sobre modernismo - exercícios de vestibulares

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A valiação Bimestral de Português / Literatura – Prof a. Luzia Alessandra Nome: Série: ata / / Profundamente !uando ontem adorme"i Na noite de São #oão $avia alegria e rumor %strondos de &om&as luzes de Bengala ' ozes "antigas e risos Ao (é das fogueiras a"esas. No meio da noite des(ertei Não ouvi mais vozes nem risos A(enas &al)es Passavam errantes Silen"iosamente A(enas de vez em *uando + ru,do de um &onde -ortava o silên"io -omo um tnel. +nde estavam todos os *ue 0 (ou"o ançavam -antavam % riam Ao (é das fogueiras a"esas1 – %stavam todos dormindo %stavam todos deitados ormindo Profundamente !uando eu tina seis anos Não (ude ver o 2m da festa de São  #oão Por*ue adorme"i $o3e não ouço mais as vozes da*uele tem(o 4ina av5 4eu av6  7 ot6nio 8 odrigues  7om0sia 8osa +nde estão todos eles1 – %stão todos dormindo %stão todos deitados ormindo Profundamente. 1 - (ITA-SP) A(esar de ser um (oema modernista9 esse teto de Bandeira a(resenta alguns traços erdados do 8omantismo. So&re tais traços9 "onsidere as seguintes a2rmaç)es: I. + (oema é mar"adamente auto&iogr02"o9 30 *ue a(resenta referên"ias ; fam,lia do es"ritor. II. No (oema9 0 a rememoração um tanto saudosista da inf<n"ia do (oeta9 vista "omo um (er,odo de grande feli"idade. III. No (oema9 0 a (resença de elementos da "ultura (o(ular – festa de São #oão –9 *ue são valorizados no teto. %st0=ão> "orreta=s>: a) a(enas ? b) ? e ?? c) ? e ??? d) a(enas ??? e) todas 2 - %sse (oema9 "ontudo9 não é (ro(riamente rom<nti"o9 não s5 (or*ue o autor não (erten"e istori"amente ao 8omantismo9 mas9 so&retudo9 (or*ue: a) o (oema faz uma menção ao universo ur&ano =@o ru,do de um &onde>9 o *ue o afasta da (referên"ia dos rom<nti"os (ela natureza. b) as (essoas de *ue o (oeta se lem&ra estão mortas =@ormindo / Profundamente>. c) não 0 no (oema o "amado @es"a(ismo rom<nti"o9 nem a idealização do (assado9 mas sim a "ons"iên"ia de *ue este não volta mais. d) o (oema não (ossui nenum traço emotivo e(l,"ito9 o *ue o afasta da (oesia rom<nti"a9 *ue é mar"adamente emotiva e sentimental.

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8/16/2019 sobre modernismo - exercícios de vestibulares

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Avaliação Bimestral de Português / Literatura – Prof a. Luzia AlessandraNome: Série: ata / /Profundamente!uando ontem adorme"iNa noite de São #oão$avia alegria e rumor%strondos de &om&as luzes deBengala

'ozes "antigas e risosAo (é das fogueiras a"esas.

No meio da noite des(erteiNão ouvi mais vozes nem risosA(enas &al)esPassavam errantesSilen"iosamenteA(enas de vez em *uando+ ru,do de um &onde-ortava o silên"io

-omo um tnel.+nde estavam todos os *ue 0(ou"oançavam-antavam% riamAo (é das fogueiras a"esas1– %stavam todos dormindo%stavam todos deitadosormindoProfundamente

!uando eu tina seis anosNão (ude ver o 2m da festa de São

 #oãoPor*ue adorme"i$o3e não ouço mais as vozesda*uele tem(o

4ina av54eu av6 7ot6nio 8odrigues 7om0sia8osa

+nde estão todos eles1– %stão todos dormindo%stão todos deitadosormindoProfundamente.

1 - (ITA-SP) A(esar de ser um (oema modernista9 esse teto de Bandeira a(resenta algunstraços erdados do 8omantismo. So&re tais traços9 "onsidere as seguintes a2rmaç)es:

I. + (oema é mar"adamente auto&iogr02"o9 30 *ue a(resenta referên"ias ; fam,lia do es"ritor.

II. No (oema9 0 a rememoração um tanto saudosista da inf<n"ia do (oeta9 vista "omo um(er,odo de grande feli"idade.

III. No (oema9 0 a (resença de elementos da "ultura (o(ular – festa de São #oão –9 *ue sãovalorizados no teto.

%st0=ão> "orreta=s>:a) a(enas ?b) ? e ??c) ? e ???d) a(enas ???e) todas

2 - %sse (oema9 "ontudo9 não é (ro(riamente rom<nti"o9 não s5 (or*ue o autor não (erten"eistori"amente ao 8omantismo9 mas9 so&retudo9 (or*ue:a) o (oema faz uma menção ao universo ur&ano =@o ru,do de um &onde>9 o *ue o afasta da(referên"ia dos rom<nti"os (ela natureza.b) as (essoas de *ue o (oeta se lem&ra estão mortas =@ormindo / Profundamente>.

c) não 0 no (oema o "amado @es"a(ismo rom<nti"o9 nem a idealização do (assado9 mas sima "ons"iên"ia de *ue este não volta mais.d) o (oema não (ossui nenum traço emotivo e(l,"ito9 o *ue o afasta da (oesia rom<nti"a9 *ueé mar"adamente emotiva e sentimental.

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e) não 09 no (oema de Bandeira9 a (resença do amor9 *ue é um tema re"orrente na (oesiarom<nti"a.

3 - (Ufac) Leia a (assagem da @-arta (ras i"amia&as da o&ra Macunaíma de 40rio de Andrade="a(. ?>:Cs mui *ueridas s&ditas nossas9 Senoras Amazonas.

 7rinta de maio de 4il Nove"entos e 'inte e Seis9São Paulo.Senoras:

Não (ou"o vos sur(reender09 (or "erto9 o endereço e a literatura dessa missiva. -um(reDnos9entretanto9 ini"iar estas linas de saudade muito amor9 "om desagrad0vel nova. E &em verdade*ue na &oa "idade de São Paulo – a maior do universo9 no dizer de seus (rolios a&itantes – nãosois "one"idas (or @i"amia&as9 voz es(ria9 sinão *ue (elo a(elativo de AmazonasF e de v5s9se a2rma9 "avalgardes ginetes &el,geros e virdes da $élida -l0ssi"aF e assim sois "amada.G

G Mantida a graa do autor.-onsiderandoDse esse e"erto do roman"e de 40rio de Andrade9 Macunaíma – o herói semnenhum caráter 9 (odeDse a2rmar *ue:a> A linguagem utilizada no "a(,tulo ?9 em *ue "onsta a "arta9 é a mesma utilizada nos demais"a(,tulos.&> A linguagem reveren"ia elementos lingu,sti"os da fala (ortuguesa9 "ara"ter,sti"a referendadaideologi"amente (elo movimento 4odernista9 do *ual o autor é um dos re(resentantes."> A linguagem retoma as(e"tos dis"ursivos e ideol5gi"os da "r6ni"a de viagem Carta do

 Achamento9 de Pero 'az de -amina.d> ?nserida no interior do roman"e9 a linguagem utilizada na @-arta (ras i"amia&as revesteDsede intenç)es ir6ni"as so&re o distan"iamento entre a l,ngua es"rita e a l,ngua falada.e> ?nserida no interior do roman"e9 a linguagem utilizadaretoma as(e"tos estil,sti"os da estéti"a &arro"a.

4 - (U!!") Leia o teto a seguir e res(onda ; *uestão.M#$uina-de-e%cre&erB H I9 8emintom.Pra todas as "artas da gente.

%"o me"<ni"o.e sentimentos r0(idos &atidos.Pressa9 muita (ressa.uma feita surru(iaram a m0*uinaDdeDes"rever do meu mano.?sso tam&ém entra na (oesiaPor*ue ele não tina dineiro (ara "om(rar outra.=...>GAN8A%9 40rio de. Poesias completas. J. ed.São Paulo: 4artins9 KMJ. (. MDMK. %m' 4A?A9 #oão omingues.Literatura: textos & técnicas. São Paulo: Oti"a9 K. (.KM.

G Mantida a graa do autor.

%(li*ue (or *ue o "ontedo dos três ltimos versos do (oema eem(li2"a a (ro(ostamodernista de dessa"ralização da arte.

"Estes poemas são meus. É minha terrae é ainda mais do que ela. É qualquer homemao meio-dia em qualquer praça. É a lanternaem qualquer estalagem, se ainda as há.- Há mortos? há mercados? há doenças?É tudo meu. Ser eplosi!o, sem ronteiras,por que alsa mesquinhe# me rasgaria?"

5 - $ssinale a alternati!a que contém o %u&#o cr&tico adequado ao autor do ecerto.

a. 'ratamento dessa multiplicidade de temas e de moti!os, de captaç(es de dados e situaç(es darealidade cotidiana, interiori#ados para alimentar o "sentimento do mundo" que )arlos *rummondde $ndrade carrega consigo, amadurece progressi!amente desde os primeiros !ersos.

+. )om )ec&lia eireles, a !ertente intimista aina-se ao etremo e toca os limites da msica a+strata.

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c. arodiando com !er!e os resqu&cios ultrarrom/nticos espalhados na poesia e no teatro do tempo,$rtur $#e!edo mostra-nos um retrato iel da sociedade carioca dos ltimos 01 anos do século 232,precisamente sua ase +o4mia.

d. Ho%e parece consenso da melhor cr&tica reconhecer em 5ilac não um grande poeta, mas um poetaeloquente, capa# de di#er com lu4ncia as coisas mais d&spares.

e. $ l&rica de 6onçal!es *ias singulari#a-se no con%unto da poesia rom/ntica +rasileira como a maisliterária, isto é, a que melhor eprimiu o caráter mediador entre os p7los da epressão e os daconstrução.

  6 - (PUC-RS) 8o ciclo inicial da o+ra de 9osé :ins do ;ego, o processo construti!o do romance é anarrati!a<

a. introspecti!a.+. cr&tica.c. anal&tica.d. psicol7gica.e. memorialista.

7 - (MACK-SP) "=...> ecundo contador de hist7rias regionais, deiniu-se certa !e# apenas um +aianorom/ntico e sensual. *einição %usta, pois resume o caráter de um romancista !oltado para os marginais,os pescadores e os marinheiros de sua terra..."elas caracter&sticas epostas no trecho acima, é poss&!el airmar que se reere a importante autorregionalista +rasileiro. $ssinale a alternati!a em que se encontra o nome do mesmo.

a. 9osé :ins do ;ego.+. 6uimarães ;osa.c. 9osé $mérico de $lmeida.d. 9orge $mado.e. 6raciliano ;amos.

8 - (UFRS) @ romance de )larice :ispector<a. ilia-se A icção rom/ntica do século 232, ao criar hero&nas ideali#adas e mitiicar a igura da

mulher.+. deine-se como literatura eminista por ecel4ncia, ao propor uma !isão da mulher oprimida num

uni!erso masculino.c. prende-se A cr&tica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade ur+ana

em transormação.d. eplora até As ltimas consequ4ncias, utili#ando em+ora a temática ur+ana, a linha do romanceneo- naturalista da geração de B1.

e. reno!a, deine e intensiica a tend4ncia introspecti!a de determinada corrente de icção dasegunda geração modernista.

9- (PUCC-SP) 9oão )a+ral de elo 8eto é o poeta do odernismo que se salienta por um constantecom+ate ao sentimentalismo. "É o engenheiro da poesia." 5usca concisão e precisão nos seus poemas. 8oentanto, num terreno oposto, a# poesia de participação. Cm seu poema, di!ulgado como peça teatral,

 %ustamente reali#a uma análise social do homem nordestino, porém sem arrou+os sentimentais.@ poema em causa é<

a. "3n!enção de @reu". Murilo Mendes+. "orte e !ida se!erina".c. "9eremias sem chorar". Cassiano Ricardod. "5re%o das almas". Carlos Drummond de Andradee. n.d.a.

10- (PUCC-SP) "Sertão. Sa+e o senhor< o sertão é onde o pensamento da gente se orma mais orte doque o poder do lugar. Di!er é muito perigoso."elo ragmento acima, de Grande sertão: veredas, de 9oão 6uimarães ;osa, perce+emos que nesteromance, como em outros tetos regionalistas do autor<

a. o conlito entre o eu e o mundo se reali#a pela interação entre as personagens e o sertão, queaca+a por ser m&tico e meta&sico.

+. o sertão é um lugar perigoso, onde os ha+itantes sorem as agress(es do meio hostil e ad!erso Aso+re!i!4ncia humana.

c. não eiste uma região a que geograicamente se possa chamar "sertão"< ela é ruto da pro%eção doinconsciente das personagens.

d. a periculosidade da !ida das personagens está circunscrita ao meio &sico e social em que !i!em.e. há um conceito muito restrito de sertão, redu#ido a palco de luta entre +andos de %agunços.

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11- (USF-SP) $ respeito de 6uimarães ;osa é correto airmar que<

a. transmitiu ao nosso regionalismo !alores uni!ersais, ao a+ordar d!idas do pr7prio homem, numalinguagem recriada poeticamente.

+. continuou a tradição das o+ras regionalistas anteriores, especialmente as do ciclo da cana-de-açcar, que denunciam a in%ustiça social.

c. oi mais !alori#ado como poeta, pela retomada dos recursos epressi!os da l&ngua, com sualinguagem plena de sonoridades e iguras literárias.

d. retomou a inlu4ncia cient&ica e a linguagem o+%eti!a e enuta de Euclides da )unha, autor de Os

sertões, para eplicar a psicologia do sertane%o.e. oi um autor de !anguarda que procurou mostrar as !árias regi(es do pa&s, a partir de uma !isãosu+%eti!a e etremamente poética.

12 - (PUCC-SP) 6uimarães ;osa numa linguagem em que a pala!ra é !alori#ada não s7 pelo seusigniicado, como tam+ém pelos seus sons e ormas tomou um tipo humano tradicional em nossa icção,o %agunço, e transportou-o, além do documento, até a esera onde os tipos literários passam arepresentar os pro+lemas comuns da nossa humanidade.Eempliica as pala!ras acima o trecho de 6uimarães ;osa<

a. "@ chee disse< me traga esse homem !i!o, seu 6etlio. Fuero o +icho !i!ão aqui e, pulando. @homem era !alente, quis com+ate, mas a su+aqueira dele anganchou a arma, de sorte que oi oim dele. Cma para+elada no ocinho, passarinhou aqui e ali e parou."

+. "G sua audácia e atrocidade de!e seu renome este her7i legendário para o qual não achamos parnas crnicas pro!inciais. *urante muitos anos, ou!indo suas mães ou suas aias cantarem as tro!ascomemorati!as da !ida e morte desse como )id, ou ;o+in Hood pernam+ucano, os meninostomados de pa!or adormeceram mais depressa do que se lhes contassem as proe#as dolo+isomem ou a hist7ria do negro do surrão muito em !oga entre o po!o naqueles tempos."

c. "9oão iguel sentiu na mão que empunha!a a aca a sensação oa de quem ura um em+rulho. @homem, erido no !entre, caiu de +orco, e de so+ ele um sangue grosso começou a escorrer semparar, num riacho !ermelho e morno, ormando poças encarnadas nas anractuosidades doladrilho."

d. "Fué que me acua!a? $gora, eu !elho, !e%o< quando cogito, quando relem+ro, conheço quenaquele tempo eu gira!a le!e demais, e assoprado. *eus deiou. *eus é urgente sem pressa. @sertão é dele. EhI o que o senhor quer indagar, eu sei. orque o senhor está pensando alto, emquantidades. Eh. *o demo?"

e. "@ tiroteio começou. $ princ&pio ralo, depois mais cerrado. @ padre olha!a para seu !elho rel7gio<uma da madrugada. $pagou a !ela e icou escutando. Ha!ia momentos de trégua, depois de no!orecomeça!am os tiros. E assim o com+ate continuou madrugada adentro. @ dia raia!a quando lhe!ieram +ater A porta. Joi a+rir. Era um oicial dos arrapos cu%a +ar+a negra contrasta!a com apalide# es!erdinhada do rosto."

13 - (FEI-SP) 'rata-se do ltimo li!ro pu+licado por )larice :ispector, em !ida, em KLMM. $ personagemprotagonista é aca+éa, que acumula em seu corpo ran#ino todas as ormas de repressão cultural, o quea deia alheada de si e da sociedade.$s airmaç(es acima reerem-se A o+ra<

a.  A hora da estrela.+. Perto do coração selvagem.

c.  A mação no escuro.d.  A paião segundo G.!.e. "aços de #am$lia.

14 - Em e!ereiro de KL1L, arinetti pu+licou na Europa um maniesto cu%as ideias desencadearam o<a. *ada&smo+. Juturismoc. Surrealismod. ;omantismoe. Sim+olismo.