sistema de gestão ambiental para resíduos sólidos orgânicos
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Sistema de Gestão Ambiental para
Resíduos Sólidos Orgânicos
Discentes: Ana Laura Bento
Flavia Luana Torres
Rafael Rocha Lemes
Taciani de A. Magalhães
Docente: Rogério G. T. da Cunha
Alfenas
2013
1. Introdução
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, define resíduos como
os "restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis,
indesejáveis ou descartáveis, podendo apresentar se no estado sólido, semi-sólido ou
líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional" (ABNT, 2004).
Os resíduos sólidos são classificados segundo a lei 12305/10 em: resíduos
domiciliares, de limpeza urbana, de estabelecimentos comerciais e prestadores de
serviço, industriais, de serviços da saúde, da construção civil e de mineração. Além da
classificação quanto à origem podem ser feitas distinções entre os resíduos úmidos e
secos, orgânicos e inorgânicos e perigosos e não perigosos. Dentro destas definições,
entende-se que resíduos sólidos orgânicos é todo resíduo de origem animal ou vegetal,
ou seja, que recentemente fez parte de um ser vivo, como por exemplo: frutas,
hortaliças, restos de pescados, folhas, sementes, cascas de ovos, restos de carnes, etc.
Esse tipo de resíduo é considerado poluente e, quando acumulado, pode tornar-
se altamente inatrativo e mal-cheiroso, normalmente devido à decomposição destes
produtos. Se não houver o mínimo de cuidado com o armazenamento desses resíduos
cria-se um ambiente propício ao desenvolvimento de microorganismos que muitas
vezes podem ser agentes que podem causar doenças. O lixo orgânico pode ser
decomposto (NETO, et al., 2007).
Desde as antigas civilizações o lançamento destes resíduos em lixões, cursos
d’água vêm causando efeitos negativos sobre o meio ambiente. Atualmente, o elevado
crescimento populacional, os desenvolvimentos industriais e tecnológicos impuseram a
criação de novas opções de consumo ao homem, acentuando os problemas para o meio
ambiente, decorrentes da ampla geração de resíduos.
No Brasil são produzidas diariamente, cerca de 241 mil toneladas de resíduos
sólidos, e apenas 28% são coletadas ou recebem alguma forma de tratamento e/ou
disposição final, 23% depositado em aterros sanitários, 3% compostado e 2% reciclado.
O restante 72% vai para despejo a céu aberto nos lixões, favorecendo a proliferação de
vetores biológicos como moscas, mosquitos, baratas e ratos, responsáveis por inúmeras
doenças. (IPT/CEMPRE 1995). Além disso, o lixo produz um líquido de cor negro
denominado “Chorume”, característico de materiais orgânicos em decomposição. A
descarga deste líquido nos cursos d’água faz com que haja uma redução de oxigênio das
águas, podendo provocar a morte dos organismos aeróbios (NETO, et al. 2007).
Portanto, um dos caminhos para a solução dos problemas relacionados com os
resíduos sólidos orgânicos é a gestão e o gerenciamento destes, que consiste em ações
relacionadas ao controle da geração, armazenamento, coleta, transporte, processamento
e disposição de resíduos sólidos de maneira que esteja de acordo com os melhores
princípios de saúde pública, economia, engenharia, conservação dos recursos naturais,
estética e outras considerações ambientais e que, também, possa representar as atitudes
e mudanças de hábitos das comunidades (BRAGA & DIAS, 2008).
Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos orgânicos
A gestão ambiental vem ganhando espaço crescente no meio empresarial. O
desenvolvimento da consciência ecológica em diferentes camadas e setores da
sociedade mundial acaba por envolver também o setor da educação, a exemplo das
Instituições de Ensino Superior (TAUCHEN & BRANDLI, 2006).
Existem razões significativas para implantar um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) em Universidades, pois estas podem ser comparadas com pequenos núcleos
urbanos envolvendo diversas atividades de ensino, pesquisa, extensão e atividades
referentes à sua operação através de restaurantes, cantinas, entre outras. . Para que isso
aconteça, entretanto, torna-se indispensável que essas organizações comecem a
incorporar os princípios e práticas da sustentabilidade, seja para iniciar um pro cesso de
conscientização em todos os seus níveis, atingindo professores, funcionários e alunos,
sejam para tomar decisões fundamentais sobre planejamento, treinamento, operações ou
atividades comuns em suas áreas físicas, comparando-a com um município (figura 1)
(TAUCHEN & BRANDLI, 2006).
Figura 1- Principais fluxos de um campus universitário
No geral, as normas da ISO 14001:2004 e da ISO 14004: 2005 têm por
objetivo prover as organizações de elementos de um SGA, o qual requer formulação de
diretrizes, definição de objetivos, coordenação de atividades e avaliação de resultados.
Esta norma é baseada na metodologia conhecida como PDCA (Plan-Do-Check-Act),
que permite elaborar planos de trabalho para qualquer problema tornando-se um método
básico para se alcançar permanentes padrões de desempenho. Quando o padrão certo é
alcançado ele torna-se objeto de novos estudos para elaboração de padrões mais
eficientes (BARBIERI, 2007). Para um SGA ser eficiente é necessário integrar o maior
número de partes interessadas a fim de solucionar as questões ambientais.
Além disso, a exigência mínima é contribuir para que a empresa realize suas
atividades conforme a legislação em um primeiro momento, mas com compromisso de
promover melhorias que a levem a superar, gradualmente, as exigências legais.
(BARBIERI, 2007). As atividades relacionadas ao Sistema de Gestão Ambiental de
resíduos sólidos podem ser agrupadas em seis grupos funcionais conforme ilustra a
figura 3
Figura 3 – Diagrama simplificado das relações entre os elementos funcionais de um
sistema de gerenciamento de resíduos sólidos.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi criada pela lei nº12305, de 2010 e
regulamentada pelo Decreto nº7404, de 2010. A sua proposta, atualmente deverá ser
norteada pelos princípios básicos da minimização da geração, reutilização, reciclagem,
tratamento e disposição final de resíduos, seguindo esta ordem de prioridade.
Ela prevê a concessão de incentivos fiscais e financeiros às instituições que
promovam a reutilização e a reciclagem de resíduos, além de dar prioridade ao
recebimento de recursos federais aos municípios que aderirem ao Programa. A PNRS
tem como principais objetivos: a organização dos catadores, visando sua emancipação
econômica; a ampliação dos serviços, com inclusão social e sustentabilidade dos
empreendimentos de limpeza urbana.
2. Aspectos Ambientais
- Mau-cheiro;
- Produção de chorume;
- Descarga de chorume nos cursos d’água;
- Vazamento de chorume no solo;
- Inatrativo;
- Liberação de gases;
-Desenvolvimento de microrganismos;
- Falta de local adequado à disposição final;
- Espalhamento de resíduos;
3. Impactos Ambientais
- Proliferação de vetores biológicos como moscas, mosquitos, baratas, ratos, aranhas,
cachorros, etc.;
- Doenças;
- Problemas sanitários;
- Poluição visual;
- Poluição do ar pela liberação de gases, e espalhamento de poeiras;
- Poluição das águas superficiais e subterrâneas pela percolação de chorume;
- Contaminação do solo pela infiltiltração de líquidos percolados;
- Redução de oxigênio das águas;
- Morte dos organismos aeróbios;
- Eutrofização;
- Obstrução de rios pelos resíduos;
- Assoreamento dos cursos d’água;
- Enchentes;
4. Objetivos
4.1 Objetivos Gerais
Reduzir o volume de resíduos sólidos orgânicos produzidos pelo campus da
Universidade Federal de Alfenas.
4.2 Objetivos específicos
- Reduzir o volume de resíduos sólidos orgânicos gerados
- Gerenciar os resíduos sólidos orgânicos em conformidade com os requisitos;
- Reaproveitar ou reciclar o resíduo sólido orgânico que é produzido;
- Conscientizar e treinar todos os envolvidos (alunos, professores, funcionários, alta
administração e os demais usuários);
- Encorajar os usuários a consumir o que for necessário;
- Desenvolver eventos educativos relacionados ao lixo orgânico;
-Armazenar o lixo gerado pelo RU, cantina e jardinagem em ambiente adequado.
- Implementar a construção de biodigestor no campus 2 da UNIFAL-MG;
- Construir composteira que armazene todo lixo orgânico da UNIFAL-MG.
5. Metas
- Reduzir o volume de resíduos sólidos orgânicos em 50% dentro de 6 meses;
- Atingir 100% de conformidade com os requisitos legais de disposição dos resíduos
sólidos orgânicos no RU, cantina e jardinagem dentro de 18 meses;
- Reaproveitar ou reciclar em 75% os resíduos, com prazo de 1 ano;
- Comprar containers para armazenar o lixo orgânico dentro de 3 meses;
- Realizar eventos educativos até o final do ano corrente.
- Implementar a construção de biodigestor no campus 2 da UNIFAL-MG, com prazo de
5 anos;
- Construir composteira com tamanho ideal para armazenar todo o lixo orgânico da
UNIFAL-MG, dentro de 1 ano.
6. Indicadores
- Para averiguar a redução do volume de resíduos sólidos após o prazo estabelecido,
realizar a pesagem dos resíduos gerados e comparar com os antigos dados obtidos;
- Através de uma auditoria interna, verificar se a Instituição encontra-se em total
conformidade com os requisitos legais de disposição de resíduos sólidos orgânicos.
- Realizar uma inspeção com a finalidade de avaliar se os resíduos passivos de serem
reciclados ou reaproveitados encontram-se destinados para este fim;
- Apurar se a instituição adquiriu e instalou os materiais/equipamentos necessários para
cumprir as metas estabelecidas;
- Constatar através de pesquisas com o público alvo a realização de eventos educativos
(palestras, minicursos, exposição de painéis, etc).
7. Materiais e Métodos
O trabalho foi desenvolvido durante o mês de março de 2013, no campus sede
da Universidade Federal de Alfenas – ALFENAS MG. O estudo envolveu o restaurante
universitário, a cantina e o material oriundo da jardinagem.
7.1 Restaurante Universitário
O restaurante universitário/UNIFAL-MG é uma unidade destinada a oferecer 3
refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) com público alvo de
aproximadamente 1100 estudantes de graduação, pós graduação e demais usuários.
Calcula-se que sejam fornecidas diariamente, cerca de 800 refeições no horário
do almoço e 300 refeições no jantar. Durante o semestre letivo são fornecidas em média
25200 refeições por mês.
Neste local há 17 funcionários, que trabalham em áreas distintas, ta is como:
administrativa, cozinha e serviços gerais (motorista caixa). O RU UNIFAL, funciona
nos dias úteis de segunda à sexta-feira, das 6:30 às 21:00, e aos sábados das 11:30 a
13:30.
7.2 Cantina
A cantina UNIFAL-MG funciona de segunda à sexta-feira, das 05:30 às 22:30,
abrindo aos sábados, somente quando há algum evento na UNIFAL-MG. É uma
unidade destinada a oferecer refeições diversas. Há 12 funcionários que trabalham no
local.
7.3 Jardinagem
A jardinagem é realizada diariamente em 5 setores (Prédio PCA, RU,
departamento da química, garagem e antiga cantina) por 4 funcionários, sendo 2
responsáveis pela jardinagem e os outros 2 pela limpeza.
8. Desenvolvimento da pesquisa
Foram realizadas visitas técnicas aos locais, oportunidade em que foram
coletados dados e informações que permitiram a caracterização e quantificação dos
resíduos sólidos gerados nos setores do RU (cozinha e refeitório), pela cantina
jardinagem, no decorrer do mês de março.
9. Resultados
Tabela 1. Restaurante Universitário
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
Cozinha Refeitório
Quantidade de
sacos de lixo(100L)/dia
Peso médio dos
sacos de lixo(100L)(kg)/dia
Quantidade de
sacos de lixo(100L)/dia
Peso médio
dos sacos de lixo(100L)(kg)
/dia
Café - - - - Almoço 2 10,0 3 04,5
Jantar 1 04,0 1 02,0
Tabela 2. Cantina e Jardinagem
Cantina e Jardinagem
Quantidade de sacos de
lixo (100L)/dia
Peso Médio dos sacos
(100L) (kg)
Cantina 06 08
Jardinagem 20 07
Figura 4- Porcentagem de Resíduos Sólidos Orgânicos no RU
10. Problemas encontrados
10.1 Restaurante Universitário
10.1.1 Cozinha
- Não foi identificado nenhum problema mais grave, pois o lixo do pré-preparo é
destinado à criação de porcos de alguns fazendeiros da região de Alfenas- MG, sendo
assim, reutilizado (destinação final ambientalmente adequada).
10.1.2 Refeitório
- Há 2 lixos, em que um é destinado à sobra do alimento e o outro destinado a copos
descartáveis e guardanapo, porém, todos os dias em que estes lixos foram observados,
havia copos descartáveis e guardanapos no lixo destinado à sobra do alimento;
- O lixo destinado à sobra do alimento vai diretamente para o aterro sanitário, não tendo
uma destinação final adequada.
10.2 Cantina
- Os lixos recolhidos não possuem uma destinação final ambientalmente adequada
(reutilização, reciclagem, compostagem) tendo como destino o aterro sanitário.
- Foi observado que o lixo que é retirado da cozinha não é depositado em um lugar
ideal, ficando ao ar livre até ser coletado.
10.3 Jardinagem
- Não foi detectado nenhum problema, já que as folhas, grama, galhos e flores
recolhidos são destinados à compostagem e posteriormente utilizados para a adubação
da horta e jardins da UNIFAL-MG.
11. Propostas/Programas de destinação final dos resíduos sólidos orgânicos
Para minimizar os problemas da destinação final dos resíduos sólidos orgânicos
da Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL-MG se faz necessário às seguintes
propostas:
11.1 Propostas/Programas Gerais
- Propor criação de um endereço online com informações a respeito do lixo orgânico
(destinação, poluição, doenças, regra dos 3 R, compostagem e biodigestores) acessível
ao público;
- Divulgar estes mesmos problemas através de palestras, demonstrando a importância da
separação do lixo e os benefícios que isto trás para o meio ambiente e a saúde pública;
- Incentivar os alunos do curso de Ciências Biológicas a desenvolverem e executarem
projetos relacionados ao lixo gerado pela instituição. Ex: Elaboração de uma
composteira;
- Criar eventos na Instituição que ofereça minicursos (teórico e prático) disponível a
todos os alunos e aberto ao público;
11.2 Restaurante Universitário
Sugerir a alta administração que realize as seguintes medidas nos respectivos setores:
11.2.1 Cozinha
- Escolher fornecedores com produtos de melhor qualidade;
- Fornecer programas de treinamentos aos funcionários a fim de capacitá- los para
melhor aproveitamento dos produtos;
- Destinar o lixo do pré-preparo não só para a criação de porcos, a qual é considerada
pelos órgãos ambientais como uma “atividade potencialmente causadora de degradação
ambiental”, sendo colocada como de grande potencial poluidor, pois os dejetos suínos
são uma das maiores fontes poluidoras dos mananciais de água . Então este lixo pode
ser utilizado para a comspotagem, por exemplo, do viveiro que está sendo construído no
campus 2 da UNIFAL-MG em Alfenas. A compostagem é um processo biológico em
que os micro-organismos transformam a matéria orgânica (folhas, resto de comida,
casca de vegetal, etc) em um material semelhante ao solo, que é denominado composto
e que pode ser utilizado como adubo. Esse processo ao mesmo tempo em que melhora a
estrutura e aduba o solo pode reduzir a geração de herbicidas e pesticidas devido à
presença de fungicidas naturais e micro-organismos (EMBRAPA, 2006);
Figura 5 - Etapas da compostagem
Figura 6 - Composteira
- Planejar e implementar um método de gestão visando à parte econômica e ambiental,
levando em conta: se a quantidade de alimentos preparados é proporcional ao número
de refeições que serão consumidas, se os alimentos adquiridos estão bem armazenados
em locais com boas condições de higiene (limpos e secos), se existe controle de
qualidade nos alimentos adquiridos no RU, se os alimentos são utilizados dentro do
prazo de validade, se as pessoas que preparam as refeições obedecem às normas de
higiene e segurança e se há reclamações da quantidade servida, podendo indicar que a
porção esta maior ou menor do que deveria ser.
11.2.2 Refeitório
- Realizar programas de educação ambiental por meio de cartazes e palestras com os
usuários do RU informando-os sobre a importância de separar o lixo inorgânico (copos
descartáveis e guardanapo) do lixo orgânico (sobra do alimento);
- Conscientizar os usuários do RU, colocar na bandeja apenas o que for comer, através
de palestras que enfatizem o desperdício de comida;
- Ao invés do lixo referente à sobra de alimento ir diretamente para o aterro sanitário,
destinar a sua reciclagem ao processo de biodigestão, por exemplo. Este é realizado em
um biodigestor, onde se coloca a biomassa misturada com água e ocorre a fermentação
dos resíduos de produção vegetal (poda, palha, folhas, etc), de produção animal (esterco
e urina) ou da atividade humana (fezes, urina e lixo doméstico), gerando como produto
o biogás, o qual pode ser utilizado para combustível, para cozinhar em residências
rurais, no aquecimento de instalações para animais ou de estufas de produção vegetal.
Também pode ser usado para a geração de energia e produção de fertilizantes
(ECOCENTRO IPEC, 2008);
Figura 7 - Etapas de um biodigestor
11.3 Cantina
- Destinar o lixo da cozinha, que geralmente são cascas de frutas, verduras e legumes à
compostagem, por exemplo, da horta UNIFAL-MG;
- Propor a reitoria medidas para a armazenagem do lixo orgânico produzido no campus.
Ex: caçambas, containers, os quais protegem o lixo da exposição ao sol, do mau c heiro
e do vazamento de chorume;
- Exigir do fornecedor produtos com boa qualidade.
11.4 Jardinagem
- Continuar com a realização da compostagem de folhas, mudas e podas, feitas pelos
próprios funcionários da limpeza e jardinagem.
12. Conclusão
Pelos resultados obtidos foi constatado que o volume de resíduos sólidos
orgânicos produzidos pelo campus da Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL-MG
gera um desperdício significativo, tendo em vista que a sua destinação não é adequada.
Isto justifica a necessidade de buscar ações que resultem na redução da produção deste
tipo de resíduo e do aproveitamento ou reciclagem daquilo que é produzido. Para
atingir este objetivo seria necessário o desenvolvimento e a implantação de programas
de conscientização e treinamento de todos os envolvidos (alunos, professores,
funcionários, alta administração e os demais usuários), a fim de convencê- los sobre os
benefícios ao meio ambiente por meio da redução da geração destes resíduos. Além
disso, instruí- los sobre a reutilização e reciclagem destes.
13. Referências Bibliográficas
ABNT 2004 – Resíduos Sólidos Classificação.
BARBIERI J. C.; Gestão Ambiental Empresarial. 2º edição. Editora Saraiva. 2007
BRAGA M. C & DIAS C. N.; Gestão de Resíduos Sólidos Urbano volume I. Curitiba,
2008.
EMBRAPA.2006.
IPT/CEMPRE - Instituto de Pesquisas Tecnológica/Compromisso Empresarial pela
Reciclagem. Manual de Gerenciamento Integrado. 1995.
PEREIRA NETO J. T.; Manual de compostagem: processo de baixo custo. UFV.
2007.
TAUCHEN J. & BRANDLI L.; A Gestão Ambiental em Instituições de Ensino
Superior: Modelo para implantação em Campus Universitário. 2006.