sistema tica das especies brasileiras oceladas de …

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Leila Aparecida Souza Kury SISTEMATICA DAS ESPECIES BRASILEIRAS OCELADAS DE Trichorhina BUDDE-LUND.1908 (CRUSTACEA. ISOPODA. ONISCIDEA) Disserta,ão apresentada à Coordena,ão de Pós-Gradua,ão em - Zoologia do Huseu Nacional (Universidade Federal do Rio de Janeiro) como parte dos requisitos necessários à obten,ão do grau de Hestre em Ciências Biológicas - Zoologia Rio de Janeiro 1991

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Leila Aparecida Souza Kury

SISTEMA TICA DAS ESPECIES BRASILEIRAS OCELADAS DE Trichorhina BUDDE-LUND.1908

(CRUST ACEA. ISOPODA. ONISCIDEA)

Disserta,ão apresentada à Coordena,ão de Pós-Gradua,ão em - Zoologia do Huseu Nacional (Universidade Federal do Rio de

Janeiro) como parte dos requisitos necessários à obten,ão do grau de Hestre em Ciências Biológicas - Zoologia

Rio de Janeiro

1991

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Leila Aparecida Souza Kur�

SISTEMÁTICA DAS ESPÉCIES

BRASILEIRAS OCELADAS DE Tricharhin.a

BUDDE-LUND� �908 <CRUSTACEA� ISOPODA�

ONISCIDEA>

Banca examinadora:

..............................

Prof. Dr. Arnaldo C. S. Coelho

(Presidente da Banca)

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Prof. Dr. Clóvis B. Castro

�/:i�/ ... l�. Paulo�Young

Rio de Janeiro, 26 de julho de 1991

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Trabalho realizado n Departamento de Zoologia, Instituto de

Biologia , Universidade Federal do Rio de Janeiro e Laboratório

de Entomologia, chefiado pelo Dr. Hugo de Souza Lopes,

Universidade Santa �rsula

Orientadora:

Profa. Dra. Ana Maria S. P . Vanin - Instituto

Oceanogrifico/Universidade de Sio Paulo

0

·-FICHA CATALOGRÃFICA

SOUZA-KURY. Leila A�arecida Sistemática das espécies brasileiras oceladas de

Trichorhina Budde-Lund. 1908 CCrustacea. Isopoda. Oniscidea). Rio de Janeiro, UFRJ. Museu Nacional, 1991.

X, 125 r. Tese: Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) 1.Sistemá.tica 2. Trichorhina 3. Brasil 4. Isopoda. Oniscidea.

I.Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional II. Titulo

111

Ilustra,ão da capa:

Vista dorso-lateral de Trichorhina to•entosa (Budde-Lund, 1893),

da autora.

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r · .....

iv

E-s w·,-:tr einmal t:'ine Kellera-s-sel Die geriet in ein Schlamas-sel Der Keller, in dem -sie a-s-selte

Brach eine-s -schdnen rage-s ein

Sa da-s-s da-s ganze íi�-:tu-s au-s Stein [1-,r auf da-s l

(

dpfchen pra-s-selte Sie -sall religid-s geworden -sein.

"Era w,a vez u« tatuzinho i}ue se meteu elJ u11.� grandt� confusão O porão e11 '!Ue ele estava tatuzando U111 be I o d i3. des11oronoa E as pedras todas da casa

Caira11 e11 sua cabecinha

[lize11 ,we tornou-se religiosa."

Berthold Brecht, Tierverse

V

Agradecimentos

Ao Dr. Alceu Lemos de Castro, Museu Nacional do Rio de Janeiro­

HNRJ (in memoriam), meu orientador até setembro de 1988, que me introduziu no

estudo dos isópodes terrestres, pelos anos de atenção e apoio.

� Dra. Ana Maria Setubal Pires Vanin, Instituto Oceanogrifico

da Universidade de São Paulo, minha o�ientadora, que possibilitou o

empréstimo do material do HNRJ, utilizado nessa pesquisa e que usando de

critérios

especial.

claros, assegurou a realização dessa tese , meu agradecimento

Ao Dr. Gustavo Schmidt de Melo e Flivio Chaimowicz , pelo

empréstimo de material do Museu de Zoologia da USP e particular ,

respectivamente.

A Adriano Brilhante Kur�, Universidade Federal do Rio de Janeiro­

UFRJ , pelo auxílio na aprendizagem dos softwares utilizados, tradução de

textos alemães e aquisição de bibliografia.

Ao Dr. Higuel-Angel Honné Barrios, HNRJ, pelo exemplo

profissional, solidariedade e estímulo.

Ao Dr. José Negreiros, UFRJ, pelo empréstimo de material ótico e

concessão de espaço para minhas pesquisas.

Ao Dr. Jorge Luís Nessimian e a todos os colegas do Laboratório de

Entomologia, UFRJ, pelas facilidades laboratoriais.

Ao Dr. Hugo de Souza Lopes e Ant6nio Carlos Diniz , Universidade

Santa �rsula , pela disponibilidade de seu laboratório.

.

.

*

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vi

Ao Dr. Wanderle� de Souza e Dr. Flavio Miguens , Instituto de

Biofísica Carlos Chagas Filho, UFRJ, pela permissio de uso do material de

microscopia eletrônica de varredura.

A Jonas Dias , UFRJ, pelo apoio ticnico nas seções de fotografias

em MEU (microscópio eletrônico de varredura).

Ao Dr. Helmut Schmalfuss, Staatliches Museum für Naturkunde ,

Stuttgart , pela orientação na montagem dos espicimes fotografados em MEU.

Ao Dr. Franco Ferrara, Centro di Studio per la Faunistica ed

Ecologia Tropicali, Firenze; Drª Alison J. A. Green , Tasmanian Huseum,

Tasmania e amigos de outras ireas, Dr. Wolfgang Roth , Bochum e Dr! Lorelai B.

Kur�, Paris , pelo envio de bibliografia.

Ao Dr. Antônio Carlos Macedo e Prof! Maria Cleide de Mendonça,

MNRJ , pela ajuda na reflexão para contornar os problemas.

Aos colegas Hilio Ricardo da Silva , Mônica Cox Brito-Pereira ,

Luís Claudio Carcerelli e Marcovan Porto , MNRJ , pela ajuda na obtenção de

bibliografia.

� Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) , e Fundação de Amparo� Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) ,

pelo amparo financeiro.

Ao Prof. Adriano da Gama Kur�, Wilna Brilhante Kur�, Glaura

Brilhante Kur� e Maria Aparecida Souza , por todo o apoio.

Aos meus pais , que cuidaram de meu filho para que eu pudesse

realizar este trabalho.

A todos os amigos e familiares , pelo incentivo.

.

_,

vii

Resumo

São apresentadas para Plat�arthridae Verhoeff, 1949 uma diagnose

emendada, chave para os g&neros e uma sinopse de sua distribuiçio geográfica.

Uma diagnose emendada é dada para n·ichorhina Budde-Lund, 1908 e um histórico

sistemático esboçado, além de um catálogo exaustivo para o ginero que conta

com 49 espécies atuais e uma fóssil. Pela primeira vez são utilizados gráficos

dE nodul i laterales na caracter izaç:ão de espécies na famí 1 ia. Fotografias em

HEV são usadas na confirmaç:ão de caracteres diagnósticos para o ginero.

Ressalta-se a necessidade de um nome novo em substituição a Trichorhina

squa11ata (Verhoeff, 1933) homônimo júnior secundário de Trichorhina squamata

VerhoeH, 1926. Trichorhina yucatanensis Hulaik, 1960 é considerado sinônimo

jLÍnior subjetivo de Porcellio pearsei Creaser, 1938, atualmente incluído em

n·ichorhina. Das citaç5es de tris espécies oceladas até hoje para o Brasil,

uma delas, Trichorltina barbouri <Name, 1926), descrita originalmente do

Panamá, é considerada como erro de determinação. �s outras duas, n·ichorhina

tomentosa Budde-Lund, 1908 e Trichorhina heterophthalma Lemos de Castro, 1964,

vem se juntar onze espécies até hoje não descritas (Trichorhina sp A-U que

são aqui caracterizadas. São fornecidos uma chave dicotômica para

identificaç:ão das treze espécies oceladas de Trichorhina que ocorrem no Brasi 1

e um mapa que ilustra sua distribuiç:ão geográfica.

-

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Abstl·act

An emended diagnosis for the Plat�arthridae Verhoeff, 1949 is herein

presented, as well as a ke� to its genera and an overview of their geographic

distribution. A similar account is sketched for Trichorhina Budde-Lund, 1908,

and a check list is organized for the species of the genus, constituted b� 49

extant and one fossil species. Graphics depicting noduli l.�terales are used

for the first time in the characterization of species within the famil�. SEM

micrographs are emplo�ed to check some diagnostic features for the genus.

Attention is called for the need of a replacement name for n·ichorhina

squa•ata (Verhoeff, 1933), junior secondar� homon�m of Trichorhina squa•ata

Verhoeff, i926. Trichorhina yucatanensis Hulaik, 1960 is newl� considei-ed a

junior subjective s�non�m of Porce/Iio pearsei Creaser, 1938, currentl�

included in Trichorhina. Of the three species of ocel lated Trichorhina

hitherto recorded from Brazi 1, one - Trichorhina barbouri (Name, 1926),

original!� described from the Panama- is due to a misidentification. The other

two - Tr ichorhina to•entosa < Budde-Lund, 1908 > and Tr ichorhina heterophthalma

Lemos de Castro, 1964 - are confirmed, and eleven hitherto undescribed species

of Trichorhina <T. spp A to L} are herein chai·acterized. A ke� to the 13

species of ocel lated Trichorhina recorded from Brazi 1 is given, and their

geographic distribution is illustrated in a map.

i. Introduç:ão

i.i. Objetivos

SUHÁRIO

i.2. Histórico sistemático da família ................. .

pág.

i

3

i .3. Distribui�ão geográfica dos gêneros . . . . . . . . . . . . . . . 5

i. 4. Histól"ico sistemático do gênero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2. Material e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3. Resultados

3.i. Sistemática

Famí 1 ia F'l at �ai·thr idae Verhodf, i 949. . . . . . . . . . . . . . 12

Chave para os gêneros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

GênETo rr ichorldna Budde-Lund, i 908. . . . . . . . . . . . . . . . 14

Catálogo do gênero e das espécies . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Trichorhina toRfentosa (Budde-Lund, i893)........... 23

Trichorhina heterophtalma Lemos de Castro, 1964. . . . 24

Trichorhina sp. A

Trichorhina sp. B

Trichorhina sp. C

Trichorhina sp. D

Trichorhina sp. E

r,-ichorhina sp. F

Trichorhina sp. G

Trichorhina sp. H

25

27

30

33

36

39

42

45

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V

Trichorhina sp. I

Trichorhina sp. J

Tr ichorhina sp. L

Chave para as espicies oceladas

49

52

55

que ocorrem no Brasil .... . . ... ........ ..... .. . . .. . 57

3.2. Distribuição geogrifica no Brasil

das especies oceladas ............................. 59

4. Discussão 60

5. Conclusão 65

6. Referincias bibliogrificas .............. ............... 67

7. Figuras 86

X

1. 1. 0bj€t ivos

I . Int roduc;:ão

i

o gênHo Tr ichorhina Budde-Lund, i 908 re:pre:se:nt a uma re:un ião de:

50 e:spécie:s nominais. Dentre: os isópode:s te:rre:stres é um dos mais difíceis

de· trabalhar ( Budde:-Lund, 19 12; Mulaik, 1960) e: poucas e:spe:c1e:s fo·,am

descritas e: ilustradas adequadamente (Barnard , 1960; Schultz , 1984), havendo

as que seque:r chegaram a se:r figuradas (Name:, 1936). Os obsticulos para um

melhor tratamento dessas espécies têm sido relacionados ao se:u tamanho

n;:duzido , às pequenas diferenças de: forma e: detalhes que: as separam, ao seu

te:gumento macio que rapidamente: se contrai e altera quando esp�cimes

conservados em ilcool são retirados desse: meio para exame:, à sua extrema

delicadeza , que: praticamente não permite um manuseio sem danos (Name:, 1936) e:

também, como assinalado por Schultz ( 1984), à perda do material tipo da

maioria das espécies.

Taiti & Ferrara ( 1987) , consideraram Trichorhina como um

"agrupamento heterogêneo" reconhecendo um grupo de: espécies com dentes

serreados no exito da maxílula e: filefra dupla de: "noduli laterale-s" (veja

Vande:l , 1960: 19) e:m cada lado do pere:on (ve:ja Discussão , pig. 63).

Além do problema de: definição das e:spécie:s de: Trichorhina

(Name:, 1936 , Vandel , i952b , Barnard, 1960) , hi o de: definição dos gêneros da

família a que: pertence: , também muito mal caracterizados.

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2

Tricharhin�� tem uma distribuido geográfica muito ampla ocorrendo

em quase todo o mundo (veja pig. li e catilogo das espécies na pig 15) e suas

espicies sao tidas como ecologicamente importantes pelo fato de· reduzirem

folhas pequenas e outras estruturas orgânicas do solo (Schultz, 1984).

é necessário um exame aprofundado desse gênero visando uma

anilise filogenética que venha a estabelecer a natureza das relações entre

suas espicies, por isso todo material que puder ser analisado torna-se

relevante. Dar início à pesquisa das espécies brasileiras de Tricharhina é

o objetivo desta dissertaçio. As coleções referentes a este gênero estio

formadas por muitos lotes de virias procedências, que foram separados em

dois grupos: um de espicies anoftalmas e outro de espicies oceladas. O grupo

de espécies oceladas foi selecionado para esta investigaçio, levando-se em

conta o projeto futuro de inclusio das anoftalmas no estudo dos Oniscidea

cavernícolas brasileiros.

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1. 2 . Histórico Sistemitico da Família Plat�arthridae Verhoeff,

1949

Em 1946 Vandel criou em Porcellionidae Brandt & Ratzeburg, 1831 a

sub famí 1 ia Squami fer inae juntando os gêneros F'latyarthnts Brandt, i833 e

Tr i ChO/"h i na Budde-Lund , 1908, pelas semelhanças que apresentavam, em

particular pela

F'orcellionidae,

ornamenta�ão tegumentar, em 1952 retirou ESSE grupo de

principalmente pela ausência de "pseudo-traquéias" (veja pag

10) e o elevou a família (Squamiferidae). Frankenberger (1959) recuperou o

nome Plat�arthrinae que Verhoeff (1949) usou para delimitar mais

apropriadamente a subfamília de Vandel , com base no gênero-tipo, e o elevou i

família <Plat�arthridae), já que o nome Squamiferidae de Vandel não

estava baseado em nenhum nome genérico. Ao mesmo tempo , Vandel, (1959:102)

afirmava: "Pl at �art hr inae e sinónimo de Squami fEr idae". O novo nome

Plat�arthridae passou despercebido a muitos autores subseqüentes, assim como

o trabalho de Verhoeff (1949) não havia, exceto por Frankenberger,

interferido para que se reparasse na invalidade do nome Squamiferidae. Vandel

(1962) ainda referindo-se ao grupo como Squamiferidae, coloca-o entre os

Crinocheta "primitivos " (veja Discussão, pag. 64), que denomina

supei·famíl ia Ati·acheata (por não ten�m "pseudo-traquéias"), em oposição aos

Cr inocheta "superiores" ( =super família Pseudot racheata), que inc 1 uíam entre

outras famílias, Porcellionidae. Morris ( 1979) assinalou que também os nomes

dessas superfamílias de Vandel não se baseavam em gêneros nominais incluídos,

e que assim tornavam-se inválidos pelas normas da Comissão Internacional

de Nomenclatura Zoológica.

3

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O nome de família Squamiferidae Vandel, 1946 foi usado até

recente■ente, na classifica��º dos Crustacea por Bow■an & Abele (1982).

Holdich, Lincoln & Ellis (1984:3) chamaram a aten�ão para o nome correto -

Plat�arthridae Verhoeff, 1949.

A faaília Plat�arthridae é um dos vários grupos de Oniscidea cuja

fi 1 ogen ia deve ser com urgência investigada. A inclusão dos gêneros Gerula.

Budde-Lund, 1909, Hora. Barnard, 1932 e Hyr•e�: iocell io VerhoeH, 1936 em

Plat�arthridae, tem representado um proble11a ainda não completa11ente

resolvido. Sobre o primeiro, Schmalfuss & Ferrara (1978), caracterizando-o

como um gênero não bem definido, comentaram que era possível que pertencesse a

esta família. Ferrara & Taiti (1979) em seu trabalho sobre os Oniscidea da

,frica ao sul do Sahara, acabaram incluindo em Plat�arthridae as quatro

espécies de Gerula. Para Hulaik (1960:138), o gênero Hora também deve

pertencer à Plat�arthridae. Hyr•ekiocellio, colocado por Verhoeff (1949) na

subfamília Plat�arthrinae dentro de Porcellionidae, foi referido por Vandel

(1963) para a subfamília de Oniscidae, Bath�tropinae (hoje -família

Bath�tropidae) e por Schmolzer (1965) e Gruner (1966) para "Squamifrridae".

Com base em Schmalfuss & Ferrara (1978), Ferrara & Taiti (1979) e

Ferrara & Schmalfuss (1983), admite-se aqui que Plat�arthridae, em seu senso

atual, seja composta pelos gêneros Platyarthrus Brandt, 1833, Nia•bia Budde-

lund, 1904, Tr ichorhina Budde-Lund, 1908, Gerula. Budde-Lund, 1909,

Lanceochaetus Schmalfuss & Ferrara, 1978 e Echinochaetus Ferrara & Schmalfuss,

1983.

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5

1. 3. Distribuiçio geogr,fica dos gineros de Plat�arthridae

A família Plat�arthridae tem uma ampla distribuição mundial devido

principalmente às ocorrências das espécies de Trichorhina. Os outros gêneros

têm distribuição mais restrita. Gruner (1966), resumiu a ocorrência da família

a América Central Tropical, Mediterrineo Ocidental, &frica Central

Meridional, Austrália e índia. Uma in formação mais correta sobre a

distribuição da família, deve incluir a �frica Setentrional, América do Norte

e �mérica do Sul.

gênero-tipo, f'Iatyarthrus Brandt , 1833, é característico do

Mediterrineo, da &sia Menor até as Ilhas Canárias, e está representado também

na índia por f'. acropygu-s Chopra; na Europa Central (exceto 1·egiÕes

setentrionais) e América do Node, por f'. hoff111ann-seggi, uma espécie

considerada expansionista (Vandel, 1962: 371). Schmalfuss (1972, 1981, 1986),

confirmou a alta freqüência do gênero no Hediterrineo, ao tratar de espécies

da Turquia, Gr�cia e Líbano.

Lemos de Castro (1967:315), refere-se a Nia11bia Budde-Lund, 1904, como

próprio do sul da ,frica e citando Vandel, sem reportar-se à data da

publicação (de acordo com pesquisa feita, 1959), que esse gênero parece não

ultrapassar o equador. Mencionou que ''o colecionamento de um exemplar em Belém

do F'ará CN. -squa11ata) repres.enta certamente uma ocorrência acidental ". Fez

ainda alusão a dois exemplares da coleção do HNRJ de N. -squamata p1·ovenientes

da Ilha Fernando de Noronha. A seguir, em 1971, em seu trabalho sobre os

isópodes terrestres introduzidos no Brasil, o mesmo autor ampliou a

distribuição da espécie no Brasil assinalando-a para o Arquipélago de

Abrolhos. Name (1920), citou Dollfus (1898), ao relatar a ocorrência duvidosa

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de N. squamat a pai·a o Senegal . A presenç:a de Niambia acima da linha do

equador, no norte da África , foi registrada por Schmalfuss & Ferrara ( 1978),

para N. atracheata , da ilha de São Tomé, no golfo da Guiné. Ferrara & Taiti

( 1979) , relacionaram vários países africanos , entre eles o Senegal, como

áreas de colonizaç:ão de Niambia. Finalmente Schmalfuss ( 1982) , referiu-se a

presença nas ilhas do Cabo Verde , também norte da África, de N. atracheata. No

atual estágio de conhecimento, pode-se caracterizar Niambia , como um gênero

amplamente distribuído pelo continente africano , tendo como limite norte o sul

do Sahara , ocorrendo predominantemente na África Ocidental (ver por ex.

Ferrara & Taiti, 1979). Possui ainda representantes na América do Sul

(Brasil).

Trichorhina Budde-Lund, 1908 , gênero cosmopolita , e tipicamente

tropical , ocorrendo principalmente nas regiões zoogeográficas gondwinicas

neotropical , etiópica e australiana; com ocorrência esparsa na região oriental

(uma espécie descrita de Java , veja Herold , 193 1) certamente é devida a falha

de amostragem. Ocorre ocasionalmente nas regiões laurásicas oriental (uma

espécie descrita de Taung-g�i , Birminia , localidade limítrofe entre a parte

gondwinica e laurásica da Birminia; veja Herold, 193 1) , neártica (sudeste dos

EUA) e paleártica (Mediterrineo). Para localidades , veja catálogo das espécies

na pág. 15.

O gênero Gerufa Budde-Lund , 1909 , está restrito à África do Sul, onde

encontra-se em diferentes localidades e compõe-se de espécies que habitam

montanhas (ver por ex. Barnard, 1932 e Ferrara & Taiti, 1979).

Lanceochaetus Schmalfuss & Ferrara, 1978 e Echinochaetus Ferrara &

Schmalfuss , 1983 , monotípicos , são conhecidos apenas de sua localidade-tipo:

ambos da Rep�blica dos Camarões (África Ocidental).

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1.4. Histórico Sistem�tico do Ginero n·ichorhina Budde-Lund, 1908

Budde-Lund ( i908:293) instituiu Trichorhina para conte:r a

e:spéciE' Bathytropa ther111ophila Dollfus 1896, designada por e:lE' como tipo

do gênero, considerando, baseado no exame de exemplares recebidos de: Dollfus,

que a espécie não se: encaixava e:m Bathytropa e reconheceu que as espécies

lllloniscus papilosus, li. a•biguus. li. quisquiliaru111 e li. to111entosus da

América do Sul, que havia colocado em i893 e:m Mloniscus Dana, i854

pe:de:nciam a Trichorhina, assinalando que nao tinham o flagelo antenal

t dart icul ado como as outras espécies de lllloniscus Criou uma espécie:

nova: Trichorhina a/bida <ibidem:294) de líadagascar e afirmou que: duas

espécies tropicais não descritas, pertenciam à Trichorhina.

Ao mesmo tempo, Verhoeff também sentiu a necessidade de: erigir um novo

gênero pai·a Bathytropa thermophi Ia, estabe 1 ecendo Bathytropina, que t e:m a

mesma espécie-tipo que: D·ichorhina de Budde-Lund. Seu trabalho saiu publicado

poucos meses apos o de Budde-Lund , no mesmo ano ( 1908), e o gênero

Bathytropina deve ser considerado sinônimo júnior objetivo de Trichorhina.

Name: ( 1936) ficou em dúvida sobre qual dos dois nomes teria prioridade , mas o

p róprio Verhoeff ( 1937) reconheceu a precedência de Tr ichorhina.

Budde-Lund ( 19 12:383), escreveu as espécies tropicais citadas

anteriormente: T. minutissi111a do arquipélago de Cargados e T. micros, da ilha

líauríc io. Reconheceu também que Batl,ytropa then,ophila era sinônimo de

Trichorhina tomentosa, coletada em outras partes da América tropical,

demonstrando que o registro de Dolfuss ( 1896c), para estufas do Jardim

Botânico de Paris e o de Bagnall ( 1908) , para o Kew Garden de Londres devia-

.

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.

8

se a uma importac;:ão em plantas. Segundo Budde-Lund, T. papillosa E T. a111bigua

pelas diferenc;:as nas pec;:as bucais , deveriam ser referidas a um novo ginero:

6edania, para o qual, entretanto, não forneceu diagnose. Além disso sugeriu

que Plat!Jarthrus si11oni Dol fuss, 1893 da Venezuela , também deveria pert encer a

Trichorhina.

Verhoeff (1933b) erigiu em Porcellionidae um novo gênero,

Me,'(:icost!Jlus pai-a uma nova espécie do México, Hexicostylus squamatus. Mulaik

( 1960) considerou que Hexicostylus não poder ia ser diferenciado de Trichorhina

e incluiu a espicie de Verhoeff neste �]timo ginero , formando a combinac;:ão

Trichorhina squamata (veja Discussão). Para as demais E.'spiicies incluídas em

Trichorhina veja o catálogo das espec1es na pág. 15.

Trichorhina foi primeiramente assinalado para a família Oniscidae

Latreille , 1806 (subfamília Oniscinae) por Budde-Lund (1912). Verhoeff ( 1937)

colocou-o em Porcellionidae Brandt & Ratzeburg, 183 1 e foi seguido por Vandel

( 1946) e Holthuis (1956). Veja histórico sistemático da família na pág. 3.

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9

I I . H a t e r � a 1 e H � t o d o s

Os exemplares de Trichorhina usados nesta pesquisa foram tomados por

empréstimo �s seguintes instituições :

DZUFRJ: Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia, Universidade

Federal do Rio de Janeiro.

HNRJ : Huseu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro

H ZUSP: Huseu de Zoologia , Universidade de São Paulo

A coleção particular de F l ivio Chaimowicz, Belo Horizonte, HG, também

foi utilizada.

A parte pritica da pesquisa foi realizada se guindo as etapas enumeradas

abaixo :

1- Hediçio de espécimes por meio de ocular milimetrada, em lupa

estereoscÓpica Dl!fmpas. Considerou-se a largura max1ma, observada na al tu 1·a do

4Q pereonito e comprimento a partir da margem anterior do vértex da cabeça até

a parte distal dos urópodes ;

2- Dissecçio de indiv íduos usando o mesmo aparelho ótico e montagem

das peças que consistiram em antenas, antinulas, cabeça, pe,as bucais,

pereonitos !-V I I, pereópodes !-V I I, pleon, pleópodes I- V, télson e urópodes,

em glicerina ;

3- Desenhos com cimara clara acoplada a microscópio leitz das

estruturas que apresentaram diferenças entre lotes separados a priori (por

observação através da lupa ) . Nadali l�":1.tera les (Nl ) (veja Vandel, 1 960 : 1 9) dos

pereonitos !-V I I, quando nio inutilizados no processo de montagem, foram

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i 0

também ilustrados para posterior aferiç:ão de suas distincias em rela,io às

margens dos pereonitos;

4- Tomadas as medidas c = comprimento total do pereonito ; b = distincia

do NL em relaç:ão à margem posterior do pereonito; d= distincia do NL em

relaç:ão à margem latera l do pereonito , as relaç:5es b/c e d/c foram

representadas através de grific es (Figs 18- 19 , etc. ) , com o objetivo de

verificar sua variaç:ão nas espécies estudadas.

Exemplares de Trichorhin�� e Nia111bia foram secados ao ar e· montados

em suportes para fotografias em microscópio eletr6nico de varredura JEOL 25

S I I , sem passagem por ponto crítico. O objetivo foi fo rnecer fotos de HEV que

pudessem ser confrontadas com as de outros gêneros ji tiradas por outros

autores, ressaltando as diferenç:as entre os gêneros.

Os seguintes nomes de estruturas foram adotados em detrimento dos

assinalados entre par�nteses :

Seguindo sugestão de Holdich et al. (1984) e ade quando ao

português quando possível :

1- Antinula (antena 1) ; 2- Antena (antena 2) ; 3- Haxílula (maxila

1 ) ; 4- Haxilípede (maxilípodo); 5- Pereópode (pereiópode , pereiópodo, perna);

6- Pereon (pereion); 7- Exópode e endópode (exopodito e endopodito) . Por

derivaç:io dessa linha de modificaç:ão dos termos : 8- Pleópode (pleiópode ,

pleiópodo); 9- Urópode (urópodo) .

Seguindo alguns pes quisadores do grupo , por ex. Ferrara &

Schmalfuss ( 1983 ) : Exito (ramo externo da maxílula).

O termo "área respiratória ", como aplicada por Ferrara & Taiti

( 1979) pareceu apropriada para designar um tipo de sistema para respiraç:ão de

* i ^ .r»

'-

i i

ar atmosfér i co nao tio bem desenvolvido como os característicos ' 'pulmões

p leopodais" (ex- "pseudo-ti-aquéias " , veja Holdich et al. , 1984 ) , e foi

u tilizada na chave para os gêneros (Pág 1 3) .

Para diferenciar escama de cerda escamosa, o primeiro termo fo i

substituído por "placa " como em Holdich & Schmal fuss ( i978 ), entre outros.

Os demais nomes empregados nes te t rabalho são os que vêm sendo

ut ilizados uni formemente há algum tempo e dispensam jus tificativas. Foram

colocadas em itálico todas as pa lavras mant i das em sua fo rma origina l. P I -PV I I

indicam os pereonitos 1Q ao 7Q.

Foram in cluídos desenhos do habitu s do anima l em vista dorsal

ap enas para duas espécies como ilustraçio das duas condições do pléon

est reitado ou não em relação ao pe reon . A grande uniformidade de contorno das

espécies torna supér flua a representação do habitu s para todas elas.

Nas barras de esca la junto às figuras o seguinte código foi usado:

2 bolinhas = 10 micra ; 3 bolinhas = 100 micra ; 4 bolinhas = i mm. Nas fotos de

MEV, da mesma maneira, 2 quadradinhos = 10 micra ; 3 quadradinhos= 100 mic ra ; 4

quadradinhos = i mm.

Como esta dissertação nio constitui publicação , de acordo com as

indicações do artigo 9 do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, as

espécies novas aqui caracterizadas não podem ser formalmente descritas , tendo

1-ecebido as designações provisórias de· Trichorhina -sp A - -sp L. Da mesma

maneira um nome novo não foi sugerido para Trichorhina -squa111ata (Verhoeff,

1933) , denominada Trichorhina -sp H neste trabalho (ve ja págs. 1 9 e 6 i).

"

r

3 . 1 S i st emát ica

X X X . RESULTADOS

Famí l ia P l at �ar t h r idae Ver h oe f f

1 2

Diagnose e■endada. Compr imento do corpo não excede 7.5 mm. P igmentação

vest ig ial e olhos ausentes ou de poucos omatídeos na maio r i a das espéc ies.

Corpo revest ido

pequenos. L inha

de cerdas esc amosas < F igs i-8 ) . Nodul i Iatera les presentes,

supra-antenal presente. Flagelo antenal b i-art iculado.

E xópodes dos pleópodes sem á re a resp i ratór i a <exceto em algumas espéc ies de

Niaúia >.

Gêneros incluídos. Platyarthrus Br andt, 1 833, Nia•bia Budde-Lund, 1 904,

Trichorhina Budde-Lund, 1 908, 6erula Budde-Lund, 1909 , Lanceochae tus

Sc hmalfuss & Ferrara, 1978 e Echinachaetus Ferrara & Sch■al fuss, 1 983.

Distr ibuição geográ f ica na pág. 5 .

.J

1 3

CHAVE PARA OS GÊNEROS D E PLATYARTHR I DAE

1 (0) . Tegu■ento liso ca. placas (figs 2-4) ............... ................... 2

Tegu■ento c011 tubérculos cônicos .................. Echinachaetus (fig 12)

Tegu■ento liso se■ placas (Fig 1 ) ....... .................. Lanceochaetus

Tegu■ento granuloso .............................. ........ . 6erula (fig 9)

2 ( 1 ). Quinto artículo do pedúnculo antenal alargado e■ rela�ão aos outros ;

Cerdas escamosas dent i for■es <Fig 4 > . .. ........ ... Platyarthrus (fig 1 1 )

Quinto artículo do pedúnculo antenal co■páravel aos outros (fig 13) ; Cerdas

esca■osas flabelifor■es (figs 2-3) .. .......... ........................ 3

3(2 ). Linha frontal presente <Fig 7) ; Areas respira tórias às vezes presentes ..... .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Niallbia (fig 1t)

Linha frontal ausente (figs 5-6) ; Áreas respiratórias ausentes ............. .

. . . . . . . , .......................... ....... .......... Trichorhina <Fig 13)

#> i4 x.

1 4

Gên e.-r o Tr ichorhina Bud d e.--Lund

Tr 1 c h o rh 1 na B u d d e - L u n d , 1 9 0 8

rrichorhina Budde-Lund, 1908:293 (tipo Bath!{tropa ther111ophi la Dol lfus , 1 896 por designação origina l ) ; 19 1 2 : 382 (chave ) ; Na111e , 1936 : 1 88 ; 1940 : 139 ; Vande l , 1962: 434 ; Ferrara & Taiti, 1979 : 1 24.

Bath!:Jtropina Verhoe H, 1908: 1 73 (tipo Bathytropa ther111ophi la Dollfus, 1 896, sinonímia objetiva estabe l ecida por Verhoeff, 1937 ) .

611dania Budde-Lund , 19 1 2 : 382 (tipo Al loniscus papi l losus B- L, 1 893 por designação subsequente : Name, 1936 ; sinonímia. subjetiva estabelecida por Name, 1936 ).

Hexicost!:J Jus VerhoeH, 1933 : 104 (tipo Hexicosty Jus squa11atus VerhoeH , 1933 ; sinonímia subjetiva estabe l ecida por Hu laik, 1960 ).

rrichorhina arichorhinella ) Verhoe H, 1937: 423 (tipo P lat!;larthrus simoni Do llfus, 1 893 por designaç ão original ).

Trichorhina (Cubarhina ) Verhoe H, 1937 : 424 (tipo Trichorhina bequaerti Name , 1936 por designação o rigina l ).

rr ichorhina (Bur111arhina ) Verhoe H, 1946 : 10 <tipo Trichorhin�,._ loba ta Verhoeff , 1946 por designação original ).

Trichorhina (Bohe11ina ) Snajdr, 1953: 205 (tipo Trichorhina prant li Snaj dr , 1953 por designação orig i n a l ) .

D i agnose emendada . Comprimento do co rpo nio excede 6 mm. Pigmentaçio e olhos

vestigiais (normalmente até 10 omatídeos) na maio ria das espécies , ou

ausentes. Tegumento com cerdas escamosas flabeliformes e placas (Fig 3 ).

Noduli l��t1=.,-a les com ou sem projeções laterais -=.·m nüme ro de i de cada lado nos

pereonitos I-VI e 1-2 de cada lado no pereonito V I I. Linha f rontal ausente

(exceto em r. 111inutissi11a, r. micros e r. atlasi ). Sem poros glandulares

(exceto T. boliviana ). Flagelo antenal bi-articulado, segundo artículo muito

ma ior que o p rimeiro , às vezes com sutura. (Veja Discussio ). Áreas

respiratórias ausentes. Formas endógeas.

Espicies inc l uídas. Veja catilogo a seguir.

*

• . .4

,

C A T A L O G O D A S E S P � C I E S D E Tr 1 c h o r h 1 n a B u d d e - L u n d � � 9 0 8

Tr i c h a r h i n a a e t h i ap i ca Trichorh ina aeth iop ica

1 952b : 96 .

D I STR I BU I CÃO : Et i óp i a .

A r c a n g e l i . 1 9 4 1 Are . , 1 94 1 : 247 ; Van d e l , 1 945 : 248 , f i g

Tr i c h a r h i n a a l b i da B u d d e - L u n d , 1 9 0 8

1 5

9 ;

Trichorh ina a /b ida Bud d e-Lun d , 1 908 : 294 ; f i g s . 5-8 ; He i n e r t z , 1 934 : 256 ; Van d e l ,

1 9 1 2 : 382 , 1 945 : 248 ,

p r . 1 7 f i g 9 ;

1 952b : 96 . Trichorh ina ( Trichorh ina ,l a /b ida ; Verhoe H , 1 937 : 424 . Trichorh ina (Bur111a rh ina ,l a /b ida ; Verhoe H , 1 946 : 1 0 .

D I ST R I B U I CÃO : Had agasc ar .

Tr i c h a r h i n a amb i g ua C B u d d e - L u n d , 1 8 9 3 ) I H lon i scu-s a111biguus Budd e-Lund , 1 893 : 1 24 ; Do l fuss , 1 893b : 345 . Trichorh ina amb ígua ; Bud d e-Lund , 1 908 : 294 ; Name ,

1 936 : 1 9 8- 1 99 ; Van d e 1 , 1 952b : 95-97 ; 1 956 : 302 . Gedania amb ígua ; Budde-Lun d , 1 9 1 2 : 382

D I STR I B U I CÃO : Venezue l a , vá r i a s est a , õe s .

Tr i c h a r h i n a a n ap h t h a l ma A r c a n g e l i , 1 9 3 6 Trichorh ina anophtha lma Are . , 1 936 : 23 , f i g s 1 9-24 ; Lu i s i er ,

1 936 : 34 ; Van d e 1 , 1 94 6 ; 1 952a : 381 ; 1 952b : 94-96 ;

1 959 : 1 00 ; Anders son , 1 960 : 554-555 ; Sc h mo l zer , 1 965 : 28 1 .

D I STR I B U I CÃO : Port uga l , Espanha e Marroc os .

Tr i ch o rh i n a a r gen t i n a V a n d e l , 1 9 6 3 n·ichorhina argent ina Vandel, 1963:73, fig. 6.

D I STR IBU ICÃO: A rgentina.

Tr i ch o r h i n a a t l a s i V a n d e l , 1 9 5 9 Trichorh ina atlasi Vandel , 1959: 100.

D I STR IBU ICÃO : Mar rocos.

Tr i ch o r h i n a a t o�acen s i s M u l a i k , 1 9 6 0 Tr ichorh ina atoyacensis Mulaik, 1960 : 1 4 1, 1am. V I I,

1 27- 130; Lemos de Castro , 1964: 1.

D I S TR I BU ICÃO : Méxi co.

Tr i ch o rh i n a a u s t ra l i en s i s W a h r b e r g , 1 9 2 2

i 6

figs .

Tr ichorh ina australiensis Wahrberg, 1922 : 189 ; Verhoe H , 1926 : 3 19 ; Meinertz, 1934: 254 ; Vandel, 1952b : 96 ; 1973b : 26 ; Bunn & Green, 1982 : 1 49.

Tr ichorh ina (Trichorh ina ,1 australiensi'S; Verhoe H, 1937: 423-425.

DISTRIBUICÃO: Austrália.

Tr i ch o r h i n a b a rb ou r i C N a m e , Calycuon iscus barbour i Name,

193 1a : 5.

1 9 2 6 ) 1926 : 5, figs 4-5; A r-cange 1i ,

Tr ichorhina barbouri ; Name, 1940 : 139; Vandel, 1952b : 96; barbouri Name, 1926, erro de J ) .

1936 : 190, fig 101 ; Name , Lemos de Ca stro , 1967 : 3 1 6 ( non identificado = Trichorh ina sp.

n·ichorhina ( D·ichorh ina ) barbour i; Verhoeff, 1937 : 425.

D I S TRIBU I CÃO: Panamá.

Tr i ch o r h i n a b e quae r t i N a me , 1 9 3 6 Trichorhina bequaerti Name, 1936: 206, figs 1 13- 1 1 4 ; Vandel,

1950 : 206 ; 1952b : 96 ; Lemos de Castro, 1964: 1; Tr ichorh ina (Cubarhina ,1 bequaerti ; Verhoeff, 1937 : 424; Vandel,

1973a: 1 57, fig 3 ; 1981.

D I STR IBU I CÃO: Cuba.

Tr i ch o r h i n a b o l i vi an a ( Va n d e l , 1 9 5 2 ) Phalloniscus bolivianus Vandel, 1952c : 526, figs 1-3. Trichorhina boliviana; Vandel, 1956: 300 , figs 1-2 ; 1963 :73.

D I STRIBU I CÃO : Bolívia.

1 --

i 7

Tr i ch a r h i n a b anadan a i Van d e l , 1 9 5 2 rrichorhina bonadonai Vande l , 1952a : 382, figs. 7- 1 2 ; 1952b : 92-96 ;

1961 : 254-255 ; 1962 : 437-44 1 ; S c hmci lzer , 1965 : 280 ; Andersson, 1960 : 555 ; T aiti & Ferrara, 1980 : 263, fig 4.

D·ichorhina paolae Caruso, 1979 : 1 52.

D IS TR I BU I ÇÃO : F rança ; I t á l i a .

Tr 1 ch o r h 1 n a b on e t i R i o j a , 1 9 5 6 n•ichorhina boneti Rioj a , 1956 : 45 1 -456 , 1 am. I I

12-27 ; Mu l ai k, 1960 : 1 44-1 47, figs. 61 8-623 e Andersson , 1960 : 555 ; L. de Castro, 1964 : 1 .

e I I I figs. figs. 624-630 ;

D ISTRIBUIÇÃO : México.

Tr i ch o r h i na b ra s i l i en s i s A n d e r s s on , 1 9 6 0 rrichorhina braii lieniii Andersson, 1960 : 552-555, . figs. 8a- t.

D ISTRIBUIÇÃO : Nova Teut ôni a , SC, Brasi l .

Tr i ch o rh i na caeca Van d e l , 1 9 5 2 Trichorhina caeca Vande l , 1952 : 94-97 e 1 07- 109 , figs . 28-29 ;

Andersson, 1960 : 555 ; Schmal fuss & Ferrara , 1978 : 78.

D ISTRIBU I ÇÃO : Venezue l a.

Tr i ch o rh i n a dob rog i ca Rad u , 1 9 6 0

Trichorhina dobrogica Radu, 1960 : 1 05 ; S c hmcilz er, 1965 : 280.

D ISTR IBU I ÇÃO : Romênia.

Tr i chorh i n a g i an e l l i i A r c an g e l i , 1 9 2 9 rrichorhina 6ianlE'l l i i Arcange li, 1929 : 1 34, fig 2 ;

193 1 b : 1 0 ; rrichorhina giane l l i i ; Boone , 1934 : 57 1, fig.

1936 : 205 , figs. 1 1 0-1 1 1 ; V ande l , 1952b : 96 ; 1981. Trichorhina c' Trichorhina ,1 gianel l i i ; V erho e f f, 1937 : 425.

D IS TR IBU ICÃO : Cuba ; Costa Rica.

1931a : 1 4 ;

2 ; Name,

Tr i chorh i n a h e t erop h t h a l ma L e m o s d e Cas t r o , 1 9 6 4 Trichorhina heterophtha lma Lemos d e Cast ro, 1964 : 2 ; V ande l ,

1968b : 53 ; 1973 : 1 57 ; Schu l tz, 1975 : 1 85, fig 6 ; 1977 : 1 52 ; Bowman, 1977 : 662 ; Vand e l, 1981.

D IS TR I BU ICÃO : Cuba ; Ga l ápagos ; Anti l h as ; México ; E UA ; Rio de Janei ro, RJ, Brasi l < NOVA OCORRÊNCIA > .

Tr i ch o rh i n a h i sp an i ca < Do l l � u s , 1 8 9 3 ) Bathytropa hiipanica Do l l fuss , 1 893a : 50. Trichorhina hiipana ; [sic ] Schmb lz er , 1965 : 280.

D IS TR IBU I CÃO : Espanha .

1 - * tfvi

*

,

i 8

Tr i ch o rh i n a h oes � l an d � i Trichorhina hoest landti

Schmolzer, 1 965 : 281.

V a n d e l , 1 9 6 0 Vandel, 1960a : 1 7 , 44-45 , f'igs. 1 5a-e ;

D ISTRIBU I ÇÃO : Arquipé l ago da Made i ra .

Tr i ch o rh i n a h ospes S i l ve s t r i , 1 9 1 8

Trichor!tina Vandel , 1978 : 78 ; 1985 : 64.

hospe s Silves t ri, 1 9 18 : 292 ; Arcangeli, 1941 : 248 ; 1945 : 248, fig 9 ; 1952b : 96 ; Schma Uuss & Ferrara , Ferrara & T aiti , 1979 : 1 25 ; Ferrara & Schmal fuss ,

D I STR IBU I ÇÃO : Nigéria.

Tr i ch o rh i n a i s t h m i c a ( Na m e , Leptotrichus isthmicus Name ,

1930 : 2.

1 92 6 ) 1926 : 3 ; Arcangeli,

Trichorhina isth11ica ; Arcangeli, 193 1 : 1 23 ; Name, Verhoeff, 1937 : 425 ; V andel , 1952b : 96

D I STR I BU ICÃO : Panamá.

1929 : 1 34 ;

1936 : 203 ;

Tr i ch o rh i n a k r i b en s i s F e r r a r a & S c h m a l � u s s , 1 9 8 3 n·ichorhina kriben$i$ Ferrara & Schmalfuss , 1983 : 1 7 - 1 9 , figs.

43-52 ; Schmalfuss & Ferrara , 1982 : 250.

D ISTRIBU ICÃO : Camarões.

Tr i ch o r h i na I ob a t a V e r h o e � � . 1 9 4 6 Trichorhina (Burmarhina ) loba.ta VerhoeH, 1946 : 1 0, figs 26-31 ;

V andel, 1952b : 94.

D ISTR IBU ICÃO : Birmânia.

Tr i ch o r h i na mac rop h t h a l ma M u l a i k , 1 9 6 0 Trichorhina 11acrophtha lma Mu laik , 1 960 : 1 43, figs 1 58- 1 72.

D ISTR IBU ICÃO : México.

Tr i ch orh i na ma r i an i i A r c a n g e l i , 1 9 3 1 a Trichorhina Harian i i Arcangeli, 1 93 1 a : 1 5 ; 1 93 1 b : 1 1. Trichorhina marian l l ; Name, 1936 : 1 99 ; Vandel ,

1958 : 363 . Trichorhina ( Trichorhina ,1 marianii ; Verho e H , 1937 : 425.

D I STRIBUI CÃO : Costa Rica.

1952 : 94 ;

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1 9

Tr i chorh i n a sp . H Hexicost!:J Jus squa11atus Verhoeff , 1933 : 104 , figs 9-15 ( non rr ichorhina

squamata Verhoeff , 1 926 ) . Trichorhina squamata ; Mu 1 ai k , 1 960 : 1 43 , figs 151- 157 ; Ferrara & Taiti ,

1 985 : 302 .

D I STR I BU I CÃO : Héxico.

Tr i chorh i n a mi c ros B u d d e - L u n d , 1 9 1 2 Trichorhina micros Budde-Lund , 19 12 : 383 figs 25-27 ; He inertz ,

1 934 : 255 ; V andel , 1 945 : 248 , fig 9 ; 1 952b : 96 ; Ferrara & T aiti , 1 979 : 125.

D I STRIBUIÇÃO : Maurício.

Tr i chorh i n a mi n i ma Tr ichorhina mini ma

S c h m a l � u s s & F e r r a r a , 1 9 7 8 Schmal fuss & Ferrara , 1 978 : 79 , figs 153- 154.

D I STR I BU I CÃO : Togo.

1 9 1 2 Tr i c h o rh i n a m i n u � i s s i ma B u d d e - L u n d , Trichorhina minut í ssima Budde-Lund , 1 9 12 : 382

1934 : 255 ; V andel , 1 945 : 24 8 , fig 9 ; Taiti , 1979 : 125.

figs 16-24 ; Meinertz , 1 952b : 96 ; Ferrara &

D I STRIBU ICÃO : Ilhas Cargados.

Tr i chorh i n a p a l l i da B a r n a r d , 1 9 6 0 Tr ichorhina pa l l ida Barnard , 1 960 : 505-506 , fig 1 ; Ferrara & Tai ti ,

1 979 : 125 .

D I STRIBU I CÃO : Montes Gorongoza , Mo,ambi que .

Tr i chorh i n a p ap i l l osa Al loniscus papi l losus

fig 9 ( erro de V ande ] , 1 952) .

< B u d d e - L u n d , 1 8 9 3 ) Budde-Lund , 1893 : 123 ; Do 1 1 fus , identificado = Pha l Ioni seus

1893b : 342 , marcazzii

Trichorhina pap i l losa ; Budde-Lund , 1 908 : 293 ; Van Name , 1 936 : 1 96- 198 ; Vande ] , 1 952b : 95- 101 , figs. 1 9-24 ; 1 956 : 302.

Gedania pap i l losa ; Budde-Lund , 1 912 : 382 . Trichorhina ( Trichorhina ) papi 1 1osa ; Verhoeff , 1937 : 425.

D ISTR IBU ICÃO : Venezuela , várias est a,ões .

Tr i cho r h i n a p ea rs e i < C r e a s e r , 1 9 3 8 ) Porce l l io pearsei Creaser , 1 938 : 1 59 , figs 1 -8. Trichorhina pearsei ; Lemos de Cast ro , 1 964 : 2 . Trichorhina !:!Ucatanensis Mu laik , 1 960 : 142 , figs 1 46-150 ; Lemos de

Cast ro , 1 964 : 1. S INONÍMIA NOVA

D ISTRI BUICÃO : México.

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20

Tr i chorh i n a p i t t i e r i < Pe a r s e , 1 9 2 1 > Leptotricl>us p i t t ieri Pearse , 1 92 1 : 46 0 , f i g . 1 ; Name ,

1 926 : 3 ; 1 927 : 486 , f i g s 37-42 ; Arc ange l i , 1 930 : 1 34- 1 35 . Tricl>orl> ina p i t t ieri ; Arcange l i , 1 9 3 1 a : 1 5 ; Name , 1 936 : 200-203 ,

f i g s . 1 08- 1 0 9 ; van Name , 1 940 : 1 3 9 ; Vande l , 1 952b : 96 ; L . de

Cast ro , 1 967 : 3 1 2 , 3 1 6-3 1 7 .

Tricl>orl dna ( Tricl>orn ina ) p i t t ieri ; Verhoe f f , 1 937 : 424 .

D I ST R I B U I ÇÃO : G u i an a ; Venezue l a ; Be l ém , PA , Brasi l .

Tr i ch o r h i n a p ran t l i S n a j d r , 1 9 5 3 rricnorl>ina (Bol>emina ) p ran t l i Snaj d r , 1 953 : 205 .

D I ST R I BU I ÇÃO : Fóss i l do Devon i an o , Tchecos l ová qu i a .

Tr i ch o rh i n a p ub e s c en s < Do l l � u s , 1 8 9 3 ) Porce l l io pubescen s Do l l fus , 1 893b : 34 1 , f i g 7 ; Name , 1 942 : 236 ; Van d e 1 , 1 952b : 64 < ?= 1/gabi formius I entus < B-U ) . Tricl>orl> ina pubescen s ; Van d e l , 1 958b : 36 1 .

D I STR I B U I ÇÃO : Venezue l a , vár i as e s t a,ões .

Tr i cho r h i na qu 1 s qu 1 J 1 a r u m < B u d d e - L u n d , 1 8 9 3 > ll l lon i scus qui s qui l iarum Budde-Lun d , 1893 : 1 25 ; D o l l fus , 1 893b : 345 . Tricl-torn ina qui s qui l ia rum ; Bud d e-Lund , 1 908 : 2 94 ; 1 9 1 2 : 384 , p l . 22

f i g . 6 . ; C o l l i n g e , 1 9 1 5 : 5 1 0 ; Name , 1 936 : 1 94- 1 9 5 , f i g . 1 0 4 ; Vande l , 1 952b : 1 0 1 .

Tricl-torl-t ina < rricl-torl> ina ) qui s qui l iarum ; Verhoe f f , 1 937 : 425 .

D I ST R I BU I ÇÃO : Venezue 1 a .

Tr i chorh i n a r i p a r i a C h e l a z z i & F e � r a r a , 1 9 7 8 Tricl-torl-t ina riparia Ch e l azz i & Ferrara , 1 978 : 2 1 0

D I STR I BU I ÇÃO : Somá l i a .

Tr i ch o rh i n a s i cu J a V a n d e l , 1 9 6 9 Tri cl-torl-t ina sicu la Vand e l , 1 969 : 1 6- 1 9 .

D I STR I B U I ÇÃO : S i c í l i a .

Tr i ch o r h i n a s i l ves t r i i A r c a n g e l i , 1 9 3 5 Tricl>orl-t ina Si l vestrii Arcan g e l i , 1 935b : 40 . Tricl-torl-t ina si I vest rii ; Vande l , 1 952b : 96 ; Sc h mêi l zer , 1 965 : 280 .

D I STR I B U I ÇÃO : Espanha .

Tr i chorh i n a s i mon i < Do l l � u s , 1 8 9 3 ) F'Iatya rtl-trus Simon i D o l l fus , 1 893b : 34 2 , p ] . 1 0 , f i gs .

C o l l i ng e , 1 9 1 5 : 5 1 0 .

Ba tl-tyt ropa ( 't,1 simoni ; Arcang e l i , 1 92 1 : 205 .

Tricl>orl-t ina simoni ; Budde-Lun d , 1 9 1 2 : 382 ; Name , 1 936 : 1 9 5 , 1 0 5 ; Vand e l , 1 952b : 94-97 ; Andersson , 1 960 : 554-555 ; 1 97 1 : 3 ; Schma l fu s s & Ferrara , 1 978 : 78 .

8a-8c ;

f i g . Lenk o ,

.

Vjf .

* > Jv

<» f m

...)

Trichorh ina (Trichorh ine l 1a ,1 simon i ; Verhoe f f , 1 937 : 423 .

D I STR I BU I CÃO : Venezue l a .

Tr i c h o r h i n a squamap l eo t e l sona S c h u l t z . 1 9 8 4 Trichorh ina squamap leotel sona S c hu l t z , 1 984 : 3 , 1 0 - 1 3 f i g s . 5-6 .

D I ST R I BU IÇÃO : Be l i ze .

Tr i ch o r h i n a s quama t a V e r h o e f f , 1 9 2 6

2 1

Trichorh ina s quama ta Verhoe f f , 1 926 : 3 1 9 ; Me i nert z , 1 934 : 255 ; Jack son , 1 94 1 : 1 5 ; Vande l , 1 952b : 96 ;

Trichorh ina -squa11ata ; Mu l a ik , 1 960 : 1 43 < non Verhoe f f , 1 926 , = T r i chorh i n a sp . M > .

Trichorhina C Trichorh ina ) squa•a ta ; Verhoe f f , 1 937 : 425

D I ST R I BU I ÇÃO : I l has Lo�a l t � , Ocean i a .

Tr i ch o r h i n a t omen t os a < Bu d d e - L u n d , 1 8 9 3 ) A 1 1oni -scu-s tomento-su-s Budde-Lund , 1 893 : 1 26 ; Do l l fuss , 1 893b : 345 . rrichorhina tomento-sa ; Budde-Lun d , 1 908 : 294 ; 1 9 1 2 : 384 , f i g s 1 -5 ;

Fost er , 1 9 1 1 : 1 54 ; Beresford & Fost er , 1 9 1 3 : 47 ; Name , 1936 : 1 93 , f i g 1 03 ; 1 942 : 328 ; Ho l t hu i s , 1 945 : 43 ; 1 9 56 : 175 ; R i oj a , 1 957 : 445 ; Po l k , 1 957 : 1 58 ; 1 959 : 456 ; Vande l , 1 952b : 1 03 ; 1 963 : 65 ; 1 968a : 1 2 ; 1 968b : 52 ; 1 973 : 157 ; 1 977 : 338 ; 1981 : . . . ; Schmo l zer , 1 965 : 279 ; Gruner , 1 966 : 2 1 6 ; Lemos de Cast ro , 1 967 : 3 1 5 ; 1 9 7 1 : 1 0 ; Lenk o , 1 97 1 : 5 ; Schu l t z , 1 975 : 190 ; 1 984 : 1 3 ; Schma l fuss , 1 977 : 1 56 ; 1 978 : 264 ; Vand e l , 1 977 : 388 ; Schma l fuss & Ferrara , 1978 : 69 ; Ferrara & Tai t i , 1 979 : 1 25 .

rrichorh ina arichorhina ) tomento-sa ; Verhoe f f , 1 937 : 425 . Bathytropa termophi la Do l l fus , 1 896c : 94 . Trichorhina termophi la ; Budde-Lun d , 1 908 : 293 ; Name , 1 936 : 1 92 ,

f i g 1 02 ; 1 942 : 328 ; 1 942 : 328 . Ba thytropina termophi la ; Verhoe f f , 1 908 : 1 73 . Trichorhina C Trichorh ina ) thttrmoph i la ; Verhoe f f : 424 . Trichorl> ina 111onocel la ta Me inert z , 1 934 : 256 , f i g s 20-2 1 ; 1 936 : 74 ;

Wach t l er , 1 937 : 275 ; Ho l t h u i s , 1 945 : 43 ( s i non ími a es tab e l ec i da por Wach t l er , 1 937 ) .

Trichorh ina vanna111ei Verhoe f f , 1 937 : 425 , f i g s 1 7-22 ; Wac ht l er , 1 937 : 275 ( s i n on ím i a est ab e l ec i d a por Ho l t hui s , 1 945 ) .

Trichorhina dona ldson i S c h u l t z , 1 963 : 435 .

D ISTR I BU IÇÃO : Venezue l a ; Europ a ( vá r i as l oc a l i dades , em est u fas ) ; RJ , Brasi l ; Cub a ; E quado r ; Ha i t i ; Jama i c a .

Tr i ch o rh i n a t r i oce l l a t a F � r rara & Ta i t i , 1 98 5 Trichorhina trioce l lata Ferrara & Ta i t i , 1 985 : 302 , f i g 6 .

D I STR I BUI ÇÃO : A l dabra .

Tr i ch o r h i n a t r i oc i s Trichorhina triocis

D I STRIBUI ÇÃO : EUA .

M u l a i k & Mu l a i k , Mu l a i k & Nu l a i k , 1 94 3 : 8 ;

1 9 4 3 Vande l , 1 952b : 96 .

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Tr i ch o r h i n a t rop i c a A r c a n g e l i , 1 9 5 0 Trichorhina t ropica Arcang eli , 1 950 : 64 ; Vandel , 1 952b : 96 ; Ferrara

& Ta i t i , 1 979 : 1 25.

D I STR I BU I CÃO : Zai re.

Tr i ch o r h i n a van de l i R i o j a , 1 95 5 Trichorhina vandeli R i oj a , 1 955 : 1 9 9 ; Mula i k , 1 960 : 1 47, f i g s

631 -653 ; Lemos d e Cas t ro , 1 964 : 1.

D I STRI BU I ÇÃO : Méx i c o.

Tr i ch o r h i n a xo l t: umae Mu l a i k , 1 9 6 0 T richorh ina ;,,:oltumae Mula i k , 1 960 : 1 40 , f i gs. 1 1 6- 126.

D I STRIBUIÇÃO : Méx i c o .

Tr i ch o rh i na zi map a n en s i s M u l a i k , 1 9 6 0 Trichorh ina zi mapanensis Mula i k , 1 960 : 1 4 1 , f i g s. 1 3 1 - 1 45 .

D I STR IBU I ÇÃO : Méx i c o .

.

/

Tr i ch orh i n a t omen t os a ( Bud d e-Lun d , � 893 )

( F i g s . i 4 ··· i 9 )

·•"\ t'\ e.:: .:>

Sinonímia e distribuiçio g eogrifica: v e r ca tá logo das espicies na pag 2 1.

Material examinado: PA, Be l �m . Par qu e do Museu Goe l di, I I. 1964, H. Schubart, 1 fÊmE.·a (MZUS F' ). ES, Soo retama , 29. X. 1971, A. L. Cas t ro /B. Prazeres, em pau podre, 4 fêmeas ( MNRJ ). RJ, Baía de Sepetiba, I lha de Itacuru,á, 18. X I I. 1973 , rl . L. Cast ro/B. P razeres, 24 fêmeas ( MNRJ ). ES, Vi tória , Praia do Canto, V I I. 1974, 7 fêmeas <MNRJ ). RJ , Mambucaba, i6. X I I. i974, A. L. Castro/ B. Prazeres, em bromé lia de chio, veg eta, io de restinga , 34 fêmeas ( MNRJ l. RJ, Rio de Janeiro , Copacabana, 22. I I. 1983, A. L. Castro, em raiz de samamba ia, 5 fêmeas ( MNRJ). RJ, Rio de Janeiro, Bo ta fogo, 04. X. 1989, L. A. Souza, em vaso de p lanta, 22 femeas ( MNRJ ).

Diagnose. Comprimento max 1mo 4 mm. Corpo d espigmentado. O lhos castanhos,

compostos de um omatídeo. Uma f i l eira de bastonetes ci líndricos entr e os

p rocessos mo lar e incisivo da mandíbu la es querda (Fig. 15 ) ; exito da maxí lu la

com 7 dentes , dos quais 2 no g rupo in terno bífido s (Fig. 14). Reprodu,io por

t e litoquia (inferida p e lo fato de só fêmeas serem co l etadas ).

Observa,6es f eitas em acr éscimo às descri, 5es dos autores p r ecedentes: i )

Nodu li ,\:i.tera le-s - i. 1) posiç ões : i lustradas em g ráficos (Figs. 18- 1 9); 1. 2)

numero por per eonito: i de cada lado nos pereonitos· I-V I e 2 de cada lado no

pereonito V I I ; 1. 3) forma : as cerdas emerg em de uma base com 2 p rojeções

lat erais (Fig. 17 ).

'

' .

24

Tr i ch o rh i n a h e t e roph t h a l ma Lemos de Cast r o , � 964

( Fi g s. 20-2':-')

S inon ímia e d istr ibuiç:�o geogrif ica : ver catilogo das espec1es na pig. 17.

Mater ial exam inado : BA, em raízes de violetas african as (lugares sombrios e subterrineos ), 91 fêmeas (HNRJ ). RJ, Rio de Jan eiro, Parque Lage, 17. I I I. 1990, L. A. Souza/A. B. Kur�, 34 fêmeas (DZUFRJ). Venezuela, Anzoategui, Guanta, Cueva An- 1, 0 1. V. 1967, C. Bordón, alt. : 500m , 5 fimeas ( HNRJ ).

Diagnose : Comprimento 3 mm. Corpo despigmentado. Olhos compostos de dois

omatídeos castanhos, individualizados, o anterior maior que o posterior (Fig.

1 3 ). Exópode do pleópode I do macho , oval; endÓpode com metade distal

dirigida para o lado externo. Exópode do pleópode I I do macho, triangular, com

extremidade arredondada; endópode estreit ado em direçio à ponta.

Observaç:Ões feitas em acriscimo � descriç�o original: i) AP l C e do artículo

dis t a l da antinula com 8 aesthetascs (Fig. 20 ) ; 2) Mandíbu l a direita com 2 ,

mandíbula esquerda com 3 , penicílios no processo molar ; " b astonet es " e·ntre o

proc esso molar e incisivo da mandíbula esquerda (Figs. 23-24); 3) Endito do

maxilípede com um dente maior ( "cerda p equen a e g rossa" de Lemos de Castro,

1964 : 5) e 2 m enores na margem distal; cerdas na parte mediana (Fig. 25) ; 4)

Nodali fa.terales 4. i) posições : ilustradas em gr�ficos, ver Figs. 28-29 ;

4. 2) nJmero por pereonito: i de cada lado nos pereonitos I-V I e 2 de cada lado

no p ereonito V I I. 4. 3 ) forma : as cerdas emergem de uma base com 2 projeções

laterais (Fig. 27 ) ; 5) Cerdas escamosas pequeninas ocorrem nas antenas e

protópodes dos urópodes.

» • t \ ft?

,-

Tr i ch o r h i n a s p A < F i g s . 30- 4 1 )

l'"

t Cº

e ....i

Material examin ado : PE, Caruar� , Serra dos Cavalos, 20. I I. 1 980 , A. L. Castro, i macho , i fêmea ( líNRJ ) .

Distribuição geográ fica : conhecida apenas da localidade citada.

Diagnose : Distingue-se de todas as outras espec1es do gênero pelo omatídeo

excepcionalmente grande que associado a seu pequeno tamanho, torna-a peculiar

(Fig. 30). Di ferencia-se das espécies monoceladas conhecidas, da maneira que

se segue :

De Trichorhina tomentosa, entre outros caract e i-e s, por : i ) Penic í 1 io

unico no processo molar das mand íbulas (Fig . 33) ; 2) Exito da max í lula com 8

dentes (Fig. 3 2) ; 3) Endito do maxilípede com pequenino espinho na margem

distal externa ; 4) Representante macho; 5) Pequeno tamanho.

,... 1 . hispanica pelo tegumento liso. (Em T.

costelas. Veja catálogo na pág. 17.

hispanica com pequenas

Para T. tropica e r. pearsei veja Discussão na pág. 60 .

De T. squa111apleotelsona, en tre ou tros caracteres, por: i ) Exópode do

p ieópode I do macho cordiformE· (semiquadrangular em T. squa111apleotelsona) ; 2)

Endópode do pleÓpode I do macho com terço distal voltado para o lado externo

( com metade distal reta em T. squa111apleotelsona) ; 3 ) P leon estreitado em

relação ao pereon. Veja Catálogo na pág. 2 1.

Descrição :

Hedidas . líacho , comprimento : 2 . 22 mm. Largura: 0. 84 mm.

Coloração. Pigmentação do corpo fraca, amarelo-pá ] ida, com pequeninas

manchas castanhas na cabeça. Olhos negros.

'

*rv. "* « - K m*.<nb< > -v, *

De

r

26

Caracteres somáticos. Cabeça parcialmente envolvida pelo pereonito I,

cujas bordas anteriores não atingem a altura dos olhos, com lobos laterais

pe quenos e ligeiramente� frente do lobo mediano pouco pronunciado. Olhos com

i omat í deo (Fig. 30 ) . Pléon estreitado em relação ao pereon, p leonitos I I I-V

de pontas bem desenvolvidas (Fig. 30).

Tegumento. Superfície lisa, com placas. Pereon, pléon e telson cobertos

com cer das escamosas. Nas margens posteriores dos pereonitos elas sio grandes

e largas intercaladas com pe quenas e estreitas, e nas margens laterais sio

pe quenas. Têm forma de le que, sio quadri-axiais e estriadas. Antena apresen ta

placas, tricernes e cerda apical no artículo distal do flagelo. Pereópodes com

cerdas simples, espinhos e t richia. Urópodes com um tu fo de cerdas no ápice do

exopodito.

Apêndices. Antênula tri-articulada. Antena (Fig. 3 1) estendida atinge

borda posterior do pereonito I. Segundo artícu lo do ped�nculo antenal sem

crista na margem externa e sem quilha no lado dorsal. Segundo artículo do

f lagelo antenal inteiro. Mandíbula es querda sem bastonetes entre o processo

molar e incisivo. Numero de penic ílios no processo mo lar das mandíbulas

es querda 1, direi ta 1 (Fig. 33 ). Grupo externo do exito da maxílula com 4

dentes, i muito menor. Grupo interno do exito da maxílula com 4 dentes: 2

b í fidos <Fig. 32). Endito do maxilípede com i dentículo na margem distal

externa ; com margem distal interna lisa (Fig. 34). Pleópodes sem �rea

respir atória.

Caracteri'sticas sexuais do macho . Pereópodes I t' V I I sem dimor fismo

aparente . Pleópode I com exópode cor di forme <Fig. 38) ; end ópode com terço

distal delgado, voltado para o lado externo e fileira de micro-espinhos ( Fig.

3 7 ) . Pleópode I I com exópode triangular (Fig. 40) ; end ópode com metade distal

mu ito a filada. Pleópode V com exópode subtriangular (Fig. 4 1).

*

L

-T

Tr i ch o r h i n a sp B

< Fi gs. 42-54 )

27

Hater ial exam inado : SP, I lha dos B�zios, 16. X- 04. X I. 1963, K. Lenko, 4 machos, 6 fêmeas , < H NRJ).

Distr ibuição geográ fica : conhecida apenas da loca l idade citada.

Diagnose : Pigmentaçio do corpo castanha. O lhos com 4 omatídeos castanho­

escuros. Processo molar das mandíbu las com i penicí lio. Exito da maxí l u la com

6 dentes inteiros. Di ferencia-se das espicies de 4-5 omatídeos

conhecidas, da maneira que se segue :

De Trichorhina hospes por 1) Exito da maxí lula com 7 dentes inteiros

(9, dos 2 bífidos, em T. hospes ) ; 2) Endito do maxi lípede com 2 dentes na

margem dista l e interna e i dente na margem dista l externa. Veja Catá logo na

pág. 18.

De T. barbouri por 1 ) Tegumento liso (granuloso em T. barbouri > ; 2) 22

ar tícu lo do f l age lo antenal sem sutura. Veja Discussão na Pág. 6 1 e Catá logo

na pág. 16.

De T. giane/Iii por: i) Nio apresentar relevos longitudinais no

mesopistoma ; 2) Exópode do p leópode I do macho subretangular (subovóide em T.

gianellii). Veja Catá logo na Pág. 17.

De T. silvestrii por : 1 ) Não apresentar "bastonetes" entre o processo

molar e incisivo da mandíbula esquerda; 2) Processo mo lar da mandíbu la com 1

penid lio (3 em T. silvestrii > ; 3) Exito da maxí lu la com 7 dentes inteiros

(8 , dos quais 2 bí hdos , em T. silvestrii >. Veja Catálogo na Pág. 20.

28

De r. vandeli por : 1 ) Processo molai- das mandíbulas com i penicílio

(vários em r. vande Ji ,I ; 2) Exito da maxílula com 7 dentes inteiros (8, dos

quais 2 bí f'idos, em r. vandeli > ; 3) Exópode I do macho

(subtriangular em r. vandeli ,1 . Veja Catálogo na Pág. 22.

subretangular

De r. dobrogica por : 1) Não apresentar 1 inhas transversais nos 6

primeiros pereonitos. Veja Catálogo na Pág. 17.

De r. 111ini111a por : i ) Cabeça sem bulbosidade no profrons; 2 ) Endópode do

pleópode I do macho com terço distal voltado para o lado externo . Veja

Catálogo na Pág. 19.

Distigue-se das espécies restantes do ginero principalmente pelos olhos

de 4 omatídeos.

Descr iç:ão:

Medidas. Hacho, comprimento : 2. 13 mm. Largura : 0. 65 mm ; . Fimea,

comprimento : 2. 13 mm. Largura : 0.7 1 mm.

Coloração . Pigmentação do corpo castanha, com pequeninas manchas

castanho-escuras na cabeça. Olhos castanho-escuros.

Caracteres so•iticos. Cabeça estreitada em sua metade anterior , não

envolvida pelo pereonito I, com lobos laterais muito pequenos menos avançados

que o lobo mediano, que tem ipice arredondado. Olhos com 4 omatídeos.

Tegu•ento. Superfície lisa, com placas Pereon, pléon e telson

cobertos com cerdas escamosas. Noduli laterales com base simples . Pereonito

V I I com i nodulus lateralis de cada lado. Posições dos noduli Iatera les

ilustradas em gráficos (Figs. 53-54 ). Pereópodes com cerdas simples, espinhos

e trichia. Urópodes com um tufo de cerdas no ipice do exopodito.

Apêndices. Antinula tri-articulada. Segundo artículo do pedúnculo antenal

sem crista na margem externa e sem quilha no lado dorsal. Segundo artículo do

fip*# ****fr* 4 K»4ti & I |

* 4 ,

. _,

29

flagelo antenal inteiro (Fig. 4 2). Mandíbula esquerda (Fig. 4 4) sem

bastonetes entre o processo molar e incisivo. Numero de penicílios no processo

molar das mandíbulas esquerda i, direita i . Grupo externo do exito da maxílula

com 3 dentes. Grupo interno do exito da maxílula (Fig. 43 ) com 4 dentes

inteiros . Endito do maxilípede (Fig. 45) com 2 dentículos na margem distal

externa, e com 2 dentículos na margem distal interna. Pleópodes sem irea

respiratória.

Caracterlsticas sexuais do macho. Pereópodes I <Fig. 46 ) e V I I (Fig .

47 ) sem dimorfismo aparente. Pleópode I com exópode subretangular (Fig. 4 9 ) ;

endópode com metade distal ligeiramente voltada para o lado externo e �pice

provido de uma fileira curta de micro-espinhos paralela à margem interna (Fig.

48) . Pleópode I I com exópode triangular (Fig. 5 1) ; endópode com metade distal

delgada (Fig. 50). Pleópode V com exópode subtriangular (Fig . 53) .

. '---

Tr i c h o r h i n a sp C

( F i g s . 55-72 )

30

Haterial examinado: PA , Belém , Parque do Museu Goeldi , 05. II. 1 967 , H. Schubart , 2 machos, 2 fimeas ( MNRJ ).

Distribuiç�o geográfica : conhecida apenas da localidade citada.

Diagnose: Pigmentaçio do corpo amarelo-pálida. Olhos com 4 omatídeos castanho­

c laros. Cerdas escamosas quadrangulares e triaxiais. Comprimento do � ]timo

artículo do flagelo antenal e da cerda terminal subigual. Exópode �o pleópode

i do macho arredondado .

Diferencia-se das espécies de 4-5 omatídeos conhecidas , da maneira que

se segue :

De Trichorhin�"f. hospes por : i) Exito da maxílula com 8 dentes ( 9 em r.

hospes ) ; 2) Endito do maxil ipede com um pequeno dente na margem distal

interna. Veja catálogo na pag. 1 8.

De r. ba rbouri por 1) Segundo artículo do flagelo antenal sem sutura ;

2 ) tegumento liso.

De r giane l l i i por: 1 l Nio apresentar relevos longitudinais no

mesopistoma ; 2) Exópode do pleópode I do macho arredondado , (subovóide em r.

giane l l i i ) . Veja Catálogo na pág. 1 7.

De r. si l vest rii por: 1) Nio apresentar "bastonetes " rntre o processo

molar e incisivo da mandíbula es querda ; 2) Processo molar das man dí bulas

constituído de i penicílio (3 em r . si l vest ri i ) . Veja Catálogo na pág. 20.

De r. vande l i por : 1 ) Flagelo antenal sem �"f.esthe t�"f.scs ; 2) Processo molar

da ::- mandíbulas constituído de 1 penicílio (vários em r. vande / i ) ; 3) Endito

'

'-

3 i

do maxi l ípede com i p equeno dente n a marg em d i s t a l int er n a ( 2 den tes em T .

vandeli) ; 4) Exópode do p l eÓpode I do macho ar redondado ( cord i forme em .,.. 1 .

vandeli). Veja Catá logo na pág. 22.

[te T. dobrogica por : i ) Não apresenta r linhas transversais nos 6

primeiros pereonitos ; 2 ) Artícu lo dista l da antinu l a com 5 aestheta scs (9 em

T: dobrogica ) . Ve-ja Catálogo n a p ág. 17.

DE.· T. •ini111a por ; i ) CabE.·ça sem bu lbosidade· no pn:1froos ; 2) F'rotopoditos

dos urcipodes mais curtos. Veja Cati logo na pjg _ 1 9.

De r. sp. B por : i ) Exito da maxi lu l a com 8 den t es , dos quais 2 bífidos ;

c 1 Endi t o d o max i l Ípede com um den t e na margem d i sta l ex terna ; 3 ) Endópode do

p leópode I do macho com o terço dist a l a l ongado ; 4 ) exópode do p leópode I do

macho arredondado.

Distingue-se das espec 1 es restantes do ginero principalmen te pelos o lhos

de 4 omatídeos.

Descrição:

Medidas. Hacho, comprimE::nto :

comprimento : 2. 58 mm. Largura: i. 03 mm.

2. i 3 mm. L argura : 0 .., . .., . / ,' mm; Fêmea ,

Colora�io . Pigmentação do corpo f r aca, amare lo-pá lida, com pe queninas

manchas castanhas na cabeça. O lhos c astanho-c laros.

Caracteres so•áticos. Cabeç:a parcia l 11ente- envo l vida pe lo pereonito I,

cujas bor das anteriores atingem a a ltura dos olhos , com lobos la terais na

a ltura do lobo mediano, que tem ,pic e subtriangu l ar ( Fig. 6 1 ). O lhos c om 4

omatídeos. P l •on em continuidade com o pereon ; te l son subtriangu l ar com os

l ados levemente convexos (Fig. 6 1).

Sup€r fície lisa, com p l acas aproximadamente quadrangu l ares.

Pereon, p l ion e te l son cobertos com cer das escamosas (Fig. 69) de forma

\

i

Tegumenta

quadrangu lar e tr iax ia is, exceto nas margens latera is dos pereon itos , onde sio

lanceo ladas. Antena apresenta p lacas, tr icarnes e cerda ap i ca l no art í cu lo

d ista l do f lage l o. Nodll l i Ia tera les com base s imp les. Pereon ito V I I com i

nodu lus latera l is de cada l ado . Pos iç:Ões dos nodali fa.tera les i lustradas em

g r,f icos ( F igs. 7 1-72 ). Pereópodes com cerdas s imp l es, esp inhos e t rich ia .

Urópodes com um tufo de cerdas no áp i ce do exopod ito .

Apêndices. Ant ênu la tr i-art i cu lada , art í cu lo d ista l com cerca de 5

aesthetascs ( F ig. 55 ) . Antena ( F ig. 56) estend ida at i nge borda poster ior do

pereon ito I. S egundo art í cu lo do ped�ncu lo antena l sem cr ista na margem

externa e sem qu i l ha no lado dorsa l. Segundo artícu lo do f lage lo antena l

inte iro < F ig. 56 ). Cerda term ina l do segundo art ícu lo do f lage lo antena l t�o

longa quanto este. Mand íbu la es querda ( F ig. 58 ) s em bastonetes entre o

p rocesso mo lar e inc is ivo. Numero de pen i c í l ios no processo mo lar das

mandíbu las es querda 1 , d ire ita 1 ( F ig . 59 ). Grupo externo do exito da

■ax í lu la com 4 dentes. Grupo i nterno do ex ito da maxí l u la ( F ig . 57 ) com 4

dentes : 2 b íf idos . End ito do max i lípede ( F ig. 60 ) com 1 dentícu lo na margem

d ista l externa, e com i dent í cu lo na margem d ista l int erna. P leópodes sem área

resp i nü ór ia.

Caracteri'sticas s�xuais do •acho . Pereópodes I < F ig. 62 ) e V I I < F ig.

63 ) sem d i morf ismo aparente . P leópode I com exópode arredondado ; endópode

de lgado com metade d ista l levemen te vo ltada para o lado externo e áp i ce

s i mp les. P leópode I I com e xópode tr iangu lar ; endópode com metade d ista l

de lgada. P leópode V com exópode subtr iangu lar.

32

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Tr i ch o rh i n a sp D

( F i gs . 73-86 >

Haterial e xaminado : SP, Descalvado, Diamantina, 27. V I I I. i94 4, J Schubart /0. Schubart, 2 machos, 2 fimeas < HZUSP). SP , Descalvado, Escaramuça, 25. IV. 1944, O. Schubart, 3 machos, 3 fimeas < HZUSP).

Dist ribui�ão geográfica: Descalvado , SP.

Diagnose : Pigmentação do corpo amarelo-pálida. Olhos com 5 omatídeos castanho­

escuros. Segundo ar t ículo do ped�nculo an tenal com c rista na ma rgem externa.

Segundo artículo do flagelo antenal com sutura proximal t inue.

Di ferencia-se das espécies de 4-6 omatídeos conhecidas, por ter o

pedúnculo da antena com c rista longitudinal formando duas eleva,ões, e da

maneira que se segue :

De T. papi I losa por : i) Ausincia d e papilas sobre o tegumento do corpo ;

2) Endópodes dos urópodes ul t rapassam a ponta do télson e dos p rot dpodes . Veja

Cat álogo na pag. i9.

De T. quisquiliaru• por 1) Olhos de 5 omatídeos cas tanho-escuros (6,

dos quais 2 são pigmen tados em T. quisquiliaru• >. Veja Discussão na pág . 6 1 e

Cat álogo na p ág . 20.

De T. a /bida por : 1) Não apresentar "bo t õez í culos " < Verhoe ff, i946 : 10)

no dorso. Veja Cat álogo na pág . 15.

De T. aus traliensis por : 1) P rocesso molar das mandíbulas com 6-7

penic ílios ( 1 e11 T. australiensis) ; ê ) 7 dentes intei ros na maxílula (9, dos

quai 2 b í fidos em T. australiensis); 3) Endito do maxilípede sem den t e na

ma rgem distal interna ; com um na margem distal externa ( 1 dente na margem

distal interna ; 1 na distal externa em T. austra l iensis). Veja Cat álogo na

; :,,

r

34

p ág. i6.

De T. barbouri por 1 ) Segundo art í culo do flag 1:lo antenal da fêmea sem

sutur a ; 2 ) tegumento liso.

D E' Trichorltina gianel 1 i i po 1- : 1 > Nio apr esentar r elevos longitudinais

no mesopistoma ; 2) Exdpode do p J edpode I do macho cordi forme (subovdide em r.

gianellii ) . Ve j a Catálogo na p ág . 1 7 .

De r. dobrogica por : 1 ) Não apres entar linhas transversais nos 6

p rimei ros pereonitos ; 2 ) Art ículo dista l da antinula com 6 aesthetascs ( 9 em

T. dobrogica ) . Veja Catálogo na p ág. i 7.

D e r. pall ida po r : i ) Processo molar das mand íbul as com 5-7 penic ílios

( 2 em r. pall ida > ; 2 ) Exito da maxílula com 7 dE'ntes inteiros (2 do grupo

interno b í f'idos em r. pallida ). Vej a Catálogo na pág. 1 9 .

D e r. argentina por : 1 ) Exópode do pledpode I do macho cordi forme ( ovóide

e11 r. argentina > . Sem poros gl andulai- es. Vej a Catálogo na pág. i 6 .

Distingue-se das espicies r estantes do ginero, inclusive de r. spp B-C

p rincipalmente pelos olhos de 5 omat ídeos.

Descr i,;ão :

Hedidas. Hacho , comp r imento : 2.75 mm. Largura : 1 . 24 mm ; . Fime a ,

comprimento : 3. 03 mm . Largura : 1. 5 1 mm .

Colora.ão. Pigmenta,;ão do corpo fraca, amarelo-pálida, com pe queninas

manchas castanhas n a cabe,;a. O l hos castanho-escuros .

Caracteres sont icos. Cabe,;a par c ialmente envolvida pelo pereon ito I ,

cujas bo rdas ante riores at ingem a altura dos olhos, com lobos l aterais

pequenos , menos avan,;ados q ue o lobo med iano que te■ ápice arredondado e lados

retos. Olhos com 5 omat ídeos. Plion l igei ramente estre itado em rela,;io ao

pereon.

)

r

35

Superfície lisa, com p lacas . Pereon, p l éon e te lson

cobertos com cerdas escamosas. Nas margens posteriores dos pereonitos e l as sio

grandes e largas interca ladas com pequenas e estreitas , e nas margens laterais

são pequenas. Têm forma de leque, são quadri-axiais e est riadas. Antena

apresenta p lacas , t ricarnes e cerda apica l no artícu lo dista l do f lage lo.

Nodali Iaterales com base sim p les. Pereonito V I I com 1 nodu lus latera lis de

cada lado. F'osiç:Ões dos noduli Iaterales i lustradas em gráficos (Figs. 85-86).

F'ereópodes com cerdas simp les, bi fu rcadas, espinhos e trichia. Urópodes com um

tufo de cerdas no ápice do exopodito.

Apêndices. Antênu la tri-articu lada , a rt ícu lo dista l com 6 aesthetascs

<Fig. 73 ). Segundo artícu lo do ped�ncu lo antena l com c rista longitudina l na

margem externa provida de depressão mediana (Fig. 74). Segundo ar t í culo do

f lage lo antena l com sutu ra proxima l tênue (Fig. 74). Mand íbu la esquerda sem

bastonetes entre o processo mo lar e incisivo (Fig. 77). Numero de penicí lios

no p rocesso mo lar das mandíbu las esquerda 6-7, direita 6-7 (Fig. 78). Grupo

externo do exito da maxí lu la com 3 dentes. Grupo interno do exito da maxí lu la

com 4 dentes intei ros (Fig. 76). Endito do maxi l í pede com 1 dent ícu lo na

margem dista l externa, e com margem dista l interna lisa (Fig. 79). P leópodes

sem �rea respiratória.

Caracter z'st icas seKuai s do •acbo. Pereópodes I (Fig. 80 ) e V I I sem

dimor fismo aparente. P leó pode I com exópode cordi forme <Fig. 82 ) ; endópode

de l gado com met ade dista l levemente vo l tada para o l ado externo e ápice

simp les <Fig. 8 1 ). P ledpode I I com exópode triangu lar ; endópode com metade

dista l muito a fi lada ( Fig. 83 ) . P l eópode V com exópode subt riangu lar.

Teguaento.

9

Tr i ch o rh i n a sp E

< F i gs . 87- 1 00 )

36

Mat erial exa minado : SP, São Roque, Araçariguama , ii. IV. 1970, K. Lenko , em húmus, 5 machos , 2 fêmeas < H NRJ).

Dist ribuição geográ fica : conhecida apenas da localidade citada.

Diagnose: Pigmentação do corpo castanha. Olhos com 5 omatídeos castanho­

claros. Exito da max ílula com 6 dentes inteiros + 1 b ífido.

Diferencia-se das espic i es de 4-6 omatídeos conhecidas da maneira que se

segue:

De T . papi l losa por : 1 ) Processo molar das mand íbulas com i penic ílio (3

em T. pap i l Josa > ; 2) Exito da max ílula com 6 dentes inteiros + i b ífido (2

b ífidos em T. pap i l losa) ; 3) Endito do maxil ípede com 2 dentes na margem

distal externa € um na distal interna. Veja Catálogo na pág. i9.

Para T. quisqui liaru11 por 1 ) Olhos de 5 omatídeos castanho-claros (6 ,

dos quais só 2 pigmentados em T. quisqui liaru• >. Veja Discussão na pág. 6 1 e

Catálogo na pág. 20.

De T. a lb ida por : 1) Não apresentar "botõezículos " <Verhoeff, 1946 : 10)

no dorso. Veja Catálogo na pág. i 5.

De T . austra liensis por : i > Exito da max ílula com 6 dentes inteiros + 1

b ífido (9, sendo todos do grupo interno b ífidos, em T . australiensis > ; 2)

Presença de lobo frontal. Veja Catá logo na p ág. 16.

De T . barbouri por 1) Segundo art ícu lo do flagelo antenal se11 sutura ; 2)

Tegumento liso. Veja Discussão na pág. 6 1.

*

I*

I *.

_,

3 7

De T . g iane l lii par : f ) Nio apresentar relevos longitudinais no

mesopistoma. Vej a Catálogo na pág . 17.

De T. dobrog ica por: 1) Não ap resentar 1 inhas transversais nos 6

primeiros per eonitos; 2) Artículo distal da antinula com 5 aestheta scs <9 em

T. dobrog ica). Veja Catálogo na pág . 17 .

De T. pa 1 1 ida por : 1) Processo mo lar das mandíbulas com i penicílio ( 2

em T . pa 1 1ida); 2) Exito da maxílula com 7 dentes inteil"os (2 do grupo interno

bí fidos em T. pa l lida >. Veja Catálogo na pág. 19.

De T. argentina por : i) Antena propor cionalmente mais curta; 2 ) Olhos

castanho-claros (negros em T . argent ina); 3 ) Sem poros glandulares. Veja

Catálogo na pág. 16.

De T. sp . D principalmente por : 1 ) Se fllndo artículo do pedúnculo antenal

sem crista na margem externa; 2) Processo molar das mandíbulas com i penicílio

(5-7 em T. sp D >.

Distingue-se das esp�cies restantes do ginero inclusive � spp. B-C,

p rincipalmente pelos olhos de 5 omatídeos.

Descri�ão :

Hedidas . Hacho, comprimento: 3 . 03 mm. Largura : i . i mm; . Fêmea,

comprimento: 2 . 34 mm. Largura : 0. 96 mm.

Colora.ão . Pigmenta�ão do corpo castanha, com p equeninas manchas

castanho-escuras na cabe�a. Olhos castanho-claros.

Caracteres so•át icos. Cabe�a parcialmente envolvida pelo pereonito I,

cujas bordas anteriores atingem a altura dos olhos, com lobos laterais

pe quenos , menos avan�ados que o lobo mediano que tem ápice arredondado e lados

retos. Olhos com 5 omatídeos. Pl�on em continuidade com o pereon ; telson

subtriangular com os lados lev emente convexos .

\> i*.

·.__,

Tegumento . Superfície l isa, com p lacas hexagonais. Pereon, p léon e

te lson cobertos com cerdas escamosas em forma de le que , quadri-axiais e

estriadas . Antena apresenta p lacas, tricarnes e cerda apica l no artícu lo

dista l do f l age lo. Noduli 1-�terall='s com base s imp l E:·s. f'ereon i to V I I com 1

nodu lus latera lis de cada lado. F'osiç:Ões dos nodu l i u�.terales i lustradas em

grifi cos (Figs. 99- 100) . F'ereópodes com cerdas s imp les, esp inhos e trichia.

Urópodes com um tufo de cerdas no ápice do exopod ito.

�pêndices . Antênu la tr i-ar t i cu lada, artícu lo d is ta l com cerca de C' .J

aesthetascs. An tena (F ig. 87) estend ida atinge borda poster ior do pereonito

I I. Segundo artículo do ped�ncu lo antena l sem c r ista na margem externa e sem

qu i lha no lado dorsa l. Segundo artícu lo do f lage lo antena l inte iro . Mand íbu la

esquerda (Fig . 89 ) sem bastonetes entre o processo mo lar e incisivo . Ntimero

de penicí l ios no processo mo lar das mandíbu las esquerda i, d ire ita 1 <Fig.

90) . Grupo externo do exito da maxí lu la com 3 dentes. Grupo interno do exito

da maxí l u la com 4 dent es : 1 bífido (Fig. 88). Endito do maxi lípede com 2

dentícu los na margem dista l externa , e com margem dista l interna lisa

91). P leópodes sem irea resp iratória.

( F i g .

Características sexuais do •acho . Pereópodes I (Fig . 92) e V I I (Fig.

93) sem dimorfismo aparente. f' leópode I de endópode com metade dista l

levement e vo ltada para o lado externo, ápice simp l es (Fig. 94) . P leópode I I

com exópode triangu lar i endópode com metade dista l de lgada <F ig. 95).

38

» 2

1 ---

Tr i ch o rh i n a sp F

( F i g s . 1 0 1 - 1 1 4 >

39

Hat erial examinado : RJ , I lha de Itacuruçá, Praia dos Moc ambos , 1 5. XI I. 1973, A. L. Castro /B. Prazeres, linha da mari a lta, em detritos, 13 machos, 41 fimeas C HHRJ).

Dist ribui�ão g eográfica : Conhecida apenas da loca lidade citada.

Diagnose: Corpo despigmentado. O lhos com 5 omatídeos castanhos. Processo mo lar

da mand í bu la com 1 peni c í lio. E xito da maxí lu la com 7 dentes, 2 b í fidos.

Di ferencia-se das espécies d€ 4-6 omatídeos conhecidas, da maneira que

se segue :

De. T. papi l losa por : 1 ) Processo mo lar das mandíbu las com 1 pe nic í lio ( 3

em T. papi l losa > ; 2 ) E ndito do maxi l í pede com 2 dentes na margem dista l

externa. Veja Catá logo na pág. 19.

De Trichorltina quisqui liarum por : 1 ) O lhos de 5 omat ídeos castanhoi s ( 6 ,

dos quais 2 pigmentados em T . quisqui liaru• > . Veja Dis cussão na pág. 6 1 e

Catá logo na p ág. 20.

De T. a lbida por : 1 ) Não ap resentar "botõezícu los " ( Verhoe f f , 1946 : 1 0 )

no dorso. Veja Catá logo na pág . 1 5.

De T. austra /iensis por : 1 ) E xito da maxí lu la com 7 dentes , dos quais 2

levemente bífidos ( 9, dos quais 5 bí fidos em T. austra l iensis ) ; 2 ) E ndito do

maxilípede sem dente na marge m distal interna. Veja Catálogo para re fe rincias

na pág. 1 6.

40

De r. barbouri ·por : .1) Segundo ar t i'cu lo do flage lo antena l sem sutura ;

2,1 tegumento liso. · · i) N 'a'o ap 1· 0s0nta 1· r 0l0vos long itud ina is no De T. gianel lu por : "' "' "' "

mesop istoma. Veja Catálogo na pág i7.

[le r. dobrogica por : i) Não ap1·esent ar 1 inhas transversa is nos 6

pr ime iros pereon itos; 2) Art iculo d istal da antinula com 5 aesthe tascs (9 em

T. dobrogica ). Veja Catálogo na pág . 17.

De T. pa l lida por: 1 ) Processo molai- das mand íbulas com i pen icíl io ( 2

em T. pa l lida ) ; 2) Endópode do pleÓpode I do macho com metade d istal voltada

para o lado externo ( reto em T. pa l lida ) . Veja Catálogo na pág . 19 .

De T. argentina por: i ) Desp igmentada (p igmentação violácea un iforme em

T. argentina ) ; 2) Omat ídeos castanhos (negros em T. argentina ). Sem poros

glandulares. Veja Catálogo na pág. 1 6 .

De T. sp. D por: i) 2Q art ículo do pedlÍnculo antenal sem cr ista na

margem externa ; 2) Processo molar das mand íbulas com i pen ic íl io (com cerca de

7 em r . sp D) ; end ito do max il ípede com 2 dentes na margem d ista l externa ( i

em T. sp D > .

lle T. sp. E por: i) End i to do max il Í pecie sem dente na marg1:•m d ista l

interna ; 2 ) Dáct ilo do pereópode I do macho com espinho interno ma ior .

Distingue-se das espécies restantes do gênero p r inc ipalmente pelos olhos

de 5 omat ídeos.

Descr iç:ão :

Hedidas . H acho, compr imento : 2.48 mm. Largura : 8 . 83 mm ;. Fêmea,

compr imento : 2. 89 mm. Largura : 0 . 99 mm.

Colora�ão. P igmentaç:ão do corpo ausente. Olhos castanhos.

# *

_,

4 1

Caracte ,·es so111át icos. 0 1 hos com 5 oma t ídeos. Pl éon em cont inLtidade com o

pereon ; telson sLtbtriangu lar de ipice arredondado com os lados levemente

côncavos.

Tegu•ento . Superf íc ie l i sa, com p laca s semi-c irculares. Pereon, p l éon e

telson cobertos com cerdas escamosas. Nas margens poster iores dos pereoni tos

e las são grandes e largas in terca ladas com pe quenas e es trei tas, e nas margens

latera is sio pe quenas. Tim forma de le q Lte, sio quadr i -axia i s e estr iadas ( F i g.

1 i 1 ) . An tena apresenta p laca s , tri c arnes e cerda apica l no art íc u lo dista l do

f lage lo. Nodul i later�� les com base s imp le s. Pereon i to V I I com i nodLt lus

latera l is de cada lado. Pereópodes com cerdas simp les, espinhos e t richia.

Urópodes com um t ufo de cerdas no ip i ce do exopod ito.

Apêndices . Ant ênLtla tr i -art i c ulada, artícu lo dista l com cerca de 5

aes the tascs ( F ig. 1 0 1 ) . Segundo art ícu lo do pedtlncu lo an tena l sem cr i sta na

marge■ e xterna e sem q u ilha no lado dorsa l . Segundo art íc u lo do f lage lo

an tena l in te iro ( Fig . 1 02 ) : Mand íbu la esquerda sem bastonetes en tre o

processo mo lar e inc is ivo. Ntlmero de pen ic í l ios no processo mo l ar das

mand íbulas es querda 1, d ire i ta i. Grupo externo do e x i to da max í l ula com 3

dentes. Grupo interno do ex i to da maxí l u la com 4 den tes : 2 b i t idos ( F ig. 1 03 ) .

End i to do maxilípede com 2 den t í cu lo s na margem d i sta l exte rna, e com margem

distal in terna l isa < Fig. 1 05 ) . P leópodes sem irea respirat ória.

Caracterlst icas sexuais do •acho . Pereópodes I ( F ig. 1 06) e V I I ( F ig.

107) sem d i morf i smo aparen te. P leópode I de endópode com me tade d i sta l vo l tada

para o lado externo e ip i ce levemente crenu lado ( Fig. 1 08). Pleópode I I com

exópode tr iangular ( F ig. 109) ; endópode com metade d i stal mui to af i lada < F ig.

1 09). Pleópode V com exópode subtr iangular.

Tr i ch o rh i n a sp G

C Fi g s. 1 1 5-1 2 8 )

4 é'.

Mat erial examinado : SP , Baruer i , 14. X. 1967 , K. Lenko, <C. rufipes n9 25) , 4 machos, i8 fêmeas < HNRJ ).

Dist ribuição g eográfi ca : Conhecida apenas da loca lidade citada.

Diagnose : Pigmentaçio do corpo amare l o-pá lida. Olhos com 5 omatídeos negros.

P l eópode i do mac h o com exópode arredondado ; endópode com ápice provido de

mici·o-espinhos.

Di ferencia-se das espécies de 4-6 omatídeos conhecidas da maneira que se

segue :

De T. papi l losa por : i > Processo mo lar das mandíbu las com 1 penicílio (3

em T. papi l losa ); 2) Exito da maxílula com 7 dentes inteiros (7 dos quis 2

bífidos em T. papi i losa l; 3) Endito do maxi lípede com 2 dentes na margem

distal externa. Veja Catálogo na pág. 19 .

De Tricltorbina quis qui iiaru• por: 1 ) Olhos de 5 omatídeos, negros (6,

dos quais só 2 pigmentados em r. quis qui I iarut11>. Veja Discussão na pág. 6 1 e

catálogo na pág. 20.

De T. a /bida por : 1 ) Não apresentar "bo t õezículos " < Vrehoeff , 1946 : 10)

no dorso. Veja Catá logo na pág. 1 5.

De T. austra liensis por : 1 ) Antênula com art ículos de proporções

di ferentes ; 2 ) Exito da maxílula com 7 dent es inteiros (9 , 5 dos qua is b í fidos

em T. austra l iensis > ; 3 ) Exópode do p l eópode I do macho arredondado

(estreitado no lado interno em T. austra liensis ,> . Veja Catálogo na pág . 16.

43

D€ r. barbouri por: i) Segundo artículo do flagelo antenal sem sutura;

2) tegum€nto liso.

D€ r. gianellii por: 1) Não apres€ntar r€levos longitudinais no

mesopistoma. Veja Catálogo na pág 17.

[)e T. dobrogica por: 1) Não apresentar 1 inhas transversais nos 6

primeiros pereonitos; 2) Artículo distal da antinula com 5 aesthetascs (9 em

r. dobrogica). V€ja Catálogo na pág. i7.

[le r. paIIida por: 1) Pi-acesso molar das mandíbulas com 1 pÊ•nicílio (2

em r. paIIida); 2) Exito da maxílula com 7 dent€s inteiros (7, dos quais 2

bífidos em T. pallida); 3) exópode do pleópode I do macho arredondado

(elíptico em r. pallida). Yeja Catálogo na pág. 19.

De r. argentina por: 1) Exópode do p 1 eópode I do macho arredondado

(ovóide em r. argentina>; 2) Endópodes dos urópodes pi-oporcionalment e mais

longos. Veja Catálogo na pág. 16.

[ler. sp D por: 1) 2Q artículo do ped�nculo antenal sem crista na margem

externa; 2) Processo molar das mandíbulas com 1 penicílio (com cerca de 7 em

r. sp D); 3) Endito do maxilípede com 2 dentes na margem distal externa (1 em

r. sp D>; 4) pereópode I do macho com espinhos inteiros (de até 4 pontas em r.

sp D>.

De r. sp E por: 1) Pigmentação do corpo amarelo-pálida <castanho-clara

em r. sp E); 2) Olhos negros (castanho-claros em� sp E); 3) Pléon um pouco

estreitado em reladfo ao pléon (em continuidade com o pereon em T. sp E'>; 4)

Endópode do pleópode Ido macho com fileira de micro-espinhos no ápice.

De r sp F por: 1) Grupo interno do exito da maxílula com 4 dentes

inteiros (2 bífidos em T. sp. F>; 2) Endópode do pleópode II do macho com uma

fileira de micro-espinhos).

4 4

Descr i ç:ão :

Calora�ão. F' igmentaç:ão do corpo fraca, amare l o-pá l ida , com pequen inas

manchas castanhas na cabeça. O lhos neg ros.

Caracteres so•áticos. Cabeça parc ia lmente envo lv ida pe lo pereon ito I ,

cujas bordas anter iores at ingem a a ltura dos o lhos, com l obos latera is

l ige iramente � frente do lobo med iano que tem áp ice arredondado e lados retos .

O l hos com 5 omatídeos. F' l ion l ige iramente estre itado em re laçio ao pereon,

p leon itos I I I-V de pontas bem p ronunciadas.

Tegu11en to Superfíc ie l isa, com p lacas hexagona is. F'ereon, p l �on e

te lson cobertos com cerdas escamosas em forma de leque, quadr i-ax ia is e

estr iadas. Antena apresenta placas, t r icernes e cerda ap ica l no artícu lo

dista l do f lage lo. Noduli l��ter�des com base s imp les. F'ereon ito V I I com i

nodu lus lateralis de cada l ado. F'os iç:Ões dos nodali. Iaterales i lust radas em

g ráf icos <F igs. 1 27- 1 28 ) . Pe1·eópodes com cerdas s imp les, esp inhos e trichi��.

Urópodes com um tufo de cerdas no áp ice do exopod ito.

Apêndices . Antênu la t r i-art icu lada, artícu lo intermedia r ia mu ito menor,

artícu lo d ista l com 5 aesthetascs (F ig. 115). Antena (F ig. i i ó) estend ida

at inge borda poster ior do pereon ito I I. Segundo artícu lo do ped�ncu lo antena l

sem cr ista na margem externa e sem qu i lha no lado dorsa l . Segundo artícu lo do

f lage lo antena l intei ro. Mandíbu la esquerda (F ig. 1 1 8 ) sem bastonetes entre o

processo mo lar e incisivo. Numero de pen icí l ios no p rocesso mo lar das

mandíbu las esquerda 1 , d i re ita 1 . Grupo externo do ex ito da maxí lu la com 3

dentes. Grupo interno do exito da maxí lu la com 4 dentes inteiros ( F ig. 1 17).

End ito do maxi lípede com 2 dentícu los na margem d ista l externa , e co■ margem

d ista l interna i r regu lar <F ig. i i9). F' leópodes sem área resp iratór ia.

Caracter lsticas sexuais do •aclto . Pereópodes I (F i g . 120 ) e V I I (F ig.

1 2 1) sem d imor fismo aparente. P leópode I com exópode ar redondado (Fig . 123) ;

endópode com metade d ista l l i ge iramente vo ltada para o lado externo e áp ice

prov ido de uma f i le ira curta de m icro-esp inhos para le la � ■argem interna (F ig.

.

. ..,

.,.....

o

r-

.--,.

r-

4 5

1 22 ) . Pleópode I I com exópode triangular ; endópode com metade d istal

proporcionalme nte afilada

<Fig. 1 2 6 ) .

<Fig. 124) . Pleópode V com exópode subtriangular

Tr i ch o rh i n a sp H

< F i g s. 1 29-1 45 >

Mater ial e xa■inado : BA, Campo Formoso , Lapa do Convento, 01 . I I . 1987 , F. Chaimowicz, sobre depósito de guano de morce go, 2 machos , 9 fimeas ( Coleção F. Chaimovicz- n2 503).

Oi$tr ibu i.ão geográfica : conhecida ape nas da localidade citada .

Diagnose : P igmen tação do corpo amarelo-pál ida . Olhos com 5 omat ídeos negros.

Segundo art ículo do flagelo ante nal com sutura bem marcada. Endito do

maxil ípede com margem d istal interna proje tada e t runcada. Pereópode I do

macho com espinhos bifurcados no mero e carpo.

D ife renc ia-se das espicies de 4-6 omat ídeos conhecidas da maneira que se

SE:'gue :

De T. pap i i losa por : 1) Processo molar das mand íbulas com 4-5 penic ílios

(3 em T. pap i i losa) ; 2) Exito da maxílula com 8 dentes , dos quais 1 b íf ido e 1

tr ífido (7 dos quais 2 b íf idos em T. pap i / Io sa ) ; 3) End i to do maxil ípede com

proje�io truncada na mar gem distal interna . Veja Cat álogo na pág . 1 9.

Pai-a Trichorhina quisqui liaru• por : 1 > Olhos de S omat ídeos neg ros (6,

dos qua is só 2 p igmentados em T . quisqui liaru• >. Veja D iscussão na pág . 6 1 e

cat álogo na p ág. 20.

I•e T. a lbida por: n ão ap 1·esentar "bot õezículos " < Verhoeff, 1 946 : 1 0 ) no

dorso. Veja Cat álogo na p á g . 15 .

.

�-

_,

,-

46

De T . aus t raliensis par : t> Processo molar das mandíbulas com 4-5

penicílios ( i em r. australiensis ) ; 2 ) Exito da maxí lu la com 8 dentes, dos

quais 1 bí fido e i trífido (9, 5 dos quais bífidos em r . australiensis ) ; veja

Catálogo na pág. 16.

De r. barbour i por : i ) Tegumento liso (granu loso em r. barbour i >. Veja

Discussão na pág. 61.

De r. gianellii por : 1 ) Não apresentar re l evos longitudinais no

mesopistoma. Veja Catá l ogo na pág. 17.

[le r. dobrog ica por : 1) Não apresentar 1 inhas transversais nos 6

pr ime iros p ereon i t os ; 2 ) Ar tícu l o d i stal da an t inula c om 6 aestheta scs ( 9 em

r. dobrog ica >. Veja Catá logo na pág. 17 .

De r. pallida por : 1 ) Processo mo lar das mandíbu las com 4-5 penicí lios

( 2 em T. pallida ) ; 2 ) Exito da max ílula com 8 dentes , dos quais 1 b í fido e 1

trífido ( 7, dos quais 2 bí fidos em T. pallida ) ; 3 ) exópode do pleópode I do

macho subovóide e líptico em T. pallida ). Veja Catálogo na pág. 19.

De T. argentina por : 1 ) Antenas extendidas ating em borda posterior do 2Q

pereoni to (mal atingem a borda posterior do iQ pereonito e11 T. argent ina ) ; 2)

2Q artículo do flag elo ant ena l com uma sut ura ; 3 ) exópode do pleópode I do

macho subovóide (ovóide em T. argentina ) ; 3 ) Endópodes dos urópodes mais

compridos e robustos . V eja Catálogo na pág. 16

De � sp D por : 1 ) Processo molar das mandíbulas com penicílio de 4-5

penicí lios (cerca d e 7 em r. sp D ) ; 2 > Exito da maxílu la com 8 dentes, dos

quais 1 b í fido e 1 tr í fido (7 int eiros em T. sp. 0 ) ; 3 ) Endito do maxi lípede

com projecão t runcada na mar gem distal interna ; 4 ) H ero e carpo do pereópode I

do macho com notáveis espinhos bi furcados ; 5 ) Exópode do p l eópode I do macho

subovóide ( cordi forme em T. sp O>.

..

r

4 7

De T. sp E por : i ) 2 Q a r t ículo do f lagelo anten al com uma " su tura " ; 2 )

Processo molar da s mand íbu las com 4-5 penic i lios ( 1 em T. sp E) ; 3 ) E xi to d a

max ílula com 8 den te s , dos quais 1 b í fido e 1 tr í fido ( 7 in teiros em r . sp E> ;

4 ) Endi to do maxilípede com pro jeç:ão truncada na margem distal interna.

[le r . sp F por : 1 ) 2Q art iculo do flagelo an tena l com uma sutura ; 2 )

Processo mo lar da s mand íbu l as com 4-5 ramos (unirramado em T. sp E> ; 3 ) E xi to

da maxílula com 8 den te s , dos quais i b i fido e i tr í fido ( 7 , dos quais 2

levemen te b i fidos em r . sp E) ; 4 ) Endi to do ma xi l í pede com proje,io truncada

na margem di stal in terna ; 5 ) Hero e carpo do pereópode I do macho com no tivei s

e spinhos bi furcados.

De r. sp G por : U 2Q art iculo do f lage lo an tena l com uma "sutura " ; 2 )

processo mo lar das mandíbu las com 4-5 penic í lio s ( 1 em T. sp G ) ; 3 ) E xito da

max ílu la com 8 dentes dos quais i b í fido e i tr í fido ( 7 inteiros em T. sp ô) ;

4 ) Endi to do maxilÍpede com projeç:ão truncada na margem distal interna ; 5 )

Hero e carpo do pereópode I do •acho com e spinhos bi furcados ; 6 ) E xópode do

ple ópode I do macho subovóide (arredondado em T. sp 6) ; 7 ) Endópode do

ple ópode I do macho com micro -espinhos.

Di stingue-se de todas as ou tras espicies do gine ro princi palmen te pe los

olhos de 5 omat ídeos .

Descri�ã o :

Hedida s . Hacho , comprimen to : 3 . 1 8 mm . Largura : 1. 1 2 mm ; . Fimea ,

comprimento : 3 . 84 mm. Largura : 1. 33 mm.

Colora�ão . Pigmentação do corpo fraca, amarelo-pálida , com pe queninas

manchas branca s na cabe,a . O lhos negro s.

Caracteres so•áticos . Cabeç:a n ão envolvida pelo pereonito I , destacada ,

com lobos la terais ligeiramen te à frente do lobo mediano que tem áp ice

n

r

')

' \

48

sub triangu lar . O lhos com 5 o matídeos. P l éon em continuidade com o pereon ;

p leonito s I I I -V sem pon ta s mui to de senvo lvida s.

Tegu•ento. Superf ície lisa, com p lacas semi-circu lare s. F'ereon , p l éon e

te l son cobertos com cerda s e scamo sa s . Tim forma de le que , são quadri-axiais e

estriada s. An tena apresenta p lacas, tricarnes e cerda apica l no artícu lo

dista l do f lage lo. Nodu l i latera les com base simp les. f'ereonito VI I com 2

nodu li late1·a les de cada lado. Po siç:Ões dos nodu l i Ja tera les i lustrada s em

gráficos ( Figs. 1 44- 145 ) . f'ereópodes com cerda s simp les , bifurcada s, espinhos

e trichia. Urópodes com um tufo de cerdas no ápice do exo podito.

Apêndices. An tinu la tri-ar ticu 1ada , ar t ícu lo dista l com 6 aesthe tascs

( Fig. 1 29 ) . An tena ( Fig. 1 30 )estendi da a tinge borda posterior do pereonito

I I. Segundo ar tícu lo do ped�ncu lo antena l sem crista na margem externa e sem

qui lha no lado dorsa l . Segundo art ícu lo do f lage lo antena l com sutura proxima l

bem marcada. Mandíbu la es querda ( Fi g. 1 32) sem bastone te s entre o processo

mo lar e inci sivo. Numero de penic í lios no processo mo lar das mand íbu las

e s querda c­,J ' direita 4 ( Fig. 1 33 ) . Grupo externo do exi to da maxí lu la com 4

den te s, 1 muito menor. Grupo in terno do exito da max í lu la com 4 dentes : 1

b ífido , i trifido ( Fi g. 1 3 1 ) . Endito do maxi lípede sem dentícu los na margem

dista l e xterna , e com margem dista l in terna projetada e truncada ( Fig. 1 34 ).

P le ópodes sem área respirat ória .

Caracterz'st icas seKuais do •acbo . Pereópode I < F i g. 1 35 ) com e spinhos

bifurcados no mero (cerca de 1 0 ) e carpo (cerca de 1 8 ) ; pereópode V I I ( Fig.

1 36 ) sem dimorfismo aparente. P le ópode I com e xópode sub-ovóide ; endópode com

me tade dista l vo l tada para o lado e xterno e ápice simp les. P leópode I I com

exópode triangu lar < Fig. 1 40 ) ; endópode com me tade dista l mui to afilada ( Fig.

139 ) . P le ópode V com exópode sub triangu lar < Fig. 14 1 ) .

Tr i ch orh i n a sp I

< Figs. 146- 159 )

4 S'

Mat er ial exa■ina do : HS , Três Lagoas, rio Sucuriú, Corredeira Chupão, V I . 1964 , ma ta ci liar, em húmus , 9 machos , 8 fimeas < HNRJ ).

Distribui,io geográf ica : conhecida a penas da loca l idade c itada.

Diagnose : Pigmentaç io do corpo castanho-escura. O lhos com 8 omat ídeos negros .

E xito da maxilula com 4 dentes no grupo externo , 1 mu ito pe queno. Pereópode I

do macho com espinhos b i furcados no car po . Endópode do p leópode I do macho com

fileira de pe quenos espinhos na margem interna.

Diferencia-se das espécies de 8- 12 omat ídeos conhecidas da mane ira que

se segue :

De T. pubescens por : 1) Antena com 2Q-5Q art icu l as do pedlÍnculo sem

"goteira " inferior ; 2 ) E xito da maxílu la com 8 dentes , dos qua is 2 b íf idos

(todos inte iros em T. pubescens ). Veja Catálogo na pag. 20.

De Trichorhina •arianii por : 1 ) Tegumento 1 iso (com granulações em T.

•arianii .> ; 2) Di morfis110 sexua l no pereópode I do macho : carpo com esp inhos

b ifurcados ( d i morf ismo sexual apenas em comprimento e largura do mero e carpo

em T. •arianii >. Veja Catálogo na p ág. 1 8.

De T. a.t ia.si por : 1) Ausincia de linha frontal ( l i nha frontal muito f ina

em T. a.t ia.si) ; 2 ) Dimorfismo sexual no pereópode I �o macho : carpo com

notáveis espinhos bifurcados ( '' machos nio parecem apresentar disposi,ões

particulares " , Vande l , 1959 : 1 01 , para T. at lasi) ; 3) Pléonitos 3-5 com pontas

bem desenvolvidas ( pontas med íocres em T. a.t ia.si). Veja catalogo na pág. 16.

50

Ite T. kr ibensis por : U Antena sem aesthetascs; 2 ) Exito da maxílula com

8 dentes , 2 bífidos (9 inteiros e11 T. kribensis) ; 3) Pereópode V I I do 111acho

sem dimorfismo . Veja Catílogo na p Íg. 18.

Distingue-s e de todas as outras espicies do g�nero principa lmente pelos

o lhos de 8 omatídeos.

Descrii;ão:

Hedidas . Hacho , comprimento : 3. 18 mm. Largura : 1 . 19 mm ;. Fimea,

comprimento : 2.52 mm. Largura : 1.06 mm.

Colora.ão. Pigmentai;ão do corpo castanha-escura ; mais c l ara na cabeç:a

<com pequeninas manchas castanho-escuras), antenas, laterais do pereon e do

pléon e urópodes. Olhos n egros.

Caracteres so•áticos . Cabeç:a parcia lmente envo lvida p e l o pereonito I ,

cujas bordas anteriores atingem a altura dos olhos, com lobos laterais

p equenos , menos avanç:ados que o lobo mediano que tem ápice arredondado e lados

retos. Olhos com 10 omatídeos. Pléon em continuidade com o pereon ; pleonitos

I I I -V com pontas bem desenvo lvidas.

Tegu•ento. Superfície lisa , com placas semi-circu lares . Pereon, p l éon e

telson cobertos com cerdas escamosas. Nas margens posteriores dos pereonitos

elas são grandes e largas intercaladas com pequenas e estr eitas, e nas margens

laterais são pequenas. Tim forma de leque ou arredondada , são quadri-axiais

estriadas. Antena apresenta placas, tricarnes e cerda apica l no artículo

dista l do flagelo. Nodul i laterales com base simples. Pereonito V I I com i

nodulus latera lis de cada lado. Posiç:Ões dos noduli laterales ilustradas em

grifices CFigs . 1 58- 159). Pereópodes com cerdas simp l es, bifurcadas, espinhos

e t richia . Urópodes com um tufo de c1::rdas no ápic1:: do exopodito.

'*>! ' ** '* : i

.......

5 1

/lpênd ices. Antênula t ri -articulada, a rt ículo distal com cerca de

aesthetascs ( Fig. 146 ) . Antena ( Fig. 147 ) estendida atinge borda posterio r do

pereonito I I. Segundo art ículo do p edtlnculo antenal s em crista na margem

externa e sem quilha no lado dorsal. Segundo ar t iculo do flagelo antenal

inteiro . Mand íbula es querda ( Fig. 1 49 ) sem bastonetes entre o p rocesso molar e

incisivo . Numero de p enic ilios no p rocesso molar das mand íbulas es querda 5-6 ,

dir eita 5-6 ( Fig. 150 ). Gru po externo do exito da max ilula com 4 dentes, i

muito meno r . Grupo i n t erno do exito da max ilula com 4 dentes : 2 b ifidos < F ig.

148 ) . E ndito do maxil ípede sem dent ículos na margem distal externa , e com

margem distal i nterna lisa ( fig. 1 5 1 ). Pleópodes sem �rea r espiratória.

Caracterlst icas se,'<uai s do •aclto. Pereópode I ( Fig. 1 52 ) com es pinho s

bifurcados no car po ; pereópode V I I < Fig. 153 ) s em dimorfismo apa rente.

Pleópode I com exópode subretangula r ( Fig. 155 ) ; endópode com �etade distal

delgada, voltada para o lado externo , com uma fileira de pe qu eni nos espinhos

paralela l ma rgem interna . Pleópode I I com exópode triangula r ( Fig. 156 ) ;

endópode com metade distal delgada. Pleópode V com exópode subtriangula r ( Fig.

157 ) .

: & .1

5

---

T,- i c h a ,- h i n a .s p J

C F i g s . 1 60- 1 73 )

Mat erial examinado: Amaz8nia brasileira , R. Arlé, 2 machos, 1 fêmea < HN RJ ). (Trichorhina barbou ri Lemos de Castro , 1967 : non r. barbouri Verhoe ff, 1937 ).

Dist r ibui,ão geográ fica : Conhecida apenas da loca l idade c itada.

Diagnose : Pigmenta,io do corpo castanha. Olhos com 8 oma tídeos castanho­

escuros. Exito da maxíl ula com 3 dentes no grupo externo. Endito do maxilípede

com margem distal lisa.

Di ferencia-se das espécies de 8- 12 omatídeos conhecidas da maneira que

se segue :

De r. pubescens por : 1 > Art ícu 1 os 2-5 do pedlÍncu 1 o antena 1 sem "goteira "

na face in ferior < Vandel, 1 958:363 ). Veja Catálogo na pág. 20.

De r. «arianii por : 1 ) Te-gumento liso (com granula,ões em r. 11Jarianii > ;

2 > olho com 8 omatíde-os ( 10 "em média " (Arcangeli , 193 i: 17 > em r. •arianii >;

3) exópode do pleópode I do macho t i·iangu lar (subovóide em T. •arianii >. Veja

Catálogo na pág. 18.

De T. atlasi por: 1 ) A usincia de linha frontal (linha frontal muito fina

em T. atlasi ) ; 2) p ]éon em continuidade com o pereon (notadamente retraído sob

o pereon em r. atlasi; > 3)télson de lados c8ncavos (semi-circu lar em T.

atlasi >. Veja Catálogo na pág. 16 .

De T . kribensis por: 1) Antena sem aestheta sc-s; 2 ) Exito da amxílula com

7 dentes , 2 bí fidos < 9 inteil"os em T. kribensis >; 3 ) Pereópode V I I do macho

sem dimor fismo. Veja Catálogo na pág. 18.

5F.

53

De r. sp I por : i) Exito da maxílula com 7 dentes, dos quais 2 b ífidos

(8, dos quais 2 bífidos em r. sp [) ; 2) exópode do pleÓpode I do macho

triangular (subretangular em r. sp l) ; 3) Endó pode do pleópode I do macho sem

fileira de espinhos na parte distal .

Distingue-se de todas as outras esp�cies do gênero pr inc i palmente pelos

olhos de 8 omatídeos .

Descriç:ão :

Hedidas. Hacho, com p dmento: 3. 03 mm . Largura : i. 24 mm ; .

Colora�ão . Pigmentação do corpo castanha, com pequeninas manchas

castanho-escuras na cabeça . Olhos castanho-escuros .

Caracteres so•áticos . Cabeç:a parcialmente envolvida pelo pereonito I ,

cujas bordas anteriores atingem a altura dos olhos, com lobos laterais

ligeiramente � frente do lobo mediano que tem ipice arredondado e lados retos .

Olhos com 8 omat í deos . Plion em continuidade com o pereon ; telson

subtriangular de ipice arredondado com os lados levemente c8ncavos.

Tsgut.ento . Super fície lisa, com placas semi-circulares. F'ereon, pleon e

telson cobertos com cerdas escamosas, que têm forma de leque, são quadri­

axiais e estriadas. Antena apresenta placas ,tricornes e cerda apical no

artículo distal do flagelo. Noduli latera les com base simples. Pereonito VI I

com 1 nodulus lateralis de cada lado. Posiç:Ões dos nodu li Iatera les ilustradas

em grifices <Figs. 1 72- 173). Pereópodes com cerdas simples, bifurcadas ,

espinhos e trichia. Urópodes com um tufo de cerdas no �pice do exopodit o.

Apêndices. Ant ênu la t r i-art icu lada, art ícu 1 o proxima 1 maior ; art ículo

distal com cerca de 5 aesthetascs <Fig. 1 60). Antena (Fig . 1 6 1) estendida

atinge borda posterior do pereonito I I. Segundo artículo do ped�nculo antenal

54

sem crista na margem externa e sem quilha no lado dorsal. Segundo art ículo do

flagelo antenal inteiro . Mandíbula esquerda <Fig. 163) sem bastonetes entre o

processo molar e incisivo. Numero de penic ílios no processo molar das

mandíbulas es querda 4, direita 4 (Fig . 164). Grupo externo do exito da

max ílula com 3 dentes. Grupo interno do exito da max ílula com 4 dentes : 2

bí fidos (Fig. 162) . Endito do maxilípede sem dentículos na margem distal

externa, e com margem distal interna lisa (Fig . 165). Pleópodes sem Jrea

respiratória.

Caracterlst icas sexuais do 111acho. Pereópodes I (Fig. 166) €.' V I I sem

dimor fismo aparente. Pleópode I com exópode subtriangular <Fig. 167) ; endópode

com metade distal levemente voltada para o lado externo, �pice simples (Fig.

167). Pleópode I I com exópode triangular (Fig. 169) ; endópode com terço distal

delgado <Fig . 169). Pleópode V com exópode subtriangular.

Tr i ch o r h i n a sp L

( F i gs . 17 4 - 185 )

e:' e·

._J , • ..1

Mat erial exami nado : SP, Santos, Ponta da Praia, 27. XI . 1963, P . S. Moreira, sob tijolos e pedras a i00m da estação de pesca, 24 machos , 38 fêmeas < HNRJ).

Dist ribuição g eográ fica : conhecida apenas da localidade citada .

Diagnose : Distingue-se de todas as outras espicies do gênero pelos olhos de

cerca de 15 omatídeos . Diferencia-se de Trichorhina Iobata (da Birmânia) a

mais próxima em ntlmero de omatídeos ( i3-i4) por: i) 2Q artículo do peddnculo

antenal com uma carena; 2) Endito do max ilípede sem dentes (com 3 robustos em

T. Iobata ) ; 3) Ísquio do pe.TeÓpode V I I do macho sem quilha; 4) Placas altas

nos pereópodes 2-7. Veja Catálogo na pág. 18.

Descrição :

Hedidas . Macho, comprimento : 3. 58 mm . Largura: i. 33 mm ; . Fêmea,

comprimento : 5.04 mm. Largura: i. 99 mm.

Colora�ão. Pigmentação do corpo fraca, aman::lo-pálida, com pequeninas

manchas castanhas na cabeça. O lhos negros.

Caracteres so•áticos. Cabe�a parcia lmente envolvida pelo pereonito I,

cujas bordas anteriores atingem a a ltura dos olhos, com lobos laterais

ligeira•ente à frente do lobo mediano que tem ápice arredondado e lados retos.

O l hos com 15 omat ídeos. P l �on estreitado em re lação ao pereon, p leonitos I I I-V

de pontas bem desenvo lvidas ; telson triangular e deprimido na regiao mediana.

Tegu11ento . Superfície lisa, com placas semi-circulares. Pereon, pléon e

telson cobertos com cerdas escamosas. Nas margens posteriores dos pereonitos

9

r

r

------1

56

e las são grandes e largas, interca ladas com pequenas e estre itas, e nas

margens latera is são pe quenas. Tim forma de l eque, são quadr i-axia is e

estr iadas. Antena apresenta p lacas, tr icarnes e cerda ap ica l no artícu l o

d ista l do f l agelo. P lacas a ltas ocorrem no mero e carpo dos perecipodes " ..,. c: - 1

(Fig. t8t1). Nod1.t l i Ial'era les com base s imp les. Pereon ito V I I com i nodulas

Jateralis de cada lado. Pos i i;Ões dos nodull latera l!='s i lustradas e111 gráficos

(F i gs. 185- 186). Pereópodes com cerdas s imp les , esp inhos e tr ichia. Urópodes

com um tufo de cerdas no ip ice do exopodi to.

Apêndices . Antênu la tr i-art icu lada. Antena (F ig. 174) este-ndida at inge

metade do pereon ito I I I. Segundo artícu lo do ped�ncu lo antenal com qu i lha no

l ado dorsa l, projetada sobre o terce iro artícu lo. Segundo artícu lo do f lage lo

antena l com sutura dista l. Mandíbu la esquerda (Fig. 176) sem bastonetes entre

o processo mo lar e inc is ivo. N�mero de pen icí l ios no processo mo lar das

mandíbu las es querda ..., / ' d ire ita 7 (F ig. 177) . Grupo externo do exito da

maxí lu l a com 4 dentes, i mu ito menor. Grupo interno do ex ito da maxí lu la com 4

dentes inteiros (F ig. 175). Endito do max i lípede sem dentícu los na margem

d ista l externa, e com margem d ista l irregu lar (F ig. 178). P leópodes sem área

resp irat óda.

Características seKuais do •acho . Pereópodes I (F ig. 179) e VI I <F ig.

180) sem d imorfismo aparente. P lecipode I com excipode subtr iangu lar (F ig . 182) ;

endópode com metade d ista l l evemente vo ltada para o lado externo, áp ice

s imp les (F ig . 18 1 ) . P lecipode V com exópode subtr iangu lar (F ig . 184).

t:"!

r

I

CHAVE PARA AS ESPÉCIES OCELADAS DE Trichorhina QUE OCORREM NO BRASIL

1 ( 0) . Grupo externo do exito da ■axí lul a co■ 4 dentes .. ... . . . . . . . .. .... .. .. . 2

2( 1 ) .

3(2) .

Grupo externo do exito da ■axí lula co1 3 dentes .. . ... . ..... .. . . . ...... ó

Segundo artículo do pedúncu lo antenal sem crista na margem externa e se11 quilha no lado dorsa l .. . . ..... . . .. .. .. . ..... . . . . ... . . . . .. . . .. ....... 3

Segundo artícu l o do pedúncu lo an tenal co11 quilha no l ado dorsa l ,

projetada s obre o terceiro art ículo ... . . .... . .. . . T. sp l < Figs . i74-i8ó )

Contorno do corpo (rela �ão co■pri■ento/largura ) inter1ediário ( ■achas :

2 . 53-2 . 88; fêmeas : 2 . 30-2. 62 ) ; Segundo art ícu lo do flage l o antenal

inteiro ; Grupo interno do exito da ■axilula com 4 dentes : 2 b i f idos . 4

Contorno do corpo ( re lação co■primento/l argura) a l ongado <machos :

2. 89-3. 28 ; fêmeas : 2 . 63-3 . 00) ; Segundo art ículo do f lagelo antena l co■

sutura proximal be■ marcada; Grupo interno do exito da 11axí lu la com 4

dentes : i b í fido, i t r í fido ........ ... .. ... .. . . . . T. sp H (Figs. 129-145)

4 (3) . Ant ena es tendida a t inge borda pos terior do pereonito I ; Pig■enta�ão do

corpo fraca, a■arel o-pálida ; Endito do eaxil ípede com i dentícu lo na

marge■ externa ; Hú■ero de pen icí l ios no proces so ■ola r das ■andíbulas :

es q í, d ir i ; f'ereópode I do 11acho co11 es pinhos de pequenas pontas no

■era e carpo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Antena estend ida atinge borda poster ior do pereonito I I ; Pig■entação do

corpo castanha ; Endito do ■axil ípede s e■ den t í culos na 1arge1 externa ;

Número de pen ic í l ios no proces so mol ar das mandíbu las : esq 5-7, dir

5-7 ; Pereópode I do ■acho co■ espinhos bifurcados no carpo .... ....... .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T. sp I <Figs . 1 46-159)

5 (4) . Olhos COI i o■atídeo . . . . . ..... . ... . . . . ... . . . . .... .... T. sp ,1 CFigs . 30-41)

Olhos co1 4 o■atídeos .. .. .. . . . . . . ... . .. .... . .... ... . . T. sp C <Figs . 55-72)

6 ( 1 ) . ffoduli laterales co■ base si■ples; Handíbula esquerda se■ bastonetes;

Pereonito VII com 1 nodulus latera l is de cada lado ........ . .. ..... . . 7

l{oduli Iaterales co■ bas e provida de 2 sa liências la terais ; Handíbula

esquerda co■ bastonetes entre o processo 110l ar e incisivo ; f'ereon ito

57

VII com 2 noduli Iaterales de cada lado ............................ i2

7 (6 ). Segundo art ículo do pedúnculo antenal sem crist a na margem ext erna e sem quilha no lado dorsal ; Segundo artículo do flagelo antenal inteiro .. 8

Segundo ar t ículo do pedúnculo antenal com crist a long i tud inal na margem externa provida de depressão ■ediana ; Segundo artículo do flagelo antena l com sutura proximal tênue .................. . T. sp D ( Figs. 73-86)

8 ( 7 ). Grupo int erno do exito da ■axílula co1 4 dentes inteiros .............. 9 Grupo interno do exi to da maxílula com 4 den tes : 2 bí fidos ........... i0

9 ( 8 ). Olhos co■ 4 o■atídeos ; exópode do pleópode I do ■acho sub-retangular .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T. sp B <Figs. 42-54 )

Olhos co1 5 omatídeos ; exópode do pleópode I do ■acho arredondado ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T. sp 6 (Figs. 1 15-128)

10 (8 ). Carpo de pereópode I do ■acho coa escova de espinhos , aero co1 esp inhos curtos ; con torno do corpo alongado ( comprimento/largura e■ ■achas: 2. 89-3. 28 ; e■ fê■eas 2. 63-3. 00 ) ........ T. sp F ( Figs. 101-114 )

Carpo do pereópode I do ■acho se■ escova d e espinhos , ■ero coa espi nhos normais ; con torno do corpo intermed iár io ou alargado (relação co■pri■ento/largura e■ ■achas abaixo de 2. 89; em fê■eas aba ixo de 2. 63). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i i

i i ( 10 ). Contorno d o corpo < relação co■pri■ento/largura) alargado < ■achas : 2. 21-2. 52 ; fêmeas : 2. 01-2. 29) ; carpo do pereÓpode I do ■acho com espinhos bifurcados ........ ............... .. . .... T. sp J <Figs. 160-173)

Contorno do corpo ( relação co■primento/largura ) intermediário < ■achas: 2 . 53-2. 88 ; fêmeas : 2. 30-2. 62) ; c arpo do pereópode I do macho se■ espinhos bifurcados ..... ............. ............. T. sp f <Figs. 87-108)

12 (6 ). Nú■ero de penicílios no processo ■alar das ■andíbulas : esq 3 , dir 2 ; Olhos com 2 011at ídeos . . . . ..... ...... ... . . T. heterophthal& (figs . 20-29)

Nú■ero de penicílios no processo ■olar das ■andíbulas : esq 5, dir 4; Olhos com 1 011at ídeo .. ........... ............. T. tORntosa ( Figs·. 14-19 )

58

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5 9

3 . 2 . Dist ribui��º geogrifica no Brasil das espicies oceladas de

Tr ichorh in�� :

A distribui,ão das espécies aqui estudadas pode ser resumida em tris

regi6es (veja mapa na p,g _ 125) :

Região Norte : r. to•entosa , T. sp C, T. sp J.

Região Nordeste : T. sp A e T. sp H.

Regiões Sudeste/Centro-Oeste: T. tomentosa, T. lteteroplitlta lma , T. sp B, T. spp

Ii-G, T. sp i.

Na Região Sul , onde por enquanto não foi encontrada nenhuma espécie

ocelada, ocorre uma espécie ano ftalma - T. brasiliensis Andersson , 1960. A

outra espécie ano ftalma citada para o Brasil - T. pittieri ( Pearse, 192 1)

ocorre na Região Norte .

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60

I V . D I S C U S S Ã O

No est udo de T richorhina sp A as seguintes questões foram

levant adas: 1 ) T richorina tropica Arcange li, 1950 não parece ser uma espécie

vi lida. N ão foi figurada na descri, ão origina l e Arcange li ( 1950 ) re l acionou-a

a r. hospes Sil vestri, H'f,7 (que possui 4 omatídeos) e· a T . monocellata

Heinertz, 1 934 , est abe lecida como sinônimo-jLÍnior de T. to111entosa po1- Wacht ler

( 1 937 : 275 ) . De acordo com Arcange li <ibid. ), T. 111onocellata difere de T.

tropica pe los o l hos negros ao invés de rosados. Na redescrição de T.

to•entosa, Vande l ( 1 952 : 1 05 ) descreveu os o l hos des t a espécie como "enrobée

dans une couche de pigment brun rougei tre, brun rositre ou rositre ''. Ferrara e

Taiti ( 1 983 ) indicaram r. t ropica como possíve l sinônimo de T. to•entosa. 2)

T richorhina pearsei, apesar de descrit a duas vezes por diferentes autores, é

uma espécie pouco conhecida, devido às descriç5es superficiais. Creaser ( 1938)

citou a ausência de o l hos, mas Hu l aik ( 1960 ) assinalou q ue observando-se num

maior aumento, pode-se distinguir manch as c l aras no l ugar dos o l hos e quando

os espécimes são diafanizados em g licero l, uma pigment ação escura pode ser

vist a, evidenciando a existência de um omatídeo de cada l ado. Lemos de Castro

( 1 964 ) , baseado na coincidência de dados de co le ta p ara Porcellio pearsei e

Trichorhina yucatanensis, sugeriu a possíve l identidade de ambas. Os tipos de

T. yucatanensis foram co let ados por E. F'. Creaser em 1 7 de j u l ho de 1936,

en quanto a série-tipo de P. pearsei foi co letada também por e le em j unho,

j u l ho e agosto de 1936 na mesma loca lidade. A comparação das descri,ões

originais corrobora a sugest ão de Lemos de C astro. N ão h' evidência para

conservar as duas espécies como distint as.

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Com a trans ferência de Hexicosty lus squa11atus Verhoe H, 1933 para

Trichorhina por Mulaik ( 1960 ) , foi produzida uma homonímia (o nome estava pré­

ocupado por Trichorhina squa11ata Verhoe H , 1926, da Oceania ), que deve ser

corrigida, a não ser que se discorde da opinião de Mulaik. Ferrara & Tait i

( 1985) na descriç:ão de Tr ichorhina tr ioce l lata compararam-na com T . squamata

(Verhoeff, 1933 ), ratificando a posiç:ão daquele autor. Como não existe outro

nome disponí vel, há necessidade da criação de um nome novo para Tr ichorh ina

squa•ata < Verhoeff, 19�3 ).

A descrição original de Tr ichorhina barbouri van Name ( 1926)

baseada em um �nico exemplar fimea e numa figura do corpo todo em vista dorsa l

e lateral ; bem como a redescrição feita pelo mesmo autor em 1936 , não fornecem

informações sobre peças bucais, pereópodes ou pleópodes , tornando-se

complicado distinguí-la das demais firmando-se apenas em caracteres tais como

lobos da cabeça, tamanho das antenas , forma geral do corpo. A espécie só é

tratada novamente nu■a chave de Verhoeff (1937), tendo os outros autores

feito basicamente registros de ocorrência. Não fosse a referência ao tegumento

granuloso e ao segundo artículo do flagelo antenal, com sutura (condiç5es

ausentes na supost � T. barbouri determinada por Lemos de Castro ), não teria

sido possí vel separá-la consistentemente das espécies de 4-5 omat ídeos C T.

spp . B-H ) tra tadas neste trabalho. Devido a essa dificuldade jus tifica-se o

erro de identificacão de Lemos de Castro (1967 : 3 16 ) ao tratar a espécie T. sp .

J como T. barbouri , já que é necessário montar lâminas dos pereonitos e

antenas, procedimento não adotado por Lemos de Castro que refere-se unicamente

ao exópode do pleópode 1 do macho e às cerdas escamosas.

Na comparaç:ão ent i-e Tr ichorhina quisqui l iaru11 < Budde-Lund, 1893 ) e

as espécies T . spp , B-H apenas a cor e o nümero de omat ídeos dos olhos puderam

ser levados em conta, devido às descriç:Ões sumárias dadas para a primeira

.

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62

esp éc ie. Vande l ( 1952 : 1 0 1 - 1 02 ) l evanta a poss ib ilidade de T. quisqui liarw11 ser

s in6n imo-j �n ior de T. papi l losa ( Budde -Lund, 1 893 ) ; se ass im o for , outras

d iferenças p oderão ser atr ibu ídas p ara as es péc ies em questio , conforme se

acha n as d iagnoses das espéc ies T. spp . B-H c om re l açã o a T. papi l losa.

As p os ições dos nodu l i Ia tera ies em re l açã o às bol-das poster i or e

l ateral dos p ereon itos !-VI I (razões "b/c " t' "d/e " de Vande l ) apresentam uma

variab i l idade que abre margem a mu it as especu l ações. � pr imei r a v ista p odemos

d ist i ngu ir dois grandes grup os : Grup o i , as es péc ies que apresentam ba ixos

va l oi-e:·s b/c e a ltos d/c ( p. ex. T. to•entosa ) , e Grup o 2 as de a ltos v a l ores

b/c e bai xos d/e ( p. ex. T. sp . B >. Mas essa aparente c orrel ação não é gera l ,

p or que , anal isando os gr�f ic os p odem os perceb er uma sér i e de espéc ies não­

c onformistas , que mostr a111 pr i nc i pa lmente v a l ores i ntermed i ,r i os nos dois

p arimetros ( p . ex. T. sp . F> .

As topo l og ias dos gr�f icos são mu it íss imo v ar i adas , e f i ca d if íc i l

tentar e xtra ir p adr5es gerais. As 4 espé c i es que c ompõem o Grupo i possuem os

f10duli latera les em todos os p ereon itos mu ito próximos à borda p oster i or

<va l ores b/c sempre aba ixo de 0 . i ) , mas o c omportamento da l inha p o l igona l é

d iferente. E111 T. to•entosa e T. sp . D os va l ores aumentam lige iramé•nte do PI

até o PV p ara c aírem em PVI e e xper imentarem pe quena sub ida em PV I I. Em � sp.

C a linha é quase p aralela ao e ixo hor iz ontal , e em T. heteroplttlta l•a também ,

mas com d o is p e quenos p ic os em P I I I e PV . Nenhuma outra espéc ie de Tricltorltina

apresenta v alores de b/c tão b a ixos. Os v alores d/c f lutuam em torno de 0.55

em T. lteteroplttlta l•a e T. sp . C, enquanto em T. to«entosa há um grande p ic o em

PIV, que também aparece (um p ouco menor > em T. sp . D. Hesta espéc ie os v a l ores

P I e P I I são mu ito a ltos , sem c omparação c om qua l quer outra espéc ie das

estudadas .

6 n ..:)

As 3 espécies do Gnipo 2 mostram os nodu i i Iati:.,-a les FIiais próximos da

borda lateral , sendo que em r. sp . L os valores d/e são extremamente baixos

(com um pequeno pico em P I I I). Os valores b/c para estas espécies são em média

ma is altos do que os das e spécie s de outros grupos , mas as topologias são

di ferente s entre si. Em � sp . L o valor de P I é altíssimo , e depois a linha

sofre uma queda brusca em P I I e permanece com um valor intermediário até P V I I .

Tanto T . ,;;p . B como T . ,;;p. 6 possuem um pico local em PV I , sendo que T . :;p _

B. mostra altos valores em P I e P I I.

No grupo das nao conformi stas, tenta-se agrupar 5 espécie s nao-

agrupáveis (apenas para que se possa re ferir-se a elas coletivamente ) e logo

se de staca T. :;p . E, com alto s e baixos escarpados (só não mais, devido à

falta de informacio sobre P V), em d/e chega a ser comparável às espécie s do

Grupo 1. Podemos dizer que nas outras 4 e spécies as linhas oscilam entre

valores intermediários tanto em b/c como em d/e. De interessante

topologicamente só a subida íngreme de P I para P I I em d /e para T . sp . I, única

nêl.s e spécie s e studadas (só T . :;p 6, do Gnipo i tem uma subida notável, e· me smo

assim bem mais suave) .

Não parece haver tendência a picos em um determinado pereonito para cada

grupo . Tanto em b/c c omo em d /e nunca há um pico em P V I I e só dois picos em

P V I para b/c. De maneira geral, parece que os picos e vales se concentram em

P I-P I I e P IV-PV .

Ferrara e Taiti (1987) indicam a existência de um grupo de espécies de

Trichorhina com -Fileira dupla de noduli Iatera le:; e dentes serreados na

maxílula, no qual incluem além de r. sp. de Halaui < tífr . Ocid.), T .

•inutissi11a e T . •icros. Consultando a bibliografia re ferente a estas duas

últimas e spécies , não foi confirmada a informaç:ão d€' fileira dupla de noduli

latera is:; e sim a de dentes serreados na maxílula . Talvez Ferrara e Taiti

• ' “

64

tenham t ido a oportunidade de consultar os tipos de Budde-Lund. Uma análise

fi logenét ica de Tr ichorhina talvez demonst re serem os dentes ser re ados na

maxílula e a presença de duas filei ras de nodul i latera les estados apomórficos

de caracte res. Neste c aso as tris espécies citadas poderiam constituir

re almente um complexo be11 delimitado dentro de Trichorhina sensa lato. A

constataç:ão feita pela primeir a vez neste: t r abalho de dois nodu. I i Uitera les de

cada lado no pereoni to V I I de T. tomentosa e T. heterophthal11a, bem como em T.

sp H, vem demonstrar a necessidade de se obse rvar melhor esse cariter nas

espécies de Trichorhina.

A p resença em Tr ichorhina sp. D (macho), T. sp. H e T . sp. L de uma

sutur a no segundo artículo do flagelo da antena que não chega a dividí-lo

<formando um artículo adesmático ), já citada para T. barbouri, pareceu

sufici�nte para modificar a diagnose do gêne ro , cujo segundo artículo do

flagelo pode ou nio ter uma sutur a.

Vandel ( 1 962 ) coloca "Squamiferidae " entre os Crinocheta "primitivos "

pela ausência de " pseudo-tr aquéias ", mas é importante assinalar, que para

outros caracteres, tais como reduç:io ou ausência dos olhos, tamanho pequeno,

etc, o mesmo autor os consider a "evoluídos ". Provavelmente algumas assertivas

de Vandel sobre c aracteres p rimitivos e evolu ídos se rio confirmadas numa

futura análise filogenética de Tr ichorhina.

A g r ande concentração de espécies no eixo RJ-SP e provavelmente

artificial devido a maior quantidade de coletas nessa irea. A região amaz8nica

b r asileira p raticamente não apresenta espécies de Tr ichorhina por enquanto,

m as i possível que quando for melhor explor ada, revele novas ocorrências das

espécies de Trichorhina citadas para a Venezuela . Devido à exigüidade da

amostragem, não se pode adiantar nada sobre o grau de endemismo das espécies.

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V _ C O N C L U S Ã O

6c· ,J

é a inda mu ito alto o grau de desconhec imento do gênero Trichorhina na

Amér ica do Sul, pr inc ipalmente no Brasil, onde um estudo como este, com

mater ial relat iva mente l im itado , leva à descoberta de onze espéc ies novas, um

qu into do total mund ial descr ito até hoje. O estudo do mater ial anofta l mo deve

revelar também mu itas ent idades taxonômicas novas.

As espéc ies de Trichorhina têm d istr ibu i ç:ão mu ito l i m itada , exceto pe las

poucas espéc ies largamente d istr i buídas e importadas pe lo homem e podem

fornecer valiosos me ios para estudos b iogeográfi cos quando sua filogen ia for

ana l isada.

A posiç:ão dos nodul i la te,-a le-s , empregada com sucesso em outras

famílias de Cr inocheta, e ut ilizada pela pr i me ira vez para P lat�arthridae

neste trabalho, demonstrou ser um comp lexo de caracteres excelente para a

d ist inç:ão de espéc ies ta�bém nesta família.

Fotogr afias do tegumento em HEV revelam d i ferenç:as na forma de p l acas e

cerdas escamosas, bem como de esp inhos e outras estruturas , não só entre os

gêneros, m as t ambém entre espéc ies e deve■ ser melhor exp loradas. Ho ld ich

( 1984 ) observa que raros estudos foram fe itos sobre a estrutura cut icular dos

isÓpodes terrestres e pouco se sabe sobre a var iedade de cerdas e sensi l la.

A d iagnose das espéc ies é mu ito d ificultada pelas descr iç:Ões sumár ias ,

onde cada autor emprega poucos caracteres não-comparáve is para defin ir u m novo

táxon. É dese jável que se redescrevam as espéc ies conhec idas baseando-se no

11a i or nú11ero possível de caracteres, inclu indo tegumento, posicão dos noduli

latera les, antênulas, antenas, peç:as buca is, pereópodes e pleópodes . Uma

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66

descri�ão contendo apenas uma v ista dorsal do an imal inte iro i praticamente

indt il e imposs i b il ita a ident i f ica�ão seg ura. Nesse caso, c itar uma nova

ocorrênc ia em local idade muito d istante da loc a l idade-t ipo, como fo i o caso de

rrichorhina barbouri, não é um proced imento sustentável, e sem o exame do t ipo

pode-se fac i lmente errar. Uma comp aratão mais acurada pode refutar sol idamente

essa ident i f ica�ão.

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67

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86

Figs 1-4. Tegument o de Plat�arthridae : Fig 1. lanceachaetus ca•erunicus SchMalfuss & Ferrara, 1978, sem placa, cerda escamosa lanceolada ; Fig 2. Nia•bia squa•ata ( Budde-Lund, 1 885), placas e cerda escamosa flabeliforme ; fig 3 . Tricharhina sp 8, idem ; Fig 4. P latyarthrus hal l•anseggii < Brandt , 1 833 ), placas e cerda escamosa dentiforme. Dois qua drados indicam escala = 10 micra ; figuras 1 e 4 de Schmalfuss, 1 978.

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87

Figs 5-8. Estrutura do cabeça e tegu■e nto : Fig 5. Trichorhina sp 8, cabeça, vista lateral, a seta indica a linha supra-antenal (linha frontal ausente) ; Fig 6, idem, vista frontal ; Fig 7. Nia•bia squa•ata < Budde -Lund, 1 885), cabeça, vista frontal, a seta indica a linha frontal ; Fig 8. Trichorhina sp 8, habitus, vista lateral, revestimento escamoso .

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88

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12 13

Figs 9-13. Plat�arthridae. Fig 9. Gerufa hirticornis Budde-Lund, 1909, cabe�a, vista dorsal <segundo Barnard, 1932); Fig 10. Nia•bia squa•ata (Budde-Lund, 1885), habitus, vista dorsal <segundo Lemos de Castro, 1971); Fig 11. Platyarthrus hof•anseggii <Brandt, 1833) (segundo Sars, 1899); Fig 12. Echinochaetus renatae Ferrara & Schmalfuss, 1983, idem <segundo Ferrara & Sch■alfuss>; Fig 13. Trichorhina heterophthal•a Lemos de Castro, 1964, idem <segundo Schultz, 1975).

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F i gs 18-19. Trichorhina to•entosa < Budde-Lun d, 1 893 >. Posiç:ão dos noduli

/atera. les em relaç:ão às bordas dos pereoni tos. Fig 18. b/c (borda posterior ) ; F i g 19 . d/e (bor da lat eral).

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F igs 20-27. Trichorhina heterophtha l•a Lemos de Castro ,

An t inula ; F i g 2 1. Antena ; F ig 22. E x i t o da maxílula ; F ig es querda ; F i g 24. Hand íbula d ire i ta ; F i g 25. Hax i lípe d e ; esca11osa ; F ig 27. Hodulus latera l is d o pereon i t o V I I.

Hesma esca la p/ F i gs 20 , 22-25.

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Figs 28-29. Trichorhina heterophtha l•a Lemos de Cast ro, 1964. Posi,ão dos noduli Iatera les em rel a,ão às bordas dos p ereon itos. Fig 28 . b/c (borda post erior > ; f i g 29. d/e (borda l at eral ) .

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Figs 30-34. T richorhina sp A . Fig 30. Habitus , vista dorsa l ; Fig 3 1. Ant ena ; Fig 32 . Exito da maxí lu l a ; Fig 33 . Hand íbu la dir eit a ; Fig 34. Haxi l ípede . Hesma esc a l a p / Figs 32-34.

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F i gs 35-4 1. Tricltorltina sp A. F i g 35. Pereópode I do macho ; F ig 36. Pei-eópode VI I do macho ; Fig 37 _ Endópode do p l eópode I do macho ; F ig 38. Exópode do pleópode I do macho ; Fig 39. Endópode do pleópode I I do macho ; F ig 40. Exópode do pleópode I I do Macho ; F i g 4 1. Exópode do p l eópode V do macho. H esma escala p/ F igs 37-4 1.

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F igs 42-45 . Tricnornina sp B. F ig 42. Antena ; F ig 43. Ex ito da ■axílula ; F ig

44. Mandíbula esquerda ; F ig 45. Haxilípede.

Hesma escala p/ F igs 43-45.

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F i g s 46- 52. Tricltorítina sp B . F i g 46. F'ereópode I do macho ; F i g 47 . F·ereópode

V I I do macho ; F i g 48 . Endópode do pleópode I do macho; F i g 49 . Exópode do

p leópode I do macho; Fig 50 . Endópode do pleópode I I do macho ; Fig 5 i . Exópode

do pleópode I I do macho ; F i g 52. Exópode do p leópode V do macho . Mesma escala

p/ F i g s 46-47 e 48-52.

53 Posicao dos n od uli laterales tJ/c - T, 'lclD twaa ., B

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Figs 53-54. Trichorhina SP B . Posição dos nodu. 1 i latera les em relado às ..., bordas dos pereonitos. Fig 53 . b /c (borda poster ior ) ; F ig 54 . d/e (borda

la teral).

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F i gs 55-60. Trichorhina sp C. F ig 55. An tênula ; F ig 56. An tena ; F i g 57 . E x ito da m axílula ; F i g 58. Mandíbula esque rda ; F ig 59. Mandíbula d ire ita ; F ig 60.

Haxilípe de.

Mesma escala p/ F igs 55, 57-60.

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Figs 61-70. rrichorltina sp C. Fig 61. Hab itus, v ista dor sa l ; F ig 62 Pereópode I do macho ; F ig 63 . Pereópode VI I do macho ; F ig 64. Endópode do pleópode I do ■acho ; F ig 65. Exópode do pleópode I do macho ; F ig 66. End ópode do p leópode I I do macho ; F ig 67 . Exópode d o pleópode I I d o macho ; F ig 68. Exópode do pleópode V do macho ; F ig 69. Cerda esca■osa do pereon ito I ; F ig 70. Nodulus Iaterali.s do pereon ito I.

Mesma escala p/ F igs 62-63 e 64-68.

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,.__ Figs 71-72. Tricitar/tina e . P osido dos noduli Iaterales re laç:ão às sp em - bord as dos pereonitos . Fig 7 1. b/c (borda pos terior ) ; Fig 72. d/e <borda

l ater al > .

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F igs 73-79 . Trichorhina sp D. F ig 73 . Antênula ; F ig 74. Antena do macho ; F i g

75. Antena da fêmea ; F ig 76 . E x ito d a maxílula ; F ig 77. H and íbu l a es querda ;

F ig 78. Hand íbula d ire ita ; F ig 79. H ax ilípede.

Mesma escal a p/ F igs 74- 75 e 73 , 76-79.

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F igs 80-84 . Trichorhina sp D. Fig 80. Pereópode I do macho ; Fig 8 1. EndÓpode

do pleópode I do macho ; Fig 82. E xópode do p leópode 1 do macho ; Fig 83. Endópode do p l eópode I I do macho ; F ig 84. E xópode do pleópode I I do macho .

Mesma escala p/ Figs 80-84.

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Tr ichorltina sp D . Posiç:ão dos noduli Jater�"i les em p ereonitos. Fig 85 . b/c (borda post erior ) ; Fig 86.

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f i gs 87-91 . Trichorhina sp E. fig 87. Antena ; F i g 88. Exito da max ílula ; F i g 89 . Mandíbula esquerda ; Fig 90. Mand í bula d i r eita; Fig 91. Haxil í p ede. Mesma escala p / F i gs 88-9 1.

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Fig s 92-98. n·icho rhina sp E. Fig 92. Pereópode I do macho ; Fig 93. Pereópode

V I I do macho ; Fig 94. Endópode do pleópode I do macho ; Fig 95. Endópode do

pleópode I I do macho ; Fig 96. Exópode do p ]eópode I I do macho ; Fig 97. cerda

escamosa do pereonito I ; Fig 98. Nodu lus latera l ú ; do pereonito I.

Hesma esca l a p/ Figs 9 4 , 97-98 e 92-93 , 95 -96.

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99 Posicao dos noduli laterales

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bordas dos pereonitos. Fig 99 . b / c (borda poster ior ) ; Fig 100. d /e (borda

lat era l).

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F ig s 1 0 1- 105. Trichorhina sp F. F ig 101. Antênula ; F ig 102 . Antena ; F ig 103.

E x i t o da maxílula ; F ig 1 04 . Mand íbula d ire ita ; F ig 1 05. Hax i l ípede .

Mesma esca la p/ F igs 1 0 1 , 103- 105 .

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Figs 106- 1 12. Trichorl'lina sp F. Fig 106. F'ereópode I do macho; Fig 107.

F'ereópode V I I do macho ; Fig 108. Endópode do pleópode I do macho ; Fig 109.

Pleópode I I do macho ; Fig 1 10. Exópode do pleópode V do macho ; Fig 1 1 1. cerda

escamosa do pereonito I ; Fig 1 12. Nodu h1-s lat€ra. l is do pereonito I. Mesma

escala p/ Figs 106-1 10 e 1 1 1- 112.

1 13 Posicao dos nod uli laterales

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F igs 1 13- 1 1 4 . Trichorhina sp F. Pos i ç:ão dos noduli laterales em re laç:ão às

bordas dos pereonitos. Fig 1 1 3 . b/c (borda post erior ) ; Fig U .4 . d /e (borda

l a t ei-a l ) .

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Figs 1 15-1 19. Trichorhina sp G. Fig 1 15. Antênula ; Fig 1 1 6. Antena ; Fig 1 17. E xito da max ílula ; Fig 1 18. Mand íbula esquerda ; Fig 1 19. Haxilípede.

Hesma escala p / Figs 1 15 , 1 17- 1 19.

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Figs 120-126. Trichorhina sp G. Fig 120. Pereópode I do macho ; Fig 121. Pereópode V I I do macho ; F ig 122. Endópode do pleópode I do macho ; F ig 123 . Exópode do pleópode I do macho ; Fig 124. Endópode do pleópode I I do macho ; F ig 125. Exópode do pleópode I I do macho ; F ig 126 . Exópode do p l eópode V do •acho. Hes■a escala p / Figs 120-126.

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Figs 127-128. Trichorhina sp G. Posiç ão dos noduli latera les em relaç ão às

bordas dos pereon i tos. Fig 127. b/c (borda posterior) ; Fig í28 . d /e ( borda

lateral> .

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Figs 129- 134. Trichorhina sp H. Fig 129. Antênula ; Fig 1 30. Antena ; Fig 131. Exito da maxílula ; Fig 132. Mandíbula esquerda ; Fig 1 33. Mandíbula direita ;

F ig 1 34. Haxilípede.

Hes ma escala p/ Figs 129, 1 3 1- 134 .

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F igs 1 35- 1 43 . Trichorhina sp H . Fig 1 35 . Pe1·eópode I do macho; Fig 1 36 .

Pereópode V I I do macho ; Fig 137. Endópode do pleópode I do macho ; Fig 138. Exópode do pleópode I do macho ; Fig 139 . Endópode do p l eópode I I do macho ; Fig 140. Exópode do p l eópode I I do ■acho ; Fig 1. 4 1 . Exópode do p l eópode V do macho ; Fig 142 . cerd;;i. escamosa do pereonito I ; Fig 1 43 . Nodu lu.-s latera li-s do pereon it o I. Mesma esca la p/ Figs i 35-i4i e 142- 146.

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Posicao dos nod uli laterales IJl'c - n-tcra�• � H

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Figs 144- 145. Trichorhinil. sp H . P osiç:ão dos nodul i la tera les em n::laç:ão às bordas dos pei·eonitos. Fig 144. b/c (borda posterior ) ; Fig i. 45 . d/e (borda lateral).

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F igs 1 46-151. Tricharhina sp I. Fig 1 46. Antênu la ; Fig 1 47. Antena ; Fig 1 48. Exito da maxí l u la; Fig 149. Handíbu la esquerda ; Fig 150. Mand íbu la direita ; Fig 15 1. Haxi l íp ede . Mesma esca la p/ Figs 1 46, 1 48-15 1.

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Figs 1 52- 1 57. Trichorhina sp I. F ig 1 52 . F'ereópode I do macho ; F ig 1 53. Pereópode V I I do macho ; F ig 1 54. Endópode do pleópode I do macho ; F ig 155.

Exópode do pleópode I do macho; F ig 1 56 . E xópode do pleópode I I do macho ; F ig

157. E xópode do pleópode V do macho.

Hesma escal a p/ F igs 152- 1 57.

1 58 Posicao dos n od uli laterales b/c - T� 1p l

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F igs 158-159. Trichorhina SP l. Pos i �ão dos noduli latera les em re lado às bordas dos pereon it os. F ig 158. b/c ( borda poster ior) ; F ig 159. d/e ( borda lateral).

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Figs 160- 165. rrichorhina -sp J. Fig 160. Antênula; Fig 16 1 . A ntena ; Fig 162. Exito da maxí lu la ; Fig 163. Mand íbula esquerda ; Fig 164. Hand íbula direita ; Fig 165. Hax il ípede. Hesma escala p / Figs 160, 162- 165 .

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Figs 166-17 1. Trichorh ina sp J. Fig 166. Pereópode I d o macho ; Fig 167. Endóp ode d o pleÓpode I do macho ; Fig 168. Exópode do pleópode I do macho; F ig 169. Pleópode I I do ■acho; Fig 170. cerda escamosa d o pereonito I; Fig 171. Nodu lus latera lis do pereonito I. Mesma escala p/ Figs 166- 169 e 170- 17 1.

172 Posicao dos n od u l i laterales

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F igs 172- 173. Tr ichorhina sp J . Posição dos noduli Iaterale.s em relação às bordas dos pereon itos. F ig 172. b /c ( borda post er ior ) ; F ig i.73. d/e (borda

� lateral ).

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Figs 174-178. Trichorhina sp L. F i g 174. A n tena ; F i g 175. Ex i to da max ílula ; Fig 176. Hand íbula esquerda ; F i g 177. Mand íbula d i r eita ; F i g 178 . Haxilípede .

H esma escala p/ F i gs 175- 1 78.

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181

182 183 184

\ Figs 179- 184. Trichorhina sp L. Fig 179 . Pei-eópode I do macho ; Pereópode V I I do macho ; Fig 18 1. Endópode do p leópode I do macho ; Exópode do p leópode I do macho ; Fig 183. Exópode do pleópode I I do 184. Exópode do p leópode V do macho. Mesma esca la p / Figs 179- 184.

1. 23

Fig 180. Fig 182.

macho ; Fig

185 Posicao dos n od uli laterales

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F igs 1 85-186. Trichorhina sp L . Pos i(;:ão dos nodul i Jatera le-s em re l aç:ão às bordas dos p ereon itos. F ig 185. b/c (borda poster ior) ; Fig i. 86. d/e (borda l at ei-a l ) .

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Fig 187. D istr ibu icio geogrif ica conhec ida das 13 esp�cies oceladas de Trichorhina no Bras il.

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