soldagem por eletroescória (esw)
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Principio do processo da soldagem por eletroescória. Trabalho realizado por: Dorinda e Jorge Formadora: Ana Queirós - Mecânica TécnicaTRANSCRIPT
SOLDADURA POR ELECTROESCÓRIA (ESW)
Formadora: Ana Queirós
Mecânica técnica
Foi inventada por N. Bernardos em
1908 na Rússia
SOLDADURA POR ELECTROESCÓRIA (ESW)
PRINCIPIO DO PROCESSO
O processo de soldadura por electroescória consiste em formar um banho
de escória e metal em fusão delimitado pelos bordos da junta e duas sapatas
(normalmente em cobre solidárias com o aparelho de soldadura). Um fio eléctrodo, alimentado automaticamente a uma velocidade adequada,
mergulha no banho de escória em fusão, assegurando:
A alimentação de corrente, que por efeito de Joule mantêm a escória a alta
temperatura
A adição de metal, que constituirá o cordão de soldadura
Variantes
SEE com fio-eléctrodo (processo convencional)
SEE com fita-eléctrodo
SEE com guia consumível
Antes de iniciar o processo coloca-se no chanfro, fluxo para soldar.
Depois inicia-se o processo de soldadura com um arco eléctrico, entre o eléctrodo (em fusão) e o lado inferior do chanfro.
Este arco voltaico funde o fluxo. A condutibilidade eléctrica da escória líquida, que resulta do processo, aumenta directamente com a temperatura.
Logo que a condutibilidade do banho de escória tenha aumentado, a tal ponto que a escória conduza melhor do que a corrente eléctrica do arco, este se apaga.
Então a corrente eléctrica corre do eléctrodo, através da escória líquida e através da zona metálica fundida, até o metal base.
O aquecimento, devido às propriedades especiais de condutibilidade da escória, funde o metal adicionado e as faces do chanfro, devido a passagem da corrente eléctrica pelo banho da escória aquecido. Este calor gerado pela corrente eléctrica é o princípio que serve como fonte de calor.
O metal solidificado é coberto lateralmente com uma camada fina de escória, e portanto deve ser substituída com a adição regular de fluxo, para que a profundidade do banho de escória seja mantida estável. Na maioria dos casos a profundidade mais favorável está entre 40 e 60 mm
Construções metálicas: Soldas em chapas grossas de topo.
Construção naval: Solda de secções do navio e laterais de tanques.
Construção de recipientes, vasos de pressão: Costuras longitudinais e
circulares.
Técnica nuclear: Partes de componentes para fabricas nucleares.
Construção de máquinas: Carcaças para turbinas, cilindros, eixos, bases para
máquinas.
Construção de vagões ferroviários: superfícies de rolamento, jogos de rodas.
CAMPOS DE APLICAÇÃO
Preparação do chanfro a baixo custo, por meio de oxi-corte, pois não há tolerâncias
críticas a serem consideradas.
O processo lento de solidificação é favorável, do ponto de vista metalúrgico, para as
reacções químicas na poça de fusão. O metal depositado é bem desgaseificado e livre
de poros, tampouco mostra endurecimento, conferindo alta qualidade da junta soldada.
Devido ao arrefecimento lento surgem tensões próprias da solda consideravelmente
mais baixas do que em soldas executadas por outros processos.
Solda sem distorções, o que evita trabalhos de ajustamento, muito onerosos.
VANTAGENS
Granulação grosseira, com baixa resistência ao impacto, sendo necessário tratamento
térmico posterior.
Alto custo dos dispositivos de soldagem.
Mão-de-obra especializada é recomendada na operação.
A soldadura só pode ser feita na posição vertical ascendente, e tem que ser iniciada
preferencialmente a soldadura uma única vez.
Solda secções acima de 19 mm.
DESVANTAGENS
O processo envolve muitos fenómenos metalúrgicos como por exemplo, fusão ,
solidificação transformações no estado sólido, deformações causadas pelo calor e
tensões de contracção que podem causar muitos problemas práticos. Estes podem ser
evitados ou resolvidos aplicando-se princípios metalúrgicos apropriados ao processo
de soldadura.
PROCESSO DE SOLDADURA
Os utensílios desenvolvidos em cobre, ouro e chumbo tinham uma função basicamente
decorativa, e só por volta de 6’000 a.C. com a introdução das primeiras ligas metálicas
na Europa, estes passaram a ter um carácter mais prático ao substituir os utensílios de
pedra.
Por volta de 2’500 a.C., foi no Sudoeste Asiático introduzida uma liga especial, o
bronze, esta com as proporções certas de cobre e estanho, era muito mais resistente e
permitia fabricar uma maior variedade de utensílios
Por volta de 2’000 a.C., o seu uso era amplamente difundido na Europa.
Esta época marcou a entrada na Idade do Bronze, que durou até 500 a.C. quando o
Homem iniciou o trabalho do ferro.
HISTÓRIA DA SOLDADURA
Para tal foi necessário um melhor domínio do fogo, o que permitiu atingir temperaturas
mais elevadas e assim fundir aquele que é ainda hoje o material mais utilizado no nosso
dia a dia ( o ferro) .
O primeiro processo de soldadura, com aplicação prática, foi patenteado em 1885 nos
Estados Unidos da América, em nome de Bernardos & Olszewski . Este utilizava o calor
gerado por um arco eléctrico formado entre as zonas de material a unir e um eléctrodo de
carvão.
Este arco permitia levar à fusão estas zonas de material, e à sua ulterior solidificação,
ficando o material unido
HISTÓRIA DA SOLDADURA
Endereços consultados: 10/11/2009
http://www.infosolda.com.br/download/61dpn.pdf
http://ltodi.est.ips.pt/rbaptista/Download/Tese%20de%20Mestrado.pdf
https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/56632/1/soldadura_electroesc%C3%B3ria_oxig%C3%A1s.pdf
Trabalho realizado por, Dorinda e Jorge