sistemas automÁticos de extinÇÃo por Água

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  • SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS NT-16

    [ NT 16 : NOTA TCNICA Complementar do RG-SCIE / Ref. VII.VI.01 / 2007-05-31 ]

    SISTEMAS AUTOMTICOS DE EXTINO POR GUA _______________________________________________________________

    pgina 1 / 35 ANPC - Autoridade Nacional de Proteco Civil (DNPE/UPRA/NCF-Ncleo de Fiscalizao e Certificao) Verso 2007-05-31

    NOTA TCNICA n 16 Complementar do Regulamento Geral de SCIE

    Ref. VII.VI.01/2007-05-31

    SISTEMAS AUTOMTICOS DE EXTINO POR GUA

    RESUMO

    Baseado no conhecimento dos mecanismos de extino de incndios procura caracterizar-se um dos

    mtodos mais utilizados a extino por gua atravs dos sistemas fixos e automticos (SAEI-gua),

    descrevendo tipos de equipamentos, conceitos de projecto, instalao e manuteno.

    APLICAO

    Proporcionar elementos de consulta a projectistas, instaladores e entidades de fiscalizao.

    NDICE 1. INTRODUO ................................................................................................................................... ..2 2. EXIGNCIAS REGULAMENTARES................................................................................................... 3 3. CONFIGURAES DOS SISTEMAS AUTOMT. DE EXTINO DE INCNDIOS POR GUA .... 5 4. CLASSIFICAO DOS RISCOS......................................................................................................... 13 5. PROJECTO..........................................................................................................................................15 6. INSTALAO DOS SISTEMAS......................................................................................................... 18 7. EXPLORAO DOS SISTEMAS .......................................................................................................20 8. MANUTENO ................................................................................................................................. 21 ANEXO1 - Exemplos de instalaes sprinkler.............................................................................................30 ANEXO2 -Classificao de riscos.................................................................................................................36

    REFERNCIAS

    Regulamento Geral de Segurana contra Incndio em Edifcios

    Specifications for Sprinkler System Planning and installation, CEA 4001

    NFPA 13 Standard for the installation of Sprinkler Systems, 2007 Edition

    Automatic Sprinklers, Fire Safety Engineering, The Fire Service College, 1995

    Automatic Sprinkler Systems Handbook, NFPA, 6th Edition

    ANEXOS

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    1. INTRODUO

    A fenomenologia do fogo e a sua propagao foram abordadas no 1 Captulo da NT VII.III.01 (SADI).

    Como introduo presente norma abordam-se, resumidamente, alguns conceitos sobre os

    mecanismos da extino., a partir do conceito bsico do tetraedro do fogo. Para o incio e

    desenvolvimento de uma combusto so necessrios quatro factores:

    Combustvel; Comburente; Energia de activao; Reaco em cadeia.

    O efeito de extino dar-se- pela eliminao ou reduo de um ou mais dos componentes do tetraedro.

    Os mecanismos de extino so:

    Arrefecimento pela reduo da energia de activao, diminuindo a temperatura do combustvel e envolvente;

    Carncia ou diluio pela reduo ou eliminao do combustvel; Asfixia ou abafamento pela reduo ou eliminao do comburente; Inibio ou catlise negativa pela interrupo da reaco em cadeia.

    O efeito de arrefecimento essencialmente realizado pela utilizao da gua, como agente extintor mais

    disponvel, de menor custo, facilidade de armazenamento, de transporte e de aplicao. No , contudo,

    um agente de aplicao universal (equipamentos elctricos, fogos da classe D).

    A gua usada na extino de incndios essencialmente no estado lquido sob a forma de jacto,

    chuveiro (gua pulverizada), nevoeiro (gua finamente pulverizada) ou, mais raramente, sob a

    forma de vapor de gua.

    As suas propriedades fsicas so, essencialmente:

    Lquido estvel temperatura ambiente; Cada grama de gua absorve uma caloria ao elevar a sua temperatura de 1C, de 14 C para 15C, presso normal;

    Cada grama de gua absorve 540 cal ao passar, a 100C, do estado lquido ao estado de vapor; Ao vaporizar-se sofre um aumento de volume de 1700 vezes, presso normal.

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    O principal efeito de aplicao da gua, para a extino de incndios, pelo arrefecimento, tanto

    mais eficaz quanto mais pulverizada for a gua e o incndio se desenvolver com baixa intensidade (fase

    inicial). Este um dos motivos da eficcia dos sistemas automticos de extino de incndios por

    gua (SAEI-gua) utilizando os pulverizadores (sprinklers). O jacto utiliza-se por questes de

    distncia, no sendo possvel a aproximao, ou face necessidade de maior penetrao.

    O outro efeito, menos utilizado o de abafamento, sob a forma de vapor de gua ou atravs de

    encharcamento.

    A gua pode ser usada com aditivos (molhantes, viscosificantes, opacificantes, espumferos).

    Nomeadamente, no caso dos espumferos, pode haver SAEI descarregando espuma, como agente

    extintor.

    2. EXIGNCIAS REGULAMENTARES

    O objectivo dos SAEI a circunscrio e, eventual extino de um incndio, podendo certos tipos, para

    alm de tambm o detectarem, colaborarem na proteco estrutural. o caso presente dos SAEI-gua,

    dotados de difusores (sprinklers) fechados (isto , com um elemento trmico), que aps a actuao do

    sensor de temperatura descarregam a gua com a finalidade de circunscrever o foco, arrefecer a

    estrutura construtiva, tentar realizar a extino, tendo dado, entretanto, o alarme, quer pelo circuito

    hidrulico do posto de comando, quer distncia, por um circuito elctrico.

    Os locais dotados de SAEI, com cobertura parcial ou total, de qualquer tipo, em caso de alarme devem

    originar uma informao integrada ou associada no SADI.

    O artigo 192. do RG-SCIE, e outros, definem a aplicao de SAEI-gua, habitualmente chamados

    sistemas sprinklers, nos seguintes casos, em edifcios:

    Pretendendo duplicar as reas mximas teis admissiveis para os compartimentos corta-fogo (artigo 37) em todas as UT, com excepo dos espaos afectos UT I (Habitacionais), dos locais

    de risco D e de outros locais onde tal j exigido pelo RG-SCIE e que a seguir se referem;

    Nas UT II (Estacionamentos) das 2,3 e 4 categorias de risco, com dois ou mais pisos abaixo do nvel de referncia;

    Nos parques automticos, em todos os pisos; Nas UT III (Administrativos), UT VI (Espectculos e Reunies pblicas), UT VII (Hoteleiros e

    Restaurao) e UT VIII (Comerciais e Gares de Transporte), das 3 e 4 categorias de risco;

    Na UT VI, nas caixas de palco com rea at 50 m2 e nos sub-palcos, de espaos cnicos isolveis; Nas UT XII (Industriais e Armazns) das 2, 3 e 4 categorias de risco;

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    Nos locais adjacentes a ptios interiores com altura superior a 20 m; Nos locais de difcil acesso, com elevada carga trmica e julgado necessrio pela ANPC ou

    entidade delegada;

    Nos postos de transformao existentes que utilizem dielctrico lquido inflamvel quer nos transformadores quer nos dispositivos de corte e cuja localizao no esteja de acordo com o

    presente RG-SCIE, como medida compensatria e devidamente justificada;

    Nas aberturas em paredes ou pavimentos resistentes ao fogo atravessadas por meios de transporte mveis, cintas ou telas, como medida compensatria e devidamente justificada;

    Nos locais de fabrico, armazenagem ou manipulao de produtos no reagindo perigosamente com a gua, como medida compensatria e devidamente justificada;

    Nos depsitos de lquidos ou gases inflamveis, como medida compensatria e devidamente justificada;

    Nas zonas destinadas a pintura ou aplicao de vernizes, colas ou solventes orgnicos com ponto de inflamao inferior a 55C, em espaos de edifcios com rea> 30 m2;

    Nos equipamentos industriais e em todos os locais existentes que no possam cumprir integralmente as medidas passivas indicadas no RG-SCIE.

    Nas caixas de palco com rea superior a 50 m2 e nos sub-palcos, em espaos cnicos isolveis os SAEI-

    gua devem ser do tipo dilvio, inundao total, comandados, pelo menos, manualmente, a partir do

    interior da caixa do palco (junto a uma sada) e do posto de segurana.

    A configurao destes sistemas sprinklers, conforme artigo 193. do RG-SCIE deve respeitar o seguinte:

    a) Sem prejuzo de outros valores mais gravosos estabelecidos em legislao prpria, as

    caractersticas gerais destes sistemas so as definidas em especificao tcnica da ANPC ou, na sua

    falta, as constantes do Quadro XLVII:

    Quadro XLVII Critrios de dimensionamento de sistemas fixos de extino automtica por gua

    Utilizao-tipo

    Densidade de descarga

    (l/ min/ m2)

    rea de operao

    (m2)

    N. de aspersores em

    funcionamento simultneo

    Calibre dos aspersores

    (mm)

    Tempo de descarga

    (min)

    II 5 144 12 15 60

    III, VI*, VII, VIII 5 216 18 15 60

    XII 10 260 29 20 90

    * Incluindo sistemas tipo dilvio previstos para a utilizao-tipo VI, com um tempo de descarga de 30 min.

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    b) Os aspersores devem, na generalidade, ser calibrados para 68 C, salvo justificao em contrrio;

    c) A alimentao de gua ao sistema deve ser feita atravs de um depsito privativo do servio de

    incndios e central de bombagem, com as caractersticas referidas no Artigo 190, (ver NT VII.V.02 e

    VII.V.03) com excepo para a capacidade mxima do depsito que deve ser funo do caudal

    estimado para o sistema, de acordo com a alnea a) adicionado ao previsto para o funcionamento da

    rede de incndios armada;

    d) Considera-se excepo alnea anterior a utilizao-tipo II (Estacionamentos) da 2. Categoria,

    quando exclusiva ou quando complementar de outra utilizao-tipo cuja categoria no exija, por si

    s, a construo de um depsito privativo do servio de incndios.

    e) Os postos de comando do sistema devem estar situados em locais acessveis aos meios de socorro

    dos bombeiros e devidamente sinalizados.

    Nota: Deduz-se da alnea a) acima transcrita que se os valores adiante apresentados forem diferentes

    dos valores apresentados no Quadro XLVII prevalecem aqueles valores.

    3. CONFIGURAES DOS SISTEMAS AUTOMTICOS DE EXTINO DE INCNDIOS POR GUA

    Os tipos de instalaes sprinkler podem agrupar-se como, seguidamente, se discrimina:

    a) Instalaes sprinkler, ditas standard ou normais, em que as cabeas pulverizadoras da gua

    esto dotadas de um elemento detector trmico (termo-fusvel metlico ou ampola de vidro) em que

    actua elemento a elemento, por aco do calor, em funo da evoluo do incndio:

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    Este sistema subdivide-se em:

    a1) Sistema hmido (wet pipe system) em que so usados sprinklers automticos instalados numa

    tubagem contendo gua, ligada atravs de um posto de comando aberto, a uma fonte abastecedora de

    gua de modo que esta descarregada imediatamente quando o(s) sprinkler(s) abre(m) pela aco do

    calor do incndio. So os sistemas mais comuns e, sobretudo sobre eles se falar na presente NT.

    a2) Sistema seco (dry pipe system) em que os sprinklers automticos esto instalados em tubagem

    contendo ar (ou azoto) comprimido de modo que o posto de comando mantm a gua a montante de si,

    s abrindo depois de um ou mais sprinklers actuarem provocando a perda de presso do ar. Estes

    sistemas usam-se nos pases onde h o risco da gua congelar na tubagem dos ramais, face s condies

    climatricas.

    a3) Sistema alternado quando na poca quente se usa o sistema como hmido e na poca fria se

    altera o sistema para seco. de aplicao restrita pelos custos associados.

    a4) Sistema de pr-aco (preaction system) em que se usam sprinklers automticos ligados a uma

    tubagem que pode ter ar comprimido ou no, havendo, na mesma rea, um sistema suplementar de

    deteco de incndio. O posto de comando abre-se pela associao da ordem do detector e/ou do

    sprinkler avanando a gua para os ramais mas s descarregando no sprinkler actuado. H os

    seguintes sub-sistemas de pr-aco:

    a4.1) Sistema no interbloqueado quando permite gua na tubagem dos sprinklers, quer o posto de

    comando tenha recebido ordem da deteco de incndios, quer da actuao de um sprinkler;

    a4.2) Sistema interbloqueado simples quando admite gua na tubagem dos sprinklers aps

    actuao do sistema de deteco sobre o posto de comando;

    a4.3) Sistema interbloqueado duplo quando admite gua na tubagem de sprinklers apenas a

    conjugao das ordens, sobre o posto de comando, da deteco de incndios e da actuao de um

    sprinkler.

    Nota: Estes sistemas utilizam-se quando no se pretende a presena permanente de gua num determinado espao, mas smente em caso de incndio, com informao mais ou menos segura e avano mais ou menos rpido da gua.

    b) Instalaes sprinkler ditas dilvio (deluge) em que todas as cabeas pulverizadoras funcionam

    simultaneamente porque esto abertas, isto , no esto dotadas de detectores trmicos. uma

    instalao de distribuio uniforme de gua ligada a uma rede de abastecimento atravs de um posto de

    comando, normalmente fechado e que se abre por operao de um sistema de deteco instalado nas

    mesmas reas dos sprinklers ou por comando manual distncia. Quando o posto de comando abre, a

    gua percorre a tubagem e actua, ao mesmo tempo, em todas as cabeas pulverizadoras.

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    Estes sistemas utilizam-se quando se pretende um descarga uniforme, simultnea e em toda a rea

    coberta pela rede de spinklers.

    O sistema de cortina de gua faz parte deste tipo (ver NT VII.VII.01).

    Tipos de sprinklers

    O sprinkler constitudo por:

    Deflector; Braos de suporte (corpo); Rosca de fixao (canho roscado); Dispositivo de deteco; Orifcio calibrado de descarga; Sistema de vedao.

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    a) Em relao ao elemento de actuao

    O elemento de deteco da temperatura pode ser:

    Termofusvel

    Ampola (de vidro)

    As temperaturas de actuao (e as respectivas cores identificadoras) so, conforme a especificao CEA

    4001:

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    Ampola Termofusvel

    Temperatura Cor (*) Temperatura Cor (**)

    57 C Laranja

    68 C Vermelho 57 a 77 C Sem cor

    79 C Amarelo 93 a 100 C Verde 80 a 107 C Branco 121 a 141 C Azul 121 a 149 C Azul

    163 a 182 C Roxo 163 a 191 C Vermelho 204 a 260 C Preto 204 a 246 C Verde

    260 a 302 C Laranja

    320 a 343 C Preto

    (*) Cor do lquido contido na ampola

    (**) Marca feita, geralmente, num dos braos de suporte

    Obs.: 57 C = 135 F; 68 C = 155 F; 79 C = 175 F; 93 C = 200 F; 141 C = 280 F;

    182 C = 360 F.

    A norma NFPA 13, atravs da sua tabela 6.2.5.1, apresenta, diferentemente, a lista das temperaturas

    para os sprinklers de ampola e termofusveis.

    A temperatura escolhida para o sprinkler deve ter por base a temperatura ambiente mxima espectvel

    para o local de instalao, acrescida, pelo menos, de 30C. Por isso, em condies normais, nos climas

    temperados, a escolha recai entre 68 ou 79 C.

    b) Quanto ao orifcio de descarga (calibre)

    Geralmente os dimetros utilizados so:

    10 mm (3/8); 15 mm (1/2); 20 mm (3/4).

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    O caudal libertado por cada sprinkler calculado pela seguinte frmula:

    PKQ = em que:

    Q o caudal em L/min; K uma constante que depende do tipo de sprinkler, da densidade em mm/min e do risco do

    local (ver tabela 25 da especificao CEA 4001), variando entre 57, 80, 115 e 160;

    P a presso em bar.

    A norma NFPA 13 atravs das suas tabelas 6.2.3.1 e A.6.2.3.1 apresenta uma lista mais alargada dos

    tipos de orificios e respectivos factores K.

    c) Quanto posio de montagem

    Existem, genricamente, as seguintes posies de montagem, relativamente, tubagem de

    abastecimento da gua:

    Vertical (upright) quando montado acima da tubagem; Pendente (pendent) quando montado abaixo da tubagem; De parede (sidewall), tanto vertical, como pendente, quando situado prximo de parede, pilar,

    etc.;

    Convencional (conventional) quanto tanto pode ser montado vertical, como pendente, com projeco de gua 40% para um lado e 60% para o outro.

    A posio preferencial a vertical pois o sprinkler est protegido, contra eventuais danos, pelo tubo.

    O deflector do sprinkler deve ficar afastado entre 0,075 m e 0,15 m do tecto ou cobertura e, em

    situaes normais, no mais que 2,0 m das paredes.

    Apresentam-se um exemplo referido na NFPA 13:

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    Os sprinklers podem ter uma apresentao normal (lato) ou decorativa (pintado).

    Para alm disto podem ser parcialmente embebidos em tecto falso e rematados com uma roseta, ou

    totalmente recolhidos e, neste caso, dotados de um tampo que salta com o calor e de um extensor para

    fazer sair o sprinkler abaixo do tecto falso.

    d) Spinklers especiais

    A norma NFPA 13 define, ainda, os seguintes tipos de sprinklers:

    ESFR (early suppression fast response) spinkler de resposta rpida e para aplicao em riscos graves;

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    Larga cobertura (extended coverage sprinkler) atravs de um deflector apropriado permite uma maior rea de cobertura;

    Gota gorda (large drop sprinkler) um maior volume da gota de gua permite um melhor encharcamento;

    QRES (quick response early suppression) para riscos especficos; Quick response extended coverage sprinkler; QR (quick response) * actuao rpida; Special sprinkler; Spray sprinkler; Standard spray sprinkler.

    A escolha do tipo de sprinkler tem a ver com regulamentos ou normas nacionais e, na falta destas,

    internacionais, aps a anlise dos locais a proteger, tipos de ocupaes e riscos associados.

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    Postos de comando e controlo (vlvulas)

    Os postos diferem conforme o tipo de sistema escolhido (hmido, seco, pr-aco, etc.).

    Na situao normal um equipamento em posio aberta, constituido por vlvula de fecho, motor de

    gua para fazer accionar a campainha, vlvulas para teste, etc..

    Para mais detalhes ver especificao CEA 4001, captulo 13 e norma NFPA 13, captulos 6, 7 e 8.

    Para repetio do alarme distncia usa-se um interruptor elctrico associado a um indicador de fluxo.

    Rede de tubagem

    A rede de tubagem no s a que distribui a gua pelos sprinklers, seja em derivao seja em anel, mas

    tambm a tubagem de alimentao do posto de comando, incluindo todos os sistemas de

    fixao/suspenso, juntas de dilatao, etc.

    Na especificao CEA 4001 ver captulos 6 e 15, na norma NFPA 13 ver captulos 7 e 8.

    Abastecimento de gua

    Aplica-se a NT VII.V.02, complementada pela especificao CEA 4001 captulo 8 e pela norma NFPA

    22/2003.

    De acordo com a especificao CEA 4001, as necessidades mnimas de abastecimento de gua so:

    Risco LH 30 min; Risco OH 60 min; Risco HHP 90 min; Risco HHS 90 min.

    Sobre as classes de risco ver captulo 4 desta NT.

    Sistema de bombagem

    Aplica-se a NT VII.V.03, complementada pela especificao CEA 4001 captulo 9 e norma NFPA

    20/2003.

    4. CLASSIFICAO DOS RISCOS

    A escolha dos sprinklers, o tipo de instalao e as necessidades de abastecimento de gua so funo do

    risco de incndio e dos produtos fabricados e armazenados.

    O CEA e a NFPA fazem abordagens ligeiramente diferentes desta problemtica.

    a) Especificao tcnica CEA 4001/2003

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    As classes de risco referem-se aos edifcios ou reas a proteger contendo produtos e risco de incndio

    com a seguinte graduao:

    Risco ligeiro (LH-Light Hazard) para ocupaes no industriais com baixo risco de incndio e combustibilidade, em que reas superiores a 126 m2 tm que possuir uma envolvente com

    resistncia ao fogo superior a 30 min;

    Risco ordinrio (OH-Ordinary Hazard) para industrias e armazns onde so processados ou fabricados materiais com risco mdio de incndio e mdia combustibilidade. Divide-se em

    quatro grupos, funo da altura de armazenamento, espaos entre cargas, etc.:

    o OH1;

    o OH2;

    o OH3;

    o OH4;

    Risco grave na produo (HHP-High Hazard Process) para industrias com elevados riscos de combustibilidade e possibilidade de desenvolvimento rpido do fogo. Tambm esto divididos

    em quatro grupos:

    o HHP1;

    o HHP2;

    o HHP3;

    o HHP4;

    Risco grave no armazenamento (HHS-High Hazard Storage) para armazenamento de produtos em alturas superiores s admitidas para os riscos OH. Este risco divide-se em quatro grupos:

    o HHS1;

    o HHS2;

    o HHS3;

    o HHS4.

    Esta mesma especificao identifica no mesmo captulo (5) mtodos de armazenamento de ST1 a ST6.

    b) Norma NFPA 13 / 2002

    Os riscos dividem-se em:

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    Risco Ligeiro (Ligth Hazard Occupancies) quando a quantidade e/ou a combustabilidade dos conteudos baixa e o risco de incndio fraco;

    Risco Ordinrio (Ordinary Hazard Occupancies) divide-se em dois grupos: o Grupo 1: quando a quantidade de materiais baixa, a combustabilidade moderada,

    assim como o risco de incndio;

    o Grupo 2: quando a quantidade e a combustabilidade so moderadas mas o risco de incndio entre moderado e elevado;

    Risco Grave (Extra Hazard Occupancies) tambm se divide em dois grupos: o Grupo 1: a quantidade e a combustabilidade dos contedos muito alta e h um

    desenvolvimento rpido do incndio, mas com a presena fraca ou nula de lquidos

    combustveis ou inflamveis;

    o Grupo 2: semelhante ao anterior mas verificando-se a presena de lquidos combustveis ou inflamveis.

    O mesmo captulo (5) da NFPA tem uma classificao das instalaes destinadas a embalagens dos

    produtos e se aquelas so paletizadas ou no. A existncia de paletes de madeira ou metlicas interfere

    na classificao pelo que h classes de I a IV.

    Por sua vez, os plstico e borrachas so classificados em trs grupos, de A a C.

    5. PROJECTO

    O projecto de execuo deve indicar:

    Classificao da instalao de acordo com os grupos de risco, incluindo categoria de armazenamento e a representao do armazenamento em altura;

    Pormenores construtivos dos pisos, tectos, coberturas, paredes, etc.; Cortes dos pisos, mostrando o afastamento dos sprinklers ao tecto, elementos estruturais, etc.,

    que possam afectar a distribuio de gua pelos sprinklers;

    Indicao da posio de maquinaria, gabinetes, aberturas no tecto, etc. que possam prejudicar a distribuio dos sprinklers;

    Tipos de sprinklers e respectivas temperaturas de actuao; Tipo e localizao aproximada dos suportes da tubagem; Localizao e detalhes dos indicadores de fluxo, interruptores de alarme de ar ou gua; Localizao e o dimensinamento de vlvulas adicionais e dos pontos de purga da tubagem;

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    Indicao da inclinao das tubagens; Lista ordenada dos nmeros de sprinklers por rea de proteco; Localizao de todos os postos de comando e controlo e das vlvulas de teste; Localizao e detalhes de painis de alarme; Localizao e detalhes da boca de alimentao exterior para servio dos bombeiros; Simbologia adoptada nas peas desenhadas.

    Para um clculo prvio da tubagem, podem utilizar-se os diversos exemplos que a especificao CEA

    4001 d no Anexo H1 a H12, pg. 140 e seguintes, assim como as tabelas indicadas no Anexo G do

    mesmo documento.

    Para cada projecto de rea de operao deve indicar-se:

    A identicao da rea; Os grupos de risco; A densidade de descarga, em mm/min; A rea mxima de operao, em m2; O nmero de sprinklers na rea de operao; O calibre nominal do sprinkler, em mm; A rea mxima de cobertura do sprinkler, em m2.

    Devem indicar-se, ainda, os seguintes detalhes e parmetros de dimensionamento:

    Posio da rea de operao hidraulicamente mais desfavorvel; Posio da rea de operao hidraulicamente mais favorvel; Os quatro sprinklers dentro da rea de operao mais desfavorvel cuja densidade de descarga

    serviu de base para o clculo;

    Para cada sprinkler deve ser indicado: o O nmero do n ou do sprinkler;

    o O factor K nominal;

    o O caudal atravs do sprinkler, em L/min;

    o A presso interior de um sprinkler ou de um conjunto em bar;

    Por cada tubo hidraulicamente importante deve ser indicado: o O nmero do n do tubo ou outra referncia;

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    o O dimetro nominal, em mm;

    o A constante por tipo e condio (por exemplo: constante de Hazen Williams);

    o O caudal, em L/min;

    o A velocidade, em m/s;

    o O comprimento, em m;

    o Quantidade, tipos e comprimentos equivalentes dos acessrios e ligaes;

    o Perda de carga esttica, em m;

    o Presses entrada e sada, em bar;

    o Perdas de carga dinmicas, em bar;

    o Indicao da direco do fluxo.

    O projecto deve ser elaborado respeitando os requisitos do RG-SCIE para os casos em que este

    regulamento exige SAEI-gua.

    Sem prejuizo do referido no pargrafo anterior, para efeitos de projecto, a rea de cobertura de cada

    sprinkler, a densidade mnima e a rea de operao assim como a presso e o caudal so os seguintes:

    Classe de risco rea mxima por sprinkler Distncia mxima entre sprinklers

    LH 21,0 m2 4,6 m

    OH 12,0 m2 4,0 m

    HHP ou HHS 9,0 m2 3,7 m

    rea de operao (m) Classe risco

    Densidade de descarga mnima

    mm/min Hmido ou pr-aco Seco ou alternado

    LH 2,25 84 No permitido aplicar OH1

    OH1 5,0 72 90

    OH2 5,0 144 180

    OH3 5,0 216 270

    OH4 5,0 360 No permitido aplicar HHP1

    HHP1 7,5 260 325

    HHP2 10,0 260 325

    HHP3 12,5 260 325

    HHP4 Aplicvel em situaes especiais

    Nota: A rea de operao dos sistemas dilvio corresponde rea total coberta por esse sistema

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    Classe risco Caudal

    (L/min)

    Presso no posto comando

    (bar)

    Caudal mximo requerido (L/min)

    Presso mxima requerida no posto de

    comando (bar)

    LH 225 2,2,+Ps - -

    OH1 hmido e pr-aco 375 1,0+Ps 540 0,7+Ps

    OH1 seco e alternado OH2 hmido e pr-aco 725 1,4+Ps 1000 1,0+Ps

    OH2 seco e alternado OH3 hmido e pr-aco 1100 1,7+Ps 1350 1,4+Ps

    OH3 seco e alternado OH4 hmido e pr-aco 1800 2,0+Ps 2100 1,5+Ps

    NOTA: Ps a diferena de presso equivalente diferena de cotas do sprinkler mais elevado

    relativamente ao posto de comando e controlo.

    O nmero mximo de sprinklers por cada posto de comando, tipo hmido ou pr-aco, :

    Risco LH 500; Risco OH, incluindo LH 1 000, excepto casos especiais; Risco HH, incluindo OH e LH 1 000.

    6. INSTALAO DOS SISTEMAS 6.1. Tipos de tubagem e acessrios

    As tubagens devem satisfazer os regulamentos e as normas nacionais e, na falta destas, das

    internacionais identificadas nesta NT e, eventualmente, tambm, quaisquer requisitos especificados

    pelo fabricante ou fornecedor do equipamento. Deve ser dada particular ateno qualidade das

    ligaes, derivaes e fixao das tubagens e dos sprinklers.

    Os mtodos de montagem devem ser previamente preparados, para rentabilizar a utilizao dos

    diferentes tipos de tubos e acessrios.

    Os tubos devem ser pintados de cor vermelha conforme disposio legal (RAL 3000). De igual modo

    deve sinalizar-se o sentido do fluxo de gua.

    6.2. Ductos e condutas

    Se utilizados para a tubagem principal, as dimenses das condutas e ductos devero ser de forma a

    permitir a fcil instalao e remoo das tubagens. Dever ser providenciado o acesso atravs de

    tampas amovveis.

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    6.3. Caminhos de cabos elctricos

    Os cabos de transporte de energia ou de sinal de um SAEI devem ser colocados de forma a evitar efeitos

    adversos no sistema. Os factores a considerar devem incluir:

    Interferncias electromagnticas a nveis que possam impedir uma correcta operao; Danos possveis causados pelo fogo; Possveis danos mecnicos, incluindo aqueles que possam causar curto-circuitos entre o

    sistema e entre outros cabos;

    Danos devido ao trabalho de manuteno em outros sistemas. Onde necessrio, os cabos para sinalizao de avarias e alarmes devem ser separados de outros cabos

    atravs de divisrias isolantes ou ligadas terra, ou separados por uma distncia adequada.

    6.4. Proteco contra incndio

    Sempre que possvel, os tubos principais devem ser instalados em reas de baixo risco de incndio.

    Os cabos de informao ou alarme que possam necessitar de funcionar durante mais de 1 minuto aps a

    deteco de um incndio devem ser capazes de de resistir a efeitos de um fogo durante pelo menos 15

    ou 30 minutos, consoante a categoria de risco da UT (ver artigo 96. do RG-SCIE), ou serem providos

    da proteco conveniente capaz de os fazer resistir aos mesmos efeitos durante esse mesmo perodo.

    6.5. Proteco contra danos mecnicos

    Os sprinklers e o posto de comando devem ser adequadamente protegidos.

    Deve providenciar-se uma proteco mecnica adicional para os sprinklers pendentes e passveis de

    sofrer acidentes mecnicos de acordo com a sua localizao.

    6.6. reas de risco

    O posicionamento do equipamento deve considerar quaisquer riscos especiais que possam existir

    quando o edifcio est ocupado. Em locais com atmosfera corrosiva devem ser seguidas as

    recomendaes referidas em regulamentao nacional.

    6.7. Documentao

    O projectista deve fornecer documentao suficiente de forma a permitir ao instalador executar

    correctamente a instalao. No mnimo deve fornecer os elementos de projecto especificados no

    captulo 5 desta NT.

    O fornecedor ou fabricante, se no for a mesma empresa que o instalador deve fornecer a

    documentao complementar para uma correcta instalao dos equipamentos.

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    6.8. Qualificaes

    As pessoas ou empresas que desempenham trabalhos de instalao devero ser competentes, com

    experincia e certificadas.

    7. EXPLORAO DOS SISTEMAS 7.1. Recepo da instalao

    O objectivo do processo de verificao tcnica determinar se os sistemas instalados esto de acordo

    com o projecto e com as especificaes do fabricante.

    NOTA: pode haver mais que uma entidade envolvida no processo.

    O tcnico responsvel pela instalao deve efectuar uma inspeco visual de forma a assegurar que o

    trabalho foi executado de forma correcta, que os mtodos, materiais e componentes utilizados esto de

    acordo com esta NT, com a especificao tcnica internacional a ela assciada (seja a CEA 4001 ou a

    NFPA 13) e com o projecto e que os desenhos registados e instrues de operao correspondem ao

    sistema instalado.

    O tcnico responsvel deve testar e verificar que o sistema instalado opera de forma correcta e,

    particularmente, deve verificar que:

    Toda a tubagem foi testada hidrostaticamente durante 2 horas a uma presso de 15 bar ou mais (a tubagem seca deve ser testada pneumaticamente);

    O posto de comando e controlo, indicadores de presso, vlvulas de teste, campainha hidrulica funcionam correctamente;

    Vlvulas de purga que, com a sua abertura, provocam actuao do posto de controlo; Foram fornecidos os documentos e instrues requeridos.

    Deve ser feita uma rigorosa inspeco visial a toda a tubagem posicionamento dos sprinklers, etc..

    Antes de se proceder verificao da instalao dever ser previsto um perodo preliminar de forma a

    verificar a estabilidade do sistema instalado nas condies ambientais habituais do local.

    A verificao e aceitao SAEI-gua devem ser realizadas, pelo menos, pelo responsvel do instalador e

    pelo dono de obra ou seu representante. desejvel que o projectista tambm esteja presente. Esta

    recepo pode ser utilizada pelo delegado da entidade que tem a misso de fiscalizao da segurana

    conforme o RG-SCIE ou proceder-se a esta vistoria numa sesso posterior.

    Os testes de aceitao consistem em:

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    Verificar que foram fornecidos todos os documentos necessrios elaborao dos procedimentos ou plano de preveno;

    Inspeces visuais, incluindo tudo o que possa ser avaliado desta forma, tendo em vista verificar a concordncia do equipamento instalado com o projecto e as especificaes;

    Testes funcionais sobre o operao correcta do sistema, incluindo os interfaces com equipamentos auxiliares e transmisso distncia.

    7.2. Documentao

    Devem ser fornecidos ao responsvel de segurana (RS) ou seu delegado, pessoa responsvel pela

    explorao das instalaes, as instrues adequadas de utilizao, cuidados de rotina a observar e testes

    do sistema instalado, para alm das plantas e memria descritiva do sistema instalado.

    O tcnico responsvel pela instalao deve fornecer ao dono de obra um certificado de verificao

    tcnica assinado.

    7.3. Responsabilidade

    Quando a verificao estiver completa de acordo com as solicitaes do dono de obra o sistema dever

    ser considerado como formalmente entregue. A entrega marca o ponto a partir do qual o dono de obra

    assume a responsabilidade do sistema.

    7.4. Aprovao por terceiros

    Um SAEI-gua faz parte, em princpio, de um conjunto de meios passivos e activos que a entidade

    fiscalizadora (e emissora do parecer) pode inspeccionar em simultneo.

    A aprovao de um sistema instalado baseada numa vistoria inicial, seguida de inspeces peridicas

    continuadas para assegurar que o sistema tenha sido correctamente utilizado, mantido e, quando

    necessrio, modificado.

    Os requisitos das companhias seguradoras contra incndios podem ter variantes nacionais ou locais e

    so usualmente traduzidos nos seus prprios documentos. Estes requisitos especificaro quaisquer

    necessidades de envolvimento directo pelas organizaes de seguros na inspeco dos sistemas

    instalados.

    8. MANUTENO

    Para assegurar o funcionamento correcto e continuado do sistema, este deve ser regularmente

    inspeccionado e assistido. As providncias adequadas para o efeito devem ser tomadas imediatamente

    aps a concluso da instalao quer os respectivos locais estejam ocupados ou no.

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    Geralmente deve ser feito um acordo entre o dono de obra ou o utilizador e o fabricante, fornecedor ou

    outra entidade competente para inspeco, assistncia tcnica e reparao. O acordo deve especificar as

    formas de comunicao adequadas para providenciar o acesso s instalaes e o prazo no fim do qual o

    equipamento deve ser reposto em condies de funcionamento aps uma avaria. O nome e o nmero de

    telefone da empresa de assistncia tcnica devem estar afixados de modo proeminente no posto de

    segurana e junto do posto de comando e controlo.

    8.1 Rotina de Manuteno

    Deve ser implementada uma rotina de inspeco e assistncia tcnica. Esta rotina destina-se a

    assegurar o funcionamento correcto e continuado do sistema em condies normais.

    Qualquer anomalia observada deve ser registada no livro de registo de ocorrncias e a aco correctiva

    deve ser tomada to cedo quanto possvel.

    Deve ser adoptada a seguinte rotina de manuteno:

    a1) Verificao diria (por operador)

    Verificar que o posto de comando est na sua posio normal, ou que quaisquer variaes condio normal esto registadas no livro de registos de ocorrncias e, quando se justifique,

    reportadas organizao responsvel pela manuteno e assistncia tcnica;

    Verificar que qualquer alarme registado desde o dia de trabalho anterior recebeu a ateno devida;

    Verificar que, quando adequado, o sistema foi devidamente restaurado depois de qualquer desactivao, teste ou ordem de fecho.

    a2) Verificao semanal (por operador)

    Verificar os indicadores de presso; Verificar os indicadores dos nveis de fornecimento de gua; Testar, durante 30 s a campainha hidrulica.

    Para a verificao do sistema de bombagem ver NT VII.V.03.

    a3) Verificao trimestral (por pessoa competente)

    Verificar todas as entradas no livro de registos de ocorrncias e tomar as aces necessrias para repor o sistema em operao correcta;

    Operar pelo menos uma vlvula de purga em cada uma das zonas, para testar se o sinal de aviso ou dispositivo auxiliar;

    Verificar se se mantm a classificao de risco que deu origem ao tipo de sistema instalado;

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    Proceder a uma inspeco visual a toda a instalao (pequenas fugas de gua, pontos de corroso, etc.);

    Quando permitido, accionar a comunicao de alarme ao corpo de bombeiros ou central receptora de alarmes;

    Executar todas verificaes e testes especificados pelo instalador, fornecedor ou fabricante; Averiguar eventuais mudanas estruturais ou ocupacionais que possam ter afectado os

    requisitos para a localizao de sprinklers.

    Nota: Certos sistemas especficos podero justificar uma inspeco semestral, de acordo com

    instrues fornecidas pelo fornecedor/instalador.

    a4) Verificao anual (por pessoa competente)

    Executar a inspeco e rotinas de testes recomendadas (dirias, mensais, trimestrais e semestrais);

    Verificar o correcto funcionamento do sistema de bombagem e do sistema de alimentao de gua conforme as NT VII.V.02 e NT VII.V.03;

    Efectuar uma inspeco visual para confirmar que todos os sprinklers e tubagem esto ajustados e seguros, no danificados e adequadamente protegidos;

    Efectuar uma inspeco visual para verificar se ocorreram mudanas estruturais ou ocupacionais que tenham afectado os requisitos para a configurao do SAEI-gua instalado.

    Deve ter-se especial cuidado para garantir que o equipamento foi apropriadamente reposto em

    condies normais de funcionamento, aps os ensaios.

    As verificaes trimestrais, semestrais e anuais devem ser executadas somente por pessoas

    adequadamente treinadas e competentes para as efectuar. A responsabilidade deste trabalho recai

    sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem.

    8.2 Preveno de falsos alarmes durante ensaios de rotina importante assegurar que as operaes de manuteno e assistncia tcnica no resultem num falso

    alarme.

    Se, durante o teste, for usada uma ligao a uma central de recepo e monitorizao de alarmes,

    essencial notificar essa central antes de se iniciar o teste.

    Os ocupantes das instalaes devem ser previamente avisados de qualquer teste ao sistema do qual

    possa resultar a activao das sirenes.

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    8.3 Preveno de activaes indesejadas durante ensaios de rotina importante garantir que as operaes de manuteno e assistncia no resultem na activao

    indesejada de equipamento de proteco de incndio.

    No caso de existir uma ligao para outro equipamento de proteco, a ligao ou o outro equipamento

    devem ser desligados durante o ensaio, a menos que se pretenda incluir o ensaio do outro equipamento.

    8.4 Assistncia tcnica especial A rotina de manuteno descrita no ponto 8.1. desta NT destinada a manter o sistema em condies

    normais de funcionamento. Podem, no entanto, existir circunstncias que exijam especial ateno e

    necessitem do aconselhamento da entidade prestadora do servio de assistncia.

    Tais circunstncias devem incluir:

    Qualquer incndio (detectado automaticamente ou no); Qualquer incidncia anormal de falsos alarmes; Ampliao, alterao ou decorao das instalaes; Mudana na ocupao ou nas actividades desenvolvidas nas reas protegidas pelo sistema; Alteraes do nvel de rudo ambiente ou atenuao de som que influenciem a informao

    acstica;

    Dano em qualquer parte do sistema, mesmo que nenhuma avaria seja imediatamente aparente; Qualquer mudana no equipamento auxiliar; Uso do sistema antes de estarem completos os trabalhos no edifcio e o edifcio estar

    completamente entregue.

    8.5 Reparao e modificao

    O proprietrio e/ou utilizador deve informar imediatamente a entidade prestadora do servio de

    assistncia para que sejam tomadas as necessrias medidas correctivas em caso de qualquer:

    Indicao de mau funcionamento do sistema; Dano em qualquer parte do sistema; Mudana na estrutura ou ocupao das instalaes; Mudana nas actividades desenvolvidas na rea protegida que possa alterar ou a posio do

    sensor ou do difusor.

    8.6 Sobressalentes

    conveniente a existncia no local de peas sobressalentes, sugeridas pelo fabricante (tipo e

    quantidade), nomeadamente sprinklers dos tipos instalados.

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    A especificao CEA 4001 refere os seguintes nmeros mnimos de sprinklers sobressalentes para cada

    grupo de risco:

    6 para o grupo LH; 24 para os grupos OH; 36 para os grupos HHP e HHS.

    8.7 Documentao Todos os trabalhos executados no sistema devem ser registados no livro de registo de ocorrncias.

    Quaisquer pormenores do trabalho devem ser igualmente registados no livro de registo de ocorrncias

    para ser includo no registo de segurana, que uma das partes do Plano de Segurana (ver NT

    VIII.0.01).

    No final das inspeces trimestrais, semestrais e anuais, recomendvel que a entidade responsvel

    pelos testes fornea pessoa responsvel uma confirmao assinada de que os testes recomendados

    acima foram efectuados e que quaisquer deficincias identificadas no sistema foram notificadas

    pessoa responsvel.

    8.8 Responsabilidade A responsabilidade pela manuteno do SAEI-gua deve ser claramente definida. Essa

    responsabilidade pertence ao responsvel de segurana (RS) do edifcio, que pode delegar essa

    competncia.

    A manuteno deve ser executada somente por pessoas adequadamente treinadas e competentes para

    efectuar a inspeco, assistncia tcnica e reparao do sistema instalado. A responsabilidade deste

    trabalho recai sobre essas pessoas ou sobre a entidade a que pertencem.

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    ANEXO 1

    Exemplos de instalaes sprinkler

    (Extrados da especificao CEA 4001 Maio 2003)

    a) Disposio lateral com alimentao central b) Disposio lateral com alimentao terminal c) Disposio central com alimentao central d) Disposio central com alimentao terminal

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    Exemplo de aplicao dos pontos de projecto de uma instalao LH (risco ligeiro) Mnima presso entre o ponto de alimentao e:

    - A (ponto com 2 sprinklers) = 0,7 bar

    - B (ponto com 3 sprinklers) = 0,7 bar

    - C, D, E, F, G, H, J e K (ponto com 2 sprinklers) = 0,9 bar

    Nota: dimenses indicadas como 25 ou 32 sero, provavelmente, resultado de clculo.

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    Exemplo de aplicao de pontos de projecto a uma instalao OH (risco ordinrio)

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    Exemplo de aplicao de pontos de projecto numa instalao HH (risco grave) com

    tubagem dimensionada por tabelas)

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    Para alm da indicao da rea de operao mais favorvel (ou mais desfavorvel)

    identificam-se os 4 sprinklers em que baseada a densidade de projecto ( densidade

    mnima de descarga de gua, em mm/min, calculada pela descarga dos 4 sprinklers, em

    L/min dividida pela rea coberta em m2).

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    reas de operao mais favorvel e desfavorvel numa instalao

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    ANEXO 2

    Classificao dos Riscos

    (segundo especificao CEA 4001 Maio 2003)

    Risco ligeiro (LH) Escolas e outros estabelecimentos de ensino (certos espaos) Edifcios Administrativos (certos espaos) Prises

    Risco Ordinrio (OH1) Fbricas de cimento Fbricas de produtos em chapa metlica Matadores Industrias de lacticnios Hospitais Hotis Bibliotacas (excluindo depsitos de livros) Restaurantes Escolas Edifcios administrativos Salas de computadores (excluindo depsitos de bobines)

    Risco Ordinrio (OH2) Laboratrios fotogrficos Industrias de produtos fotogrficos Stands de automveis (garagens) Fbricas de construo de mquinas Padarias Fbricas de doces Cervejeiras

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    Fbricas de chocolate Fbricas de confeces Laboratrios Lavandarias Parqueamentos Museus Fbricas de peles

    Risco Ordinrio (OH3) Fbricas de vidros Tinturarias Fbricas de sabo Fbricas de electrnica Fbricas de aparelhagem rdio Fbricas de frigorficos Fbricas de mquinas de lavar Fbricas de alimentao para animais (raes) Moagens Fbricas de vegetais desidratados Fbricas de aucar Estdios de emisso rdio Gares de caminho de ferro Gabinetes de projecto Oficinas de encardenao Fbricas de papel Tipografias Fbricas de cabos Fbricas de plstico e artigos en plstico (excluindo as espumas) Fbricas de borracha Fbricas de fibras sintticas (excluindo acrlicos)

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    Oficinas de vulcanizao Armazns de lojas e escritrios Fbricas de tapearias (excluindo borracha e espuma plstica) Fbricas de tecidos e roupas Fbricas de calado Fbricas de malhas Fbricas de linho Fbricas de colches (excluindo espuma plstica) Fbricas de costura Fbricas de tecelagem Fbricas de lns e estambre Fbricas de mobilirio em madeira Carpintarias Salas de exposio de mobilirio em madeira Oficinas de estofadores (excluindo espuma plstica)

    Risco Ordinrio (OH4) Fbricas de cera (para velas) Fbricas de fsforos Oficinas de pintura Destilarias de alcool Cinemas e teatros Salas de concertos Fbricas de tabaco Reciclagem de papel Fbricas de cordame Sales de exposio Tecelagem de algodo Fbricas de preparao de linho Fbricas de preparao de canhamo

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    Serraes (de madeira) Fbricas de aparas de madeira Fbricas de contraplacado

    Risco Grave (HHP1) Fbricas de revestimento em tecido e linlio Fbricas de tintas e vernizes Fbricas de resinas e aguarrs Fbricas de derivados da borracha Fbricas de prensados de madeira

    Risco Grave (HHP2) Fbricas de isqueiros Fbricas de espumas plsticas e de borracha Fbricas de produo de alcatro

    Risco Grave (HHP3) Fbricas de nitrato celulsico

    Risco grave (HHP4) Fbricas de fogo de artifcio

    1. INTRODUO2. EXIGNCIAS REGULAMENTARES3. CONFIGURAES DOS SISTEMAS AUTOMTICOS DE EXTINO DE INCNDIOS POR GUATipos de sprinklersPostos de comando e controlo (vlvulas)Rede de tubagemAbastecimento de guaSistema de bombagem

    4. CLASSIFICAO DOS RISCOS5. PROJECTO6. INSTALAO DOS SISTEMAS6.1. Tipos de tubagem e acessrios6.2. Ductos e condutas 6.3. Caminhos de cabos elctricos6.4. Proteco contra incndio6.5. Proteco contra danos mecnicos6.6. reas de risco6.7. Documentao6.8. Qualificaes

    7. EXPLORAO DOS SISTEMAS7.1. Recepo da instalao7.2. Documentao7.3. Responsabilidade7.4. Aprovao por terceiros

    8. MANUTENO8.1 Rotina de Manuteno8.2 Preveno de falsos alarmes durante ensaios de rotina8.3 Preveno de activaes indesejadas durante ensaios de rotina8.4 Assistncia tcnica especial8.5 Reparao e modificao8.6 Sobressalentes8.7 Documentao8.8 Responsabilidade

    ANEXO 1ANEXO 2