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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Prof. Nara Cristina Takeda Taga – Direito GV

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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

Prof. Nara Cristina Takeda Taga – Direito GV

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Carga tributária brasileiraFederalismoEspécies TributáriasPrincípios Constitucionais Tributários

O Sistema Tributário Nacional

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Qual razão justifica a cobrança de tributos?

Tributos: razão da existência

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Exercício 1

A carga tributária no Brasil é excessivamente alta

O imposto sobre a renda no Brasil é muito baixo

Quais países se encaixam na lista à direita? Estados Unidos da América México Brasil Inglaterra Dinamarca República Tcheca Japão França Áustria Alemanha

Maior carga sobre a renda Maior carga sobre a folha

de salários Maior carga sobre a

propriedade Uma das menores cargas

tributárias sobre a renda Menor carga sobre bens e

serviços A menor carga tributária

sobre a folha de salários

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Bél

gica

Itál

iaSu

écia

Din

amar

ca

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

Comparação da carga tributária: membros da OCDE e Brasil (2010)

Fonte: RFB e OCDE Revenue Statistics 2009 | disponível em www.receita.fazenda.gov.br

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Federalismo Fiscal

Federalismo: repartição de competências administrativas e legislativas entre os entes federativos

Para financiar essas competências, a Constituição Federal traz partilha rígida da receita, delimitando:1. Competência tributária de cada ente2. Repartição de receitas da União, com

Estados e Municípios, e dos Estados, com Municípios (repasse de receitas tributárias)

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1. Impostos de competência de cada ente

Municípios

IPTU ISS ITBI

Estados ICMS IPVA ITCMD

União

IE II IOF IPI IR ITR

* não instituído: IGF – Imposto sobre grandes fortunas

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Repasse de receitas tributárias

IGF (se criado)

CIDE

IPI

ITR*

Imposto de Renda

IRF (ret. p. entes)

ICMS

IPVA

0% 20% 40% 60% 80% 100%

UniãoEstados MunicípiosS. Prod. N, NE e COEstados/Municípios

Repasse de receitas tributárias

* O município pode ficar com

100% da arrecadação do ITR se assumir esta e a sua fiscalização

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O que fez a União após a CF de 1988 para evitar o repasse de receitas advindas da

majoração da carga tributária?

1990

2009

0% 10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Orçamento Fiscal / Seguridade Social

Orçamento FiscalSeguridade Social

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Espécies Tributárias

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Classificações clássicas

Bipartida Tripartida Pentapartida

NÃO VINCULADOS IMPOSTOS IMPOSTOS

VINCULADOS TAXAS TAXAS

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS / ESPECIAIS

Sacha Calmon Navarro Coelho

Geraldo Ataliba CF de 1988, segundo maior parte da doutrina

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IMPOSTOS

•Não vinculados, caráter contributivo

•Não podem ser destinados a fundo específico

•Normalmente, fundam-se na manifestação de capacidade contributiva, devendo a sua graduação respeitá-la, se possível

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TAXAS

•Vinculadas, caráter retributivo•Poder de polícia ou prestação de serviço•base de cálculo não pode ser própria de imposto•Diferença em relação ao preço público: compulsoriedade

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CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

• Vinculadas, caráter retributivo

• Limite total: custo total da obra

• Limite individual: valorização do imóvel

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EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

• Competência exclusiva da União

• Exige lei complementar

• Destinação é vinculada; restituição é obrigatória

• Hipóteses: 1) despesas extraordinárias de guerra (ou sua iminência) e de calamidade pública; 2) investimento público urgente e de relevante interesse nacional

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

• Destinação é, em regra, vinculada

• Sociais, CIDE, de categoria profissional, COSIP(?)

• Fato gerador é similar ao dos impostos, sendo possível aferir capacidade contributiva

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Princípios Constitucionais Tributários

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O que é um princípio?

Concepção Civilista no início do séc. XX verdade jurídica universal, independente do

direito positivo Corte Constitucional Italiana em 1955:

Orientações ou diretivas de caráter geral e fundamental, deduzida da conexão sistemática, coordenação ou íntima racionalidade das normas, que formam o tecido do ordenamento jurídico

Fase atual: princípios têm normatividade; questão é a diferença entre estes e as regras e qual deles é superior.

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Conflito de princípios constitucionais

No confronto de princípios constitucionais, por exemplo, da Igualdade e da Legalidade, a teoria das regras, “ou tudo ou nada”, é radical e inadequada (Dworkin)

A ponderação entre os princípios (solução de Alexy) pode ser de grande ajuda, verificando, em cada caso concreto, em que medida a Igualdade foi atingida, mas também em que porção a Legalidade seria restringida, caso o procedimento concreto fosse desconsiderado

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Princípio da Legalidade

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

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“Exceções” ao Princípio da legalidade

Imposto de Importação e de Exportação Imposto sobre Produtos Industrializados Imposto sobre Operações Financeiras

“O art. 153, § 1º, da Constituição estabelece expressamente que o Poder Executivo pode definir as alíquotas do II e do IPI, observados os limites estabelecidos em lei.” (RE 429.306, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 1º-2-2011, Segunda Turma,DJE de 16-3-2011.)

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Primeiras contribuições legislativas atribuídas a Sólon, legislador grego

Aristóteles defendia a igualdade “entre os iguais”, sendo a igualdade a base do direito

Aristóteles, no entanto, reconhecia a dificuldade de estabelecer a igualdade, mas já era claro o conceito formal da igualdade, que depende de um elemento central de comparação coerente com o objetivo dessa comparação. Crítica de Kelsen: somente o legislador

positivo diria o quem é ou não igual, não podendo uma moral racionalista diferenciar o bem do mal

Igualdade – aspectos históricos

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Princípio da Igualdade

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

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Princípio da capacidade contributiva

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

(...)

§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

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Alíquotas progressivas do IPTU e princípio da capacidade

contributiva "É inconstitucional a lei municipal que

tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional nº 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana." (Súmula 668)

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IPVA e alíquotas progressivas em função do tipo de veículo

“IPVA. Lei estadual. Alíquotas diferenciadas em razão do tipo do veículo. Os Estados-membros estão legitimados a editar normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência concorrente prevista no artigo 24, § 3º, da Constituição do Brasil. Não há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas segundo critérios que não levam em consideração a capacidade contributiva.” (RE 414.259-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 24-6-08, DJE de 15-8-08)

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Princípio da Irretroatividade e Princípio da Anterioridade

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do

início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (irretroatividade)

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (anterioridade ou anualidade)

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (EC nº 42/03) (anterioridade nonagesimal)

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IMPOSTOS QUE NÃO SE SUJEITAM INTEIRAMENTE

Somente anterioridade

Somente noventena “Não se sujeitam” à anterioridade

IR

Base de cálculo do IPTU

Base de Cálculo do IPVA

IPI

Contribuições para financiamento da seguridade Social

ICMS monofásico sobre combustíveis (extinção e restab. de alíquota)

CIDE – combustível(extinção e restab. de alíquota)

II, IE e IOF

Imposto Extraordinário de Guerra

Empréstimos Compulsórios em razão de Guerra ou Calamidade Pública

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Vedação ao Confisco

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

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Livre tráfego de pessoas ou bens, ressalvado o pedágio

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

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OBRIGADA!

[email protected]

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A Guerra Fiscal

Disputa entre Estados para atrair empresas leva à concessão de benefícios fiscais unilaterais sem a autorização do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária

Disputa entre Municípios leva à redução das alíquotas do ISS a percentuais baixíssimos

Benefícios podem ser fiscais ou financeiros

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Guerra Fiscal

Diante da divisão dos tributos entre dois estados, cria-se a guerra fiscal: Estados cobram alíquota menor; Estados permitem saída por alíquota

baixa (menos que de outros estados); e

O objetivo é atrair empresas, principalmente para “exportar” para outros entes da Federação.

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Problemas gerados com a guerra fiscal

Deslocamento improdutivo de mercadorias, apenas para conseguir isenção (ex. benefícios para comércio atacadista)

Perda geral de arrecadação (ainda que possa significar maior arrecadação para um ou outro Estado)

Insegurança do investidor – uma vez que a guerra fiscal encontra óbices constitucionais, o investidor não sabe se o incentivo será garantido pelo Poder Judiciário. Além disso, alguns Estados não aceitam os créditos oriundos de Estados que concedem os benefícios

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1) Art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal2) Emenda Constitucional 37/2002 (Municípios)3) Proposta de cobrança do ICMS no Estado de destino da mercadoria

Medidas de combate à guerra fiscal

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A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000)

Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

        I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

        II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

        § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

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As alíquotas mínimas do ISS

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

(...)

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

(...)

§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

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Ato das disposições transitórias – art. 88, incluído

pela EC 37/2002Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do § 3º do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:

I - terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968;

II - não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I.

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Nova proposta para diminuir a guerra fiscal entre

Estados? Cobrança do ICMS no Estado de

destino da mercadoria Consequência: Estados (e

municípios) exportadores perdem parte da arrecadação

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OBRIGADA!

[email protected]