sistema de produção com mudas...
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ESTRUTURA PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MARACUJÁ
A estrutura ideal apresenta cobertura plás�ca e cor�na lateral com tela an�a�deo, o que evita a entrada de insetos, principalmente os pulgões, potenciais transmissores de viroses. O sistema reduz o uso de agroquímicos no controle de insetos e de mão de obra na condução da lavoura. O pé direito da estrutura deve ter comprimento entre 2,5 a 3,5metros de altura, propiciando temperatura mais agradável às mudas em formação.
Obs. Condução �po Latada – viável apenas em
estruturas já existentes.
Procure orientação técnica especializada.
Este sistema, comparado ao tradicional, facilita o trabalho no cul�vo e gera maior renda ao produtor.
“Neste sistema de cul�vo, quando u�lizado sementes, mudas e substrato de qualidade, nutrição adequada das plantas e manejo adequado da lavoura, é possível produzir sem o uso de agrotóxicos”
Informações:
Procure os escritórios do Ins�tuto EMATER, presentes em todos os municípios paranaenses.
Texto elaborado por: Eng. Agr. Msc. Silvia Capelari/ Eng. Agr. Msc. Eduardo Augus�nho dos Santos/ Eng. Agr. Msc. Elcio Feliz Rampazzo/ Eng. Agr. Msc. José Odair Mazia.
IMPORTANTE
EMATER - Unidade MunicipalAv. Rui Barbosa, 221 - (44)3232-8900
86990-000 Marialva - PR.e-mail: [email protected]
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MARACUJÁSistema de Produção com Mudas Tutoradas
DADOS ECONÔMICOS
O Brasil já foi o maior exportador de suco concentrado de maracujá do mundo, passando a importador nos úl�mos anos, principalmente por causa da ocorrência de doenças de di�cil controle, com elevada perda na produ�vidade da cultura.
O sistema de cul�vo, com mudas tutoradas, visa levar a campo mudas maiores, ao redor de 1,5 m de altura, produzidas em viveiros telados e livres de pragas ou doenças que comprometam a produção.
Este sistema oferece inúmeras vantagens em relação ao cul�vo tradicional, o que propiciou rápida difusão entre os técnicos e adoção pelos produtores das tradicionais regiões produtoras de maracujá.
Fonte: Anpef, 2015
Formação inicial de mudas em ambiente protegido, o que reduz significa�vamente a ocorrência de pragas e doenças, facilitando o manejo e reduzindo o uso de agrotóxicos.
Plan�o de mudas sadias, cul�vadas em viveiros cobertos e telados, indo ao campo livres de pragas e doenças.
Rápido estabelecimento da cultura no campo.
Redução nos tratos culturais e no uso de defensivos, com consequente redução no uso da mão de obra.
Alta produ�vidade e colheita precoce.
VANTAGENS DO SISTEMA
PRODUÇÃO DE MUDAS
U�lize sementes de boa procedência (48-3465-3833) para garan�r boa produ�vidade. A semeadura deve ser feita nos meses de Março e Abril, em sacolas plás�cas de 18x25cm, cheias com substrato que proporcione boa drenagem, isento de pragas, fungos patogênicos e sementes de ervas daninhas.
Cada sacola deve receber de duas a três sementes que posteriormente devem ser raleadas, formando uma só muda por sacola.
As sementes também podem ser plantadas em bandejas e posteriormente transplantadas para sacolas.
Nas sacolas, coloque um tutor com 1,80m, onde as mudas serão amarradas até a�ngirem porte para o transplan�o no campo.
As mudas devem ser produzidas em estufas cobertas com plás�co transparente e as laterais fechadas com tela an�a�deos, para evitar infecções, principalmente por vírus.
As mudas permanecem no viveiro até Setembro, quando devem ser transplantadas.
U�lize apenas mudas sadias, descartando aquelas mal desenvolvidas ou com sintomas de doenças.
O transplan�o das mudas deve ser feito logo após passar o risco das geadas, preferencialmente no início do mês de Setembro e com plantas ao redor de 1,50m de altura.
CULTIVO EM ESPALDEIRA OU LATADA
Faça o preparo do solo com boa antecedência. Os sulcos serão abertos na distância de 3 a 4 metros entre linhas e devem receber adubação orgânica e química com antecedência.
A melhor produ�vidade observada é de lavouras formadas no espaçamento de 2,0 m entre mudas, conduzidas na espaldeira.
Alguns dias antes do transplan�o para o campo, as mudas devem receber a úl�ma desbrota, evitando-se posteriormente fazer qualquer �po de desbrota na lavoura, visando eliminar o risco de transmissão de viroses.
Amarre ou preferentemente enrole bem as mudas no arame de sustentação, para evitar que o ramo se quebre ou que seja danificado pelo vento.
Apesar da fruta ser tradicionalmente cul�vada por mais de um ano, com dois ciclos de produção, com a introdução da virose, a opção mais viável de cul�vo é aquela em que o ciclo é interrompido no final de cada ano, convivendo desta forma, com a doença.
Durante o mês de julho, ao final da safra, destruir rapidamente a soqueira do maracujazeiro. Esta medida garante o vazio sanitário, feito no mês de agosto.
A virose do endurecimento do fruto (CABMV) é exclusiva do maracujá. As áreas produ�vas precisam ficar livres da cultura no mês de agosto. Esta prá�ca garante o sucesso do novo cul�vo.
Eliminação das plantas doentes com sintomas da virose até o início do florescimento do maracujá.
Usar apenas agrotóxicos registrados para o Paraná e autorizado pela ADAPAR. Respeitar períodos de carência, além de manter caderno de anotação para realização das boas prá�cas agrícolas.
CONDUÇÃO EM SISTEMA DE CICLO ÚNICO
DESTRUIÇÃO DE SOQUEIRA
VAZIO SANITÁRIO
ROGUING (eliminação de plantas)
RASTREABILIDADE
Fonte: Emater, 2017
Fonte: Emater Marialva, 2015 Fonte: Anpef, 2015