síndrome de ehlers danlos aluna raquel quimas disciplina de genética ii

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Síndrome de Ehlers Danlos Aluna Raquel Quimas Disciplina de Genética II

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Page 1: Síndrome de Ehlers Danlos Aluna Raquel Quimas Disciplina de Genética II

Síndrome de Ehlers Danlos

Aluna Raquel QuimasDisciplina de Genética II

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Epidemiologia A síndrome de Ehlers-Danlos (SED) é um

distúrbio do tecido conjuntivo com uma gama bastante variável de apresentações clínicas.

A prevalência é de 1:5000 a 1:150000 habitantes.

Ampla variação se deve a maior ou menor suspeição diagnóstica e quadros mais leves ou mais graves não diagosticados.

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Genética A SED tem herança autossômica

dominante na maioria dos casos. Portanto, o risco de transmissão é de 50%. Raros casos de herança recessiva e recessiva ligada ao X também ocorrem.

Mutações no ADAMTS2, COL1A, COL1A2, COL3A1, COL5A1,COL5A2, PLOD1 e genes TNXB.

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Genética Mutações que causam as diferentes formas

de síndrome de Ehlers-Danlos, destruindo a estrutura, produção ou transformação de colágeno

Esses defeitos enfraquecem os tecidos conjuntivos da pele, ossos e outras partes do corpo, resultando em traços característicos desta condição

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Quadro clínico

Existem 10 formas de Síndrome de Ehlers Danlos

Os tipos mais comuns são I, II, III e IV

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Tipo Clássico (I e II) Caracteriza-se por hiperextensibilidade da pele,

hipermobilidade articular, luxações, deslocamentos articulares, cicatrizes atróficas, pele friável e facilidade para desenvolver equimoses e hipotonia.

Outros achados clínicos incluem hipotonia com desenvolvimento motor atrasado, fadiga e cãimbras musculares e ruptura de grandes artérias

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Tipo Hipermobilidade (III)

Menos grave, embora complicações possam ocorrer.

Pele macia e pode ser um pouco hiperextensiva. Subluxações e deslocamentos são comuns e

podem ocorrer espontaneamente ou ao mínimo trauma e são muito dolorosas.

Doença degenerativa das articulações é comum, assim como facilidade para equimoses.

Dor crônica é uma séria complicação.

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Tipo vascular Pele translúcida e fina. Face característica. Fragilidade arterial, intestinal e/ou uterina. Ruptura ou dissecção arterial e perfuração

intestinal está presente em 70% dos adultos.

Na infância hérnia inguinal, pneumotórax e deslocamentos recorrentes de articulações são comuns.

Gravidez tem risco de 12% de morte por ruptura uterina.

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Diagnóstico Baseado fundamentalmente nos achados

clínicos e história familiar. Análise molecular pode evidenciar mutações

específicas de genes da síntese de colágeno, auxiliando no aconselhamento genético, mas não é realizada de rotina, exceto em protocolos de pesquisa.

A biópsia de pele e cultura de fibroblastos também evidenciam as anormalidades na morfologia das fibrilas de colágeno

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Diagnóstico: Sinais clássicos Sinal de Meténier (eversão fácil das pálpebras superiores) e o sinal de

Gorlin (capacidade de tocar no nariz com a língua), ambos denotando uma anormal mobilidade cutânea.

Predisposição para a formação fácil de equimoses e a presença de cicatrizes devido à fragilidade cutânea.

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Tratamento e manejo Crianças com hipotonia se beneficiam de

fisioterapia. Exercícios sem impacto para fortalecer os

músculos. Anti-inflamatórios para dores articulares e crônicas. O uso de vestimentas protetoras e acolchoadas

pode ser útil. Grávidas com o tipo vascular devem ser

acompanhadas como gravidez de alto risco.

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Caso Clínico RQR,feminino, 25 anos, facies atípica, apresenta

hiperextensibilidade articular, pele normal, e refere torções nos tornozelos com frequencia.

Afirma nascimento prematuro, 32 semanas, com hipotonia generalizada e que necessitou de fisioterapia até início da adolescência.

Nega deslocamento frequente de outras articulações, ruptura de artérias, hérnias e cicatrizes atróficas.

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QUAL A SUSPEITA DIAGNÓSTICA?

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Síndrome de Ehlers Danlos tipo III (Hipermobilidade)

Qual pergunta deve ser feita a seguir?

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História Familiar Família paterna apresenta histórico de

hipermobilidade. Não possui irmãos.

Portanto, provavelmente a alteração genética foi devido a uma herança dominante paterna.

Aconselhamento genético é indicado.

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Bibliografia

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=gene&part=eds

www.medscape.com/viewarticle/520046_6 : “The Clinical Presentation of Ehlers-Danlos Syndrome: Differential

Diagnosis of EDS”

http://www.medicinenet.com/ehlers-danlos_syndrome/article.htm