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SISTEMA CARDIOVASCULAR SANGUE

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Page 1: Sistema cardiovascular   sangue (1)

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SANGUE

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INTRODUÇÃO

O sistema cardiovascular ou circulatório é formado por uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo.

Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.

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INTRODUÇÃO

Circulação humana: fechada, dupla e completa.

Fechada: sangue circula no interior dos vasos.

Dupla: sangue passa duas vezes pelo coração (oriundo dos tecidos e dos pulmões).

Completa: sangue venoso (rico em CO2) não se mistura com o sangue arterial (rico em O2).

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COMPONENTES

SANGUE

Plasma

Elementos figurados: Hemácias (eritrócitos, glóbulos vermelhos) Leucócitos (glóbulos brancos) Plaquetas (trombócitos)

CORAÇÃO

VASOS SANGUÍNEOS Artérias Veias Capilares

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SISTEMACIRCULATÓRIOTransporte de nutrientes

absorvidos pelo trato gastrointestinal para o resto do corpo.

Transporte de gases; O2 dos órgãos respiratórios para os tecidos e CO2 no sentido oposto.

Transporte de produtos de excreção das células ou órgãos onde são formadaspara os órgãos excretores.

Transporte de hormônios e produtos metabólicos de uma parte do corpo para a outra.

Regulação da temperatura corpórea (principalmente nos endotérmicos), transferindo calor das partes mais internas para a superfície, onde o mesmo pode ser dissipado.

Defesa contra agentes patogênicos, permitindo a ação de processos imuno-celulares desempenhados pelo sangue por todo organismo e coagulação sangüínea

FUNÇÕES

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SANGUE

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SANGUE

PLASMA SANGUÍNEO: parte líquida, que compreende 55% do volume total.

Obs: plasma é a parte líquida com fibrinogênio e soro é a parte líquida sem fibrinogênio*.

*Fibrinogênio: glicoproteína envolvida nas etapas finais da coagulação sanguínea.

ELEMENTOS FIGURADOS: células que compreendem 45% do volume total.

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SANGUE

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SANGUE: Plasma

Líquido amarelado que consiste de água (91,5%) e solutos.

O solutos incluem: Proteínas plasmáticas - 7% (albumina,

imunoglobulinas, fibrinogênio...), 1,5% - nutrientes, gases, íons (Na+,Cl-, K+, Ca++, Mg+

+,HCO3-), restos metabólicos,lipídios, vitaminas,

enzimas e hormônios. Albumina e fibrinogênio são produzidos no fígado. As

imunoglobulinas são produzidas no tecido linfático.

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SANGUE: Hemácias

Não possuem núcleo ou outras organelas; formam um disco bicôncavo.

Produzidas no interior dos ossos (medula óssea vermelha).

Contêm pigmento vermelho (hemoglobina).

A hemoglobina transporta O2 e parte do CO2.

Duração: em torno de 120 dias, as hemácias danificadas são fagocitadas por macrófagos no baço, no fígado e na medula óssea.

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Eritropenia: redução de hemácias ou queda na concentração de hemoglobina

Anemia é a condição na qual a capacidade do sangue transportar O2 está reduzida.

Anemia ferropriva: por deficiência de Fe na alimentação. Anemia perniciosa: não absorção de B12. Anemia hemorrágica: perda de sangue por meio de

sangramentos. Anemia hemolítica: destruição prematura por parasitas,

toxinas e anticorpos. Anemia falciforme: produção de hemoglobinas anormais

que dão à hemácia uma forma de foice. Causa genética. Talassemias: desequilíbrio na produção das cadeias

beta da hemoglobina, causando a produção deficiente de moléculas normais. Causa genética.

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Eritrocitose

Aumento no nº de hemácias no sangue. Adaptação fisiológica do organismo a locais de altitude

elevada. Ar rarefeito.

Necessidade de otimizar o transporte de O2. Quanto maior o nº de hemácias no sangue, maior a

distribuição de O2 nos tecidos.

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Hipoxia

Deficiência de O2 no sangue.

Distribuição deficiente de O2 pode ocorrer devido a anemias ou a problemas circulatórios, que reduzem o fluxo de sangue aos tecidos.

Aumento na liberação do hormônio eritropoietina (EPO) pelos rins.

EPO estimula a formação de hemácias (eritropoiese) na medula óssea vermelha*.

*Local de formação das células sanguíneas. Ocupa a cavidade dos ossos (esterno e bacia). São encontradas as células precursoras, que originam os elementos figurados do sangue.

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Ação da Eritropoietina

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Hematopoiese

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Eritropoiese

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SANGUE: Leucócitos

Células nucleadas, sem hemoglobina, forma arredondada e variável, maiores que as hemácias.

PROPRIEDADES: diapedese* e fagocitose. FUNÇÃO: defesa (sistema imulogógico) Variação: Leucocitose (excesso)

Leucopenia (diminuição)

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Diapedese

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SANGUE: Leucócitos

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Granulócitos: Neutrófilos

60 a 70% de todos os leucócitos. Núcleo geralmente trilobado. Citoplasma com grânulos pequenos e

finos (lisossomos). Função: Fagocitose, destruição de

bactérias por meio de lisozimas. Aumentam nas infecções agudas.

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Granulócitos: Eosinófilos

2- 4% de todos os leucócitos. Núcleo geralmente com 2 lobos, grânulos grandes no

citoplasma. Liberam enzimas que combatem o efeito da histamina* em

reações alérgicas, fagocitam complexo antígeno-anticorpo e destroem certos vermes parasitas.

*Histamina: Mediador das respostas alérgicas na pele, no nariz e nos olhos. Causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema) e contração da musculatura lisa (brônquica e gastrointestinal).

N° aumentado em alergias e verminoses.

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Granulócitos: Basófilos

0,5 a 1% de todos os leucócitos. Núcleo bilobado, de forma irregular, grânulos

citoplasmáticos grandes que encobrem o núcleo. Liberam heparina (anticoagulante) e histamina

(vasodiladora) em reações alérgicas que intensificam a resposta inflamatória como um todo.

Não fagocitam e não realizam diapedese. Aumentam de n° em casos de leucemias*.

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Leucemia

Doença maligna dos tecidos hematopoiéticos.

Origem: na maioria das vezes, não conhecida.

Produção descontrolada e acúmulo de leucócitos imaturos. (AGUDA)

Acúmulo de leucócitos maduros no sangue, que não morrem quando chegam ao final do seu tempo de vida normal. (CRÔNICA)

Sintomas: decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção eou a circulação dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias).

Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.

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Agranulócitos: Linfócitos

LINFÓCITOS (células B, T e NK). 20-25% de todos os leucócitos. São pequenos, núcleo redondo e muito condensado,

ocupando quase toda a célula. Citoplasma escasso. Realizam fagocitose e diapedese.

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LINFÓCITOS B: transformam-se em plasmócitos, que secretam anticorpos.

LINFÓCITOS T: atacam vírus, células cancerosas e células de tecidos transplantados. Aumentam nas infecções crônicas.

NK: atacam células infectadas por microrganismos patogênicos diversos e células tumorais.

Agranulócitos: Linfócitos

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Agranulócitos: Monócitos

Núcleo grande, em forma de ferradura ou rim. Realizam diapedese. Originam macrófagos e osteoclastos. Fagocitam bactérias, vírus e fungos. Aumentam de n° em casos de tuberculose e

malária.

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SANGUE: Plaquetas

Fragmentos de megacariócitos envolvidos por membrana.

Estruturas discóides anucleadas, com muitos grânulos.

Só existem nos mamíferos.

Duração: cinco a nove dias.

Iniciam uma cadeia de reações envolvendo proteínas plasmáticas que resulta na coagulação do sangue.

N° médio normal: 250.000 – 400.000/ mm³

Plaquetopenia (diminuição), plaquetocitose (excesso).

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Coagulação

Mecanismo de hemostasia, que cessa o sangramento quando ocorre algum dano aos vasos sanguíneos.

(1) espasmo vascular: imediatamente após a ruptura ou o corte de um vaso sanguíneo ocorre vasoconstrição (contração) do vaso sanguíneo lesado.

(2) formação de tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas para formar um tampão no vaso lesado (adesividade das plaquetas no local da lesão e aderência das plaquetas entre si).

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Coagulação

(3) coagulação sanguínea: substâncias ativadoras provenientes tanto da parede vascular traumatizada quanto das plaquetas (enzima tromboplastina) dão início a uma complexa rede de reações químicas que, na presença de íons cálcio, culmina na conversão da proteína plasmática protrombina em enzima ativa trombina. A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma rede de filamentos que retém plaquetas, células sanguíneas e plasma, formando o coágulo.

A síntese de alguns fatores de coagulação ocorre no fígado e é dependente de vitamina K, cuja deficiência pode provocar hemorragias. De forma semelhante, para a conversão de protrombina em trombina é necessária a presença de íons cálcio. Consequentemente, a falta de vitamina K e/ou de cálcio pode comprometer a coagulação sanguínea, resultando em tendência a hemorragias.

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Coagulação

(4) regeneração: crescimento de tecidos fibrosos no coágulo sanguíneo, para obturar o orifício do vaso.

Obs: os fatores de coagulação do sangue são, em sua maioria, formas inativas de enzimas proteolíticas. Quando convertidas nas suas formas ativas, suas reações enzimáticas causam as sucessivas reações em cascata do processo de coagulação.

A hemofilia é uma doença hereditária que afeta a coagulação do sangue devido à não produção de algum fator de coagulação.

Como a coagulação é uma reação em cascata, a falta de qualquer componente provoca interrupção do processo.

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