sismos

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Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva Ano letivo 2011/2012 Disciplina de Geografia

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Page 1: Sismos

Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva

Ano letivo 2011/2012

Disciplina de Geografia

Page 2: Sismos

• Catarina Calçada, nº3

• João Sousa, nº6

2Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva

Page 3: Sismos

Introdução 4

O que é um sismo? 5

Como se forma um sismo? 6

É possível prever um sismo? 7

Esquema de um Sismo 8

Isossistas 9

Registo da Atividade Sísmica 10

Escalas de Avaliação de Sismos 12

Escala de Mercalli (modificada) 13

Escala de Richter 15

Sismos em Portugal Continental 17

Terramoto de Lisboa de 1755 18

O que fazer antes de um Sismo? 20

O que fazer durante um Sismo? 21

O que fazer após um Sismo? 22

Imagens de sobre Sismos 23

Conclusão 25

Fontes Documentais 26

3Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 4: Sismos

Introdução

Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Geografia. Neste trabalho vamos falar

sobre “Sismos”. Pretendemos abordar alguns procedimentos antes, durante e após um

sismo, escalas de avaliação de sismos, os sismos em Portugal Continental, entre outros.

4Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 5: Sismos

Sismos, tremores de terra ou terramotos são

movimentos vibratórios repentinos, bruscos e

breves da crusta terrestre que duram entre poucos

segundos a dezenas de segundos (invulgarmente

excedendo um minuto). Depois de um sismo

principal há usualmente reajustamentos de rochas

que provocam sismos mais fracos. Estes pequenos

sismos são denominados réplicas. Os sismos

produzem-se, principalmente, nos limites das

placas litosféricas (zonas geologicamente muito

instáveis).

A – Sismo num limite convergente;B – Sismo num limite divergente;C – Sismo num limite transformante.

5Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 6: Sismos

Apesar de muitos cientistas estarem a estudar este assunto ainda não é possível prever um

sismo. No entanto é possível minimizar os seus destroços, identificando zonas de maior risco.

Estes destroços podem ser diminuídos construindo estruturas mais firmes, desenvolvendo a

educação da população (principalmente no que diz respeito às medidas de segurança a

serem tomadas) e organizando um plano de emergência.

6Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 7: Sismos

A superfície terrestre está dividida em placas litosféricas que se deslocam, continuamente,

afastando-se ou colidindo. É devido a esse movimento das placas litosféricas que, ao longo

dos tempos, se acumulam grandes quantidades de energia nas rochas. No entanto os sismos

podem também ocorrer no interior das placas litosféricas, como consequência das forças

acumuladas ou devido a abatimentos de cavidades internas da crusta terrestre, por erupções

vulcânicas e pela formação de fraturas ou falhas. Desde o sismo mais insignificante até ao

sismo mais catastrófico, os movimentos vibratórios são sempre provocados pelo mesmo

fenómeno: rutura de material rochoso.

7Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 8: Sismos

Esquema de um Sismo

Os sismos são originados por falhas,

que ocorrem na crusta terrestre.

A energia acumulada durante anos de

deformação liberta-se sob a forma de

ondas sísmicas, que se propagam em

todas as direções, acabando por atingir a

superfície terrestre.

A região do interior da Terra onde se

origina um sismo denomina-se hipocentro

ou foco-sísmico. O ponto da superfície

terrestre, situado na vertical próximo do

hipocentro, designa-se de epicentro.

8Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 9: Sismos

Isossistas

São linhas curvas, fechada, com, forma irregular, distribuídas em torno do epicentro,

que unem pontos com igual intensidade sísmica.

Carta de isossistas

9Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 10: Sismos

Registo da Atividade Sísmica• O aparelho que regista com nitidez e precisão as vibrações do solo provocadas pela

passagem das ondas sísmicas chama-se sismógrafo.

Existem dois tipos de sismógrafos:

10Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 11: Sismos

O gráfico que se obtém de um sismógrafo denomina-se sismograma. Através de

um sismogramas podemos observar a propagação das diferentes ondas sísmicas.

11Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 12: Sismos

Desde muito cedo que os sismólogos sentiram a necessidade de descrever e comparar os

diferentes sismos.

12Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 13: Sismos

As escalas de intensidade são medidas

dos efeitos a estragos produzidos pelo

sismo; surgiram para se poder efetuar

uma graduação os sismos , de acordo

com os seus efeitos.

Das escalas de intensidade, a Escala

de Mercalli (modificada), foi elaborada

inicialmente por Giuseppe Mercalli, é a

mais utilizada. Tem dose valores e é

baseada nas observações das destruições

causadas e nos relatos de testemunhas.

Giuseppe Mercalli

13Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 14: Sismos

XII – Nenhuma obra humana subsiste . Mudanças bastante significantes na

topografia. Cursos de água desviados.

I – Sismo não sentido pelas pessoas. Apenas

registado pelos sismógrafos.

II – Abalo apercebido pelas pessoas em repouso,

nos andares superiores das casas.

III – Abalo sentido por pessoas no solo e no

interior dos edifícios, especialmente nos andares

superiores.

IV – Abalo sentido por muitas pessoas; louças,

janelas, portas e líquidos vibram. As paredes

rangem. Também se sente num carro parado.

V – Toda a população se apercebe do sismo;

muitas pessoas acordam. Oscilam os objetos

pendentes e podem parar os relógios de

pêndulo. Cai cal da parede e estuques. Objetos

mal equilibrados tombam.

VI – Deslocamento dos móveis, tocam sinos e

campainhas; fissuras nos tetos e nos muros de

argila; muitas pessoas assustam-se e correm

para a rua;

VII – Pânico geral grandes fissuras em

construções frágeis, queda de chaminés. As

pessoas que viajam de automóvel sentem o

abalo.

VIII – Grandes fendas nas construções,

podendo abater-se alguns edifícios débeis,

fendas no solo, variação do nível da água dos

poços;

IX – Destruição parcial de edifícios de pedra

ou de tijolo, deslizamento de terras, ruturas

nas canalizações.

X – Desmoronamento parcial das

construções de betão, rutura das estradas,

vias-férreas, canalizações e barragens.

XI – Todas as construções, pontes e diques

são destruídas.

14Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 15: Sismos

A Escala de Richter, elaborada por

Charles Richter, determina a magnitude

de um sismo, baseando-se em critérios

mais objetivos. É uma escala aberta, mas,

até agora não foram registados sismos

com valores de magnitude superior ao

valor 9. A magnitude corresponde à

quantidade de energia libertada por um

sismo no hipocentro. A determinação da

magnitude é feita com base na

interpretação de sismogramas.Charles Richter

15Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 16: Sismos

De 1 a 3 – Abalo impercetível; abalo perceptível nos andares altos; leve movimento

de objetos pendurados; acorda as pessoas que estão em repouso.

De 3 a 4,5 – Medo; danos ligeiros nas construções.

De 4,5 a 5,9 – Dificuldade em permanecer de pé.

De 5,9 a 6,5 – Pânico; destruição de alguns edifícios; pequenos desprendimentos de

terras; pânico coletivo; danos gerais nas construções; numerosos desprendimentos de

terras;

De 6,5 a 7,75 – Destruição geral dos edifícios; alterações na hidrologia; danos graves

em todas as construções; deformações no terreno.

De 7,75 a 8,25 – Destruição ou danos em todas as estruturas; alterações “graves” da

paisagem.

16Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 17: Sismos

Portugal, no contexto da tectónica de placas, situa-se na placa euro-asiática, limitada a

sul pela falha Açores-Gibraltar, a qual corresponde fronteira entre as placas euro-

asiática e africana e, a oeste pela falha dorsal do oceano Atlântico.

O movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para norte da placa africana e

pelo movimento divergente de direção este-oeste na dorsal atlântica.

Os dados disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia demonstram que a actividade

sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na fronteira entre as

placas euro-asiática e africana e de fenómenos localizados no interior da placa euro-

asiática.

17Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 18: Sismos

O sismo fez-se sentir na manhã� de 1 de Novembro, dia que coincide com o feriado

do Dia de Todos os Santos. O epicentro não � conhecido com exactidão, havendo diversos

sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto,

todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 km a sudoeste de Lisboa.

Devido a um forte sismo ocorrido em 1969, no Banco de Gorringe, este local tem sido

apontado como tendo forte probabilidade de se situar o epicentro em 1755. Este sismo foi

o resultando da destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande

parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami que atingiu a altura de 20

metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito mais de 100 mil mortos. Foi um dos sismos

mais mortíferos da História, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da

Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o Sismo de 1755 atingiu 9 graus na

escala Richter. O Terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico

na sociedade portuguesa do Século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos,

marcando assim o nascimento da moderna sismologia.

18Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva

Page 19: Sismos

19Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva

Page 20: Sismos

a)Procurar ler algo sobre sismos e seus efeitos

b)Em casa:

• Preparar a casa de forma a facilitar os movimentos em caso de sismo;

• Fixar os móveis e as botijas de gás à parede; Ensine a todos os familiares como

desligar a electricidade e cortar a água e o gás;

• Ter à mão uma lanterna eléctrica e um transístor portátil e pilhas de reserva para

ambos, bem como um extintor e um estojo de primeiros socorros;

• Armazenar água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3

dias. Renová-los de tempos a tempos.

c) Pense no que deve fazer quando ocorrer um sismo se estiver:

• em sua casa;

• em casa de amigos;

• no local de trabalho;

• numa sala de espectáculos;

• na rua.

d) Realize em casa ou no local de trabalho exercícios de treino das presentes medidas.

20Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 21: Sismos

a)EVITE O PÂNICO por todos os meios ao seu alcance. Mantenha serenidade e acalme as outras

pessoas.

b) Se está em casa ou dentro de um edifício:

• Nas habitações colectivas não vá para a rua. As saídas e escadas poderão estar obstruídas.

Nunca utilize os elevadores;

• Tenha cuidado com a queda de objectos, candeeiros ou móveis;

• Mantenha-se afastado das janelas, espelhos e chaminés;

• Proteja-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala ou debaixo de uma mesa ou

mesmo de uma cama.

c) Se estiver na rua:

• Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade;

• Enquanto durar o sismo não vá para casa;

• Mantenha-se afastado dos edifícios velhos, altos ou dos postos de electricidade e outros

objectos que lhe possam cair em cima;

d) Se estiver num local com muita gente (cinema; centro comercial; etc):

• Não se precipite para as saídas.

e) Se for a conduzir:

• Pare a viatura afastada de edifícios, muros, taludes, postes e cabos eléctricos, e permaneça

dentro dela.

21Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 22: Sismos

a) Nos primeiros minutos após:

• Mantenha a calma. Vá pensando no que deve fazer. Siga as instruções que a rádio difundir;

• Conte com a ocorrência de uma possível réplica;

• Não fume nem faça lume. Não ligue os interruptores. Pode haver fugas de gás ou curto circuitos. Utilize a lanterna

eléctrica;

• Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se o não conseguir, avise os Bombeiros da sua zona;

• Verifique se há feridos e preste-lhes os primeiros socorros se necessário. Se houver feridos graves não os remova a

menos que corram perigo

• Se puder solte os animais domésticos. Eles tratarão de si próprios;

• Afaste-se da costa marítima. Pode ocorrer uma onda gigante (tsunami);

• Tente acalmar os seus familiares, os mais jovens e os idosos. São os que mais sofrem com o medo;

• Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento. Entretanto se for capaz, sem perigo, de os

começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um, começando pelo de cima. Não se precipite, não

agrave a situação dos feridos ou a sua própria;

• Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (ferido grave, fuga de gás, incêndio, etc.);

• Corresponda aos apelos que forem divulgados e caso lhe seja possível colabore com as equipas de socorro;

• Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberte-as para as viaturas de socorro.

22Agrupamento de Escolas de Ribeira de Pena/ Núcleo de Cerva

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23Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 24: Sismos

24Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 25: Sismos

Gostamos muito de fazer este trabalho porque apesar de termos percebido ainda melhor

este tema, divertimo-nos muitos de fazer este trabalho.

25Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva

Page 26: Sismos

• D:\cd\ge_cn7\script_00005.htm

• http://www.infopedia.pt

• http://netin.ese.ipcb.pt

• http://www.notapositiva.com

• http://www.wikipedia.org

• http://www.slidesshare

• ANTUNES, C; BISPO, M; GUINDEIRA; GUINDEIRA, P; (2012). Novo Descobrir A Terra

7. Porto. Areal editores.

• SANTOS, F; LOPES, F; (2011). Espaço Geo 7 A Terra: estudos e representações Meio

natural. Lisboa. Asa.

26Agrupamento de Escolas de Ribeira de

Pena/ Núcleo de Cerva