síntese proteica

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IV - SÍNTESE PROTEICA Unidade 5 Cresc. e renovação celular

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Page 1: Síntese proteica

IV - SÍNTESE PROTEICA Unidade 5

Cresc. e renovação celular

Page 2: Síntese proteica

Genótipo

Constituição génica de um indivíduo. Nuno Correia 2011/12

Page 3: Síntese proteica

Fenótipo

Conjunto de características de um indivíduo

resultante da expressão dos seus genes.

Nuno Correia 2011/12

Page 4: Síntese proteica

A célula expressa o genótipo como fenótipo por

meio da síntese de proteínas

Nuno Correia 2011/12

Page 5: Síntese proteica

Código genético

Corresponde ao dicio-

nário que a célula utiliza

para traduzir a

linguagem genética em

linguagem proteica

Page 6: Síntese proteica

Código genético

Como é que existindo 4 nucleótidos diferentes, é possível que estes codifiquem cerca de 20 aminoácidos distintos? Que código é utilizado pelos

genes?

Monómeros dos ácidos nucleicos Monómeros das

proteínas

4 tipos de nucleótidos diferentes em cada ácido nucleico Existem cerca de 20 aminoácidos diferentes

Nucleótidos Aminoácidos

Page 7: Síntese proteica

Aminoácidos

Page 8: Síntese proteica

Quantos nucleótidos são necessários para codificar uma proteína??

Page 9: Síntese proteica

Código genético

Três nucleótidos consecutivos do DNA constituem um codogene – tripleto que possui mensagem genética para a síntese de um aa.

Cada aa é codificado por um conjunto de três nucleótidos do mRNA – tripleto ou codão

Page 10: Síntese proteica

Código genético 9

Page 11: Síntese proteica

Características do código genético

1- Universalidade do Código genético – cada codão tem o mesmo significado para a

maioria dos seres vivos

2- Redundância – codões diferentes podem codificar o mesmo aminoácido. Este fenómeno também se designa por degenerescência do código genético.

3- Não ambiguidade – um codão codifica apenas um aminoácido

4- Codão de iniciação – o codão AUG tem uma dupla função: inicia a leitura do

código (para a síntese proteica) e codifica o aminoácido metionina.

5- Codão de terminação/finalização – os codões UAA, UAG e UGA terminam a síntese

da proteína

6- Especificidade dos nucleótidos – o terceiro nucleótido é menos específico do que os dois primeiros.

Page 12: Síntese proteica

Síntese de proteínas

Page 13: Síntese proteica

Síntese proteica

A maioria do DNA de uma célula eucariótica está no núcleo e, devido as sua dimensões, não passa pelos poros da membrana nuclear.

Se a síntese proteica

ocorre no citoplasma, como é que a informação genética

chega ao citoplasma?

Page 14: Síntese proteica

Visão geral da síntese de proteínas

Page 15: Síntese proteica

Dogma central da biologia molecular

Replicação

Page 16: Síntese proteica
Page 17: Síntese proteica

Síntese de proteínas 37

Page 18: Síntese proteica

Transcrição

Nos seres vivos, a primeira etapa da transferência da informação

genética corresponde à síntese de RNAm a partir de uma cadeia de DNA que

contém informação e que lhe serve de molde. Esta síntese faz-se na presença de um complexo enzimático chamado

RNA polimerase.

Page 19: Síntese proteica

Transcrição

O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido 5’3’

As bases emparelham-se por complementaridade,

ocupando o uracilo o lugar da timina (U emparelha com A)

Page 20: Síntese proteica

Transcrição

Page 21: Síntese proteica

Transcrição 15

1º- ligação da RNA polimerase a locais específicos do DNA

2º- quebra das pontes de hidrogénio e separação das

cadeias de DNA 3º - ligação de nucleótidos livres de acordo com a regra de

complemetaridade das bases azotadas para formar a cadeia de

mRNA, que é sintetizada no sentido 5’ → 3` a partir de uma

das cadeias de DNA que lhe serve de molde.

4º- libertação do mRNA sintetizado 5º - restabelecimento das pontes de hidrogénio e da

estrutura do DNA.

Page 22: Síntese proteica

Transcrição

Início da transcrição

Fim da transcrição

Page 23: Síntese proteica

Intervenientes da transcrição

Page 24: Síntese proteica

21

Maturação ou processamento

Page 25: Síntese proteica

Maturação ou processamento

Na molécula de mRNA imatura existem porções — os

intrões — que não contêm informação para a síntese

da proteína e que, antes de a molécula passar para o

citoplasma, são removidas. As porções que permanecem — os exões — são

expressas na fase seguinte, originando uma proteína. É o conjunto dos exões que deixa o núcleo através de

um dos poros da membrana nuclear. O processo de

remoção dos intrões é designado por maturação ou,

processamento

Page 26: Síntese proteica

Nos seres procariontes, a molécula de mRNA não sofre

maturação e todas as fases da síntese proteica

ocorrem no mesmo local, dado que não há núcleo

individualizado nas células destes seres.

Maturação ou processamento

Page 27: Síntese proteica

Tradução

A tradução permite que a mensagem contida no

mRNA seja descodificada e utilizada para fabricar

uma proteína.

As proteínas são constituídas por aminoácidos (nos

seres vivos, existem 20 aminoácidos diferentes),

unidos por ligações peptídicas.

Page 28: Síntese proteica

Intervenientes da tradução 24

Page 29: Síntese proteica

Tradução 25

Page 30: Síntese proteica

RNA transferência

O RNAt funciona como intérprete entre a ―linguagem do RNAm e a ―linguagem das proteínas.

Page 31: Síntese proteica

RNA transferência

Page 32: Síntese proteica

Ribossomas

Constituído por 2 subunidades cuja constituição química são proteínas e RNAr (RNA ribossómico)

Page 33: Síntese proteica

Etapas da tradução

INICIAÇÃO

ALONGAMENTO

FINALIZAÇÃO

Page 34: Síntese proteica

1 - Iniciação

A tradução inicia-se com a ligação do mRNA à subunidade

menor do ribossoma, e com o reconhecimento do codão

iniciador (AUG) pelo tRNA correspondente (anticodão UAC,

com o aminoácido metionina - met). Em seguida estabelece-

se a ligação da subunidade maior. O ribossoma está então

funcional.

Page 35: Síntese proteica

2 - Alongamento

Esta é a fase de tradução dos codões sucessivos e

da ligação dos a.a. Um novo RNAt, que transporta um segundo a.a.,

liga-se ao segundo codão. Há formação de uma primeira ligação peptídica

entre o a.a. que ele transporta e a meteonina. O ribossoma avança três nucleótidos. O processo repete-se ao longo do RNAm

Page 36: Síntese proteica

2 - Alongamento

Page 37: Síntese proteica

3 - Finalização

A síntese da proteína termina quando surge no mRNA um

dos codões de terminação ou stop (UGA, UAG ou UAA),

pois não há tRNA correspondentes a esses codões. O último tRNA liberta-se do ribossoma, separando-se as

suas subunidades (que podem depois ser reutilizadas), e

a proteína é libertada, adquirindo a sua estrutura

tridimensional.

Page 38: Síntese proteica

:

A tradução pode ocorrer ao nível do citoplasma ou no Retículo Endoplasmático Rugoso (RER).

Page 39: Síntese proteica

• No decurso do processo da síntese proteíca algumas fases são amplificadas:

– Várias moléculas de mRNA formadas a

partir de um mesmo gene (transcrição);

– Várias proteínas sintetizadas a partir da mesma molécula de mRNA (tradução).

Page 40: Síntese proteica

É de notar que a mesma molécula de mRNA pode ser traduzida em

simultâneo por vários ribossoma, formando um polirribossoma ou

polissoma havendo assim a formação de várias proteínas iguais.

Page 41: Síntese proteica

Os polirribossomas são abundantes nas células que necessitam de sintetizar elevadas quantidade de proteínas. Representam uma economia de

recursos e energia para a célula, dado que uma molécula de mRNA pode ser utilizada para formar um elevado número de proteinas iguais.

Page 42: Síntese proteica

Características da síntese proteica

Complexidade - intervenção de vários agentes. Rapidez – proteínas complexas produzida em

apenas alguns minutos. Amplificação – transcrição repetida da mesma

zona de DNA (várias moleculas de mRNA produzidas a

partir do mesmo gene) e tradução repetida do

mesmo RNAm (formação de várias cadeias polipeptídicas a

partir do mesmo mRNA).

Page 43: Síntese proteica

Nuno Correia 2011/12

Page 44: Síntese proteica

• Após a síntese nem todas as proteínas apresentam atividade biológica, tendo por isso de sofrer algumas alterações – alterações pós-traducionais.

• As proteínas resultantes da síntese proteica pode ser transportada para outros locais da célula (organitos por exemplo) ou ser secretada para o meio extracelular. Neste caso as proteínas são posteriormente encaminhadas para o complexo de Golgi.

Page 45: Síntese proteica

• Função estrutural – proteínas fazem parte de todos os constituintes celulares (membranas, cromossomas, etc).Outros ex: Colagénio da pele; queratina das unhas, pelos ,garras.

• Função enzimática–atuam como enzimas, acelerando as reações químicas.

• Função de transporte micromoléculas e iões transportados por proteínas. Ex. hemoglobina transporta O2.

• Função de reserva alimentar–proteínas fornecem aminoácidos ao organismo durante o seu desenvolvimento, bem como energia (ex. albumina do ovo).

• Função imunológica(defesa)–anticorpos neutralizam substâncias estranhas.

• Função motora–componentes dos músculos. • Função hormonal certas hormonas têm constituição proteica

(insulina, adrenalina,…)