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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura Cláudio Ângelo Nhancale 1 RESUMO Este trabalho apresenta uma proposta para desenvolvimento de uma aplicação para gerenciamento informatizado On-line de uma instituição de Ensino, concretamente na área Pedagogia, usando a Linguagem PHP e a Base de Dados MYSQL. O Sistema Web permitirá à instituição realizar actividades de acompanhamento Pedagógico de seus cursos, possibilitando aos docentes a publicação dos resultados das avaliações dos estudantes, e por sua vez dar aos estudantes a possibilidade de aonde quer estejam, obtiverem resultados das avaliações realizadas assim como ter acesso a materiais de apoios disponibilizados pelos docentes. Neste trabalho concebeu-se, configurou-se o web-site com o objectivo de melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, disponibilizando a qualquer altura a possibilidade de os estudantes e docentes interagirem sem que obrigatoriamente estejam no mesmo lugar. A proposta aqui trazida, é direccionada ao Curso de Informática do ESTEC - UP. Embora este projecto tenha sido direccionado, o mesmo poderá ser implementado nos restantes cursos da UP, assim como em qualquer instituição de ensino que pretenda uma aplicação igual. Palavras Chaves: Sistema de Informação, Base de dados, Internet, Gestão de Informação

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 1

RESUMO

Este trabalho apresenta uma proposta para desenvolvimento de uma aplicação para

gerenciamento informatizado On-line de uma instituição de Ensino, concretamente na

área Pedagogia, usando a Linguagem PHP e a Base de Dados MYSQL. O Sistema Web

permitirá à instituição realizar actividades de acompanhamento Pedagógico de seus

cursos, possibilitando aos docentes a publicação dos resultados das avaliações dos

estudantes, e por sua vez dar aos estudantes a possibilidade de aonde quer estejam,

obtiverem resultados das avaliações realizadas assim como ter acesso a materiais de

apoios disponibilizados pelos docentes.

Neste trabalho concebeu-se, configurou-se o web-site com o objectivo de melhorar a

qualidade do processo de ensino e aprendizagem, disponibilizando a qualquer altura a

possibilidade de os estudantes e docentes interagirem sem que obrigatoriamente estejam

no mesmo lugar.

A proposta aqui trazida, é direccionada ao Curso de Informática do ESTEC - UP.

Embora este projecto tenha sido direccionado, o mesmo poderá ser implementado nos

restantes cursos da UP, assim como em qualquer instituição de ensino que pretenda uma

aplicação igual.

Palavras Chaves: Sistema de Informação, Base de dados, Internet, Gestão de

Informação

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 2

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ARPANET - Advanced Research Projects Agency Network

CGI - Common Gateway Interface

ESTEC - Escola Superior Técnica

FTP - File Transfer Protocol

HTML - HyperText Markup Language

HTTP - Hypertext Transfer Protocol

ICMP - Internet Control Message Protocol

PEA - Processo de Ensino e Aprendizagem

PHP - Hypertext Preprocessor ou Personal Home Page Tools

SGBD - Sistema de Gestão de Base de Dados

SGML - Standard Generalized Markup Language

SI - Sistema de Informação

SQL - Structured Query Language

SSH - Secure Shell

SSL - Secure Sockets Layer

TCP/IP - Transmission Control Protocol/Internet Protocol

TI - Tecnologias da Informação

TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação

UP - Universidade Pedagógica

URL - Uniform Resource Locator

WEB - World Wide Web

WWW - World Wide Web

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 3

LISTA DE FIGURAS

Figura 1:- Roteadores..............................................................................................13

Figura.2: - Funcionamento da web...........................................................................15

Figura 3:- Arquitectura do PHP...............................................................................24

Figura 4: - Funcionamento das Tecnologias Apache + PHP + MySQL...................27

Figura 5:- Estrutura do Sistema ..............................................................................31

Figura 6:- Login do sistema.....................................................................................32

Figura 7:- Casos de uso Principal............................................................................34

Figura 8:- Diagrama de Classes...............................................................................35

Figura 9:- Diagrama de sequencia para o caso de uso Lançar notas........................36

Figura 10:- Tela para selecção da cadeira..................................................................37

Figura 11:- Tela para lançamento de notas................................................................38

Figura 12:- Tela para lançamentos de Textos de apoio.............................................38

Figura 13:- Tela para download de arquivos.............................................................38

Figura 14:- Tela para Consulta de Notas...................................................................39

Figura 15:- Tela para cadastro de um estudante........................................................40

Figura 16: Cadastro de um Docente..........................................................................40

Figura 17: - Acesso ao servidor remotamente............................................................43

Figura 18:- Administração remota da base de dados.................................................44

Figura 19: - Tela Principal do Administrador............................................................52

Figura 20:- Tela para cadastro de um Docente a uma Disciplina.............................52

Figura 21:- Tela principal do Docente......................................................................53

Figura 22:- Impressão da Pauta.................................................................................53

Figura 23:- Tela principal do estudante....................................................................54

Figura 24 : Tabelas Existentes na Base de dados.....................................................58

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 4

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Ameaças a segurança Web.....................................................................17

Tabela 2 Exemplo de tags HTML..........................................................................21

Tabela 3 Descrição dos Actores do sistema..........................................................33

Tabela 4 Testes a realizar e resultado esperado......................................................42

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 5

CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

As Tecnologias da Informação e comunicação são uma componente indispensável nas

organizações, na medida que as soluções tecnológicas automatizam processos e são fonte

de vantagens competitivas através da análise de cenários, apoio ao processo decisório e

definição e implementação de novas estratégias organizacionais. Assim, cresce a

preocupação com a colecta, armazenamento, processamento e transmissão da informação,

justamente porque a disponibilidade da informação certa, no momento certo, para o

tomador de decisão, é requisito fundamental para a melhoria contínua da qualidade e

competitividade organizacionais, o que implica em considerar a crescente relevância dos

sistemas de informação.

As novas tecnologias de informação e comunicação constituem instrumentos de trabalho

adaptados às novas exigências impostas pela Sociedade da Informação, nomeadamente a

flexibilidade em espaço e tempo, acessibilidade, individualização e interactividade,

possibilitando uma maior disponibilidade e uma generalização do acesso à educação.

Todo este processo implica uma reflexão sobre o papel da educação na Sociedade da

Informação e o âmbito de intervenção dos elementos que integram o sistema educativo,

bem como o equacionar de aspectos mais específicos, como a disponibilidade, o custo, a

acessibilidade, a sensibilização e a credibilização.

As TIC’s baseadas na Internet são hoje um meio potencialmente privilegiado para a

difusão da informação no seio das instituições ligadas ao ensino. Estamos a viver numa

época de rápido desenvolvimento das tecnologias de informação, com o acesso a redes

globais de computadores, ao correio electrónico, a bases de dados, a bibliotecas virtuais,

e a uma enorme oferta de software. Esse progresso está a provocar mudanças enormes na

organização da nossa vida e do nosso trabalho.

As Instituições de ensino bem como as demais instituições sociais, sofrem e exercem

influência na sociedade em que se encontram. Neste contexto as instituições de ensino

necessitam de manter uma ligação harmoniosa com a sociedade em que se insere,

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 6

devendo adoptar modos de ensinar, aprender administrar adequados à nova realidade

social, sendo obrigados mais cedo ou mais tarde, a incluir em seus modelos de ensino e

administrativos as novas Tecnologias conforme o desenvolvimento.

A massificação do uso das TIC’s por parte das empresas, universidades e governos, gera

uma enorme necessidade de interligação de diferentes sistemas para o fluxo e intercambio

de Informação (Localmente ou Remotamente) de forma rápida e “segura”. Neste contexto

a Internet Poderá desempenhar um papel preponderante.

Recorrendo a Internet, o presente trabalho apresenta uma proposta de implementação de

um sistema que permita o gerenciamento pedagógico On-line, isto é desenvolver um

sistema que permita aos Gestores, Estudantes, Docentes e os demais actores possam a

qualquer hora e sem precisar de se deslocar, acessar a informações de natureza

académica, tudo de forma fácil pela Internet. A grande vantagem para toda a comunidade

académica é que tudo é feito de maneira informatizada e On-line, disponibilizando às

informações de cada interveniente em qualquer lugar e a qualquer hora do dia.

1.1 Importancia do Tema

Considerando que as novas tecnologias trazem consigo múltiplas vantagens para os

profissionais nos diferentes sectores de actividade, é de extrema importância a adopção

de mecanismos e soluções que facilitem a actividade do homem e promovam o

dinamismo, eficácia, eficiência e imagem de profissionalismo as instituições e seus

actores.

A crescente necessidade de partilha, acesso e disponibilidade de informação remotamente

disponíveis 24 horas por dia em qualquer lugar obriga a criação de sistema de apoio

pedagógico nas instituições de ensino, tudo isto com vista a dar o cobro as necessidades

da área Administrativas.

1.2 Formulação Do Problema

O curso de Bacharelato e licenciatura em ensino de Informática, é leccionado na UP

desde 2004, e esta afecto ao ESTEC, Departamento de Manutenção Industrial. O curso

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 7

iniciou com 20 estudantes, e no presente momento conta com um universo de 150

estudante subdivididos em 4 níveis, nomeadamente 1º ano, 2º ano, 3º ano e 4º ano.

Durante o PEA os estudantes deparam-se com diversas dificuldades, uma delas é a

dificuldade em ter acesso em tempo útil aos seus resultados académicos (notas de testes,

assim como resultados da pauta), principalmente nos finais de semestre, pois as pautas

têm sido publicadas tardiamente. Esta situação cria um stress emocional nos estudantes,

obrigando-os quase que sempre a deslocarem as vitrinas da faculdade para saberem dos

seus resultados, e eventualmente se for o caso, prepararem-se para a recorrência.

Por outro lado a crescente procura das instituições de ensino superior no pais,

especificamente a UP, obriga que ano após ano, mais estudante sejam admitidos na

instituição, tornando cada vez mais complexo o processo de administração dos cursos e

das turmas em moldes manuais.

As Instituições de Ensino, sofrem e exercem influência na sociedade em que se encontra.

Assim, as inovações tecnológicas criadas em outros contextos, mais cedo ou mais tarde,

batem às suas portas, pedindo para entrar. Uma das tecnologias que tem evoluído de uma

forma impressionante são as redes de Computadores e consequentemente a Internet, dai

que as Instituições de Ensino não podem ficar aparte desta situação.

O problema de pesquisa, resume-se em: “Como Implementar um Sistema de Gestão

Pedagógica On-line?”.

1.3 Hipóteses

1- Os sistemas de Informação baseados na Internet são fundamentais para a

melhoria do Processo de administração Pedagógica nas instituições de ensino.

2- A ausência de um site para a gestão pedagógica On-line atrasa o processo de

divulgação de resultados aos estudantes, assim como dificulta o acesso ao

material de apoio que os Docentes disponibilizam

3- A não existência de sistemas de Informação para gestão Pedagógica em

instituições de ensino, em nada influencia o processo de ensino e aprendizagem

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 8

4- A demanda de estudantes que concorrem a UP, especificamente ao curso de

Informática a medida que os anos vão passando, torna mais complexo o

processo de administração Pedagógica.

1.4 Justificativa

Com vista a solucionar o problema acima supracitada, Como contribuição este trabalho

traz a superfície, dentro das suas possibilidades uma proposta de implementação de

sistema que permita fazer uma gestão Pedagógica On-line, por forma a melhorar

Processo de Ensino Aprendizagem (PEA) , bem como no processo de administração

pedagógica e gerenciamento institucional.

1.5 Objectivos Do Trabalho

O presente trabalho tem como objectivos os seguintes:

Geral:

§ Conceber um Sistema Para Gestão Pedagógica On-line.

Específicos:

§ Conceber um Sistema Para lançamentos e Consulta de Notas via Internet

§ Identificar as tecnologias usadas para a o desenvolvimento do sistema e suas

vantagens.

§ Identificar as vantagens que o sistema poderá trazer para a melhoria da qualidade

dos Serviços Administrativos e Pedagógicos.

§ Identificar políticas de uso do Sistema na Universidade Pedagógica e testar a sua

funcionalidade.

1.6 . Metodologias

Para a realização do presente trabalho as metodologias usadas foram:

1. Revisão e análise Bibliográfica relacionada com o tema;

2. Trabalho de campo realizado na Escola Superior Técnica, no Departamento de

Manutenção Industrial.

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Cláudio Ângelo Nhancale 9

3. Entrevistas aos Estudantes do curso de Informática

1.7 Estrutura do trabalho

O trabalho apresenta primeiro fundamentos teóricos que trazem conceitos teóricos sobre

redes de computadores, conceitos de servidores no geral e com mais ênfase nos

relacionados ao servidor de ficheiros para sustentar a parte prática.

§ O capítulo 1 ilustra uma visão geral do trabalho, apresentando desde a introdução

problematização, a justificativa e os objectivos a serem alcançados.

§ O capítulo 2 trata da revisão bibliográfica.

§ O capítulo 3 descreve as diferentes tecnologias utilizadas para a concepção do

sistema aqui proposto.

§ O capítulo 4 descreve o processo de desenvolvimento do sistema de informação

que dá título a esse trabalho, da análise e implementação à sua operacionalidade

§ O capítulo 5 apresenta a conclusão, recomendações e referências bibliográfica

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CAPÍTULO II

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Sistemas de Informação

A visão mais tradicional sobre o conceito de software limita-se a considerá-lo como um

conjunto de programas, constituído por blocos de código. Outros autores englobam ainda

neste conceito a documentação de apoio que é produzida. No entanto, quando falamos

actualmente do componente lógico que serve de suporte às necessidades das

organizações, o conceito mais abrangente normalmente utilizado é o de sistemas de

informação. Tal como em muitas outras situações no domínio da informática, não existe

uma definição formal e consensual deste conceito.

Sistemas de informação (SI) é um conjunto de componentes inter-relacionados

trabalhando juntos para colectar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações

destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização

(Stair, 1998). Além de dar suporte ao processo decisório, à coordenação e ao controle,

sistemas de informação podem também auxiliar gerentes e trabalhadores a analisar e

solucionar problemas.

Os sistemas de informação estão difundidos por todas as estruturas organizacionais,

tornando-se ferramenta essencial de qualquer actividade empresarial. Tal abrangência

aumenta a procura por profissionais com conhecimento para desenvolver, implantar e gerir

sistemas que actuem no suporte às actividades operacionais e forneçam informações para

auxiliar decisões de gerência e estratégias para a organização.

2.1.1 Perigos que ameaçam os Sistemas de Informação

A evolução tecnológica, os problemas técnicos, as perturbações profundas do ambiente,

as condições desfavoráveis ao nível das instalações, as falhas humanas e as deficiências

das instituições socais, políticas e económicas são factores suceptiveis de por em perigo

um bom funcionamento dos sistemas de Informação. Os sistemas podem se ameaçados

por actos deliberados ou involuntários, cuja origem pode ser interna ou externa. Os

períodos de indisponibilidade, por exemplo, podem ser atribuídos a uma única grande

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avaria, ou a quebras frequentes e/ou degradação de serviços. A frequência e a duração das

perturbações, mesmos menores, devem ser tidas em conta quando se fala de segurança.

Tanto os grandes como os pequenos acidentes podem ter repercussões nefastas no

funcionamento e utilização do sistema e igualmente prejudiciais para o bom andamento

de uma organização.

Os factores técnicos que levam as falhas dos sistemas de informação são muitos, por

vezes mal aprendidos, e em constante evolução. Podem tratar-se de avarias ou não

funcionamento do hardware ou de software informático ou das comunicações, causados

por erros, sobrecargas, ou outros problemas de exploração ou de qualidade. Estes

problemas podem derivar de um elemento interno do sistema (hardware e periféricos,

tais como uma unidade de memoria, um conjunto de sistemas informáticos ligados em

rede, ou em sistemas distribuídos assim com de software)

Os problemas técnicos podem ter origem em agressões deliberadas contra o sistema. Os

vírus, tantas vezes introduzidos no sistema através de software contaminado, como os

cavalos de Tróia são meios utilizados para travar, falsificar, ou destruir as funções

normais do sistema.

A diversidade dos utilizadores do sistema e o seu variado grau de sensibilização ,

formação e interesses, torna ainda mais difícil a questão de segurança.

A falta de formação e de acompanhamento, no diz respeito a segurança e a sua

importância, perpetua a ignorância relativamente a boa utilização do sistema de

segurança. Sem formação apropriada, os operadores e os utilizadores podem não ter

consciência de eventuais prejuízos provocados pela má utilização dos sistemas.

A escolha de uma password deve-se ter conta quando se fala de segurança, pois poucos

utilizadores recebem instruções sobre a necessidade desta medida de segurança ou sobre

a forma de escolher uma password. Desta forma acabam por escolher passwords

demasiados evidentes e faceis de decifrar. Muitos utilizadores por falta de formação,

depois de entrar no sistema, ao sair deixam ficar os terminais activos ligados a rede sem

qualquer vigilância, e acabam por deixar abertas as portas de controlo de acesso a áreas

de alta segurança.

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Cláudio Ângelo Nhancale 12

A utilização deliberadamente abusiva de um acesso autorizado e o acesso não autorizado

ao sistema com fins condenáveis, de vandalismo sabotagem, fraude, ou roubo, constituem

outras ameaças à viabilidade do sistema de uma organização. Pessoas com acesso

autorizado ao sistema podem constituir uma ameaça ao sistema, pois este devido a vários

factores (fadiga, falta de preparação, negligencia, etc.) podem contribuir para o

funcionamento inadequado do sistema em causa.

2.2 A Internet

A Internet é uma vasta rede, composta pela interligação de diversas redes de

computadores privadas e públicas de diversos países, governamentais, científicas e

educacionais, assim como indivíduos, através do globo.

A Internet foi desenvolvida a partir da ARPANET, criada em 1969 pela Advanced

Research Projects Agency (ARPA), do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Era

uma rede única, com o objectivo de compartilhar dados e criar um sistema de correio

electrónico de forma descentralizada. A ideia era tornar a rede o menos vulnerável

possível a ataques de potências estrangeiras ou actos terroristas, por isso sem

centralização, de forma que se um ponto fosse atingido, os outros continuariam

funcionando.

O desenvolvimento dessa rede continuou na década de 70, a partir da criação do TCP/IP

(Transmission Control Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos de comunicação

que é ainda a base da Internet. No início dos anos 80 o Departamento de Energia dos

Estados Unidos e a NASA foram conectados à ARPANET, actuando como espinha

dorsal.

2.2.1 Estrutura da Internet A Internet é uma interligação de diversas redes através do protocolo TCP/IP. Quando

dois computadores não estão conectados directamente através da mesma rede física, os

pacotes são encaminhados ao seu destino por roteadores. A função dos roteadores é

encaminhar para fora da rede local os pacotes endereçados a computadores situados em

outras redes (Tanenbaum, 1995).

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Figura 1: Roteadores

Na Figura, o computador “A” está enviando dados ao computador “B”, e os dois

encontram-se em redes distintas, ambas conectadas à Internet através de seus roteadores.

O roteador deve para isso estar conectado fisicamente a outras redes, que através de seus

próprios roteadores irão decidir se o pacote se destina a elas ou se deve ser encaminhado

adiante até encontrar seu destino. Por isso, os roteadores também são chamados de

“gateways” (portões) de saída de uma rede (Tanenbaum, 1995).

Dessa maneira a Internet, apesar de ser composta por várias redes, se comporta

logicamente como uma única rede onde qualquer computador pode enviar e receber

pacotes de informação a qualquer outro.

2.2.2 Serviços Disponíveis na Internet

A Internet fornece uma conexão lógica entre diversos computadores, permitindo a troca

de informações entre eles. Para ocorrer essa troca é preciso que tanto o computador de

origem como o de destino troquem informação em um formato padronizado (protocolo)

que ambos entendam.

Também é preciso que em ambos os computadores existam softwares que enviem e/ou

recebam a informação nesse formato através da rede. Em alguns casos, um dos

computadores funciona como servidor, enviando a informação, e o outro como cliente,

recebendo a informação. Em outros casos, cada um dos computadores funciona tanto

como cliente como servidor. Esses conjuntos de protocolo e software são chamados de

serviços. Alguns serviços da Internet se tornaram tão populares, que é quase impossível

pensar em utilizar a Internet sem eles. Muito disso se deve ao fato de os seus protocolos

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 14

serem de domínio público, permitido que dois computadores acessando o mesmo serviço

sempre consigam trocar informações, independente de quem é o fabricante do software

utilizado, tanto para o servidor como para o cliente.

§ Telnet

Através desse serviço é possível conectar-se e controlar remotamente outro computador.

Através de uma interface de linha de comando, é possível executar programas no

computador remoto. É utilizado para configurar computadores remotamente, editar e

compilar programas, bem como utilizar programas predefinidos para consultar

informação.

§ FTP Através do serviço FTP (file transfer protocol – protocolo de transferência de arquivos) é

possível acessar um directório no computador remoto (o servidor) e mover ou copiar

arquivos entre o servidor e o cliente, bem como apagar ou mudar atributos de arquivos,

criar ou remover directórios no servidor. O serviço de FTP é um dos mais utilizados da

Internet.

§ E-Mail

O correio electrónico é um dos principais serviços da Internet. Através dele, pode-se

enviar mensagens entre computadores. Os servidores de e-mail armazenam e distribuem

as mensagens, enquanto que os clientes de e-mail acessam os servidores para visualizá-

las remotamente.

§ World Wide Web (WWW)

A expressão “world wide web” significa “teia global”. Seu uso se popularizou tanto, que

actualmente tem se refereciado a web como sendo a propria Internet são a mesma coisa.

2.3 O Ambiente WEB

O ambiente web (World Wide Web, WWW ou simplesmente “a web”) consiste

basicamente em uma ferramenta de visualização remota de documentos de hipertexto

(Abrams, 1996). Foi criado por um pesquisador do CERN (Centre European pour la

Recherche Nucleaire – Centro Europeu de Pesquisa Nuclear) chamado Tim Berners-Lee,

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 15

com a finalidade de permitir o fácil acesso a informação pela Internet, através do uso de

hiper texto.

Para isso, implementa três ferramentas importantes:

a) Um protocolo de transmissão de dados – HTTP;

b) Um sistema de endereçamento próprio – URL;

c) Uma linguagem de definição de hiperdocumentos – HTML

2.3.1 Funcionamento da WEB

A finalidade da web é acessar documentos de hipertexto remotamente. Estes documentos

residem em um servidor web, que é acessado a partir do navegador do cliente através de

um endereço, ou URL. Utilizando do protocolo HTTP, o cliente envia uma requisição de

documento para o servidor. Este localiza o documento, e o envia ao cliente. O documento

solicitado pode ser um documento de hipertexto em formato HTML, uma Figura, um

arquivo de texto ou qualquer outro formato de arquivo suportado pelo navegador.

Normalmente, um hiperdocumento é composto por vários arquivos individuais que são

enviados pelo servidor e montados no cliente conforme determinado pelos tags HTML

(Nielsen, 2000). Esse processo é ilustrado pela Figura abaixo:

Figura.2 : Funcionamento da web

A URL, além de conter somente o nome do servidor, também informa o caminho e o

nome do arquivo solicitado dentro do servidor. Por exemplo, a URL

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 16

“http://alunos.escola.edu.br/professor/disciplina/programa.htm” identifica o documento

de hipertexto “programa.htm” localizado na pasta “/professor/disciplina” do computador

“alunos.escola.com.br”. Esse comportamento é controlado pelo software chamado

“servidor web”. Sua função é de receber as requisições de página vindas dos clientes, na

forma de URL, interpretá-las e enviar um retorno na forma de documentos, na maior

parte das vezes documentos HTML (Nielsen , 2000).

2.3.2 Conexão com Banco de Dados Conforme Rowe (1998), existem basicamente três maneiras de acessar bancos de dados

através da Internet:

1. A aplicação local conecta-se directamente a um servidor de banco de dados

através da Internet utilizando o protocolo TCP/IP;

2. Através de um modelo multi-camadas, em que a aplicação divide-se em uma parte

local que envia solicitações à parte localizada no servidor que acessa o banco de

dados e remete os resultados;

3. O acesso ao banco de dados é feito no servidor, e os resultados são visualizados

através de um navegador web.

Existem considerações importantes de segurança e desempenho que devem ser feitas a

respeito de cada método. No primeiro, existe um risco de ocorrência de conexões não

autorizadas ao banco de dados. A solução ideal referente à segurança, é que o banco de

dados não esteja exposto, e só possa ser acessado pelas aplicações que rodam no servidor,

como no segundo e terceiro casos. No primeiro e no segundo caso, existe uma sobrecarga

da largura de banda causada pelos dados brutos trafegando entre o servidor e o cliente.

No terceiro caso, como a interface web é pública, também é possível um acesso não

autorizado, tornando obrigatória a utilização de mecanismos de segurança de dados.

2.3.3 Segurança de Dados na WEB A World Wide Web foi criada com o propósito de facilitar o acesso da informação de

qualquer parte, sem muita preocupação com segurança. Figueiredo (1999), classifica as

ameaças à segurança de dados em quatro categorias:

a) Ameaça à Integridade – Ataques que provoquem alteração ou perda de dados;

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 17

b) Ameaça à Confidencialidade – Acesso ou exposição não autorizada de dados

restritos;

c) Ameaça à Disponibilidade – Ataques que impedem o acesso ao site;

d) Ameaça à Autenticidade – O invasor se faz passar por outro usuário (roubo de

senhas).

O primeiro passo para garantir a segurança em um sistema de acesso a banco de dados

via interface web é detectar os pontos fracos em que o sistema estaria vulnerável a

ataques:

TIPO DE ATAQUE COMO OCORRE

Contra a Integridade § O invasor consegue conectar-se remotamente ao servidor

por um serviço que npermita causar dano (Telnet, FTP, ODBC,etc)

Contra a Confidencialidade § Por conexão remota § Por interceptação dos dados

Contra a Disponibilidade

§ Um servidor pirata se identifica aos outros como sendo o seu;

§ Inundação do servidor com requisições para sobrecarregar ou derrubar o serviço

Contra a Autenticidade

§ Quando não há autenticação de senhas § Roubo de senhas § Após a autenticação da senha, as páginas exibidas estão

em uma área não segura, permitindo o acesso a área restrita através da URL

Tabela 1: Ameaças a segurança na WEB

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 18

CAPÍTULO III

DESCRIÇÃO DAS TECNOLOGIAS USADAS

Este capítulo fala das tecnologias usadas para o desenvolvimento do sistema. Pelo que

estão listadas abaixo as tecnologias usadas e, de seguida, encontra-se uma abordagem

detalhada de cada uma delas.

A implementação de Sistemas de Informação baseados em web depende da definição de

diversas variáveis:

a) Instalar um provedor próprio ou alugar o serviço de um host;

b) A plataforma de hardware e sistema operacional;

c) O software servidor de web;

d) Configurações de segurança do servidor e do website;

e) O gerenciador de bancos de dados a utilizar;

f) A linguagem de programação;

g) O uso de ferramentas de prototipação / geração de código.

As tecnologias usadas para o desenvolvimento do Sistema proposto foram:

§ Navegador Web

§ Servidor Apache

§ Base de dados MySQL

§ Linguagem PHP

§ HTML

§ Modelação UML

3.1 Navegador Web Um navegador Web, (também conhecido como web browser ou simplesmente browser) é

um programa que habilita os seus utilizadores a interagirem com documentos HTML

hospedados em um servidor Web. A maior colecção interligada de documentos

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 19

hipertexto, dos quais os documentos HTML são uma substancial fracção, é conhecida

com a World Wide Web (www).

Os navegadores comunicam com servidores Web usando primariamente o protocolo

HTTP para recuperar páginas Web, que são identificadas pela URL http//:Endereço do

servidor Web

3.2 Servidor Apache O Apache é um servidor Web extremamente configurável, robusto e de alta performance

desenvolvido por uma equipe de voluntários (conhecida como Apache Group) buscando

criar um servidor web com muitas características e com código fonte disponível

gratuitamente via Internet. Segundo a Netcraft (http://www.netcraft.com/), o Apache é

mais usado que todos os outros servidores web do mundo juntos.

Foi criado em 1995 por Rob McCool, então funcionário do NCSA (National Center for

Supercomputing Applications), Universidade de Illinois.

Faz parte como tecnologia principal da Apache Software Foundation, responsável por

mais de uma dezena de projectos envolvendo tecnologias de transmissão via web,

processamento de dados e execução de aplicativos distribuídos.

O servidor é compatível com o protocolo HTTP versão 1.1 (especificado pelo documento

RFC2616). As suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos,

podendo inclusive o utilizador escrever seus próprios módulos - utilizando a API do

software.

Segundo Lozano (2001) o servidor Apache é o líder do mercado, com mais de 60% dos

sites de toda a Internet. Entre os tópicos responsáveis por sua popularidade podemos

destacar:

§ Instalação e configuração muito simples;

§ Suporte a SSl, Suporte a CGI’s, suporte a Base de Dados, grande suporte técnico

em forums de discussão

§ Estabilidade, escalabilidade, segurança quando bem configurado

§ Suporta diversas plataformas (Linux, Solares, UNIX, IBM OS/2, Windows e

outros);

Page 20: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 20

§ Foi criado para atender as demandas dos maiores provedores e sites Web

3.3 Base de dados MySQL O MySQL é um sistema de gestão de base de dados (SGBD), que utiliza a linguagem

SQL (Structured Query Language - Linguagem de Consulta Estruturada) como interface.

Actualmente é usado em mais de 6 milhões de computadores em todos os continentes,

que vão desde instalações em grandes corporações a específicas aplicações embarcadas.

Além disso, o MySQL tornou-se a escolha de uma nova geração de aplicações, que

utilizam o modelo LAMP ( Linux, Apache, MySQL, PHP).

O sucesso do MySQL deve-se em grande medida à fácil integração com o PHP incluído,

quase que obrigatoriamente, nos pacotes de hospedagem de sites da Internet oferecidos

actualmente. Empresas como Yahoo! Finance, MP3.com, Motorola, NASA, Silicon

Graphics e Texas Instruments usam o MySQL em aplicações de missão crítica.

É reconhecido pelo seu desempenho e robustez e também por ser multi-tarefa e multi-

usuário. A própria Wikipédia, utiliza o MySQL para gerir o seu banco de dados,

demonstrando que é possível utilizá-lo em sistemas de produção de alta exigência e em

aplicações sofisticadas.

O MySQL tornou-se a mais popular base de dados open source do mundo porque possui

consistência, alta performance, fiabilidade e é fácil de usar

O MySQL foi criado para ser ágil, e por isso decidiu não implementar recursos que

geram muito Overhead, como , locks, subselects e níveis de isolamento, stored

procedures, two-fase commit, foreign keys. É frequentemente considerado um sistema

mais "leve" e para aplicações menos exigentes, sendo preterido por outros sistemas como

o PostgreSQL (Lozano,2001).

Segundo PEREIRA e LEITE (2001) pode-se dizer que o MySQL apresenta as seguintes

vantagens.

§ Portabilidade (suporta praticamente qualquer plataforma actual)

§ Compatibilidade (existem drivers ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface

para diversas linguagens de programação, como C/C++, Python, Perl, PHP e

Ruby)

Page 21: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 21

§ Excelente desempenho e estabilidade

§ Pouco exigente em termos de recursos de hardware

§ Facilidade de uso

§ É um Software Livre

§ Melhor interligação com o PHP

§ Não tem limites no tamanho de registros

§ Melhores facilidades de administração (backup, recuperação de erros, etc)

Desvantagens :

§ Não suporta transacções, roolbacks nem subselects

§ Ignora a integridade referencial, deixando nas mãos do programador e da

aplicação

3.4 Linguagem HTML Hyper Text Markup Language é uma linguagem de formatação de documentos de

hipertexto. Sua finalidade é descrever a estrutura de um hiperdocumento. Essa linguagem

tem como base a linguagem SGML (Standard Generalized Markup Language) usada para

descrever a estrutura geral de vários tipos de documentos. Os documentos escritos em

HTML são feitos no padrão ASCII e contém o texto do documento propriamente dito

mais as “tags” (etiquetas) de marcação. As tags HTML são palavras-chave contidas entre

parênteses angulares (“<” e “>”), e servem para indicar os elementos do documento, a

estrutura, a formatação e os vínculos de hipertexto com outros documentos ou com

médias incluídas.

Utilizamos as tags para mudar o aspecto e tamanho das letras, publicar imagens e

animações, inserir links (ligações com outras páginas). É possível aninhar várias tags,

fechando-as na ordem inversa da abertura. Vejamos alguns exemplos de tags:

TAG DESCRISÃO

<html>...</html> Início e fim do hiper documento

<Head>...</Head> Início e fim do cabeçalho

<Title>...</Title> Início e fim do título

<Body>...</Body> Início e fim do corpo do texto

Page 22: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 22

<H1>...</H1> Início e fim do cabeçalho do 1º nível

<H2>...</H2> Início e fim do cabeçalho do 2º nível

<P>...</P> Início e fim de um parágrafo

<Table>...</Table> Início e fim da tabela

<IMG SRC = “nome_do_arquivo” Inserção de Figura

<A HREF = “link”>nome do

link<A/>

Hiperlink ( referência a um outro

documento)

Tabela 2 : Exemplo de tags HTML

3.5 Linguagem PHP

PHP significa: Hypertext Preprocessor. realmente, o produto foi originalmente chamado

de “Personal Home Page Tools”; mas como se expandiu em escopo, um nome novo e

mais apropriado foi escolhido por votação da comunidade

PHP é uma linguagem de Programação executada ao lado do servidor. É suportado por

todos os servidores web e sistemas operativos. Este tipo de código é incluido entre o

código HTML – linguagem basica de criação de páginas Web. E os seus comandos são

executados no servidor, ao contrario do Javascript, que é executado no computador

cliente. Constitue uma alternativa atractiva para Web Developers que estao interessados

em criar códigos dinamicos de uma forma facil, rapida e bastante flexivel. (Pereira e

Leite, 2002).

PHP é uma linguagem que permite criar sites WEB dinâmicos cujo código pode ser

embebido em código HTML permitindo efectuar determinadas operações, tais como, o

acesso a informação armazenada na base de dados, possibilitando uma interacção com o

usuário através de formulários, parâmetros da URL e links. A diferença de PHP com

relação a linguagens semelhantes a Javascript é que o código PHP é executado no

servidor, sendo enviado para o cliente apenas html puro. Desta maneira é possível

interagir com bancos de dados e aplicações existentes no servidor, com a vantagem de

não expor o código fonte para o cliente. Isso pode ser útil quando o programa está

lidando com senhas ou qualquer tipo de informação confidencial.

Page 23: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 23

3.5.1 O que pode ser feito com PHP?

Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI pode ser feita

também com PHP, como colectar dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente

ou enviar e receber cookies.

PHP também tem como uma das características mais importantes o suporte a um grande

número de bancos de dados, como dBase, Interbase, mSQL, mySQL, Oracle, Sybase,

PostgreSQL e vários outros. Construir uma página baseada em um banco de dados torna-

se uma tarefa extremamente simples com PHP.

3.5.2 PHP e HTML

Segundo Pereira e Leite (2002) a parte mais interessante do HTML que afecta o PHP são

os formulários, sendo estes a chave capaz de transferir os dados inseridos pelo utilizador

para o script PHP para processamento. Deste modo, a interacção com os Inputs do

utilizador torna-se de primordial importância já que com esta possibilidade o PHP

permite gerar código dinâmico de acordo com o pedido efectuado.

O HTML é especialmente indicado para a formatação de páginas Web. É utilizado pelos

programadores para descrever o conteúdo de páginas.

Os formulários HTML permitem recolher dados dos utilizadores deixando-os preencher

campos apropriados para o efeito. Estes formulários podem ser compostos por vários

elementos tais como: botões, rádio buttons, selection list, input boxes, capazes de permitir

um grau de interacção com o utilizador final suficientemente satisfatório. Todos estes

elementos são indicados usando HTML tags, sendo possível haver mais que um

formulário por documento HTML.

Para utilizar formulários no PHP é necessário existir dois ficheiros; o ficheiro

“index.html” ( onde o utilizador efectuara os Inputs) e o ficheiro “script.php” que contem

os comandos PHP que irão processar os dados inseridos no formulário. Mas, o ponto

forte do PHP reside na possibilidade de efectuar conexões a base de dados. Ao interagir

com bases de dados, vai permitir uma maior funcionalidade por parte de quem acede,

pois consoante os Inputs dos utilizadores obter-se-ão respostas imediatas sobre a forma

de páginas HTML. Pelo que sendo possível efectuar conexões a base de dados,

poderemos interagir com esta de modo a criar páginas HTML instantâneas consoante o

Page 24: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 24

pedido do utilizador. Deste modo, o dinamismo requerido na criação deste tipo de

páginas, poderá ser assim conseguido com recurso a um cliente Web (browser), servidor

Web (ex. Apche), servidor de base de dados ( Ex. MySQL), e uma ferramenta que

permita ligar estes servidores (por exemplo o PHP).

3.5.3 Arquitectura e Funcionamento do PHP

Em termos simples pode-se dizer que o PHP é o lado servidor de uma arquitectura

conhecida como Cliente/Servidor. O código PHP ao ser embebido no código HTML tem

que ser reconhecido pelo servidor. Para que o interpretador reconheça a existência de um

Script PHP embebido, atribui-se a extensão “.php” ao ficheiro. A partir desse momento, o

motor PHP correrá o Script automaticamente sempre que for solicitado.

Além de poder manipular o conteúdo de páginas HTML, o PHP também pode enviar

Headers http. Desta forma é possível definir cookies, redimensionar utilizadores, e

efectuar a sua autenticação. Além de fornecer uma conectividade excelente a base de

dados, permite efectuar a integração com bibliotecas externas, capazes de tornarem quase

ilimitado o âmbito da sua aplicação.

O diagrama apresentado a seguir da uma ideia de como o PHP actua.

Figura 3 : Arquitectura do PHP (fonte: Pereira e Leite, 2002)

Consideremos então a titulo ilustrativo o cenário hipotético onde se pretende obter

resultados de uma base de dados e visualizá-los num Browser.

1. O cliente solicita a página a partir do browser ao servidor http. Este, verificando que

o código HTML contem embebido um Script PHP chama o modulo PHP para

efectuar o processamento.

Página Web

PHP

Servidor de Base de Dados

1

4

2

3

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 25

2. se no script existirem comando que abrem uma ligação a uma base de dados, o PHP

trata de efectuar essa ligação

3. os dados pretendidos são então extraídos da base de dados sendo enviados pelo PHP

ao servidor http em formato HTML.

4. o servidor Web envia os dados ao browser cliente sendo estes visualizados numa

página HTML devidamente formatada. Deste modo ao visualizarmos no browser o

“source” da página o código fica oculto, pois o que o servidor enviou foi o Output

devidamente processado, sendo este o resultado final visível.

3.5.4 Potencialidade do PHP

A sua extensibilidade e portabilidade a varias plataformas (Linux, Unix, Windows), e

acima de tudo a sua versatilidade e robustez conjugadas com as características e

funcionalidades de uma linguagem moderna, vem tornar possível um conjunto de

possibilidades de importância vital para o seu sucesso, tais como

§ Embeber o código PHP no seio do HTML;

§ Processar dados provenientes de formulários;

§ Comunicar e interagir com base de dados de forma persistente, e

§ Efectuar cálculos complexos

3.5.5 A base de dados MySQL e o PHP

Para o PHP interagir com uma base de dados SQL, independentimente da base de dados,

existem 3 comandos básicos que devem ser utilizados:

§ O que faz a ligação com o servidor da base de dados

§ O que selecciona a base de dados a ser utilizada; e

§ O que executa um “query” SQL

- A ligação com o servidor de base de dados MySQL em PHP é feita atraves do comando

mysql_connect, que tem a seguinte sintaxe

Mysql_connect(“endereço do servidor”,”utilizador”,”password”)

Page 26: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 26

Os parametros são bastantes simples : o endereço do servidor, o nome do utilizador e a

password para a ligação. A função retorna um valor inteiro, que é o identifcadordas

ligação estabelecida.

$conexão = mysql_connect(“$server”,”$username,”$password”)

Se a ligação for bem sucedida , isto é, existir um servidor no endereço especificado que

possua o utilizador com a password fornecida), o identificador da ligação fica

armazenado na variável $conexão.

- Para seleccionar a base de dados que se pretende utilizar, utiliza-se o comando

mysql_select_db, que tem a seguinte sintaxe:

Mysql_select_db(“nome da base de dados”, $conexão

Neste caso os parametros são: o nome da base de dados que se pretende utilizar e o identificador da conexão que retornado pela função anterior.

O comando para executar uma query SQL é a seguinte:

Mysql_query(“query que se pretende executar”)

3.6 Apache + PHP +MySQL, por que utilizar três?

Respondendo a essa questão Lozano (2001) apresentou os seguintes argumentos:

§ Porque fornecem tudo o que é necessário para construir aplicações e sites Webs

sofisticados, e de maneira mais simples do que outras alternativas.

§ Porque não trazem elevados custos de licença, por usuário

§ Porque fornecem produtividade, performance, escalabilidade, segurança e

confiabilidade

§ E porque são softwares livres

O mesmo autor afirma que, tanto o Apache quanto o MySQL e o PHP funcionam

nativamente em qualquer versão do Windows, Linux, Unix, Solares, etc.

Page 27: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 27

Navegador Web

Servidor Web (APACHE)

PHP

MySQL

Internet

A Figura abaixo mostra esquematicamente como funcionam estas três tecnologia quando

associadas:

Figura 4: Funcionamento das Tecnologias Apache + PHP + MySQL (fonte: Lozano,

2000)

O papel de cada um dos elementos da Figura é como se segue:

§ Navegador Web: Interface com o usuário

§ Apache : conectividade, segurança e auditoria

§ PHP : Lógica de Aplicação

§ MySQL : acesso e armazenamento de informações

3.7 Modelação UML Almeida e Dalrot (2001) citado por Furlan (1998) escreveram que “ UML é a linguagem

padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefactos de um sistema e

pode ser utilizada com todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e através

de diferentes tecnologias de implementação.

O objectivo da UML é descrever qualquer tipo de sistema, em termos de diagramas

orientado a objectos. Naturalmente, o uso mais comum é para criar modelos de sistemas

de software, mas a UML também é usada para representar sistemas mecânicos sem

nenhum software ( Almeida e Dalrot, 2001).

Page 28: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 28

3.8.1 Fases do Desenvolvimento de um Sistema em UML

Existem cinco fases no desenvolvimento de sistemas de software: análise de requisitos,

análise, design (projecto), programação e testes. Estas cinco fases não devem ser

executadas na ordem descrita acima, mas concomitantemente de forma que problemas

detectados numa certa fase modifiquem e melhorem as fases desenvolvidas anteriormente

de forma que o resultado global gere um produto de alta qualidade e performance.

3.8.1.1 Análise de Requisitos

Requisitos são as necessidades apresentadas pelo cliente , as quais o produto deve

atender para resolver.

A especificação de requisitos é um documento que contem a descrição de cada

funcionalidade e/ou necessidade do sistema, definido juntamente com o cliente ou

beneficiário do sistema. A especificação de requisitos deve evitar ao máximo termos

ambíguos ou duvidosos, podem ser no futuro ponto de discórdia ou controvérsia com o

beneficiário do sistema.

Esta fase captura as intenções e necessidades dos usuários do sistema a ser desenvolvido

através do uso de funções chamadas "use-cases". Através do desenvolvimento de "use-

case", as entidades externas ao sistema (em UML chamados de "actores externos") que

interagem e possuem interesse no sistema são modelados entre as funções que eles

requerem, funções estas chamadas de "use-cases".

3.8.2.2 Análise

A fase de análise está preocupada com as primeiras abstracções (classes e objectos) e

mecanismos que estarão presentes no domínio do problema (Nuno & O’nell, 2004)

As classes são modeladas e ligadas através de relacionamentos com outras classes, e são

descritas no Diagrama de Classe. As colaborações entre classes também são mostradas

neste diagrama para desenvolver os "use-cases" modelados anteriormente, estas

colaborações são criadas através de modelos dinâmicos em UML.

Nesta fase análise, só são modeladas classes que pertençam ao domínio principal do

problema do software, ou seja, classes técnicas que gerenciem banco de dados, interface,

comunicação, concorrência e outros não estarão presentes neste diagrama.

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 29

3.8.2.3 Design (Projecto) Na fase de design, o resultado da análise é expandido em soluções técnicas. Novas

classes serão adicionadas para prover uma infra-estrutura técnica: a interface do usuário e

de periféricos, gerenciamento de banco de dados, comunicação com outros sistemas,

dentre outros. As classes do domínio do problema modeladas na fase de análise são

mescladas nessa nova infra-estrutura técnica tornando possível alterar tanto o domínio do

problema quanto a infra-estrutura. O design resulta no detalhamento das especificações

para a fase de programação do sistema.

3.8.2.4 Programação Na fase de programação, as classes provenientes do design são convertidas para o código

da linguagem orientada a objectos. Dependendo da capacidade da linguagem usada, essa

conversão pode ser uma tarefa fácil ou muito complicada. No momento da criação de

modelos de análise e design em UML, é melhor evitar traduzi-los mentalmente em

código. Nas fases anteriores, os modelos criados são o significado do entendimento e da

estrutura do sistema, então, no momento da geração do código onde o analista conclua

antecipadamente sobre modificações em seu conteúdo, seus modelos não estarão mais

demonstrando o real perfil do sistema. A programação é uma fase separada e distinta

onde os modelos criados são convertidos em código.

3.8.2.5 Testes Na fase de teste executa-se o sistema construído afim de descobrir um erro. Testa-se cada

rotina ou processo detalhadamente, bem como a integração de todos os processo e a

aceitação. Um sistema normalmente é rodado em testes de unidade, integração, e

aceitação. Os testes de unidade são para classes individuais ou grupos de classes e são

geralmente testados pelo programador. Os testes de integração são aplicados já usando as

classes e componentes integrados para se confirmar se as classes estão cooperando uma

com as outras como especificado nos modelos. Os testes de aceitação observam o sistema

como uma " caixa preta" e verificam se o sistema está funcionando como o especificado

nos primeiros diagramas de "use-cases".

Por fim, o sistema será testado pelo usuário final e verificará se os resultados mostrados

estão realmente de acordo com as intenções do usuário final.

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 30

CAPÍTULO IV

SISTEMA DE GESTÃO PEDAGÓGICA ON-LINE

O sistema de gestão Pedagógica On-line é um sistema com suporte via Web, concebido

para facilitar os diversos processos referentes as actividades de gestão pedagógica tais

como: registo de notas, cadastro de estudantes e docentes no sistema, download de textos

de apoio, consulta de notas e pautas através da Internet.

Estão previstos como utilizadores do sistema , os usuários cadastrados, quer sejam

docentes, estudantes assim como administradores do sistema.

4.1 DISPONIBILIDADE DO SISTEMA

O Sistema Estará disponível na Web de modo que seja possível aceder a partir de

qualquer lugar, bastando para tal conectar-se a Internet, aceder ao Web Site da UP, e

seleccionar a opção Gestão Pedagogica ,

Na página de acesso ao sistema, o usuário terá de introduzir seu Username e sua

Password, para aceder as informações que deseja e que estejam relacionadas com o

usuário em questão.

4.2 ESTRUTURA DO SISTEMA

O website foi organizado em três secções, uma para cada tipo de usuário que faz uso do

dele. Todas as funções e serviços oferecidos a um tipo de usuário estão contidos em sua

secção, enquanto que as secções de outros tipos de usuários ficam ocultas. O sistema foi

concebido para ser usado pelos seguintes utilizadores:

§ O(s) Administrador(es) do Sistema

§ Os Estudantes e,

§ Os Docentes

Page 31: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 31

Figura 5 Estrutura do Sistema

4.2.1 O Administrador do Sistema

O Administrador do sistema é responsável pela manutenção do sistema e , portanto,

possui acesso a todos os menus do sistema . Este usuário não participa activamente nas

actividades do sistema, intervindo sempre que necessário. Terá acesso a todas as

funcionalidades do sistema. Será o usuário responsável por cadastrar novos usuários no

sistema, quer sejam Professores, assim como Alunos, tendo cada um sua senha de

entrada. O Administrador será o responsável em realizar todas as outras tarefas de

administração do portal.

WEB-SITE

Login

Estudantes Docentes Administrador

Consultar Notas

Consultar Pauta

Baixar Material

Inserir e editar de Notas

Lançamento de Pauta

Cadastrar utilizadores

Cadastrar Disciplinas

Editar utilizadores

Gerenciar o Sistema Consultar Pauta de Recorrência

Alterar seus dados

Upload de Material

Alterar seus dados

Emitir Relatórios

Cadastrar docente a uma Cadeira

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 32

4.2.2 Aos Estudantes

§ Consulta de Notas de testes , Pautas

§ Acesso aos conteúdos programáticos e já ministrados, com área para realizar o

download de materiais didácticos disponibilizados pelos professores.

4.2.3 Aos Docentes

O professor deverá identificar-se através de uma login e password e poderá:

§ Efectuar Registro e lançamento de notas dos Estudantes.

§ Consulta de informações sobre suas turmas,

§ Disponibilizar o material didáctico para uso dos estudantes como Brochuras,

apresentações, listas de exercícios, trabalhos e bibliografia.

4.3 OPERACIONALIDADE DO SISTEMA Quanto à sua operação, o sistema devera atender aos seguintes pré-requisitos

§ Sua utilização deve ser simples e indistinguível do uso de um website qualquer,

assim o conhecimento prévio de navegação na Web deverá ser pré-requisito

suficiente para a utilização do sistema;

§ Não necessita de instalação de software no cliente remoto e ser independente de

plataforma, bastando possuir um navegador de Internet instalado e uma conexão;

§ A velocidade de acesso às informações deve ser confortável.

4.4 LOGIN DO SISTEMA Para que os usuários acedam ao sistema deveram Introduzir o “username”, o ”password”

e escolher a área onde pretende aceder, conforme mostra a Figura abaixo:

Figura 6: Login do Sistema

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 33

Em caso do usuário não digitar a senha ou o Password será emitida uma mensagem

pedindo que este digite o dado em falta:

4.5 DIAGRAMAS 4.5.1 Diagrama de Casos de Usos O diagrama de Casos de Uso mostra atores (pessoas ou outros usuários do sistema), casos

de uso (os cenários onde eles usam o sistema), e seus relacionamentos. Um diagrama de

caso de uso permite mostrar para que serve o sistema (a utilidade do sistema), ignorando

a forma como está organizado internamente.

O Sistema proposto apresenta 3 actores , nomeadamente:

§ O Administrador § O Docente e, § O Estudante

Actores Processos

Administrador

§ Cadastrar estudante § Cadastrar docentes; § Cadastrar disciplinas; § Cadastrar docentes a uma disciplina; § Cadastrar estudante a uma disciplina; § Gerar relatórios estatísticos

Docente

§ Lançar notas § Lançar material de apoio § Alterar dados pessoais § Consultar notas e pauta

Estudante

§ Alterar dados pessoais § Consultar notas e pauta § Fazer download de material

Tabela 3: Descrição dos Actores do sistema

Page 34: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 34

Figura 7: Casos de uso principal

Estudante

Alterar dados pessoais

Consultar notas e pauta

Fazer download de material

Docente

Lançar notas

Lançar material de apoio

Cadastrar

estudante

Cadastrar docentes

Cadastrar disciplinas

Cadastrar docentes a uma

disciplina

Cadastrar docentes a uma disciplina

Administrador

Efectuar Login <<include>>

<<include>>

Caso Principal

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 35

4.5.2 Diagrama de classes

O diagrama de classes demonstra a estrutura estática das classes de um sistema onde estas

representam as "coisas" que são gerenciadas pela aplicação modelada. Classes podem se

relacionar com outras através de diversas maneiras: associação (conectadas entre si),

dependência (uma classe depende ou usa outra classe), especialização (uma classe é uma

especialização de outra classe), ou em pacotes (classes agrupadas por características

similares). Todos estes relacionamentos são mostrados no diagrama de classes

juntamente com as suas estruturas internas, que são os atributos e operações.Um sistema

normalmente possui alguns diagramas de classes, já que não são todas as classes que

estão inseridas em um único diagrama e uma certa classes pode participar de vários

diagramas de classes.

Para o sistema proposto a diagrama de classes fica o seguinte:

Figura 8 : Diagrama de Classes

NOTA

Codigodisciplina: int Nota: float Datalançamento: date Codigoestudante: int

Cadastrarnota: void Consultarnota:void Alterarnota:void

ESTUDANTE

Codigo: int Nome: string contacto: int apelido:sting

Consultarnota:void Alterardados:void

CADEIRA

Codigodisciplina: int Ano: String Semestre: string descrisao: int

Cadastradiscplina: void Consultardisciplina:void Alterardados:void

DOCENTE

Codigodocente: int nome: string contacto: date

Cadastrarnota: void Alterarnota:void

MATERIAL

Id: int Ano: float Titulo: date Descrisao: int

Inserirmaterial: void Consultaaterial:void Editar material:void

1..* 1 1 1..*

1..*

1

1 1..*

Page 36: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 36

4.5.3 Diagramas de Sequência Um diagrama de sequência mostra a colaboração dinâmica entre os vários objectos de um

sistema. O mais importante aspecto deste diagrama é que a partir dele percebe-se a

sequência de mensagens enviadas entre os objectos. Ele mostra a interacção entre os

objectos, alguma coisa que acontecerá em um ponto específico da execução do sistema.

O diagrama de sequência consiste em um número de objectos mostrado em linhas

verticais. O decorrer do tempo é visualizado observando-se o diagrama no sentido

vertical de cima para baixo. As mensagens enviadas por cada objecto são simbolizadas

por setas entre os objectos que se relacionam.

Diagramas de sequência possuem dois eixos: o eixo vertical, que mostra o tempo e o eixo

horizontal, que mostra os objectos envolvidos na sequência de uma certa actividade. Eles

também mostram as interacções para um cenário específico de uma certa actividade do

sistema.

Diagrama de sequencia para o caso de uso : Lançar Notas

Figura 9: Diagrama de sequencia para o caso de uso Lançar notas

4.6 Descrição das interfaces

O interface entre o sistema e o resto do mundo ou seja os seus clientes é feito a partir de

uma rede ou da Internet. Mais especificamente os clientes acedem ao servidor web

através de um browser e o servidor por sua vez fornece-lhes um feedback.

as notas

5. preenche as notas

sistema

de notas

Page 37: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 37

4.6.1 Interfaces com outras máquinas

A interface entre máquinas ou servidores é feita de forma automática pelos serviços que

se encontram a correr nas mesmas, ou seja, o software está preparado para lidar

automaticamente com serviços que se encontram a correr noutras máquinas. É no entanto

necessário, para que tal aconteça, que os serviços de Apache, PHP e MySQL estejam

correctamente configurados nas máquinas em que se encontram a correr.

4.6.2 Interface com o utilizador

A nível de interface com o utilizador, todas as funções que interessa que interajam com o

utilizador serão disponibilizadas através de um interface simples que permita ou através

de um simples click chamar a função ou através do preenchimento dos campos

necessários para a execução da função bastando clicar no botão que então faz a chamada

à função. Todas as funções que não interessa interagir com utilizador são chamadas por

outras funções ou métodos. Pretende-se disponibilizar o máximo de funções possíveis

mas que ao mesmo tempo não impeçam que o interface com o utilizador seja o mais

simples possível, desde que isso não comprometa a funcionalidade do software.

4.6.2.1 Lançamentos de Notas

Para o lançamento de notas o docente primeiramente devera seleccionar a cadeira a qual

pretende inserir as notas, para tal será mostrada a seguinte tela:

Figura. 10 : Tela para selecção da cadeira

Após ter seleccionado a cadeira, será mostrada a lista nominal da turma seleccionada

conforme mostra a tela:

Page 38: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 38

Figura 11: tela para lançamento de notas

4.6.2.2 Inserção de Material de Apoio

Para o docente inserir material de apoio (Exercícios, fichas, etc), este dever clicar na

opção Material de apoio, em seguidas será mostrada a tela abaixo:

Figura 12: Lançamentos de Textos de apoio

4.6.2.3 Download de material de apoio

Para efectuar o download de material de apoio (fichas, brochuras, exercícios, correcção

de testes, etc), o estudante deve clicar no link Material de Apoio, e em seguida

aparecerá a tela seguinte:

Figura 13: Tela para download de arquivos

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 39

Para efectuar o download, bastara clicar no link Download do ficheiro que pretende

obter, em seguida aparecera uma janela com opção para gravar o ficheiro em um

directório.

4.6.2.4 Consulta de Notas

Para consultar as notas, o estudante deve clicar no link Ver Notas, e em seguida

aparecerá a tela seguinte:

Figura 14: Tela para Consulta de notas

4.6.2.5 Consulta de Pauta

Para consultar pauta, o estudante deve clicar no link Pauta, e em seguida aparecerá a tela

seguinte:

Figura 14: Tela para Consulta da Pauta

4.6.2.6 Cadastro de um Estudante

Ao clicar no Link Cadastrar Estudante, será mostrada uma janela para a introdução dos

dados referentes ao estudante.

Pauta de Frequência

Pauta de Exame

Pauta de Recorrência

Page 40: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 40

Figura 15: Tela para cadastro de um estudante

4.6.2.6 Cadastro de um Docente

Para cadastrar um docente a uma disciplina , o administrador deve clicar no link

Cadastrar Docente, e em seguida aparecera a seguinte tela:

Figura 16: Cadastro de um Docente

Page 41: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 41

Os mesmos Procedimentos deveram ser seguidos para as restantes opções disponíveis

no Menu do Sistema.

4.7 Critérios de validação

Os tipos de testes que devem ser efectuados sobre esta ferramenta de são os seguintes:

4.7.1 Acesso

§ Testar com vários browsers se ocorrem erros ao aceder ao portal

§ Verificar se a informação que está a ser exibida corresponde ao que é esperado

§ Verificar se o sistema de autenticação está a funcionar correctamente e responde

ao nível de segurança que pretendemos

4.7.2 Uso

§ Verificar se os privilégios concedidos corresponde ao grau de acesso do utilizador

§ Testar se a criação de utilizadores está a funcionar correctamente

§ Criar novas disciplinas e

§ Inserir noticias (material de apoio) e verificar se estas ficam disponíveis

conforme o que é especificado

4.7.3 Testes a realizar com o utilizador

§ Verificar se a capacidade dos servidores a que se destina a ferramenta é adequada

ao funcionamento da mesma

§ Verificar se a largura de banda para transmissão dos dados é adequada à

ferramenta

§ Observar a facilidade de adaptação dos utilizadores finais ao uso da ferramenta

§ Verificar se a ferramenta corresponde às expectativas do cliente

4.7.4 Resposta Esperada do Software

Assim para os testes a efectuar enumerados no ponto acima, espera-se obter a seguinte

resposta:

Page 42: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 42

Teste a realizar Resultado esperado

Acesso Testar com vários browsers se ocorrem

erros ao aceder ao portal

Observar que site é compatível com a grande

maioria dos browsers existentes e em

particular com os mais utilizados globalmente

e especificamente pelos que é conhecido que

são mais usados pelos utilizadores finais

Verificar se a informação que está a ser

exibida corresponde ao que é esperado

Verificar que a informação exibida no

browser corresponde ao que é esperado

Verificar se o sistema de autenticação

está a funcionar correctamente e

responde ao nível de segurança que

pretendemos

Observar que o sistema de identificação de

utilizadores está responder adequedamente e

com segurança

Uso Verificar se os privilégios concedidos

corresponde ao grau de acesso do

utilizador

A cada diferente tipo de utilizador só é

permitido aceder aos menus que foram

especificado sendo que os outros são

invisíveis para ele caso não tenha privilégios

para os usar

Testar se a criação de utilizadores está a

funcionar correctamente

Os utilizadores são criados com sucesso

Cadastrar novos Docentes, Estudantes,

e disciplinas, notas

Verificar se os cadastors fooam efectuados

com sucesso.

Efectuar Upload e Download de

material de apoio

Verificar se os Uploads, assim como os

Downloads, estão funcionando correctamente

Testes a realizar com o cliente (usuários) Verificar se a capacidade dos servidores

a que se destina a ferramenta é

adequada ao funcionamento da mesma

O tempo de resposta é adequado

Verificar se a largura de banda para

transmissão dos dados é adequada à

ferramenta

O tempo de resposta é adequado mesmo com

vários acessos simultâneos e sem que ocorram

timeouts

Page 43: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 43

Observar a facilidade de adaptação dos

utilizadores finais ao uso da ferramenta

O interface da aplicação é simples o suficiente

para os utilizadores a que se destina

Verificar se a ferramenta corresponde

às expectativas do cliente

Verificar se o cliente está satisfeito totalmente

em caso de satisfação parcial acrescentar

funcionalidades ou reformular alguns

aspectos da ferramenta

Tabela 4 – Testes a realizar no sistema e resultado esperado

4.8 Administração da Base de Dados Remotamente

A administração remota da base de dados deverá ser efectuada pelo Administrador(s) do

sistema, bastando para tal no Browser, dentificar o endereço do servidor seguido da

palavra phpmyadmin ,como mostra a figura abaixo:

O phpMyAdmin é uma excelente ferramenta para gerenciamento de servidores MySQL e

que pode ser acessada de qualquer lugar a partir de um navegador WEB

Fig 17. Acesso ao servidor remotamente

Após este passo, é nos pedido para introduzir a Senha e a Password correctamente, e

seguidamente, é apresentada a tela que permite administrar a base de dados remotamente,

conforme ilustra a figura abaixo:

Page 44: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 44

Fig 18. Administração remota da base de dados

A administração remota usando o PhpMyAdmin permiti-nos efectuar todas as actividades

de administração, como se estivéssemos no servidor.

Page 45: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 45

CAPÍTULO V

CONCLUSÃO

Numa época em que os acontecimentos se sucedem a um ritmo nunca dantes imaginado,

tornando o rítmo de vida muito agitado com o consequente aumento da sua complexidade

e dimensão, só com a detenção de informação adequada e disponibilizada dentro de

“timings” razoáveis, é que se consegue enfrentar tais desafios. Assim, são os Sistemas de

Informação e a respectiva Tecnologia de Informação e Comunicação associada, que nos

permitem reduzir os níveis de incerteza com que nos deparamos diariamente, facilitando-

nos a tarefa de aquisição, tratamento e armazenamento da informação que concerne a

aprendizagem.

Este trabalho demonstra a aplicabilidade de soluções informatizadas no apoio às

instituições de ensino, e consequentemente ao processo de ensino e aprendizagem. O

resultado da pesquisa mostra que apesar de muitas condições adversas, como a falta de

recursos humanos, recursos materiais e financeiros de melhor qualidade, quando se faz

um planejamento e com poucos recursos, é possível desenvolver e se aplicar sistemas de

Informação que respondam as necessidades da instituição, quer sejam Universidades

publicas assim como escolas publicas, e que os mesmos sistemas, com uma boa

administração e manutenção podem durar muito tempo a servirem as instituições para as

quais foram concebidas tornando assim, o PEA mais dinâmico.

O sistema aqui propostos vem colmatar a grande dificuldade que actualmente a UP

possuí no que concerne ao flexibilização na divulgação dos resultados académicos aos

estudantes, assim como a disponibilização de material académicos disponibilizados pelos

Docentes.

O uso da interface web entretanto apresenta algumas desvantagens, quanto ao tempo de

espera de processos complexos e conjunto limitado de controles visuais. Entretanto,

verificou-se que essas limitações podem ser contornadas através do uso de estratégias de

ergonomia no desenvolvimento da interface, assim como a existência de um servidor com

requisitos minímos (velocidade de processamento, capacidade de armazenamento e

tamanho de memoria) em função do numero de usuários para a instituição a qual se

destina o sistema.

Page 46: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 46

5.1 RECOMENDAÇÕES

Sendo Sistemas de Informação, um tema vasto, e não sendo possível abranger todos os

aspectos em um único trabalho, recomenda-se que se que elabore mais trabalhos

relacionados, e que abranjam outras áreas que não foram abrangidas no presente trabalho,

pois só assim se poderá contribuir para o melhoramento da qualidade ensino, bem como

a qualidade do funcionamento das instituições de ensino.

Este trabalho, de forma alguma, esgota, ou pretendeu esgotar, as investigações em relação

ao modelo aqui proposto, pelo que recomenda-se que se criem condições para que o

sistema proposto seja implementado e que se dê continuidade às investigações para

validação e aperfeiçoamento das interfaces do sistema, assim como incorporação de mais

serviços.

Parte do gerenciamento de um sistema de Informação em rede consiste em monitorar a

rede de dados afim de evitar problemas e, quando necessário, solucionar problemas que

realmente acabem acontecendo. Pelo que uma recomendação importante é que exista

um(ou vários) Administradores por forma a gerenciar o sistema, garantirem o

funcionamento pleno do mesmo.

Para que o sistema possa ser implementado, é necessário que a Instituição disponha de

alguns requisitos básicos tais como: um Servidor Web para hospedar a página que será

disponibilizada via web, um Servidor de Base de Dados que armazenara a base de dados

MySQL.

Sendo o sistema proposto um sistema que irá guardar informações importantes para a

instituição em causa, faz-se necessária a implementação de fortes medidas de segurança,

quer a nível lógico, quer a nível físico. Tal necessidade agrava-se pelo facto de ser um

sistema que estará disponível na Web. Dentre estas medidas destacam-se:

§ Proteger o servidor web através de um firewall

§ Limitar o número de pessoas que possuem acesso de administrador ao servidor

web;

§ Se a máquina precisa ser administrada remotamente, estabelecer sempre conexões

seguras.

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 47

§ Utilizar softwares de detecção de intrusão que possam monitorar as conexões para

o servidor;

§ Efectuar backups de informação regularmente

O servidor(es) onde estão a correr os serviços têm de ter uma capacidade de

processamento suficientemente para lidar com a quantidade prevista de pedidos, tem de

ter uma largura de banda que permita transferir os dados para o browser web com uma

rapidez satisfatória e capaz de evitar timeouts e é necessário existir espaço suficiente em

disco para guardar todos os dados necessários para o funcionamento tanto do portal como

para os documentos gerados por ele e todos os outros dados que interessa guardar como

notas dos alunos, estatística, etc.

Page 48: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 48

5.2 GLOSSÁRIO

A

ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network)

Rede de longa distância (WAN-Wide Area Network) criada em 1969 pela Advanced

Research Projects Agency (ARPA, actualmente Defense Advanced Projects Research

Agency, ou DARPA) em consórcio com as principais universidades e centros de pesquisa

dos EUA, com o objectivo específico de investigar a utilidade da comunicação de dados

em alta velocidade para fins militares. É conhecida como a Rede-Mãe da actual Internet e

foi colocada fora de operação em 1990, dado que estruturas alternativas de redes já

cumpriam o seu papel nos EUA.

B

Browser (Navegador/Vasculhador)

Programa de aplicação cliente que permite aceder, geralmente por meio de uma interface

gráfica, de maneira aleatória ou sistemática, a informações diversas, contendo textos,

imagens, gráficos, sons, etc. O acesso ao servidor remoto pode ser feito via rede local ou

modem.

C

CGI (Common Gateway Interface)

Aplicação servidora utilizada geralmente para processar solicitações do navegador

(browser) através de formulários HTML, enviando o resultado como páginas dinâmicas

HTML. Pode ser utilizado para ligação (gateway) a outras aplicações e bases de dados do

servidor. Exemplo de linguagens de programação, usadas geralmente na escrita de CGIs,

são: Perl, C, C++, VBScript e JavaScript.

Criptografia

É a técnica de codificar (encriptar) uma mensagem ou mesmo um ficheiro utilizando um

código secreto. Com o propósito de segurança, as informações nele contidas não podem

ser utilizadas ou lidas até serem descodificadas.

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 49

D

Download

Processo de se transferir uma cópia de um ficheiro num computador remoto para outro

computador através da rede; o ficheiro recebido é gravado no disco do computador local.

F

Firewall

“Parede de fogo”. Dispositivo que controla o tráfego entre a Internet e um computador

ligado à mesma. Impede que utilizadores não autorizados entrem neste computador, via

Internet, ou que dados de um sistema caiam na Internet, sem prévia autorização. Assim,

um firewall é um sistema que, em última análise, impede a violação dos dados numa

Intranet.

FTP (File Transfer Protocol)

Protocolo padrão de transferência de ficheiros entre computadores, utilizado

normalmente para transmitir ou receber ficheiros via Internet.

H

Home Page

Página inicial de um sítio da Web, referenciada por um endereço electrónico. É a página

de apresentação de uma empresa ou instituição. Escrita em HTML, pode conter textos,

imagens, sons, ponteiros ou links para outras páginas ou outros servidores da Internet,

etc.

HTML (Hypertext Markup Language)

Linguagem padrão utilizada para escrever documentos para a Web. É uma variante da

SGML (Standard Generalized Markup Language), bem mais fácil de aprender e usar,

possibilitando a preparação de documentos com gráficos e ligações para outros

documentos, para visualização em sistemas que utilizam a Web.

HTTP (HyperText Transfer Protocol)

Este protocolo é o conjunto de regras que permite a transferência de informações na Web,

permitindo que os autores de páginas de hipertexto incluam comandos que possibilitem

ligações para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma

transparente para o utilizador.

Page 50: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 50

L

Ligações ou Hiperligações (Links ou HiperLinks)

São ponteiros ou palavras chaves destacadas num texto, que quando actuadas com o

clique do rato nos levam para o assunto desejado, mesmo que esteja noutro ficheiro ou

servidor.

Linguagem Script

São linguagens de programação cujo código fonte é interpretado pelo programa em

tempo de execução.

Login

O login é o nome digitado pelo utilizador para aceder ao servidor da rede. Para entrar na

rede, é necessário digitar uma identificação (login), seguida de uma senha (password).

S

Sítio (Site)

Conjunto de documentos (páginas HTML) Web interligados, alojados num ou mais

computadores, no seio de uma instituição ou entidade. No mundo virtual, é um endereço

cuja porta de entrada se designa por home page.

U

URL (Uniform Resource Locator)

Localizador de recursos universal. Sistema normalizado de atribuição de nomes, ou de

endereçamento, para documentos e outros meios, acessíveis através da Internet.

W

Web (World Wide Web, WWW)

Literalmente, teia de alcance mundial. Baseada em hipertexto, integra diversos serviços

da Internet que oferecem acesso, através de hiper-ligações, a recursos multimédia da

Internet. Responsável pela popularização da rede, que agora pode ser acedida através de

interfaces gráficos de uso intuitivo, como o Netscape Navigator ou o Microsoft Internet

Explorer, a Web possibilita uma navegação mais fácil pelos recursos da Internet.

Page 51: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 51

5.3 BIBLIOGRAFIA

1. ALMEIDA, Alexandre et all, Pesquisa e desenvolvimento em UML, Unisul –

Universidade do sul, São paulo,2001

2. AROCA, Rafael: Tutorial MySQL, Apostilando.com, São Paulo, 2000

3. ARROYO, Alexandre dos Santos: Programação Para a Web Usando PHP, Centro de Computação da Unicamp, campinas, 2002.

4. ABITEBOUL, Serge. Gerenciando dados na web. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

5. BARROS, Pablo. UML : Linguagem de Modelagem Unificada em Português, Disponível em http://cc.uso.edu/uml

6. FIGUEIREDO, Bruno: Web Disign – Estrutura, concepção e Produção de sites Web. 2ª Edição actualizada, FCA Editora 2004

7. FIGUEIREDO, António. Aspectos de segurança na web. Revista de Informação e Tecnologia, Unicamp, Campinas, v.1, n.6, set. 1999.

8. LOZANO, Fernando, Apache + PHP + MySQL, SEPJ, 2001

9. MAXFIELD, Wade. Aprendendo MySQL & PHP. São Paulo: Makron, 2001. 398p.

10. NUNES , Mauro & O’NELL Henrique, Fundamental de UML, 3ª Edição actualizada, FCA Editora, 2004

11. VICENTE, Luís Atilio: Desenvolvimento de Sites na Web em unidade de Informação, Biblioteca Central – UNICAMP, Campinas, 2000

12. “MySQL: The World's Most Popular Open Source Database”, MySQL AB, http://www.mysql.org/ Acesso: 18/10/2007

13. “Navegador Web – Wikipédia”, http://pt.wikipedia.org/wiki/Browser

14. “MySQL – Wikipédia”, Wikipédia, - http://pt.wikipedia.org/wiki/MySQL

15. “PHP: Hypertext Preprocessor”, PHP, http://www.php.net/ Acesso: 11/06/2008

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 52

APÊNDICES

1- DESCRISÃO DAS INTERFACES § Tela Principal do Admnistrador

Figura 19: Tela Principal do Administrador

§ Tela para Cadastro de um Docente a uma Disciplina

Figura 20: Tela para cadastro de um Docente a uma Disciplina

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 53

§ Tela Principal do Docente:

Figura 21 : Tela Principal do Docente

§ Impressão de uma Pauta

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 54

Figura 22: Tela Para Impressão de uma pauta

Tela principal do Estudante

Figura 23: Tela do estudante

2 -CÓDIGO

§ Conexão com a base de dados

<?php

$servidor = "localhost";

$basedados = "monografia";

$usuario = "root";

$senha = "";

@$db = mysql_pconnect($servidor, $usuario, $senha);

if(!$db){

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 55

echo "<script>javascript:alert('Erro: Não foi feita a conexão com o banco de dados. Tente novamente.');window.location='index.php';</script>";}

mysql_select_db($basedados,@$db );

?>

§ Verificação da senha e Password de um usuário ao fazer o login

<?php

require("config.php");

$nome = $_POST["user"];

$código = $_POST['senha'];

if($nome == "") {print "<script>javascript:alert(' Digite o Usuário');window.location='index.php';</script>";exit;

}if($código == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite a Senha');window.location='index.php';</script>";

exit;}

$query = "SELECT * FROM estudante where login='$nome'";

$consulta = mysql_query($query);

$row = mysql_fetch_object($consulta);

$linhas = mysql_num_rows($consulta);

if ($linhas>0) {if ($row-> senha == $código){

session_start(); $_SESSION["nome"] = $nome;

$_SESSION["senha"] = $código;

$_SESSION["nome2"] = $row->nome;

$_SESSION["apelido"] = $row->apelido;

header("Location: frame.php");

Page 56: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 56

}else{print "<script>javascript:alert('Senha não Confere');window.location='index.php';</script>";}}

else{print "<script>javascript:alert('Usuário não Confere');window.location='index.php';</script>";}

mysql_close(@$db); ?>

§ Cadastro de um estudante na base de dados

<? php

require("config.php");

$nr = $_POST["nr_processo"];

$nome = $_POST["nome"];

$apelido = $_POST["apelido"];

$email = $_POST["email"];

$contacto = $_POST["contacto"];

$apelido = $_POST["apelido"];

$ano = $_POST["ano"];

$turma = $_POST["turma"];

$login = $_POST["login"];

$senha = $_POST["senha"];

$senha2 = $_POST["senha2"];

if($nr == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite o Numero de Processo ');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;} else {

$query = "SELECT * FROM estudante where nr_proc='$nr'";

$consulta = mysql_query$query);

$linhas = mysql_num_rows($consulta);

Page 57: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 57

if ($linhas>0) {print "<script>javascript:alert(' Nr De Processo ja Existe');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}}if($nome == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite o Nome');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}if($apelido == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite o Apelido');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}if($ano == "n") {

print "<script>javascript:alert(' Escolha o Ano');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}if($turma == "n") {

print "<script>javascript:alert(' Escolha a Turma');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}if($login == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite o Login');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}

if($senha == "") {

print "<script>javascript:alert(' Digite a Senha');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;} else {

if($senha != $senha2) {

print "<script>javascript:alert(' Confirme a senha Correctamente');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";exit;

}else {

$query = "SELECT * FROM estudante where senha='$senha'";

$consulta = mysql_query($query);

Page 58: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 58

$linhas = mysql_num_rows($consulta);

if ($linhas>0) {

print "<script>javascript:alert(' Senha ja Existe');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

exit;}}}

$sql = "insert into estudante (`nr_proc`,`nome` ,`apelido` ,`ano` ,`contacto` ,`e-mail` ,`turma` ,`login` ,`senha` ) values ('$nr','$nome','$apelido','$ano','$contacto','$email','$turma','$login','$senha')";

$consulta = mysql_query($sql);

print "<script>javascript:alert('Cadastro efectuado com Sucesso');window.location='cadastro_estudante.php';</script>";

mysql_close(@$db); ?>

4- Tabelas Usadas

Figura 24 : Tabelas Existentes na Base de dados

Page 59: Sistema de Gestão Pedagógica on-Line

Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 59

ÍNDICE

RESUMO ..................................................................................................................................1

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ............................................................................2

LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................3

LISTA DE TABELAS .............................................................................................................4

CAPITULO I. INTRODUÇÃO ...............................................................................................5

1.1 Importancia do Tema ...............................................................................................6

1.2 Formulação Do Problema ........................................................................................6

1.3 Hipóteses ..................................................................................................................7

1.4 Justificativa ..............................................................................................................8

1.5 Objectivos Do Trabalho .........................................................................................8

1.6 Metodologias ............................................................................................................8

1.7 Estrutura do trabalho ...............................................................................................9

CAPÍTULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................. 10

2.1 Sistemas de Informação .................................................................................................. 10

2.1.1 Perigos que ameaçam os Sistemas de Informação ............................................... 10

2.2 A Internet ......................................................................................................................... 12

2.2.1 Estrutura da Internet ............................................................................................... 12

2.2.2 Serviços Disponíveis na Internet ........................................................................... 13

2.3 O Ambiente WEB ........................................................................................................... 14

2.3.1 Funcionamento da WEB ........................................................................................ 15

2.3.2 Conexão com Banco de Dados .............................................................................. 16

2.3.3 Segurança de Dados na WEB ................................................................................ 16

CAPÍTULO III. DESCRIÇÃO DAS TECNOLOGIAS USADAS.................................... 18

3.1 Navegador Web ......................................................................................................... 18

3.2 Servidor Apache ........................................................................................................ 19

3.3 Base de dados MySQL .............................................................................................. 20

3.4 Linguagem HTML ..................................................................................................... 21

3.5 Linguagem PHP ......................................................................................................... 22

3.5.1 O que pode ser feito com PHP? .......................................................................... 23

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Sistema de Gestão Pedagógica On-Line Trabalho de Licenciatura

Cláudio Ângelo Nhancale 60

3.5.2 PHP e HTML ....................................................................................................... 23

3.5.3 Arquitectura e Funcionamento do PHP .............................................................. 24

3.5.4 Potencialidade do PHP ........................................................................................ 25

3.5.5 A base de dados MySQL e o PHP ..................................................................... 25

3.6 Apache + PHP +MySQL, por que utilizar três? ...................................................... 26

3.7 Modelação UML ........................................................................................................ 27

3.8.1 Fases do Desenvolvimento de um Sistema em UML ........................................ 28

CAPITULO IV. SISTEMA DE GESTÃO PEDAGÓGICA ON-LINE ............................ 30

4.1 Disponibilidade do Sistema ...................................................................................... 30

4.2 Estrutura do Sistema .................................................................................................. 30

4.3 Operacionalidade do Sistema .................................................................................... 32

4.4 Login do Sistema ....................................................................................................... 32

4.5 Diagramas .................................................................................................................. 33

4.5.1 Diagrama de Casos de Usos ................................................................................... 33

4.5.2 Diagrama de classes ............................................................................................... 35

4.5.3 Diagramas de Sequência ........................................................................................ 36

4.6 Descrição das interfaces ............................................................................................ 36

4.7 Critérios de validação ................................................................................................ 41

4.8 Administração da Base de Dados Remotamente ..................................................... 43

CAPÍTULO V. CONCLUSÃO ............................................................................................ 45

5.1 RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................... 46

5.2 GLOSSÁRIO ................................................................................................................... 48

5.3 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 51

APÊNDICES ......................................................................................................................... 52