma

nova quebra na produção do Setor, estimando-se

que, em volume, a produção em 2016 seja inferior a

45% da produção do ano de 2001, auge da ativida-

de do Setor.

Ainda assim, nem todos os indicadores se com-

portaram, em 2016, de forma negativa face ao ano

anterior. O indicador relativo ao investimento em

construção apresentou um aumento em dezembro,

dando continuidade ao movimento ascendente dos

dois meses anteriores, devendo-se fundamental-

mente ao investimento privado pois o investimento

público continuou praticamente congelado durante

o ano.

De igual modo, os indicadores “avançados” de pro-

dução evoluíram de forma francamente animadora,

ao registarem evoluções de +36% no número de fo-

gos novos licenciados e de +29% e + 19%, respeti-

vamente, nos valores das obras públicas promovidas

e dos contratos celebrados de empreitadas de obras

públicas. Estes crescimentos permitem antecipar,

para breve, uma recuperação da atividade do Setor.

Assim e em jeito de balanço do ano de 2016, é de

realçar, por um lado, o facto de o nível de atividade

do Setor, que era já muito baixo, ter ainda decaído ao

longo do ano, mas, por outro lado, o aparecimento

de sinais positivos que apontam para uma recupera-

ção da produção, a qual poderá ter lugar já em 2017.

No plano Internacional também a conjuntura foi al-

tamente desfavorável pois, tanto em Angola como

no Brasil, os principais mercados internacionais para

a Somague, continuaram com uma contração muito

significativa. No caso de Angola, fundamentalmen-

te em resultado dos baixos preços do petróleo e da

consequente falta de divisas estrangeiras. No caso

do Brasil, consequência do ainda mega caso de cor-

rupção “Lava Jato ”, o qual tem contribuindo sobre-

maneira para a enorme recessão que o país está a

viver.

Em Moçambique, apesar de alguns sinais positivos,

a economia tarda em despontar fruto de alguma

demora na concretização dos projetos associados

à exploração de gás na bacia do Rovuma, província

de Cabo Delgado, cujas principais concessões foram

já atribuídas a consórcios liderados pela Anadarko e

pela ENI.

4.1Atividade Comercial

Page 23: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

4SOMAGUE ENGENHARIASOMAGUE ENGENHARIA

21

Angariações

Toda esta situação acabou por contribuir significati-

vamente para o desempenho que a Somague regis-

tou no ano de 2016, o qual é bem patente no quadro

seguinte:

De referir que, deste total, apenas 64.339.049 euros,

foram contratados em Portugal, o que representa

cerca de 24,7%, sendo que destes, 33.658.072 eu-

ros, ou seja 52,3% o foram nos Açores. A contrata-

ção efetuada no exterior apresenta valores próximos

dos 75%, mantendo-se a tendência verificada nos

últimos anos.

ANGARIAÇÕES SOMAGUE 2016Somague Engenharia 30.680.977 €Neopul 39.028.717 €Somague Ediçor 33.658.072 €Somague Angola 147.259.077 €

Somague Brasil 0 €CVC 10.107.825 €Total 260.734.668 €

ANGARIAÇÕES SOMAGUE 2015Total 315.082.135 €

DIFERENCIAL% -17,2%

Barragem da Caniçada - descarregador - Portugal

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22

SOMAGUE ENGENHARIA4 RELATÓRIO ANUAL 2016

Perspetivas Futuras

O Governo garante que o investimento público vai

voltar a crescer em 2017, mas considerando as obras

de proximidade em escolas e hospitais e o desenvol-

vimento do plano para a ferrovia o valor não chega

aos 300 milhões de euros.

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado

(OE) para 2017, no próximo ano o Estado irá investir

86 milhões de euros em 90 escolas e em três novos

hospitais, de Évora, Seixal e Lisboa Oriental.

Ainda na área da saúde, estão previstos os lançamen-

tos a concurso do Novo Hospital Militar, no Lumiar e

da Ala Pediátrica do Hospital de S. João.

Já no que respeita ao investimento público na in-

fraestrutura ferroviária serão, segundo o Governo,

investidos de 200 milhões de euros em 2017, com

o início da concretização do plano "Ferrovia 2020",

que inclui obras nos corredores internacionais Norte

(de Aveiro a Vilar Formoso) e Sul (entre os portos de

Lisboa, Setúbal e Sines e a fronteira do Caia).

Mais especificamente, prevê-se o início das obras no

troço Covilhã-Guarda e o início das obras no troço

transfronteiriço, assim como a continuação dos tra-

balhos na Linha do Norte, incluindo o arranque de

obra em Ovar - Gaia, e ainda o arranque dos traba-

lhos de eletrificação na Linha do Minho".

O plano "Ferrovia 2020" prevê um investimento glo-

bal de 2,7 mil milhões de euros, quer para a cons-

trução de novas linhas ferroviárias, numa extensão

de 214 quilómetros, quer para a modernização de

linhas existentes, em cerca de 900 quilómetros, a

concretizar entre 2017 e 2021.

No setor Portuário estão anunciados diversos inves-

timentos Público-privados. Apesar de serem proje-

tos há muito anunciados, a sua implementação tarda

em concretizar-se, não se vislumbrado desenvol-

vimentos significativos em 2017. A exceção será a

Região Autónoma dos Açores onde se preveem para

2017 o lançamento de algumas obras marítimas nas

ilhas de S. Miguel, Terceira e Faial.

No que respeita ao investimento privado, destaca-se

para 2017 o lançamento da 2ª fase do Hospital CUF

Tejo e a ampliação do Hospital da Luz, assim como o

investimento em diversas novas unidades hoteleiras

e a continuidade de investimentos diversos na Rea-

bilitação de Edifícios, nomeadamente nas cidades

de Lisboa e Porto.

No plano Internacional, e no que respeita ao Bra-

sil, destaca-se a aposta governamental e Estadual

(Estado do São Paulo) no lançamento de diversos

concursos para concessões rodoviárias que podem

constituir excelentes oportunidades, não só para

a Somague Engenharia na vertente de construção,

como também para a Sacyr Concesiones na vertente

da concessão propriamente dita.

Em Moçambique, espera-se a assinatura do contra-

to de reabilitação do Porto de Nacala, financiado

pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa

(JICA), assim como a retoma dos projetos associados

à exploração de gás na bacia do Rovuma, província

de Cabo Delgado, cujas principais concessões foram

já atribuídas a consórcios liderados pela Anadarko e

pela ENI.

Por fim, refere-se o reforço da aposta nos mercados

do Reino Unido e Irlanda, nomeadamente em obras

de infraestruturas rodoviárias e aeroportuárias,

onde foram já conseguidas diversas pré-qualifica-

ções para participação em concursos limitados du-

rante o ano de 2017.

Page 25: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

23

4SOMAGUE ENGENHARIASOMAGUE ENGENHARIA

Objetivos para 2017

Naturalmente e apesar de tudo, as expetativas de

angariação de carteira continuarão sobretudo de-

positadas no mercado exterior, pelo que, perante tal

cenário, foram definidos pela Administração os se-

guintes objetivos de angariação, para 2017:

Pestana CR7 Hotel - Funchal - Madeira - Portugal

MERCADO OBJETIVOPortugal 23.993.500 €Açores 7.740.000 €Cabo Verde 24.193.600 €Moçambique 37.300.000 €

Angola 0 €

Brasil 10.500.000 €UK & Irlanda 14.070.000 €TOTAL 117.796.100 €

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24

SOMAGUE ENGENHARIA4 RELATÓRIO ANUAL 2016

O ano de 2016, como já antes referido, foi mais um

ano em que a quebra de atividade no setor da cons-

trução se manteve em Portugal, o que se manifestou

na falta de lançamento de projetos de investimento

e na degradação progressiva dos preços das obras

levadas a concurso. A manutenção desta situação

tem imposto às empresas portuguesas a procura de

alternativas que lhes permitam manter a sua susten-

tabilidade. Estas soluções têm passado pelo desen-

volvimento de negócios que incorporem construção

nas respetivas áreas da especialidade e pela interna-

cionalização, matéria que será abordada nos capítu-

los destinados a cada participada.

Apesar da situação macroeconómica, as unidades de

produção do Continente atingiram os objetivos esta-

belecidos para o ano, graças a um conjunto de obras

iniciadas e em curso, entre as quais se destacam:

• Barragem de Foz Tua

• Via Rápida de Câmara de Lobos

• EDIA - Caliços Machado

• Reforço de Potência da Barragem de Venda Nova III

• EDIA - São Matias Bloco 1 e 2

• ICOVI - Rede abastecimento Covilhã

• Descarregador Complementar da Barragem da

Caniçada

• Infraestruturas do tipo B (Lisboa-Amadora-Sin-

tra-Cascais)

• Novo Cais de Cruzeiros do Porto do Funchal

• Águas de Cascais - Rede de águas e saneamento

• Reabilitação Edifício Av. 24 de Julho

• Reabilitação Edifício Janelas Verdes

• Ampliação CUF Descobertas

• Edifícios Dunas Douradas

4.2Produção

Page 27: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

25

4SOMAGUE ENGENHARIASOMAGUE ENGENHARIA

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26

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SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

5.1 Somague Ediçor Engenharia, S.A. 81

5.2 Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A. 84

5.3 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal do Brasil / Somague MPH 85

5.4 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Espanha 86

5.5 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal do Reino Unido 86

5.6 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal da Irlanda 86

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5RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

5

PARTICIPADAS

5.7 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Angola 81

5.8 CVC - Construções de Cabo Verde, SARL / Somague Engenharia Sucursal de Cabo Verde 84

5.9 Somague Moçambique, Lda. 85

5.10 Soconstrói PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A. 86

5.11 Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A. 86

5.12 Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Marrocos 86

Page 30: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

28

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

A Somague Ediçor Engenharia, S.A. exerce a sua ati-

vidade exclusivamente na Região Autónoma dos

Açores (R.A.A.), posicionando-se como uma das

maiores empresas regionais no setor da construção

civil e obras públicas.

No presente exercício, o investimento público (pro-

movido essencialmente pelo Governo Regional e

pelas Autarquias), que é determinante no setor da

construção verificou um ligeiro aumento, mas não

atingindo o objetivo das empresas locais manterem

plenamente ocupadas as suas estruturas produti-

vas.

Acresce que esta situação, gerando uma grande

oferta não só por parte das empresas regionais

como também por um número significativo de

empresas com sede no exterior da R.A.A, provo-

cou um agravamento expressivo das condições de

concorrência, potenciado pelo facto de terem sido

frequentemente lançados concursos públicos com

preços base anormalmente baixos. Este contexto

levou à ocorrência generalizada de prejuízos.

Apesar do lançamento de concursos públicos pre-

vistos nos documentos oficiais do Governo Regio-

nal, designadamente na Carta Regional de Obras

Públicas, registaram-se enormes atrasos nas adju-

dicações face à necessidade de enquadramento das

respetivas candidaturas no novo Quadro Comunitá-

rio de Apoio, agravando de forma expressiva a forte

retração que o setor da construção atravessa e as

dificuldades de recebimentos de Clientes.

A atividade no exercício, localizada nas nove ilhas

da Região, totalizou cerca de 26 milhões de Euros e

os resultados antes de impostos fixaram-se em 691

mil euros.

Para este volume de negócios contribuíram, essen-

cialmente, as áreas da construção civil e urbaniza-

ção e das obras marítimas / infraestruturas portuá-

rias.

Apesar da contínua implementação de medidas de

redução de custos, com especial incidência na área

dos recursos humanos, não foi possível evitar que

se registassem desvios negativos relativamente ao

previsto.

Neste contexto de dificuldades agravadas foi ainda

assim possível desenvolver uma aceitável ativida-

de comercial, traduzida na apresentação de 59 pro-

postas, no valor de cerca de 69 milhões de euros,

e na adjudicação de 29 empreitadas, totalizando

cerca de 34 milhões de euros.

Destas novas contratações e das contribuições de

contratos existentes, como resultado da plurianui-

dade de obras já tratadas, resulta uma carteira, em

1 de janeiro de 2017, no valor de cerca de 34,1 mi-

lhões de euros.

5.1Somague Ediçor Engenharia, S.A.

Page 31: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

29

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da empresa:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 34.737.507 20.977.415 25.936.922EBITDA -1.523.721 -2.122.628 1.142.801RAI -2.083.879 -2.451.110 691.355Resultado líquido -1.811.184 -2.537.963 58.525

Cash flow -1.201.984 -2.005.459 497.961Ativo líquido 30.946.389 28.067.502 30.399.864Capital próprio 9.359.613 6.814.975 8.429.137Participação 100% 100% 100%

Conclusão do Hotel Príncipe do Mónaco - Açores - Portugal

Page 32: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

30

No ano de 2016 o investimento em infraestrutu-

ras ferroviárias em Portugal manteve-se em níveis

extremamente baixos. Apesar das vicissitudes re-

gistadas, a manutenção das operações no mercado

nacional assume uma importância estruturante para

a empresa. Entendemos que o presente ano pode

coincidir com um ponto de viragem no investimen-

to, tendo sido publicado pelo Governo o “Plano de

Investimentos em Infraestruturas de ferrovia 2016-

2020” com uma previsão de atividade muito signifi-

cativa para os próximos anos.

Nos últimos anos em Espanha, outro mercado im-

portante para a Neopul, também têm ocorrido pro-

cessos de ajustamento e retração com especial in-

cidência no investimento público. No entanto, o

investimento na rede de alta velocidade espanhola

tem sido considerado prioritário, o que tem permi-

tido a manutenção de um importante nível de ativi-

dade no país vizinho, representando cerca de 16%

do volume de negócios consolidado da empresa,

no entanto aquém do desejado. Com a estabilidade

governamental ocorrida, espera-se agora uma repro-

gramação dos principais investimentos na ferrovia,

onde se espera uma retomada em 2017 de alguns

dos principais investimentos no setor.

Duplicação Ferroviária no Trecho Embu x Evangelista & Paratinga x Perequê - São Paulo - Brasil

5.2Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

Page 33: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

31

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

Na Irlanda, a Neopul continua a ter uma presença

ativa. A principal atividade em curso é a execução

do contrato de manutenção de catenária da linha do

DART (Dublin Area Rapid Transit) para o Irish Rail, re-

novado em novembro de 2015.

Com a estratégia de internacionalização definida

anteriormente, Moçambique, com a conclusão do

corredor de Nacala, continuou a assumir um peso

preponderante no volume de negócios consolidado

no ano. No Brasil, apesar das novas angariações se

mostrarem insuficientes para alcançar os objetivos

propostos, a consolidação da presença da Neopul

no mercado permitirá num futuro próximo um cres-

cimento da atividade no país coincidente com a re-

tomada dos investimentos no setor prevista para os

próximos anos.

Com a contribuição importante destes mercados, o

volume de negócios consolidado da Neopul atingiu

em 2016 os 45,2 milhões de euros. Os resultados

positivos alcançados explicam-se fundamentalmen-

te pelo bom desempenho da empresa na conclusão

do seu maior projeto executado no ano, em Moçam-

bique.

Em termos de perspetivas futuras, e como referido

anteriormente, entendemos que 2016 e 2017 serão

anos de inversão das perspetivas de investimento no

setor em países como Portugal, Espanha, Irlanda e Bra-

sil.

Na continuidade da estratégia delineada, de diversi-

ficação para outros mercados, esperamos para 2017

o inicio de atividade no mercado do Reino Unido.

Este país tem em curso um plano muito ambicioso na

área ferroviária, dividido em três âmbitos distintos,

e que passam pelo Plano CP5 no período de 2014-

2019, com um total de 25.000 milhões de libras em

renovações e melhoramentos, pela Fase 2 do plano

de alta velocidade - HS2.

Nesse sentido, a Neopul obteve no presente ano as

certificações necessárias para inicio de sua atividade

no sistema da Network Rail (RISQS IMR) e sistema de

segurança associado (Sentinel). Com esta certifica-

ção, a empresa ficará habilitada para trabalhar como

subcontratada para os empreiteiros adjudicatários

dos projetos englobados nos planos acima referidos.

Novos mercados estão também no horizonte da em-

presa, aproveitando as sinergias possíveis gerar com

a consolidação e crescimento da presença do nosso

acionista Sacyr em outros mercados na América do

Sul como Uruguay, Chile e Colômbia, bem como uma

aposta na América do Norte (Canadá e EUA), onde se

está já a dar os primeiros passos para que possamos

vir a ter presença consolidada nos próximos anos.

Page 34: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

32

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

Os principais indicadores individuais da empresa,

são como seguem:

O quadro abaixo sintetiza os principais indicadores

da Neopul em Espanha (agregando a sua sucursal e

UTE`s):

O quadro abaixo resume os principais indicadores

da Neopul na Irlanda (agregando a sua sucursal e

filial):

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 23.221.160 89.596.328 39.003.635EBITDA 526.435 1.675.524 10.612.953RAI -2.402.259 -607.845 7.312.705Resultado líquido -2.415.191 -4.261.543 6.450.672

Cash flow -2.379.756 -1.896.342 9.584.770Ativo líquido 67.744.976 158.490.699 60.869.358Capital próprio 16.347.192 12.085.650 18.536.321Participação 100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 1.218.610 1.650.244 1.905.035EBITDA 242.402 391.321 573.527RAI 244.095 392.160 573.770Resultado líquido 213.583 343.140 541.160

Cash flow 213.583 343.140 541.048Ativo líquido 823.505 1.167.112 1.444.883Capital próprio 376.136 708.107 893.986Participação 100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 19.981.292 15.859.511 7.663.186EBITDA 936.755 3.002.657 -714.601RAI -198.559 1.273.532 -1.837.498Resultado líquido -198.559 1.096.216 -1.368.785

Cash flow -1.357.717 2.280.265 -1.905.118Ativo líquido 34.113.975 17.809.341 28.002.201Capital próprio -198.559 1.096.216 471.681Participação 100% 100% 100%

Page 35: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

33

O quadro abaixo resume os principais indicadores

da Neopul no Brasil:

O quadro abaixo resume os principais indicadores

da Neopul em Moçambique:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 1.715.881 2.987.081 1.093.510EBITDA 413.814 -499.667 340.632RAI 559.537 -505.094 317.424Resultado líquido 447.654 -315.641 291.275

Cash flow 451.364 -308.122 309.335Ativo líquido 1.774.371 3.342.727 4.232.691Capital próprio 447.654 296.872 291.275Participação 100% 100% 100%

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 12.612.689 75.492.562 29.910.861EBITDA 460.221 1.959.024 6.268.354RAI 460.254 1.959.035 4.456.686Resultado líquido 304.589 1.959.035 4.456.686

Cash flow 304.589 1.959.035 5.560.185Ativo líquido 23.884.853 111.509.518 11.756.817Capital próprio 304.589 1.959.035 4.456.686Participação 100% 100% 100%

Superestrutura na Ferrovia Norte Sul Lote 3S, município de Santa Helena de Goiás-GO - Brasil

Page 36: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

34

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

Somague Engenharia, S.A. - Sucursal do Brasil

No decorrer do ano em análise foi mantida a estra-

tégia delineada para a atuação do Grupo no merca-

do brasileiro, nas diversas áreas onde a Somague

se pode posicionar de forma diferenciada e com-

petitiva. A abordagem aos diversos projetos sele-

cionados foi sempre realizada através de parcerias

com empresas brasileiras de média dimensão com

credibilidade e experiência no mercado e em que a

Somague pôde aportar o seu know-how e disponi-

bilizar quadros técnicos experientes.

Atualmente mantêm-se em curso contratos com

o Ministério da Integração para a Transposição do

Rio São Francisco e com o MSP - Metrô de São Paulo

com sucesso evidente na sua execução e na satisfa-

ção dos clientes.

Continuou a ser prestada especial atenção a novos

projetos do MSP, da CPTM - Companhia Paulista de

Trens Metropolitanos, do DERSA - Departamento

Rodoviário S/A, do DNIT - Departamento Nacional

de Infraestruturas Terrestres, do MIN - Ministério da

Integração Nacional, entre outros.

Em 2016, decorrente da conjuntura politica e eco-

nómica incerta no Brasil, o mercado da construção

viveu momentos de incerteza, fruto da redução do

investimento e da dificuldade de acesso ao crédito

bancário pelas construtoras. A redução do investi-

mento pelo Governo Federal foi significativa face

às necessidades de ajustamento orçamental, o que

condicionou o lançamento de novos concursos pú-

blicos.

No entanto, no final do ano, face á referida menor

disponibilidade financeira para investimento dire-

to em obras públicas, o Governo do Estado de São

Paulo, através da sua Agencia Reguladora de Trans-

portes (Artesp), seguindo a mesma estratégia do

Governo Federal, licitou dois projetos de conces-

são rodoviária, nos quais, a Sacyr Concessões, tem

particular interesse. O Grupo está neste momento

em estudos técnico, económicos e financeiros para

avaliar a real possibilidade deste negócio.

Prevê-se também que o Governo Federal venha a

licitar pelo menos dois projetos de concessão ro-

doviária.

Relativamente a projetos previstos para 2017, em

outras áreas da mobilidade e logística, o grupo ten-

derá a manter o seu posicionamento como constru-

tor associado a empresas locais procurando articu-

lar e complementar as competências caso a caso.

O ano de 2017 trará também o convite para pro-

jetos de dimensão interessante junto da Petrobrás,

onde foi possível finalmente qualificar a Somague

Engenharia (sede). O interesse da Sacyr Industrial

nestes temas reforça capacidade competitiva do

grupo.

5.3Somague Engenharia, S.A. - Sucursal do Brasil / Somague MPH

Page 37: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

35

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

Somague MPH

Em 2016, a Somague MPH manteve a sua atividade

no Brasil, apesar da forte retração que o mercado

apresentou e que de acordo com todos os indicado-

res económicos irá certamente manter-se em 2017.

Neste ano foram concluídas algumas das obras que

a empresa tinha em execução e continuadas obras

importantes, como a Expansão do Centro comercial

Iguatemi Porto Alegre, o Hotel Botafogo e o Hotel

Santo Emiliano em Ribeirão Preto.

Ao longo do ano a empresa continuou a sua ade-

quação de procedimentos e sistemas, promovendo

uma maior integração dos sistemas da Somague

Engenharia à realidade local, tendo sido também

reformulados alguns dos principais departamentos

da empresa com vista à sua melhor preparação para

os desafios que irão ocorrer nos próximos anos.

O ano 2017 será marcado pela continuidade na

redução de atividade no mercado das edificações,

no entanto, a preocupação do governo em baixar a

taxa de juros de referência irá naturalmente poten-

ciar a concretização de alguns projetos, sobretudo

nas áreas industrial e saúde. O modelo de negócio

na saúde, caso se mantenha a estratégia do gover-

no em negócios estruturados (ppp, concessões),

pode favorecer o grupo pela experiência que temos

nestes modelos.

No quadro seguinte apresentam-se os principais

indicadores combinados da Somague Engenharia -

Sucursal do Brasil e da Somague MPH:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 46.283.571 53.076.754 28.312.586EBITDA 2.158.041 2.640.515 -4.963.305RAI 1.550.108 1.479.967 -5.432.857Resultado líquido 1.896.354 513.113 -1.173.360

Cash flow 1.946.993 567.131 -5.418.171Ativo líquido 20.824.590 26.467.186 24.922.754Capital próprio 1.896.354 513.113 -6.868.607Participação 100% 100% 100%

Page 38: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

36

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

O mercado espanhol não apresentou neste exercí-

cio oportunidades de negócio que pudéssemos ex-

plorar pelo que não existe atividade a referenciar.

Continuam as ações para dissolver os restantes

Agrupamentos Complementares de Empresas em

que participámos.

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da sucursal, são como segue:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 362.200 0 0EBITDA -633.316 -1.077.228 -552.983RAI -573.217 -1.103.046 -638.621Resultado líquido -573.217 -1.103.046 -637.023

Cash flow -525.379 -1.102.605 -552.723Ativo líquido 4.724.377 7.314.383 7.625.714Capital próprio -573.217 -1.103.046 -683.535Participação 100% 100% 100%

Universidade de Ulster - Construção dos blocos BC e BD e renovação parcial dos blocos BA e BB

5.4Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Espanha

Page 39: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

37

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

A Somague angariou uma empreitada em Belfast,

na Irlanda do Norte que é parte do projeto global

para a construção da ampliação da Universidade

de Ulster (Fase 4 do Projeto), que consiste na cons-

trução do Bloco BC/BD e a renovação parcial do

bloco BB (Construction of Block BC/BD and Partial

Refurbishment of Block BB).

O Dono da Obra é a University of Ulster e a obra

foi adjudicada á JV LAGAN/SOMAGUE, liderada pela

LAGAN sendo a participação de cada uma das em-

presas de 50%.

O valor de venda é de 131.752.402£ (cento e trin-

ta e um milhões, setecentos e cinquenta e dois mil,

quatrocentos e duas libras), contratual, podendo

atingir cerca de 154.324.662£ resultante de traba-

lhos extra contratuais bem como de reclamações

apresentadas ao cliente.

A intervenção envolve uma área bruta de constru-

ção de cerca de 66.000 m2, a realizar num prazo de

52 meses, e consta fundamentalmente da constru-

ção de dois novos blocos BC e BD, e da renovação

do já existente BB.

Esta renovação será faseada e que deverá ocorrer nos

meses de verão, aproveitando as férias escolares.

Os blocos a construir têm alturas que variam entre

os 4 e os 13 pisos, criando uma nova imagem neste

importante complexo de edifícios cívicos da cidade

de Belfast.

Dois dos edifícios existentes, METROPOLE e OR-

PHEUS, estão a ser demolidos, para dar lugar á

construção do novo bloco BD, bem como a uma

nova ponte de ligação sobre a York Street.

Os trabalhos incluem ainda a desmontagem, trans-

porte, instalação reabilitação e testes de diversos

equipamentos de investigação existentes no Cam-

pus de Jordanstown e que serão transferidos para

as novas instalações.

No seguimento da angariação da empreitada em

Belfast, na Irlanda do Norte, que consiste na cons-

trução da ampliação da Universidade de Ulster

(Fase 4 do Projeto), a Somague intensificou a sua

atuação comercial no Reino Unido.

Apesar das incertezas quanto às possíveis conse-

quências do BREXIT sobre o setor da construção,

tanto no que concerne o investimento privado e

público, como no que concerne possíveis altera-

ções legais, laborais, de regulamentação e de aces-

so ao mercado, a Somague decidiu manter a aposta

no mercado do Reino Unido que apresenta um pano

de investimentos em infraestruturas forte e consis-

tente nos próximos anos.

Fruto dessa aposta, a Somague (em Consórcio com a

John Paul Construction) foi pré-qualificada para o pro-

jeto de Dalry By Pass (na Escócia, perto de Glasgow).

O projeto, com um valor estimado de £ 38 milhões,

consiste na conceção e construção de uma estrada

com uma extensão de 3,8 km, com um perfil trans-

versal de 2+1 vias, inclui a construção de uma pon-

te com cerca de 300m de comprimento sobre uma

linha de água e uma via férrea (River Garnock e

Glasgow to Ayr rail line).

5.5Somague Engenharia, S.A. - Sucursal do Reino Unido

Page 40: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

38

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

O valor estimado do projeto é de £ 38 milhões.

3.8km of new Wide Single 2+1 carriageway (WS2+1)

Viaduct over the River Garnock and the Glasgow to

Ayr rail line (280m long, four-spans viaduct).

A Somague apresentou a sua proposta à Transport

Scotland no dia 7 de março de 2017 e continua na

procura ativa de oportunidades no setor da cons-

trução de infraestruturas.

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da empresa, são como segue:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 0 5.446.250 10.188.246EBITDA 0 209.879 -752.131RAI 0 201.159 -752.131Resultado líquido 0 201.159 -752.131

Cash flow 0 209.879 -752.131Ativo líquido 0 8.052.721 10.052.905Capital próprio 0 201.159 -752.131Participação 0% 100% 100%

Page 41: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

39

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

Depois de passar por um período de recessão en-

tre 2008 e 2010 que culminou com o programa de

ajuda financeira, a Irlanda voltou a financiar-se nos

mercados. Desde então, verificou-se um forte cres-

cimento, aumento do PIB e dos investimentos (em

particular privados).

Com esta conjuntura, assistiu-se um forte aumento

dos investimentos privados no setor da construção

(residencial, comercial e industrial).

Verifica-se agora também uma recuperação gradual

do investimento público em infraestruturas.

A Somague intensificou a sua atuação comercial

neste mercado, seguindo com atenção todas as

oportunidades que estão a surgir no setor da cons-

trução de grandes infraestruturas.

A Somague foi pré-qualificada para o projeto de

conceção e construção da M7 - Naas Newbridge By

Pass (em Dublin), cuja fase de concurso está a decor-

rer, com a entrega das propostas ao cliente (Kildare

County Council) agendada para o mês de maio 2017.

O projeto, com um valor estimado de 75 milhões,

consiste na conceção e construção do aumento do

número de vias de uma autoestrada (2x2 para 2x3),

numa extensão, numa extensão 15,7 km. O projeto

inclui igualmente um bypass e uma estrada de liga-

ção a Sallins, com 3,7 km e1,2 km respetivamente.

A Somague apresentou igualmente um dossier de

pré-qualificação para integrar uma framework no

âmbito dos projetos de requalificação e expansão

de Alexandra Basin (Porto de Dublin).

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da empresa, são como segue:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 0 0 0EBITDA 161.242 -379.353 -539.042RAI 46.085 -386.566 -301.154Resultado líquido 40.325 -386.759 -301.154

Cash flow 32.522 -386.566 -539.089Ativo líquido 1.401.870 918.815 576.705Capital próprio 40.325 -430.145 -1.116.235Participação 100% 100% 100%

5.6Somague Engenharia, S.A. - Sucursal da Irlanda

Page 42: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

40

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

Em 2016, Angola continuou a sofrer as consequên-

cias da baixa do preço do petróleo nos mercados

internacionais, tendo em conta que 95% das ex-

portações angolanas são petróleo e que este repre-

senta cerca de metade das receitas fiscais do país.

Apesar do setor petrolífero ter apresentado algum

dinamismo, as principais agências mundiais de no-

tação financeira desceram o “rating” da dívida so-

berana uma vez que se estima que em 2016 Angola

tenha atingido o pior desempenho económico em

14 anos, desde 2002, ano em que se pôs fim à guer-

ra civil.

Continua a ser um imperativo a adoção de reformas

estruturais com vista a ultrapassar ineficiências,

manter a estabilidade macroeconomia financeira,

estimular o potencial económico do setor privado

e consequentemente diversificar a economia. Está

em causa, sobretudo, reduzir a dependência do

setor petrolífero, de modo a reunir condições para

aumentar o ritmo de crescimento da economia e

promover um desenvolvimento equitativo. Neste

sentido, o Governo angolano formalizou em abril

um pedido ao Fundo Monetário Internacional (FMI)

para um programa de assistência técnica com uma

ajuda financeira que podia chegar aos 4,5 mil mi-

lhões de dólares. No entanto, em junho, já com o

barril de petróleo a bater máximos do ano, 45 dóla-

res, Angola voltaria atrás e prescindia desse apoio.

As diversas previsões apontam que Angola terá re-

gistado em 2016 uma taxa de crescimento real do

PIB de 0,1%, ou seja, uma economia que pratica-

mente parou, abaixo dos 1,1% estimados pelo Go-

verno no Orçamento Geral do Estado (OGE) revisto

2016 e dos 3,8% verificados em 2015. Este cenário

de estagnação ficou a dever-se fundamentalmente

à contração do setor não petrolífero, em especial

nos setores da indústria e construção civil, que fi-

caram limitados pela escassez de matérias-primas

importadas decorrentes da falta de divisas, assim

como do significativo decréscimo do investimento

público. Espera-se que em 2017, o crescimento re-

cupere para 1,25%, fruto da execução do Programa

de Investimentos Públicos e do Programa de Indus-

trialização Nacional 2013 - 2017.

Barragem de Laúca - Angola

5.7Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Angola

Page 43: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

41

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

No que respeita ao setor petrolífero, manteve-se a

tendência de ligeira queda na cotação internacional

do barril de petróleo, que atualmente se situa abai-

xo dos 50 dólares, não obstante, ter-se verificado

um aumento na produção de 0,8% face a 2015, de

modo a compensar em parte a queda para menos

de metade, das receita fiscais provenientes do pe-

tróleo, números que continuam a espelhar a eleva-

da dependência das receitas desta matéria-prima.

Este facto levou a que o OGE tivesse de ser revisto

em setembro, descendo a previsão de exportação,

em média, de 45 para 41 dólares por barril.

Quanto aos restantes setores, nomeadamente, mi-

neiro, industrial, construção, agricultura e serviços,

e apesar das perspetivas otimistas uma vez que

têm vindo a ganhar peso na economia angolana,

ter-se-á registado em 2016 uma contração de 0,4%

de acordo com as previsões do FMI. Entre os fatores

que contribuíram para esta situação, destacam-se

as dificuldades prolongadas no acesso a moeda es-

trangeira que levaram a uma redução na importa-

ção de inputs necessários ao pleno funcionamento

destes setores e não se traduziram na criação de

atividades com capacidade exportadora.

Relativamente à taxa de Inflação, em 2016 esta

manteve-se a níveis de dois dígitos e deverá, se-

gundo as previsões do FMI, situar-se perto dos

48%, contrastando com os 12% verificados em

2015, fruto das pressões inflacionistas resultantes

da forte depreciação do AKZ face ao USD e da con-

tinuada eliminação dos subsídios aos preços dos

combustíveis. Com o objetivo de conter a crescente

inflação, o Banco Nacional de Angola (BNA) impôs

condições mais restritivas em termos de liquidez,

tendo adotado uma estratégia clara de sucessivas

revisões em alta das taxas de juro interbancárias de

referência e decretado o agravamento das reservas

mínimas obrigatórias. No período de 2017 - 2021, a

taxa de inflação deverá tender a baixar, no entanto,

ainda se irá manter relativamente elevada, em re-

sultado da aplicação de condições monetárias mais

restritivas e de uma moeda nacional mais estável.

No que respeita à taxa de câmbio, o AKZ voltou a

desvalorizar-se em 2016 mais de 22% devido à

baixa das receitas do petróleo e redução dos finan-

ciamentos externos, mesmo com uma política mo-

netária mais restritiva, com o objetivo de garantir

a estabilidade dos preços e do sistema financeiro.

Para esta situação contribuiu igualmente a políti-

ca restritiva adotada pelo BNA no que se refere à

venda de divisas no mercado interno, com o intuito

de travar a saída excessiva de divisas e consequen-

temente, proteger o stock de reservas internacio-

nais, agravando ainda mais as taxas de câmbio e a

procura no mercado paralelo. Em 2016, esta “almo-

fada financeira” registou uma quebra de 15% face

a 2015, sendo o mais baixo desde a crise de 2008

- 2009, ainda assim mantém-se elevada sendo su-

ficiente para cobrir 5,7 meses de importações de

bens e serviços e tranquilizar os credores externos

da República, assegurando o serviço de dívida ofi-

cial a curto e médio prazo.

No capítulo da política orçamental, e apesar dos es-

forços para garantir a sustentabilidade das finanças

públicas, em 2016 Angola terá registado um agra-

vamento do défice orçamental que deverá situar-se

perto de 5,8% do PIB, fruto da revisão em baixa das

receitas do petróleo. Verificou-se um aumento da

dívida pública interna (emissão de títulos do tesou-

ro e obrigações) para financiar o défice adicional

que resulta de menores receitas esperadas face a

um aumento das despesas públicas (em especial

despesas de capital e sociais). De acordo com OGE

revisto para 2016, está previsto um défice orça-

mental de 6,8% do PIB e a dívida pública angolana

atingirá o limite de sustentabilidade estabelecido

Page 44: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

42

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

de 70% do PIB nacional (agravamento de 20,3%

face a 2015). Angola terminou o ano a pagar taxas

de juro da dívida pública de cerca de 25%. Segun-

do as previsões de diversas instituições internacio-

nais, é de esperar até 2018, em média, um défice

orçamental de 5,5% do PIB por ano.

Ao nível da balança comercial (BC), fizeram-se sentir

os efeitos da diminuição das receitas petrolíferas,

responsáveis por quase toda a pauta exportadora

do país. Os dados apontam para uma queda das

receitas de exportação como reflexo da manuten-

ção dos preços do petróleo em níveis baixos, pre-

vendo-se que a balança corrente registe um novo

défice em 2016 de 11,6% do PIB, em comparação

com os 6,3% observados em 2015 e os inicialmen-

te previstos 6,2%. Relativamente às importações,

ocorreu igualmente uma queda resultado da des-

valorização cambial do AKZ, o que encareceu os

produtos e serviços importados. No atual contexto,

o principal desafio com que Angola se depara para

estagnar a deterioração da BC, será o de conter o

incremento das importações com as consequências

que daí poderão advir, já que o grosso das impor-

tações corresponde a bens de capital que estão re-

lacionados com setores chave ao desenvolvimen-

to económico e social, como sejam a construção e

energia e o crucial setor petrolífero.

O ano de 2017 será marcado pela realização de

eleições gerais à Presidência da República. O OGE

prevê que seja assegurado o programa de Estabi-

lidade cambial, com foco na garantia da solvência

externa da economia, redução da taxa de inflação,

desenvolvimento do programa de industrialização

e manutenção dos níveis necessários para o comér-

cio externo. Vai ser novamente num ano difícil e

cheio de desafios para Angola no plano económi-

co e social. Como o país enfrentará este cenário de

grande incerteza, principalmente no que toca à vo-

latilidade do preço do petróleo é ainda uma incóg-

nita, no entanto, o pais tem ainda grande potencial

para expandir setores como o da energia, a agricul-

tura, indústria transformadora, construção, pescas e

atividades mineiras, uma vez que apenas 40% dos

recursos minerais de Angola são conhecidos. A ex-

ploração de diamantes está a ser feita em 13 pro-

víncias e estão disponíveis 108 novos projetos para

os investidores privados. No seu mais recente re-

latório sobre Angola, a Economist Intelligence Unit

(EIU), afirma que a economia angolana só deverá a

começar a recuperar em 2017, prevendo-se que o

PIB cresça em média 2,9% ao ano, no período 2017

-2021, impulsionado pela recuperação do preço

do petróleo e do aumento da sua produção, assim

como pelas perspetivas de crescimentos sólidos do

consumo público e privado.

Espera-se que vários projetos atualmente em curso

possam contribuir para o desenvolvimento da ati-

vidade económica, destacando-se a exploração de

gás natural através da fábrica de processamento de

GNL no Soyo e o aproveitamento do potencial hi-

droelétrico do país, de que é exemplo a Barragem

de Laúca, onde a Somague tem desempenhado um

papel relevante atendendo à relevância do projeto.

No que respeita à presença da Somague em Angola,

e apesar desta conjuntura económica desfavorável

à qual a empresa não ficou imune em 2016, prosse-

guiu-se o reforço da aposta no mercado angolano

como um mercado estratégico no seio do universo

Somague, tendo em conta o seu potencial de cres-

cimento e desenvolvimento económico e social, o

que não impediu que tivessem sido levados a cabo

alguns ajustes a diversos níveis, no sentido prepa-

rar a empresa para enfrentar os novos desafios com

que se depara.

Page 45: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

43

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

As obras que mais contribuíram para a atividade da

Somague em Angola em 2016, foram as seguintes:

Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Angola

• Construção do Aeroporto da Catumbela - 3.º

Pacote

• Construção do Complexo Residencial de Benfi-

ca

• Construção do Sistema de Captação e Distribui-

ção de Água - Huambo

• Construção do Instituto Médio de Artes - 2.ª

Fase

Somague Angola - Construção e Obras Publicas, S.A.

• Construção do Complexo Kinaxixi - Estrutura

• Construção do Complexo Kinaxixi - Acabamen-

tos

• Recuperação e Ampliação da Escola Mutu-Ya-

-Kevela e Puniv

• Construção de Tomada de Água e Poços de Adu-

ção da Barragem de Laúca

• Construção do Terminal Oceânico do Soyo

• Restauro Sede do BNA

• Construção do Terminal de Cargas do Aeropor-

to da Catumbela - Benguela

• Construção do muro de vedação do Terreno

CCB7

• Reformulação do Condomínio Golden - Mora-

dias

• Construção do ISPTEC - 4.ª Fase

No ano de 2016, o volume de negócios gerado

pelas duas empresas rondou os 82 milhões de eu-

ros, o que representa um decréscimo de 27,6%

face a 2015. O resultado líquido de 2016 foi de

-7.479.158 euros, em contraste com os -7.988.889

euros registados em 2015.

Em 2016, das obras adjudicadas, destacam-se as

seguintes:

• Construção do Complexo Kinaxixi - Acabamen-

tos Edifício Cuca - 133,82 milhões USD

• Construção Base Logística Schlumberger Viana

- 19,4 milhões USD

• Construção de Vivenda - Alvalade - 5,8 milhões

USD

Para 2017 prevê-se uma atividade de cerca de 126

milhões de USD.

Em dezembro de 2016, as duas empresas engloba-

vam 455 colaboradores, sendo 337 colaboradores

locais e 118 expatriados.

Os principais indicadores relativos à atividade de-

senvolvida em Angola, agregando Sucursal e Filial,

são como seguem:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 270.875.670 112.800.633 81.596.923EBITDA 44.764.036 7.741.708 -6.431.362RAI 42.073.049 -6.464.535 -4.586.093Resultado líquido 32.595.539 -7.988.889 -7.479.158

Cash flow 41.878.739 -3.060.096 -13.081.887Ativo líquido 575.259.656 528.042.193 457.239.981Capital próprio 76.200.636 49.557.217 36.075.906Participação 100% 100% 100%

Page 46: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

44

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

Mantendo-se o impacto gerado pela crise interna-

cional e as debilidades intrínsecas da economia

Cabo-verdiana, manteve-se um reduzido investi-

mento, privado e público, o que se traduziu, de for-

ma generalizada, na manutenção dos níveis baixos

de atividade das construtoras locais e estrangeiras

que operam no país.

Apesar da crise e insegurança na região do mediter-

râneo que sugeria que o apetite por investimentos

privados na área imobiliária conhecesse desenvol-

vimentos de maior expressão, não se registou em

2016 a concretização efetiva dessas expetativas,

esperando-se uma retoma do setor em 2017.

Em relação ao investimento público, e na mesma

linha que nos anos anteriores, manteve-se o baixo

investimento público associado à incapacidade de

se encontrarem alternativas aos parceiros financei-

ros que colaboravam com o País, mas que perderam

a capacidade de manter os apoios devido à crise

internacional e por outro lado à tentativa de Cabo

Verde refrear o crescimento da sua dívida pública.

CVC - Construções de Cabo Verde, SARL / Somague

Engenharia, S.A. - Sucursal de Cabo Verde

A atividade desenvolvida no ano de 2016 resultou

numa performance financeira superior à de 2015,

devido ao impacto gerado pela reestruturação

em curso e consequentes reduções na estrutura

de custos da empresa, assim como pela melhoria

dos resultados em algumas obras, que por sua vez

compensaram o impacto negativo da paragem das

obras Casa para Todos ocorrida em 2015 com con-

sequências nefastas na margem final da obra.

5.8CVC - Construções de Cabo Verde, SARL / Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Cabo Verde

Continuou a verificar-se que a boa gestão contra-

tual das obras em curso, proporcionou à CVC uma

boa saúde financeira, sem necessidade de recorrer

à banca para financiar o arranque das obras anga-

riadas, sendo que a empresa mantém o controlo da

sua situação patrimonial e apresenta resultados fi-

nanceiros satisfatórios.

O volume de negócios foi superior ao do ano ante-

rior perfazendo 12 milhões de Euros. Este volume

de negócios originou um resultado líquido positivo

no valor de 1 milhão de euros.

De salientar que o volume de negócios da empre-

sa inclui também a rentabilização das estruturas

industriais, maquinaria e pessoal da empresa, no-

meadamente as centrais de betão e parque de

equipamentos, mas que no ano em análise atingiu

um valor de apenas 557 mil Euros.

O valor das angariações em 2016 foi de 4 milhões

de Euros, carteira a executar em 2016 e 2017, fac-

to que, confirma o impacto do contexto macroeco-

nómico e internacional adversos e consequente di-

minuição do interesse neste mercado. A atividade

prevista para 2017 ascende a 13,6 milhões de Euros,

e, virtude dos projetos em carteira e perspetivas de

angariação em concursos em estudo ou fase de de-

cisão à data e em projetos que se esperam venham a

ser colocados a concurso a muito breve trecho.

Em 2016, as principais obras angariadas foram:

• Trabalhos de Urgência na estrada de Fonte

Lima, Cidade da Praia, Ilha de Santiago

• Prospeção comercial para a Skypartners

• 1ª fase do Empreendimento Santo António

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45

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Cabo Verde

A Somague Engenharia - Sucursal de Cabo Verde

iniciou a sua atividade em Cabo Verde em dezem-

bro de 2008, na sequência da angariação da obra de

Expansão e Modernização do Porto da Praia Fase 1.

Posteriormente foram assinados (em consórcio), o

contrato para a execução dos edifícios de apoio ao

mesmo Porto e cuja quota-parte da Somague ascen-

de a aproximadamente 5,8 milhões de Euros e o con-

trato da obra de Expansão e Modernização do Porto

de Sal Rei, na Boavista, cuja quota-parte da Somague

é de 16 milhões de Euros. Ainda em consórcio, a

empresa angariou a segunda fase do Porto da Praia,

cabendo-lhe a quota-parte de 27 milhões de Euros.

A atividade desenvolvida pela Sucursal em 2016

foi de aproximadamente 2.1 milhões de Euros, ob-

tendo um resultado antes de impostos de aproxi-

madamente 0,23 milhões de Euros.

A sucursal foi liquidada em junho de 2016, bastan-

do resolver alguns temas fiscais para o seu encerra-

mento definitivo. As reparações devidas nas obras

em fase de garantia serão asseguradas pela asso-

ciada CVC - Construções de Cabo Verde, SARL.

Os principais indicadores relativos à atividade de-

senvolvida em Cabo Verde, agregando Filial e Su-

cursal, são como seguem:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 19.762.042 11.332.198 12.135.913EBITDA 6.002.683 2.978.000 1.831.264RAI 5.477.739 2.938.717 1.627.251Resultado líquido 4.463.758 2.042.966 1.235.200

Cash flow 5.110.749 2.320.496 1.491.005Ativo líquido 26.553.872 16.376.878 8.131.348Capital próprio 8.073.460 5.652.668 4.613.078Participação 90,30% 90,30% 90,30%

Porto de Sal Rei - Cabo Verde

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SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

46

O ano de 2016 caracterizou-se pela fase final da

obra do CDN - Corredor de Desenvolvimento do

Norte (Nacala), que entrou este ano na sua fase de

maior produção. Este projeto consiste na execução

de trabalhos de reabilitação da Infraestrutura e su-

perestrutura da secção 6 e 7 parte 1 e da secção 7

parte 2, no troço de Brownfield - Moçambique, da

Ferrovia Corredor de Nacala.

Apesar de Moçambique ser um país em franca ex-

pansão económica, mas com infraestruturas limi-

tadas para suportar o crescimento económico e

apoiar projetos de grande dimensão, e de existirem

oportunidades para a angariação de novos proje-

tos de construção, o ano de 2016 foi marcado por

alguma indefinição político-militar e por uma crise

5.9Somague Moçambique, Lda.

orçamental, que motivou o atraso no lançamento

de alguns projetos de infraestruturas e limitou a

chegada ao País de investimento e ajuda externa.

Os dados provisórios para 2016 apontam para um

crescimento do PIB na ordem dos 3,4% (Dados

FMI). Desde 2010, o crescimento do PIB a taxas no-

minais foi acima de 7% (sem efeito cambial). O Ano

de 2016 fica marcado por uma recessão originada

pelo clima de conflito interno e pela crise da dívi-

da contudo, espera-se uma recuperação para 2017

e principalmente 2018 suportada pela agricultura,

construção, serviços financeiros e pela expansão

da produção de carvão e construção de projetos de

GNL.

Corredor de Nacala - Moçambique

Page 49: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

47

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

Nos últimos anos a Balança de Pagamentos foi

equilibrada principalmente pelo Investimento Di-

reto Estrangeiro (IDE), no entanto, devido à sua di-

minuição, tem vindo a assistir-se a um aumento do

endividamento externo. Espera-se que este dimi-

nua a partir de 2030, com as receitas do GNL.

Em 2016, as entradas por via do IDE no país caíram,

principalmente devido à desaceleração no setor de

mineração, especialmente gás e carvão e à redução

das entradas por via de ajuda externa uqe continua

na expectativa da resolução da auditoria pedida

pelo FMI.

Numa tentativa de estabilizar o mercado cambial, o

Banco de Moçambique interveio no mercado para

defender a moeda, resultando numa diminuição

das Reservas Internacionais Líquidas muito à custa

do aumento da Taxa de Juro.

As dúvidas em torno do nível da dívida pública ori-

ginaram uma suspensão do programa de ajuda por

parte do FMI que iniciou uma missão no País. A mis-

são congratulou-se com o acordo alcançado com o

Ministério Público Geral e a Embaixada da Suécia

sobre os termos de referência detalhados e a se-

leção de uma empresa internacional para realizar

a auditoria independente em curso da EMATUM,

Proindicus e MAM. No momento oportuno, será im-

portante considerar reformas de governança fortes

para endereçar conclusões e recomendações do re-

latório de auditoria

As discussões sobre um possível acordo do FMI fo-

ram realizadas numa atmosfera construtiva e coo-

perativa. Embora tenham sido alcançados progres-

sos significativos em diversas questões técnicas,

são necessários ajustamentos adicionais para re-

forçar a estabilidade macroeconómica e financeira

e preparar um programa apoiado pelo Fundo.

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da empresa, são como seguem:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 28.881.533 58.612.440 24.743.488EBITDA 3.632.821 -3.369.592 6.793.250RAI 1.509.894 -5.408.473 3.783.797Resultado líquido 1.509.894 -3.677.762 2.572.982

Cash flow 2.482.691 -2.212.157 5.536.000Ativo líquido 41.794.590 139.108.855 21.217.906Capital próprio 27.328 -3.656.360 79.339Participação 100% 100% 100%

Page 50: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

48

SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

No decurso do ano de 2016, a atividade da Socieda-

de centrou-se, uma vez mais, na gestão e rentabili-

zação dos seus ativos imobiliários.

De facto, à semelhança do ano de 2015, a estratégia

da empresa continuou a centrar-se na alienação dos

ativos consumidores de recursos e na rentabilização

dos imóveis com potencial para arrendamento.

No Empreendimento de Habitação de Custos Con-

trolados, de São Pedro do Corval foram celebradas

as escrituras relativas aos lotes 43 e 45 no valor

de, respetivamente, 68.000 euros e 70.000 euros.

Dado, presentemente, o objetivo relativo a este

Empreendimento ser o da venda e não o arrenda-

mento dos ativos, foram enviadas cartas a todos

os arrendatários propondo a venda das moradias

e celebrado um acordo com uma entidade bancá-

ria para financiamento da compra das mesmas em

100%. Relativamente a dois dos contratos de ar-

rendamento com opção de compra cuja escritura

estava prevista para 2016, os mesmos foram pror-

rogados por um ano.

No que se refere às lojas e garagens dos Empreen-

dimentos de Habitação de Custos Controlados foi

assinado um contrato de promessa de compra e

venda de uma loja na Quinta do Mocho cuja escritu-

ra se irá realizar no decurso de 2019.

As escrituras previstas para 2016 de duas lojas e

uma garagem na Quinta das Mós foram objeto de

prorrogação de prazo, devendo ambas realizar-se

durante o primeiro semestre de 2017.

Em conclusão desta estratégia, a empresa durante

o ano de 2016, alcançou no Continente, um valor

global de escrituras no montante de 138.000 euros

e um valor de rendas próximo dos 115.000 euros.

No que se refere aos empreendimentos nos Açores,

foram concretizadas cinco escrituras, uma no em-

preendimento Lameirinho e quatro no empreendi-

mento Rosário Lagoa no valor total aproximado de

565.934 euros.

A atividade da Sociedade manteve-se em níveis

semelhantes aos de 2015, facto já esperado, visto

que o mercado alvo dos ativos por ela promovidos

levará tempo a recuperar.

No final do ano, a sociedade, bem como a sua par-

ticipada Soconstrói Engenharia, S.A., na qual parti-

cipa em 50%, procederam à avaliação, através de

uma entidade externa, das suas existências. Desta

avaliação resultou o reconhecimento de imparida-

des no valor aproximado de 524.000 euros, tendo

este facto afetado negativamente os resultados da

Sociedade em 2016.

No âmbito da HSE - Empreendimentos Imobiliários,

Lda., na qual a Soconstrói PMG participa em 27,5%,

é de salientar que a informação que nos foi forneci-

da à semelhança a 2015 obteve um resultado nega-

tivo de 35.451 euros.

No ano de 2017 a Sociedade manterá o mesmo

posicionamento estratégico de 2067. Nesse senti-

do, manter-se-á o esforço de arrendamento/venda

das unidades ainda não colocadas em São Pedro do

Corval.

5.10Soconstrói PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A.

Page 51: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

49

A sociedade continuará também focada no destino

a dar às lojas e garagens que remanescem dos Em-

preendimentos de Habitação de Custos Controlados

promovidos em Loures - Quinta do Mocho e Quinta

das Mós, no sentido de os colocar comercialmente.

Em paralelo, continuarão os esforços no sentido de

reduzir os custos de estrutura da Sociedade.

No quadro seguinte apresentam-se os principais

indicadores consolidados da empresa, são como

segue:

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 415.181 380.585 790.814EBITDA -134.529 29.445 -85.133RAI 402.367 -305.341 -689.735Resultado líquido 433.340 -360.137 -689.845

Cash flow 425.576 -183.862 -425.772Ativo líquido 14.408.155 14.082.739 13.066.306Capital próprio 12.134.463 11.753.584 11.063.739Participação 100% 100% 100%

Page 52: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

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SOMAGUE ENGENHARIA5 RELATÓRIO ANUAL 2016

O ano de 2016 foi marcado pela integração da

Somague TI e dos seus colaboradores na Sacyr, fun-

cionalmente e hierarquicamente. Fruto dessa inte-

gração tiveram especial relevo o desenvolvimento

de sistemas para tudo o grupo Sacyr e a adaptação

de outros a novas necessidades e funcionalidades.

• MyR!sk - Aplicação de gestão do risco adaptada

ao modelo desenhado pela Sacyr. É uma aplica-

ção totalmente transversal a todo o grupo afe-

tando todos os negócios e países.

• SLIGO - Adaptação do sistema ao novo processo

de controlo de obra, desenhado pela Sacyr no

seu processo de transformação.

• Recursos Humanos - Continuação de um pro-

jeto iniciado no ano anterior de integração de

toda a informação de SAP HCM da Somague

numa aplicação Oracle da Sacyr que tem como

objetivo centralizar toda a informação de recur-

sos humanos do grupo.

• Gestão Societária - Adaptação do sistema de

gestão societária às necessidades do grupo e

extensão do seu alcance a todo o grupo Sacyr.

• SAP - Implementação de SAP em países onde a

Sacyr tem atividade, tendo começado as imple-

mentações no Qatar e Colômbia.

Os objetivos para 2017 são os de seguir adaptando

e desenvolvendo novas funcionalidades e sistemas

para apoiarem a transformação organizacional e de

processos pelos quais passa o Grupo Sacyr. Estão

já identificados novos sistemas, novos países para

implementar a arquitetura de sistemas e algumas

adaptações aos existentes, nomeadamente a SLI-

GO. Perspetiva-se um ano com muitos desafios e de

grande exigência.

Os principais indicadores da empresa são como se-

guem:

5.11Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A.

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 2.473.509 2.187.163 1.919.205EBITDA 322.502 249.309 145.390RAI 255.988 395.879 102.627Resultado líquido 69.459 270.535 53.447

Cash flow 108.342 83.226 54.272Ativo líquido 6.036.279 6.854.881 6.498.607Capital próprio 4.757.236 5.027.771 5.081.218Participação 100% 100% 100%

Page 53: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

51

5PARTICIPADASSOMAGUE ENGENHARIA

A Somague tem consolidado a sua presença no mer-

cado Marroquino materializada com muito sucesso

na última empreitada que realizou em Casablanca.

Esta obra consistiu na realização de um novo cais

de atracagem de barcos de cruzeiro, paralelo ao

molhe de proteção do Porto de Casablanca, numa

extensão de 666ml.

A Somague foi contractada pela empresa “Houar”,

para a execução dos 24 caixotões, bem como a rea-

lização do prisma de assentamento dos caixotões

e manobras marítimas de assentamento, pelo va-

lor global de, respetivamente 2.334.833euros e de

2.088.325 euros, que terminou no final do ano de

2016.

5.12Somague Engenharia, S.A. - Sucursal de Marrocos

(Unid: Euros)

2014 2015 2016Volume de negócios 0 254.131 4.668.335EBITDA 0 -46.473 -233.956RAI 0 46.318 -10.216Resultado líquido 0 46.318 -10.216

Cash flow 0 -46.473 -233.956Ativo líquido 0 3.012.209 2.819.290Capital próprio 0 46.318 -10.216Participação 100% 100% 100%

Este contrato, permitiu à Somague utilizar grande

parte do seu equipamento marítimo, bem como

equipas de manobra e supervisão para os traba-

lhos. Os meios envolvidos compreendem o Batelão

“Fronhas”, o Pontão “Picoto” com uma grua MW

4100, bem como o pequeno rebocador “Cacilhas” e

todo o conjunto de defensas e meios, necessários à

manobra marítima.

A Somague vai continuar com uma posição comer-

cial muito ativa neste mercado, seguindo com aten-

ção todas as oportunidades que estão a surgir e es-

tando disponível para analisar novos projetos.

No quadro seguinte apresentam-se os principais in-

dicadores da empresa, são como segue:

Terminal de Cruzeiros de Casablanca - Marrocos

Page 54: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

52

SOMAGUE ENGENHARIA6 RELATÓRIO ANUAL 2016

6.1 Evolução Económico-financeira 56

6.2 Proposta de Aplicação dos Resultados 56

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Page 55: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

6INFORMAÇÃO ECONÓMICO--FINANCEIRA

5RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

Page 56: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

54

SOMAGUE ENGENHARIA6 RELATÓRIO ANUAL 2016

Embora a degradação das condições económicas te-

nha estabilizado e nos dois últimos anos o PIB tenha

apresentado crescimentos moderados, o setor da

construção civil e obras públicas em Portugal não

acompanhou essa tendência de ligeira recuperação

mantendo-se numa situação de forte crise.

O setor das obras públicas continuou a protagoni-

zar quedas significativas registando-se no ano fin-

do uma ausência quase total de investimento em

infraestruturas públicas, sendo que os projetos

considerados prioritários pelo anterior Governo e

o consequente lançamento de concursos para a sua

execução continuaram sem sair do papel.

Os grandes investimentos públicos, onde se desta-

cam os projetos ferroviários inseridos nos dois cor-

redores internacionais continuam dependentes da

aprovação das candidaturas a fundos comunitários,

não sendo expetável que as obras para a sua concre-

tização se iniciem antes de 2018, mas agora pode-

mos considerar essa data como mais plausível o que

pode gerar expectativas futuras para nossa empresa.

Por outro lado, constata-se que o lançamento das

grandes obras de edificação previstas para 2015 foi

uma vez mais adiado, não se concretizando assim a

anunciada recuperação no setor. A exceção foram

as obras privadas de pequena dimensão, nomeada-

mente na área da Reabilitação de Edifícios, onde se

sentiu algum dinamismo da parte dos investidores,

pese embora a forte concorrência do setor.

No plano Internacional também a conjuntura foi al-

tamente desfavorável pois, tanto em Angola como

no Brasil, os principais mercados internacionais para

a Somague, sofreram uma contração muito significa-

tiva em consequência da queda abrupta do preço do

petróleo.

No caso do Brasil, os casos de corrupção vieram

ainda lançar um clima de suspeição no setor, com

as maiores empresas brasileiras e alguns membros

do Governo a serem alvo de processos judiciais por

acusações de corrupção envolvendo o seu favoreci-

mento em projetos para a Petrobras, contribuindo

fortemente para o agravamento da recessão que o

país está a viver.

Situações que em ambos os países levaram ao can-

celamento do lançamento de novos concursos de

obras públicas e a fortes revisões em baixa de con-

tratos adjudicados e alguns já em execução.

No caso do Brasil, embora os problemas que as em-

presas locais estão a viver venha no futuro a poten-

ciar as oportunidades de negócio para as empresas

não envolvidas nos processos judiciais existentes,

como é o caso da Somague Engenharia com uma

presencia ininterrompida dos últimos anos que es-

tabelece uma ventagem competitiva para o futuro,

ainda a situação demorará tempo a normalizar ve-

mos expectativas positivas no longo prazo.

No caso de Moçambique, outro mercado relevante

para a Somague, a economia tarda em despontar

o que condiciona a concretização dos projetos as-

sociados à exploração de gás na bacia do Rovuma,

cujas principais concessões foram já atribuídas a

consórcios liderados por empresas internacionais.

O positivo que vemos neste país com novas possi-

bilidades de financiamentos internacionais via ECAs

6.1Evolução Económico-financeira

Page 57: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

55

6INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRASOMAGUE ENGENHARIA

(Export Credit Agency) o que pode significar oportu-

nidades para nossa empresa.

Nesta conjuntura fortemente adversa e tendo em con-

sideração a importância que a componente interna-

cional assume na atividade da Somague Engenharia,

fez com que a sua atividade apresentasse uma dimi-

nuição de 49,2% com relação ao ano anterior e uma

fortíssima quebra nos indicadores de rentabilidade.

Devido ao ambiente adverso, a Somague Engenha-

ria apresenta indicadores de solidez financeira de

bom nível, o que lhe permitirá enfrentar o ano de

2017 com segurança.

Uma vez mais, o ano de 2016 foi marcado pela con-

tinuidade da estratégia de internacionalização da

sua atividade com a entrada em novos mercados e

reforço nos existentes, de forma a mitigar a quebra

de atividade no mercado nacional que certamente

se irá prolongar no tempo. Atualmente, a sua ati-

vidade encontra-se direcionada para os mercados,

africano, brasileiro e europeu.

A evolução dos principais indicadores económi-

co-financeiros da Somague Engenharia resume-se

como segue:

(Unid: Euros)

INDICADORES 2014 2015 2016Variação

2016/2015AtividadeVolume de negócios 129.165.685 167.535.310 85.036.848 -49,2%

RendibilidadeEBITDA 4.472.505 24.880.613 -7.479.031 -130,1%RAI 4.286.385 -27.581.465 -25.104.031 -9,0%Resultados líquidos 2.473.259 -32.067.145 -28.482.900 -11,2%Resultados operacionais 17.293.595 -19.150.085 -15.218.101 -20,5%Resultados financeiros/Vol. de negócios -11,48% -16,46% -29,52% 79,3%Cash flow 11.724.548 -30.071.316 -23.884.465 -20,6%

Estrutura financeiraAtivo líquido 591.838.033 572.678.484 515.843.329 -9,9%Capitais próprios 172.774.921 139.668.161 110.633.017 -20,8%Autonomia financeira 29% 24% 21% -12,1%

Via rápida Câmara de Lobos/Estreito de Câmara de Lobos - Madeira - Portugal

Page 58: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

56

SOMAGUE ENGENHARIA6 RELATÓRIO ANUAL 2016

A conta de resultados líquidos individuais da

Somague Engenharia apresentava no exercício fin-

do em 31 de dezembro de 2016, um resultado ne-

gativo de 28.482.900 euros.

O Conselho de Administração, tendo em conside-

ração as disposições legais (art.º 32 e 33 CSC) e o

contrato de sociedade, propõe que aos resultados

líquidos negativos de 28.482.900 euros seja dada a

seguinte aplicação:

Para reserva legal 0 €

Para resultados transitados -28.482.900 €

Sintra, 28 de fevereiro de 2017

Presidente:

José María Orihuela Uzal

Vice-presidente:

Jaime Domínguez Valdés-Hevia

6.2Proposta de Aplicação dos Resultados

Page 59: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

57

6INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRASOMAGUE ENGENHARIA

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Page 60: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

58

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

7.1 Demonstrações Financeiras Individuais 60

7.2 Anexo Individual 66

7.3 Certificação Legal das Contas 140

7.4 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 143

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Page 61: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

7DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

7RELATÓRIO ANUAL 2016SOMAGUE ENGENHARIA

Page 62: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

60

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

(Montantes expressos em Euros)

Notas 31/12/2016 31/12/2015

ATIVOAtivos não correntesAtivos intangíveis 7 - -Ativos fixos tangíveis 8, 9 17.931.723 19.934.204 Participações financeiras - método equivalência patrimonial 10 115.196.393 123.068.871 Participações financeiras - outros métodos 10 863.738 870.528 Outros ativos financeiros 17 33.378.414 23.641.337 Ativos por impostos diferidos 16 9.120.649 9.161.489 Créditos a receber 17 3.994.353 3.396.109

Total de ativos não correntes 180.485.270 180.072.539 Ativos correntesInventários 11 11.858.952 12.788.428 Clientes 17 235.703.759 257.319.942 Adiantamentos a fornecedores 17 1.105.748 1.132.260 Estado e outros entes públicos 20.1 4.552.650 4.937.242 Acionistas/sócios 17 17.060.827 51.445 Outros créditos a receber 17 42.812.434 84.674.243 Diferimentos 20.2 1.730.768 497.882 Ativos financeiros detidos para negociação 17 712.805 10.427.658 Outros títulos e depósitos 4 16.288.415 16.936.397 Caixa e depósitos bancários 4 97.674 3.840.446

Total de ativos correntes 331.924.030 392.605.945

TOTAL DO ATIVO 512.409.300 572.678.484

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCAPITAL PRÓPRIOCapital subscrito 18 58.450.000 58.450.000 Outros instrumentos de capital próprio 18 64.945.905 64.945.905 Reservas legais 18 5.532.946 5.532.946 Outras reservas 18 9.371.100 9.371.100 Resultados transitados 18 25.932.188 57.718.755 Ajustamentos em ativos financeiros 18 (23.118.044) (23.118.044)Outras variações no capital próprio 18 (1.998.177) (1.165.355)Resultado líquido do período 18 (28.482.900) (32.067.145)TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 110.633.017 139.668.161

PASSIVOPassivos não correntesProvisões 14 46.019.430 55.571.990 Financiamentos obtidos 9 e 17 130.585.567 47.526.770 Passivos por impostos diferidos 16 331.394 113.691 Outras dívidas a pagar 17 8.748.557 8.945.636

Total de passivos não correntes 185.684.947 112.158.087 Passivos correntesFornecedores 17 122.434.511 156.342.315 Adiantamentos clientes 17 1.213.246 2.077.359 Estado e outros entes públicos 20.1 6.552.279 1.953.855 Acionistas/sócios 17 2.175.088 2.631.676 Financiamentos obtidos 17 24.573.682 87.003.175 Outras dívidas a pagar 17 50.914.181 48.928.933 Diferimentos 20.2 8.228.348 21.914.923

Total de passivos correntes 216.091.336 320.852.235

TOTAL DO PASSIVO 401.776.283 433.010.322

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 512.409.300 572.678.484

Balanço

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Page 63: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

61

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

(Montantes expressos em Euros)

Notas 31/12/2016 31/12/2015

Rendimentos e gastos:

Vendas e serviços prestados 13 85.036.848 167.535.310

Subsídios à exploração 5.526 14.012

Ganhos/perdas imputados subsidiárias, associadas, empreendimentos conjuntos 20.3 (9.327.486) (35.848.018)

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 11 (5.542.755) (13.760.402)

Fornecimento e serviços externos 20.4 (92.378.166) (91.973.090)

Gastos com o pessoal 19 (32.480.251) (49.207.869)

Imparidade inventários (perdas/reversões) 11 (600.061) (440.904)

Imparidade dívidas a receber (perdas/reversões) 17 645.660 (2.122.482)

Provisões (aumentos/reduções) 14 2.876.495 (4.057.757)

Imparidade investimentos não depreciáveis/amortizáveis 17 112 60.959

Aumentos/reduções de justo valor - -

Outros rendimentos 20.5 43.965.841 20.196.135

Outros gastos 20.6 (6.086.073) (7.923.482)

RESULTADOS ANTES DEPRECIAÇÕES, GASTOS FINANCEIROS E IMPOSTOS (13.884.310) (17.527.588)

Gastos/reversões de depreciação e amortizações (1.333.790) (1.622.497)

Imparidade investimentos depreciações/amortizações (perdas/reversões) - -

RESULTADO OPERACIONAL (ANTES GASTOS FINANCEIROS E IMPOSTOS) (15.218.101) (19.150.085)

Juros e rendimentos similares obtidos 20.7 1.069.521 1.491.603

Juros e gastos similares suportados 20.8 (10.955.451) (9.922.984)

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS (25.104.031) (27.581.465)

Impostos sobre o rendimento do período 16 (3.378.869) (4.485.680)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (28.482.900) (32.067.145)

Demonstração dos Resultados por Natureza

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Page 64: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

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Page 65: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

63

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Dem

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145)

139.

668.

161

Page 66: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

64

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

(Montantes expressos em Euros)

Notas 31/12/2016 31/12/2015

Fluxo de caixa das atividades operacionais - Método Direto

Recebimentos de clientes 174.568.178 167.244.375

Pagamentos a fornecedores (131.472.798) (107.648.021)

Pagamentos ao pessoal (32.480.251) (55.494.190)

Caixa gerada pelas operações 10.615.130 4.102.164

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (35.000) 145.242

Outros recebimentos/pagamentos (12.122.400) 5.340.270

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) (1.542.270) 9.587.675

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis (48.775) (1.760.677)

Investimentos financeiros - -

Empréstimos concedidos (10.077.795) (8.695.629)

(10.126.570) (10.456.307)

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 1.212.751 1.343.154

Investimentos financeiros 139.000 7.000

Empréstimos concedidos 198.359 -

Juros e rendimentos similares 657.696 1.443.673

Dividendos 2.690.956 4.778.127

4.898.762 7.571.954

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (5.227.808) (2.884.352)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 180.887.172 39.519.965

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -

Suprimentos SGPS - 21.465.389

Outras operações de financiamento 531.222 3.226.790

181.418.394 64.212.143

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (160.096.349) (47.047.123)

Locações (692.741) (1.181.815)

Juros e gastos similares (10.955.451) (9.922.984)

Dividendos - -

Suprimentos SGPS (17.009.381) -

Outras operações de financiamento - (7.879.486)

(188.753.923) (66.031.407)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (7.335.529) (1.819.264)

Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) (14.105.607) 4.884.059

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 31.204.501 26.320.441

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 17.098.894 31.204.501

Demonstração de Fluxos de Caixa

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Page 67: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

65

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

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Page 68: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

66

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

1. Identificação da entidade

1.1. Designação da entidade

A entidade foi constituída em 30 de setembro de

1993 com a denominação social de Somague En-

genharia, S.A.

1.2. Sede

A empresa tem a sua sede na Rua da Tapada da

Quinta Cima - Linhó.

1.3. Natureza da atividade

A Somague - Engenharia, S.A. (“Somague” ou “Em-

presa”) tem sede em Sintra, foi constituída em 30

de setembro de 1993 e tem por objeto social a exe-

cução de obras públicas e privadas e a compra e

venda de imóveis, incluindo a compra para revenda.

Adicionalmente, a Empresa desenvolveu ativida-

des nos mercados angolanos, espanhol, brasileiro,

marroquino, irlandês, cabo-verdiano e UK através

de sucursais. Os ativos, passivos, custos e proveitos

dessas sucursais estão refletidos nas demonstra-

ções financeiras anexas.

Durante o ano de 2008, e na sequência das deci-

sões tomadas pelo acionista no sentido da aliena-

ção das participações financeiras na área de negó-

cio das concessões rodoviárias, cuja concretização

ficou concluída no primeiro semestre de 2009, o

Grupo Somague procedeu à reorganização interna

das suas participações ao nível da Somague SGPS.

Em resultado da referida reorganização, a Somague

SGPS, passou a deter de forma direta e individualiza-

da a área de negócio das utilities, através da Somague

Utilities, antes na dependência da Somague Investi-

mentos e esta da Somague Engenharia.

As operações de reorganização realizadas, passa-

ram pela alienação por parte da Somague Investi-

mentos à Somague SGPS, da totalidade da sua par-

ticipação na Somague Utilities, a qual por sua vez

detinha a totalidade da Engigás e 20% da Neopul,

e numa fase posterior pela alienação pela Somague

Investimentos à Somague Utilities da participa-

ção direta de 80% que detinha na Neopul. Assim,

a Somague Utilities, passou a deter integralmente

a Neopul e a Engigás e a ser detida integralmente

pela Somague SGPS.

Durante o ano de 2010 e na sequência das decisões

tomadas pelo acionista foi alienada a totalidade da

participação que a Somague Utilities detinha sobre

a Engigás, à Somague Engenharia. Na sequência da

alienação foi efetuada a fusão com efeitos contabi-

lísticos a partir de 1 de novembro de 2010.

7.2Anexo Individual (em 31 de dezembro de 2016)

(Quantias estão expressas em Euros exceto quando expressamente indicado de outra forma)

Este documento contém as divulgações exigidas pelas Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro (NCRF) que com-

põem o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), em referência ao exercício de 2016.

Page 69: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

67

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Durante o ano de 2011 procedeu-se à fusão por

incorporação, mediante transferência global do

património da Somague Utilities para a Somague

Investimentos.

O motivo da fusão assenta numa estratégia de reor-

ganização do Grupo Somague no sentido de con-

centrar numa única sociedade (a Somague Inves-

timentos) a titularidade das participações detidas

pela Somague Utilities.

Associada a esta estratégia de reorganização está

a necessidade de consolidação de estruturas e de

meios que permitam uma melhor eficiência da

Somague Investimentos no setor em que opera a

Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

(sociedade detida integralmente pela Somague

Utilities).

Durante o ano de 2012 foi decidido pelos acionis-

tas concentrar na Somague Engenharia as participa-

ções financeiras da área da construção, nesse sen-

tido com efeitos contabilísticos a partir de janeiro

de 2012 foi efetuada a fusão por incorporação da

Somague Investimentos na Somague Engenharia.

Posteriormente foi realizada a fusão da Somague

Madeira, com o objetivo de concentrar apenas numa

única sociedade toda a atividade desenvolvida na

Madeira. A fusão da Somague Madeira teve efeitos

contabilísticos a partir de setembro de 2012, me-

diante a transferência global do património para a

Somague Engenharia.

1.4. Designação da empresa-mãe

A empresa-mãe denomina-se Somague SGPS, S.A.

1.5. Sede da empresa-mãe

A empresa-mãe tem a sua sede em Portugal.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Sistema de Normalização Contabilística

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de

13 de julho, foi revogado o Plano Oficial de Conta-

bilidade (POC) e as Diretrizes Contabilísticas com

efeitos a partir de 1 de janeiro de 2010. Assim, para

o exercício que se iniciou após esta data a empresa

passou a fazer o relato contabilístico das suas con-

tas individuais de acordo com as Normas de Con-

tabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem

parte integrante do SNC.

As presentes demonstrações financeiras indivi-

duais incluem as demonstrações financeiras da

Somague Engenharia a 31 de dezembro de 2016.

2.2. Novas normas e interpretações aplicáveis ao

exercício

Em resultado da transposição para o ordenamen-

to jurídico interno da Diretiva n.º 2013/34/UE, do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho

de 2013, através da publicação do Decreto-Lei n.º

98/2015 de 2 de junho, ocorreram alterações a ní-

vel das NCRF que têm aplicação obrigatória para

exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro

de 2016. Da aplicação dessas normas e interpreta-

ções não são esperados impactos relevantes para

as demonstrações financeiras da Empresa.

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

2016 2015

Edifícios e outras construções Linha reta Linha reta

Equipamento básico Linha reta Linha reta

Equipamento de transporte Linha reta Linha reta

Equipamento administrativo Linha reta Linha reta

Outros ativos fixos tangíveis Linha reta Linha reta

3. Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação

das demonstrações financeiras

Na preparação das demonstrações financeiras indi-

viduais a que se referem as presentes notas, a em-

presa adotou:

• As Bases de Preparação das Demonstrações fi-

nanceiras constantes do anexo ao Decreto-Lei

nº 158/2009, de 13 de julho, que instituiu o

SNC;

Assim, as demonstrações financeiras foram prepa-

radas tendo em conta as bases da continuidade, do

regime do acréscimo, da consistência de apresenta-

ção, da materialidade e agregação, da não compen-

sação e da informação comparativa.

Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas

contabilísticas adotadas pela empresa foram as se-

guintes:

a. Ativos fixos tangíveis

Os Ativos Fixos Tangíveis referem-se a bens utili-

zados na produção, na prestação de serviços ou no

uso administrativo.

A Somague Engenharia adotou o custo considera-

do na mensuração dos Ativos Fixos Tangíveis em

referência a 1 de janeiro de 2009 (data de transi-

ção para as NCRF), nos termos da isenção permitida

pela NCRF 3 - Adoção pela Primeira vez das NCRF.

A empresa adotou como custo considerado:

• Para Terrenos e Edifícios, o valor constante das

anteriores demonstrações financeiras prepa-

radas de acordo com o POC, o qual incluía re-

servas de reavaliação efetuadas ao abrigo de

diversos diplomas legais que tiveram em conta

coeficientes de desvalorização da moeda.

• Para os restantes Ativos Fixos Tangíveis, o va-

lor constante das anteriores demonstrações fi-

nanceiras preparadas de acordo com o POC, o

qual incluía reservas de reavaliação efetuadas

ao abrigo de diversos diplomas legais que tive-

ram em conta coeficientes de desvalorização

da moeda.

Com exceção dos Terrenos que não são amortizá-

veis, os Ativos Fixos Tangíveis são amortizados du-

rante o período de vida económica esperada e ava-

liados quanto à imparidade sempre que existe uma

indicação de que o ativo pode estar em imparidade.

As amortizações são calculadas numa base duode-

cimal, a partir do momento em que os bens estão

disponíveis para a utilização para a finalidade pre-

tendida, utilizando os seguintes métodos:

As taxas de amortização estão definidas tendo em

vista amortizar totalmente os bens até fim da sua

vida útil esperada e são as seguintes:

2016 2015

Edifícios e outras construções 2,00 - 12,50 2,00 - 12,50

Equipamento básico 10,00 - 33,33 10,00 - 33,33

Equipamento de transporte 12,50 - 25,00 12,50 - 25,00

Equipamento administrativo 16,66 - 33,33 16,66 - 33,33

Outros ativos fixos tangíveis 16,66 16,66

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Os bens adquiridos em regime de locação financei-

ra são amortizados utilizando as mesmas taxas dos

restantes ativos fixos tangíveis, ou seja, tendo por

base a respetiva vida útil.

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o

valor depreciável sobre o qual incidem as amortiza-

ções é coincidente com o custo.

Os métodos de amortização, a vida útil estimada e

o valor residual são revistos no final de cada ano e

os efeitos das alterações são tratados como altera-

ções de estimativas, ou seja, o efeito das alterações

é tratado de forma prospetiva.

O gasto com amortizações é reconhecido na de-

monstração de resultados na rubrica Gastos/rever-

sões de depreciação e amortização.

Os custos de desmantelamento e remoção de bens

do ativo fixo tangível e os custos de restauração do

local onde estes estão localizados, em cuja obriga-

ção se incorre quando os bens são adquiridos ou

como consequência de terem sido usados duran-

te um determinado período para finalidades dife-

rentes da produção de inventários, fazem parte do

custo do ativo fixo tangível correspondente e são

amortizados no período de vida útil dos bens a que

respeitam.

Os custos de manutenção e reparação correntes

são reconhecidos como gastos no período em que

ocorrem.

Os custos com substituições e grandes reparações

são capitalizados sempre que aumentem a vida útil

do imobilizado a que respeitem e são amortizadas

no período remanescente da vida útil desse imo-

bilizado ou no seu próprio período de vida útil, se

inferior.

Qualquer ganho ou perda resultante do desreco-

nhecimento de um ativo tangível (calculado como

a diferença entre o valor de venda menos custos da

venda e o valor contabilístico) é incluído no resul-

tado do exercício no ano em que o ativo é desreco-

nhecido.

Os Ativos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito

a bens que ainda se encontram em fase de cons-

trução ou desenvolvimento e estão mensurados

ao custo de aquisição sendo somente amortizados

quando se encontram disponíveis para uso.

Imparidade

A Somague Engenharia avalia se existe qualquer

indicação de que um ativo possa estar com impari-

dade no final do ano. Se existir qualquer indicação,

a empresa estima a quantia recuperável do ativo

(que é a mais alta entre o justo valor do ativo ou

de uma unidade geradora de caixa menos os custos

de vender e o seu valor de uso) e reconhece nos

resultados do exercício a imparidade sempre que

a quantia recuperável for inferior ao valor contabi-

lístico.

Ao avaliar se existe indicação de imparidade são ti-

das em conta as seguintes situações:

• Durante o período, o valor de mercado de um

ativo diminuiu significativamente mais do que

seria esperado como resultado da passagem do

tempo ou do uso normal;

• Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer

no futuro próximo, alterações significativas

com um efeito adverso na entidade, relativas

ao ambiente tecnológico, de mercado, econó-

mico ou legal em que a entidade opera ou no

mercado ao qual o ativo está dedicado;

• As taxas de juro de mercado ou outras taxas de

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

mercado de retorno de investimentos aumenta-

ram durante o período, e esses aumentos prova-

velmente afetarão a taxa de desconto usada no

cálculo do valor de uso de um ativo e diminuirão

materialmente a quantia recuperável do ativo;

• A quantia escriturada dos ativos líquidos da enti-

dade é superior à sua capitalização de mercado;

• Está disponível evidência de obsolescência ou

dano físico de um ativo;

• Alterações significativas com um efeito ad-

verso na entidade ocorreram durante o perío-

do, ou que se espera que ocorram num futuro

próximo, até ao ponto em que, ou na forma em

que, um ativo seja usado ou se espera que seja

usado. Estas alterações incluem um ativo que

se tornou ocioso, planos para descontinuar ou

reestruturar a unidade operacional a que o ati-

vo pertence, planos para alienar um ativo antes

da data anteriormente esperada;

• Existe evidência em relatórios internos que in-

dica que o desempenho económico de um ativo

é, ou será, pior do que o esperado.

Independentemente de haver indicações de esta-

rem em imparidade, os bens que ainda não estão

disponíveis para uso são testados anualmente

quanto à imparidade.

As reversões de imparidade são reconhecidas em

resultados e são efetuadas apenas até ao limite

que resultaria se o bem nunca tivesse sido sujeito

a imparidade.

b. Ativos intangíveis

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são

mensurados, na data do reconhecimento inicial, ao

custo.

Após o reconhecimento inicial os ativos intangíveis

apresentam-se ao custo menos amortizações acu-

muladas e perdas por imparidade acumuladas.

As vidas úteis dos ativos intangíveis são avaliadas

entre finitas ou indefinidas, sendo que à data do

balanço não existem ativos intangíveis com vidas

úteis indefinidas.

Os Ativos intangíveis com vidas úteis finitas são

amortizados durante o período de vida económica

esperada e avaliados quanto à imparidade sempre

que existe uma indicação de que o ativo pode estar

em imparidade.

A imparidade destes ativos é determinada tendo

por base os critérios descritos na alínea a) Ativos

Fixos Tangíveis.

As reversões de imparidade são reconhecidas em

resultados e não devem exceder a quantia escritu-

rada do bem que teria sido determinada caso ne-

nhuma perda por imparidade tivesse sido reconhe-

cida anteriormente.

Para um ativo intangível com uma vida útil finita, os

métodos de amortização, a vida útil estimada e o

valor residual são revistos no final de cada ano e os

efeitos das alterações são tratados como alterações

de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado

de forma prospetiva.

As amortizações são calculadas numa base duode-

cimal utilizando os seguintes métodos:

2016 2015

Propriedade industrial Linha reta Linha reta

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o

valor depreciável sobre o qual incidem as amortiza-

ções é coincidente com o custo.

As taxas de amortização estão definidas tendo em

vista amortizar totalmente os bens até fim da sua

vida útil esperada e são as seguintes:

O gasto com amortizações de ativos intangíveis

com vidas úteis finitas é reconhecido na demons-

tração de resultados na rubrica de Gastos/rever-

sões de depreciação e amortização.

Qualquer ganho ou perda resultante do desre-

conhecimento de um ativo intangível (calculado

como a diferença entre o valor de venda menos o

custo da venda e o valor contabilístico) é incluído

no resultado do exercício no ano em que o ativo é

desreconhecido.

Seguem-se algumas especificidades relativas a

cada um dos tipos de Ativos Intangíveis.

b.1 Propriedade Industrial

Nesta rubrica encontram-se refletidos os alvarás

registadas em nome da empresa, relativamente aos

quais existe um requisito legal para o exercício da

atividade de construção.

A amortização é efetuada no período de utilização

exclusiva de cada alvará.

c. Participações financeiras - método da equiva-

lência patrimonial

Estão valorizados de acordo com o método de equi-

valência patrimonial os investimentos no seguinte

tipo de entidades:

• Subsidiárias (definindo-se como tal as entida-

des que são controladas pela empresa) exceto

as que se enquadrarem nas seguintes condi-

ções:

- Não serem materialmente relevantes para

as Demonstrações financeiras darem uma

imagem verdadeira e apropriada da posi-

ção financeira;

- Existirem restrições severas e duradouras

que prejudicam substancialmente o exercí-

cio pela empresa mãe dos seus direitos so-

bre o património ou a gestão da empresa;

- As partes de capital terem sido adquiridas

exclusivamente tendo em vista a sua ces-

são posterior.

• Associadas, definindo-se como tal as entidades

nas quais a empresa exerce uma influência sig-

nificativa e que não são nem Subsidiárias nem

Empreendimentos Conjuntos;

• Empreendimentos Conjuntos definindo-se

como tal atividades económicas desenvolvidas

em parceria com outras empresas, sujeitos a

controlo conjunto, mediante um acordo contra-

tual.

Para determinação do controlo ou influência sig-

nificativa são levados em conta os interesses exis-

tentes à data tendo em conta potenciais direitos de

voto.

2016 2015

Propriedade industrial 20,00% 20,00%

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72

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

O método da equivalência patrimonial foi utilizado

a partir da data em que cada uma das participadas

se enquadrou numa das categorias acima referidas.

Na data da aquisição do investimento, a dife-

rença entre o custo do investimento e a parte da

Somague Engenharia no justo valor dos ativos, pas-

sivos e passivos contingentes identificáveis da ad-

quirida foi contabilizada de acordo com a NCRF 14

- Concentrações de Atividades Empresariais. Desta

forma:

• O Goodwill relacionado foi incluído na quantia

escriturada do investimento;

• O excesso da parte da Somague Engenharia no

justo valor dos ativos, passivos e passivos con-

tingentes identificáveis das participadas acima

do custo do investimento foi excluído da quan-

tia escriturada do investimento e foi incluído

como rendimento os resultados no período em

que o investimento foi adquirido.

Subsequentemente à data de aquisição a quantia

escriturada dos investimentos:

• Foi aumentada ou diminuída para reconhecer, a

parte nos resultados das participadas depois da

data da aquisição;

• Foi diminuída pelas distribuições de resultados

recebidas;

• Foi aumentada ou diminuída para refletir, por

contrapartida de Capitais Próprios, alterações

no interesse proporcional da empresa nas par-

ticipadas resultantes de alterações nos capitais

próprios destas que não tenham sido reconhe-

cidas nos respetivos resultados. Tais alterações

incluem, entre outras situações, as resultantes

da Revalorização de Ativos Fixos Tangíveis e

das diferenças de transposição de moeda es-

trangeira.

Na mensuração destes investimentos foram ainda

respeitadas as seguintes disposições relativas à

aplicação deste método:

• As demonstrações financeiras das participadas

já estavam preparadas, ou foram ajustadas ex-

tra contabilisticamente, de forma a refletir as

políticas contabilísticas do grupo antes de po-

derem ser usadas na determinação dos efeitos

da equivalência patrimonial;

• As demonstrações financeiras das participadas

usadas na determinação dos efeitos da equiva-

lência patrimonial reportam-se à mesma data

das do grupo ou se, diferente, não diferem mais

do que três meses em relação às do grupo;

• Quando o valor do investimento fica reduzido

a zero, as perdas adicionais são tidas em con-

ta mediante o reconhecimento de um passivo

sempre que a empresa incorre em obrigações

legais ou construtivas. Quando posteriormente

as participadas relatam lucros, o grupo retoma

o seu reconhecimento apenas após a sua parte

nos lucros igualar a parte das perdas não reco-

nhecidas.

Imparidade

A imparidade destes ativos foi determinada tendo

por base os critérios descritos na alínea ativos fixos

tangíveis.

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73

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Goodwill

O Goodwill corresponde a benefícios económicos

futuros resultantes de ativos que não são capazes

de ser individualmente identificados e separada-

mente reconhecidos.

O Goodwil relativo a Subsidiárias encontra-se refle-

tido na rubrica de participações financeiras - méto-

do de equivalência patrimonial. O Goodwill é regis-

tado com ativo e é sujeito a amortizações (desde 1

de janeiro de 2016).

Na alienação de uma subsidiária, associada ou

entidade conjuntamente controlada, o respetivo

goodwill é incluído na determinação da mais ou

menos valia.

Nos casos em que o custo de aquisição é inferior ao

justo valor dos ativos líquidos identificados, a dife-

rença apurada é registada como ganho na demons-

tração dos resultados do período em que ocorre a

aquisição.

Sempre que o interesse da adquirente no justo valor

dos ativos, passivos e passivos contingentes iden-

tificáveis excede o custo da concentração de ativi-

dades empresariais, a diferença é imediatamente

reconhecida nos resultados do período, após rea-

valiação da identificação e mensuração dos ativos

e passivos contingentes identificáveis da adquirida

e da mensuração do custo da concentração.

Quando o Goodwill faz parte de uma unidade gera-

dora de caixa e parte de uma operação dentro des-

sa unidade é alienada, o Goodwill associado com a

operação alienada é incluído no valor contabilísti-

co da operação para determinar o ganho ou perda

da operação. O Goodwill desreconhecido nestas

circunstâncias é mensurado com base nos valores

relativos entre a operação alienada e a porção da

unidade geradora de caixa mantida.

O Goodwill apresentado no Balanço está mensura-

do ao custo menos imapridades.

Imparidade

A imparidade do Goodwill é testada pelo menos

anualmente. Se os acontecimentos ou alterações

nas circunstâncias indicarem que pode estar com

imparidade de acordo com a NCRF 12 - Imparida-

de de Ativos, a imparidade do Goodwill é testada

com maior frequência i.e. sempre que as condições

o determinem.

As perdas por imparidade do Goodwill não podem

ser revertidas.

Para efeitos de testar a imparidade o Goodwill ad-

quirido numa concentração de atividades empresa-

riais é alocado a cada uma das unidades geradoras

de caixa que se espera que venham a beneficiar das

sinergias da concentração, independentemente de

outros ativos ou passivos da adquirida poderem

também ser alocados a essas unidades.

d. Participações financeiras - outros métodos

A empresa utiliza o modelo do justo valor para va-

lorizar as participações financeiras em entidades

cujos títulos são negociados publicamente e que

não sejam Subsidiárias, Associadas nem Empreen-

dimentos Conjuntos. As variações ocorridas no Jus-

to valor destas participações são reconhecidas em

Resultados.

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74

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

O empresa utiliza o modelo do custo para participa-

ções financeiras em:

• Associadas nas quais não foi possível utilizar o

método da equivalência patrimonial por exis-

tirem restrições severas e duradouras que pre-

judicam significativamente a capacidade de

transferência de fundos para a empresa;

• Outras entidades nas quais não é obrigada a

utilizarem o método da equivalência patrimo-

nial e onde não tem condições para determinar

o Justo valor de forma fiável, designadamente

participações financeiras em empresas não co-

tadas.

De acordo com o modelo do custo as participações

financeiras são reconhecidas inicialmente pelo seu

custo de aquisição, que inclui custos de transação,

sendo subsequentemente o seu valor diminuído

por perdas por imparidade, sempre que ocorram.

Imparidade

A empresa avaliou a imparidade destes ativos no fi-

nal do ano. Sempre que existiu uma evidência obje-

tiva de imparidade, a empresa reconheceu uma per-

da por imparidade na demonstração de resultados.

A evidência objetiva de imparidade teve em conta

dados observáveis que chamassem a atenção sobre

os seguintes eventos de perda:

• Significativa dificuldade financeira do emitente;

• O desaparecimento de um mercado ativo para

o ativo financeiro devido a dificuldades finan-

ceiras do devedor;

• Informação observável indicando que existe uma

diminuição na mensuração da estimativa dos flu-

xos de caixa futuros de um grupo de ativos finan-

ceiros desde o seu reconhecimento inicial.

e. Ativos e passivos por impostos diferidos e Im-

posto sobre o Rendimento do Período

e.1 Ativos e passivos por impostos diferidos

Os Ativos e Passivos por Impostos Diferidos resul-

tam do apuramento de diferenças temporárias en-

tre a base contabilística e a base fiscal dos ativos e

passivos da empresa.

Os Ativos por Impostos Diferidos refletem:

• As diferenças temporárias dedutíveis até ao

ponto em que é provável a existência de lucros

tributáveis futuros relativamente ao qual a di-

ferença dedutível pode ser usada;

• Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não

usados até ao ponto em que seja provável que

lucros tributáveis futuros estejam disponíveis

contra os quais possam ser usados.

Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças

temporárias das quais resultam quantias que são

dedutíveis na determinação do lucro tributável/

perda fiscal de períodos futuros quando a quantia

escriturada do ativo ou do passivo seja recuperada

ou liquidada.

Os passivos por impostos diferidos refletem dife-

renças temporárias tributáveis.

As diferenças temporárias tributáveis são diferen-

ças temporárias das quais resultam quantias tribu-

táveis na determinação do lucro tributável/perda

fiscal de períodos futuros quando a quantia escri-

turada do ativo ou do passivo seja recuperada ou

liquidada.

Não são reconhecidos impostos diferidos relativos

às diferenças temporárias associadas aos investi-

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

mentos em associadas e interesses em empreendi-

mentos conjuntos por se considerar que se encon-

tram, satisfeitas, simultaneamente, as seguintes

condições:

• A empresa é capaz de controlar a tempestivida-

de da reversão da diferença temporária; e

• É provável que a diferença temporária não se

reverterá no futuro previsível.

A mensuração dos Ativos e Passivos por Impostos

Diferidos:

• É efetuada de acordo com as taxas que se es-

pera que sejam de aplicar no período em que o

ativo for realizado ou o passivo liquidado, com

base nas taxas fiscais aprovadas à data de ba-

lanço; e

• Reflete as consequências fiscais decorrentes da

forma como a empresa espera, à data do balan-

ço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada

dos seus ativos e passivos.

e.2 Imposto sobre o Rendimento

O imposto sobre o rendimento do período engloba

os impostos correntes e diferidos do exercício.

O imposto corrente é determinado com base no

resultado contabilístico ajustado de acordo com a

legislação fiscal em vigor.

A empresa é residente em Portugal e é tributada em

sede de Imposto sobre o Rendimento (IRC) à taxa

de 21%. A taxa de tributação acrescida da Derrama

até à taxa máxima de 1,5% sobre o Lucro Tributá-

vel. Na parte do lucro tributável quando superior a

1.500.000 euros até 7.500.000 euros incide ainda

a derrama estadual em 3%, na parte em que exce-

de os 7.500.000 euros até 35.000.000 euros incide

a taxa de 5%, e quando ultrapassa os 35.000.000

euros aplica-se a taxa de 7%.

Nos termos do art. 88º do Código do Imposto sobre

o Rendimento das Pessoas Coletivas, a empresa en-

contra-se sujeita a tributação autónoma sobre um

conjunto de encargos às taxas previstas no artigo

mencionado.

Em 31 de dezembro de 2016 a Empresa e algu-

mas das suas participadas (localizadas em Portu-

gal e onde a percentagem de participação é igual

ou superior a 90%) estão abrangidas pelo regime

especial de tributação dos grupos de sociedades,

previsto no artigo 63º do código do Imposto sobre

o Rendimento das Pessoas Coletivas - IRC. Nesta

conformidade, o resultado fiscal da Empresa e das

suas participadas concorrem para a matéria coletá-

vel da entidade dominante Somague, SGPS, S.A.. A

opção pelo novo regime conduz a que o custo com

o imposto sobre o rendimento seja reconhecido na

esfera individual da Empresa e a conta a pagar ao

Estado esteja refletida na sociedade dominante.

De acordo com a legislação em vigor, as declara-

ções fiscais estão sujeitas a revisão e correção por

parte das autoridades fiscais durante um período

de quatro anos exceto quando tenham havido pre-

juízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios

fiscais ou estejam em curso inspeções, reclamações

ou impugnações, casos estes em que, dependendo

das circunstâncias, os prazos são prolongados ou

suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da

Empresa dos anos de 2013 a 2015 poderão ainda

vir a ser sujeitas a revisão e correção.

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76

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

f. Inventários

A valorização dos inventários e os respetivos méto-

dos de custeio são os seguintes:

O custo dos inventários inclui:

• Custos de compra (preço de compra, direitos de

importação, impostos não recuperáveis, custos

de transporte, manuseamento e outros direta-

mente atribuíveis à compra, deduzidos de des-

contos comerciais, abatimentos e outros itens

semelhantes);

• Custos de conversão (mão de obra e gastos ge-

rais de produção);

• Outros custos incorridos para colocar os inven-

tários no seu local e condições pretendidos;

Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao

custo de compra ou de conversão, procede-se à re-

dução de valor dos inventários, mediante o reco-

nhecimento de uma perda por imparidade, a qual é

revertida quando deixam de existir os motivos que

a originaram.

Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço

de venda estimado no decurso ordinário da ativi-

dade empresarial menos os custos estimados de

acabamento e os custos necessários para efetuar a

venda. As estimativas tomam em consideração as

variações relacionadas com acontecimentos ocorri-

dos após o final do período na medida em que tais

acontecimentos confirmem condições existentes

no fim do período.

g. Ativos financeiros detidos para negociação

Esta rubrica inclui instrumentos financeiros detidos

para negociação e o justo valor quando positivo

dos instrumentos financeiros derivados que, embo-

ra contratados no âmbito da política de gestão de

riscos da empresa não são enquadráveis em termos

de contabilidade de cobertura, quer porque não fo-

ram designados formalmente para o efeito quer por

não serem eficientes do ponto de vista da cobertu-

ra de acordo com o estabelecido na NCRF 27 (com

aplicação supletiva da IAS 39).

Valorização Métodos de CusteioMercadorias Valor de produção ou valor realizá-

vel liquido dos dois o mais baixoValor de produção ou valor realizá-

vel liquido dos dois o mais baixo

Matérias-primas, subsidiárias e de consumoCusto de compra Custo médio

Page 79: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

77

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Os ativos financeiros detidos para negociação in-

cluem:

• Instrumentos de capital próprio com cotação

divulgada publicamente;

• Outros ativos detidos para negociação - ao jus-

to valor por resultados; e

• São mensurados ao justo valor com as varia-

ções de justo valor reconhecidos nos resulta-

dos do período.

A imparidade destes ativos foi determinada tendo

por base os critérios descritos na alínea f).

h. Ativos Financeiros não incluídos nas alíneas

acima

Os ativos financeiros são reconhecidos quando as

empresas do grupo se constituem parte na respeti-

va relação contratual.

Os ativos financeiros não incluídos nas alíneas atrás

e que não são valorizados ao justo valor estão valo-

rizados ao custo ou ao custo amortizado líquido de

perdas por imparidade, quando aplicável.

No final do ano a empresa avaliou a imparidade

destes ativos. Sempre que existia uma evidência

objetiva de imparidade, a empresa reconheceu uma

perda por imparidade na demonstração de resulta-

dos.

A evidência objetiva de que um ativo financeiro ou

um grupo de ativos poderia estar em imparidade

teve em conta dados observáveis que chamassem a

atenção sobre os seguintes eventos de perda:

• Significativa dificuldade financeira do devedor;

• Quebra contratual, tal como não pagamento ou

incumprimento no pagamento do juro ou amor-

tização da dívida;

• A empresa, por razões económicas ou legais re-

lacionados com a dificuldade financeira do de-

vedor, oferece ao devedor concessões que de

outro modo não consideraria;

• Tornar -se provável que o devedor irá entrar em

falência ou qualquer outra reorganização finan-

ceira;

• Informação observável indicando que existe

uma diminuição na mensuração da estimativa

dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ati-

vos financeiros desde o seu reconhecimento

inicial.

Os ativos financeiros individualmente significati-

vos foram avaliados individualmente para efeitos

de imparidade. Os restantes foram avaliados com

base em similares características de risco de crédi-

to.

A imparidade apurada nos termos atrás referidos

não difere significativamente daquela que é apura-

da com critérios e para efeitos fiscais.

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Seguem-se algumas especificidades relativas a

cada um dos tipos de ativos financeiros.

h.1 Acionistas/Sócios

Os empréstimos a acionistas encontram-se valori-

zados ao custo amortizado, utilizando o método da

taxa de juro efetiva, menos imparidade.

Os restantes saldos com acionistas são apresenta-

dos pelo respetivo custo, deduzido de perdas por

imparidade, sempre que aplicável, determinada

com base nos critérios definidos na alínea h).

h.2 Clientes

Os créditos a receber de Clientes são mensuradas,

aquando do reconhecimento inicial, de acordo com

os critérios de mensuração de Vendas e Prestações

de Serviços descritos na alínea p) sendo subse-

quentemente mensuradas da seguinte forma:

• Clientes c/c - ao custo menos imparidade;

• Clientes títulos a receber - ao custo menos im-

paridade.

A imparidade é determinada com base nos critérios

definidos na alínea h).

Os créditos sobre clientes cedidos em factoring

sem recurso, ou seja, em que no caso de não paga-

mento por parte dos clientes a perda é assumida

pela empresa de factoring são desreconhecidos do

Balanço aquando do recebimento das quantias pro-

venientes da empresa de factoring.

Os créditos sobre clientes cedidos em factoring com

recurso, ou seja, em que no caso de não pagamento

por parte dos Clientes a empresa de factoring tem o

direito de reclamar à Somague Engenharia as quan-

tias não pagas mantêm-se reconhecidos no Balanço

e o risco de incobrabilidade associado é conside-

rado para efeitos de determinação da imparidade.

Neste caso os valores recebidos da empresa de

factoring são reconhecidos no passivo como outras

dívidas a pagar.

h.3 Adiantamentos a fornecedores

Estes saldos são apresentados pelo respetivo cus-

to, deduzido de perdas por imparidade, sempre que

aplicável, determinada com base nos critérios defi-

nidos na alínea h).

h.4 Outros créditos a receber

Os outros créditos a receber encontram-se valori-

zados da seguinte forma:

• Pessoal - ao custo menos imparidade;

• Adiantamentos a fornecedores de investimen-

tos - ao custo menos imparidade;

• Devedores por acréscimos de rendimentos - ao

custo menos imparidade;

• Outros devedores - ao custo menos imparidade.

A imparidade, em ambos os casos é determinada

com base nos critérios definidos na alínea h).

h.5 Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos nesta rubrica correspon-

dem aos valores de caixa e outros depósitos, vencí-

veis a menos de três meses, e que possam ser ime-

diatamente mobilizáveis com risco insignificante

de alteração de valor.

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Estes saldos estão mensurados da seguinte forma:

• Caixa - ao custo;

• Depósitos sem maturidade definida - ao custo;

• Outros depósitos com maturidade definida - ao

custo amortizado, determinado com base no

método da taxa de juro efetiva.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa,

a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ com-

preende, além de caixa e depósitos bancários tam-

bém:

• Os descobertos bancários incluídos na rubrica

de “Financiamentos obtidos”.

h.6 Outros ativos financeiros

A rubrica de outros ativos financeiros, inclui os em-

préstimos que se encontram valorizados ao custo

amortizado menos imparidades.

i. Estado e outros entes públicos

Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apura-

dos com base na legislação em vigor.

No que respeita aos ativos não foi reconhecida

qualquer imparidade por se considerar que tal não

é aplicável dada a natureza específica do relacio-

namento.

São reconhecidas como provisão para impostos,

as impugnações judiciais e reclamações graciosas,

que possam resultar em imposto a suportar pelo

Grupo, tendo por base a melhor estimativa na data

de relato, sendo o seu montante revisto todos os

exercícios.

j. Diferimentos ativos e passivos

Esta rubrica reflete as transações e outros aconte-

cimentos relativamente aos quais não é adequado

o seu integral reconhecimento nos resultados do

período em que ocorram, mas que deviam ser reco-

nhecidos nos resultados e períodos futuros.

k. Rubricas do Capital próprio

k.1 Capital Subscrito

Em cumprimento do disposto no artº 272 do Códi-

go das Sociedades Comerciais (CSC) o contrato de

sociedade indica o prazo para realização do capital

subscrito e não realizado à data da escritura.

k.2 Outros Instrumentos de capital próprio

Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram

efetuadas pelos acionistas, na sequência de delibe-

ração em Assembleia Geral, e que ficaram sujeitas

ao regime das Prestações Suplementares. De acor-

do com este regime, tais prestações não vencem ju-

ros (artº 210 do CSC) não têm prazo de reembolso

definido (artº 211 do CSC) e só podem ser reem-

bolsadas se após o seu reembolso o capital próprio

não ficar inferior à soma do capital e da Reserva Le-

gal (artº 213 do CSC).

k.3 Reserva legal

De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5%

do resultado tem de ser destinado à constituição

ou reforço da reserva legal até que esta represente

pelo menos 20% do capital subscrito.

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A reserva legal não é distribuível a não ser em caso

de liquidação e só pode ser utilizada para absorver

prejuízos, depois de esgotadas todas as outras re-

servas, ou para incorporação no capital subscrito

(artº 296 do CSC)

k.4 Outras reservas

Esta rubrica inclui reservas de reavaliação efetua-

das nos termos dos anteriores PCGA e as efetuadas

na data de transição, líquidas dos correspondentes

impostos diferidos, e que não são apresentadas na

rubrica Excedentes de Revalorização pelo facto de

a entidade ter adotado o método do custo conside-

rado na data de conversão para o SNC.

As reservas de reavaliação efetuadas ao abrigo de

diplomas legais, de acordo com tais diplomas só

estão disponíveis para aumentar capital ou cobrir

prejuízos incorridos até à data a que se reporta a

reavaliação e apenas depois de realizadas (pelo uso

ou pela venda).

As reservas que resultam da revalorização efetuada

na data de transição, as quais só estão disponíveis

para distribuição depois de realizadas (pelo uso ou

pela venda).

k.5 Resultados transitados

Esta rubrica inclui resultados do exercício que se

positivos estão disponíveis para distribuição aos

acionistas.

k.6 Ajustamentos em ativos financeiros

Esta conta incluí os ajustamentos relacionados com

a aplicação do método da equivalência patrimonial

e nomeadamente a apropriação das variações nos

capitais próprios das participadas e lucros não atri-

buídos.

k.7 Resultado Líquido do Período

Esta rubrica inclui os resultados realizados disponí-

veis para distribuição aos acionistas.

l. Provisões

Esta conta reflete as obrigações presentes (legais

ou construtivas) da entidade provenientes de acon-

tecimentos passados, cuja liquidação se espera que

resulte num exfluxo de recursos da entidade que

incorporem benefícios económicos e cuja tempes-

tividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode

ser estimado com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estima-

tiva do dispêndio exigido para liquidar a obrigação

presente à data do balanço. Sempre que o efeito

do valor temporal do dinheiro é material, a quantia

de uma provisão é o valor presente dos dispêndios

que se espera que sejam necessários para liquidar a

obrigação usando uma taxa de desconto antes dos

impostos que reflete as avaliações correntes de

mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos

específicos do passivo e que não reflete riscos re-

lativamente aos quais as estimativas dos fluxos de

caixa futuros tenham sido ajustados.

Seguem-se algumas especificidades relativas a de-

terminadas provisões:

l.1 Provisões para impostos

Nesta conta a Empresa regista as suas responsabili-

dades perante o Estado, cuja natureza esteja clara-

mente definida e que à data do balanço a sua ocor-

rência seja provável ou certa.

Page 83: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

l.2 Provisões para garantia de obra

Estas provisões referem-se a gastos previstos com

garantias a clientes. De acordo com o princípio da

correlação de gastos com rendimentos, a empresa

reconhece o rédito das prestações de serviços, e

em simultâneo todos os gastos associados a esse

rédito.

A estimativa do gasto com garantias envolve a aná-

lise histórica dos gastos reais incorridos nos últi-

mos 3 anos.

As percentagens e valores de gastos utilizados são

revistos anualmente, sendo ajustado o valor da pro-

visão a considerar em cada ano.

l.3 Provisões para processos judiciais em curso

Nesta conta a empresa regista as perdas estimadas

em processo judiciais em curso.

l.4 Provisões para contratos onerosos

Nesta rubrica são consideradas as provisões com as

perdas esperadas com contratos de construção, que

de acordo com a NCRF 19 devem ser reconhecidas

como gasto do período na sua totalidade.

l.5 Provisões para situações líquidas negativas

Como referido na nota 3.1 (d) a Empresa, quando

o valor do investimento fica reduzido a zero, reco-

nhece um passivo sempre que o capital próprio da

participada é negativo. Quando posteriormente as

participadas relatam lucros, a empresa retoma o

seu reconhecimento apenas após a sua parte nos

lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.

m. Financiamentos Obtidos

Os financiamentos estão valorizados ao custo

amortizado determinado com base na taxa de juro

efetiva. De acordo com este método, na data do re-

conhecimento inicial os financiamentos são reco-

nhecidos no passivo pelo valor nominal recebido,

líquido de despesas com a emissão o qual corres-

ponde ao respetivo justo valor nessa data. Subse-

quentemente, os financiamentos são mensurados

ao custo amortizado, que inclui todos os encargos

financeiros calculados de acordo com o método da

taxa de juro efetiva.

n. Outros Passivos Financeiros não incluídos nas

alíneas anteriores

Os Passivos Financeiros são reconhecidos quando

a empresa se constitui parte na respetiva relação

contratual.

Os Passivos financeiros não incluídos nas alíneas

atrás estão valorizados ao justo valor (por capitais

próprios ou por resultados), ou ao custo.

n.1 Outras Dívidas a Pagar

Os Fornecedores de Investimentos - Contas Gerais

estão mensuradas ao custo.

As restantes dívidas a pagar estão mensuradas ao

custo.

n.2 Fornecedores

As dívidas a pagar a fornecedores são reconhecidas

inicialmente pelo respetivo justo valor e, subse-

quentemente, são mensuradas ao custo.

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82

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

n.3 Adiantamentos de Clientes

Os Adiantamentos de clientes estão mensurados ao

custo.

n.4 Acionistas/Sócios

Os empréstimos a acionistas encontram-se valori-

zados ao custo amortizado, utilizando o método da

taxa de juro efetiva.

Os restantes saldos com acionistas são apresenta-

dos ao custo.

o. Efeito das alterações das taxas de câmbio

As transações em moeda estrangeira são converti-

das para Euro às taxas nas datas das transações.

Os saldos que se mantenham em dívida no final do

ano são convertidos à taxa de fecho e a diferença é

reconhecida em resultados.

Para efeitos da aplicação do método da equivalên-

cia patrimonial, as demonstrações financeiras das

participadas originariamente expressas em moeda

estrangeira são convertidas para euro da seguinte

forma:

• Os ativos e passivos em moeda estrangeira são

transpostos pelo uso da taxa de fecho;

• Os ganhos e perdas são transpostos pelo uso da

taxa de câmbio à data da transação;

p. Vendas e prestações de serviço

As Vendas e as Prestações de Serviço são mensura-

das pelo justo valor da retribuição recebida ou a re-

ceber deduzido das quantias relativas a descontos

comerciais e de quantidades concedidos.

Embora o rédito somente seja reconhecido quando

for provável que os benefícios económicos asso-

ciados à transação fluam para a empresa, quando

surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma

quantia já incluída no rédito, a quantia incobrável,

ou a quantia com respeito à qual a recuperação te-

nha cessado de ser provável, é reconhecida como

uma imparidade, e não como um ajustamento da

quantia de rédito originalmente reconhecido.

Seguem-se algumas especificidades relativas ao re-

conhecimento das Vendas e Prestações de Serviços:

p.1 Prestações de Serviço

O rédito das Prestações de Serviços é reconhecido

quando o desfecho da transação pode ser estimado

com fiabilidade o que ocorre quando todas as con-

dições seguintes são satisfeitas:

• A quantia de rédito pode ser fiavelmente men-

surada com fiabilidade;

• É provável que os benefícios económicos asso-

ciados à transação fluam para a empresa;

• A fase de acabamento da transação à data do

balanço pode ser mensurada com fiabilidade; e

• Os custos incorridos com a transação e os cus-

tos para concluir a transação podem ser fiavel-

mente mensurados.

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

A percentagem de acabamento é determinada ten-

do por base a proporção que os custos incorridos

até à data têm nos custos totais estimados da pres-

tação de serviços (referentes aos serviços executa-

dos ou a serem executados).

Pagamentos progressivos e adiantamentos de

clientes não são tidos em conta para a determina-

ção da percentagem de acabamento.

q. Gastos com o Pessoal

Os gastos com o pessoal são reconhecidos quando

o serviço é prestado pelos empregados indepen-

dentemente da data do seu pagamento.

Seguem-se algumas especificidades relativas a

cada um dos tipos de Gastos com o Pessoal:

q.1 Férias e Subsídio de Férias

De acordo com a legislação laboral em vigor os

empregados têm direito a férias e a subsídio de

férias no ano seguinte àquele em que o serviço é

prestado. Assim, foi reconhecido nos resultados do

exercício um acréscimo do montante a pagar no

ano seguinte o qual se encontra refletido na rubrica

“Outras Dívidas a Pagar”.

q.2 Distribuição de Lucros a Empregados

As distribuições de Lucros a empregados são reconhe-

cidas em Gastos com o Pessoal no período a que res-

peitam e não como uma distribuição de Resultados.

r. Juros e gastos similares suportados

Os gastos com financiamento são reconhecidos na

demonstração de resultados do período a que res-

peitam e incluem:

• Juros suportados determinados com base no

método da taxa de juro efetiva;

s. Ativos e passivos contingentes

Um ativo contingente é um possível ativo prove-

niente de acontecimentos passados e cuja existên-

cia só será confirmada pela ocorrência ou não de

um ou mais acontecimentos futuros incertos não

totalmente sob o controlo da entidade.

Os Ativos Contingentes não são reconhecidos nas

demonstrações financeiras para não resultarem no

reconhecimento de rendimentos que podem nunca

ser realizados. Contudo, são divulgados quando for

provável a existência de um influxo futuro.

Um Passivo Contingente é:

• Uma obrigação possível que provém de acon-

tecimentos passados e cuja existência só será

confirmada pela ocorrência ou não de um ou

mais acontecimentos futuros incertos não to-

talmente sob o controlo da entidade, ou

• Uma obrigação presente que decorra de acon-

tecimentos passados mas que não é reconheci-

da porque:

• Não é provável que uma saída de recursos

seja exigida para liquidar a obrigação, ou

• A quantia da obrigação não pode ser men-

surada com suficiente fiabilidade.

Os Passivos Contingentes não são reconhecidos

nas demonstrações financeiras para não resultarem

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84

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

no reconhecimento de gastos que podem nunca se

tornar efetivos. Contudo, são divulgados sempre

que existe uma probabilidade de exfluxos futuros

que não seja remota.

t. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcio-

nem informação adicional sobre as condições que

existiam à data do balanço são refletidos nas de-

monstrações financeiras. Os eventos após a data

do balanço que proporcionem informação sobre

condições que ocorram após a data do balanço são

divulgados no anexo às demonstrações financeiras,

se materiais.

3.2. Juízos de valor

a. Vida útil dos Ativos Fixos Tangíveis e Intangí-

veis

A vida útil de um ativo é o período durante o qual

uma entidade espera que esse ativo esteja disponí-

vel para seu uso e deve ser revista pelo menos no

final de cada exercício económico.

O método de amortização/depreciação a aplicar e

as perdas estimadas decorrentes da substituição

de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por

motivos de obsolescência tecnológica, é essencial

para determinar a vida útil efetiva de um ativo.

Estes parâmetros são definidos de acordo com a

melhor estimativa da gestão, para os ativos e negó-

cios em questão, considerando também as práticas

adotadas por empresas dos setores em que a em-

presa opera.

b. Créditos a receber

A Empresa tem registada uma conta a receber do

Boavista Futebol Clube sobre a qual a entidade jul-

ga não haver qualquer risco de recuperabilidade.

A conta a receber já sofreu perdas por imparidade

importantes e é revista a cada exercício económico.

O valor da conta receber está garantido com uma

hipoteca sobre o Estádio de Futebol e foi elaborado

um estudo por uma entidade externa de avaliação

do imóvel e daí não resultaram diferenças que jus-

tificassem o reconhecimento em 2016 de qualquer

perda por imparidade.

c. Reconhecimento de Prestações de Serviços

A empresa utiliza o método da percentagem de aca-

bamento no reconhecimento das suas Prestações

de Serviço.

A utilização deste método requer que a empresa

estime os serviços executados como uma percen-

tagem do total de serviços a serem executados os

quais também necessitam de ser estimados.

d. Provisões para Impostos

A empresa, suportada nas posições dos seus con-

sultores fiscais e tendo em conta as responsabili-

dades reconhecidas, entende que das eventuais

revisões dessas declarações fiscais não resultarão

correções materiais nas demonstrações financeiras

que requeiram a constituição de qualquer provisão

para impostos.

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

3.3. Principais fontes de incerteza das estimativas

As estimativas são baseadas no melhor conheci-

mento existente em cada momento e nas ações

que se planeiam realizar, sendo permanentemente

revistas com base na informação disponível.

Alterações nos factos e circunstâncias subsequen-

tes podem conduzir à revisão das estimativas no

futuro, pelo que os resultados reais poderão vir a

diferir das estimativas presentes.

As principais fontes de incerteza das estimativas

(envolvendo risco significativo de provocar ajusta-

mento material nas quantias escrituradas de ativos

e passivos durante o ano financeiro seguinte) são

os seguintes:

a. Imparidade dos créditos a receber

O risco de crédito dos saldos de créditos a receber

é avaliado a cada data de relato, tendo em conta a

informação histórica do devedor e o seu perfil de

risco tal como referido no parágrafo 3.1.

Os créditos a receber são ajustadas pela avaliação

efetuada dos riscos estimados de cobrança existen-

tes à data do balanço, os quais poderão vir divergir

do risco efetivo a incorrer no futuro.

b. Provisões

O reconhecimento de provisões tem inerente a de-

terminação da probabilidade de saída de fluxos fu-

turos e a sua mensuração com fiabilidade.

Estes fatores estão muitas vezes dependentes de

acontecimentos futuros e nem sempre sob o con-

trolo da empresa pelo que poderão conduzir a ajus-

tamentos significativos futuros, quer por variação

dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reco-

nhecimento de provisões anteriormente divulga-

das como passivos contingentes.

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

(Unid: Euros)

2016 2015

Caixa 181.560 164.845

Depósitos à ordem (181.988) 2.178.703

Outros depósitos bancários 98.102 1.496.898

97.674 3.840.446

(Unid: Euros)

2016 2015

Caixa 181.560 164.845

Depósitos à ordem (181.988) 2.178.703

Outros depósitos bancários 98.102 1.496.898

97.674 3.840.446

Ativos financeiros detidos para negociação 712.805 10.427.658

810.479 14.268.104

4. Fluxos de caixa

A rubrica de Caixa e depósitos bancários no Balan-

ço decompõem-se da seguinte forma:

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa constante

da Demonstração de Fluxos de Caixa decompõem-

-se da seguinte forma:

O montante de 16.288.415 euros de “Outros títulos

e depósitos” apresentado no balanço, refere-se a

contas bancárias dadas como caução de operações

de financiamento.

5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

Durante o exercício de 2016 não ocorreram altera-

ções voluntárias de políticas contabilísticas face às

consideradas na preparação da informação finan-

ceira relativa ao exercício anterior apresentada nos

comparativos.

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87

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

6. Partes relacionadas

6.0 Subsidiárias e outras partes relacionadas

A Empresa detém as seguintes participações em

empresas subsidiárias:

Na sequência da fusão da Somague Investimentos

na Somague Engenharia, em 1 de janeiro de 2012,

a empresa passou a deter as participações finan-

ceiras na Somague Ediçor, Somague Engenharia

Madeira, Soconstrói PMG, Somague Angola, CVC,

Somague Moçambique, Edimecânica e Neopul.

Após a fusão da Somague Investimento na Somague

Engenharia, procedeu-se à fusão da Somague Ma-

deira na Somague Engenharia, com efeitos contabi-

lísticos a partir de setembro de 2012.

Em 2012 foi constituída a Somague Togo, começan-

do a operar nesse mercado no início de 2013.

No decurso do ano de 2013 foi feita a liquidação da

sociedade Enfoque.

Foi constituída a sociedade Somague UK, LTD em

2014, uma vez que a empresa ganhou uma obra na

Irlanda Norte.

No ano de 2016 foi feita a liquidação da sociedade

SGIS.

% Controlo efetivo

Nome Atividade Localização participação 2016 2015

No âmbito da Somague Engenharia

Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A. Consultoria informática Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Somague - Ediçor, Engenharia, S.A. Construção civil e obras públicas Açores 100,00% 100,00% 100,00%

Soconstrói PMG, S.A. Promoção imobiliária Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Promoceuta - Empreendimentos Imobiliários, Lda. Promoção imobiliária Portugal 55,00% 55,00% 55,00%

SGIS - Sociedade Geral de Investimentos e Serviços, Lda. Serviços de gestão e consultoria empresarial Moçambique 100,00% - 100,00%

Soconstrói Engenharia, Lda. Promoção imobiliária Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Somague Angola - Construção Obras Públicas, Lda. Construção civil e obras públicas Angola 100,00% 100,00% 100,00%

CVC - Construções de Cabo Verde, SARL Construção civil e obras públicas Cabo verde 90,30% 90,30% 90,30%

Somague Moçambique, Lda. Construção civil e obras públicas Moçambique 100,00% 100,00% 100,00%

Somague Construções, S.A. Construção de edifícios e incorporação de empreendimentos imobiliários Brasil 100,00% 100,00% 100,00%

Edimecânica - Engenharia Mecânica e Carros Clássicos dos Açores, Lda.

Recuperação, construção, comercialização, importação, exportação de carros antigos,

máquinas e equipamento diverso e seu aluguerAçores 100,00% 100,00% 100,00%

Somague Ireland, Ltd. Construção civil e obras públicas Irlanda 100,00% 100,00% 100,00%

Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Construção de vias férreas Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Neopul Ireland, Ltd. Infraestruturas ferroviárias e construção civil Irlanda 100,00% 100,00% 100,00%

Somague Togo, SARL Construção civil e obras públicas Togo 100,00% 100,00% 100,00%

Somague UK, LTD Construção civil e obras públicas Reino Unido 100,00% 100,00% 100,00%

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88

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A Empresa detém as seguintes participações em

empreendimentos conjuntos:

% Influência efetiva

Empreendimentos conjuntos Atividade Localização participação 2016 2015

Transmetro - Construções do Metropolitano, ACE ("ACE da Transmetro") Construção civil e obras públicas Portugal 47,50% 47,50% 47,50%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE ("ACE da Normetro") Construção civil e obras públicas Portugal 6,59% 6,59% 6,59%

UTE Gijón Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

Somague, Bascol, ACE ("ACE do Fórum Coimbra") Construção civil e obras públicas Portugal 75,00% 75,00% 75,00%

Somague, A. Barbosa Borges, ACE ("ACE das Águas de Barcelos") Construção civil e obras públicas Portugal 70,00% 70,00% 70,00%

Somague, Norlamor, Camilo Sousa Matos, ACE ("ACE das Águas do Marco") Construção civil e obras públicas Portugal 45,00% 45,00% 45,00%

Somague, Soares da Costa, ACE (ACE do Metro de Superfície") Construção civil e obras públicas Portugal - - 50,00%

Somague, Bascol, ACE ("ACE do Hospital Pediátrico") Construção civil e obras públicas Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

UTE Gordoniz Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE Abandoibarra Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

Somague, Irmãos Cavaco, Construtores Molhes do Douro, ACE ("ACE dos Molhes do Douro") Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

UTE Llodio Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE Aiboa - Getxo Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE Alfatejo (Múrcia) Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE 17 Viv. Llodio Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

Joint Venture - Bowen Somague Construção civil e obras públicas Irlanda 60,00% 60,00% 60,00%

UTE Agadir (Múrcia) Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE Somague, Sal La Florida Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

UTE Calle Pizarro (Vigo) Construção civil e obras públicas Espanha 80,00% 80,00% 80,00%

Joint Venture - Somague Bowen Sacyr Construção civil e obras públicas Irlanda - - 75,00%

Somague, Camilo Sousa Mota, ACE ("ACE das Águas de Gondomar") Construção civil e obras públicas Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Somague, Seth CJT 1F, ACE (“ACE do Jardim do Tabaco”) Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

ACUPM - Agrupamento Construtor de uma Unidade de Piscicultura em Mira, ACE ("ACE da Pescanova") Construção civil e obras públicas Portugal 80,00% 80,00% 80,00%

Infratúnel, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 55,00% 55,00% 55,00%

Cogeração Sines ACE Construção civil e obras públicas Portugal - - 65,00%

Cais Cruzeiro 2º fase - ACE Construção civil e obras públicas Portugal 37,50% 37,50% 37,50%

Construtora do Lena, MSF, Novopca - Linha Atlântico Construtoras, ACE (“ACE da A17”) Construção civil e obras públicas Portugal 25,00% 25,00% 25,00%

NHBraga - Agrupamento Construtor do Novo Hospital de Braga, ACE ("ACE NHBraga") Construção civil e obras públicas Portugal 47,50% 47,50% 47,50%

Somague - Edifer, Empreitada do Estoril Sol, ACE ("ACE Estoril Sol") Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

Gace, Gondomar ACE ("ACE GACE") Construção civil e obras públicas Portugal 24,00% 24,00% 24,00%

LGC Linha Gondomar Construtores, ACE ("ACE LGC") Construção civil e obras públicas Portugal 30,00% 30,00% 30,00%

Somague Engenharia/Neopul/Teodoro, ACE ("ACE Infraestruturas do Alqueva") Construção civil e obras públicas Portugal 60,00% 60,00% 60,00%

Somague, Hagen - Aqua Portimão, ACE ("ACE Aqua Portimão") Construção civil e obras públicas Portugal 60,00% 60,00% 60,00%

Projesines - Expansão do Terminal de GNL de Sines, ACE ("ACE Projesines") Construção civil e obras públicas Portugal 85,00% 85,00% 85,00%

Somague - Engenharia, Engigás, Neopul - Construtores ACE ("ACE do SEN") Construção civil e obras públicas Portugal 100,00% 100,00% 100,00%

Somague, Neopul, ACE ("ACE do Estaleiro de Pegões") Construção civil e obras públicas Portugal 75,00% 75,00% 75,00%

Somague, Bento Pedroso, Cubiertas, Dragados, ACE (“ACE do Alqueva”) Construção civil e obras públicas Portugal 25,00% 25,00% 25,00%

Somague, Edifer, MSF, Zagope, Abrantina, Conduril, Lena, Tâmega e Novopca, ACE ("ACE da Nova Estrada")

Construção civil e obras públicasPortugal 15,00% 15,00% 15,00%

Engil, Somague - Construção Estação Tratamento Águas Residuais da Madalena, ACE ("ACE da Etar da Madalena") Construção civil e obras públicas Portugal - - 33,33%

Cont

inua

na

pág.

seg

uint

e

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

% Influência efetiva

Empreendimentos conjuntos Atividade Localização participação 2016 2015

Somague Hidurbe - Central de Compostagem de Resíduos Orgânicos, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 56,25% 56,25% 56,25%

Somague CVO - Construção da Central de Valorização Orgânica, ACE Construção civil e obras públicas Portugal - - 100,00%

Infraestruturas das Antas - Construção e Obras Públicas, ACE ("ACE das Infraestruturas das Antas") Construção civil e obras públicas Portugal - - 33,33%

Somague, Alberto Couto Alves ACE ("ACE da VL9") Construção civil e obras públicas Portugal - - 70,00%

Somague, BPC, Engil - SPIE - SBES, ACE ("ACE da Linha Vermelha") Construção civil e obras públicas Portugal 26,32% 26,32% 26,32%

Construtores das Águas da Linha, ACE ("ACE das Águas da Linha") Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

Novaponte - Agrupamento para a Construção da Segunda Travessia do Tejo, ACE ("ACE da Novaponte") Construção civil e obras públicas Portugal - - 13,33%

Resercávado - Soconstrói, Mesquita, Arnaldo Oliveira - Sistemas de Abastecimento de Água Construção civil e obras públicas Portugal 33,33% 33,33% 33,33%

Somague, Edifer, ACE ("ACE do Freeport") Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

LMNS Atlântico, ACE ("ACE LMNS") Construção civil e obras públicas Portugal 25,00% 25,00% 25,00%

Somague, Edifer - Etar Alcântara ("ACE da Etar de Alcântara") Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

Meci - Somague, Cogeração de Setúbal, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 44,78% 44,78% 44,78%

LOC - Litoral Oeste Construtores, ACE (“ACE do LOC”) Construção civil e obras públicas Portugal 25,00% 25,00% 25,00%

Somague - Tomás de Oliveira, ACE ("ACE Bombel Évora") Construção civil e obras públicas Portugal 65,00% 65,00% 65,00%

Reforço de Potência da Barragem da Venda Nova, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 28,33% 28,33% 28,33%

NHXira- Agrupamento Complementar de Empresas do Novo Hospital de Vila Franca, ACE ("ACE NHXira") Construção civil e obras públicas Portugal 47,50% 47,50% 47,50%

Barragem Foz Tua, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 33,33% 33,33% 33,33%

Opway - Somague, Grupo Construtor do Data Center - PT, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

LCHB ACE Construção civil e obras públicas Portugal 60,00% 60,00% 60,00%

LCHXira, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 60,00% 60,00% 60,00%

UTE Muelle del Este Construção civil e obras públicas Espanha 20,00% 20,00% 20,00%

UTE As Cancelas Construção civil e obras públicas Espanha 50,00% 50,00% 50,00%

UTE Prados de Fuentes (Oviedo) Construção civil e obras públicas Espanha 70,00% 70,00% 70,00%

UTE Darsena de Servicios Construção civil e obras públicas Espanha - - 20,00%

UTE Puerto de Valencia Construção civil e obras públicas Espanha 20,00% 20,00% 20,00%

UTE Darsena de Sagunto Construção civil e obras públicas Espanha 20,00% 20,00% 20,00%

UTE La Lastra Construção civil e obras públicas Espanha 70,00% 70,00% 70,00%

UTE Puerto Marín Construção civil e obras públicas Espanha 20,00% 20,00% 20,00%

UTE Abrigo Puerto Valencia Construção civil e obras públicas Espanha 6,00% 6,00% 6,00%

UTE Auditório de Vigo Construção civil e obras públicas Espanha 16,00% 16,00% 16,00%

UTE Muelle de Cruzeros (Valência) Construção civil e obras públicas Espanha 12,00% 12,00% 12,00%

NCC Alegro Setubal, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

Cyes Somague - Construção do Terminal de Lomé, ACE Construção civil e obras públicas Togo 50,00% 50,00% 50,00%

Cyes Somague JV Construção civil e obras públicas Togo 50,00% 50,00% 50,00%

Etermar/ Somague - Cais de Cruzeiros do Funchal, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

Lagen Somague, JV Construção civil e obras públicas Reino Unido 50,00% 50,00% 50,00%

Somague, Mota-Engil - VRCLECL, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 63,58% 63,58% 63,58%

LSAS - Ala Pediátrica, ACE Construção civil e obras públicas Portugal 50,00% 50,00% 50,00%

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A Empresa detém as seguintes participações em

empresas associadas:

A Empresa detém as seguintes participações em

outras empresas:

% Influência efetiva

Associadas Atividade Localização participação 2016 2015

Somague Panamá Construção civil e obras públicas Panamá 100,00% 100,00% 100,00%

Engigás Cabo VerdeConstrução, manutenção e exploração infra-estruturas de gás Cabo

Verde 100,00% 100,00% 100,00%

Via ExpressoConceção e projeto para a construção, financiamento, explora-

ção e manutenção de vias rodoviárias da RAM Madeira 11,20% 11,20% 11,20%

% Participação efetiva

Outras participações Atividade Localização participação 2016 2015

Soc. Emp. Somague (Angola) Construção civil e obras públicas Angola 90,00% 90,00% 90,00%

Pirites Alentejanas Exploração de minérios metálicos não ferrosos Portugal 58,00% 58,00% 58,00%

União de Leiria Atividade desportiva profissional da modalidade de futebol Portugal n/a n/a n/a

Sport Lisboa Benfica Atividade desportiva profissional da modalidade de futebol Portugal n/a n/a n/a

Auto Estrada do Oeste (AEO) Conceção e projeto para construção, financiamento, explora-ção e manutenção de vias rodoviárias vias em Portugal Portugal n/a n/a n/a

Edit. Eletrónica n/a Portugal n/a n/a n/a

Comp. Portuguesa de Eletricidade n/a Portugal n/a n/a n/a

BCP Atividade bancária Portugal n/a n/a n/a

Douro n/a Portugal n/a n/a n/a

Banco Totta & Açores Atividade bancária Portugal n/a n/a n/a

Enerviz Produção de energia térmica Portugal 0,03% 0,03% 0,03%

Unitenis Exploração de clube desportivo Portugal n/a n/a n/a

Engibras Construção, manutenção e exploração infra-estruturas de gás Brasil 1,30% 1,30% 1,30%

Espaço Belém Promoção imobiliária Portugal n/a n/a n/a

TDM - Túnel do Marão Operadora Atividade de exploração e conservação do lanço da auto-estra-da A4/IP4 - Amarante Vila Real Portugal 0,02% 0,02% 0,02%

Auto estrada do MarãoConceção, construção, aumento do número de vias, financia-

mento, exploração e conservação com cobrança de portagens do lanço da auto-estrada A4/IP4 - Amarante Vila Real

Portugal 1,01% 1,01% 1,01%

Haçor - Concessionária do Hospital da Ilha Terceira Concessão hospitalar Portugal - - 1,00%

Brisal - Auto-estradas do LitoralConceção, construção, aumento do número de vias, financia-

mento, exploração e conservação com cobrança de portagens do lanço da auto-estrada A17 - Marinha Grande e Mira

Portugal n/a n/a n/a

Escala Vila Franca - Sociedade Gestora do Edifício, S.A. Concessão hospitalar Portugal - - 0,01%

Boavista FC Atividade desportiva profissional da modalidade de futebol Portugal n/a n/a n/a

Marítimo Madeira - Futebol SAD Atividade desportiva profissional da modalidade de futebol Madeira 1,00% 1,00% 1,00%

AREAM Agência regional da energia e ambiente da Região Autónoma da Madeira Madeira 2,04% 2,04% 2,04%

Via Madeira Conceção e projeto para a construção, financiamento, explora-ção e manutenção de vias rodoviárias da RAM Madeira 16,00% 16,00% 16,00%

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Na sequência da fusão da Somague Investimentos

e da Somague Madeira na Somague Engenharia em

2012, a empresa passou a deter as participações

financeiras no Boavista FC, Marítimo Madeira - Fu-

tebol Clube, AREAM, Via Expresso, Via Madeira e

reforçou a participação que tinha no Futebol Clube

do Porto.

Em 2013 a empresa passou a aplicar o método de

equivalência patrimonial à participação que detém

na Via Expresso.

Parte relacionada

Natureza do relacionamento Natureza do relacionamento

(Serviços que presta / Transações que faz) (Serviços que recebe / Transações que recebe)

Holding do Grupo

Somague SGPS Regime do lucro consolidado Financiamentos

Subsidiárias Prestação de serviços Intragrupo relaciona-dos com tecnologias da informação, cedência

de pessoal

Prestações de serviços intragrupo, cedência de pessoal, financiamentos e dividendos

Empreendimentos Conjuntos

-

Prestações de contratos de construção e de serviços intragrupo,serviços de Administra-

ção, cedência de pessoal e material, financia-mentos e dividendos

Associadas- Prestações de serviços intragrupo, cedência

de pessoal e financiamentos

Pessoal chave da gestão Serviços de Administração -

Outras Partes RelacionadasPrestações de serviços intragrupo Prestações de serviços intragrupo, cedência

de pessoal

6.1. Relacionamentos com empresas-mãe

a. Nome da empresa-mãe imediata:

Somague SGPS, S.A.

b. Nome da empresa-mãe controladora final:

Sacyr S.A.

6.2. Remunerações do pessoal chave da gestão:

As remunerações atribuídas aos membros de Con-

selho de Administração durante os exercícios findos

em 31 de dezembro de 2016 e 2015, ascenderam a

294.002 euros e 1.528.653 euros, respetivamente.

Em cada um destes anos a remuneração atribuída

ao Conselho Fiscal foi de 15.000 euros em 2016 e

11.500 euros em 2015.

6.3. Transações entre partes relacionadas:

A natureza do relacionamento com as partes rela-

cionadas é a seguinte:

Page 94: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

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SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A quantia das transações, dos saldos pendentes,

dos ajustamentos de dívidas de cobrança duvidosa

relacionados com os saldos pendentes e os gastos

reconhecidos durante o período a respeito de dívi-

das incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes

relacionadas são os indicados no quadro seguinte:(Unid: Euros)

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

Holding do Grupo

Somague SGPS2016 - 39 - 690.774

2015 - - - 1.090.485

Subsidiárias

CVC - Construções de Cabo Verde2016 240.344 1.393.297 - 1.206.787

2015 155.851 (24.228) 243.109 262

Cyes Somague JV2016 1.090.717 -

2015

Edimecânica2016 - - - 98.029

2015 - - - -

Neopul2016 9.083 19.978 2.110.260 11.057.309

2015 11.413 (5.689) 294.539 5.040.840

Neopul - Suc. Brasil2016 26.132 47.725 48.442

2015 - - 25.588 12.050

Neopul - Suc. Espanha2016 (13.308) 386.323 488.186

2015 - (21.861) 306.542 113.681

Neopul - Suc. Moçambique2016 1.560 -

2015 - - - -

Neopul Ireland Limited2016 (1.405) 1.828 -

2015 - (1.028) 6.254 -

Neopul - Irish Branch2016 (38.604)

2015

Neopul UK2016 7 6.222 1.888

2015 - - - -

Promoceuta 2016 - - 764.629 -

2015 - - 764.129 -

SGIS - Sociedade Geral de Investimentos e Serviços

2016 - - - -

2015 - - 710.767 -

Soconstrói PMG 2016 (569) - 4.387.737

2015 - - 601 3.232.280

Soconstrói Engenharia2016 1.423.900 -

2015 - - 1.423.023 -

Somague - Ediçor2016 8.360 1.173.958 475.529 1.011.668

2015 9.000 69.416 2.971.125 342.284

Somague Angola2016 1.880.572 5.568.919 112.142.369 22.955.411

2015 11.262.424 (307.415) 93.293.567 85.967.347

Somague Engenharia Brasil, S.A.2016 (13.000) 500 956.824 187.645

2015 965.616 (36) 8.426.434 5.875.753

Somague Engenharia, S.A. - Suc. Angola2016 (73.301) (33) 3.600.631 62.191.708

2015 159.575 120 75.683.174 112.879.182 Cont

inua

na

pág.

seg

uint

e

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

Somague Engenharia, S.A. - Suc. Cabo Verde2016 176.251 (1.384) - 1.042.417

2015 123.981 (31.405) 1.274.331 1.299.584

Somague Engenharia, S.A. - Suc. Espanha 2016 11.542 - 3.989.096

2015 - (12.075) 140.256 4.055.324

Somague Engenharia, S.A. - Suc. Irlanda2016 15 167.271 166.947

2015 - - - 342.609

Somague Engenharia, S.A. - Suc. Marrocos2016 2.686.170 782.034

2015 - - 3.326.934 2.005.553

Somague Engenharia, S.A. - Suc. UK2016 (184.280) (2.540) 3.848.932 83.425

2015 7.500 - 3.118.902 114.030

Somague Ireland Ltd2016 (102.659) -

2015 - - - 100.000

Somague Moçambique2016 2.153.481 1.863 90.708 139.754

2015 17.856 (858) 8.732.045 1.352.208

Somague Construções, S.A.2016 49.626 4.610.874 55.811

2015 - - 826.552 1.624

Somague TI 2016 59.566 881.157 1.584.787 7.531.786

2015 59.633 1.033.688 (121.520) 4.475.407

Somague Togo2016 6.641 4.194.869 -

2015 - (4.098) 1.325.380 -

Empreendimentos Conjuntos

ACE Cais Cruzeiros 2º fase 2016 (2.000) 12.265 165

2015 4.000 - 25 165

ACE Cogeração Sines2016 200 -

2015 (55.815) 2.157 200 2.554

ACE Estoril Sol2016 65.188 (60) 4.991 438

2015 42.656 - 55.419 -

ACE Infratúnel2016 1.497.882 2.712.716

2015 - 26.706 (831.303) 559.829

ACE NHBraga2016 57.300 - 25.881 8.434

2015 57.300 - 13.684 4.222

ACE Somague AS Gondomar2016 1.213 -

2015 - - 25 -

ACE S.E.N2016 140.391 -

2015 3.189 - 20.245 -

ACE ACUPM2016 6 3.192.996 1.100.000

2015 10.800 - 7.087.651 -

ACE Águas da Linha2016 2.375.801 9.629 166.682 7.214

2015 1.456.347 5.226 249.193 4.841

ACE Alqueva2016 29.706 1.018

2015 - - 25.727 -

ACE Aqua Portimão2016 6.112 - 4.119 -

2015 7.421 - 99.520 -

ACE Barragem Foz Tua2016 1.746.063 (12.843) 534.316 10.570

2015 2.073.029 (128.732) 285.069 359

ACE Cogeração de Setúbal2016 3.000 - 1.469 -

2015 2.250 - 615 -

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94

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

ACE Estaleiro de Pegões2016 161.472 2.429.344 2.926.302 2.060.659

2015 213.534 1.722.205 4.076.352 3.315.240

ACE Etar da Madalena2016 - -

2015 - - 727 -

ACE Etar de Alcântara2016 6.000 33 2.182.634 192.701

2015 6.000 (132) 2.059.915 192.701

ACE Freeport2016 - 12.949

2015 - - - 12.949

ACE GACE2016 475 -

2015 - - 2.340 -

ACE Infraestruturas das Antas 2016 25 -

2015 - - - -

ACE LCHB2016 9.900 - 15.758 404

2015 9.900 (5.043) 2.405 -

ACE LCHXira2016 9.600 - 15.550 175

2015 9.600 (11.753) 10.036 -

ACE LGC2016 92.926 - 7.628 7.074

2015 10.200 - 15.238 5.298

ACE Linha Vermelha2016 21.000 - 97.287 887

2015 33.240 - 63.908 861

ACE Lipor Construção2016 - - - -

2015 - - 16.293 -

ACE LMNS2016 - - 25 809

2015 - - 270

ACE LOC2016 1.665 123.567 188.790

2015 - 35.995 123.588 185.995

ACE LSAS - Ala Pediátrica2016 56.106 - 36.412 -

2015 22.888 (22) - -

ACE Meia Serra2016 21.600 4.229 447.185 11.370

2015 21.600 2.335 420.321 5.696

ACE NHXIRA2016 62.677 138 61.226 3.530

2015 70.879 (138) 45.915 12.351

ACE Nova Estrada2016 - - 3.032 9.821

2015 - - 3.035 9.823

ACE Opway Somague Data Center2016 25.027 - 94.293 -

2015 240.741 (1.377) 60.143 -

ACE Projesines2016 150 2.439 24.517

2015 - 256 1.215 24.335

ACE Reforço de Potência da Barragem da Venda Nova

2016 718.382 (93.365) 431.853 56.991

2015 1.062.267 (136.845) 386.362 8.072

ACE Resercávado2016 - - (306) -

2015 - - - 460

ACE Somague Bascol - Forum Coimbra2016 - - 105 -

2015 - - - -

ACE SE/Neopul/ Teodoro2016 3.000 - 37.613 589

2015 3.000 - 97.873 589

ACE Somague/Mota-Engil VRCLECL2016 806.885 (10.246) 58.149 -

2015 1.496.853 - 44.822 -

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

ACE Somague/Tomás Oliveira 2016 6.000 1.733 25.437 179.238

2015 6.000 - 12.173 178.747

ACE VL92016 - - 11 -

2015 - - 2.118 71.892

Consórcio Castanhão2016 - - 41.553 -

2015 - - 44.334 -

Consórcio Eixão2016 - - 464.962 -

2015 - - 534.149 356.568

Consórcio Metro Vila Prudente2016 - - 448.268 325.387

2015 - - 912.581 1.004.750

Consórcio Linha152016 - - 81.168 -

2015 - - 1.017.939 1.770.577

Consórcio S. Francisco Leste2016 - 15.072 3.086.563 3.552.885

2015 - - 3.867.340 3.532.274

Consórcio SA Paulista - Somague2016 - - 358.932 -

2015 - - - -

Lagan Somague JV2016 443.169 - 434.092 -

2015 - - 689.179 -

UTE Puerto de Soller2016 - - 25.059 -

2015 - 25.059 -

ACE Águas do Marco2016 - - 125 1.498.448

2015 - - - 1.498.423

ACE ACHPC - Hosp. Pediátrico Coimbra2016 - 1 334.457 -

2015 - - 334.962 -

ACE Águas de Barcelos2016 97.800 239.078 -

2015 97.800 - 118.213 -

ACE Construtora Molhos Douro2016 - - 2.187.312 11.806

2015 - - 2.583.206 407.801

ACE Litoral Atlântico2016 - - - -

2015 - - - -

ACE Metro de Superfície2016 - 100 - -

2015 - - 25 7

ACE NCC 2016 - - - 1.463

2015 193.199 (5.789) - 1.463

ACE Normetro2016 12.000 126.236 6.408

2015 18.000 - 102.162 -

ACE Somague, Hidrube - Lipor Exploração2016 58.806 -

2015 - - - -

ACE Transmetro2016 9.120 - 79.842 347.439

2015 50.000 - 64.646 334.022

Bowen Somague JV2016 147.879 -

2015 - - - 60.000

Cyes Somague ACE2016 1.239.472 (6.217) 10.778.042 66.585

2015 2.885.394 18.417 10.882.674 305.340

Etermar/Somague - Cais de Cruzeiros Funchal2016 6.544 - - -

2015 1.225.791 3.448 691 4.017

Somague Bowen Sacyr JV 2016 - 11 - -

2015 - - - 93.630

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96

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

UTE Abandoibarra2016 - - 791.183 -

2015 - - 791.183 -

UTE Calle Pizarro (Vigo)2016 - - - 1.550.142

2015 - - - 1.550.142

UTE Gijón2016 - - - 644.000

2015 - - 65.579 675.882

UTE Gordoniz2016 - - - 168.000

2015 - - - 163.200

UTE Aiboa-Getxo2016 - - - 27.200

2015 - - - 27.200

UTE Alfatejo (Múrcia)2016 - - 106.800 -

2015 - - 102.000 -

UTE Agadir (Múrcia)2016 - - 136.800 -

2015 - - 136.800 -

UTE Neopul - Isolux Malaga2016 - - 490 -

2015 - - 5.290 -

UTE Somague, Sal La Florida2016 - - 20.800 -

2015 - - 56.112 -

ACE Neopul Ferrovias2016 - - 150 -

2015 - - 125 -

ACE Avias2016 - - 125 -

2015 - - 100 -

Associadas

UTE 17 Viv. Llodio2016 - - - 51.200

2015 - - - 51.200

UTE Abrigo Puerto Valencia 2016 - - - 1.034.770

2015 - - 29.658 1.064.429

UTE As Cancelas2016 - - - 65.000

2015 - - - 65.000

UTE Auditório de Vigo 2016 - - - 964.960

2015 - - - 965.740

UTE La Lastra2016 - - - -

2015 - - 497.661 -

UTE Llodio2016 - - 594.900 -

2015 - - 592.800 -

UTE Prados Fuente (Oviedo)2016 - - 382 -

2015 - - 382 -

UTE Muelle de Cruceros2016 - - 467.666 -

2015 - - 467.666 -

UTE Murano Parque2016 - - 4.800 -

2015 - - - -

UTE Puerto Marín2016 - - 647.000 -

2015 - - 647.000 -

UTE Muelle del Este (Valencia)2016 - - - 1.730.342

2015 - - - 1.733.119

UTE Darsena Sur de Sagunto2016 - - 42.514 -

2015 - - 42.514 -

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Page 99: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

Outras Partes Relacionadas

Águas de Paços de Ferreira2016 435.392 (20.140) 6.621.115 20.036

2015 4.813.901 - 6.892.909 20.036

Águas de Barcelos2016 - - - -

2015 - 97

Auto-estrada do Marão2016 - - 156.405 -

2015 - - 568.118 -

Escala Braga Soc. Gestora Edifício, S.A.2016 808 (3.380) 1.383 -

2015 1.241 (4.250) 1.516

Escala Parque - Gestão de Estacionamento, S.A.2016 - (282) 338 -

2015 164 164

Escala Vila Franca Soc. Gestora Edifício, S.A.2016 561 (8.712) 2.431 -

2015 49.300 2.742

Espaço Belém2016 - - 2.814 -

2015 - - 2.712 -

Haçor C2016 - - -

2015

Haçor Concessionária2016 - (317) 322 -

2015 - -

Haçor Domus2016 - - 130 -

2015 - - - -

Hidurbe2016 (32.985) 91.491 190.982 3.060

2015 - (90) 1.233.829 797.542

PNH - Parque do Novo Hospital, S.A.2016 - (101) 119 -

2015 - (177) 244

Lusivial2016 - 882.583 -

2015 - - 878.903 -

Sacyr, S.A.2016 - 77.564 120.782 -

2015 38.348.762 435.619 38.270.591 240.330

Sacyr Chile, S.A.2016 - - - -

2015 12.070 - 18.045 -

Sacyr Colombia, S.A.2016 1.020 - - -

2015 (2.158) - 56.461 -

Sacyr Concesiones Chile, S.A.2016 - - 18.045 -

2015 - - - -

Sacyr Construcción, S.A.2016 38.211.966 4.259 318.398 1.041.178

2015 21.688 2.059 - -

Sacyr Construcción Colombia2016 - - 23.335 -

2015

Sacyr Construcción México2016 8.500 - 8.500 -

2015 5.780 - - -

Sacyr Construccion (Panamá)2016 - - 77.182 -

2015 - - - -

Sacyr Construcción Quatar2016 16.033 (900) 104.702 7.294

2015

Sacyr Construcción Peru2016 - - 19.703 -

2015 4.590 - 19.703 -

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Page 100: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

98

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Empresa AnoVendas /

Prestações de serviços Compras de bens /

Serviços Contas a receber Contas a pagar

Sacyr Industrial S.L2016 - - 19.777 -

2015 16.958 - - -

Sacyr Industrial Colombia S.A.S2016 - - 10.594 -

2015 - - - -

Sacyr Industrial Ecuador S.A.2016 - - 2.253 -

2015 - - - -

Sacyr Concessions Ltd2016 - - - 3.536

2015 -

Sacyr Concesiones, SL2016 - - 14.086 -

2015 - - 12.355 -

Sacyr Qatar S.A.2016 - - - -

2015 - - 52.046 -

Somague Ambiente2016 360 (45.069) 45.196 -

2015 360 (41.840) 1.532.401 -

Somague Concessões2016 1.841 (39.022) 59.598 -

2015 22.367 (30.389) 2.276.118 43.708

Somague Imobiliária2016 7.800 (56) 450.854 310.333

2015 7.800 20 389.278 308.993

TDM - Túnel do Marão Operadora2016 - - 736 -

2015 - - 699 -

Valoriza - Servicios Medioambientales2016 - - 217.391 24.000

2015 - - 217.391 -

Valoriza - Sucursal Portugal2016 - - 1.069.358 -

2015 - - - -

Valoriza Gestión, S.A2016 - - 70 3.638

2015 - - 70 -

A quantia dos financiamentos a receber e a pagar

de partes relacionadas bem como, dos rendimen-

tos e gastos de juros e diferenças de câmbio favo-

ráveis e desfavoráveis associadas são os indicados

no quadro seguinte:

Empresa AnoFinanciamentos

a receber Financiamentos

a pagarRendimentos de

jurosGastos de

juros

Holding do Grupo

Somague SGPS2016 17.050.792 - - -

2015 - (14.546.377) - -

Subsidiárias

Neopul2016 9.344.317 - 9.317

2015 8.835.000 - - -

Soconstrói PMG 2016 305.590 - 5.590

2015 - - - -

Somague TI 2016 697.453 - 7.453

2015 - - - -

Neopul Sucursal Brasil2016 - (199.631) - -

2015 -

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Page 101: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

99

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Empresa AnoFinanciamentos

a receber Financiamentos

a pagarRendimentos de

jurosGastos de

juros

Empreendimentos Conjuntos

Alqueva ACE2016 91 - - -

2015 91 - - -

ACE NCC 2016 - - - -

2015 177.839 - - -

Etar Alcântara ACE2016 638.405 - - -

2015 638.405 - - -

Resercávado ACE2016 74.820 - - -

2015 74.820 - - -

Infratúnel ACE2016 91.263 - - -

2015 177.839 - - -

ACUPM ACE2016 2.952.824 - 44.720

2015 1.496.900 - - -

ACE da Novaponte2016 - - - -

2015 111.782 - - -

Águas de Barcelos ACE2016 8.654.686 -

2015 8.306.889 - - -

Molhes do Douro ACE2016 47.322 - - -

2015 28.632 - - -

Boavista Futebol Clube2016 - - - -

2015 671.568 - - -

NHBraga - Agrupamento Construtor2016 3 - - -

2015 3 - - -

Somague Construções (antiga MPH)2016 - -

2015 - (110.970) - -

SEN ACE2016 5.066.474 - 91.974 -

2015 - (377.021) - -

ACE ACHPC - Hosp. Pediátrico Coimbra2016 414.483 - 5.590 -

2015 73.400 - - -

Lagan Somague JV2016 1.495.954 - - -

2015 509.975 - - -

Somague, Neopul, ACE2016 1.527.950 - 27.950 -

2015 - - - -

Outras Partes Relacionadas

Assiconstrói - Amadeu Gaudêncio2016 671.568 -

2015 671.568 - - -

Haçor Concessionária2016 - -

2015 139.000 - - -

Via Expresso2016 2.057.331 - 214.562

2015 2.057.331 - - -

Auto-Estradas do Marão2016 176.124 -

2015 176.124 - - -

Somague Concessões2016 - -

2015 2.026.411 - 47.931 -

Somague Ambiente2016 1.500.000 - - -

2015 1.500.000 - - -

Haçor Domus2016 20.200 - - -

2015 20.200 - - -

Sacyr, S.A.2016 - - - -

2015 - - - 38.030

Total 2016 52.787.649 (199.631) 407.157 -

2015 27.693.776 (15.034.368) 47.931 38.030

Page 102: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

100

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Do montante de financiamentos a receber referido

no quadro, com a Somague Ambiente, estão incluí-

do no balanço na rubrica de “Outros Devedores” . O

saldo com a Assiconstrói - Amadeu Gaudêncio en-

contra-se totalmente provisionado, apresentando

essa diferença para o montante referido na nota 17.

7. Ativos intangíveis

Uma reconciliação da quantia escriturada no come-

ço e fim do período que mostra separadamente as

adições, as alienações, os ativos classificados como

detidos para venda, as amortizações, as perdas por

imparidade e outras alterações encontra-se no qua-

dro seguinte:

(Unid: Euros)

Propriedade industrial

Ativos intangíveis

Custo:

1 de Janeiro de 2015 23.327 23.327

Direitos de emissão atribuídos - -

Aquisições - -

Transferências - -

Alienações - -

Abates - -

31 de Dezembro de 2015 23.327 23.327

Direitos de emissão atribuídos - -

Aquisições - -

Transferências - -

Alienações - -

Abates - -

31 de Dezembro de 2016 23.327 23.327

(Unid: Euros)

Propriedade industrial

Ativos intangíveis

Amortizações e Imparidade:

1 de Janeiro de 2015 23.327 23.327

Amortizações -

Transferências -

Alienações -

Abates -

Imparidade -

31 de Dezembro de 2015 23.327 23.327

Amortizações -

Transferências -

Alienações -

Abates -

Imparidade -

31 de Dezembro de 2016 23.327 23.327

Valor líquido contabilístico:

A 31 de Dezembro de 2016 - -

A 31 de Dezembro de 2015 - -

A 1 de Janeiro de 2015 - -

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101

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

8. Ativos fixos tangíveis

A reconciliação da quantia escriturada no início e

no fim do período mostrando as adições, as revalo-

rizações, as alienações, os ativos classificados como

detidos para venda, as amortizações, as perdas de

imparidade e suas reversões e outras alterações en-

contra-se detalhada no quadro seguinte:(Unid: Euros)

Terrenos e recursos

naturais

Edifícios e outras

construçõesEquipamento

básicoEquipamento

transporteEquipamento

administrativo

Outros ativos fixos

Imobilizações em curso

Total ativos tangíveis

Custo:

1 de Janeiro de 2015 3.448.969 18.776.396 38.131.850 6.646.227 15.153.953 2.161.873 - 84.319.267

Aumentos 11.036 - 1.360.721 218.659 54.996 - - 1.645.412

Transferências - - - - (73.437) - - (73.437)

Alienações (1.106) (1.608) (4.567.003) - (3.940) (2.171) - (4.575.827)

Abates - - (20.038) (733.342) (3.599) - - (756.979)

Diferenças de câmbio - - - - - - - -

31 de Dezembro de 2015 3.458.899 18.774.788 34.905.531 6.131.544 15.127.972 2.159.703 - 80.558.437

Aumentos - 2.194 30.890 - 15.691 - - 48.775

Transferências - - - - 186.171 - - 186.171

Alienações (285.092) (855.276) (2.859.754) (759.659) (15.560) - - (4.775.341)

Abates - (11.529) (115.504) (584.112) (45.376) - - (756.520)

31 de Dezembro de 2016 3.173.807 17.910.177 31.961.164 4.787.773 15.268.898 2.159.703 - 75.261.521

(Unid: Euros)

Terrenos e recursos

naturais

Edifícios e outras

construçõesEquipamento

básicoEquipamento

transporteEquipamento

administrativo

Outros ativos fixos

Imobilizações em curso

Total ativos tangíveis

Amortizações e Imparidade:

1 de Janeiro de 2015 - 6.358.179 33.151.400 6.364.687 14.617.317 2.156.275 - 62.647.857

Amortizações - 396.725 1.039.248 112.201 73.321 1.001 - 1.622.496

Transferências - - - - 28.988 - - 28.988

Alienações - (1.608) (2.982.384) (402.922) (3.232) (362) - (3.390.507)

Abates - - (20.038) (262.980) (1.585) - - (284.602)

31 de Dezembro de 2015 - 6.753.297 31.188.226 5.810.986 14.714.809 2.156.914 - 60.624.232

Amortizações - 380.886 775.404 102.142 74.403 956 - 1.333.790

Transferências - - - - 70.902 - - 70.902

Alienações - (435.218) (2.778.916) (720.086) (15.399) - (3.949.619)

Abates - (11.529) (115.504) (584.112) (38.364) - - (749.508)

31 de Dezembro de 2016 - 6.687.436 29.069.210 4.608.930 14.806.352 2.157.870 - 57.329.798

Valor líquido contabilístico:

A 31 de Dezembro de 2016 3.173.807 11.222.741 2.891.954 178.842 462.547 1.832 - 17.931.723

A 31 de Dezembro de 2015 3.458.899 12.021.491 3.717.305 320.558 413.163 2.788 - 19.934.205

A 1 de Janeiro de 2015 3.448.969 12.418.216 4.980.451 281.539 536.636 5.599 - 21.671.410

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102

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

O valor contabilístico de ativos fixos tangíveis em

locação financeira a 31 de dezembro de 2016 é

983.229 euros (1.182.486 euros em 2015), confor-

me se encontra descriminado na nota 9.1. Os ativos

locados encontram-se refletidos nas várias rubricas

de imobilizado tangível e estão penhorados como

garantia de pagamento dos respetivos contratos de

financiamento.

Depreciação, reconhecida nos resultados ou como

parte de um custo de outros ativos, durante um pe-

ríodo.

Conforme evidenciado no Quadro acima, a depre-

ciação do período ascendeu a 1.333.790 euros

(2015: 1.622.496 euros).

Esta depreciação não foi incluída como parte do

custo de outros ativos tendo sido integralmente re-

conhecida em resultados na rubrica Gastos/Rever-

sões de Depreciação e Amortização.

Depreciação acumulada no final do período.

Conforme evidenciado no Quadro acima, a depre-

ciação acumulada no final do período ascendeu a

57.329.798 euros (2015: 60.624.232 euros).

9. Locações

9.1. Locações financeiras - locatários:

A quantia escriturada líquida dos bens em regime de

locação financeira à data de balanço, para cada ca-

tegoria de ativo, é a constante do quadro seguinte:(Unid: Euros)

2016 2015

Equipamento básico 983.229 1.182.486

Equipamento de transporte - -

983.229 1.182.486

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103

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

O total dos futuros pagamentos mínimos da loca-

ção à data do balanço, e o seu valor presente, re-

partidos por períodos de vencimento encontra-se

detalhado no quadro seguinte:

9.2. Locações operacionais - locatários:

O total dos futuros pagamentos mínimos da locação

nas locações operacionais não canceláveis por pe-

ríodo encontra-se apresentado no quadro seguinte:

Os pagamentos mínimos de locação, rendas contin-

gentes, e pagamentos de sublocação reconhecidos

como um gasto no período foram de 1.251.525 eu-

ros em 2016 e 1.310.981 euros em 2015.

Os contratos não contêm cláusulas de opção de

compra.

Embora existam cláusulas de renovação nos contra-

tos, a empresa tem por política proceder à efetiva

substituição das viaturas no fim dos contratos que

têm uma duração de 2 a 3 anos.

(Unid: Euros)

2016 2015

Locação financeiraPagamentos

mínimosValor presente

dos pagamentosPagamentos

mínimosValor presente

dos pagamentos

Não mais de um ano 626.697 596.582 731.892 668.467

Mais de um ano e não mais de cinco anos 301.082 293.872 953.048 914.728

Total dos pagamentos mínimos 927.779 890.454 1.684.940 1.583.196

Encargos financeiros (37.324) - (101.745) -

Valor presente dos pagamentos mínimos 890.454 890.454 1.583.196 1.583.196

(Unid: Euros)

2016 2015

Não mais de um ano 529.931 831.640

Mais de um ano e não mais de cinco anos 136.769 758.638

666.699 1.590.278

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104

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

10. Participações financeiras

Estas rubricas decompõem-se da forma indicada no

quadro seguinte:

Os investimentos em outras empresas têm o se-

guinte detalhe:

(Unid: Euros)

2016 2015

Método da equivalência patrimonial

Investimentos em subsidiárias (Nota 10.1) 81.873.302 89.511.760

Investimentos em associadas 10.212.739 9.233.277

Investimentos em entidades conj. controladas (Nota 10.2) 23.110.353 24.323.834

115.196.394 123.068.871

(Unid: Euros)

2016 2015

Outros métodos

Investimentos em associadas (Nota 10.3 ) 7.524 7.524

Investimentos em outras empresas 856.214 863.004

863.738 870.529

(Unid: Euros)

Custo aquisição ImparidadeValor do balanço

Participações cotadas

Banco Comercial Português 12.525 (1.401) 11.124

Banco Totta & Açores 8.434 - 8.434

Sport Lisboa Benfica 4.460.400 (3.637.199) 823.201

Participações não cotadas

Soc. Emp. Somague (Angola) 9.128 (9.128) -

Pirites Alentejanas 64.270 (64.270) -

União de Leiria 199.519 (199.519) -

Empresa Edit. Eletrotécnica 20 - 20

Companhia Port. Eletricidade 319 - 319

Douro (Gestão e Promoção Imobiliária) 10.392 (9.840) 552

Boavista Futebol Clube 110.000 (110.000) -

Enerviz 100 (100) -

Unitenis - Soc. Empreend. Ténis 23.942 (23.942) -

Engibrás 2.759 (2.759) -

Brisal 5 - 5

Auto-Estradas do Oeste, S.A. - - -

Marítimo SAD 24.940 (24.940) -

Espaço Belém 10 - 10

AREAM 7.482 - 7.482

Túnel do Marão Operadora 10 - 10

Auto-estrada do Marão 5.005 - 5.005

Escala Vila Franca - - -

Haçor - Concessionária do Edifício do Hospital da Terceira - -

Haçor Domus 50 50

4.939.312 (4.083.098) 856.214

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105

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

10.1. Investimentos em Subsidiárias:

Os investimentos em Subsidiárias encontram-se

descriminados no quadro seguinte:

A Somague Togo passou a ser consolidada pelo mé-

todo integral em 2013.

Foram efetuados testes de imparidade, o valor de

uso correspondente ao valor presente dos fluxos

de caixa futuros, tiveram por base os orçamentos

das unidades geradoras de caixa, devidamente

aprovados pelo Conselho de Administração, tendo

sido considerado uma média de 5 anos. As proje-

ções de fluxos de caixa para além dos 5 anos foram

extrapoladas utilizando uma perpetuidade sobre o

valor dos fluxos de caixa estimados para o 5º ano.

Em 2012 devido à fusão da Somague Investimentos

na Somague Engenharia, as participações detidas

na área da construção passaram a ser detidas dire-

tamente pela Somague Engenharia.

Em 2015 a Somague através da sua Sucursal no Bra-

sil adquiriu 50% da Somague MPH ficando assim

com a totalidade do Capital da subsidiária, nessa

(Unid: Euros)

2016 2015

Método da equivalência patrimonial

Somague TI 5.081.218 5.027.770

Somague Ireland Limited 136.802 145.052

Ediçor 8.429.137 6.814.974

CVC 4.165.610 3.366.446

Somague PMG 11.063.739 11.753.584

Edimecânica 182.707 185.869

Somague Angola 36.698.427 51.780.156

Somague Moçambique 79.339 -

Neopul 16.036.322 9.585.652

Somague MPH Construções - -

81.873.302 88.659.503

Somague MPH Construções

Goodwill - 852.257

81.873.302 89.511.760

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106

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

aquisição gerou um goodwill de 852.257 euros. Em

2016 o Goodwill foi anulado por se julgar de difícil

recuperabilidade.

Os movimentos ocorridos durante o ano nas Sub-

sidiárias mensuradas pela equivalência patrimonial

foi o indicado no quadro seguinte:

Relativamente aos investimentos em associadas,

cujos capitais próprios, são negativos a participa-

ção é registada numa rubrica de provisões e tem o

seguinte detalhe (conforme nota 14):

10.2. Empreendimentos conjuntos

Os saldos iniciais e os movimentos ocorridos du-

rante o ano nos Empreendimentos conjuntos que

estão valorizados pelo Método da Equivalência Pa-

trimonial, foram os indicados no quadro seguinte:

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido

Variação nos capitais próprios

Outros ganhos e perdas Dividendos Transferências

Saldo a 31.12.16

Somague TI 5.027.770 53.447 - - - - 5.081.218

Somague Ireland Limited 145.052 (8.318) - 69 - - 136.802

Ediçor 6.814.974 58.526 - - - 1.555.637 8.429.137

CVC 3.366.446 906.049 - (1) (106.884) - 4.165.610

Somague PMG 11.753.584 (689.845) - - - - 11.063.739

Edimecânica 185.869 (3.162) - - - - 182.707

Somague Angola 51.780.156 (13.713.273) (1.368.456) - - - 36.698.428

Somague Moçambique - 2.572.982 1.162.718 - - (3.656.360) 79.339

Neopul 9.585.651 6.450.671 - - - - 16.036.322

Somague MPH Construções - - - - - - -

Goodwill - - - - - - -

88.659.502 (4.372.924) (205.738) 68 (106.884) (2.100.723) 81.873.302

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido

Variação nos capitais próprios

Outros ganhos e perdas Transferências

Saldo a 31.12.16

Somague Moçambique (3.656.360) - - - 3.656.360 -

SGIS - Soc. Geral de Investimentos e Serviços (675.228) - (280.578) (31.778) 987.584 -

Somague Togo (11.049.036) (818.988) - - - (11.868.024)

Soconstrói Engenharia (30.745) (301.322) - - - (332.067)

Somague MPH Construções (1.468.964) (3.879.378) (346.506) - - (5.694.848)

(16.880.333) (4.999.688) (627.084) (31.778) 4.643.944 (17.894.939)

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107

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido

Outros ganhos e perdas Dividendos Transferências

Saldo a 31.12.16

ACE Alqueva 8.595 (56.130) - - 47.536 -

ACE Nova Estrada 16.758 - (2.750) - - 14.008

ACE Transmetro 206.409 95 - - - 206.504

ACE Etar da Madalena 6.099 (116) - (5.984) - (0)

ACE Águas de Gondomar 390.819 (5.472) - (380.134) - 5.213

ACE VL9 786.379 1.680 - (788.059) - (0)

ACE Freeport 18.891 972 - - - 19.863

ACE Lipor Construção 35.254 (703) - (34.551) - (0)

ACE Linha Vermelha 35.769 (10.498) - - - 25.271

ACE Águas de Barcelos 10.688.700 (222.632) - - - 10.466.067

ACE Metro de superfície 18.415 216 - (18.631) - 0

ACE Pegões 20.891 329.468 - - - 350.360

ACE A17 21.227 - 2 (15.000) - 6.229

ACE Águas do Marco 33.250 2 - - - 33.252

ACE Molhes do Douro 236.047 (17.812) - - - 218.235

ACE Cogeração de Setúbal 6.905 (938) - - - 5.967

ACE LMNS 223.561 - 8.921 - - 232.482

ACE Hospital de Braga 1.499 3.555 - - - 5.053

ACE LOC 106.744 - (4) - - 106.740

ACE LGC Linha Gondomar 406.596 821 - - - 407.417

ACE Barragem Venda Nova 183.454 252.880 - - - 436.334

ACE Estoril Sol 192.375 31 - (142.375) - 50.031

ACE Infratúnel 141.905 (26.463) (4.677) - - 110.765

ACE Infraestrututras do Alqueva 180.000 - - (180.000) - (0)

ACE Hospital de Vila Franca de Xira 189.842 3.248 - (92.074) - 101.017

ACE Barragem do Foz Tua 1.326.130 329.815 - - - 1.655.945

ACE Bombel Évora 731 - - - - 731

ACE LCHB 249 5.376 - - - 5.625

ACE NCC Setúbal 1.676.946 - - (20.000) - 1.656.946

ACE Somague Etermar 279.834 (6.336) - (275.000) 1.502 -

UTE Gijón 615.863 - - - - 615.863

UTE Aiboa - Gexto 28.492 - - - - 28.492

UTE Muelle del Este (Valência) 1.759.816 - - - - 1.759.816

UTE Gordoniz 162.373 - - - - 162.373

UTE Calle Pizarro 1.490.521 - - - - 1.490.521

UTE 17 vivenda Llodio 59.313 - - - - 59.313

UTE Darsena Servicios 389.677 - - (389.677) - -

UTE As Cancelas 68.846 (49) - - - 68.797

UTE Abrigo Puerto de Valencia 1.073.098 - - - 1.073.098

UTE Auditório de Vigo 992.963 (6) - - - 992.958

Somague Bowen Sacyr JV 242.585 3 - (242.588) - (0)

ACE Ala Pediátrica 14 287 - - - 301

Somague/Mota-Engil VRCLECL, ACE 738.767 738.767

24.323.834 1.320.059 1.493 (2.584.072) 49.038 23.110.352

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108

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Relativamente aos empreendimentos conjuntos,

cujos capitais próprios, são negativos a participa-

ção é registada numa rubrica de provisões e tem o

seguinte detalhe (conforme nota 14):

A proporção do interesse de propriedade detido em

entidades conjuntamente controladas encontra-se

evidenciada no quadro acima.

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido

Outros ganhos e perdas Dividendos Transferências

Saldo a 31.12.16

ACE Acuinova Mira (8.600.104) (436.026) - - 6.656.757 (2.379.373)

ACE Alqueva - - - - (47.536) (47.536)

ACE Infraestrututras das Antas (2.014) 1.163 - - - (851)

ACE Hospital Pediátrico Coimbra (854.200) (25.949) - - - (880.149)

ACE Projesines (1.574) 1.071 - - - (503)

ACE S.E.N (6.162.988) (363.962) - - - (6.526.950)

ACE Lipor Exploração (25.110) (56.469) - - 25.110 (56.469)

ACE Novaponte (111.783) - 1.200 - 110.583 0

ACE Resercavado (55.534) 24.715 - - - (30.819)

ACE Águas da Linha (80.182) 59.716 - - - (20.466)

ACE Etar de Alcantra (3.299.237) (51.696) - - - (3.350.934)

ACE Data Center (1.018.145) - - - - (1.018.145)

ACE Somague Bascol (Forum de Coimbra) - (79) - - - (79)

ACE Jardim do Tabaco 2ª fase - (5) - - - (5)

UTE Puerto Marin (478.971) - - - - (478.971)

UTE Abaindoibarra (769.104) - - - - (769.104)

UTE Llodio (625.513) (1.390) - - - (626.903)

UTE Alfatejo (130.840) - - - - (130.840)

UTE Agadir (148.092) (153) - - - (148.245)

UTE Prados Fuentes (382) - - - - (382)

UTE la Florida (52.623) - - - - (52.623)

UTE La Lastra (523.091) - - - 523.091 -

UTE Puerto Valência (1.109) - - - 1.109 -

UTE Darsena Sur de Sagunto (42.136) - - - - (42.136)

UTE Muelle Cruzeros (Valencia) (640.261) - - - - (640.261)

ACE Somague Etermar (1.502) (1.502)

JV Bowen Somague (577.146) (237.938) - - - (815.084)

ACE CYES Somague (3.664.029) (2.155.169) - 3.664.029 (2.155.169)

(27.864.168) (3.242.171) 1.200 - 7.267.612 (20.173.498)

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109

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

10.3. Investimentos em associadas

Os investimentos em associadas encontram-se des-

criminados nos quadros seguintes:

Para a participação detida na sociedade Engigás

Cabo Verde encontra-se reconhecida uma impari-

dade de igual valor ao do investimento.

11. Inventários

A quantia total escriturada de inventários e a quan-

tia escriturada em classificações apropriadas en-

contram-se no quadro seguinte:

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido Transferências

Saldo a 31.12.16

Método de equivalência patrimonial

SCP - Bacia São Francisco 938.771 981.855 (741.123) 1.179.503

Via Expresso 8.294.506 738.730 - 9.033.236

9.233.277 1.720.585 (741.123) 10.212.739

(Unid: Euros)

Saldo a 01.01.16

Resultado líquido Transferências

Saldo a 31.12.16

Somague Panamá 7.524 - - 7.524

Engigás Cabo Verde 1.634 - - 1.634

9.159 - - 9.159

(Unid: Euros)

2016 2015

Mercadorias 11.735.687 12.081.463

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 123.265 706.966

11.858.952 12.788.428

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110

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Custo das mercadorias vendidas e matérias consu-

midas:

O montante registado como perdas de imparidade

diz respeito a avaliações independentes de imóveis

detidos pela empresa, sendo que as imparidades

de maior valor referem-se a apartamentos no em-

preendimento Troia Resort, aos terrenos situados

junto ao edifício sede e a um espaço comercial no

Dolce Vita la Coruña.

(Unid: Euros)

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de

consumo Total

Existências em 1 de Janeiro de 2015 13.692.878 457.998 14.150.876

Compras - 12.838.859 12.838.859

Imparidades (440.904) - (440.904)

Regularização de inventários - - -

Existências em 31 de Dezembro de 2015 12.081.463 706.966 12.788.428

1.170.511 12.589.891 13.760.402

Existências em 1 de Janeiro de 2016 12.081.463 706.966 12.788.428

Compras 254.285 4.959.055 5.213.340

Imparidades (600.061) (600.061)

Regularização de inventários - - -

Existências em 31 de Dezembro de 2016 11.735.687 123.265 11.858.952

- 5.542.755 5.542.755

(Unid: Euros)

2016 2015

Perdas por Imparidade:

Mercadorias 600.061 491.815

Reversões de Perdas por Imparidade:

Mercadorias - (50.911)

600.061 440.904

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111

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

12. Contratos de construção

12.1. Quantia do rédito do contrato reconhecida

como rédito do período.

12.2. Métodos usados para determinar o rédito

do contrato reconhecido no período

O rédito do contrato compreende a quantia inicial

de rédito acordada e as variações no trabalho, re-

clamações e pagamentos de incentivos do contrato

desde que seja provável que daí resultem réditos

e que estejam em condições de serem fiavelmente

mensurados.

Quando o desfecho do contrato de construção pu-

der ser fiavelmente estimado, o rédito e os custos

associados ao contrato são reconhecidos como ré-

dito e gasto com referência à fase de acabamento

da atividade do contrato à data do balanço.

Pelo método da percentagem de acabamento o ré-

dito é reconhecido na demonstração de resultados

nos períodos contabilísticos em que o trabalho foi

executado. Os gastos são geralmente reconhecidos

na demonstração de resultados nos períodos em

que o trabalho com o qual se relacionam seja exe-

cutado.

(Unid: Euros)

2016 2015

Somague Engenharia 33.097.865 51.558.249

Somague Engenharia Sucursal Angola 8.386.158 11.467.116

Somague Engenharia Sucursal Espanha - -

Somague Engenharia Sucursal Marrocos 4.806.578 286.483

Somague Engenharia Sucursal Brasil 36.167.515 30.555.940

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde 2.227.984 5.925.435

84.686.100 99.793.223

12.3. Métodos usados para determinar a fase de

acabamento dos contratos em curso

Para o reconhecimento dos rendimentos e gastos

das obras em curso, foi adotado o método da per-

centagem de acabamento, nos termos da NCRF 19.

De acordo com este método, no final de cada exercí-

cio, os rendimentos diretamente relacionados com

as obras em curso são reconhecidos na demonstra-

ção de resultados em função da sua percentagem

de acabamento, a qual é determinada pelo rácio

entre os gastos incorridos até à data do balanço e

os gastos totais estimados das obras. As diferenças

entre os rendimentos apurados através da aplica-

ção deste método e a faturação emitida são conta-

bilizadas nas rubricas de “Créditos a receber” ou

“Diferimentos”, consoante a natureza da diferença.

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112

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

12.4. Para os contratos em curso à data do balanço

a. Quantia agregada de custos incorridos e lucros

reconhecidos (menos perdas reconhecidas) até à

data;

b. Quantia de acréscimos de rendimentos e rendi-

mentos diferidos do período; e

(Unid: Euros)

Custos incorridos 2016 2015

Somague Engenharia 30.534.342 51.860.147

Somague Engenharia Sucursal Angola 6.652.542 12.461.613

Somague Engenharia Sucursal Espanha - -

Somague Engenharia Sucursal Marrocos 3.694.509 286.483

Somague Engenharia Sucursal Brasil 35.357.480 28.132.194

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde 2.017.988 2.049.204

78.256.860 94.789.641

(Unid: Euros)

Lucros reconhecidos 2016 2015

Somague Engenharia 2.563.523 (301.898)

Somague Engenharia Sucursal Angola 1.733.616 (994.497)

Somague Engenharia Sucursal Espanha - -

Somague Engenharia Sucursal Marrocos 1.112.069 -

Somague Engenharia Sucursal Brasil 810.036 2.423.746

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde 209.996 3.876.232

6.429.240 5.003.583

(Unid: Euros)

Acréscimos de rendimentos 2016 2015

Somague Engenharia 6.767.232 5.883.479

Somague Engenharia Sucursal Angola 8.553.709 7.763.664

Somague Engenharia Sucursal Brasil 14.533.438 18.058.380

29.854.379 31.705.522

(Unid: Euros)

Rendimentos diferidos 2016 2015

Somague Engenharia 272.621 6.510.569

Somague Engenharia Sucursal Angola 4.058.841 8.263.299

Somague Engenharia Sucursal Marrocos (172) 1.312.283

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde - 2.143.714

Somague Engenharia Sucursal Brasil - -

4.331.290 18.229.866

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113

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

c. Quantia de adiantamentos recebidos e pagos;

d. Quantia de retenções.

(Unid: Euros)

Adiantamentos recebidos 2016 2015

Somague Engenharia 304.003 471.723

Somague Engenharia Sucursal Angola 902.723 1.207.875

Somague Engenharia Sucursal Marrocos (444) 397.761

Somague Engenharia Sucursal Brasil 6.965 -

1.213.246 2.077.359

(Unid: Euros)

Adiantamentos pagos 2016 2015

Somague Engenharia 37.299 13.677

Somague Engenharia Sucursal Angola 1.018.052 1.105.462

Somague Engenharia Sucursal Espanha (18.648) (18.740)

Somague Engenharia Sucursal Marrocos 10.164 11.264

Somague Engenharia Sucursal Irlanda 44.012 9.012

Somague Engenharia Sucursal UK 14.868 11.586

1.105.748 1.132.260

(Unid: Euros)

Retenções efetuadas por terceiros 2016 2015

Somague Engenharia 1.723.181 1.829.727

Somague Engenharia Sucursal Angola 1.618.745 1.618.745

Somague Engenharia Sucursal Espanha - -

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde - -

3.341.926 3.448.472

(Unid: Euros)

Retenções efetuadas a terceiros 2016 2015

Somague Engenharia 6.594.630 8.914.609

Somague Engenharia Sucursal Angola 2.250.650 2.425.128

Somague Engenharia Sucursal Espanha (273.292) (273.292)

Somague Engenharia Sucursal Cabo Verde - 36.127

8.571.988 11.102.572

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114

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

13. Rédito

14. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

O movimento ocorrido nas provisões, por cada pro-

visão, encontra-se refletido no quadro seguinte:

(Unid: Euros)

2016 2015

Venda de mercadorias

Lojas e apartamentos - -

Outras vendas 8 904.387

8 904.387

Prestações de serviços

Trabalhos 73.412.523 103.890.560

Estudos e projetos 6.729.846 12.458.737

Aluguer e manutenção de equipamento 133.984 35.469

Prestação de serviços secundárias 5.824.845 11.153.731

Prestação de serviços diversas (1.064.359) 39.092.426

85.036.840 166.630.923

85.036.848 167.535.310

(Unid: Euros)

Provisões para impostos

Provisões para garantias

Provisões para processos

judiciais em curso

Perdas estimadas em

obras

Provisão para situação

líquida negativa Total

A 1 de Janeiro de 2015 10.985.662 4.508.789 10.000 640.217 25.062.703 41.207.371

Reversões do ano - (1.277.642) - (595.225) - (1.872.867)

Aumentos do ano - 484.525 - 5.446.098 - 5.930.624

Utilizações no ano (6.399.193) - - 452.608 - (5.946.584)

Transferências (3.486.469) (8.846) 137.098 (70.135) - (3.428.352)

Equivalência patrimonial - - - - 19.681.800 19.681.800

A 31 de Dezembro de 2015 1.100.000 3.706.826 147.098 5.873.563 44.744.502 55.571.991

A 1 de Janeiro de 2016 1.100.000 3.706.826 147.098 5.873.563 44.744.502 55.571.991

Reversões do ano - (898.760) - (1.947.543) - (2.846.303)

Aumentos do ano - (98.029) 51.678 16.159 - (30.192)

Utilizações no ano - - - - - -

Equivalência patrimonial - - - - (6.676.065) (6.676.065)

A 31 de Dezembro de 2016 1.100.000 2.710.036 198.777 3.942.180 38.068.437 46.019.430

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115

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Em resultado da revisão efetuada pelas autori-

dades fiscais à declaração de IRC do exercício de

1994, a Empresa foi sujeita a uma correção do pre-

juízo tributável apurado nesse exercício e que foi

utilizado em exercícios seguintes, no montante de

18.200.000 euros. Face ao enquadramento fiscal

de exceção referente a juros de mora verificado no

final do exercício de 2002, a empresa decidiu pa-

gar parte das liquidações adicionais resultantes das

correções supra referidas, no valor de 1.400.000

euros, o qual foi registado como uma conta a rece-

ber do Estado. O Conselho de Administração, com

base nos pareceres técnicos dos seus consultores,

corroborado pelas sentenças dos tribunais que de-

ram razão à empresa (nomeadamente, nos efeitos

quanto ao reporte de prejuízos em 1995 e 1996),

entende que as referidas liquidações não têm pro-

vimento, pelo que as mesmas foram impugnadas,

aguardando-se a esta data o seu desfecho parcial

no que se refere ao efeito no reporte de prejuízos

de 1997.

O Conselho de Administração, suportado nas posi-

ções dos seus consultores fiscais e tendo em conta

as responsabilidades reconhecidas, entende que

das eventuais revisões dessas declarações fiscais

não resultarão correções materiais nas demonstra-

ções financeiras.

15. Efeitos de alterações em taxas de câmbio

A quantia das diferenças de câmbio reconhecidas

nos resultados (com exceção das resultantes de ins-

trumentos financeiros mensurados pelo justo valor

através dos resultados) é a que se indica no quadro

seguinte:

Não houve alterações na moeda funcional nem em

relação à casa-mãe nem em relação a cada uma das

unidades operacionais estrangeiras significativas.

(Unid: Euros)

2016 2015

Diferenças de câmbio favoráveis incluídas em:

Outras diferenças de câmbio operacionais 22.557.459 1.722

22.557.459 1.722

Diferenças de câmbio desfavoráveis incluídas em:

Outras diferenças de câmbio operacionais 955.458 1.455.968

955.458 1.455.968

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116

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

16. Imposto sobre o rendimento

O gasto (rendimento) por impostos correntes é o

indicado no quadro seguinte:

Com base no orçamento de estado para 2016, não

houve alterações nas taxas de tributação de IRC,

pelo que a quantia de gasto (rendimento) por im-

postos diferidos não sofreu alterações decorrentes

de tais situações.

O Ajustamento reconhecido no período de impos-

tos correntes de períodos anteriores é o indicado

no quadro seguinte:

A reconciliação numérica entre a taxa média efetiva

de imposto e a taxa de imposto aplicável é a indica-

da no quadro seguinte:

(Unid: Euros)

2016 2015

Imposto IRC do ano 3.120.326 4.013.125

Imposto Diferido

Originados e objeto de reversão por diferenças temporárias 258.543 472.555

Alterações de taxa - -

258.543 472.555

3.378.869 4.485.680

(Unid: Euros)

2016 2015

Excesso de estimativas para impostos 529.179 156.366

Insuficiência de estimativa para impostos - 1.249.364

529.179 1.405.730

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

(Unid: Euros)

Base de imposto Taxa de imposto

2016 2015 2016 2015

Resultado antes de impostos (25.104.031) (27.581.465)

Impactos ajustamentos SNC no resultado 2009 - -

Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 22,50% 22,50%

Imposto sobre o lucro à taxa nominal (5.648.407) (6.205.830) -13,46% -16,26%

Variações patrimoniais

Variações patrimoniais positivas - -

Variações patrimoniais negativas - -

- -

Proveitos não tributáveis

Prejuízo fiscal imputado por ACE 3.797.615 6.051.844

Mais valias contabilísticas 325.728 270.745

Restituição de impostos e excesso de estimativa para impostos 529.179 156.366

Resultados de associadas 15.513.506 4.303.548

Reversão da diferença entre amortizações económicas e fiscais

Reversão de provisões tributadas em anos anteriores 6.487.375 60.959

Benefícios Fiscais 12.844 24.966

Outros 83.333 258.795

26.749.581 11.127.223 -14,34% -6,56%

Custos não dedutíveis para efeitos fiscais

Matéria coletável / lucro tributável imputado por sociedades transparentes, ACE 2.783.852 3.012.172

Donativos 2.951 503

Multas, coimas e juros compensatórios 63.784 41.081

40 % aumento das reintegrações resultantes da reavaliação do imob. Corpóreo 3.033 4.270

Mais Valias Fiscais 174.758 442.369

Resultados de associadas 19.677.299 36.625.367

Diferenças entre amortizações económicas e amortizações fiscais 27.158 94.767

Constituição de provisões contabilísticas (para além limites legais) 10.619.391

Subcapitalização 8.105.164 2.116.834

Correções relativas a exercícios anteriores 2.178.703 1.486.694

Outros 87.817 488.000

33.104.519 54.931.448 17,75% 32,39%

Lucro tributável (18.749.092) 16.222.760

Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 22,50% 22,50%

Imposto calculado - 4.266.259 0,00% -15,47%

Tributação autónoma 500.335 348.915 -1,99% -1,27%

Dupla tributação internacional - (2.082.912) 0,00% 7,55%

Imposto das sucursais 2.915.077 3.073.808 -11,61% -11,14%

Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos 258.543 472.555 -1,03% -1,71%

Efeitos da consolidação fiscal (295.086) (1.592.945) 1,18% 5,78%

3.378.869 219.420 -13,46% -0,80%

Imposto sobre o rendimento 3.378.869 4.485.680 -13,46% -16,26%

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118

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A taxa de imposto aplicável utilizada na reconcilia-

ção do quadro acima e as taxas que estão na origem

do efeito da existência de taxas de imposto dife-

rentes das em vigor em Portugal, também eviden-

ciado no quadro acima, são as indicadas na alínea

e.2) do parágrafo 3.1.

As quantias de ativos e passivos por impostos di-

feridos reconhecidos no balanço para cada período

apresentado por cada tipo de diferença temporária

e com respeito a cada tipo de perdas por impostos

não usadas e créditos por impostos não usados são

as indicadas no quadro seguinte:(Unid: Euros)

Contas balanço Contas demonstração resultados

2016 2015 2016 2015

Impostos diferidos ativos

Diferenças temporárias

Ajustamentos de transição para o SNC

Grau de acabamento - - - -

Grau de acabamento - Fusão Somague Madeira -

Provisão para SAV 664.217 762.954 (98.737) (167.345)

Ajustamento - Grandes reparações - - -

Outras -

Imparidade de dívidas a receber 2.662.975 3.181.567 (518.591) 716.407

Imparidade investimentos não depreciáveis 1.071.938 1.071.964 (25) (13.716)

Provisões para riscos e encargos 1.155.917 1.177.224 (21.307) 74.321

Gastos líquidos de financiamento 2.726.709 2.726.709 - (349.971)

Prejuízos fiscais 838.893 241.071 597.822 (1.317.684)

9.120.649 9.161.489 (40.840) (1.057.987)

(Unid: Euros)

Contas balanço Contas demonstração resultados

2016 2015 2016 2015

Impostos diferidos passivos

Diferenças temporárias

Ajustamentos de transição para o SNC

Proveitos diferidos SAV - - - -

Outras

40% da Reavaliação do ativo tangível

Transitadas do POC 113.691 113.691 - (961)

Mais valias não tributadas por reinvestimento - - -

Grau de acabamento - -

Sucursais 217.703 - 217.703 (584.471)

331.394 113.691 217.703 (585.432)

Page 121: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

119

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

17. Instrumentos financeiros

As divulgações desta nota abrangem as seguintes

rubricas do Balanço:

Ativos:

A empresa apresenta vencido há mais de 180

dias um total de saldos a receber de terceiros no

montante de 183.927.837 euros. Para estes sal-

dos foi constituída uma provisão no montante de

31.571.270 euros.

Dos saldos mencionados, 11.963.546 euros são re-

ferentes a entidades públicas e 171.964.291 euros

são referentes a entidades privadas.

(Unid: Euros)

2016 2015

Não corrente

Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas (Nota 10) 863.738 870.528

Outros ativos financeiros 33.378.414 23.641.337

Outros créditos a receber 3.994.353 3.396.109

Clientes, conta corrente 1.272.730 636.351

Clientes, conta retenções 2.643.601 2.758.778

Outros devedores 78.022 981

Corrente

Clientes 235.703.759 257.319.942

Clientes 205.849.380 225.614.419

Trabalhos pendentes de faturar (nota 12.4) 29.854.379 31.705.523

Adiantamentos a fornecedores (nota 12.4) 1.105.748 1.132.260

Acionistas 17.060.827 51.445

Outros créditos a receber 42.812.434 84.674.243

Ativos financeiros detidos para negociação 712.805 10.427.658

Outros títulos e depósitos 16.288.415 16.936.397

Caixa e bancos 97.674 3.840.446

352.018.166 402.290.366

Page 122: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

120

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

A rubrica de outros ativos financeiros tem a seguin-

te decomposição:

A rubrica de outros créditos a receber corrente

apresenta o seguinte detalhe:

(Unid: Euros)

2016 2015

Outros ativos financeiros - não correntes

Empréstimos a empresas Subsidiárias

Neopul 9.335.000 8.835.000

Soconstrói PMG 300.000 -

Somague TI 690.000 -

Empréstimos a Empresas Associadas

Via Expresso 2.057.331 2.057.331

Empréstimos a Emp. Conjuntos

ACE Água de Barcelos 8.654.686 8.306.889

ACE Hospital Pediátrico 408.893 73.400

ACE Molhes do Douro 47.322 28.632

ACE ACUPM (Mira) 2.908.104 1.496.900

ACE Infratúnel 91.263 177.839

ACE Novaponte - 111.782

ACE Somague BPC Cubiertas Dragados 91 91

ACE Resercávado 74.820 74.820

ACE ETAR Alcântara 638.405 638.405

Lagan Somague JV 1.495.954 1.495.954

ACE S.E.N 4.974.500 -

ACE Somague Neopul 1.500.000 -

Empréstimos a outras empresas

Auto Estrada do Marão 176.124 176.124

Haçor Concessionária - 139.000

Haçor Domus 20.200 20.200

Escala Braga 2 2

Outros investimentos financeiros

Obrigações Montepio 5.720 8.968

33.378.414 23.641.337

(Unid: Euros)

2016 2015

Créditos a receber de empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos e outras partes relacionadas 23.536.339 24.830.217

Créditos a receber empresa mãe (lucro fiscal) (724.647) (707.854)

Acréscimos de rendimentos 11.441.446 49.839.532

Outros devedores 8.559.295 10.712.349

42.812.433 84.674.243

Page 123: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

121

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Passivos:

A rubrica de outras dívidas a pagar corrente apre-

senta o seguinte detalhe:

A rubrica de outras dívidas a pagar inclui o mon-

tante de 4.412.046 euros de responsabilidade de

factoring com recurso que a empresa detém com

instituições bancárias. Esta rubrica ainda inclui a

quantia de 12.015.713 euros de acréscimos de

gastos reconhecidos até 2015 que dizem respeito

essencialmente a remunerações a pagar referente

a direitos adquiridos. O restante valor são saldos a

pagar a empresas subsidiárias, empreendimentos

conjuntos e outras entidades relacionadas.

(Unid: Euros)

2016 2015

Não corrente

Financiamentos obtidos 130.585.567 47.526.770

Outras dívidas a pagar

Fornecedores, conta retenções 8.748.557 8.945.636

Corrente

Fornecedores 122.434.511 156.342.315

Adiantamentos de clientes 1.213.246 2.077.359

Acionistas 2.175.088 2.631.676

Financiamentos obtidos 24.573.682 87.003.175

Outras dívidas a pagar 50.914.181 48.928.933

Diferimentos 8.228.348 21.914.923

348.873.180 375.370.787

(Unid: Euros)

2016 2015

Dívidas a pagar a empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos e outras partes relacionadas 38.842.358 31.004.808

Responsabilidades de factoring 4.412.046 4.487.046

Acréscimos de gastos 12.015.713 8.940.324

Dívidas a pagar - avaliação cambial (5.386.522) 3.093

Outras dívidas a pagar 1.030.585 4.493.661

50.914.181 48.928.933

Page 124: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

122

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Os ativos financeiros mensurados ao custo menos

imparidade são os indicados no quadro seguinte:

Nota: o valor de clientes e outros créditos a receber evidenciados neste quadro e os referidos no quadro de ativos financeiras mensu-rados ao custo totalizam os saldos apresentados no balanço.

Os Ativos financeiros para os quais foi reconhecida

imparidade, com indicação, para cada uma das clas-

ses, separadamente, i) a quantia contabilística que

resulta da mensuração ao custo ou ao custo amorti-

zado e ii) a imparidade acumulada são os indicados

nos quadros seguintes.

Ativos financeiros mensurados ao custo menos im-

paridade:

(Unid: Euros)

2016 2015

Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas (Nota 10) 863.738 870.528

Outros ativos financeiros - Não corrente 2.253.657 2.392.657

Clientes c/c 202.705.434 221.694.779

Outros créditos a receber - Corrente 31.338.274 34.769.856

237.161.104 259.727.821

(Unid: Euros)

2016 2015

CustosImparidade acumulada

Valor contabilístico Custos

Imparidade acumulada

Valor contabilístico

Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas (Nota 10)

4.948.470 (4.084.732) 863.738 4.958.620 (4.088.092) 870.528

Outros ativos financeiros - Não corrente 2.925.225 (671.568) 2.253.657 3.064.225 (671.568) 2.392.657

Clientes c/c 234.276.705 (31.571.270) 202.705.434 253.604.307 (31.909.528) 221.694.779

Outros créditos a receber - Corrente 37.651.669 (6.313.395) 31.338.274 41.390.653 (6.620.797) 34.769.856

279.802.069 (42.640.966) 237.161.103 303.017.806 (43.289.985) 259.727.820

Page 125: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

123

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

A quantia de perdas por imparidade reconhecida

para cada uma das classes de ativos financeiros é a

indicada nos quadros seguintes:

O movimento ocorrido na imparidade do exercício

relativamente a clientes e outros créditos a receber,

foi o seguinte:

(Unid: Euros)

Ano de 2016 Saldo inicial Imparidade Reversão Utilizações Saldo final

Ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade

Participações financeiras - Outros métodos - Outras empre-sas (Nota 10)

4.088.092 3.248 (6.608) - 4.084.732

Outros ativos financeiros - Não corrente 671.568 - - - 671.568

Clientes 31.909.529 110.810 (449.068) - 31.571.271

Outros créditos a receber 6.620.797 - (307.402) - 6.313.396

43.289.986 114.058 (763.078) - 42.640.966

(Unid: Euros)

Ano de 2015 Saldo inicial Imparidade Reversão Utilizações Saldo final

Ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade

Participações financeiras - Outros métodos - Outras empre-sas (Nota 10)

4.153.673 - (63.840) (1.741) 4.088.092

Outros ativos financeiros - Não corrente 671.568 - - - 671.568

Clientes 29.251.317 7.449.959 (5.327.477) 535.730 31.909.529

Outros créditos a receber 6.780.728 - - (159.930) 6.620.797

40.857.286 7.449.959 (5.391.317) 374.058 43.289.986

(Unid: Euros)

ClientesOutros créditos

a receber

Saldo em 1 de Janeiro de 2015 29.251.317 6.780.728

Reforço do ano 7.449.959 -

Utilizações 535.730 (159.930)

Reversões (5.327.477) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 31.909.529 6.620.797

Reforço do ano 110.810 -

Utilizações - -

Reversões (449.068) (307.402)

Saldo em 31 de Dezembro de 2016 31.571.271 6.313.396

Page 126: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

124

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Os ativos financeiros mensurados ao custo são os

indicados no quadro seguinte:

Nota: o valor de clientes e outros créditos a receber evidenciados neste quadro e os referidos no quadro de ativos financeiras men-surados ao custo amortizado menos imparidades totalizam os sal-dos apresentados no balanço.

Os passivos financeiros mensurados ao custo amor-

tizado são os indicados no quadro seguinte:

Os descobertos bancários, contas correntes caucio-

nadas vencem juros às taxas correntes de mercado,

para operações similares.

(Unid: Euros)

2016 2015

Clientes 36.992.678 39.021.272

Adiantamentos a fornecedores 1.105.748 1.132.260

Outros créditos a receber 11.474.160 49.904.388

Ativos financeiros detidos para negociação 712.805 10.427.658

Outros títulos e depósitos 16.288.415 16.936.397

Caixa e bancos 97.674 3.840.446

83.732.306 121.313.867

(Unid: Euros)

2016 2015

Financiamentos obtidos - não corrente 130.585.567 47.526.770

Empréstimos bancários 18.329.210 16.549.448

Empréstimos com Hipoteca 111.786.949 20.062.500

Papel comercial - 10.000.000

Locação financeira 469.407 914.822

Outras dívidas a pagar não corrente 8.748.557 8.945.636

Fornecedores - corrente 122.434.511 156.342.315

Adiantamentos de clientes - corrente 1.213.246 2.077.359

Financiamentos obtidos - corrente 24.573.682 87.003.175

Empréstimos bancários 23.832.820 49.143.899

Empréstimos com hipoteca - 18.275.000

Descobertos bancários 295.906 3.814.395

Papel comercial - -

Locação financeira 421.047 668.374

Participantes de capital 199.631 15.205.115

Outros financiamentos - -

Avaliação cambial (175.722) (103.608)

Outras dívidas a pagar - corrente 50.914.181 48.928.933

Outros passivos financeiros - corrente 8.228.348 21.914.923

346.698.091 372.739.111

Page 127: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

125

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Principais contratos de financiamento a 31 de de-

zembro de 2016:

• Contrato de financiamento com hipoteca ce-

lebrado em 24 de agosto de 2016 no valor de

64.337.383 euros, pelo prazo de 7 anos. Este

contrato tem um plano de amortização com

prestações crescentes de capital com início em

31 de julho de 2018 e vencia juros à taxa média

de 5,00%.

• Contrato de financiamento celebrado em 15 de

janeiro de 2013 no valor de 15.000.000 euros,

pelo de 5 anos. Em 24 de agosto foi celebrado

um aditamento apresentando um valor em dí-

vida de 8.400.000 euros. Este contrato tem um

plano de amortização com prestações crescen-

tes de capital com início em 15 de janeiro de

2018 e vencia juros à taxa média de 5,00%.

• Contrato de financiamento com hipoteca ce-

lebrado em 29 de agosto de 2016 no valor de

40.237.500 euros, pelo prazo de 7 anos e ven-

cia juros à taxa média de 5,00%. Em 31 de de-

zembro de 2016 apresentava um valor em dí-

vida de 39.049.566 euros e vencia juros à taxa

média de 5,00%.

• Contrato de financiamento celebrado em 14 de

setembro de 2016 no valor de 8.754.742 eu-

ros, pelo prazo de 7 anos. Em 31 de dezembro

de 2016 apresentava um valor a médio longo

prazo de 7.007.423 euros e vencia juros à taxa

média de 5,00%.

• Contrato de financiamento celebrado em 06 de

outubro de 2015 no valor de 11.500.000 eu-

ros, pelo prazo de 5 anos. Em 31 de dezembro

de 2016 apresentava um valor em dívida de

11.450.000 euros, dos quais 7.830.164 euros a

médio longo prazo e vencia juros à taxa média

de 3,5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 14 de

setembro de 2015 no valor de 4.000.000 eu-

ros, pelo prazo de 5 anos. Em 31 de dezembro

de 2016 apresentava um valor em dívida de

3.981.129 euros, dos quais 2.750.000 euros a

médio longo prazo e vencia juros à taxa média

de 4,75%.

• Contrato de financiamento celebrado em 27

de março de 2014 no valor de 1.180.000 eu-

ros, pelo prazo de 6 meses renovável automa-

ticamente, desde que não seja denunciado por

qualquer uma das partes. Em 31 de dezembro

de 2016 apresentava um valor em dívida de

1.180.000 euros e vencia juros à taxa média de

5,25%.

• Contrato de financiamento celebrado em 28 de

maio de 2013 no valor de 5.000.000 dólares

norte americanos, pelo prazo de 6 meses re-

novável automaticamente, desde que não seja

denunciado por qualquer uma das partes. Em

31 de dezembro de 2016 apresentava um va-

lor em dívida equivalente a 4.348.961 euros e

vencia juros à taxa Libor 3M + 4,5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 21 de

agosto de 2014 no valor de 4.500.000 dólares

norte americanos, pelo prazo de 6 meses re-

novável automaticamente, desde que não seja

denunciado por qualquer uma das partes. Em

31 de dezembro de 2016 apresentava um va-

lor em dívida equivalente a 3.914.065 euros e

vencia juros à taxa Libor 3M + 4,5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 23 de

setembro de 2014 no valor de 1.400.000 dó-

lares norte americanos, pelo prazo de 6 meses

renovável automaticamente, desde que não

seja denunciado por qualquer uma das partes.

Em 31 de dezembro de 2016 apresentava um

valor em dívida equivalente a 1.217.709 euros

e vencia juros à taxa Libor 3M + 4,5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 11

de junho de 2016 no valor de 660.000 euros,

pelo prazo de 10 meses. Em 31 de dezembro

Page 128: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

126

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

de 2016 apresentava um valor em dívida equi-

valente a 264.000 euros e vencia juros à taxa

fixa de 4,00%.

• Contratos de financiamento destinados à aqui-

sição de equipamentos celebrados no exercício

de 2014. Em 31 de dezembro de 2016 apresen-

tavam um valor em dívida de 5.558.883 euros

e vencia juros à taxa média de 4,0%.

• Contrato de financiamento celebrado em 4 de

dezembro de 2014 no valor de 1.499.859 eu-

ros, pelo prazo de 3 anos. Em 31 de dezembro

de 2016 apresentava um valor em dívida de

1.499.859 euros e vencia juros à taxa média

CDI + 5.5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 1 de

agosto de 2016 no valor de 145.000 euros, pelo

prazo de 3 meses renovável automaticamente,

desde que não seja denunciado por qualquer

uma das partes. Em 31 de dezembro de 2016

apresentava um valor em dívida de 145.000

euros e vencia juros à taxa média CDI + 4.5%.

• Contrato de financiamento celebrado em 19 de

maio de 2015 no valor de 1.023.433 euros, pelo

prazo de 3 anos. Em 31 de dezembro de 2016

apresentava um valor de dívida de 741.624 eu-

ros a médio longo prazo e vencia juros à taxa

média CDI+0,7%

Os empréstimos e descobertos bancários vencem

juros às taxas correntes de mercado, para opera-

ções similares.

Relativo aos empréstimos bancários acima referi-

dos existem hipotecas sobre imóveis do grupo no

valor contabilístico de 24.317.237 euros e penhor

sobre a totalidade das ações da participada Neopul,

como garantia do cumprimento das obrigações re-

lativas a esses empréstimos.

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de

2016 a empresa concluiu a renegociação dos finan-

ciamentos com três das principais entidades finan-

ceiras, no valor total de 121.729.625 euros. Estes

novos contratos, celebrados pelo prazo de 7 anos,

apresentam um período de carência de amortização

de capital de 2 anos, tendo o spread sido revisto para

5%. Para o efeito foram constituídas garantias adi-

cionais, conforme já referido no parágrafo anterior.

Riscos relativos a instrumentos financeiros

Princípios gerais

O risco financeiro é o risco de o justo valor ou os

fluxos de caixa futuros de um instrumento financei-

ro virem a variar e de se virem a obter resultados di-

ferentes do esperado, sejam estes positivos ou ne-

gativos, alterando o valor patrimonial da empresa.

No desenvolvimento das suas atividades correntes,

a empresa está exposto a uma variedade de riscos

financeiros suscetíveis de alterarem o seu valor pa-

trimonial, os quais, de acordo com a sua natureza,

se podem agrupar nas seguintes categorias:

• Risco de mercado

• Risco de taxa de juro

• Risco de taxa de câmbio

• Outros riscos de preço (ex: de mercadorias

ou ações)

• Risco de crédito

• Risco de liquidez

A gestão dos riscos acima referidos - riscos que de-

correm, em grande medida, da imprevisibilidade

dos mercados financeiros - exige a aplicação cri-

teriosa de um conjunto de regras e metodologias

aprovadas pela Administração, cujo objetivo último

Page 129: Somague Engenharia Relatório Anual · PIB (0,7% do PIB em 2015), beneficiando do efeito positivo dos termos de troca (ainda que inferior ao observado em 2015), uma vez que em volume

127

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

é a minimização do seu potencial impacto negativo

no valor patrimonial e no desempenho da empresa.

Com este objetivo, toda a gestão é orientada em

função de duas preocupações essenciais:

• Reduzir, sempre que possível, flutuações nos

resultados e cash flows sujeitos a situações de

risco;

• Limitar os desvios face aos resultados previsio-

nais, através de um planeamento económico

e financeiro rigoroso, assente em orçamentos

plurianuais.

Por regra, a empresa não assume posições especu-

lativas, pelo que geralmente as operações efetua-

das no âmbito da gestão dos riscos financeiros têm

por finalidade o controlo de riscos já existentes e

aos quais a empresa se encontra exposta.

A Administração define princípios para a gestão do

risco como um todo e quando considerado neces-

sário, em face da sua materialidade e probabilidade

de ocorrência, políticas que cobrem áreas específi-

cas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, o

risco de crédito e o risco de liquidez.

A gestão dos riscos financeiros - incluindo a sua iden-

tificação, avaliação e cobertura - é conduzida pela Di-

reção Financeira de acordo com políticas aprovadas

pela Administração. A Direção Financeira avalia e rea-

liza coberturas de riscos financeiros em estrita coope-

ração com as unidades operacionais da empresa.

A Direção de Auditoria Interna faz o acompanha-

mento da implementação das políticas de gestão

de risco definidas pela Administração de forma a

garantir que os riscos económicos e financeiros são

identificados, mensurados e geridos de acordo com

tais políticas.

Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro é o risco de o justo valor ou os

fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro

vir a variar, devido a alterações nas taxas de juro de

mercado, alterando o valor patrimonial da empresa.

A exposição da empresa ao risco de taxa de juro ad-

vém da existência, no seu balanço, de ativos e passi-

vos financeiros contratados a taxa fixa ou a taxa variá-

vel. No primeiro caso, a empresa enfrenta um risco de

variação do ‘‘justo valor’’ desses ativos ou passivos,

na medida em que qualquer alteração das taxas de

mercado envolve um custo de oportunidade (positivo

ou negativo). No segundo caso, tal alteração tem um

impacto direto no valor dos juros recebidos/pagos,

provocando consequentemente variações de caixa.

A evolução nas taxas de juro foi a seguinte:

A opção por manter a maior parte dos empréstimos

bancários a taxa variável, prende-se com o facto

da sua curta maturidade não permitir, na ótica da

empresa, recuperar o diferencial de taxas negativo

pago inicialmente, devido à forte inclinação que a

curva de rendimentos apresenta, nomeadamente

nos prazos mais curtos.

A sensibilidade do resultado do exercício (resultan-

te dos impactos provenientes dos financiamentos

a taxa de juro variável) a possíveis alterações nas

taxas de juro, com todas as restantes variáveis man-

tidas constantes, é a indicada no quadro seguinte. A

sensibilidade dos capitais próprios às mesmas va-

riações é imaterial.

Evolução das taxas do mercado monetário na zona Euro 2016

Euribor 12 M -0,082%

Euribor 6 M -0,221%

Euribor 3 M -0,319%

Euribor 1 M -0,368%

(Fonte: Banco de Portugal)

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128

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Risco de taxa de câmbio

O risco de taxa de câmbio é o risco de o justo valor

ou os fluxos de caixa dos instrumentos financeiros

virem a variar em resultado de alterações nas taxas

de câmbio.

A internacionalização do Grupo obriga-o a estar

exposto ao risco de taxa de câmbio das moedas de

diferentes países, entre os quais se salienta, Angola

e Brasil.

A exposição ao risco de taxa de câmbio resulta

fundamentalmente das atividades operacionais

do Grupo (em que os gastos, rendimentos, ativos e

passivos são denominados em moedas diferentes

da moeda de relato) e dos investimentos líquidos

em participadas estrangeiras:

• O preço de parte dos fornecimentos de mate-

riais e subempreitadas é fixado em USD em An-

gola e em Reais no Brasil, pelo que a evolução

do euro face a estas moedas poderá ter impac-

to significativo na estrutura de custos das enti-

dades que operam nesse país;

• Uma parte das vendas e prestações de serviços

é denominada em moedas diferentes do euro,

nomeadamente em Reais e em USD. Por esta

via também a evolução do euro face a estas

moedas poderá ter impacto significativo nos

rendimentos futuros da Empresa;

• Uma vez concretizadas as aquisições e as ven-

das em moeda diferente do Euro, o Grupo in-

corre em risco cambial até ao pagamento e re-

2016

Aumento/Diminuição na taxa de juro

(em pontos)

Efeito nos resultados do exercício antes de impostos

(em milhões de euros)

Euribor +50 -0,72

Euribor +100 -1,45

cebimento dos montantes em causa pelo que

existe permanentemente no balanço do Grupo

um montante significativo de valores a receber

e a pagar expostos a risco cambial;

• Investimentos líquidos em países fora da UE e

cujos ativos e passivos, gastos e rendimentos

necessitam de ser transpostos para Euros para

efeitos da preparação das demonstrações fi-

nanceiras do Grupo;

• Regra geral os financiamentos são contratados

na moeda de apresentação das demonstrações

financeiras do Grupo (Euro). Embora existam

financiamentos contratados diretamente pelas

diferentes áreas operacionais do Grupo para

fazer face às suas necessidades correntes, o

Grupo não contrata instrumentos de cobertura

de risco cambial, dada a pouca materialidade

dos financiamentos expostos a risco cambial,

representam nas contas do Grupo. Em Angola e

no Brasil, quando necessário, o financiamento é

contratado em moeda diferente do Euro fican-

do exposto à variação cambial, no entanto face

à sua imaterialidade, não tem sido feita a con-

tratação da cobertura do risco.

A variação das taxas de câmbio que afeta a exposi-

ção ao risco de taxa de câmbio é a indicada no qua-

dro seguinte:

O Grupo recorre à utilização de instrumentos finan-

ceiros derivados para a gestão do risco cambial, de

acordo com uma política definida periodicamente

pela Administração e que tem como objetivo limitar

o risco de exposição cambial associado às vendas

futuras, aos créditos a receber denominados em

moedas diferentes do euro, aos efeitos cambiais

2016 2015 Variação (%)

Dólar norte-americano 1,0453 1,0887 -3,99%

Kwanza angolano 186,282 148,553 25,40%

Real brasileiro 3,4384 4,3824 35,80%

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129

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

dos investimentos líquidos em moeda estrangeira

e aos financiamentos a pagar em moedas diferen-

tes do euro.

No que respeita à cobertura de risco cambial, as

operações de cobertura têm sido esporádicas, por

se considerar que o seu custo é, em regra, excessi-

vo face ao nível dos riscos envolvidos. No entanto,

sempre que considerado adequado, o Grupo con-

trata financiamentos em moeda estrangeira e usa

“swaps” de taxas de câmbio por forma a cobrir o

risco.

Por norma, só são efetuadas operações sobre taxas

de câmbio que se destinem a cobrir riscos de po-

sições já existentes ou contratadas e os termos da

cobertura são negociados de forma a serem condi-

zentes com os termos do instrumento coberto de

forma a maximizar a eficácia da cobertura.

A exposição da empresa ao risco de taxa de câmbio

com base nos valores da demonstração da posição

financeira dos ativos e passivos financeiros da em-

presa em 31 de dezembro de 2016 é a indicada no

quadro seguinte:

(Unid: Euros)

Kwanza angolano Dólar norte-americano Real brasileiro Total

Clientes (361.992.964) 398.434.522 88.196.056 486.630.578

Caixa e bancos 14.610.582 669.539 146.820 816.359

Outros ativos (43.170) 79.523 2.491.953 2.571.476

Total de ativos (347.425.552) 399.183.584 90.834.829 490.018.413

Outros passivos financeiros (240.124.461) 415.921.610 2.807.189 418.728.798

Financiamentos 5.441.470 117.413 2.723.758 2.841.170

Fornecedores e credores - - 175.357 175.357

Total de passivos (234.682.991) 416.039.022 5.706.303 421.745.326

Exposição líquida (112.742.561) (16.855.438) 85.128.525 68.273.087

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130

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de uma contraparte não

cumprir as suas obrigações ao abrigo de um instru-

mento financeiro originando uma perda.

A empresa encontra-se sujeito a risco no crédito

que concerne às seguintes atividades:

• Atividade Operacional - Clientes e outros cré-

ditos a receber.

• Atividades de financiamento - Depósitos em

bancos e instituições financeiras;

A gestão do risco de crédito relativo a clientes e

outros créditos a receber é efetuada da seguinte

forma:

• Seguindo políticas procedimentos e controlos

estabelecido pela empresa para cada unidade

operacional;

• Os limites de crédito são estabelecidos para

todos os clientes com base em critérios de ava-

liação interna;

• A qualidade de crédito de cada cliente é ava-

liada com base em notações de crédito forne-

cidas por empresas especializadas externas à

empresa;

• Os valores em dívida são regularmente moni-

torizados e os fornecimentos para os clientes

mais significativos estão normalmente cober-

tos por garantias;

• A empresa tem em vigor contratos de factoring

mediante os quais cede os créditos e em que,

no caso de entidades públicas, o risco de cobra-

bilidade passa para a entidade de Factoring.

O saldo total de clientes ascende a 235.703.759

euros, dos quais 29.854.379 euros dizem respeito

a trabalhos ainda não faturados. Da diferença entre

estes montantes, 12.255.175 euros dizem respeito

a clientes públicos e 193.594.204 euros a clientes

do setor privado.

A concentração de risco de crédito relativa a clien-

tes privados encontra-se evidenciada no quadro

seguinte:

A gestão do risco de crédito relativo a saldos em

bancos e instituições financeiras é efetuada da se-

guinte forma:

• Pela Direção Financeira da empresa de acordo

com as políticas do Grupo;

• Os investimentos de fundos superavitários em

relação às necessidades são efetuados apenas

com contrapartes aprovadas e dentro dos limi-

tes aprovados para cada uma;

• Os limites são estabelecidos para minimizar

a concentração de risco e dessa forma mitigar

perdas financeiras resultantes de potenciais fa-

lhas de cumprimento pelas contrapartes;

• Os limites aprovados para cada contraparte são

revistos pela Administração da empresa numa

base anual mas podem ser atualizados ao longo

do ano com o acordo do Comité Financeiro da

empresa;

Valor da dívida

2016

Nº clientes% do total

Clientes privados

> 5.000 k€ 5 73%

> 1.000 k€ 18 23%

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131

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

A qualidade de risco de crédito da empresa face a

ativos financeiros (caixa e equivalentes) cujas con-

trapartes sejam instituições financeiras é, com base

no rating destas entidades, a indicada no quadro

seguinte:

Os outros dizem respeito a instituições financeiras

relativamente às quais não foi possível obter a no-

tação de rating, nomeadamente as localizadas em

Angola.

A exposição máxima ao risco de crédito, não ten-

do em conta garantias prestadas nem instrumentos

derivados, é a que se indica no quadro seguinte:

Além do risco de crédito constante do quadro an-

terior a empresa está exposta ao risco decorrente

de ter assumido as garantias constantes do quadro

seguinte:

Dado que, conforme descrito anteriormente, a em-

presa adotou uma política de mitigação dos riscos

de crédito de saldos a receber, procede à cedên-

cia de boa parte desses créditos e tem como prá-

tica uma escolha seletiva de entidades financeiras

(como contrapartes) que apresentem ratings finan-

ceiros sólidos, a Administração considera que a ex-

posição efetiva da empresa ao risco de crédito se

encontra mitigada a níveis aceitáveis.

18. Capital

O capital subscrito da sociedade é 58.450.000 eu-

ros e encontra-se totalmente realizado em 2016 e

2015.

Em 31 de dezembro de 2016, o capital da Empresa

era composto por 11.690.000 ações ao portador, de

valor nominal de cinco euros cada.

(Unid: Milhares Euros)

Rating 2016

A-2 10

B 714

Outros 15.662

16.386

(Unid: Milhares Euros)

2016

Clientes 235.704

Outros créditos a receber 42.812

Activos financeiros detidos para negociação 713

Outros títulos e depósitos 16.288

Caixa e bancos 98

295.615

Garantias prestadas 118.112

413.727

(Unid: Milhares Euros)

Garantias bancárias 2016

Concursos 909

Financeiras 24.443

Contratuais/Boa execução 92.760

118.112

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132

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

19. Gastos com o pessoal

O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no

quadro seguinte:

O número de colaboradores da empresa é de 804

em 2016 e de 931 em 2015.

20. Outras informações(Divulgações consideradas relevantes para melhor compreen-são da posição financeira e dos resultados).

20.1. Estado e Outros Entes Públicos

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

(Unid: Euros)

2016 2015

Remunerações dos Órgãos Sociais 310.007 503.175

Remunerações do Pessoal 23.524.710 31.223.469

Outros benefícios pós-emprego

Reforma concedida por tribunal 12.450 13.756

Complementos reforma obrigatórios 55.062 55.062

Benefícios pós-emprego FGCT 63.131 316

Indemnizações 2.910.215 9.888.355

Encargos sobre remunerações 4.711.095 6.097.755

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 482.741 771.364

Gastos de ação social 161.444 230.290

Outros gastos com o Pessoal 249.397 424.326

32.480.251 49.207.869

(Unid: Euros)

2016 2015

Saldo a Receber

Imposto sobre o rendimento 1.439.261 1.439.261

Retenções Imposto sobre Rendimento 1.106.494 792.545

IVA 1.915.445 2.582.985

Outros Impostos 91.449 122.451

4.552.650 4.937.242

Saldo a Pagar

Retenções Imposto sobre Rendimento 3.033.691 1.087.847

IVA 558.962 696

Outros Impostos 201.435 -

Contribuição para a Segurança Social 2.758.191 865.311

6.552.279 1.953.855

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133

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

20.2. Diferimentos

Os gastos a reconhecer descriminam-se como segue:

Os rendimentos a reconhecer descriminam-se

como segue:

20.3. Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias,

Associadas e Empreendimentos Conjuntos

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

(Unid: Euros)

2016 2015

Gastos a reconhecer

Comissões com garantias 838.425 117.808

Seguros 144.736 139.618

Outros 747.607 240.456

1.730.768 497.882

(Unid: Euros)

2016 2015

Rendimentos a reconhecer

Grau de acabamento 4.331.290 18.229.866

Juros 3.897.058 3.685.065

Outros - (8)

8.228.348 21.914.923

(Unid: Euros)

2016 2015

Rendimentos e Ganhos Subs., Assoc. e Emp. Conj. (Nota 10)

Aplicação do método da equivalência patrimonial 13.527.616 4.129.548

Alienações - -

Outros 285.863 24.826

13.813.479 4.154.374

Gastos e Perdas Subs., Assoc. e Emp. Conjuntos (Nota 10)

Aplicação do método da equivalência patrimonial 23.090.279 39.644.391

Outros 50.686 358.000

23.140.964 40.002.392

(9.327.486) (35.848.018)

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134

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

Na rubrica de gastos e perdas com subsidiárias e

empreendimentos conjuntos, pela aplicação do

método de equivalência patrimonial foram regis-

tados 23.090.279 euros que dizem respeito es-

sencialmente às participações detidas na Somague

Angola, Somague Togo e Somague Moçambique,

conforme detalhe da nota 10.1

20.4. Fornecimentos e Serviços Externos

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

(Unid: Euros)

2016 2015

Subcontratos 69.359.676 71.256.850

Trabalhos especializados 5.473.276 2.127.960

Publicidade e propaganda 19.283 35.973

Vigilância e segurança 364.073 452.702

Honorários 1.987.939 1.722.839

Comissões 57.810 10.559

Conservação e reparação 1.160.956 1.032.144

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 71.766 67.672

Livros de documentação técnica 51.081 30.971

Material de escritório 118.210 86.115

Eletricidade 189.236 203.684

Combustíveis 619.979 812.805

Água 76.139 53.245

Deslocações e estadas 1.332.383 1.699.700

Transportes de Pessoal 83.228 129.277

Transportes de mercadorias 577.871 2.006.685

Rendas e alugueres 5.491.540 6.283.628

Comunicações 244.355 275.289

Seguros 1.101.402 1.025.547

Royalties 2.522 2.473

Contencioso e notariado 115.617 63.401

Despesas de representação 9.469 22.092

Limpeza, higiene e conforto 186.715 172.655

Outros 3.683.638 2.398.823

92.378.166 91.973.090

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135

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

20.5. Outros Rendimentos e Ganhos

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:(Unid: Euros)

2016 2015

Rendimentos suplementares

Aluguer de equipamento 1.482.084 2.888.967

Partilha de custos 6.608.398 7.822.504

Cedências 3.168.023 4.216.021

Outros 3.115.811 2.120.261

Descontos de pronto pagamento obtidos 5.892 13.102

Ganhos em inventários (Nota 11) 1.908 116.538

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros

Alienações restantes ativos financeiros 94.055 -

Diferenças de câmbio favoráveis 22.557.459 1.722

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros

Alienações (Notas 7 e 8) 387.028 157.835

Rendas e outros rendimentos de prop. de investimento 64.877 58.424

Outros 3.800 17.477

Outros

Correções relativas a períodos anteriores 5.857.867 2.617.398

Excesso da estimativa para impostos 527.761 4.065

Restituição de impostos 1.417 152.301

Indemnizações sinistro 62.843 8.927

Diferenças de pagamento / recebimento 79 593

Outros não especificados 26.540 -

43.965.841 20.196.135

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136

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

20.6. Outros Gastos e Perdas

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

20.7. Juros e Rendimentos Similares Obtidos

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

Em 2015 a rubrica de juros de Mora diz respeito a

juros faturados ao Governo Regional da Madeira.

(Unid: Euros)

2016 2015

Impostos 3.281.640 3.650.231

Descontos de pronto pagamento concedidos - -

Dividas incobráveis 5.292 193.076

Perdas em Inventários (Nota 11) - -

Gastos e Perdas em Investimentos Não Financeiros

Alienações (Notas 7 e 8) 155.354 554.398

Abates (Notas 7 e 8) 7.012 2.014

Outros

Correções relativas a períodos anteriores 2.178.703 228.337

Donativos 2.951 37.003

Quotizações 53.118 43.302

Ofertas e amostras de Inventários (Nota 11) - -

Insuficiência de estimativa para impostos - 1.249.364

Indemnizações 45.544 4.149

Diferenças de câmbio operacionais - 1.453.696

Multas e Penalidades

Multas não fiscais 35.551 54.249

Multas fiscais 25.677 1.563

Outros 295.230 452.101

6.086.073 7.923.482

(Unid: Euros)

2016 2015

Juros obtidos

De depósitos 225.375 46.688

De outras aplicações de meios financeiros líquidos 295.714 223.543

Juros indemnizatórios - -

Juros de mora (260.718) 1.167.575

Juros de financiamento concedido a empresas subsidiárias 27.028 -

Juros de financiamento concedido a empresas associadas 384.797 -

Outros juros - 47.931

Dividendos obtidos de outras aplicações de meios financeiros líquidos 1.209 154

Outros rendimentos similares 396.116 5.713

1.069.521 1.491.603

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137

7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

20.8. Juros e Gastos Similares Suportados

Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no

quadro seguinte:

20.9. SIFIDE

A empresa tem vindo ao longo de vários anos, a in-

vestir na área da Investigação e Desenvolvimento,

nomeadamente na aquisição de novos conheci-

mentos técnicos e na exploração de resultados de

trabalhos de investigação com vista à descoberta e

melhoria dos seus Produtos e Serviços.

(a) LEI Nº 40/2005 DE 3 DE AGOSTO - ARTIGO 3º(*) Dois projetos não foram reconhecidos na totalidade

(Unid: Euros)

2016 2015

Juros suportados

De financiamentos obtidos ao custo 8.708.864 7.857.908

Juros de descobertos bancários 121.564 155.756

Juros de factoring 350.521 591.566

De locações financeiras ( Nota 9.1 ) 35.937 104.524

Juros de suprimentos - 186.862

Juros de mora 145.458 89.332

Juros compensatórios 10.552 -

Juros de desconto de títulos 11.860 122.531

Outros juros 37.010 2

Diferenças de câmbio desfavoráveis 955.458 2.273

Outros gastos e perdas de financiamento

De financiamentos obtidos 475.626 651.813

Comissões de factoring 102.599 121.360

Outros 0 39.058

10.955.451 9.922.984

Descrição 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Despesas com pessoal 23.764,66 € 612.516,58 € 405.526,81 € 159.913,54 € 118.616,80 € 341.891,72 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Despesas de funcionamento (a) 429,48 € 314.697,76 € 223.039,75 € 87.952,45 € * 65.239,24 € 151.384,95 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Outras despesas - 22.465,00 € - 80.249,75 € 5.024,46 € 24.688,79 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Despesa apurada em I&D 24.194,14 € 949.679,34 € 628.566,56 € 328.115,74 € 188.880,50 € 517.965,46 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Benefício fiscal atribuído (SIFIDE) 14.583,58 € 656.374,75 € 196.528,22 € 106.637,61 € 61.386,16 € 48.993,55 €

Benefício fiscal (dedução à Coleta) 14.583,58 € 469.276,70 € 383.626,27 € 0,00 € 168.023,77 € -

Benefício fiscal para deduzir até ao 6º exercício seguinte

0,00 € 187.098,05 € 0,00 € 106.637,61 € 0,00 € -

No âmbito da Lei 40/2005 de 3 agosto de 2005 que

cria o SIFIDE, sistema de incentivos fiscais em inves-

tigação e desenvolvimento empresarial, a empresa

candidatou-se em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e

2011 a este benefício fiscal, não se candidatou em

2013, 2014 e 2015 e não se prevê candidatar em

2016. Ver detalhe em quadro seguinte:

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138

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

20.10. Proposta de aplicação de resultados

A conta de resultados líquidos individuais da so-

ciedade apresentava no exercício findo em 31

de dezembro de 2016, um resultado negativo de

28.482.900 euros.

O Conselho de Administração, tendo em conside-

ração as disposições legais (art.º 32 e 33 CSC) e o

contrato de sociedade, propõe que aos resultados

líquidos negativos de 28.482.900 euros seja dada a

seguinte aplicação:

Para reserva legal 0 €

Para resultados transitados -28.482.900 €

21. Acontecimentos após a data do balanço

A data em que as demonstrações financeiras foram

autorizadas pelo Conselho de Administração da ca-

sa-mãe para emissão, foi 28 fevereiro de 2017.

Nos termos do artº 68 do CSC, a Assembleia Geral

de Acionistas pode recusar a proposta dos mem-

bros da Administração relativa à aprovação das

contas desde que delibere, motivadamente, que se

proceda à elaboração total de novas contas ou à re-

forma, em pontos concretos, das apresentadas.

Nos oito dias seguintes à deliberação que mande

elaborar novas contas ou reformar as apresentadas,

os membros da Administração podem requerer in-

quérito judicial, em que se decida sobre a reforma

das contas apresentadas, a não ser que a reforma

deliberada incida sobre juízos para os quais a lei

não imponha critérios.

Após a data do balanço, em 19 de janeiro de 2017

a Somague Engenharia requereu a insolvência do

Boavista Futebol Clube dado ao incumprimento

do pagamento da dívida, que resultou do Plano de

recuperação homologado em 10 de fevereiro de

2014 e que previa o pagamento integrar até 10 de

fevereiro de 2015.

O Contabilista Certificado

Graça Maria Epifânio Pinto Dias, TOC 1869

Administração

Presidente:

José María Orihuela Uzal

Vice-presidente:

Jaime Domínguez Valdés-Hevia

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

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140

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRA-

ÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas

de Somague - Engenharia, S.A. (a Entidade), que

compreendem o Balanço em 31 de dezembro de

2016 (que evidencia um total de 512.409.300 eu-

ros e um total de capital próprio de 110.633.017

euros, incluindo um resultado líquido negativo de

28.482.900 euros), a Demonstração dos Resulta-

dos por Naturezas, a Demonstração das Alterações

no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos

de Caixa relativas ao ano findo naquela data, e as

notas anexas às demonstrações financeiras que in-

cluem um resumo das políticas contabilísticas sig-

nificativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras

anexas apresentam de forma verdadeira e apro-

priada, em todos os aspetos materiais, a posição

financeira de Somague - Engenharia, S.A. em 31 de

dezembro de 2016, o seu desempenho financeiro

e os seus fluxos de caixa relativos ao ano findo na-

quela data, de acordo com as Normas de Contabili-

dade e de Relato Financeiro adotadas em Portugal

através do Sistema de Normalização Contabilística.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as

Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais

normas e orientações técnicas e éticas da Ordem

dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas respon-

sabilidades nos termos dessas normas estão descri-

tas na secção "Responsabilidades do auditor pela

auditoria das demonstrações financeiras" abaixo.

Somos independentes da Entidade nos termos da

lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos

termos do código de ética da Ordem dos Revisores

Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que

obtivemos é suficiente e apropriada para propor-

cionar uma base para a nossa opinião.

Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão

de fiscalização pelas demonstrações financeiras

O órgão de gestão é responsável pela:

- preparação de demonstrações financeiras que

apresentem de forma verdadeira e apropriada a

posição financeira, o desempenho financeiro e

os fluxos de caixa da Entidade de acordo com as

Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro

adotadas em Portugal através do Sistema de Nor-

malização Contabilística;

- elaboração do Relatório de Gestão nos termos le-

gais e regulamentares;

- criação e manutenção de um sistema de controlo

interno apropriado para permitir a preparação de

demonstrações financeiras isentas de distorções

materiais devido a fraude ou erro;

- adoção de políticas e critérios contabilísticos

adequados nas circunstâncias; e

- avaliação da capacidade da Entidade de se man-

7.3Certificação Legal das Contas

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

ter em continuidade, divulgando, quando aplicá-

vel, as matérias que possam suscitar dúvidas sig-

nificativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização é responsável pela super-

visão do processo de preparação e divulgação da

informação financeira da Entidade.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das

demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segu-

rança razoável sobre se as demonstrações financei-

ras como um todo estão isentas de distorções ma-

teriais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório

onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é

um nível elevado de segurança mas não é uma ga-

rantia de que uma auditoria executada de acordo

com as ISA detetará sempre uma distorção material

quando exista. As distorções podem ter origem em

fraude ou erro e são consideradas materiais se, iso-

ladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente

esperar que influenciem decisões económicas dos

utilizadores tomadas com base nessas demonstra-

ções financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA,

fazemos julgamentos profissionais e mantemos ce-

ticismo profissional durante a auditoria e também:

- identificamos e avaliamos os riscos de distorção

material das demonstrações financeiras, devido a

fraude ou a erro, concebemos e executamos pro-

cedimentos de auditoria que respondam a esses

riscos, e obtemos prova de auditoria que seja su-

ficiente e apropriada para proporcionar uma base

para a nossa opinião. O risco de não detetar uma

distorção material devido a fraude é maior do que

o risco de não detetar uma distorção material de-

vido a erro, dado que a fraude pode envolver con-

luio, falsificação, omissões intencionais, falsas

declarações ou sobreposição ao controlo interno;

- obtemos uma compreensão do controlo inter-

no relevante para a auditoria com o objetivo de

conceber procedimentos de auditoria que sejam

apropriados nas circunstâncias, mas não para ex-

pressar uma opinião sobre a eficácia do controlo

interno da Entidade;

- avaliamos a adequação das políticas contabilísti-

cas usadas e a razoabilidade das estimativas con-

tabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo

órgão de gestão;

- concluímos sobre a apropriação do uso, pelo ór-

gão de gestão, do pressuposto da continuidade e,

com base na prova de auditoria obtida, se exis-

te qualquer incerteza material relacionada com

acontecimentos ou condições que possam sus-

citar dúvidas significativas sobre a capacidade

da Entidade para dar continuidade às suas ativi-

dades. Se concluirmos que existe uma incerteza

material, devemos chamar a atenção no nosso re-

latório para as divulgações relacionadas incluídas

nas demonstrações financeiras ou, caso essas di-

vulgações não sejam adequadas, modificar a nos-

sa opinião. As nossas conclusões são baseadas na

prova de auditoria obtida até à data do nosso re-

latório. Porém, acontecimentos ou condições fu-

turas podem levar a que a Entidade descontinue

as suas atividades;

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142

SOMAGUE ENGENHARIA7 RELATÓRIO ANUAL 2016

- avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo

global das demonstrações financeiras, incluindo

as divulgações, e se essas demonstrações finan-

ceiras representam as transações e acontecimen-

tos subjacentes de forma a atingir uma apresen-

tação apropriada; e

- comunicamos com os encarregados da governa-

ção, incluindo o órgão de fiscalização, entre ou-

tros assuntos, o âmbito e o calendário planeado

da auditoria, e as conclusões significativas da

auditoria incluindo qualquer deficiência signifi-

cativa de controlo interno identificado durante a

auditoria.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação

da concordância da informação constante do Rela-

tório de Gestão com as demonstrações financeiras.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E RE-

GULAMENTARES

Sobre o Relatório de Gestão

Dando cumprimento ao artigo 451.º, n.0 3, ai. e) do

Código das Sociedades Comerciais, somos de parecer

que o Relatório de Gestão foi preparado de acordo

com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis

em vigor, a informação nele constante é concordante

com as demonstrações financeiras auditadas e, tendo

em conta o conhecimento e apreciação sobre a Enti-

dade, não identificámos incorreções materiais.

Lisboa, 10 de maio de 2017

Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)

Representada por:

Paulo Jorge Luís da Silva (ROC nº 1334)

Registado na CMVM com o nº 20160944

Metrô de S. Paulo - Estação Vila Tolstoi - Brasil

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7DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAISSOMAGUE ENGENHARIA

Senhores Acionistas,

1. Nos termos das disposições legais e estatutá-

rias, cumpre ao Conselho Fiscal elaborar relatório

e emitir parecer sobre os documentos de prestação

de contas da Somague - Engenharia, S.A., referentes

ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2016.

2. Ao longo do exercício, o Conselho Fiscal desem-

penhou com regularidade as funções que lhe foram

confiadas, tendo nomeadamente procedido às ve-

rificações que considerou convenientes, efetuando

reuniões periódicas e apreciando as contas e os

atos de gestão mais relevantes da Empresa. Para o

efeito, a Administração prestou os esclarecimentos

e informações solicitados, tendo o Conselho Fiscal

acompanhado em tempo útil o trabalho realizado

pelo Revisor Oficial de Contas.

3. No encerramento do exercício, o Revisor Oficial

de Contas deu conhecimento, ao Conselho Fiscal,

do trabalho realizado com o objectivo de apreciar

o relatório de gestão, informando sobre os resulta-

dos do exame às contas com vista à sua certificação

legal e do relatório anual sobre a fiscalização efe-

tuada, por si emitido.

Parecer

4. Face ao que antecede, e apreciados os documen-

tos referidos no número anterior, designadamente

o que se contém na Certificação Legal das Contas,

em relação à qual se dá a sua concordância, o Con-

selho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral:

a. Aprove os documentos de prestação de contas

do exercício de 2016, tal como foram apresen-

tados pela Administração;

b. Aprove a aplicação de resultados proposta pela

Administração.

5. Finalmente, o Conselho Fiscal deseja agradecer

ao Conselho de Administração, ao Revisor Oficial de

Contas e aos Serviços da Empresa toda a colabora-

ção prestada no exercício das suas funções.

Sintra, 15 de maio de 2017

O Conselho Fiscal

Dr. João Marques Pinto - Presidente

Dr.ª Isabel Garizo Garcia - Vogal

Dr. António Joaquim Gonçalves - Vogal

7.4Relatório e Parecer do Conselho FiscalContas Individuais

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Depósito Legal: 327827/11Tiragem: 100 exemplares

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