Prof. MaurícioPiragibe

Santiago.

DEBATE TRABALHISTA –

ASPECTOS RELEVANTES –GORJETA – PROJETO DE LEI.

Salário e RemuneraçãoProjeto de Lei 252/07

Gorjeta compulsória e facultativaImpacto na Folha de Pagamento

Multa Descumprimento

SALÁRIO

• Entende-se como Salário Base, Piso salarial.

• Para contraprestação em função do contrato do trabalho.

• Comissões e suas diferenças para com gorjetas compulsórias.

REMUNERAÇÃO

• Conjunto de prestações recebidas habitualmente pelo empregado ou por Terceiro pela prestação do serviço, seja em dinheiro ou utilidade, decorrente de seu contrato de trabalho.

• Art. 457 da CLT.• Gorjeta 10% cobradas na nota de serviço –

Gorjeta compulsória.• Gorjeta dada pelo cliente – Gorjeta Espontânea.

PROJETO DE LEI 252/07

• Projeto Original – Quem cobrar os 10% ( FACULTATIVO), deverá repassar integralmente-Natureza salarial.

• Garçons e assemelhados.

• Projeto Substitutivo 560/07- Poderá reter 20% para encargos.

• Negociação Sindical para repasse, alteração do projeto.

• Poderá existir uma Comissão de empregados -Fiscalização – estabilidade.

• Todos os empregados – 560/07.

PROJETO DE LEI 252/07

• Direito adquirido – mais de 12 meses de cobrança.

• Enunciado 354 do C. TST – Reflexos dos 10%.

• Custos da integração – 33,33% em média para as empresas enquadradas no SIMPLES NACIONAL.

• Descumprimento – Multa 2/30 avos média da gorjeta por dia de atraso – o dobro por dia.

SOLUÇÕES

• Pagamento integral em folha

• Divisão por pontos por função

• Retirada da Nota de Venda

• Acrescentar a nota a mão

• Divisão pelo Caixa

• Devolução em forma de troco

NOVO PROJETO 20%

• Novo percentual após as 23h00

• Aprovada no Senado

CCT SÃO PAULO

• Estimativa de Gorjetas

• Caso de cobrança facultativa

• Média de R$ 200,00 reais mês

• Riscos minimizados

• Ausência de controle e ou interferência pela empresa( risco)

• Proposta Nosso Sindicato

DECISÕES

• Quanto à taxa de serviço, em análise ao depoimento do autor (fls. 113) denota-se que sempre recebeu 7%. Qual seja, considerando que não há norma legal prevendo a distribuição do índice de 10% apenas aos garçons, e que não consta que houve promessa de pagamento de 10%, a ré não praticou nenhum ato ilegal. Assim, rejeito o pedido de diferenças de comissões. ÉRICA YUMI OKIMURA - 16º VARA DO TRABALHO DE CURITIBA

DECISÃO TRIBUNAL

• As gorjetas pagas pelos clientes, de forma espontânea ou coercitiva, têm como destinatário o empregado e não o empregador. Logo, ilegal a conduta patronal que deixa de repassar aos empregados tais quantias. A função específica da cobrança de uma taxa de serviço (10%, gorjetas) é justamente um pagamento extra pelos serviços prestados pelo empregados de forma satisfatória.

• Além disso, a Súmula 354 do C. TST, em sua primeira parte, dispõe que

• "As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado".

• Ou seja, tudo o que é cobrado a título de gorjeta na nota de serviço tem natureza salarial, não podendo ser retida pelo empregador. MÁRCIO DIONÍSIO GAPSKI – 2º TURMA