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Os Meios de Comunicação: sua influência na promoção da Sociedade Securitária Sociologia da Comunicação Docente: Prof. Doutor Manuel Menezes Discentes: Miguel Côrte-Real Francisco Tomaz de Almeida

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Page 1: Sociologia

Os Meios de Comunicação: sua influência na promoção da

Sociedade Securitária

Sociologia da Comunicação

Docente: Prof. Doutor Manuel Menezes

Discentes:

Miguel Côrte-Real

Francisco Tomaz de Almeida

Page 2: Sociologia

a

Page 3: Sociologia
Page 4: Sociologia

Diálogo

• estão presentes conceitos como :

– Controlo

– Privacidade

– Segurança

– Vigilância

– Exclusão

– Inclusão

Page 5: Sociologia

• “as infra-estruturas e o negócio da informação assumem cada vez mais importância no contexto da economia capitalista globalizada, sendo o volume e o fluxo de informação superior aos precedentes e desempenhando um papel estratégico a vários níveis da vida social”

Paquete de Oliveira

Page 6: Sociologia

EMPRESAS

• Crescente informatização de dados referente ao individuo / consumidor

• Armazenados e tratados sem controlo por parte do próprio

• total conhecimento do perfil dos clientes e possíveis clientes

• Objectivo : Promover consumo

VIGILÂNCIA

Com devassa da privacidade ?

Page 7: Sociologia

ESTADO

• apropria-se da “identidade” dos indivíduos e dela faz uso em função dos seus interesses

VIGILÂNCIA

Fins Administrativos Obrigações perante o Estado

Vigilância perante situação criminal

Page 8: Sociologia

Michel Foucault - Panóptico ( conceito teórico)

• com base no projecto arquitectónico de Jeremy Bentham

Page 9: Sociologia

Michel Foucault - Panóptico ( conceito teórico)

• o olhar opera uma vigilância constante, tendo como critério a norma e como objectivo a “docilização” e a “fixação dos corpos”

• é um modelo que funciona noutros espaços ( escola , exercito , família )

Manter indivíduos vigiados

Manter padrões de comportamento

Media

“Os media serão então componentes das tecnologias que “disciplinam as sociedades modernas”, repartindo, seriando, compondo e normalizando a realidade social e ao mesmo tempo isolando e subjugando os seus utilizadores. “

Luis Alberto Marcos

Page 10: Sociologia

Panóptico

• próprio individuo que voluntariamente se submete a esse controlo expondo a sua vida privada, os seus desejos e carências, quer aos organismos estatais, quer a um “qualquer” departamento de marketing ou ainda ao “controlo planetário” através da exposição do “seu perfil” nas redes sociais.

•“O panóptico forçava as pessoas à posição em que podiam ser vigiadas. O sinóptico não precisa de coerção – ele seduz as pessoas à vigilância”

• “… A visibilidade não parte mais de um ponto central e nem é efectuada hierarquicamente, mas varre todo o campo social ministrando os movimentos e registando-os em bancos de dados.”

Beatriz Cintra Martins

Sinóptico(Zigmunt Bauman)

construção de perfis que definem potenciais de consumo

Page 11: Sociologia

David Lyon contesta perspectiva negativa da vigilância

•“ vigilância é uma resposta da sociedade contemporânea ao desaparecimento do corpo nas relações sociais”

•não deve ser vista como unilateral, que tolhe a privacidade, mas sim como um instrumento de organização social

• o individuo fornece espontaneamente dados pessoais em troca de algum benefício, seja o aumento da segurança pública ou vantagens comerciais.

(Amazon)

Page 12: Sociologia

Cartão de CreditoSeguro de Saúde Passaporte ( dados )

•Qualificação ou não para diferentes patamares de consumo e cidadania

• Possibilidade de frequentar ou não determinados espaços / fronteiras

Mecanismos de Exclusão e de Inclusão

Vigilância do Estado

Detectar e antever padrões de desvio

Segurança

ANTEVER O FUTURO

Page 13: Sociologia

“ O Big Brother de Orwell, baseado na ideia de uma entidade única e suprema de

controlo, é "pura ficção" e vem sendo superado pelas tecnologias actuais em rede.

Na esteira do Panóptico de Bentham – modelo arquitectónico para a formação de

sociedades disciplinares, que foi metaforicamente apropriado por Foucault quase

dois séculos depois – temos desde a instalação de câmaras de vigilância, a

participação activa na internet (por meio de redes sociais como Orkut, Facebook,

Twitter e demais plataformas), os rastros deixados por nossos cartões de crédito,

telefones celulares, GPS (sistema de posicionamento via satélites), RFID (chip de

identificação por rádio frequência) até informações biométricas, como uma ficção

que se insere na realidade quotidiana.”

( In 2011 RESENHA Para uma geração pós-blade runner ...)