sociedade espírita os mensageiros da paz departamento...

37
MAGNETISMO e ESPIRITISMO Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário GRUPO de ESTUDO ANO 3 2016 Aula 18

Upload: lehanh

Post on 10-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

MAGNETISMO e

ESPIRITISMO

Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz

Departamento Doutrinário

GRUPO de ESTUDO

ANO 3 – 2016

Aula 18

O Livro dos Espíritos

33. A mesma matéria elementar é suscetível de

experimentar todas as modificações e de

adquirir todas as propriedades?

“Sim e é isso o que se deve entender, quando

dizemos que tudo está em tudo!”

Este princípio explica o fenômeno conhecido

de todos os magnetizadores e que consiste

em dar-se, pela ação da vontade, a uma

substância qualquer, à água, por exemplo,

propriedades muito diversas: um gosto

determinado e até as qualidades ativas de

outras substâncias.

Desde que não há mais de um elemento primitivo

e que as propriedades dos diferentes corpos são

apenas modificações desse elemento, o que se

segue é que a mais inofensiva substância tem o

mesmo princípio que a mais deletéria. Assim, a

água, que se compõe de uma parte de oxigênio e

de duas de hidrogênio, se torna corrosiva,

duplicando-se a proporção do oxigênio.

Transformação análoga se pode produzir por

meio da ação magnética dirigida pela vontade.

PESQUISAS CIENTÍFICAS

O cientista americano Gregg Braden

conta que desde 1887 até o início

dos anos 90, toda a ciência oficial

era baseada no princípio de que um fato

ocorrido num local não interfere no restante do

Universo. Mas que 3 experiências abalaram a

Física Ocidental, demonstrando o contrário.

1ª experiência: no início dos anos 90, o russo

Vladimir Poponin, estudioso da física quântica

nos EUA, investigou a relação entre o DNA

humano e as partículas de energia que

constituem o nosso mundo – os fótons.

Provocou o vácuo dentro de um tubo de vidro,

mas, como atualmente se sabe, ali ainda restam

alguns fótons; e constatou que estes fótons se

mostravam dispersos pelo tubo.

Adicionou DNA humano

no tubo e viu que os

fótons ficaram em fila,

portanto houve

influência.

2ª experiência: pesquisadores do Exército

americano retiraram DNA humano da mucosa

bucal de um doador e colocaram num aparelho

que media seus efeitos, enquanto seu doador foi

levado a um quarto ao lado para estimulação

emocional bem específica de alegria, tristeza, ira,

medo, etc., ligado a outro aparelho semelhante.

Constatou-se que cada emoção do doador se

refletia em igual efeito no seu DNA no outro

quarto.

3ª experiência: o Instituto do Coração e

Matemática, no norte da Califórnia, nos anos 90,

provou que a função do coração humano é muito

mais que bombear o sangue: é o campo

magnético mais forte do nosso corpo. O campo

eletromagnético produzido ali se expande bem

além. Isolaram o DNA humano e o expuseram a

irradiações mentais de pessoas treinadas, para

sentimentos precisos: Amor, Adoração, Perdão,

Compaixão, raiva, ciúme, ódio.

Observaram que para os sentimentos positivos,

elevados, o DNA ficava bem relaxado; e para os

negativos, contraía-se e apertava-se como um nó.

Juntando as 3 experiências, conclui-se que o

DNA de nossos corpos tem um efeito direto na

energia do nosso mundo ambiente; que nossas

emoções alteram o nosso DNA que irá influenciar

esse nosso mundo; e que independente da

distância, esta influência acontece – não há limite

de espaço ou tempo.

Em 1972, 24 cidades dos EUA com população

superior a 10.000 habitantes, participaram de uma

experiência em que pessoas treinadas a sentirem

a Paz vibraram juntas. Durante o experimento, a

comunidade em torno mostrou estatísticas de

diminuição do crime e de acidentes de trânsito;

em algumas das cidades, como Chicago, a bolsa

de valores teve seu movimento acalmado. Ao

suspenderem a experiência, todos os dados

estatísticos retornaram a subir.

Esta experiência foi repetida mais de cem vezes,

sempre com os mesmos efeitos.

Assim, determinaram que 100 pessoas já bastam

para a influência mínima numa população de 1

milhão de habitantes; e para influir em todo o

planeta (6 bilhões), apenas 8.000.

“Tudo está em tudo”.

“Estamos mergulhados na Mente de Deus” ou

no hálito divino – o fluido cósmico universal.

No magnetismo, o baço é o

órgão físico representante do

centro de força esplênico,

considerado centro usinador

de fluídos vitais e centro de

equilíbrio para distribuição de

energia para outros centros

de força e para órgãos

físicos.

CENTRO ESPLÊNICO

O centro vital esplênico é

importante no tratamento

magnético da depressão, das

doenças autoimunes (lupus

eritematoso sistêmico, artrite

reumatóide, esclerose múltipla,

etc.) e de algumas doenças

degenerativas.

O centro esplênico e os órgãos a ele ligados

(baço, pâncreas, rins e fígado) funcionam como

filtros do organismo.

Na depressão, o centro esplênico encontra-se

congestionado e portanto não consegue filtrar os

fluidos vitais do indivíduo e estes órgãos ficam

energeticamente comprometidos. Para tentar se

recuperar, o esplênico passa a “sugar” energias

dos dois centros vizinhos, que também trabalham

com fluidos mais densos: o genésico e o gástrico.

Os centros gástrico e

genésico se desequilibram

e não conseguem suprir a

demanda do esplênico, que

passa a exigir energias do

cardíaco. Só que este é de

mediana frequência e

portanto trabalha com

fluidos bem menos densos

que o esplênico, então o

esplênico logo exaure o

cardíaco intensamente,

chegando a obstruir os

canais de interligação

(nadis) entre eles.

Ao chegar a este ponto, a desordem energética

generaliza-se, levando a repercussões físicas de

deficiência energética no fígado e no pâncreas,

logo seguido do baço e dos rins (sentidos pelo

tato magnético). A corrente sanguínea, intoxicada

pela má filtragem dos fluidos, afeta o sistema

neurológico, que recebe informações

contraditórias e passa a desequilibrar o sistema de

defesa (imunológico) e todo o sistema límbico.

Em “Evolução em dois mundos”, André Luiz refere

que as células são “servidoras e guardiãs fixas ou

migratórias do tráfego ou distribuição, reserva e

defesa no centro esplênico”, ou seja, há influência

do sutil para o físico e vice versa. Portanto,

qualquer lesão no físico destes órgãos também

pode gerar os mesmos sintomas e levar à

depressão.

Na depressão, o paciente se comporta como

extremamente carente de fluidos.

O magnetizador pode perceber que o centro

esplênico está nulo, ou repele, ou suga suas

energias. Mas jamais deve se deixar levar por esta

sensação, pois se doar fluidos, o paciente vai

congestionar ainda mais e piorar muito.

Tratamento da depressão: TDM 1

Como geralmente há obsessão secundária (ou

primária), o umeral também estará congestionado.

Na SEMP: dispersivo no esplênico e no umeral

(TDM 1-A).

“O melhor magnetizador é aquele que possui um

bom temperamento, um caráter ao mesmo tempo

firme e tranquilo, o gérmen de paixões vivas sem

ser subjugado por elas, uma vontade forte sem

entusiasmo, a atividade reunida à paciência, a

faculdade de concentrar sua atenção sem

esforços, e que magnetizando se ocupe

unicamente do que faz.”

Deleuze

ANATOMIA e FISIOLOGIA

BAÇO

No adulto normal tem cerca

de 12 cm de comprimento,

7 cm de largura e 3 cm de

espessura, cabendo em uma

mão. Localiza-se no hipo-

côndrio esquerdo e sua ponta inferior às vezes

pode ser sentida logo abaixo das costelas,

especialmente quando se torna aumentado.

Vista posterior

Vista lateral esquerda

O baço tem consistên-

cia mole e esponjosa,

muito vascularizado,

que lhe dá uma cor

púrpura escura.

Vista anterior

Faz parte do sistema porta, juntamente com o

fígado; e do sistema linfoide de defesa (sistema

imunológico).

BAÇO

Veia Esplênica

Veia mesentérica inferior

Veia Porta

Veia mesentérica

superior

FUNÇÕES do BAÇO

1 – Produção de hemáceas, junto com o fígado, na

fase fetal

2 – Produção de linfócitos e monócitos (células

brancas do sangue, de defesa) a vida toda (junto

com os gânglios linfáticos e medula óssea), mas

especialmente até os 7 anos de idade, fazendo

parte do sistema imunológico, como se fosse um

grande nódulo linfático

3 – Destruição das hemáceas com mais de 120

dias de vida, de outras células e micróbios (junto

com o fígado), por ação dos macrófagos de seu

interior, agindo como um filtro do sangue

4 – Devolve os subprodutos para o fígado, para

que sejam reutilizados, como na produção de nova

molécula de hemoglobina a partir do ferro liberado

5 – Reservatório de sangue: em caso de

hemorragia, contrai-se e envia mais sangue para a

circulação.

DEPRESSÃO

EPISÓDIO DEPRESSIVO MAIOR

É preciso um período mínimo de 2 semanas onde,

na maior parte do dia e durante praticamente

todos os dias, persista um humor deprimido ou

diminuição do interesse ou prazer em todas as

atividades.

Devem estar presentes, pelo menos, 4 sintomas

adicionais:

Perda ou aumento do apetite

Insônia ou hipersônia

Diminuição da energia (fadiga/cansaço)

Sentimentos de desvalia ou culpa

Dificuldades para pensar, concentrar-se ou

tomar decisões

Pensamentos recorrentes

sobre morte ou

ideação suicida

DEPRESSÃO NA INFÂNCIA

Surge a partir de uma situação traumática, tal

como: separação dos pais, mudança de colégio,

morte de uma pessoa ou animal queridos, etc.

A criança não sabe nomear as próprias emoções,

por isso tende a somatizar o sofrimento.

Sinais da depressão na infância: insegurança,

retraimento, ansiedade de separação, perda na

qualidade de sono, dores de cabeça e de barriga

frequentes.

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Sintomas: cansaço, sonolência, tendência a

dormir horas a fio. Irritabilidade, isolamento

social, dificuldade de concentração, perda do

interesse por tudo, perde o prazer de viver, de

realizar atividade que antes eram interessantes.

A menina se tranca no quarto e chora, o

menino se torna agressivo. Rebeldia constante.

A depressão pode ser mascarada por outras

doenças, tais como a anorexia e a bulimia.

Tristeza materna: ocorre nos dias seguintes

ao nascimento do bebê, com mudanças súbitas de

humor; impaciência, irritabilidade, angústia,

ansiedade, etc. por períodos variáveis entre

algumas horas ou até 15 dias depois do parto.

Depressão pós-parto: pode durar de alguns

dias até meses depois do parto.

Tristeza, ansiedade, irritabilidade muito mais

fortes que na tristeza materna. Prejudica o

estabelecimento do vínculo mãe-bebê.

Tratamento da DEPRESSÃO pelo MAGNETISMO

TDM

A cura da depressão pelo Magnetismo – Jacob Melo

TDM1: não aplica nenhum tipo de passe

concentrado, só dispersivos.

TDM2: pode aplicar concentrado em apenas um

local, seguido de muitos dispersivos.

TDM3: pode aplicar concentrado em mais de um

local, seguido de muitos dispersivos; pode fazer o

tato magnético.

Tratamento da DEPRESSÃO pelo MAGNETISMO

TDM1

1 - Preparo (oração)

2 - Iniciar com dispersivos longitudinais gerais

ativantes (cerca de 5 cm do corpo do paciente) e

depois calmantes; ou ir afastando (como em

“camadas”) até os calmantes (30 cm ou mais de

distância do corpo do paciente), num total de pelo

menos 5 longitudinais (pela frente).

3 – Idem ao nível de centro de força esplênico.

*Ou simultâneo, com ambas as mãos.

2 e 3 - Servem de tato magnético e de relação

magnética com o paciente; e também de

alinhamento inicial dos centros de força.

4 – Transversais no esplênico: ativantes, afastan-

do até os calmantes, ao menos 5 “camadas”.

*Repetir os itens 2, 3 e 4 até que sinta melhora

energética

5 – Dispersivos longitudinais gerais ativantes

(cerca de 5 cm do corpo do paciente) e ir

afastando (como em “camadas”) até os

calmantes (mais de 20 cm de distância do corpo

do paciente), num total de pelo menos 5

longitudinais (pelas costas)

6 – Transversais no centro de força umeral:

ativantes, afastando até os calmantes, ao menos

5 “camadas”.

7 – Perpendiculares gerais, em diversas

“camadas”, ao final (trata a psi-sensibilidade).

8 – Idem, ao nível de centro de força esplênico.

9 – Magnetizar a água (o copinho e a garrafa)

intensamente.

Tratamento da DEPRESSÃO pelo MAGNETISMO

TDM-2

- Incluir a respiração abdominal:

Depois de ter intercalado os longitudinais

dispersivos com os transversais no esplênico

umas 3 - 4 vezes, solicitar ao paciente que faça

respiração abdominal, por 5 vezes, antes de

trabalhar as costas.

-Pode ser feita a indução verbal e curtos

concentrados seguidos de muitos dispersivos.