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(l\ V ^^ & ¦z> s/jg <? ^ r/^t> .'!?¦ '-".:: .'..;¦. -'„• : ' :. '" ¦ •-.•_. :•-¦ .'.-*?. k-% FOIiHÍSDOBCRE DEPARTAMENTO DO ALTO ACRE Ü I! Prefeita da Departamento . Consoante um telegramma que á esse respeito publicamos hoje, na secçâo competente, é um facto a conservação, pelo actual Ooverno da Republica, do illustre dr. Deoçleciano de Souza no cargo que ha quatro annos occu- pa, com patriotismo, moderação, competência e zelo, de Prefeito, deste Departamento. Nem outra cousa poderíamos esperar de s. exc. o sr. drv Wen- cesláo Braz, o novo presidente da Republica. Ha quatro annos, desde que o dr. Deoçleciano assumiu a Prefei- tura do Alto Acre, que este pe- daço. do Território Nacional, se conserva na mais completa paz, vendo-se os seus habitantes cer- cados de todas as garantias indi- viduaes, entregues cada um aos seus affazeres, cuidando dos seus interesses, certos de que o seu bem-estar, a sua calma não serão perturbados, confiantes que se acham na acção ao mesmo tempo serena e efficaz, criteriosa e de- dicada do seu benemérito admi- nistrador. Desde que o Acre pertence ao domínio brazileiro, jamais este Departamento atravessara um pe- riodo de tão completa e longa harmonia como o que lhe vem felicitando desde o dia 11 de Fe- vereiro de 1911. O dr. Deoçleciano de Souza ao assumir o exercicio do seu cargo, naquella data, demonstrou desde logo o seu interesse, a sua melhor vontade em assegurar aos seus administrados toda sorte de bem- graphicas, onde a Prefeitura deste Departamento alem dos cortes que soffreu para esse fim, gastou para mais de cem contos de réis, quan- tia essa que até hoje não lhe foi indemnisada pelo Go\ erno da Rer publica. Teve ainda que attender 4 des- peza com a destruição da varíola que ameaçava assolar o Acre, com a organisação de força para ga- rantir o prestigio do Governo, do Paiz, quando rebentou a revolu- ção do Purús. Tudo isto, com o ser inespera- do, produzio/como era natural, o consquente e inevitável desiquili- brio orçamentário, aggravado com as intensas difficuldades na distrj- buição das verbas destinadas ás Prefeituras deste Território. Apezar, no entanto, de todos esses insuperáveis contratempos, dessas barreiras, desses múltiplos impecilhos, a acção do dr. Deo- cíeciano de Souza tem se manti- do sempre patriótica e dedicada, procurando prover com verdadei- ra estratégia administrativa, todas as necessidades publicas dos-seus jurisdicionados. Deante de tudo isto não era pos- sivel que a nova administração da Republica, que manifestou desde o seu inicio um espirito conser- vador e cai mo, não era possível repetimos, viesse trazer ao nosso Departamento uma mudança de governo, que de forma alguma po- deria minorar a nossa situação actual, aggravando-a, pelo contra- rio, com uma provável mudança de orientação administrativa. A permanência do illustre dr, estar, conforto, segurança indivi- Deoçleciano de Souza á frente dos dual e progresso material.destinos do Alto Acre, é uma ga- E' por todos conhecida a sua rantia para o nosso bem-estar, a acção enérgica e fecunda na con- noSsa paz permanente, o nosso tmuação da obra do seu digno an- socego, o nosso progresso. tecagsQp,general Oabin»Domiim -f-pãtfiõirgmcr/-T3^efehciai de- Maifc tarde, çcim immenso pezar. dicaçâo ao bem publico, hoiiès- seu* com a máis-sejitidàJiiag4ia-dcjtiühde"administrativa e pessoal seu magnânimo coração, vio^se elle obrigado a paralizar o seu in- tento de progresso, a estacar em meio o seu generoso desideratum. As verbas da Prefeitura começa- tem-os de. sobra o nosso digno Prefeito; facilite-lhe o Governo da República os meios necessa- rios e a sua acção benemérita desdobrar-se-á numalutninosa tra ram a soffrer rápidos e profundos.! jertoria de progresso'e desenvol- golpes, ao par de despezas extraor- \ vimento moral e material para dinarias, como as estações radio-1 este recanto uberrimo da Pátria. Coronel Avelino Chaves ¦'' Jwl " "¦¦^.'^':''r: Continua no Rio de Janeiro a prestar relevantes serviços á causa do Acre o illustre acreano, co- ronel Avelino Chaves, nosso re- presentante na formosa capital brasileira. Pelos radios-telegrammas que recebemos dos nossos correspon- dentes alli e em Manaos e que pela sua importância destacamos da secçâo correspondente, verão os nossos correligionários quanto acertadamente andaram entregan- do nas mãos do coronel Avelino Chaves, a deffesa dos interesses do povo acreano. Eis os radios-telegrammas: Rio, 29 de Novembro-O dr. Wencesláo Braz, presidente da Republica, acha-se muito bem intencionado, relativa- mente aos negócios do Acre Rio, 30 •'- Em conferência com o senador dr. Francisco Sá, o sr. Presidente da Repu- blica declarou ao representante cearense que tem todo o em- penho em resolvera questão do Acre. -tí'v*". .'.'"¦ Manaos, 29—0 coronel Ave- tino Chaves entregou pessoal- mente ao Presidente da Repu- blica a mensagem do povo acreano pedindo a recondução do dr. Deoçleciano de Souza no cargo de Prefeito desse De- partamento. Manaos, 29—0 presidente da Republica declarou ao co- ronel Avelico Chaves que o dr. Deoçleciano de Souza con- tinuará no governo do Depar- tamento do Alto Acre. Manaos, 29 Devido aos esforços do coronel Avelino Chaves vai ser apresentada, Senado, uma emenda ao orça- mento da Fazenda, reduzindo para 16 % o imposto cie ex- portação da borracha nacional. Rio, 30—Cresce nesta Ca- pitai a corrente favorável áau- tonomiá do Acre, baseada, mais ou menos nos projectos Serpa e Gracho Cardoso. Rio, 30 Está trabalhando activamente pela causada au- tonomia do Acre o coronel Ave- lino Chaves. Rio, 1 ° de Dezembro O Senador paraense dr. Arthur Lemos e o coronel Avelino Chaves estiveram hoje no pa- lacio conferenciando com o dr. Wencesláo Braz, digno pre- sidente da Republica, o qual declarou ser favorável á redu- cção dos impostos, prometten- do fazer votar no Congresso a lei que concede a autonomia do Acre, nos moldes do pro- jecto Serpa, emendado. Rio,2—Causou grandesa- tisfação, principalmente aos ha- bitantes da Amazônia que aqui se acham, a "varia" do Jornal do Commercio dizendo que o dr. Wencesláo Braz promettera auxiliar efficazmente os dois Esiados do extremo Norte e o Território Federal para que Cidade de Ria Branca. 13 de Dezembro de 19J4 % & ANNO V- NUMERO 179 possam resolver, satisfactoria- mente os problemas economi- cos que presentemente os affe- ctam. Rio, 2—Foi nomeado repre- sentante da Associação Com- mercial de Belém, no Con- gresso de Agricultura que aqui vai se reunir,sob a presidência do ministro Calogeras, o co- ronel Avelino Chaves. n ESTELIONATAR10 AUDACIOSO Promissórias falsas O MELIANTE FO! PRESO Ha tempo, exerceu nesta cidade a profissão de guarda-livros o indivíduo Geth Jansen Pereira ou Geth Lebrenn, trabalhando a prin- cipio no estabelecimento indus- trial da firma Victor Porto & C.» e depois na casa do coronel Ar- mando Barros, proprietário do seringal Empreza. De ambos esses logares sahiu deixando péssimas notas de sua condueta. O có- ronel Armando Barros despediu Geth do emprego, porteraveri- guado ser elle o auetor de cartas anonymas que appareceram nesta cidade, offensivas a pessoas res- peitaveis. Em Setembro do anno passado, pela columna paga do Autonomista, o astucioso guarda- livros fez publico que chamando- se Geth Jansen Pereira passou a chamar-se Oeth Lebrenn. Parece que a esse tempo tinha elle o desígnio de praticar algum estelionato, preparando o desfarce com a mudança de nome, para as eventualidades a que o arrastasse esse desígnio. Seguindo depois para o alto Acre, alli obteve o logakderguaw**.- livros no seringaí-Sj- Pedro, dèj.; Camello, onde tendo, sido aígu- mas vezes surprehendido na falsi- ficação de firmas, dizia que isso era uma brincadeira. Ultimamente, dispensado do serviço, retirou-se dàquelle serin- gal, dirigindo-se a Xapury, afim de baixar para Manaus. Ao chegar a Xapury, foi á Agencia Fiscal Federal esfez sei- lar por verba tres notas prOmisso rias, sendo uma do valor de lo:ooo$ooo e as duas outras de valor de 2o:ooo$ooo cada uma, com a assignatura de J. Camello; dizendo nessa occasião que muito tinha trabalhado no seringal S. Pedro recebendo apenas aquélles papeis em pagamento de seus serviços. Baixando para Manaus, apre- sentou as ditas promissórias a Günsburger & G», con esponden- tes de J. Camello, tentando obter o respectivo pagamento. Günsburger, porem, descon- fiando da legitimidade de taes documentos, resolveu consultar a respeito o sr. J. Camello cuja res- ^josta confirmou essa desconfiança, affirmando a falsidade das notas promissórias em questão. O meliante fói preso pela poli- cia de Manaus e está sendo-su- bmettido a processo. "Uma carta de Santos Dumont A um antigo residente nesta capital, Santos Dumont escreveu a seguinte carta: * Paris, 3 de Setembro de 1914-Caro amigo. Em minha ultima carta eu te di- zia que aqui se falava em guerra, agora infelizmente, esta, é a realidade I Não fazes idèa'conio isto é triste ! Paris está sendo bombardeada, jii lia quatro dias, por aeroplanos allemães; de terra tem-se feito fogo contra elles, porem não se poude ainda "matar" um. A gente da sociedade, isto é, rica, foi toda para fora, lia o povo que está acostumado com as bombas! Do campo está chegando muita gen- te em grande miséria. Eu estou "mililarisé " em uma casa de construcções de aeroplanos. Francamente, porem, os meus nervos não agüentam isto : ver tanta miséria é üm horror, c os prussianos ainda não es- tão aqui. Que será si elles aqui chegarem ? Deus queira que isto não aconteça. Elles estão hoje em Conipiégne. Todo mundo está certo de que a victo- ria será para a civilização, e que os bar- baros serão esmagados. O que falta no Exercito francez são automóveis blindados, com os quaes os allemães espalham o terror pelos campos. O Canhão frahcez é melhor. Os aeroplanos como meio de ataque, não tem importância alguma, sendo, po- rem de grande vantagem para reconheci- mento da posição do inimigo, pricipal- uientCcòm ps dias lindos que temos tido, e noites de luar. A partir de 1.500 metros elles estão fora do alcance das balas, po- rem, quando vieromáo tempo, e que tenham de descer a 300 ou 500 metros, vercmrjs muitos aeroplanos espatifados, Paris está com sua guarnição quasi to- da composta de soldados inglezes, que têm uniformes muito práticos E's um felizardo de estar longe de to- dos esses horrores è misérias. Eu, feliz- inente,:retirei todo o meu dinheiro antes da moratória, e assim estou com meios de ajudar um pouco os pobres, que, infeliz- mente,, são hoje quasi todos. Os b-meos partiram para Bordeaux, por precaução. . O... partiu pelo Arlanza, e eu, si não morrer, ahi estarei, conforme te promeUi,. no começo do amio próximo, para pas- sarmos alguns mezes no Corcovado. Como ;0 céo aqui parece pequeno e insi- gnificánte, comparado com o que nós víamos1 nas Paineiras! Lembranças a todos e até o anno pro- fino. "si Dpus quizer". Do teu- ximo, " si Deus Santos Dumont." Coronel Joaquim Victor De; passagem para o Xapury, esteve nesta cidade, o nosso pre- sado amigo e leal correligionário, coronel Joaquim Victor Silva, director do Partido Constructor Acreano e presidente dqConselho Municipal. S. S. hontem mesmo seguiu para o porto de destino. (Iriemos macacos Eis á melhor solução que encontro para que possamos gritar bem alto a greve geral contra o- preço cabelludo que nos custa um. corte de cábelIo, na terra em que sae* por dois mil réis um kilo de bor- racha. í l Lr.mènto profundamente que/. Roteio, incoritçstavelmente o. mais espirituoso chronista deste jornal, com os variados conhecimentos que possue, tenha pro- curado uma tangente,'para ladeara quês- . ião £.Mo. Culuprom^ttet-ttí ao àtrio nnte 'os barbeiros, que entendem nos seríitéls e fazer favor existindo neste mundo. Entretanto, a greve geral que propõe o patriótico Simões, contra os barheirosou o preço de suas thezouras, se realizará com certeza. Mas para isso precisamos nos preparar de maneira que possamos durante uns seis ou oito mezes viver independentes dessa gente, tranqüilos, consentindo que se avantagem as florestas de nossos pio- lhos, sem que nestas se desenvolvam in- sectos ou outros animaes de qualquer es- pecie. . . Para tão feliz desideratum basta criar- mos macacos! -Criarmos macacos? -Sim, que desempenharão importan- tissimo e delicado papel venatorio nessas florestas, como fizeram esses intelligeníès animaes, companheiros de Aragô, em viagem memorável, Francisco Domingues Aragô, astrônomo francês e um dos maiores sábios do século XIX, e que, com todas as éxcelsas qualidades de sábio, me parece superior como companheiro de La- martine e Oarnier Pagès, na ponderada, civica e heróica jornada de 48, que fez a segunda Republica francéza. Narrando aventuras por que passou nessa viagem, conta-nos o sábio e heroe francez que em 18Ò6 foi á Espanha e ahi tomado por espião, depois de curiosas aventuras poude escapar. No navio em que conseguio fugir, em 1808, eram seus companheiros de viagem dois leões, enviados pelo Dey, de Argel ao Imperador Napoleão, e um numero de macacos. Depois de mil peripécias e reviravoltas, foi aprisionado por corsários espanhóes o navio em que fugia, esteve preso, sofreo mil agruras, e no ultimo momento, quan- do se preparava para deixar o navio, foi se. despedir do único leão que ainda vi- via e com o qual, felizmente, havia pas- •ado em boa harmonia, e também disse adeus aos macacos que igualmente ti- nham sido seus companheiros de infor- tunio durante cinco mezes, Esses macacos, na horrível miséria que sofreram os passageiros, a estes tinham prestado um serviço que mal o próprio Arago se atreve a mencionar e que estava muito longe de imaginar, diz elle, os habitantes das nossas cidades, que tomam esses animaes como objecto de diverti- mento elles livraram os passageiros da bicharia que os comia, e mostravam particularmente uma habilidade notOvcl cm procurar os nojentos insectos que se alojavam lios seus cabellos. Ora, assim, com um par de macacos em casa podemos fazer a festa e airoslar comas conseqüências da greve contra os barbeiros, ou então, façam-se negtos como eu. Tyburcio. iftJJua Bá«.->-.. ¦ - - - .*-- Sobre 9_assumpto em JFóco \ A esta hora, talvez um campo de batalha, Juncado de cadáveres, estás a illuminar! A esta hora, talvez, ao estrondo da metralha, Tu, calma, indifferente, mil vidas vês tombar! A' tua doce luz, em pranto, soluçando, Oh! quantos corações, feridos a sangrar, Escutam dos canhões o echo rlbombàndo E sentem, com horror, a voz do fuzilar! Como é tão variante a sqrte na existência ! Enquanto a tua luz de argentea transparência, Banhar, indifferente, o leito, vae, da morte, . Idyllios, mil venturas alhures illuminas, Poetas trovadores, inspiras, allucinas! Como é diversa a vida!- Como varia a sorte!!! Xapury 2/11/1514. X XX. lima prophecia do general Nogy p ,iois fui rprisionado e levado para Liége. Tenho a -certeza de escrever esta carta sem nexo, mas estou abalado phy- sicamente pela explosão do forte de Lon- cin. Para honra das nossas armas, não quiz eniregar nem a fortaleza, nem os fortes. Digne-se perdoar-me, Sire. Na Allemã- nha, para onde vou, o meu pensamento Um escriptor militar bastante respei- tado na Itália, o sr. Lorenzo d'Adda, in- seriu na Gazeta dei Popolo, de Turim, um interessante artigo em que revela a curiosa prophecia feita pelo general ia- , ponez Nogy, por occasião do sitio de nl!a' Pra ünde vou' ° meu pensamento Porto Arthur.estará, como sempre esteve, com a Belgi- O valente commandantè das forças ja- ca.e,° r?!r Teria de bôa mei?,te dado a lionezas conversava com alguns o fi- "l'nIla vlda Para °,s servir melhoj:' mas. Enão me foi dado morrer. -General Leman. 0 preço de dois prazeres ciaes e correspondentes extiangeiros e referindo se ao estado das relações inter- nacionaes, assim se exprimira: Acredito que o universo assistirá ainda a duas grandes guerras egualmente terri- veis. A primeira que terá a Europa por _ . campo de operações, resolverá o con- 1 OdOS OS annos O secretano ge- flicto franco-allemão e a rivalidade ral da Associação dos Artistas Dra- angto allemã. A França e a;Âllemanha maticos apresenta aos interessados jogarão esta partida nas planícies belgas, .,m, y..{. XA nrt,Q-nhM. nnp rprpUp, provavelmente muito perto de Waterloo, .uma '.,St.a aos Presemes que receDe o único ponto susceptível de permittir tao Utll instituição. Muitosdosdo o" emprego das..... ellas combaterão. A fronteira França e da Âllemanha, tal como é ella actualmente, tem. muitas fortificações para que os povos inimigos a possam transpor.. O resultado desta guerra não me pare- ce duvidoso; os francezes vencerão os allemães eni terra, e os inglezes no mar infligii-lhes-âo uma grande derrota ma- ritima. Esta guerra será a ultima luta á mão armada que se produzirá na Europa. Os Estados civilisados saliirão desta cri- ze por tal forma anniquilados e aterrori- sados que não pensarão noutra cousà que constituir uma espécie de collisão, afim de evitar no futuro, todos os aconteci- mentos desse geneio. Eu posso predizer duas guerras: essa é a primeira. Quanto á outra, as nações em jogo serão oJ.\pão e os Estados Uni- doí no Oceano Pacifico e devo acresceu- tar que o Japão será victorioso." A prophecia do general Nogy, feita ha dez annos, começa, infelizmente, a realizar-se Dr Casteüa Simões Chegado do Xapury, acha-se nesta cidade, o nosso prezado amigo, dr. Castella Simões, que vem demorar-se alguns dias en- tre nós. O illustre clinico é um moço conhecido Amazônia. Eleito deputado ao congresso estaddal amazonense, no tempo do gover- no do coronel Antonio Bitten- court, foi escolhido para leader da rtige. ma'oria, logar que occnpou com grande" muita^dignidade e patriotismo. Aqui no Acre, onde exerce a sua profissão, desde tres annos, é muito estimado. A Folha envia- lhe cordeas saudações. "Uma carta do heroe de Liège Depois de ter sido prisioneiro, o gene- ral Leman, o heróico defensor de LiYgç, dirigiu ao rei da Bélgica a seguinte car- ta; "Sire. - Depois de horrorosos combates travados em 4, 5 e 6 de Agosto, julguei que os fortes,de Liége não podiam fazer mais que deter o inimigo. Mantive com- tudo o governo militar para coordenar a defesa o mais possível e para exercer uma influencia moral sobre a guarnição. Vossa magestade não ignora que eu estava no fone de Loncin no dia 6 de Agosto, ao meio dia. Receberá com pe- zar a noticia de que o forte foi pelos ares hontem, ás 5 horas e 20 minutos da tar- de, c que a máioi parte da sua guarnição ficou sepultada nas suas ruínas. Si iiãò perdi a vida nessa çatástròphe, foi isso devido a ter-me a minha escolta retirado da praça forte no momento èm que me achava quasi asphixiàdò pelos gazes des- envolvidos pela explosão da pólvora. Le- varaih-niè para uma trincheira, onde- cai Um capitão allemão deu-me de beber, Foram nomeados marechaes de França, postos que tinham sido ex- tinetos pelo governo francez, más agora novamente creados, os ge- neraes: Joffre, generali.ssimo do exerci- to alliado, Gallièny, governador de Paris, Pau, commandantè das for- cas francezas que operam na Aí- sacia Lorena, e Castelnau. —-i*K~~~ EBEJiJHSâJiSS _A casa Guilherme de Miranda, de Belém, communica-nos que o governo allemão está- pagando a nossa borracha ao preço de21$000 por kilo. Somente exige do vendedor que a borracha lhe seja entregue na própria Âllemanha. Que bello negocio, se não fos- sem os cruzadores inglezes. O assucar augmenta de preço HAVANA, 3 de Outubro.—A safra de assucar, em Cuba, elevou-se este anno á cifra de 2.Õ00.000 toneladas, suptrando em 300.000 a safra anuo anterior. O preço do assucar quintuplicou de valor devido á demanda feita pelos mer- cados de Londres e de Nova-York. Foram vendidos mais de um milhão saccos desse produeto, da safra passa- &<r*?- das massas formidáveis qu_e, fiaí.a£Í.QS.escrevem,.S.eUS nomes num Uma jovem actriz, por occasião de de seu matrimônio com um colle- ga, moço como ella, em homena- gem á tão desejada data, offertou á Associação a quantia de cincoen* ta francos. Oito mezes depois, seu marido, com alegi ia maior, fez á mesma benéfica instituição offertâ egual, em regosijo ao seu divorcio. E' adiada a conferência Pan- Americana NOVA.YORK, 7 de Outubro.- A con- ferencia Pan: Americana que devia reunir- se no próximo mez em Santiago do Chile, foi adiada sine die, em conseqüência da anoimalidacle da situação na Europa. Esta resolução foi tomada unanime- mente pelo Conselho dos Governadores da União Pan-Americana, os quaes yo-% taram também, uma moção, apresentada pelo ministro do Chile por ordem do respectivo Governo, na qual a União faz votos para que a paz seja restabelecida na Europa o mais brevemente possível. Marechaes de França de da, que permaneciam banos. nos armazéns eu-

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FOIiHÍSDOBCREDEPARTAMENTO DO ALTO ACRE Ü I! •

Prefeita da Departamento

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Consoante um telegramma queá esse respeito publicamos hoje,na secçâo competente, é já umfacto a conservação, pelo actualOoverno da Republica, do illustredr. Deoçleciano de Souza nocargo que ha quatro annos occu-pa, com patriotismo, moderação,competência e zelo, de Prefeito,deste Departamento.

Nem outra cousa poderíamosesperar de s. exc. o sr. drv Wen-cesláo Braz, o novo presidente daRepublica.

Ha quatro annos, desde que odr. Deoçleciano assumiu a Prefei-tura do Alto Acre, que este pe-daço. do Território Nacional, seconserva na mais completa paz,vendo-se os seus habitantes cer-cados de todas as garantias indi-viduaes, entregues cada um aosseus affazeres, cuidando dos seusinteresses, certos de que o seubem-estar, a sua calma não serãoperturbados, confiantes que seacham na acção ao mesmo temposerena e efficaz, criteriosa e de-dicada do seu benemérito admi-nistrador.

Desde que o Acre pertence aodomínio brazileiro, jamais esteDepartamento atravessara um pe-riodo de tão completa e longaharmonia como o que lhe vemfelicitando desde o dia 11 de Fe-vereiro de 1911.

O dr. Deoçleciano de Souza aoassumir o exercicio do seu cargo,naquella data, demonstrou desdelogo o seu interesse, a sua melhorvontade em assegurar aos seusadministrados toda sorte de bem-

graphicas, onde a Prefeitura desteDepartamento alem dos cortes quesoffreu para esse fim, gastou paramais de cem contos de réis, quan-tia essa que até hoje não lhe foiindemnisada pelo Go\ erno da Rerpublica.

Teve ainda que attender 4 des-peza com a destruição da varíolaque ameaçava assolar o Acre, coma organisação de força para ga-rantir o prestigio do Governo, doPaiz, quando rebentou a revolu-ção do Purús.

Tudo isto, com o ser inespera-do, produzio/como era natural, oconsquente e inevitável desiquili-brio orçamentário, aggravado comas intensas difficuldades na distrj-buição das verbas destinadas ásPrefeituras deste Território.

Apezar, no entanto, de todosesses insuperáveis contratempos,dessas barreiras, desses múltiplosimpecilhos, a acção do dr. Deo-cíeciano de Souza tem se manti-do sempre patriótica e dedicada,procurando prover com verdadei-ra estratégia administrativa, todasas necessidades publicas dos-seusjurisdicionados.

Deante de tudo isto não era pos-sivel que a nova administração daRepublica, que manifestou desdeo seu inicio um espirito conser-vador e cai mo, não era possívelrepetimos, viesse trazer ao nossoDepartamento uma mudança degoverno, que de forma alguma po-deria minorar a nossa situaçãoactual, aggravando-a, pelo contra-rio, com uma provável mudançade orientação administrativa.

A permanência do illustre dr,estar, conforto, segurança indivi- Deoçleciano de Souza á frente dosdual e progresso material. destinos do Alto Acre, é uma ga-E' por todos conhecida a sua rantia para o nosso bem-estar, aacção enérgica e fecunda na con- noSsa paz permanente, o nossotmuação da obra do seu digno an- socego, o nosso progresso.tecagsQp,general Oabin»Domiim -f-pãtfiõirgmcr/-T3^efehciai de-

Maifc tarde, çcim immenso pezar. dicaçâo ao bem publico, hoiiès-seu* com a máis-sejitidàJiiag4ia-dcjtiühde"administrativa e pessoalseu magnânimo coração, vio^seelle obrigado a paralizar o seu in-tento de progresso, a estacar emmeio o seu generoso desideratum.

As verbas da Prefeitura começa-

tem-os de. sobra o nosso dignoPrefeito; facilite-lhe o Governoda República os meios necessa-rios e a sua acção • beneméritadesdobrar-se-á numalutninosa tra

ram a soffrer rápidos e profundos.! jertoria de progresso'e desenvol-golpes, ao par de despezas extraor- \ vimento moral e material paradinarias, como as estações radio-1 este recanto uberrimo da Pátria.

Coronel Avelino Chaves

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Continua no Rio de Janeiro aprestar relevantes serviços á causado Acre o illustre acreano, co-ronel Avelino Chaves, nosso re-presentante na formosa capitalbrasileira.

Pelos radios-telegrammas querecebemos dos nossos correspon-dentes alli e em Manaos e que pelasua importância destacamos dasecçâo correspondente, verão osnossos correligionários quantoacertadamente andaram entregan-do nas mãos do coronel AvelinoChaves, a deffesa dos interesses dopovo acreano.

Eis os radios-telegrammas:Rio, 29 de Novembro-O

dr. Wencesláo Braz, presidenteda Republica, acha-se muitobem intencionado, relativa-mente aos negócios do Acre

Rio, 30 •'- Em conferênciacom o senador dr. FranciscoSá, o sr. Presidente da Repu-blica declarou ao representantecearense que tem todo o em-penho em resolvera questão doAcre.

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Manaos, 29—0 coronel Ave-tino Chaves entregou pessoal-mente ao Presidente da Repu-blica a mensagem do povoacreano pedindo a reconduçãodo dr. Deoçleciano de Souzano cargo de Prefeito desse De-partamento.

Manaos, 29—0 presidenteda Republica declarou ao co-ronel Avelico Chaves que odr. Deoçleciano de Souza con-tinuará no governo do Depar-tamento do Alto Acre.

Manaos, 29 — Devido aosesforços do coronel AvelinoChaves vai ser apresentada, nòSenado, uma emenda ao orça-mento da Fazenda, reduzindopara 16 % o imposto cie ex-portação da borracha nacional.

Rio, 30—Cresce nesta Ca-pitai a corrente favorável áau-tonomiá do Acre, baseada, maisou menos nos projectos Serpae Gracho Cardoso.

Rio, 30 — Está trabalhandoactivamente pela causada au-tonomia do Acre o coronel Ave-lino Chaves.

Rio, 1 ° de Dezembro — OSenador paraense dr. ArthurLemos e o coronel AvelinoChaves estiveram hoje no pa-lacio conferenciando com odr. Wencesláo Braz, digno pre-sidente da Republica, o qualdeclarou ser favorável á redu-cção dos impostos, prometten-do fazer votar no Congresso alei que concede a autonomiado Acre, nos moldes do pro-jecto Serpa, emendado.

Rio,2—Causou grandesa-tisfação, principalmente aos ha-bitantes da Amazônia que aquise acham, a "varia" do Jornaldo Commercio dizendo que odr. Wencesláo Braz prometteraauxiliar efficazmente os doisEsiados do extremo Norte e oTerritório Federal para que

Cidade de Ria Branca. 13 de Dezembro de 19J4 % & ANNO V- NUMERO 179

possam resolver, satisfactoria-mente os problemas economi-cos que presentemente os affe-ctam.

Rio, 2—Foi nomeado repre-sentante da Associação Com-mercial de Belém, no Con-gresso de Agricultura que aquivai se reunir,sob a presidênciado ministro Calogeras, o co-ronel Avelino Chaves.n

ESTELIONATAR10 AUDACIOSO

Promissórias falsas

O MELIANTE FO! PRESO

Ha tempo, exerceu nesta cidadea profissão de guarda-livros oindivíduo Geth Jansen Pereira ouGeth Lebrenn, trabalhando a prin-cipio no estabelecimento indus-trial da firma Victor Porto & C.»e depois na casa do coronel Ar-mando Barros, proprietário doseringal Empreza. De ambos esseslogares sahiu deixando péssimasnotas de sua condueta. O có-ronel Armando Barros despediuGeth do emprego, porteraveri-guado ser elle o auetor de cartasanonymas que appareceram nestacidade, offensivas a pessoas res-peitaveis. Em Setembro do annopassado, pela columna paga doAutonomista, o astucioso guarda-livros fez publico que chamando-se Geth Jansen Pereira passou achamar-se Oeth Lebrenn.

Parece que a esse tempo játinha elle o desígnio de praticaralgum estelionato, preparando odesfarce com a mudança de nome,para as eventualidades a que oarrastasse esse desígnio.

Seguindo depois para o altoAcre, alli obteve o logakderguaw**.-livros no seringaí-Sj- Pedro, dèj.;Camello, onde tendo, sido aígu-mas vezes surprehendido na falsi-ficação de firmas, dizia que issoera uma brincadeira.

Ultimamente, dispensado doserviço, retirou-se dàquelle serin-gal, dirigindo-se a Xapury, afimde baixar para Manaus.

Ao chegar a Xapury, foi áAgencia Fiscal Federal esfez sei-lar por verba tres notas prOmissorias, sendo uma do valor delo:ooo$ooo e as duas outras devalor de 2o:ooo$ooo cada uma,com a assignatura de J. Camello;dizendo nessa occasião que muitotinha trabalhado no seringal S.Pedro recebendo apenas aquéllespapeis em pagamento de seusserviços.

Baixando para Manaus, apre-sentou as ditas promissórias aGünsburger & G», con esponden-tes de J. Camello, tentando obtero respectivo pagamento.

Günsburger, porem, descon-fiando da legitimidade de taesdocumentos, resolveu consultar arespeito o sr. J. Camello cuja res-^josta confirmou essa desconfiança,affirmando a falsidade das notaspromissórias em questão. •

• O meliante fói preso pela poli-cia de Manaus e está sendo-su-bmettido a processo.

"Uma carta deSantos Dumont

A um antigo residente nesta capital,Santos Dumont escreveu a seguinte carta:

* Paris, 3 de Setembro de 1914-Caroamigo. Em minha ultima carta eu te di-zia que aqui só se falava em guerra, agorainfelizmente, esta, é a realidade I

Não fazes idèa'conio isto é triste !Paris está sendo bombardeada, jii lia

quatro dias, por aeroplanos allemães;de terra tem-se feito fogo contra elles,porem não se poude ainda "matar" um.

A gente da sociedade, isto é, rica, foitoda para fora, só lia o povo que já estáacostumado com as bombas!

Do campo já está chegando muita gen-te em grande miséria.

Eu estou "mililarisé " em uma casa deconstrucções de aeroplanos.

Francamente, porem, os meus nervosnão agüentam isto : ver tanta miséria éüm horror, c os prussianos ainda não es-tão aqui. Que será si elles aqui chegarem ?Deus queira que isto não aconteça. Ellesestão hoje em Conipiégne.

Todo mundo está certo de que a victo-ria será para a civilização, e que os bar-baros serão esmagados.

O que falta no Exercito francez sãoautomóveis blindados, com os quaes osallemães espalham o terror pelos campos.

O Canhão frahcez é melhor.

Os aeroplanos como meio de ataque,não tem importância alguma, sendo, po-rem de grande vantagem para reconheci-mento da posição do inimigo, pricipal-uientCcòm ps dias lindos que temos tido,e noites de luar. A partir de 1.500 metroselles estão fora do alcance das balas, po-rem, quando vieromáo tempo, e quetenham de descer a 300 ou 500 metros,vercmrjs muitos aeroplanos espatifados,

Paris está com sua guarnição quasi to-da composta de soldados inglezes, quetêm uniformes muito práticosE's um felizardo de estar longe de to-dos esses horrores è misérias. Eu, feliz-inente,:retirei todo o meu dinheiro antesda moratória, e assim estou com meios deajudar um pouco os pobres, que, infeliz-mente,, são hoje quasi todos.

Os b-meos partiram para Bordeaux,por precaução. .

O... partiu pelo Arlanza, e eu, si nãomorrer, ahi estarei, conforme te promeUi,.no começo do amio próximo, para pas-sarmos alguns mezes no Corcovado.Como ;0 céo aqui parece pequeno e insi-gnificánte, comparado com o que nósvíamos1 nas Paineiras!

Lembranças a todos e até o anno pro-fino. "si Dpus quizer". Do teu-ximo, " si DeusSantos Dumont."

Coronel Joaquim VictorDe; passagem para o Xapury,

esteve nesta cidade, o nosso pre-sado amigo e leal correligionário,coronel Joaquim Victor dá Silva,director do Partido ConstructorAcreano e presidente dqConselhoMunicipal. S. S. hontem mesmoseguiu para o porto de destino.

(Iriemos macacosEis á melhor solução que encontro para

que possamos gritar bem alto a grevegeral contra o- preço cabelludo que noscusta um. corte de cábelIo, na terra emque sae* por dois mil réis um kilo de bor-racha. í

l

Lr.mènto profundamente que/. Roteio,incoritçstavelmente o. mais espirituosochronista deste jornal, com os variadosconhecimentos que possue, tenha pro-curado uma tangente,'para ladeara quês-

. ião £.Mo. Culuprom^ttet-ttí ao àtrio nnte'os barbeiros, que entendem nos seríitélse fazer favor existindo neste mundo.

Entretanto, a greve geral que propõe opatriótico Simões, contra os barheirosouo preço de suas thezouras, se realizarácom certeza.

Mas para isso precisamos nos prepararde maneira que possamos durante unsseis ou oito mezes viver independentesdessa gente, tranqüilos, consentindo quese avantagem as florestas de nossos pio-lhos, sem que nestas se desenvolvam in-sectos ou outros animaes de qualquer es-pecie. .

. Para tão feliz desideratum basta criar-mos macacos!

-Criarmos macacos?-Sim, que desempenharão importan-

tissimo e delicado papel venatorio nessasflorestas, como fizeram esses intelligeníèsanimaes, companheiros de Aragô, emviagem memorável, Francisco DominguesAragô, astrônomo francês e um dosmaiores sábios do século XIX, e que, comtodas as éxcelsas qualidades de sábio, meparece superior como companheiro de La-martine e Oarnier Pagès, na ponderada,civica e heróica jornada de 48, que fez asegunda Republica francéza.

Narrando aventuras por que passounessa viagem, conta-nos o sábio e heroefrancez que em 18Ò6 foi á Espanha e ahitomado por espião, só depois de curiosasaventuras poude escapar.

No navio em que conseguio fugir, em1808, eram seus companheiros de viagemdois leões, enviados pelo Dey, de Argelao Imperador Napoleão, e umnumero de macacos.

Depois de mil peripécias e reviravoltas,foi aprisionado por corsários espanhóeso navio em que fugia, esteve preso, sofreomil agruras, e no ultimo momento, quan-do se preparava para deixar o navio, foise. despedir do único leão que ainda vi-via e com o qual, felizmente, havia pas-•ado em boa harmonia, e também disseadeus aos macacos que igualmente ti-nham sido seus companheiros de infor-tunio durante cinco mezes,

Esses macacos, na horrível miséria quesofreram os passageiros, a estes tinhamprestado um serviço que mal o próprioArago se atreve a mencionar e que estavamuito longe de imaginar, diz elle, oshabitantes das nossas cidades, que tomamesses animaes como objecto de diverti-mento • elles livraram os passageiros dabicharia que os comia, e mostravamparticularmente uma habilidade notOvclcm procurar os nojentos insectos que sealojavam lios seus cabellos.

Ora, assim, com um par de macacosem casa podemos fazer a festa e airoslarcomas conseqüências da greve contra osbarbeiros, ou então, façam-se negtoscomo eu.

Tyburcio.

iftJJua

Bá«.->-.. ¦ - - - .*--

Sobre 9_assumpto em JFóco

\ A esta hora, talvez um campo de batalha,Juncado de cadáveres, estás a illuminar!A esta hora, talvez, ao estrondo da metralha,Tu, calma, indifferente, mil vidas vês tombar!

A' tua doce luz, em pranto, soluçando,Oh! quantos corações, feridos a sangrar,Escutam dos canhões o echo rlbombàndoE sentem, com horror, a voz do fuzilar!

Como é tão variante a sqrte na existência !Enquanto a tua luz de argentea transparência,Banhar, indifferente, o leito, vae, da morte,

. Idyllios, mil venturas alhures illuminas,Poetas trovadores, inspiras, allucinas!Como é diversa a vida!- Como varia a sorte!!!

Xapury 2/11/1514.

X XX.

lima prophecia do general Nogy p,iois fui rprisionado e levado paraLiége. Tenho a -certeza de escrever estacarta sem nexo, mas estou abalado phy-sicamente pela explosão do forte de Lon-cin.

Para honra das nossas armas, não quizeniregar nem a fortaleza, nem os fortes.Digne-se perdoar-me, Sire. Na Allemã-nha, para onde vou, o meu pensamento

Um escriptor militar bastante respei-tado na Itália, o sr. Lorenzo d'Adda, in-seriu na Gazeta dei Popolo, de Turim,um interessante artigo em que revela acuriosa prophecia feita pelo general ia- ,ponez Nogy, por occasião do sitio de nl!a' Pra ünde vou' ° meu pensamentoPorto Arthur .estará, como sempre esteve, com a Belgi-

O valente commandantè das forças ja- ca.e,° r?!r Teria de bôa mei?,te dado alionezas conversava com alguns o fi- "l'nIla vlda Para °,s servir melhoj:' mas.não me foi dado morrer. -General

Leman.

0 preço de dois prazeres

ciaes e correspondentes extiangeiros ereferindo se ao estado das relações inter-nacionaes, assim se exprimira:

Acredito que o universo assistirá aindaa duas grandes guerras egualmente terri-veis. A primeira que terá a Europa por _ .campo de operações, resolverá o con- 1 OdOS OS annos O secretano ge-flicto franco-allemão e a rivalidade ral da Associação dos Artistas Dra-angto allemã. A França e a;Âllemanha maticos apresenta aos interessadosjogarão esta partida nas planícies belgas, .,m, y..{.

XA nrt,Q-nhM. nnp rprpUp,provavelmente muito perto de Waterloo, .uma '.,St.a aos Presemes que receDe

o único ponto susceptível de permittir tao Utll instituição. Muitosdosdoo" emprego das .... .ellas combaterão.

A fronteira dá França e da Âllemanha,tal como é ella actualmente, tem. muitasfortificações para que os povos inimigosa possam transpor..

O resultado desta guerra não me pare-ce duvidoso; os francezes vencerão osallemães eni terra, e os inglezes no marinfligii-lhes-âo uma grande derrota ma-ritima.

Esta guerra será a ultima luta á mãoarmada que se produzirá na Europa.

Os Estados civilisados saliirão desta cri-ze por tal forma anniquilados e aterrori-sados que não pensarão noutra cousà queconstituir uma espécie de collisão, afimde evitar no futuro, todos os aconteci-mentos desse geneio.

Eu posso predizer duas guerras: essaé a primeira. Quanto á outra, as naçõesem jogo serão oJ.\pão e os Estados Uni-doí no Oceano Pacifico e devo acresceu-tar que o Japão será victorioso."

A prophecia do general Nogy, feitaha dez annos, começa, infelizmente, arealizar-se

Dr Casteüa SimõesChegado do Xapury, acha-se

nesta cidade, o nosso prezadoamigo, dr. Castella Simões, quevem demorar-se alguns dias en-tre nós.

O illustre clinico é um moçoconhecido ná Amazônia. Eleitodeputado ao congresso estaddalamazonense, no tempo do gover-no do coronel Antonio Bitten-court, foi escolhido para leader da

rtige. ma'oria, logar que occnpou comgrande" muita^dignidade e patriotismo.

Aqui no Acre, onde exerce asua profissão, desde tres annos, émuito estimado. A Folha envia-lhe cordeas saudações.

"Uma carta doheroe de Liège

Depois de ter sido prisioneiro, o gene-ral Leman, o heróico defensor de LiYgç,dirigiu ao rei da Bélgica a seguinte car-ta;

"Sire. - Depois de horrorosos combatestravados em 4, 5 e 6 de Agosto, julgueique os fortes,de Liége não podiam fazermais que deter o inimigo. Mantive com-tudo o governo militar para coordenar adefesa o mais possível e para exercer umainfluencia moral sobre a guarnição.Vossa magestade não ignora que euestava no fone de Loncin no dia 6 deAgosto, ao meio dia. Receberá com pe-zar a noticia de que o forte foi pelos areshontem, ás 5 horas e 20 minutos da tar-de, c que a máioi parte da sua guarniçãoficou sepultada nas suas ruínas. Si iiãòperdi a vida nessa çatástròphe, foi issodevido a ter-me a minha escolta retiradoda praça forte no momento èm que meachava quasi asphixiàdò pelos gazes des-envolvidos pela explosão da pólvora. Le-varaih-niè para uma trincheira, onde- caiUm capitão allemão deu-me de beber,

Foram nomeados marechaes deFrança, postos que tinham sido ex-tinetos pelo governo francez, másagora novamente creados, os ge-neraes:

Joffre, generali.ssimo do exerci-to alliado, Gallièny, governador deParis, Pau, commandantè das for-cas francezas que operam na Aí-sacia Lorena, e Castelnau.

—-i*K~~~

EBEJiJHSâJiSS_A casa Guilherme de Miranda,

de Belém, communica-nos que ogoverno allemão está- pagando anossa borracha ao preço de21$000por kilo.

Somente exige do vendedor quea borracha lhe seja entregue naprópria Âllemanha.

Que bello negocio, se não fos-sem os cruzadores inglezes.

O assucar augmenta de preço

HAVANA, 3 de Outubro.—A safrade assucar, em Cuba, elevou-se este annoá cifra de 2.Õ00.000 toneladas, suptrandoem 300.000 a safra dò anuo anterior.

O preço do assucar quintuplicou devalor devido á demanda feita pelos mer-cados de Londres e de Nova-York.

Foram vendidos mais de um milhãosaccos desse produeto, da safra passa-

&<r*?-

das massas formidáveis qu_e, fiaí.a£Í.QS.escrevem,.S.eUS nomes numUma jovem actriz, por occasião dede seu matrimônio com um colle-ga, moço como ella, em homena-gem á tão desejada data, offertouá Associação a quantia de cincoen*ta francos.

Oito mezes depois, seu marido,com alegi ia maior, fez á mesmabenéfica instituição offertâ egual,em regosijo ao seu divorcio.

E' adiada a conferência Pan-Americana

NOVA.YORK, 7 de Outubro.- A con-ferencia Pan: Americana que devia reunir-se no próximo mez em Santiago do Chile,foi adiada sine die, em conseqüência daanoimalidacle da situação na Europa.

Esta resolução foi tomada unanime-mente pelo Conselho dos Governadoresda União Pan-Americana, os quaes yo-%taram também, uma moção, apresentadapelo ministro do Chile por ordem dorespectivo Governo, na qual a União fazvotos para que a paz seja restabelecida naEuropa o mais brevemente possível.

Marechaes de França

deda, que permaneciambanos.

nos armazéns eu-

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miLM);) acreOrçiarfrsU) Partido

Constrofetor acreano

DIRECTORIO DO PARTIDO

Ciroiiol no-lrloa 43 Carvalüo. Pr*ssiaente„ joio (1'Olii'eira Rfila ViM-Presmeotii, silvino cosllio te Souza, Io secretario

Tis. Ccl. AüoliiHo Barbosa Mte, 2° secretarioCoronel Sebastião Francisco ile MfdioAteoüreiro

„ Joaüoüu Victor ia sim, flirectorií Joaijuira Dominou?.s Carneiro, dlreator„ Mel Newton Maia, director,, José Ferreira Lima, director

Endereço teleg. FOLH AGRE

São esperados brevemente nesteporto, os seguintes vapores: Ser-tanejo, Almirante, Hilda, Cidadede Fortaleza, Ceará, Castellò I eCastellò II, Republicano, Chan-dless, Javary e Enrico.

ASSIGNATÜRASPor mino 50$000Por semestre ..... 30$O00Numero avulso. . . 1 $000

Pagamento adiantado

Echos e NoticiasAcha-se novamente nesta Capi-

tal, de volla do Riosinho, o nossopresado amigo e correligionário,coronel João d'Oliveira Rola,dignoIntendente Municipal.y Por ter terminado o tempomarcado por lei, loi exoneradodo cargo de juiz de paz do dis-tricto do Abunã, p sr. João Ur-eensino Brazil.

Foi nomeado juiz de paz dodistricto do Baixo Abunã, na for-ma da lei, o sr. José de Albuquer-que Pereira.

Em vista de ter sido convoca-dq para o superior Tribunal, deSenna Madureira, o nosso presa-do amigo dr. Almeida Couto,digno Juiz de Direito da Comarcado Xapury, passou no dia Io domez passado o exercicio do cargoao seu substituto legal, o drAmando Penteado.

O d'-. Almeida Couto pretendeseguir no próximo mez de Janeiropara a capital do PuriK

O." importantes negociantes desta pra---,.—...u«iilio».U_E«enandas.,&,CoiUp., re-ceberàni*' i\è Belém, o seguinte radio*.

Belém,, 1 de Dezembro -Vapor A tini-rante sahirá para o Acre 110 dia 5 impret;rivelmei*le. - ( Assignado), Comrnan-'dante Álvaro P. da Costa.

Quanto casta a guerra á FraagaOUTUBRO.-O sr. Ribot, ministro

das finanças declarou hoje que as des-pizas (¦ffcctíiádas pela França coni agtiena se elevam'até hoje «quantia dede dez bilhões e cem milhões de francos,ou cm nossa moeda, ao cambio de Ioseis milhões e sessenta mil contos.

-A negócios commerciaes, acha-senesta cidade, o nosso correligionáriocapitflo Virginio Teixeira, hábil guarda-'livros do seringal Hu.

-Trouxe-nos as suasdespedidas, sextafeira ultima, seguindo depois para oseringal Liberdade, onde fora gozar assuas ferias, junto ao seu digno genitor,a intelligente menina Antonia Anna

Folha' FluvialO movimento do nosso porto no pe-

riodo de 3 ;i 12 deste mez foi o seguinte:

ENTRADAS

Dia 3-De Belém do Pará e escalas,o navio nacional Moacyr.

Dia 6-De Cobija e escalas, vapor na-cional Campinas;, passageiros: dp lugarde procedência a esta cidade-AntônioR. Sampaio; de Xapury d. Etelvina deCastro, tenente Paes Barreto e 3 em 3."classe; de Iracema, Morenita; de Cobijaa Manáos, D. Luiz Prado, Manoel M.Carneiro e P. MV.Çarneiro; ao-Pauhiny,Oscar C. Pereira) de Nova Amélia aBocca do Acre, Hermenegildo Martinse a Manáos, um em 3.1* classe; de Xapu-ry a Antimary, d. Amélia Qüinlina..

Dia 9 - de Bocca do Acre e escalas,lancha Alfenas; passageiros para estacidade, Antonio Lopes "Cardoso Filho,Innocencio Lopes, e 4 em 3.a classe.

Dia 10-De Belém do Pará e escalas,vapor nacional Benjamim; passageiros:de Belém a Xapury-João Teixeira, Ma-ria Dantas, José Vilella, Genaro Reis,Rodrigo Spíudola, Silveira Marques, Mi-guel Maia, Bemvinda Maia, OrazieüaMaia, Leoncio Maia, Marcellina Amarale quatro em 3a classe; ao Reinanso.Francisco Sombra e José Laurentíno; aesta cidade, Anita Bennares; de Manáosa Xapury, dr. Oiticica Filho, José Be-zouro e Edwige.

No mesmo dia-de Xapury e escalas,vapor nacional Turuna; passageiros: deXapury a Belém -Camillo Zaire, Alexan-clre R. Estèvi-S, Fernando R. Jester; aBocca do Acre, João Caetano de Alen-car; a esta cidade, Manoel I. Muricy;para diversos portos, em 3.* classe, 12passageiros maiores e 2 menoies.

SAHIDASDia 4 - Para Manáos e escalas, lancha

Palmira.Dia 7 - Para Xapury e escala», vapor

nacional Moacyr.Diu 9-Para Bocca do Acre escalas,Dia 11 -Para Manáos e escalas, vapor

nacional Turuna.Na mesma data-Para Xapury e esca-

Ias, vapor nacional Benjamim.

Devido -aos. esforços do nossopresado amigo coronel ManoelPereira Viaijna, honrado agentedos correios desta cidade, vão serexecutados nesta agencia diver-sos melhoramentos.que muito con-correrão para o bem estar do pu-bíico e dos empregados.

São permUtidus visitas aos pre-sos da cadeia publica desta cuia-de, nas terça-feiras, quintas e do-mingos.

Por noticias particulares che-gaias de Senna Madureira, sabe-m >s que foi suspenso por 9o dias,pelo Juiz de Direito da Comarca,o escrivão do eivei, provedoria etc.o nosso amigo capitão Pompeu

. Chaves.Pàrece-riòs pelas informações

qae temos,'que esse acto do ma-gistrado que preside á justiça na-quella' comarca, foi rrieaios justodo que era de esperar de uniaauetotidide que gosa de mereci-do conceito, na seio da sociedadeem que vive.

Caracter recto e incapaz de pra-ticar qualquer acção que o desa-boné, o nosso digno amigo capi-tão Pompeu Chaves, não mereceude nenhum modo a suspensão deque foi victima por parte do sr.dr. Valença, Juiz de Direito de Senna Madureira.

F(3)M4 EieSàL

O dr. Octavio Steiner do Couto, competente 'advogado Vestefôro,inició'.t no juisado de direi-to desta comarca, por parte da In-tendência Municipal, asacçõeseae-cutivas para c<-branca dos impôs-tos de industria e profissão, quedeixaram de pagar diversos con-tribuintes.

Casamento: ,O nosso presado amigo e correligionário

coronel José Cidrão teve a gentileza denos enviar a participação do seu casa-mento com a senhorita Raymunda SimõesCidrão. Agradecidos.

*? *

ANNIVERSARIOS *

Fizeram annos:No dia 2 do corrente, o sr. Antonio

Vieira de Souza, 3» substituto do prefeitodeste Departamento.

-No dia 4, a.exma. sra. d. Julia Mar-tins Vieira de Souza, esposa do sr. Ray-mundo Vieira de Souza, auxiliar do se-ringal Porvir.

-No mesmo dia, o sr. dr. AugustoCorrêa Lima, deputado estadoal noCeará.

-No dia 8, a graciosa senhorita JovitaMaria da Conceição, sendo por este mo-tivo muito cumprimentada por suas ami-guinhas^.

-Fez annos no dia 8 de Dezembro, ocapitão Joaquim Fructuoso Pereira Qui-marães, cunhado do dr. Oentil Norberto.

-No 11, ó menino Edgard, filho dosr. capitão Francisco Corrêa, ex-operarjoda FolhÁ do Acue.

Fazem annos:Hoje, o monsenhor Francisco Barbosa

Leite.-Amanhã, o sr. José Ramos.-O pequeno João, filho do sr. Ray-

mundo do Carmo.-No dia 2;), a exma. sra. d.Josephina

Spinosa Freire, virtuosa esposa do nossopresado amigo e prestimoso correligio-uariõ coronel Joaquim Freire da Silva,honrado administrador da Meza de Ren-das em Porto Acre.

Wanderley, dilecla filhihha do nossodedicado correligionário tenente-coronelAntonio Evangelista Wanderley.

-Seguiu ante-hontem para Xapury, aserviço de sua profissão, o hábil photo-grapho sr Jámcs Pordeus de Alencar,que teve a gentileza de vir apresentar-nosas suas despedidas. Bôa viagem.

-Chegou do baixo Acre, o nossodistineto amigo, sr. Innocencio Lopes,importante negociante desta praça.

-De passagem para Bocca do Acre.esteve nesta cidade, o sr. Sansão Valle,digno commandante do vapor Campinas,e um dos mais hábeis pilotos da nossamarinha mercante nacional.

-Vindo do Xapury, a chamado docommandante da Companhia Regional,chegou a esta capital, na segunda-feirapassada, o nosso illustre amigo tenentePaes Barretto, delegado de Policia na-quella cidade.

Agradecemos penhorados a visita pes-soai que nos fez. * "

Acha-se nesta cidade, o nosso amigosr. Miguel Theophilo Nazareth, concei-tuado guarda-livros.

Seguiu para o baixo Acre, o nossocorreligionário sr. major Euzebio deBarros.

Vindo de Xapury, acha-se nesta ci-dade, acompanhado de sua-família, e depassagem para o Estado da Bahia, ondevae fixar residência, o sr. capitão ManoelIgnacio Muricy.

A bordo do Benjamin regressou deManáos na quinta-feira ultima, acompa-nhado de sua digna esposa, madame Es-ler Ferreira, o nosso correligionário ca-pitão Horacio Alves Ferreira, auxiliar daestação radiographica desta cidade.

No mesmo navio passou por estácidade com destino ao seringal Equador,de sua propriedade, o sr. coronel JoséAlves Maia.

-Seguiu para Manáos a bordo doTuruna, o sr. Camillo Zaire, com-merciante em Xapury.

-Vindo do Pará seguiu para Xapurya bordo do Benjamim, o sr. RodrigoSpindola, commerçiante neste Departa?mento.

-Acompanhado de sua exma. famíliareeroesou do. Belém, no Benjamim. O SRCapitão Miguel Mulo-, pro|>ii<Mn.io rtv

seringal S. Miguel, no alto Acre.Tivemos o prazer de abraçar na

quinta-feira ultima, o nosso distinetoamigo capitão Raymundo Martins, dignocommandante do vapor Benjamim.

-E' esperado nesta cidade, a bordodo vapor Britto, o talentoso advoga Iodr. Martinho Pinto, ex-redactor chefe doImparcial, de Belém

O distineto jornalista que é tambémum bom amigo do Acre, pretende demo-rar-se entre nós, empregando a sua acti-vidade neste Departamento.

E' passageiro do vapor Olinda, quehontem seguiu para o Xapury, o nossodistineto amigo sr. major RaymundoAlencar Gomes, cunhado do sr. com-mandante Torres.

A bordo do vapor Britto, che-jou aoseringal Novo Axioma, no baixo Acre, onosso amigo sr. João Norberto, que se-guiu logo para o rio Abunã, onde vaefazer demarcações por conta da firmaLima-& Mattos.

RAD OGRAM MAS(Serviço especial e iirecto da PDjHl^da^HcrBj

Manáos, 4 de Dezembro—Ocambio mantém a taxa de 131/5, com tendências para a alta.

Manáos, 4—A borracha estásendo cotada a 4$000 por kilo,tendo havido grandes vendas aesse preço.

Manáos, 4 — A policia per-nambucana, após sangrentocombate, conseguiu prender ofamoso bandido, terror do ser-tão, Antônio Silvino, que desdemuitos annos, mantinha emconstantes cheques, as policiasde Pernambuco e estados li-mitrophes.

Na lucta houve para maisde cem pessoas mortas e fe-ridas.

Manáos, 9-0 general Pi-.pitai, Belgrado, aos austríacos,nheiro Machado, chefe do P.jque delia se apoderaram.R. C, continua na suafasendade Boa Vista.

Manáos, 4 — Foi nomeadopara o cargo de Director da Es-trada de Ferro Central do Bra-zil, o conhecido engenheiro dr.Arrojado Lisboa.

Manáos, 9 — A commissãode Justiça e Constituição daCâmara Federal redigiu umprojecto de lei dando auto-nomiaao Território Federal doAcre

Este importante trabalho,que já foi lido em ordem dodia, é baseado nos projectosSerpa e Gracho Cardoso, comdiversas emendas.

E' creado o cargo de gover-nador geral do Território, delivre nomeação e demissão dopresidente da Republica, assimcomo l.heé concedido o direitode voto e a representação fe-deral com dois deputados.

Manáos, 9—A esquadra ai-lema do mar Baltico, está defogos acesos no porto de Dan-tzig, aguardando ordens supe-riores.

Manáos, 9—Os russos con-tinuam victoriosos na PrússiaOriental.

GUERRAEUROPÉA

( DO NOSSO CORRESPONDENTE ) "

Manáos, 9 — Os austríacosRio, 29 de Novembro - Por-1 foram rechassados de Vislo-

grado.Manáos,-9—O sr. Salandra,

presidente do Conselho de Mi-nisíros da Itália declarou quesua patria forçadamente se con-serva na attitude de neutrali-dade, mas que em tempo op-portuno exigirá compensações.

tugal mobilisou o seu exercitoa favor dos alliados..

Rio, 29 — São desencontra-das as noticias sobre a guerraeuropéa.

Rio, 2 de Dezembro—Con-tinúa indecisa a lucta na Po-lonia Rússia e inalterada naPrússia Oriental.

Rio, 2—Os alliados conti-nuam com alternativas de der-rotas e victorias na provínciade Flandres, Bélgica.

Manáos, 4 de Dezembro —Os alliados retomaram grandeparte da Bélgica, que estava empoder dos allemães.

. Manáos, 4—Os russos estãositiando a praça forte de Posen,estando já em marcha para Ber-lim um -exercito formidável.

Manáos, 4 — Os inglezespuzeram a pique o cruzadorallemão Karlsruhe.

Manáos, 4—D,esck*A.dia. Lçstó \n\^rramr.t^m «cabo sub-fluvial para Delérfl.

Manáos, 9"— Os aviadores

' Manáos,9 -O deputado federal Felisbello Freire é con-trario ao projecto de autonomiado Território do Acre, insistin- inglezes bombardearam as fado sobre os direitos do Ama--, mosas usinas'da casaKrupp.zonas, que, diz o representante

Manáos, 9 — Por motivos denecessidades estratégicas, osservios abandonaram a sua Ça-

Manáos, 9—O almirantadoinglez está organisando a caçaaos navios de guerra allemães,que cruzam nas águas da Ame-rica do Sul.

De um amigo da Folha,recebemos para publicar, os se-guintes rádios:

Manáas, 9 de Dezembro —Os aeroplanos francezes einglezes atacaram a cidade deBerlim, def tendida pelos aero-planos e Zeppelins allemães. E'enorme o pânico na população,estando completamente desor-ganisada a vida da cidade.

Manáos, 9 — Os inglezesdescobriram um caminho nãominado para o porto militar deWilhelmshaven, obrigandodeste modo a recuar a esquadraaireií i*** fliTrt.imifTa

sergipense, serão fatalmente re-conhecidos pelo Supremo Tri-bunal Federal.

Manáos, 9-"Consta qué ogoverno allemão pedio nova-mente a paz, que foi terminan-temente negada pelos aluados.

Manáos, 9—Começa a faltade viveres e munições para oexercito allemão.

A guerra européa

NOTICIAS DOS JORNAES

A bordo do Britto chegou hontemde Belém, o distineto moço sf. AngioneCosta que a este Departamento veio aserviço da Folha do Norte, da qual éum dos seus antigos auxiliares. Cumpri-mentaniol-o.

Procedente do Pará passou por estacidade no Benjamim o nosso correligio-nario tenente-coronel Francisco Sombra,proprietário do seringal S. Luiz do Re-manso. .

. * **Enfermos:

Esteve ligeiramente enfermo, mas fe-lisiíiente acha-se restabelecido o inte-ressante Lilito, filhinho do nosso distin-cto amigo dr. M. Salen.

-Ha ti ias acha-se enfermo, o nossoamigo capitão Antonio Salvino Cavai-cante, activo escrivão da Delegacia Au-xiliar de Policia.

-Acha-se enfermo o nosso prezadoamigo e correligionário capitão JoãoAntonio do Rozario.

ROMA, 3 de Outubro.- O novo jornalLldea Nazionale declara virtualmenteextineta a tríplice alliança no que con-cerne á Itália. E' .impossível continuaro paiz alliado . da Áustria depois daguerra. A Itália, pois, ficará só em supremo perigo puo. que parece urgenteadoptar uma politica nacional.

AMSTERDAM, 3. - O correspondentedo Handelsblad em Berlim informa queua Allemanha começa a lutar-se contraa escassez de petróleo, benzina, borracha,etc, cuja falta já se tem feito sentir noExercito, principalmente no que respeitaao transporte de provisões de boca e ma-terial de guerra para a linha de frente dastropas em combate.

Tendo a senhorita Nenê Sá,noiva do nosso presado correugienario Joã"» Paulo Norberto,offerecido ao altar da capella des-ta cidade, por intermédio do co-ronel Odilon Pratagy, duas pai-mas de flores artificiaés, a Irman-dádé de Nossa Senhora da Con-ctição transmittio aquella senho-riía o seguinte radiogramma:

« Em nome cia Irmandade agra-d:ço a vôssa^fferta ao altar daI mniaculáda Conceição. - Mariada Cunha Rola, Presidente.»

* **DIVERSAS

Viajantes :De Manáos, chegou na quinta-feira pas-

sada a esta cidade, a bordo do vapor Ben-jamin, o illustre advogado deste foro, dr.Francisco de Paula Leite e Oiticica Filho,recem-nomeado promotor publico de Xa-pury. S S. que foi muito visitado pelosnumerosos amigos que aqui possue, se-guiu no dia seguinte parar aquella cidade,onde vai tomar posse do logar para oqual foi nomeado.

-Acha-se nesta cidade cm tratamentode sua saiule, o nosso amigo c correu-gionariò major João Jayme de Magalhãesdigno gerente do seringal Riosinho.

Fracassou o urojeoto de amaistiaia Bolivia

LA PAZ, 7 de Outubro.-O projectode amnistia aos expatriados políticos foiimpugnado na Câmara dos Deputados.

FolRa PostalFoi o seguinte o movimento da

Agencia do Correio desta cidade,dé 1° a Io do corrente:

Recebeu 33 malas e expediu47; recebeu em transito 4 e expe-diu i.

ROMA, 3.-Telegraphaln de Durazzo:«O ex-ministro da Queira Essad-

Pachá, pretendente do throno da Albânia,chegou a esta cidade á frente de 5.000homens armados,, sendo acolhido comenthusiasmo.

A bordo do cruzador torpedeiro Agor-dat, chegou o ministro italiano, sr.Aliotti. . '

O Agordat proseguiu viagem paraValjona. »

- Affirma-se que a resolução da Tur-quia, de não abrir os Dardanellos, émantida de accordo com a Allemanhaque vê alli uma porta fechada ao con-sumo russo e ao restabelecimento decommunicações marítimas entre as po-tencias su is inimigas.. •;

-A imprensa em geral se indicaácrer que a esquadra franceza do Medi-terraneo ficará confiada a abertura dosDardanellos, caso a Turquia se recuse ásexigências do ultimatúm que, se assegura,lhe fora enviado.

- Em círculos políticos bem informa-dos, assegura-se que as potências queconstituem a Tríplice Entente, enviaramum ultimatúm à Turquia, exigindo aabertura immediata dos Dardanellos.

-A imprensa desta capital faz hojelongos commcntarios sobre a situação daTurquia, no presente momento.

Veio á tona o caso das capitulaçõesnão resolvido satisfactoriamente e .queiniciou uma nova phase na vida polhica

dos Dardanellos, o que ella se recusaterminanteniente a fazer, não obstante assolicitações feitas á Sublime Porta pelaInglaterra, França e Rússia.

O assumpto subio, na Itália, ás maisaltas espheras da politica, onde se julgaprecária a politica turca.

- Diante da attitude da Turquia recu-sando-se até então a satisfazer aos pedi-dos da Entente, affirma-se que esse paizestá no propósito de tomar parte noconflicto, esperaridose que, dentro de 24horas, a sua sorte esteja dependendo dasorte da alliança no final da guerra actual.

GRÉCIA--ATHENAS, 7 Outubro.-Continuam a chegar á Orecia num rososrefugiados procedentes da Albana, osquaes se queixam amargamente dos sa-quês, pilhagens e incêndios que os Alba-nezes, estão fazendo nas aldeias christãsdos districtos de Berat e Musakea.

LONDRES, 7.-CommunicanuleHa-lifax que o sr. Qeorges Stanley da larouter visto na cidade de Mahcnesic-' oitocrianças de varias idades e todos de na-cionalidade belga, ás'quaes os soldadosallemães haviam cortado ambas as mãos.

assignado o prazo para a defezasob as penas combinadas, o queouvido pelo Juiz e dada os pre-gões de estilo foi deferido na for.ma requerida, comparecendo odr. Luiz Barretto de Menezes, queexibiu procuração e"requereu lhefosse dada vista dos autos o queouvido pelo Juizfoi deferido. Ain-da pelo advogado Steiner doCouto, foi requerido que constas»se do termo de audiência não tersido exibido o documento a quese. refere a accãq intentada o quefoi deferido. ^

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Palha Judiciaria

FOLHA OFFICIALPrefeitura

da Hlto HcreAdministração áo Exm*0 Sr.

Dr- Deocleciano Goêltio ae Souu

CARTÓRIO DO CRIME E ANNEXOS

Pelo dr. Juiz de Orphãos foideferido o requerimento em queo dr. Curador Geral pedia provi-dencias no sentido de ser apre-sentado em Juizo o menor Pauli-no que se acha em poder de Ma-noel Cosme no serirg.il Nictheròy,tendo se solicitado providenciasao Juiz de Paz do Districto res-pectivo.

CARTÓRIO DO CÍVEL

Na audiência do dr. Juiz deDireito do dia Io do corrente,compareceu o advogado Steinerdo Couto, e requereu por parte deseus constituintes Raphael Fer-nandes & C.a Accusou a citaçãofeita a Aziz Dionizio Abucater e re-quereu também sobre pregão fosseconsiderada feita e aceusada a ci-tação e quo apregoado não com

desse paiz para o qual se acham voltados parecendo ou não exibindo o doactualmente as vbtasja Enjge;..^^ |cumen.0 pretendido na respectivaAeeravou a situação política int*.ua- - , , , ccional da Turquia a questão da ab.rtur.i acçao de edeildo fosse ao mesmo

PortariasRegistradas

Dia 25 de NovembroN. 98—Exonera do cargo de

escrivão do Juiz de Paz do dis-tricto de Catuaba o sr. SebastiãoCoelho, conforme solicitou.

Dia 9 de DezembroN. 99—Exonera do cargo de

Juiz de Paz do districto do BaixoAbunã o sr. João Urcensino Bra-zil, visto ter completado o tempona forma da Lei.

—N l oo -r- Nomeia o cargo deJuiz de Paz do districto do BaixoAbunã o sr. José de AlbuquerquePereira.

afficias expedidasDia 7 de Novembro

Ao sr. João Baptista Guimarães»Delogido Fiscal interino do The-sou o N.icional no Estado doAmazonas, em aditamento ao te-

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legramma de 28 de Outubro fm-do e de accôrdo com o seu de 22do dito mez, requisita-lhe aciure-ga ao sr. dr. Francisco de PaulaLeite e Oiticicâ Filho, secretario ge-ral da importância de250:000$000,destinada as despezas desta Pre-feitura, tio corrente exercicio eque se aclia a disposição da mes-ina naquella Delegacia Fiscal.

Dia 17Ao sr. tenente dr. João Euphra-

sio Guio de Souza, Delegado dePolicia de Brazilea, áccusando-orecebimento de seu officio n. 27de 1.° do corrente mez, observa-lhe que somente os presos de jus-tica reconhecidamente pobres,sem meio de subsistência, devemser incluidos,nas folhas de paga-mento, para a percepção da dia-ria destinada ao seu sustento.

-A' exma. sra. dona FranciscaAlvas de Hollanda, Professora daEscola «Rio Branco, > agradecen-do-lhe as felicitações que envioupelo motivo da passagem da datacommemoràtiva da proclamaçãoda Republica. .

'—Ao sr. coronel Joaquim T rei-

re da Silva, Administrador daMeza de Rendas deste Departa-mento, áccusando o recebimentodos seus officios ns. 414, 418, 4iy,420-e 421 de 4 do corrente mez,

Dia '. , mandarem notificar por escriA E .„,» snr, A ** A_S!!3- %&&&&££*&&

(a Maia Lopes, professora da Es-cola '< Floriano Peixoto,»accüsaudo o r; cl-biménto .Io se» of.fkiò

Io, de hoje datado e fica scién

mentos e" das importâncias queelles representarem

balhadore», etc, de que vos falei em meuSdoTl_tori_, altUrail. a • .inma deRs 62:315$043, assim Aierlmlnadas:Importância recebida da De-

legada fiscal dn Amazo-nus para pagáinanto de

CS represeniarem. ,, r^'o«m"m_rei._crrr-_uios opresenu; mòvj.si utensílios, livrosIcreiaria d, mrW^S^W^^i*^Si\ 'JStâgSSZcional dO Acre, 5 de De- Ô7:879$591, como

Xmosdíadi- BSdSfcta, Conforme m

manhã para serem submettidos a\Mattos Vianna ^«f?» *. ' Smos mews. , .,,.J. P°?!í??:,.* _:._•_.-«,_,..;...."ri.- _i ™ .lãniu-Un Fs- Lvonf^ <;_-r»rptflr O interino. ! i„i«_i_do ter sufficienteinentc explanado

municipal. Adio, portanto, de bom, aviso,KlSo» o qliantum da ámost«goanimal da divicía fluctuante cespi lntc. •,

denc-a, pela que fiz inscrevvr no Ogjmento da Despeza n verba de Rs. 2M0W,equivalente mais ou menos a 30 o/o cia <i |v di com que encerraremos o present-

utensílios ex'stentcs, qu-passou an respectivo ti-tulo , • • :

Importância das despezaseffectuadas de accôrdorom o referido em nv:uRelatório de Abril de 1913e liquidadas pelo respe-divo exercicio

22:.M$009

manna para seran sia_miuuU. .. _»_..*».._•- , ~—- > .^-Mrtexame os alumnos daquella Es- gento, Secretario interinocola a seu cargo. —

EDITAESCOMPANHIA REÜ19NAL DO ACRE

lStt*sis~^,>^MGReste assumpto, offereçp á vossa conside- referidas em meu Relato-

rio de Abril de 1913wmmmMáèmámm 26:550J333

teudencia, verificada no encerramento do ,presente exercicio, será amortisada por*\ ..._= ..„,,.,._ mmrn inferior a ZOc/o

De ordem do sr. CapitãoCommandante convido a todosos senhores credores da Com-

panhia Regional e de seus offi-ciaes c praças a virem deposi-tar nesta Secretaria, em qual-quer dia útil das 8 horas damanhã.ao meio dia, os.docu-mentos relativos ás dividascontrahidas pela Companhia,seus officiaes ou praças (con-tas, vales, procurações etc.) ou—no caso de não quereremfazer o deposito—virem ou

. Pelo presente edital, façosaber ao publico que de hoje resente exercício, scia »»>»¦.»="-•<-. ,MUC ,. I £• . «rnhih da orestacõesannuaes nunca inferior a 20-/oem diante, fica pron.maa ^estaco«^ ^.^ divjda( de or.,0jpermanência neste porto, aes- com a dotaçao das respectivas leis orça-,

de em frente à antiga residen- mentarias.Paragrapho único. A quota de amor-

tisacao será distribuída proporcional-mente por todos os credores e pagas emprestações semestraes. ; ,. - >

Art. 2.o ,A cada credor, cujo credit > es-!«lnE^â_£ wmWrcia do Prefeito, á rua do Com-mercio até em frente á capelladesta cidade, de embarcações

pequeninas durante o tempodas enchentes do rio, salvo úallue,ratllUi,,K,:-.ir.-;U'VoVm-iiid-1.

t_ ~a ^Mioiol afim de neta com os característicos e formalidaembarcação OfflCial. atim UC

5J'd™™n,nada9. pei0 Intendente, emfacilitar a atracaçãoae vapores . agina creij0rá se lançará a impor-iaunuu «_ «u ta^ciaH

do credito, sendo esse lanvamenlovisado pelo Intendente.

Art 3.o O ciedor partador da cader-neta poderá pagar os impostos munia-

MJUIUIII'.'» «- . — ..-__

tos posteriormente feitospelos sís. César, Cavai-canti & C», de Manáos,como dos documentosexistentes na Contadoriadesta Intenpencia. . . .

Somma Rs. . •Como vereis do

6:887*91062:315$043

^.onw vereis do balancete annexo,esta importância acha-se reduzida a Rs.13:2ô4$710 por. terem sido deduzidas da

Somma Rs. .

vem qu_ seja encerrado nesse W?«£para que vós peço a necessária auctorisa

çáo.CONCLUSÃO

Ao concluir a presente Mensagem.cuíSroò dever de

'declarar que estarei

SKnte ao vosso ^r.WWJggvos qualquer informação que .»necessária, sentindo me satisfeito de voi a

Pgjô^ pela proficuidade de

vossosíaballios, cinto «« »jo« v«;lioso appoio á minha administração e

approvc to o ense o para vos ^P»*[os meus protestos de elevada e ma e

(consideração pessoal;.a.-ad_j^ ü08' membros desse illustre Conselho.

da íntendencia, será expedida uma cader1 ua,*" „„»„„ior!o.irna e formalida BnneKO n. 1

e lanchas. .Rio Branco, Delegacia Au-

xiliarde Policia, 1.° de Dezem- «^^^^Si^^nl-nSnqa, combro de 1914. - Odilon Pratagy J ota determinada para amortisaçãoBraziliense, Delegado de Po-£se« creáitoem cada semestre do exer

licia.| CICIO.

Art. 4.o O credor ^poderá translerir a

Demonstração da Receita no Exercicio de(ARRECADADA ATÉ 31 DE OUTUBRO)

Títulos 0rçada

1.14¦¦'¦¦!* -» . ¦ ¦

20*e 421 de 4 do corrente mez, jss5__ .- #

T%c_fet.aTTuató- íntendencia Municipal de Kip Urancomonstrativos do movimento de di-1 ^.—versas secções daquella Reparti-SOlA'exma. sra. dona Maria1Augusta Maia Lopes, Professorada Escola «Floriano Peixoto,.!agradece-lhe, as felicitações queenviou pelo motivo da data com-memorativa da proclamação da|Republica.

impostos de ludustriae Profusão. . . llMjjjjgjO

Art.4.oucreoor PuuCltt _.- -Imposto de licença • 10:OCO$oüOoutro credor ou qualquer outra pessoa Emolumentos . •.•_•,•• * . *. '

S^S»_r1%to de Transm,Ss»o de Propneda-

característicos e formaUdafejh . . ...... • 5:000í$000

^-¦¦¦¦ií^

rt

oUlSáã

SnelM' to Secretario GeralDia 15 de Outubro

Ao sr. tenente dr. João Euphra-sio Guio de Souza, Delegado dePolicia de Brazilea, remettendo-lhe de ordem do Exm. sr. I re-feito, uma copia dos limites da-

quelle Termo e divisão dos dis-trictos que o compõem.

-Ao sr. tenente-coronel Adol-nho Barbosa Leite, Secretario da

-«q Municipal de Kio

Dia 19Ao sr. tenente-coronel Nelson

Noronha, Escrivão interino doCivel, áccusando o recebimentode sua circular de 10 do mez cor-rente de haver assumido O exer-cicio daquelle cargo, agradece lhea communicação.

¦ Dia 22

Ao sr. João Braga, remettendo-lhe a portaria n.° 90, desta data,pela qual o Exm. sr. dr. Prefeitoo nomeou para exercer o cargode Subdelegado de policia do dis-tricto de Catuaba.

-Ao sr. Balbino Maranhão,remettendo-lhe a portaria n. 89,desta data, pela qual o Exm. sr.Prefeitp o nomeou para exercero cargo dé Juiz de Paz do dis-tricto de Gatuaba. ,¦;_!.¦¦¦'_.-Ao sr. capitão Antônio deCarvalho, remettendo. lhe a por-taria n. 92, desta data^ pela qualo Exm. sr.dr. Prefeito o nomeoupara exercer o cargo de Juiz dePaz do districto de Brazilea.

Dia 5 de Novembro

Ao sV; dr. João Craveiro;Costa,Inspector da Instrucção Publicado Cruzeiro do Sul, áccusando. orecebimento do seu officio n. 238,de í> de Agosto do corrente ah-no, acompanhado de um exem-plar do livro « Conferências Ciyi-cas e Escolares,» agradece-lhe,penhorádo, a gentileza da offertade tão patriótica e útil publicação,

Dia 14Ao sr. tenente-coronel Odilon

Pratagy Braziliense, remettendolhe á portaria n. 95, de 14 do mezcorrente pela qual o Exm. sr. Pre-feito, lióüve por bem nomeal-ooara exercer o cargo de Delega-do Auxiliar de Policia desta Pre-feitura.

Dia 21Ao sr. tenente dr.João Euphra

sio Guio de Souza, Delegado dePolicia de Brazilea, communican-do-lhe, de ordem do Exm. sr. dr.Prefeito, que pela Resolução n. 10,de hoje datada, foi concedida, acontar de 1.° de Dezempro viu-douro em diante, a verba de cm-coenta mil reis mensaes aquelaDelegacia, para attender as despe;zas com a acquisição de materialpara expediente e outras da mes-ma.

MENSAGEManresentada ao Conselho Municipal de Rio Branco

Ppa1o Sr Intendente Coronel João d'Ohve,ra Rola

Em 27 de Novembro de 1914

(Conclusão)OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAES

Continuam a ser feitos com a possívelregularidade os serviços de capinaçaolimpeza das ruas e praças desta cidadebem como a remoção do lixo das casasparticulares e estabelecimentos commerciaes sendo esses serviços executados porpessóaljornaleiro, cujos salários têm sidopagos em devido tempo.

Outros serviços tem essa íntendenciamandado executar em beneficio da hy-

gienee salubridade da sede do Município.

I encontrem impossibilitados de transac-cionar os seus créditos. .

A praxe a que me refiro, occasionousérios embaraços ao bom funccionamen odos serviços municipaes, pois, áccusandoa escripturação uma arrecadação de cercade Rs. 160:000$, verifica-se que a maiorparte dessa importância não foi recebidaem dinheiro corrente, em conseqüênciado encontro feito com as importânciasque os contribuintes ou áquelles dequem se fizeram cessionários tinham areceber da íntendencia.

Pelo balancete que ora vos apresento,verificareisque a divida passiva desta \n-

característicos c iu....<•..««.¦— • • 1>- ; . . i--i-"-mitiva, mediante o pagamento do custo póros _ _ _da referida caderneta. „.. „ Laudemios •iXzjss&z^s&A S?. *» mmpub,icosimpostos, de accôrdo com o art. 3.0, ou ; Multas. . . • ..• • • •transferir parte ou todo o seu credito, de; ^endas Extraordinárias. . .comformidade com o art. 4.o, será a im-

portancia entregue em pagamen o ou . . . ¦transferida a outrem escnpturada na pa- Ren£|a do Exercício de 1913..einas devedora da respectiva caderneta, ,lendo esse lançamento assignado pelocredor e visado pelo Secretario da Inten-deArt*'6.«

As caderneta^ depois de li-1 Saldo do exercício de 1913,quidadas, serão recolhidas ao archivo da Cobra(ja neste exercício .íntendencia. - . l_ .- ..." __:«:o. ,

5:000$0003:000$0Ü01:000$0002:000$0002:000$000

25ÕTO00$00O

Arrecadada

64:1 OOSOOO30:895$0009.537S289

9:758$0002:585$00020:610$3Ô0l:945$087657S000'770*000

1:490$000

Í42:347$73617:2905670

TMí638|4Í2

DIVIDA ACTIVA:35:76b$75617:2901676

»^a serviços dè illuminação e 1 impezapublicas desta localidade continuam a serFeitos com regularidade, de accôrdo como contracto lavrado em obediência á de-*terminação desse Conselho, eao qual mereferi em minha Mensagem de 14 de Ju-lho do corrente anno. Tendo, porem, tal-lecido ultimamente o contractante, semdeixar substituto legal a" quem podesseser subrogado o contracto, cjue se vencea 31 de Dezambro próximo, julgo caducooreferido contracto e vou novamente pôrern concorrência áquelles serviços, pare-cendo-me que poderei continotal-os pelaimportância annual de seis contos de réis(6:000$000), em logar de oito contos deréis por que foram contractados privati-vãmente. Do que. oceorrer, vos dareiseiencia em vossa próxima reunião.

REPARTIÇÕES MUNICIPAES

•Continuam a funecionar com toda aregularidade as repartições municipaes,sendo todos os empregados solícitos nocumprimento dos deveres inheientes aosrespectivos cargos, não obstante o ac-cumulo de serviço que o licenciamento devários empregados accarretou aos que per-manecem nas diversas repartições.

Com excepção do Secretário, sr. tenente-coronel Nelson Noronha, que, em datade 11 do mez findo, solicitou sua demis-são do cargo que exercia, continuam emseus respectivos cargos os demais empre-.gapor acto de 14 de Outubro findo, re-solvi nomear para oecupar o cargo de Se-cretario desta Íntendencia, o sr; tenente-coronel Adolpho Barbosa Leite, de cujaleal coadjuvnção niuito tenho a esperar.iKnm a nomeação do sr. tenente-coronelAmplio Barbosa Leite para o cargoacima, fica aberta nesse Conselho umavaga de Vogai, em cuja qualidade aquellecavalheiro occupáva o -cargo de 2o Se-cretario dessa illustre corporação. E'de prever que a alludida vaga seja preen-chida por um verdadeiro patriota devo-tado á causa do Acre.

DIVIDA FLUCTUANTE

Eis-nos chegados ao ponto que maisde perto intende com os interesses finan-ceiros do Municipio. '

Pela Lei n. 26, de 20 de Julho do cor-rente anno, foi esta Íntendencia auetori-sada a consolidar a divida fluctuantedeste Municipio, emittindo apólices no-minativas, transferi.eis por meio de en-dosso e outros determinados na referidaLei. Não despresando a sabia orientaçãoe o esclarecido critério com que tendesconcorrido para o bom andamento dosnegócios municipaes, resolvi, attendendoa varias e ponderosas razões, não darexecução a referida Lei. .

Entretanto, urge regulansar a siluaçaodesta íntendencia com os seus credo-res, não só cm beneficio destes, comopagamento gradual de seus créditos, comoem proveito das rendas municipaes, pelanormalisação da arrecaoação. O que, decerto, não pode continuar, é a praxe ateaqui seguida de receber-se transferenciasde créditos em pagamecto de contn-buições devidas, com maniiesta violaçãoJas determinações legaes e injusta pre-terição daquelles credores que, pela na-tureza de seus créditos, não tenham pa-gnihento de contribuições a fazer ou se

-m. w^mméÊm^àá^le-Rs. V4'_.:479":..-.neste anno com a importância de Rs.75:599$896, tendo sido a respectiva verbaelevada para Rs. 96:046$082, que era ototal da divida fluctuante provinda doexercicio de 1913.

Ao vosso esclarecido espirito não es-capará que as condições financeiras doMunicipio não permittiain a amortisaçãode sua divida fluctuante com tão elevadasomma, que por si só representa poucomenos da metade das rendas effectiva-mente arrecadadas dentro deste exercicio.E' obvio que assim persistindo teremosde desorganisar por completo os diversosserviços municipaes, acto este que, com

Íntendencia. .. . _ nii,Art. 7 o Revogam-se as disposições em

contrario, especialmente a Lei N 2õ, deJulho do corrente anno.

VENCIMENTOS ATRAZADOS

Esta Íntendencia deve ainda, aos empre-eados municipaes em effectividade, a importancia Je Rs. 15:853$201,de venc.men-tos em atrazo até a presente data. A estasomma teremos de juntar os vencimen-tos decorrentes dos dois últimos mezesdeste exercicio, devendo esta divida serpaga á medida que os recursos da Inten-dencia P-permittirem. ,; -,,«ÍWÍÍJESFÉZA'S' DÊ ÍNSTALLAÇXo

Pertencente ao exercicio de1914

Rs. . . ... • -

18:476$080

-*27:834$400 46:3l0$480"

205.948$892

Em additamento ao que vos comniu-niquei em meu Relatório de Abril de1913 devo levar ao vosso conhecimentoque da verba de Rs. 4Q:000$000 concedidapelo governo federal para a installaçãodesta íntendencia, toi recebida da Dele-gacia Fiscal do Thesouro Federal no Ama-zonasà importância de Rs. 28.8768800, res-tando ainda um saldo de Rs. 11.123320),cujo reèebincnto não poude s.r effectua-do por ter sido suspenso o seu pagamento pelo Governo Federal.

As diversas despezas com a installaçãoda íntendencia. coinpréhendidas as queserviços municipaes, acto este que, com aa intenaenua. (.uniH.cl.c..u.-.ai. _w M..>

ser altamente impatriotico, acarretaria se- foram effectuadas com o pagamento derios embaraços e vexames á auetoridade vencimentos do pessoal, salários de tra-

Hnnexa n. 2

Demonstração da despeza lefíectaada no exercicio de WH(ATÉ 31 DE OUTUBRO )

Fixada EffectuadaTítulos *iüíi

Vencimentos de empregados .... 55:800|000 49:030|495Expediente do Conselho . . . . . 2:000|000 fOOOJOOOExpediente da Secretaria ..... 13:000J000 11*-825|5Q0Obras e Serviços Municipaes. . . . 32:000|000 32:8 2|220Illuminação e Limpeza Publicas. . . 20:000|000 15:319|098Diárias e Oratificaiões • H:158t318 -

?=205|800Soccorros e Regosijos Públicos . . . 2:000S000 ^718$500Aluguel do Paço Municipal 12:000$000 10:000$000Limpeza e Conservação do Paço Mu- ......

niciDal ... 2:000$000 1:9BO$000Eventuais

'"'.'......: 14:000$000- 12:237$174

Amortisação da divida fluetuaute. . . 96:046$682 75:599$89ò265:000$000 226:698$683

'¦¦¦;_'(¦'

W"''l:- ¦¦¦'' «':i>'^v:f©#''SÍRnneKQ n. 3

Balancete da escripta da íntendencia Municipal de Rio Branco, em 31 de flutubro de W14

(Oco

_£.TÍTULOS VERBA DEBITO CREDITO

123456789

101213141516171819202124252728293031323334353638394041

Terrenos Patrimoniaes. . . . .... ,. . •Despezas de Installação. . . . . • • •Moveis 8t Utensílios. ... • ¦ • • •Delegacia Fiscal do Amozonas . ., . . •Divida Activa • • • •Caixa . . . . * • • • • • • • • •Déficit. . . ¦ . . . . • .... • •Patrimônio Municipal . .. .... • •Auxilio do Governo Federal . . v . . •Divida Fluctuante. . . . . . ....Imposto de Industria e ProfissãoImposto de Licenças. . . . ... . • •Emolumentos • • •Imposto de Transmissão de Propriedade. .Aferição de-Pesos e Medidas. . . • • •Imposto Predial. .......:•'..Foros ... •.,Laudemios ........••••Renda cios Cemitérios Públicos. . . . .Multas .....•••«.••••Representação do IntendenteVencimentos de Empregados.Expediente do Conselho .....Expediente da Secretaria. .......Obras e Serviços MunicipaesIlluminação e Limpeza PublicasDiárias e Gratificações.. . . -• . . . •Soccorros e Regosijos Públicos ... . •Aluguel do Paço Municipal ......Limpeza e Canservação do Paço Municipal.Eyentuaes . .Amortisação da Divida Fluctuante . . . .Gaiantias de ContractosSemoventes . . .DepesitantesVencimentos AtrazadosSomma

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13:000$00032:000$00020:000$00011:153$3182:OO0S00012:000$0002:000S000

14:000500096:04õ$682

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ll:825$5O032:812$22015:319$0989:205$8001:718$500

10:000$0001:950$000

12:237$17475:599$89610:000$0001:000$000

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EDITALConcorrência publica para o con-

tracto de illuminação do Z°Districto desta cidade, pelosystema electrico.De ordem do exm. sr. co-

ronel Intendente e de accOrdocom a resolução do ConselhoMunicipal, n. 2 de 20 de Julhoultimo, fica prorogado peloprazo de mais 10 dias a contardesta data, a abertura da con-

. correncia publica para o con-250:000$00o'tracto de illuminação do se-

40:000$000 gundo districto desta cidade,143:479$487 de accôrdo com as cláusulas™b$8& inclusas no edital de l0 de

9-537$289 Agosto, publicado na Folha9:758$000 DO Acre de 2 do mesmo mez.

Secretaria da ÍntendenciaMunicipal de Rio Branco, 8de Dezembro de 1914.

Adolpho Barbosa Leite,Secretario.

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Gabinete do Intendente Municipal de Rio Branco, 15 de Novembro de 1914.

João d'Oliveira Rola, Intendente.

Folha Particular(5ecçãa paga)

Muricy &. O participamque em data de 21 do corren-te dissolveram a sociedade quemantinham, sahindo o sócioManoel Ignacio Muricy livredesembaraçado e embolsadodos seus capitães e lucros, fi-cando responsável pelo activoe passivo da sociedade o sócioHonorio Alves das Neves.

Xapury, 21 de Novembrode 1914.

Manoel ignacio Muricy.Honorio Alves das Neves.

Page 4: s/jg

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