sociologia como ciência

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SOCIOLOGIA GERALProfessora: Ida R. do ValleIntegrantes: Ana Beatriz Fontelles, Flavia Kovalski, Gabriela Chaves Honrio, Luis Felipe Bueno e Thalles Raineri.Tema: Sociologia como cinciaCOLOCAR TTULODesde a Antiguidade, intelectuais desenvolveram reflexes sobre a vida em sociedade, contudo, a elaborao cientfica de um pensamento social muito recente e, portanto, podemos afirmar que a Sociologia uma cincia moderna. A sociologia no nasceu da vontade de um ou mais pensadores, mas da necessidade de se buscar explicaes e respostas para um perodo de grandes transformaes sociais, culturais e histricas desencadeadas principalmente pela Revoluo Industrial (sec. XVIII e XIX).A cincia em questo nascera numa sociedade, especificamente europeia, marcada por grandes transformaes no processo de produo, em que se formava a massa de trabalhadores e com ela, uma condio precria e diferente de existncia. Ocorria ento rpida urbanizao, que expunha uma nova forma de misria, de conflitos, doenas proliferavam facilmente, um aumento no alcoolismo, do suicdio, da prostituio; mas tambm, assistia-se a um desenvolvimento tecnlogico nunca visto antes, nasciam novos hbitos de consumo e movimentos artsticos que expressavam todas essas questes sociais. Ao lado disso, soma-se a importncia histrica, na organizao de uma nova sociedade e cultura, das revolues burguesas e a construo do Estado-nao.Durante o desenvolvimento industrial, ocorreu uma expulso de um grande contingente de camponeses da zona rural, em um fenmeno conhecido como cercamentos, ou seja, os camponeses foram expulsos de suas terras para a produo agropecuria, sendo obrigados a se deslocarem para as cidades, por isso a mo de obra era barata, pois a famlias tinham que sobreviver e acabavam aceitando pequenos salrios. Com isso, houve um expressivo crescimento urbano em grande parte das naes europeias, os centros urbanos ficaram saturados, as cidades no absorveram o fluxo de pessoas de forma planejada, assim, surgiram bairros marginalizados compostos por trabalhadores pobres com condies de vida pssimos. Nas indstrias trabalhavam homens, mulheres e crianas independente da faixa etria. O ambiente de trabalho era precrio, poludo, sujo, cheio de lixo, o que contribua para a proliferao de doenas. O grande perigo que as fbricas ofereciam, eram principalmente as mquinas que colocava em riscos, partes do corpo dos operrios, como mos e dedos, onde aconteciam esses acidentes com freqncia. Na maioria das vezes, o trabalho tinha uma sobrecarga muito intensa e os trabalhadores tinham uma jornada de trabalho que chegava a ser dezesseis horas por dia. Poucos intervalos entre um trabalho e outro eram feitos, na maioria das vezes para a alimentao e as vezes para um pouco de descanso. Os castigos tambm eram freqentes. Donos de fbricas violentavam os pequenos trabalhadores, tanto psicologicamente como fisicamente. As mulheres eram bastante exploradas principalmente pelos donos de fbricas, que se aproveitavam delas, pelas leis que os favoreciam.O trabalho das crianas permitia um aumento da renda familiar, ao mesmo tempo em que podia ser visto como uma escola, a escola do trabalho. Muitas dessas crianas utilizadas nas fbricas morriam devido ao excesso de trabalho, do meio em que viviam e da desnutrio. A crueldade no uso do trabalho infantil nas fbricas no ficava indiferente para os pais das crianas. Portanto, das crianas que trabalhavam nas fbricas, poucas conseguiam escapar aos acidentes de trabalho e das mutilaes que esses acidentes provocavam. Muitas crianas adormeciam e tinham seus dedos estraalhados pelas engrenagens dos teares. No havia qualquer indenizao pelos membros amputados, muito menos a paralisao das atividades. Muitos pais recusavam-se a permitir que seus filhos fossem remetidos s fbricas, mas os apertos financeiros levavam-nos a abandonar qualquer tipo de restrio. Ao entrarem no espao fabril, jogadas s mquinas, permaneciam sob a superviso de estranhos, foradas a se submeter a longas jornadas de trabalho, sem intervalo, recebendo um pagamento inferior ao do adulto pelo seu trabalho. A Revoluo Industrial trouxe tambm a disputa do trabalho entre o homem e a mulher. A mulher possua mo-de-obra mais barata que o homem, porm, produzia menos em virtude de suas ocupaes domsticas. As mulheres sujeitavam-se a condies prejudiciais sade e muitos outros abusos, para no perderem o emprego. Nesta poca, no havia nenhum tipo de proteo para a mulher gestante. Em fases de ampliao da produo se incorporava a mo de obra feminina junto masculina, nas fases de crise substitua-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era mais barato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras esto presentes em todo o processo da revoluo industrial. Os homens substitudos pelas mulheres na produo fabril acusavam-nas de roubarem seus postos de trabalho. As mulheres pobres sempre trabalharam e a remunerao do trabalho da mulher sempre foi inferior ao do homem. A dificuldade de cuidar dos filhos levou as mulheres a optarem pelo direito da no maternidade, praticando assim o infanticdio e os abortos.BIBLIOGRAFIA: Livro de Sociologia do Colgio Objetivo Paulista Trabalho Criana e Mulheres Revoluo Industrial - Provas de Concursos Revoluo Industrial - Condies de Trabalho IMB - A revoluo industrial e as minorias oprimidas