soldabilidade dos aços inoxidáveis

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1 1 Soldagem dos aços Inoxidáveis Soldabilidade SOLDABILIDADE DOS A SOLDABILIDADE DOS AÇ OS OS INOXID INOXIDÁ VEIS VEIS Tarc Tarcí sio Reis de Oliveira sio Reis de Oliveira Maio 2010 Maio 2010 2 Soldagem dos aços Inoxidáveis Soldabilidade SOLDABILIDADE SOLDABILIDADE DOS A DOS OS INOXID OS INOXIDÁVEIS VEIS AUSTEN AUSTENÍ TICOS TICOS

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Soldabilidade Dos Aços Inoxidáveis

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    SOLDABILIDADE DOS ASOLDABILIDADE DOS AOS OS INOXIDINOXIDVEISVEIS

    TarcTarcsio Reis de Oliveirasio Reis de OliveiraMaio 2010Maio 2010

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    SOLDABILIDADESOLDABILIDADEDOS ADOS AOS INOXIDOS INOXIDVEISVEISAUSTENAUSTENTICOSTICOS

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    So o maior grupo de aos inoxidveis em uso.

    Propriedades: Boa tenacidade e ductilidade Boa resistncia mecnica e corroso a temperaturas elevadas. Elevada capacidade de endurecimento por deformao plstica. Soldabilidade relativamente boa. Sofrem transformao austentica

    Principais ligas

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    304C 0,08Cr 18/20Ni 8/10,5

    +Mo

    Resistncia corroso por pites.

    316C 0,08Cr 16/18Ni 10/14Mo 2/3

    304LC 0,03Cr 18/20Ni 8/12

    321C 0,08Cr 17/19Ni 9/12

    Ti 5 x (C+N)

    304 HC 0,04/0,10

    Cr 18/20Ni 8/10,5

    316 LC 0,03Cr 16/18Ni 10/14Mo 2/3

    Propriedades mecnicas em altas temperaturas

    Resistncia corroso intergranular.

    301C 0,15Cr 16/18

    Ni 6/8

    +C

    -C

    -C

    -Ni-Cr

    +Ti

    Aplicaes estruturais.Alta resistncia mecnica.

    Cr 16/18Ni 6/8

    Cr 18/20Ni 8/10,5

    Cr 16/18Ni 10/14

    Cr 18/20Ni 8/12

    Cr 17/19Ni 9/12

    Cr 16/18Ni 10/14

    Cr 18/20Ni 8/10,5

    Principais aos inox austenticos

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    Diagrama pseudo-binrio Fe-Cr-Ni para um teor de ferro de 70%

    Tem

    pera

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    Diagrama Pseudo-Binrio Fe-Cr-Ni

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    Microestrutura da Zona Fundida

    Solidificao da poa de fusoModos de solidificao Resfriamento rpido reteno de ferrita delta

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    CrEq/NiEqA - 1,2B - 1,3C - 1,4D - 1,6E - 2,2

    Modos de solidificao

    AustenitaAustenita + ferrita eutticaAustenita + ferrita em espinhaAustenita + ferrita laminarFerrita + austenita de Widmanstatten

    Aumento da relao Cr/Ni

    Morfologia mais comumente observadaem soldas de aos inox austenticos

    Comum em soldas de aos inox duplex

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    Modo de solidificao

    AF FFA

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    1 - Austenita + Ferrita Euttica

    2 - Ferrita Vermicular + Austenita

    3 - Ferrita Acicular + Austenita

    4 - Austenita de Widmanstatten + Ferrita

    Diagrama Pseudo Binrio Fe-Cr-Ni

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    Zona fundida de uma solda de ao austentico

    Microestrutura da Zona Fundida

    Linha de Fuso e ZF

    Zona Fundida

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    Microestrutura da Zona Fundida

    Caractersticas da Zona Fundida Predominantemente austentica Comparvel do metal base No sensvel fissurao pelo hidrognio Deve ser controlado o teor de ferrita delta

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    Corroso intergranular Corroso sob tenso Trinca a quente (trinca de solidificao, trinca de liquao)

    Soldabilidade Metalrgica

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    Estrutura do metal de base de ao AISI 304 sensitizada

    Corroso intergranular

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    Corroso intergranular mecanismo

    Faixa de temperatura em que a velocidade de difuso do cromo no ao

    relativamente baixa

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    Corroso intergranular nas soldas

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    Corroso intergranular

    Eliminao de problemas de corroso intergranularem regies afetadas pelo calor em

    soldagem com a utilizao de 304 L.

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    Sensibilidade corroso intergranular Teor de carbono Teores de cromo e nquel (teor de ferrita) Granulao do ao Tempo e temperatura de exposio

    Local de ocorrncia nas soldas

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    Corroso intergranular

    Tratamento trmico da junta soldada (hipertmpera);

    Uso de metal de base de baixo teor de carbono ou estabilizado;

    Uso de eletrodos e arames estabilizados (titnio ou nibio).

    Como evitar?

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    Teor de nquel

    Corroso Sob Tenso

    Esforo conjugado de trao, temperatura e meio agressivo (principalmente cloretos).

    Trincas intergranulares ou transgranulares. Tempo de incubao

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    Corroso sob tenso

    Corroso sob tenso em autoclave de ao 304.

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    Trinca de CST na zona afetada pelo calor (ZAC) Ao AISI 304

    Corroso Sob Tenso

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    Trinca de CST no metal de solda AISI 304 / Eletrodo E308L-16

    Corroso Sob Tenso

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    deCorroso Sob Tenso

    Trincamento transgranular e ramificado em estrutura austentica, transversal ao cordo de solda e direoda tenso de trao aplicada.

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    Corroso sob tenso

    diminuio do nvel de tenses atravs de tratamento trmico de alvio de tenses (entre 900 e 1000C); eliminao do componente ambiental crtico; substituindo o ao inox austentico por ligas mais ricas em nquel ou por aos inoxidveis ferrticos ou duplex; controle da energia de soldagem.

    Como evitar?

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    Efeito da estrutura cristalina e do teor de nquel na corroso sob tenso(ensaio em ao inox contendo 18-20%Cr e meio corrosivo de cloreto de magnsio em ebulio 154C)

    IPTSoldagem dos aSoldagem dos aos austenos austenticosticos

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    Trincas de solidificao

    Fatores que influenciam:

    ocorre em temperaturas elevadas (acima de 1150o C)

    o nvel de impurezas;

    tenses desenvolvidas na solda durante a solidificao da poa de fuso;

    o oxignio tem influncia negativa, forma xidos frgeis.

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    Trincas de solidificao

    Fatores benficos da ferrita na reduo da sensibilidade formao de trincas de solidificao: maior solubilidade de impurezas prejudiciais (S e P) na ferrita;

    os contornos austenita-ferrita apresentam uma melhor molhabilidade por filmes lquidos do que contornos ferrita-ferrita ou austenita-austenita, reduzindo o espalhamento do lquido ao final da solidificao;

    os contornos austenita-ferrita so muito sinuosos o que dificulta a propagao de trincas;

    a presena de ferrita resulta em uma maior quantidade de superfcie interna devida s interfaces austenita-ferrita. Este aumento de superfcie dispersa as impurezas que tendem a segregar nos contornos.

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    Trincas de solidificao

    Relao entre o teor de impurezas, relao Creq/Nieq a sensibilidade fissurao na solidificao. Os equivalentes de Cr e Ni so os de Schaffler

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    Trinca de solidificao em ao inoxidvel austentico 304 - Soldagem por costura.

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    Ferrita delta em zona fundida (TIG) e ZAC (MIG)

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    Trincas na ZAC durante a Soldagem

    aos inoxidveis que contm Nb, Zr e B so mais sensveis;

    trincas intergranulares, podendo se iniciar na ZAC;

    formao de trincas suprimida pelo uso de um metal de adio cuja temperatura de fuso inferior a do metal base, indicando que a fissurao ocorre a temperaturas muito elevadas.

    MECANISMO AINDA NO MUITO COMPREENDIDO

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    Trincas de Reaquecimento

    aos inoxidveis austenticos contendo Nb podem trincar na regio adjacente ZF durante tratamento trmico ps soldagem ou em servio a alta temperatura;

    temperaturas superiores a 500oC;

    trincas intergranulares e se desenvolvem na ZAC, em geral junto linha de fuso;

    formao de finos precipitados de carbonetos intergranulares que tornam o gro duro, resistente a relaxao de tenses por deformao durante a exposio a temperatura elevada;

    fissurao facilitada pela fragilizao dos contornos devido presena de impurezas como fsforo;

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    Procedimentos de Soldagem

    Principais problemas: fissurao e trincas quente e sensitizao;

    Soldar com baixa energia de soldagem (problemas de distoro e no so endurecveis);

    O arco deve ser o mais curto possvel.

    Pr aquecimento: desnecessrio;

    Martelamento de passes intermedirios para diminuir tenses residuais finais (exceto em chapas finas);

    Temperaturas interpasses sempre inferior a 200oC, para evitar sensitizao;

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    Procedimentos de Soldagem

    Metal de adio de baixo carbono ou estabilizado (sensitizao);

    Usar sempre que possvel, metal de adio que propicie haver ferrita delta na estrutura da zona fundida;

    Para minimizar a trinca a quente

    Trincas a quente: usar eletrodo com baixo teor de fsforo, enxofre e silcio.

    Ateno a deformao na soldagem.

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    SOLDABILIDADESOLDABILIDADEDOS ADOS AOS INOXIDOS INOXIDVEISVEISMARTENSMARTENSTICOSTICOS

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    403C 0,15

    Cr 11,5/13Si 0,50Mn 1,00

    Aplicao Tipo turbina: para lminas forjadas ou usinadas de

    turbina e compressor.

    410C 0,15

    Cr 11,5/13,5Si 1,00Mn 1,00

    Aplicao Tipo turbina: ao inox de baixo custo para aplicaes

    gerais, na forma de peas temperadas ou chapas e tiras

    recozidas.

    414C 0,15

    Cr 11,5/13,5Ni 1,25/2,50

    Si 1,00Mn 1,00

    Aplicao Tipo turbina: para molas, lminas de facas, etc.

    416C 0,15Cr 12/14

    P,S ou Se 0,07Mo ou Zr 0,6

    Si 0,50Mn 1,00

    Aplicao Tipo turbina, de usinagem fcil.

    431C 0,20Cr 15/17

    Ni 1,25/2,5Si 1,00

    Aplicao Tipo turbina: melhores propriedades

    mecnicas e resistncia corroso dentre os tipos

    martensticos ou endurecveis.

    420C 0,15Cr 12/14Si 1,00Mn 1,00

    Aplicao Tipo cutelaria: instrumentos cirrgicos,

    mancais de esfera, vlvulas, etc.

    ACE 498DIN 1.4110C 0,42/047Cr 13/13,5

    Mo 0,50/0,55

    Aplicao Maior dureza, resistncia ao desgaste, facas

    profissionais.

    440A- C 0,6/0,75440B- C 0,75/0,95440C- C 0,95/1,20

    Cr 16/18Mo 0,75Si 1,00Mn 1,00

    Aplicao Tipo cutelaria e resistente ao desgaste: dureza

    elevada; para cutelaria, instrumentos cirrgicos,

    vlvulas, mancais anti-frico, etc.

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    CARACTERSTICAS Comportamento metalrgico similar ao dos aos carbono temperveis, e quando aquecidos a uma temperatura suficientemente alta so austenitizados;

    Ao serem resfriados, a austenita ir se transformar podendo formar: ferrita+carbonetos (baixa velocidade de resfriamento) martensita (alta velocidade de resfriamento)

    So difceis de soldar

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    CARACTERSTICAS So normalmente utilizados na condio temperado e revenido, ou na condio recozida;

    Alm de Fe, Cr e C podem ter adies de Mo, V, W ou Ni, usados principalmente para melhorar a resistncia fluncia a alta temperatura;

    Elementos estabilizadores da austenita podem ser usados em substituio parcial ao carbono para melhorar a soldabilidade dos mesmos. (Ex: utilizao de 2-4%Ni para obteno de um ao totalmente tempervel, com 16-20%Cr e apenas 0,1%C - ao com melhor soldabilidade e melhor resistncia corroso)

    Soldagem dos aSoldagem dos aos os martensmartensticosticos

    As propriedades destes ao dependem fortemente dos teores de carbono e cromo, e tambm, dos tratamentos trmicos utilizados.

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    deCARACTERSTICAS

    Efeito de diferentes teores de cromo no campo de existncia da austenita para cortes do diagrama Fe-Cr-C.

    Para teores acima de cerca de 13%, uma quantidade de carbono deve ser adicionada para garantir a formao de uma estrutura completamente austentica em uma determinada faixa de temperatura, desta forma quanto maior o teor de cromo, maior deve ser o de carbono.

    O campo de estabilidade da austenita diminui, chegando a desaparecer para um teor de cromo superior a 20%.

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    CARACTERSTICAS

    Devido ao teor de cromo elevado, os aos inoxidveis martensticos tem uma grande temperabilidade, podendo ser endurecidos com um resfriamento ao ar a partir de temperaturas superiores a 820oC, exceto para peas de grande espessura.

    Limites usuais de composio dos aos inoxidveis martensticos -> 10,5 a 18% Cr

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    deCARACTERSTICAS

    Diagrama TTT para um ao do tipo AISI 410

    Temperatura em que a decomposio da austenita mais rpida, so necessrios mais de 3 min (200s) para a reao se iniciar.

    Para o ao 410 pode-se observar as temperaturas Ms e Mf. Estas temperaturas diminuem quando o teor de cromo ou de outro elemento de liga aumentado.

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    MICROESTRUTURA DA REGIO SOLDADA

    Solidificao da poa de fuso A poa de fuso se solidifica na forma de ferrita que, com o resfriamento transforma-se em austenita e depois em martensita.

    Metais de adio austenticos (308, 309 ou 310) Zona fundida no endurecvel; Boa tenacidade e ductilidade na condio soldada.

    Caractersticas da ZAC Devido sua elevada temperabilidade a regio da ZAC se transforma em martensita no resfriamento.

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    MICROESTRUTURA DA REGIO SOLDADA

    Metal Base: 420 Metal de adio: 430

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    Metal Base: 420 Metal de Adio: 316L

    MICROESTRUTURA DA REGIO SOLDADA

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    deFISSURAO DEVIDO FORMAO DE MARTENSITA

    Teor de Carbono (%) 0,068 0,133 0,206 0,45 0,6Dureza Vickers (HV) 364 462 480 580 620

    A presena de martensita, juntamente com tenses residuais e hidrognio em soluo, pode levar a formao de trincas. As trincas podem se formar tanto na ZF quanto na ZAC.

    O risco de trincamento esta relacionado ao teor de carbono do material

    OBS: Aos inoxidveis martensticos com teor de carbono superior a 0,30% geralmente no so soldados devido sua alta dureza.

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    Trincamento a frio pelo hidrognio

    Baixa solubilidade de hidrognio na martensita. Hidrognio difunde em temperaturas prximas TA.Trincamento pode ocorrer em um tempo longo com relao ao momento da soldagem.

    Formas de evitar o trincamento a frio pelo hidrognio Controle da micropureza (teor de H no ao) Pr aquecimento de 200 a 250oC -> possibilita que o hidrognio absorvido na soldagem seja liberado; Energia de soldagem elevada -> TTAS (difuso do hidrognio) evitando a queda da temperatura at a ambiente. Utilizao de metal de adio austentico

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    PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

    Elevada Temperabilidade - ZF e ZAC formam martensita no resfriamento

    Problemas relacionados estrutura martenstica (trincas frio)

    Teor de carbono - determina necessidade e parmetros dos tratamentos de pr e ps aquecimento

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    PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

    Pr aquecimento da ordem do Mi (350 - 400oC)

    Diminuir velocidade de resfriamento (martensita); Reduzir nvel de tenses residuais; Reduo do teor de hidrognio dissolvido.

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    PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

    O fator principal para determinar a necessidade e os parmetros dos tratamentos trmicos de pr e ps aquecimento o teor de carbono:

    Carbono (%) Temp. Pr-aquecimento (oC) Energia de Soldagem Trat. Ps Soldagem

    < 0,10 15 (mnima) normal opcional0,10 a 0,20 205 - 260 normal resfriar lentamente0,21 a 0,50 260 - 315 normal tratamento necessrio

    > 0,50 260 - 315 elevada tratamento necessrio

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    TRATAMENTO TRMICO PS SOLDAGEM

    Funes do tratamento trmico ps soldagem:

    Revenir ou recozer a ZF e a ZAC para diminuir a dureza ou melhorar a tenacidade;

    Diminuir as tenses residuais associadas com a soldagem;

    Permitir a difuso do hidrognio.

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    TRATAMENTO TRMICO PS SOLDAGEM

    Revenimento entre 600 a 850oC, por algumas horas, para se obter na regio de solda propriedades mecnicas semelhantes s do metal base;

    Recozimento pleno da solda para obteno da estrutura completamente ferrtica.

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    TRATAMENTO TRMICO PS SOLDAGEM

    Temperaturas de tratamento trmico para aos inoxidveis martensticos:

    TipoFaixa de temperaturas para

    revenimento (oC)

    Faixa de temperaturas para recozimento (oC)

    410, 420 650 - 760 830 - 890440A, 440B, 440C 620 - 650 845 - 900

    498 620 - 650 845 - 900

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    TRATAMENTO TRMICO PS SOLDAGEM

    Se a operao de soldagem terminada com a junta a uma temperatura prxima de Ms e esta colocada imediatamente em um forno para revenimento, as suas propriedades mecnicas podero no ser melhoradas, mesmo que este procedimento se mostre efetivo para evitar a formao de trincas.

    As melhores propriedades podem ser obtidas: Submetendo a pea a um tratamento completo de tempera e revenimento, o que geralmente no possvel, ou permitindo que a junta resfrie at completar a transformao martenstica e, s ento, submetendo-a ao revenimento. Este procedimento permite a obteno de soldas com propriedades mecnicas semelhantes quelas do metal de base no estado temperado e revenido.

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    TRATAMENTO TRMICO PS SOLDAGEM

    Implicaes:

    H necessidade de conhecer o valor de Ms do ao que estsendo soldado e, para estruturas pesadas, implica na necessidade de um controle rigoroso da temperatura da pea pois, medida que esta temperatura diminui, o risco de fissurao aumenta.

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    SOLDABILIDADESOLDABILIDADEDOS ADOS AOS INOXIDOS INOXIDVEISVEISFERRFERRTICOSTICOS

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    Basicamente ligas Fe-Cr Baixo C (0,15%) / Alto Cr (13 a 17%) Estrutura cbica de corpo centrado (CCC) Magnticos No endurecveis por tratamento trmico Baixo custo em relao aos austenticos

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    alfagnio

    Diagrama Fe-Cr

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    Efeito do carbono e do nitrognio no campo

    Deslocamento da linha de contorno (+)/ no sistema Fe-Cr com o aumento das adies de carbono (a) ou nitrognio (b).

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    deSensitizao dos aos inoxidveis ferrticos

    Precipitados Cr23C6

    Comparao das temperaturas de sensitizao para os dois principiais tipos de inoxidveis.

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    boa resistncia corrosoAo 430A (16% Cr): boa capacidade de estampagem(no estabilizado) limitao: soldabilidade

    Por qu?

    Formao parcial da martensita Crescimento excessivo do tamanho de gro

    Este ao muito utilizado em aplicaes que no precisam de soldagem ou quando a solda no considerada de alta responsabilidade

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    deMicroestrutura da solda de um ao inoxidvel ferrtico

    Comparao das regies de uma junta soldada com um diagrama Fe-Cr

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    Microestrutura da Solda T(oC)

    METAL BASE

    REGIO BIFSICA (ZAC)

    REGIO DE CRESCIMENTO DE GRO (ZAC)

    ZONA FUNDIDA

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    Formao de Martensta

    Microestrutura de uma junta soldada de um ao 430 apresentando martensita na ZAC

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    SOLDABILIDADE RESISTNCIA CORROSO

    fragilizao mdia

    Transformao martensitica

    Ao Inox ferrtico 430 - ZF

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    deFator Kaltenhauser

    FK = (Cr + 6Si + 8Ti + 4Mo + 2Al) - [40(C + N)+ 2Mn + 4 Ni]

    Curvas caractersticas do teor de ferrita/martensita em funo da composio qumica

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    Alternativas para melhorar o Ao 430 na soldagem

    1. Fazer recozimento depois da solda: procedimento caro e muitas vezes impossvel

    2. Adicionar elementos de liga estabilizadores: Ti e Nb

    Ti e Nb tem muita afinidade qumica com o carbono/nitrognio, logo:

    H formao de carbonetos destes elementos, portanto evita-se a formao de martensita

    Evita-se a formao de carbonitretos de cromo, portanto a resistncia corroso do material melhorada

    O crescimento de gro tambm limitado pela presena de elementos de liga e precipitados

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    Diagrama esquemtico da formao de precipitados

    Soldagem dos aSoldagem dos aos ferros ferrticosticosEstabilizao

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    Precipitado de TiN em ao 441

    Precipitados de TiN em um ao inoxidvel ferrtico 441

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    Transformao martensitica

    Ferritico Estabilizado (Ti e Nb) Ferritico no estabilizado (temperado)

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    Crescimento de gro

    Diagrama de ciclo trmico de soldagem

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    deCrescimento de gro

    Crescimento de gro ao longo da ZAC de um ao 409

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    Relao entre o tamanho de gro e a tenacidade

    Efeito do tamanho de gro sobre a temperatura de transio de um ao ferrtico 430

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    de Diferentes Energias de Soldagem

    Baixa Energia de Soldagem

    Alta Energia de SoldagemEfeito da estabilizao e da energia de soldagem no tamanho de gro

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    Fragilizao a 4750C

    Precipitao de . Formao de uma fase rica em Cr (30%) e em Mo, dura e frgil. Formao entre 550 e 4000C, com mxima precipitao a 4750C

    Microestrutura de um ao inoxidvel ferrtico fragilizado a 4750C

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    deFase Sigma

    Composto intermetlico com um tomo de ferro e um de cromo Fase dura, no-magntica.

    Tratamento trmico prolongado entre 565 e 9800C.

    Causa um certo endurecimento por disperso, levando a um aumento da dureza e reduo da tenacidade e dutilidade.

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    Mtodos para Reduzir a Fragilizao

    Tratamento Trmico ps-soldagem;

    Utilizao de metal de adio austentico;

    Escolha do processo ou procedimento de soldagem

    adequado.

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    deMetal de adio

    Metais de adio austentico so mais recomendveis. Utilizao de diagramas constitucionais.

    Ao 410L com metal de adio 308LSi Ao 410L com metal de adio 430

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    Gs de proteo

    O H2 e o N2 no so recomendveis para a soldagem dos aos inoxidveis ferrticos em caso de soldagem autgena (sem metal de adio).

    Risco de trinca a frio. A utilizao de CO2 desaconselhvel, devido formao de

    martensita.

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    dePROCEDIMENTOS DE SOLDAGEMa)Baixa energia de soldagem, pelo uso de eletrodos de menor dimetro e/ou

    baixa corrente de soldagem, propicia um resfriamento mais rpido e, consequentemente, menor probabilidade de problemas de fragilizao (fase sigma, dos 475C e do crescimento de gro). De uma forma geral, a escolha de processos/procedimentos que levem em conta tal situao reduzem a fragilizao na ZF e na ZAC.

    b)Pr aquecimento de at 200 C, principalmente em peas mais espessas. Embora parea paradoxal, tem pequeno efeito no tempo de permanncia nas temperaturas de crescimento de gro, mas serve para manter atemperatura da junta acima da temperatura de transio, garantindo ductilidade suficiente para resistir s tenses residuais durante a soldagem;

    c)Tratamento trmico de 650-780 C serve para aliviar as tenses, e melhorar as propriedades mecnicas da junta. Nessa faixa de temperatura a difuso ainda baixa para que o crescimento de gro (que j grande na ZF e na ZAC) preocupe ainda mais;

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    PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM

    a)Se desejada maior ductilidade (o que comum), deve-se fazer a soldagem heterognea, ou seja, com eletrodo austentico ou liga de nquel. No caso de se utilizar metal de adio ferrtico, o mesmo deve conter Al, Ti ou Nb, para refinar o gro da ZF;

    b)Quando soldando aos com baixos teores de intersticiais, recomenda-se processos com proteo gasosa de gases inertes, uma vez que podem aumentar a tendncia de formao de martensita no metal de solda;

    c)A contaminao por hidrognio e oxignio tambm fragiliza as soldas de inox ferrtico. Devem ser eliminados os procedimentos e fontes destes elementos, tais como umidade, leos, graxas, contaminao atmosfrica devido a deficincia do sistema de proteo gasosa, etc.

    Soldagem dos aSoldagem dos aos ferros ferrticosticos

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    SOLDABILIDADE RESISTNCIA CORROSO

    fragilizao boa

    OK (estabilizado) menor (somente 11% Cr)

    OK (estabilizado) melhor que o 430 (presena Ti+Nb)

    430

    409

    439

    444 OK (estabilizado) melhor que o 439 (Mo + Ti/Nb)

    Resumo Geral

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    SOLDABILIDADESOLDABILIDADEDOS ADOS AOS INOXIDOS INOXIDVEISVEISDUPLEXDUPLEX

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    deCaractersticas

    Soldagem dos aSoldagem dos aos duplexos duplex

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    400600800

    1000

    F

    32001

    Diagramas TTT fases intermetlicas

    Soldagem dos aSoldagem dos aos duplexos duplex

  • 43

    85

    Sold

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    dos

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    s In

    oxid

    vei

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    ilida

    deEfeito da fase sigma na tenacidadeEnergia Charpy V (Joule)

    Teor de fases intermetlicas (%)

    Soldagem dos aSoldagem dos aos duplexos duplex

    86

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    oxid

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    de

    Soldagem UNS S31803, S32304 e S32202 Boa soldabilidade (proporo de fases: 45 a 55% ferrita): Metal de adio ER 2209; Energia de soldagem: 0,5 a 2,5kJ/mm; Ar + 1-2%O2 ou 2 3% CO2 Soldagem TIG: uso de mistura Ar + 2 a 3% N2 Vazo de gs: 12 16 l/min.

    Soldagem TIG: Gas 99,99% Ar - UNS S31803 - 1,80mm

    Soldagem dos aSoldagem dos aos duplexos duplex

  • 44

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    Sold

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    de

    DIAGRAMASDIAGRAMAS

    88

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    oxid

    vei

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    de

    IntroduoaSchaeffler (1950)aDeLong (1960 ~ 1970)aEspy (1980)aWRC (Welding Research Council) (1990)a Bystram (1950)

    y Uso do programa computacional:aSchaeffler

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

  • 45

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    oxid

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    deDiagramas de Schaefler

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

    90

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    oxid

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    de

    Diagramas DeLong

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

  • 46

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    ao

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    oxid

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    ilida

    deDiagramas de Espy

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

    92

    Sold

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    s In

    oxid

    vei

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    ldab

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    de

    Diagramas WRC 92

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

  • 47

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    s In

    oxid

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    ldab

    ilida

    deDomnio dos Aos Inoxidveis Ferrticos

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

    94

    Sold

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    ao

    s In

    oxid

    vei

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    de

    Domnio dos Aos Inoxidveis Austenticos

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

  • 48

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    Sold

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    oxid

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    deDomnio dos Aos Inoxidveis Martensticos

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

    96

    Sold

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    ao

    s In

    oxid

    vei

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    ldab

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    de

    Diagrama Schaefler / Bystram

    Diagramas ConstitucionaisDiagramas Constitucionais

  • 49

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    Sold

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    s In

    oxid

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    ilida

    de

    METAIS DE ADIMETAIS DE ADIOO

    98

    Sold

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    ao

    s In

    oxid

    vei

    sSo

    ldab

    ilida

    de

    Utilizao de diagramas constitucionais.

    Aos inoxidveis austenticos- Metal de adio similar

    Aos inoxidveis ferrticos- Metal de adio dissimilar ou similar

    Aos inoxidveis martensticos- Metal de adio dissimilar

    Aos inoxidveis duplex- Metal de adio dissimilar ou similar

    Arames com composio qumica mais rica que o metal base- Reduzir a perda de elementos durante a soldagem.

    Metais de AdiMetais de Adioo

  • 50

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    Sold

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    de

    GASES DE PROTEGASES DE PROTEOO

    100

    Sold

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    s In

    oxid

    vei

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    de

    MATERIAL RESTRIES DE GASES

    AUSTENTICO

    FERRTICO

    MARTENSTICO

    Todos os gases de proteo podem ser utilizados, com ressalvas na quantidade de CO2 nas misturas.

    Os gases H2 e N2 so proibitivos. J o CO2 deve ser evitadoem grandes quantidades

    O gs H2 proibitivo.

    PROBLEMAS

    Corroso intergranularna zona fundida

    H2 - Trinca frio;N2 / CO2 corroso intergranular e formao de martensita;H2 - Trinca frio.

    Gases de ProteGases de Proteoo

    DUPLEX O gs H2 proibitivo. H2 - Trinca frio.

  • 51

    101

    Sold

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    oxid

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    ldab

    ilida

    deDe uma forma geral: Argnio/Oxignio (< 2%) Uso geral Ideal para soldagem pulsada e goticular

    Argnio/Dixido de Carbono (

  • 52

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    Sold

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    ao

    s In

    oxid

    vei

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    ldab

    ilida

    de

    Gases de Purga:

    Argnio o mais popular no ajuda no acabamento do cordo (face inferior)

    Hlio apesar do custo algumas vezes usado devido sua baixa

    densidade. Argnio/Hidrognio(

  • 53

    105

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    oxid

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    ilida

    de

    Ao P444A

    Ao Carbono

    SOLDA 316L

    EVAPORADOR

    Exemplos de soldagem com aExemplos de soldagem com ao inoxo inox

    106

    Sold

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    s In

    oxid

    vei

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    ilida

    de

    Ao Carbono

    Ao P444A

    Solda 316L

    EVAPORADOR

    Exemplos de soldagem com aExemplos de soldagem com ao inoxo inox

  • 54

    107

    Sold

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    ao

    s In

    oxid

    vei

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    ilida

    deEVAPORADOR

    P444A - Soldas 316L

    Exemplos de soldagem com aExemplos de soldagem com ao inoxo inox

    108

    Sold

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    dos

    ao

    s In

    oxid

    vei

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    ilida

    de

    MANIFOLD

    Tubos de P441, Flanges de Ao Carbono e Arame 308LSi

    Exemplos de soldagem com aExemplos de soldagem com ao inoxo inox

  • 55

    109

    Sold

    agem

    dos

    ao

    s In

    oxid

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    ilida

    deMANIFOLD

    Exemplos de soldagem com aExemplos de soldagem com ao inoxo inox

    110

    Sold

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    ao

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    oxid

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    sSo

    ldab

    ilida

    de

    EXEMPLOS DE DEFEITOS NA EXEMPLOS DE DEFEITOS NA SOLDAGEM DE ALGUNS ASOLDAGEM DE ALGUNS AOS INOXOS INOX

  • 56

    111

    Sold

    agem

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    ao

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    oxid

    vei

    sSo

    ldab

    ilida

    de

    Formato irregular do cordo e desalinhamento

    Ao 430 - Soldagem MIG - Microscpio tico

    Exemplos de defeitos na soldagemExemplos de defeitos na soldagem

    112

    Sold

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    dos

    ao

    s In

    oxid

    vei

    sSo

    ldab

    ilida

    de

    Trincamento da solda devido falta de fuso

    Ao 430 - Soldagem MIG - Microscpio tico

    Exemplos de defeitos na soldagemExemplos de defeitos na soldagem