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Amalio Silva, intimo de Edmundo Bitten- court, queria saber de mim se, de facto, eu receberá convites para assumir, logo depois de solto, a direeção !<le vários jornaes... Respondi afirmativamente, quan- I to aos convites que me chegaram ató ao presidio; mas acerescentei: esteja descansado; eu prefiro, á fortuna ;que me está sendo offerecida, a minha pobreza no "Cor- ii-eio". Alegrou-se com,sinceros e flagrantes transpor- çtes o dr. Amalio Silva, que, segundo me disse, iria com- '•kmunicar incontinenti o meu animo ao seu grande amigo- penhores! deixei a cadeia num dia e cinco dias tran- tscorridos, solemnemente -solicitado, voltei áquelle jornal. ¦^Esquecido de todas essas circumstancias e, ainda, do imuito que offereci da minha vida ao soerguimento de jsua folha (elle próprio o confessara no tópico da fcarta de 27 de julho), creou-me Edmundo a triste con- •Jtingencia que me levou a abandonar o "Con-eio". (; Nessa occasião, havia eu perdido as ensanchas que, Jpnezes a traz, se me depararam. Sai do "Correio" ás ícegas. A idéa de fundar "A Manhã" nasceu-nie de um jacaso. 0 próprio titulo desta folha indicou-o um ami- l«go numa palestra fortuita. Antes de tudo, cuidei de re- i-gistrar esse titulo, na Directoria de Propriedade Indus- >1rial, do Ministério da Agricultura, e dei inicio a isto, (requerendo ao departamento que verificasse, no seu •archivo, se existia algum registro idêntico. Desde logo, annunciei pela imprensa o meu propósito, lançando "A Manhã". Querem saber como procedeu, após a larga pu- i-4fld«^*wtóaú*^^ sipxuhundo Bittencourt & Cia. Limitada, proprietária do ''Correio Manhã"?: -k' tt\ytty:yrtttt Por intermédio do sr. Edmundo Bragante, um dos seus membros, e sobrinho, pupillo de Edmundo Bitten- court, còm quem mora, compareceu á Directoria de Pro- priedade Industrial e precipitou para si o registro do ti- tulo "A Manhã", assignando o respectivo termo, que eu, até então, não assignara, á espera da busca requerida!!! E' verdade que, passados quatro ou cinco dias, Edmundo Bragante desistiu de proseguir na miséria, •abriu mão do titulo. •&#•Fel-o, porém, devido a esta simples oceorrencia, Ê^\ )qúe desmastrearà•¦'os cães: em represália, eu requeri e IPl ^btive o registro do titulo "O Correio".!. \lmW& i Exponho ao publico esses factos para que não res- P^-fte a menor duvida sobre a legitimidade da minha re- íivolta. Nas vésperas da minha saida da cadeia, Edmun- Sido alarmou-se com a hypothese do meu afastamento í^do seu jornal, quando outros me requestavam o non\e Wos serviços. Fiquei ao lado delle, abnegadamente, leal- mente. Pelo meu esforço, o "Correio" que antes vivia :de queda em queda, reergueu-se. Conseguido este alvo, 'já não necessitando de mim, Edmundo arrastou-me a ter o gesto de que proveio» minha renuncia. Desapparecidas as opportúnidadcs de uma colloca- •ção immediata, procurei um meio de viver por mim mesmo. Trato de lançar uma folha. Até o titulo dessa folha elles procuraram roubar! Escrevo para os homens de consciência... Que cada um fixe a historia dessas torpezas, considere um a jjím os aspectos dessas entrelaçadas mesquinharias, c veja se não se acha muito aquém do inqualificável con- certo de traições, este meu desaggravo. Edmundo pre» tendeu, certamente, reduzir-me a cascas. Assim, eu vol- taria ao "Correio" com a humildade dos vencidos, e elle saberia alardear de generoso; vencido, a minha intelli- geneia e o meu labor explorados por aquelíe vasto le- nocinio, eu continuaria os mesmos esforços antigos, en- riquecendo o apóstolo do figado podre, mas anonymo, de modo a não lhe espicaçar a alma pequenina, corroída de invejas, o coro de sympathias publieas que ha annos me eleva da minha obscuridade e qué o damnou, pro- vocando os seus pérfidos, sórdidos agastamentos do companheiro fiel. Lendas de munificencia, lendas de justiça, lendas fyjjde grandeza de alma fugi de Edmundo Bitten- W í& tt- w ¦ttf u. ¦$y VJ| obri 3r*. de prophylaxia nacional m ¦Cburtl... Elle é o homem que, a 25 de outubro de 1923, <f numa carta de termos peremptórios, traça ao director «do "Correio" o blano todo inteiro do combate feito, aliás, em pane, ao sr. Epitácio Pessoa, e que, a 5 de novembro di 1923, escrevendo ao mesmo director do "Correio", aara excusar-se do abandono em que o deixou no cárcere, se alheia, em companhia do filho, que, por signa| começou aquella campanha, a tudo o que se fez dentjo das suas ordens!...V Por essasie outras, quero que se accentue bem p caracter deaas minhas objurgatorias: antes de ura desforço pesspal,\importa, sobretudo, numa obra, cruel, não o nego, ;.mas\ imprescindível, de prophilaxia nacio- nal. Edmundo Bjttencourt é o JiQÍliem que, encare- ''' tt'^.,. _''. '¦¦ ''Li .* cendo á orientação do "Correio" em 21 de julho do an- no passado a candidatura do illustre sr^ Mello Vianna á presidência da Republica (no tópico da epístola re commehdava todo cuidado "com esta trinca sinistra, culpada de todos os males que temos soffrido: Epita- cio, Washington e Bèrnardes", a nenhum dòs quaes o "Correio" poderia "dar quartel em condição alguma"), mudou de rumo pobre sentinella da victoria! e mandou que o "Correio" suspendesse os ataques ou pre- parasse hymnos ao sr. Washington Luis, chamado o sr. Mello Vianna "o mulato de Minas", numa carta de 27 setembro!..! Eu, a respeito de cujo trabalho elle assertava a esse tempo "bem hajas tu, pelo que lhe dás (ao "Correio") do teu coração e da tua es- plendida intelligencia" passei a ser pouco depois um "canalha profissional",, "useiro e veseiro na calumnia", etc, etc. .':.".'' -'.. '-'¦-.' Lenço ao nariz, amigos... SUSPENDENDO-0 AGORA PELA ILHARGÁ7 Edmundo Bittencourt foge á responsabilidade do libello publicado pelo "Correio da Manhã" contra q Sr- Epitácio Pessoa e quasi tece dythirambos ao homem do terremoto -na carta-pallinodia que me dirigiu!... Vou alertar a memória do publico, sobre o terrível ódio do proprietário do "Correio" ao ex-chefe do Estado. Apontarei um indice, e este. basta; Em fins de abril ou princípios de maio de 1922, descia de Petropolis, onde veraneara, o Sr. Epitácio Pessoa. S. Ex. quiz dar uma demonstração de força e encheu de soldados, ou, melhor, de. pretorianos, todas as ruas e avenidas da sua passagem triumphal, desde a estação de Praia For- mosa até ao Cattete. S. Ex qqiz dar i^ina deinonstra- çíc^e^fês^giò áôéíà é^bU^^ seus áulicos, um vasto' cortejo,.; Entretanto, nomeio da farandula, houve a presença de uma altá^figüfá*, alheia à politica e aos interesses facciosos da corte; accedendo a instâncias commissão que o procurara, para acont^ panhar o Sr. Epitácio no mesmo carro, não pensou, evidentemente, senão em conter, pelo respeito devido ao seu grande home e. sagrado sacerdócio, possivel ácer- to de tenebrosos boatos que carregavam a atmosphòr^. Pois como D; Sebastião Leme acompanhasse o pre- sidente, Edmundo Bittencourt escreveu do próprio pu, nho uni tópico, em que o illustre arcebispo era crivado dos mais tremendos doestos. D. Leme, o...maior dos iios- sos oradores sacros, a intelligencia rutiía e maravilhosa com que tanto se acerescem as glorias da Igreja no Brasil, typo de virtudes excelsas, sobredoiradas através de notáveis e notórios serviços á causa de Deus, hu- manidade e da pátria —Edmundo Bittencourt aponta-* va-o ao escaraeo publico de fôrma que não reproduzo aqui em homenagem á Moral!!!... Quando o ápos- tolo do figado podre não escrupulizara em atirar-se la- trinariamente contra D. Leme, figura intangível, intan- givel, ao menos, pela santa obra de bem que represen- tava do cimo augusto, cujos horizontes não compor- tam as miseçius das paixões humanas imaginem a estima que elle dedicava a César! César vingou-se dei- le mettendo-o num calabouço seis mezes... E Edmun- do a enxergar no ajuste de contas, posterior, que a sua folha entreteve com o flagello, excessos do meu temperamento!!! Julgo prestar, neste meu "Accuso", vários bene- ficios á collcctividade geral- Mas, de certo, o maior será o que attinge directamente aos trabalhadores da liossa imprensa. Vivi no "Correio" dez annos, ou an„ tes nove, porque um passei no cárcere.' Quantos com- panheiros tive ali, e quantas injustiças assisti, victiman- do innumeros desses nobres rapazes! A ultima, de mi- nha sciencia: trabalha hoje n'"A Manhã" um dos meus antigos collegas do "Correio"» o qual se viu despedido,! o anno passado, sem motivo, após 25 annos de servi-1 ços honestos... Chama-se Ary Kerner. O pessoal do ''Correio" tem sido sempre, em regra, dos melhores e mais probos que ainda reuniu qualquer jornal no Bra- sil. Vive, todavia, em sobresaltos constantes. Os ponta- pés andam no ar dentro daquella casa, e derredor da casa as lendas de generosidade, de altruísmo de Ed- numdo! Um facto typico desfará essa ballela,' se o meu não bastar. Ha tempos, ha muitos annos, Viriato Cor- réa escreveu para S. Paulo, se não me falha a memória, uma correspondência, em que se referia, incidentemen- te, sem hymnos, mas tambem sem insultos, a João de Souza Lage. Edmundo leu â correspondência è despe- diu Viriato. Correram os dias. Viriato voltou a coi- laborar no "Correio". Uma tarde, conversando com Ed- mundo, entendeu de reportar-se ao velho assumpto. De- monstreu, então, que não o animara, citando Lage, qualquer intuito de cortejar esse jornalista; fora Gas- tã/fÇ|i5usquet, fallecido, antigo redactor-chefe do "Cor- rek>'»7 que, a propósito do thema fixado, lembrara o tMH&em hoje fallecido director d'"0 Paiz". Edmun- do não deixou que Viriato acabasse; desceu as escadas Sr. Duarte Felix prjpeipifadamente e mandou que o siM^j^desseyá pensão que, concedia á viuva e filhos dq inditoso Gastão Bousquetí... SjOs trabalhadores da imprensa mirem-se nesses es- pefhos e uão se illúdam mais com o Magnânimo.... das iscas- | Como esse homem, qué se revela assim uma presa constante de instinetos inferiores, ingrato, injusto, in- capaz de reconhecer as dedicações leaes e estimal-as de verdade, póde,v#çaso, nortear a opinião no Brasil? Nor- teià-a, como a tem norteado, ao sabor de explorações miseráveis. Fuso'doido, giiv., intempestivamente, a cada passo, creando ou animando contingências trágicas, de qd&, deserta na primeira opportunidade. Quem se fiar nelle, contará còmsigo mesmo, logo que o interesse de Edmundo lhe marque, ao apóstolo do figado podre, qualquer desvio! Nesses casos, envolve 'nos seus des- peitos até viuvas e orphãos. Coração deteriorado pela inveja e pela cupidez—r foi o que aconteceu no mea 9 caso elle se desmentirá a si próprio, se desmentir! gritantemente, contanto que satisfaça a cupidez e a in- veja. Tristes dos que não souberem ter a minha atti- tude mandando-o ás favas—e esperarem as infa- mias que vêm, que não tardam. Quem escapou ao figado podre do homem? os que vão ser abando- nados amanhã. È até amanhã, amigos: o meu archivo é infinito...- Imponho á vossa curiosidade estas vinte e quatro horas.¦>> MARIO RODRIGUES. :N *r A « C0LOWX&. *>&méfy <t> Q',"_"... -' *v Y* H. B¦ ' *¦'¦'' >i£&^^ ^^^.-^^tttt^^^...'^ jxty yt^^y^^ t^C*^j y,.:¦*+., .r^fi* {. ........ ¦.,;-.„ ',,-;¦ ¦' x ... ... ¦ "Fnc-itlmlle" do loplco'de, umn. Carta de 25 de Janeiro de 1024, escrlptn por Edmundo DUteneonrt, de Monte EslorO "AZENbA^BEUC VISTA' -eST.OOBIALTO . e.F.c.o ®^||||ép) '! '•'¦>'tti <-^&<dó,',-:-tttttt'.'¦ :-\tt-: ;;",V-- Qtoti/b O &4*7*v~ Ci^^tZÂil^ <* /*ÁZ£ ul&njt&ZS W$^,:^^i^?émÊ^ Ç 4iAT**yUrb p {#*> Jf&^JhS^t &*. m "l''ne-Niinlle" de tópico» de nina carta de 18 de Julho de 1925 A opinião do governo inglez a respeito da ampliação do Con- selho da Liga O Sr; Baldwin vae fornecer uma nota á imprensa LONDRES,, 1 (Serviço especial d'"A Manhã"} Foi marcada, em rcunlüo ministerial, para amanhã, terga-feira, a partida de Austin Chamberlain e Lord Cecil para Genebra. Acredita-se, 'nos círculos di- plomaticos londrinos, que as de- legações dos demais paizes che- guem a Genebra até quinta-fei- ra. Assim acontecendo, os dele- gados terão tempo sufflclente para as visitas de cortezla e se- ml-officiosas, nas quaes poderão estabelecer os primeiros entendi- mentos sobre os assumptos em foco antes da aberturu official dos trabalhos. Estará presente á Assembléa da Liga grande numero de esta- distas que tomaram parte na Conferência de Locarno, sendo, portanto, de esperar que esses ./*? ILEGÍVEL* ihj'ii.'iii ...la.üHll-ftlAtlx,!..1...^' IgjÉfi logo se reunam em um banquete. A respeito do assumpto do dia, isto é, do augmento. do numero de membros permanentes «io Con- selho Executivo, o primeiro mi- nlátro, Sr. Baldwin,' ;íornecerá hoje á noite uma nota â'.Impren- sa na fôrma de' resposta. lima consulta parlamentar. Essa. com- municação esta sendo esperada ansiosamente em . todos os cir- culos. . O Sr. Austin Chamberlain es- clarecerá, ainda hoje, o, ponto de vista do governo inglez na re- união de uma commissão \consti- tuida «le 400 parla*flèntares, commissão essa que nâofterii ca- racter politico ou partidário. Em reuniões anteriores, a .mesma commissão parlamentar so ma- nifestou, pela quasi unanimlda- de dos seus membros, de todo contraria á discussão, agora, em Março, na Assembléa da Liga, do caso da ampliação do Conse- lho da Liga. No seu modo de \er, ser'a preferível tratar-se, tão somente, da admissão da Alie- manha na Sociedade de Genebra o no seu Conselho, proseguindo- se, depois, o estudo dos assum- ptos geraes, Entrevistado, o Sr. Austin Chamberlain declarou, perempto- riamente, que existe entre elle e ¦tttty^yytt':¦¦'¦ tt- I òs demais membros do gabinete a mais completa harmoi.)a. E ac- crescentou que a delegação in- gleza não apresentará a propôs- ta do augmento dos membros permanentes do Conselho Exe- cutivo da Liga. Na Rumania é como em certo paiz: ninguém se inutiliza* Todos querem a volta de Car oi, o príncipe fagueiro BÜCAREST, 1 (Serviço es- pecial.-d'"A Manhã") Ape- zai* das ultimas eleições gei-aes terem sido favoráveis ao go- verno, cresce, dia a dia, a po- pularidade do prinoipe Garol. Sat.iisfazendo os votos da opi- nião popular, quo quer, sem delongas, o- regresso de sua ai- teza, é provável que a rainha a Milão para facilitar a vol- Ia do príncipe. Estudantes russos vão estudar mecânica na America do Norte ; MOSCOU, 1 (Austral) segunda quinzena tio próximo me-5 partirão para- ris Estados Unidos cincoenta estudantes russos que Ir vão aperfeiçoar-se em ' mecânica, trabalhando nas officinas da tç.- brica "Ford: Esses' estudantes de- dicar-sc-ão com especialidade ao estudo- da 'construcção c' manejo dos tractores Fordsbb. A companhia Ford custeará to* das as. despesas da viagem, pa- gando a esses estudantes salários de aprendizes. ' •O governo russo adquiriu recen- temente dez mil tractores For- dsonV Os estudantes declararam, todavia, que pretendera viver a sua própria custa durante o tem- •po que ostiverem praticando ua america do Norte. 1 t>

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Page 1: SNCMe «ElODAROÇA PAKMtlPA i Mu6AÓew-.TaoK OFIGAD ODRmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00054.pdf · 2012-05-21 · Edmundo Bragante desistiu de proseguir ... Epitácio Pessoa

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MAIS UMA VILLANIA DO "CORREIO DA MANHA"... i ¦.'*'•" -. •.' . .....

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Approximando*se o termo da minha pena, visitou-jaiàe, um dia, no quartel dos Barbonos, o dr. Amaliò Sil-í ya, que fora um dos meus advogados, talvez o de maior'dedicação, quando contendeu comigo, em júizo, o sr.Epitácio Pessoa. >

0 dr. Amalio Silva, intimo de Edmundo Bitten-court, queria saber de mim se, de facto, eu receberáconvites para assumir, logo depois de solto, a direeção

!<le vários jornaes... Respondi afirmativamente, quan-I to aos convites que me chegaram ató ao presidio; mas• acerescentei: esteja descansado; eu prefiro, á fortuna;que me está sendo offerecida, a minha pobreza no "Cor-ii-eio". Alegrou-se com,sinceros e flagrantes transpor-çtes o dr. Amalio Silva, que, segundo me disse, iria com-

'•kmunicar incontinenti o meu animo ao seu grande amigo-penhores! deixei a cadeia num dia e cinco dias tran-tscorridos, solemnemente -solicitado, voltei áquelle jornal.¦^Esquecido de todas essas circumstancias e, ainda, doimuito que offereci da minha vida ao soerguimento dejsua folha (elle próprio já o confessara no tópico dafcarta de 27 de julho), creou-me Edmundo a triste con-•Jtingencia que me levou a abandonar o "Con-eio".

(; Nessa occasião, havia eu perdido as ensanchas que,Jpnezes a traz, se me depararam. Sai do "Correio" ásícegas. A idéa de fundar "A Manhã" nasceu-nie de umjacaso. 0 próprio titulo desta folha indicou-o um ami-l«go numa palestra fortuita. Antes de tudo, cuidei de re-i-gistrar esse titulo, na Directoria de Propriedade Indus-

>1rial, do Ministério da Agricultura, e dei inicio a isto,(requerendo ao departamento que verificasse, no seu•archivo, se existia algum registro idêntico. Desde logo,annunciei pela imprensa o meu propósito, lançando "AManhã". Querem saber como procedeu, após a larga pu-

i-4fld«^*wtóaú*^^sipxuhundo Bittencourt & Cia. Limitada, proprietária do

''Correio dá Manhã"? : -k' tt\ytty:yrttttPor intermédio do sr. Edmundo Bragante, um dos

seus membros, e sobrinho, pupillo de Edmundo Bitten-court, còm quem mora, compareceu á Directoria de Pro-priedade Industrial e precipitou para si o registro do ti-tulo "A Manhã", assignando o respectivo termo, que eu,até então, não assignara, á espera da busca requerida!!!

E' verdade que, passados quatro ou cinco dias,Edmundo Bragante desistiu de proseguir na miséria,

•abriu mão do titulo.•&#• Fel-o, porém, devido a esta simples oceorrencia,Ê^\ )qúe desmastrearà•¦'os cães: em represália, eu requeri eIPl ^btive o registro do titulo "O Correio".!.\lmW& i Exponho ao publico esses factos para que não res-P^-fte a menor duvida sobre a legitimidade da minha re-

íivolta. Nas vésperas da minha saida da cadeia, Edmun-Sido alarmou-se com a hypothese do meu afastamentoí^do seu jornal, quando outros me requestavam o non\eWos serviços. Fiquei ao lado delle, abnegadamente, leal-mente. Pelo meu esforço, o "Correio" que antes vivia

:de queda em queda, reergueu-se. Conseguido este alvo,'já não necessitando de mim, Edmundo arrastou-me ater o gesto de que proveio» minha renuncia.

Desapparecidas as opportúnidadcs de uma colloca-•ção immediata, procurei um meio de viver por mimmesmo. Trato de lançar uma folha. Até o titulo dessafolha elles procuraram roubar!

Escrevo para os homens de consciência... Quecada um fixe a historia dessas torpezas, considere um a

jjím os aspectos dessas entrelaçadas mesquinharias, cveja se não se acha muito aquém do inqualificável con-certo de traições, este meu desaggravo. Edmundo pre»tendeu, certamente, reduzir-me a cascas. Assim, eu vol-taria ao "Correio" com a humildade dos vencidos, e ellesaberia alardear de generoso; vencido, a minha intelli-geneia e o meu labor explorados por aquelíe vasto le-nocinio, eu continuaria os mesmos esforços antigos, en-riquecendo o apóstolo do figado podre, mas anonymo,de modo a não lhe espicaçar a alma pequenina, corroídade invejas, o coro de sympathias publieas que ha annosme eleva da minha obscuridade e qué o damnou, pro-vocando os seus pérfidos, sórdidos agastamentos docompanheiro fiel.

Lendas de munificencia, lendas de justiça, lendasfyjjde grandeza de alma — fugi de Edmundo Bitten-

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«do "Correio" o blano todo inteiro do combate feito,aliás, só em pane, ao sr. Epitácio Pessoa, e que, a 5de novembro di 1923, escrevendo ao mesmo directordo "Correio", aara excusar-se do abandono em queo deixou no cárcere, se alheia, em companhia do filho,que, por signa| começou aquella campanha, a tudo oque se fez dentjo das suas ordens!... V

Por essasie outras, quero que se accentue bemp caracter deaas minhas objurgatorias: antes de uradesforço pesspal,\importa, sobretudo, numa obra, cruel,não o nego, ;.mas\ imprescindível, de prophilaxia nacio-nal. Edmundo Bjttencourt é o JiQÍliem que, encare-

''' tt'^.,. _''. '¦¦ ''Li .*

cendo á orientação do "Correio" em 21 de julho do an-no passado a candidatura do illustre sr^ Mello Viannaá presidência da Republica (no tópico da epístola recommehdava todo cuidado "com esta trinca sinistra,culpada de todos os males que temos soffrido: Epita-cio, Washington e Bèrnardes", a nenhum dòs quaes o"Correio" poderia "dar quartel em condição alguma"),mudou de rumo — pobre sentinella da victoria! — emandou que o "Correio" suspendesse os ataques ou pre-parasse hymnos ao sr. Washington Luis, chamado osr. Mello Vianna "o mulato de Minas", numa carta de27 dè setembro!..! Eu, a respeito de cujo trabalhoelle assertava a esse tempo — "bem hajas tu, pelo quelhe dás (ao "Correio") do teu coração e da tua es-plendida intelligencia" — passei a ser pouco depois um"canalha profissional",,

"useiro e veseiro na calumnia",etc, etc..':.".' '

-'.. '-'¦-.'

Lenço ao nariz, amigos...

SUSPENDENDO-0 AGORA PELA ILHARGÁ7

Edmundo Bittencourt foge á responsabilidade dolibello publicado pelo "Correio da Manhã" contra q Sr-Epitácio Pessoa e quasi tece dythirambos ao homemdo terremoto -na carta-pallinodia que me dirigiu!...Vou alertar a memória do publico, sobre o terrível ódiodo proprietário do "Correio" ao ex-chefe do Estado.

Apontarei um indice, e este. basta; Em fins de abrilou princípios de maio de 1922, descia de Petropolis,onde veraneara, o Sr. Epitácio Pessoa. S. Ex. quiz daruma demonstração de força e encheu de soldados, ou,melhor, de. pretorianos, todas as ruas e avenidas dasua passagem triumphal, desde a estação de Praia For-mosa até ao Cattete. S. Ex qqiz dar i^ina deinonstra-çíc^e^fês^giò áôéíà é^bU^^seus áulicos, um vasto' cortejo,.; Entretanto, nomeio dafarandula, houve a presença de uma altá^figüfá*, alheiaà politica e aos interesses facciosos da corte; accedendoa instâncias dá commissão que o procurara, para acont^panhar o Sr. Epitácio no mesmo carro, não pensou,evidentemente, senão em conter, pelo respeito devidoao seu grande home e. sagrado sacerdócio, possivel ácer-to de tenebrosos boatos que carregavam a atmosphòr^.

Pois como D; Sebastião Leme acompanhasse o pre-sidente, Edmundo Bittencourt escreveu do próprio pu,nho uni tópico, em que o illustre arcebispo era crivadodos mais tremendos doestos. D. Leme, o...maior dos iios-sos oradores sacros, a intelligencia rutiía e maravilhosacom que tanto se acerescem as glorias da Igreja noBrasil, typo de virtudes excelsas, sobredoiradas atravésde notáveis e notórios serviços á causa de Deus, dà hu-manidade e da pátria —Edmundo Bittencourt aponta-*va-o ao escaraeo publico de fôrma que não reproduzoaqui em homenagem á Moral!!!... Quando o ápos-tolo do figado podre não escrupulizara em atirar-se la-trinariamente contra D. Leme, figura intangível, intan-givel, ao menos, pela santa obra de bem que represen-tava do cimo augusto, cujos horizontes não compor-tam as miseçius das paixões humanas — imaginem aestima que elle dedicava a César! César vingou-se dei-le mettendo-o num calabouço seis mezes... E Edmun-do a só enxergar no ajuste de contas, posterior, que asua folha entreteve com o flagello, excessos do meutemperamento!!!

Julgo prestar, neste meu "Accuso", vários bene-ficios á collcctividade geral- Mas, de certo, o maiorserá o que attinge directamente aos trabalhadores daliossa imprensa. Vivi no "Correio" dez annos, ou an„tes nove, porque um passei no cárcere.' Quantos com-panheiros tive ali, e quantas injustiças assisti, victiman-do innumeros desses nobres rapazes! A ultima, de mi-nha sciencia: trabalha hoje n'"A Manhã" um dos meusantigos collegas do "Correio"» o qual se viu despedido,!o anno passado, sem motivo, após 25 annos de servi-1ços honestos... Chama-se Ary Kerner. O pessoal do''Correio" tem sido sempre, em regra, dos melhores emais probos que ainda reuniu qualquer jornal no Bra-sil. Vive, todavia, em sobresaltos constantes. Os ponta-pés andam no ar dentro daquella casa, e derredor dacasa as lendas de generosidade, de altruísmo de Ed-numdo! Um facto typico desfará essa ballela,' se o meunão bastar. Ha tempos, ha muitos annos, Viriato Cor-réa escreveu para S. Paulo, se não me falha a memória,uma correspondência, em que se referia, incidentemen-te, sem hymnos, mas tambem sem insultos, a João deSouza Lage. Edmundo leu â correspondência è despe-diu Viriato. Correram os dias. Viriato voltou a coi-laborar no "Correio". Uma tarde, conversando com Ed-mundo, entendeu de reportar-se ao velho assumpto. De-monstreu, então, que não o animara, citando Lage,qualquer intuito de cortejar esse jornalista; fora Gas-tã/fÇ|i5usquet, fallecido, antigo redactor-chefe do "Cor-rek>'»7 que, a propósito do thema fixado, lembrara otMH&em já hoje fallecido director d'"0 Paiz". Edmun-do não deixou que Viriato acabasse; desceu as escadas

Sr. Duarte Felixprjpeipifadamente e mandou que osiM^j^desseyá pensão que, concedia á viuva e filhos dqinditoso Gastão Bousquetí...

SjOs trabalhadores da imprensa mirem-se nesses es-pefhos e uão se illúdam mais com o Magnânimo.... dasiscas-

| Como esse homem, qué se revela assim uma presaconstante de instinetos inferiores, ingrato, injusto, in-capaz de reconhecer as dedicações leaes e estimal-as deverdade, póde,v#çaso, nortear a opinião no Brasil? Nor-teià-a, como a tem norteado, ao sabor de exploraçõesmiseráveis. Fuso'doido, giiv., intempestivamente, a cadapasso, creando ou animando contingências trágicas, deqd&, deserta na primeira opportunidade. Quem se fiarnelle, só contará còmsigo mesmo, logo que o interesse

de Edmundo lhe marque, ao apóstolo do figado podre,qualquer desvio! Nesses casos, envolve 'nos seus des-peitos até viuvas e orphãos. Coração deteriorado pelainveja e pela cupidez—r foi o que aconteceu no mea 9caso — elle se desmentirá a si próprio, se desmentir!gritantemente, contanto que satisfaça a cupidez e a in-veja. Tristes dos que não souberem ter a minha atti-tude — mandando-o ás favas—e esperarem as infa-mias que vêm, que não tardam. Quem já escapou aofigado podre do homem? Só os que vão ser abando-nados amanhã.

È até amanhã, amigos: o meu archivo é infinito...-Imponho á vossa curiosidade estas vinte e quatrohoras. ¦>>

MARIO RODRIGUES.

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"Fnc-itlmlle" do loplco'de, umn. Carta de 25 de Janeiro de 1024, escrlptn por Edmundo DUteneonrt, de Monte EslorO

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m"l''ne-Niinlle" de tópico» de nina carta de 18 de Julho de 1925

A opinião do governoinglez a respeito daampliação do Con-

selho da LigaO Sr; Baldwin vae fornecer

uma nota á imprensaLONDRES,, 1 (Serviço especial

d'"A Manhã"} — Foi marcada,em rcunlüo ministerial, paraamanhã, terga-feira, a partidade Austin Chamberlain e LordCecil para Genebra.

Acredita-se, 'nos círculos di-plomaticos londrinos, que as de-legações dos demais paizes che-guem a Genebra até quinta-fei-ra. Assim acontecendo, os dele-gados terão tempo sufflclentepara as visitas de cortezla e se-ml-officiosas, nas quaes poderãoestabelecer os primeiros entendi-mentos sobre os assumptos emfoco antes da aberturu officialdos trabalhos.

Estará presente á Assembléada Liga grande numero de esta-distas que tomaram parte naConferência de Locarno, sendo,portanto, de esperar que esses

./*? ILEGÍVEL*ihj'ii.'iii ...la.üHll-ftlAtlx,!..1...^'

IgjÉfi..'

-;-;.':¦

logo se reunam em um banquete.A respeito do assumpto do dia,

isto é, do augmento. do numerode membros permanentes «io Con-selho Executivo, o primeiro mi-nlátro, Sr. Baldwin,' ;íorneceráhoje á noite uma nota â'.Impren-sa na fôrma de' resposta. *á limaconsulta parlamentar. Essa. com-municação esta sendo esperadaansiosamente em . todos os cir-culos. .

O Sr. Austin Chamberlain es-clarecerá, ainda hoje, o, ponto devista do governo inglez na re-união de uma commissão \consti-tuida «le 400 parla*flèntares,commissão essa que nâofterii ca-racter politico ou partidário. Emreuniões anteriores, a .mesmacommissão parlamentar Já so ma-nifestou, pela quasi unanimlda-de dos seus membros, de todocontraria á discussão, agora, emMarço, na Assembléa da Liga,do caso da ampliação do Conse-lho da Liga. No seu modo de \er,ser'a preferível tratar-se, tãosomente, da admissão da Alie-manha na Sociedade de Genebrao no seu Conselho, proseguindo-se, depois, o estudo dos assum-ptos geraes,

Entrevistado, o Sr. AustinChamberlain declarou, perempto-riamente, que existe entre elle e

¦tttty^yytt':¦¦'¦ tt- I

òs demais membros do gabinetea mais completa harmoi.)a. E ac-crescentou que a delegação in-gleza não apresentará a propôs-ta do augmento dos membrospermanentes do Conselho Exe-cutivo da Liga.

Na Rumania é como emcerto paiz: ninguém

se inutiliza *Todos querem a volta de

Car oi, o príncipefagueiro

BÜCAREST, 1 (Serviço es-pecial.-d'"A Manhã") — Ape-zai* das ultimas eleições gei-aesterem sido favoráveis ao go-verno, cresce, dia a dia, a po-pularidade do prinoipe Garol.Sat.iisfazendo os votos da opi-nião popular, quo quer, semdelongas, o- regresso de sua ai-teza, é provável que a rainhavá a Milão para facilitar a vol-Ia do príncipe.

Estudantes russos vãoestudar mecânica na

America do Norte

; MOSCOU, 1 (Austral) — N«segunda quinzena tio próximo me-5partirão para- ris Estados Unidoscincoenta estudantes russos que Irvão aperfeiçoar-se em ' mecânica,trabalhando nas officinas da tç.-brica "Ford: Esses' estudantes de-dicar-sc-ão com especialidade aoestudo- da 'construcção c' manejodos tractores Fordsbb.

A companhia Ford custeará to*das as. despesas da viagem, pa-gando a esses estudantes saláriosde aprendizes. • '

•O governo russo adquiriu recen-temente dez mil tractores For-dsonV Os estudantes declararam,todavia, que pretendera viver asua própria custa durante o tem-•po que ostiverem praticando uaamerica do Norte.

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Page 2: SNCMe «ElODAROÇA PAKMtlPA i Mu6AÓew-.TaoK OFIGAD ODRmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00054.pdf · 2012-05-21 · Edmundo Bragante desistiu de proseguir ... Epitácio Pessoa

fíif^

A MANHA — Terça-feira, 2 dc Março dc 1026

iiA Manhã"Dlrccvfio c propriedade de

MARIO RODRIGUESSecretario — Vlelorlo de Cns-

<r<».Gerente — Alceu I.clte.

EXPEDIENTE!AH«lft-nntur<iN;

1'AltA O URASILlAnno :• 3S$000Semestre ' . . 20$000

1'AHA. O ESTRANGEIRO!Aimo G0$000Semestre ..;..,' 35$000

Toila a correspondência com-merclal devora sor dirigida á se-rericla,

.liliiiiiiislrnvão, Tcdnoçüo c of-l'U'iii:iK, run 13 de Maio, 41.

ToIonhoiicN — Dirootor, Cen-(rui r,5!M — Gerente, C50C — So-troiano, D595 o Official.

lindereço telegraphico — Ama-iilili.

(1 Sr. Polnry Mala, "Agencia1'olary", «le S. Lulir. do Maranhão,nflo reprensenta mais "A Manhã",tendo ccNNadu ns suas rclaçOcsi-ominerclaes com este jornal.

..t),.e)„tj»t)-t)<'»"0"-O"»t'»"9''*"0>'0"»"»"0

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EOIÇAO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

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Mm ia sÉPiirgiaI>osde as famosas tentativas fei-

tas no passado quudriennio juntono Estailb ile .Minas, vê-se o gover-no dessa unidade do Sul, de quandoém quando, cm scena a propósitoda exploração dc suas opulentasjuzidus dc ferro. Ainda ha pouco,surgiu um coinmunicudo na im-prensa, cujos termos se resumiamnu nffiririativa tle que so está ge-nindo unia espécie de consórcio ouapenas uni syndicnfp coustituidopor capitães e direcção teclmica es-trungeiros para o fun de so. abriruma nova phase ú adustriá side-riirgiea mineira.

Felizmente, o desmentido não sefez esperar;

Assim folhmòs, não porque nosrepughu cm absoluto n hypotheseaventada lia communicação a queacima uns reportamos. A razãoque nos inspira, nesse caso, <j ou-Ini.' bem dif f crente.

Éólgáirios em ássignolar u coiu-cTdenciu do nosso ponto de vistaim assumpto, com as idõns formu-ladas no desmentido que, pouco de-pois, npparaèeu; através do.qualse salientou a nenhuma proceden-ein da primeira-noticia espalhada.

Xo caso du siderurgia, ó precisoter sempre om mente o que oecor-"rei. com á Itabira Iron. Não fossen resistência oppoátá ú conclusãodos negócios cutabolados entre a('ompnnlílü o a União, pelo gover-uo do Estado do Minas, não fosseossii resistência, a esta hora, es-tiiria o Brasil jiingindo ás garrasdp monopólio mais perigoso quedentro do nosso paiz so poderia le-vuntiir, Uiunte da simples porspe-ctivn, de semelhante calamidade, oprivilegio da Liglit; du Leopoldina,

...da S. Paulo Knilwuy c dc outraslimitas suiigAcsugns quo iinomizamo organismo da nacionalidade, nadarepresentaria ou representaria ummal incomparavelmente menor.

O naralielismo que existe entre"certas industrias vitues, como a doferro c a do carvão, e a suprema-

.cia alcançada pelas nuções quo aspossuem, na época mouqrnií, diz-nos bom o que seria o desastre daubsorpção das jazidas mineiraspelo absorvente syhdiçato do capi-taes estrangeiros reunidos na Ita-liira'.

Hasta recordar o que so dissenossu época c, pouco tempodepois, quando o governo fc-deral, desta voz, unido patriótica-monto ao do Minas, promoveu ummovimento do quo resultou o ira-eas30 do golpo que a Itabira. Irondesfechava contra a hypothese tianossa independência econômica.

A discussão travada uo Tribunalde Contas, sobro o assumpto, esta-líolócou iueontostavelmoate que iinrguição do monopólio feita aocontrato ó á do um monopólio dofacto. Não se acciisuva o negociodu Itabira porque elle, em face dostermos contratuacs, implicasse ummonopólio concedido, mus pelasmias conseqüências'; Tanto isso 6verdade quo, tanto na decisão doTribunal dc Coutas, como nas di-versas declarações de votei, se af--firmou n existência de um mono-polia do facto, para a industria deferro, cm conseqüência das conces-soes attribuidas ú companhia cmmeteria de transportes1.

Ora, íii n ligeireza com que seresolveu-, no domínio da acção dofíõyovfío federal, um assumpto detijl mudo i;elevante, o que determi-ndtt posteriormente as difficuldadesfjijó todo unindo conhece. Depoisd;sso, unanime se demonstrou,eíiírju os diversos elementos queiibriram n campanha, o ponto devista contrario á formação de um::nvo monopólio, tanto mais perigosoqúiitito só truta de uma industriafundamental para o Brasil.

Se, passada essa experiência,tfrhtassçmòs fazer surgir outra, so-ria o caso para perguntar: Qual"u vantagem da roacção que feriude morte o contrato da Itabirali nn?

De par com esses argumentos,oceon-o-nos um outro, (le ordemfinanceira; não menos relevante.

Consisto cm quo, apesar da ex-cepciqrial prosperidado que nestemomento favorece o thesouro mi-iieii'0, constituiria uma empresaiLventiirosa deliberasse o Estado deMiiiusa comprometter uma grande

. parlo dos seus recursos em cm-prehendiniènfòs siderúrgicos, qual-quer quo fosse a feição a so es-tiídlír ou a se imprimir á questão.Ainda bom quc_" a contestação for-neòidii ú primeira nota'que se di-vulgnii, veiu dissipar os receiosiii:scidos da simples possibilidadedo ser procedente o communicadolillüsivò ao caso de que tratamos.(1 Brasil precisa aproveitar a enor-me riqueza minorai que so achamorto iio seu sub-solo. Não nosesqueçamos, porém, de que do pro-cesso ,-uloptado para a sua explora-çüói depende uma das duas alter-nativas: ou assentaremos o nossaii dependência econômica sobreuma columua dc resistência iudes-tnictivol, ou, então, ficaremos ir-

¦ O'o-;- (.-iliiivelmentc escravizados para.fada a vida.

• ' "

Succursal d' "A Manhã"

em Bello HorizonteDIRECTOR: AD VINCULAREDACÇÃO E ADMINI8-

TRAÇÃO: Avenida Affonso Pen-iíai 2" andar do palaceto Guana-

Serviço de publicidade e assi-"Uuras a cargo do director.

Á succursal • publica semanal-c-nte um "Supplemenlo lllus-

;t.'Jü du Minas Gcraes„.

As razões finaos, na primeirainstância, oEferccidas pelos advo-gados da Brasilianische Elcctrici-taots Gcsscllschaft e da Rio de Ja-noipo and S. Paulo Telcphone C,«a acção proposta pela Prefeiturado Districto Federal) para unnullaro monstruoso contrato de 11 desetembro de 1022, celebrado com oprefeito Carlos Sampaio, con-stituom um flagrante attestado dodesapreço com que a poderosa em-presa, nas desabusadas investidasde sua cupidez, encara a acção dospoderes públicos nacionaes.

Extensas, como dissemos em an-¦teriores considerações, oecupandoa sua divulgação maU de sete pa-guias cheias do "Jornal do Com-mércio,,, as citadas razoe.» finaesapenas tiveram o desígnio 5c levara confusão á consciência julgadorado juiz.

Desde o titulo da publicação,onde uppurece uma "CompanhiaTclephonica Brasileira,,, em, sub-stituição á The Rio de Janeiro andSuo Paulo Telcphone Co.,— ex-pediente utilisado certamente paraimpressionar á opinião, — nada seencontra nessa vastidão de pala-vras que não seja destinado atapar o sol com uma peneira.

Póde-se mesmo, querendo nna-lysar esse triste documento, appli-car ds rés o quo estas allegarnmcontra n autora — as suas razõesfinaes, não podendo, lógica e lisa-mente, convencer da procedência desua defesa, parecem trazer o lem-ma — "confundir para vencer,,.

Nem de outra maneira se com-prchenderia ir a Light buscar ar-gumento na decisão do Senado Fe-deral, sobio n veto opposto peloèx-prefeita Cicero Peregrino, em1010, ii resolução municipal, queautorizava a Prefeitura a reformaro contrato dos teleplioncs. Entro-tanto, a coragem da poderosa em-preza chega ao ponto de, aífirniur,como verdade inconcusso, umaabsoluta falsidade, para n verifi-cação da qual, nada mais será pre-ciso do que uma ligeira vistad'ollios aos animes da- Câmara nl-ta. Diz a Light, por seus advo-gados, que o veto foi muntiflo peloSenado, não porque a resolução,vetada fosse contraria "aos inte-rêsses municipaes, por pud<>r im-portar em alienação de imino-veis, nem também por infiingir alei orgânica do Districto, nu parteom que exige concorrência publicapara contratos de obras e serviçosmunicipaes superiores a dois con-tos de réis,,, mas pelos fundamen-tos do voto divergente do senadorFernando Mendes, isto é, porquenão cru licito ao Conselho, delegar"uo' Executivo Municipal,a regu-lamentação do serviço tclophoni-co„, faculdade que a lei expressa-mente attribuiu uo Legislativo doDistricto.

Lido o parecer do relator, nacommissão de Justiça, o senadormaranhense pediu c obteve vistados papeis, devolvendo-os ultcrlor-mente, com a explanação do seuvoto. O senador Álvaro de Car-valho, no nssignur o parecer, de 1°do Agosto do 1010, e não o votodivergente, declarou-se pelas con-elusõos, com resalvn de doutrinasexpostas nos "considerando,, doparecer e do alludido voto.

Ora, o parecer da commissão,depois de expostas ns prclim.ino-res dã questão, estudou o aspectojurídico da industria telephonica noDistricto Federal, examinou o con-trato celebrado com os primitivosconcessionários o discutiu a reso-lução vetada, a evolução dos con-tratos sobre a matéria, a delegaçãodc attribuições, 0 direito de vetarautorisação e o mérito da questãosujeita ao examo da'commissão.Porque a resolva de doutrina dosenador Álvaro de Carvalho, rcsal-va que não precisou ponto algumespecial, se 'havia de referir, comopretende ,u Light, exàctumente' aocnso do premeditado attentado con-tra a Faze iua Municipal?

Demais, se S. Ex. votou pelasconclusões, com resolva de inde-terminadas doutrinas dos " consi-deronda,,, c se o fundamento prin-eipal, quasi único, dessas conclu-soes era a simples probabilidade deficar compromcttidn a cláusula da".reversão,,, quo também foi o cx-clusivo fundamento das "razões dovoto,, opposto pelo prefeito, segue-se quo o senador paulista reconhe-cou a legitimidade desse fundamen-to, approvundo, sem restricções, aprovidencia que teria de ovitàr orecebido desastro, o que, como sevê, não é ponto de doutrina, dosquo o levaram a cstubelocer a re-salva.

Mesmo, porém, que S. oxa., uoseu intimo, também divergisse des-sa conclusão, o que é certo 6 queo que tomou o numero 72, dc 1010,o foi ao plenário, sendo apnrovadounanimemente, sem qualquer res-fricção, foi o parecer elaboradopelo relator, o não o voto do se-nador Mendes dc Almeida. Tiycs-se este obtido a maioria dos votosexpressos na commissão, como ai-legou a Light c, por força de pre-scripção regimental, se teria trans-formado em parecer, o que nãosuecedeu.

Das conclusões, unanimementeapprovadas na Sessão dò Wenado,de 13 tle Agosto.- dc 1919, convémdestacar as duas seguintes, quepõem a questão nos seus devidostermos:"Considerando que da execuçãoda resolução vetada, dc 15 de Ja-neiro deste anno, por nfio consa-grar, positivamente as cláusulasque devem sor alteradas, " poderáresultar a supprcssão dc direitos,já assegurados,, á Fazenda do Dis-tricto;

Considerando que não 0 licitotransigir com os interesses desta,mas sempre os susteutiir c defen-dor contra quem quer que seja;,,

Para excluir qualquer possibilf-cinde de 'fracasso, na acção, ein bôahora, intentada pela Prefeitura,bastaria » revelação desse anda-cioso c irreverente estratagema,utilizado pela Light. E' o cumulo!Não se trata de simples publica-çúa dc jornaes diários, destinadaa formar opinião favorável a deter-minada pretenção da emprega, masde ura arrazoudo cm que a Lightfnz a sua defesa, onde ns nllega-ções falsas, antes de tudo, atten-tam contra a magestado dn Poder,junto ao qual, são produzidas, ma-ximé quando todo o mundo sabe,

POLÍTICAAs eleições rcalisaram-se era

perfeita ordem c rigorosa legali-dade.. Tudo correu bem, foi ex,-truordiuiiriii a concorrência aoacollcgioB eleitoraes e das urnas li-vreS sairam victoriosos ob cand'-datos das forças políticas, polosuffragio unanime do eleitorado li-vre c independente.

Congratulações, etc...Eis ahi o padrão dos telcgram-

mas que, a esta hora, começam anffluir de todos os ângulos do paiz.Em geral provêm dos gabinetesou das secretarias dos presidentese governadores, de um e outrocorrespondente especial de jornalsério e patriota; tão sério e tãopatriota que chega a aer governis-ta, seja qual fOr o governo, atédebaixo da água. Tudo quanto hade mais, fidedigno e, quando duvidaalguém podesse ter, ahi está aAgencia Americana para tudo con-.firmar, endossado pelo seu largoe solido credito, feito de impar-cialidade c independência.

Temos, portanto, que o segundoacto da peça iniciada com aquellaimpagável convenção daa munici-palidades correu, como o primei-ro, a inteiro contento do autor, doempresário, do elenco e da platéa.Sc ficou algum espectador deacon-tente, não chegou a inanifcstar-sf,pois que, até o presente, nfio seouviu nenhum assovio, bater detações ou o fora! intima ti vo dnspateadas, mesmo porque o theatro6 b<x de gente limpa, "elite,,, comoelles,lá dizem, nüo se admittindogarotos ou gente a tôa capas dcpatear.

*

0 que aconteceuhontem»_

Uma vez que estamos todos deparabéns, seria de nulo gosto qual-quer nota dissonante, voz desafi-nada de Sassundra, destoando dqconcerto de applausos aos vence-dores. Entremos, pois, nós tam-bem, rabiscadores desta tira, apro-veitando o compasso, para engros-sur também com o nosso viva -cvivorio nacional, unisono, compa-cto c fervoroso.

Merco do Deus, c, de accordocom o sábio conselho doa que

"di-

rigem os gloriosos destinos daRepublica, a opinião nacional, uasua intangível soberania, 'não dis-crepou uma linha, não teve disco-los schismaticos pu creticos, dcsorte que nprescntou-ijc na are-na cm frente única, única e lisa,como superfície de espelho ou qual-quer outra superfície igualmentelisa, inclusive cara de gente, semverniz, sem tinta do rubor ou coisaque com isso se possa confundir.

Estão eleitos o presidente e ovice-presidente do próximo futuroquadriennio, tendo tido -o Brasilmais um ensejo de ver curvar-sediante delle, de pura c embasba-cada admiração, não apenas a Eu-ropn, nias o mundo inteiro, -o ve-lho. o novo e até o outro mundo.

E' dever de lealdade consignarque tudo isso foi passado hontem,no mais pleno regimen de li-berdade, tendo sido suspenso paraa excepcional circumstancia oestado dc sitio a que nos esta-mos acostumando, ha uma meladúzia do annos e que vae recome-çar dentro de algumas horas, seDeus fí)r servido, antes que aper-tem as saudades.

Viva a Republica!

Á maior usina electrica domundo

Está sendri oonstruida nailha de Maligne, no rio %a-guenay, provincia do Quebec,a maior usina hydro-electri-ca jamais projeclada, Actual-mente, ella já está desenvol-vendo í 300.000 cavallos deenergia 'electrica, devendoquando completa, ler uma ca-pacidade dc 540.000 cavai-los.

Viajante d'"A Manhã"Acha-se em viagem de

propaganda desta folha, onosso representante PedroBaptista da Silva, nome so-bejamente conhecido em to-

O funccionamehto da jun-ta medica da Central

do Brasilo director da Central do

Brasil resolveu que os traba-llios, em geral, da junta me-djca da referida Estrada, pas-sem de ora em diante a serreaüsados no consultório cli-nico da Associação Geral deAuxílios Mútuos, no salão ter-reo do edifício daquella asso-ciação, á rua Visconde de Ila-una, n° 25.••»•..«..«., *~0 •*••••**••. *••••••>•••««••*«•.•. >0-tJ**0'*O**

n lei considera crime o testemunhofalso e, em geral, todas as falsida-des, desde que coiupridahicnto pro-vadas.

Tal 6 a cstado.de animo da po-derosa empreza c dc seus advo-gados, por se verem em face, pôde-se dizer, de uma causa perdida, quea própria citação, feita nas referi-das razões finaes, mais sorve exa-ctamente para robustecer o direitoda Prefeitura, no, processo do nn-nullação judicial do contrato de 11de Setembro de 10122.

De facto, se não é licito ao Con-cclho delegar ao Executivo Muni-cipal u regulamentação do serviçotclcphonico, muito menos será 11-cito ao preíeito arrogar-Se á fa-ciildadc dc alterar a regulamenta-ção expedida pelo Legislativo e de-cietal-a nos termos que bem en-tenda. E foi o que fez o prefeito,desse período dc inacreditáveisrealizações. Devendo reformar ocontracto celebrado coni a Brasi-liunÍRche, "nos termos expressosda lei municipal,, n. 2.560, de 20dc dezombro de 1021, alterou clau-sulas, adoptou outras c supprlmiucondições, tudo de accordo com oque mais convinha no momento aosinteresses da poderosa empreza,que bem precisava fazer calar aopposição vehemente da Associa-ção Commercial c embelleear osdemais pataus da opinião publica.

(ACíE.VÇIA AMERICANA)EM S. PAULO

Durante a semana finda foramnegociados em Bolsa li.398 tituloudiversos, no valor do 1.028:80ü.'|500

Hoje na residência do sr.Salvador Bergamaschi, em VillaMaríahna, explodiu casualmenteuma bomba, do dvnaniite, ferindogravemente duas filhas do sr, Sal-vador: Anna, de 5 annos do ida-dc, que recebeu uni ferimento con-tuso no globo oceulur esquerdo,com estravnsiimcnto do mesmo, equeimaduras dc primeiro grau nascosas; e Paschoalina, de 11 unnos,que teve a mão esquerda esfacela-da e um ferimento contuso nonariz. As victiiuas d,e tão lamen-tavel accidente foram internadasna Santa Casa.

Hoje, As 16 horas, na estro-dn de Pirituba o automóvel 4.164P., guiado por Humberto Checo,dc 30 annos dc edade, pedreiro,derropoii, ficando feridas no de-sastre as seguintes pessoas: Boa-tri» dei Checo, de 43 unnos, ea-posa de Humberto, que recebeuuma contusão ua região dorsal comprovovcl fractura de uma ve*te-br»; Izidoro José cOrale, de 27annos de edade, solteiro, que. sof-frou fractura do terço externo daclavicula direita; c Humberto, querecebeu forte contusão na regiãolombar.-Beatris e Isidoro foram removi-

dos para o Hospital Stamaritnno.*— A policia desta capital pren-

deu o soldadn Francisco. Ledo Fi'lho, que inculcnndo-se possuidordc mediumnidiide e ser curandeiro,seduzira varias menores, entre asquites Maria Oicssias dc iMello, Ja-cyra Domingues e Lázara Rodri-gues.' Examinadas na policia, con-statou-sc a veracidade das infor-inações. Interrogado habilmente,acabou o soldado confessando ocrime.

Também era Capipinas a poli-cia prendeu o conhecido feiticeiroque oll praticava toda o sorte debruxarias, auxiliado por sua mu-lher Joanna de Oliveira. Chama-seelle José Paula,

A praça Josô Roberto, foihoje theatro de mais um ueciden-te dc automóvel. Passavam- poraquella praça em vertiginosa car-reira, quando »o chegar pelo cen-tro se chocaram dois automóveis,ficando ambos completamentedamnif içados. •

Com o chnquc sairam feridostres passageiros dos autos: Edu'Mendes, de 2!) annos de edade, ele-ctricistn; Augusto Wendt, de 27annos, allemão, e .Turandyr Ferraz,dc 21 annos, brasileiro.

—O operário Antônio Lucci, nomomento em que descin dc umbonde na rua Libero Badáró, foiaccommcttido dc uma syncopc, ca-indo ao solo.

O infeliz bateu com a cabeça¦num poste, fracturando o crnneo.

ltcalisou-se cedo, promovidapela Sociedade Sportiva Paulista,a prova de eyclism0 de 120 kiln-metros, denominada volta de Ti-nheiros. Dos 10 concorrentes quepartiram, a metade desistiu, con-tnndo-sc entre elles os conhecidospedaos Progresso, Ardapy e Serra-zancfti. A salda foi dada ás 6.4"»e se apresentaram os seguintescorredores: 1'aschoal Fcrreti. JoãoBaptista, Mario Briganti, AntônioHuslingor. Christino Forti, Anto-nio Di Nnpoli, Rio Pastori, João.Scrrazanctti, Annibal Locci, ^'al-ter Petrini, Antônio Ferreira, Pe-dro Vadani, Lydi0 Moro e Anto-nio Mcton, da Sociedade Esporti-va Paulista; Progresso Ardanny,Francisco Soes, A. Velani, Gui-lherme Haucke A. Garcia e Ge-iiaro. Vatali, avulsos.

Na quinta e sexta volta da pri-meira categoria, a ordem dos con-correntes que não haviam desisti-do continuou a mesma ate a che-gada final, cm que venceu Pas-choal Fcrreti, do Brasil EsporteClub; Mario Briganti, do mesmoclub foi o segundo; Antônio Fer-reira, da Esportivo, foi o terceiro;Locci, da Esportiva, foi o quar-to, e Velani, avulso chegou emquinto logar.

O Brasil E. C. com a colloca-ção dos dois primeiros concor-rentes levantou a taça "SociedadeEsportiva Paulistn".

Realisou-se hoje, com grandeconcorrência, mais uma corrida doJockey Club.

Raia optima. O movimento ge-rn] dn casa. das apostas attiugiua importância dc 267:784,?000.EM MINAS GERAESTheophilo Ottoni.

Continuam a cair torrencineschuvas nesta cidade c no niuniei-pio, o que tem prejudicado alta-monto o trafego da Estrada deFerro Bahia u Minas, que estáinterrompido entre Theophilo Ot-toni c Queixadas.

Devido nos estragos dos tempo-rnes na Usina Electrica, a cidadeestá ás escuras, com as industriasparalysadus, os caminhos intransi-tavois.

Desde Outubro, não chega acorrespondência postal desta cida-de, o que tem acarretado gravesprejuízos para a proça c para opovo em geral.

Falleceu hontem, o coronelJoaquim Ramos, abastndo fazen-deiro c antigo chefe politico.Minas Novas

COMO? QUANDO?V PORQUE?

M. SHvn —¦ P. Qual o melhorpreparado para extremlnlo dasmoscas? R. — "Fllt",

| LEIAM HOJE: í;"A FOLHA"JORNAL DA TARDE INDEPENDENTE

Diretores: Medeiros e Albuquerque e l Pereira Guimarães |Artigos principaes: |

a 0 rüsuiiüdü das eleições manicip&es, ds Medeiros e Albuquerque. |j O escândalo do Jogo |I O dispoHsmo nò Espirito Santo 1I (1421) LEIAM HOJE. I

Com as chuvas torrenciacs ca-idas nestes últimos dias, forameneontrodas nos suburbios destacidade varias pepitas de n«ro, pe-sando as maiores 180, 186 e 100grammas.

De 15 dias ntfi hoje, fprnm. com-prndas por negociantes desta ci-dade, 1.200 grammas de ouro empó, vendidas por faiscadores.Bello Horizonte

ií,t,.jVSKwT

Foi lançada a pedra fundamentald0'.Grupo Escolar que será con-struido na cidade de Itaberito nes-te Kstado.

Têm corrido normalmente ecom grande concorrência, ns ,<clci-ções nesta cidade.Juiz,de Fora

Serão iniciadas ainda esta sema-na as obras de construcção da es-trada de rodagem mondada abrirpelo governo do Estado, ligandoesta cidade a VÜla de Bicas.NO RIO GRANDE DO SULPortp Alegre

Na' rua Independência, em fron-te aç theatro Apollo, chocou-seum automóvel da Intendendo, cmque viajava o capitão ArmandoFerreira, sub-intendente do 4odistricto e o auxiliar Patricio Oa-mnra com o aut0 1560, guiado porOswaldo Ourique Santos.

Com o choque, o auxiliar Tatri-cio Câmara soffrou forte trauma-tismo, sendn recolhido, em segui-da oo Hospital. I

Realisa-se amanhã na visinhapovoação de Pedras Brancas, ainauguração da Usina Electrica.

A cerimonia será presidida pelodr. Octavio Rocha, intendente mu-uicipal, uue irá desta capital, eu

um nrepa-rado da Standard Oll, encontra-do .em qualquer ven,<Ja. p. —:Qual o melhor preparado paraabrir apetite? R. — Ha uma In-flnidade, mas achamos melhorouvir um medico, para saber acausa do mal. O Sr. pôde tomarpor exemplo, "Kola", o nlo ti-rar resultado porque o motivodo sou fastlo persiste. Aconse-lhar por aconselhar, rccommen-damos-lhe Io^/ollno, poderoso(.orador do* foryas. '1'. — O quo6 certo numero do metros aoquadrado? R. — E' esso nume-ro de metros elevado a 2» po-tonela. Seu exemplo está. erradopor que o sr, üoinmou oa quatrolados, fazendo assim a determi-n.içao do perímetro do quadrado.

Oilerfln — O sr. »6 tem queprocurar sua noiva e apresontar-lhe desculpas. Tudo dependeagora delia ucceltal-as. Em ne-goclo» de, amor todas as prevl-sues falham.

Alfa — 1*. — Um curso para»preparar-se candidato d EscolaPolytechnlca? R. — O Juruenade Mattos, na rua do Ouvidor,Io andar, esquina de 1« de Mar-çu, P. —- Quaes os exames exl-Bldos no vestibular da 1'olyte-chnlcaV R, — ArHhmetlça, Ah(febra, Geometria, Trigonometrla,Francez, Inglez ou Allomilo,Portuguez c Physlca e Chiiqica.K —, Ha curso annexo a Poly-teehnica. R. — Nâo; íoi oxtln-cto. P —- Se tendo o candidatoexame de Geometria no PodroH o nfio tondo o de Trlfitonome-tria, flça, por isso, obrigado atirar naquelle estabelecimentoesse exame, para depois repc-ttl-o no vestibular? K. «*»? Klcaohrlgado. P. — Se sao validqsun exames dc mathomntlca pres-tados no Collegio Militar paraeffeito do candidato não pres-lar o vestibular? R. — De qual-quer maneira, não podo livrar-se de prestal-os no vestibular.

Frnnjii Gonlor — Sua respos-tu já saiu na nossa edição dodia 26 do corrente.

t; II Mchn —- Nada podemosmais adeantnr-lhe alem da res-posta que demos a Kbrunoo. Aquestão, embargada, está pen-dente de decisão do SupremoTribunal Federal.

I.ourinlm t- P. — Porque QShomens apreciam mais as mu-lhores morenas? Porquo sãoirais bellas? R". — Isso 6 ques-tão de gosto e gosto não se dis-cute. Quanto ao nosso, disse-mos que gostamos do louras emorenas. P. — Ha algum, livrocIr versos com o titulo '"Estrel-Ias Cadentes"? R. — Ha um dopoeta paulista Astroglldo Cezar,que, por signal foi aocusado deplagiado da poesia "O escor-Iiián", do Arnaldo OamasoepoVieira. Esse livro de Astrogil-do 6 illustrado por Malaguttl.P. — Se "A Manhã" publicagratuitamente versos bem feitosdo qualquer poeta? R. — Óe-pende,.,

\nmnr Werneck — P. So osempregados .da. Light tem dtrol-to ás férias rccem-approvadnspelo Congresso. R. — Pela leitém, mas k conveniente aguar-dar a publicação da regulamen-lação da mesma, que está sen-di- feita agora.

M. Silva — P. So ha algumaescola de enfermeiros no Rio?R. — Ha, mas especlalisados.Para os que queiram seguir acarreira naval, ha uma no Hos-pitai Central da Marinha o quesó podo,ser cursada por pra-ças ou quem assentar praça naMarinha. Havia ainda outra nolilpyd Brasllolro e no Hospíciodo Alienados.

Ricardo M. liou ShiiIok — P.Qual a palavra, em portuguez,qqe rima com Índiof 11. — Blln-dc-o, K'iiluile-«, lirlnite-i, c ou-tias. P. Qual a categoria, nagrammatica, do vocábulo — veasfR; — Do latim vlcln, é umsubstantivo feminino. P. —Porque ifh. língua, ingleza nãoha regras fixas para a pronun-cia? R. — Kão nos consta isso,pelo menos, quando estudamosobedecemos regras.

Carioca — P. — Qual a ppocade examo, de mechanlcos da Hs-cola de Aviação Militar? De queconsta o exame de admissão ese qm sargento para matricular-se tem de ser rebaixado? R. ¦—Não sabemos se' ha opoca fixa,podemos porem informar que,dentro de um mez, haverá oexame quo deseja, çoqvindo poisrequerer matricula, quanto an-tes. O exame de admissão cons-ta de conhecimentos geraes, so-bretudo nrithmetica o portuguez.Se é sargento o candidato, teráde f,acto de ser rebaixado, con-forrne resolução recente.

Tennz — P. — Quando come-çou a Suissa a ler existênciapolitica? R. — A origem daConfederação hclvetica data de1291, quando os eantões flores-taes de Uri, Schwyz o Unterwal-den asslgnaram um tratado emBrünnen, A confirmação de suaindependência, porem, oceorreuem 1409, pelo tratado de Basl-léa, após a guerra da Snabia,favorável aos suissos. A Suissamoderna, porem, deve ser en-carada do tempo do. sua primei-ra Constituição como Estadofederativo descentralisado, isto

6, desde 1874. P. — Quem foiFlávio Vespasiano. R. — TI-tus Elavlus Vespaslanus foi ini-perador romano. P. — Quandoe como morreu Ignacio de Loyo-Ia? R. — Santo Ignacio deLoyola, fundador da Companhiade Jesus, morreu em Roma, em1S5G, mas não sabemos de que.

Apoln — P. — Qual a orga-nisação da Maçonaria? R. —Sósabemos — e Isso muito preca-rlamento — que se trata deuma Sociedade secreta de auxi-lios mútuos.

I/cnfnnt Meu — Não entende-mos sua pergunta, polo que soll-oilainos repetil-u.

Oliveira — P. -r Como se de-ve pronunciar o plural da pala-vra — sogro? R. — Sogros, coma primeira syllaba fechada.

J. J. .11. — P. — Se gcmmadaé bom para enfraquecimento oso faz mui .em jejum? R. — E'bom e não faz mal nunca.

Jofio Felicidade — Não en-tendemos sua pergunta, maspodemos desde logo Informar-lhe que laureado em Direito óq itlumno que obteve mais dis-tineções durante todo o eursojurídico. Em Medicina aquelle acuja these se conferiu a laurea.

T|ns — P. — E' portuguez,casou no Rio com uma brasilei-ra e quer saber se pode casar no-vãmente sem ficar sujeito áspenalidades. R. — Não pode,se sua mulher está viva. Seriapura blgamia.

A. C. Wernock —- P. — Quersaber se 6 realmente um talis-man a I'cilrn de Sovar, que umtal prof. .Aristoles, da Itália, an-nuncia como prodigioso. R. --Isso 6 uma questão de fé ou detentar. Porque não arrisca?

0 ir wo IlOlcWlB

: Uma propaganda cuja opportu»nidade nfio ao eomprohendc no Bra-sil é a do bolchcvlsino. Ainda iadias, por acaso, Uu cm um jornalque ua Rússia devasta colossa]-mente u tuberculose, fazendo hc-catombes, e que, procurando-seinvestigar a cousa dessa irrupçãoviolenta, se constatou qua é a fal-ta absoluto de habitações em con-seqüência de haver o bolchcvismoobolido a propriedade privado.

Os povos cultos repellem o boi-ehevisma com liorror, porque, apretexto do tud.o' transformar o gol-

Ses do decreto, elle naq faz sinão

estruir o que lm de essencial naorgiinisaçõo social, fruta (Ia expo-rieucia de séculos. K a experlon»cia 6 u único coisa que vale nestemundo.

A evolução 6 a única formularacional de melhorar os condiçõesdc uma sociedade. Doe o todosos indivíduos, a cado um de persi, o máximo, o mais intenso pre-paro intcllcctual o «Intuo esse po-vo ije um regimen eleitoral absO'lutaraente livre --cé esse o imlcomeio de rcalisar scientificamoute aevolução social mais perfeita. E'como fez a Allemanha, os Esta-dos Unidos.

A revolução russa não podia dei-xar «lo ser um fracasso,

A Rússia vivera permanente-mento sob o mais férreo despotis-mo, havia séculos, ora um pais <desetenta por cento de analphabetos,em que a.e açciiroulavam todos oshorrores do umn orgunisnção socialvlscorulmente viciada. Não 6 pos-sivel pretendor <iue desse meio ap-centralmente, secularmente des-educado' polo falta de liberdade,pelo falta de instrucção, proveuhaa evolução, que só podo resultardc um ambiente ^progredindo nor-malmente om perfeito regimen deliberdade o de intensificação depreparo individual.

Os bolchovistiis, entre outraacousas, aboliram as dividas pnracom o estrangeiro. E' honesto is-so? Dizem elles que as dividasforam empregadas cm nrmamen-

,tos. Mas, pergunta-se, e os pe-quenos portadores de títulos rus-sos na França, quo nclles eniprc-goram uma vida de economias, —-não & uma expoliação, um roubo,privol-os dos seus pequenos capi-taes, a elles (l"e confiaram pa fépublica do governo russo?

O bolchcvismo mandou ossnssi-nar friamente o Czar e todo u sunfamília, acabou com toda propric-dade particular, reduziu A misériatodas as classes educados e ricas,manteve upi perfeito regiinpu deterror, supprlmiu o commercio par-ticular. rcduçlu a Rússia a um pan«demônio.

K(ir| Morx, por volta de 1850, járepelliu com dospreso a idea darealisação do socialismo por pro-çessos revolucionários; elle entendiasensatamente que era preciso queos operários preliminarmente ad-quirissem capacidade paru agir nupolitica, Foi o desastre que oc-correu na Rússia: entregou-se opoder ao operariado antes de bblhe dar capacidade para saberexercer o poder.

Tudo quanto o sociolismo temde justo e razoável 6 immcdiata-mente reulisavel em paizes, comona AUenuinha, por exemplo, onde opovo todo, dc qualquer classe, temum preparo completo, e onde votamem absoluta liberdade, nctualmpiitcum total do 28,lflO..S2!{ cleitoVes,metade da população giobal da Al-lomanho, que 6 de 59.S52.fi82 ha-bitaptes.

O operariado allemão, que temum preparo completo e que tem omaioria dc votos, rppclle cqm hor-ror o bolchcvismo. ;0 operariadoamericano, educado e culto, domi-nando as urnas com a sua massa,também repudia o bolchevismo. Ooporariodo inglez, incoin|>aravel-mente mais culto que o russo, se-nhor absoluto das urnas pelo nu-mero, cguolmente não admltte obolchcvismo,

O bolchovismo nüo trouxe ne-phuma novidade na orgnnisaçãosocial ou politica da humanidade.O governo fuuccionnl íião é inicio-tiva bolchevista e, aliás, foi umfracasso completo. O governofunecional foi creoção do Czar pelareforma de 20 de fevereiro de1006. O Conselho d0 Império,creado nesse anno, eompunha-iscuma metade de membros nomeadospelo governo e a outra do mem-bros eleitos da seguinte íórina: ca-da assembléa dc Zcmstvo escolhe-ria um membro; seis membros se-riam escolhidos pelo Synodo daEgreja Orthodoxa, seis pelos re-presentantes da Academia de Scien-cias c Universidades, 12 pelosrepresentantes das bolsns de com-mércio c industria, 18 pelos repre-sentantu da nobreza e seis pelosrepresentantes da propriedade ru-ral na Polonin,

Os povos civilisados e cultos domundo rejeitam unanimemente oradicalismo das reformas bolehe-vistas. A Rússia, ha poucos on-nos, tinha 60,0 por cento dc anal-phabetos cm sua população de maisde doa annos c 61,7 por cento deunolpliabctos eptre os recrutas doexercito. O povo russo nunca teveadestramento nemuso da liberda-de, porque nunca viveu senão sob amais tetrica das tyrannias, Querdizer o povo russo não tinha ca-pacidade pura Be governur por sinem odextramento e experiênciaque só se adquire com o uso e apratica diária. Será desse ambien-te que pôde vir a luz?

Ninguém proponha, pois, o boi-chevismo como um ideal parn oBrasil. Nós já andamos tã0 per-seguidos por tantas desgraças, eo-mo 6 que ha alguém que aindanos pretenda presentear çom maisessa calamidade — o bolchevis-mo?

MARIO PINTO SERVA.

Argentina-BrasilDo eminente juriseonsulto c in-

ternacioualista argentino — Sr.Dr, José Léou Sunrez — actual-,mene na Europa, receitou, de Pu-ris, com data dc 10 de fevereirofindo, o illustre Sr. Dr, AninoReis, professor du nossa Uuiver-sidude, a seguinte carta:"Peuhurnda recebo seu ultimolivro "Laudas e Piircceros toehni-cos", que teve a gentileza de on-vlar-mo paru oqúl;. e, como já estouum tonto nlUviado du minha turo-fa na "Commissão dc Codificaçãodo Direito liitoriiaoiomil", pudeapreciar esse importante truba-lho, que julgo traçado com plenoconlieciinento do causa o expostocnm inteira proficiência, tanto poloelevado critério techu.co quantopelo «cientifico.

¦Seus "laudos nrbitrnos,, e 8611,8"pareceres como consultor?! fu-zem honra ao espirito dc impar-cialidade do juiu o á lealdade doconselheiro; .«ondo que seus pare-ceves sobre obras publicas e, es-pocialmcntc, oi referentes á illu-minnção publien, u abastecimentodágua e ao aproveitamento das ma-rés, no porto de São Luiz do Ma-milhão, tôm grande interesse pa-ra toda a America Ibérica e, mui-to particularmente, para os nossosdois paizes; c o mesmo apraz-medlser dos que versam assumptosferroviários."Si m'o permitte, peço um exem-plar, também, para o ministro dusObras Publicas, dn Argentina,Exmo. Sr.' Dr. Roberto Ortiz,para o que poderá eutregui'-m'oquando, cm 27 do março próximo,passar, como pretendo, pelo Rio,no paquete "Lutetin".

Oueira q illustre confradeaceitar, com òs meus agradecimen-tos, os melhores votos por suafelicidade pessoal e, também, pelado seu grande paiz, cuja amizadecom o meu tanto almejo c tantome osforço pnra que seju, cada vezmais, sincera o verdadeira."

Minas pelo telegraphoBELLO HORIZONTE, 1 (Es-

pecial para A MANHA) — Fal-leoeq Loonclo Çilvn, antigo fun-eclonario da Imprensa Official.

-— Q'expresso du Rio chegouJiontem com duas horas dc atra-zo.

O Sr. Carlos Cavaco fez,hontem, uma conferência perantegrande auditório, sondo nprosen-tado pelo Dr. Carlos Góes.

-.—- A convite do Secretaria doInterior, a senhorita Bella Kolb,professora do Collegio CarlotaKomper, de Lavras, iuiciou o cur-s0 especial de trabalhos manunes,nu Escola Normal, doqui. Os do-centes que frequenturum o curso,roalisarum hontem esplendida ex-posição dc trabalhos.

O Sr. Daniel Carvalho,secretario da «Agricultura, recebeucommunicação de que está con-cluida a ponto que o governo doEstndo mandou fazer sobre o _ ri-beirão de M-atheus Leme, municípiodc Pará, cm substituição u outradc madeira.

Regressou do Rio o Dr.Djuhiui Pinheiro Chagas, secre-tarlo dus Finanças, ucompanhododo Sr, Loercio Prazeres, seu °£"ficiol de gabinete.

-— Ein Passos, fundou-se oInstituto Coiumoreial, filiado oodo Rio, no collogio dc monsenhorJoão Pedro.

Juiz dc Fero vno sor 11-guda a Barhaccna por liuho tele-phonica.

Na rua Bahia, cm frente aotheatro Municipal, chocaram-sedois automóveis, saindo ferida umu -pessoa dn íamilia do Sr. Juvcn-tino Costa.

Teve raro brilhantismo oconcerto renlisado polo SociedadeSymphonica, po theatro Munici-pai. Tomaram parte sessenta mu-sioistas sob o regência do - moes-tro Francisco Nunes.

Por motivo dos temporaes,as escolas publicas dc Jonuoriuestão fechadas. O povo retira-sedu. cidade c o commerclo íicou pu-ralysodo quasi. A Secretaria dc Agricul-tura abriu concorrência publicapara reparos im ponte do rio Mi-scrieordia, no município de lbia cpara concertos na ponte metnllicado rio Preto, em Snuta Delphinn.

—- Consta que apparecenáaqui um grande diário, sob a dire-cçõo de illustre jornalista.

Férias aos empregados eoperários do commer-

cio, industria, im-prensa, etc.

A comniissüo designada poloConselho Nacional tio Traba-lho para cuidai- da regtilamon-tação da lei quo concedo 15dias dc férias aos empregadose operários do commercio, in-dustria, bancos, imprensa ocorporações beneficentes, nasua primeira sessão resol-veu cominunicar aos interes-sados, e isso foi amplamentepublicado, que se reuniria to-das as quintas feiras, alé 20de março próximo, das 13 ás14 lioras, no edifício do Con-selho, pavilhão do México,Avenida das Nações, afim dereceber suggestões e ouvirquem queira tratar do impor-tanto assumpto.

Do accordo com essa delibo-ração, os membros da commis-são reuniram-se novamente naquinta feira ultima.

As suas sessões continuama effccluar-so no local e diareferidos, alé o praso marcado.

Aguardando o concurso dosinteressados para depois orga-nisar o seu definitivo- proje-elo, a commissão ainda não le-ve opportunidadc dc divulgarnenhum dos pontos do vistaassentados.

companhia d0 vice-presidente e dosmembros do Conselho Municipal.

—Oceorreu hoje uni incêndiono prédio onde funceionnm u Fa-brica de vidros Brasil c <> Cafépertencente a Antônio Maisonna-rc. Entretanto, foram pequenos os.prejuízos.— Durante a semann finda, rc-gistarum-so nesta capital !>(> nas-cimentos, 70 óbitos e 22 cnsnmen-tos.

—O "Xorddotttsclicr Lloyd Bre-men,, uma dns mais importantescompanhias do navegação dn Eu-ropa, cnjns linhns, ha muitos an-nos fórum ramificadas poro onorte c centro do Brasil, resolveuque os seus transatlânticos, tantona ida para Montcvidéo e BuenosAires, como na volta toquem noporto do Rio Grande.

O TEMPODistrioto^ederal e Nictheroy —

Tempo, em geral, instável sujeitoa ühuvas o trovoadas.

Temperatura — cm ascensão.Ventos — normaes.Estado do Rio — Tempo, em

geral,, instável;-chuvas e trovou-das.

Temperatura — em ascensão.Estados do sul — Tempo bom,

pussaudo a instável; chuvas e tro-voados.

Temperatura —- em ascensão.Ventos — do quadrante norte,

rujadas fortes no Rio Grande do

Não foram recebidos ns infor-magoes meteorológicas expedidasentre O.h. c 10 horas dos estadosdc Minas.

r

Designação dns juntas quevão julgar os examc3 '.'

de preparatórios

O Sr. Dr. Roohn Y<iz, dirootorgeral Ido Departamento Nacional(!o Ensino, designou as juntas quedeverão julgar o,s exumes de pro-purntorios o do curso soriudo nosinstitutos quo, respectivumente,us obtiveram, assim eonm as inspe-ctpr.es que deverão fisenlisar ossostrabalhos o os das provas de nd-missão nos lliçsm.os o om outrosestabelecimentos do ensino quo jálograram estu concessão:

Eis ns juntas designadas.'Collogio Sylvio Leito, Gymnnsio

28 de Setembro, nn Capital Fo-deral o Collogio Santa Roso o Fa-cuidado de Pharnincin o Otlontòlórgia do Rio do Janeiro, no Kstadodo Rio.

JUNTAS EXAMINADORAS1* junta -— Dr. Etichhe lirnsil,

Dr. Oscar Cunha o Dr. Wushin-gtou Garcia.

2" junta — Lucas de Mornos eCastro, Oswaldo dc Abreu Fialho etenente Oswaldo Rocha.

3* junta ¦— Dr. llnraçio Soro-soppi, Dr. Alfredo Bulthazur daSilveira o Dr. llorocio Miiisouct-te.

-í" junta — Capitão Alberto Pe-queno, Dr. Aristóteles Poch omajor Dr. Francisco Mello Ma«reiro.

0* junta — Dr. Luík d-u Cama»ra Leal, Dr. Djalma Regis Bit-tcncoiirt a major Dr. ClarindoNery.

Gymnnsio Anglo-Brasileiro, Ly-cen Sagrado- Cornçãa, om ti.Paulo, e (iymnasio São Jott-quim, om Loronas

1* junto — Dr. Augusto da Ro-cha Vinunn, Dr. Edimrdo (lê Ba-darfl o tenente-coronel Dr. lio-moro Mnisonctto.

2" junta — Dr. João RnudenTeixeira, John Cootü o EdmundoBizerril Fontenelle;

3* junto — Dr. Mnnocl Moreirado Burros. Sylvio Júlio de Alim-querqíie Lima o tenento-eoronelCarlos Autran Dourado.

4' juiitii — Capitão Dr. Aristi-dos Paes de Souüu Brasil, capitãoDr. Euclydes Pequeno o nin jorDr. Oryniipo Bandeira Teixeira.

Observação; — Não ha oxumi-niindos para a 5* junta.

GYMNASIO IVIUNICIRAU DEMU2AMBINH0 (Minas)

1' '.inttt — A mesma do S. Pau-

lo o iioromi.2* junta — A mesmo de Suo

Paqlo e Lorena.3" junta — Májòr Anter0 Mar-

tina Loul. 1" tenente EdgiirdiuoPinto o Dr, Paulo Monte'.

¦i* junta — Capitão- J)r. JoãoPossou Cavalcanti, major Ur.Munool Pudron de Azevedo Pedrae capitão Dr, Ituyuiiindo de Our-valho.

Observação: — Não ha exnml»naudos para a 5* junta.

COMMISSÃO DE PROVASESCRI PTAS

Foram designados os seguintesprofessores paru constituírem acommissão julgadora dus provo*esçrjptns, os quites devem apresen-tur-so hojo, 2 do corrente, nshorus, no Internuto do (^olle-gjo Pedro II, campo de S. Chris-tovão, ufim do rooeboi-oin instru-cções do delegado do Denartamen-to do Ensino.nesta Capital o nos.Estudos do. Rjò 0 do Espirito Snn-to: José Bernurdino Pitranhos daSilvn, llnhnomunn Guimarães, JoãoJosé Fernandes Veiga, Rosá.liriaCoelho Lisboa Itiideiiiuker, lleloi-sa Alberto Torres, Oscar Pzowo-dwski, IgiMioio do Afcuvodo Ama- ,.rol, liornurdino Vieira Limo, Fé-nolon Bomilcar da Ounhn, Octa-cilio do Figueiredo Pessoa, PedroPaulo Beltrão, Carlos (h Silvei-ru Carneiro, Cyro Martins Costa,•Ilildegardo de Noronha o Hildo-brando Portugal.

OS INSPECTORESForam designados pnra os dif-

ferentes êstobalccimentos os se-guintes iiispcotorcs:

Dr. João Ribeiro, Dr. ManoelC. G6es Monteiro, Pr. ||!èl|ppéFigliolini, Dr. Hçnrjque do Maga-lhões, Dr. Alvavó de Mugalhnos,Dr. Waldemar Bcrardinolli, Dr.Josó M. Bello, Dr. Ilnyme deB. Gomes, Dr. Enoch dn RochaLima, Dr.' Réniitò Vinnúa, majorEurleo Peixoto, Theophilo Torres,Guilherme de Mpui'ii, Dr. JoãoRibeiro, Dr. Josó Hutropio, Dr.Alberto Deodato, Dr. LufayetteBrandão, Dr. Oswaldo Púránliosda Silva, Arthur Furtado, Dr.Ãlcróliqo Corroo, Dr. Mrnesto ¦'Oerqueira; Dr. Ernesto Burdoey-mo, Dr. Ernesto C. Suntiugo, Dr.João Ferreira dtt Silva, Dr.' JosóSoures C. de Azevedo, Dr. Fruu-cisco Cruz, Dr. RayraUndo F. deLimo, Dr. Josó Pinto Coelho, Dr,Fernando S. Vianna, Dr. PauloLvrn Tavares, Dr. Ránhnel F.da Rocha, Dr. Josó du G. Melloe Dr. Alfredo O. Alvim, Bolisariode Souza, Fttiistiuo Espozol, JosóPiragibe, general Gomes de Cos-tro, Õctacilio Pessoa, Evaristo daVeiga, Honorio do Souza Silvos-tro, commandante AVorneck Ma-chado, Dr. João Lopes, Dr. JoséRangel. ,T. B. Parnnhos da Silva,Ernani Pinto, Gerbert Paissó, Ra-phuel dc Miiyriiielc, Frnnoisco Ei-ros, Ebert Bibiiino du Rocha Voz,Ildefonso Mnscarenhas e Mur«#»Baptista do.s Santos.

ESCLARECIMENTO IMPOtf-TANTE

Todos os inspêçtòres c exami-nadoros designados pelo Departa-mento têm o prazo máximo devinte e quatro horns pnra com-munieur aquella Repartição ussuus aceitações ou renuncias quedeverão ser feitos possouImcnte,por procuradores ou por telcgram-jnu.

"ufim de (juo o director geral

promovo som demora*as substi-tuiçõos noeossariu.s -como tf exige anatureza urgente do serviço.

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Fundação da Caixa Rural dePortão

De Portão, /Estado do Para-ná, recebeu o sr. ministro daAgricultura o seguinle leio-gramnia, datado de 25 destemez;"Communicamos a v. oxc.que fundamos hoje a Caixa ILi-ral de Portão, com a presençade commcrciantes e agrieullo-res, sendo homenageado o no-me de v. exc. (a) Manoel A.da Rocha, presidente; PedroZagonel, vice-presidente; Al-tilio Bruncti, gerente; ManoelNogueira Júnior, director doBanco de Credito Agrícola".

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t Publicaremos amanhã o nos- jso Supphmento Semanal

de SM. Paulo

Os sorteados c o prazo deserviço militar

Ao chefe do Departamentodo Pessoal da Gunira, o sr.marechal Selenibrino de Car-valho, ministro da Guerra, di-rigiu o seguinte aviso:"Declaro-vos que, ein rela-Cão ao assunipto constante cioaviso n. :i8 ilé HO tle uovom-bro de 1925, deverá ser obser-vada.para os voltiuiarios <• sor-leados incorporados pnslürior-mente a 7 rie. maio ultimo, adoutrina do tviso n. 45 do 27do novembro seguinte, pel.lqual o prazo dò dezoito mezesde serviço só se refere aos vo-lunlarios e lorl.cados que senão apre.srniiJ'em íilé o dia dainrorporaeão ás unidades re-speclivas. o íos quo, emboraapresentados, não demonstra-rem sufficientl aproveitaiirien-lo na instrucçlo. o bom. assimque, para o effeito do calculo(los conlingenlis, se não leva-rão em couta is incorporadosapós á data dalneorporaefio; ens que tiverea denionstradofalta de aprovefamenlo e que,por isso. deixaram de sor li-cenciados no fim\ du anno d-3iiliitruçQão.i y,

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A MANHA — Terça-feira, 2 dc Março dc 1920

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Openilo republicanoA Ropublica tem passado por

oscillações curiosas... Logo' queella foi proclamada, houve umgrande rigor na applicacão dc seusprincipio8. As primeiras eleiçõesloram verdadeiras e disputadas. 'Aprobidade administrativa foi exem-plar. A liberdade dc opinião e dopensamento teve a maior amplitu-dc. H assim os primeiros executo-ws do regimen cumpriram-lhe ri-gorosemonte os princípios básicos.

Depois, pouco a pouco, foramcreando varias brechas. A forçacrescente do Poder Executivotransformando os postos de gover-no em logares de gozo pessoal,despertaram a anciã da perpetua-çío no Poder. O principio básico«ra o da temporariedade, mas odesejo do prolongação foi surgindosob a forma dc tentativas do, rc-«leifião. Alguns Estados começa-ram a reformar as suas Constitui-toes para perinittirem ns reeloi-itões dos seus governantes. E noUabo dc algum tempo o esperta-eulo se tornou tão flagrantementeantirepubliesno, que um forte mo-vímento de opinião se formou, cou-cretisado pelas chamadas salvaçõesestaduaes, feitas sob o influxo da.»nda militarista do governo Her-.mes, contra os satrapas em quese tinham transformado os gover-nos estaduaes.

A reacção tovo seu resultado.No periodo seguinte, o presidenteWenceslau teve mesmo opportuni-dade dc intervir publicamente con-tra uma reeleição de governadorde Estado: a do sr. Eneas Mar-tins, no Pará. Fel-o com geraesapplausos da opinião. E o regi-i»en das reeleições recebeu o seuUltimo golpe com a victoria quejá na actual presidência tiveram*> sul do Paiz os federalistas noVatado do pa-»; que firmaram com

sr. Borges de Medeiros.Mas o movimento de • pêndulo

»arece querer voltar á phase au-*rlor... Annuncia-sc, por exem-•lo, que a situação dominante noEstado do Rio prepara uma rc-•Jorma constitucional para justifi-car a extensão do mandato doactual presidente alem de .11 deV)ezerahro do corrente nnno.

Ha vários erros graves nessatentativa. O primeiro c mais gros-sciro delles fi o dc querer por umareforma de Constituição feita nnvigência dc um mandato presiden-ciai, alongal-o de qualquer manei-ra. Um principio .não escripto,mas que decorre da própria mora-lidade republicana, é o de quenetos dessa natureza sô podem re-guiar situações futuras, e nuncaas situações presentes. Em 1017houve no mesmo Estado do Rionm caso semelhante. O Dr. NiloPcçanha tinha sido chamado para« Ministério do Exterior pelo pre-.sidento Wenceslau Braz. Em .1018dever-se-ia proceder á eleição paraa Presidência do EBtado. Havia¦pronuucios dc lueta e scisão noPartido. S6 um nome congraçaria

' todos os elementos: 0 do própriodr. Nilo. Mas havia duvidas quan-to á sua elegibilidade, visto que{Ora presidente no periodo ante-fior.

As Câmaras Municipaes foramprovocadas para pedir uma Cons-tituinte intnrprotativa c a inter-pretação foi feita de modo quetornasse clara a elegibilidade dodr. Nilo Pcçanha, que deixara -ogoverno mais de um anno antesdn eleição. -Ruy Barboza se ma-aifestara franMllrenttrTTCta~Tegiti-midade dessa interpretação. Mascontra cila surgio 'Ahcmentc c dc-finitiva uma vontaoe poderosa: ado próprio Nilo Peçanha, quenuma carta memorável aos seusconterrâneos de Campos achavaimmoral qualquer tentativa de per-duração no Poder, ainda que com¦o hiato que se estabelecera comseu affastamcnto para o Ministe-rio."Em alguns Estados, dizia elle.fi a minha convicção, nunca mais opovo mudaria de governo; seismezes ou um anno antes dc fin-dar <j periodo, as injuneções (ouque melhor nome tenham) sabe-riam accommodar os interesses dodonatário as exigências da Cons-tituição e estaríamos a envenenara Republica nas suas fontes,,.

Ao então presidente do Estadodr. Qeracque Collet, escrevia o dr.Nilo: "E' certo que Estados queestão ú frente do paiz, como oRio Grande do Sul, permittem areeleição, mas por mais feliz quetcuha sido elle coin-sua pratica, épreferível que fiquemos com osnossos velhos princípios. A Re-publica, V. sabe, fi muito a. tempo-rariedade das funeções e ninguémignora a força que tpm os gover-nos no Brazil."

Os que derrubaram por uma si-tuação de força o doininio do Par-tido que era chefiado no Estadopelo autor dessas palavras que aca-bo de citar textualmente, faliamfreqüentemente cm que restitui-ram ao Estado a moralidade re-publicana. São elles entretanto quetentam uma prolongação de man-dato totalmente antirepublicana. Otexto da Constituição, as circums-tancias em que foi eleito o dr. Fe-liciano Sodré, a época de sua elei-ção tornam insophismavel a ter-minação de sou mandato a 31 deDezembro do corrente anno. Naoha como interpretar a Constitui-çã diversamente c qualquer tenta-tiva de Constituinte que tivessesemelhante objectivo seria umacto dc força tão condcmnavel co-mo a reeleição' de um presidente,ou Bua permanência dictatorial,sem nenhuma justificação.

Accresce ainda um outro errograve cm tal tentativa: — é 0 daímllidadc de qualquer acto que vc-nha a ser praticado pela actualAssemblea Legislativa do Estadodo Rio, cujo mandato está extin-cto desde dezembro do anuo pro-ximo passado.

A Constituição Fluminense de-termina que os deputados são elei'tos por trez annos. Por anno le-gislativo se entende uma sessãoordinária, isto fi, uma sessão naqual são votadas as leis annuase exercidos pela Assemblea to-dos os poderes que a Constituiçãolhe outorga, Bem nenhuma restri-cção de assumpto. A actual As-sembléa foi eleita cm 102,!, con-junetamente com -o dr. FelicianoSodré. Reuniu-se acto continuo e,além de reconhecer e proclamar o'. novo presidente eleito, votou as

\ leis annuas para 1024, c ainda«terçou suas attribuiçõcs,' clabo-' rando leis de varias naturezas. E'certo que a Assemblea rotulou de' extraordinária essa sessão. Alas

: segundo a Constituição em uma, sessão extraordinária não se pode

1 cogita" de nenhum outro assumpto' alem daquelle que tiver determi-í liado a convenção, e, si, por ven-', tura, se considera como convocaçãoi a Lei de Intervenção que ordena-

va qne a Assemblea então eleita. se reunisse acto continuo pura

apurar a, eleição presidencial, rc-conhecer c empossar os eleitos, —o único assumpto que poderia tersido tratado seria esso.

Não ha, pois, a menor duvida,de que a reunião d-e 102»» foi umasessão ordinária e. correspondeu noprireiro anno legislativo do man-cafe dos deputados então eleitos.9 »"gundo anno íoi o dc .1924 e

o terceiro foi o de 1925. Em dc-zembro do 1925 deveriam ter si-do eleitos os novos deputadospara um mandato quo se estende-ria dc 1926 a 1028. E', pois, comuma Assemblea dc mandato ex-tineto quo a situação fluminensepretende reformar u Constituição:primeira irregularidade. Pretendereformar para estender alem doprazo normal o mandato do actualPresidente: segunda irrcgularida-de.

Não sei como se possa evitar aintervenção do Poder Judiciáriopara corrigir esses erros. Ellesattentam flagrantemente contra osmais elementares princípios do re-gimen...

E' o começo da oscillação dopêndulo para a volta ii phase dasreeleições escandalosas'.

Cumpre deter o movimento, em-quanto fi tempo.

MAURÍCIO DE MEDEIROS.

im & iHerdeiros ingrato*

Cumpriram-se hontem tres an-nos du morto do Ruy Barbosa.Tres annos, alias, que parecomtrinta, de tàl sorto a ingratidãodos. homens se revela. Nem umapalavra, nem um acto, nem umareferencia u quem, durante cin-coenta annos, foi o apóstolo «letodos as bailas causas, o paladinoindófesso do Direito, o gonlo ver-bai da America Latina, a Agulade Haya, o orgulho da Raça, oBocca de Olro, — o grande Ruy,emf im.

A Ruy não faltaram, em vida,os epithctos mais vehementes daadmiração Indígena, porque ellefoi, do facto, o detentor de todasas glorias; mas, depois, explora-das ignobilmente as suas attitu-des do coherente desassombro, en-venenada perfidamente a sua ex-pressão de inteireza moral, o for-midavel Ruy passou a ser, sim-plesmentc, "o mais velho sena-dor baliiano".

Pouco importavam actos de be-nemorencla sem conta, oxcelsas li-ções de civismo, magníficas de-monst rações de probidade publi-ca o privada; tudo. se esvaneciadiante da necessidade de enxova-lhar o idolo, o oráculo, o dou-3quo lhes contrariara os desígnios.

Herdeiros ingratos das conqui-stas liberacs do mestre, — i^znotar João Ribeiro — sô admira-mos a quantos trazem placascommemorativas nos ílancos.

E ahi esta a prova da nossaiiKomprehehsão, do nosso embru-tecimonto: — o esquecermo-nosde que ha tres annos Ruy, ogrande Ruy, fechava os olhospara sempre.

maior facilidade, ás Imposições dapolitica. Não tarda que os trefe-gos pães da Pátria e gonoraesaposentados tenham maioria nopalaceto doado pelo governo fran-cez.

Teremos então uma succursaldos Conselhos que rodeiam o Lar-go da Mão do Bispo.

O caso mais recente fi perfeita-mente característico. A" vaga doMario do Alencar concorriam maisde uma dezena de candidatos, sen-do os mais cotados Olegarlo Ma-rianno, Octavlo Kelly e ¦ MarioBarreto.

Eis que entra em campo o sr.Clemontlno Fraga, candidato dapoliticalha bahiana, sem outromérito sinão o desse apoio: o sr.Clementino movimenta as força»políticas e entrará, seguramente,caso não haja uma reacção.

Evohfi! Viva a Republica!

O tiro pela culatra....Do nosso serviço telcgraphico,

de hontem, merece registo espe-ciai a noticia do mais uma tra-quibernia, perpetrada pelo "lore-tismo,,, que assola a terra pernam-bucana. O ex-sargento, que des-governa Pernambuco, arranja, ellemesmo a sua "claque,,, com a qual,'certamente,

quer dar a impressãodc uma benemerencia, apenas expe-rimentada pela sua feliz familia.

Lembrou-se, então, de promovermoções do apoio entre os juizes,promotores, escrivães o advogadosdo Recife. Nem só desses. Tam-bem dos congressistas quer receberapplausos c solidariedade, a quenão fez jús.

Não lhe foi lácll, entretanto,a empreitada o, a esta hora, deveestar arrependido da iniciativa,por isso que, ao invés das palmas,com que pretendia illudir a opi-nião publica, chegam até aqui osficos da patcada...

E' grande a repulsa, tanto dcuns, quanto do outros, informa odespacho. No Congresso, negaramsua npprovação a semelhantegesto, os amigos do senador Ma-noel Borba. Quanto aos juizes,advogados c serventuários do fOro,a idéa da tal moção nem vinga-rá... a Calta de assignantes.

Toma!...

O futuro MessiasO sr. Washington- Luís já está

eleito. Mas a sua eleição aindanão foi apurada. E, no entanto,já hontem mais de uma folha per-guntava quem seria o seu sueces-sor d'aqui a quatro annos.

Será o Antônio Carlos! —informam-nos.

E outros:Será o Arnolfo Azevedo!

O palpite, a praso tão longo, émais difficil do que acertar nomilhar da loteria. Os nomes sãopoucos, 6 verdade. Dando um acada Estado, teríamos, ainda as-sim, menos "bichos" do que osvinte o cinco do jogo do dito.

Neste caso, ha, ainda, que con-tar com o inesperado.- Uma dasvantagens da democracia estáexuetamente na surpresa dos ele-mentos que, de súbito, entram emacção, para solução de um pro-blema. Ahi está, por exemplo, ocaso do sr. Mello Vianna. Quemfallava, lia quatro annos, nessehomem publico? Quem o conhe-cia? Simples secretario do gover-no Raul Soares, não hnvla elledado, nos primeiros mezes de ex-p.rclcio, qualquer prova da su.iadmirável capacidade administra-tiva, como ideador e, ainda me-nos, como reallsador. E, no en-tanto, de repente, apparece. Ap-parece, e começa a crescer. Avan-çando do fundo do scenario poli-tico, a sua figura se vae desta-cando, até que se colloca no pri-melro plano dos homens publi-cos do Brasil, a ponto de ter sido,em certo momento, o nome maisindicado para a presidência daRepublica.

A' semelhança d'essa, quantasoutras figuras não haverá porahi, como o diamante na ganga,á espera do faiscador? Quem nosdirá que o Messias de amanhã nãoesteja, a esta hora, não no pala-cio de Herodes, entre os centu-riões, mas. no presepe, entre ospastores?

Nada, pois, de prophecias. Apolitica, em matéria de surpre-zas, tem grandes affinidades comas religiões...

Diplomacia indiscreta '

O sr. Souza Dantas foi a Romalia poucos dias. Poi, e, em vez dever o Papa, como faz toda a gen-te que vae a Roma, viu o sr.Mussolini.

A viagem do nosso Embaixa-dor om Paris foi de alta signifi-cação. Incumbido pela nossacliancellarla de uma grave mis-são que interessa no momento aomundo inteiro, e que é a modifi-cação do Conselho da Liga daa

! Nações, era natural que'essa vi-sita se revestisse de todos os ca-racterlsticos da discrecção. A dis-crecção é, aliás, a virtude funda-mental da diplomacia.

E não foi Isso o que se verifi-cou. O sr. Souza Dantas esteveem conferência reservada cóm osr. Mussolini. O assumpto eradelicado, e exigia precauções.Vinte e quatro horas depois, noentanto, publicava a imprensa ca-rioca, sem restrlcções, o seguln-te telegramma da Havas, que, na-turalmente, como empresa inter-nacional que é, o enviou á de ou-trás capitães:

"ROMA, 27 ¦— Os circulosde italianos amigos do Bra-sil estavam hoje de para-bens pelas noticias que cir-cularam esta tarde em fór-ma de boato que o presiden-te Mussolini, na entrevistaque tivera hontem com oembaixador Souza Dantas,reconhecera plenamente alegitimidade do direito doBrasil a um posto perma-

* nente no Conselho Executi-vo da Liga das NaçOes cque o Brasil podia contarcom ns sympathias, o apoioefficiente e, opportunamen-te, o voto da Itália em Ge-nebra.

O sr. Souza Dantas co^tlnúa a ser muito visitadoe obsequlado".

O sr. Mussóilni nâo se estarátornando, acaso, com esse habitode divulgar tudo que com elle seconverse reservadamentoi um ho-mem inconveniente? Que juizonão estará fazendo delle depoisd'essa indiscreção... o sr. Sou-za Dantas?

Os "Imraortacs" expoentes...Quando um grupo de sonhado-

rcs o meia dúzia de desocoupa-dos resolveram fazer uma sogun-da edição da Academia Franceza,nutriam a doce illusão de presti-glar a nascente literatura nacio-nal.

Não sonharam siquer que apolítica envolveria com os seustentáculos o novel grêmio recrea-tivo.

Depois então que o livreiroFrancisco Alves tevo a triste lem-branca de legar-lhe aquelles mal-sinados milhares dc contos, tor--nou-se o ponto de mira das am-bicões de quasi toda a gente nes-te paiz, como segura aposenta-doria para os dias negros.

Os poucos literatos que. aindarestam lá, cedem, cada vez com

lá diligenciou... o, cm resulta-do, apparccoram-lhc, nãò duascomo agora em Madrld, mas tressenhoras: e todas tres pleitearam,perante o soldado surprezo, o dl-reito de ser mãe de tão gloriosofilho.

Isto posto, o affairc de Hespa-nha serve sempre para conven-cer-no3 de que em multa coisanesto vasto mundo, a prioridadechronologica nos cabe...

Um novo governoE' presidente do Maranhão dos-

de hontem o sr. Magalhães deAlmeida, que substituo no cargoo sr. Godofredo Vianna. Politi-camento, não havorá alteração nogoverno do Estado; a dlversida-do dos temperamentos vae, com-tudo, modificar profusamente ;>administração.

Os dois presidentes, o que as-sume o governo o o que o deixa,eram realmente organizações an-tonymas. O sr. Godofredo eraa bondado provinciana, com todosos seus defeitos. Intimo'de toda agente, mesmo dos seus adversa-rios políticos, não conhecia osadvérbios de negação. Procuravaservir a todo o mundo, quando oEstado reclamava exactamente aresistência aos interesses indivi-duacs. Excellente coração o bel-lo espirito, faltara-lho apenas afirmeza Indispensável a quem en-frenta os temporaes.

O sr. Magalhães de Almeidatem outra tempera e teve outraorigem. Sem grandes amlsadespessoaes no Estado, teve a ven-tura de viajar longamente o os-trangeiro antes de penetrar napolitica. E como as viagens dãoensejo aos confrontos, é naturalque se esforço por dar á sua terramelhoramentos cujas vantagensverificou pelos paizes de alta ci-vilização e por imprimir á poli-llca do Estado esso tom de supn-rloridudo Intellectual cuja faltaconstltue, pôde-so dizer, a des-graça da política no Brasil.

O Maranhão ê um Estado emque, para lançar certas sêmen-tes, se torna preciso.começar pelepreparo do terreno. A agricultu-ra é rotineira, a industria pasto-ril primitiva, e o commercio pre-júdicádo,, ainda, por um exagge-rado espirito de tradição. O sr.Magalhães de Almeida tem porisso mesmo de começar pela edu-cação do povo, ensinando-lhe asvantagens do rlsco.para que aven-ture em industrias novas, em Ia-vouras mais amplas, e em com-mercio mais liberal, os cem mi-lhares de contos empregados emapólices, ou aferrolhados ali, liar-pagonicamente, nos cofres parti-culares.

O novo presidente do Maranhãovae levar á sua terra o espiritonovo, liberal, progressista, de queella carece. E quem sabe até ondeirá nesse esforço, a capacidadedo seu milagre?

Mfies em excesso...Em Madrid,' recentemente, a

emoção popular entreteve-se diase dias com o caso de uma engel-tada cuja maternidade duas se-nhoras disputavam.

O episódio folhetinesco, repisa-do pela imprensa europêa, trans-bordou afinal para os nossosjornaes que debalde tentaram des-pertar com elle, no Brasil, a sen-sação suscitada lá fora. O bra-sileiro não se escandallsa, assim,sem mais nem menos com espe-ctaculos já levados, sob o Cruzei-ro do Sul, com enredo mais exu-berante e maior cópia de persona-gens. ' ".

No anecdotarlo nacional oasta,para fazer inveja ao hespanhol, ahistoria do marechal AlmeidaBarreto, figura famosa da guerrado Paraguay o do senado da Re-publica, aonde penetro!; por tertido parte saliente na cavalhadade 15 do novembro.

Esse bravo parahybano, apenasaucendou aos primeiros postos dahierarchia militar, sentiu-se pro-sa da riecessidado ntfcctiva deencontrar a mulher desconhecidaque lhe dera o ser. Levado poresse sentimento louvável, trans-portou-se á sua província natal,

Louco varrido t...Poi preso, em Campos, um in-

dividuo, que andava alliciandogente para depôr o prefeito des-sa cidado. O homem está incom-municavel e parece ser um lou-co, diz o telegramma, ao narrareste facto.

Parece ser um louco? Mas,então, ainda ha duvida sobre isso?Trata-se, evidentemente, dc umlouco. No Brasil, a.< autoridadesnão são depostas, assim, mesmoas mais perigosas c atrabiliárias.

A Capital da Republica teve,no Sr. Carlos Sampaio, um pre-feito tenebroso. Desbaratou asfinanças municipaes em obras na-babescas, como -a do Castello e asdo calçamento da Avenida Atlan-tica. Além disso, assignou a re-forma do contrato dos telephones,reforma que importa na desisten-cia da Municipalidade de todo omaterial tclephonico, que deveriareverter á mesma. Foi uma doa-ção graciosa á Light.

Fez tudo isso c mais alguma...Não foi demittido, nem afastado.Ninguém se lembrou de depôl-o,pela simples razão de que seme-lhante empresa não teria exito,neste paiz.

Como se admittir que, cm Cam-pos, um indivíduo, no uso dc suarazão,:se aventurasse a depôr oprefeito, que não pôde ser peordo que o do Rio no triennio ter-remoto?

Nisto está a prova da sua lou-cura...

59H1

A abstençãoNo pleito de hontem, que, aliás, só pôde ser cha-

mado de pleito quanto á renovação do Conselho Muni.cipal, pois as eleições de presidente e de vice-presidenteda Republica correram em branca nuvem, consagradaspor irrisório consenso de todas as vontades, a maioriado eleitorado reagiu contra as camarilhas e a violência,pela mais simples das formulas — abstendo-se de com-parecer ás urnas... Nunca houve, nesta capital, absten-ção semelhante. Queria a força tripudiar sobre a con-sciencia de um povo livre? Quasi todos os eleitores li-bertos de chefes e cabos, quer dizer, os que não fazemvida dessa triste industria, ficaram em casa. Aproveita-ram os dias para cuidar das gallinhas do terreiro, aindaescapo a incursões deletérias, e fugiram ao "milho" des-sa politica que, quando não exorbita, opprimindo, erigeo suborno no mais precipuo elemento de suas torpes vi-ctorias. Por isso, os resultados eleitoraes beiram pelaindigencia. Quem os fixa, sente a impressão de que per-petrámos um fúnebre simulacro de democracia á som-bra de casuarinas.

A' sombra de casuarinas, perpetrámos de facto essesimulacro. A data de Io de março devia commemoraro anniversario da morte de Ruy Barbosa e, coincidindoa ephèmeride com o mallogrado pleito, na paz dos ce-miteriòs, é que recordámos os bellos, perdidos temposda campanha civiüsta. O que oceorreu a Io de marçode 19101 O que, depois, teria de sueceder, a P de mar-ço de;,1926! Épocas distantes, terrivelmente antipo-das.. .Naquelle saudoso periodo de eclosão republicana,ainda o povo se alvoroçava, febrilmente, acolhendo eseguindo a palavra prophetica do gênio; as brigadas deDantas e Menna Barreto atravessavam a cidade, ao to-que de clarins ameaçadores, mas a população não ce.dia, nem transigia: espraiava-se nos comícios, gritava osseus desígnios, acclamando o idolo de sua consciêncialiberal, disposta para a victoria. Ruy era o apóstoloque a fazia crer em si mesma e lhe mostrava que a únicaforça nas democracias é a vontade das massas, quandose resolvem a ter vontade. Morreu o egrégio campeadoida façanha épica. O dia de hontem constituiu ummero registo funerário. Paz aos mortos!

Comtudo, apezar da violência e do suborno, em-bora as conjurações da força e do arbítrio, de que amaioria do eleitorado se distanciou, como uni protesto(por signal, desertando do exemplo que o antigo mo-delo offereceu), a pequena concorrência levada ás ur-nas não esqueceu o dever, que lhe cumpria. Mauríciode Lacerda está eleito pelo 2o districto- Deante destanoticia, tem-se um desafogo consolador... O triumphoque coroa a excelsa abnegação, o valor grandiloquo dcMaurício de Lacerda vale, sem duvida, como um dilu-culo providencial a entreluzir neste tremendo cerra-ceiro. São as reivindicações mudas da consciência li-beral do Districto, em homenagem-ao»gigante da tri-buna popular, o bom, o puro, o desprendido patronodas grandes causas publicas. Outro symptoma, de oiirtra significação: a victoria do Sr. Cândido Pessoa no 1"districto. A cidade assignalou, assim, a sua repulsa in-exoravel, expressa mesmo nas mais tenebrosas horas desilencio, ao Sr. Epitacio Pessoa, tio do candidato queella elege, para premiar nelle o politico divorciado da"familia sangrenta", o adversário inconciliável do fia-gello.

Essas reacções singulares salvam de desastre irre-mediavel a moxifinada de hontem, que no mais; salvoum ou outro caso, como o da eleição do intrépido Sal-les Filho, basta para a condeninaç/ão formal de "uma

época inconciliável com as liberdades e as promessas,os principios, a razão de ser do systema republicano.Eleições republicanas!...

Pilhérias! Ficaram no cpitaphio tle Ruy Barbosa eobrigam a lagrimas de dolorosa saudade.

Até se tem saudades das brigadas de Dantas e Men-na Barreto, que não mettiam medo a ninguém...

MARIO RODRIGUES.

«..«.^•'«'••«-«¦•^••••••-•'--•"^••"•'••••«•••••••••"•••••••"^

Ella por elle»...Nos corredores da Corte de Ap-

pellação a gente vê cada uma.... Hontem, dia de pagamento da

folha da Justiça, havia por láuma grande, infinita alegria...Todos estavam animados e pilhe-ricos... Passava, em certa ocea-sião, um continuo com uma ban-deja. Sobre esta, um copo. Nes-te, um resto de água, coisa parapouco mais da metade do reclpi-ente.

Um serventuário detém o ho-menzinho:

Que sorte a minha! Estoucom uma sede infernal!

. Mas o continuo recua, num ge-sto de protecção ao copo:

Não beba! Nâo beba!» Esto.envenenada!

E, soprando um nome ao ouvi-do do outro:

Fulano já a bebeu...Dizem, porém, que na Corto

é sempro assim mesmo: — mui-ta disposição ao riso.

Ha dias, por exemplo, o Dr.Mafra de Laet subia as escadasdo velho edificio com o seu cha-péo irreverentemente á cabeça.Um empregado chamou-lhe a at-tenção para o desrespeito ás or-

dens do Dr. Ataulpho e pediu,attencioso:

Faça o favor de tirar o cha-péo, doutor.

Calmo, sem se perturbar, o pro-motor parou, levou a mão ao seucuco fura da moda, tirou-o e com-mentou com malícia:

Está Justiça é mesmo de selhe tirar o chapêo...

E elle que o diz, com certezaé porque' o sabe...

Já viu.

An anomalia* fiacaeaNos vários ramos da nossa ad-

ministração publica, para os quese dão á curiosidade de espio-lhal-a, apresentam-se dois aspe-ctos duma surprehendente con-tradicção fiscal: — são as espa-ventosas apprehensões de contra-bandos e as facilidades que oscontrabandistas encontram paraabarrotar os mercados internosde mercadorias escapas ás impo-sições tributarias.

Desta ultima anormalidade sequeixam os importadores que nãose encontram no segredo dasconnLyencias funecionaes, embo-ra seja este um segredo que mui-to apropriadamente se poderiaqualificar — segredo de polichl-nello. Da primeira, também aepoderiam queixar, cm vários ca-sos, os mesmos indivíduos.

Mas, não vale a pena apurarculpabllidades, nas esporádicasmanifestações dos resentimentospessoaes. O que demonstram osfactos ê um profundo desvirtua-mento das responsabilidades íunc-cionaes. A raiz do mal deve es-tar no estabelecimento de prêmiosaos agontes do Estado no cum-primonto dos devores que lhesslo impostos no exercício da suaactividade publica. A compartici-pação de interesses na importan-cia das apprehensões chegaria aser uma affronta pura o cidadão

nos chegou ús mãos, tivemos co-•nhoclmento mais minucioso docaso.

A Noite é dirigida polo jorna-lista Nelson Firmo, contra quemo governo Loreto exerceu todasorte do miseráveis perseguições,procurando, agora mesmo, cnvol-vel-o em uma torpo cilada.

Quando a policia, por ordem doox-Juiz, cmpastollou cinco vozesaquollo órgão, o sr. Sérgio Lo-reto tove, em varias oceusiões, odescaramento de doclarar tra-tar-so de um jornul clandestino.

Clandestino, um órgão do im-prensa quo cumpro todas as exi-gencius logaes, inclusive as dnloi do Imprensa?

Por oceasião da recente faça-nha^do Ioretlsmo contra A Noite,o sr. Nelson Firmo, intimado anão pôr em circulação o jornal,procurou a policia afim do uoli-citar explicações. Um süb-delé-gado inquerlu do jornalista so ha-via'cumprido as formalidades dalei. Diante da resposta afflrnia-tiva, conformou-se a autoridade.

Pareço, porém, que conforman-do-se, desobedeceu ás ordens se-i-rctas do governo, pois, no mes-mo dia, foi reiterada a prohiblçao.

O ex-juiz Sérgio Loroto não'acceltou a lição do seu sub-dele-gado o, mais uma vez, sargenteoua lei...

Molros na conta...Consta-nos quo os irmãos La-

ge, da Costeira, ostão em dissi-dencia.

Até ha pouco, como era natu-ral, nas ausências do sr. Hen-rlque Lago, assumia sempre achefia da empreza, substituindo-o, o er. Renaud Lagc! Agora, to-mou o logar o sr. Oswaldo Ja.-cintho, quo preparou as coisas edeu o golpe. Quando Renaud La-gq, ao embarcar Henrique, foiissumir o posto, encontrou o ou-tro do procuração em punho...Estava demittido.

Ulficrencn «lc eoKtumesDizem do Buenos Aires que o

presidente da Câmara dos Depu-tados Argentina foi preso! Ovento platino parece ser demasia-damento indiscreto, Ia o Arnol-Co Azevedo de lá multo tranqull-lamente pela rua, quando umaventania, suspendendo-lhe des-commedldamente as abas do fra-que, mostrou ao publico um rc-volver que s. excia. levava numbolso trazelro das calças. A poli-cia, escandalisada com a exhibi-ção do revúlver e sem lhe impor-tar a oxhibição do mais, deitou amão ao presidente.

Duas lições encerra o inciden-te, se fôr verdadeiro:

1") Por uma simples contraven-ção pôde um deputado ser presona Argentina, ao passo que aquibasta ser filho, irmão, ou geni-ude deputado, senador, presidente,etc, para que a policia não aeatrevo, a prender o cavalheiro.

2") O presidente da Câmara sof-freu esso vexame por trazer com-sigo arma prohibida. Aqui Syl-vio Pessoa mata no Ministério da'Agricultura, mata na rua, conti-núa solto, bem armado e nadalhe acontece, porque é sobrinhodo tio. '

Qual o motivo de tão gritantedlfferenca entre os costumesbrasileiros c os costumes ârgòn-tinos? Differença de latitude? Oudlfferenca de raça?

Tem a palavra o sr. OliveiraVlanna para explicar esses phe-nomenos, sociologicamen le...

...a linda "vitrine,, de rou-pas feitas para banho de mar,que "A CAPITAL,, — casamatriz — está fazendo parao "Concurso FOLIA,,?

Inscreva-se hoje mesmopara ter 'direito

a um lindocostume de banho em taffe-tá de seda, exposta no sa-lão de espera do Cinema Im-perio, onde, segunda-feira,será exhibida "FOLIA,,, su-per-producção " Paramount,,,com Gloria Swanaon, c umprólogo interpretado por Ap-polônia Pinto,

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zeloso das suas obrigações, so nãofosse uma antiga instituição deestimulo á actividade do servidorda nação.

Mas, na pratica, dessa institui-ção obsoleta, o que vulgarmentese verifica é o completo fracassodesfle postulado administrativo.Tenhamos em vista os constantesescândalos de-apprehensões inde-vidas e os processos escandalososquo estão, a este propósito, cor-rendo no Ministério da Fazenda.

A IicSo do subdelcgadoO governo do Pernambuco, che-

fiado por um ex-juiz, tem che-gado a extremos de cynismo nodesrespeito ás leis.

Quando, lia longos dias, rece-bemos pelo telegrapho a noticiada prohiblçao dc circulação dovespertino A Noite, commcntá-mos com energia o novo révol-tanto attentado do Ioretlsmo.

Agora, com a leitura de umexemplar do Jornal do Recife.saido naquelle dia c que sô agora,

Uni dc muitos. ..Em virtude da disputa dos lo-

gares permanentes na commissãoexecutiva da Liga das Nações,parece resolvido o adiamento doassumpto para melhores tempos.

Não ê uma solução para o caso.O adiamento não passa de umpalliativo. Elle tem o effeito daspomadas e mésinhas, que se ad-ministram ao doente, emquantonão chega o medico,

O curioso é que isto vem sen-do proclamado como -a melhorsolução, e solução que tem a vir-tude, como avança o "Times",de agradar a todas as potências.

Pôde ser que a saída satisfaçaplenamente á Inglaterra. Mas ásnações interessadas, não. Ao con-trario, o adiamento não agradaa nenhuma.

O fim da questão, que já vaeagitando o mundo, 6 que teriaalguma vantagem. Podia des-contentar a muitos paizes, masagradaria a alguns, aos contem-piados com aquelles postos.

O adiamento pôde, na mais fa-voravel das hypotheses, servir deconsolo, segundo o rifão: "Mal demuitos"...

O Sr. Pire» do Rio cm novns"Iniciativas"Como é que, em Itoma, foram

saber esse negocio do prefeito deSão Paulo com o empresárioWalter Mocchi?

O prefeito da capital paulistaé o sr. Pires... do Rio, cujo no-me poderia servir como padrão dogloria para esta capital, so nãodesignasse um cavalheiro fran-camente indesejável.

Algum fundamento deve haverno boato, que corre pela CidadeEterna; segundo o qual, o sr. Pi-res entregou ao referido empre,-s.ario à quantia de 500 contos, as-sim como doou eto mesmo um ter-reno, para a construcçâo dc umgrande theatro.

Apressou-se o prefeito *pauiis-tano em desmentir tal noticia,affirme ndo que, relativamente aosplanos do sr. Mocchi, ou me-lhor, ás suas iniciativas, apenas

Do alto das torres..,A soberania nacional esteva

hontetn, cm acção. A Democracianianlfcstoit-se por meio de oldd-ddos mais uu menos' bronzeadose sufficicntementi: mal encaradospara afastar os cavalheiros paci-ficos c pacatos que não desejamser iirivíollààoà em. holocausto a \Liberdade... á bocca da urna.

Ue anno para anno o si/stcmdeleitoral se. désuiorallsa mais. Qsuffragio universal directo nãomarcha. Felizmente para nós! SIató aaora tentos lido mãos go-vemos com. as acta» falsas, nedia em que estas forem vcrdadcl-ras, isto ó, no dia em que, o povo.o zé-povo authcntieo, o povão to-do votar, teremos deputados peo-res, senadores mais perigosos tpresidentes batedores dc carteira,Eis porque, na -minha qualidadede, obscuro anti-democrata. o nãaeleitor, sou. um pirtidario decidi-do das actas falsas. O Brasil sónáo conheceu, ainda mais terríveistragédias até agora, pnr causa, daseleições a bico de penna. As netasfalsas são uma fonte de. felicidadepublica. Quanto mais defwiòlósvotarem, melhor, porque os vivo»são sem pre. e cada vez mais go-vernados pelos mortos, como phl-lasophou o incomparavel mestreAugusto Com te.

Eu tenho muito medo do povo,O pobre. Demos sô me. inspira ter-ror. Elle è inconsciente, ingênuo,faminto, ignorante, voraz, cego,sensual o feroz. 0 que elle esco-lhe é sempre e. invariavelmentemáo. Parece-me que elle nem si-quer escolhe. Os seus ídolos ati-ram-lhe, um candidato e lhe bra-dam:

Toma lá este! E* o únicobom!

E Demos, arregalando os olhosdc admiração, aeveita esse candi-dato, que as mais das vezes é, nofundo, um pulha feito á imagem esemelhança do Infeliz que elle vaerepresentar...

Felizmente o povo vae pouco apouco coniprchendendo que, nada:,lucra em freqüentar eleições. Aabstenção cresce annualmente.Ninguém se preoecupa dc saberquem. vae ser o presidente da Re-publica. Km. secções que têm 500eleitores, apparecem, quando mui-to, 90 para votar. E' commum.Hontem, muno dellas, os eleitoressó votavam para intendentes. Foipreciso que oi presidente da ma-sa chamasse a attenção do povosoberano, dizendo-lhe:

Meus senhores, a eleição étambém para presidente da Rc-publica. Não, são municipaesapenas!

ATi»i_»ucm. se lembrava das elei-ções fédoraes dentro do próprioDistricto Federal!

Não sei por que cargas d'agua(c hontem choveu muito), numcorredor de. certa casa da AvenidaRio Branco, dois garotos brinca-vam, com maços de cédulas elei-toraes para presidente, vice-presi-dente c intendentes! Os boletinsdc voto andavam assim: a rolarpelo chán. Ninguém os queria...Secções houve onde não se forne-ceu alimento aos mesa rios. Es-tes protestaram, e coi» toda a ra-zão. Republica dc barriga vasia•não se eomprehende. A base do.Democracia são as comidas

TOItUUAO.

••¦•••.*«•••••••*••••*•••• •«§«#.*•..••¦#*•#¦•#*••¦••*«?«?••»

se mostrava cm attitude sympa-thica.

Que quer mais o omprosarlo pa-ra o' exito das suas idêas?

Tem iniciativas? O sr. Firçs doRio está sempre disposto a vêr,sympathicumcnte, todas as iiii-eialivas.

, E se já demonstrou a sua sym-pathia pelas do sr. Mocchi estáfechado o negocio...

Nada de indecisões. E' tocarpara frente, quo o cobre ha desair, com ou sem autorisação doConselho Municipal.

Os boatos não so formam atôa...

A balburdia nos nome?das ruas

E a falta de comprehensãoda Recebedoria do

ThesouroA nomenclatura das r,uaç

desta capital, com as duplica-Ias, em grande numero; as fa-lhas em outras, com logradou-ros conhecidos por duas emais -designações diffcrcnles —tudo isto ó coisa do não pe-que.na balburdia, conforme vem¦assig-naiando "A Manhã'', eniattenção ás múltiplas reclama-<;ões, que recebe de seus lei-fores.

Mas, se isso é um grandemal, que urge- corrigir, não é,entretanto, o único mal.

Excentricidades, onerosas pa-ra os contribuintes, se verifi-cam na Recebedoria do The-souro Nacional, com relação aopagamento da pena d'agua.

Uni dos casos é o seguinte:Com-a designação de Santa

Iisabel, se estendia uma rua ásduas margens do leito da Leo-poldina, em Bomsuccesso. II»algum tempo, um dos ladosdessa rua lomou a tlei.omina-ção de Uranps, isso porque amesma se acha cm continua-ção á rua dé igual nome, quo<losce cie Ramos. Em conse-quenci-a, todas as casas situa-das na rofefkla via, que era-Santa Isabel e hojo o Uranos,mudaram do numero. E a ra-zão disso 6 fácil do apprelien-der-se. As csfsas passaram alazer parle de uma rua que jáexisti-a, e, assim, possuía a suanumeração.. Não se deu, sim-plesmenle, a troca do nome darua.

Taes annotações deviam serdo conhecimento da Recebe-doria, quo se não as lem, po-deria, ante a roctamação dosprejudicados, pedil-ás á Pré-feitura.

Isso, ontrelanlo, nãò se dá.A R.eeebcdnria, páija os eflei-los da cobrança da pena d'agua,considera cada prédio tl«>actual rua Uranos, como doisrum, com o numero que temna rua Üesàa denominação; ou-tro, o que linha, com o inomide rua Santa Isabel.

E os moradores o proprieta-rios (vae para annos) esta»pagando duas penas d'agua porum mesmo prédio.

Esta a situação -irregular,,que está a merecer uma provi»deucia.

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A MANHA — Terça-feira, 2 dc Março dc 1326

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NOS THEATROS¦*¦""- "CAFÉ' COM LEITE"¦¦^ÕütilIH Amoi-im, a querida ve-

dotte, tem oecaslão, na revista domaestro Freire .lunior, com algunsaúmèros dc ".Sinhô,, — "Cafécom leite", de mostrar algumascreações interessantes, em que osseus dotes d« comediante tambémsão postos á prova, como os nu-meros "A Pinga,,, "Pelismina,,,"(Jaíé com leite,,, a "Fama,,, etc.Um vdon, nuiper.os de suecesso darevista .'í.ÇJafe com leite 6 o sam-ha.'.Papagaio,,, de João da Gente.v Edith Falcão,' a novel actriz-can-tora, tem-vários números desuc-cesso na revista, sendo de desta-crtr-uò a "Fantasia,,, "MeninasModernas,, e "Inverno Futurista,,.Ü quadro "Cozinha brasileira,,agrada cm cheio, bem como ossketclis "Ascendiná fait sa ren-trde,,. e. "Repartição publica,,.

-Zlp E ZflG" TRI.UMPHA'A Tró-ló-ló tem muita felicidadena escplba das suas revistas, masdessa vez ultrapassou' a expectti- j

,,' tiva.Bastos Tigre, um nome já con-

sagrado, veiu .mais uma vez rc-affirmar- a sua brilhante carreiraflo lado de Antônio Lago, o com-'. potente maestro autor da partitu-"¦ ra de "Zig e. Zag".*E' bem merecida, pois, a con-correncia que tem tido 0 Gloria.

Bastava o nome dc Bastos Tigre, para dar á Tró-16-16 0 suecessoque teve e vem tendo desde sexta-

feira, mas os louros couberam amuito mais gente, porque todosSe esforçaram e trabalharam com

-i Vontade pára 6 triumplio que a vi-' ctoriosa companhia marcou na sua\ historia.

Assim, "Zig e Zag", que es-treou no cartaz do Gloria com tan-

. ta gloriai terá o direito de gozardesse triumplio por muito tempoainda. ¦O TENOR CHIAIA NO LYRICO

Um dos artistas do elenco 'dcopera quo, a 15 do corrente, deve-rá estrear no Lyrico, cm torno doqual a empresa daquelle theatrofaz mais reclame 6 o tenor Gio-vonni Chiai», quo ja se acha cmviagem para o Brasil, juntamentecom outros elementos daquella cs-peruda companhia.

Segundo nos informou, trata-sedc um cantor de estylo, voz lyricadc timbre avelludado.

Recentemente, em frieste, soba'batuta'dó niaCstro Guarnieiri,Cbiaiu, foi. appluudido noites se-guidas. Por toda a parte a criti-cn põç. cm relevo os effcitos comque costuma brindar n assistência,ao cantar o "Lucevam le stcllc,,, da"Tosca". Mas as referencias elo-giosas a este tenor extendem-se ámaneira por que elle canta a suaparte na "Bohcme", "Rigolctto",r'Truviatn„, "Lohengrin,,, "Me-phistophclcs,, o algumas outrasoperas queridas do publico.O SUCCESSO DE "MME. ESTA'

EM CAXAMBÚ,,Mais duas sessões esgotou no

domingo o Triunon, esgotandotambém hontem a primeira coma poça de César Leitão "Madameestá cm Cnxumbú,,, que. promette,em vista do êxito obtido, demorar-Se longo tempo no cartaz. Proco-pio dia a dia encontra no impa-gavnl papel do creado José, ma-neira de conservar o publico cmconstante hilaridade, sendo tambémbastante apreciado o trabalho deítala Ferreira ua protagonista,concorrendo aindu todos o.s artis-tas da companhia do elegante tliea-tro'da .Avenida., para o suecesso donovo original

"bi-asileiru.

COMPANHIA MARIA MATTOS-NASCIMENTO FERNANDESEmbarca a 211 do corrente na

Madeira.,,, com destino no Rio, acompanhia portugueza dò comediaconstituída ¦ sob aliasc dos artistasMaria Mattos e: Nascimento Fcr-uaiules. Ü homogêneo elenco des-sa companhia está assim formado:Maria Mattos, Maria Helena, Ma-ria Nov-çh, Kci-ta dc Albuquerque,Sofia .'dé Souza, Alice Atuhidc,Clotildi; Mendes, Nascimento Fer-nandes, Mendonça de Carvalho,Antônio¦• Palma, João Lopes", Pe-reira Ai-riiign; Agostinho Lagos,Bctiichcoiíít Ataliide, Jorge Fer-reira o Arthur Silva. O seu re-pcrlorio G o seguiute: "Ultimobravo.., "Mu.ssãrocu„, "Era umarez uma menina,,, "Autores dosmeus dias,., "O mundo é assim,,,•'Arroz <loee„, "O cão e o gato,,,"A mulher do papá,,, "A garota,,,"Pinto calçado,., "Uina velha quetinha um gato", "O centenário,.,"O Dick,,, "Sentinella morta,,, "Au)]adi-ast!i„, ''Seplior roubado,,, "Ajombra',,; "Cabeça dc turco,,, "Ini-jiiga,,, "Tristes amores,,, "Chifor--.on„, -'Uma mulher que não men-te„, "Menina do chocolate,,,"Gaiato de Lisboa,,, "A Bi„, "Umamulher,, e "Anjinho da pclle dodiabo,,."O HOMEM DAS 5 HORAS,,

O publico freqüentador do Tria.non vae ter brevemente oppor-tunidade dc assistir a uma "pre-miére,, que marcará uma victorianara a companhia Proçopio Fer-reira. Trata-so da celebra o en-graçadissima peça frauceza "O ho-mem dus 5 horas,,, que conta cmParis, no thentiro Palais-Roynl.mais de seteeentas representa-ções. Nessa comedia, além de Pro-copio e ítala Ferreirn, que têmgrandes papeis, tomarão parte osprincipaes elementos da compa-nhia do Trianon.CENTENÁRIO DE "Al, ZIZI-

,..NHA!...„Hoje, no theatro Carlos Go-

mes haverá festas. A burlcta re-vista "Ai, Zizinha!...,, faz o seuprimeiro centenário de represen-tações. Os espeetueulos de hojeserão cm homenagem ao autor dc"Ai, Zizinha!...,,, o apreciado ma-estro Freire Júnior.

CinematographicasIMPÉRIO

Gloria Swanson, uma figura deinconfundível fulgor, creadora devários typos que marcaram épocana scena muda, reaparece agoracomo protagonista dc uma grandeobra de arte "Folia,,, com que aParamount inaugura a temporadadeste anno,

Como novidade, foi antepostoprólogo interpretado pela nossagrande Apollonia Pinto.

Poltrona, 3$; camarote, 15$000.CAPITÓLIO

"A mosca negra,,, constitue umaestupenda obra de arte em que res-plandece a figura graciosa de Nor-ma Shearer, de belleza incontras-tavel.

Ao seu lado, interpretam papeisde relevo Tom Moore, Zazu Pitts,Conrado Nagel e Helena Dalgy.Como extra: "Ver, tocar o gos-tar,,, comedia da Paramount.

Poltrona, 3$; camarote. 15$000.PARISIENSE

Um lindo e delicado episódio,cheio de poesia e amor: "Beija-meoutra vez,;. A acção desta magnifi-ca super-producção se passa emParis, de onde vieram as luxuosas

toilettes,, que a enpantadorn Ma»rie Provost ostenta no decorrerdeste sentimental • e commoventedrama.' Em outros-papeis impor-tantes vemos ainda Monte Blue,Clara Bow, John Roche e WillardLouis.

Poltrona, 3$000. .RI ALTO

Além de vários números dc at-tracção, que constituem as ultimasnovidades no gênero, será passado,na "tela,, o empolgante film:"Per-doa-me mãe!,,, drama de intensaemoção, interpretado por Alice Ca-lhoun, Cullen.Landis,' Wallace MacDonnld e o prodigioso menino BenAlexander. Emfim, um program-ma sensacional. °

Poltrona, 2íf; friza o camarote,10$000.AVENIDA

Tom Mix ê, incontcstavelmente,uma das figuras mais populares equeridas da scena muda.

E' elle o protagonista do empol-gante e arrebatador drama "Omurmúrio eterno,,, cheio dc situa-ções de grande intensidade, drama-tica. Neste mesmo programrna:"Juanita c seu juanota,,, comedia;"Cinzcl, pincel e lapls,,, -instructl-vo: e "Fox-Jornal".

Poltrona, 3$000.PALAIS

Dois films inéditos e de* grandemetragem torraain o programrna doelegante cinema dirigido pelo Fran-kell: "Porque as mulheres tornama casar,, é um interessante e origi-nal film que tem como interpretesprincipaes Milton. Sills >c EthelBrey Terry, e " O pharol da Pontado Mar,,, com os mais emoeiouan-tes lances dramáticos, interpreta-dos por Louise Fazenda, figura debrilhante relevo na arte do "si-lencio.

Poltroua, 3?000.ODICON

A eterna questão do rejuvenes-cimento, a tortura da humanidade,constitne o assumpto do empolgun-te drama "As duas juventudes,,. Adoutrina do celebre Professor Vo-ronoff 6 estudada neste magníficofilm, num episódio em que a enean-tadora Anna Q. Nilsson nos apre-senta um typo eom detalhes im-pressionantes.

Poltrona, 2$000.PATHE' • • .

Um romance e segredos de amoroceultos num drama intimo são rc-velados n'" O pingo de sangue,,,empolgante episódio, cheio de sce-nas da mais intensa emoção. Estefilm foi extrahidodo arrebatadorromance de .Tules Mary "La gouttede sang,, e tem como principaes in-terpretes Mlle. Andrée Lioncl eRoger Karl. Completa o p«v>gram-ma a hilariante comedia " Um actorèminüdccidò,,, pelo cômico HarryPollard.

Poltrona, 1$500.CENTRAL

O magnífico "music-hall,, daEmpreza Pinfildi tem um soberboprogramrna: ua "tela,, será cxtiibi-do o sensacional film "S. O. S„ou "Os perigos do mar,,, com asmais patheticas e emocionantesscenas do torpedeamentoe nau-fragio de um navio em alto mar.No palco serão apresentados va-rios números dc attracção, em quese destaca "A troupe Hindu',,,cantos e bailodos typicos.

Poltrona, 3$; camarote, 15ÇOO0.ÍRIS

A attrohcntc casa de i>spectn-culos du Empreza J. Cruz Júnioroffercce aos seus innumeros fre-quentadores um esplendido pro?gramma: na "teia,,, dois films mo-numentacs: "Murmúrios eternos,,,com Tom Mix, o incomparnvcl cdestemido cavallciro, e "Da. des-graça á ventura,,, pelo elegante ga-lã Riclwrd Dix. No palco, a Com-panhln Juvenal Fontes (Jeca Ta-tu') representará a engraçada bur-

Noticias FúnebresFALLECI MENTOS

Falleceu no dia 25 c enterrou-secm Jacarepnguá com grande acom-panhamento, o Sr. Benedicto An-tonio Silva, filho do conhecido jor-nalista paranaense já fallecido,Joaquim Antônio Silva c irmão danossa collaboradora Sra. RachelPrado.

Compareceu ao seu enterramen-to grande numero dc amigos euma commissão representando osuper-intendente das Officinas Ge-raes dos Correios, Sr. Augusto deMoraes, composta dos Srs. JoãoCanelo Moreira Filho, FranciscoManoel Martins é Luiz Costa;

Notavam-se sobre o seu esquifeinnumeros coroas com os seguintesdizeres: Saudadesdosseus.com-panheiros do Correio; Ao queriotio, homenagem de Santinha cMartins; Ao bom Benedicto, lem-branca do Evangelista, Jpsephinae filhos; Saudade do seu compa-dre Antônio Ferreira; .Ao caroirmão, saudade de Vidoea, maridoe filhos; Ao bom irmão, saudu-de de Ouininha, Arocy e Murillo;Ao boníssimo Benedicto, saudade,de Rachel, Cruz e filhos; Ao bomesposo, saudades eternas da. suaAugusta c da irmã Oolores; Aoquerido irmão, saudades de Marioe Leonor; Ao caro Benedicto, sau-dadé do Carlos. .'--:; -'*..*.',

Dulce de Azeve-do Monnerat

7o DIA

+

Lulz Lemgrubor Monnerate filho, Dr. Theophllo deAzevedo, senhora c filhos,Dr. Bdgardo; de BcrredoLeal, senhora '

e ' filha,! pró-fundamente reconhecidos,' agra-decem a todas as pessoas de suasrelações e' amizade que acompa-nharam o enterro e possoalmcn-te, por carta ou telegramma, tes-temunharam o seu pezar pelofalleclmento da sua querida e in-esquecivel esposa, mie, filha, ir-ma, cunhada e tia DULCE DEAZEVEDO MONNERAT o convl-dam para assistirem á missa de7o dia que pelo seu eterno des-canço mandam celebrar amanha,quarta-feira, 3 de Março, ás 9-112,'no altar-mór da egreja do SftoFrancisco de Paula. ...'.,.

(A 288).

Academia de CommercioEXAMES DE ADMISSÃO E DO

CURSO PREPARATÓRIO(2' época)

Encerram-se hoje as inseri-pçõcs.para esses caxmcs, cujasprovas escriptas serão iniciadasamanhã, quarta-feira, da seguintefôrma:

No curso diurno — Portuguez cfrancez, d 1 hora da tarde.

No curso nocturno —Arithme-tica c geographia, ás 8 horas.

Deverão comparecer a essasprovas todos os candidatos inseri-ptos e também os pretendentes 'ámatricula gratuita do Ministérioda Agricultura, ainda que não te-nham assignado o termo dc inseri-pção respectiva, o que farão au-tes de iniciarem.suas provas.

Exames de 2a ÉPOCA DOCURSO GERAL

Estão abertas as inscripeõesat6 o dia 10 do corrente.

LUTA E XADREZPor terem, lutado, corporák,

mente forani presos .pelas ''auto1-,'

ridades do 22" Districto, em Oía-ria, Manoel Lopes Guimarães, inoj-írndor á rua Olinda ri. 13 c"'Can-'siano Augusto de Souza, moradorá rua Antônio Rego n. 35 naquellaestação..

Cassiano sahiu contundido nascostas.,«, ¦ ¦ mini iii Min i ,,,,„„, , „„„leta "O batuta das Avenida,,, ori-ginal de Miguel Santos e ensaiadapor Octavio Rangel.

Poltrona, 3$; friza, 15$; cama-rote, 12Ç000. ,IDEAL

O conceituado cinema da Empre-za M. Pinto formou o seu pro-gramma com dois sensacionaeslilms: "Poi-que as mulheres, tor-na ma casar,,, por Milton Sills cEthel Grey Terry, e "Perdoar eesquecer,,, interpretado por EstclleTaylor, Pauline Garon e W. Stan-ding, figuras consagradas no ecran.

Poltrona, £$; camarote, 10$000.PARIS"Sangue bemdito,,, drama de in-tensa emoção, interpretado porMary Karr, a creadora inesqueci-vel de "Honrarás tua mãe,,, c"Entre dois fogos,,, empolgantedrama por Jack Hoxie, cheio delances arrebahulores, 4*

Poltrona, 2*000. ¦ :. ¦-OLYYMPIA

O popular cinema da EinpreznPaschoal Segreto apresenta, doisfilms inonumentaes:.: 'Nero,,, degrande espectaculo, e "O mysteriodc Broadw-ay,,, drama emocionante.

Cadeira de 1", l?; de 2», $500.

SportsFOOT-BALLPERMANENTES.DO AMERICA

FOOTBALL CLUBEstando sendo expedidos os in-

grossos permanentes do AmericaF. C. para a próxima, têmpora-da, afim de que não haja permis-são, a secretaria do Anierica pedeás pessoas, que rcçebernm per-manentes o anno passado,' o obse-quio de dcvolvel-os para que se:jam substituídos pelos de 1026.' .BOTAFOGO FOOTBALL CLUB

Nota offlcialTREINO DE FOOTBAEL'

A pedido do Sr. director dêfootball, communico aos associa-dos jogadres, que quinta-feira, 4do corrente, haverá treino deíoot;bali, ás 15 horas e 30 .minutos,convidando todos os que deseja-rein tomar parte nesse ensaio acomparecerem neste campo; no ei-tado dia, á hora mencionada. :

Secretaria, 1 de março dc 1920."—, Henrique Meyer,'Io secretario;

BASKETBALLTORNEIO INTERNO DO AME-

RICA FOOTBALL CLUBA festa inaugural de amanhã .Amanhã o campo da rua/Cuip-

pos Salles terá. mais uma das%iiiisesplendidas noites, com a rcali-Huyão da festa Inaugural do-Tor-neio Interno dc buskét-bairí

Essa festa, què"volri"Jsèndd, es-pei-úda com grande e íustifIçadointeresse, constará de", am torneioeliminatório entre os < movo' qua-dros concurrentes,rD"',eela fadada,pelo carinho com que vem sen-do organisada, a constituir maisum dos suecessos do: 'A-inerlea FClub. fl .••!,! • , -

Uma banda de muslca-,j,para* quonada falte d festividade^ de ama-nhã, tocará durante, os, interval-los dos jogos, cuja disputa, peloequilíbrio o rivalidade dos concur-rentes, promette muitos; lances degrande sensução.

A ordem dos jogos ê á seguinte:Io jogo — 8 horas — Zeferlno

Goulart x Tito Malta Filho —juiz Nelson de Souza.

2o jogo — 8 1|2 — Thomnz Ba-rata x Armando Martins — JuizArno Frunk.

3o jogo. — ,9 horas —Oliveirae' Almeida x Affonso Segreto —¦Juiz Felix Vasconcellos. -( * , •

4o jogo — 9 1|2 -4,Telxeira deFreitas, x Bruno Mendonça—JuizHermann Hamann.

5o'jogo' '•— 19'horas —' Sylvio

Tovar x Vencedor do 1° jogo —Juiz Rizzo Z. Baptista.

6o jogo — 10 il|2 —- Vencedordo 2o x Veicedor do 3o — JuizNelson Souza. .• ,

7o jogo — 11 horas — Veicedordo 4o x Vencedor do 5° —• Juiz doTijuca T. O.';

8o jogo — 11-1|2 — Vencedordo, 2". x Vencedor do 3o — JuizHermann. Hamann. . .*•

" Os ' jogadores deverão compa-recc-r os 7 1|2 horas da noite, afimde ser tirada uma chapa photo-graphica completa dos concur-rentes, para o 'álbum do* Club.

A direcção geral da festa esta-ra a. cargo do dr. Egas de Mèn-donça, director'te.chhico.

Um aviso ao toam ArmandoMartins

' Tendo-do-'8e ausentar desta ca-tplal, o' sr.. Armando Martins,, soí*licita o comparecimento dos se-

ií{uintcs jogudore.si',ás'7 l|2-horas,á.sede ,do Ameripa.F.• C.: .

CyroiFrôltaa.-Alves, pswalào. deGàrvalhÇr,1.tyrço •', Reis'; «Ivès, !i!'4n-tohio Liberato, Jaymè Iglesias,

Reservas:',—'-, Gilberto Brandãc,Sylvio Lopes Cardosoj' João Mo-raes de Araújo; B> Baptista Viel-rá, Fernando Rodrigues Ferreira.

O sr; -Frltz Repsold,'por-esperciai obséquio, receberá,e atten-dérâ os jogadores desto team, quéterá, como capitão ¦ o Sr. CyroReis'Alves, ::-

WÒLLEYBAL1.

ter um epílogo sensacional, da-daH as condições cxccllentes detreinamento cm quo se encontramos dois nntagonistas, está, nestesúltimos dias interessando viva-inénte, o nosso publico. A ancie-dade que se vem notando pelo seudesfecho é, ate certo ponto nntu-lassimo, pois, sendo o "boxeur"brasileiro Humberto Blois um dosnossos mais resistentes pugilistasc sendo o campeão luso um homemde grande valor c de recursos ex-traordinarios, é de prever que essecombate assuma proporções sen-sacionnes. ..-.

Os promotores do grande en-cõntro de depois de amanhã, entreBlois e Annibal Fernandes obtive**ram sabbado ultimo > autorisnçãopor esoripto do dr. Mario Lam-bert, 1° delegado auxiliar para-'arealisação desse match.'' '

Conforme 6 do conhecimen-to publico, o match Annibal Fer-nandes c Humberto Blois, vae serlevado a effeito no Palace Theatro,depois dc amanhã quinta-feira, dia4, a "soiréc,, pugilistica será ini-ciada ás 0 1|2 lioras da noite;

Serão disputadas as seguintespreliminares: Cândido Máximo xAmérico Giani, Rodrigues Alves,xOswaldo Magalhães; Tobias Bianax Spinclli Santi. As diias ultimaslqtas terão o caracter

'dp; revah*

che. ' •' '¦¦¦¦' '¦'¦¦¦Os dois adversários da luta

ripcipal, Humberto Blois c AnnibalFernandes farão, amanhã, seu ul-timo treino.

Ambos se encontram om 'exccl-lentes condições physicas, deven-do subir ao ring em perfeita fór-mu.

A preliminar que vne.realisorentre Rodrigues Alves e OswaldoMagulliãcs, está sem duvida algu-ma, despertando um interesse cmnosso mundo sportivo. Trnta-sede uma luta ha muito ' esperada,para a qual, Oswaldo se tem pre-parado convenientemente.

O mesm0 acontece a RodriguesAlves, que, sabendo, como sabe,que o seu competidor actualmente,não í mnis o níõphito de outr'orn,sC dedicou a treinos imiito aceurn-dos e vuc entrar uo ring em per^feita fôrma. .

A opinião geral 6 que essa lutarapidamente vae terminar com umknoc-out fulminante, embora sejadifficilimo prever quem vae cabera palma da victoria.

ATHLETISMOAMERICA FOOTBALL CLUB

. O capitão de athletlsmo doAmerica F. C. avisa, por nossointermédio, que foi ò horário,abaixo transcripto, para os trei-nos dos athletns e associados quodesejarem praticar o athletlsmo-.

Domingos — 7 ás 19 horas damanhã....

Segundas — 4 1|2 as G da tarde.Terças — 6 ás 8 horas da ma-

nhã.Sabbados — 2 ás 4 horas da

tarde.Estes treinos serão feitos sob a

assistência de uni "entralneur".

ESÇOTSSMOAMERICA F. C.

Devendo organlsar-se, dentrode alguns dias, a secção de es-cotismo tio America F. C to-dos os candidatos deverão pro-curar Inscrever o seu nome norespectivo livro, que se encontrana superintendência dò Club.

0 frueto prohibidoHontem, a nossa que-rida Co-

cota teve uma "folga" com a.seleições, o que lhe deu tempopani se "concentrar" xlcmora-damente.

Depois dc realizar varim"consultas", Gqcota "resolveu"vecorjijnejidai\o seguinte:

-728 361Hantçni não sahi <de casa,Nem Wómo- fui ú eleição,Preparei o meu joguinhoNp', carneiro e no lcãol

915 783Quanta gente quer morarNa linda "Gaiola de Owo'\Mas. cu só quero ganharN,a,borboleta c no touro!

-&,

360Tudo na vida se encerraNum só gozo verdadeiro:Cercar, firme, o jacaré;Que vae dar muito dinheiro!

rwr4rfí!ÉS^

447 899O milhar do dia

4789No antigo, invertido em

centenas3759

Invertidos, em centenas,pelos sete lados

5947Para as cinco loterias da

noite .729 - 458 - 309 - 742

598'LOTERIA DO PARANÁ'

Extracção de hontem186163905131005446

10398

Rio.S. PauloCeará. .Pernam-buco . .Rio. . .

100:000$10:000$5:000$

2:000$2:000$

Dr. Annibal Varies

OS JOGOS DE HOJE NO AME-RICA F. C.

Para esta noite, terçn-feira, es-tão marcados os seguintes! jogos:

Guanabara x S. Christovão —Juiü Ignacio Guimarães.

Boqueirão x Botafogo — JuizFernando Nascimento e Silva.

BOXO MATCH DE DEPOIS DE

AMANHÃ ENTRE BLOIS E AN-NIBAL FERNANDES, NO

PALÁCIO. THEATROEsse encontro' já foi autorisado

pela policiaB' cada voz maior o cnthii-

sinsmo pela realisação do grandecombate de depois dc amanhã, din4. entre o campeão portuguez An-nibal Fernandes o o conhecido"boxeur" enrioea Humberto Blois.

Essa importante luta, que pro-mette ser muito movimentada c

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Rio dn Prata, llighland Pridc 2Bremcn c esc, Weser ... 2Aracaju' e esc, Itaipava . 2Mossoró, Cuajurú 2Portos do Sul, Cte. Alvim . 2Mossoró e esc, .lacuhy ... •• 3Portos do Sul, Itnguassu' ,. 3Portos' do Norte, Itabira . '. 3Hamburgo, Ruy Barbosa . 3Hamburgo, e esc, Artus . '. 3Liverpool, Dàrrp ....... 3Nova York, Southern Cross 3Portos do Sul, Ivnhy- .... '3Rio da Prata, Dcsirade ... 4Portos do Sul, Ituquera ... 4Hamburgo, Cup Norte ... 4Rio da Prata, Andes .... 4Recife c esc, ltauba ... . 5Pará c esc, Bahia . ..... .5Cabedello, Campinas .... 5Santos, Recife . üS. Matheus, Penedo .... 0Southamptou, Alman/.ora . 7Portos do Norte, Campos Sal-

les 7

Passou em julgadoquo os banhos de sol aluados acalceotherapia, constituem o rc-curso heróico o efíicaz para acura do rachltismo, da unemla,de certas convulsões, espasmos,etc. — Tratamento scientifico noHELIOTHBRAPIUM, dirigido peloDr. Moncorvo Filho, R. HaddockLobo, 61—V. SOO.

(A 287)

SECÇÃO LIVRE

0 MBiDO I0G0

A CASA ODEON NÃO .:-:!nu bicb»:•«¦ *.*

Nas rcporlaflcns quo nestajornal têm suido ultinumietifcyreferimo-nos a casas íiíèr5'«|cas montadas no edi ficio emique funcciona o cinema Odcon.'

Como estamos fazendo umacampanha jusla c sincera, que-remos rectificar erro em queinvoluntariamente incorremos.A Casa Odcon, que ha longolempo funcciona no referidoedifício, não pôde ser inoluidaentre as espeluncas que expio-ram'o jono do bicho. Ella nãobanca este jogo criminoso. E*mu conceituado cstahelccimcn-:-to, agente da Loteria do Es-ipirilo Santo c do outras lote-rias. E' o quo folgamos cm de-clarar.

A easa que ali funcciona eque banca o bicho, c a "Arca'Loterica", recentemente inau-)gurada e pcrlònccntc aos con-travenlores conheridos o coii-lumazcs Viclor o José Fcrnan-des.

(Transcripto da "Folha" dojdia Io.) (1426)^

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Dr. I de Almeida MagalhãesMedico do Hospital dc Tuberculo-

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CONSULTÓRIO:Rua da Assemblea, 14—1.» Andar

Das 8 ás 11 horas(323)

Domingo passado fui a Petro-polis. A' noite, quando esperavao trem quo me havia de trazerao Rio, encontrei na estação ser-rana o sr. Paulo llasslocher, £1-gura encantadora que esta, comoDeus, em toda a parte.

Cumprimentei-o cordinlisslmn,effusivamente. Eu sympathisosobremaneira com essa creatura,cujo espirito esfusianto de ale-gria e cheio de talento, é um dosmais fortes valores da mentali-dàde brasileira destes dias. ¦

Hasslocher abriu os braços (eelle quando abre os braços pareceque abre a alma), pura me rece-ber, como so isso fosso para simotivo de grande satisfação. A.sua cxpnusibilidadc 6 torrcnaal,lndiscrlptivel. .

Em sua companhia estava ummoço a quem eu ha muito conhe-cia do vista e dc nome: o sr. Al-cebiades Delamara Nogueira daGama. Sempre gentil, Hasslo-cher fez questão de me apresen-'tar ao ex-director do "Gil Blaz",a quem já agora tenho muitoprazer em conhecer.

Peço, porOm, licença ao apre-sentanto e ao apresentado parareproduzir aqui, fielmente, aconversa que tivemos durante ospoucos minutos que faltavampara a partida do trem, tal a im-portancia de que ella so reveste,a meu ver.

O Delamare é um terríveljacobino! Disse o Hasslocher.

Não sou tal. E' uma lendaque so creou em -torno do meunome. j Tenho grande sympathiapólos portuguezes, entro os quaesconto amigos como Fidelino deFigueiredo, de quem ainda hadias recebi uma carta. O próprioVisconde de Moraes, consideradoo chefe 0a colônia, tom, commigoas melhores relações.

Confesso que fiquei espantado.Eu sempre ouvira dizer que osr. Delamare era jacobino, sem-pre lera no "Gil Blaz" coisas me-donhas contra Portugal. Masnão podia duvidar. A declaraçãoora feita pelo próprio, frente afrente, com a minha humilde pes-soa.

Pela mente passaram-me, na-quelle instante, mil ldéas contra-rias, confusas, tumultuosas. Pa-receu-me quo estava sonhando.Quasi pedi ao Hasslocher parame dar um beliscão, afim de cer-tificar-me de que não dormia.Mas o s. Delamare proseguiu:

Depois eu descendo de por-tuguezes. O nome que uso 6 o deunia das maiores o mais notáveisfamílias de Portugal: a familiaNogueira da Gama...

Que descende de Vasco daGama! Atalhou o Hasslocher,erudito.

Ainda hontem li um ar-tigo da "Pátria Portugueza",transcripto n"'A Noticia", emque os senhores dizem que cu

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DEPOIS D'AMAiMHÃ!

o o Carlos Maul somos jacobinòsiconfessos'... E' uma injustiça. 0){Maul é jacobino, mas eu não sou.iNão poderia sol-o nunca!

O meu espanto era cada vez*maior. Do instante a Instante oiHasslocher olhava-me com \ in-toresse, procurando descobrir o.meu pensamento, tentando ad-jvinhar na minha physionomia asensação que r-i experimentava Jnaquelle momento, diante do de» \durações tão sensacionaes.

O sr. Alcebiades Delamare ô;uma creatura insinuante, com-municativa. Fala com desemba-raço o sabe dizer as coisas • comunia clareza admirável. Nãofôra/hiSQ o.,,eu teria duvidas oraacccltar c comprehender a cx-Jpllcação negativa do seu proela-;mado jacòBlnlsniVi. ¦'• 1

' _ o meu nacionalismo — con«ítinuou elle — 6 uma questão po- Ilitica. Não desce a combater as]pessoas, nem se obstina contra!nacionalidades determinadas. De- item-se nas alturas, onde vivem |os grandes idéaes patrióticossoclaes, - e visa somente a gjran-.deza sempre crescente da minha'pátria!

Eu não tinha geito para dizernada. Limitava-mo a- ouvir, at-tencioso, sorridente, estupefacto,as palavras do sr. Delamare. iOjHasslocher também não falava. íSorria commigo do vez em quan-

'

do, amável como um carinho do )mulher. |

Vou-lhe mandar o mou 11« ivro "Línguas do Fogo", pelo)qual o senhor verificara, que sem- 1pre pensei desta forma, que não!sou jacobino, que nunca tive ou- 'tra opinião. A' minha volta vive ium grupo de jacobinos. Mas isso;,não quer dizer que eu seja! j

Eram seto horas e trinta e cin-co minutos. O trem deu signaldo partida. Na gare começavamos abraços de despedida. Hasslo-cher.e o sr. Delamare foram á-procura dos seus logares, depois-jdc um aperto de mão muito cor-;deal. Eu fui também procurar 6,meu, ainda mal senhor da minhaicabeça.

E emquanto o ctlrro descia aíserra, trepidante como um cora-íção do namorado, deixei-me ficarlabsorto na significo ção do queíacabara de ouvir, rememorando!factos, annexando idéas, crentojmais do quo nunca na ctornaíamizade — de Portugal e Brasil.i

Olhando os penedios ásperos?da serrania eu dizia do mim para;mim: . , *

Qual! o jacoblnismo brasi-;leiro 6 uma "blnguo". As idúaa-mesquinhas não medram nestaterra generosa. Antes so extin-Jquom por si próprias como ex-{crecencias damninhas geradas1^em perturbações oceasionaes!

Jodquim Campos.(Da "Pátria Portugueza", do'

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Page 5: SNCMe «ElODAROÇA PAKMtlPA i Mu6AÓew-.TaoK OFIGAD ODRmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00054.pdf · 2012-05-21 · Edmundo Bragante desistiu de proseguir ... Epitácio Pessoa

Pn^^^pp^^f/ $| .... . *rjfi!; Sr; • ¦ "t'-':'-!'* X-

A MANHA — Terça-feira, 2 dc Março ac urso rs?

I

-•

As eleições de hontem,no•*•**•*•¦;. LLaas**gsg.=g . '

. ' ' , i . —fg»p.-=^ ..i."'.i'. 'j,11 ' i , '..... ...,' ,

Districto Federal- : ? ,*:' ',••"*• ¦ •' ' Aqui, nem um terço do eleitorado compareceu

enosas urnas

Estados

Realisaram-se, nmton, por tod*1a. cidade, nA.eleicões dos primeirosmagistrados da Republica e dosnovos intendentes do ConselhoMunicipal.

Qnanto áquelles, dada a situa-ção dc candidatos sem competido-ves, o pleito teria de correr per-fcltamcnte normal. Os eleitoresvotariam cm dois nomes indicadosn opinião po]u maioria dos parti-dos dominantes. Não havia quemlhes disputasse tal primazia.

Quanto ii Cainnra Municipal, asituação era absolutamente diver-sa: cada partido apresentou suachapa e muitos sc fizeram candi-datos independentes.

Èfti verdade, na capital, as elei-Cõcs manifestam a vontade sincerados que votam. Não chegamos a.dizer da população, porque os ciei-tores, que exercem 0 seu direito,formam uni eoefficicnte muito di-minuto da matuta geral dos que ha-bitam o Rio de Janeiro.

à descrença pela verdade elei-toral vem afastando das urnascertas classes mais cultns, que,desta ordem, fogem ao seu maislegitimo dever c impedem que seestahelei.-a, 110 meio dos eleitores,esse cccletisinoj que reúne os in-dividuos de todos os gêneros, c sôellcs,' juntamente, sabem formaras câmaras representativas.

Para que essas asscmbiéas pos-sam sentir bem o desejp popular ecorrectnmente servir aos interês-ses do povo, 6 necessário que cilasse componham de todos esses ele-mentos diversos, sem perda de ne-iiliuni delles.

Abbíiu, fugir ás eleições 6 rç-nunciar um direito próprio; c dei-xar. que uns roubem aos outros afaculdade de dirigir sua terra, que,ás mais das vezes, fica entregue aquem com ardil c habilidade, ape-nas sabe captivar eleitores.

Apesar de tudo isso, a triste,verdade é que o eleitorado aban-donou as urnas, deixou-se, ficarcommodamentc por suas casas; cso pequena parte dos alistados,que são minima parcella da popu-lação, votou c escolheu.

Não quer isto dizer que o povosc não interesse pelo destino dopuiz. Revela somente a descrença,em que elle se acha; disscmol-opor sentir cm toda a parte a an-sia dc saber-se o resultado final.

Essa triste descrença c essemaléfico abandono, não tiraram,pois, á gente do Rio, „ interesseque ella devia ter pelo pleito, lan-to mais quanto, nas disputas dehontem, figuravam, como cândida-tos, quer numa, quer noutra cha-pa, nomes dc relevo no nosso meiointelloctual. .Tá aos politicos pro-fissionaes substituem os homenscapazes, cujo valor o povo con-stantemente aualysa.

Não fosse a situação especial dnmomento, o estado dc relativainércia, em que us ultimas campa-nhas políticas deixaram ficar opaiz, estamos certo que a disputadc hontem teria sido das mais in-tensas.

Comtudo, que fazer-se?Foi o próprio eleitorado que

abandonou os seus direitos e foia população, que, na sua maioria,rcpclliu a faculdade, tão sua, dcse governar a si mesma.

O que, porém, resaltou dessepleito 6 bem significativo. Debaldrtudo, tivemos o consolo de vereleitos candidatos dc ambas aíchapas, o Quéi nos S°vcrnoa repre-sentativos, é indice do relativo pro-gresso. A nossa Constituição cia-ramente estabelece a representaçãrdas minorias. No caso d0 Distri-cto, com o resultado de hontem.sem so saber qual. seja a maioriae quaes u minoria constituam, ofacto 6 que os votantes offoroce-ram ensejo a que, na renovação dcConselho, não permaneça o crite-rio dus iniahimidádes e, formatl-dc correntes oppostas, tunas fiseslizoiii ns outras, só, antes dissouin mágico sopro de paz as nacreunir a totks cilas...

1° DISTRICTO!COPACABANA

Resultado das secçõesparochitis: .

Para presidente:

Washington Luis .....Para vice-presidente:

destas

Voto*-.70Ü

VotosMello Vianna. . • - • • J20

Para intondentos (os 12 eleito.-e os dois mais votados):

Votos<S*IS500

?,<)-•35-184330828510|<)163141!134133111

'm*%m -fy

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¦¦í:-$:&: WfjÈ ¦¦:?::' -—" - — 1

mmm ¦ SACRAMENTO;^-:;:-;Resultado da votação"' dás » sé-

cções desta parochia, exçepto a15", cujos trabalhos, ás 2 1|2 uin-da continuavam a ser. apurados, cos suffmgios para .presidente da13'.: :,.'.. ',i, .

Para presidente:

Ur. Washington Luís

Pio Dutra da Rocha . . 306Augusto Pinto Ijimn . . 278Antônio Evaristo Moraes 250Belisario Penna ...... 248João da Costa Pinto . . 245Mario Antunes 228Bartlett James 212Urenno dos Santos .... 201Francisco Vieira dc Moura. 187

S. JOSÉ'Resultado geral da parochia:Para presidente:..

VotosWashington Luis. .... 2.020

Para vlco-presidonte:Votos

Mello Vianna. ....... 2.04-1Para intendentes (os 12 elei-

tos e os 2 mais votados, a se-gutí):

VotosCandtdÔ Pessoa 1.283Costa Pinto 1.165Alberto Ribeiro 1.134Mario Antunes ' 1.113Vieira de Mouru. .... 1.002Luiz de Oliveira. .. . . . 1.065Edgard Teixeira 1.010M. Vnlle SanfAnna. .". 1.012João Clapp Filho 020Lourenço Méga 604Jeronymo N. Penido. . . 449Pio Dutra: . 447Pinto Lima 410Evaristo Moraes. .... 376

A 3" sccção, que deveria fun-cciohar no Conselho Municipal,não se reuniu, por terem íaltadpo presidente e. os mésariòs. Estasecção reuniu-se á 4" que, commuita regularidade, funcciònóü noedifício da Imprensa Nacional, sob

i presidência do coronel Leite lti-beiro.

CANDELÁRIAPara presidente:

• Votosl..tí4-!

."Votos:,1:.6S|7

Votos1.4671.0701.042

;. 1.000966952

•'7716886825004003553123062032S0270

. 276276

; . 219' 217213197136

A apuração da 7*1 secção daparochia do Sacramento, quefunecionou no saguão do Thesou-ro Nacional foi feita clandestina-mente. Quando foi verificado queo resultado da votação nao confe-ria com o numero dc eleitores, o

presidente da ' mesa, o candidatoPenido e outras pessoas levarama lista para outra sala, onde, cs-condidos, até 22 c meia horas am-da não podiam fornecer o restil-tudo da votação, apesar desta teracabado ás 8 horas!

SANTA THEREZAResultado das 1* c 2" secções,

num total dc 96 eleitores. A 3"secção não funecionou, compare-cendo, apenas, 3 eleitores, que vo-taram na 2* secção.

Para presidente da RopublicaiWashington Luis. . . 86 votos

Para vice-presidente:Mello Vianna 86 votos

Para intendentes (oa 12 eleitosc os dois mais cotados):

Washington Luis. . ,.,,, .Para vice-presidente:;

Mello Vianna. . . . ,',í* NPara intendentes: -v*.-"*

PenidoMéga. •Maggioli • • • •Olapp '.•'.••B'elisdoro. ........Pio Dutra * • "¦

Zoroastro. •Bacellar -.-• ¦Hcretta. . . . •'...•' • •Victor Bastos ¦ * .*. "...•Dario PintoCândido ' • • •Evaristo 'Garccz.'Luiz Oliveira. ...Pinto Lima. ......BrcnnoCostn Pinto ;'¦Belisario. '; '

Vieira MouraBartlett.,'. 'RaulMario Antunes. . • .Jorge Santos. ....

as outras, por vários motivos, dei*xaram dc funecionar

Nas que funecionaram, o resul*tado apurado foi 0 seguinte:

Para presidente:

Washington Luis . ,.Para vice-prosidente:

Mello Vianna . . . ,Para intendentes:

Votos485

Votos492

VotosMaurício, de Lacerda . 371Mario Piragibe ...... 306Bruno Lobo ....... 303Mario Júlio 300Edgard Roinero 204Oswaldo Nobre 203Miguel Monteiro . . . .-. 278Alfredo Peixoto ...'.. . 270Pache de Faitia 148Nelson Cardoso . . . .s 106Siilles Filho 105Henrique Lagdèn .*'.-. 02Arthur Menezes . .-. ,--. ^85Baptista Pereira ...... 81

ENGENHO VELHO• Resultado das 6 uecções do En-

genho Velho: /Para presldonte:

Washington Luis . . . • . 873Para vice-presidente:

Mello Vianna 876Para Intendentes:

Arthur Menezes . . . , ,

Votos4236

, 3036303027

Salles Filho.Baptista Pereira .Lagden Pache Faria- . .Alberto Silvarcs .Maurício Lacerda;Antônio Teixeira .Nelson Almeida. .Mario Júlio . ¦>', .Piragibe . .. i . ,Bcaumont . . , .CaldeiraOswaldo Nobre. .

700650527516507401481426315262257246200'106

Pará presidente da Ilepubllcai,', Votos

Washington Luis . . . 768Porá' ylce-preKklentei

VotosMello Vianna . . . ... |.. 789

Parn Intendentes iVotos

Maurício de Lacerda... 535Mario Piragibe ..... 441Pncho do Faria ..... 396Edgard Homero .... 372Mario,. Jullo 362Mario' Cardoso 334Baptista Pereira . . . .' 331Moura -Nobre . ... '319Bruno Lobo .... ........ -317Henrique Lagden .... 310Miguel Monteiro .... 269Alberto Silvarcs .... 262Arthur Menezes 265Mario Crespo .; . .... 265

INHAÚMADas 12 secções. só deixou .de

fiíncçionar a 4*, sendo este o rc-saltado das demais, excepto a 10*secção, cuja apuração ainda esta-va sendo feita quando, pela ma-drugada,. ali estivemos: '

Para presidente da RepublicaiWashington Luis . i 1.303 votos

. Para vice-presidente:Mello Vianna .... 1.810 votos

Para intendentes:Votos1.083

86.S818700700710092674605501411394372350

V

Baptista PereiraArthur' MèriezoAHenrique LagdenAlberto SilvaresPaclic de Faria .Nelson Cardoso .Mario CrespoAlberto Bcaumont. . .Maurício de Lacerda .Mario Piragibe ....Edgard Roméro. . . .Mario Júlio dos SantosBruno Lobo ... . .' .Moura Nobre

João Clapp Filho . .Malcher Bacellar . . .Lourenço Méga. . . .Pinto LimaEvaristo de Moraes .Pio DutraBelisario Penna. . . .Brcnno Santos ....Jeronymo Beretta. . .Henrique Maggioli . .Felisdóro Gaya . . .Nogueira Penido . . .Bartlct James ....Costa Pinto . . . • •

SANT'ANNAResultado das secções desta

parochia, faltando o das 1", 11* c15* secções e o dc presidente cvice-da 16*, cuja apuração con-tinuava:

Para presidente: ¦

20232221

Washington Luis; . .Para vice-presidente:

Votos1.819

Votos1.842Mello Vianna

Para intendentes (os 12 eleitosè os dois mais votados, a f-eüuir):

Votos

João Clapp Filho . . .Jeronymo Penido . . .Mnlchei* Bacellar ....Pio Dutra •Fclisdoro Gaya .....Zoroastro Cunha ....Henrique Maggioli . . .Ernesto Gdrcez ....Lourenço Mega ....Pinto LimaJeronymo Beretta . . .Cândido Pessoa ....Dnrio Pinto ......Evaristo de Moraes. . .

LAGOAResultado das 1», 2*, 3*, 4*, 5".

6*, 7", 0*, 10», c 11a secções. A8*'não funecionou, votando os elei-tores na 3' secção:

Para prosidente da Republica:Washington Luis. . . 651 votos

Para vice-presidente:Mello Vianna. . . * 655 votos

Para intendentes (os 12 eleitose dois mais votados, a seguir):

VotosBartlett James 283Brcnno dos Santos. .Belisario Penna.. . . .A. Pinto Lima ....Felisdóro Gaya ....Dario PintoVictor BastosEvaristo de Moraes . .Jeronymo Beretta. . .Lourenço Méga ....Henrique Maggioli . . .Jeronymo Penido . . .Raul Pederneiras . .- .Ernesto Garccz .Io»

GLORIAPara presidente:

Washington Luis. . 1.191 votosPara vice-presidente:

Mello Vianna . . . 1.184 votosPara intondentos*.

VotosJoão Clapp Filho 812Jeronymo Penido ..... 717Almerindo Malcher Bacellar 702Lourenço Méga 630

* Victor Magalhães Bastos 531Dario Pinto 533Zorcastro Cunha. .... ->23Jeronymo Beretta 400Condido Pessoa 892

Washington Luis. . .Para vico-presidonto:

\bllo ViannaPara intendentes:

íonrique SÍaggioli. .Mrücstò Garcczíjòürcriçp Mégá; . . .i'ictnr Magalhães B«s-tos'•'io Dutra

eroriymò Penido. . .(¦1'on.vino Beretta. .'liiidido Pessoa. . ..hv.-io Ferreira Pinto .Vlisdoro Gaia. . . .

\>ão Clapp Filho. . .«ao da Costa Pinto. .

i'ieii-a do Moura. . .•'.ilgaril Teixeira. . .

ILHAS

Votos1.634-0

Votos1.017—6

Votos1.14Y-.

060—2027—4

7SÍ)—1

7l':i-2713-3477—4458—1655—2435274—3226—3207—1

1.0361.016

967040023907828812794782627520416415

23 S23C230230210215210210195188183178

Foi este o resultado dos suffrn-;ios nas ilhas:

Para presidente:Washington Luis . . . S3S votos

Para vice-presidente:Mello Vianna. . . . S44 votos

Para intendentes:Votos

Pio Dutra 811Maggioli 760Sarccz !•«'•enido 588Felisrtrtro 572Bacellar 540llerètta 54"Dario Pinto 35f*Cândido 3fis.;fjiiiz Oliveira 83PVieira Moura 313Costa Pinto 307Méga 154M. Antunes 147SanfAnna 124Magalhães Bastos .... 118Pinto Lima 106Edgard Teixeira 100Clapp 72Bartlett 46Belizario Penna 24

SANTA RITAForam os seguintes os resulta-,

dos nas . 12 secções (lesta paro-chia:

Para presidente:Washington Luis . . 1.523 votos

Para vice-presidente:Mello Vianna . . . 1.408 votos

Para intendontes:Votos1.4841.4701.4321.4101.3111.3111.2401.248

180100105160150135120110106

João Clapp. . •Lourenço Méga. .Victor Bastos. . .Zoroastro Cunha. .Malcher Bacellar.Felisdóro Gaia. .Henrique Maggioli.Jeronymo Penido.Dario Pinto. . . .Jeronymo Beretta.cândido Pessoa. .Costa Pinto. . . .Mario Antunes. . .liiiis Oliveira. . . .

GAMBOANesta ipurochia funecionaram

quasi tndas ns secções, exçepçãoda 4" c 5" por falta de mesarios.tendo, entretanto, os eleitores da-quellà secção votado na 6* secçãoú rua Coronel Pedro Alves (Es-cola Publica). .

Foram estes os resultados apu-rndos:

Para presidente:Washington Luis . . 533 votos

Para vice-presidente:Mello Viaiimi . • ¦

Para intendontesi

Mario Antunes. . . .Cândido Pessoa. ...Luiz de Oliveira. ...Vieira de Moura . . .Jeronymo Penido . .Costn PintoErnesto Garccz ....Edgard Teixeira. . . .Alberto Ribeiro ....Clapp FilhoM. V. SanfAnna . . .Breno dos Santos . . .Pinto Lima ......II; MaggioliPio Dutra *

SSSSSwS; *% * m^r Ji?***\!

GUARATIBAE'. este o resultado das 1* c' 2*

sessões de Guaratiba, faltando o da3*.- '...

"'•; ¦.Para presldonte: ?

Washington . . ... |. . . . 515Para vlco-presidento:

Mello Vianna .505Para Intendente:

Alvarenga . '.',' 515Sallejt •Filho . . .

'. .... 001

Antônio Teixeira 50()Mario Barbosa ...... .,. ... 456Baptista Pereira . . ... 448Beauinont' 358l'ache 206Mario Piragibe .51.Crespp . . . . '. .'•'. . . , 100.Edgard Roméro .... . . .7. 25'Menezes . .'..'. /. .'.','" 19Lagden . .

'. ' . . . '.18

.-• SÁNTÀ CRUZ ''••'¦'Funecionaram as'4 secções des-

ta parochia. .",';'.. .,.' ?'»''.- Foi este' o- resultado:-

'* *<

Para presidente:

Washington Luis. , ..Para vice-prosidente:

Votos,838

WKÊÊBÊÊÊÊ M'-""'fl PNI lt>'fl|r :¦: I )|

•WH mWm' mr ''-'¦'¦fflKfl mm?ihtiv- ¦¦'¦¦¦:^m\ W?mWlaWBÊmWÊ^ âM m <i^BI mWwMii* i^mm m::'::'ufWSBBmmWBÊÊ '¦¦ JM9I ¦iVÍ>VÊ Hj^a»ir*'W--''W&imfaWWmM mm':- '

ilpii-^^i^^l^l^^ffi1^»! ¦''' ¦¦Hfll H - '"-^

I lt 1^-:ir HÜ s */-'¦ • w jhuRBnb '• *'*

8 H ^ÉH I ili < ÊÈÈ I i

amÊÊÊÊÊm mÈL'rMÊÊm ¦ •-¦ -WÈaWMkà, WmWm !-

*mi8taigMM!TBIBWinfffifii^^ '¦¦-¦

¦ ¦¦- \

Mcllb Vianna. . ,A votação :dc

esta:

Nelsen Cardoso...Pac-lie Faria.. . . .Antônio Teixeira. .Nelson Alvarenga.Mario Barbosa. . .Salles Filho. . . .Menezes; . . . .A. Silvares. , . .Piragibe. .' . . . .Romcro. ... • •Mario Nobre. . . .Mauricio Lacerda .Miguel Monteiro. .Bruno Lobo. . . '.',Mario Juliò. !

'. .-

H. Lagden. .. .' .A: Beaumónt. . .Baptista Pereira. .Crespo.;,. ......'

Votos.... 841intendentes foi

¦".. Votps.':*::. .,": sil 732

. . !•-. . 732:. -731. 729

729. 724. .695

206. ¦ 80

79.: -76. • 08.*' fp.m,' .;.63-

' -26'oooo¦;'"*' Í6

10.505

Votos10.5K.

í:'::;S:íí:vS::^:::-::-:::':..:-k::.:;-í:.'í-:.:í::; .mmmmm-:-mjm*.'

'•Xv.v JtBSt Jm^lt^^^m^SjmwÊ»^m\ '*' '.'<<*'•'''

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>.yy.<:-y-: ^Hn^nun |H<.-v:''--'':->''v:'

^H ^H -'

hHB ÍBbbSI *

', ' ' '-. \

Dr. Maurício de Lacerda

ANDARAHYFunecionaram todas as secções,

apresentando o seguinte resul-tudo:

Para presidente:

53S votos

Votos00154143030830234532329026820S23523320020Í,140

Washington Luis. . ,Vice-presidente:

Mello ViannaIntendentes:

Salles-Filho. . . . .MenezesAntônio José Teixeira.AJtícrtp Silvares. . . .B.iptista Pereira. . .Alvos Barbosa. . . ,Mario CrespoCaldeira.MauricioPiragibeLagdenMario JúlioPliché FariaBruno Lobo

TIJUCAFunecionaram todns ns secções,

sendo o seguinte 0 resultado:Para presidente:

Votos1.400

Votos1.407

Votos.1.1081.0041.054

0830768377037156273583042082! 18230

Washington Luis. . . .Para vice-p'residente:

Mello ViannaPara inledcntes:

Votos542

Votos548

Vieira de Moura. .Cândido Pessoa . .Edgard Teixeira . ..Luiz Oliveira . . . .Mario Antunes . . .Alberto Ribeiro . . .Martinho SanfAnnaCosta Pinto . . . .Penido ........Pio Dutra . ....EvaristoMaggioliMígaBartlettTinto Lima . . . .'.Belisario Penna. . .Clapp ........

2° DISTRICTOESPIRITO SANTO

Resultado das 8 secções destedistricto eleitoral:

Para presidente: .Washington

'Luis . *¦,- .'. 1.348

Para vice-presidente:Mello Vianna 1.265

Para intendentesi

Henrique Lagden . . ,Mario Crespo .....Salles Filho . . . ....Baptista Pereira .''..'*;'".'José Teixeira . . ;'l". '•Alvarenga Peixoto--. . .Alberto Beaumónt . •Mario Barbosa . . , .Mauricio de Lacerda . .Ficho de Faria ....Arthur Menezes ....Nelson Cardoso ....Bruno Lobo ......Mario Piragibe . .,..'•.Mario Júlio dos SantosEdgard Romcro ....Alberto Silvares ....Josd Magalhães . . *¦ .Carlos Leite ' ooMoura Nobre 84Marques da Silva .... 83Miguel Monteiro .... 79

S. CHRISTOVÃONessa parochia s6 funecionaram

-4 secções, as 1', 2», 7*, e O», pois

Votos1.1471.074

008803860

-S35-785608568400301331237207145123121

89

Arthur Menezes. ...Mario CrespoSalles FillioA. J. Teixeira. . . .Ni A. Cardoso. . . .Henrique Lagden. . .Alberto Silvares. . . •Mauricio de Lacerda. .Alberto Beaumónt. . .liaptista Pereira. . . .Mario Piragibe. . . •Bruno LoboMario JúlioPache de Faria ....

ENGENHO NOVOO resultado desta parochia, fal-

tando a 5" secção, 6 este:Para presidente!

Washington Luis . . ¦Para vice-presidente:

Votos41041340K36113513453342072451301221219287

IRAJA*Não Cunccionaram a 6' e a P

secções, sendo que esta por faltade livros. Os eleitores da 6" vo-taram na 4* e .os da 1* na 7».

Para presidente da Republica:Votos

Washington Luis .... 449Para vice-presidente:

Mello Vianna . . .Para intendentes:

Mauricio de LacerdaNelson Romcro . .Mario Piragibe . , ,Mario Júlio . . , .Bruno Lobo . . , ,Miguel Monteiro . .Nobre . . .... .Peixoto . -. . . .Menezes . •.. . . .Pnclic de Faria . .Baptista Pereira . ,Nelson ......Alberto Bemimout. .Alvarenga . . . , ,Mi Barbosa ....M. Crespo ....Sulles Filho . . .:'.ilugo Souza . .' . ¦'.Silvares . . . . ;

Votos446

Votos781720700586534529510492431425414403401¦378

' 350330132109105

RESULTADO FINALDO 2o DISTRICTO

Pára presidente da Republica:' ;¦ Votos

Washingtoç Luis- . .Para vice-presidente:

Mello ViannaPara intendentes: • Votos

Arthur Menezes . . . . 6.015Salles Filho -...'. . v 5.010'Baptista * Pereira . .•'»•. 5.350Mauricio de Lacçrda ... 5.202Henrique Lagden :. . . . 4:805Nelson Cardoso . ... . '4.781Pache dó Faria . . . . 4.645Antônio José Teixeira . 4.632Alberto Silvarcs -4.612Mario Piragibe . . . . . 4.221Mario Crespo 4.025Alvarenga Caldeira. . . . 4.005. c os dois mais votados:Alves Barbosa . ."•'.;. . .• 3.701Mario'Juliò dos Santos . 3.519faltando ,a ,7*'..^ií4ãp dç-,8. Ql-ris-tóvuo, a 5' secção dó EngenhoNovo, a S» secção do Meyer, , r10* secção 'dè' Inhaúma, a'13*. se-cção dc Irajá^, a 3' secção de Caiu-po Grande o parte de Guaratiba.

0 que se passou emNictheroy

0 governo fluminensenão deu mesas ao eleito-

radoA opposiçao compareceu e

descobriu o "truc" do -situacionismo

O situacionismo fluminense,a

'começar pela capital do Es-

tado, deu liontem a melhorprova da sua fraqueza eleito-ral, n3.o reunindo as mosás na-

Mello Vianna

Para intendontes:

Mello, Vianna ....Pura itiluiilcntcs!

Piragibe . . • • ¦Mario .Júlio ....Bruno Lobo .*, . . .Roméro .•MauricioMiguel Monteiro . .Peixoto •Baptista Pereira . .Nobre MenezesPache LaRden Salles . . . ...Silvares ......Nelson Cardoso . . .Teixeira

MEYER

Votos1.3'JO

Votos1.418

Votos6.HJ829con66G63062557S)60248447246244744442S404326

JACAREPAGUA,Funecionaram todns as secções

O resultado foi o seguinte:*Para presidente:

Washington Luis. . . 417 votosPara vice-presidente:

423 votosI

Votos41730535134!338835323140l0007

Na parochia do Meyer, uma dasmais importantes do 2» districto,só nilo funecionou a 7» seccilo.Todas as demais funecionaramregularmente, sendo este o re-sultado apurado, excluída a 8'

secv;ão, cuja apuração prolon-gou-se até alta madrugada:

Nelson CardosoBaptista Pereira ....Salles Pilho ......Henrique Lagden . . .Mario Crespo Mario BarbosaCaldeira Alvarenga . .Mauricio Lacerda . . .Mario Piragibe ....Edgard Roméro ....Miguel Monteiro 63Pache dc Faria 35Fausto e Silva ..... 35Alberto Beaumónt .... 28

CAMPO GRANDEAté a ultima hora havíamos

obtido a seguinte apuraçflo, ex-cepto a da 6* secção, cujos tra-lialhos proseguiam:

Para prenldcnte da ItepiilillcntVotos

Washington Luis .... 1.221Paro vIce-ptcNldentei

VotosMello Vianna 1.21a

Para Intendente»!Votos

Antônio Teixeira .... 1.015Salles Filho, ....... 984Mario Barbosa 937Pache de Faria .... 818Caldeira 804Nelson Cardoso .... 748Henrique Lagden . . . 739Alberto Beaumónt . . . 685Mario Piragibe ..'.'.. 273Mauricio da Lacerda . . 222Edgard Roméro 210Mario Júlio 151Nobre 123Bruno Lobo 84Miguel Monteiro .... 71Baptista Pereira . . . .. 62Munlz . 51Silvares ';•.'.' 14

Crespo -. ± s x- A .-. .: s. -•- 13

>r#-4 v Hyn

Sr. Cândido Pi-NNiin

ra o pleito da mais alta invés-tidura da Republica.

Convocada pelo manifestiassignado peloa elemento,*-mais .representativos do anti-go P. R. do Estado do- Rio, ;>opposiçao compareceu e n;massa, dirigindo-a em Nicthe-roy o coronel José Ferreira diAguiar; ex-deputado estadoale com a assistência rios SrsRaul Veiga, ex-presidente'-'diEslado; Mauricio rio Medeirosex-seerela.rio geral rio governido Sr. Raul Fernandes; e . o.;ex-riepularios Leingruber Fi-lho, Nelson Kemp e SouzrLeão. Corridas Iodas as se-cções do 1° districto, verifi-cou-se que só uma'se reuniraa custo, no òiiificío da Escol'-Normal, presidida pelo SrEduardo Hygg, tendo como

. ¦' Ur. Mello Viimiiii'nicíarios.-os-

Srs. Dr.. Deoeli*-ciánu"-- Gesta Vollioi DarioCurado, é secretariado pelo Sr.Plínio Carvalho.

Nbs outros .districlos, Iam-bem só uma secção funecipna-va, mas. isso. íftòamò para um"truc": do governo:—em cimada "mesa eleiloral havia umalis!a'',de ass!ignalura "rie eleito-res' pára' a formação rias 1'uíu-ras mesas eleiloraos. Sem sa-ber, ignóbilmente enganado, oeleitor-a.ssignava..lai lista. Vo)esse ,p;i(c. que deu logar a vio-rlento protesto tio advogadoHomero Pinliu. que telegra-pitou'ao'Di'. Felicianò Soriré.em lermos claros e çjnergiau*jcensurando'os processos tiogoverno para illuilir.a politicanacional... Egual

' procedi-

monto, levü o Sr. coronel Can-liriiunu Gomes da Rosa. • • ,•:

Os. governi.slas rii/.iuiii quoas, ínesas não foram iornuulasmas -o*resultado do pleito' jaeslava apurado, em aétas fal-sas que so faziam ainda á noi-te, apresentando fantásticosresultados.

,'Nás poucas secções: que fun-ecionaram, a maioria de ciei-toros ora da opposiçao, pois,do' governo, só compareceramos funcciònariòs públicos es-tadoaos o nutnicipaes.

Ü tlopulailó Norival do Frei-(as, rle'-automóvel, percorreuos '.riisTricíòs, inspeccionàiuio'as-'s'ecções-o fazendo dislribuii*cédulas aos- eleitores.

. ~,. Foi objecto do innümc-ros- commentarios,< o nianifes-to publicado pólos dopülátlos,foderaes filiados ao siluacio-nismo. Nesse documento, quetambém está assignado-. pelo.--senadores Joaquim Moreira eMiguel do Carvalho, não estáincluído o nome do deputadoPauliijo rio Souza Júnior, tra-dicional figura da politicafluminense, juriseonsullo aca-lado na;Câmara, onde tom dos-empenhado importantes com-missões.""' •'

Muito . propositalmonle, osituacionismo 1'lumincMise afãs-tou de suas deliberações cosoantigo parlamentar que, da-ria A sua rnconbeciria ausleri-dade, não' consentiria na fa**-ça -oloiloral hontem observa-ria em plena capital do Esta-do do Rio.

— Do interior rio Eslario.chegaram noticias a Nictheroyrie que o governo não forno-cera mesas ao .eleitorado, nãosc reuninriouma só nas pro-prias séries dos municípios,forgicando-se, assim, as actasque darão phprm-as n-MilIadosaos candirialos cifficiaos.

Em Ilaócara, o Sr. Antóíiióda Silva Pinto, chefe da oppn-sição naquella cidade, conyo-cou o sou enorme eloitonrinmas não leve mesas para vo-lar...RESULTADO DE NICTHEROYWashington Luis'. . 1.S73 votosMello Vianna .

'. . 1.621 votos

.

Na 19a secção de SanfAnnaOS TRABALHOS PROLONGA-

RAM-SE ATE' ALTAS HORASDA MADRUGADAA li)» secção de SanfAnna.

inslallada no saguão contrai ri.)ídificio ria Escola Benjamin¦'.onsiant, na praça 11 rie Ju-¦lho, levo os seus trabalhos¦irolongarios ale altas horas da.•madrugada.¦ Da meia noite em diante, a

lolicia prbliibi.il a enlçaçlá deluem quer que fosse na salaIa secção, sob a allegação rle

rjue essa medida so fazia ne-iessaria á normalidade dos'rabalbos.

Âs eleições nosEstados

FniBURQO, 1 (Americana) -•¦O resultado totaj do pleito r»a*.lizadò nesta cidado paro. elolçloi-aos cargos de presidente o vlce*<presidente da Republica, 6 o sa*gulnte*.Dr. AVashlngton Luis 401 voto»Dr. Mello Vianna.... -400 ".

Faltam os resultados dos dis»trictos. A opposlç.n.o nao* compa«receu ás urnas.

SANTOS, 1 (Amoricana) — Orcsfil tado das eleições para pro-sidente' e vice-presidente da Ro«publica, foi 0 seguinte:'Dr. Washington Luís 1.084 voto*Dr. Mello Vianna.... 1.062 "

VASSOURAS, 1 (Americana) —•Realizaram-se hoje, "oom grandaantmaQão, as eleições para prestadento o vlco-presidento da Repu*blica.

O' resultado conhecido ''das treiisecções desta cidade foi o s*e-igulnte:Dr. Washington Lula 252 voto«Dr. Mello Vianna.... 232 "

BARRA DO PIRAHY, 1 (Ame--rlcana) — O reàultàdç ati agora,conhecido das cioleões aqui rea-»llzadas pára presidente, o , vloe«presidente da Republica é o se»gulnte:Dr. AVashlngton Lula 64B voto«Dr. Mello Vianna.... 646 "

BARRA DO PIRAHY, .1 (Ame-rleana) —i.O resultado de maisuma secção eleitoral 6 o se-guinte:Dr. AVashlngton Luis 1B4 votosDr. Mello Viaiiim.... 164 "

BBLHM-,-"! (Americana)— Aseleições pary. preuldentc c vice--presidente da rtjpuliliea nestacapital decorreram , com muitaordem c regular animação, ape-zar de toda a chuva que caiudurante o tempo do pleito.

O resultado parcial conhecido)dc 22 secções desUi capital é o>segylnle: . • >-Dr. Wiu.hington Luis 1.600 votosDr. Mello Vianna.... 1.598 . '

T1.M1IA, I (Americana)' —Aolivcii i .-ara presidente e vice-pi'(,'i''lMite da Republica correi) òterminou em completa paz.

'O l>i*. (iôes Calmoni ffovorna-

dor ilo Elstadb, votou no distri-cto de Nazaretli.

Os resultados, ntf' agora conhe-oidÕH são os ..seguintes:

Uim. Passos: .....Dr..' Waslílrigtbn Luis 150 votosDr. Mello Vianhíi.... 108 "J. .1. Seal.rii.. ..' IS "

Nnzjirótlv:Dl*. AViislilnrLiili Llli.i 785 volosDr., Mello Vmiin*iVt'..Ti 776 "J. .1. Soulr,*;i...... 7 '

.Ala ros:Dr. \Víi:s'i;r"tcii> Luis 667 votosDr. Mello VI.-.iüiii*. ... 667 "

Penha:Dr. Washliiirton Lnls 742 voto3Dr. Mello Vianna.... 731 "J. J. Seábra,' 20 "

PETROPOLIS, 1 f Amerlonna)— Correiiini spm animiição aseleições nas 1 socçõos desta cl-(lade. Votaram apenas 520 eleito-res, sendo na P' secção. 116; na2», .102; na 3*, 125 o na 4», 177..

No districto do Cascatlnha vo-taram *!17 eleitores.

S. LUIZ; 1 (Americana) — O.rhsultaflò n'i-' ugorit conhecidodas eleições ¦•"¦¦'lizndas nesta tia-'pltjirl paia piciUleptu,,,c vlcc-pre-aidenUe» dn.- Republica é o se-gulnte:Dr. AVashiiutton Luis 608 votosDr, Mello Vianna.... 698 "-•¦

QUELUZ.- 1 (Americana) -—'Oresultado das eleições aqui rea-llzadas para presidente o vice-presidente da Republica 6 o so^guinte:Dr. Washington Luis' 25S votosDr. MMI-.i Vlahna.... 25S "

São-ainda descpnhééldpS 'os'rc-'sultadoK dos demais dlstrictos.

MANÁOS, 1 (Americana) •—Foi o seguinte o resultado dopleito realizado nesta capital pa-ra eleição do presidente e vice-presidente da Remíblica:Dr. Washington Luis l.or,'votosDr. Mello Vianna.... 1.052 "

Na eleição para' deputa;.) fe-deral ó Dr. Lincoln Prates oMe-ve l.Olft votos, tendo havl-1) ou-tros candidatos hfinbs votados.

BAHIA, t (Americana) — E*o seguinte o resultado, atf ago-ra conhoeltlo, das olpiçõci: pn'*apresidente' e vicc-prcsldcnt•; dailepulilira: •

SanfAnna:Dr. AVashlngton Lnlri SM votosDr. Mello Vianna.... 301Dr. J. J. Seabra 5 "

Se:Dr. AVashlngton Luis SOS votosDr. Mello Vianna... 3S3 "Dr. J. .1. Seabra 10 "

Pilar:Dr: AA'ashlngton Luis 153 votos

Brotas:Dr. AVnsliíngton Luis S05 voto»Dr. Mello Vianna 7S.1 "Dr. .1. ,í. Seabra 22 "

S. Pedro:Dr. AVashlngton Luis 411 votos»Dr. MOllo Vianna 341Dr. J. .1. Seabra 04 "

Plataforma:Dr. Washington Luis 251 votos

Conceição da Praia:Dr. AA'ashington Luis .".S3 votosDr. Mello Vianna.... 381 "

Santo Antônio (Incompleto):Dr. AArashington Luis 12li votos

Resultado total, conhecido:Dr. AVashlngton Luis 6.134 votosDr. Mello Vianna 5.958 "Dr. J. J. Seabra 171 "

MONTE SANTO, 1 (Americana)— As eleições realizadas nestemunicípio para presidente e vi-••e-presidento tiveram o seguinte•esultàdo: ,DK Washington Luis 4U votosDr..Mello Vianna... 411 "

BELLO HORIZONTE, 1 (Espe-ciai para "A Manhã") — As elei-ções realizaram-se em perfeitanormalidade, sendoeste o ròsul-tado: ' '

Para presidente:Dr. AArashingtan Luis 1.295 votosDr. Mello Vianna 85 "Dr. AVéncosláb Braz 2 "

para' vice-presidente:Dr. Mello Vianna 1.353 votosDr. AVashlngton Luis 4 "

ARARUAMA, 1 (Americana)—«;O resultado da, eleição presl.don**'.ciai nò Io districto ';desta" cida-í.de deu 415 vptos ao tit;.. ÃVáshing-ton Luis para presidente dn Ro»publica e 415 -votos, ao ..Dr. MelloAlanna para vice-presidente.

S. .TOÃO DA BARRA, 1 (Ame-iricana) — O reijultildó das elei-•;òes pára presidente e vice-pre-!sjclpnté da Republica, em trcs se-'i.cções desta cidade, foi o se-;guinte:

Para- presidente: * '. *Dr. AVashlngton Luis 380 votosDr. Assis. Brasil. 0 "

Para vice-presidente:Dr. Mello Vianna 380 votosSenador Barbosa Lima 6 " ,.

Faltou o resultado do 4o distri-cto.

CAMPOS, 1 (Americana) — A3.eleições estiveram multo anima-,das, sendo, o seguinte o resul-tado ii".sta cidade:Dr. AATáshingtbn Luis 427 votosDr. Mello Ari.inna 127

O pleito *foi dirigido pelosdeputados Luiz Guaraná e ThlcisCardoso. ¦

PASSA QUATRO, 1 (America-'na) — O resultado total das elei-.ções presidenciaes nesta cidadefoi o seguinte:Dr. Washington Luis 413 votosDr. Mello Vianna 413, n-j.^

ITAPEOEUICA, 1 (Americana)

Wm

Page 6: SNCMe «ElODAROÇA PAKMtlPA i Mu6AÓew-.TaoK OFIGAD ODRmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00054.pdf · 2012-05-21 · Edmundo Bragante desistiu de proseguir ... Epitácio Pessoa

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A MANHA — Terça-feira, 2 dc Março dc 192(5¦*-*¦"¦"'

i— Reallzaram-so hoje nesta oi-dade as eleições para prosldcntoo vice-presidento da Republica,com o sRRiiInté rosultndo:U,-. Washington Luis 281 votosUr. Mello Vlanna 2»5

ITÀpERUNA; 1 (Americana)—Foi o sogülltto o resultado daseleições pfesldenolaes em tressecções nesta clilaile:Ur,' Washington Luis 21C votos

Sendo 87 om separado.Ur, Mello Vlanna 216

ANGRA UOS REIS, 1 (Amerl-cnn!n _ As1, eleições , presiden-ciaiis aqui reallzadatr-tlverum oseguinte resultado:Ur. Washington Luis 144 votosUr. Mello Vlanna.... 144

A opppsifiló nao compareceuàs urnas.

EBIít-Ó HORIZONTE, 1 (Ame-rlcana) — As eleições presiden-clnes iiesla capital deram o se-gulnte resultado:Ur. Washington Luis 1.295 votosUr. Mello Vlanna 1.351! "

O Ur. Mello Vlanna obtove 58votos para presidente e o Ur.Washington Luiz 4 para vice-presidente, o havendo outros catl-didatos menos votados.

VICTORIA, 1 (Americana) —Apezar da chuva torroncial quocaiu sobre esta capital. Impe-«lindo quo fosso maior o numerode eleitores, o pleito presidencialcorreu animado, sendo o seguln-te o resul tudo:

Ia secção:Ur. Washington Luis !»C votosUr. Mello Vlanna.... 95 "

2" secção:Dr. Washington Luis 8(1 votosUr. Mello Vlanna.... 86 "

3» secção:Dr. AVashlngton Luis 83 votosUr. Mello Vlanna 83 "

4" secção:Ur. Washington Luis 49 votosDr. Mello Vlanna 49

6" secçilo:Dr. Washington Luis 36 votosDr. Mello Vlanna.... 36 "

6» secção:Ur. Washington Luis 06 votosDr. Mello Vlanna.... 96 "

7" secção:Dr. Washington Luis 9.1 votosDr. Mollo Vlanna 93

Total conhecido:Ur. AVashlngton Luis 539 votosDr. Mello Vlanna..-.. 539 "

Faltam ps resultados dos mu-nicipios dó interior.

CURITYBA, 1 (Americana) —Então correndo normalmente emtodo o Estado as eleições parapresidente e vlee-presidento daRepublica.

PRiBURGO; 1 (Americana) —Acabam do ser Installadas todasas sessões eleitorae.M da cidade,a ellas comparecendo os mona-rio», sem execução de uin só.

E' grande o enthuslasmo po-pular, quo anceia por suffragarn chapa nacional WashingtonLuls.-Mcllò Vlanna.

OURO FINO, 1 (Americana) —K' o seguinte o resultado atéa-fora. conhecido das eleições pa-ra presidente e vice-presidentedu Republica:

Ouro Fino — Washington Luis,1.108 votos; Caracol — Washln-gton Luis, 470 votos.

REZENDE, 1 (Americana) —O resultado até agora conhecidodas eleições, neste município, êo seguinte: Dr. Washington Luisc JUello Vlanna, na cidade, 114cada üm; na 4* secção, 78; na 5",72; na 6», 60.

Total conhecido: AVashlngtonLuis, 321 votos; Mello Vlanna,321. Faltam 3 secções.

A opposlçao não compareceu Asurnas.

RAEPENDY, 1 (Americana) —A eleição realizada hoje, aqui,dou o seguinte resultado:Ur. Washington Luis 398 votosUr. Mello Vlanna 398 "

ITÀBüNA, 1 (Americana) —O resultado da eloição até agoraconhecido é o seguinte:

Para presidente:Ur. AVashlngton Luis 655 votosUr. Mello Vlanna 94 "

Para vice-presidente:Ur. Mello Vlanna.... , 158 votos

A eleição correu frouxa, devi-do á chuva que caiu, durantetodo o dia,

S. PAULO, 1 (Americana) —O resultado das eleições até ago-ra conhecido da ao Ur, AVashin-gton Luis 70.679 votos e ao Ur.Mello Vlanna 70.062.

Para deputado pelo 1" dlstrlcto:Atallba Leonel, 42.172 votos,

3» districto: Firmlano Pinto,6.309 votos,

CONCENÇÃO UE MACABU", 1(Americana) — Com grando con-eurreneiu realizaram-se nesta oi-dado as eleições presidenolaes,obtendo a chapa AVashlngtonLuls-Mello Vlanna 453 votos.

Os elom!|itos opposiclonistasnflo compareceram ao pleito.

O povo desta cidade, acompa-nliado de bandas do musica, per-correu as prinoipnes ruas, er-gliendq vivas aos nomes dos Urs.Washington Luis e Mello Vianna.

SANTA LUZIA DE CARAN-GOLA, 1 (Agencia Americana) —Apewir da chuva que caiu du-rante iodo o dia, correu animada

jjj a eleição neste município paraprpsldonto e vice-presidente daRepublica.

Todo c eleitorado do partidochefiado pelo coronel AdolphoCarvalho compareceu ,ls urnas,dando grande votação aos candi-datc*í da Convenção.

A apuração até agora fojta (láparu os sra; Washington Luis eMello Vlanna o total dc 40.8 votosliara -c-nda üm.

Noticias Religiosas

ESPIRITISMOEVOLUÇÃO ANIMICA

ESTUDOS

A questão da Liga dasNações

Declarações do sr. Cham-berlain

BARRA DE SAO .IOAO, 1 —(Agencia Americana) — O ra-sult.-ulo conhecido da eleição purapresidente e vice-presldento daRepublica acciisa, o total de 221votos para cada um dos cândida-tos da Convenção'.

Numerosos são os trabalhosproduzidos por notáveis pensado-res filiudoH a varias, correntes phi-losophicas, religiosas, scientificas,visuwlo explicar os phenomenos,os factos espiritas, sem nada con-seguir, a não ser dar maior brilho« realce iíh mesmas affirmaçõesdou triiui rias.

A esse respeito, diz Gabriel De-laune:"Até esse momento, ncuhninaescola philosophica ponde forneceruma explicação adequada dos fa-ctos, fora do Espiritismo. Ostlioospi-histas, os oceultistas, osmugos e outros evocadores do pas-sado têm inutilmente tentado ex-plicar os phenomenos, attribuindo-os a seres imaginários, chamadoselementaes ou elementares, corposastraes, inconsciente inferior. To-das essas hypotheses não resistemu uin exame sério, não explicamtodas as experiências, não têm ou-tro resultado seuão complicar aquestão sem necessidade.

Outrosim esses systemaB nãopoderam propagar-se, e foram tãodepressa esquecidos, como fórumalvitrados.,,

Leon Diuis 'siiRtenta essa affir-inativa, de modo incisivo, nestesjudieiosos termos:"Até aqui todos os dominios in-tellectuaea têm estado separadosuns dos outros, cercados de bar-reirns, de muralhas — a sclcnciade um lado, a religião do outro.A philosophia e a motaplij-sica es-tão eriçadas de sarças impenetra-veis, Quando tudo é. simples, vas-to i> profundo no dominio da almacomo no do Universo, 0 espiritodc systema tudo complica, diminuoe dfvide. A religião ficou suspensano sombrio crgastulo d-os dogmase dos mysterios; a seieneja foiiticlausiiradii nas camadas inferio-res da matéria. Essa situação nãoexprime nem verdadeira religião,nem verdadeira sciencia. Bastaelovnrmo-nos acima dessas cias-sificações arbitrarias, para com-prcliendermos que tud ose conci-lia e se reconcilia numa visão maisalta.""A sobrevivência do ser pensan-te, diz Gabriel Belanne, está af-firmada; desprendida de todos osescolhos, com um magnífico es-plendor; o grande, problema do des-tino futuro está resolvido; a mor-te rompe 0 seu véo e através deR-sa abertura para o infinito, vemosraiar, na immortalidade, as nossasnfflicções. quo julgávamos parasempre extinçtas."

Vamos examinar milhares deprovas existentes da sobrevivênciada alma, porque ella é um factofartnmcute provado c demonstra-do á saciedade.

Procuraremos estudar o Espiri-to durante a enenrnação terrestre,á luz dos luminosos cusinos do Es-piritismo e das ultimas descober-tas das Sciencias.

ADHES0ES DO DISTRICTOFEDERAL

Alliançii Kardecista, rua SãoChristovão n. 081; Centro E. Pazo Fraternidade; ruu Camerino, 99;Centro E. ATitonio de Padua, ruaVieira da Silva n. 2»!; CruzadaEspiritualista, rua d0 Rosário, 1311;Grupo E. .Tesus, iMaria e José,rua Elisa dc Albuquerque n. 30;Ootnniunlião Mystien Dharma, ruaCaim-riito n. 99; Centro E. Cy-prinnó Alves Thomé, rua EnéasGuItSo n. 42; Centro E. Boné-ficente Frahcisoó de Assis, ruaGonçalves Crespo n. 25; CentroE. João Baptista, rua Meyer, 120jGrêmio Espirita Nazareno, ruaGustavo Riedel ri. 19; Teuda Es-pirita de Carhladc. rua do ttia-chuelo n. 152; Nazareno (Jornal),rua Uriiiios n. 276; Sociedade E.S. Sebastião, run Eopes Quintasn. 52; a Seara (Jornal), rua Oa-pitulino n. .11; Centro E. Paz. ruaJosé Vicente n. 8S; Grupo Espi-rita Preito a Jesus, rua Capitulinon. 11; Centro E. Jesus, Maria eJosé, rua General Clarindo n. 42;"Brasil Espirita., (Jornal), ruaGottcnberg n. 24; Centro H. Es-trella du Caridade, rua Di AnnaNcry n. 213; Paz (jornal), ruaJosé Vicente n. 88; Grupo E. dr.Antônio Pinheiro Guedes, rua Ora-chula Barbosa Ú. 16: Grupo Fami-lia Espirita,, travessa da Luz, 4;Centro E. Lázaro, Amor i> Cnri-dade, travessa Hermengãfda, 17:Amparn Thereza Christina. ruaAssis Carneiro-n. 537; Centro E.Divino Espirito Santo e MartyrSebastião, rua Marqueis de Sapu-caliy n. 125. sobrado: Centro E.Beneficente Tsníuel Filhos du Luz.rua S. Christovão »• 1<®'- GrupoEspirita Sebastião, travessa SãoVicente de Paula n. 16: Centro F».Pedro Richard, travessa Joiiy.Vll:Grupo Espirita Filhos da VinhaCeleste, rua Sá n. 104; Grupo E,Escada de .Tncob, rua Barão deMesnuita n. *98; Grupo E. Daniel.ma Vaz de Toledo n. 176: CentroE. Pas», Amor e Cavidade, ruaVisconde de Abaeté n. 118; Con-federação E. do Brasil, rua Vis-conde Ile Itan'na ri:" 2; Centro E.Fi-uneisco dp Paula, ladeira do Le-me n. 16; Instituição Legião doAmor, rua Pedro Américo n. 119.1; Centro E. redro e Taulo, ruaOnrtipuity n. 215: Grupo E. Amor,Fé p Caridade, run Hermengardan. 84.

LO»NDRES, 1 (Austral) -Interpellado hoje pela repor-tagem dos diversos jornaeslondrinos sobre a questão doslogares permanentes no Con-selho da Liga da3 Nações, oSr. Austin Chamberlain, mi-nistro das Relações Exterioresrecusou fazer quaesquer de-clarações sobre esso assumptoallcgando que ellas não tra-riam vantagem para pessoa ai-gli I av

L o eminente diplomata ac-orescentpu textualmente:"Traíándo-se de uma as-sembléíi em que se vão reunirdelegados dos diversos gover-no3 do mundo, é evidente quenunca ali se poderia chegar aum accordo, se antes da ve-união, cada um deites come-casse a annunciar previamen-te a politica preferida por seupaiz, com a aggravante deproclamar que não está dis-posto a fazer concessões."

Pela primeira vez o presi-dente da Libéria

vae viajarMADRID, 1 (Austral) — O

governador da colônia hespanholade Fernando Pô communicou aogeneral Primo de Itivcra haverrecebido uma commuuicação dopresidente da JÍBpublica da Li-lícriu dc que fará brevemente umavisita official aquella colônia,' parao fim de estreitar as relações en-tre a Libéria e a Hcspanha.

E' esta a primeira vez cm queo chefe do governo da única re-publica negra da Aírica viaja comcaracter official.

A Inglaterra e a Liga dasNações

O que diz um articulista do"Daily Telegraph"

LONDRES, ! (Austral) — Ochronista diplomático do Dai-ly Telegraph, em seu ar-Ugo de hoje, -diz que, se-girado o que 'poude averi-guar sobre a opinião ;damaioria dos membros do ga-braele Baldwin, a propósitoda questão do augmento donumero de logares permanen-tes no (Conselho da Liga dasNações, a formula politica, quevae ser assentada por esse ga-binete, em face dessa contro-versia, é a seguinte:¦Sejam quaes forem os ar-gumentos apresentados e mes-mo seja qual fôr a considera-ção devida aos paizes quo de-sejam um logar permanentenaquelle conselho, a soluçãosobro todoa os pedidos deve seradiada para a aiss-embléa de se-tembro, timando-se em oonsi-deração ttgora apenas a entra-da tia Allemanha.

Como Buenos Aires apre-cia nossas eleições

BUENOS AIRES, 1 (Austral)— Todos os jornaes de hoje seoecupam longamente com aeleição presidencial no Brasil,publicando photographias edados biographos das duaspersonalidades, que integrama formula da suecessão go-vernamental e exprimindo-seem termos de grande sympa-¦tliia pela nação irmã.

0 verdadeiro alcance doEstatuto de Tanger

TANGEU, 1 (Austral) — Cor-re como certo que haverá bre-vemeníe nesta cidade uma reuniãodos representantes consulares daFrançu, Inglaterra c Hcspanhapara o fim de fixar nitidamente overdadeiro alcance de algum dosartigos do estatuto internacional,que serve como constituição ao go-vemo local.

Providencias aduaneirasna Hespanha

MADRID, 1 (Austral) — Af-firma-se, em rodas governamen-taes, que o Directorio vue decre-tar, por estes dias, novas tari-fas aduaneiras, para o fim de pro-teger a entrada de vários produ-cios procedentes das colouias lies-pánholás.

Citam-se entre esses artigos aborracha, o caciío, o assucar, ofumo e o dat-5, que terão suaspautas grandemente nttenuadas.

Ao que se diz, o governo pre-tende também fazer uma modifica-cão dc tarifas destinadas a uuxi-fiar a exportação de produetoshespanhoes para a zona hespanho-Ia de Marrocos. Como, porém, cs-te ultimo caso envolve interessesmuito complexos, vae ser nomea-da uma commissão para estudar omeio pratico dc levar a cabo usintenções do governo.

A Suissa e os tratados dearbitragem

GENEBRA, 1 (Austral) — Osr. Motta, presidente da Repu-blica, assignou, hoje, a lei cstabele-cendo um novo período de dezannos para a arbitragem obriga-toria de todos os conflictos inter-nacionaes em que a Suissa se vejaenvolvida, perante a Corte Inter-nacional de Hayu.

A esse propósito, o sr. Mottapronunciou uin discurso fazendovotos para que todas as naçõesadoptem igual providencia.

O primeiro ministro daTcheco-Slovaquia é pe-Ias pequenas potências

PARIS; 1 (Serviço especiald'uA Manhã") — Aaaiysandoa entrevista que o fir. Benes,primeiro ministro da Tcheco-tílovaquia, concedeu ao jornallondrino "Daily Express", aimprensa desta capital é una-nime em proelamal-o o ver-dadeiro defensor da PequenaEntenle o o único" estadistaa reconhecer, desinteressada-mente, os'direitos das.peque-nas potências que, como oBrasil, a Polônia e a Hespa-nha, disputam um logar per-manente no Conselho Exe-cutivo da Liga das Nações."Le Journal", tratando lon-gamentf! do assumpto, terminaos seus òommentàriós affir-mando que não só o gabinetedo Sr. Arislides Briand como,lambem, a França inteira, de-vem defender os direitos daspequenas potências por umaquestão dc justiça e interesse.

Um importante "raid"

do Serviço Rea! deAviação da Ingla-

terra

A passagem do "Astu-

rias" por LisboaLISBOA, 1 (Austral) — C-he,-

gou esta tarde aqui, procedente deVigo, o novo transatlântico "As-turias".

Enorme multidão aceudiu aocáes e ao littoral para admiral-o.O corpo diplomático, um represen-tante do dr. Bcrnardino Machado,presidente da RepuBIica e o sr.ministro da Marinha visitaram o"Asturias,,, sendo recebidos pelocommandante, que lhes offereceuUm chá.

A luta em MarrocosAbd-el-Krim prepara-se

para tomar a offensivana primavera

RABAT, 1 (Austral) — Ha In-dtclos ',do quo Abd-ol-Krlm soacha no propósito do tomar a of-fenslva das operaçOes na pri-mavera próxima, porquanto senota um grande recrudesolmentoda agitação rolnanto na zona doMtlaoua, situada na parto cen-trai da rcKiilo do Otloua, recen-temente conquistada pelos fran-cezos e hespanhoes, nos seus ul-tlmos avanços.

Os rebeldes estão amoaçadosde porder o seu centro do re-sistência principal em TareulBt,o, por Isso, parece, tém comoobjectlvo o valle do Ouod Sahel,quo constituo uma das vias paraa invasão do norte ou «lo sul.

As "harcas" proouraram infll-trar-so entro as tribus quo per-manecem fieis aos franeezes, masestilo sendo castigadas pela avia-ção.

As itropas franeczas estão per-foltamente preparadas «3 jfcredl-tam que poderão resistir comêxito aos . riffenhos, contandooom forças, .consideráveis omFrounat e no sector do Ouezzlat.

A reabertura do Parla-mento chileno

SANTIAGO, 1 (Austral) -Instaliou-so hoje a nova ses-são parlamentar.

O ¦ Senado elegeu para seupresidente o Sr. Enrique Oyar-zum e para vice-presidente oSr. Rafael Luis Baraona.

A Câmara elegeu para presi-dente e vice-presidente, res-pectivamente, os Srs. AugustoVicuna e Tomas RamirezSírias.

RESULTADO FINAL1° DISTRICTO

Jerónyiho Pénido .... 5289Henrique Jluggioli 4709Onnilido PbssOa -1-178Lourençò Jlégn 4101.Toão Clapp Filho .... HS74PÍO Dutra 8600,'leron.vmo Beretla 11007Kelisdoro Guya .1502Francisco Vieira de Mouià '.WODVirtor Bastos ;|Í1S">Luiz tle Oliveira 8199Costa Pinto 8112

Os dois mais votados depoissão:•Murio. Antunes 8097Malcher Bacellar 2904

Faltando Copacabana, H. JoséSnnto- Antônio e a 3* secção da«•tnvêa.

GÁVEA

Na palavra do ex-ministroRomanones, a Hespanha

deve pleitear um assen-to permanente no Con-

selho da LigaMADRID, 1 (Serviço espe-

ciai d"'A Manhã") — O ge-neral Primo de Rivera rece-beu, lioje, em audiência espe-ciai, o conde de Romanones,que, como é do dominio dosestudiosos da politica interna-cional, figura entre os maiscalorosos enlhusiastas da Li-ga das Nações. Ao que se di/.nas rodas políticas e diploma-ticas, a entrevista do ex-mi-nistro com o chefe aetual dogoverno hespanhol gyrou emtorno dá aspii-ai-ão da Hespa-nha a um lugar permanente noConselho Executivo da Ligadas Nações. Na opinião doconde de Romanones, ao seupaiz assiste um direito infan-givel a disputar um assentopermanente pelo faclo de Ira-díizir, na Europa, como legt-timo interprete, as aspira-ções da grande maioria daAmerica Latina.

O resultado conhecido, faltandouma secção, ó o seguinte:

Para presidente da Republica:Votos

AVasliington Luis 204Para vice-presidonte:

VotosMello Viiinna 20">

Para intendentes:Votos

A. Ribeiro 290Caudido Pessoa 202Barbosa dè Sou/u 192Custa Pinto 107Luiz Oliveira 100Antunes 145Vieira d-» Moura ..... ¦ 1 -1 -~»FtáíJiiv 1-K)Sftnt-Ahuii l"'-'TéTJreirà 120Biírtlétl James 1MBer.sariò Penna 10.0

Clapp Filho' 108e outros menos votados.

SANTO ANTÔNIOO resultado foi o seguinte,

Ininlo us secções 10*, 1-P, cCosta PintoZoroastro CunhaVieira de Moura ....Ciimlido PessoaMario AntunesClapp FühoMnggioliJerouymo PetiiiloLm. OliveiraLourençò MegaHváristp de Moraes ....Breinio dos Santos ....Alberto RibeiroValle SanfAnna

fal-l.V:0041557580r>20404458458458481)411410899372870

— Por decreto n. 17.233. do 27de Fevereiro, assignado pelo sr.presidente da Republica, foi sus-penso o estado ile sitio, uo din 2de Mnrço. no F.stado do Pará, pnrnn realisaçíio ilas eleições esta-doaos. i

O dr. Artlmr Bernardes.presidente dn Republica, assignouiinle-hontem. diu 27, o decreto nu-mero 17.232, suspendendo o esta-do de sitio, om todo o territórionacional, no dia Io de Mnrço, paraa realisação da eleição presiden-einl.

O anniversario de falle-cimento de Ebert

Preparam-se, na Allemã-nha, as mais imponentes

e tocantes conunemo-1rações

BERLIM, 1 (Serviço espe-ciai d'"A Manhã) — O gover-no pensa em commemorar comas mais imponentes e tocan-les splemnidádes o anniversa-rio do passamento de Ebert,primeiro presidente da Re-publica allemã. Serão feitas,nessa oceasião, conferência-»om todas as escolas, lyçeus cUniversidades do Reich nar-rando á vida simples do pran-teado estadista e exaltando osseus feitos' e a sua inquebran-Lavei fé no momento o maisagudo e sombrio da vida na-cional, que foi, justamente,aquelle ria sua presidência.Será ouvida pela rarlio-tele-phnnia, a própria voz dn Ebertquando fazendo nm discursoimportante, que foi gravadonos disros dos gramaplionesdestinados ao Museu Histori-co' Allemão. Serão inaugura-rias, cm varias cidades alie-mães, estatuas do primeiropresidente do Reich.

Nota curiosa: os chefes detribus da África pode-

rão voarLONDRES, 1 (Serviço espe-

ciai d'"A Manhã")—A grandoesquadrilha aérea, toda c-om-posta de aeroplamos e hydro-planos do Serviço Real deAviação Naval e Militar, quefoi designada para fazer o"raid" do Cairo á Cidade doGabo, voltando, deste ponto,directamente, a esta capital,iniciará hoje o seu vôo. Todosos apparelhos da expedição ae-rea tôm as mesmas caracteris-ticas quanto á força, peso eraio de acção, visando a pro-va em quo se empenham umsó obj-ectivo: o eslabelecimen-lo do um coefficiente normalde velocidade.

A esquadrilha fará uma es-ladia /de quatro dias em cadaum dos pontos do parada, devendo o tempo ser dividido demodo a que sejam feitos rigorosamente a limpeza e o exame dos motores do cada appa-relho e reservado tempo suffi-ciente para que ella realize,nossas, etapas, algumas evolu-ções, facilitando, também, ásautoridades locaes a opportu-nidade de fazerem pequenosvôos na companhia dos pilo-tos, quo deverão facilitar so-breludo esse prazer aos chefesde tribus.

Acompanhando os aviadores,seguem, além dos mecânicosespecialistas em motores deexplosão,^ vários operadorescinematographistas, que tira-rão unia fita completa de todaa viagem, não excluindo os as-peõtòs da vida das populaçõesdas localidades du etapa. Será,também, feito um serviço decartographia pelos novos pro-cesses de pholograpliia de bor-do de aoroplano.

A expedição obedecerá; aá-sim, a um programma que en-volve problema de grande epalpitante aclualidade.

Á recompensa aosraidmen do "PIus Ultra"

MADRID, 1 (Austral) — A Ca-mara do Commerclo abriu com1.500 pesetas a subsorlpção localpara ser dada uma recompensaem dinheiro ao commandante Ra-inon Franco e sous companhel-ros do "raid" Palos-Rio-BuenosAires.

Além disso, aquella Cnmaralançou um ippello a todas ascorporações publicas, clubs, as-soclações e bancos, para quo con-corram afim de tornar niagniíl-ca essa recompensa nacional.

Esperanças de umfuturo melhor

0 ultimo discurso de Bri-and, causou, na Alie-

manha, uma excel-lente impressão

E se annuncia provável aida de Luther a Paris

BERLIM, 1 (ServlQO cspociald'"A Manha") —- O discurso bro-nunciado, na Câmara, polo pre-sidente do Conselho do Minis-tros da França, Sr. ArlstidesBriand, sabbado ultimo, no cor-ror dos debates em torno da ra-tlficaçilo do Tratado de Looarno,causou, nesta capital, uma cx-cellente impressão.

Afflrma-se, nos círculos bemInformados, quo om vista do sen-tlmento de paz e concórdia quoanima os dirigentes da França, émulto provável que o Sr. Lutherfaça uma estada em Paris quan-do do seu regresso de Genebra.Tanto os políticos como o publi-co em geral, acreditam que che-gou o momento da Allemanhareatar, de um modo sincero o de-finitivo, a sua amisade com aFrança, baseando esta amisade,sobrotudo, nos interesses com-muns aos dois palzes, como, porexemplo, uma actuacüo conjuga-da om beneficio das suas Indus-trins.

A TERCEIRA E ULTIMAVEZ...

O suicídio de um operárioem Nictheroy

Seria a terceira o ultima vez.Das outras duas, a morte não'o quiz levar. Tentara inútil-mente contra a existência.Agora, não, elle empregariaum meio para acabar com avida em noucos minutos. Efoi pensando assim que o ope-rario Yalontim .Tose de Cas-tro, do 27 annos, solteiro, dafabrica de vidros Oreon, mo-rador á travessa Carlos Go-mes, 65, cm Nictheroy, bebeuuma chicara de ácido do phenico, na sua própria casa.

Pessoas da familia, soecor-reram-n'o, ao ouvir os gemi-dos do tresloucado rapaz.Chamaram a Assistência, masera tarde. Minutos depois- Va-lenlim. fallecia, sem dizer acausa do sou suicídio, muitoembora, ha dias, elle, contris-tada, narrasse a amigos as difficuldades em que vivia, semLrabalho, pois a fabrica para-ra, e luiando com sérios em-buracos

Valentim fora longos annos,condnctor da Cantareira, por-dendo uma perna num desas-tre. Por isso, elle tentara duasvezes contra a vida, detonandoo revólver, que falhava sem-pre.

Com o consentimento da po-licia, o seu corpo ficou na rc-sidencia, do-ondé sairá hoje oenterro para o cemilerio deMaruhy.

Marroquinos satisfeitosMELLILA, 1 (Austral) — Che-

garam hoje a este porto, regres-sando de sua excursão por variascidades da Hespanha, os dozo no-tavels marroquinos das cabilasaluadas.

Todos elles se manifestam nãosomente admirados pelo progres-so de que foram testemunhas napenínsula como satisfeitos e agra-decHos ao modo carinhoso comoforam tratados pelo povo e as au-loridades hespanholas.

O COMBATE A' MENDI-CIDADE

Par iniciativa da polici*.fluminense o sob o patrocínio{Ia Associação Commercial,installoú-sé; em Nictheroy, aCaixa do Esmolas. A cerimo-nia íoi presidida pelo Sr. An-»tonio Gonçalves do Miranda.Expondo as razões que deter-minaram a fundação da Cai-xa, falou o Dr. Oscar Fonte-nollc, que terminou numa en-thusiastica saudação aos jor-naes fluminenses o cariocas.

(Respondendo ao chefe dopolicia, falou o Sr. Nogueirada Gama, presidente da Asso-ciacão dc Imprensa do Esta-do do Rio.

Elogiando a feliz iniciativacm favor da mendioidade dacapital vizinha, usou da pala-vra o Sr, Adalberto Guiraa-rães, do Centro Espirita S,José.,

Para receberem os henefi-cios da Caixa do Esmolas, fo-ram identificados pela policia47 mendigos.

Um pintor enfermoBAr.CELONA, 1 (Austral) —

Acha-se gravemente enfermo onotável pintor catalão Juan Mir.

Pleito do PacificoAIIICA, 1 (Austra"> — Reuniu-

se hoje cm sessão a e-.nimisRão doplebiscito, que approvou varias ro-soluções com referencia UO proxi-mo pleito. i

A suggestão...Mais duas tentativas desuicídio em NictheroyAo entardecer, Aristalziro

Pimentel, brasileiro, casado,com 32 annos, negociante, mo-rador á rua Cruzeiro, 344, navizinha cidade, em sua casa,ingeriu pequena quantidade 'deoreolina o cianuroto de potássio,disposto a morrer. Em seu soe-corro compareceu a Assisten-cia, que poz Aristalzrio forade perigo, com o desejo de nãorepetir a dose...

Na avenida Peixoto, árua Dr. March, tentou suicidar-se Aurca Mendonça, de 30annos. brasileira, casada, tomando sublimado' corrosivo.

A Assistência compareceu eÁurea, fora do perigo, ficouem sua residência.

E a camsa dessas duas tentativas de suicídio? A policia,que teve conhecimonto deltas,informa: — a suggestão...

Os funecionarios munici-pães de Barcelona

BARCELONA, 1 (Austral)»— Anova lei, que exige declaração defidelidade il nncionalldado hespa-nhola, pura a posse de cargos namunicipalidade, entrou hoje emexecução sem o menor incidente,a despeito de todos os boatos es-palhados pelos agitadores separa-tlstas;

Todos os antigos empregadosmunicipaes da' cidade apresenta-ram-se para o trabalho, nas dl-versns repartições, como de cos-turno, fazendo, sem a menor dif-flculdade n declaraçfio exigidapela nova- lei.

A luta na zona francezade Marrocos

FEZ, 1 (Austral) — Continu'amuito activa a luta na rciçião deM'Tiu. Mesmo diante dessa ele-vai-ão, uma columuu dc infanta-ria franceza, auxiliada por nu-merosos aeroplanos, conseguiu re-eliassar os marroquinos para onorte.

De todo o resto da linha docombate, as noticias silo muito li-Bongeiras para a accão das tropasfrancezas.

Repartição Geral dosTelegraphos

•São convidados a compare-cer na Repartição Geral dos;Telegraphos, á praça 15 de No-vombro, no dia tres (3) de)Março próximo ao meio dia1afim de fazor as provas de-que»trata o parag. único do artigo48 do Regulamento Radiotele-graphico os • seguintes /srs...amadores: Domocrito Larti-'gau Soabra, Godofrcdo Mesqui-ta, Mario Liberalli. Narciso dos-Anjos Lima, Raul Berrogain,Yvonne .Mooby, GodofredoDamm e Manoel Macedo.

NA PEDRA LISAFerido por um desço-

nhecidoNo logar -Pedra Lisa, na Fn-

vella, o operário José Pinhei-ro, do ''23 annos, solteiro, foiaggredido por um desconheci-do, que lhe vibrou duas cani-vetadas: uma na cabeça e ou-Ira no ihorax.

A victima, depois de rece-ber as necessários curativos noPosto Central do Assistência,procurou a policia do 8o dis-IvUq 'para apresentar queixa.

A MALDITA NEVROSE...A tentativa de suicídio de

um funecionario publicofluminense

Não se sabe o motivo, pois apolicia fluminense, possuidoradas cartas encontradas em poderdo pobre rapaz, negou-se a fome-cer notas á imprensa sobro o do-loroso caso. O certo, porém, éque o Sr. Aimbirfi Cunha de Car-valho, residente á rua ViscondtUruguai* 41, na capüal vizinha,demorara longo tempo na privada,A criada da casa, qíie o vira cn-trar, muito nervoso, desconfiou ecoigpu a avisar ás pessoas du ca»sa.7» esposa do Sr. Aimbiré. uf-flicta, bateu á porta o não teveresposta. Aberta esta á força, umquadro horrível apparoccu-lho árotina: — preso na caixa da «les-curga, estava o corpo do Sr. Aim-biré, amarrado numa corda, osolhos fora das orbitas, a línguapendente, as pernas como um pen-dulo.

Cort,ada a corda, arquejante,sem fala, transfigurado, sentiramtodos que o rapaz aiuda vivia e,chamada, a Assistência compare-ceu, verificando o Dr. AdalbertoGuimarães ser grave o estado doSr. Aimbiré, que é íunecionariodo Tribunal de Contas do vizinhoEstado c filho do Dr. Epaminon»das de Carvalho, secretario domesmo tribunal.

O facto impresionoú vivamenteas pessoas dc familia e amigos doSr. Aimbiré. »Sabe-3e que, porquestões intimas, elle nutria aIdéa de acabar coma vida. Bramais uma victima da mnldita ne-vrose do suicídio...

0 "PIus Ultra" nova-mente em Buenos Aires,

para ser entregue aogoverno argen-

tinoBUENOS AIRES, 1 (Austral)— Tendo partido de Moutevidéo,

ás 13 horas e 3í» minutos, o "PIusUltra" chegou u esta capital ás 13ii Í55, ãmerisando no mesmo lo-gar.

A futura linha aérea entrea Inglaterra e a ÁfricaCIDADE IX) CABO, 1 (Ser-

viço especial án'A Manhã") —Cowham Cobham levantou vôohoje de Kinberly, onde tinhachegadl) sabbado ultimo, depoisde üm pin-cui'30 de cincoenlamilhas. .Cowham, que empre-liendeu b "raid" do Londres uesta capital, está de volta áIngla!erra por via aérea, com ofim de determinar o melhorl.rajocto para uma futura li-nha entre aquelle paiz e aÁfrica.

0 novo presidente da As-sociação Argentina de

FootballBUENOS AIRES, 1 (Austral) —

O Sr. Niitulio Botaua. diroctordo vespertino "La Critica,,, foieleito presidente da AssociaçãoArgentina de Football, por 38 vo-tos contra 17, dados ao Sr. Gu-tierrez.

A assembléa resolveu convocarnina nova reunião para o dia 10de abril, quando tomará conheci-nient'1 da gesti?) financeira da di-rectoria passada e dos negóciosdos clubs filiados.

Quinado "Ferreirinha"Os sus. Santos, Soares & G„

estabelecidos aqui e em SãoPaulo, offoreecram-nos umaániojSbrá do saboroso vinho qui-iiuilii "FerroiriMia", de quesão concessionários no Brasil.Esse produeto tem alcançadoiisohgeirá ücceiláçãò no paiz.

AS DIVIDAS DE GUERRADA ITÁLIA

ROMA, 1 (Austral) — OConselho dc Minislros appro-vou um projecto estabelecen-do a creação de uma caixa au-tonoma para amortização dasdividas com a America doNorte e a Inglaterra. Esla cai-xa terá no activo as sommasdas reparações devidas á Ita-lia, segundo o plano Dawes, e,no passivo, os pagamentos,importâncias e vencimentosdas dividas, operando sobredepósitos e empréstimos.

O novo cônsul chileno noRio de Janeiro

SANTIAGO. 1 (Austral) — OSr. Leoncio I-arrain Eclíeverriafoi nomeado cônsul do Chile noRio de iTaiiéiroí

¦»

UMA NOTA DO REI€HAO GABINETE RU-

MAICOBERLIM, 1 (Servioç espe-

ciai d1"A Manhã") — Ao quese diz nosc-irculos bem infor-mados, o governo hslá prepa-rando uma nota diplomática,que será enviada ao gabinelpde Bucarest, em virtude de lero governo rühieno intimado200 famílias aílemãs a deixa-rem, immediatemente, o 'terri-torio do reino- Apezar destanoticia não estar ainda tolal-mente confirmada, sabe-se. en-tretanlo, qilc esse e outros ca-sos referentes ás minorias ra-ciaes serão expostos, em lon-go o documentado proteslo, pe-Ia delegação do Reich á Ligadas Nações.

Um gigante dos aresA Inglaterra vae construir

o maior dirigivel domundo

LONDRES, 1 (Serviço espe-ciai d'"A Manhã") — Serácomeçada, no mez vindouro, aconstrucção do maior dirigi-vel do mundo. Segundo o pro-jecto, o novo cruzador dosares será capaz de desenvol-ver a velocidade de cincoentamilhas por hora apezar do seugrande volume que será de130 pés.de comprimento por125 de altura.

O gigante dos ares, que es-lá sendo construído em How-deu. Yorkshire terá accommo-daçóes para 125 passageirosalém da sua tripulação. Osseus oito motores terão umaforça total de vinte cinco milcavallos vapor.

Um deputado allemãoreclama moralidade

BERLIM, 1 (Austral) — Umdeputado do. Centro apresentouhoje, á Dieta Prussiana um proje-cto de lei prohibindo a venda de«liscos para grainoplione, de indolcimmoral,

O mesmo deputado declarou queestá redigindo outra resolução,dando ao governo faculdades paraprolribir a representação de revis-tas, onmediiis ó operetas com cx-hibição de actrizes nu'as, por queisso' constitue um perigo para amoral publica e nada tem de ar-tistico. «?—*A China quer que seja obe-

decido o critério geogra-phico para a ampliação

do Conselho da LigaLONDRES. 1 (Serviço espe-

ciai d""A Manhã") — Na en-trevista que leve hoje, em Do-wing Street, com o Sr. AustinChamberlain, o Sr. Crao HusChi, substituto do ministroplcnipotcnciario da China jun-to ao governo inglez, declarouque na qualidade de membroda delegação chineza á Ligadas Nações, havia sido encar-regado pelo governo de Pe--kim de expor o ponto de vistachinez om relação ao augmen-lo do numero de membrospermanentes do Conselho Exe-culivo da Liga. Na palavra dodelegado chinez, o seu paiz nãoconcorrerá para crear emba-raços mas collocará, no tape-te das discussões, a sua pre-ienção de ingressar, também,no Conselho. E os seus argu-mentos serão todos baseadosno critério geographico. AChina, disse o seu delegado, éum dos maiores paizes domundo e, de todos os associa-dos de Genebra, aquelle quetem maior população, sendo asua lingua, de todas do mundoa mais falada. Além disso, acivilisação chineza, cujo iniciose perde na noite dos séculos,deve, hoje em dia, ser conside-rada o modelar em lodo ouniverso porque baseada napaz e no sentimento de liber-dade.

O Sr. Crao reconhece legiti-ma a aspiração da Allemanhamas pensa que depois do ao-ceito o ingresso do Reich noConselho, deve ser seguido,para as outras potências aspi-rantes a logar idêntico, o cri-terio geographico.

¦ CAIU DO TREM EMMOVIMENTO

O bombeiro hydraulico, NelsonRaposo, com 22 annos, solteiro,morador á rua Miguel Ângelo n. 21casa 10, ao tomar um trem ciu mo-vimento uu Estação de Heredia deSá, caiu á linha e soffreu contu-soes no Ihorax -» cabeça.

Foi soecorrido pela Assistênciadp Meyer c as autoridades do 20°districto registraram ) accidente.

AGGREDIDA POR UMPOLICIAL

A nacional Olivia da Silva Sal-les, moradora ú Estrada da Penha1.1)28, apresentou queixa ás auto-ridades do 22° districto, de quesem motivo ulgmn foi aggredidaa sabre pelo soldado n. 5!» ,da 4"Companhia do 6° Batalhão da Poli-cia Militar.

Devido a estar coin varias con-tusõea pelo corpo, Olivia foi soe-corrida pela Assistência do Meyer,estando aberto inquérito na relê-rida delegacia.

Um bandido mortoBARCELONA. 1 (Austral) —

Foi encontrado hoje morto, a ti-ros, nos arredores desta cidade,um homem ainda moço, que a po-licia não conseguiu identificar.

Ha porém, sérios indícios dc queso trata de um indivíduo, que, ten-do tentado assaltar algum via-jante, foi por este abatido.

MENOR ATROPELADOO menino Antônio, com 10 an-

nos, filho do »Sr. Antônio Correiade Castro, morador á rua 24 de.Maio üC5, no Engenho Novo, pro-ximo á sliu residência Eoi atrope-lado por um automóvel, recebendocontusões nas pernas.

A victima teve os soecorros daAssistência do Meyer, o auto fugiue a-, autoridades do li)" districtoregistraram o occorrido.

OS BANHOS D'AGUASALGADA...

Desenrolou-se o film cômico-trágico na linda praia do Gra-goatá, na capital fluminense. Aviuva Clara Motta, de 40 annos,moradora á rua Galvão 15, e LuixCatraeiroí como dois bons aman»tes, passeavam á beira do cáes,ouvindo o suave rumor das águas...Dc repente, como se estalasseao ar nm furacão, Clara avançoupara Luiu, num impeto feroz* agar»rando-o pelo pescoço, arrancan-do-lhc gravata e collarinho.

Indignado, raivoso, Luiz seriacapaz de estrangular a viuva, se«Ila, como umn flexa, não se ati-rasse ao mar, agitando os bra-ços, dando adeus ao mundo...

Varias pessoas e o próprio Luizresolveram salvar a desditosa mu-Hierj Trouxcram-n'a para a praia.Clara estava desmaiada. A As-sistência tratou logo de pOl-a forade perigo. Raiava, clara e lnnpi-da a madrugada, quando Clara,braço dado com o amante, reco-lheií-se ú sua residência, como senada tivesse* acontecido...

AGGREDIU E FERIU OAMIGO

Eram amigos, e. como tal, forampassear juntos e . entraram numbotequim.do Largo do Tanque em.lacarépaguú, Joaquim Romano deSouza, com 48 annos, serveutede pedreiro, morador á Estradado Cafundá n. 3 e Ànnibal Gomes,também morador ; nkquélla locali-dade.

Ein dado momento, ja com osânimos bastante exaltados peloálcool, os doÍ8 tiveram uma dis-cussão, delia passando á lueta.

Ouando chegaram as autonda-des do 24° Districto, estava feridon formfio no braço esquerdo, Jo-aquim Romano.

O aggressor foi preso e reco-lhidu aa xadrez daquella delega-cia, emquanto o ferido recebia ossoecorros da Assistência do Meyer.

A radio telephonia noParaguay

A-SSU.MPÇÃO, 1 (Austral)—Foi hoje inaugurada a esta-ção de radio-telephonia destacapital com excellente exilo,ouvindo-se nitidamente con-certos musicaes transmittidosda Argentina, Brasil e dosEstados Unidos.

Não queria mais viverCom uma navalha, gol'

peou o pescoçoO operário Eugênio Serra,

solteiro, brasileiro, de 18 an-nos, hontem, á noite, em suaresidência, á rua Pinto de Fi-giioiredo, 18, casa IV, tentousuicidar-se, golpeando o pes-coco com uma navalha.

Motivo: alrazos do vida.A Assistência soecorreu o

desvairado.A policia do 17" districto rc-

gistoii o faclo. >

0 pacto de Locarno pe-rante o Senado francezPARIS, 1 (Austral) — Aprts

breve discussão, a commissãodas Relações Exteriores doSenado approvou, em sua ses-são de hoje, a reclificação doPacto de Locarno.

A discussão e votação emplenário ficou porém adiadaaté que se ultime a votaçãona Câmara, onde, a despeitodos esforços do Sr. AristidesBriand, não foi possível obtera votação de todos os artigosna sessão de hoje.

A vista desse retardo, cau-sado pela teimosa constru-cção da bancada communistae alguns deputados socialis-tas, o Sr. Herriot, presidenteda Câmara convocou uma ses-são extraordinária para ama-nhã ás 10 horas.

Posto em liberdade o jor*nalista pernambucano

Nelson FirmoRECIFE, 4 (Do nosso corres-

pondente) — O jornalista sr. Nel-sou Firmo, requerendo "habeas-corpus", foi hontem solto.

ELECTRO-BALL3 Rn» VlB«*onde do nio Bran*.

co n. OIHoje e todos os dias, sen-sacionaes torneios de Ele-

1 ctro-Ball em 6, 10 e 20 pon-s tos, profissionaes de Ia,

»->e 3»Attraento o Interessantesport — Sessões cinemato-graphlcas com os fllnu dosmelhores fabricantes —

Banda "de musica do regi--„, mento de cavallarla da po-8 licia militar — Popular cen-s tro de diversões — Plnçr-ü ponu — Bilhares — Bar-

bolro — BarI Rua Visconde do Rio Branco|n. 51 (51)

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PARIS, 1 (Austral) — O príncipe Carol, da Ru-

mania, continu'a teimosamente encerrado no quarto do

hotel em que se alojou, recusando receber quaesquervisitas.

I'

Dliector-proprieiario MAHiÜ RODfllüilES

CAIRO, 1 (Austral) — Partiu hoje desta cidadeuma esquadrilha de quatro aefopkriqjS iaglezeê, que stidestina ao Cabo da Boa Esperança, seguindo o mesmqitinerário observado pelo aviador Cobham.

p^j.u—^.«j»j.i-i^u-s»,««j-a.¦^-!:^^ii^!!?j?a°?^Sg!g?^'*,*'°M**aMWU' """¦" ,lim""' '¦»¦ "" "* ^T!*'?!*j!!iI^*P*"?,wTM'*?°'',y'''''"'"''".^l^^^1'' ™SSSSSSfSSS

Wfi £ " *Ê* " Mar

M ésmjsH io pulso poflerão servir de elemeatos deprovü?Mtàm e Klimmim ventila uma idéa p receie a

soucüo flfl oosso mundo medica

Medeiros Albuquerque

Em artigo roconloinonlc pu-blicado, Medeiros o Albuquer-que disso quo sc poderia sei-entificamente, por meio dcum sphygmographo ou do umcaríliograplio, provar a sus-poíção do qualquer pessoa emqualquer processo criminal. Oilluslro acadêmico oppunha ovalor desse niclliodo scienli-fico iís' iillegaçÕBS simples-mente rbctoricas, quo hoje scfazem.

Começamos por pedir-lheesclarecimentos c elle nos deui>s seguintes:"O quo cu proponho nãnlem nada de extraordinário,neivi do fanlasisla. Problemas'desta natureza foram estuda-dos por Munstorbcrg, o ceie-bro psychologo allemão, no soulivro "On th.o wilness stand".

Su so prepara para funecio-nar um oardiographo ou sphy-gmograplio, olle vao traçandoa curva regular tios batimen-tos do coração c da artéria ra-dial. So diante do indivíduosujeito á experiência se di-zem nomos banaes, do eslra-nlios ou inidil'1'erentcs, essacurva não apresenta, anoma-lias. Desde, porem, quo s<3 pro-nuncia o nomo do uma pessoa,pela qual o examinando pro-fessa sentimentos do at'feiç.ão¦ ou desaffeição, a curva se tor-na mais ou monos brusca-mente, irregular, ]jT infallivel.

Isso não constituo uma sim-pias curiosidade: é. a prova•provada, a prova graphica, ir-recusavol de que o organismodo indivíduo examinado nãose comporta,. ante a enuncia-ção do nome desta pessoa, co-mo se comportaria'ao ouvir acitação do outros nomos."

A resposta do Sr. MedeirosA Albuquerque nos deu vonla-de de pedir a opinião dos nos-sos homens de sciencia maisaptos a responder se lhes pa-reco que a suggestão tem ai-guni valor.O QUK NOS 'DISSE O PRO-

FJBSSOlt HEX1UQÜE110X0

O Dr. Henrique Roxo, foi oprimeiro scienüsla a ser pro-curado por nós.

O conhecido professor drPsyehiatria, que ultimamentetem realizado interessantesestudos psyeliologicos, . disso-nos a respeito da idéa ventila-dil pòr Medeiros e Albuquer-flue: *

Trata-se dc um assumpto¦muilj} interessante, que bemdavii.shl.í:ccir as attenções dosquo se dedicam á medicina eá jiulieuluiM. Sendo facto no-¦tnrio, nos domínios da PhysiofIn .ia e da Psyclmlogia, as per-' 'turhaçõcs vaso-tnoloras e car-diacas que as emoções produ-zem, poder-se-á perfeitamen-te, visar essas perturbações,como .elementos de prova (imdepoimentos, processos, ol.c.Um indivíduo que exporimon-la uma emoção, manifesta, lo-go, no rubor ou na pallidez,na acceleração dos batimentosdo coração o do pulso, quo ai-_uma cousa de anormal sepassa no seu organismo. Nessacerteza não serão hypollieticosos resultados práticos que seobterão com o uso dos eardio-graphos ou tios spliygmogra-¦plios, a serviço da Justiça. Umcriminoso, sob a prova emquestão, trairá, fatalmente,polo traçado cá. cl iògraphicpou .phygiriográpbi. o a per-turbação emotiva què a cita;ção do nome da sua vietimaprovoca. O sou coração e osou pulso a acelerar-.èr-ãQ, in-cvilavolmenle, no momento•em que íòr pronunciado o no-me da pessoa á qual roubou,ou tirou a vida. F.sse phe-nome no pbflei'U ser verifica-.do independentemente dos ap-parelleos referidos: tomando-

,s. o pulso do iiidividuo indi-'gilado pÒdei'-'S'o-á constatai' atiir-hycardia produzida..De maneira que estamosdiante de. unia exc.ellontcidéa... ¦— interrompemos.

O professor lloxo aLfcmleu-nos:

• -* Pqís não. Aperfeiçoada atechnicà, será possível que sc•lireni os melhores resultado?da pratica referida;

Mas. — ohfemperúmo.s— á excessiva emoliviçtado ri.certos indivíduos não poderá

; • ser causa do erro?Não; — rospomleu-nos o

E o nosso hitcrpcllado ajun-tou:

Não ha, pois, duvidas arespeito. Acho tuna excellenteidéa que poderá perfeitamen-le ser aproveitada nos domi-nios da judicatura.DUAS PALAVRAS DO PRO-

FESS01Í OSCAR DESOUZA

O professor O.car de 3ouza,quo loceiona Physjologia ' nanossa Faculdade de Medicina,ouvido por nós, declarou o se-guinte !•

São conhecidos os effci-tos produzidos no coração onos vasos pelas emoções. As-sim está dito que a idéa emapreço encontra as suas razõesna sciencia médica.

FALA-NOS O .PROFESSORÁLVARO OSÓRIO

O professor Álvaro Osório dqAlmeida lambem foi ouvidopor nós. S. S. falou-nos gentil-menle:

A no .no do que as emo-ções se refleclo-m no coração étão velha quanto o mundo.Desde os tempos ímincmoriaesse, sabe que aquelle órgão lemuma sensibilidade espociijj pa-ra as hóas o más impressões.Ahi, a Poesia dá mãos á scioi]-cia medica, pois ambas altn-buoiri um papel de alta impor-lancia, no capitulo das emo-ções. De maneira que achamuito bòa a idéa de Medeirosó Albuquerque... — atalha-•mos indiscretamente,

mMmWLãP^ ',ti'¦ '¦•'•"¦''..¦;•'..¦:¦'.-:;':^^^Ç»J5jK2«\**l l¦ JHWmbbU :»:¦::,::':#<# ... »&-?S®¥3ÍlS5WflSl

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iiiliaiiiiMIÍÉL. Nafeira.dasvaidadeswiwyiwpnipmi>wi ¦ iif——i "^" — — ¦ —. ¦¦¦— ¦ ——. !— - ¦¦ — —¦¦ — _" i"i.¦-»¦¦¦¦ . .¦¦.— -¦.^..

¦naia aae

iInteressantes otiseruaçüss do prol. Francisco Eiposó "flinianha".

íBlllllillIllllll

Prof. Oscar delSuiiziiReputo-a digna do estudo

— respondeu-nos o prof. Oso-rio — pois repousa num factoscienlificámonte provado. Ha,porém, uma resalva a fazer. E'referente aos indivíduos ex-cessivamente emotivos. Elles,como acontece nos examesmédicos e outras provas, semaiilorão emocionado.s

' desdeas primeiras palavras, concor-rendo, assim, para quo o dc-poimenlo se caracterize, gra-pliicainente :pp. aceentuadaáalterações do traçado.

Mas, — advertimos —inão haverá um ponto em quea emoção [seiíd . maior, ocea-sionará uma modificação .maisaccentuada nos traçados 1

O nosso entrevistado respon-deu-nos promptamente:Esse é um facto a consi-derar; lèiibõ ,enti'elanlo a ob-jectar que referencias semimportância, -no decorrer dodepoimento, poderão provocarlábálòs muito grandes repre-seniandii-se graphicanienle porirregularidades de alta monta.Tudo depende do estado de es-pi ri to em que, fôr ficando oinquerido, cuja agilação pode-rá descer de um modo inipre-

;\professor lloxo --emotivos haverá,mp.nlo, um jppnjxique, nos' traçados,scnlado por umaciilarklade.

_iois para osno depoT.culminantíserá repíé-maior irre-

1'rof. Francisco Kirasvisto, dando motivo a tiue aprova seja falseada. .lá emParis so verificou o quo estoudizendo com u-ma prova emquè o elemento pritíóipa'1 éum dynamomet.ro. As pessoasouvidas, ás vezes, desviammuito a corrente, á simples ci-lação do um nome ou oceor-rencia banal.

iE o professor Álvaro Oso-rio accrescenlou:

— Ila, lambem a considerarno caso, a hypolhese de o in-divi-duo ouvido ler sentimentosmãos, 'de par com um tér. pe.ranienlo frio ou indifferenle.Abi será difficil obter-se a•menor alteração mos traçados,pois ha muila gente que. rela-la um homicídio de quo foiautor ou a pratica de um ou-Iro crime hrutal, como quembebe um copo d'agua, isto é,na mais glacial das indifferen-

O 'PROF.

MIGUEL OSORIPFA.LA-,NOS, TAMBlíM

O professor Miguel Osóriode, Almeida que, como o seu ir-

uni dedica-Pliysiolngia

o asdisse

cou--nos:

&úgges.ao em apreço

niao, e¦sas da— A

dessa-s que requerem um de-morado estudo. Eu me senti-ria mcllior 30 livesse alsum

Prof. Henrique lloxotempo para estudar o aesumpio, cogitando dos prós ò dosconlras que olle encerra.

Mas, professor — oblemperámos — o seu apurado cohhecimenlo dos assumptos dePhysiologia o a sua facilidadedo apprehensão serão uma ga-rantia...

D 'nosso intei_peIlado, agra-decendo-nos essa referencia,entrou no âmago da palestra.Trata-se, em verdade, deuma idéa muito aproveitável,mas quo dá motivo a variasobjecções.

—- A exemplo... — disse-mos.

•O professor Osório atten-deu-nos:!— Para exemplo, cogitareido dizer >'ho que o processoem questão representa um lu-xo, um "snobismo" de techni-ca ,pois com elle avançaremosde mais numa seara em quenão estamos lá muito adean-tados. Ha, nos domínios júri-dico — po'*;iaos, certamente,outras necessidades maiores,outros recqrsos imprescindi-veis.veis dos quaes, no entantoainda não nos lembrámos, Is-so, porém, não vem desmere-cer a idéa ventilada pelo Sr.Medcirps c Albuquerque, quepoderá servir, perfeitamentedo 'indicio — conhecidos comosão os effeilos das emoções 'norytlimo do coração e do pulso!E acha que devamos dargrando importância a essa pro-va? — inquirimos.

O professor Osório atten-dou-nos:

Grande não digo; mas lheaccenluo que estamos no de-ver de aprecial-a, de conside-ral-a, accoilando-a como umbom elemento do indicio. Seráuma prova "a mais" que virá,talvez, suggcrir aos legislado-res, brasileiros necessidade deaperfeiçoarmos o -nosso sysle-ina de inquéritos.

A essa altura, perguntámos:'— E com relação aos erros

quo os indivíduos emotivos po-derão oceasionar, quo í]os diz?

Digo-lhe — foi-nos ros-pendendo o professor Osório —que effectivamenlo as pessoasdo excessiva emolivid.ade, con-slituirão um grupo íí parle,cujos componentes so trairão lo-go. Para essas pessoas, aliáscomo para Iodas as outras, se-'rão necessários os maiores ri-gores do tocbnica, a, mais es-tricla meliculosiíkdo -na inter,-pretaçáo dos resultados. As-sim, c cogitando de aperfeiçoaro processo em questão, poder-se-ão tirar bons rcjullados da'idéa debatida pelo Sr. Mcdei-ros e Albuquerque.

A OPINIÃO DO PROFESSOUHENRIQUE DUQUE

O Professor Hcrique Duqueque, graças a um estudo perli-nonte. conseguiu se nolabilisarnos domínios da cardiologia,indagado por nós, resumiu asua opinião nas seguintes pala-vras:

A aceled.ração dos batimentoscardíacos e das pulsações pode,como é sabido, ser regislradanos Traçados cardiographicose spliygniograplticos.

E sendo de domínio.' que asemoções produzem lachycardiase lachysphygmias não haverádifficuldade em aproveitar osponlos culminantes dos depoi-me.nlos os instantes de. maioragilação dos indigilados cri-minosos que são ouvidos pelajusliça. recorrendo ao processovertente.

Por elle, rerlamenle, so po-dera aferir com segurança qualo I,.eólio de um relato que maisemoção provoca na pessoa quefala.— Mas, atalhamos —não poderáse o caso de um indivíduo fa-lar lodo o tempo sob uma gran-de emoção? — Não se verificará,ahi, a hypolheso dc um traçadotodo irregular? —acerescenta-mos.

O Professor Duque respondeu-nos: — Na hypolhesc que sug-gere, os traçados ' aromariamIodos uma accentuada irregu-laridade, mas .inevitavelmente,haveria uni auge emocional emquo a pessoa inquerida, se de-nunciaria, logo, por uma laclíy-cardia maior. Esse seria o ele-mento do prova.*E o abalisado professor ajun-lon: — Vê. assim, que se, traiaem verdade, de um protíessoque bem podem attrair a at-lenção dos nossos júris!as.

PALAVRAS DO PROFESSORFRANCISCO EIRAS.

Ao deixarmos o ProfessorHenrique Duque, deparamosconi o seu collega Dr. Francis

O di-. F.fljícJsco Biivis, pi-ofcs-sor du tito-i'liii)o-lai'jiig<ilo(,'iu fl(inossa Fo. yjdu. e dc Mudiciua,vem, lm muito twnpo, estudandons i'€Jji<:õe.íj existentes entre usmeninglíes e a sua especialidade.

Espirito estudioso, ii. s. temconse.uido chegar ai conclusões dealto interesse não sõ| para a dfsç 1-plina que lecciona comu tambémpara a medicinu em geral.

E é exactunicute sobre isso qtieo professor Ejras fala ii "AMauiiã,,, om tom njii tajjto lm-moristiço,, pqfein, deixando trans-parecer,' perfeitamente a utiüda-dé a' o valor dajj pesguisas quetem realisado;

, "A Hygiene— essa filha "me-

liodrosu,, c por iftso mai» 4üectadas seleucias médicas dos nossosdias — 6 a syntheso tl0 velhoOrocprdo popular: .'"mais valeprevenir do que punir,,.O trabiilho do iiygio. jstn-É ins-truir o povo na gcjiese das mo-lestias evitilveis, Os grandes avi-sos para evitar a tuberculose e asyphilis fazem parte irritante detodas as cidades modernas. Cnbeaos otologistas re^lamaretii (semtrocadilho) também a sua parti-Jlia uo tocante ás meningites queprovém das nffecçõcs do ouvido.

f) Ensino das especialidadesnas escolas de medicina deve serorientudo sobretudo para entre-gar á curiosidade rápida do nlum-no — o núcleo das questões nueconcentram a cljnica geral. Biletem muito pouco tempo pnra per-'der nos detalhes ' csp. cjaiistas.Logicamente tem ma vontadepara essas clinicas, salvo n queescolhe para seu futuro labor.(Ira essas uo.ões genernlisadaslhe são entretanto indispensáveispnra qual_uer ramo medico, K nprimeira condirão da prophyliixiaestií na erudição que o medicoprincipiante, moderno hygicnis-ta rt forca, possua para trans-inittil-a convenientemente prepa-rada em pastilhas digestivas, aosabor da immcdjuta digestão po-pular.

Por isso, os conselhos de evi-tar as moningites do ouvido, co-nio os da tuberculose e a syphi-lis, partidos dus phurmacias pe-los çli .icos novéis — onde se en-contra a seaicnteira dos grandesmédicos — deviam ser muito npu-rados nas nugas das especialida-des,

Não é só 0nrrp a gente simplesdo povo que falta o temor dassupurações do ouvido. Na so-cicdiide illiistradn, de facto, ácusta dc apanhar punenda, já seliga maior ou menor cuidado, iq-felizmente muitos clínicos não sa-bendo manejai' o otoscopib nãopodem fazer Um diagnostico pre-ciso, d'oude a cansa frexiuente deerro.

A compensacáo de outros mui-tos que a cadu passo, por inte-

1'

GALERIA DAS COQUETTES•'—'' .'. v^

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Dispondo dc um serviço es-mertulo, adquirido na longapratica de mais dc 30 annosdc existência esta casa estáhabilitada a satisfazer aindaos mais exigentes.Pela regularidade exemplar

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resse da sua responsabilidade pro-fissinna!, redimiam u presença dotechnico IS uma verdade digna dcregistro, n)«s que -não pôde evitatos desustres dos outros.

Ora, se jsso 6 dc -fácil consta-tliçao, competi. ;í ShikIc P.ublicaclimnar u attenção pnra a pro-phylaxi» otoiTlieíc» que imita na\'c!ha estaiistica do prof. Ler-nioyez SO ." dos casos de nienin-gitc apresentados pe-io poletl»municipal da cidade de Paris —c isso, aWn velho mestre — poi'ignorância medica, peaiívo aindaquo, (talvez apaixonadamente) 'atédispensados à.yeriam haver porconta delia para o competente tra-tajnentodos doentes quer na the-rapítitiea medica, quer na indica-ção de hospitalisal-os, com urgen-cia. E couí um pouco de bõa vou-tadi?',' algiins cartazes figurariamentre os da prophylnxiii' contra atuberculose e «íolcstins vciicrcas.

As falhas da prophylnxia dasmeajngiteji, oriundas de (ás vezes)até um simples, cattarrho ou dassupuruções .o ouvido resumem-se,ao ver diininJia rabugice, emtres itenaijde fulgurante grande-«a. O prilneiro está com os di-nicos ' príncipianfcs que abando-naram, por ignorância do seu va-Íor diário, pa pratic.. — as noçõesdas cli.icáB es. cciaes. O segundoentre os1 medicos que acreditamainda no palpite diagnostico co-mo qtinntidade ponderarei..O ter-ceiro, talvez seja um defflcit in-tcrnaciojial, não julgarem ns au-toridades of/icjaes um problemada su» cogitação quando «c tratade uma moléstia transmissível cevitavel uu sua complicação.

Basta freqüentar uma clinicapopular, um consultório de phar-iiinein, para que-se possa obser-vnr, com freqüência, o grande nu-mero de otorrlieicos candidatosprováveis ás infecções cáccpiiali-cas qup os juntarão om potienishoras. E os doentes se arrastamcom parnlysias faciacs a tomaremmpreurio e outras .drogas ineffi-ctizes (|uando não criminosas.

Facto freqüente de commuinregisto na melhor sociedade é0 da doentes sob a pressão de fe-bre alta, em torpor ou delirio,com dores nevrálgicas que vão danuca ti fronte | na espectativa deum diagnostico duvidoso entregrippc ou typho, sem cm sõ exa-mo competente dos oiiv.Ulos paraconfirmar ou não a enfermidadedesses órgãos.

E para isso não precisaria so-mente que os especialistas fos-sem ouvidos (outra vez sem tro-cadilho) /inas que «s que clínicosque sc descuidam dclles quandosão tão solícitos com outros ap-parelhos — soubessem manejarcom perícia, um simples otoscopiopara entenderem o que estão ven-do lá dentro do condueto auditivoexterno.

Longe de mim fiiüer uma cen-sura global aos clínicos brasilei-ros f|tte constituem tantas vezesos grande» astros d* medicinamundial. Não levem a íuiil, po-rem, que o especialista que vil-rias coisas já tem visto, que jáo tem declarado nas sociedadessabias, venha a focalisar o theo-rema cuja solução «cria uni be-neficio a muita gente que morrede meningite do ouvido por aban-dono clinico. Por isso, us autoii-dades officiaes precisam r .ali .ara seguinte aspiração: "Os esne-cinlistns de ouvido visitadnres dosmeningiticos ou prc-niciiiiigitico.sdeviuiii constar de um artigo com-pulsorio dos regulamentos da Sau-dc Publica,,.

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MwmJtmsutmmtmt*mmttmtmmÊ*tstmmttmmm *>"'¦¦¦¦ ¦¦ ««m» ¦ ¦ ¦ ¦-¦ •**—¦

A DEVASTAÇÃO DAS IC'íIAM?ÍAf>

Ainda !".i fogo no velho!páréleiro da rua

Farani!Unia litlycifi de fuiun'ç:i. denta-

ítíiído-aè dn lertrt <h loja tt'. '-¦> darua Viinini. o';i'íle fiuiccloiiiiY.a umliotniirm imti/s do grmide incêndioque reduziu a cilJKfi. o S'«stp par-(1'eirii;' (J.!P.n;ii :\ ultcnçõo de "tusild'.i(l!i (íi.l'o!ic!:i Militar ".ue rou-dava arjtw lu* iniuii

Ob:;c!'y;iiHÍo n::i'spir.ito dc 0:1.10 sc cljmlicüil no.toii ¦&,'¦%'¦covírnilo a daruv.s

<./.'.|i)}: (in"!it?:ç;ii-:o Lu::!egieJ.n d'i ique çatüvn

('.:.!i:it:':c,o. fiei0!.'C:irrcií.l:'. a

dade, i'o- kui \'"::. PI'?!-'.pni'í'c!i*ni'iitii ilòs bòiubciro;

Puro o local seguia tiniasob o «mimando ti.» si|r«772, Luiz lleiiviq.c dossendo i.lç''ii(ii? logrtoc.';tiiic<,'úo tlhjj chesifeuiiMicriplas

'1'Mir.'.,

iit.nl ..tncnic o'tiyip " (i'i'".o. o;nes ciijiiimas/','lio loiiiniísa-,'

i. r.vlfio; t::i ile-_.(• i Io.

autorl-i. com-

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iuriuái,.nto u.'!'. nil.os, Ivi... do

ínnins, qtiy fo. aiu.'jiniintjilintaitiçntr '

Mt-.Í!-. t.trile, ()notou íiolive a loja d" ira iJiivein dc fuiun, quecen ]«s» mn acarretar iinuorcs.consciiueiicias. ______-'

nicwna i'.'1'.u'ial,d., ii.' lf! ligçi-

!(.^i./'.)arc-'

A missão do costureiro moder-no nniplíou-se siiigiilarmente nocurso dus últimos iiiuiob c o do-injliio de suas creacoen.se estendecada vez mais.

Não' sc .rata agora do vestidosomente, em cuja confecção se li-mitava a actívidade do costureiro.

Os acèessorios que oecupamuctualmeiite'uin logar tão impor-taute na toilettc feminina: a boi-sa, a flor para o corpete, o lenço,a échurpo de seda ou de "íour-ruré,,, e outros detalhes que' sãoa delicia das mulheres e o tálirpirdc pães e maridos, são dVoa tivan-te da competência do costureiro.

Nos "ateliens. dos grandes azesda costura estão expostas ' essasluxuosas bagateliis que sc hariuo-uizam maravilhosamente com acôr c a fõnna da silhueta femi-nina. . .:.

Agora, os credores da moda, osque eram perfeitos mestres da cos-duriij se coverleram em perftimis-tas, em crendores de essências dedelicadas harmonias,

Eni alguns perfumes se admiratoda a agudn perspicácia do cb-servador. que estudou atteutanieii-te os gastos da mulher de nossosdias, muito interessante, mas exo-tica e frivola.

Com suas atinadas observações,o costureiro poude perceber ascuriosas preferencias (hs inullie-res, na gainma subtil dos perfu-mes.

Muitos jinrccem a obra exquisi-ta dum a.lchimista magic.! do lon-ginqiio c niysterioso Oriente. (|iieconhecesse todo o ssiçrcdo dos fi-nos aromas que eiiptivitm e ener-vam os sentidos.

Realmente é uma idéa acertadaa desses homens (pie lutam diária-mente com a fama e a rivalidade,tieceitaudo a creação dos perfu-mes, sua fabricação e venda emsuas próprias casas.

Ninguém melhor que o costu-reiro sabe qual ha dc ser o per-

Ü^v

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«-—Aggredido a socos

0 ferreiro Francisco JoséFernandes, com 57 annos, sol-leiro, lionlem. á noite, na ruaSenador Eusebio, foi aggredidoa socos, recebendo uma conlu-são na jialpebra esquerda.

Depois dc receber os curati-vos necessários no Poslo Cen-Irai tle Assistência, Franciscorocolheu-so á sua residência, ámesma rua, 544.

conte da Faculdade de Mediei-na.

O Professor Eiras não ó uniespecialisla do assumpto, poislecciona, aliás com proficiência,a olo-rhino-laryngologia.

Espirito versátil em liídososá|. .raptos de Medicina, S. S.aasignalando, modestamente,que as suas palavras não li-nliam valor, disse-nos, enlre-tanto.; — E! realmenle, de umassumplo muilo inleressaule.

Tralanilo-se. de um facto co-nhecido dos médicos e do pro-prio publico, eu nada tenho aoppor a respeito; Apenas deixoresalvado que estamos ilianlo.de um processo que encerramuilas sublHozas de pliysio-psychologia, que devem ser cs-tudados com vagar.

E o nosso, interpellado aceres-contou: — Alem. do mais, cn-Iraril em jogo a liberdade indi--dual—coisa que não pode, emabsoluto, depender do meios deinvestigação ,! processos quotenham falhas e inseguranças.

Como se vô, a idéa aguadapor Medeiros e Albuquerquec uma idéa que exige dos nossoshomens de sciencia, como dosnossos dirigentes', um estudoacurado e cabal.

As opiniões, porem, que aci-ma ficam regis! radas, nos auto-rizam a formular a seguintejpergunta: — Por que não co-gitam, já e já, do assumpto. osjuristas c legisladores brasilei-ros para, numa demonstraçãode cul!ura, incluir, numa futurareforma judiciaria tão ulil e

Cahiu e diz que foi ag-gredido...

Na rua Pharoux, quando, ai-coolisado, provocava desordens,caiu ao solo, ferindo-se com umalata dc banha, o "chatiffour.., Leo-endio Eclix Jlertii, de 'Ò'J. annos, re-sidente á rua Bulhões Maciel nu-mero 74.

Ferido no braço direito.. T-co-cadio foi medicar-se na Assistea-cia, onde declarou ter sido vietimadc uma nggressão.

A policia do -5° districto deuregisto do facto.

No planalto... Centraldo Brasil

fume adequado a uma mulher lou-i'u de olhos azoes, com um trajede côr e fóriuu sobriaiuento trata-das.

As figuras gracis desse typo demulher pedi. n unia essência teimee confusa de .inuitas flores delica-das; ao contrario, unia íuoreiiudeve trescalar á f. agrailcia dumasõ flor. •

isso eoinproheiidcrítin Pntou, ogrande çreadór de elegâncias (Worth costureiro (pie tem hoje umrival... cm Wcrlh pcrfuinista.

Para o "liabiüage,, que acom-panha estas crcaçõc.s, tudo i queserve de recipiente r_i eiivolucroaos perfumes é algo que superatoda dencripção. ue delicada far-tasai para crear esses maravilho-sos frascos oe crystn! tinissiiúoltrabalhados dc lautos cstylos <>fôrmas, sendo a digna ínorudu dflalma vaporosa, subtil e roquinladn do perfume.

Niugiicni pôde crear melhor essesmágicos ''flacons., que têm d.' re-alçar as extranhas c deliciosasmesclas dodo ardente

nnibar cgerindo

a violeta, ouda Hcspaiiha

com a iínrdeniii delicada.Os annos passam; com elles a

moda nos- traz lindas coisas c tam-

co Eiras, lambem do corpo do- Iproveitosa suggeslão?

Cnrvallio... Araújo c tal...l!m nome shlemiie o fçrnve.Dos Nfsrodos da CeiitrnlKsle senhor "Kimrdu a chnve"..

E' director... Vimi jóia...Ji.» (lçivios, giínídü a liiilia.,V.njii mini trem, de eo/.inlin,Ou uiuii ooinlioio coiii.li 1m>];i,

Com oulro einiir .Mtli .'o lnglez,IOIIc teticiunu, outra vè«,Eleetri/.ur .i Centrnl.

IO, sc a coi.su der cm iimln*Que Jisiiinl,.. nflnnl. n listrada,Qne ê de ferro... por signal:

APPOREliLV.

bem algumas mudanças imporlanles como essa da industria do par.f ume.

Hoje, nessa ('poça de frivolidit-des e exotisiiios, pagamos niijfrancos por um diminuto frasco drcxtráeto de orehidcu. A suavida-de do seu perfume nos ciiibriagndoccinente, ale o ponto dc olvidiii'-mos por um momento o excessivopreço que pagámos, para adqiii-ril-o.

E sc nos lembrarmos, mais va-pores nos sobem ás cabecinliastontas e vaidosas de creatiirinhnsrequintadas...

AGLAIA.Nota — A illustrftção maior:

dois perfumes de Patou "I.ove,. c"Que sais-jc'.'.. e a pequena: uniperfume de Worth Uuns la mtiit..•ANNIVERSARIOS

Eaz nnnos hoje a seniiorinliaOaímeii Manliães, filha do com-missario José

"da (lama Manhães,em exercício no 8° districto poli-ciai,

— TIOXEXTK-COKOXEr, Alt-SEXTO rOXUADO DE NIE-MEi'ER -- A data de amanhã :ido corrente, í dc inunenso ju .lioparn a sra. D. Virginiu Meinicltods Miemeycr. por motivo do anui-versaria niitálicib do seu esp-.sosr. tenente-coronel Arscilio Con-rado de Xiciueycr, negociaute ma-triculado desta íiraça.

Cnnipridor estrielo dos seus de-veres, contando em cada compa-iiheko um uinico, pois o auuiver-

sariante também tlistrilnie a suaactividade na importante Compa-nhia dc Segures de Vida Sul Ame-ricano1', da qual *é um dos seusdignos representantes.

O sr. tenente-coronel ArscntoConrado dc Xicincyer tem presta-do muitos bons scrviçvs aos go-verno da Republica, pois . no domarechal Eloriííni) salieutou-se c-mo niajor.dn nossa niilicía, tantoque aquelle inoividnvel niililar cou-cedeu-lhe av, honras de Uncite-ctóoonol honorário dn Exercito'.

MuitaS serão us felicitações qiii'receberá anianhã o referido anni-versai, ante; que gosa de gei.il es-tinia em todtis ns classes sociaes.

DHA. HILDA V1BUÍA — Acphemeride de amanhã regista oanniversario natalicio.da distinçÈisenhorinha dra. Hilda Vieira, C»rinada em direito peiu línivei-sida-dc do listado do Pará, oude fezum brilhante curso.

A anniversariante pertence aunia das mais illusties famílias da-quelle Estado, jiois í filha da sra,D. iíoyoiitln. Vieira, considerai!ieducadora e irmã dns lioss ¦» dis-tinetos amigos'dr. Flavlo Vieira.provecto engenheiro da InspceloriaFçderal das Estradas, e dr. (las-tou Vieira, um dos mais considera-dos clínicos no referido Estado.

A dra. Hilda Vieira é possuído-ra dc unia bellisshim iiltçiljgencitic dc apreciáveis dotes de virtudee coração, e niuanientp, de. relevonas sociedades paraense e çuri.jiii;pois .aqui esteve lia tempos e sou-be fazer amizades ua nossa socTe-dade e terá amanhã ÒC.cásião por-tanto de verificar o quanto ó quo-rida, e por nossa parte lhe ende-reçamos também as nossas siuce-ias felicitações.

Faz annos hoje, ¦« dr. Pedroda Cunha, clinico dos mais illustresc de justificado rereuii. nos meios^científicos brasileiros.

Regressando lm .pouco da Ar-igcntíiia c tio Urügiiay, onde <; le-!varam a necessidade de um repou- 'so e do. desejo de conhecer ''(Iovísu" ,as organisuçõos l^ospitàlar.e .c .cs institutos de sciencia mediei.o dr. Pedro du• Cunha recebeu dosseus admiradores desta . capitalKfatules e expressivas liomcna-geim. . •

Xovns manifestaçõeit lhe prepa-ram os seus amigos, iiproveiio/.dopara rcalisal-as a opporttinidadofeliz do seu anniversario niiíalicio.que hoje Iraiiscorrc,VIAJANTES

Chegou hontem a esta capital,prucedente de Poços dc Cuidas,o.nde íoi veranior çòm'"nuu Exma.familia, o sr, IzidOfo Kohn, presi-dente dn Comunidade

' lsraelistadesta capital.

Ach:i-se nesta capital, vindade Pcripcry, a stMihorinha íjourdesKaües, filha do cx-seuador Eran-cisco de Sáües. c applicada uluniuado Collegio de Silõn, de Petropo-lis.

Está em Xiclheroy, nconipa-filiado de sua Exmn. familia. o sr.Américo (le Soiiaa, iieg'ci:inle em1'nreza, no niuiiicipio de S. Fido-lis.HOMENAGENS

PROFESSOU DR. CARVALHOAZEVEDO — Amigos, discípulosc companheiros do professor dr.Carvalho. Azevedo, promovem á"illilslfc clinico uniu homenagemque se realisará em dia prévianien-te uiiminciudo, na IM" Enfermariatln Santa Casa dc Misericórdia, on-de será à.penso o seu retrato.Xcsse mesnín dia. será tombem ce-lebrada uma iiiigsa em acção degraças, péJò seu feliz regresso aesta capital.

Os srs. José Coragem e se-uliorti, e Ernesto Stàilipii c se-iihora. mandarão rezar uniu mis-sr. hoje. ás 10 horas, no tiltá .-'i.iiôrdu egreja da Ciicdelnria, pelo mes-nio motivo e pelo restnbciecimeül-.ida Exma. senhora dr..? CarvalhoAzevedo,

MATOÜ-SEDcsesppcancr.íio d. cur%i

in;ttoii-sa,'raf;f;a^c;í> o :vontve '

í!ho llie^e^lüva;j'iit duv.li''Sólire'o Mr.idc A mo!i"-ii•.raiiirá L-Kal);_ ;i i:is;,'i.n ii'Mi:t, niiia''j__'íi

rsjieia;' oninuti".mori o,ns cruéismarlyrio.

i!.;s;ni ii"".ipa-.' Fiosil.

A ii.''3ali')i> v.: •'•

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xáiidõrS.. MataujJorSiim jwimü iiin! noVstceres.

E dciibermi ãliWamargurr.vkis viias. '!''.sc uu cimiiiodo que

Cororjòí''Pedi

e, [io.'ia;tis liáac-j

i;!i' seus;ain-víiidc-'habitava,'-

a rua

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rus

pors;

r. tíi-ra,

i.vavi

¦;in o*, en-

-lo

TEVE OS DEDOS DO PE'ESMAGADOS POR UM'

TREMAo tomar uni trem em niovimen-

to na Estação ile Quintino Ilocavu-va, caiu á linhn, .Moacyr Ilypiiolitoda Silva Oliveira, com "7 nnnos.funecionario da imprensa Xnviil emorador á rua Bernardo Guiíná-rã es n. 72- A.

Moacyr, (pie leve os dedos do péesquerdo esmagados, foi soecorri-do pela Assistência do Mcyer . ereeollieu-sc ao Hospital du Mari-nha I

As- autoridades do 20° districto,registraram o facto.

sa, «iovealrc iskrtjjUM)

Poucoi.'a'í-.í!íi'.

O siii.jdaKra ivaliirale- • .iiTpréij&díassuciir l!sin

O cailavcrra o nc ir... iM-é,tliC.o-Lcj.iíÍ,enlerraaienlo.

O NOVO CHEFE DA FO-iLÍCIA FLUB1?N.CI'-I3E

coniava 18 àiinos.:.i-' Alagoas, iiiirdo

oa rófinacã:) de:'? Xacion.ics.

toi rnirio.viçl. pa-íriq do Insülulo, de òndò saliiu o

E os delegadosnovos

O Di'. Óscâr' PonlêneJle, che-fe do 'iiòliçiâ rii.uiiii)..!.'!.-!'. par-le anianhã pai';', a JátiVírpa; nn-do vae em Iralameíilij de suasaudei

Para sutísliluil-n in'evina-.menti', foi noniéaçjó o Qj_ Erínani dc Garvillho! I" rl?jç. adoauxiliar. O Dr. (Miivin Laiid,2" •'Icle.adnv píiBS. li paru !",indi' sulisliliiil-n o Dr. Oawal-do lOrlíiiifíin.i, tlólsgaflii da ^circums'1'ipi..'ão tle Xicliicroy.

Assumiu o èxercioip dodí,"--legado da 2" circtimscripcrio oDr.-Frederico de Abreu o^.iu-za, 1" suppl.ciilc,

UiiiíiifíÉ,,,. - - , i;;. ,..'i;.'.-,j O

(Ei innííis el_lç.'õ)

VICTÍMA DE UM ACCI-DENTE NO TRABALHO

O operário typographo. PedroDainlão Brito Eiüio, com 14 annos,morador á rua Conselheiro Gul-vão. 519., em Tur.v-Assu'. (jjiandi)trabalhava nns Coffictr,ti. da Com-pánlliã T.vpngrnpliii".' Ferreira 1'in-to, á avenida dos Democráticos nu-lliçi'o 7. em Jiomsuceesso, teve' ósdedos dn mão direita iíriprcnsadbspor uma ináchinií de impressão,

Poi soçcorridq pela Assislencindo Mcyer e as autoridades do '--"Districto. abriram inquérito porse tratai' dc um accideute uo tra-balho.:

Aos collcgliíü .. cicKoi-aes(csciil.-s i:i.>:!<-riii-;ti'ri), í.jyúii',Iionle:», ír.iiil.itrado.s os.

'bc-niiinte.i r.ifdimen.ó)! dc lusini-«•çfto lli>r:il c Ci.Yleá :i m:n»-,--roxo. iiitpiljilialie.íiwi '.'iSalrl-chIhiIhk":

IO voto c •'(•

lítJieo. A -cli:tnú '.'rci'cj;n2u

".•el.i e iniiínu-Da l>:ilii!:i" ,-,Ci' u:i 'fcáiuarã.";

rnO chmülò do

hc({a. a chujtilioeii... da «rr

cliaíclçisií)i oEIlcYdl níl

ilO icnndli;!::(<)

d:» .'.ei' süfjftt.<í:i veifs, (jtie c%'.(()> i!c oc;;:sv

ria.

filillllo s.l ;;,:)í5o Tífíc « rej)():i!i;:rf;o una ii.-;:a füií

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APPqHEIíX

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I*it. :j "o ci;r;vn de pi-esidoii-, ?te da Hcpul»!Ica iJcvc ser é... ?çoIliiCii, ,•(. (í.-kíc .cnõlo, iiia ?íioiiie i.tçlonnl. l'or exemplo- |Va. .!_,- ... Luiz. ;'

• M| IjlDtlltHlMf ••••¦••«•!¦ |M«>tttt|HtMáH

V. II

-.¦l..,i,..*.

...Uii&. :^'..;^.yj:-.

Page 8: SNCMe «ElODAROÇA PAKMtlPA i Mu6AÓew-.TaoK OFIGAD ODRmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00054.pdf · 2012-05-21 · Edmundo Bragante desistiu de proseguir ... Epitácio Pessoa

\ .MANHA — T»'i'çii-ri'iríi, 2 do Março de 1!)2h

V :

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I HOJE |§ Humanei- e Kccrcdo de nmor orciiltim num drama intimo g

j O PINGO DE SANGUE [§ Pag|na vibrante, extrahlda na obra de Jules Jlary: "La _g Coutte de Sane". =_ O mysterlo dc uma existência npparenteménte feliz — _g operário Invejoso — Terrível suspeita — A Impossibilidade da =g defesa — Lucta tremenda — O testemunho da' louca — Ag| ficção da polícia — O forno velho — Momentos «le cruel espe- n_ ctatlva. =

-:- fl PINGO DE SANGUE ¦:- |Poi o signal revelador^ a.luz quo gaclarou n mysterlo de um «•rimo §jcomiilicndo. interpretado por =MI.LE. AXDRE»E LIOXEL e HO- =

GER KAIII, gInterpretação e technica .moder- S

nns em ambiente dc arte =O excêntrico cômico _

I1ARKV 1'OLLARD _Xos 2 ac.tos PAT1IH' NEW YORK _

Í)M ACTÒR EMMUDECIDO |Espirituosa critica aos cinemaH. =

IIARRV POLLARU de baryto- gno a artista clnemàtographico, ginterpreta um film de Oeste, fa- Hzendo proezas Kencro Tom Mix g— Durante a sessão — A orches- =tra "colossal" — Uma- cabine ="moderna" — Os apuros do ope- Srador — O que resultou ao nr- =,tista. (137-1) |

TiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiQiiiuiniiiiãiiiiiiiHiiiaiiiiiiniinniiitiiiiiniaiiiiiiiiiniciiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiitit

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HOJE 11,11111 UÜ1Í1IX1 HOJEa lElaisl

Films inéditos e dé grande metragem num no progrnmmn 2g

___^ 5

«_ Diamond programma nos apresenta tim delicioso film em queg

Milton Sills e Ethel Grey Tcrry jS ensinam com o seu poder de artistas consummados que suo j§

Poraue as mulheres tornam a casar |LOU1SE FAZENDA E O CELEBRE CAO RIN-TIN-TIN _

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0 Pharol da Ponta do Mar ^m

hoje 2 FILMS 13 PARTES HOJE

Nn próxima semana =

Como se fazem heroes §ig =

Vitin da WARNER BROS (On clássicos da tela> =

Mocidade em Demasia |DIAMOND PROGRAMMA |

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