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Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 1/58
Sistema de Automação
Redundante com PLC Citrino Manual técnico
22/05/2013 – Versão 1.3 Fertron Controle e Automação Industrial Ltda. Eng. Leonardo Batista de Almeida Scarabelli Eng. Rogério Máximo Rapanello
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Conteúdo
Conteúdo ....................................................................................................................................... 2
Índice de tabelas ........................................................................................................................... 4
Índice de figuras ............................................................................................................................ 5
1 Prefácio .................................................................................................................................. 6
2 Apresentação do Sistema Redundante ................................................................................. 7
3 Definições do Sistema de Automação Redundante .............................................................. 8
4 Características de Arquiteturas do Sistema Redundante ...................................................... 9
5 Topologias de Rede Profibus permitidas e não permitidas ................................................. 12
6 Configuração da Redundância com Citrino Tools................................................................ 16
6.1 Configuração dos Módulos Mestres Profibus ................................................... 16
6.2 Configuração dos Parâmetros do Sistema Redundante .................................... 17
7 Inicialização e Operação do Sistema Redundante .............................................................. 20
8 Comportamento do Sistema no momento do Switchover ................................................. 21
8.1 Comportamento dos IPS no momento do Switchover ...................................... 21
8.2 Comando de Switchover pelo Citrino Tools ...................................................... 22
8.3 Comando de Switchover pelo Sistema de Supervisão ou Lógica Ladder .......... 22
9 Critérios para Definição da Auto-Negociação ..................................................................... 23
10 Situação de perda do Cabo Profibus ................................................................................... 25
11 Situação de perda da Fibra Óptica ...................................................................................... 29
12 Situação de perda do Cabo Ethernet................................................................................... 30
13 Situação de perda do cabo Modbus RTU ............................................................................ 32
14 Motivos que levam o Sistema à Switchover ........................................................................ 33
15 Motivos que levam o Sistema à Desqualificação ................................................................ 35
16 Característica do Ciclo de Scan ............................................................................................ 36
16.1 Comportamento do ciclo de “Scan” em operação. ........................................... 36
16.2 Comportamento do ciclo de “Scan” no momento do Switchover. ................... 37
17 Características Fibra Óptica ................................................................................................. 38
18 Leds Indicadores .................................................................................................................. 40
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19 Configuração Modbus TCP/IP Cliente ................................................................................. 41
19.1 CPUs utilizando diferentes endereços IP ........................................................... 41
19.2 CPUs utilizando mesmos endereços IP .............................................................. 44
20 Configuração Sistemas Supervisórios .................................................................................. 45
21 Realizando UpLoad e Download no Sistema Redundante .................................................. 47
21.1 Download de Memórias e TAGs, Ladder, Modbus RTU e Modbus/TCP ........... 48
21.2 Download em Módulos Profibus ....................................................................... 48
21.3 Sincronização de configurações diferentes ....................................................... 50
22 Diagnósticos de Erros e Eventos do Sistema Redundante .................................................. 51
23 Restrições ............................................................................................................................ 52
24 Informações Adicionais ....................................................................................................... 53
25 Perguntas e respostas freqüentes (FAQS) ........................................................................... 54
26 Glossário .............................................................................................................................. 56
27 Conclusões Finais ................................................................................................................. 58
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Índice de tabelas
Tabela 14.1 – Ação e Reação do Sistema quando há falhas depois de Sincronizada ................. 34
Tabela 14.2 – Ação e Reação do Sistema quando há falhas na Energização .............................. 34
Tabela 16.1 – Tempo Máximo de Resposta no Switchover ........................................................ 37
Tabela 18.1 – Leds Indicadores da CPU ....................................................................................... 40
Tabela 26.1 – Glossário ............................................................................................................... 57
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Índice de figuras
Figura 3.1 – Definição de Tolerante a Falhas e Falha Segura ........................................................ 8
Figura 4.1 – Componentes do Sistema Redundante ..................................................................... 9
Figura 4.2 – Exemplo de Arquitetura Sistema Redundante Citrino ............................................ 10
Figura 5.1 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 01 .............................................................. 12
Figura 5.2 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 02 .............................................................. 13
Figura 5.3 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 03 .............................................................. 13
Figura 5.4 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 04 .............................................................. 14
Figura 5.5 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 05 .............................................................. 15
Figura 6.1 – Configuração dos Módulos Mestres Profibus ......................................................... 16
Figura 6.2 – Configuração dos Parâmetros do Sistema Redundante .......................................... 17
Figura 8.1 – Comportamento do IPs no momento do Switchover ............................................. 21
Figura 8.2 – Comando Switchover pelo Citrino Tools ................................................................. 22
Figura 9.1 – Fluxograma de Definição da Auto-negociação ........................................................ 24
Figura 10.1 – Perda do Cabo Profibus – Exemplo 01 .................................................................. 26
Figura 10.2 – Perda do Cabo Profibus – Exemplo 02 .................................................................. 27
Figura 12.1 – Perda do Cabo Ethernet – Exemplo Um Único Switch .......................................... 30
Figura 12.2 – Perda do Cabo Ethernet – Exemplo Vários Switchs .............................................. 31
Figura 16.1 – Característica do Ciclo de Scan com Crossload ..................................................... 36
Figura 17.1 – Cabo de Fibra Óptica de 2 metros ......................................................................... 38
Figura 17.2 – Cabo de Fibra Óptica maior que 2 metros com conectores SC/SC ....................... 39
Figura 19.1 – Comunicação entre CPUs Redundantes com IPs Diferentes ................................. 41
Figura 19.2 – Comunicação entre CPU Redundante e Não Redundante com IPs Diferentes ..... 41
Figura 19.3 – Configuração de Conexões entre CPU Ativa e CPU Standby ................................. 42
Figura 19.4 – Configuração Trigger, Leitura e Escrita Modbus TCP – CPU Ativa ......................... 43
Figura 19.5 – Configuração Trigger, Leitura e Escrita Modbus TCP – CPU Standby .................... 43
Figura 19.6 – Comunicação entre CPUs Redundantes com IPs Iguais ........................................ 44
Figura 19.7 – Comunicação entre CPU Redundante e CPU Não Redundante com IPs Iguais ..... 44
Figura 20.1 – Topologia do Sistema de Supervisão utilizando OPC ............................................ 45
Figura 21.1 – Pesquisa por CPUs Disponíveis .............................................................................. 47
Figura 21.2 – Download Memórias e Tags, Ladder, Modbus-RTU e Modbus-TCP ..................... 48
Figura 21.3 – Download em Módulos Profibus ........................................................................... 48
Figura 21.4 – Configuração do Download sem Parada em Módulos Profibus ............................ 49
Figura 21.5 – Sincronização de Configuração entre CPUs........................................................... 50
Figura 21.6 – Confirmação de Sincronização entre CPUs ........................................................... 50
Figura 22.1 – Diagnóstico de Erros e Eventos do Sistema Redundante ...................................... 51
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1 Prefácio
Esta publicação é destinada para uso de engenheiros e técnicos de automação os
quais são responsáveis por planejar e implementar as aplicações do Sistema Redundante com
PLC Citrino.
Este manual tem como objetivo prover informações específicas sobre o Sistema de
Automação Redundante utilizando o PLC Citrino, logo, as informações contidas neste manual
abrangem única e exclusivamente os tópicos relacionados ao Sistema Redundante, com suas
características, aplicações, detalhes de configurações e todas as informações que permitam
aos integradores de sistemas utilizarem este produto de forma prática e segura.
Porém, esta publicação não descarta a necessidade de leitura dos demais manuais do
produto, que contém informações sobre as características gerais do produto, como
informações de hardware, cartões de entradas e saídas, módulos de comunicação, protocolo
Modbus TCP/IP, protocolo Profibus, entre outras, e também a leitura do manual de
configuração do “Citrino Tools” que é a ferramenta de configuração do PLC Citrino.
É recomendada a leitura do item Glossário que se encontra ao final deste manual,
para entendimento de terminologia utilizada neste manual, facilitando assim sua total
compreensão.
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2 Apresentação do Sistema Redundante
A proposta de usar um sistema de automação redundante é de reduzir os tempos de
parada de produção, independente de falhas que possam ocorrer por algum problema em
equipamentos ou até mesmo devido a problemas de manutenção, com isso, reduzir os custos
dessas paradas indevidas da produção.
O sistema Redundante utilizando o PLC Citrino consiste basicamente na composição
de dois conjuntos de “hardware” idênticos, que trabalham sincronizados entre si, e quando
por algum motivo um dos componentes de qualquer desses sistemas apresenta algum tipo de
falha, o conjunto redundante manterá o sistema operando sem que haja uma parada
inesperada de operação.
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3 Definições do Sistema de Automação Redundante
Os sistemas de automação redundante são usados na prática com o objetivo de
alcançar um alto grau de disponibilidade e confiabilidade, e existem algumas diferenças entre
sistemas redundantes e sistemas de segurança, como segue:
ICS – Industrial Control Systems SIS - Safety Instrumented Systems
(Sistemas de Controle Industriais) (Sistemas de Controle Instrumentados)
Figura 3.1 – Definição de Tolerante a Falhas e Falha Segura
O Sistema de automação redundante utilizando PLC Citrino visa atender a um
sistema “Tolerante a Falhas” com a possibilidade de arquiteturas que contribuam diretamente
para maior disponibilidade e confiabilidade do processo industrial, as quais foram descritas em
detalhes nos próximos tópicos.
Sistemas de Automação Redundante
“Fault-tolerant” Tolerante a Falhas
Se qualquer elemento do sistema
apresentar falha, todo o conjunto é desativado e o sistema Standby assume
o controle, mantendo a operação do sistema sem interrupção.
Objetivo: reduzir risco de perda de produção por meio de operação em
paralelo de dois sistemas, tolerando a falha de 1 dos 2 sistemas.
“Fail-Safe” A Prova de Falhas ou Falha Segura
Um dispositivo de falha segura é aquele
que em caso de falha, responde de forma que não irá provocar nenhum
dano a outros dispositivos, pessoas ou ao ambiente.
Objetivo: Proteger a vida, o ambiente e os investimentos de maneira a colocar o
sistema em estado de segurança imediato como resultado de um
desligamento.
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4 Características de Arquiteturas do Sistema Redundante
Toda arquitetura proposta como Sistema Redundante utilizando o PLC Citrino,
obrigatoriamente deverá consistir em dois conjuntos idênticos de equipamentos no nível de
controle, ou seja, se o sistema primário possui 1 Fonte, 1 CPU, 1 Módulo Profibus, o sistema
secundário deverá possuir os mesmos equipamentos tanto em quantidade quando em versões
de firmware idênticas.
Existe a possibilidade de até 4 (quatro) módulos MFI-PBM2 (mestre Profibus) para
cada CPU.
`
Figura 4.1 – Componentes do Sistema Redundante
A seguir apresenta-se uma arquitetura do sistema redundante utilizando Citrino,
abrangendo desde os elementos de campo no nível de controle até a comunicação com
sistemas supervisórios no nível de supervisão.
MPS1-RED
Fonte
MCPU-2
CPU
Redundante
MFI-PBM2
Módulo
Profibus
Mestre
MPS1-RED
Fonte
MCPU-2
CPU
Redundante
MFI-PBM2
Módulo
Profibus
Mestre
Fibra Óptica
Profibus
Sistema Redundante Primário Sistema Redundante Secundário
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Figura 4.2 – Exemplo de Arquitetura Sistema Redundante Citrino
No exemplo apresentado acima, pode-se observar algumas características como
segue:
Elementos de Campo:
Posicionadores, Sensores,
Transmissores, Motores, etc.
Sistema Redundante
Primário
Sistema Redundante Secundário
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Sistema de Supervisão: conectados ao sistema redundante Citrino por meio de
servidores OPC Redundante. Esta seria a topologia ideal, porém existe a possibilidade de
trabalhar apenas com um servidor OPC não redundante, e ainda a possibilidade de operar
diretamente com Modbus TCP/IP com conexões individuais para cada supervisório, sem a
necessidade de Servidor ou Cliente OPC. Para detalhamento consulte o item 20 - Configuração
Sistemas Supervisórios.
Fibra Óptica: a comunicação em fibra óptica entre os dois sistemas permite a troca
de informações entre as duas CPUs, o que mantém os sistemas sincronizados a cada ciclo de
execução do programa. Para detalhamento sobre tipo de fibra e distâncias permitidas,
consulte o item 17 - Características Fibra Óptica.
Sistema Redundante: na arquitetura exemplo apresentada, utilizou-se somente um
MFI-PBM (mestre Profibus) em cada um dos sistemas, por conseqüência uma única rede
Profibus representada com apenas uma remota com MFI-PBS (Escravo Profibus). Porém existe
a possibilidade de até 4 (quatro) cartões mestre Profibus e para cada CPU, e a possibilidade de
até 126 estações para cada mestre Profibus.
Topologia Rede Profibus: existe a possibilidade de diversas topologias de rede em
Profibus, desde uma simples topologia em linha como mostrada no exemplo anterior, até
aplicações com anel redundante. Para detalhamento das topologias de rede Profibus consulte
o item 5- Topologias de Rede Profibus permitidas e não permitidas.
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5 Topologias de Rede Profibus permitidas e não permitidas
São várias as topologias permitidas para a rede Profibus, porém quando se trata de
sistema redundante, devem-se tomar alguns cuidados na escolha da topologia com o objetivo
de agregar maior disponibilidade quando ocorrer algum problema com o cabo Profibus.
Serão representadas a seguir algumas topologias de rede, sempre com a
demonstração de 3 (três) estações Profibus representados como remotas (escravos) pelo MFI-
PBS, mas poderiam ser qualquer outro tipo de equipamento escravo Profibus DP.
Exemplo 01: A utilização de módulos de entradas e saídas, como: Entradas
Analógicas, Saídas Analógicas, Entradas Digitais, Saídas Digitais, Entradas de Freqüência, etc.
não são permitidas diretamente no mesmo segmento da CPU, isto se deve, porque toda a
redundância do Citrino é baseada nos módulos mestres Profibus, logo, todos os módulos
citados acima devem ser utilizados como uma remota Profibus, como será apresentado nos
exemplos seqüentes.
Figura 5.1 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 01
Exemplo 02: Topologia em linha, com remotas após os sistemas redundantes de
controle. Nesta topologia o trecho 02 se torna crítico, por ser o único caminho até as remotas
de campo. Caso haja um rompimento no cabo neste trecho 02, haverá perda de comunicação
todas as remotas.
M16AI M16AO M32DI M32DO M16AI M16AO M32DI M32DO
Topologia não Permitida
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Figura 5.2 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 02
Exemplo 03: Topologia em anel não permitida, porque com o cabo Profibus
obrigatoriamente deverá ter os terminadores, logo o trecho 05, por exemplo, não poderá
existir. Caso haja opção por escolher uma topologia em anel redundante, deverá ser seguida a
topologia apresentada no exemplo 04.
Figura 5.3 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 03
Topologia não Permitida
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Exemplo 04: Topologia em anel utilizando fibra óptica, que permite quando houver
um rompimento da fibra em qualquer ponto, o sistema continuar comunicando normalmente
devido à característica dos equipamentos conversores de Profibus para fibra óptica
redundante. Esta topologia está certamente entre as que garantem maior disponibilidade ao
sistema, porém com custos possivelmente mais elevados para sua implementação.
Figura 5.4 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 04
Exemplo 05: Topologia em linha, com remotas entre os sistemas redundantes de
controle. Topologia ideal quando não utilizado fibra óptica em anel, porque garante alta
disponibilidade mesmo quando há rompimento em algum dos trechos intermediários.
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Figura 5.5 – Topologia de Rede Profibus – Exemplo 05
Há um detalhamento do comportamento do sistema redundante quando há perda
do cabo Profibus (rompimento ou desconexão) no item 10 - Situação de perda do Cabo
Profibus, que certamente complementará o entendimento apresentado neste tópico e
contribuirá para melhor escolha da topologia a ser utilizada em sua planta industrial.
Topologia Ideal Sugerida
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6 Configuração da Redundância com Citrino Tools
6.1 Configuração dos Módulos Mestres Profibus
Os módulos mestres Profibus deverão ser configurados através da ferramenta
“Citrino Tools”, na qual serão adicionados todos os escravos, como o exemplo mostrado na
figura abaixo.
Figura 6.1 – Configuração dos Módulos Mestres Profibus
Nota: Qualquer informação adicional sobre detalhes de configuração do mestre
Profibus, consultar o manual do software “Citrino Tools”.
Observe que na configuração dos módulos Profibus, não há nenhuma mudança
adicional a ser realizada devido ao sistema redundante, para o configurador o procedimento é
exatamente idêntico a configuração quando o sistema não é redundante.
A atenção maior fica por conta do endereçamento dos módulos mestres Profibus,
como apresentado na seqüência.
• Endereçamento do Profibus
O endereçamento no mestre Profibus deverá estar entre 1 (um) e 125 (cento e vinte
e cinco), não podendo ser “0” (zero), e também o endereço imediatamente inferior deverá
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ficar livre, porque quando o sistema está em sincronismo, o módulo Profibus Ativo terá o
endereço atribuído no momento da configuração, e o módulo Profibus Standby terá o
endereço subtraído de 1 (um).
Por exemplo, se o módulo Profibus foi configurado com endereço “1” (um), o módulo
ativo permanecerá “1” (um) e o módulo Standby será “0” (zero).
6.2 Configuração dos Parâmetros do Sistema Redundante
Alguns parâmetros podem ser configurados através do “Citrino Tools” na opção
Ferramentas � Redundância � Configurar Redundância, de maneira a atender as melhores
necessidades de cada aplicação.
Figura 6.2 – Configuração dos Parâmetros do Sistema Redundante
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A seguir o detalhamento de cada item desta janela de configuração:
• Habilitação do sistema redundante
Esta opção deve ser selecionada quando de fato o sistema irá trabalhar como
redundante. Caso haja necessidade de utilizar a CPU em modo não redundante, esta opção
deverá ser desmarcada.
• Efetuar Switchover por falha na Ethernet ?
A opção de realizar Switchover quando há desconexão ou rompimento do cabo
ethernet na CPU Ativa é importante ser configurada como “SIM”, porque apesar da leitura
estar disponível na CPU Standby, qualquer escrita na mesma será reescrita pela CPU Ativa, o
que inibiria qualquer comando de escrita do supervisório.
Esta opção poderá ser configurada como “Não” somente quando não há utilização de
sistema supervisório, o em alguma aplicação específica que exija esta opção.
• Definição das configurações da Ethernet
Nas configurações do sistema redundante, é possível optar em utilizar o mesmo
endereço IP para ambas as CPUs ou utilizar endereços IPs diferentes.
Quando configurada para utilizar o mesmo endereço IP, a CPU que tiver em modo
Standby terá o IP subtraído de 1 (um), por exemplo, CPU configurada com IP 192.168.1.100, o
sistema que estiver em modo Standby, a CPU terá o IP 192.168.1.99. Logo é necessário que os
dígitos finais da classe de IP não sejam menores que 2 (dois).
Exemplo: 192.168.1.xxx
Deverá ser maior ou igual a 2 (dois).
Quando configurada para utilizar IPs diferentes em cada CPU, os endereços de IPs
poderão ser quaisquer, até mesmo em classes e subclasses diferentes, porém no momento do
Switchover não ocorrerá à troca do IP entre as CPUs.
Nota: Para maiores informações sobre o comportamento da Ethernet no momento
do Switchover, consulte o item 12 - Situação de perda do Cabo Ethernet.
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• Definição dos tempos limites e reenvio
Todo protocolo de comunicação consiste em levar informações de um ponto a outro
com a maior confiabilidade possível. Um dos detalhes previstos em comunicação é a
possibilidade de um determinado pacote que foi enviado não ser entregue por seu receptor, e
quando isso acontece alguns procedimentos podem ser tomados na tentativa de reenviar o
mesmo pacote. Diante disso os parâmetros previstos neste item referem-se exatamente a esta
situação, que são as definições de tempos para reenvio dos pacotes e quantidade de tentativas
(reenvio) que poderão ser realizadas para restabelecer a comunicação.
Segue abaixo as definições de cada um dos parâmetros referentes aos tempos limites
de reenvio:
• TMO_ACT: Intervalo de tempo para reenvio da CPU Ativa, quando não houve
resposta. Ou seja, a CPU Ativa enviou algum pacote de dados para a CPU Standby,
e caso a mesma não responda em TMO_ACT (50ms 1000ms), a CPU Ativa irá
realizar um novo reenvio.
• QTD_RET: É o parâmetro que define a quantidade de reenvios máximos
permitidos. Se após todas as tentativas estabelecidas no parâmetro QTD_RET (1 a
10) não forem respondidas com sucesso, a CPU Ativa irá considerar a CPU Standby
como não sincronizada.
• TMO_SBY: este parâmetro é praticamente o inverso do TMO_ACT, ou seja, é o
intervalo de tempo que a CPU Standby não recebe nenhum pacote da CPU Ativa.
Isso pode ocorrer quando há desconexão ou rompimento da fibra óptica entre
elas, e a CPU Standby tomará ações pertinentes para verificação.
Este parâmetro deve ser TMO_ACT x QTD_RET.
Exemplo: TMO_ACT = 5 (50ms)
QTD_RET = 2 (reenvios)
TMO_SBY = 5 x 2 = 10 (100ms)
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7 Inicialização e Operação do Sistema Redundante
Quando o sistema redundante é iniciado, a CPU irá verificar se todos os módulos
estão funcionando corretamente e se as versões de firmware estão corretas para funcionar o
sistema redundante. Caso não haja nenhuma falha nos módulos, o sistema se tornará
qualificado. Caso contrário o mesmo se tornará desqualificado e não dará seqüência na auto-
negociação.
Uma vez o sistema qualificado, o mesmo iniciará o processo de auto-negociação
enviando comandos pela fibra óptica buscando seu par redundante, para resolver se irá
funcionar como ativo ou como standby.
Caso haja recebimento de resposta, haverá a auto-negociação definindo então o
estado atual da CPU. Na seqüência a CPU em modo ativa irá iniciar o processo de sincronização
através da realização do “Crossload” entre as CPUs o que será feito a todo ciclo de “scan”
mantendo-as sincronizadas.
No momento da auto-negociação, a CPU poderá ficar até 10 (dez) segundos enviando
mensagens, e caso nunca receba uma resposta, a mesma se tornará ativa permitindo a
operação do sistema, porém sem que haja redundância neste momento.
Esta situação pode ocorrer caso um dos sistemas não tenha sido iniciado ao mesmo
tempo. Mas caso este seja iniciado em qualquer outro momento, a auto-negociação ocorrerá e
também a sincronização entre as duas CPUs sem que haja qualquer parada no processo.
Ou seja, é possível iniciar um sistema independente do outro, e a qualquer momento
posterior realizar a sincronização entre ambos, sem que haja qualquer interferência no
processo.
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8 Comportamento do Sistema no momento do Switchover
8.1 Comportamento dos IPS no momento do Switchover
No momento do Switchover entre as CPUs, ocorrerá a inversão dos endereços de IPs
entre as mesmas. Ou seja, CPU Standby ficará com o IP da CPU Ativa e vice-versa.
Figura 8.1 – Comportamento do IPs no momento do Switchover
Como apresentado no item 6.2 - Configuração dos Parâmetros do Sistema
Redundante, é possível não realizar a inversão dos IPs no momento do Switchover, porém esta
opção padrão é altamente recomendável. Para maiores detalhes consulte o item referido.
Inversão dos IPs no Switchover
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8.2 Comando de Switchover pelo Citrino Tools
A realização do Switchover entre as CPUs pelo “Citrino Tools” é uma opção existente
e que somente fica disponível quando as duas CPUs estão sincronizadas.
Importante lembrar que no momento do Switchover a CPU Standby se tornará Ativa,
e a CPU que operava em modo ativa ficará desqualificada por cerca de 10 segundos até que
ocorra novamente a sincronização entre elas.
Figura 8.2 – Comando Switchover pelo Citrino Tools
8.3 Comando de Switchover pelo Sistema de Supervisão ou Lógica Ladder
Também é possível a realização do Switchover através de sistemas supervisórios ou
até mesmo de lógica ladder.
A variável ST 256 (variável de sistema), tamanho 16 bits, é a responsável por receber
o comando Switchover tanto por sistemas de supervisão quanto pela própria lógica ladder.
Caso haja uma escrita no valor de “0xD53B” (Hexadecimal) na variável ST 34, e o
sistema esteja operando de forma sincronizada entre as duas CPUs, ocorrerá o Switchover
instantaneamente, e automaticamente este valor de escrita será retornado para x0000
(Hexadecimal).
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9 Critérios para Definição da Auto-Negociação
Os critérios da auto-negociação, se valem somente quando os dois sistemas estão em
energização praticamente simultânea, sendo essa diferença de energização menor que 10
(dez) segundos, pois caso um dos sistemas já tenha iniciado anteriormente e esteja operando
como ativo, o sistema que iniciar após automaticamente ficará em modo Standby
independente de qualquer configuração previamente realizada.
Porém quando os dois sistemas iniciam simultaneamente (intervalo menor que 10
segundos) ambas as CPUs irão trocar informações sobre auto-negociação e respeitarão os
seguintes critérios, como segue:
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Figura 9.1 – Fluxograma de Definição da Auto-negociação
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10 Situação de perda do Cabo Profibus
Sempre que há perda do cabo Profibus, seja por desconexão ou por rompimento do
cabo, o sistema redundante identifica a falha, e esta falha pode ou não levar o sistema a
realizar o Switchover.
Esta situação se deve, porque a perda do cabo Profibus pode ocorrer em qualquer
ponto da rede, e dependendo do ponto onde houve a desconexão ou rompimento o sistema
tomará ações diferentes, mas sempre buscando a melhor maneira de manter o sistema
operando.
Quando há uma perda do cabo de maneira que o módulo Profibus ativo não consiga
trocar informações com o módulo Profibus Standby, ocorrerá uma verificação se o módulo
Profibus ativo consegue se comunicar com 50% ou mais dos escravos, caso isso ocorra, não
haverá Switchover, caso contrário, o Switchover ocorrerá.
Uma informação importante da característica do sistema é a seguinte:
• Módulo Profibus em modo Ativo: enxerga todos os escravos na linha Profibus, mas não
faz distinção entre estar ou não comunicando com o módulo Profibus Standby.
• Módulo Profibus em modo Standby: não enxerga nenhum escravo na linha, só enxerga
o módulo Profibus ativo.
Com essas informações podemos afirmar que para o módulo Profibus ativo, não
importa se o módulo Profibus Standby não estiver comunicando, o que importa é a
comunicação com os escravos.
Por outro lado para o módulo Profibus Standby, o que importa é comunicar com o
módulo Profibus Ativo, não importando a comunicação com os escravos, a menos que se torne
ativo.
Os exemplos a seguir tonarão mais claras essas situações.
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• Exemplo Topologia 01
Figura 10.1 – Perda do Cabo Profibus – Exemplo 01
Situações propostas:
Perda cabo no trecho 01 � O módulo Profibus ativo perderá comunicação com todos os
escravos e enviará comando Switchover para CPU Standby
assumir o controle.
Perda cabo no trecho 06 � Ocorrerá Switchover, porém tanto o módulo Profibus ativo
quando Standby perderam comunicação com os escravos.
Perda cabo nos trechos
02, 03, 04 ou 05 � Os escravos a partir do ponto interrompido perderão
comunicação com ambos os mestres Profibus, e não haverá
Switchover, porque ainda existe comunicação entre os módulos
mestres Profibus e há pelo menos 1 escravo funcionando.
Como se pode observar a arquitetura apresentada acima, qualquer problema que
ocorrer no trecho 06 interromperá o funcionamento desta rede Profibus, logo o ideal é que os
escravos estejam alocados fisicamente entre os dois controladores, como apresentado na
topologia a seguir.
MPS1-
RED
Fonte
CPU em Modo Ativa CPU em Modo Standby
MCPU-
2-RED
CPU
MFI-
PBM2
Profibus
Mestre
MPS1-
RED
Fonte
MCPU-
2-RED
CPU
MFI-
PBM2
Profibus
Mestre
Escravo
01
Escravo
02
Escravo
03
Escravo
04
Escravo
05
01
02 03 04 05 06
T
T
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• Exemplo Topologia 02
Figura 10.2 – Perda do Cabo Profibus – Exemplo 02
Situações propostas:
Perda cabo nos trechos
01, 02 ou 03 � Com a perda do cabo nesses trechos, ocorrerá à falta de
comunicação entre os dois mestres, e por conseqüência como
o módulo Profibus ativo está conseguindo comunicar com
menos de 50% dos escravos, ocorrerá Switchover, a CPU
Standby assumirá o controle, e a maioria dos escravos
continuarão comunicando, sendo que, se a falha for:
• No trecho 01: Todos os escravos continuarão funcionando
• No trecho 02: Somente o escravo 01 perderá comunicação
• No trecho 03: Os escravos 01 e 02 perderão comunicação
Perda cabo nos trechos
04, 05 ou 06 � Com a perda do cabo nesses trechos, ocorrerá à falta de
comunicação entre os dois mestres, porém como o módulo
Profibus ativo está conseguindo comunicar com 50% ou mais
dos escravos, não ocorrerá Switchover, e o sistema continuará
MPS1-
RED
Fonte
CPU em Modo Ativa CPU em Modo Standby
MCPU-
2-RED
CPU
MFI-
PBM2
Profibus
Mestre
MPS1-
RED
Fonte
MCPU-
2-RED
CPU
MFI-
PBM2
Profibus
Mestre
Escravo
01
Escravo
02
Escravo
03
Escravo
04
Escravo
05
01 02 03 04 05 06
T T
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operando pela mesma CPU, e a maioria dos escravos
continuarão comunicando, sendo que, se a falha for:
• No trecho 06: Todos os escravos continuarão funcionando
• No trecho 05: Somente o escravo 05 perderá comunicação
• No trecho 04: Os escravos 04 e 05 perderão comunicação
Como se pode observar a arquitetura apresentada acima permitiu maior flexibilidade
ao sistema redundante, dando assim maior disponibilidade ao sistema, porque em nenhum
momento ocorreu parada total da rede. Logo é importante em cada aplicação a verificação de
qual a melhor topologia a ser utilizada garantindo assim o melhor aproveitamento do sistema
redundante disponível.
As arquiteturas apresentadas acima foram apenas duas ilustrações das situações de
perda do cabo Profibus e o comportamento do sistema redundante em cada situação. É claro
que outras arquiteturas serão aceitas na prática, conforme mostrado no item 5 - Topologias de
Rede Profibus permitidas, porém todas as considerações realizadas neste tópico servirão de
base para análise da topologia escolhida em sua indústria.
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 29/58
11 Situação de perda da Fibra Óptica
Quando há perda da comunicação via fibra óptica, seja por desconexão ou por
rompimento da fibra, ocorrerá instantaneamente a dessincronização do sistema redundante, o
qual continuará operando pela CPU que estava Ativa.
A CPU que operava em modo Standby entrará em modo Desqualificada e ficará a
todo tempo tentando uma auto-negociação com a CPU Ativa, o que ocorrerá quando o enlace
de fibra óptica for restabelecido entre as duas CPUs.
Vale lembrar que, enquanto se mantiver a desconexão ou rompimento da fibra, o
sistema continua operando normalmente, porém não há sincronismo, logo, qualquer falha que
venha ocorrer durante este período no sistema Ativo, conseqüentemente poderá levar a
parada do módulo onde ocorreu a falha.
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 30/58
12 Situação de perda do Cabo Ethernet
A situação de perda do cabo ethernet acarreta em uma possível perda de
comunicação com sistemas supervisórios e também de comunicação entre CPUs via Modbus
TCP/IP. Devido a isso, a perda do cabo ethernet é configurada como padrão para ocasionar o
Switchover.
Porém a CPU consegue detectar a perda do sinal somente no trecho entre a CPU e o
switch mais próximo. Não há como saber, caso a topologia de rede utilize vários switchs, se
houve uma falha em algum ponto posterior ao primeiro switch, ou seja, a CPU considera:
• Existência de sinal � Considera a rede ethernet como correta
• Não existência de sinal � Considera a rede ethernet com enlace perdido
Veja os exemplos a seguir:
• Um único Switch
Figura 12.1 – Perda do Cabo Ethernet – Exemplo Um Único Switch
- Ocorrerá Switchover
- Ethernet Perda Link
- Estado Desqualificada
- Estado Dessincronizada
- Ethernet Perda Link
- Estado Desqualificada
- Estado Dessincronizada
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 31/58
• Vários Switchs
Figura 12.2 – Perda do Cabo Ethernet – Exemplo Vários Switchs
- Ocorrerá Switchover
- Ethernet Perda Link
- Estado Desqualificada
- Estado Dessincronizada
- Ethernet Perda Link
- Estado Desqualificada
- Estado Dessincronizada
- Não Ocorrerá Switchover
- Não detecção perda Link
- Qualificada e Sincronizada
- Perde comunicação IHM
- Não Ocorrerá Switchover
- Não detecção perda Link
- Qualificada e Sincronizada
- Perde comunicação IHM
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13 Situação de perda do cabo Modbus RTU
A situação de perda do cabo Modbus RTU pode ser configurada como um motivo que
leva a CPU a realizar Switchover. Porém a rede Modbus RTU em sua topologia não permite a
comunicação entre os mestres Modbus e também a velocidade da rede é baixa com relação a
outros tipos de protocolos.
Logo, a orientação é que, em um sistema redundante, esta rede seja utilizada
somente para monitoração de informações, mas não para controle porque a detecção de falha
ou desconexão do cabo Modbus-RTU pode levar até 5 (cinco) segundos. Somente após esse
tempo é que a CPU Ativa toma a decisão de realizar um Switchover.
Importante entender que, devido à característica do protocolo Modbus-RTU,
somente será realizado um Switchover se o mestre Ativo não conseguir comunicar com
nenhum escravo, ou seja, pode até ter ocorrido algum rompimento ou desconexão do cabo,
mas dependendo da topologia aplicada e do ponto onde aconteceu a falha, isso ficará
transparente para o sistema caso o mestre esteja comunicando com pelo menos 1 (um)
escravo, e assim não realizará Switchover.
A configuração que define se a perda do cabo Modbus-RTU é motivo de Switchover
ou não, pode ser realizada na aba Ferramentas � Redundância � Configurar Redundância.
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14 Motivos que levam o Sistema à Switchover
Quanto uma falha ocorre em qualquer dos componentes da CPU Ativa,
automaticamente o Switchover ocorrerá e a CPU que estava em modo Standby irá se tornar
ativa e assumir o controle do processo, sem que haja interrupção do sistema. Apresentam-se
abaixo os motivos que levam a CPU realizar Switchover.
• Qualquer das seguintes falhas nos componentes do Sistema Ativo:
o Queda fonte de alimentação
o Falha ou retirada na CPU
o Falha ou retirada de qualquer módulo do sistema ativo
o Rompimento ou desconexão do cabo Profibus (verificar detalhes no item 10 -
Situação de perda do Cabo Profibus)
o Rompimento ou desconexão do cabo ethernet (verificar detalhes no item 12 -
Situação de perda do Cabo Ethernet)
o Rompimento ou desconexão do cabo Modbus RTU (verificar detalhes no item 13 -
Situação de perda do cabo Modbus RTU)
• Comando enviado pelo Citrino Tools por escolha do usuário
• Comando enviado pelo Supervisório, com escrita de valor específico no endereço de
“Comando Switchover”
Obs.: as mesmas falhas apresentadas nos itens acima, quando ocorridas nos
componentes do Sistema Standby, automaticamente irão torná-lo desqualificado, e neste
momento o sistema ficará dessincronizado, até que o problema seja resolvido. Uma vez
resolvidos os problemas e não havendo mais motivos que mantenham o Sistema em modo
desqualificado, automaticamente haverá uma nova auto-negociação e ocorrerá então a re-
sincronização entre os dois conjuntos que compõem o sistema redundante.
A tabela a seguir representa uma co-relação entre as causas e efeitos de cada
componente, esclarecendo a reação do sistema para cada possibilidade de falha.
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 34/58
• Situações apresentadas quando o sistema está operando de forma sincronizada.
O que acontece quando ocorre ... ? Qual a reação do sistema ?
Desligamento de todo o sistema Ativo Ocorrerá Switchover e o sistema Standby se tornará Ativo
Desligamento de todo o sistema Standby O Sistema Ativo continuará operando normalmente, mas ocorrerá o dessincronismo
Retirada ou falha na CPU Ativa Ocorrerá Switchover e o sistema Standby se tornará Ativo
Retirada ou falha na CPU Standby O Sistema Ativo continuará operando normalmente, mas ocorrerá o dessincronismo
Retirada ou falha de qualquer módulo na CPU Ativa Ocorrerá Switchover e desqualificação do sistema que operava como Ativo, e o sistema Standby se tornará Ativo
Retirada ou falha de qualquer módulo na CPU Standby O Sistema Ativo continuará operando normalmente, mas ocorrerá o dessincronismo e a desqualificação do sistema Standby
Colocação da CPU Ativa em Stop Ambas as CPUs entrarão em STOP e ocorrerá parada total da operação do sistema
Colocação da CPU Standby em Stop A CPU Standby entrará em STOP e se tornará desqualificada, ocorrendo então o dessincronismo
Perda Fibra Óptica O Sistema Ativo continuará operando normalmente, e o Sistema Standby se tornará desqualificado
Desconexão ou rompimento do Cabo Profibus Poderá ou não ocorrer Switchover, dependendo do ponto onde ocorreu a rompimento do cabo, consultar item 10 - Situação de perda do Cabo Profibus
Desconexão ou rompimento do Cabo Ethernet Poderá ou não ocorrer Switchover, dependendo da configuração realizada, consultar item 12 - Situação de perda do Cabo Ethernet
Tabela 14.1 – Ação e Reação do Sistema quando há falhas depois de Sincronizada
• Situações apresentada no momento da energização (Power Up)
O que acontece quando energizo o sistema ... ? Qual a reação do sistema ?
Sem qualquer módulo ou com problema no mesmo O conjunto que está sem módulos ou com algum módulo em falha irá ficar desqualificado e não realizará a auto-negociação até que o problema seja resolvido
Sem conexão ou com rompimento do cabo Profibus
Se algum dos mestres estiver comunicando com algum escravo o sistema iniciará, porém dependo do ponto onde ocorreu o rompimento e da topologia de rede, um dos sistemas poderá ficar desqualificado.
Sem conexão ou com rompimento do cabo ethernet O sistema que não estiver com link de ethernet disponível ficará desqualificado
Sem conexão ou com rompimento da fibra óptica Após 10 segundos as duas CPUs tentarão se tornar ativa, mas somente uma delas permanecerá e a outra se tornará desqualificada.
Com a CPU em Stop Esta CPU ficará aguardando ser colocada em modo RUN para iniciar a auto-negociação
Tabela 14.2 – Ação e Reação do Sistema quando há falhas na Energização
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 35/58
15 Motivos que levam o Sistema à Desqualificação
O princípio de desqualificação do sistema ocorre quando há uma falha em qualquer
dos componentes do sistema que o impeçam de funcionar corretamente. Uma vez o sistema
estando desqualificado não haverá sincronismo entre as CPUs até que a falha seja resolvida.
Seguem abaixo alguns motivos que levam o Sistema à desqualificação:
• Qualquer das seguintes falhas nos componentes tanto do Sistema Ativo quanto do
Sistema Standby:
o Queda fonte de alimentação
o Falha ou retirada na CPU
o Falha ou retirada de qualquer módulo do sistema ativo
o Rompimento ou desconexão do cabo Profibus (verificar detalhes no item 10 -
Situação de perda do Cabo Profibus)
o Rompimento ou desconexão do cabo ethernet (verificar detalhes no item 12 -
Situação de perda do Cabo Ethernet)
o Rompimento ou desconexão do cabo Modbus RTU (verificar detalhes no item 13
- Situação de perda do cabo Modbus RTU)
o Rompimento ou desconexão da fibra óptica
Lembrando que, quando a desqualificação ocorre na CPU Ativa, ocorrerá o
Switchover e a CPU Standby assumirá o controle tornando-se Ativa neste momento. Quando a
desqualificação ocorre na CPU Standby, não ocorrerá o Switchover, somente haverá a
dessincronização do sistema, e a CPU Ativa continuará no controle.
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16 Característica do Ciclo de Scan
16.1 Comportamento do ciclo de “Scan” em operação.
O comportamento do Scan em um Sistema Redundante deve levar em consideração
que os dados precisam ser copiados para a CPU Standby a cada ciclo. A imagem a seguir ilustra
como este procedimento é realizado.
Leitura nos Módulos de Entrada na
CPU Ativa
Execução de Lógicas de Controle
na CPU Ativa
Execução Crossload entre CPU Ativa e
CPU Standby
Escrita nos Módulos de Saída na
CPU Ativa
tempo de sincronização
Figura 16.1 – Característica do Ciclo de Scan com Crossload
Como podemos ver na imagem acima, a todo ciclo de scan a CPU Ativa atualiza as
informações na CPU Standby através do crossload. O tempo de crossload pode variar de
acordo com o tamanho da configuração existente nas CPUs, sendo na ordem de alguns
milissegundos. Porém esta cópia é feita apenas nas regiões de memória onde aconteceram
alterações no momento da execução da lógica de controle, o que é chamado de crossload
parcial, e que garante que os dois sistemas se mantenham exatamente iguais, e ao mesmo
tempo reduz significativamente o tempo de realização do crossload.
Logo, em um sistema redundante, o tempo de scan é aumentado em alguns
milissegundos em função da sincronização entre os dois sistemas, porém esse tempo é baixo o
suficiente para não prejudicar em nada a operação do sistema.
Nota: A CPU Standby recebe a todo ciclo os dados da CPU Ativa, porém em modo
Standby ela não executa a rotina de lógicas de controle e também não escreve nos módulos de
saída.
Tempo do Ciclo de Scan
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16.2 Comportamento do ciclo de “Scan” no momento do Switchover.
O evento de ocorrer uma falha em qualquer componente do sistema não está
condicionado há um tempo definido, ou seja, pode ocorrer a qualquer momento, e diante
disso, a falha pode ocorrer enquanto a CPU estava lendo os módulos de entrada, ou
executando as lógicas de controle, escrevendo nos módulos de saída, ou até mesmo qualquer
outra tarefa.
Independente do momento em que a falha ocorra, o Switchover entre os dois
sistemas irá ocorrer, e a CPU Standby assumirá o controle, iniciando o ciclo de scan desde o
início, com a leitura dos módulos de entrada até a escrita nos módulos de saída após a
execução da lógica de controle. Com isso, há a garantia de que nunca haja perda da
informação nem não pouco qualquer falha no processo, garantindo assim total disponibilidade
de operação do sistema.
Neste momento de Switchover o tempo de scan poderá estender por alguns
milissegundos dependendo de qual foi o motivo que levou a CPU a esta ação, devido às
verificações necessárias para a tomada de decisões corretas. A tabela abaixo demonstra os
tempos pertinentes a cada tipo de falha no sistema.
Motivo do Switchover Tempo máximo de Resposta
Desligamento ou queda de Energia da CPU < 10ms
Falha ou retirada da CPU < 300ms
Falha ou retirada de qualquer módulo do sistema ativo < 200ms
Rompimento ou desconexão do cabo Profibus < 200ms
Rompimento ou desconexão do cabo ethernet < 100ms
Rompimento ou desconexão do cabo Modbus RTU < 6 segundos
Tabela 16.1 – Tempo Máximo de Resposta no Switchover
Nota: Lembrando que tanto o rompimento ou desconexão dos cabos Profibus,
Modbus RTU ou Ethernet, não necessariamente levam a CPU a Switchover, isso depende de
alguns critérios já apresentados em itens anteriores em detalhes neste manual.
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17 Características Fibra Óptica
Para realização do sincronismo entre as 2 (duas) CPUs que compõem o sistema
redundante, a troca de dados entre as mesmas é realizada por meio de Fibra Óptica.
A utilização de Fibra Óptica nos meios de comunicação se deve pela característica de
imunidade a ruídos, diferentemente dos cabos de cobre. As Fibras ópticas não exigem regras
rigorosas de aterramento para evitar interferências e também não precisam de resistores de
terminação para evitar reflexões.
Devido a essas características de imunidade a ruídos e também ao fato da Fibra
Óptica utilizar luz para transmissão de dados, consegue-se altas velocidades de transmissão de
informações e maior segurança na comunicação.
Logo, um dos componentes do Sistema
de Automação Redundante é o cabo de fibra
óptica, que para aplicações onde a distância
entre os conjuntos redundantes não seja
superior a 2 metros, poderá ser utilizado o cabo
de Fibra Óptica com as seguintes informações:
Figura 17.1 – Cabo de Fibra Óptica de 2 metros
Fabricante: Amphenol Fiber Optics
Produto: Cabo de Fibra Óptica Multimodo 62.5/125 µm, Conector SC/SC Duplex, Comprimento 2m
Referência Fabricante: EC137-24P4P-002
Modelo: CSCPC-CSCPC-M-2-2M
Para aplicações onde a distância entre os 2 (dois) conjuntos de CPUs seja superior a 2
(dois) metros, será necessária a customização do enlace de fibra óptica respeitando algumas
características de cabo e distância, como segue abaixo:
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 39/58
Figura 17.2 – Cabo de Fibra Óptica maior que 2 metros com conectores SC/SC
Tipo de Fibra: Cabo de Fibra Óptica Multimodo 62.5/125 µm (Fibra de Vidro)
Conector: Conector SC/SC Duplex para conexão ao Módulo MCPU-2
Comprimento: 2 a 1000 metros (1 KM)
Tipo Ementa: Os conectores deverão ser ementados por fusão.
Nota Importante: Este laço de fibra óptica deverá ser certificado com empresa
especializada neste tipo de aplicação, para garantia do enlace de comunicação entre os 2 (dois)
sistemas redundantes.
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18 Leds Indicadores
Os leds indicadores fornecem informações rápidas para diagnósticos do estado atual
da MCPU-2, conforme detalhados abaixo:
Leds Descrição Indicações Situação Normal
PWD
(verde)
Power
(Energização do módulo)
Aceso: módulo energizado
Apagado: módulo desligado Aceso quando ligado
FAIL
(vermelho) Falha de Hardware ou reset
Piscando: reset em andamento
Apagado: situação normal Apagado
LOW BATT
(vermelho) Bateria Baixa
Aceso: bateria descarregada ou sem
bateria
Apagado: bateria normal
Apagado
STP
(vermelho)
Stop (Parada), não
executando ciclo de lógicas
Aceso: CPU em modo STOP
Apagado: CPU em modo RUN Apagado
MB Err
(vermelho) Erro no Modbus
Aceso: módulo com erro
Apagado: módulo sem erro Apagado
FB Err
(vermelho)
Erro de configuração,
parametrização,
comunicação e hardware
(número de piscadas indica
o erro, seguidas de intervalo
de 1 segundo)
1 Piscada – Módulo não parametrizado
2 Piscadas – Módulo não configurado
3 Piscadas – Módulo parametrizado
incorretamente
4 Piscadas – Módulo configurado
incorretamente
5 Piscadas – Mestre ausente ou não
comunicando com módulo
6 Piscadas – Erro de hardware
Apagado
STL Err
(vermelho)
Erro de STL, algum
problema com a compilação
da lógica STL ou Ladder
Aceso: lógica com erro
Apagado: lógica sem erro Apagado
FO Err
(vermelho) Erro na Fibra Óptica
Aceso: indica que não houve comunicação
entre as CPUs, sugerindo possível erro na
Fibra Óptica
Apagado
DIS
(vermelho) CPU Desqualificada
Aceso: CPU Desqualifica, quando há algum
módulo em falha ou cabo desconectado
Apagado: CPU Qualificada
Apagado
STDBY
(verde) CPU Modo Standby Aceso: CPU operando em Modo Standby
Qualquer situação é
normal, led apenas
indica o Status de
operação atual da CPU
ACT
(verde) CPU Modo Ativo Aceso: CPU operando em Modo Ativo
Qualquer situação é
normal, led apenas
indica o Status de
operação atual da CPU
SYNC
(verde) Erro Sincronismo CPUs
Apagado: CPUs sincronizadas entre si,
realizando troca de dados a todo ciclo
Piscando: CPUs dessincronizadas
Apagado, quando as
duas CPUs estão
sincronizadas
Tabela 18.1 – Leds Indicadores da CPU
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 41/58
19 Configuração Modbus TCP/IP Cliente
A configuração do Modbus TCP/IP pode ser realizada para trocar informações entre
CPUs Citrino, ou até mesmo com qualquer outro equipamento que comunique via protocolo
Modbus TCP/IP.
Vale lembrar que a troca de informações neste nível de comunicação não é sugerida
para realização de malhas de controle, mas sim, para informações de monitoração ou inter-
travamentos lógicos.
Serão apresentadas a seguir, algumas características que precisam ser observadas
para a configuração do Modbus TCP/IP quando se trata de um sistema redundante.
19.1 CPUs utilizando diferentes endereços IP
Nesta situação em que as CPUs utilizam diferentes IPs, sabe-se que no momento do
Switchover, não haverá a troca dos IPs entre as CPUs. Ou seja, o endereço de IP não está
relacionado com o status de Ativa ou Standby da CPU. Os exemplos abaixo mostram
comunicação entre CPUs redundantes e também comunicação entre CPU Redundante com
CPU Não Redundante.
Figura 19.1 – Comunicação entre CPUs Redundantes com IPs
Diferentes Figura 19.2 – Comunicação entre CPU Redundante e Não
Redundante com IPs Diferentes
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 42/58
Em ambos os casos, especificamente quando a ethernet está configurada para operar
com IPs diferentes nas duas CPUs, será necessária a criação de duas conexões, ou seja, uma
conexão para a CPU Ativa e outra para CPU Standby, porque quando ocorrer o Switchover não
haverá inversão dos endereços de IP.
Logo, na aba Modbus/TCP do “Citrino Tools” deve-se criar uma conexão com a CPU
Primária e outra com a CPU Secundária, como mostra a figura a seguir:
Figura 19.3 – Configuração de Conexões entre CPU Ativa e CPU Standby
Como neste caso não há uma relação direta entre CPU Ativa e IP, ou seja, qualquer
das duas CPUs quando estiverem operando quando ativa mantém os seus próprios IP, será
necessário criar uma condição de “Trigger” (evento de disparo) que quando verdadeira
executa a leitura ou escrita das variáveis desejadas.
É criada uma primeira leitura que sempre monitora a variável ST 0.14 que contém a
informação de Status de Ativa da CPU, e escreve o valor correspondente no endereço de
memória WM 1.14. Na seqüência, são criados outros dois acessos, sendo uma leitura (Remota
para Local) e outra escrita (Local par Remota), que não serão realizadas sempre, mas somente
quando a CPU for ativa.
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 43/58
Figura 19.4 – Configuração Trigger, Leitura e Escrita Modbus TCP – CPU Ativa
Figura 19.5 – Configuração Trigger, Leitura e Escrita Modbus TCP – CPU Standby
Sendo assim, como esta comunicação é criada para ambas as CPUs, as leituras e
escritas serão sempre realizadas somente na CPU Ativa e nunca na CPU Standby. Lembrando
que esta condição somente será necessária quando a ethernet estiver configurada para utilizar
IPs diferentes nas duas CPUs.
1. Trigger que monitora quando CPU está Ativa (ST 0.14)
2. Leitura da CPU Remota para CPU Local somente quando CPU Ativa
3. Escrita da CPU Local para CPU Remota somente quando CPU Ativa
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19.2 CPUs utilizando mesmos endereços IP
Nesta situação em que as CPUs utilizam os mesmos IP, sendo que a CPU Standby
subtrai 1 (um) do IP configurado, sabe-se que no momento do Switchover, haverá a troca dos
IPs entre as CPUs.
Sendo assim, em conexões realizadas entre duas CPUs Redundantes ou entre uma
CPU Redundante e uma CPU não redundante, a configuração será basicamente como se fosse
um sistema sem redundância, ou seja, a conexão será feita apenas para a CPU Ativa, e quando
houver um Switchover a conexão será conectada a nova CPU em um tempo menor que 3 (três)
segundos.
Em ambos os exemplos a seguir, a conexão será realizada entre os IPs 192.168.1.100
e 192.168.1.50, porque mesmo que haja um Switchover, esses sempre serão os IP das CPUs
Ativas.
Figura 19.6 – Comunicação entre CPUs Redundantes com IPs
Iguais Figura 19.7 – Comunicação entre CPU Redundante e CPU Não
Redundante com IPs Iguais
Para ambas as topologias propostas acima, quando houver um Switchover a conexão
será conectada automaticamente a nova CPU Ativa, e este processo pode levar até 3 (três)
segundos. Diante disso é importante que após este tempo caso o status de erro da conexão
permaneça como falha, tomar ações pertinentes ao processo considerando falha na
comunicação com a variável monitorada.
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20 Configuração Sistemas Supervisórios
Para o sistema redundante utilizando PLC Citrino, é altamente recomendável que a
comunicação com sistemas supervisórios seja realizada através de comunicação entre
servidores e clientes OPC redundantes.
A topologia apresentada a seguir ilustra um exemplo utilizando PLC Citrino
Redundante com Servidores OPC Redundantes e vários clientes OPC.
Figura 20.1 – Topologia do Sistema de Supervisão utilizando OPC
A comunicação do servidor OPC com o Citrino será via protocolo Modbus/TCP, o qual
deverá ter conexões tanto com o endereço IP da CPU Ativa quando da CPU Standby.
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 46/58
A Fertron não restringe a utilização de servidores OPC a um único fabricante,
deixando em aberto para escolha do cliente, desde que o protocolo Modbus/TCP atenda as
normas internacionais deste protocolo.
Todos os testes de servidores e clientes OPC para o Sistema Redundante com Citrino
foram realizados utilizando KepServer do fabricante KepWare, o qual recomendamos para
estas aplicações.
Para detalhamento de como configurar o servidores e clientes OPC da KepWare foi
disponibilizado um manual contendo as informações necessárias, além da consulta ao próprio
manual do fabricante.
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21 Realizando UpLoad e Download no Sistema Redundante
Sempre que for utilizada a opção de pesquisa do “Citrino Tools” para pesquisa das
CPUs que estão disponíveis, em um conjunto redundante aparecerão as duas CPUs
identificando que fazem parte de um sistema redundante, porque na prática, o Citrino Tools
deverá sempre se conectar com a CPU que estiver em modo Ativo.
Na primeira coluna desta janela, o ID (Identificador) mostra se é uma CPU RD
(Redundante) ou SD (Standard = Não redundante). Além de outras informações nas colunas
posteriores, informando qual o “Status” atual da CPU e qual o modo de operação da mesma.
Figura 21.1 – Pesquisa por CPUs Disponíveis
Quando houver uma ação de UpLoad, sempre que for solicitada pelo Citrino
Tools, todas as informações serão lidas sempre da CPU Ativa, porém quando a ação for
Download, o software enviará, automaticamente, as informações tanto para a CPU Ativa
quanto para a CPU Standby de forma a mantê-las com a mesma configuração, porém existem
algumas características especificas a serem observadas, como se apresenta nos itens
seqüentes.
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21.1 Download de Memórias e TAGs, Ladder, Modbus RTU e Modbus/TCP
Quando a escolha do armazenamento (download) for dos itens Memórias e Tags,
Ladder, Modbus-RTU ou Modbus-TCP, a informação de configuração será enviada
automaticamente para as duas CPUs, sem que haja qualquer interrupção do sistema, e
mantendo as CPUs com a mesma configuração e sincronizadas.
Figura 21.2 – Download Memórias e Tags, Ladder, Modbus-RTU e Modbus-TCP
21.2 Download em Módulos Profibus
Quando a escolha do armazenamento (download) for em um ou mais módulos
Profibus, alguns detalhes precisam ser levados em consideração, como mostrados na
seqüência.
Figura 21.3 – Download em Módulos Profibus
Manual Técnico Sistema de Automação Redundante com PLC Citrino – MPCU-2 – V1.2 Página 49/58
Toda vez que um módulo Profibus recebe uma nova configuração através de um
novo armazenamento (download), o mesmo precisa executar um reset do próprio módulo
para que as novas configurações sejam atribuídas. Essa característica em um sistema não
redundante, certamente levaria a parada da operação.
Porém com o sistema redundante, isto se tornou uma opção escolhida nas
configurações do Sistema Redundante que evitam a interrupção da operação.
Figura 21.4 – Configuração do Download sem Parada em Módulos Profibus
Na configuração do sistema redundante, a opção “Download Sem parada dos
módulos Profibus”, quando:
• Opção Selecionada: neste caso quando ocorrer um download, o mesmo será realizado
primeiramente na CPU Standby, que assim que receber toda a configuração e após 10
segundos de reset ocorrerá o Switchover entre as mesmas, permitindo então que o
download inicie automaticamente na outra CPU, ao fim, ocorrerá novamente o
sincronismo entre as duas CPUs, e a operação voltará para a CPU que estava em modo
ativo no inicio do download. Esta sistemática permite que em nenhum momento ocorra a
parada do sistema, porque os escravos do módulo Profibus que estão recebendo a nova
configuração sempre terão um mestre ativo comunicando com os mesmos.
• Opção Não Selecionada: neste caso quando ocorrer o download, o mesmo será realizado
simultaneamente nas duas CPUs, sendo que todos os escravos do mestre Profibus que
está recebendo a nova configuração perderão comunicação ao fim do download devido
ao reset que ocorrerá no módulo.
Nota Importante:
Não é possível realizar um Download “sem parada” nos Mestres Profibus,
quando houver alteração na “Taxa de Transmissão” (Baud Rate).
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21.3 Sincronização de configurações diferentes
Caso uma CPU seja iniciada após a outra, ou mesmo simultaneamente, e não ocorrer
a autonegociação entre as mesmas, é necessário verificar através do “Citrino Tools” quais os
motivos não estão permitindo a sincronização entre as mesmas, na opção � Ferramentas /
Redundância / Diagnóstico de Redundância.
Caso o motivo seja “CPUs com configurações diferentes”, possivelmente porque
houve algum download enquanto ambas estavam dessincronizadas, é possível realizar a
sincronização de forma fácil e rápida, através da opção “Sincronizar” disponível no Citrino
Tools, como mostram as imagens a seguir.
Certifique-se de que a CPU que está como status Ativa é a CPU que contém a
configuração que realmente é a mais recente, porque todo o conteúdo desta CPU será
transmitido para a outra no momento da sincronização.
Figura 21.5 – Sincronização de Configuração entre CPUs
Figura 21.6 – Confirmação de Sincronização entre CPUs
Caso ocorra qualquer tipo de exceção, e a sincronização não aconteça, faça
manualmente o “UPLOAD” de configuração da CPU Ativa, conecte o computador via cabo
ethernet diretamente na CPU Não Configurada, e realize o “DOWNLOAD” na mesma. Consulte
sempre a ferramenta de diagnósticos para saber qual o problema apresentado caso não haja
sincronização, como mostra o capítulo a seguir.
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22 Diagnósticos de Erros e Eventos do Sistema Redundante
Os diagnósticos contêm todas as informações das ações importantes ou eventos de
falha de todo o sistema. Neste caso específico da redundância, foi criada uma aba no “Citrino
Tools” de diagnósticos específicos dos eventos relacionados à redundância, que certamente
poderão ajudar a entender qualquer situação de desqualificação, Switchover e até mesmo
problemas com a inicialização do sistema. Serão listados os últimos eventos com data, hora e a
descrição do que significa o registro em questão.
Figura 22.1 – Diagnóstico de Erros e Eventos do Sistema Redundante
Exemplos: Evento Descrição CM_NAC Comando não reconhecido, possível problema com a fibra DT_ERR Dados recebidos incorretos, possível problema com a fibra FO_ERR Erro na fibra óptica IP_ERR Erro de IP durante auto-negociação, verificar configurações de IP CK_ERR Checksum de configuração está diferente nas duas CPUs FB_ERR Firmware do Processador das CPUs está diferente, utilize CPUs idênticas FF_ERR Firmware do FPGA das CPUs está diferente, utilize CPUs idênticas MC_ERR Endereço do MAC das duas CPUs são iguais, contate o fabricante Fertron PO_ERR Erro fonte de alimentação MD_ERR #1 Erro no módulo, slot 1 SYNC_ERR CPUs dessincronizadas SWO_PWD Switchover pelo motivo de fonte de alimentação SWO_SFC Switchover pelo motivo de software configurador SWO_LAD Switchover pelo motivo de solicitação da lógica ladder SWO_HRW Switchover pelo motivo de falha no hardware SWO_FBC Switchover pelo motivo de falha no cabo Fieldbus SWO_ETC Switchover pelo motivo de falha no cabo Ethernet SWO_SEC Switchover pelo motivo de falha no cabo Modbus SWO_ABM #2 Switchover pelo motivo de módulo ausente (retirado) no slot 2
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23 Restrições
A Fertron não se responsabiliza pelo mau uso das informações contidas neste
manual, e sugere a utilização dos serviços de assistência técnica da própria Fertron para
integração do sistema redundante utilizando MCPU-2 Citrino, e/ou a realização dos
treinamentos pertinentes através do setor de treinamentos da empresa, o qual irá oferecer
todas as condições necessárias para utilização deste produto.
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24 Informações Adicionais
Como descrito nos itens:
• 5 - Topologias de Rede Profibus permitidas e não permitidas, quando se trata de
aplicações com fibra óptica em anel, utilizando conversores Profibus para fibra óptica
• 17 - Características Fibra Óptica, quando se trata de lances de fibra óptica maiores que
2 metros, necessária customização e certificação do link.
Ambas as situações são características que podem ser agregadas ao sistema
redundante em determinadas aplicações, e que possivelmente poderão ser realizadas por
outras empresas escolhidas pelo próprio cliente. É importante que em caso de dúvidas quanto
a essas aplicações o setor de suporte ao cliente e/ou assistência técnica da Fertron seja
acionado para fornecer toda experiência e informações necessárias para esses tipos de
aplicações.
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25 Perguntas e respostas freqüentes (FAQS)
Este tópico foi criado para responder a possíveis dúvidas que tenham permanecido
quando da leitura do manual. O conteúdo exclusivo deste tópico não dispensa a leitura
completa deste manual, que ao longo de todos os tópicos traz informações necessárias para a
compreensão total do sistema redundante, porém certamente contribui de forma a
complementar as informações já apresentadas no decorrer deste manual ou até mesmo a
direcioná-los ao local correto da informação.
• Posso iniciar um sistema antes do outro ou preciso iniciar os dois ao mesmo tempo?
R: Você pode iniciar os sistemas ao mesmo tempo ou em tempos distintos. Quando
um sistema é iniciado, ele tenta a auto-negociação com seu parceiro por 10 segundos, caso
não haja nenhuma resposta o mesmo se tornará ativo e ficará aguardando que seu parceiro
esteja comunicando para entrarem em sincronismo. (Detalhes no item 7)
• Eu vejo uma colisão nas saídas durante um Switchover?
R: Não há nenhum tipo de colisão nas saídas, a partir do momento que ocorre um
Switchover, o próximo ciclo de scan já será executado pela CPU que se tornou ativa,
assumindo o controle total sem nenhuma colisão. (Detalhe no item 16)
• No momento do Switchover meu processo irá parar?
R: Não, seu processo continuará funcionando corretamente sem nenhuma
interrupção do sistema, esta é a principal funcionalidade do sistema redundante.
• Como o segundo controlador se mantém atualizado?
R: Após o procedimento inicial de auto-negociação, as CPUs realizando entre sim o
Crossload, que nada mais é do que uma cópia das informações alteradas na CPU Ativa para a
CPU Standby, realizada a cada ciclo de Scan, o que mantém as duas CPUs sempre atualizadas
entre si.
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• As duas CPUs possuem o mesmo endereço de IP ou são diferentes?
R: Isto é configurável, mas a configuração padrão prevê que a duas CPUs sejam
configuradas com o mesmo endereço de IP, porém após ser realizada a auto-negociação a CPU
Standby terá seu IP reduzido de 1 (um). (Detalhes no item 6.2)
• O que acontece com o endereço de IP durante um Switchover?
R: Durante o Switchover há uma inversão de IPs entre as duas CPUs. Mas esta opção
pode ser alterada em configuração pelo “Citrino Tools”. (Detalhes no item 8.1)
• Quando faço qualquer alteração de configuração ou na lógica de controle, preciso
atualizar nas duas CPUs?
R: Não, você faz a alteração no “Citrino Tools” e no momento do armazenamento, o
próprio sistema irá enviar a nova configuração para as duas CPUs, sem que você precise se
preocupar com qualquer ação neste sentido. (Detalhes no item 21)
• No momento do download de configuração, meu processo irá parar ?
R: Com o sistema redundante, é possível você fazer qualquer alteração, até mesmo
em módulo mestre Profibus, sem que haja interrupção do processo. (Detalhes no item 21.2)
• O tempo de Scan aumenta devido à redundância?
R: Sim, devido ao Crossload que ocorre entre as duas CPUs para mantê-las
atualizadas, esse tempo de cópia de uma CPU para outra, aumenta o tempo de Scan, porém
são valores muito baixos. Quanto maior for sua lógica de controle, maior poderá ser esse
tempo, variando na ordem de milissegundos. (Detalhes no item 16.1)
• Posso definir qual CPU será ativa?
R: Sim, você pode na configuração do sistema redundante definir qual CPU você
gostaria que operasse como Ativa. No momento da auto-negociação esta configuração será
respeitada. E isso não impede que a CPU Standby assuma o controle no momento de qualquer
falha. (Detalhes no item 6)
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26 Glossário
Termo Descrição
Auto-negociação É a troca de informações entre as duas CPUs que definir qual delas irá operar em modo ativo ou em modo Standby
CPU Central Processing Unit (Unidade Central de Processamento)
CPU Ativa CPU operando em modo Ativa, responsável pela execução do controle do sistema
CPU Desqualificada Quando há falha em qualquer dos módulos ou cabos e a CPU não está disponível para sincronização no sistema.
CPU Dessincronizada Quando as duas CPUs não possuem a mesma informação em suas memórias ou alguma delas está desqualificada, sendo assim, nesta situação elas não estão trocando dados e o sistema redundante não está operante
CPU Qualificada Quando não há falha em nenhum componente do sistema e o mesmo está pronta para sincronização
CPU Standby CPU operando em modo Standby, responsável por assumir o controle em caso de falha da CPU Ativa
Crossload É a transferência de qualquer ou todo o conteúdo da CPU Ativa para a CPU Standby. O Crossload acontece após as CPUs estarem negociadas e ocorre a cada ciclo de “scan” mantendo os dois sistemas sincronizados
Download Armazenamento da configuração a partir de Software de Configuração
Fail-Safe Um dispositivo de falha segura é aquele que em caso de falha responde de forma que não irá provocar nenhum dano a outros dispositivos, pessoas ou ao ambiente.
Fault-Tolerant Se qualquer elemento do sistema apresentar falha, todo o conjunto é desativado e o sistema Standby assume o controle, mantendo a operação do sistema sem interrupção
IHM Interface Homem Máquina, por exemplo, sistema supervisório ou as próprias IHMs instaladas em campo
Módulos E/S Módulos de entradas e saídas
OPC Open Productivity & Connectivity, é um padrão de comunicação utilizado em sistemas de automação industrial
PLC Programmable Logic Controller (Controlador Lógico Programável)
Retries Repetições
Sincronização Momento em que a CPU Ativa está transferindo todas as informações como configuração, lógica, tags e parametrizações para uma CPU que acabou de se tornar Standby
Sincronizado Quando as duas CPUs estão com a mesma informação na memória e atualizando os dados a cada ciclo de “scan”
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Termo Descrição
Sistema Ativo É todo o conjunto de módulos, com Fonte, CPU e Mestre Profibus, que estão operando em modo Ativo
Sistema Primário É uma nomenclatura apenas para definir primeiro sistema de dois. O
Sistema primário não necessariamente será o sistema Ativo.
Sistema Secundário É uma nomenclatura apenas para definir segundo sistema de dois. O
Sistema secundário não necessariamente será o sistema Standby.
Sistema Standby É todo o conjunto de módulos, com Fonte, CPU e Mestre Profibus, que estão operando em modo Standby
Switchover Quando ocorre alguma condição de falha no Sistema Ativo, e o controle é alterado para a CPU Standby, tornando o Sistema Standby em Ativo.
Timeout Tempo máximo estabelecido para considerar uma comunicação em falha
UpLoad Leitura dos dado que estão na CPU através de Software de Configuração
Tabela 26.1 – Glossário
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27 Conclusões Finais
Através deste manual, é possível aos integradores de sistemas obterem todas as
informações pertinentes a utilização da MCPU-2 Citrino como um sistema redundante. O
manual aborda todas as situações necessárias para colocada do sistema em operação, assim
como informações sobre o comportamento do sistema em situações problema.
Caso alguma dúvida tenha permanecido após a leitura deste manual, você pode
entrar em contato com o Suporte ao Cliente para informações adicionais.
Fertron Controle e Automação Industrial
Suporte ao cliente: Email: [email protected]
Fone: (16) 3946-5899
Se houver qualquer sugestão que possa aprimorar este documento, envie seus
comentários para o endereço de email [email protected] e suas observações
certamente servirão para tornar esta documentação melhor.