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ESTUDO DE CASO CLÍNICO SOBRE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Caroline Souza de Paula Gomes; Suelen Cristian de Melo.

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFLICO

ESTUDO DE CASO CLNICO SOBRE ACIDENTE VASCULAR ENCEFLICOCaroline Souza de Paula Gomes;Suelen Cristian de Melo.

INTRODUO A fisioterapia uma profisso na qual aborda diferentes reas, dentre elas, a neurologia, uma que se destaca no mercado de trabalho, devido aos resultados expressivos em pacientes que apresentam patologias ou distrbios neurolgicos. A atuao da fisioterapia em neurologia de suma importncia para tratar os sintomas das alteraes neurolgicas, restaurar funes perdidas, e para o retorno do paciente as atividades da vida diria, e com isso promover a melhor qualidade de vida possvel para o mesmo.

DESENVOLVIMENTODefinio;Tipos de AVE;Incidncia;Fatores de risco;Manifestaes clnicas;Sinais e sintomas;Marcha do paciente hemipartico.AVE ISQUMICO E HEMORRGICOFONTE: www.mundoeducacao.com

PADRO POSTURAL HEMIPARTICO.FONTE: revistavivasaude.uol.com.br

5CASO CLNICOPaciente J.C.O.J. Idade: 62 anos; Data de nascimento: 27/11/51 Naturalidade: Rio Grande do Sul; Sexo: masculino; Profisso: militar reformado; Data da avaliao: 08/08/2013.Diagnstico Clnico: Acidente Vascular Enceflico e Hipertenso arterial sistmica.Queixa principal: sinto dor no ombro esquerdo e a mo no meche

CONTINUAOHistria da doena atual: O paciente foi diagnosticado com AVE em 27/03/2007, onde iniciou-se com parestesia em membros inferiores, logo aps o paciente teve fraqueza muscular que o levou a uma queda da prpria altura, e com isso foi levado imediatamente ao mdico. Ficou internado por 4 dias onde o mesmo foi diagnosticado com AVE. Aps o ocorrido apresentou convulses, que persistiram por dois anos, a mais ou menos trs anos o paciente no apresenta crises de convulses e com isso o mdico suspendeu o medicamento carbamazepina.Histria Patolgica Pregressa: Hipertenso arterial sistmica.Histria Familiar: me e pai hipertensos.Histria Social: paciente sedentrio, nega etilismo e tabagismo.

EXAME FSICONa inspeo verificou-se deformidades posturais em virtude da hemiplegia, acometimento do lado esquerdo com padro postural flexor de membros superiores esquerda, viso normal, acuidade e campo visual sem alteraes. Fala e deglutio normalizada, deambulao com auxlio de muletas, e apresenta marcha denominada ceifante.

CONTINUAOEm relao sensibilidade superficial dos membros superiores e inferiores ttil, trmica e dolorosa esto presentes, e a sensibilidade profunda- propriocepo e cinestesia esto presente tambm.Verificou-se na avaliao o equilbrio esttico, que encontrava-se normalizado e o equilbrio dinmico que encontrava-se bom dentro dos limites do paciente.

CONTINUAOEm relao mudana de decbito, o paciente realiza a troca de decbito dorsal para decbito lateral e de decbito lateral para decbito ventral, na mudana de posio o mesmo realiza a de deitado para sentado com ajuda, e realiza normalmente a mudana de sentado para em p.

Na avaliao de coordenao dinmica pde observar que o paciente no realiza o ndex- nariz e o calcanhar- joelho, em virtude da limitao de amplitude de movimento do lado esquerdo.

DIAGNSTICO CINTICO FUNCIONALBaseado nestas informaes obteve-se o diagnstico cintico funcional- paresia de membro superior esquerdo, algia no ombro esquerdo e incapacidade funcional de membro inferior esquerdo.OBJETIVOSCom base nos dados avaliativos os objetivos do tratamento incluem reduo de sintomatologia dolorosa em ombro esquerdo, ganho de arco de movimento em MS e MI esquerdos, fortalecimento bilateral de MMSS e MMII, melhora da marcha e equilbrio.

PRIMEIRA CONDUTAInfravermelho na regio posterior do ombro esquerdo por 20 minutos.Alongamento passivo de MMSS e MMII em 2 sries de 15 segundos.Mobilizao articular passiva de MS esquerdo e de MMII em 2 sries de 10 repeties.CONTINUAOPompage de peitoral esquerdo em 2 sries de 30 segundos.Dissociao de cintura plvica em 2 sries de 10 repeties.Exerccio de ponte em 1 srie de 10 repeties.Fortalecimento de MMII em 1 srie de 10 repeties bilateralmente, com o paciente em decbito dorsal, realiza-se flexo de quadril, aduo de quadril com bola, e abduo de quadril com faixa elstica.

CONTINUOFortalecimento de MMSS em 1 srie de 10 repeties bilateralmente, com o paciente sentado, realiza-se flexo, extenso, aduo e abduo de ombro, flexo e extenso de cotovelo, com resistncia manual imposta pelo terapeuta.Trabalho de equilbrio antero-posterior e latero-lateral, com o paciente em posio ortosttica, de frente para o espelho realiza-se 1 srie de 10 segundos.Treino de marcha, onde o paciente realiza um circuito (primeiro subir escada e descer a rampa duas vezes, e depois subir a rampa e descer escada 3 vezes, e por ltimo o paciente deve desviar de obstculos, sobrepor, transpor no corredor realizando 3 voltas).

CONDUTA ATUALAlongamento passivo de MMII e MMSS, em 2 sries de 15 segundos.Mobilizao articular passiva de MS esquerdo e MMII, em 2 sries de 10 segundos.Liberao miofascial da aponeurose palmar esquerda em 2 sries de 10 segundos

CONTINUAOFortalecimento de MMII (bilateral), em 1 srie de 5 repeties, paciente em posio ortosttica no espaldar, realiza-se o movimento de extenso de quadril (ativo livre), flexo de joelho (ativo assistido), flexo e aduo de quadril (ativo resistido, com caneleira de 0,5 kg). Plantiflexo e dorsiflexo na prancha de equilbrio apoiada no espaldar o paciente realiza 1 srie de 10 repeties.Exerccio ativo para MMSS (bilateral): diagonal, prono/supino, abduo/aduo na horizontal, flexo de glenoumeral. Com a bola de peso em 1 srie de 10 repeties.CONTINUAOFortalecimento de punho e dedos esquerdo: extenso de punho (ativo assistido). Flexo, extenso, abduo e aduo dos quirodctilos em 1 srie de 10 repeties. Extenso, abduo e aduo do punho, em 1 srie de 5 repeties.

CONTINUAOTreino de motricidade fina: retirar os pregadores do copo deitado (um por vez). Painel funcional- paciente ir realizar movimentos utilizando o interruptor, rosca grande e pequena. Brinquedo (8 peas), paciente ir empilhar as peas de brinquedo.

CONTINUAOTreino de marcha: 1 paciente ir subir a escada e descer pela rampa. 2 subir pela rampa e descer pela escada, em seguida o mesmo ir desviar, sobrepor e transpor alguns objetos espalhados no cho (objetos: macarro, bambols, rolos, bola de futebol).

MOBILIZAO ARTICULARFONTE: www.asilovilafeliz.com.br

ALONGAMENTO MUSCULARFONTE: coisasparadividir.blogspot.com.br

FORTALECIMENTO MUSCULARFONTE: www.clinicadeckers.com.br

TREINO DE EQUILBRIOFONTE: atc.pt

MOTRICIDADE FINAFONTE: youtube.com

TREINO DE MARCHAFONTE: fisiogestao.webnode.com.br

CONCLUSO Com base nestas informaes, conclui-se que o fisioterapeuta de fundamental importncia para reabilitao de um paciente com AVE, pois sua contribuio tem como objetivo combater os sintomas, restaurar e melhorar funes, alm de reduzir a incapacidade do paciente. Sendo assim, contribuir para o retorno das atividades da vida diria. Atravs dos recursos utilizados no tratamento do paciente, foi possvel observar uma evoluo significativa na reduo do quadro lgico do ombro, melhora da fora muscular e equilbrio, alm de uma melhora relatada pelo mesmo na realizao das AVDs.

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