sis2018 v 3ppt.ppt [modo de compatibilidade] · 2018-12-05 · 6tqwhvh gh ,qglfdgruhv 6rfldlv...
TRANSCRIPT
Síntese de Indicadores Sociais2018
Diretoria de PesquisasCoordenação de População e Indicadores SociaisGerência de Indicadores Sociais
Uma análise das condições de vida da população brasileira
05 de dezembro de 2018
1973 /1979
Grupo ProjetoIndicadores Sociais
Primeiro Relatóriode IndicadoresSociais
1998
1ª edição da SIS
Aspectos DemográficosSaúdeEducaçãoTrabalho e RendimentoDomicíliosIdososDesigualdades RaciaisGrupos sociodemográficosParticipação político-eleitoral
2016
16ª edição da SIS (exceto 2001, 2011)
Série histórica para análise estrutural das condições de vida da população (PNAD 2004-2015)
Outras bases de dados oficiais
2018
18ª edição da SIS
Dados da PNADC (2012-2017); RAIS e INEP
Estrutura econômica e Mercado de trabalho
Padrão de vida e distribuição de renda
Educação
Indicadores Sociais no IBGE
Síntese de Indicadores Sociais
Objetivo:
Traçar um perfil das condições de vida da população brasileira,procurando ressaltar os níveis de bem-estar das pessoas,famílias e grupos sociais, tendo como eixo de análise principala perspectiva das desigualdades (entre os grupos sociais e deacesso a serviços);
Subsidiar o Estado brasileiro com indicadores para aelaboração de planejamento de políticas públicas no camposocial;
Subsidiar as discussões das agendas internacionais dedesenvolvimento (2030/ODS e Montevideo)
Síntese de Indicadores Sociais 2018
• Estrutura Econômica• Grupos populacionais específicos• Trabalho Informal
Estruturaeconômica e mercado de
Trabalho
• Distribuição de renda• Pobreza monetária • Condições de moradia • Restrições de acesso em múltiplas
dimensões
Padrão de vida e distribuição de
renda
• Educação Infantil• Ensino SuperiorEducação
Informalidade no mercado de trabalho
Estrutura do mercado de trabalho porgrupos populacionais específicos
Efeitos da estrutura econômica sobre omercado de trabalho brasileiro
Síntese de Indicadores Sociais 2018
1. Estrutura econômica e mercado de trabalho
Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho
Em geral taxas positivas de PIBpc e CF até 2014 – reflexo favorável no Mercado de Trabalho;
No acumulado dos três últimos anos (2015-2017), o PIBpc e o CF decresceram 8,1% e 5,6%:impactos negativos sobre o emprego;
4,9 4,0
-1,2
6,5
3,0
1,0 2,1
-0,3
-4,4 -4,1
0,3
6,4 6,5
4,5
6,2 5,0
3,5 3,6
2,3
-3,2 -3,8
1,4
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
(%)
Variação em volume do Produto Interno Bruto per capita e do Consumo das famílias - Brasil - 2007-2017
PIB per capita Consumo das famílias
A População Ocupada cresceu 2,0% no período (sendo 3,1% até 2014, e - 1,1% nos três anos finais); Administração pública, Agropecuária e Indústria foram as atividades que apresentaram maiores
quedas entre 2012/17; A População Ocupada de Serviços domésticos recuou no crescimento e cresceu na queda/estagnação.
2012 2014 2017 2014/12 2017/14 2017/12Agropecuária 10.354 9.687 8.703 -6,4 -10,2 -15,9 Indústria 12.860 13.307 11.848 3,5 -11,0 -7,9 Construção 7.524 7.775 7.039 3,3 -9,5 -6,4 Comércio e reparação 16.940 17.426 17.585 2,9 0,9 3,8Administração pública 5.829 5.804 5.126 -0,4 -11,7 -12,1 Educação, saúde e serviços sociais 8.520 9.368 10.511 10,0 12,2 23,4Serviços domésticos 6.216 6.033 6.257 -2,9 3,7 0,7Demais serviços 21.374 23.019 24.334 7,7 5,7 13,8Total 89.617 92.420 91.403 3,1 -1,1 2,0Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2012/2017
Pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no trabalho principal e variação entre períodos selecionados por atividade – Brasil 2012/2017
AtividadesPessoas ocupadas (milhares) Variação entre os anos (%)
Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho
Desocupação= D / A;
Taxa deSubutilização= (D+H+E) /
(A+E)
Estrutura Econômica e Mercado de Trabalho
2012 2013 2014 2015 2016 2017Taxa de subutilização da FT 18,7 17,1 15,8 17,2 21,3 24,2População desocupada 7.078 7.095 6.875 8.910 11.855 13.117População subocupada 6.262 5.443 5.011 4.306 5.031 6.458População na FT potencial 5.845 5.170 4.554 5.087 6.429 7.557
0,0
4,0
8,0
12,0
16,0
20,0
24,0
28,0
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000(taxa de subutilização %)(população em mil pessoas)
Taxa composta de subutilização da força de trabalho e suas componentes - Brasil - 2012/2017
Entre 2014 e 2017, o aumento da subutilização da Força de Trabalho (FT) foi determinadopela ampliação da população em suas 3 componentes: desocupação (+6,2 milhões),subocupação (+1,5 milhão), FT potencial (+3,0 milhões), que alcançaram os maiores níveisem 2017.
Mercado de trabalho por grupos populacionais
A subocupação por insuficiência de horas atinge de forma mais acentuada mulheres epretos ou pardos. Este último grupo representa pouco mais da metade da populaçãoocupada e quase 2/3 da pop. subocupada por insuficiência de horas;
Distribuição da população ocupada e da população subocupada por insuficiência de horas, segundo características selecionadas -
Brasil - 2017
Absoluto Proporção Absoluto ProporçãoBrasil 91 449 100,0 6 458 100,0
SexoHomens 51 802 56,6 2 998 46,4Mulheres 39 647 43,4 3 460 53,6
Cor ou raça (1)Branca 41 907 45,8 2 178 33,7Preta ou parda 48 630 53,2 4 223 65,4(1) Não estão apresentados os resultados para amarelos e indígenas
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017.
Características selecionadas
População ocupadaPopulação subocupada por
insuficiência de horas
Mercado de trabalho por grupos populacionais
Aumento da taxa de desocupação (2014 = 6,9%; 2017 = 12,5%); Generalizado em todo o território:
• 2014: maioria das UF com taxas inferiores a 10%, sendo oito com taxas inferiores a 6%;• 2017: maioria das UF com taxas acima de 10%, sendo nove delas acima de 14%. Nenhuma UF com
taxa até 6%,
Mercado de trabalho por grupos populacionais
Taxa de desocupação por UF – Brasil – 2014 e 2017
A desocupação entre os jovens subiu quase 10 pp entre 2014 e 2017 (emprego para os jovens é maisimpactado por crises, desafio que se reflete nos ODS);
Desocupação é mais elevada entre os jovens – inexperiência, busca pelo primeiro emprego, menorcusto de desligamento
Mercado de trabalho por grupos populacionais
7,3 7,2 6,9
8,8
11,5 12,513,2
13,2
13,0
16,4
21,622,6
0
5
10
15
20
25
2012 2013 2014 2015 2016 2017
(%)
Taxa de desocupação, por grupos de idade - Brasil - 2012/2017
Total 14 a 29 anos 30 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais
A taxa de desocupação é sempre maior para os pretos ou pardos, considerando os mesmos níveis deinstrução;
Ter ensino superior é um fator que contribui para o acesso ao mercado de trabalho com maisintensidade para as pessoas pretas ou pardas, mas não o suficiente para colocá-las em igualdade comas pessoas brancas.
Mercado de trabalho por grupos populacionais
10,08,5
14,7
11,5
6,3
14,713,2
19,7
15,5
7,4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Total Sem instrução oufundamentalincompleto
Fundamentalcompleto ou médio
incompleto
Médio completo ousuperior incompleto
Superior completo
(%)
Taxa de desocupação, por cor ou raça, segundo os níveis de instruçãoBrasil - 2017
Brancos Pretos ou Pardos
Mesmo controlando por hora trabalhada enível de instrução, as desigualdades derendimento se mantêm, sendo maiores emsuperior completo para cor ou raça.
Mercado de trabalho por grupos populacionais
Discrepância de rendimentos entre sexo(razão M/H = 77,1%) e cor ou raça (PP/B= 58,0%);
2.039 2.261
1.743
2.615
1.516
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
Homens Mulheres Branca Preta ou Parda
Total Sexo Cor ou Raça
(R$/mês)
Rendimento médio real do trabalho principal das pessoas ocupadas por sexo e cor ou raça - 2017
12,7
7,2 8,2 10,3
28,9
16,1
8,5 9,1 11,6
31,9
9,5 6,4 7,5
9,2
22,3
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Total Sem instrução oufundamentalincompleto
Fundamentalcompleto ou
médioincompleto
Médio completoou superiorincompleto
Superiorcompleto
(R$/hora)
Rendimento-hora médio real do trabalho principal das pessoas ocupadas por cor ou raça - 2017
Brasil Branca Preta ou parda
Trabalho Informal
3.33
9
5.91
8
2.56
9
8.16
1
2.46
2
5.43
6
2.09
0
11.9
11
5.28
7
5.81
8
4.43
2
9.27
0
2.60
8
4.93
7
4.12
1
12.1
32
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Agropecuária Indústria Construção Comércio ereparação
Administraçãopública
Educação,saúde e
serviços sociais
Serviçosdomésticos
Demaisserviços
(mil pessoas)
População ocupada por cor ou raça segundo os grupos de atividade Brasil - 2017
Brancos Pretos ou pardos Proporção de pessoas ocupadas em trabalhos informais - 2017
Total (%) 40,8
Branca 33,7
Preta ou parda 46,9
O recorte da População Ocupada por corou raça mostra a predominância de pretosou pardos em atividades de menorrendimento e maior informalidade:Agropecuária (60,8%), Construção (63,0%)e Serviços domésticos (65,9%).
Restrições de acesso em múltiplas dimensões
Linhas de pobreza monetária e condições de moradia
Indicadores de distribuição e concentração de renda
Síntese de Indicadores Sociais 2018
2. Padrão de Vida e Distribuição de Renda
O “rendimento de outras fontes” tem maior importância nos arranjos domiciliares que recebem até ¼de salário mínimo (respondem por mais de 1/3 do rendimento domiciliar total). Na Região Nordeste aproporção chega a 40,6%
Indicadores de distribuição e concentração de renda
6,9
36,4
7,8
33,5
8,8
40,6
6,4
30,1
6,3
31,8
6,5
30,5
73,8
55,3
77,1
61,0
67,4
50,1
75,0
61,4
73,3
60,2
77,8
64,3
19,4 8,3 15,0
5,5 23,8
9,3 18,6
8,5 20,4
8,1 15,7 5,2
Total Até ¼saláriomínimo
Total Até ¼saláriomínimo
Total Até ¼saláriomínimo
Total Até ¼saláriomínimo
Total Até ¼saláriomínimo
Total Até ¼saláriomínimo
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Distribuição percentual dos rendimentos reais efetivos de todas as fontes dos arranjos domiciliares residentes em domicílios particulares, por origem dos rendimentos, segundo as classes de rendimento e Grandes
Regiões - Brasil - 2017
Outras fontes Trabalho Aposentadoria e pensão
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017. Notas: Consolidado de primeiras entrevistas.
Exclusive as pessoas cuja condição no arranjo domiciliar era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.Rendimentos deflacionados para reais médios de 2017.Salário mínimo de referência: R$937,00.
(%)
No Brasil, a população de cor preta ou parda apresenta maior concentração entre os 10% da populaçãocom os menores rendimentos (13,6%) quando comparada com a população de cor branca (5,5%). Arelação se inverte quanto aos 10% com os maiores rendimentos.
Indicadores de distribuição e concentração de renda
5,5 6,2
7,4 7,9 9,0
10,0 11,1
12,4 14,0
16,4
13,6 13,0 12,1 11,7
10,9
10,0 9,2
8,1 6,8
4,7
Até 10% Mais de 10% a20%
Mais de 20% a30%
Mais de 30% a40%
Mais de 40% a50%
Mais de 50% a60%
Mais de 60% a70%
Mais de 70% a80%
Mais de 80% a90%
Mais de 90%
Distribuição percentual da população residente em domicílios particulares, por cor ou raça, segundo as classes de percentual de pessoas em ordem crescente de rendimento mensal domiciliar per capita -
Brasil - 2017
Branca Preta ou parda
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017.Notas: Consolidado de primeiras entrevistas.
Exclusive as pessoas cuja condição no arranjo domiciliar era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.Rendimentos def lacionados para reais médios de 2017.
(%)
Indicadores de distribuição e concentração de renda
No Brasil, a renda total apropriada pelos 10% com maiores rendimentos era 3,5 vezes maior que o total apropriado pelos 40% com menores rendimentos;
Nas UFs, os valores extremos se encontravam no Distrito Federal (5,6 vezes) e Bahia (4,8 vezes) e em Santa Catarina (2,1 vezes) e Rondônia (2,2 vezes).
2,2
3,7
4,4
3,5 3,74,0
2,6
3,53,9 3,8
3,1
4,1
3,3
2,6
3,6
4,8
2,9 3,0 2,9
3,5
3,0
2,1
3,12,8
2,62,9
5,6
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
Índice de Palma do rendimento real efetivo de todas as fontes, segundo as Unidades da Federação - Brasil - 2017
Unidades da Federação Brasil
Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017.Notas: Consolidado de primeiras entrevistas.
Exclusive as pessoas cuja condição no arranjo domiciliar era pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.
Linhas de Pobreza e a Agenda 2030
Metas Indicadores
1.1 Até 2030, erradicar extrema pobreza paratodas as pessoas em todos os lugares que vivemabaixo de $1.25 por dia (atualizada pela últimarevisão do PPC para $1.90 por dia)
1.1.1 Proporção de pessoas vivendo abaixo dalinha internacional de pobreza, por sexo, idade,ocupação e localização geográfica (urbano/rural)
1.2 Até 2030, reduzir no mínimo a metade aproporção de homens, mulheres e crianças, detodas as idades, vivendo em situação de pobrezaem todas as suas dimensões, de acordo com asdefinições nacionais
1.2.1 Proporção de pessoas vivendo abaixoda linha nacional de pobreza, por sexo e idade
1.2.2 Proporção de homens, mulheres e crianças,de todas as idades, vivendo em situação depobreza em todas as suas dimensões, de acordocom as definições nacionais
Fonte: FERREIRA, F.; SANCHEZ, C., 2017
Brasil
Linhas de Pobreza do Banco Mundial (pelo PPC):• Países de renda baixa: US$ 1.90/dia• Países de renda média baixa: US$ 3.20/ dia• Países de renda média alta: US$ 5.50/ dia• Países de renda alta: US$ 21.70/ dia Fonte: FERREIRA, F.; SANCHEZ, C., 2017
Linhas de pobreza monetária
Linha de extrema pobreza
MonitoramentoODS 1.1.1
Linha de pobrezaMonitoramento
ODS 1.2.1
12,6
18,5
4,0 4,1 6,6
12,8
25,7
13,0
17,7
4,7 4,1
7,4
13,3
26,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Até ¼ de saláriomínimo (R$234,25)
Mais de ¼ a ½salário mínimo (R$
468,50)
Até R$85 Mais de R$85 aR$170
Até US$ 1,9 PPC2011 (1)
Até US$ 3,2 PPC2011 (1)
Até US$ 5,5 PPC2011 (1)
2016 2017
Fonte: IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2016 e 2017.Nota: Consolidado de primeiras entrevistas.(1)Taxa de conversão da paridade de poder de compra para consumo privado, R$ 1,66 para US$ 1,00 PPC 2011, inflacionado pelo IPCA para anos recentes.(2) As indicações de significância estatística para as variações das estimativas deste quadro, representadas graficamente pelas setas, são determinadas por testes de hipóteses
(%)
Proporção de pessoas abaixo das linhas de pobreza monetária mais utilizadas no Brasil e recomendadas internacionalmente
Linhas de pobreza monetária e características da população
26,5
16,7
34,1
16,2
34,8
43,4
30,1
22,6
8,1
11,6
10,0
30,4
56,9
41,5
64,4
21,0
Total
Homens brancos
Homens pretos ou pardos
Mulheres brancas
Mulheres pretas ou pardas
0 a 14 anos de idade
15 a 29 anos de idade
30 a 59 anos de idade
60 anos ou mais de idade
Unipessoal
Casal sem filho
Casal com filho(s)
Arranjo formado por mulher sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos
Arranjo formado por mulher branca sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos
Arranjo formado por mulher preta ou parda sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos
Outros
Sex
o e
cor
ou ra
ça
(3)
Gru
pos
de id
ade
Mor
ador
es e
m a
rra
njos
dom
icili
are
s d
otip
oProporção de pessoas residentes em domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar per
capita inferior a US$ 5,5 PPC 2011, segundo características selecionadas - Brasil - 2017
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017.Notas: Consolidado de primeiras entrevistas.
Rendimentos deflacionados para reais médios de 2017(1) Exclusive pessoas cuja condição no domicílio era pensionista, empregado doméstico ou parente de empregado doméstico. (2) Taxa de conversão da paridade de poder de compra para consumo privado, R$ 1,66 para US$ 1,00 PPC 2011, inf lacionado pelo IPCA para anos recentes.(3) Não são apresentados resultados para amarelos, indígenas ou sem especificação.
(%)
Condições de Moradia
1,0
0,8
3,7
4,7
9,4
6,1
11,4
26,6
27,9
3,9
1,7
7,6
5,0
15,9
13,0
18,1
43,4
45,3
Ausência de banheiro de uso exclusivo do domicílio
Paredes externas construídas predominantemente com materiais nãoduráveis (1)
Adensamento excessivo (2)
Ônus excessivo com aluguel (3)
Presença de ao menos uma inadequação
Ausência de coleta direta ou indireta de lixo
Ausência de abastecimento de água por rede geral
Ausência de esgotamento Sanitário por rede coletora ou pluvial
Ausência de ao menos um serviço
Pres
ença
de
inad
equa
ções
no
dom
icíli
oAu
sênc
ia d
e se
rviç
os d
esa
neam
ento
Proporção da população residindo em domicílios com presença de inadequações e ausência de serviços de saneamento básico, por cor ou raça - Brasil - 2017
Branca Preta ou Parda
Fonte: IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2017. Notas: Consolidado de primeiras entrevistas.(1) Considera-se como de material durável as paredes de alvenaria (com ou sem revestimento), de taipa revestida, e de madeira apropriada para construção. Considera-se como de material não durável as paredes de taipa não-revestida, de madeira aproveitada e de outros materiais.(2) Considera-se que há adensamento excessivo no domicílio em que há mais de 3 moradores por dormitório.(3) Considera-se que há ônus excessivo com aluguel nos domicílios alugados onde o valor declarado do aluguel iguala ou supera 30% da renda domiciliar declarada, exclusive domicílios sem declaração do valor do aluguel.
(%)
Análise adicional à pobreza monetária
Direitos podem estar sendo violados mesmo para pessoas com rendimento acima da linha de pobreza
Exercício com restrições de acesso à educação, proteçãosocial, moradia adequada, serviços de saneamento básico,comunicação (internet)
Restrições de acesso em múltiplas dimensões
Restrições de acesso em múltiplas dimensões
À educação (1)
À proteção social (2)
A condições de moradia
(3)
A serviços de saneamento básico (4)
À comunicação (internet) (5)
Ao menos três
restrições
Número médio de restrições
Absoluto Proporção Proporção Proporção Proporção Proporção Proporção Média
Total 207 088 28,2 15,0 13,0 37,6 25,2 15,8 1,2Sexo e cor ou raça
Homens brancos 42 908 23,8 8,6 9,4 29,0 19,1 9,8 0,9Homens pretos ou pardos 56 343 33,1 20,0 15,8 46,3 30,9 22,0 1,5Mulheres brancas 47 471 23,5 8,4 9,4 27,0 19,0 8,7 0,9Mulheres pretas ou pardas 58 438 30,8 20,3 16,0 44,3 29,3 20,1 1,4
Faixa etária
0 a 14 anos de idade 42 012 0,6 25,7 21,2 42,8 24,7 14,8 1,215 a 29 anos de idade 48 820 15,0 17,0 15,1 39,2 19,0 13,0 1,130 a 59 anos de idade 85 980 35,4 13,0 10,4 35,6 22,0 15,8 1,260 anos ou mais de idade 30 275 67,5 2,5 5,9 33,3 44,9 21,8 1,5
Moradores em arranjos domiciliares do tipo
Unipessoal 10 532 49,7 5,7 12,7 31,4 54,0 23,3 1,5Casal sem filho 28 862 43,8 6,3 6,4 38,0 38,4 19,6 1,3Casal com filho(s) 120 853 22,5 17,1 14,2 39,8 19,8 14,8 1,1Arranjo formado por mulher sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos 11 357 16,5 39,8 26,2 37,1 25,0 20,7 1,4
Arranjo formado por mulher branca sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos 3 671 12,9 26,5 21,9 24,5 18,3 11,3 1,0Arranjo formado por mulher preta ou parda sem cônjuge e com filho(s) até 14 anos7 591 18,4 46,1 28,5 43,2 28,3 25,2 1,6
Outros 35 485 32,5 9,7 10,5 31,6 24,1 12,3 1,1
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017.
Notas: Rendimentos def lacionados para reais médios de 2017.
Consolidado de primeiras entrevistas.
Proporção de pessoas residentes em domicílios particulares permanentes com restrições ao acesso, por quantidade, segundo características selecionadas de domicílios e pessoas - 2017
Características selecionadas de domicílios e pessoas
Proporção de pessoas residentes em domicílios particulares permanentes (%)
Total(1000
pessoas)
Restrições ao acesso
1) Foram consideradas carentes: crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade que não frequentavam escola, pessoas de 15 anos ou mais de idade analfabetas e pessoas de 16 anos ou mais de idade que não possuíamensino fundamental completo. (2) Foram consideradas carentes: pessoas de 14 anos ou mais de idade que não contribuíam para instituto de previdência em qualquer trabalho e que não eram aposentadas ou pensionistas deinstituto de previdência; residentes em domicílios com rendimento real efetivo domiciliar per capita inferior a ½ salário mínimo, e com nenhum membro recebendo rendimentos de outras fontes, o que inclui programassociais. Salário mínimo de referência: R$937,00. (3) Foram consideradas carentes: pessoas residindo em domicílios sem banheiro de uso exclusivo do domicílio, com paredes externas construídas predominantemente commateriais não duráveis, com adensamento excessivo ou com ônus excessivo com aluguel. (4) Foram consideradas carentes as pessoas residentes em domicílios que não tinham acesso simultâneo a três serviços de saneamentodefinidos como: coleta direta ou indireta de lixo, abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede coletora ou pluvial. (5) Foram consideradas carentes as pessoas residentes em domicílios sem acesso àInternet. (6) Não são apresentados resultados para amarelos, indígenas ou sem declaração
Síntese de Indicadores Sociais 2018
3. Educação
Educação Infantil: frequência escolar, desigualdades no acesso à escola oucreche, características da rede de ensino, oferta de escolas e vagas;
Ensino Superior: perfil da população, políticas de expansão, taxa de ingresso emotivos de não estudo dos jovens
Diretrizes:
Metas e estratégias do Plano Nacional da Educação (PNE) para educação infantil(meta 1) e ensino superior (meta 12);
Metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS 4)
Proporção de crianças de 0 a 5 anos de idade que frequentavam escola ou creche, por Unidade da Federação, segundo os grupos etários – Brasil – 2017
Brasil: 32,7% Brasil: 91,7%
Educação Infantil
Nenhum estado atingiu ainda a Meta 1 do PNE para as crianças de 0 a 3 anos (50%): prazo 2024;
Igualmente para as crianças de 4 e 5 anos (Meta 100%): o prazo era 2016;
A Região Norte tem o desempenho mais baixo nas duas faixas, com 16,9% e 85,0% de frequência,respectivamente.
Desigualdades no acesso à escolaou creche → crianças pretas oupardas e crianças residentes emdomicílios rurais emdesvantagem, em especial nafaixa etária de 0 a 3 anos.
Educação Infantil
54,3 51,7 54,7
43,436,2
29,835,4
18,3
92,3 91,3 92,488,3
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
branco preto ou pardo urbano rural
(%)
Proporção de crianças de 0 a 5 anos de idade que frequentavam escola ou creche, por cor ou raça e situação do domicílio, segundo grupos etários - Brasil - 2017
0 a 5 anos 0 a 3 anos 4 e 5 anos
Motivos para não frequentar escolaou creche: 43,9% das crianças de 0 a5 anos residentes em domicíliosrurais não frequentavam porausência de vaga ou escola nalocalidade. Entre os domicíliosurbanos a proporção é de 23,3%.
Diferenças na frequência à escola ou creche quando as crianças são comparadas em função do nível deinstrução do morador mais escolarizado do domicílio: mais de 15 p.p entre as crianças de 0 a 5 anos
Diferença na frequência escolar entre as crianças do quinto mais elevado de renda domiciliar per capitae as do quinto mais baixo é de cerca de 20 p.p.
Educação Infantil
46,9
48,8
47,7
52,1
58,4
62,2
46,0
50,1
55,8
61,7
66,9
22,3 26
,4
27,0 31
,7 39,2 46
,1
23,6 28
,6 36,1 44
,1 52,7
86,2 89
,8
89,6 92
,3 95,3
96,0
88,8 91,2
92,9 96
,0
95,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Sem instruçãoou
Fundamentalincompleto
Fundamentalcompleto
Médioincompleto
Médiocompleto
Superiorincompleto
Superiorcompleto
1° quinto 2° quinto 3° quinto 4° quinto 5° quinto
(%)
Proporção de crianças de 0 a 5 anos de idade que frequentavam escola ou creche, por nível de instrução do morador mais escolarizado e quintos de renda domiciliar per capita, segundo grupos etários - Brasil - 2017
0 a 5 anos 0 a 3 anos 4 e 5 anos
Ampliação da proporção de alunos na rede privada de ensino à medida que aumenta o rendimentodomiciliar per capita e o nível de instrução do morador mais escolarizado;
Apenas entre as crianças no quinto mais elevado de renda domiciliar per capita e entre as residentes nosdomicílios cujo morador mais escolarizado tem ensino superior completo, mais de 50% da frequênciaescolar se dá na rede privada.
Educação Infantil
Ensino superior
36,7
19,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0Li
tuân
iaSu
íça
Luxe
mbu
rgo
Coré
iaIs
lând
iaBé
lgica
País
es B
aixo
sIr
land
aRe
ino
Uni
doPo
lôni
aEs
tôni
aD
inam
arca
Gré
cia
Finl
ândi
aN
ova
Zelâ
ndia
Aust
rália
Japã
oEs
tado
s U
nido
sEs
lovê
nia
OCD
E (m
édia
)Su
écia
Cana
dáIs
rael
Rúss
iaLe
tôni
aN
orue
gaEs
lová
quia
Repú
blic
a Tc
heca
Port
ugal
Alem
anha
Fran
çaEs
panh
aH
ungr
iaItá
liaAr
ábia
Sau
dita
Áust
ria
Turq
uia
Méx
icoCh
ileBr
asil
(1)
(%)
Proporção de pessoas de 25 a 34 anos com ensino superior completo, segundo os países OCDE e Brasil - 2017
Fonte: Nota (1): IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2º trimestre, 2017.OCDE (2018), Education at a Glance 2018: OECD Indicators.
A proporção de pessoas de 25 a 34 anos com ensino superior completo no Brasil é de pouco mais dametade do observado para a média dos países da OCDE
Brasil é o país com omaior nível dedesigualdade entre suasunidades subnacionais(UFs) no que tange aconclusão do ensinosuperior (Education at aglance 2018: OECDindicators).
Esse indicador para oDistrito Federal (33,2%)é 4,5 vezes maior doque o do Maranhão(7,4%).
Ensino superior
35,9 33,8 35,8 42,7
29,1
79,2 80,1 86,0
81,9
71,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Total 18 a 24 anos 24 a 44 anos Branca Preta ou parda
(%)
Taxa de ingresso no ensino superior da população com ensino médio completo, por faixa de idade e cor ou raça, segundo rede do ensino médio concluído - Brasil - 2017
Ensino médio público Ensino médio privado
Taxa de Ingresso: o
percentual da população com pelo menos o ensino médio completo que ingressou no
ensino superior
Ensino superior
Brasil: 43,2% em 2017
52,5
2,2 2,0 4,4
0,9 2,8
33,6
1,8
23,2
2,9 2,26,7
39,5
2,3
21,5
1,7 0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Trabalha, estáprocurando trabalho ouconseguiu trabalho quevai começar em breve
Não tem vaga ou escolana localidade ou estava
distante
Falta de dinheiro parapagar as despesas
(mensalidade,transporte, material
escolar etc.)
Por gravidez ouproblema de saúde oupessoa com deficiência
(física ou mental)
Por ter que cuidar dosafazeres domésticos oude criança, adolescente,
idoso ou pessoa comnecessidades especiais
Por já ter concluído onível de estudo que
desejava
Não tem interesse Outro
(%)
Distribuição percentual da população de 18 a 29 anos que não estudava nem havia concluído o ensino médio por motivo principal de não estudar, segundo o sexo - Brasil 2017
Homem Mulher
Ensino superior
48,9
1,9
15,8
0,8 0,5
12,013,9
6,1
33,6
2,5
18,5
2,3
14,710,7 11,4
6,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Trabalha, estáprocurando trabalho
ou conseguiutrabalho que vai
começar em breve
Não tem vaga ouescola na localidadeou estava distante
Falta de dinheiro parapagar as despesas
(mensalidade,transporte, material
escolar etc.)
Por gravidez ouproblema de saúde
ou pessoa comdeficiência (física ou
mental)
Por ter que cuidardos afazeres
domésticos ou decriança, adolescente,idoso ou pessoa com
necessidadesespeciais
Por já ter concluído onível de estudo que
desejava
Não tem interesse Outro
(%)
Gráfico 17 - Distribuição percentual da população de 18 a 29 anos que não estudava, havia concluído o Ensino Médio, mas não havia concluído o Ensino Superior por motivo principal de não estudar, segundo o sexo - Brasil
2017
Homem Mulher
Ensino superior