sócrates 469 – 399 a.c

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Sócrates 469 – 399 a.C. O Divisor de águas na filosofia grega . Douglas Fernando Blanco. Local: Atenas. Nascimento: 470 a.C. Falecimento: 339 a.C. Escola/tradição: Filosofia Grega. Principais interesses: Ética, Epistemologia, Virtude. Quem foi Sócrates?. Idéias notáveis: - PowerPoint PPT Presentation

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  • Scrates 469 399 a.C.

    O Divisor de guas na filosofia grega.

    Douglas Fernando Blanco

  • Quem foi Scrates?Local: Atenas.

    Nascimento: 470 a.C.

    Falecimento: 339 a.C.

    Escola/tradio: Filosofia Grega.

    Principais interesses: tica, Epistemologia, Virtude.

  • Quem foi Scrates?Idias notveis: Ironia, Mtodo Socrtico.

    Influncias: Anaxgoras, Parmnides, Prdigo.

    Influenciados:Plato, Aristteles, Aristipo de Cirene, Antstenes, Filosofia Ocidental.

  • Quem foi Scrates?Aspectos da Vida:

    Filho de Sofronisco (escultor) e Fenarete (parteira).

    Casou-se com Xantipa.

    filhos: * Lamprocles, * Sophroniscus * Menexenus

  • Quem foi Scrates?Feira e fora fsica (no cuida da aparncia)

    Batalha de Potidia (bravura).

    Autntico vadio. Praa de Atenas: perguntava e questionava.

  • O orculo de Delfos

    O Orculo de Delfos era dedicado a Apolo e centrado num grande templo, ao qual os gregos vinham colocar questes aos deuses

    Foi confiada a Scrates pelo deus de Delfos uma misso,que o tornaria um vagabundoloquaz

    homem, conhece-te a ti mesmo e conhecers os deuses e o universo.

    Inscrio no orculo de Delfos.

  • Mtodo SocrticoDesapegado dos bens materiais tinha o hbito de caminhar pela cidade proponde dilogos aos atenienses.

    Os dilogos eram, aparentemente, sobre temas comuns

    Atravs de perguntas reflexivas, abordava temas mais complexos, levando seus interlocutores a questionar suas certezas.

  • Mtodo SocrticoScrates considerado o Pai da Filosofia por procurar atingir a verdade a partir da prtica filosfica do dilogo.

    Para ele a busca pelo conhecimento verdadeiro passava pelas questes humanas, pela reflexo sobre o Homem.

    Diferencia-se dos filsofos anteriores que procuravam refletir sobre a natureza ou praticar a retrica.

  • Mtodo SocrticoDilogo Teeteto de Plato:

    Filsofo como sendo uma parteira: seu objetivo era dar luz Ideias!

    MAIUTICA:

    A verdade acessvel a todos e o filsofo (como a parteira) auxilia o encontro com a verdade, por meio das perguntas, do dilogo!

  • Mtodo SocrticoO primeiro passo para se chegar a verdade era reconhecer a prpria ignorncia!

    S sei que nada sei!Conhece-te a ti mesmo!

    Usava a Ironia nos dilogos para abalar as crenas e expor a fragilidade das argumentaes.

    (Atenas = gua Scrates = mosquito)

  • Mtodo SocrticoPrincpio tico:

    Por ser racional, o homem tem a capacidade de conhecer a verdade, que no se encontra somente Nele, mas tambm na Natureza. O Homem faz parte da Natureza e portanto, participa da verdade, podendo atingi-la pela razo.

  • Mtodo SocrticoCom o conhecimento o homem passa a ter Autonomia, determinando sua prpria conduta e suas prprias regras.Assim torna-se importante a Conscincia tica: ao determinar sua conduta, o homem deveria, necessariamente considerar sua relao com a verdade, pr-requisito para se fazer o Bem!

  • O Mtodo Socrtico

    Filosofia desenvolvida mediante dilogos crticos com seus interlocutores, esses dilogos desenvolviam-se em dois momentos:

    Ironia (do grego eironeia interrogao) A ironia socrtica tinha um carter purificador, pois levava os discpulos a confessarem suas prprias contradies e ignorncias, onde antes s julgavam possuir certezas e clarividncias

  • Maiutica (do grego maieutik relativo ao parto das ideias) mediante o questionamento dos seus interlocutores, Scrates levava-os a colocar em causa os seus "preconceitos" acerca de determinado assunto, conduzindo-os a novas ideias acerca do tema em discusso.

  • Scrates: maiuticaMaiutica: mtodo para chegar ao conhecimento.Para Scrates o papel do filsofo fazer com que as pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a maiutica.Scrates tinha um mtodo de dilogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si s sua prpria ignorncia sobre os assuntos tratados.

  • Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradio, Scrates o conduzia a confessar a prpria ignorncia. Uma vez confessada a ignorncia, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.

  • Scrates: maiuticaQuando se diz que a maiutica a arte de dar luz as idias, est se subentendendo que o conhecimento est dentro da pessoa e por meio maiutica ela vai parir o conhecimento.A objetivo mais importante do dilogo encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que justia? E, aos poucos, eliminando definies imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto.

  • Para Scrates, uma mente submetida a um interrogatrio adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que j estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Scrates quanto para Plato, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as idias na sua essncia, no mundo das Ideias. Bastava, portanto, fazer um esforo para recordar. Conhecer recordar.

  • S sei que nada sei A sabedoria comea pelo reconhecimento da prpria ignorncia, o S sei que nada sei o princpio da sabedoria, atitude em que se assume a tarefa verdadeiramente filosfica de superar o enganoso saber com base em ideias pr-concebidas

  • ScratesPara viver bem (de acordo com a virtude) preciso ser sbio.Como atingir a sabedoria?Para Scrates a sabedoria fruto de muita investigao que comea pelo conhecimento de si mesmo.Segundo ele, deve-se seguir a inscrio do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo.

  • medida que o homem se conhece bem, ele chega concluso de que no sabe nada.Para ser sbio, preciso confessar, com humildade, a prpria ignorncia. S sei que nada sei, repetia sempre Scrates.

  • ScratesCom o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questo importante.Scrates vive em Atenas, que uma cidade de grande importncia, nesse perodo de expanso urbana da Grcia, por isso, a sua preocupao central com a seguinte questo: como devo viver?

  • As pessoas precisavam desenvolver normas de convivncia para o espao da cidade que era um fenmeno relativamente novo na histria da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitao poltica, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questes importantes para o convvio em sociedade, ex: tica, fazer o bem, virtudes, poltica, etc.

  • ScratesToda a sua filosofia exposta em dilogos crticos com seus interlocutores.Scrates andava pela cidade (feiras, mercados, praas, prdios pblicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade. O contedo dos dilogos chegou at ns por meio de seus discpulos, especialmente de Plato, pois Scrates no deixou nada escrito.

  • O destino de ScratesA maior arte de Scrates era a investigao, feita com o auxlio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Scrates.Scrates acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusaes ele condenado a beber cicuta (veneno extrado de uma planta do mesmo nome).

  • Segundo testemunho de Plato em Apologia de Scrates, ele ficou imperturbvel durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discpulos, ele diz:J hora de irmos; eu para a morte, vs para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, s deus sabe.

  • Os SofistasGrupo de filsofos que viajavam pelas plis, onde discursavam em pblico e ensinavam suas artes, como a retrica, em troca de pagamento. Scrates se assemelhava exteriormente a eles, exceto no pensamento.A pobreza de Scrates era prova de que no era um sofista.

  • O vagabundo loquaz

    Costumava caminhar descalo, em certas ocasies, parava o que quer que estivesse fazendo, ficando imvel por horas, meditando sobre algum problema.

    No recebia pagamento por suas aulas, por uma questo ideolgica

    Nunca proclamou ser sbio

    .

  • O objetivo principal de Scrates era problematizar sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas e verdades absolutas,

    De tanto questionar, principalmente os sbios, comeou a arrebanhar inimigos.

  • O abalo as instituies Acusado de no reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude.

    As ideias pertencem a um mundo que somente os sbios conseguem entender

    Se opunha democracia aristocrtica que era praticada em Atenas.

    Acreditava que ao se relacionar com os membros de um parlamento a prpria pessoa estaria se fazendo de hipcrita.

  • A Morte de Scrates Aceitou sua sentena de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que no podia fugir de sua comunidade.

  • Concluindo...A grande contribuio de Scrates para a filosofia foi a identificao do homem com sua Psyche,

    ou alma, caracterizada, ao mesmo tempo, como centro da:

    RacionalidadePersonalidadeConscincia tica

  • Fim....Scrates era um cidado admirado e enaltecido por alguns particularmente pelos jovens, era, entretanto, criticado e combatido por outros, que nele viam uma ameaa para as tradies da polis.