sistema estadual de toxicovigilÂncia 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de...

29
CURSO BÁSICO DE TOXICOVIGILÂNCIA INTERLOCUTORES DE VIGILÂNCIA E ORIENTAÇÕES PARA NOTIFICAÇÃO NO SINAN SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA Eliane Gandolfi Núcleo de Toxicovigilância [email protected]

Upload: dinhhanh

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

CURSO BÁSICO DE TOXICOVIGILÂNCIA

INTERLOCUTORES DE VIGILÂNCIA

E ORIENTAÇÕES PARA NOTIFICAÇÃO NO SINAN

SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA

Eliane Gandolfi

Núcleo de Toxicovigilância

[email protected]

Page 2: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Introdução:

industrialização;

hegemonia econômica; vulnerabilidade: política e econômica; mercado determinando o consumo e a ciência; deficiências legais e institucionais; iniquidade; desenvolvimento insustentável e seus reflexos; falta promoção das ações necessárias, suficientes, adequadas e integradas.

Page 3: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Segundo o Programa Internacional Segurança Química (IPCS) :750.000 substâncias conhecidas;85.000 substâncias utilizadas dia a dia;40.000 uso comercial em quantidades significativas;7.000 avaliação adequada quanto ao risco;1000 a 2000 novas descobertas/ ano.

Segundo o CAS/ 2009 p/ substâncias químicas

registradas 50.000.000 das quais são utilizadas 10.000.000

Page 4: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Problema

• Os danos à saúde decorrentes da exposição a produtos esubstâncias químicas;

• O desconhecimento da dimensão do problema;

• O despreparo institucional para intervir com objetivoassistencial e de vigilância;

• Descumprimento da legislação vigente;

Page 5: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Núcleo de Toxicovigilância

- Produtos farmacêuticos- Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos- Adubos e fertilizantes- Sabões, detergentes e produtos de limpeza- Agrotóxicos- Tintas, esmaltes e vernizes- Outros

- Produtos inorgânicos- Produtos orgânicos- Resinas e elastômeros- Produtos e preparadosquímicos diversos

ÂMBITO DA INDUSTRIA QUÍMICA

Produtos químicos de uso industrial

Produtos químicos de uso final

Page 6: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Núcleo de Toxicovigilância

1.029 = Total de fábricas de produtos químicos de uso industrial cadastradas no Guia da Indústria Química Brasileira

= 4

8

65

9

= 4

7

2

70

2

5

= 7= 15

4

53 = 85

= 5

73= 33

= 4

569

Fonte: ABIQUIM.

1

1

1

1

1

Nordeste = 115Sudeste = 728Sul = 159

PRODUTOS QUÍMICOS DE USO INDUSTRIAL – DISTRIBUIÇÃO DE PLANTAS INDUSTRIAIS

Page 7: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Figura - ilustra a presença generalizada das substâncias químicas no nossocotidiano e as diversas relações que o homem estabelece com elas:

Produtos de Uso

domiciliar, saneantes,

polidores, etc.., de uso

escolar..

Substâncias de

uso social/ lazer

Medicamentos

Produtos diagnósticos

Cosméticos

Substâncias de uso no

trabalho no comércio,

indústria e serviços.

Plantas Medicinais e

Tóxicas

Contaminantes do Ar

Agentes

químicos,

tóxicos,

Xenobióticos

Fármacos,

Drogas,

Toxinas

Contaminantes dos

alimentos / Aditivos

alimentares

Contaminantes da

Água

Animais venenososProdutos

veterinários

Fonte: E. Gandolfi

Page 8: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Em nível Nacional: década de 80 a OPAS incentiva e apoia abertura de CEATOX em 2005 cria-se a RENACIAT/ANVISA/MS RDC Nº 19/2005 em 2009/10 – ABRACIT encaminha ao MS para criação e efetivação de uma Política

Nacional de Informação e Assistência Tóxico-Farmacológica com diretrizes claras dosdiferentes segmentos do SUS, com suporte perene e adequado à ação dos Centros.

2015-Portaria MS 1678/2015 - reconhecimento da existência dos CEATOX-R, hoje CIAToxpelo MS e inclusão na Linha de Cuidados ao Trauma na Rede de Atenção àsUrgências e Emergências (RUE) - DAE/SAS/MS.

Em São Paulo:em 1991 cria-se em SP o CEATOX- Regional com coordenação do CVS - Resolução SS-97/ 91 CVS + CVE criam o Grupo de Toxicovigilância, para integração dos CEATOX

com os sistemas de vigilância sanitária e epidemiológica, e dá prazopara definição do SETOX; P. Conjunta CVS/ CVE de 30.01.96

em 2002 cria-se em SP o Sistema Estadual de Toxicovigilância – SETOX-SP, com coordenação do CVS - Res. SS-78/2002

Não há ainda Política Nacional de Assistência e Vigilância Toxicológica no Brasil

Existe essa política pública no estado de São Paulo desde 2002

Page 9: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

NÚCLEO DE TOXICOVIGILÂNCIA

CEATOX (1986) SETOX-SP( 2002)

(Centro de Assistência Toxicológica) (Sistema Estadual de Toxicovigilância)

COORDENAÇÃO DOS CEATOX COORDENAÇÃO DO SISTEMA NO SUS-SP

• complexidade;

• multidisciplinariedade;

• transdisciplinariedade;

• transversalidade;

• incerteza e desconhecimento;

• redes sociais;

• dimensões do SUS.

Page 10: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Evento Toxicológicoum episódio em que há possível exposição a agente tóxico, e possíveis efeitos tóxicosdecorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou deSÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA, e que necessitem deinvestigação para esclarecimento, e o que se notifica envolve a reunião de evidências.

Resolução SS-78 de 11.06.2002É um sistema que compreende o conjunto organizado e integrado de

atividades técnicas e gerenciais com a finalidade de realizar a atenção adequada aopaciente exposto/ intoxicado e a vigilância dos eventos toxicológicos.

Toxicovigilância 1: é o conjunto de medidas e ações que tem por finalidadeconhecer a ocorrência e fatores relacionados às intoxicações e promover a suaprevenção ou controle.

Toxicovigilância 2: é o processo ativo de identificação, investigação e avaliação deriscos tóxicos que ocorram numa população, com o objetivo de tomar medidas paraprevenir, controlar ou reduzir a exposição e seus efeitos.

Page 11: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Exposiçãocomo Evento Toxicológico portanto como objeto da Toxicovigilância

poderá desencadear ou não efeitos sobre a saúde, que podem variar

em função de fatores relacionados ao indivíduo, agente tóxico e

a à exposição dentre outros.

evento central da determinação dos agravos, é, por si, um processocomplexo envolvendo diversos fatores de risco que atuam sobrediferentes níveis de determinação. Há algo além ou anterior àexposição que deve ser considerado no estudo do risco, a causa econtexto.

como o processo saúde-doença tem determinações complexas ehistoricamente construídas, mediadas por fatores sociais,econômicos e culturais, Breilh18 sugeriu a substituição da categoriaexposição por imposição, marcando o caráter em geral involuntáriodas situações de andar a vida.

Breilh J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo: UNESP; 1991.

Page 12: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

TOXICOVIGILÂNCIA PARA O SUS

Seus princípios básicos de atuação devem ser:

a) a abordagem multidisciplinar dos eventos toxicológicos,embasada em metodologia epidemiológica e critérios de risco, quepossibilitem a identificação de fatores causais, grupos e áreas derisco e o desenvolvimento de projetos de prevenção e controle;

b) a promoção da integração entre as áreas de saúde coletiva(vigilâncias, laboratório, centros de assistência toxicológica, saúdedo trabalhador e outras), numa perspectiva de atuaçãointerinstitucional e interssetorial;

c) a execução de diagnósticos locais/ regionais para a execução deprogramas específicos e prioritários, adequando-os àscaracterísticas dos perfis produtivos e epidemiológicos.

Page 13: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

modelo da vigilância da saúde, na qual:1. o sujeito são as equipes de saúde e os cidadãos;2. o objeto são os danos, os riscos, as necessidades e os determinantes

dos modos de vida e de saúde, enquanto condições de trabalho e devida;

3. os meios para a ação são as tecnologias de comunicação social, deplanejamento e programação local situacional, além das tecnologiasmédico-sanitárias (incluídas as de vigilância);

4. as formas de organização são as operações sobre os problemas egrupos populacionais, as ações intersetoriais, as intervençõesespecíficas de promoção, prevenção e recuperação da saúde, e aspolíticas públicas saudáveis e de consumo seguro.

Gandolfi, E – Toxicovigilância para o SUS, Pag. 104, adaptado de Teixeira CF et all, 1998

TOXICOVIGILÂNCIA PARA O SUS

• em consonância com os princípios da Lei nº 8080;• enfoque sistêmico do SUS, tendo como áreas de atuação a assistência, a vigilância e apesquisa.

Page 14: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Formular ações contextualizadas

Programas e projetos que reformulem práticas e concepções;

Promover redes de atuação proporcionadas pela parceria, nasquais a junção de complexos por intermédio de vários tipos dearticulações.

Empoderar os atores ao incluir a análise combinada das questõessociais, políticas, culturais, éticas e morais envolvidas no fazercotidiano de vigiar e defender a saúde.

Necessidades constatadas/ Desafios

Assistência Vigilância

Page 15: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

ÁREAS DE ATUAÇÃOSETOX-SP

ASSISTÊNCIA VIGILÂNCIA

PESQUISA• Melhoria da Assistência (diag. e tratamento)

• Adequação da infra-estrutura dos serviços

• Provisão de antídotos e medicamentos

• Apoio laboratorial

• Referência e Contra-referência

• Formação em serviço, educação continuada.

• Notificação dos eventos

toxicológicos. Consolidar e divulgar a informação

• Análise através de metod. epidemiológica e de avaliação de risco

• Prevenção e medidas de controle (ação multidisciplinar)

• Alerta sanitário, normalização e regulamentação técnica

•Formação em serviço, educação continuada;

• Programas e manuais técnicos específicos

• Intercâmbio técnico científico

• Atualização de procedimentos

• Desenvolvimento de modelos de atuação

• Desenvolvimento de metodologias analíticas

• Desenvolvimento de metodologia para avaliação de riscos

Page 16: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

SETOX-SP

DIRETRIZES

Abrangência de âmbito estadual, em consonância com os princípios

da Lei nº 8080, promovendo a regionalização e municipalização das

ações de saúde, cabendo ao nível central a definição de políticas e

diretrizes gerais e de coordenação do sistema;

Promoção da integração entre as áreas de saúde coletiva:

vigilâncias sanitária e epidemiológica, laboratório de saúde pública,

CEATOX, saúde do trabalhador e ambiental;

Abordagem multidisciplinar dos eventos toxicológicos, embasada

em metodologia epidemiológica e critérios de risco, que possibilite o

desenvolvimento de projetos de prevenção e controle;

Priorização de eventos toxicológicos para investigação e controle

conforme diagnóstico epidemiológico e possibilidades locais e

regionais.

Page 17: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

SETOX – SP

Estrutura

compreende os vários níveis da SES e das SMSs cujos serviços são

estruturados hierarquicamente e regionalmente de forma integrada,

articulando-se com instituições de ensino que possuem Centros de

Assistência Toxicológica, outras instituições e entidades afins, bem

como com o nível federal (ANVISA/MS, FIOCRUZ/MS, SVS/MS).

I- Nível Local - compreendido pelos Serviços de assistência á saúde, vigilânciasanitária e epidemiológica, CEATOX onde houver, e o outros, ex:UBS -toxicologia preventiva.

II- Nível Regional - compreendido pela Direção Regional de Saúde, seus serviços devigilância sanitária e epidemiológica, CEATOX onde houver e outros.

III- Nível Central- compreendido pela coordenação do sistema, e as referênciastécnicas centrais.

Page 18: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

NÍVEIS DE ATENÇÃO Á SAÚDE

PROMOÇÃO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO

Page 19: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

PLANO ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA

construção de estado

PROGRAMAS E PROJETOS DE TOXICOVIGILÂNCIA - 2007

PLANO ESTADUAL DE SAÚDE 2008-2011

prioridades

detalhamento para operacionalização – ações

Pacto: planos de ação/ PDVISA /PAVS

metas para pactuação

inclusão de instrumentos, critérios, parâmetros

Page 20: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

TOXICOVIGILÂNCIAações integradas de assistência à saúde e de vigilância à saúde

em relação às substâncias e produtos tóxicos e potencialmente tóxicos

Assistência Vigilância

Núcleo de Toxicovigilância

Organização 2009/ 2012

INTERLOCUTOR DE TOXICOVIGILÂNCIAINTERLOCUTOR DE TOXICOVIGILÂNCIA MUNICIPAL

COLEGIADO DE INTERLOCUTORESCOMITÊ REGIONAL DE TOXICOVIGILÂNCIA

Page 21: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Programa Toxicovigilância do Agrotóxico *

Programa Toxicovigilância na Urgência /Emergência *

Programa Toxicovigilância no Trabalho e Ambiente

Programa Implantação da Toxicovigilância

Programa Informação e Comunicação em Toxicovigilância

1. Organização – desenvolvimento institucional

2. Programas Prioritários do Plano Estadual de Toxicovigilância

InterlocutorComitê Regional de Toxicovigilância

PROGRAMAS E PROJETOS DE TOXICOVIGILÂNCIA

Page 22: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Resolução SS 78/ 2002

Artigo 9º- As atribuições e competências se organizam de acordo com as diretrizes do SUS.

Parágrafo 2º - As atribuições e competências do nível regional são:

I - Promover e organizar o sistema na área de sua competência;II - Avaliar as condições e capacidade de atendimento das unidades de saúde;III - Promover a capacitação de recursos humanos em toxicologia e toxicovigilância, bem como paraa implantação e aperfeiçoamento do sistema na região;IV - Efetuar a previsão orçamentária dos recursos necessários para o sistema, na sua região;V - Consolidar os dados e analisar as informações toxicológicas de sua região, encaminhando-os aonível central de acordo com o manual de notificação;VI- Desenvolver projetos de prevenção e controle na região de sua competência, envolvendo osmunicípios e a sociedade civil organizada.

Sistema Estadual de Toxicovigilância - SETOX

Page 23: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Apoio laboratorialAnálise clínico-toxicológica na exposição aguda e crônica; e monitoramento;Análise toxicológica de contaminantes em água, alimento, etc.

Avaliação clínicaApoio à avaliação clínica de expostos/ intoxicados em situação de exposição

aguda e crônica; atendendo aos programas prioritários nos diferentesníveis do SUS /SP.

Provisão de antídotos e medicamentos.Criar mecanismos de qualificação da atenção à saúdeIncorporar o papel de referência técnica dos CEATOX.Promover a organização de serviços, inclusive ambulatoriais de referência

para atendimento às necessidades dos pacientes intoxicados crônicos deforma hierarquizada.

Apoio a RENAST.

Necessidades constatadas/ Desafios

Page 24: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Desenvolvimento institucional

Desenvolvimento científico• definição metodológica, protocolos, perfil de substâncias, parâmetros para exposição

ambiental, complexidade envolvendo diversas substâncias.• Normas específicas• Introdução do Princípio da Precaução

Desenvolvimento organizacional• Sensibilizar gestores; Integrar; articular setores• Criar interlocutores e rede regional para gestão dos programas• Inserir a questão dos riscos e eventos toxicológicos no Mapa de Saúde.

Desenvolvimento da Toxicovigilância• dos efeitos à saúde humana - avaliação da exposição humana através da metodologia

apropriada: notificação e investigação dos eventos toxicológicos, acompanhamento daspopulações expostas a acidentes com substâncias químicas, em curto e longo prazos, de modogeral e no trabalho.

• da exposição humana. Exposição e não só o agravo como objeto da Toxicovigilância.

Necessidades constatadas/ Desafios

Page 25: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

CIATox/

CEATOX

SAMU UPA UBS

PSFEmergência hospitalar,

UTI

Aspectos de InteresseIntoxicação aguda, exposição aguda, as portas de entrada do sistema, a atenção

básica e a rede de atenção à Urgência e Emergência e a relação com os Centros de Assistência Toxicológica (referência técnica especializada)

Toxicologia Clínica, Toxicologia Comunitária Toxicovigilância

Page 26: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

CEATOX/

CIATox

CEREST UBS

PSFAmbulatório

CAPS

Aspectos de InteresseIntoxicação crônica, exposição crônica e/ou tardia, as portas de entrada do sistema, a

atenção básica e a rede de atenção à Urgência e Emergência e a relação com os Centros de Assistência Toxicológica (referência técnica especializada).

Toxicovigilância

Toxicologia Clínica, Toxicologia Comunitária, Toxicologia Social, Toxicovigilância Ambiental e do Trabalho

Page 27: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

CEATOX/ CIATox

Análises de solo, ar, água,

ecotoxicologia

Toxicologia Ambiental

IML

Toxicologia Forense

Lab. de análises clínico

toxicológicas

Toxicologia Analítica

Rede de laboratórios de ToxicologiaServiços de Apoio Laboratorial Clínico Toxicológico

Intoxicação aguda e crônica, exposição aguda, crônica e/ou tardia

Toxicovigilância

Page 28: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Rede de Atenção de Urgência e Emergência• REDE DE

VIGILÂNCIA SANITÁRIA

REDE CEATOX

Rede de Laboratórios

de Toxicologia

Toxicologia Analítica, Toxicologia Comunitária, Clínica, Social, Ocupacional Toxicologia Ambiental e Legal

ARTICULAÇÃO DE REDES

Page 29: SISTEMA ESTADUAL DE TOXICOVIGILÂNCIA 2017.pdf · decorrentes, que caracterizem um quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO ADVERSA,

Obrigada

[email protected]

(11) 3065-4640

www.cvs.saude.sp.gov.br

Área Toxicovigilancia