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Avaliação Psicológica e Psicodiagnóstico

Silvia Carla Teles Barbosa

01 (PSICÓLOGO - MAPA - CONSULPLAN - 2014) As Esca-las Beck, utilizadas em psicodiagnóstico, in-

cluem 4 medidas escalares: O Inventário de Depres-são (BDI), o Inventário de Ansiedade (BAI), a Escala de Desesperança (BHS) e a Escala de:

Ⓐ Ideação Suicida (BSI).Ⓑ Interesses Pessoais (BPI).Ⓒ Competências Desenvolvidas (BDC).Ⓓ Perfil Motivacional (BMP).Ⓔ Inteligências Múltiplas (BMI).

Alternativa A: CORRETA. As Escalas de Beck estão sub-divididas em Inventário de Depressão (BDI), Inven-tário de Ansiedade (BAI), Escala de Desesperança (BHS) e Escala de Ideação Suicida (BSI).Alternativas B, C, D e E: INCORRETAS. Essas categorias não fazem parte das Escalas de Beck.

GRAU DE DIFICULDADE

INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

02 (PSICÓLOGO - ALBA - FGV - 2014) A respeito da Escala Wesler de Inteligência para Adultos

(WAIS), um dos testes mais utilizados para medir fa-tores de inteligência, assinale a afirmativa correta.

Ⓐ O WAIS não está padronizado para o Brasil.Ⓑ O WAIS é comporto de um QI verbal e de um QI de execução.Ⓒ O QI verbal é composto pelos itens informação, compreensão, aritmética e semelhanças.Ⓓ O QI de execução é composto pelos itens com-pletar figuras, cubos e armar objetos.

Ⓔ A análise do WAIS inclui a análise das discrepân-cias entre os resultados globais e os resultados dos sub‐testes.

▶ DICA DO AUTOR: Essa questão requer um conheci-mento detalhado do teste.Alternativa A: INCORRETA. O teste está padronizado no Brasil, tendo obtido em 2004 parecer favorável do SATEPSI para comercialização no Brasil.Alternativa B: INCORRETA. O WAIS é composto de sub-testes verbais e de execução, porém no conjunto avalia-se um QI Total, um QI Verbal e um QI de Exe-cução.Alternativa C: INCORRETA. O QI verbal contém, além dos itens citados na alternativa, os seguintes subtestes: vocabulário, dígitos, sequência de números e letras.Alternativa D: INCORRETA. O QI de execução contém

GRAU DE DIFICULDADE

03 (PSICÓLOGO - TRT 15ª REGIÃO - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - 2014) O psicólogo, para avaliar um

indivíduo, optou pela técnica projetiva de desenho da Casa-Árvore-Pessoa (House-Tree-Person, H-T-P). Realizou as 4 fases da aplicação do teste. Na 2ª fase, na qual há um inquérito posterior ao desenho bem estruturado (em que o psicólogo faz uma série de perguntas relativas às associações do indivíduo), e na 4a fase, em que o examinador faz perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos, o indivíduo recusou-se a fazer comentários. Esta recusa do indi-víduo de fazer qualquer comentário é considerada, no manual do teste;

Ⓐ limitação intelectual.Ⓑ fruto de timidez.

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Ⓒ resistência.Ⓓ patológica.Ⓔ rebeldia.

▶ DICA DO AUTOR: A questão requer conhecimentos detalhados acerca do teste relacionados à interpre-tação de uma das etapas do teste – a 4ª fase – con-forme descrito no enunciado.Alternativas A, B, C e E: INCORRETAS. Conforme apresen-tado na página 41 do manual4, a atitude de recusa deve ser considerada patológica. Alternativa D: CORRETA. Segundo o manual (p.41)4, como protocolo de interpretação do teste, essa re-cusa deve ser considerada patológica. Todavia, não são demonstrados os motivos que justificam esse direcionamento na análise dos dados.

GRAU DE DIFICULDADE

04 (PSICÓLOGO - TRT 19ª REGIÃO - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - 2014) A entrevista que determina o

tipo de resposta desejada, mas não especifica as questões, ou seja, deixa as perguntas a critério do entrevistador, é denominada entrevista:

Ⓐ diretiva.Ⓑ estruturada.Ⓒ totalmente padronizada.Ⓓ padronizada somente na pergunta.Ⓔ aberta.

Alternativa A: INCORRETA. A opção sugere algum nível de estruturação de perguntas.Alternativa B: INCORRETA. A entrevista estruturada pressupõe um roteiro prévio de perguntas a serem feitas na entrevista.

GRAU DE DIFICULDADE

ENTREVISTAS

05 (PSICÓLOGO - TRT 18ª REGIÃO - FCC - 2013) No Ma-nual de Elaboração de Documentos Escri-

tos produzidos pelo psicólogo (Resolução CFP No 007/2003) consta que, no relatório psicológico, deve ser colocado no identificador Autor/Relator:

Ⓐ a razão e o autor da solicitação da avaliação.Ⓑ o nome do autor do pedido de avaliação.Ⓒ o motivo do pedido de avaliação.Ⓓ o nome do psicólogo que realizou a avaliação.Ⓔ o documento de identificação do avaliado.

Alternativa A: INCORRETA. A razão da solicitação deve constar no corpo do documento.Alternativa B: INCORRETA. O identificador Autor/Relator refere-se a quem vai realizar a avaliação psicológica e não a quem solicitou o atendimento.Alternativa C: INCORRETA. O motivo do pedido de ava-liação deverá constar no corpo do relatório.Alternativa D: CORRETA. Autor/relator, no relatório, re-fere-se ao profissional que irá realizar a avaliação - o psicólogo ou psicólogos responsáveis.Alternativa E: INCORRETA. O identificador Autor/Relator não se refere ao paciente atendido, mas sim ao pro-fissional responsável pelo atendimento.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa C: INCORRETA. A entrevista totalmente pa-dronizada consta de tópicos/perguntas preestabe-lecidas que são feitas pelo entrevistador e que não podem ser alteradas ou reformuladas.Alternativa D: INCORRETA. Segundo o enunciado as per-guntas estão a critério do entrevistador excluindo a opção de uma entrevista padronizada na pergunta.Alternativa E: CORRETA. O enunciado descreve essa modalidade de entrevista.

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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

Cícero Ramon Cunha de Jesus

01 (PSICÓLOGO - TJ/PE - FCC - 2012) O modelo piage-tiano do desenvolvimento humano propõe

períodos que são caracterizados pelo aparecimen-to de novas qualidades do pensamento, interferin-do no desenvolvimento global. O período de ope-rações concretas se dá dos:

Ⓐ 9 aos 14 anos, com o desenvolvimento de um egocentrismo intelectual e social.Ⓑ 7 aos 11 ou 12 anos com o início da construção lógica, ou seja, a capacidade da criança estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes.Ⓒ 6 aos 10 anos, quando deixa de ter dificuldade para realizar as operações no plano das ideias sem necessitar de manipulação ou referências concre-tas.Ⓓ 10 aos 14 anos, quando é capaz de abstrair e ge-neralizar, criando teorias sobre o mundo, principal-mente sobre aspectos que gostaria de modificar.Ⓔ 4 aos 7 anos, com o aparecimento da linguagem, incrementando a comunicação e a interação com os demais.

▍DICA DO AUTOR: Sensório-motor: 0 a 2 anos; Pen-samento pré-operatório: 2 a 6 anos; Pensamento operatório-concreto: 7 a 11 anos; Pensamento ope-ratório-formal: Adolescência em diante14.Alternativa A: INCORRETA. Com 9 anos, a criança lida, majoritariamente, com operações concretas, ou seja, com objetos reais ou concretos e tem dificul-dades em lidar com hipóteses. Mas as operações concretas vão até os 11 ou 12 anos. Após este pe-ríodo, se inicia o período das operações formais no, qual a criança passa por inúmeras transforma-ções como, por exemplo, raciocinar com hipóteses

GRAU DE DIFICULDADE

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CRIANÇA verbais e manipular proposições. Apesar de nesta idade o ponto de partida ser a operação concreta, característica do período anterior, o adolescente transcende, pois é capaz de elaborar raciocínios hi-potético-dedutivos e aprende a formular resultados das operações concretas na forma de proposições14. É ainda neste período que o adolescente manifesta um último tipo de egocentrismo, em que há uma supervalorização do seu pensamento e ele pensa que suas ideias são sempre as mais coerentes15.Alternativa B: CORRETA. As operações concretas se ini-ciam aos 7 ou 8 anos e vão até os 11 ou 12 anos. A criança é incapaz de operar com hipóteses e seu pensamento quase sempre incide sobre objetos reais e acontecimentos concretos presentes no mo-mento14. É limitada a sua maneira de lidar com obje-tos ausentes, e quando o faz, parte de um elemento concreto15.Alternativa C: INCORRETA. Somente a partir dos 7 ou 8 anos é que a criança entra no período de opera-ções concretas. Com 6 anos, a criança está no fim do período pré-operatório. Neste período, a criança atua numa perspectiva egocêntrica, vendo a reali-dade como ela a afeta. As explicações para o que acontece nela e à sua volta são dadas em função das suas experiências, estando de acordo com a realidade14,15.Alternativa D: INCORRETA. Essa capacidade de abstrair, generalizar e criar idéias sobre o mundo à sua volta é característica do período das operações formais, que tem início aos 11 ou 12 anos, percorre toda a adolescência e é referência para a vida adulta. No denominado período formal, a inteligência é refle-xiva e com grande capacidade de raciocínio formal e lógico14, 15.Alternativa E: INCORRETA. Entre os 4 e 7 anos está o pe-ríodo pré-operacional. Este inicia quando a criança encontra-se em torno do segundo ano de vida e tem como característica fundamental o surgimento da linguagem, que acarreta mudanças importantes

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em aspectos como a cognição, a afetividade e a vida social, uma vez que a linguagem possibilita a interação entre as pessoas14, 15.

02 (PSICÓLOGO - TJ/RJ - FCC - 2012) A abordagem winnicottiana apontou a importância de a

criança poder confiar em seus pais (ou pessoas que a cercam) e de que cada criança gradualmente ad-quira um senso de segurança e entende que boas condições nos estágios iniciais de desenvolvimen-to conduzem a um senso de segurança, que leva:

Ⓐ ao automerecimento.Ⓑ à autogestão.Ⓒ ao autocontrole.Ⓓ à autoaliança.Ⓔ à heterocolisão.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativas A, B, D e E: INCORRETA. O automerecimento, a autogestão, a autoaliança e a heterocolisão não são conceitos da teoria de Winnicott, nem fazem parte de qualquer outra abordagem psicanalítica.Alternativa C: CORRETA. A teoria de Winnicott do ama-durecimento pessoal aponta que o bebê depende em alto grau dos cuidados advindos do ambiente externo, principalmente da mãe, e dos cuidados suficientemente bons dessa mãe comum. A ideia central da teoria winnicottiana é que com o cres-cimento do bebê, este vai amadurecendo progres-sivamente, e na maturidade ele adquire uma in-dependência e um autocontrole relativo devido à desadaptação gradual operada pela mãe29.

03 (PSICÓLOGO - TJ/RJ - FCC - 2012) Erik H. Erikson apontou que a busca pela identidade, na

adolescência, passa por uma crise normativa, e pro-pôs um diagrama epigenético, apresentando um quadro em que são anunciados os conflitos ou crises que caracterizam cada uma das etapas do desen-volvimento humano e preocupando-se em evitar os frequentes estigmas em torno das turbulências juvenis, legitimados sobre a forma de diagnósticos definitivos, inscrevendo a crise adolescente não só como própria ao processo de desenvolvimento da identidade, como condição necessária para tanto. Este momento é chamado de:

Ⓐ espaço potencial.Ⓑ moratória psicossocial.Ⓒ fenômeno transicional.

Ⓓ processo transferencial.Ⓔ fase crítica.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. O espaço potencial é um conceito desenvolvido pelo psicanalista Winni-cott. É um campo de mediação responsável pela elaboração e escoamento da tensão psíquica que surge quando o indivíduo está entre aquilo que ele deseja e o que é possível conseguir em função da realidade sociocultural. Este campo é considerado adequado quando o indivíduo considera o meio ambiente bom o bastante53.Alternativa B: CORRETA. Na fase identidade x confusão de identidade, a sociedade pode ajudar o adoles-cente a resolver o embate entre a autonomia e a vinculação através do fornecimento de uma mora-tória. Esta consiste na liberdade concedida ao ado-lescente para percorrer por vários caminhos e esco-lhas sem um compromisso imediato para entrar ou lidar com responsabilidades da vida adulta. É uma oportunidade experimentar novos conhecimentos e no fim decidir por um caminho que não seja me-díocre ou indesejado pelo indivíduo28.Alternativa C: INCORRETA. Winnicott utilizou esse con-ceito para referir-se ao campo intermediário ou classe de experiências humanas entre o mundo interno e a realidade externa. É um conceito impor-tante para a compreensão do self, uma vez que este está situado no contexto dos cuidados da mãe, da família e do mundo1.Alternativa D: INCORRETA. O processo transferencial ou transferência trata-se do deslocamento de senti-mentos ou desejos vividos ao longo da história do sujeito. É a condução, de maneira inconsciente, de um investimento libidinal a outro objeto, manten-do sua organização, forma e qualidade1.Alternativa E: INCORRETA. Não somente a fase da bus-ca da identidade, mas todos os outros 7 estágios do desenvolvimento psicossocial propostos por Erikson são considerados fases críticas, pois cada fase envolve uma crise em determinado momento da vida, seja na infância, na adolescência, na vida adulta ou na velhice28.

04 (PSICÓLOGO - TJ/RO - CESPE - 2012) É fato compro-vado que a maioria dos adolescentes:

Ⓐ agrupa-se de acordo com a orientação sexual.Ⓑ tem expectativas de futuro divergentes das pro-postas pelo núcleo familiar.

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Ⓒ apresenta novos modelos identificatórios e idealizações, muitas vezes amparados nos ídolos.Ⓓ abusa de drogas lícitas e ilícitas.Ⓔ apresenta comportamentos divergentes do es-perado pela norma.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. A adolescência é uma eta-pa da vida em que o jovem busca sua identidade sexual, mas os adolescentes não formam grupos necessariamente devido à orientação sexual dos outros e de si. Os adolescentes agrupam-se aos pa-res que apresentam valores, atitudes e comporta-mentos semelhantes62.Alternativa B: INCORRETA. Vários adolescentes, muitas vezes, têm opiniões divergentes da família, mas em boa parte das vezes suas aspirações e seus pla-nos de vida são traçados a partir de ideias vagas e com base em normas sociais e expectativas dos familiares. Depois de um período de experiência, o jovem começa a adquirir maior autonomia e passa a tomar decisões com maior independência, o que não implica necessariamente uma divergência de expectativas com a família63.Alternativa C: CORRETA. A adolescência é uma etapa da vida repleta de escolhas a serem tomadas. Exis-te uma busca por busca autonomia, ocorrem mu-danças identificatórias, novos modelos para serem seguidos surgem para além dos pais, como ídolos, por exemplo64.Alternativa D: INCORRETA. Alguns dados estatísticos apontam que o número de adolescentes que con-somem drogas lícitas ou ilícitas vem aumentando. Em pesquisa realizada pelo IBGE em 2012, 9,9% de adolescentes que vivem nas capitais já experimen-taram drogas ilícitas. Com relação às drogas lícitas, 24,3% dos adolescentes relataram que já ficaram bêbados com álcool. Com esses números, é incorre-to afirmar que a maioria dos adolescentes abusa de drogas, apesar dos números serem preocupantes65.Alternativa E: INCORRETA. Adolescentes antissociais ou com transtorno de conduta apresentam compor-tamentos que vão contra as normas sociais, mas é incorreto afirmar que a maioria dos adolescentes se comporta de maneira divergente das normas, ape-sar de muitos adolescentes apresentarem compor-tamentos pouco apreciados socialmente66.

05 (PSICÓLOGO - MPE/MS - FGV - 2013) Com relação às novas contribuições para o estudo do desen-

volvimento humano, assinale a afirmativa INCOR-RETA.

Ⓐ As pessoas não podem ser estudadas sem que se leve em conta o meio ambiente, de acordo com os contextualistas.Ⓑ O principal representante da corrente sócio-cul-tural é Yuri Brofenbrener.Ⓒ A perspectiva etológica preocupa-se com as ba-ses biológicas e evolutivas do comportamento.Ⓓ A estampagem é um conceito que diz respeito à predisposição para aprendizagem.Ⓔ A pesquisa etológica valoriza a observação na-turalista, que pode ser combinada com outros mé-todos.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: CORRETA. Para compreender os com-portamentos e o desenvolvimento do indivíduo, os contextualistas apontam que é fundamental analisar inúmeros aspectos, como os individuais, os interpessoais e o meio ambiente, pois todos eles atuam entre si, de maneira dependente e partici-pam do desenvolvimento humano82.Alternativa B: INCORRETA. O principal representante da corrente sócio-cultural é Lev Vygotsky. Por outro lado, Brofenbrenner é conhecido por sua Aborda-gem Ecológica do Desenvolvimento. Alternativa C: CORRETA. A estampagem ou imprinting refere-se a um determinismo que é estabelecido pelas crenças, dogmas, ou seja, os elementos cul-turais de uma sociedade que orientam e norma-tizam as formas de ser e agir dos indivíduos. Esse determinismo é estabelecido desde o nascimento e marca internamente o indivíduo. Esse fenômeno atua também sobre os processos cognitivos e de-terminam o conhecimento ou a aprendizagem47.Alternativa D: CORRETA. O uso da observação naturalis-ta a fim de estudar os comportamentos humanos é recorrente na pesquisa etológica. A descrição deta-lhada dos comportamentos também é uma técnica utilizada com frequência83.

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Psicologia Jurídica

Diego Solci Toloy

01 (PSICÓLOGO - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA - CESPE/UNB - 2012) A atuação do psi-

cólogo jurídico pode abranger:

Ⓐ Enquanto mediador, uma função interventora, no intuito de solucionar conflitos, focalizando esta-belecimento de acordo entre as partes, mesmo que o resgate de comunicação não ocorra. Ⓑ A aplicação de questões psicodiagnósticas e a elaboração de laudos e pareceres relativos às áreas criminal e civil, podendo o psicólogo decidir e opi-nar sobre o andamento do processo judicial.Ⓒ A criação de redes de assistência a famílias de alto risco, com o foco principal em atendimento conjunto de crianças vítimas de abusos e abusado-res, pois o trabalho que envolva a família é sempre mais benéfico.Ⓓ O desenlace das dificuldades com as quais o Po-der Judiciário, frequentemente, precisa lidar, desde que relacionadas a seu campo de atuação, sem in-tercâmbio de conhecimento técnico com outros campos.Ⓔ A organização do contexto de referência fami-liar, a fim de que a criança possa se constituir como sujeito e se desenvolver de maneira saudável.

Alternativa A: INCORRETA. A atuação pode abranger a mediação. Entretanto, neste contexto não cabe uma função interventora e não compete ao me-diador estabelecer acordos. A função do mediador deve restringir-se apenas facilitar a comunicação entre as partes, estas sim responsáveis por encon-trar saídas para seus dilemas e conflitos.

GRAU DE DIFICULDADE

ASPECTOS GERAIS E HISTÓRICOS Alternativa B: INCORRETA. A primeira parte da alterna-tiva está correta, porém não compete ao psicólogo decidir ou opinar sobre o andamento do processo.Alternativa C: INCORRETA. Atender conjuntamente ví-timas de abuso e abusador não só representa um contrassenso técnico, metodológico e teórico como também agrava o sofrimento da vítima.Alternativa D: INCORRETA. A alternativa estaria corre-ta se não vetasse o intercâmbio de conhecimento técnico, o que pode acontecer desde que o psicó-logo, respeitando os limites de sua atuação, não se subordine técnica ou profissionalmente a outras áreas, assim como previsto no Art. 5º da Resolução do CFP 017/20121.Alternativa E: CORRETA. O acompanhamento de fa-mílias com a finalidade de proporcionar à criança um ambiente saudável para seu desenvolvimento aparece como atribuição dos profissionais, prin-cipalmente àqueles envolvidos em questões das Varas de Infância e Juventude e Varas de Família e Sucessão.

02 (PSICÓLOGO - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - 2012)

Sobre a sociedade conjugal, é correto afirmar que:

Ⓐ começa a partir do casamento, porém pode ser dissolvida independente deste, através de separa-ção judicial.Ⓑ é correlata ao casamento, sendo dissolvida so-mente quando ocorre o divórcio civil ou a morte do cônjuge. Ⓒ é correlata à união estável, podendo ocorrer sem que seja necessário o casamento civil.

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Ⓓ é a relação de convivência entre o homem e a mulher que é duradoura e estabelecida com o ob-jetivo de constituição familiar.

Alternativa A: CORRETA. Segundo o Art. 1.571º do Códi-go Civil5, a sociedade conjugal termina pela morte de um dos cônjuges, pela nulidade ou anulação do casamento, pela separação judicial ou pelo divórcio.Alternativa B: INCORRETA. Como vimos na alternativa acima, também pode terminar pela separação judi-cial e pela nulidade ou anulação do casamento. Alternativa C: INCORRETA. A união estável não altera o estado civil, ou seja, a pessoa segue sendo solteira, não configurando sociedade conjugal.Alternativa D: INCORRETA. Esta é a definição de união estável segundo o Art. 1.723º do Código Civil5.

GRAU DE DIFICULDADE

03 (PSICÓLOGO - PREFEITURA MUNICIPAL DE BOTUCA-TU/SP - CAIPIMES - 2014) Considera-se violência

contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause:

Ⓐ Morte.Ⓑ Transtorno psicológico.Ⓒ Morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. Ⓓ Sofrimento físico.

Alternativa A: INCORRETA. O Art. 19º do Estatuto do Ido-so9, em seu parágrafo primeiro, assegura que, para os efeitos desta Lei, considera-se violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico. O que faz desta al-ternativa falsa é a omissão das demais consequên-cias. Alternativa B: INCORRETA. Segundo o mesmo artigo, tal qual a alternativa A, o que faz desta alternativa falsa é a omissão das demais consequências. Alternativa C: CORRETA. Esta alternativa apresenta to-das as consequências de ação ou omissão prati-cada contra idosos previstos no Art. 19º, parágrafo primeiro, do Estatuto do Idoso, o que faz dela ver-dadeira.

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa D: INCORRETA. Segundo os mesmos crité-rios que tornam falsas as alternativas A e B, a omis-são das demais consequências faz desta alternativa falsa.

PSICOLOGIA JURÍDICA EM VARAS DE FAMÍLIA E SUCESSÃO / ASPECTOS RELACIONADOS À GUARDA

04 (PSICÓLOGO - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA - FAPERP - 2012) “(...) responsabilização

conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concer-nentes ao poder familiar dos filhos comuns” (Lei nº 11. 698/98). Esta definição diz respeito à:

Ⓐ guarda alternada.Ⓑ guarda compartilhada.Ⓒ guarda unilateral.Ⓓ guarda parcial.

▶ DICA DO AUTOR: A Lei Nº. 11.698/2008 alterou os Arts. 1.583º e 1.584º da Lei no 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002 – Código Civil5, que instituía e disci-plinava a guarda compartilhada. Em 22 de dezem-bro de 2014, uma nova alteração se fez com a Lei Nº. 13.058/14, modificando os Arts. 1.583º, 1.584º, 1.585º e 1.634º da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para estabelecer o significado da expressão “guarda compartilhada” e dispor sobre sua aplicação. Com isso, a guarda compartilhada deixa de ser uma opção e passa a ser regra, mesmo em casos em que não exista conciliação entre os pais. Esta medida serve para todos os casos, mesmo os anteriormente sentenciados com outras modali-dades de guarda. Alternativa A: INCORRETA. Na guarda alternada, o juiz fixa um período no qual um dos genitores é deten-tor da guarda do filho, respondendo com exclusi-vidade sobre todos os atributos do poder familiar, enquanto ao outro cabe o papel secundário de visitação, invertendo-se os papeis de acordo com o período fixado. Esta modalidade de guarda im-plica que a criança migre para o domicílio do ge-nitor que estiver com sua guarda, o que, segundo os especialistas, pode ser danoso, pois a quebra da

GRAU DE DIFICULDADE

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continuidade espacial, social e afetiva pode trazer consequências à criança, como a dissociação, a pas-sividade e estados de devaneio. Alternativa B: CORRETA. Na guarda compartilhada, am-bos os genitores exercem a totalidade da autorida-de parental, estando ambos implicados com os cui-dados e tomadas de decisão sobre a vida de seus filhos, levando em consideração o melhor interesse destes. Nesta modalidade de guarda, a criança con-vive com ambos os genitores independentemente do local onde se estipulou sua residência ou sobre quem detém sua custódia física. Alternativa C: INCORRETA. Na guarda unilateral, o juiz estabelece a guarda dos filhos a apenas um dos genitores, cabendo a este exercer com exclusivida-de toda a extensão do poder familiar, restando ao outro, o papel de visitação. Diferente da alternada, a guarda não migrará posteriormente de um geni-tor para o outro. Vale ressaltar que, historicamente, esta foi a modalidade mais aplicada pelos juízes. Alternativa D: INCORRETA. Não existe esta modalidade de guarda.

05 (PSICÓLOGO - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18º REGIÃO - FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS - 2013) No

Sistema Judiciário, nas Varas Especiais da Infância e Juventude, uma equipe técnica composta por psicólogos e assistentes sociais subsidiam o juiz em seu julgamento, por meio de um saber especiali-zado, nos casos de adolescentes infratores, sendo que cabe aos psicólogos:

Ⓐ determinar coercitivamente a psicoterapia que seja mais indicada ao infrator, para que tenha chan-ce de se ressocializar. Ⓑ decidir por qual reclusão é mais apropriada ao infrator, de acordo com sua faixa etária. Ⓒ estabelecer se a família do infrator é responsável por ele ter sido impulsionado aos atos criminosos e destiná-lo ao sistema de abrigamento, se neces-sário.

PSICOLOGIA JURÍDICA EM VARAS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE: ATUAÇÃO DOS PSICÓLOGOS JUNTO ÀS

MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Ⓓ apontar a dinâmica psicológica que subjaz ao contexto da infração.Ⓔ impor a institucionalização definitiva do menor infrator, decidindo sobre esta medida.

Alternativa A: INCORRETA. Nenhuma ação advinda de um profissional de Psicologia deve ser coercitiva, nenhuma ação terapêutica deve ser imposta e sua oferta deve respeitar os direitos fundamentais pre-vistos na Constituição Federal, no Código Civil, no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como nas Resoluções do CFP e do Código de Ética Profis-sional dos Psicólogos. Alternativa B: INCORRETA. Ao oferecer subsídio a deci-são judiciária, não cabe ao psicólogo o poder deci-sório, e sim ao juiz. Além disso, o enunciado é vago ao mencionar apenas “reclusão mais apropriada”, visto que, tratando-se de medida de internação, apenas pode ser feita em estabelecimento educa-cional. Ademais, segundo o Art. 123º do ECA21, a in-ternação deve ser cumprida obedecendo rigoroso critério de separação por idade, compleição física e gravidade da infração. Alternativa C: INCORRETA. Novamente estamos falando de um poder decisório. Durante a perícia, questões próprias da dinâmica familiar podem surgir e em-basarão a análise pericial, esta sim da alçada dos psicólogos e que servirão para subsidiar o juiz. En-tretanto, a remissão e o encaminhamento a abrigo cabe ao juiz. Alternativa D: CORRETA. Faz parte das atribuições do psicólogo o estudo psicológico que embasará o laudo a ser transmitido ao juiz e que subsidiará suas decisões.Alternativa E: INCORRETA. O Estatuto da Criança e do Adolescente é fruto de ampla luta contra a institu-cionalização excessiva da juventude. Igualmente, a Psicologia dentro das instituições se esforça para combater os efeitos nefastos provocados pela ins-titucionalização. Sendo assim, esta alternativa está repleta de incoerências, além de novamente atri-buir ao psicólogo um poder decisório.

GRAU DE DIFICULDADE

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Ética Profissional e Sistema Conselhos de Psicologia

Ludmilla Lopes da Fonsêca

01 (PSICÓLOGO - TRT 19º REGIÃO - FCC - 2014) O artigo 20 do Código de Ética Profissional do Psicó-

logo informa como o psicólogo deve agir ao pro-mover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual ou coletivamente. Dentre as dis-posições existentes neste artigo, encontra-se que o psicólogo: Ⓐ fará previsão taxativa sobre os resultados do seu trabalho.Ⓑ informará o preço do serviço como forma de propaganda.Ⓒ fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.Ⓓ utilizará de autopromoção para diferenciar-se mercadologicamente dos outros profissionais da área de saúde.Ⓔ relatará casos de sucesso e aproveitará a opor-tunidade para apresentar depoimentos de seus clientes.

▶ DICA DO AUTOR: Esta questão aborda um tema rele-vante, posto que as novas mídias e a tecnologia da informação e comunicação propõem novas formas de divulgação nos meios digitais. A promoção pú-blica dos serviços do psicólogo também nos meios digitais e nas redes sociais deve seguir os princípios preconizados pelo Código de Ética Profissional do Psicólogo. Assim, os profissionais devem ficar aten-tos, visto que, em função da cibercultura, tendem a considerar todas as formas de divulgação digital factíveis sem observar o que regulamenta o Conse-lho Federal de Psicologia. Alternativa A: INCORRETA. Ao psicólogo é vetado fazer previsões taxativas de resultados do seu trabalho, tendo em vista que a Psicologia parte do princípio

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PRÁTICAS RECOMENDADAS PELO CÓDIGO DE ÉTICA da singularidade de ação e toda e qualquer gene-ralização e previsão taxativa seria contraria a esta premissa. Alternativa B: INCORRETA. O psicólogo, ao promover publicamente os seus serviços, não utilizará os pre-ços cobrados por eles como forma de propaganda, conforme posto no item ‘d’ do Código de Ética Pro-fissional.Alternativa C: CORRETA. Em consonância com o item ‘b’ do Código de Ética Profissional do Psicólogo2, para promoção pública dos seus serviços é permitido que o profissional se utilize dos seus títulos e quali-ficações profissionais. Alternativa D: INCORRETA. É vetado ao psicólogo auto-promoção em detrimento de outros profissionais de quaisquer área de atuação, com vistas em não infringir o item f do Art. 20º2.Alternativa E: INCORRETA. O item 'h' do Art. 20º preco-niza que o psicólogo não fará divulgação sensa-cionalista das atividades profissionais. Assim, ele não deve utilizar casos de sucesso para promoção pública dos seus serviços, o que violaria as orienta-ções do CFP2.

02 (PSICÓLOGO - TRT 15º REGIÃO - FCC - 2013) Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo

(Art. 3º), o psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as prá-ticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código de Ética. Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo:

Ⓐ denunciar os colegas, mas manter-se no empre-go para gerar transformações.Ⓑ manter a prestação de serviços, respeitando as limitações do empregador.Ⓒ permanecer calado e subserviente até que pos-sa deslocar-se para outro emprego.

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Ⓓ recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.Ⓔ ficar no emprego para obter informações e de-pois advertir o empregador.

Alternativa A: INCORRETA. Cabe ao psicólogo zelar pelo cumprimento do Código de Ética2 e, dentre as prer-rogativas deste, está a de ter respeito, consideração e solidariedade para com outros psicólogos e para com outros profissionais, não cabendo permanecer na organização para gerar transformações caso a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práti-cas vigentes sejam incompatíveis com os princípios e regras do Código de Ética Profissional do Psicó-logo. Alternativa B: INCORRETA. Tendo em vista a incompati-bilidade da missão, filosofia, políticas, normas e das práticas vigentes na organização com os princípios éticos da profissão, o psicólogo deve respeitar a li-mitação do empregador, mas não deve manter-se na organização, visto que, ao permanecer, descum-pre o que regulamenta o seu Código de Ética Pro-fissional2.Alternativa C: INCORRETA. O Item ‘c’ do Art. 1º, que trata dos Deveres do Psicólogo2, aponta para importân-cia de prestar serviços de qualidade em condições dignas e apropriadas. Ao permanecer calado e sub-serviente quanto ao fato de perceber incompatibi-lidade da missão, filosofia, políticas, normas e das práticas vigentes na organização até que possa deslocar-se para outro emprego, o psicólogo des-cumpre o que versa o referido artigo. Alternativa D: CORRETA. O Parágrafo Único do Art. 3º do Código de Ética Profissional do Psicólogo2 afirma so-bre legitimidade da recusa por parte do psicólogo em prestar serviços ao perceber incompatibilidade da missão, filosofia, políticas, normas e das práticas vigentes na organização, cabendo, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente. Alternativa E: INCORRETA. Com vistas ao Art. 3º, que aborda o ingresso e permanência em uma organi-zação, cabe ao psicólogo saber considerar e avaliar a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras do Código de Ética2 antes de ingressar e/ou permanecer na organização. Caso sejam incompatíveis tais fatores observados, cabe ao psicólogo recusar-se em prestar serviços e não permanecer, apresentando denúncia ao órgão competente, se for pertinente.

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03 (PSICÓLOGO - TJ/AM - FGV - 2013) De acordo com o Código de Ética dos Psicólogos Brasileiros,

assinale a afirmativa correta.

Ⓐ O psicólogo deve prestar serviços à comunidade em situações de emergência ou calamidade sem usufruir benefício pessoal.Ⓑ O psicólogo, no exercício da profissão, não pos-sui atribuição de comunicar aos órgãos competen-tes irregularidades observadas.Ⓒ O psicólogo não é responsável por arquivar re-sultados de seu trabalho.Ⓓ O psicólogo poderá sugerir a derivação de um paciente atendido numa instituição para sua clínica privada sempre que for conveniente.Ⓔ O psicólogo não é obrigado a fornecer os resul-tados de seu atendimento.

Alternativa A: CORRETA. O item ‘d’ do Art. 1º do Código de Ética dos Psicólogos2 refere ser dever fundamen-tal do psicólogo prestar serviços à comunidade em situações de emergência ou calamidade sem usu-fruir benefício pessoal.Alternativa B: INCORRETA. O psicólogo, de acordo com o item ‘l’ do Art. 1º do Código de Ética2, tem como dever fundamental comunicar aos órgãos compe-tentes os casos de exercício ilegal da profissão, além de irregularidades e transgressões observadas. Alternativa C: INCORRETA. O psicólogo é responsável por arquivar resultados de seu trabalho. De acordo com a Resolução do CFP 007/20035, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos documen-tos escritos decorrentes de avaliação psicológica. Alternativa D: INCORRETA. O item ‘l’ do Art. 2º do Código de Ética2 alude ser vetado ao profissional “desviar para serviço particular ou de outra instituição, vi-sando ao benefício próprio, de pessoas ou de or-ganizações atendidas por instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo profissional”.Alternativa E: INCORRETA. É dever fundamental do psi-cólogo assegurado no o item ‘g’ do Art. 1º do Có-digo de Ética2 que sejam informados a quem de direito “os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afe-tem o usuário ou beneficiário”.

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SIGILO DO PSICÓLOGO

04 (PSICÓLOGO - TJ/PE - FCC - 2012) Segundo o Códi-go de Ética Profissional do Psicólogo, o psicó-

logo, quando requisitado a depor em juízo:

Ⓐ não poderá prestar informações, dado que é de-ver do psicólogo respeitar o sigilo profissional (Art. 9º).Ⓑ poderá prestar informações, considerando o pre-visto no Código de Ética Profissional do Psicólogo (Art. 11).Ⓒ não poderá prestar informações, dado que o psi-cólogo deve garantir a proteção integral do atendi-do (Art. 8º parágrafo 2º).Ⓓ poderá prestar somente informações se forem sobre indivíduo(s) maior(es) de 18 anos, com ante-cedente infracional (Art. 10, parágrafo único).Ⓔ não poderá prestar informações no caso de atendimento a crianças e adolescentes, dado que, para fazê-lo, dependeria da autorização dos pais do(s) menor(es) por escrito (Art. 13).

▶ DICA DO AUTOR: As questões que envolvem o si-gilo profissional do psicólogo sempre tendem a causar situações de dúvidas quanto ao fato do que é considerado “quebra de sigilo”. Assim, é impor-tante ressaltar que dados estritamente relevantes para outros profissionais e àqueles que garantam a proteção integral do atendido podem ser compar-tilhados, no que tange à sua relevância para o caso, e ainda com base no princípio da busca de menor prejuízo.Alternativa A: INCORRETA. O Art. 9º 2 versa sobre o sigilo apenas no que se refere ao princípio da confiden-cialidade, à intimidade das pessoas atendidas e ao sigilo profissional como um todo.Alternativa B: CORRETA. O Art. 11º 2 legitima o depoi-mento em juízo do psicólogo, ressaltando o cum-primento do que rege o Código de Ética em outros artigos, como no Art. 6º, que trata do relacionamen-to com profissionais não psicólogos, que é o caso do juiz de direito. Assim, partindo desta combinação de informações do Código de Ética e ainda no que se refere o Art. 10º, deve o psicólogo depor em juí-zo, compartilhando apenas informações relevantes ao caso, resguardando informações confidenciais e assinalando a quem receber a informação sobre a preservação deste sigilo.Alternativa C: INCORRETA. O Art. 8º2 versa sobre o aten-dimento não eventual de criança, adolescente e

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interdito, que deverá se dar através da autorização de pelo menos um dos responsáveis. O § 2° apenas versa sobre a responsabilidade dos encaminha-mentos necessários para garantir a proteção inte-gral do atendido.Alternativa D: INCORRETA. O Art. 10º2 versa sobre a que-bra de sigilo baseada na decisão do psicólogo quan-to à busca de menor prejuízo. Em caso de decisão de quebra de sigilo, o psicólogo prestará apenas informações estritamente necessárias e nada disso está relacionado ao fato de ser(em) o(s) “indivíduo(s) maior(es) de 18 anos, com antecedente infracional”.Alternativa E: INCORRETA. No atendimento de criança, adolescente e interdito, os responsáveis devem ser comunicados apenas do necessário e essencial que venha trazer mudanças em benefício dos atendi-dos. Desta maneira, há prestação de informações resguardando o sigilo do que não se mostra neces-sário de ser compartilhado.

REGISTROS DOCUMENTAIS

05 (PSICÓLOGO - MAPA - CONSUPLAN - 2014) De acor-do com a Resolução CFP nº 001/2009, que

dispõe sobre a obrigatoriedade do registro docu-mental decorrente da prestação de serviços psico-lógicos, é dever do psicólogo, EXCETO:

Ⓐ Fica garantido ao usuário ou representante legal o acesso integral às informações registradas pelo psicólogo, em seu prontuário.Ⓑ Para atendimento em grupo não eventual, o psi-cólogo deve manter, além dos registros dos aten-dimentos, a documentação individual referente a cada usuário.Ⓒ Quando em serviço multiprofissional, o regis-tro deve ser realizado em prontuários individuais, constando todas as informações necessárias ao cumprimento dos objetivos do trabalho.Ⓓ O período de guarda deve ser de, no mínimo, 5 anos, podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação judicial ou em casos es-pecíficos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo.

Alternativa A: CORRETA. A Resolução do CFP nº 001/2009 torna claro, no Art. 5, a garantia de acesso ao regis-tro documental pelo usuário ou por seu represen-tante legal7.

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Alternativa B: CORRETA. O Art. 5, inciso II da Resolução do CFP nº 001/20097, alude sobre a manutenção dos registros dos atendimentos e da documenta-ção individual referente a cada usuário quanto à necessidade de haver um registro das informações decorrentes da prestação de serviços psicológicos que possibilite a orientação e a fiscalização sobre o serviço prestado e a responsabilidade técnica adotada (Art. 5, inciso II da Resolução do CFP nº 001/2009).Alternativa C: INCORRETA. Considerando que o psicó-logo trabalha com base no sigilo, seguindo, inclu-sive, o que preconiza o Art. 6º do Código de Ética Profissional2, os registros nos prontuários devem contemplar de forma sucinta o trabalho prestado,

a descrição e a evolução da atividade e os proce-dimentos técnico-científicos adotados, abordando apenas as informações necessárias, de maneira que tenhamos, assim, razões suficientes que envolvem a restrição do compartilhamento de informações.Alternativa D: CORRETA. O Art. 4° da Resolução do CFP nº 001/20097 versa sobre a guarda do registro do-cumental e no seu § 1° ratifica que o período de guarda deve ser de, no mínimo, 5 anos, podendo ser ampliado nos casos previstos em lei, por deter-minação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da guarda por maior tempo (Art. 4°, § 1° da Resolução do CFP nº 001/2009).

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