sistemas de produção de leite a pasto com gado...
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Adilson de Paula Almeida Aguiar
FAZU
CONSUPEC
1º Congresso Internacional da Raça GIROLANDO 2º Congresso Brasileiro da Raça GIROLANDO
Belo Horizonte, 19 a 21 de Novembro de 2015
Sistemas de Produção de
Leite a Pasto com Gado
GIROLANDO
INTRODUÇÃO
BASES TÉCNICAS
PARA A PRODUÇÃO DE
LEITE EM
PASTO
1.ESCOLHA DA ESPÉCIE
FORRAGEIRA
Características agronômicas:
-Exigências climáticas e em solo;
-Insetos Pragas e Doenças;
-Aceitabilidade pelos herbívoros;
-Distúrbios metabólicos causados aos animais;
-Formas de plantio;
-Formas de utilização;
-Manejo do pastejo;
-Nível tecnológico de exploração.
MAS E O POTENCIAL DE
PRODUÇÃO DE MASSA
DE FORRAGEM?
Resultados médios da produção e características do relvado dos capins
tanzânia, mombaça e tifton 85 nos anos pastoris de 1998/99 a 2002/2003, nas
diferentes estações do ano, em pastagens não irrigadas.
Parâmetro TANZÂNIA MOMBAÇA TIFTON 85
PV1 O/I2 Média3 PV O/I Média PV O/I Média
MFPREP (kg MS/ha)4 5,9 4,1 5,2 6,4 3,6 5,3 5,2 5,0 5,3
MFPOP (kg MS/ha)5 2,9 2,8 2,9 2,9 2,1 2,7 2,4 2,9 2,7
TAF (kg MS/ha/dia)6 111 42,6 81 106 41 78 102 68 85
FA/Ano (t MS/ha)7 29 29 33
1P/V: Estações de Primavera e Verão; 2O/I: Estações de Outono e Inverno; 3Média Anual; 4MFPREP (t
MS/ha): Massa de Forragem no Pré Pastejo; 5MFPOP (t MS/ha): Massa de Forragem no Pós Pastejo; 6TAF (kg MS/ha/dia): Taxa de Acúmulo de Forragem; 7FA/Ano (t MS/ha): Forragem Acumulada por
Ano.
Fonte: AGUIAR et al., 2005.
Estas produtividades foram alcançadas em um ambiente com temperatura média anual de 23 oC (20
a 25 oC, entre mínima e máxima); 1.670 mm de precipitação anual (1.261 a 2.033 mm entre mínima e
máxima); 357 kg/ha de N, 80 kg/ha de P2O5, 184 kg/ha de K2O e 43 kg/ha de enxofre na média dos
quatro anos.
Taxa de acúmulo de forragem (TAF) em kg de MS/ha/dia, em pastagem intensiva
na PRIMAVERA:VERÃO dos capins Tanzânia (T), Mombaça (M) e Tifton 85 (T85)
nos anos pastoris 1998/99-2002/03. Entre parêntesis a diferença entre T85 e a
média de T e M.
Parâmetro Primavera Verão
T M T85 Média T M T85 Média
TAF 104 115 76 (- 31%) 98 124 107 128 (+ 11%) 120
Fonte: RESENDE; AGUIAR, 2004.
Parâmetro Outono Inverno
T M T85 Média T M T85 Média
TAF 61 63 93 (+ 48%) 72 24 19 42 (+ 95,3%) 28
Estas produtividades foram alcançadas em um ambiente com temperatura média anual de 23 oC (20 a
25 oC, entre mínima e máxima); 1.670 mm de precipitação anual (1.261 a 2.033 mm entre mínima e
máxima); 357 kg/ha de N, 80 kg/ha de P2O5, 184 kg/ha de K2O e 43 kg/ha de enxofre na média dos
quatro anos.
Taxa de acúmulo de forragem (TAF) em kg de MS/ha/dia, em pastagem intensiva
no OUTONO:INVERNO dos capins Tanzânia (T), Mombaça (M) e Tifton 85 (T85)
nos anos pastoris 1998/99-2002/03. Entre parêntesis a diferença entre T85 e a
média de T e M.
Planta forrageira
Estação Bd Br Vaq T85 Média
Primavera 128 120 88 150 (+ 17; 25 e 70%) 121
Verão 88 84 82 128 (+ 45; 52 e 56%) 95
Outono 85 89 77 105 (+ 23; 18 e 36%) 89
Inverno 71 99 63 116 (+ 63; 17 e 84%) 87
Média 93 98 78 125 (+ 34; 27 e 60%) 98
Total 33.884 35.709 28.424 45.463
Taxa de acúmulo (kg de MS/ha/dia) e acúmulo total de forragem (kg de
MS/ha/ano) dos capins B. decumbens (Bd), B. ruziziensis (Br), Vaquero (Vaq.) e
Tifton 85 (T85) em pastagens intensivas COM irrigação, durante as quatro
estações do ano entre os anos pastoris de 2011/2012 e 2012/2013.
Estas produtividades foram alcançadas em um ambiente com temperatura média anual
de 23 oC; 1.319 mm de precipitação anual (746 a 2.262 mm entre mínima e máxima);
mais 700 a 800 mm de lâmina de irrigação; 816 kg/ha de N, 192 kg/ha de P2O5, 515
kg/ha de K2O e 17 kg/ha de enxofre.
Fonte: AGUIAR, 2014.
MAS E O VALOR
NUTRITIVO?
Determinação
Forrageira/nível PB NDTc FDN FDA P Fonte
Mombaça sequeiro 11.5 57.9 69.4 34.1 0.20
Tanzânia sequeiro 10.2 57.6 68.5 33.8 0.19 1
11.4 60.7 74.2 34.7 0.18 Tifton 85 sequeiro
Média 11.0 58,7 70.7 34.2 0.19
HD364 sequeiro 18,8 68,9 51,2 30,6
B. decumbens seq. 19,0 68,1 67,5 33,8 2
B. ruziziensis seq. 19,2 67,8 58,1 30,2
B. brizantha seq. 18,9 66,1 57,1 29,5
Média 19,0 67,7 58,5 31
B. brizantha irrig. 17,2 60,0 62,1 32,3 0,23 3
Tifton 85 irrigado 16,3 64,7 76,6 36,7 0,32
Média 16,7 62,3 69,3 34,5 0,27
B. decumbens irrig. 18.1 67.7 70.1 28.5 0.32
B. ruziziensis irrig. 18.4 67.9 49.2 23.6 0.45 4
Vaquero irrigado 17.6 68.4 70.5 27.0 0.25
Tifton 85 irrigado 19.7 67.5 74.7 31.5 0.31
Média 18.4 67.8 66.1 27.6 0.33
Fonte: 1RESENDE; AGUIAR, 2004; 2AGUIAR; COELHO; SILVA, 2015; 3AGUIAR, 2006; 4AGUIAR, 2015.
Algumas determinações da composição química de forragem de algumas espécies de plantas
forrageiras.
2.ESTABELECIMENTO DA
PASTAGEM
Etapas
1ª) Escolha da área
2ª) Medida e mapeamento da área
3ª) Amostragem e análise de solo
4ª) Estudo do ambiente - clima, solo, pragas e doenças
5ª) Escolha da espécie forrageira
6ª) Planejamento (operações, início e final, insumos,
serviços, máquinas, cotações e compra, transporte e
armazenamento de insumos)
7°) Execução 7.1.Limpeza do terreno 7.2.Correção do solo 7.3. Preparo do solo 7.4. Compra de sementes (4,6 e 14,3% ou 1,8 a 6,3% do investimento e 1,96 a 6,77% ou 1,1 a 3,92% do custo fixo) ou mudas 7.5. Método de semeadura
7.6. Época de plantio, condições climáticas
7.7. Cobrimento das sementes e mudas
7.8. Adubação de Plantio
7.9. Controle de plantas invasoras
7.10. O primeiro uso – corte ou pastejo
3.A INFRAESTRUTURA
Sombra Água, Cochos
Acesso à sala de Ordenha
Faz Leite Verde
Piquetes
Faz Boa Fé:Grupo Ma Shou Tao
Faz Leite Verde Faz Sta Luzia:Grupo Cabo Verde
A concepção do projeto
Fazenda Santa Thereza
Fazenda Santa Luzia:Grupo Cabo Verde
Resposta à implantação da infraestrutura:
1.Qualidade de água: + 105 a 270 g/dia de GMD
2.Distâncias percorridas:
- 40 a 60 g/dia de GMD/km acima de 500 m
- 1,13 a 2,4 litros de leite/km acima de 500 m
3.Sombreamento:
+ 58 g/dia ou + 11% no GMD e + 84% na EGS
+ 2,4 litros de leite/vaca/dia ou + 14% e
+ 30 a 40% na taxa de concepção.
4.MANEJO DO PASTEJO
Pastejo ÓTIMO = pastejo uniforme
SUBPASTEJO = pastejo desuniforme SUPERPASTEJO = pastejo uniforme
O manejo do pastejo
Fazenda Escola da FAZU
Método de Pastoreio de Lotação
Contínua Alternada:Rotacionada
Alturas Alvos (cm)
Espécie
Nome Comum
De
pastejo
De
Entrada
De Saída
Adubado
De Saída
não
Adubado
B. brizantha Braquiarão 30 25 13 20
B. decumbens Braquiarinha 30 25 13 20
B. hibrida Convert
HD364 30 30 15 24
B. humidicola humidicola 15 25 13 20
Cynodon Tifton 85 15 25 13 20
Cynodon Tifton 68 15 30 15 24
Cynodon Coastcross 15 30 15 24
Cynodon Estrelas 15 30 15 24
Manejo do pastejo de algumas espécies forrageiras usadas em pastagens no
Brasil submetidas a pastoreios de lotação continua, alternada e rotacionada.
Fonte: AGUIAR, 2015.
Alturas Alvos (cm)
Espécie
Nome Comum
De Entrada
De Saída
Adubado
De Saída
Não
Adubado
Avena Aveia 30 15 24
L. multiflorum Azevém anual 20 10 16
A. gayanus Andropogon 50 25 37
B. brizantha Xaraés ou MG5 30 15 24
P. maximum IZ 5 Aruana 40 20 32
P. maximum Massai 30 15 24
P. maximum Tanzânia 70 35 52
P. maximum Atlas 75 35 52
P. maximum Mombaça 90 45 67
P. maximum Tobiatã 93 45 67
P. americanum Milheto 50 25 37
P. purpureum Capim-elefante 100 50 75
Manejo do pastejo de algumas espécies forrageiras usadas em pastagens no
Brasil submetidas a pastoreios de lotação alternada:rotacionada.
Fonte: AGUIAR, 2015.
Fazenda Calciolândia
Fatores que determinam o período de descanso:
-A espécie forrageira, a cultivar ou a variedade dentro da espécie;
-As condições climáticas da região;
-As condições climáticas entre estações do ano para uma mesma
região;
-As condições climáticas dentro da estação;
-As características dos solos;
-O nível de intensificação (não adubado, adubado, adubado e
irrigado);
-O manejo anterior (superpastejo ou subpastejo);
-Ataque de insetos pragas e doenças;
Mas como colocar estes fundamentos em
prática?
Como estabelecer os períodos de
descanso diante de tantos fatores que
influenciam esta variável?
Forrageira
Estação Mombaça Tanzânia Tifton 85
Primavera 1,30 1,30 0,40
Verão 1,80 1,60 0,75
Outono 0,70 0,90 0,20
Inverno 0,50 0,40 0,14
Média 1,10 1,00 0,40
Taxa de expansão média do relvado dos capins Mombaça, Tanzânia e
Tifton 85 em pastagem manejada intensivamente entre os anos
pastoris 1998/99 e 2002/2003.
Fonte: AGUIAR, 2004.
29
Faz Leite Verde
Faz Sta Luzia:Grupo Cabo Verde
Fazenda na Nova Zelândia
Fazenda Leite Verde
Respostas ao Manejo do pastejo:
1.Altura de pastejo:
+ 320 a 740 g/dia de GMD ou + 168 a 389%
+ 251 a 307 kg/ha ou + 95 a 119%
2.Altura de entrada:
+ 2,0 a 2,7 litros de leite/vaca/dia ou + 18,1 a 29,6%
+ 2,5 UA/ha ou + 37 a 43%
+ 26,5 a 29,0 litros/ha/dia ou + 46,5 a 52%
3.Horário de entrada no piquete: + 200 g/dia de GMD e + 5 a 18%
na produção de leite
4.Altura do resíduo pós-pastejo: + 150 a 185 g/dia de GMD ou + 28
a 33%
COMPORTAMENTO DO
ANIMAL EM PASTEJO
INDEPENDENTE DO
MÉTODO DE PASTOREIO
Fatores que influenciam o tempo de pastejo:
a)Diferenças hereditárias;
b)Condições climáticas - chuva e vento fortes encurtam;
c)Arraçoamento – encurta;
d)Alta disponibilidade de forragem – encurta;
e)Horas de maior pastejo;
f)Apartação de lotes por categoria animal e tamanho de lote;
g)Principal influência sobre o TEMPO DE PASTEJO e a
VELOCIDADE DE CONSUMO - altura do relvado.
5.CONTROLE DE INSETOS
PRAGAS, DOENÇAS E
PLANTAS INVASORAS
CONTROLE DE INSETOS PRAGAS
CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS
Controle de plantas invasoras: R$ 2,4 a R$ 18,3:R$1,0
Controle de insetos pragas: cigarrinhas R$ 1,4 a R$
11,80:R$ 1,0
Resposta ao controle de plantas invasoras e insetos pragas
6.MANEJO DA
FERTILIDADE DO SOLO
1-Escolha, medida e mapeamento da área;
2-Amostragem de solo e envio das amostras ao laboratório;
3-Resultado de análise de solo;
4-Interpretação dos resultados de análises de solos e
recomendações de correção e adubação;
5-Planejamento;
6-Execução: 6.1.Práticas corretivas; 6.2.Práticas de adubação;
6.3.Efeito residual de corretivos e adubos;
7-Avaliação dos resultados: técnico; econômico; de impacto
ambiental.
Fonte: AGUIAR, 2011.
Etapas de um programa de manejo da fertilidade do solo
da pastagem.
Mês
Ação J F M A M J J A S O N D
Chuva
1 1 AS
2 2 IR
3 3 C
4 4 G
5 5 F
6 6 M
7 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N
8 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K
1.Amostragem de solo para análise
2.Interpretação dos resultados das análises e recomendações de correção e adubação
3.Aplicação de calcário
4.Aplicação de gesso agrícola
5.Aplicação da fonte de fósforo
6.Aplicação das fontes de micronutrientes
7.Aplicação da fonte de nitrogênio
8.Aplicação da fonte de potássio
Exemplo de um calendário de ações aplicadas ao manejo da fertilidade de solos de uma
pastagem SEQUEIRO para o norte do PR, os Estados das regiões SE, CO e parte dos das
regiões NE e N.
Mês
Ação J F M A M J J A S O N D
Chuva
1 1 AS
2 2 IR
3 3 C
4 4 G
5 5 F
6 6 M
7 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N 7 N
8 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K 8 K
1.Amostragem de solo para análise
2.Interpretação dos resultados das análises e recomendações de correção e adubação
3.Aplicação de calcário
4.Aplicação de gesso agrícola
5.Aplicação da fonte de fósforo
6.Aplicação das fontes de micronutrientes
7.Aplicação da fonte de nitrogênio
8.Aplicação da fonte de potássio
Exemplo de um calendário de ações aplicadas ao manejo da fertilidade de solos de uma
pastagem IRRIGADA para o norte do PR, os Estados das regiões SE, CO e parte dos do
NE e N.
Etapas de um programa de manejo da
fertilidade do solo da pastagem.
4 - Interpretação dos resultados de análises
de solos e recomendações de correção e
adubação
Fonte: AGUIAR, 2011.
A quais fontes de informações os
pesquisadores e consultores brasileiros
têm recorrido para recomendarem
correção e adubação de solos da
pastagem?
Correção e adubação dos solos sob pastagens.
WERNER et al. 1997 CANTARUTTI et al. 1999
VILELA et al. 2002
MARUN, 2003
SBCS-CQFS, 2004.
Correção e adubação com base em Modelo de Balanço de Massa.
Fonte: AGUIAR; CASETA, 2012.
Correção e adubação com base em Modelo de Balanço de Massa.
Fonte: AGUIAR; CASETA, 2012.
2004 2011
Insumo kg/ha kg/UA kg/ha kg/UA
Calcário 2.300 287 2.600 248 (- 13,8)
N 1.000 125 717 68 (- 45,6%)
P2O5 300 37,5 85 8,1 (- 78,4%)
K2O 1.000 125 481 45,6 (- 63,5%)
S 95 11,9 37 3,52 (- 70,4%)
B 0,20 0,02
Cu 0,17 0,016
Zn 0,5 0,047
Mn 1,87 0,178
Doses de corretivos e adubos para a produção de forragem para
alcançar a meta de alimentar 8,0 UA/ha, em 2004, e 10,5 UA/ha, em
2011, em uma pastagem irrigada na FAZENDA B - LEITE.
Fonte: AGUIAR; CASETA, 2012.
Determinação 2003 2011 Diferença (%)
Matéria orgânica (g/dm3) 15 30,3 + 102
Fósforo (mg/dm3) 3,8 23,6 + 521
pH 4,0 5,78 + 45
Potássio (mmolc/dm3) 0,28 1,33 + 375
Cálcio (mmolc/dm3) 2,0 29,6 + 1380
Magnésio (mmolc/dm3) 1,5 10,7 + 613
CTC (mmolc/dm3) 29,8 64,6 + 117
Saturação por bases (V%) 12,1 64,1 + 430
Enxofre (mg/dm3) 3,12 4,75 + 52
Boro (mg/dm3) 0,5
Cobre (mg/dm3) 0,67
Zinco (mg/dm3) 0,95
Resultados de análises de solos de pastagem irrigada nos
anos 2003 e 2011.
Fonte: AGUIAR; CASETA, 2012.
Intervalos de variação mais comuns das eficiências parciais
dos componentes determinantes da produção animal em
pastagens adubadas com nitrogênio e metas a serem
buscadas no sistema de produção.
Componente
Intervalo mais
comum de variação
Metas
kg MS/kg N aplicado
Eficiência do pastejo (%)
kg leite/kg de MS
kg leite/kg N aplicado
15 a 45
60 a 80
0,4 a 0,8
3,6 a 28,8
> 45
> 80
> 0,8
> 29
Fonte: AGUIAR, 2014.
7.IRRIGAÇÃO
Aspersão em malha – abaixo de 50 a 60 ha
Fazenda Boa Fé:Grupo Ma Shou Tao
Pivô central – acima de 50 a 60 ha
Fazenda SantaThereza
Monitoramento do balanço hídrico e manejo de irrigação
Resposta à correção, adubação e irrigação do solo
Correção e adubação: R$ 2,4 a R$ 4,1:R$ 1,0;
Só com N: R$ 4,8 a R$ 8,1:R$1,0 p/ N
Irrigação: R$ 2,7:R$ 1,0 (corr. + adub. adicionais +
irrig.) a R$ 4,1:R$ 1,0 (N adicional + irrig)
8.PLANEJAMENTO
ALIMENTAR
1.Limitações impostas pelo clima.
36% pela temperatura
31% pelo déficit
hídrico
24% por ambos
9% sem limitação
Limitações para o crescimento da pastagem na terra
(ROLIM, 1994)
Canadá
Canadá
Bahia
Nova Zelândia
Fonte: AGUIAR, 2011.
1,1 1,3 0,1 0,6 0,8
6,8 8,8
5,2
2,0
5,7
8,9 9,6
7,5 8,5 8,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Primavera Verão Outono Inverno Média
Extensivo
Intensivo S./I.
Intensivo C./I.
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
DA PRODUÇÃO DA
PASTAGEM
Fazenda Sta Luzia:Grupo Cabo Verde
O monitoramento do crescimento e da produção de
forragem.
Fazenda Leite Verde
Nivel
tecnológico
Dose de N
(kg/ha/ano)
EU
(%)
OF
(kg MS/100 kg PC)
Muito Alto > 400 >48 < 5,0
Alto 200 a 400 40 a 48 5,0 a 6,0
Médio 100 a 200 30 a 40 6,0 a 8,0
Baixo 50 a 100 24 a 30 8,0 a 10,0
Extensivo 0 < 24 >10,0
Determinação da oferta de forragem com base nos parâmetros nível
tecnológico de intensificação da pastagem e eficiência de utilização da
forragem disponível.
EU = Eficiência de Utilização; OF = Oferta de Forragem; PC = Peso Corporal
Fonte: AGUIAR, 2009.
ALTURA MÉDIA DO RELVADO (cm) PARA A CV. TIFTON 85
31,7 a
34,7 a
29,0 a
22,7 a
29,5
12,0 ab13,6 a
11,5 bc9,8 c
11,7
PRIMAVERA VERÃO OUTONO INVERNO MÉDIA/TOTAL
Altura Entrada Altura Saída
MASSA DE FORRAGEM (kg/MS/ha) PARA A CV. TIFTON 85
5.171,5
3.529,9 a
4.734,2 a
6.587,4 a
5.834,5 a
2.650,1
1.925,6 c
2.536,1 b
3.131,1 a3.007,5 ab
PRIMAVERA VERÃO OUTONO INVERNO MÉDIA/TOTAL
Massa Forragem pré pastejo (kg/MS/ha) Massa Forragem pós pastejo (kg/MS/ha)
Fonte: AGUIAR; RESENDE, 2006.
TAXA DE LOTAÇÃO (UA/ha) E CAPACIDADE DE SUPORTE
(UA/ha) PARA A CV. TIFTON 85
8,1
5,9 b
7,1 ab
10,6 a
8,8 ab8,3
4,8 c
6,7 bc
11,1 a10,4 ab
PRIMAVERA VERÃO OUTONO INVERNO MÉDIA/TOTAL
Taxa de Lotação Real (UA/ha) Capacidade de Suporte (UA/ha)
Medidas para ajuste da pressão de pastejo.
9.A SUPLEMENTAÇÃO
A SUPLEMENTAÇÃO
Fonte: AGUIAR, 2011.
1,1 1,3 0,1 0,6 0,8
6,8 8,8
5,2
2,0
5,7
8,9 9,6
7,5 8,5 8,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Extensivo
Intensivo S./I.
Intensivo C./I.
Grãos
Pasto
diferido
Volumoso
Alimento (R$/t de MS) Diferença/Pasto Irrig
Forragem pasto extensivo 14,9
Forragem pasto intensivo SEM irrigar 78,9
Forragem pasto intensivo irrigado 102,5
Cana + Ureia Corte Mecânico 126,0 + 23%
Cana + Ureia Corte Manual 146,0 + 42,4%
Cana Irrigada + Ureia Corte Mecânico 138,0 + 34,6%
Cana Irrigada + Ureia Corte Manual 165,0 + 61%
Silagem de Sorgo 280,0 + 173%
Silagem de Capim-tanzânia 286,0 + 179%
Silagem de Girassol 280,0 + 173%
Silagem de Milho 314,0 + 206%
Sil. de Capim-braquiarão inoculada 328,0 + 220%
Silagem de Capim-elefante 360,0 + 251%
Sil. de Capim-elefante com 20% de polpa 416,0 + 305%
Pré-secado de gramíneas 408,0 + 298%
Feno de gramínea 428,0 + 317%
Custo de alimentos volumosos.
Os volumosos suplementares custam 1,23 a 4,17 vezes mais que o custo da
forragem produzida na pastagem irrigada
Enquanto os concentrados custam ente 5 e 8 vezes mais que a forragem
produzida na pastagem irrigada
Em consequência os custos da dieta aumentam entre 1,5 a 2,5 vezes
comparados aos custos da dieta em pastos irrigados
Resposta ao fornecimento de concentrados em sistemas
de produção de leite em pasto:
De curto prazo:
-aumento no consumo de MS total por vaca (+ 18,4%);
-diminuição no consumo de MS de forragem (efeito substitutivo: -
24,4%);
-aumento na produção individual de leite (+ 11 a 16%; + 0,1 a 1,6 kg
de leite/kg de MS de concentrado) ;
-alteração na composição do leite (+ 3,2% de proteína);
-e aumento no peso vivo (+ 19%).
De longo prazo:
-aumento no tempo de duração da lactação (+ 21 dias);
-aumento na fertilidade (- 30 dias no intervalo parto 1º cio);
-aumento na taxa de lotação das pastagens (+ 5 a 40%);
-aumento no consumo de MS por área;
-e aumento na produção de leite por área (+ 11 a 36%).
Pastagens BEM manejadas
=
ECONOMIA na criação de fêmeas
para reposição
Fazenda Sta Luzia:Grupo Cabo Verde
Fazenda Escola UNIUBE
Fazenda Leite Verde
10.O ANIMAL
A vaca em sistemas de pastejo
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
INDICADORES TÉCNICOS
Sistema UA/ha (Lts/vaca/dia) (Lts/ha/ano)
MG (2005) 1 1,3 8,10 1.180
GO (2009)2 1,34 (0,81 a 1,9) 8,17 (5,66 a 14,97) 2.103 (1.485,66 a 4.259)
CE (2008) 3 0,48 (0,43 a 2,7) 4,3 (3,7 a 11) 408 (229 a 8.007)
6 F (2008)4 1,81 (1,23 a 2,39) 10,75 (6,8 a 14,7) 4.493 (2.665 a 6.321)
Sequeiro5 4,15 (4 a 4,3) 15 (12,0 a 18) 10.500 (8.000 a 13.000)
Irrigado5 12,75 (12 a 13,5) 14,5 (12 a 17) 38.500 (30.000 a 47.000)
Potencial6 15,0 20,0 > 60.000
Diagnósticos das cadeias do leite 1SEBRAE – MG (GOMES, 2006); 2GETEC/FAEG, GO (GOMES,
2009); 3 Ceará (YAMAGUSHI et al., 2008); 46F (2008) Diagnóstico realizado em seis propriedades
fornecedoras de leite para uma indústria de laticínios, nos Estados do RS, SP, MG, GO e BA; 5 Propriedades comerciais acompanhadas desde 1993 nos Estados de MG, SP, GO, BA, MS: Sequeiro
significa pastagem não irrigada; 6 Potencial: é o potencial a ser alcançado com a adoção de todo
conhecimento cientifico disponível na atualidade.
Taxa de lotação, produtividade por animal e produtividade da terra em
diferentes níveis da exploração da pastagem em sistemas de
produção de leite bovino.
Fonte: AGUIAR, 2015.