sociedade medieval14

20
Os que oram Os que defendem Os que trabalham

Upload: maria-gomes

Post on 28-Dec-2014

491 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Sociedade medieval14

Os que oram

Os que defendem

Os que trabalham

Page 2: Sociedade medieval14

A sociedade segundo um bispo medieval

Aos membros do Clero, Deus manda ensinar a manter a verdadeira fé e ministrar a sagrada água do baptismo. (…). Devem, sem cessar, rezar pelo povo.

Os nobres são guerreiros, os protectores das igrejas. Defendem todos os homens, grandes e pequenos (…). A outra classe é a dos não-livres. Esta raça de infelizes nada possui sem sofrimento. São eles quem fornece a todos provisões e vestuário; por isso nenhum homem livre poderia viver sem eles.

A casa de Deus, que parece uma única, está pois dividida em três: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos vivem em conjunto e não podem, por isso, separar-se.

Adalbéron, Cântico ao Rei Roberto. Séc. X

Page 3: Sociedade medieval14

Uma sociedade tripartidaClero

Organizava o culto religioso.

Nobreza

Combatia para assegurar a defesa da sociedade.

Povo

Trabalha para o sustento de

todos.

Page 4: Sociedade medieval14

Página de um livro com iluminuras Monge copista

Um monge a ensinar numa escola

Page 5: Sociedade medieval14

A importância do Clero na Idade Média

Page 6: Sociedade medieval14

Organização do Clero na Idade Média

Page 7: Sociedade medieval14

• CLERO – grupo privilegiado, rico, culto, exercia influência religiosa sobre a população

Page 8: Sociedade medieval14

. NOBREZA - grupo privilegiado, rico, dedicava-se à guerra e à defesa das populações

Page 9: Sociedade medieval14

• POVO – Grupo não privilegiado. Trabalhava para os outros grupos sociais nos campos, no artesanato e no comércio.

Page 10: Sociedade medieval14

O Clero

Constituía o grupo social mais culto, pois os seus membros

dirigiam as escolas, copiavam manuscritos, escreviam livros.

Possuía terras, donde retirava grandes riquezas;

Gozava de grandes privilégios e isenções de ordem judicial e fiscal (por exemplo, tinha tribunais próprios e não pagava certos tributos);

Exercia importantes cargos na administração, junto dos reis ou localmente (dioceses, paróquias);

Page 11: Sociedade medieval14

Sumário: O Domínio Senhorial. A sociedade senhorial.

Page 12: Sociedade medieval14

A Nobreza Possuía terras, donde retirava grandes riquezas;

Dispunha de força militar (possuíam exércitos próprios);

Aplicava a justiça;

Cobrava impostos aos habitantes dos seus domínios.

Os nobre estão ligados entre si (e com o rei) através das relações de vassalagem.

Page 13: Sociedade medieval14

O Povo Trabalhava;

Pagava impostos que sustentavam os restantes grupos sociais;

Era composto maioritariamente por camponeses que trabalhavam nos domínios senhoriais.

Iluminura “As mais belas horas do Duque de Berry”

Page 14: Sociedade medieval14

Uma sociedade hierarquizada

Clero

Nobreza

Povo

Rei

Não

priv

ilegi

ados

P

rivile

giad

os

Page 15: Sociedade medieval14
Page 16: Sociedade medieval14

“A casa de Deus, que parece uma única, está pois dividida em três: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos vivem em conjunto e não podem, por isso, separar-se.”

Adalbéron, Cântico ao Rei Roberto. Séc. X

Page 17: Sociedade medieval14

Cerimónia de Juramento de fidelidade:

Homenagem; juramento de fidelidade e investidura

Page 18: Sociedade medieval14

• O conde perguntou ao futuro vassalo se ele queria ser seu verdadeiro homem, e este respondeu: “Eu quero”. Depois, colocando as mãos entre as do conde, aliaram-se. Em segundo lugar, o que havia prestado homenagem, prestou juramento : – “Prometo, por minha honra, ser, a partir deste instante, fiel ao conde Guilherme, guardar-lhe, contra todos e inteiramente, a minha homenagem, de boa fé e sem mentira”. E, em terceiro lugar, fez este juramento sobre as relíquias dos santos.Em seguida, com a vara que tinha na mão, o conde deu-lhe a investidura, a ele e a todos os que acabavam de lhe prestar homenagem, de lhe prestar fidelidade e também de lhe prestar juramento».

• Galberto de Bruges - Hist. du meurtre de Charles le Bon, ed. Pirenne.

Page 19: Sociedade medieval14
Page 20: Sociedade medieval14