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Pitoco 20 de março de 2020 | 1 SOBRECAPA PUBLICITÁRIA

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SOBRECAPA PUBLICITÁRIA

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Cascavel, 20 de março de 2020 - Ano XXIV - Nº 2.237 - R$ 12,00

PANDEMIAUma oportunidade para a coesão nacional

Viaje por um cenário projetado de como seria Cascavel em um rigoroso “toque de recolher”. Dois contra um é falta, saúde municipal enfrenta corona e aedes

FAÇA DIREITOA saúde de sua empresa no ano em que a Terra parou

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REPORTAGEM DE CAPA

Cascavel, dia atípico de abril, ano 2020. Rua

Souza Naves, esquina com Paraná. 14 horas de uma quarta-feira. Edifício Lince é um prédio fantasma. Banco Itaú fechado, bem como todo o comércio no seu entorno. Ninguém nas ruas. Nem o menino do morango apa-receu. É possível ouvir a pétala da paineira gigante tocar no chão após longa e lenta queda livre.

É possível ouvir o vento movi-mentar as folhas secas no chão, pro-movendo uma dança circular tanto quanto sinistra. As luzes vermelha, amarela e verde se alternam no se-máforo que sinaliza para ninguém. Como as ruas são amplas... quan-do não há carros. As calçadas - até então estreitas - parecem avenidas quando vazias.

Com alguma atenção, é possível ouvir um áudio distante. Vem da Avenida Brasil, esquina com a Padre Champagnat, no coração da cidade. Ali o artista multimídia Miguel das Neves canta para um público escas-so: ninguém! Afinal, o Mello fechara uma semana antes e naquela praça que serve de extensão da pastelaria só era possível ver pardais e pombos disputando farelo de pastéis.

Inspirado naquele cenário deso-lador, Miguel cantarola para pardais estrofes da música que retratava a perfeição a cidade tapera:

“Essa noite eu tive um sonho de

O DIA EM QUE A TERRA PAROU

n A paineira gigante em frente ao edifício Lince, na Paraná com Souza Naves: ruído das pétalas roxas que aterrissam na calçada

sonhador, maluco que sou, eu sonhei/ Com o dia em que a Terra parou. Foi as-sim: No dia em que todas as pessoas, do planeta inteiro, resolveram que ninguém ia sair de casa/ como que se fosse combinado em todo o

planeta/ Naquele dia, ninguém saiu de casa, ninguém...

O empregado não saiu pro seu trabalho, pois sabia que o patrão também não tava lá/ dona de casa não saiu pra comprar pão, pois sa-bia que o padeiro também não tava lá/ E o guarda não saiu para pren-der, pois sabia que o ladrão também não tava lá.

E o ladrão não saiu para roubar, pois sabia que não ia ter onde gas-tar/ No dia em que a Terra parou... E nas Igrejas nem um sino a bada-lar, pois sabiam que os fiéis também não tavam lá...

E os fiéis não saíram pra rezar, pois sabiam que o padre também não tava lá/ e o aluno não saiu para estudar, pois sabia o professor tam-bém não tava lá...

E o professor não saiu pra lecio-nar, pois sabia que não tinha mais nada pra ensinar/ No dia em que a Terra parou...

O comandante não saiu para o quartel, pois sabia que o soldado também não tava lá/

E o soldado não saiu pra ir a guerra, pois sabia que o inimigo também não tava lá/ E o paciente não saiu pra se tratar pois sabia que o doutor também não tava lá...

E o doutor não saiu pra medi-car, pois sabia que não tinha mais doença pra curar/ No dia em que a Terra parou...

Raul Seixas, a exemplo dos Simpsons, ganhou qualidades premonitórias quando compôs a música? Veja como seria

a Cascavel fantasma no pior cenário da pandemia

Jairo EduardoEditor do Pitoco

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REPORTAGEM DE CAPA

Da simples ficção para a realidade?l O cenário descrito ao lado pode

deixar de ser apenas mais uma peça de ficção. Foi exatamente isso que aconteceu em grandes metrópoles internacionais, a partir das restri-ções impostas com a disseminação do coronavirus.l Raul Santos Seixas e Claudio

Roberto Andrade de Azeredo, quan-do compuseram a letra “O Dia em Que a Terra Parou”, parecem ter ob-tido capacidades premonitórias em alguma erva paraguaia ou num copo de água que passarinho não bebe.l Será possível, algum dia, ouvir

as pétalas roxas tocando o chão sob efeito da lei da gravidade embaixo da paineira na Paraná com Souza Na-ves? Espera-se que nunca se perca esta sensibilidade, mesmo sob o ba-rulho intenso da cidade borbulhante. l Mas que não seja pelos efei-

tos devastadores de uma pandemia. Nas páginas seguintes, a reportagem de capa desta edição mostra como Cascavel está se preparando para enfrentar o maior desafio de saúde pública enfrentada por essa geração de sapiens.

n Miguel canta na Brasil com travessa Padre Champagnat: “No dia em que todas as pessoas, do planeta inteiro, resolveram que ninguém ia sair de casa”

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REPORTAGEM DE CAPA

Cascavel tem 33 mil idosos.

Eles estão na faixa etária mais vulne-rável na pandemia internacional do coronavirus. Epi-demiologistas, os profissionais mais demandados do momento no planeta, estimam que o pico da infestação no Brasil será entre o final deste mês e a primeira quinzena de abril.

Em que proporção o vírus chega-rá? Qual a estrutura disponível? A matemática joga contra o esforço das autoridades em manter a serenidade e evitar pânico. Mantendo a leitura sobre os materiais humanos e hos-pitalares disponíveis em Cascavel, é possível entender melhor.

Se 10% dos idosos adoecerem em um estágio que exija internamento, haverá uma demanda para mais de 3 mil leitos. Se apenas 1% deles precisa-rem de UTI, aqui está outra demanda forte: 330 leitos de terapia intensiva.

A verdade é que o município não dispõe nem de 50% das UTIs neces-sárias, caso se confirme este cená-rio. São 160, entre públicas e priva-das. Os 3 mil leitos demandados na conta dos 10% de idoso internados, também não existem. Na hipótese irreal de que todos os leitos fossem liberados para tratar os pacientes do coronavirus, ainda assim não aten-deria a metade.

Portanto, o grande abacaxi nas mãos das autoridades públicas não é a letalidade, relativamente baixa. E sim a velocidade do contágio e a sobrecarga no sistema. Para frear a disseminação do coronavirus o prefeito Leonaldo Paranhos baixou um decreto proibindo aglomerações públicas. É só o início de uma série

de medidas que deverão ser ainda mais abrangentes.

Especialistas falam em “parar o Brasil”. Sem res-trição de contato, o contá-gio dobra a cada três dias. Exagero?

“Muito se fala da baixa mortalidade, em torno de 3,5%, mas antes de pensar na mortalidade temos que observar que existem 12 a 15% de casos graves e crí-ticos, que vão necessitar de internamentos hospita-lares. Cascavel tem 33 mil idosos, sem contar pacien-tes de outras faixas etárias com doenças crônicas. Se 10% dessas pessoas neces-sitarem de hospital, teremos um colapso imensurável no município e em todo o Oeste do Paraná”, afirma o secre-tário Thiago Stefanello, da Saúde.

Pega leve, corona!Se apenas 10% dos idosos de Cascavel precisarem de internamento,

sistema será impactado por “colapso imensurável”, diz secretário municipal da Saúde

Hospital de Campanhal A dimensão que a epidemia pode

ganhar não está sendo subestimada em Cascavel. A experiência na China apon-tou alguns caminhos; um deles é prepa-rar-se para um “guerra”.l Daí o nome “Hospital de Campa-

nha” designado para uma das ações pre-paradas pelo município. A ação vem de um amplo colegiado, o Centro de Ope-rações em Emergências, que reúne desde voluntários do Lions Club até o coman-do do Exército sediado no município.l O Hospital de Campanha será ins-

talado em uma ala nova do HU, inicial-mente destinada a pacientes com queima-duras. A ala irá prover de 30 e 60 leitos e concentrar o atendimento à eventual epi-demia ao custo estimado de R$ 1 milhão/mês. O espaço estará disponível também para atender o surto de dengue.l A questão passa a ser recursos

humanos e insumos. O município vai contratar profissionais para uma situa-ção de risco. O desafio é atrair médicos para a tarefa. Nos últimos quatro meses a Secretaria de Saúde convocou 87 mé-dicos por concurso público e teste sele-tivo. Apenas 15 assumiram as funções. Para enfrentar o coronavirus, quantos temporários virão?

n Hospital de Campanha será na Ala de Queimados do HU; no detalhe, o secretário da Saúde, Thiago Stefanello

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REPORTAGEM DE CAPA

O fato de o Bra-sil universali-

zar o atendimento à saúde através do SUS – mesmo com suas dificuldades de gestão e orça-mentárias – é apon-tado como um trunfo no enfrenta-mento ao coronavirus.

O fato de o país desenvolver know-how ao travar longa batalha de poucas vitórias e muitas derro-tas com o Aedes Aegypti também será um trunfo? Ou a coincidência das duas moléstias com as águas de março e as temperaturas mais baixas a partir de abril formam um coque-tel letal?

Em Cascavel, o mosquito esgaçou a rede pública de saúde. Esticou até os limites. Nos primeiros sintomas do fenômeno, duas semanas atrás, houve confronto de guardas munici-pais e pacientes impacientes em uma das UPAs do município.

Enviando inúmeros avisos antes, o mosquito parece ter derrotado as polí-ticas públicas tornadas visíveis por um pelotão de 166 agentes de endemias em Cascavel (muitos deles afastados por atestados de saúde). Ainda assim, segundo a Prefeitura, inspecionaram 90 mil imóveis este ano.

São quase 800 casos de dengue confirmados no município e outros 1.300 em observação. Em release para a imprensa, as autoridades do setor falam em “problema urgente” e “aumento agressivo de casos”. Com 15 mil planos privados de saúde can-celados pela recessão econômica em Cascavel, a quase totalidade dos pica-dos tem um único destino: as UPAs.

A média diária de consultas sal-tou de uma média de 250 na UPA

Veneza em 2019 para picos de 371 na primeira quinzena de março de 2020. É a turma da dengue, gente que ao se locomover lembra cenas do “The Walking in Dead”, dados os sintomas doloridos da doença que em muitos casos pede também internação, gerando uma segundo sobrecarga ao sistema.

É o inferno da dengue. Difícil apontar culpados isoladamente. Mas é fácil constatar, como mostra a charge publicada nesta página e difundida como même nas redes so-ciais, que grande parte da população não colabora.

Uma alternativa seria dar o poder de fiscal para os agentes epidemio-lógicos. Empoderá-los de forma a permitir que multem os infratores, aqueles cidadãos reincidentes no criame de larvas do Aedes. Não há iniciativas neste sentido. E a impu-nidade gera novas contaminações todos os dias. Continuamos pagan-do para ver. E o preço nunca foi tão alto.

O inferno da dengue“Desgraça pouca é bobagem”, reza o adágio popular; mosquito nunca foi tão presente em

Cascavel e já estressa espaços disponíveis no sistema às vésperas da chegada do coronavirus

Epidemia provocada pelo Aedes poderá ser recordel O boletim semanal da den-

gue divulgado no último dia 10 de março pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confir-mou mais sete mortes, sendo cinco em Maringá, e 8.211 casos da doença – agora são 52.652, crescimento de 18,5% em rela-ção à semana anterior, quando o estado entrou em estado de epidemia da doença. l Com as novas mortes, já

são 37 óbitos desde o fim de julho de 2019, quando come-çou o período epidemiológico. Com mais 18 municípios em epidemia, quase 1/3 das cida-des do estado (124) está nessa condição. l Se o ritmo de aumento

de casos não cair em mais de 60% nos próximos dias, o esta-do do Paraná deve ultrapassar o recorde histórico de casos de dengue na próxima semana: em 2015/16 foram 56,3 mil, com 61 mortes.

n Caricaturista traduz com maestria nossa preocupacão com o futuro cumulada com desprezo pelo presente

n Placa na entrada do bairro Parque Verde alertou para risco iminente de epidemia: pagamos para ver

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O que está acontecen-do no planeta? Como

pode, algo lá do outro lado do planeta bater a porta de minha casa aqui na “perife-ria” do mundo? É a teoria do caos, o efeito borboleta? Estaríamos confirmando as piores profecias, penalizados por uma segun-da versão das dez pragas do Egito?

Diante do coronavirus, nossa cidade será uma Milão? Ou será Seul? Independente do grau em que seremos atingidos, há o inedi-tismo: nossa geração nunca foi confrontada com tais fatos. Nunca se ouviu dizer assim: “Prepare-se, em 10 ou 15 dias teremos o pico de uma pandemia aqui”.

Isso de esperar pelo pior ou pelo menos ruim é algo que mexe com o estado psico-lógico das pessoas. E tem o condão de re-velar o que há de melhor e de pior em cada um de nós. É como aquele adágio: dois lo-bos habitam em nós, um bom e outro mau. Qual dos dois vai prevalecer? Aquele que alimentarmos.

Roqueiros dos anos 80 cantarolavam: “Troque seu cachorro por uma criança po-bre”. Seria de fazer uma adequação aqui: “Troque seu lobo mau por um velhinho ca-rente”. Refiro-me às ideologias envenenadas que dividem o Brasil.

No tempo em que es-tou digitando algo para agredir a ideologia opos-ta, que tal eu redigir uma estratégia no grupo da família para proteger o vovô vulnerável do co-ronavirus?

Ao invés de pagar um impulsionamento ofen-sivo para potencializar uma mensagem política agressiva, que tal usar esse recurso na aquisi-

Troque seu cachorro...É o momento de enfrentarmos uma das frases mais chocantes de Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo. Não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

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JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

ção de um tubo de álcool gel para uma fa-mília idosa de baixa renda?

A assombração que vem da Ásia pode ressoar como um apelo pela trégua. Que tal nossas lideranças políticas suspenderem o desperdício de energia no confronto e cons-truir – governo e oposição – uma agenda mínima de coesão nacional para enfrentar o vírus e a estagnação econômica?

O que cada cidadão pode fazer pela cau-sa? Ações simples: não alimente a divisão, não compartilhe mensagens que fomentem o ódio entre brasileiros, bloqueie os fanáticos do seu entorno. O magnífico texto intitulado “Desiderata” ensina: “Evite pessoas baru-lhentas e agressivas, elas são um tormento para o espírito“.

Em outras palavras: “Não bata palma para maluco dançar”. Quando os políticos perceberem que perdem votos e popularida-de com o discurso de ódio, eles vão buscar outro jeito de obter mandatos.

No fim das contas, são palavras ao ven-to. Ou é possível aniquilar o coronavirus fazendo arminha com a mão? Ou vamos derrotá-lo fazendo o “L” com o polegar e o indicador? Não, isso é uma estupidez, pa-lavra sinônima de idiotia.

É o momento de en-frentarmos uma das frases mais famosas de Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo. Não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Dividir é idiota. Co-operar é inteligente. Cooperação é a pa-lavra. Coopere, coe-sione, harmonize, aja agora.

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COOPERATIVISMO

“Imaginou se tiver que parar?”O presidente da Copacol manifesta preocupação com a hipótese de uma paralisação nas

unidades industriais da cooperativa causada pela epidemia do coronavirus

V alter Pitol (foto)afirma que sua

equipe está se pre-parando para uma eventualidade, no in-tuito de pelo menos mitigar os efeitos do coronavírus, mas que nenhum setor esta-rá totalmente apto a enfrentar a moléstia caso replique aqui um cenário seme-lhante ao produzido na Europa.

Pitoco – A Copa-col está preparada para o pior cenário do corona-virus?

Valter Pitol (presidente) - Esperamos que não aconteça, mas não estamos livres. Temos uma es-trutura planejada, estamos trabalhando em todas as ações. Imagina uma empresa de nossa dimensão, 10 mil funcionários? Imaginou se tiver que parar a indústria, nós que trabalhamos com animais vivos? Preparado ninguém estará, mas temos ações para minimizar caso aconteça uma epidemia que afete a operação. Já há problemas. A China atrasou a cir-culação de contêineres em todo o planeta, temos dificuldades de embarcar produtos congelados para os mais de 60 países que atendemos. Mas vamos su-perar esse momento.

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Em tempos de pandemia, onde se corre contra o tem-

po na busca de remédios para a cura, todos naturalmente vol-tam os olhos para o sistema de saúde. Contudo é a saude financeira e operacional de uma empresa que abordaremos neste texto.

Deve-se ter em mente a mão invi-sível do mercado, como dizia Adam Smith em “A Riqueza das Nações (1776)”, onde uma empresa é, de certa forma, stakeholder de outra empresa. O que isso significa? Que uma indústria ou comércio se ali-menta não só de clientes mas tam-bém de fornecedores de matéria pri-ma, mercadorias, fluxo financeiro, mão de obra, entre uma série de ou-tros insumos. E que, se essa indús-tria ou comércio perece (diminuiu o ritmo ou mesmo vem a falir), toda essa cadeia é afetada.

Imaginemos a situação acima em uma pequena sociedade dependente de uma grande empresa: chegaria a afetar a vida de uma cidade inteira, pois toda a cadeia produtiva estaria em jogo, além, é claro, do desempre-go em massa.

Não são poucos os impactos do COVID-19 no dia a dia das empre-sas. Então, resumimos alguns dos impactos legais e sugestões de pos-síveis medidas mitigadoras nas área coorportativa a serem tomadas pelos empresários para salvaguardar o seu negócio.

O governo brasileiro sancio-nou no início de fevereiro a Lei 13.979/20, estabelecendo medidas de enfrentamento da doença no ter-ritório brasileiro que podem afetar diretamente a vida das empresas em

DIREITO

E a saúde da empresa?Diante do cenário atípico que estamos passando, os temores são elevados.

Existem ferramentas legais para empresas em tempos de coronavirus?

Rafael Salvatti, Robson de Sousa e Renato Dias *

todo o território nacional.

Nesse contexto, faz-se importante analisar as consequências jurídicas do inadimplemento empresarial. É o caso de dificuldade de cumprimento da obrigação – que permitiria recor-rer à teoria da onerosidade excessiva e consequentemente pleitear a reso-lução da relação contratual.

Na realização de tal análise, além dos elementos casuísticos, deve-se considerar a natureza da obrigação inadimplida, o momento e o contex-to da assunção da obrigação, o even-to que ensejou o descumprimento e sua duração estimada, bem como as consequências financeiras e sociais para as partes envolvidas.

Os riscos de paralisação do ente estatal, atraso, aumento de custos, falta de insumos, descumprimento e até rompimento de contratos tam-bém podem ocasionar problemas de liquidez que impactem negativamen-te a capacidade de pagamento peran-te contrapartes diversas.

Diante deste possivel cenário, além de medidas seletivas para ad-ministração do caixa, os interes-sados devem considerar buscar a renegociação privada e consensual das respectivas obrigações. Contudo, quando a insolvência chegar a pata-mares alarmantes, pode ser oportuna e necessária a utilização dos regimes de recuperação extrajudicial ou recu-

peração judicial como pla-taforma para viabilizar a reestruturação de dívidas, em ambiente processual organizado.

Importante ressaltar que a relação de consumo torna a responsabilida-de do fornecedor perante o consumidor objetiva e

solidária. Contudo, não traz como hipótese de exclusão da referida responsabilidade o caso fortuito ou força maior, instrumentos possíveis de utilização para a exclusão da res-ponsabilidade do forncededor junto ao consumidor.

A fim de evitar maiores dissa-bores no futuro, recomenda-se ao fornecedor a disponibilização de informações bem claras e precisas aos seus consumidores, salientando os impactos do COVID-19 em seus produtos e serviços, em especial nos casos de cancelamento por interesse do fornecedor ou por solicitação do consumidor.

Momentos turbulentos todos pas-sam. Diante do cenário atípico que estamos passando, os temores são sempre elevados, mas com confiança no trabalho e na força do mercado, e utilizando-se das ferramentas corre-tas com uma boa assessoria, tem-se garantidos a liquidez e o futuro em-presarial. Recomendamos, sempre, buscar orientação legal quando dian-te de um caso concreto.

* Texto elaborado pelos advogados: l Rafael Salvatti - OAB/PR 85.166. Advogado Civel, Corporativo Tributário e Comércio Exte-rior. l Robson de Sousa - OAB/PR 49.759. Civel, Corporativo e Tributáriol Renato Armiliato Dias - OAB/PR 85.201. Criminal/Tributário

Os autores compõem a banca R4 Advogados, escritório especializado em Direito Cível, Corpo-rativo, Tributário e Criminal. Rua Amazonas 1754 Country – Cascavel. Fone 3306-3061.

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A faixa etária do brasileiro sofre um processo de europeização,

o velho continente é o lugar que mais abriga idosos no planeta. Com o envelhecimento da população e a longevidade apontada pelo IBGE, moléstias típicas de mulheres madu-ras ganham atenção dos cientistas e laboratórios.

Uma inovação desenvolvida re-centemente atenua ou põe fim em uma das situações mais corriqueiras e constrangedoras para as mulheres: a incontinência urinária leve. Trata--se de um tratamento a laser capaz de obter ume efetividade até então indisponível.

É o raio da dignidade. Quem ex-plica o avanço da medicina na área é um dos mais reputados ginecologis-tas de Cascavel, pioneiro na aplica-ção da técnica na cidade, professor do curso de Medicina da Unioeste, Jair Crestani. Acompanhe:

Pitoco - Qual a incidência da in-continência nas mulheres maduras?

Doutor Jair Crestani – A incon-tinência leve é bastante comum. É mais corriqueiro em mulheres que optaram por partos normais ou se-dentárias, cujo períneo foi pouco tra-balhado em atividades físicas. Mes-mo em jovens senhoras a pré-meno-pausa, climatério e menopausa são fatores que multiplicam a incidência.

Qual é tratamento tradicional para esses casos?

Incontinência em grau moderado ou acentuado é cirúrgico. O mais comum é a cirurgia sling, mais co-nhecida pelas pacientes como aplica-ção da telinha para elevar e retificar o ângulo uretral. Na incontinência leve é bastante frequente tratar com fisioterapia uro-ginecológica, méto-do que ajuda, mas não resolve na integralidade.

ENTREVISTA

Raio da dignidadePolo de saúde de Cascavel disponibiliza novas tecnologias capazes de atacar com alto

índice de resolutividade uma das moléstias mais constrangedoras das mulheres maduras

A incontinência leve pode evoluir para quadros mais severos?

É pouco provável, mas traz des-conforto, constrangimento para as mulheres. Simples atos de tossir ou espirrar pedem cuidados redobrados, é um incômodo e tanto. Após os 50 anos de idade isso pode se acentuar e exigir um procedimento cirúrgico mais complexo e invasivo.

É fator para afetar a sexualidade feminina?

A sexualidade da mulher está muito relacionada com essa muscu-

latura vaginal. É a mesma muscula-tura da parte debaixo da bexiga. Vai interferir na sexualidade gerando desconforto na relação e constran-gimento.

Há tratamento fora do tradicio-nal cirúrgico e da insuficiente fisio-terapia?

Existe uma técnica bem recente denominada tratamento íntimo com laser vaginal. A tecnologia laser é testada e aprovada há muitos anos na dermatologia, por ser muito reso-lutiva. A aplicação na parte íntima é

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n Jair Crestani: inovação atenua incontinência urinária leve

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ENTREVISTA

bem recente.

Como o laser age na incontinên-cia leve?

Trata-se da aplicação por apare-lhos muito sofisticados, desenvolvi-dos especificamente para isso. Cor-rige a incontinência leve de forma extremamente efetiva. Atua sobre a flacidez vaginal, naqueles casos em que o colágeno da parede torna a re-gião mais flácida, gerando inclusive dificuldade na ativação das zonas erógenas.

Quais outras aplicações?O lazer atua também sobre a se-

cura no aparelho sexual feminino gerado pela menopausa, e que causa desconforto, dor e sangramento nas relações sexuais. O procedimento ativa áreas de colágeno, tornando a região mais elástica. Tivemos suces-so também no combate a candidía-se comum em mulheres diabéticas. Nestes casos obtivemos 100% de resolução.

A pergunta da paciente que já usou o lazer no consultório dermato-lógico é: o procedimento é dolorido?

De fato essa é a dúvida da maio-ria das pacientes. Muitas já fizeram lazer na face, sentiram desconforto que lembram queimaduras. No pro-cedimento ginecológico utiliza-se um produto anestésico local que a própria paciente introduz, tornando a aplicação totalmente indolor.

Qual é a duração do procedi-mento?

Relativamente rápido. Pode pro-gramar aí entre 45 a 50 minutos na clínica. Anestésico é simples, de efeito local, a aplicação do lazer em si dura 30 minutos. São três sessões, com uma aplicação por mês, e depois fazemos um acompanhamento de manutenção.

Além de “gineco”, você também é especialista em longevidade. Por que as mulheres vivem mais?

Vivem mais em todas as estatís-

ticas de todos os países. Quando a menina menstrua, a mãe já leva no ginecologista. Desde cedo elas per-dem o receio e vão se adaptando ao longo da vida para exames. E aí está a razão: as mulheres são mais cuidados e disciplinadas nas ações preventivas.

O que é mais invasivo: o exame de toque na próstata ou o gineco-lógico?

No exame ginecológico utiliza-mos uma luva lubricada em gel. A cavidade examinada é mais permis-siva e acessível. O toque masculino na maioria das vezes envolve ho-mens heterossexuais que nunca vi-veram uma experiência desta natu-reza. Há uma contração natural na hora do toque, causada até mesmo por questões culturais, já que se tra-ta de método indolor. Mas vale dizer: muitos estão vivos ou com poucas sequelas em razão de diagnósticos precoces associados ao exame de toque.

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Neste momento, a tranquilidade e a informação são fundamentais para

superar esse “coronavírus”, o vírus do resfriado comum!

Do ponto de vista da saúde, temos que lavar as mãos o tempo todo, passar o álcool gel, cobrir espirros e tosses, adotar todas as precauções e fazer tudo o que manda o protocolo, metódica e para-noicamente. Do ponto de vista da cidadania, porém, não podemos lavar as mãos (no sentido figurado, claro!).

Temos um problema de comunicação grave no mundo. Um informationvírus. Ou os governos e as autoridades de grandes países estão nos escondendo algo muito sé-rio, acobertando uma gripe tipo espanhola que matará muito mais gente, ou a imprensa, o Google, o Facebook

OPINIÃO

Informationvírus

Nizan Guanaes * estão cometendo o erro de maximizar o medo ou mini-mizar os cuidados.

Se este texto está confuso, é porque eu estou confu-so. E preocupado. Eu ligo para o meu médico, e ele me diz: calma, já tivemos gripes iguais.

Aí eu leio que empresas altamente informadas como a Goldman Sachs estão tomando medidas drásticas. Re-giões inteiras do mundo estão sendo isoladas. Os mer-cados desabam. Partidas de futebol estão sendo jogadas em estádios vazios. Salas de aula estão vazias. Meca está vazia, o Vaticano está vazio. O Louvre está vazio, como se tivessem posto uma máscara no sorriso da Monalisa.

Esta é a sociedade dos dados. Então o que dizem os dados? O que fizeram o Google, o Facebook, o Instagram sobre esse assunto tão vital à humanidade? Por que a Avenues fechou a escola depois de um caso e a XP teve um caso e não fechou a corretora? O fantasma de um

Quanto maiores as dúvidas e as incertezas sobre o coronavírus, e elas são enormes, maior a necessidade de comunicação precisa e eficaz

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mundo fantasma reforça o pavor que notícias alarmantes na era das redes sociais alastram. Existem duas epidemias –a do coronavírus e a do informationvírus.

A comunicação, como sempre, é fundamental. E ela precisa ser, antes de tudo, confiável e precisa, como man-da o protocolo de saúde.

Nessa cacofonia eu não sei em quem acreditar. Per-gunto a mim mesmo: as nações estão acobertando uma catástrofe ou são uma catástrofe de comunicação? Uma parte da imprensa quer vender notícia e ganhar audiên-cia? Uma parte do sistema financeiro está pilotando o pânico para faturar?

Nesta hora não dá para ficar em cima do muro, pen-sar só em si, enfiar a cabeça no buraco ou surtar. Vamos dar as mãos, não podemos lavar as mãos (no sentido figurado, claro!).

É hora de compaixão, de solidariedade, de calma. E de informação precisa e eficaz. Quanto maiores as dúvidas e as incertezas, e elas são enormes, maior a necessidade de comunicação precisa e eficaz.

O democrata Churchill venceu o tirano Hitler usando a poderosa arma da comunicação. E o primeiro-ministro britânico não escondia as dificuldades, não minimizava o tamanho dos sacrifícios, pelo contrário.

Temos que ser guerreiros e comunicadores como Churchill, que venceu a guerra usando o rádio. E cabe aos governos e aos cientistas não esconder nada de nós. Alguma coisa está fora de ordem. Repito: ou há um de-sastre sem comunicação ou uma comunicação que é um desastre.

O combate ao vírus precisa unir o Brasil e precisa unir o mundo. Estamos todos no mesmo barco lutando contra o mesmo inimigo. Mas precisamos saber o quanto antes contra o que estamos lutando, condição indispen-sável para a vitória.

*Nizan Guanaes é empreendedor, publicitário e fundador do Grupo ABC.

OPINIÃO

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UMAS & OUTRAS

n Rosa em frente ao memorial localizado na rua Rio de Janeiro, esquina com Duque de Caxias: acatou a sugestão e incluiu um “catarina”

Pergunta ao escultor

Pitoco – Qual foi sua inspiração ao produzir o Memorial dos Pioneiros?

Dirceu Rosa (escultor) – Pensei no ciclo da madeira. Inicialmente tínhamos uma migração muito forte de gaúchos, daí os trajes típi-cos, o chimarrão. Aí disse-ram: “Tem outros imigran-tes também, catarinas, por exemplo”. Então acrescen-tei um terceiro personagem que representa todos os de-mais. Era retratar pessoas antigas, com o animal de estimação e a ferramenta disponível na época, o ma-chado.

Cássio & Daniell Afinadíssimos. É a palavra para definir

a atitude do goleiro do Corinthians, Cassio, e o cantor Daniel. Eles doaram luvas, cami-seta, violão autografado e outros itens para o leilão beneficente que irá angariar recur-sos para a Uopeccan. O leilão é on line. Os lances serão recebidos até o dia 18 de abril, mas você já pode ver as fotos dos produ-tos personalizados doados pelo boleiro e o cantor no www.mariaclariceleiloes.com.br . E também já pode dar lances. Prestigie.

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“Os fracos culpam o azar pela sua falta de persistência.”

Jovem talentol As coo-

perativas de crédito perce-beram desde sempre qual é o principal ativo de uma comunidade: gente. Não po-deria ser dife-rente em seu quadro de co-laboradores. Exemplo é o investimento que a Cresol faz em seus talentos. Isso explica o crescimento na hierar-quia da cooperativa do jovem Rafael Junges, dinâmico, pres-tativo e sempre disposto a jogar em equipe.

Referência familiarl Competência e comprometi-

mento são sinônimos deste compa-nheiro. Qualidades que se refletem tanto em sua vida profissional como pessoal. Nosso registro vai para o amigo e companheiro Henrique Ato Batistus, acompanhado pela esposa Daiana e as filhas Isadora e Heloi-sa. Saúde e felicidade para família!

Copacol homenageial Celebrar conquistas, as

amizades, as raízes e a vida. Este foi o motivo do encontro das integrantes dos Grupos Fe m i n i n o s d a C o p a c o l , realizado no último dia 6, na Aercol em Cafelândia. l O tradicional evento da

Copacol para homenagear as mulheres, reuniu mais de 600 convidadas. Durante a tarde, elas foram recepcionadas pela equipe da Assessoria de Cooperativismo, assistiram ao show do humorista Badin, o Colono, participaram de uma matinê e ainda saborearam um delicioso jantar. l Na oportunidade, o diretor

presidente da Copacol, Valter Pitol,

parabenizou as mulheres por tan-tas conquistas. “Celebramos juntos mais um ano de desafios e novas oportunidades, afinal todas as mu-lheres são essenciais para a nossa cooperativa, atuando de maneira dedicada. Parabéns a todas as mu-lheres cooperadas”, disse Pitol.

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‘’Washington- Mestre de Carnes

VENHA CONHECERe se surpreenda!!

Rua Jorge Lacerda, 885

AGENDA EMPRESARIAL

Bonsai de cara noval Seguindo padronização

nacional a concessionária Bonsai (Nissan em Cascavel e região) está de cara nova, tra-zendo um conceito inovador e aconchegante para seus clien-tes tanto em seu showroom como nos boxes de assistência técnica e atendimento. l A revitalização oferece

mais conforto e praticidade po-tencializada por uma equipe de profissionais capacitada para um atendimento de primeira. l À frente do time da Bon-

sai está o gestor José Carlos, profissional que zela pela exce-lência no trato com o cliente. Vale a pena conferir. Parabéns aos diretores e equipe por acre-ditarem em nossa cidade.

Mr. Hoppy Beer & Burger aqui!l Desde o último dia 7 de março, Cascavel passou a

contar com um ambiente onde os amigos e as famílias podem curtir – incluindo os pets - momentos agradá-veis. A rede curitibana Mr. Hoppy Beer & Burger acaba de estabelecer sua operação aqui. O grupo conta com mais de 40 unidades espalhadas por oito estados. O cardápio inclui hambúrguer artesanal, porções e sobre-mesas. O estabelecimento conta também com chopes artesanais de marcas locais e de outras regiões do país. l O espaço “petfriendly” oferece um ambiente cheio

de amor para os bichinhos.

Univel capacital A Univel concentrou esforços na “Semana de

Trabalhos Pedagógicos” como passo inicial do ano letivo de 2020. Capacitar e aprimorar sempre são os objetivos do processo. “O papel do professor é des-pertar no aluno o seu melhor, ajudar a transformar a vida das pessoas. Dessa forma é possível diminuir a desigualdade social e fazer com que tenhamos uma sociedade e um mundo melhor”, destaca o reitor da Univel, Renato Silva.

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- funilaria/pintura - revisões- martelinho de ouro - polimento

Um bom t ime sempre começa

por um bom golei-ro! Essa também é a realidade no Fu-tebol Clube Casca-vel, onde os goleiros são um dos pontos fortes da equipe no Campeonato Para-naense. As boas de-fesas e os resultados não são a toa. Fora de campo existe muito estudo e trei-no, tudo com o objetivo de qualificar os defensores. Um dos responsáveis pelo bom desempenho dos arqueiros aurinegros é o treinador de goleiros, Gilberto Lopes da Silva Junior, mais conhecido como Giba.

Ele uniu a experiência de ex-go-leiro aos estudos, e implantou cinco conceitos que são trabalhados no clube. O primeiro deles é analítico--técnico, que traz noções de posi-cionamento dos punhos, cotovelos e pernas. O segundo é o global tático, onde é inserido o acerto de passe,

recepção, reposição de bola e saída do gol. Na sequência vem a parte psi-cológica, que visa fortalecer a mente dos atletas, e deixá-los bem prepara-dos para as tensões de uma partida.

O quarto conceito é o fortaleci-mento muscular, onde são trabalha-dos exercícios específicos na aca-demia do clube, em que os atletas recebem orientação sobre como fun-cionam os movimentos e para que serve cada atividade, criando assim uma consciência corporal. Por últi-mo, o treino funcional, que melho-ra o equilíbrio estático e dinâmico,

Sob três pausPor trás de boas defesas, muito treino: conheça o dia a dia dos goleiros do FC Cascavel; os “guapos” têm participação

importante na boa campanha do time no Estadual

FUTEBOL

Na vice-liderançal União Beltrão e FC Cascavel

se enfrentaram no Estádio Anilado pela última rodada do Paranaense, no último dia 15. O jogo foi realizado de portões fechados como prevenção para a disseminação do coronavírus. A “Serpente” venceu por 3 a 2.l Com o resultado o time

da casa manteve 5 pontos e termina o campeonato na últi-ma colocação e rebaixado. Já a equipe de Cascavel, garante 23 pontos e a segunda colocação, enfrentando nas quartas de fi-nal o time do Rio Branco de Paranaguá.

além de desenvolver condicionamen-to, resistência, agilidade e percepção dos movimentos.

Dois desses conceitos implanta-dos ajudaram muito o atual titular da equipe. “Com o trabalho do dia a dia sempre vamos aprimorando, mas aqui no FC Cascavel o que melhorei nitidamente foi a questão mental e de força física. É um crescimento di-ário”, comentou o goleiro Raul.

Ricardo também ressalta que um dos diferenciais do FC Cascavel é a estrutura que o clube possui. “Temos tudo que precisamos para treinar bem aqui, e também contamos com um preparador de goleiros de muita qualidade”.

Raquel Pratti Contelle Comunicação

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Diretora Técnica MédicaDra. Selma Miyazaki - CRM-PR: 1251145 2101-4242 | www.hospitaldeolhos.com.br

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Cuide dos seus olhos. Agende sua consulta.

Não somente janelada alma, seu olhar é uma extensão do seu coração.Mais do que um dos nossos sentidos, é muito do quedá sentido à vida.

Afinal, ninguém vê o mundo como você.

Olhos que falam