situação da dengue no estado de minas gerais antonio jorge souza marques secretário de estado de...
TRANSCRIPT
Situação da DENGUE no Estado de Minas Gerais
Antonio Jorge Souza MarquesSecretário de Estado de Saúde
Gisele Bahia Subsecretaria de Vigilância em Saúde
Helidea de Oliveira LimaSubsecretaria de Políticas e Ações em Saúde
Gisele BicalhoAssessora de Comunicação Social
13/10/2010
1998, Minas Gerais tem a sua primeira grande epidemia =147.418 casos notificados - DENV 1 e 2 - Predomínio DENV 1
2002, ocorre a segunda epidemia = 60.078 casos notificados epidemia - (magnitude bem menor que a de 1998 ) - DENV 1, 2,3 - Predomínio DENV 2
2003 a 2005, a transmissão da doença mostra-se estabilizada em patamares de aproximadamente 21.000 casos notificados - 3 sorotipos (2002 e 2003) - Predomínio DENV 3
2006 a incidência aumenta em 100% foram notificados = 41.373 casos , mantendo em 2007 no mesmo patamar = 44.025 casos. - Predomínio DENV 3
2008 e 2009, observa-se o aumento dos casos notificados = 79. 223 e 83.129 (Região Metropolitana de Belo Horizonte e nas Macrorregiões do Triangulo e Norte de Minas) - Circulação 3 sorotipos - Predomínio DENV 2 (2009)
2010 - Epidemia de maior magnitude até agora no Estado = 253.188 casos notificados até o mês de SETEMBRO/10 - Circulação 3 sorotipos - Predomínio DENV 1
Qual é o problema?
Qual é o problema?Casos notificados de dengue, Minas Gerais, 1993 – 2010*.
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MG*Dados atualizados até o dia 15/09/2010.
Qual é o problema?
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MG*Dados atualizados até o dia 15/09/2010.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Projeção possível de número de casos para 2011.
Qual é o problema?
Taxa de Incidência da dengue por GRS, MG, jan a julho/2010*
Fonte: SINAN/GVA/SE/SSVS/SES-MG- * dados parciais
Qual é o problema?
Município Nº de Casos
Belo Horizonte 66.266Betim 18.290Montes Claros 7.297Juiz de Fora 6.383Contagem 6.322Teófilo Otoni 4.767Ribeirão das Neves
3.989
Sete Lagoas 3.959Carangola 3.432Unaí 3.253Paracatu 3.071Divinópolis 2.982Uberaba 2.766Uberlândia 2.571Sabará 2.493Curvelo 2.374Santa Luzia 2.276Patos de Minas 2.223Passos 2.160Manhuaçu 2.077
Total 148.951
63%
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MG*Dados atualizados até o dia 15/09/2010.
Distribuição dos casos nos 20 municípios com maior número
de notificações em Minas Gerais - 2010
Qual é o problema?
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MG*Dados atualizados até o dia 15/09/2010.
Distribuição dos casos nos 05 municípios com maior número de
notificações em Minas Gerais – Set/2010
44%
Qual é o problema?
Taxa de Letalidade dos Casos Graves de dengue, MG, 2010*
Nota: (*) Dados parciaisFonte: GVA/SE/SSVS/SES-MG
Dados Importantes-Taxa de Letalidade FHD nas Américas/ 2001 a 2007: 1,2%-Taxa de Letalidade FHD no Cone Sul/2001 a 2007(Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai): 7,4%
- 6733 casos de FHD/500 óbitos – 98% casos são do Brasil-Taxa de Letalidade Casos Graves no Brasil até a SE 17/2010: 5%- Pacto pela Saúde – 2010/2011- Componente Pacto pela Vida e de Gestão para o Biênio 2010/2011
Qual é o problema?
• Comunicação = R$ 8.027.810,18 – 2009 a agosto de 2010.• Insumos e Medicamentos = R$ 1.799.203,41 – até agosto de 2010.Fonte: SAF/SES.
• Assistência = R$ 7.196.004,13 – 2009. R$ 2.998.018,57 – até agosto de 2010.Fonte: SIAFI
• Internação = R$ 1.075.626,89 – 2009. R$ 2.000.839,77 – até maio de 2010.
Fonte: DATASUS/2010
CUSTOS COM A EPIDEMIA DE DENGUE ATÉ AGOSTO/2010
Qual é o problema?
CUSTOS COM A EPIDEMIA DE DENGUE ATÉ AGOSTO/2010
•Valor da Perda de Produção Bruta das pessoas que contraíram Dengue (VPPBDD) R$ 438,48 (quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta e oito centavos).
• VPPBDD (2009) = R$ 29.373775,20* – 2009.
VPPBDD (2010) = R$ 82.027.400,72* – até agosto de 2010.*Dados estimados com base em dados do MTE/DIEESE e no estudo “Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Rodovias Brasileiras” – IPEA /DENATRAN. Para os cálculos foram considerados 10 dias parados em decorrência da Dengue.
Valor total estimado (2009/2010) R$ 134.498.678,90
Qual é o problema?
• 80% dos focos nas residências.
• Problema ambiental e de saúde / Necessidade de política
intersetorial.
• Não é só problema de comunicação social, mas,
principalmente de mobilização social.
• Fazer diferente, para alcançar resultados diferentes.
O que fazer?
O que fazer?
ATACAR EM QUATRO FRENTES
MOBILIZAÇÃO SOCIAL
COMUNICAÇÃO SOCIAL VIGILÂNCIA
ASSISTÊNCIA
Mobilização Social
SEGMENTAÇÃO PARA A MOBILIZAÇÃO
Mobilização Social
COMUNIDADES
ESCOLAS REDES DE VAREJO
ASSOCIAÇÕES DE BAIRROS
MÍDIACLUBES DE
SERVIÇO
POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
IGREJASONGs
ACADEMIAEMPRESAS SINDICATOS
CELEBRIDADES
FORÇAS ARMADAS
? ??
?
?
Comunicação Social
20 MUNICÍPIOS CRÍTICOS:
Ações PromocionaisAções de Mobilização Social
Mídia Rádio, TV, JornalRedes Sociais
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MGDados atualizados até o dia 28/09/2010.
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MGDados atualizados até o dia 28/09/2010.
65 MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS:
Ações de Mobilização SocialMídia Rádio, TV, Jornal
Redes Sociais
768 Municípios
20 Municípios Críticos
65 Municípios Prioritários
Fonte: GVA/SE/SUBVS/SES-MGDados atualizados até o dia 28/09/2010.
DEMAIS MUNICÍPIOS (768):
Mídia Rádio, TV, JornalRedes Sociais
Vigilância : Ações de Operacionalização integradas com os municípios
• Integração dos Agentes de Endemias do Estado com Agentes de Endemia e Comunitários de Saúde dos Municípios (ACEe, ACEm e ACS);
• Ação de campo nas áreas de maior risco coordenada pelo Governo do Estado e Municípios;
• Criação de legislação pertinente
POPULAÇÃO TOTAL
POPULAÇÃO EM RISCO
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO DE BAIXO OU MÉDIO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO DE ALTO OU MUITO ALTO RISCOS
POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO MUITO COMPLEXA
FONTE: MENDES (2009) adaptado
AÇÕES DE NÍVEL 5 ASSISTÊNCIA AOS
PACIENTES EM NÍVEL DE UNID. DE UTI
AÇÕES DE NÍVEL 4 ASSISTÊNCIA
AOS PACIENTES EM NÍVEL DE UNID. DE INTERNAÇÃO
AÇÕES DE NÍVEL 3 - ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES EM NÍVEL AMBULATORIAL
AÇÕES DE NÍVEL 2 - PREVENÇÃO
AÇÕES DE NÍVEL 1 - PROMOÇÃO
CAMPO DE BATALHA
Assistência
SAÚDE( Letalidade)
AÇÕES INTERSETORIAIS( Infestação)
• Reavaliar os planos de Enfrentamento da Dengue para assistência realizados pelos municípios, com foco nos 85 municípios definidos como prioritários.
• Manter assessoria técnica da assistência integrando a Força Tarefa aos municípios de maior risco de desenvolvimento da epidemia para implantação do Plano Municipal de Enfrentamento à Dengue.
• Realizar oficinas presenciais para capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para atividade de vigilância ambiental.
Assistência
Obrigado.Antonio Jorge Souza MarquesSecretário de Estado de Saúde
Gisele Bahia Subsecretaria de Vigilância em Saúde
Helidea de Oliveira LimaSubsecretaria de Políticas e Ações em Saúde
Gisele BicalhoAssessora de Comunicação Social
13/10/2010