sistemática vegetal

25
Sistemática vegetal SISTEMÁTICA –DERIVADA DO GREGO SYN=COLOCAR; HISTANAI=JUNTAR CUIDA DA CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS, SEGUNDO UM SISTEMA NOMENCLATURAL DETERMINADO TAXONOMIA=TAXIS E NOMOS=DISPOR SEGUNDO UMA LEI, UM PRINCÍPIO CIÊNCIA QUE ELABORA AS LEIS DA CLASSIFICAÇÃO

Upload: hadar

Post on 21-Jan-2016

130 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Sistemática vegetal. SISTEMÁTICA –DERIVADA DO GREGO SYN=COLOCAR; HISTANAI=JUNTAR CUIDA DA CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS, SEGUNDO UM SISTEMA NOMENCLATURAL DETERMINADO TAXONOMIA=TAXIS E NOMOS=DISPOR SEGUNDO UMA LEI, UM PRINCÍPIO CIÊNCIA QUE ELABORA AS LEIS DA CLASSIFICAÇÃO. SISTEMÁTICA VEGETAL. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 2: Sistemática vegetal

Parte da botânica que trata da identificação, nomenclatura e classificação das plantas, abrangendo o estudo da diversificação, diferenciação e correlação entre os organismos baseado principalmente na morfologia, com suporte de todas as ciências inter-relacionadas.•Identificação: com o uso da morfologia, anatomia,biogeografia, genética e outras ciências afins, através de chaves analíticas ou por comparação com outro material já devidamente identificado.•Nomenclatura e classificação: seguir o CNB

SISTEMÁTICA VEGETAL

Page 3: Sistemática vegetal

Caracteres taxonômicos: são caracteres utilizados na classificação dos seres vivos.Identificação: é o processo para se conseguir a denominação de uma planta, reconhecendo-se assim que ela é idêntica ou quase a outra planta já descrita anteriormente.Nomenclatura: emprego do nome correto das plantas, de acordo com o sistema nomenclatural.Classificação: é a ordenação das plantas de maneira hierárquica.Táxon: é um agrupamento taxonômico de qualquer categoria. Pode ser, portanto, uma espécie, classe, ordem ou filo

Page 4: Sistemática vegetal

OBJETIVOS DA SISTEMÁTICA VEGETAL• Identificar, dar nomes e descrever os organismos;• Inventariar os organismos segundo grupos hierárquicos;• Permitir a recuperação de informações;• Organizar sistemas de classificação que mostrem os parentescos entre os organismos;• Entender os processos evolutivos.

Page 5: Sistemática vegetal

Sistema Classificação

DESCOBRIR

I. Novas espécies

A. Coleções

Coleta e preservação de espécimes• Coleções locais, regionais, nacionais ou mundiais; • Espécies nativas a serem estudadas, espécies conhecidas e\

ou desconhecidas;• Espécies de valor econômico;

Page 6: Sistemática vegetal

C. Onde podem ser encontradas? 1. Áreas remotas / não exploradas

2. Regiões mega-diversidade

3. Herbários- coleções de plantas devidamente desidratadas, identificadas e preservadas de uma dada área.

Page 7: Sistemática vegetal
Page 8: Sistemática vegetal

Nomenclatura Botânica

Nomes comuns X nomes científicos

Polinomiais vs. Binomiais

Carolus Linnaeus (1707-1778)

Construção dos nomes Nome da espécie: Inga ingoides (Rich.) Willd.

Page 9: Sistemática vegetal

 

Código Internacional de Nomenclatura Botânica -CINB

Compreende princípios, regras e recomendações. (Atualizado a cada 4 anos)

Page 10: Sistemática vegetal

A – Os princípios

• A Nomenclatura Botânica é independente de zoologia;

• A aplicação de nomes é determinada por tipos nomenclaturais;

• A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade de publicação;

• Cada táxon tem apenas um nome válido;• Independentes de sua origem, os nomes dos

táxons são tratados como nomes latinos;• As regras de nomenclaturais são retroativas,

exceto quando claramente limitadas

Page 11: Sistemática vegetal

A tipificação é o processo de designação de um Tipo nomenclatural. Tipo nomenclatural é o elemento ao qual o nome de um táxon está permanentemente ligado.

TIPIFICAÇÃO

Elemento em que o autor de um determinado táxon se baseou para descrevê-lo e o indicou como Tipo na publicação original.

O Tipo do nome de uma família é um gênero, o de um gênero é uma espécie e o de uma espécie (ou táxon infraespecífico) é um espécime.

O Tipo de um nome de uma espécie (ou táxon infraespecífico) é um único espécime, exceto nos seguintes casos: para pequenas plantas herbáceas e para a maioria das plantas avasculares. Nestes casos o Tipo pode consistir de mais que um indivíduo.

Page 12: Sistemática vegetal

TIPOS NOMENCLATURAIS PARA ESPÉCIE OU CATEGORIAS INFRA-ESPECÍFICAS

Holótipo: é o espécime ou uma ilustração usado pelo autor ou designado por ele como Tipo. Enquanto o holótipo existir, ele automaticamente fixa a aplicação correta do nome.Isótipo: demais duplicatas do espécime Tipo são denominadas isótipos (ou seja, exemplares com o mesmo número de coleta do holótipo). Síntipo: é um espécime entre dois ou mais citado pelo autor, quando o holótipo não foi indicado ou quando dois ou mais espécimes foram simultaneamente designados como Tipo.

Page 13: Sistemática vegetal

Tipos nomenclaturais para espécie ou categorias infra-específicas – continuação.Lectótipo: é um espécime ou uma ilustração selecionada do material original para servir como Tipo quando o holótipo não foi designado.

Neótipo: é um espécime ou ilustração selecionada para servir como Tipo quando todo material original estiver desaparecido.

Epítipo: é uma espécie ou ilustração selecionada para servir como um Tipo interpretativo quando o holótipo (ou lectótipo ou neótipo) ou todo material associado a publicação válida for demonstradamente ambíguo e não forneça subsídios para unir o nome ao táxon. Quando um epítipo é designado, o holótipo, lectótipo ou neótipo ao qual o epítipo suporta deve ser explicitamente citado.

Parátipo: é qualquer espécime citado na publicação original que não seja holótipo, síntipo ou isótipo.

Page 14: Sistemática vegetal

B – As regras

São organizadas em artigos, os quais visam pôr em ordem os nomes já existentes e orientar a criação de novos nomes.

C – As recomendações Tratam de pontos secundários e indicam a melhor forma de se escolher um nome

Page 15: Sistemática vegetal

CATEGORIAS TAXONÔMICAS E TÁXONES

Reino: Vegetabilis Divisão: Angiospermae ( ou Magnoliophyta) – subdivisão: phytina Classe: Dicotyledoneae ( ou Magnoliatae ou Magnoliopsida) Subclasse: Rosidae Ordem: Rosales Subordem: Rosineae Família: Rosaceae Subfamília: Rosoideae Tribo: Roseae Subtribo: Rosinae Gênero: Rosa Espécie: Rosa gallica L. Variedade: Rosa gallica L. var. versicolo Thory

Page 16: Sistemática vegetal

Regras do Código Internacional de Nomenclatura Botânica

• Gênero e espécie não tem terminações fixas• O nome de uma planta é uma combinação de dois nomes (binária), sendo o primeiro o nome de gênero e o segundo o epíteto específico• Todo nome deve ser acompanhado pelo nome do autor da espécie, e deve aparecer destacado do texto (itálico)• Ex.: Caesalpinia echinata L. (Pau-Brasil)

Page 17: Sistemática vegetal

Nomenclatura Botânica

Caesalpinia echinata

a. nome do gênero

b. epíteto específico

Page 18: Sistemática vegetal

Nomenclatura Botânica Caesalpinia echinata L. a. nome do gênero

b. epíteto específico c. autoria

= quem descreveu (nome) a planta frequentemente abreviado, e. g. Linnaeus = L. or Linn.

Page 19: Sistemática vegetal

Nomenclatura Botânica - Regras

Ex: Quando uma espécie muda de gênero, o nome do autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a nova combinação.• Ex.: Tabebuia alba (Cham.) Sadw.;Basiônimo: Tecoma alba Cham

Page 20: Sistemática vegetal

Conservação de nomes

Cada grupo taxonômico só pode ter um nome correto (associado a um tipo nomenclatural), exceto alguns casos considerados como nomina conservanda:

Palmae (Arecaceae tipo Areca L.)Gramineae (Poaceae tipo Poa L.)Cruciferae (Brassicaceae tipo Brassica L.)Leguminosae (Fabaceae tipo Faba Mill.)Guttiferae (Clusiaceae tipo Clusia L.)Umbelliferae (Apiaceae tipo Apium L.)Labiatae (Lamiaceae tipo Lamium L.)Compositae (Asteraceae tipo Aster L

Page 21: Sistemática vegetal

CITAÇÃO DE AUTOR

Na primeira vez em que for mencionado no texto em uma publicação taxonômica, o nome das categorias de família, gênero e espécie, assim como para as divisões destas, deve incluir o autor(es) correspondente. Este sucede o nome do táxon e é escrito de forma abreviada, porém longa o suficiente para que não haja ambigüidade.

O nome do autor é quase sempre abreviado pela seguinte fórmula: 1a sílaba + 1a letra da segunda sílaba, acrescentando-se uma segunda letra se esta última não for uma consoante. Exemplos Lamarck Lam.; Jussieu Juss.; Richard Rich; Bertol. Bertoloni, para distinguir de Bertero. Alguns pesquisadores, devido à sua importância e notoriedade, tiveram seus nomes abreviados fora desta regra como Lineu L.

Quando forem dois os autores suas abreviações devem ser unidas por “et” ou “&”. Em se tratando de mais de dois autores somente o primeiro é citado seguido “et al.” ou “& al.”.

A obra de referência quanto a abreviação correta dos nomes de autores é: Brummitt, R.K. & C.E. Powell. 1992. Authors of plant names. Royal Botanic Gardens, Kew, England.

Page 22: Sistemática vegetal

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO• Compreender o mundo que o cerca• Antigüidade – reconhecer os tipos de plantas que eram úteis (alimentícias, medicinais, venenosas)• Diferentes sistemas de classificação (ao longo da História)• 4 categorias

Page 23: Sistemática vegetal

Sistema de Classificação

1- Hábito das plantas (erva, arbusto, árvore, etc) – Theophrastus (370-285 a.C) – Pai da Botânica – “História Plantarum”Herbalistas – aspectos utilitários da planta – Gaspard Bauhin, Turner, André Caesalpino (Séc. XVII)2 – Artificiais – Carl F. von Linné (1707-1778) – “sistema sexual”, ênfase nos caracteres florais: Monoecia, Dioecia, Polygamia, Cryptogamia – “Species Plantarum “(1753)3 – Naturais – séc. XVIII – criacionistas – plano de Deus. Utilizam grande número de caracteres – Jussieu, De Candolle (Augustin, Alphonse e Anne), Lamarck

Page 24: Sistemática vegetal

Sistemas de Classificação

4 – Filogenéticos – relaciona ancestralidade e descendência. Fase enciclopédica – utiliza toda a informação disponível no momento a respeito das taxas envolvidas – Engler, Takhtajan, Dahlgren, Cronquist

Séc. XX – dados citogenéticos, citológicos, embriológicos, palinológicos e de comportamento (barreiras reprodutivas) passaram a ser utilizados

Déc. 60 – taxonomia química – vias biossintéticas e os compostos relacionados

Déc. 80 – Biologia molecular

Page 25: Sistemática vegetal