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TIPO A-1

INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA

LEIA COM MUITA ATENÇÃO

1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais so-mente uma é correta. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você julgar correta.

2. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco.

3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o res-pectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. Não assi-na le as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. Não use lápis ou caneta vermelha, em hipótese alguma, para assinalar a resposta.

EXEMPLO DE PREENCHIMENTOB C EA33

B C D E34

B C E35

37

38

60

61

62

63

64

65

A

36 B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

B C D EA

4. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados.

5. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas.

6. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado.

7. A duração da prova é de 5 horas não havendo tempo suplementar para mar-car as respostas.

8. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de decorridas uma hora e trinta minutos após o início, qualquer que seja o motivo.

PROVA GERAL - P • 1 - RevisangloTerceirão

NÚMERONOME

SISTEMA ANGLO DE ENSINO

SISTEMA ANGLO DE ENSINO ✆

– 2 –

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

(IUPAC*. 21.01.2011.)

Série dos Lantanídios

Série dos Actinídios

Número AtômicoSímbolo

Massa Atômica

( ) = no de massa doisótopo mais estável

1

2

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17

181

H1,0

3

Li7,0

4

Be9,0

11

Na23,0

19

K39,0

37

Rb85,5

55

Cs133

12

Mg24,0

20

Ca40,0

38

Sr87,6

56

Ba137

88

Ra(226)

87

Fr(233)

21

Sc45,0

22

Ti48,0

40

Zr91,0

72

Hf178

104

Rf(261)

23

V51,0

41

Nb93,0

73

Ta181

105

Db(262)

24

Cr52,0

42

Mo96,0

74

W184

106

Sg(266)

25

Mn55,0

43

Tc(98)

75

Re186

107

Bh(264)

26

Fe56,0

44

Ru101

76

Os190

108

Hs(277)

27

Co59,0

45

Rh103

77

Ir192

109

Mt(268)

28

Ni59,0

46

Pd106

78

Pt195

110

Ds(271)

29

Cu63,5

47

Ag108

79

Au197

111

Rg(272)

30

Zn65,4

48

Cd112

80

Hg200

112

Cn(277)

39

Y89,0

57-71Série dos

Lantanídios

89-103Série dosActinídios

5

B11,0

13

Al27,0

31

Ga70,0

49

In115

81

Tl204

6

C12,0

14

Si28,0

32

Ge72,6

50

Sn119

82

Pb207

7

N14,0

15

P31,0

33

As75,0

51

Sb122

83

Bi209

8

O16,0

16

S32,0

34

Se79,0

52

Te128

84

Po(209)

9

F19,0

17

Cl 35,5

35

Br80,0

53

I127

85

At(210)

10

Ne20,0

2

He4,0

18

Ar40,0

36

Kr84,0

54

Xe131

86

Rn(222)

57

La139

58

Ce140

59

Pr141

60

Nd144

61

Pm(145)

62

Sm150

63

Eu152

64

Gd157

65

Tb159

66

Dy163

67

Ho165

68

Er167

69

Tm169

70

Yb173

71

Lu175

89

Ac(227)

90

Th232

91

Pa231

92

U238

93

Np(237)

94

Pu(244)

95

Am(243)

96

Cm(247)

97

Bk(247)

98

Cf(251)

99

Es(252)

100

Fm(257)

101

Md(258)

102

No(259)

103

Lr(262)

* Valores de Massa Atômica arredondados

– 3 –

834131012 ✆ PROVA GERAL — P-1TIPO A-1 — 04/2012

D) seis horas e três horas, respectivamente.E) seis horas, igualmente.

3. (ENEM) — Segundo as regras da Fórmula 1, o peso mínimo do carro, de tanque vazio, com o piloto, é de 605kg, e a ga-solina deve ter densidade entre 725 e 780 gramas por litro. Entre os circuitos nos quais ocorrem competições dessa ca-tegoria, o mais longo é Spa-Francorchamps, na Bélgica, cujo traçado tem 7km de extensão. O consumo médio de um car-ro da Fórmula 1 é de 75 litros para cada 100km.Suponha que um piloto de uma equipe específi ca, que utiliza um tipo de gasolina com densidade de 750g/L, esteja no cir-cuito de Spa-Francorchamps, parado no box para reabasteci-mento. Caso ele pretenda dar mais 16 voltas, ao ser liberado para retornar à pista, seu carro deverá pesar, no mínimo,

A) 617kg.B) 668kg.C) 680kg.D) 689kg.E) 717kg.

4. (EMESCAM-adaptada) — Um biólogo do IBAMA, encarrega-do de realizar um estudo da diversidade da fl ora e fauna de uma região, descreveu as características de um bioma como sendo as seguintes:

• presença de apenas duas estações distintas: seca e chuvo-sa;

• solo muito permeável, com baixo teor de nutrientes e baixo pH;

• presença de lençóis de água em grandes profundidades;• vegetação constituída por gramíneas e plantas de pequeno

porte, com galhos retorcidos, casca espessa e folhas coriá-ceas;

• fauna representada, principalmente, por lagartos, serpen-tes, roedores, pequenos carnívoros, poucas espécies de aves e insetos.

Aponte a alternativa que indica, de forma correta e respecti-va, o nome da paisagem descrita e sua localização geográ-fi ca:

A) savana/Patagônia.B) caatinga/Sertão Nordestino.C) tundra/Canadá.D) campinas/Pampas.E) cerrado/Brasil Central.

5. (GV) — Leia atentamente o poema O Infante, do poeta portu-guês Fernando Pessoa.

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.Deus quis que a terra fosse toda uma,Que o mar unisse, já não separasse,Sagrou-te e foste desvendando a espuma.E a orla branca foi, de ilha em continente,Clareou, correndo, até ao fi m do mundo,E viu-se a terra inteira, de repente,Surgir, redonda, do azul profundo.Quem te sagrou, criou-te português,Do mar por nós em ti nos deu sinal.Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.Senhor, falta cumprir-se Portugal!

O poema permite pensar sobre dois relevantes acontecimen-tos históricos, que são, respectivamente:

A) a formação do Condado Portucalense, em 1142 e a União Ibérica (1580-1640), período de extinção do império portu-guês.

B) a invasão de Portugal por tropas napoleônicas em 1808, comandadas pelo general Junot, e a vinda da família real portuguesa para a América, no mesmo ano.

C) a descoberta do Brasil em 1500 e a perda de territórios no Nordeste e na África com a invasão holandesa no século XVII.

QUESTÕES

1. O Índice de Massa Corporal (IMC) é o número obtido pela divisão da massa de um indivíduo adulto, em quilogramas, pelo quadrado da altura, medida em metros. É uma referên-cia adotada pela Organização Mundial de Saúde para classi-fi car um indivíduo adulto, com relação ao seu peso e altura, conforme a tabela abaixo.

IMC Classifi cação

até 18,4 Abaixo do peso

de 18,5 a 24,9 Peso normal

de 25,0 a 29,9 Sobrepeso

de 30,0 a 34,9 Obesidade grau 1

de 35,0 a 39,9 Obesidade grau 2

a partir de 40,0 Obesidade grau 3

Levando em conta esses dados, considere as seguintes afi r-mações:

I. Um indivíduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesi-dade Grau 1.

II. Uma das estratégias para diminuir a obesidade na popu-lação é aumentar a altura média de seus indivíduos por meio de atividades físicas orientadas para adultos.

III. Uma nova classifi cação que considere obesos somente indivíduos com IMC maior que 40 pode diminuir os pro-blemas de saúde pública.

Está correto o que se afi rma somente em

A) I.B) II.C) III.D) I e II.E) I e III.

2. (ENEM) — Após a ingestão de bebidas alcoólicas, o metabo-lismo do álcool e sua presença no sangue dependem de fato-res como peso corporal, condições e tempo após a ingestão.O gráfi co mostra a variação da concentração de álcool no sangue de indivíduos de mesmo peso que beberam três la-tas de cerveja cada um, em diferentes condições: em jejum e após o jantar.

1 2 3 4 5 6 7

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0g/L

em jejum

após o jantar

horas

Tempo após ingestão

Álc

oo

l no

san

gu

e

Ingestão de álcool

(Revista Pesquisa FAPESP no 57, setembro 2000)

Tendo em vista que a concentração máxima de álcool no sangue permitida pela legislação brasileira para motoristas é 0,6g/L, o indivíduo que bebeu após o jantar e o que bebeu em jejum só poderão dirigir após, aproximadamente,

A) uma hora e uma hora e meia, respectivamente.B) três horas e meia hora, respectivamente.C) três horas e quatro horas e meia, respectivamente.


– 4 –

B

Metaesquema I

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Nesta obra, como o próprio nome defi ne: meta — dimensão virtual de movimento, tempo e espaço; esquema — estruturas, os Metaesquemas são estruturas que parecem movimentar-se no espaço. Esse trabalho mostra o deslocamento de fi guras geométricas simples dentro de um campo limitado: a superfície do papel. A isso podemos so-mar a observação da precisão na divisão e no espaçamen-to entre as fi guras, mostrando que, além de transgressor e muito radical, Oiticica também era um artista extremamente rigoroso com a técnica.

(Disponível em: http://www.mac.usp.br.Acesso em: 02.05.2009. Adaptado.)

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Levando-se em consideração o texto e a obra Metaesquema I, reproduzidos anteriormente, verifi ca--se que

A) a obra confi rma a visão do texto quanto à ideia de estru-turas que parecem se movimentar, no campo limitado do papel, procurando envolver de maneira mais efetiva o olhar do observador.

B) a falta de exatidão no espaçamento entre as fi guras (re-tângulos) mostra a falta de rigor da técnica empregada, dando à obra um estilo apenas decorativo.

C) Metaesquema I é uma obra criada pelo artista para alegrar o dia a dia, ou seja, de caráter utilitário.

D) a obra representa a realidade visível, ou seja, espelha o mundo de forma concreta.

E) a visão da representação das fi guras geométricas é rígida, propondo uma arte fi gurativa.

8. (ENEM) — As características dos vinhos dependem do grau de maturação das uvas nas parreiras porque as concentra-ções de diversas substâncias da composição das uvas variam à medida que as uvas vão amadurecendo. O gráfi co a seguir mostra a variação da concentração de três substâncias pre-sentes em uvas, em função do tempo.

Açúcares

Ácido tartárico

Ácido málico

Co

nce

ntr

ação

Tempo

O teor alcoólico do vinho deve-se à fermentação dos açú-cares do suco da uva. Por sua vez, a acidez do vinho pro-duzido é proporcional à concentração dos ácidos tartárico e málico.Considerando-se as diferentes características desejadas, as uvas podem ser colhidas

A) mais cedo, para a obtenção de vinhos menos ácidos e me-nos alcoólicos.

B) mais cedo, para a obtenção de vinhos mais ácidos e mais alcoólicos.

C) mais tarde e ser fermentadas por menos tempo, para a obtenção de vinhos menos alcoólicos.

D) mais cedo e ser fermentadas por mais tempo, para a ob-tenção de vinhos mais alcoólicos.

E) mais tarde, para a obtenção de vinhos mais alcoólicos e menos ácidos.

D) o protagonismo marítimo lusitano nos séculos XV e XVI e a redução do seu império colonial no século XIX.

E) a elaboração da ideia do Quinto Império Bíblico, relacio-nado ao destino de Portugal e, depois, o fortalecimento dos partidos socialistas que tomaram o poder em 1910.

6. Em 1942, usando o pseudônimo Helena Morley, uma senho-ra mineira publicou o diário que escrevera na adolescência, quando vivia em Diamantina. O texto a seguir é parte do que ela registrou em 15 de novembro de 1895, quando se divul-gou a posse do primeiro presidente civil da República: Pru-dente de Morais.

(…) Eu sempre digo a meu pai que não pode entrar na minha cabeça que tenha alguma infl uência para nós aqui na Diamantina mudança de presidente. Meu pai diz que tem toda, que o governo é uma máquina bem organizada e que o presidente sendo bom e fazendo bom governo benefi cia o Brasil inteiro e chega até aqui para nós. Eu lhe disse que só poderia acreditar nisso se o presidente mandasse canalizar a nossa água e consertar o nosso calçamento. Ele disse que essas coisas não são feitas pelo presidente do Rio de Janeiro, só se ele fosse um fi lho da terra como o Dr. Mata que nesse caso ele poderia até mandar fazer uma estrada de ferro daqui para Ouro Preto. Se há uma coisa que eu não espero aqui em Diamantina é estrada de ferro. Também disso não temos nenhuma precisão. Andar a cavalo é muito bom.

(Helena Morley, Minha vida de menina. São Paulo:Companhia das Letras, 2002, p. 211.)

A propósito das ideias veiculadas no texto, considere as se-guintes afi rmações:

I. O ponto de vista da menina mostra-se restrito ao seu uni-verso de referência mais próximo: seria função do presi-dente aperfeiçoar o que afeta mais diretamente seu con-forto.

II. Do ponto de vista do pai, um bom governo, benefi ciando todo o país, indiretamente benefi ciaria a cidade ou a re-gião.

III. O otimismo do pai evidencia-se na sua perspectiva de que o novo presidente daria atenção a necessidades locais es-pecífi cas.

Pode-se apontar como correta(s):

A) apenas I.B) apenas II. C) apenas III.D) apenas I e II.E) apenas II e III.

7. Observe a imagem e o texto seguinte:A

(OITICICA. H. Metaesquema I, 1958. Guache s/ cartão. 52cm � 64cm. Museu de Arte Contemporânea — MAC/USP. Disponível em:

http://www.mac.usp.br. Acesso em: 01.05.2009.)

✆ PROVA GERAL — P-1TIPO A-1 — 04/2012

– 5 –

12. O período de vigência do horário de verão na cidade de Bra-sília, no Distrito Federal, estende-se de Outubro a Fevereiro e na cidade de Londres estende-se de Março a Outubro. Isso quer dizer que no mês de Dezembro quando o relógio estiver marcando 18 horas na cidade de Brasília em Londres serão:

Limite teóricoLimite prático

OceanoPacífico

OceanoAtlântico

OS TRÊS FUSOS HORÁRIOS BRASILEIROS

–1h deBrasília

Horário oficialde Brasília

+1h deBrasília

Equador

–4h

–3h –2h

AM

ACRO

MT

–4h

MS

RS

SC

PR

SP RJ

ESMG

GO

DF

BA

TO

MA

PI

CE RNPB

PEAL

SE

AP

PA

RR

N

Trópico de Capricórnio

Trópico de Capricórnio

Estados que alte-ram os relógiosem uma hora pa-ra a frente.

O HORÁRIO DE VERÃO

Equador

OceanoAtlântico

12 12

3

4567

8

9

1011

N

AM

ACRO

MT

MS

RS

SC

PR

SP RJ

ESMG

GO

DF

BA

TO

MA

PI

CE RNPB

PEAL

SE

AP

PA

RR

A) 20 horas D) 15 horas B) 21 horas E) 14 horas C) 16 horas

13. Observe os mapas abaixo:

A B C

Com base em seus conhecimentos e nos mapas, assinale a al-te r nativa que faz uma correlação correta entre a estrutura geo-lógica (destacada em preto) e a possibilidade de ocorrência de recursos minerais em um dos mapas apresentados abaixo.

A) Mapa A; terrenos cristalinos antigos; possibilidade de ocorrência de jazidas minerais metálicas.

B) Mapa B; terrenos sedimentares; possibilidade de ocorrên-cia de combustíveis fósseis.

C) Mapa C; terrenos cristalinos antigos; possibilidade de ocorrência de jazidas minerais metálicas.

D) Mapa A; terrenos sedimentares; possibilidade de ocorrên-cia de combustíveis fósseis.

E) Mapa C; terrenos cristalinos; possibilidade de ocorrência de combustíveis fósseis.

9. Uma maneira de compreender a distribuição temporal de fe-nômenos ocorridos em longos períodos é situá-los em um ano de 365 dias. Por exemplo, ao transpor os 4,6 bilhões de anos da Terra para esse ano, a formação do planeta teria ocorrido em 1o de janeiro, o surgimento do oxigênio na at-mosfera em 13 de junho, o aumento e a diversifi cação da vida macroscópica a partir de 15 de novembro e o início da separação da Pangea em 13 de dezembro.Considere os seguintes eventos:Evento 1. Surgimento do Homo sapiens.Evento 2. Revolução agrícola do Neolítico.Evento 3. Declínio do Império Romano.Evento 4. A colonização da América pelos europeus.

A partir das informações do texto, é correto situar os referi-dos eventos no mês de dezembro desse ano, no(s) dia(s)

Evento 1 Evento 2 Evento 3 Evento 4

A) 29 29 30 30

B) 29 30 30 31

C) 30 30 31 31

D) 30 31 31 31

E) 31 31 31 31

10. Os países fronteiriços com o Brasil, indicados no mapa abai-xo, com os números 1, 2 e 3, são respectivamente:

N

O

S

L

0º

23º27’

OCEA

NO

PAC

ÍFICO

OCEANO ATLÂ

NTICO

4.320km

4.39

5km

BRASIL

Brasília

MAR DAS CARAÍBAS

1

2

3

A) Colômbia, Peru e UruguaiB) Venezuela, Peru e ArgentinaC) Venezuela, Bolívia e UruguaiD) Colômbia, Bolívia e UruguaiE) Colômbia, Paraguai e Argentina

11. Observe a ilustração abaixo.

m Rio ParanáOceano

Atlântico

2.0001.000

0(ROSS, J. Adaptado.)

Com base no que você sabe sobre o relevo das diferentes regiões brasileiras, pode-se afi rmar que a ilustração mostra o perfi l leste-oeste do relevo das seguintes regiões:

A) Sudeste e Centro-Oeste D) Sul e Sudeste B) Nordeste e Norte E) Nordeste e Centro-Oeste C) Sudeste e Nordeste


– 6 –

O mapa seguinte assinala um importante fator natural rela-cionado à expansão da cafeicultura descrita anteriormente.

1000km0

(LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio, Geologia Geral,Editora Nacional, pág. 284.)

Assinale a alternativa que aponta esse fator, bem como o as-pecto particular dele originado, que propiciou essa infl uência sobre a cultura cafeeira.

A) Soerguimento do período Terciário, favorecendo o uso dos rios para obtenção de energia.

B) Glaciação havida no período Carbonífero, propiciando o surgimento de fontes de energia.

C) Soerguimento de dobramentos da era Cenozoica, propi-ciando a formação de aquíferos.

D) Glaciação havida no período pré-cambriano, propiciando a formação na área de relevo plano.

E) Derrame basáltico ocorrido na era Mesozoica, com a de-corrente formação de solos férteis.

17. (UFSM-modifi cada) — Associe corretamente os números das projeções mostradas na fi gura abaixo com as afi rmações a seguir.

1 2 3

( ) Na projeção cilíndrica a representação é feita como se um cilindro envolvesse a Terra e fosse então planifica-do.

( ) Na projeção azimutal o mapa é construído sobre um plano que tangencia algum ponto da superfície terres-tre.

( ) Na projeção cônica a representação é feita como se o cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado.

14. (PUC-RS-adaptada) —

DF

Sobre a área assinalada no mapa, é correto afi rmar:

I. Representa Carajás, uma das maiores concentrações de minério de ferro no planeta, cuja exportação se destina, entre outros países, ao Japão.

II. Trata-se do Quadrilátero Ferrífero, a principal área produ-tora de minério de cobre e estanho no Brasil.

III. Os minérios explorados nessa área são escoados pela Es trada de Ferro de Carajás até os portos exportadores desse minério localizados em São Luís do Maranhão.

IV. Compreende o Maciço de Urucum, importante concentra-ção de minério de manganês, que é exportado principal-mente para a Argentina.

Está(ão) correta(s) apenas

A) I e II D) II e IVB) I e III E) III e IVC) II e III

15. (UNESP-adaptada) — O Brasil possui a maior área de explo-ração do mundo de minério do qual é obtido o alumínio. Ob-serve o mapa.

RR

AM PA

AP

OCEANOATLÂNTICO

BelémManaus

Assinale a alternativa que indica, corretamente, o nome do minério, o estado brasileiro onde essa jazida está localizada e o rio envolvido nessa exploração.

A) Alumínio; Amazonas; rio Amazonas.B) Ferro; Pará; rio Negro.C) Cassiterita; Amazonas; rio Juruá.D) Cobre; Amazonas; rio Madeira.E) Bauxita; Pará; rio Trombetas.

16. (UFF-adaptada) — Entre 1800 e 1850, a cafeicultura expandiu--se pelo vale do Paraíba a partir do Rio de Janeiro. Nos 40 anos seguintes ela avança pelo interior paulista na região dominada pela depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná. A partir de 1900, o café prossegue sua marcha em direção à porção ocidental do Estado de São Paulo, atingindo o vale do Rio Paraná. Em meados do século XX, todo o extre-mo oeste paulista e parte expressiva do noroeste paranaense já havia se inserido nessa produção.


– 7 –

C) 2, porque tem uma escala grande, representando uma área maior, com menor grau de detalhamento.

D) 2, porque tem uma escala pequena, expressando uma área menor, com maior número de detalhes.

E) 2, porque tem uma escala média, representado uma área ideal para esse tipo de mapa.

19. (FATEC-modifi cada) — A formação de um sistema de divisão internacional de trabalho com base num mercado mundial, iniciada na Inglaterra, durante a Ordem da Revolução Indus-trial, estendendo-se a outros países, trouxe como uma das consequências principais:

A) A ascensão e hegemonia dos Estados Unidos, já no século XIX.

B) A industrialização dos países pobres latino-americanos e asiáticos.

C) A formação de um mundo bipolarizado, formado por paí-ses capitalistas e países socialistas.

D) A partilha da África, como necessidade de assegurar o for-necimento de matéria-prima e mercado consumidor.

E) A aceleração da socialização da Europa Oriental.

20. (ENEM) —

Quem construiu a Tebas de sete portas?Nos livros estão nomes de reis.Arrastaram eles os blocos de pedra?E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu

[tantas vezes?Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da

[China fi cou pronta?A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?

(BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê.Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br.

Acesso em: 28 abr. 2010.)

Partindo das refl exões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída sobre deter-minados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que:

A) os agentes históricos de uma determinada sociedade de-veriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou gra n-diosos e, por isso, fi caram na memória.

B) a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desen-volveram ao longo do tempo.

C) os grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos go-vernantes das sociedades que os construíram.

D) os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.

E) as civilizações citadas no texto, embora muito importan-tes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas his-tóricas.

21. (FUVEST) — A passagem do modo de vida caçador-coletor para um modo de vida mais sedentário aconteceu há cerca de 12 mil anos e foi causada pela domesticação de animais e de plantas. Com base nessa informação, é correto afi rmar que

A) no início da domesticação, a espécie humana descobriu como induzir mutações nas plantas para obter sementes com características desejáveis.

B) a produção de excedentes agrícolas permitiu a paulatina regressão do trabalho, ou seja, a diminuição das interven-ções humanas no meio natural com fi ns produtivos.

C) a grande concentração de plantas cultivadas em um único lugar aumentou a quantidade de alimentos, o que prejudi-cou o processo de sedentarização das populações.

( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor-ções, as baixas latitudes.

( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geo-políticas e para retratar as regiões polares.

A sequência correta das associações é:

A) 1 — 3 — 1 — 3 — 2. D) 3 — 1 — 3 — 2 — 1.B) 2 — 1 — 2 — 3 — 1. E) 2 — 3 — 1 — 2 — 1.C) 1 — 3 — 2 — 1 — 3.

18. (UFRN-modifi cada) — O Brasil sediará a Copa do Mundo em 2014 e na cidade do Rio de Janeiro serão disputados impor-tantes jogos. Um torcedor que decidir permanecer nessa ci-dade com o objetivo de assistir aos jogos precisará de uma representação cartográfi ca que lhe permita localizar as prin-cipais vias de acesso ao estádio. Para atingir este objetivo, terá à sua disposição os dois tipos de representação carto-gráfi ca com escalas diferentes, mostrados a seguir:

Figura 1

ESCALA 1:10000

0 100 200m

1cm = 100 metros

Figura 2

ESCALA 1:1000000

0 10 20km

1cm = 10 quilômetros

(Adaptado de FERREIRA, Graça Maria Lemos. Moderno atlasgeográfi co. São Paulo: Moderna, 2003.)

Para que o torcedor possa se locomover na cidade com mais facilidade, o tipo de representação cartográfi ca que melhor o orientará é o apresentado na fi gura:

A) 1, porque tem uma escala pequena, expressando uma área maior, com menor número de detalhes.

B) 1, porque tem uma escala grande, representando uma área menor, com maior detalhamento.


– 8 –

O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre outros aspectos,

A) o papel exercido pelos poetas, responsáveis pela trans-missão oral das tradições, dos mitos e da memória.

B) a prática da feitiçaria, estimulada especialmente nos perío-dos de seca ou de infertilidade da terra.

C) o caráter monoteísta da sociedade, que impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica.

D) a forma como a história era escrita e lida entre os povos da península balcânica.

E) o esforço de diferenciar as cidades-Estados e reforçar o isolamento e a autonomia em que viviam.

25. (PUC) — As Guerras Púnicas, entre romanos e cartagineses, duraram de 264 a 146 a.C. Entre seus resultados fi nais, pode-mos considerar que elas

A) contiveram a expansão romana em direção ao mar Medi-terrâneo, pois as ilhas ao sul da península itálica passa-ram ao controle cartaginês.

B) fortaleceram a presença romana na região do mar Medi-terrâneo, com o estabelecimento de províncias nas terras conquistadas.

C) eliminaram os gastos militares do Império Romano, pois impediram o surgimento de revoltas e tensões sociais.

D) permitiram a expansão comercial de Roma por toda a pe-nínsula itálica e em direção ao ocidente, com a decorrente conquista da Gália.

E) reduziram consideravelmente o número de escravos no Império Romano, pois a maioria deles foi alistada nas tro-pas e morreu em combate.

26. (MACK) — A crise do Império Romano ganhou visibilidade a partir do século III. Assinale a alternativa correta a respeito dos aspectos característicos dessa crise.

A) O excedente de mão de obra escrava, que pesava sobre os custos de produção, não era acompanhado pelo aumento da produtividade.

B) O elevado custo de manutenção da máquina burocrática e do exército, que asfi xiava as fi nanças do Império.

C) O enfraquecimento do Cristianismo, diante da incompa-tibilidade entre as suas ideias e as necessidades do povo romano.

D) O choque entre patrícios e plebeus, estes últimos exigindo cidadania e representação política.

E) A ocorrência das Guerras Púnicas, que fragilizaram as fronteiras e permitiram invasões bárbaras e exauriram os cofres públicos.

27. (FUVEST) — A palavra “feudalismo” carrega consigo vários sentidos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a

A) sociedades marcadas por dependências mútuas e assimé-tricas entre senhores e vassalos.

B) relações de parentesco determinadas pelo local de nasci-mento, sobretudo quando urbano.

C) regimes inteiramente dominados pela fé religiosa, seja ela cristã ou muçulmana.

D) altas concentrações fundiárias e capitalistas.E) formas de economias de subsistência pré-agrícolas.

28. (UFGRS) — Durante a Baixa Idade Média ocorreu em Portu-gal a denominada Revolução de Avis (1383-1385), que resul-tou em uma mudança dinástica, cuja principal consequência foi

A) o enfraquecimento do poder monárquico diante das pres-sões localistas que ainda sobreviviam nas pequenas cir-cunscrições territoriais do Reino.

B) o surgimento de uma burguesia industrial cosmopolita e afi nada com a mentalidade capitalista que se instaura na Europa.

D) no processo de domesticação, sementes com caracterís-ticas desejáveis pelos seres humanos foram escolhidas para serem plantadas, num processo de seleção artifi cial.

E) a chamada Revolução Neolítica permitiu o desenvolvi-mento da agricultura e do pastoreio, garantindo a elimina-ção progressiva de relações sociais escravistas.

22. (FUVEST) — Há cerca de 2000 anos, os sítios superfi ciais e sem cerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos que evidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se no-vas estruturas de habitações.

(André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história donosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado.)

O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantes do atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura

A) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam as técnicas de produção de ce-râmica e as transmitiram aos povos guarani.

B) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação de recipientes para guardá-los.

C) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produção de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos na elaboração de armas e ferramentas.

D) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noro-nha, região de caça e coleta restritas, o que forçava as po-pulações locais a desenvolver o cultivo de alimentos.

E) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreas litorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a infl uências culturais de povos residentes fora da América.

23. (FATEC) — Vivemos sob uma forma de governo que não se baseia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. Seu nome é democracia, pois a administração serve aos interes-ses da maioria e não de uma minoria.

(Tucídides, História da Guerra do Peloponeso. Adaptado.)

O trecho acima faz parte do discurso feito por Péricles em ho-menagem aos atenienses mortos na guerra do Peloponeso. Por esse discurso é correto afi rmar que

A) a guerra do Peloponeso foi injusta e trouxe muitas mortes tanto para os atenienses como para os espartanos, que lutavam em lados opostos pela hegemonia da Grécia.

B) Péricles se orgulhava da cidade de Atenas por ser ela uma cidade democrática, que não imitava o sistema político de outras cidades-Estado, mas era imitada por elas.

C) Atenas e Esparta possuíam o mesmo sistema político descrito por Péricles, a democracia, mas divergiam sobre como implantá-lo nas demais cidades-Estado gregas.

D) Atenas, por não partilhar do sistema político democrático de Esparta, criou a Liga de Delos e declarou Guerra à Liga do Peloponeso.

E) Esparta era a única cidade-Estado democrática em toda a Grécia antiga e desejava implantar esse sistema nas cida-des-Estado gregas.

24. (UNESP) — Aedo e adivinho têm em comum um mesmo dom de “vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão parti-cular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é.

(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entreos gregos, 1990. Adaptado.)


– 9 –

31. A respeito da equação química de combustão do gás hidro-gênio, afi rmou-se que:

I. Os reagentes constituem uma mistura de substâncias sim-ples.

II. O produto é uma substância composta.III. No total, o processo envolve três elementos químicos.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afi rmação(ões):

A) IB) IIC) IIID) I e IIE) I e III

32. Leia as informações abaixo:Íons são espécies químicas com carga positiva ou negativa. Exemplos:

Espécie inicial Ocorrência Espécie fi nal

11Na

1s22s22p63s1Perde um elétron

11Na+

1s22s22p6

9F

1s22s22p5Recebe um

elétron9F–

1s22s22p6

Pode-se concluir que:

I. O íon 8O2– terá distribuição eletrônica 1s22s22p4

II. O íon 16S2– terá distribuição eletrônica 1s22s22p63s23p6

III. O íon 12Mg2+ terá distribuição eletrônica igual à do íon F–

Está(ão) correta(s) somente a(s) conclusão(ões):

A) IB) IIC) IIID) I e IIIE) II e III

33. O ar é uma mistura gasosa formada principalmente pelos gases nitrogênio e oxigênio, com temperaturas de ebulição respectivamente iguais a (–196ºC) e (–183ºC). O gás oxigênio é industrialmente utilizado em hospitais, soldas e processos químicos de oxidação. O gás nitrogênio é empregado princi-palmente nas áreas de fertilizantes e de refrigeração.Ambos os gases podem ser obtidos do ar por:

A) Destilação fracionada do ar liquefeito.B) Filtração comum.C) Decantação.D) Dissolução fracionada.E) Flotação.

34. A hemoglobina é uma proteína que na sua estrutura apresen-ta o elemento ferro e que se encontra nas células vermelhas (eritrócitos ou hemácias). Existem quadros anêmicos devido à carência de ferro e para esses os médicos podem prescre-ver o sulfato ferroso (FeSO4). Este sal apresenta íons Fe2+, uma espécie química com número atômico igual a 26 e nú-mero de massa igual a 56.A respeito dessas informações podemos dizer que:

I. A fórmula FeSO4 apresenta 6 átomos e 3 elementos quí-micos.

II. O íon Fe2+ possui 24 elétrons.III. A carência de hemoglobina aumenta a incidência de ferro

no organismo.

Está(ão) correta(s) apenas o(s) comentário(s):

A) IB) IIC) IIID) I e IIE) I e III

C) o início das grandes navegações marítimas, que resulta-ram no descobrimento da América e no reconhecimento da Oceania pelos lusitanos.

D) o início do processo de expansão ultramarina, que levaria às conquistas no Oriente, além da ocupação e do desen-volvimento econômico da América portuguesa.

E) o surgimento de uma aristocracia completamente inde-pendente do Estado, que tinha como projeto político mais relevante a expansão do ideal cruzadista.

29. (UNESP) — (…) o elemento religioso não limitou os seus efei-tos ao fortalecimento, no mundo da cavalaria, do espírito de corpo; exerceu também uma ação poderosa sobre a lei moral do grupo. Antes de o futuro cavaleiro receber a sua espada, no altar, era-lhe exigido um juramento, que especifi cava as suas obrigações.

(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)

O texto mostra que os cavaleiros medievais, entre outros as-pectos de sua formação e conduta,

A) mantinham-se fi éis aos comerciantes das cidades, a quem deviam proteger e defender na vida cotidiana e em caso de guerra.

B) privilegiavam, na sua formação, os aspectos religiosos, em detrimento da preparação e dos exercícios militares.

C) valorizavam os torneios, pois neles mostravam seus ta-lentos e sua força, ganhando prestígio e poder no mundo medieval.

D) agiam apenas de forma individual, realizando constantes disputas e combates entre si.

E) defi niam-se como uma ordem particular dentro da rígida estrutura feudal, mas mantinham vínculos profundos com a Igreja.

30. “Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependerem da biomassa tradi-cional e do carvão para cozinhar e para aquecer, e que um bi-lhão e meio estão ainda hoje sem eletricidade, a Assembleia

Geral das Nações Unidas, proclamou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. […][…] Um dos grandes desafi os para a humanidade neste sé-culo é o de fazer a transição para um futuro de energia sus-tentável. O conceito de sustentabilidade energética abrange não ape-nas a necessidade imperiosa de garantir uma oferta adequa-da de energia para atender as demandas presentes e futu-ras. No atendimento desta necessidade, devemos considerar múltiplos aspectos, tais como:

a) que seja compatível com a preservação da integridade fundamental dos sistemas naturais essenciais, inclusive evitando mudanças climáticas catastrófi cas;

b) que estenda os serviços básicos de energia aos mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que atualmente não têm acesso às modernas formas de energia;

c) que reduza os riscos à segurança e potenciais confl itos geopolíticos que de outra forma possam surgir devido a uma competição crescente por recursos energéticos irre-gularmente distribuídos.”

www.sustainableenergyforall.org

O texto acima permite concluir que:

I. Biomassa e carvão são exemplos de materiais apropria-dos para a sustentabilidade energética.

II. Petróleo é o único combustível possível de atender a 2 bilhões de pessoas atualmente sem eletricidade.

III. A queima de hidrogênio é uma possibilidade de combustí-vel que atenderá à sustentabilidade energética:

2H2 + O2 → 2H2OEstá(ão) correta(s) somente a(s) conclusão(ões):

A) IB) IIC) IIID) I e IIIE) II e III


– 10 –

Rascunho:35. Uma das leis dos gases ideais afi rma que a pressão do gás contido em um recipiente fechado de volume constante será diretamente proporcional à temperatura Kelvin.Uma panela de pressão foi fechada a 27ºC e aquecida até 57ºC. Se não houvesse escape de gases, a razão entre a pres-são fi nal (P2) e a pressão inicial (P1) seria aproximadamente igual a:Dados: T = t + 273

A) 1,4B) 1,3C) 1,2D) 1,1E) 1,0

36. Pressão parcial de um gás em uma mistura gasosa é a pres-são que as moléculas do gás exerceriam se estivessem so-zinhas no recipiente. Por exemplo, a pressão parcial do gás oxigênio na atmosfera ao nível do mar a 25ºC e 1atm é a pressão devida apenas às colisões das moléculas O2.

Considerando a atmosfera formada por moléculas O2 (20%) e N2 (80%), podemos afirmar que a pressão parcial do gás oxigênio ao nível do mar e a 25ºC vale:

A) 80% de 1atm.B) 40% de 1atm.C) 0,2atm.D) 0,4atm.E) 0,6atm.

37. O físico inglês Robert Boyle (1627-1691) é considerado como o primeiro cientista a perceber que a temperatura do ser hu-mano é praticamente constante. Em 1660, Boyle também enunciou a lei que alguns consideram como a mais impor-tante no estudo de gases: se a temperatura se mantiver cons-tante, a pressão e o volume de um gás ideal serão inversa-mente proporcionais.Nessas condições, se uma massa de gás for comprimida de

um volume V para um volume V5

de maneira isotérmica, a

pressão inicial (P) do gás:

A) será multiplicada por 5B) será dividida por 5C) se manterá constanteD) será igual a (P + 5)E) será igual a (P – 5)

38. A equação PV = nRT, em geral atribuída ao engenheiro fran-cês Benoit Clapeyron (1799-1864), é fruto do trabalho de vá-rios cientistas. Ela é chamada Equação de Estado porque re-laciona as principais grandezas de uma situação (um estado) do gás ideal. Por exemplo, lembrando que

quantidade em mol = n = massa (m)massa molar (M)

e que

densidade = d = massa (m)volume (V)

podemos deduzir que a densi-

dade do gás ideal também obedece à expressão:

A) d = PMRT

B) d = TRPM

C) d = PMRT

D) d = 1RT

E) d = PMTR


– 11 –

42. No fragmento ”... however time after time...” (l. 3-4), a pala-vra however:

A) dá uma ideia de consequência.B) significa o mesmo que therefore.C) indica condição.D) introduz uma ideia de causa.E) poderia ser substituída, sem mudança de significado, por

but.

43. Na frase “… we see them becoming even more popular” (l. 4), o pronome them refere-se a:

A) media. D) celebrities.B) bad behavior. E) your actions.C) the public.

44. Segundo o texto,

A) para nos tornarmos chefes, devemos fazer qualquer coisa, seja ela boa ou ruim.

B) tudo o que fazemos em nossa vida particular e na internet pode afetar nossa vida profi ssional.

C) se queremos nos tornar chefes, devemos ser engraçados e populares.

D) informações na internet sobre nós são sempre ruins para nossa vida profi ssional.

E) devemos sempre ter fotos engraçadas ou sensuais nas re-des sociais para sermos mais populares.

Texto para a questão 45

Senhor fremosa, pois me non queredesCreer a coita em que me tem amor,Por meu mal é que tan bem parecedesE por meu mal vos fi lhei1 por senhor,E por meu mal tan muito bem oí 2

Dizer de vós, e por meu mal vos vi,Pois meu mal é quanto bem vós havedes.

Notas:

1. Filhei: Tomei2. Oí: Ouvi

45. Assinale a alternativa correta sobre a cantiga de Martim Soa-res, trovador português da primeira metade do século XIII:

A) trata-se de uma típica cantiga de amigo, em que o enun-ciador masculino lamenta a ausência da mulher amada;

B) o enunciador masculino afi rma que o seu mal é o fato de a amada ser tão cheia de graças e virtudes, pois desde quando a viu, passou a sofrer por ela;

C) a demonstração da coita demonstra que o enunciador sente remorso pelo mal que fez à mulher amada;

D) o enunciador exalta as virtudes da dama a quem se dirige, mas mantém a sua posição de superioridade em relação a ela, sem nunca se rebaixar à condição de vassalagem amorosa.

E) a exaltação do poema é típica das cantigas de amigo, em que o eu lírico feminino elabora um elogio idealizado do ser amado, a quem chama repetidamente de “senhor”.

Texto para as questões 46 e 47

Aquestas1 noites tan longasQue Deus fez en grave diaPor mi, por que as non dormio2,E por que as non faziaNo tempo que meu amigoSoía3 falar comigo?

Porque as fez Deus tan grandes,Non poss’ eu dormir, coitada!E de como som sobejas4,Quisera-m’ outra vegada5

No tempo que meu amigoSoía falar comigo.

39. Em 1811, época em que ainda se colocava em dúvida a exis-tência de átomos, o físico italiano Amedeo Avogadro (1776--1856) lançou uma genial previsão: volumes iguais de gases nas mesmas condições de pressão e temperatura terão o mesmo número de moléculas. Isso fi cou conhecido como Hipótese de Avogadro e permitia prever que nas mesmas condições de pressão, volume e temperatura, 2g de gás hi-drogênio (H2) teriam o mesmo número de moléculas que:

A) 8g de gás CH4B) 88g de gás CO2C) 280g de monóxido de carbonoD) 32g de gás O2E) 12g de gás hélio

Cartoon para a questão 40

ELLEN, I’MYOUR MAN!

AND YOU’REMY WOMAN!

MY WOMAN HUNGUP ON ___I___ MAN

AND ___II___CAT ISN’T

SURPRISED

(Garfield will eat for food by Jim Davis)

to hang (hung) up: desligar o telefone

40. As palavras que preenchem correta e respectivamente as la-cunas I e II no último quadrinho são:

A) my; yours D) her; hisB) your; my E) my; yourC) his; her

(IFSP) — Texto para as questões 41 a 44

Bad Behavior That Can Make You Lose Your Job

Watch What You Do During and After Work

1 We frequently hear about celebrities behaving badly or even getting arrested. The media talk about how damaging these actions may be to celebrities’ careers however time after time we see them becoming even more popular. The public

5 may be very forgiving but will your boss be if you behave badly after work? Will your actions damage your career? It depends on what you did, who saw you doing it and how it affects your employer. Avoid these behaviors and you may save your professional reputation.

10 You may think that a picture of you, drunk and incoherent, on MySpace or Facebook, is funny, but if your boss or prospective boss comes across it, it could be very embarrassing. Think of the image you are trying to convey. Is this it?

(http://www.marketwatch.com/story. July, 2011)

Assinale a alternativa correta, baseando-se no texto acima.

41. O enunciado do texto indica que o assunto a ser tratado é:

A) chefes injustos que perseguem seus funcionários.B) chefes agressivos que demitem seus funcionários.C) comportamentos que podem fazer uma pessoa perder o

emprego.D) funcionários que agridem seus chefes.E) funcionários que perdem o emprego devido a fraudes.


– 12 –

DIABO Quantas mentiras que lias, E tu... morto de prazer!

FIDALGO Para que é escarnecer 2, Que não havia mais no bem3?

DIABO Assim vivas tu, amém, Como te tinha querer!

FIDALGO Isto quanto ao que eu conheço…

DIABO Pois estando tu expirando, Se estava ela requebrando Com outro de menor preço

(Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno)Notas:

1. Louco.2. Zombar.3. Isto é: “O amor que ela tinha por mim não poderia ser maior”.

48. Nesse trecho do Auto da Barca do Inferno, o Diabo e o Fidal-go falam de uma terceira pessoa. De que pessoa se trata e o que é dito dela?

A) Falam da esposa do Fidalgo; dizem que ela é fi el.B) Falam da mãe do Fidalgo; dizem que ela é alcoviteira.C) Falam da irmã do Fidalgo; dizem que ela é mentirosa.D) Falam da esposa do Fidalgo, e dizem que ela é adúltera.E) Falam da mãe do Fidalgo, e dizem que ela é devota.

49. A respeito dos aspectos formais do trecho, assinale a alterna-tiva incorreta:

A) O primeiro verso destoa do padrão métrico do resto do trecho.

B) O trecho apresenta regularidade métrica, com versos de 7 sílabas.

C) Nota-se a presença de rimas.D) O texto exemplifi ca o teatro poético de Gil Vicente.E) O trecho apresenta regularidade métrica, com versos de

redondilha maior.

Texto para a questão 50

A lua se foiMeu rouxinol se calouAcabou-se a noi-

Décio Pignatari

50. O haicai é uma forma poética de origem japonesa, constituí-da por três versos, contendo 5, 7 e 5 sílabas, sucessivamen-te. Muitos poetas modernos compuseram haicais, como é o caso de Décio Pignatari, poeta da geração da Poesia Concreta (fi nal dos anos 1950). A respeito do poema, é incorreto dizer que:

A) A palavra “noite” aparece truncada no último verso, como estratégia de transpor para a forma algo do sentido do verso.

B) Constituindo-se em um resgate modernista da tradição poética, não apresenta rimas.

C) Segue as convenções métricas do modelo japonês, com versos de redondilha menor (o primeiro e o terceiro) e maior (o segundo).

D) O texto aborda o tema tradicional da passagem do tempo, marcada por elementos da natureza.

E) No quadro descrito pelos versos, entram em conta aspec-tos subjetivos, como se pode perceber em “Meu rouxi-nol”.

(ENEM) — As questões de números 51 e 52 referem-se ao poe-ma abaixo.

Epígrafe1

Murmúrio de água na clepsidra2 gotejante,Lentas gotas de som no relógio da torre,Fio de areia na ampulheta vigilante,Leve sombra azulando a pedra do quadrante3

Assim se escoa a hora, assim se vive e morre…

Porque as Deus fez tan grandes,Sem mesura6 e desiguaaes,E as eu dormir non posso?Por que as non fez ataes7,No tempo que meu amigoSoía falar comigo?

Notas:

1. Aquestas: Estas2. Por que as non dormio: Para que eu não durma3. Soía: Costumava4. Sobejas: Neste caso, quer dizer “compridas”, “intermináveis”5. Vegada: Vez6. Sem mesura: Sem medida7. Ataes: Tais

46. Sobre o poema lido, de autoria do jogral medieval Julião Bol-seiro, é correto afi rmar que:

A) o eu lírico feminino agradece a Deus por ele ter feito as noites grandes para poder aproveitar o amor de seu na-morado;

B) o eu lírico masculino reprova a dama por ela não ter volta-do no prazo combinado;

C) segundo o poema, o tempo parecia passar lentamente quando o eu lírico estava com a pessoa amada;

D) para o eu lírico feminino, a noite parece passar lentamen-te quando está longe do amado;

E) o eu lírico masculino deseja que as noites na presença da amada pareçam tão compridas quanto pareciam na au-sência dela.

47. O texto a seguir é a letra da canção “Esse cara”, composta por Caetano Veloso:

Ah! Que esse cara tem me consumido A mim e a tudo que eu quis Com seus olhinhos infantis Como os olhos de um bandido Ele está na minha vida porque quer Eu estou pra o que der e vier Ele chega ao anoitecer Quando vem a madrugada ele some Ele é quem quer Ele é o homem Eu sou apenas uma mulher

Sobre a cantiga trovadoresca e a canção de Caetano Veloso é correto afi rmar que:

A) em ambos os textos nota-se uma visão depreciativa da fi gura feminina.

B) as vozes femininas de ambos os textos abordam os en-contros noturnos com as pessoas amadas.

C) enquanto o enunciador feminino da cantiga trovadoresca lamenta a sua condição, o enunciador feminino da canção mostra-se contente por receber a visita do amado todas as noites.

D) assim como na terceira estrofe da cantiga trovadoresca, o eu lírico feminino da canção lamenta não poder dormir devido às visitas do amado.

E) não há nenhuma relação possível entre os dois textos, já que eles foram escritos em épocas muito diferentes.


FIDALGO Esperai-me vós aqui: Tornarei à outra vida Ver minha dama querida Que se quer matar por mim.

DIABO Que se quer matar por ti?

FIDALGO Isto bem certo o sei eu.

DIABO Ó namorado sandeu1, O maior que nunca vi!

FIDALGO Como poderá isso ser, Que me escreveu mil dias?


– 13 –

Considerando os elementos visuais e verbais da charge, po-de-se dizer que o principal objetivo do texto é

A) explorar o duplo sentido da palavra “salário”, que pode remeter tanto à remuneração do deputado quanto ao sa-lário dos trabalhadores da construção civil.

B) mostrar que, no Brasil, há poucas diferenças de rendimen-tos entre os servidores públicos, já que todos têm o poder de legislar sobre o próprio salário.

C) satirizar a linguagem empregada usada nas câmaras le-gislativas do Brasil, onde se emprega uma linguagem in-compreensível para a população em geral.

D) demonstrar que as roupas utilizadas pelas três persona-gens são indicativas de sua posição social, embora não contribuam decisivamente para o humor do texto.

E) criticar as diferenças entre os deputados, que deliberam sobre os próprios vencimentos, e os demais trabalhado-res, que são mal remunerados.

Textos para a questão 56

O projeto de aproveitamento das águas do Rio São Francis-co, utilizando-se o processo de transposição, para atender às necessidades de estados que não fazem parte dessa bacia hidrográfi ca, como Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, é um tema bastante polêmico, que vem ganhando espaço nos noticiários. Sobre esse assunto, leia os seguintes textos:

Texto I

“O que o São Francisco doará para o semiárido seten-trional é apenas 1,4% da vazão mínima que ele hoje joga no mar. É quase nada, se comparado aos mais de 60% que o rio Piracicaba manda para o abastecimento da cidade de São Paulo; aos cerca de 60% que o rio Paraíba do Sul desvia para o abastecimento do Rio de Janeiro. O Projeto São Francisco é um empreendimento economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente sustentável. Sua concepção atual, fruto também da parte bem-intencionada das críticas que re-cebeu, mudará a vida de 12 milhões de nordestinos, como regra, pobres, sem prejudicar um único brasileiro”.

(Ciro Gomes, ministro da Integração Nacional)

Texto II

“No caso de projetos de transposição de águas, há de ter consciência de que o período de maior necessidade será aquele em que os rios sertanejos intermitentes perdem cor-renteza por cinco a sete meses. Trata-se, porém, do mesmo período em que o rio São Francisco se torna menos volu-moso e mais esquálido… O risco fi nal é que, atravessando acidentes geográfi cos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da chapada do Araripe, a transposição acabe por signifi car apenas um canal tímido de água, de duvidosa va-lidade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulati-vo, da terra e da política”.

(Aziz Ab’Saber, geógrafo, professor do Instituto de Estudos Avançados da USP)

56. Indique qual das alternativas apresenta uma interpretação correta dos textos:

A) Os dois textos defendem o processo de transposição das águas do rio, mas, por razões muito diferentes.

B) Os dois textos condenam o processo de transposição das águas do rio, embora o texto I seja muito menos radical que o II.

C) O texto I se posiciona favoravelmente à implantação do projeto, porém argumenta que o seu custo será muito ele-vado, ao contrário do que afi rma o texto II.

D) O texto I se posiciona contrariamente à implantação do projeto, e seu maior argumento é que o seu custo será muito elevado.

E) O texto II se posiciona contrariamente à implantação do projeto, e seu argumento é que a retirada de água se fará quando o rio estiver menos volumoso.

Homem, que fazes tu? Para que tanta lida,Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?Procuremos somente a Beleza, que a vidaÉ um punhado infantil de areia ressequida,Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa…

(Eugênio de Castro. Antologia pessoal da poesia portuguesa)

Notas:

1. Epígrafe: título ou frase que, colocada no início de um livro, um capítulo, um poema etc., serve de tema ao assunto ou para resumir o sentido ou situar a motivação da obra; mote.

2. Clepsidra: relógio de água.3. Pedra do quadrante: parte superior de um relógio de sol.

51. A imagem contida em “lentas gotas de som” (verso 2) é reto-mada na segunda estrofe por meio da expressão:

A) tanta ameaça. B) punhado de areia.C) somente a Beleza.D) som de bronze. E) sombra que passa.

52. Neste poema, o que leva o poeta a questionar determinadas ações humanas (versos 6 e 7) é a

A) infantilidade do ser humano. B) exaltação da violência. C) brevidade da vida.D) destruição da natureza. E) inutilidade do trabalho.


A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livrosVinha da boca do povo na língua errada do povoLíngua certa do povoPorque ele é que fala gostoso o português do Brasil

Ao passo que nósO que fazemosÉ macaquearA sintaxe lusíada

(Bandeira, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.)

53. A refl exão de Bandeira nesse excerto de “Evocação do Reci-fe” demonstra que existe uma oposição entre

A) a língua do povo e a língua certa.B) os jornais e os livros.C) o falar gostoso e a língua do povo.D) a língua errada e o português do Brasil.E) a língua certa do povo e a sintaxe lusíada.

54. A escolha do verbo “macaquear” pelo eu lírico é uma tenta-tiva de

A) valorizar a sintaxe culta dos portugueses.B) ridicularizar as pessoas que usam a língua do povo.C) criticar a imitação servil da sintaxe lusíada.D) animalizar os que empregam expressões populares.E) colocar o falar correto em posição superior ao falar bem.

55. Observe a charge a seguir, de autoria do cartunista Tacho:

(Jornal NH, do Rio Grande do Sul, 24/3/2007.)


– 14 –

59. (ITA-modifi cada) — Na Matemática, a ordem dos elemen-tos relacionados pela conjunção e não é signifi cativa. Desse modo, se “A e B” é verdadeiro, “B e A” também o será. Mas, na linguagem natural, nem sempre a inversão resulta ade-quada. Assinale a opção em que a mudança da ordem não causa qualquer alteração de sentido.

A) Estes, por defi nição, são bens cujo usufruto é necessaria-mente coletivo e não podem ser apropriados exclusiva-mente por ninguém em particular.

B) A Universidade surgiu na civilização porque havia uma necessidade latente desses bens e legitimou-se pelo reco-nhecimento de sua importância para a humanidade.

C) As tecnologias podem ser “engenheiradas”, (…) mas o conhecimento que as originou é uma conquista da huma-nidade e, portanto, um bem público universal (…).

D) Provavelmente, o analfabetismo dos adultos terá sido er-radicado e o acesso à instrução primária terá sido genera-lizado.

E) [A Universidade] legitimou-se como instituição social pú-blica e não como negócio privado, como muitos agora a querem transformar, (…).

60. (ITA) — Esta questão refere-se às propagandas abaixo.

I. Aproveite o Dia Mundial da Aids e faça um cheque ao por-tador. Bradesco, Ag. 093-0, C/C 076095-1. (Agência Norton)

II. Bi Bi — General Motors: duas vezes bicampeã do carro do ano. (Agência Colucci e Associados)

Os anúncios apresentam semelhanças porque seus criadores

A) exploram, na construção do texto, o potencial de signifi ca-ção das palavras, com criatividade.

B) exploram expressões consagradas, negando, no entanto, o sentido popular de cada uma delas.

C) utilizam processos de abreviação vocabular, representa-dos, respectivamente, por uma sigla e uma onomatopeia.

D) apostam nas sugestões sonoras produzidas pelos textos e no conhecimento vocabular dos leitores.

E) elaboram textos que, apesar de criativos, apresentam a redundância como um problema de redação.

61. (MACK-modifi cada) — As verminoses representam um gran-de problema de saúde pública, principalmente nos países subdesenvolvidos. A falta de redes de água e de esgoto, de campanhas de esclarecimento público, de higiene pessoal e de programas de combate aos transmissores, leva ao apare-cimento de milhares de novos casos na população brasileira.Dentre as verminoses humanas causadas por nemátodos, citam-se, corretamente,

A) teníase, ascaridíase e ancilostomose.B) fi lariose, ancilostomose e ascaridíase.C) esquistossomose, ascaridíase e ancilostomose.D) esquistossomose, fi lariose e oxiurose.E) teníase, fi lariose e esquistossomose.

62. (UNESP) — Os poríferos, também conhecidos como espon-jas, constituem um dos tipos mais antigos de animais, sendo predominantemente marinhos. Seus esqueletos podem ser constituídos por material orgânico, silicoso ou calcário.Algumas esponjas apresentam pequenos espinhos (espícu-las) com função de defesa e sustentação mecânica.Nas chamadas “esponjas de vidro”, as espículas formam es-truturas semelhantes às fi bras de vidro, podendo, inclusive, se comportar como as fi bras ópticas, transmitindo a luz de maneira bastante efi ciente.

As espículas das “esponjas de vidro” são constituídas prin-cipalmente de:

A) sulfato de cálcio.B) proteínas.C) sílica.D) calcário.E) colágeno.

57. O texto a seguir foi extraído das “Perguntas frequentes” do site da ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil:

PerguntaNos casos de atrasos, cancelamentos de voos e preteri-

ção para embarque, como proceder se a empresa aérea des-cumprir as obrigações estabelecidas pela Resolução ANAC no141/2010?

RespostaO descumprimento de qualquer obrigação pela em-

presa aérea deve ser informado à ANAC pela Internet(www.anac.gov.br/faleanac) ou por meio da central de aten-dimento (0800 725 4445). Após análise da reclamação, a ANAC poderá abrir um processo administrativo para apurar a irregularidade e, se for o caso, aplicar uma penalidade à empresa aérea.

(Disponível em <http://www.anac.gov.br/FAQ.aspx>Acesso em 10.07.11)

A resposta da ANAC deixa claro que, se as empresas aéreas não cumprirem suas obrigações legais, elas

A) podem ser objeto de um inquérito policial.B) poderão ser penalizadas ao fi m do processo.C) receberão punição sob a forma de multa.D) só serão punidas se não houver irregularidades a apurar.E) terão que responder a um processo administrativo.

58. O texto a seguir reproduz um e-mail e parte da respectiva res-posta, publicados na coluna de aconselhamento psicológico “Fale com ela”, da psicanalista Betty Milan. De acordo com as regras adotadas pela coluna, a mensagem eletrônica não traz identifi cação do remetente.

A primeira moça que eu conheci tinha 18 anos. Eu era um ano mais velho, e nós namorávamos muito bem. Eu era respeitoso, pois tenho probidade e sisudez, mas descobri que ela saía com outros rapazes. Todas as outras que eu na-morei tinham defeitos que eu não tenho, fumavam, bebiam e se drogavam. Hoje, a maioria das mulheres quer fi car se alco-olizando, se drogando e até se prostituindo. Quando eu, que sou circunspecto, bizarro, sisudo, vou encontrar uma mulher correta, sem tantos defeitos e com alto grau intelectual?

O seu e-mail me obrigou a consultar mais de uma vez o dicionário. Primeiro, para saber por que você se gaba de ser sisudo, adjetivo que, na língua falada, tem uma conotação por vezes negativa. Consta, no “pai dos burros”, que sisudo é quem tem siso, ou seja, bom senso, juízo. (...)

Depois da primeira consulta, eu voltei ao dicionário para saber o que signifi ca bizarro. No primeiro sentido, signifi ca gentil, nobre, generoso, porém no quinto signifi ca esquisito, e eu me disse que você talvez veja tantos defeitos nas mulhe-res e tão poucas qualidades por ser esquisito.

(Revista da Folha, 12/03/2006)

Aponte a alternativa incorreta a respeito do e-mail e do frag-mento da resposta:

A) No e-mail predomina a função emotiva, já que o remeten-te usa a linguagem com o objetivo principal de criar uma imagem positiva de si.

B) A colunista dá mostras de ser uma pessoa inculta, que não conhece o sentido correto das palavras, interpretando-as de acordo com seu uso incorreto, típico da língua falada.

C) No fragmento da resposta predomina a função metalin-guística. A colunista comenta as palavras selecionadas pelo remetente para desmascará-lo: ele é uma pessoa que exibe seu conhecimento de maneira esnobe, sem ajustar seu discurso à situação.

D) O remetente do e-mail intencionalmente emprega um registro excessivamente formal da linguagem para, por meio desse recurso, dar credibilidade à imagem que pre-tende criar de si.

E) Em sua resposta a colunista compara o sentido de cer-tas palavras na linguagem falada e na linguagem formal, mostrando que as palavras podem gerar interpretações distintas conforme o contexto em que são empregadas.


– 15 –

D) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo vírus do gênero Flavivirus, a dengue tem o parasita do gênero Plasmodium como agente causador.

E) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente, mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo protozoário do gênero Leishmania, a dengue tem o vírus da família Flavivirus como agente causador.

66. (ENEM) — As cobras estão entre os animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil, principalmente na área rural. As cascavéis (Crotalus), apesar de extremamente vene-nosas, são cobras que, em relação a outras espécies, causam poucos acidentes a humanos. Isso se deve ao ruído de seu “chocalho”, que faz com que suas vítimas percebam sua pre-sença e as evitem. Esses animais só atacam os seres huma-nos para sua defesa e se alimentam de pequenos roedores e aves. Apesar disso, elas têm sido caçadas continuamente, por serem facilmente detectadas. Ultimamente os cientistas observaram que essas cobras têm fi cado mais silenciosas, o que passa a ser um problema, pois, se as pessoas não as percebem, aumentam os riscos de acidentes. A explicação darwinista para o fato de a cascavel estar fi cando mais silen-ciosa é que

A) a necessidade de não ser descoberta e morta mudou seu comportamento.

B) as alterações no seu código genético surgiram para aper-feiçoá-la.

C) as mutações sucessivas foram acontecendo para que ela pudesse adaptar-se.

D) as variedades mais silenciosas foram selecionadas positi-vamente.

E) as variedades sofreram mutações para se adaptarem à presença de seres humanos.

67. (MACK) — … pessoas portadoras de uma mutação genéti-ca chamada CCR5-delta32 estão protegidas da Aids, mesmo que tenham contraído o HIV, já que a mutação impede o vírus de atacar as células do sistema imunológico, …, epidemias de febre hemorrágica viral que pouparam as pessoas afeta-das pela mutação.

(Folha de S.Paulo, 01/03/2005)

O trecho acima está de acordo com a teoria

A) neodarwinista, porque se refere a uma mutação que foi selecionada positivamente.

B) lamarckista, porque as epidemias de febre hemorrágica provocaram a mutação.

C) darwinista, porque se refere somente à sobrevivência do melhor adaptado.

D) neodarwinista, porque as epidemias de febre hemorrágica provocaram o desenvolvimento de defesas contra os vírus nos indivíduos afetados.

E) darwinista, porque os indivíduos afetados pelas febres he-morrágicas desenvolveram resistência contra o HIV.

68. (FUVEST) — As duas reações químicas representadas abaixo ocorrem nas folhas das plantas:

I. C6H12O6 + 6O2 → 6CO2 + 6H2OII. 6CO2 + 12H2O → C6H12O6 + 6O2 + 6H2O

É correto afi rmar que:

A) ambas as reações só ocorrem quando a planta está no escuro.

B) ambas as reações só ocorrem quando a planta está ilumi-nada.

C) ambas as reações ocorrem tanto no claro como no escuro.D) a reação I só ocorre quando a planta está iluminada; a II

ocorre tanto no claro quanto no escuro.E) a reação II só ocorre quando a planta está iluminada; a I

ocorre tanto no claro quanto no escuro.

63. (ENEM-modifi cada) — Os corais que formam o banco de Abrolhos, na Bahia, podem estar extintos até 2050 devido a uma epidemia. Por exemplo, os corais-cérebro já tiveram cerca de 10% de sua população afetada pela praga-branca, a mais prevalente das seis doenças identifi cadas em Abrolhos, causada provavelmente por uma bactéria. Os cientistas atri-buem a proliferação das patologias ao aquecimento global e à poluição marinha. O aquecimento global reduziria a imu-nidade dos corais ou estimularia os patógenos causadores desses males, trazendo novos agentes infecciosos.

(Furtado, F. “Peste branca no mar”. Ciência hoje.Rio de Janeiro, v. 42, no 251,

ago 2008. Adaptado.)

A fi m de combater a praga-branca, e considerando válida a hipótese da ação do aquecimento global e da poluição ma-rinha, a medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros seria

A) aplicar antibióticos nas águas litorâneas de Abrolhos.B) substituir os aterros sanitários por centros de reciclagem

de lixo.C) introduzir nas águas de Abrolhos espécies que se alimen-

tem da bactéria causadora da doença.D) aumentar, mundialmente, o uso de transportes coletivos e

diminuir a queima de derivados do petróleo.E) criar uma lei que proteja os corais, impedindo que mergu-

lhadores e turistas se aproximem deles e os contaminem.

64. (UNICAMP) — A teníase e a cisticercose são doenças para-sitárias que ainda preocupam as entidades sanitaristas. São medidas que controlam a incidência de casos dessas parasi-toses: lavar bem os alimentos e tomar água fervida ou fi ltra-da, para evitar a

A) ingestão de ovos dos platelmintos causadores dessas do-enças; e controlar as populações de caramujos, que são hospedeiros intermediários dos platelmintos.

B) ingestão de ovos dos nematelmintos, além de cozinhar bem as carnes de porco e de boi, ambos portadores des-ses nematelmintos.

C) ingestão de cisticercos; e controlar a população de insetos vetores, como o barbeiro, que transmite os ovos do para-sita ao picar o homem.

D) ingestão de ovos do parasita; e cozinhar adequadamente as carnes de porco e de boi para evitar a ingestão de cisti-cercos.

E) penetração ativa das larvas na pele; e utilizar calçados em regiões ricas em larvas da espécie parasita.

65. (UFF-modifi cada) — Hoje em dia, a África é quase toda atingi-da pela malária, com exceção apenas da África do Sul, onde aconteceu a copa mundial de futebol, e dos países localiza-dos no norte do continente africano junto ao Mediterrâneo. No Brasil, além dos casos de malária notifi cados anualmente na Amazônia, doenças sazonais como a dengue ainda afetam grande parte da população.

Quanto aos agentes transmissores e aos agentes etiológicos da malária e da dengue, pode-se afi rmar que

A) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori-gens diferentes. Enquanto a malária é causada pelo proto-zoário do gênero Leishmania, a dengue tem o parasita do gênero Plasmodium como agente causador.

B) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Aedes e Anopheles, respectivamente; mas os causadores são de origens diferentes. Enquanto a malária é causada por pro-tozoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do gênero Flavivirus como agente causador.

C) essas doenças são transmitidas pelos mosquitos Anopheles e Aedes, respectivamente; mas os causadores são de ori-gens diferentes. Enquanto a malária é causada por proto-zoários do gênero Plasmodium, a dengue tem o vírus do gênero Flavivirus como agente causador.


– 16 –

Rascunho:69. Um dos fatores que incrementam o efeito estufa, aumen-tando ano após ano as temperaturas médias do planeta, é a emissão descontrolada de gases como o gás carbônico. Qual das ações ou fenômenos abaixo age no sentido de contraba-lançar o efeito estufa?

A) Respiração dos seres vivosB) Produção de etanol pela fermentaçãoC) Queimadas de grandes áreas verdesD) FotossínteseE) Criação de gado

70. Na tabela, estão assinaladas a presença (+) ou ausência (–) de alguns componentes encontrados em três diferentes tipos celulares (A, B e C).

COMPONENTESTIPOS CELULARES

A B C

Envoltório nuclear + – +

Ribossomos + + +

Mitocôndrias + – +

Clorofi la – + +

Retículo endoplasmático + – +

Qual alternativa apresenta corretamente exemplos dos tipos celulares correspondentes às letras A, B e C, respectivamen-te?

A) Hemácia, bactéria fotossintetizante e célula epitelial de fo-lha.

B) Neurônio, cianobactéria e alga unicelular.C) Hemácia, bactéria fotossintetizante e alga unicelular.D) Levedura, ameba e célula estomática de folha de tomatei-

ro.E) Cianobactéria, espermatozoide e levedura.

71. Se y = 2012 ⋅ 2014 – 32011 ⋅ 2015

, então:

A) y � 1 D) 2010 � y � 2015B) y � 1 E) y � 2010C) y � 2

72. Dado que x – y = 3 e xy = 5, conclui-se que o valor numérico de x2 + y2 é:

A) 17 D) 20B) 18 E) 21C) 19

73. O dono de uma ofi cina mecânica comprou recentemente 600 litros de um determinado combustível, pagando, no total, R$1.200,00. Dessa quantia, 25% correspondia a um certo tipo de imposto. Se não houvesse esse imposto, quantos litros do mesmo combustível ele poderia ter comprado, pagando, no total, a mesma quantia?

A) 720 D) 900B) 750 E) 1000C) 800

74. Um grupo de colegas de escola reuniu-se para jantar na úl-tima sexta-feira. Nos últimos 67 encontros, eles sempre di-vidiram a conta em partes iguais para cada um. Desta vez, a conta deu R$900,00 e dois deles, que faziam aniversário, não pagariam; presente oferecido pelos demais. Este gesto de amizade fez com que cada um dos pagantes teve sua par-te aumentada de R$15,00. Podemos concluir que o total de pessoas desse grupo é:

A) 8 D) 12B) 10 E) 14C) 11


– 17 –

Rascunho:75. (UNICAMP-adaptada) — Em uma determinada região do pla-neta, a temperatura média anual subiu de 13,35ºC em 1995 para 13,8ºC em 2010. Seguindo a tendência de aumento li-near observada entre 1995 e 2010, a temperatura média em 2012 deverá ser de:

A) 13,83ºCB) 13,86ºCC) 13,89ºCD) 13,92ºCE) 13,95ºC

76. Em IR, o conjunto solução de (x + 2)(x2 – 4) � 0 é:

A) {x ∈ IR / x � 2}B) {x ∈ IR / x = –2 ou x � 2}C) {x ∈ IR / x � –2}D) {2, –2}E) IR

77. Na fi gura, ABC é um triângulo isósceles (AB = AC) e ADE é um triângulo equilátero.

A

B D E C

Se AE = EC, a medida do ângulo BAC é:

A) 100ºB) 115ºC) 120ºD) 145ºE) 150º

78. Na fi gura, o triângulo ABC está inscrito na circunferência de centro O e

—AD—

é a bissetriz do ângulo de vértice A.

O

A

B C

E

D

x

30º

Se o arco BEC

(

mede 160º, a medida x do ângulo assinalado é:

A) 15ºB) 20ºC) 25ºD) 30ºE) 40º

79. No mesmo instante em que um prédio de 75 metros de al-tura projeta uma sombra de 25 metros, um poste vertical de x metros de altura projeta uma sombra de y metros, ambos situados numa mesma região plana. Se x + y = 11,6m a altura do poste é:

A) 7,8mB) 8,4mC) 8,7mD) 9,1mE) 9,3m


– 18 –

84. Com base nas leis de Kepler que descreviam os movimentos dos planetas em torno do Sol sem justifi cá-los dinamicamen-te, Newton elaborou a lei da gravitação universal. Essa lei ex-plica os movimentos planetários assim como o dos satélites em torno dos planetas. Além disso, permite prever os movi-mentos das naves espaciais criadas pelo homem e estabele-cer as órbitas dos satélites artifi ciais. Explica a forma esférica dos astros, o movimento das estrelas duplas, da queda livre, dos projéteis em geral, dos meteoros, as órbitas abertas dos cometas, a excentricidade das órbitas elípticas.

De acordo com essa lei, os corpos se atraem com uma força, denominada gravitacional, que, no caso de corpos esféricos, tem a direção da reta que passa pelos centros e sentido de atração.

Com essas informações e sabendo-se que Vênus está em ór-bita praticamente circular em torno do Sol, assinalar a fi gura na qual estão mais bem representadas as forças que agem no planeta Vênus.

A)

Sol

Vênus

B)

Sol

Vênus

C)

Sol

Vênus

D)

Sol

Vênus

E)

Sol

Vênus

80. Na fi gura, o quadrado ABCD está inscrito na semicircunferên-cia de centro O e raio �10 cm.

A

B C

DO

A medida do lado desse quadrado é:

A) 1cmB) 2cmC) �2 cmD) 2�2 cmE) 4cm

81. No sistema de forças esquematizado na fi gura, →F e

→G têm in-

tensidades iguais a 5N enquanto →J tem intensidade 12N.

30º

30º

x

F

J

G

y

Com relação à resultante desse sistema de forças podemos afi rmar que:

A) tem intensidade 5N, direção da reta xB) tem intensidade 13N, direção da reta xC) tem intensidade 12N, direção da reta xD) tem intensidade 13N, mas não tem a direção da reta x

nem da reta yE) tem intensidade 12N, mas não tem a direção da reta x

nem da reta y

82. Se →F e

→G são duas forças de mesma intensidade, mesma dire-

ção e sentidos contrários, podemos escrever que:

A) →F =

→G

B) F � G C) F = –GD)

→F = 10N

E) →F = –

→G

83. (UNESP-adaptada) — Certas cargas transportadas por cami-nhões devem ser muito bem amarradas na carroceria para evitar acidentes ou mesmo para proteger a vida do motorista quando precisar frear bruscamente o seu veículo. Sobre o fato de se amarrar as cargas à carroceria do caminhão está correto afi rmar:

A) Esta precaução é necessária porque uma força joga a car-ga para trás quando o caminhão freia.

B) Esta precaução é necessária porque uma força joga a car-ga para frente quando o caminhão freia.

C) Esta precaução é necessária porque, em relação à Terra, a carga tende a continuar o movimento quando o caminhão freia.

D) Esta precaução é desnecessária porque a carga tende a se manter em repouso em relação ao caminhão quando ele freia.

E) Esta precaução é necessária por causa do atrito entre a carga e a carroceria.


– 19 –

Rascunho:85. Os gráfi cos do espaço em função do tempo dos movimentos de um caminhão e de uma moto que se movimentam por uma estrada retilínea são indicados na fi gura que se segue.

2000

4000

6000

8000

10000

12000

s(m)

t(s)100 200 300 400 5000

caminhãocaminhão

motomoto

Podemos afi rmar que, no instante do encontro:

A) A velocidade escalar da moto e do caminhão são iguais em módulo.

B) A velocidade escalar da moto é de 10m/s e a velocidade escalar do caminhão é 20m/s.

C) O caminhão e a moto estão se movimentando no mesmo sentido.

D) A velocidade escalar da moto é –20m/s e a velocidade es-calar do caminhão é 10m/s.

E) A indicação do velocímetro da moto é menor do que no caminhão.

86. (UEL) — Dois móveis partem simultaneamente de um mes-mo ponto e percorrem a mesma trajetória. Suas velocidades estão representadas no mesmo gráfi co a seguir.

15 30 t(s)

4

8

12

B

Av(m/s)

0

A diferença entre as distâncias percorridas pelos dois mó-veis, nos 30s, é igual a

A) zeroB) 60mC) 120mD) 180mE) 300m

87. Numa estrada, um automóvel passa pelo marco quilométrico 218 às dez horas e quinze minutos e pelo marco 236 às dez horas e meia. A velocidade média do automóvel entre estes pontos é, em km/h, de

A) 100B) 72C) 64D) 36E) 18

88. Um carro percorreu a metade de uma estrada viajando a 30km/h e a outra metade a 60km/h.

v = 30km/h v = 60km/h

x x

Sua velocidade média no percurso total foi, em km/h, de

A) 60B) 54C) 45D) 40E) 30


– 20 –

90. Ricardo (R) está parado diante de um espelho plano (E) con-forme ilustra a fi gura.

H

d

(E)

(R)

H3

Assinale a alternativa que descreve corretamente a imagem que o espelho plano forma de Ricardo.

A)

d

(E)

d

B)

d

(E)

d

C)

d

(E)

d

D)

d

(E)

d

E) O espelho plano (E) não forma imagem alguma desse ob-jeto, uma vez que o tamanho do espelho é insufi ciente.

89. A câmera escura pode ser interpretada como um “parente” distante dos teodolitos que são dispositivos ópticos empre-gados, principalmente, na engenharia civil para o levanta-mento topográfi co de determinada área. A câmara escura pode ser construída a partir de uma caixa opaca com um orifício em uma de suas faces. A luz proveniente de um ob-jeto atravessa o orifício e acaba por formar uma imagem do objeto na parede oposta.

Furo

h

Imagem

H

D

Objeto

d

Por meio de algumas medidas e de cálculos simples (seme-lhança de triângulos) é possível, por exemplo, determinar a altura do objeto (H) e a distância (D) entre o objeto e a câ-mara.Empregando uma câmera escura, cuja profundidade éd = 20cm, um agrimensor resolveu estimar a altura (H) de um eucalipto em certa fazenda, que se encontrava, inicialmente, a uma distância D da câmera.

Realizou algumas medidas e construiu a seguinte tabela

Distância entre a câmera e

o eucalipto (D), em metros

Comprimento (h) da imagem

do eucalipto no fundo da

câmera, em centímetros

D 4,0

D + 20 3,0

D + 40 2,4

Com base nos dados dessa tabela, assinale a opção que in-dica a altura H do eucalipto e a distância inicial D, entre a câmera e o eucalipto.

H(m) D(m)

A) 10 60

B) 12 60

C) 18 60

D) 12 40

E) 24 40

SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Geral — P-1 SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Geral — P-1

Tipo A-1 - 04/2012 Tipo A-1 - 04/2012

G A B A R I T O G A B A R I T O

01. A 19. D 37. A 55. E 73. C 01. A 19. D 37. A 55. E 73. C

02. C 20. C 38. A 56. E 74. D 02. C 20. C 38. A 56. E 74. D

03. B 21. D 39. D 57. B 75. B 03. B 21. D 39. D 57. B 75. B

04. E 22. B 40. D 58. B 76. B 04. E 22. B 40. D 58. B 76. B

05. D 23. B 41. C 59. D 77. C 05. D 23. B 41. C 59. D 77. C

06. D 24. A 42. E 60. A 78. B 06. D 24. A 42. E 60. A 78. B

07. A 25. B 43. D 61. B 79. C 07. A 25. B 43. D 61. B 79. C

08. E 26. B 44. B 62. C 80. D 08. E 26. B 44. B 62. C 80. D

09. E 27. A 45. B 63. D 81. D 09. E 27. A 45. B 63. D 81. D

10. C 28. D 46. D 64. D 82. E 10. C 28. D 46. D 64. D 82. E

11. A 29. E 47. B 65. C 83. C 11. A 29. E 47. B 65. C 83. C

12. A 30. C 48. D 66. D 84. A 12. A 30. C 48. D 66. D 84. A

13. D 31. D 49. A 67. A 85. D 13. D 31. D 49. A 67. A 85. D

14. B 32. E 50. B 68. E 86. A 14. B 32. E 50. B 68. E 86. A

15. E 33. A 51. D 69. D 87. B 15. E 33. A 51. D 69. D 87. B

16. E 34. D 52. C 70. B 88. D 16. E 34. D 52. C 70. B 88. D

17. C 35. D 53. E 71. B 89. B 17. C 35. D 53. E 71. B 89. B

18. B 36. C 54. C 72. C 90. C 18. B 36. C 54. C 72. C 90. C

SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Geral — P-1 SISTEMA ANGLO DE ENSINO Prova Geral — P-1

Tipo A-1 - 04/2012 Tipo A-1 - 04/2012

G A B A R I T O G A B A R I T O

01. A 19. D 37. A 55. E 73. C 01. A 19. D 37. A 55. E 73. C

02. C 20. C 38. A 56. E 74. D 02. C 20. C 38. A 56. E 74. D

03. B 21. D 39. D 57. B 75. B 03. B 21. D 39. D 57. B 75. B

04. E 22. B 40. D 58. B 76. B 04. E 22. B 40. D 58. B 76. B

05. D 23. B 41. C 59. D 77. C 05. D 23. B 41. C 59. D 77. C

06. D 24. A 42. E 60. A 78. B 06. D 24. A 42. E 60. A 78. B

07. A 25. B 43. D 61. B 79. C 07. A 25. B 43. D 61. B 79. C

08. E 26. B 44. B 62. C 80. D 08. E 26. B 44. B 62. C 80. D

09. E 27. A 45. B 63. D 81. D 09. E 27. A 45. B 63. D 81. D

10. C 28. D 46. D 64. D 82. E 10. C 28. D 46. D 64. D 82. E

11. A 29. E 47. B 65. C 83. C 11. A 29. E 47. B 65. C 83. C

12. A 30. C 48. D 66. D 84. A 12. A 30. C 48. D 66. D 84. A

13. D 31. D 49. A 67. A 85. D 13. D 31. D 49. A 67. A 85. D

14. B 32. E 50. B 68. E 86. A 14. B 32. E 50. B 68. E 86. A

15. E 33. A 51. D 69. D 87. B 15. E 33. A 51. D 69. D 87. B

16. E 34. D 52. C 70. B 88. D 16. E 34. D 52. C 70. B 88. D

17. C 35. D 53. E 71. B 89. B 17. C 35. D 53. E 71. B 89. B

18. B 36. C 54. C 72. C 90. C 18. B 36. C 54. C 72. C 90. C

– 1 –

834131012 PROVA GERAL — P-1TIPO A-1 — 04/2012

RESOLUÇÕES E RESPOSTAS

QUESTÃO 1: Resposta A

Das três afi rmativas propostas, a única correta é a I, conforme demonstrado abaixo. As afi rmativas II e III não se sustentam do ponto de vista da fi siologia nem do da saúde pública.

IMC = 1001,702

= 1002,89

≈ 34,6

Logo, um indivíduo adulto de 1,70m e 100kg apresenta Obesidade Grau 1.

QUESTÃO 2: Resposta C

Analisando o gráfi co, verifi ca-se que a concentração de álcool no sangue cai para valores abaixo do máximo permitido por lei (0,6g/L) após três horas — para o indivíduo que bebeu após o jantar — e após quatro horas e meia, para aquele que bebeu em jejum.

QUESTÃO 3: Resposta B

O volume V de combustível, em litros, necessário para dar 16 voltas é dado por

75 litros ––––––––– 100km V ––––––––– 16 · 7km

∴ V = 84 litros

Assim, são necessários 84 litros de combustível.Como a densidade do combustível é 750g/L, a massa x, em kg, correspondente ao combustível consumido é

0,75kg ––––––––– 1 litro x ––––––––– 84 litros

∴ x = 63kg

Logo, o carro deverá ter, no mínimo, 605 + 63 = 668kg ao retornar à pista.

QUESTÃO 4: Resposta E

Todas as características apontadas pelo biólogo são da paisagem geográfi ca do Brasil Central, o cerrado.As demais estão erradas porque:

A) a savana é semelhante ao cerrado, mas ocorre na África e não na Patagônia Argentina;B) a caatinga, típica do Sertão Nordestino brasileiro, é muito mais seca que a paisagem descrita;C) a tundra, típica do norte do Canadá, é paisagem de região subglacial;D) as campinas ou Pampas, são formadas essencialmente por gramíneas.

QUESTÃO 5: Resposta D

Fernando Pessoa canta neste poema a ascensão e a decadência do Império Português como dois processos ligados ao domí-nio dos mares, ora pelos lusitanos ora por outras nações europeias.


Ao contrário do que diz a afi rmação III, é clara a opinião do pai de que apenas se o presidente tivesse nascido na região pen-saria em tomar providências para satisfazer necessidades específi cas de Diamantina, como a construção de uma linha férrea que a ligasse a Ouro Preto. Percebe-se, assim, que o novo presidente não era “fi lho da terra” (Prudente de Morais era paulista) e que, segundo a lógica do pai da menina, não era de se esperar que a cidade mineira estivesse entre suas prioridades.


A alternativa correta sintetiza as ideias básicas do Texto B. Assim, o acerto da questão dependia da capacidade do candidato em estabelecer as relações necessárias entre a obra e sua apreciação crítica.


– 2 –


Analisando-se o gráfi co:

Açúcares

Ácido tartárico

Ácido málico

Co

nce

ntr

ação

Tempo

Com o passar do tempo, as concentrações de:

• açúcares — aumentam;• ácidos tartárico e málico — diminuem.

Informação presente no texto: “o teor alcoólico deve-se à fermentação dos açúcares”.Logo, podemos concluir que, quanto maior a concentração de açúcar, maior poderá ser o teor alcoólico.Assim, quanto mais tarde for feita a colheita da uva, vinhos mais alcoólicos e menos ácidos serão obtidos.


Se 365 dias equivalem a 4,6 bilhões de anos, então um dia corresponde a cerca de 12 milhões de anos. Considerando que o homem moderno existe sobre a face da Terra há aproximadamente 200 mil anos, então todos os eventos citados ocorreram no último dia do ano (31 de dezembro).


Os países indicados no mapa com os números 1, 2 e 3 são respectivamente a Venezuela, a Bolívia e o Uruguai.


O perfi l mostrado na ilustração é o do Sudeste e do Centro-Oeste no sentido leste-oeste.


Sem a vigência do horário de verão em Brasília e Londres, a primeira cidade encontra-se 3 horas atrasada em relação à segunda cidade. No mês de Dezembro em função da vigência do horário de verão em Brasília essa diferença passa a ser de duas horas. Isso quer dizer que quando o relógio estiver marcando 18 horas em Brasília no mês de Dezembro, serão 20 horas em Londres.


O mapa (A) mostra a distribuição no país dos terrenos sedimentares, onde se verifi ca a possibilidade de ocorrência de com-bustíveis fósseis, como o petróleo, gás natural e carvão mineral.


A Região destacada é a Serra dos Carajás no Pará, uma das áreas mais ricas em minérios de ferro e manganês no país. A produção mineral realizada em Carajás é escoada pela Estrada de Ferro Carajás até os portos exportadores desses minérios em São Luís do Maranhão.


A área destacada no mapa é a área onde está situado no Vale do Rio Trombetas, no estado do Pará, a área de maior explora-ção de minério de alumínio (bauxita) no país.


O fator natural que favoreceu a expansão da cafeicultura na região destacada foi a ocorrência em seus domínios de solos férteis (terra roxa) cuja formação está relacionada com a ocorrência de derrames basálticos ocorridos na era Mesozoica.


De fato, as projeções cilíndricas podem ser imaginadas como a fi gura mostra e nesse tipo de projeção as menores distorções ocorrem nas áreas de baixas latitudes (Equador). Já as projeções azimutais se baseiam em um plano que toca um ponto qualquer da superfície terrestre, tornando-as ideais para análises geopolíticas desses locais em relação aos espaços que os circundam. São também ideais para retratar as regiões polares. Finalmente, as projeções cônicas são ideais para representar porções relativamente pequenas da Terra, preferencialmente dentro de um determinado hemisfério, como bem retrata a fi gura utilizada.

PROVA GERAL — P-1TIPO A-1 — 04/2012

– 3 –


Os mapas em escala grande (como o da fi gura 1) sempre representam lugares relativamente pequenos (nesse caso um pe-queno trecho do Botafogo), podendo dessa forma mostrar seus detalhes. Esse é o tipo de escala normalmente utilizada nas plantas e mapas de cidades, onde podem ser representados os elementos urbanos (ruas, avenidas, edifícios importantes, etc.) que nelas se encontram, o que facilita a orientação e a locomoção dos visitantes.


De fato uma das principais consequências da divisão internacional do trabalho na época da Ordem da Revolução Industrial foi o imperialismo europeu sobre a Ásia e África, com a partilha dessa última entre as grandes potências da época. O papel do continente africano foi essencialmente o de fornecimento de matéria-prima para os países europeus que passavam por intensa industrialização. As demais estão incorretas, pois:A) A hegemonia dos Estados Unidos só viria a ocorrer nas primeiras décadas do século XX. B) A industrialização de alguns países pobres latino-americanos e asiáticos só viria a ocorrer após a segunda metade do

século XX. C) A formação de um mundo bipolarizado, onde se opunham países capitalistas e países socialistas só ocorreu após a Segun-

da Guerra Mundial, dentro da Ordem da Guerra Fria. E) A aceleração da socialização da Europa Oriental só ocorreu após a Segunda Guerra Mundial.


O autor B. Brecht critica a visão histórica elitista, segundo a qual reis, césares e líderes são considerados responsáveis por grandes feitos e obras, enquanto os trabalhadores, que de fato os realizaram, não são valorizados.


O processo que levou à sedentarização dos primeiros grupos humanos da História esteve associado à domesticação de plantas e animais. Essa evolução levaria ao aumento gradativo das intervenções humanas no meio natural, inclusive com a seleção artifi cial de sementes e a construção, ao longo do tempo, de relações de trabalho como a servidão e a escravidão.


O desenvolvimento da agricultura está relacionado à sedentarização das sociedades, fato que, grosso modo, podemos perce-ber na passagem do período Paleolítico para o Neolítico da pré-história, após a “Revolução Agropastoril”, que traz à tona o desenvolvimento do cultivo de alimentos e a domesticação de animais. Além disso, surge a necessidade de armazenamento da produção após a colheita, o que implica na fabricação de recipientes, como por exemplo os de cerâmica.


As duas principais cidades-Estado, Atenas e Esparta, eram rivais e possuidoras de estruturas políticas divergentes no mundo grego antigo: a primeira alcançou o maior desenvolvimento democrático com o governo de Péricles, enquanto que Esparta mantinha-se oligárquica. O discurso atribuído a Péricles exalta o quadro político democrático de sua pólis.


O texto faz referência à cultura grega, especialmente do período homérico (séculos XII-VIII a.C.), em que o conhecimento estava fundado nos mitos e nas tradições aristocráticas e era transmitido oralmente. A Ilíada e a Odisseia, de Homero, e Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo, são exemplos dessa transmissão e da ancestralidade aristocrática dos heróis na antiga Grécia.


As Guerras Púnicas levaram à destruição da cidade-Estado fenícia de Cartago e deram a Roma maior controle sobre o mar Mediterrâneo.


A partir do século III, o sistema produtivo romano fundado no escravismo começou a apresentar sinais de crise. O fi m da expansão territorial promovida pelas conquistas reduziu os recursos, tornando o Estado extremamente oneroso para a eco-nomia.


O sistema feudal, que vigorou na Europa ocidental durante os tempos medievais, teve como característica marcante a cres-cente descentralização do poder político, para a qual contribuiu o aprofundamento das relações entre suseranos e vassalos. Trata-se de uma relação horizontal, ou seja, estabelecida apenas entre nobres, e marcada pela assimetria, o que signifi ca que as relações entre suseranos e vassalos, embora fundadas no princípio da reciprocidade, eram pautadas por obrigações distintas a serem prestadas, notadamente no campo militar.


– 4 –


Com a Revolução de Avis começou a desmoronar o frágil regime feudal que vigorava em Portugal. O Estado monárquico centralizou cada vez mais o poder político, apoiado pelo grupo mercantil, que ampliou sua infl uência sobre os negócios do Reino e o Estado dedicou-se à ampliação da atividade comercial — daí esse período ser marcado pela expansão marítima.


As ordens de cavalaria estavam associadas ao estamento senhorial da estrutura feudal; sua formação, conduta e obrigações, por sua vez, estavam profundamente vinculadas à infl uente moral religiosa e ao pensamento teocêntrico apregoados pelo clero católico da Idade Média.


Conclusão I: FALSA.Ao contrário, o intenso uso de biomassa tradicional e carvão é motivo de preocupação.

Conclusão II: FALSA.O petróleo é combustível que não atende à condição de reduzir ”… os riscos à segurança e potenciais confl itos geopolíticos que de outra forma possam surgir devido a uma competição crescente por recursos energéticos irregularmente distribuídos.”

Conclusão III: CORRETA.Além de produzir água, substância potencialmente não poluente, o combustível hidrogênio tem condições de atender todas as metas apontadas no texto.


Afi rmação I: CORRETA

Afi rmação II: CORRETA

Afi rmação III: FALSAApenas dois elementos químicos, hidrogênio e oxigênio, formam as três substâncias participantes.


O texto mostra que a perda de 1 elétron forma uma espécie química com carga (+1) e que o elétron sai do subnível mais afastado. Mostra também que a espécie química resultante do ganho de 1 elétron tem carga (–1) e que o elétron entra no subnível mais energético (p). Logo:

Conclusão I: FALSAO certo seria 1s22s22p6, porque o íon 8O2– possui 10 elétrons.

Conclusão II: CORRETA

Conclusão III: CORRETA


Destilação fracionada após a liquefação completa da mistura.


Afi rmações corretas: I e II.


Estado inicialPressão = P1Temperatura Kelvin = T1 = 27 + 273 = 300K

Estado fi nalPressão = P2Temperatura Kelvin = T2 = 57 + 273 = 330K

P1

T1

= P2

T2P1

300 = P2

330P2

P1

= 330300

= 1,1


Se o número de moléculas de O2 vale 20% do total, a pressão parcial do gás será também 20% da pressão total:

Pressão parcial de O2 = 20% de 1atm = 20100

= 0,2atm.


– 5 –


O produto PV será constante. Logo:P1V1(início) = P2V2(fi nal)

V2 = V1

5

P1V1 = P2 · V1

5P2 = 5P1


PV = nRT

PV = (mM) · RT

PVM = mRT

PM = (mV ) · RT

PMRT

= (mV ) = d


Quantidades em mol: nM

H2 ⇒ 2g2g

= 1mol

CH4 ⇒ 8g16g

= 0,5mol

CO2 ⇒ 88g44g

= 2mol

CO ⇒ 280g28g

= 10mol

O2 ⇒ 32g32g

= 1mol

He ⇒ 12g4g

= 3mol

Os gases oxigênio e hidrogênio possuem, nas mesmas condições de pressão, volume e temperatura, o mesmo número de moléculas.


Na lacuna I Jon diz: “Minha mulher desligou na cara de seu (dela) homem.”Trata-se do uso do Possessive Adjective her, que se refere à mulher (Ellen).Na lacuna II Garfi eld diz: “E o gato dele (de Jon) não está surpreso.”Trata-se do uso do Possessive Adjective his, que se refere a Jon.


Lê-se a partir do título do texto “O mau comportamento que pode fazer você perder o emprego”, e das 1as linhas.


A conjunção however signifi ca no entanto, entretanto e pode ter como sinônima a conjunção but (mas).


Para saber a que se refere o pronome them, é necessário entender o trecho anterior, que diz: “A mídia fala sobre como esse mau comportamento das celebridades pode ser prejudicial às suas carreiras, no entanto repetidamente nós as vemos tornando-se ainda mais populares.”Percebe-se, portanto, que o pronome them refere-se às celebridades (com mau comportamento).


Depreende-se da leitura completa do texto.


– 6 –


O enunciador do texto exalta as qualidades da mulher amada, associando-as à origem de seus sofrimentos amorosos. A fi gu-ra feminina é alçada a uma condição superior tanto no plano existencial — tem beleza rara e qualidades morais reconhecidas, já que o enunciador afi rma ter ouvido falar muito bem dela —, quanto no plano social, pois é tratada como “senhor”, o que indica a vassalagem amorosa a que o apaixonado enunciador se submete. Todos esses elementos fazem do texto lido uma típica cantiga de amor trovadoresca.


A voz feminina que se pronuncia no poema lamenta o fato de Deus ter feito noites compridas quando ela estava na ausência do “amigo” e, pelo contrário, tê-las feito curtas quando ela estava na presença do ser amado.


Tanto no texto de Julião Bolseiro quanto no de Caetano Veloso os enunciadores femininos tratam de suas relações amorosas abordando as visitas noturnas feitas pelos amados.


A pessoa de quem tratam o Diabo e o Fidalgo é a esposa deste último (“minha dama querida”). Enquanto o Fidalgo acredita que ela sofra com sua morte (“Que se quer matar por mim”), o Diabo revela que ela o trai (“Pois estando tu expirando / Se estava ela requebrando / Com outro de menor preço”).


Como era costumeiro no medieval, nota-se a regularidade métrica e as rimas em redondilha maior (versos de 7 sílabas). O primeiro verso segue esse padrão: Es / pe / rar- / me / vós / a / qui.


Ao truncar a palavra noite, o eu lírico permite o estabelecimento de rima entre foi e noi-.


Na expressão “som de bronze”, cria-se uma imagem baseada na junção de sensações diversas (som, audição; bronze, visão e tato), tal como ocorre em “lentas gotas de som” (gotas, visão e tato; som, audição). A mistura de sensações numa só ex-pressão linguística constitui a fi gura chamada sinestesia.


Nos versos 6 e 7, o eu lírico questiona o valor da luta, da ambição, do ódio e da ação ameaçadora dos homens perante o fato de a vida ser frágil (“punhado infantil de areia ressequida”) e breve (“uma sombra que passa”). O poema, desde a primeira estrofe, desenvolve uma variação do clássico tema da efemeridade ou brevidade da vida. Em vez de se esvair em trabalhos hostis e destrutivos, o poeta recomenda ao homem que se concentre na contemplação da Beleza.


Nesse trecho de “Evocação do Recife”, há uma oposição entre a língua popular e a língua culta. A primeira é apresentada por meio de expressões como “boca do povo”, “língua errada do povo”, “Língua certa do povo”, “fala gostoso o português do Brasil”. A segunda é identifi cada pelos “jornais”, pelos “livros” e pela “sintaxe lusíada”. Assim, apenas a alternativa E apresenta uma das oposições do texto.


O verbo “macaquear”, de acordo com o Houaiss, signifi ca “arremedar, à maneira dos macacos” ou “imitar servilmente ou de maneira ridícula”. No contexto, “macaquear / A sintaxe lusíada” faz referência à imitação servil que fazemos da maneira lusitana de falar.


As expressões “um aparte” (que designa um “comentário com o qual se interrompe um discurso”) e “uma parte” (que, no con-texto, remete a uma fração do salário de um deputado) constituem um trocadilho que contribui para o efeito de humor da charge, na medida em que, enquanto uma personagem — que, pela roupa, pela postura e pela linguagem, parece ser deputado também — solicita um tempo para fazer uma breve observação, a outra — que, pela roupa, pela postura e pela linguagem, parece ser um mero trabalhador — pede um empréstimo ao palestrante, como se seu colega o houvesse solicitado também. Assim, há uma críti-ca ao fato de os deputados deliberarem sobre o próprio salário, enquanto os demais assalariados vivem em difi culdade fi nanceira.


A questão traz dois textos que apresentam interpretações diversas sobre um mesmo fato de natureza geográfi ca da atuali-dade brasileira — a transposição das águas do Rio São Francisco. O aluno poderá chegar à resposta correta, comparando esses diferentes pontos de vista e levando em conta que realmente o volume de água desse rio é variável, o que não permite a certeza de que a transposição não causará outros problemas.


– 7 –


A resposta da ANAC afi rma que, “se for o caso”, depois de analisar a reclamação feita pelo passageiro, a empresa aérea po-derá ser penalizada. Portanto, trata-se de uma possibilidade apenas, como está expresso na alternativa B.


Ao contrário do que afi rma a alternativa B, a colunista, em sua resposta, desmascara o remetente, revelando que, ao des-considerar a linguagem falada e cotidiana, ele apenas assume uma postura esquisita, esnobe e elitista, embora se considere nobre e generoso. Em nenhum momento, portanto, a resposta dá margem a que se considere a linguagem falada inferior à formal; ao contrário, os sentidos assumidos pelas palavras nos dois registros são considerados e confrontados, sem que se manifeste qualquer juízo de valor a esse respeito.


A inversão da ordem entre as afi rmações “o analfabetismo dos adultos terá sido erradicado” e “o acesso à instrução primária terá sido generalizado” não acarreta nenhuma alteração de sentido, já que não há nenhuma relação implícita de causalidade, temporalidade ou espacialização entre o conteúdo de verdade das duas orações.


Os dois anúncios exploram de modo expressivo a signifi cação (e a sonoridade) de certas palavras, responsáveis pela ins-tauração de duplos sentidos. No primeiro caso, o termo “portador” pode ser interpretado como aquele que tem Aids ou que porta o cheque; no segundo, “Bi Bi” pode ser interpretado como uma onomatopeia, fi gura imitativa de um som (no caso, de buzina), ou como uma referência a “duas vezes bicampeão” (repetição do prefi xo “Bi”, que signifi ca “dois”).


Filariose, ancilostomose, ascaridíase e oxiurose são verminoses causadas por nemátodos. Teníase e esquistossomose são causadas por platelmintos.


As espículas das “esponjas de vidro” são constituídas principalmente de sílica.


A utilização de transportes coletivos e a diminuição da queima de combustíveis fósseis auxiliam na redução do aquecimento global. A destruição da fauna coralínea mundial está inequivocamente relacionada, de acordo com muitos cientistas, à inten-sifi cação do efeito estufa.


A cisticercose é causada pela ingestão dos ovos da Taenia solium. A teníase ocorre quando o homem ingere carne suína ou bovina crua infestada com cisticercos, isto é, contaminada com lavas de tênias. Evita-se a cisticercose lavando bem os alimen-tos crus e bebendo água tratada; a teníase é evitada não comendo carne crua ou malpassada.


A malária e a dengue são doenças transmitidas pelos mosquitos Anopheles e Aedes, respectivamente. Os agentes etiológicos são diferentes: o causador da malária é um protozoário (do gênero Plasmodium), enquanto a dengue é causada por um vírus (Flavivirus).


Caso, numa população de cascavéis, haja variação na capacidade de produzir ruídos com o chocalho, admite-se, em termos da teoria de Darwin (seleção natural), que as cobras mais silenciosas, por serem menos detectadas, teriam maiores chances de sobrevivência e reprodução nos ambientes em que caça fosse intensa.


A ideia da existência de uma mutação gênica associada com a seleção dos seus portadores ilustra a teoria sintética da evo-lução (neodarwinismo).


A reação I representa a respiração celular que ocorre tanto quando a planta está iluminada, quando ela está no escuro. A reação II representa a fotossíntese, que só pode ocorrer se a planta estiver iluminada.


As alternativas A, B e C implicam na produção de gás carbônico, ao contrário da fotossíntese D, em que este gás é utili-zado como matéria-prima. A criação de gado incrementaria o efeito estufa, já que os bovinos liberam metano, outro gás de estufa.


– 8 –


O neurônio é uma célula eucariótica animal (A), a cianobactéria é uma célula procariótica fotossintetizante (B) e a alga unice-lular é uma célula eucariótica vegetal (C).


Sendo x = 2012, temos:

y = x(x + 2) – 3(x – 1)(x + 3)

y = x2 + 2x – 3

x2 + 2x – 3 ∴ y = 1


x – y = 3 ⇒ (x – y)2 = 32

x2 – 2xy + y2 = 9x2 – 2 · 5 + y2 = 9

x2 – 10 + y2 = 9 ∴ x2 + y2 = 19


Sem o imposto, ele pagaria, em R$: 1200 – 25% de 1200 = 1200 – 300 = 900.

Isto é, sem o imposto, cada litro, custaria, em R$, 900600

= 1,50. Assim, sem o imposto, pagando a mesma quantia, ele poderia

comprar, em litros: 12001,50

= 800.


Seja x o número total de pessoas.

Se todos pagassem, a cota de cada um seria 900x

reais.

Com dois não pagando, a cota é 900x – 2

reais.

Do enunciado, temos

900x

+ 15 = 900x – 2

x(x – 2)900x

+ 15x(x – 2) = x(x – 2) 900x – 2

(x – 2) · 60 + x(x – 2) = x · 6060x – 120 + x2 – 2x = 60x

x2 – 2x – 120 = 0 ∴ x = 12 ou x = –10

Como é um número inteiro positivo, devemos ter x = 12.


Do enunciado podemos construir o gráfi co a seguir:

t13,8

13,35

1995 2010 2012 Ano

T(ºC)

Logo:

t – 13,82012 – 2010

= 13,8 – 13,352010 – 1995

t – 13,82

= 0,4515

t – 13,8 = 0,06

t = 13,86


– 9 –


y = (x + 2)(x2 – 4)y = (x + 2)(x + 2)(x – 2) ∴ y = (x + 2)2(x – 2)

0 0

–2 2 x

– – + sinal de y

y � 0 ⇔ x = –2 ou x � 2


A

B D E Ca a

a a60º

60º

ΔAEC: a + a = 60º (externo)2a = 60º ∴ a = 30º

Logo, a medida de BAC é:30º + 60º + 30º, ou seja, 120º


O

A

B C

E

D

x

30º

2a 2a

y

y

F

a a

Os arcos BE

)

e EC)

têm medida igual a 2a.Como BEC

)

mede 160º, então:

2a = 80º ∴ a = 40º

No ΔADC: y = 40º + 30º (externo)

∴ y = 70º

ΔDEF: x + y = 90º ∴ x + 70º = 90º

∴ x = 2

QUESTÃO 79: Resposta C14

243

x75

= y25

x + y + 11,6 → y = 11,6 – x

75

x

25 y

Então:x75

= 11,6 – x25

25x = 75(11,6 – x)x = 3(11,6 – x)

4x = 34,8 ∴ x = 8,7


– 10 –


Lado do quadrado: 2aΔCOD: a2 + (2a)2 = (�10)2

a2 + 4a2 = 105a2 = 10a2 = 2 ∴ a = �2Logo, o lado mede 2�2

A

B C

DOa

2a10�


A resultante (→H) entre

→F e

→G tem intensidade 5N, direção da reta x e sentido para a direita. A resultante (

→R) entre

→H e

→J tem

intensidade 13N, mas não tem a direção da reta x nem da reta y.

30º

x

J

F

G

H

H

R

y


A) Errada. Duas grandezas vetoriais só são iguais se apresentarem a mesma intensidade, a mesma direção e o mesmo senti-do.

B) Errada. As duas têm a mesma intensidade.C) Errada. As intensidades de grandezas vetoriais são positivas.D) Errada. Não se pode igualar grandeza vetorial a número.E) Se as forças apresentam mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários, podemos escrever que:

→F = –

→G.


De acordo com o princípio da inércia, a carga em movimento tende a permanecer em movimento quando o caminhão freia. Portanto, amarrar a carga é uma precaução necessária, a alternativa C está correta.Na alternativa E é mencionado o atrito. Na verdade o atrito contribui para que a carga se movimente junto com o caminhão. Por isso, se o caminhão se movimentar lentamente e o motorista evitar freadas bruscas é possível transportar algumas cargas sem necessidade de amarrá-las. Observe que:• fato de ser possível transportar algumas cargas sem necessidade de amarrá-las não invalida a alternativa A, que trata de

uma precaução, não de uma imposição.• a alternativa E estaria correta se fosse: Esta precaução é necessária apesar do atrito entre a carga e a carroceria.


A única força que age em Vênus é a atração exercida pelo Sol que tem a direção da reta que passa pelos centros e sentido de atração.


– 11 –


Tanto o movimento do caminhão como o da moto apresentam velocidade constante. Logo, as velocidades podem ser calcu-ladas em qualquer intervalo de tempo.

Os resultados são válidos para qualquer instante, inclusive no instante do encontro.

Para o caminhão:

vc = 4000 – 0400 – 0

= 10m/s

Para a moto:

vm = 4000 – 12000400 – 0

= –20m/s

Os veículos estão se movimentando em sentidos contrários com velocidades –20m/s (a moto) e 10m/s (o caminhão).


O deslocamento de cada móvel pode ser determinado pela área assinalada

Corpo A:

15 30 t(s)

4

8

12

v(m/s)

0

Δs pode ser determinado pela área do triângulo

Δs = 12

(30 · 12) = 180m

Corpo B:

15 30 t(s)

8

12

v(m/s)

4

0

Δs pode ser determinado pela área do triângulo

Δs = 12

(30 + 15) · 8 = 180m

Portanto, a diferença entre as distâncias percorridas é nula.


O deslocamento escalar é Δs = 236 – 218 = 18kmO intervalo de tempo é: Δt = 10,50 – 10,25 = 0,25h

A velocidade média do automóvel é vm = ΔsΔt

= 180,25

= 72km/h


O tempo total de movimento é: Δt = Δt1 + Δt2, logo:

Δt = x30

+ x60

= 2x + x60

= x20

A velocidade média é:

vm = ΔsΔt

= 2x

x20

→ vm = 40km/h


– 12 –


Por meio da fi gura fornecida, podemos estabelecer a seguinte relação com bases na semelhança de triângulos:

Hh

= Dd

Tomando-se dois valores quaisquer da tabela fornecida e procedendo as devidas substituições numéricas na relação acima (lembrando que d = 20cm).

H4

= D20

(I)

H3

= D + 2020

(II)

Resolvendo o sistema de equações acima, resulta: H = 12m e D = 60m.


A imagem formada pelo espelho plano, a partir de um objeto real, é virtual e simétrica em relação ao plano do espelho.A formação da imagem sempre ocorre, independentemente do tamanho do espelho.Se o observador consegue ou não enxergá-la, isso sim depende do tamanho do espelho.

d d

A A’

B B’

sistema anglo de ensino - colegioalfaeomega.com.br · (gv) — leia atentamente o poema o infante,...

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