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PUCRS - Fundação Irmão José Otão ano 4 - n° 30 - Novembro/Dezembro de 2007 26 anos 26 anos 26 anos 26 anos 26 anos PROJETO Conheça uma Casa Encantada página 3 DESTAQUE PUCRS ganha o prêmio Fato Literário na Feira do Livro página 4 SAÚDE Como é a arquitetura dedicada a pessoas idosas Dicas para combater o mau hálito Previna-se contra as alergias e a osteoporose páginas 8 e 9 O dia 29 de outubro marcou mais um ano da Fundação, quando foi inaugurado espaço da Memória da FIJO, lançado o projeto “Cinco Marias” e homenageados empresários e empresas nas “Mãos que Ajudam” e na “Parede do Capital Social”. páginas 5 a 7 SÍNDICO Facilite a vida do carteiro página 10 TRÂNSITO Cuidados ao andar nas ruas com animais de estimação página 10 PROF. PANITZ Governo deve fiscalizar o peso em veículos de transporte página 10 PROF. LEDUR Homônimos e parônimos página 12 Cursos e estágios FIJO página 12 Homenagem aos parceiros da FIJO Aniversário de 26 anos Paulo Roberto Silva/FIJO

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PUCRS - Fundação Irmão José Otão ano 4 - n° 30 - Novembro/Dezembro de 2007

26 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

PROJETOConheça uma

Casa Encantadapágina 3

DESTAQUEPUCRS ganhao prêmio Fato

Literário naFeira do Livro

página 4

SAÚDEComo é a

arquiteturadedicada a

pessoas idosas

Dicas paracombater omau hálito

Previna-secontra as

alergias e aosteoporose

páginas 8 e 9

O dia 29 de outubro marcou mais um ano da Fundação, quandofoi inaugurado espaço da Memória da FIJO, lançado o projeto“Cinco Marias” e homenageados empresários e empresas nas

“Mãos que Ajudam” e na “Parede do Capital Social”.páginas 5 a 7

SÍNDICOFacilite a vida

do carteiropágina 10

TRÂNSITOCuidados ao

andar nas ruascom animaisde estimação

página 10

PROF. PANITZGoverno deve

fiscalizar opeso em

veículos detransporte

página 10

PROF. LEDURHomônimos e

parônimospágina 12

Cursos eestágios FIJO

página 12

Homenagem aosparceiros da FIJO

Aniversário de 26 anos

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IJO

O Rio Grande nãopode mais esperar

Editorial

2007: ano de êxitose de surpresas

Economia Social2Novembro/Dezembro de 2007

26 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

O RS na década de 70 investia cerca de 30%da receita corrente líquida, detinha o melhor IDH– Índice de Desenvolvimento Humano entre osestados brasileiros e, de quebra, a educaçãooferecida nas escolas públicas era reconhecidacomo a melhor no país.

Os dias atuais nos trazem saudades daquelesbons tempos. Nossa infância e adolescênciaforam premiadas com um estado saudável epujante, o que lamentavelmente não acontececom nossos filhos.

A sucessão contínua de mau desempenho dospoderes nos trouxe aos péssimos dias quevivemos. A Assembléia Legislativa ao nãocontestar os orçamentos fictícios, o Tribunal deContas ao aprovar a prestação de contas sempredeficitária dos governos, pavimentaram a estradaque nos trouxe até aqui.

Desequilíbrios fiscais, endividamentosexcessivos e orçamentos que sempre faltaramcom a verdade nos conduziram ao Rio Grande quevivemos nos dias de hoje. A história nos estáoferecendo mais uma chance. É preciso quetenhamos todos ouvidos para a corajosa posição

Dra. Isabel Dias de Almeidae Dr. Luis Alberto Bortolacci

A Fundação Irmão José Otão convidou aSubprocuradora Geral de Justiça para AssuntosJurídicos, Isabel Dias de Almeida, e o Promotor deJustiça Luís Alberto Bortolacci Gayer, para visitare conhecer as atividades que são desenvolvidaspela FIJO. A Procuradoria de Fundações é órgãovinculado à Subprocuradoria Geral. Após a visita,diretoria da FIJO ofereceu almoço aos visitantes,do qual participaram integrantes da DiretoriaExecutiva, o presidente do Conselho Deliberativoe funcionários da fundação.

Opinião

que a governadora Yeda e seu talentoso secretárioAod têm passado para os poderes e a sociedade.

É necessário recuperar a saúde financeira doRS. É preciso investir nas pessoas e no estado. Épreciso educar com qualidade e responsabilidade.É preciso que haja investimentos continuados econsistentes na infra-estrutura.

É fundamental e decisivo que nossas vaidadese interesses pontuais não tenham valor maiordo que o bem de todos os rio-grandenses. É precisoque todos cedam para que o RS retome o caminhoque lhe cabe.

É preciso que nossas vontades e capacidadessejam somadas para o bem de todos os rio-grandenses. É preciso que nossos representantes(?) tenham presente que não há mais tempo paratão somente direitos e privilégios.

O tempo presente tem urgência de que todosnós tenhamos somente deveres.

Engº. Sergio KaminskiPresidente do Conselho de Cidadãos Honorários

de Porto Alegre, Conselheiro da FIJOArtigo publicado originalmente no jornal Zero Hora

Visitas ilustres

Este foi um ano de trabalho, de êxitos e desurpresas dentro das expectativas de ação daFundação Irmão José Otão, que, contando semprecom a presença e apoio de seus conselheiros, pôderealizar suas atividades.

Nas surpresas que a vida traz, lamentavelmentea FIJO perdeu em 2007 dois de seus amigos econselheiros, Ademar Schiavon e Attilio Bilibio.

Este ano foi marcado no seu dia-a-dia pela açãosocial e educativa a que a FIJO se propõe. O Projeto“Esporte é o Caminho” já traz seus benefícios aosmeninos que dele fazem parte. O Projeto “CincoMarias” está em fase de desenvolvimento e sepropõe como atividade que perdurará nos ProgramasSociais da FIJO, elaborado com a participação dasseis senhoras voluntárias que atuam na Fundação.

O VI Encontro Internacional do Terceiro Setor –Economia Social deixou sua marca como mais umaproposta de crescimento nessa área doconhecimento.

O “Almoço FIJO”, como espaço de integração einteração com empresários, tem sido, pelas suas seteedições, uma prova de que a Fundação, na suafinalidade de prestação de serviços à comunidade, tembuscado se aproximar da sociedade numa parceria quepossibilite entender e atender aos seus apelos.

Ao estar concluindo cinco gestões de três anoscada uma, a Direção da FIJO entende o valor da suahistória, enquanto organização que tem seus finsmarcados pela ação em prol da sociedade, por issocriou e instalou o “Espaço Memória FIJO” nas suasdependências. É uma pequena apresentação dahistória da FIJO que pode ser visitada.

Para interagir de forma mais próxima com aspessoas, a FIJO planejou, organizou e já implantouo programa de TV “Terceiro Setor – Economia Social”,que vai ao ar nas quartas-feiras, às 21 horas, nocanal 15, o que complementa o processo decomunicação da FIJO com a comunidade, ao ladodo jornal “Economia Social”.

Vinculada às várias dimensões da sociedade, aFundação analisou e achou importante organizar eoferecer às pessoas que se interessam por políticaum curso de Pós-graduação Especialização emDireito Eleitoral, em convênio com a PUCRS. Essecurso está se propondo a especializar e qualificarprofissionais das Ciências Jurídicas e Sociais emDireito Eleitoral.

Na sua atuação como um dos educadores da áreado transito, o Centro de Formação de Condutores –CFC/FIJO vêm trabalhando numa percepção decontribuição na busca da qualificação doscondutores, num clima de seriedade, transparênciae legalidade.

Em seu atuar multidimensionado, a FIJO nãopoderia esquecer dos acadêmicos da PUCRS. Nesses12 anos em que vem se dedicando a criaroportunidades para que os estudantes realizem seusestágios em empresas, vem vendo nessa ação ogrande significado que tem o estágio como ponteentre a teoria e a prática. Nessas atividades, sempreexecutou o seu trabalho dentro das leis que regemo estagio, observando o compromisso dos quatrocomponentes envolvidos no processo (FIJO,Universidade, Aluno e Empresa) no qual cada umtem o seu papel e a sua responsabilidade.

Neste ano em que a sensação de rapidez estevepresente, parecendo-nos que o tempo está passandorápido demais, ou pelo menos mais rápido do queos outros anos que passaram, é importante lembrarque o tempo é único e não volta. Que o feito deixasuas marcas. Que o não feito pode deixar culpas.Que o interagir com as pessoas é um sentimentoque engrandece quando realizado num clima deordem, de respeito e de competência; semsentimentos negativos.

Nessa linha, desejamos a todos os queinteragem com a Fundação Irmão José Otão umagrande caminhada em 2008, com a possibilidade dereflexão que permita corrigir e se arrepender do quenão foi agradável e encontrar a felicidade, num climade amor no Natal e de esperanças no Ano Novo.

Maria Cecília Medeiros de Farias KotherPresidente da Fundação Irmão José Otão

Ano 4, n° 30, novembro/dezembro de 2007Tiragem: 10.000 exemplares

Jornalista responsável Luciano Klöckner/reg. prof. 4612Planejamento gráfico e diagramação Márcio Gastaldo/reg. prof. 12492

Colaboração Gelson Adriano da Silva e Zélia Maria Martins AmaralFale conosco: [email protected] / (51) 3205-3113

Impressão Gazeta do Sul (51) 3715-7800 / 3715-7887

FIJO - Economia Social

Diretas da FIJO

Profa. Lucina Maria LorenzoniA FIJO recebeu, no dia 13 de novembro, a visita

da estimada Professora Lucinda Maria Lorenzoni.Por muitos anos, ela foi assessora da presidenteda FIJO, onde conquistou a amizade de seuscolegas. Professora referência pelo conhecimentoe competência como profissional da Educação, daqual é Mestra, ocupou cargos no ConselhoEstadual de Educação, no Conselho Deliberativoda FIJO e recebeu os títulos de Educadora Eméritano Rio Grande do Sul e de Cidadã de Porto Alegre.Na oportunidade, foram comemorados osaniversários dos funcionários da Fundação.

Almeida (E) e Gayer com Maria Cecília Kother Profa. Lucinda: querida por todos na FIJO

PUCRS Economia Social 3Novembro/Dezembro de 2007

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente Maria Cecília Medeiros de Farias Kother Vice-presidente João Pedro Lamana Paiva Secretário Egon Carlos Seitz

CONSELHO DELIBERATIVOAlexandre Zamprogna Peixoto, Attila Sá d’Oliveira, Carlos Rivaci Sperotto, Celito Francisco Mengarda, Cícero Santini e Silva, Daniel Juckowsky, Domiciano José daCunha, Emílio Hideyuki Moriguchi, Humberto César Busnello, Irmão Francisco José Ruzzarin, Irmão Joaquim Clotet, Irmão Norberto Francisco Rauch, Jerônimo CarlosSantos Braga, João Carlos Gasparin, João Jacob Vontobel, João Miguel Messina da Cruz, Jonathas Abbott Bittencourt, Jorge Alberto Franzoni, Jorge Gerdau Johannpeter,José Augusto Amaral de Souza, Leomar Bammann, Leonardo da Silva Fabbro, Lotario Lourenço Skolaude, Mágda Rodrigues da Cunha, Marco Caleffi, Marcos Túlio MazziniCarvalho, Maria Emília Amaral Engers, Marivaldo Antônio Tumelero, Marta Maria Mundt Manzke, Paulo D’Arrigo Vellinho, Paulo Roberto Girardello Franco, Paulo RoneiReali, Rafael Nichele, Ricardo Malcon, Sérgio Juarez Kaminski, Sergio Silveira Saraiva, Solange Medina Ketzer e Vicente Pessato Netto.

CONSELHO FISCAL José Guilherme Piccoli, Olivio Koliver e Nilton Goulart Brito SUPLENTES Luis Edgar Medeiros, Paulo Cesar Santana Nunes e Telmo Apparicio Grillo

ENDEREÇOAv. Ipiranga, 6681 - prédio 2 - CEP 90610-001 - Porto Alegre-RS, BrasilTELEFONESSecretaria da Direção 3205-3102 / 3205-3120 Pós-Graduação 3205-3121 Setor Financeiro 3205-3131/3205-3117 Direção CFC 3205-3106Atend. ao Público CFC 3205-3118/3205-3109 Secretaria FIJO e Cursos de Extensão 3205-3100/3205-3107 Fax Secretaria FIJO 3205-3115 Projetos Sociais 3205-3111Cursos de Trânsito 3205-3112/3205-3110 Fax Cursos de Trânsito 3205-3116 Jornal Economia Social 3205-3113 Contabilidade 3205-3114Central de Estágios 3352-0557 / 3339-3077 Fax Cent. de Estágios 3339-6261

Fundação Irmão José Otão - FIJO

AniversárioAo cumprimentar Vossa Senhoria, cordialmente,

acuso o recebimento de um exemplar do Economia Social,ano 4, n. 29, referente a outubro/2007. Agradeço-lhe agentileza do envio do material e, ao ensejo, cumprimentoessa fundação pela passagem dos seus 26 anos deexistência, pautados pela solidariedade e promoção daintegração, por meio de iniciativas de cunho social,educacional e cultural. Na oportunidade, apresento-lheminhas respeitosas saudações.

Deputado Frederico Antunes,Presidente da Assembléia Legislativa do Estado

do Rio Grande do Sul

A Fundação Projeto Pescar parabeniza a FundaçãoIrmão José Otão pela passagem de seus 26 anos deatividades. Queremos destacar o importante trabalhodesta organização social para a comunidade gaúcha.A diretoria e a equipe da Fundação Pescar estão muitofelizes em acompanhar essa trajetória de sucesso.Cordialmente,

Rubens Hemb,Presidente da Fundação Projeto Pescar

Parabéns a esta Presidência, Diretoria, Funcionários,Corpo Docente e Colaboradores da FIJO, pelos 26 anosde vida, focados na qualificação e multiplicação doconhecimento.

Sindicato dos Despachantes doEstado do Rio Grande do Sul (Sindergs)

JornalEm nome de nosso secretário-geral, Fernando

Rossetti, informamos e agradecemos a recepção deexemplares do jornal Economia Social, ano 4, n. 29,outubro 2007. Lembramos que essa publicação éincorporada ao acervo do Centro de Referência PatríciaBildner (CRPB), onde fica à disposição não somente danossa equipe, mas de todos da Rede GIFE e dospesquisadores que nos acessam. Atenciosamente,

Cláudia Candido,Centro de Referência Patrícia Bildner, dos

Grupos de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)

Em primeiro lugar, quero dizer que o jornal EconomiaSocial está muito bom, gostei das últimas edições. Estámais clean e os temas bem interessantes. Estamos àdisposição do jornal para futuras matérias e contatos.

Assessoria de ImprensaHospital São Lucas - PUCRS

Recebi os jornais que falam do Grupo NecessidadesEspeciais dos Correios. Agradeço imensamente o auxíliode vocês e a matéria publicada. Divulgarei o seu jornaldentro e fora do Grupo e dos Correios. Realmente amatéria ficou muito boa. Teremos outro Seminário dia10/05/2008 e já estamos planejando desde já. Muito,muito grato! Atenciosamente,

Reinando Antonio CastroAssessoria de Desenvolvimento e

Mercado da Empresa Brasileira de Correios

Cartas dos Leitores

O início ocorreu em 1947, quando o terreno foicomprado. Mas o sonho começou, mesmo, um anodepois, com um bolo de aniversário em forma decogumelo, como a casa dos sete anões e da Brancade Neve. Do monte de areia que surgiu para fazerum lago em forma de um violão, onde ficariampeixes pescados no Guaíba, surgiu o Parque Dourado,o parquinho de brinquedos de alumínio emminiatura, feitos por Ely Levitan. Surgiu também oJardim que o abrigava, em meio ao mato nativo deIpanema. Ao poucos, Ely foi criando mais brinquedos,que foram tomando conta do espaço. Passado umcerto tempo, desapareceram as plantas e ficou ogramado repleto de brinquedos cintilantes e douradoscomo um castelo rico e majestoso. Assim começa ahistória da Casa Encantada de Ipanema, localizadana Rua Pasteur 142, zona Sul de Porto Alegre.

Mas, aí, veio a morte. E tudo começou a sedesmanchar com o implacável tempo e suasmudanças. A chuva, o vento, o sol, o orvalho da noitefoi cobrindo tudo com o seu ar de velhice e abandono.Há um ano de completar 60 anos do início daconstrução dos brinquedos, os irmãos Levitanpreparam um projeto ora ousado, ora simples:ousado, porque pretendem transformar a casinhade Ipanema em um Centro Cultural. Simples,porque a pureza e a delicadeza da obra e do seu

A casa encantada de IpanemaProjeto

propósito pedem o mesmo tratamento com ela.O projeto “Casa Encantada – Parque Irmãos

Levitan” tem como objetivo inicial restaurar osbrinquedos criados por Ely Levitan. Em seguida, terum apoiador constante para a manutenção dessesbrinquedos. A reforma da casa e a transformaçãodela em espaço cultural vem logo a seguir. Ali afamília espera criar mais que um local depreservação da memória dessa história, mas umcentro de incentivo à leitura, alfabetização e difusãocultural, especialmente para o público infantil.Literatura, desenho, fotografia, música, teatro: todasas expressões artísticas terão espaço garantido lá.

A primeira ação ocorreu no fim de outubro coma uma exposição de fotografias feitas pela jornalistae fotógrafa Eneida Serrano, na livraria Letras &Cia. As fases do projeto podem ser conhecidas pelacomunidade no site www.casaencantada.net . Asfotografias darão origem a um livro sobre a casa,prefaciado e comentado por autores gaúchos queapóiem o projeto.

A iniciativa também pretende ser um agenteincentivador da revitalização do próprio bairro deIpanema, envolvendo a comunidade local etrazendo de volta o caráter turístico que vem seperdendo ao longo dos anos, retomando seucaráter de área de lazer e harmonia.

Iniciativa quer recuperar a importância histórica da Casa Encantada e do bairro Ipanema

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Economia Social426 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

Novembro/Dezembro de 2007

Almoço FIJOFoi realizado em outubro mais uma edição

do Almoço FIJO, no restaurante Panorama,no prédio 41 da PUCRS. Participaram domesmo, além da presidente da Fundação, oreitor da PUCRS, Ir. Joaquim Clotet, IsabelTrevisan, Lotário Skolaude, Vicente Pessato,João Pedro Lamana Paiva, AlexandreZamprogna, Jorge Jaeger e Leandro Gostiza.

Projetos sociaisIntegrantes da Associação da Vila São Pedro,

acompanhados de representantes da AMRIGSque prestam atendimento na área da saúdenessa localidade e de representante dagovernança da Prefeitura Municipal de PortoAlegre, visitaram a FIJO e conheceram osprojetos sociais da Fundação.

Turismo e jovens carentesO Trilha Jovem, projeto de responsabilidade

social dos setores de hotelaria, turismo egastronomia, capacitou 168 jovens para atuarem Porto Alegre. As aulas já se encerram eagora o processo prevê a inserção dos alunosno mercado de trabalho. A empresasinteressa-das em abrir vagas, selecionarcandidatos e se engajar no projeto podemcontatar pelo fone (51) 3019-4831, pelo [email protected], ou ainda pelo sitewww.trilhajovem.com.br .

Seminário econômicoDia 27 de novembro no Teatro da PUCRS,

Prédio 40, ocorrerá o IX Seminário Econômico

Curtas

Fundação CEEE – Cenários Macroeconômicos ePolíticos 2008. Entre os palestrantes estão oPresidente da Fundação CEEE, José MarcosMuller Del Fabbro; o Doutor em CiênciasEconômicas da Unicamp André Moreira Cunha;o Doutor em Economia Industrial da UFRJ,Professor da Unicamp e ex-Secretário Nacionalde Economia do Ministério da Econômica,Finanças e Planejamento (1990-91) EdgardAntonio Pereira e o Ph.D em economia pelaYale University e ex-Secretário NacionalAdjunto do Ministério do Planejamento RaulVelloso. A mediação será realizada peloJornalista, Editorialista e Colunista do jornalO Globo e comentarista econômico da GloboNews George Vidor.

Inscrições podem ser feitas gratuitamente nosite www.fundacaoceee.com.br .

Novidades na área da Educação“Pedagogia Universitária e Aprendizagem” é

o nome do livro organizado por Maria EmíliaAmaral Enger (Conselheira da FIJO) e MariliaMorosini, professoras do Pós-graduação daFaculdade de Educação da PUCRS. O livro, editadopela EDIPUCRS, tem como base o materialapresentado no IV Seminário de PedagogiaUniversitária, que focalizou a Aprendizagem noEnsino Superior: Desenvolvimento Profissionaldo Docente e Desempenho dos Alunos.

“A linguagem do silêncio”O professor e colunista do jornal da FIJO Mauri

Adriano Panitz completou seus lançamentos naFeira do Livro de Porto Alegre com “A Linguagem

do Silêncio”. Os títulos anteriores foramcitados na edição de outubro e se referem aoTrânsito. Nesta nova obra, o autor faz umaviagem no tempo para mostrar os laços com aarte do desenho, relatando de que forma essaarte impulsionou sua vida, desde a idadeinfantil. Informações adicionais podem serobtidas no site www.alternativa-rs.com.br .

Fato Literário 2007 é da PUCRS“Literatura Infantil e Medicina Pediátrica

– uma aproximação de integração humana”,que a PUCRS desenvolve há dez anos atravésdas faculdades de Letras e de Medicina é oganhador do “Prêmio Fato Literário” de 2007,na categoria Projeto. O anúncio foi feito nanoite de domingo, dia 11 de novembro, noClube do Comércio, em Porto Alegre, peloGrupo RBS, promotor do concurso. A atividadedesenvolvida pela PUCRS consiste narealização de sessões de narração de históriasàs crianças internadas pelo Sistema Únicode Saúde no Setor de Pediatria do HospitalSão Lucas. As histórias são contadas poralunos da Faculdade de Letras, integrando-se aos procedimentos realizados no Setor deRecreação do Hospital com crianças enfermasde seis meses a 12 anos de idade. Idealizadorae coordenadora da iniciativa, a Pró-Reitorade Graduação da PUCRS, Solange MedinaKetzer, considerou que “ser o Fato Literário2007 é a consagração que nos estimula aseguir adiante e que por certo permitirá suareplicação por outras instituições do RioGrande do Sul e do Brasil”.

Economia Social5PUCRS Novembro/Dezembro de 2007

Quatro momentos marcaram a solenidaderealizada, à noite do dia 29 de outubro, em maisum ano de existência da Fundação Irmão JoséOtão: o lançamento do Projeto Cinco Marias; ainauguração de um espaço de Memória da FIJOe as homenagens a personalidades e empresasna Galeria Mãos que Ajudam e na Parede doCapital Social.

Dezenas de convidados lotaram as dependênciasda fundação, onde todos foram recepcionados porfuncionários e conselheiros, e pelo discurso dapresidente, professora Maria Cecília Medeiros deFarias Kother, intitulado FIJO: uma fundação com26 anos de história, transcrito a seguir:

“Hoje é uma data muito importante para aFundação Irmão José Otão (FIJO), pois uma entidadeque completa 26 anos de trabalho contínuo pode seconsiderar atuante e consolidada. É assim que vejoa FIJO.

Nesses quase 15 anos na sua presidência,recordo de muitos fatos importantes que ocorreramnessa jornada, mas, em especial, a sensação dequando fomos convidados pelo então reitor Ir.Norberto Francisco Rauch para assumir apresidência da Fundação. Foi um misto de temorpelo desafio e de honra por ser uma atividade novapara mim. O que senti, no entanto, não invalidou oconvite e, assim, aceitei atender a esse desafio.

Por isso, com a sensação do dever cumprido, coma certeza ter trabalhado durante todo o tempo commuito amor e dedicação, sendo sempre muito clarae honesta com os senhores conselheiros, com auniversidade, com os funcionários que trabalharame trabalham na Fundação, aos quais quero registrara importante participação, pois todos, juntos,formamos a família FIJO, e também com meuscolegas de diretoria, em nome dos quais falarei,quero dizer inicialmente que esta cerimônia deaniversário está dividida em três momentos:

O primeiro é de homenagem a dois grandes everdadeiros amigos da Fundação Irmão José Otão:o Dr. Voltaire de Lima Moraes e o Dr. Antonio Carlosde Avelar Bastos.

O segundo momento é o que comprova, além dadoação do tempo dos nossos conselheiros, acompreensão e a generosidade para com a FIJO doDr. Marivaldo Tumelero e do Dr. Sérgio Kaminski.

O terceiro momento é o de registro da figura do“tempo” entre o ontem e o hoje, com a inauguraçãodo espaço “Memória da FIJO”.

Vamos começar, portanto, prestando umahomenagem ao Dr. Voltaire de Lima Moraes, quedesempenhou um importante papel na vida daFundação Irmão José Otão. Lembro de um fato, emseu gabinete, quando ele exercia o cargo deProcurador-Geral de Justiça do RS, época em queiniciamos nosso trabalho na FIJO, tratando sobre a

dificuldade que enfrentávamos, por vaidade dedirigentes de organizações de outro Estado quequeriam nos impedir de realizar aqui em Porto Alegreo I Encontro Internacional de Fundações Privadas.

Lembro, ainda hoje, do momento em que o Dr.Voltaire pegou o telefone e, colocando os fatos nosdevidos lugares, garantiu à FIJO o direito de iniciaruma bela caminhada em prol de suas congêneres.

Dr. Voltaire sempre foi um amigo sincero daFundação e soube fazer das suas mãos “mãos queajudam”, por isso, com a gratidão e o carinho daFIJO, queremos agradecer sua dedicação amiga paracom a Fundação, deixando sua marca na “GaleriaMãos que Ajudam”.

Dr. Antonio Carlos de Avelar Bastos, na linhagemsempre competente dos Procuradores de Justiça doEstado do Rio Grande do Sul, o senhor desempenhouao lado da Fundação um trabalho com muitacapacidade e seguiu a mesma linha de seuantecessor, Dr. Luiz Carlos Ziomkowski, apoiando-nos sempre e participando das ações da FIJO numclima de amizade e respeito. Suas mãos em nossagaleria ampliam a visão do mérito das “mãos queajudam” no velar pelas Fundações.

Outro momento importante e significativo na datade hoje é o de ampliar a “Parede do Capital Social”com a colocação de mais dois “tijolos”, o quedemonstra a confiança que os senhores empresáriostêm na Fundação Irmão José Otão.

Uma delas é a empresa Tumelero, que na pessoado conselheiro Marivaldo Tumelero sempre temapoiado a Fundação (como, por exemplo, a doaçãode uma geladeira que temos até hoje), agora, emespecial, com a aceitação em ser “apoiadora cultural”do programa de TV Terceiro Setor – Economia Social,dando à FIJO a oportunidade e a honra de gravarna Parede do Capital Social o tijolo com o nome daempresa Tumelero.

A Serki Fundações, empresa também de um dosnossos conselheiros, o Dr. Sérgio Kaminski, que,convidada a apoiar o programa de TV, aceitouprontamente. Por essa compreensão e pelo generosodesprendimento, a FIJO também registra em sua“Parede do Capital Social” o tijolo da SerkiFundações.

É difícil expressar com palavras o significado dogesto dos senhores, porque a sinceridade, a amizadee a participação dos dois, na FIJO, fluem num climade muita confiança, respeito e carinho.

A Fundação Irmão José Otão, na sua trajetória,precisa e deve preservar a sua construção e a suahistória, por isso, na data de hoje, vamos inauguraro espaço que denominamos “Memória da FIJO”. Éum lugar pequeno e simples, mas o seu sentido égrande e resguarda a complexidade da história emsi mesma e a variedade de focos de atuação queforam e estão sendo vividos pela Fundação. Esse

espaço representa para nós o cofre da amizade, daconfiança, da seriedade e da honestidade que vemcompondo o clima de trabalho da FIJO.

É um pouco de história preconizada pelainiciativa do Ir. Norberto Francisco Rauch eestruturada e cultivada no seu início pelo Ir. FaustinoJoão, que a entregou nas mãos do Dr. DanielJuckowsky, o qual, posteriormente, entregou a nós(Maria Cecília, Raphael Onorino Carlos Loro e EgonCarlos Seitz).

Assim, nessa linha que vai de criadores aadministradores, nós, João Pedro Lamana Paiva,Egon Carlos Seitz e Maria Cecília Medeiros de FariasKother, completaremos mais um período de gestãono dia 13 de abril de 2008, quando entregaremosaos nossos sucessores o destino da Fundação.

Quero dizer aos senhores que aquele receio emfunção do desafio proposto, sentido em abril de1993, quando assumi a presidência da Fundação,foi sendo substituído pelo aprendizado, no qualempenhei-me, buscando conhecer tudo o que diziarespeito às Fundações, e substituído também peloamor ao trabalho que aqui iniciava, deixando de ladoqualquer vaidade e pensando em cumprir umapromessa que fiz ao Ir. Faustino: desenvolver epromover a Fundação.

O sentimento de honra pela confiança queestavam depositando em mim ainda permanece. Foiele que me motivou a buscar o apoio de outraspessoas que poderiam colaborar com a Fundação, oDr. Luiz Carlos Ziomkowski (Procurador deFundações, na época), o Desembargador WerterFaria, o Dr. João Carlos Silveiro e o Dr. João PedroLamana Paiva. Mas, agora, esse sentimento temoutro significado: o do desafio vencido, da certezade ter tudo feito pelo desenvolvimento e projeção daFundação Irmão José Otão em níveis estadual,nacional e internacional.

A FIJO, para mim, além de tudo isso, teve umsentido muito grande e especial, pois foi um portoseguro que só o trabalho sabe ser quando se passapor momentos de muita dor e tristeza. Aqui, aprendimuito e dividi o que aprendi em Encontros, cursos elivros.

Assim, até o dia 13 de abril de 2008, ao findarnossa 5ª gestão de três anos cada, a encerraremos,como sempre, com mais um balanço patrimonial, queserá submetido à apreciação de parecer do nossoConselho Fiscal, o qual será publicado e apresentadona Reunião do Conselho Deliberativo da FIJO, juntocom o resultado da auditoria independentecontratada pela Fundação, desde o ano 2000, paraauditar anualmente suas contas.

Nesse sentido, na festa de aniversário da FIJO,quero agradecer a todos pela presença e convidá-losa brindarem conosco esta importante data em que secomemora os 26 anos da Fundação Irmão José Otão.”

Uma FIJO renovada aos 26 anos

Economia Social626 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

Novembro/Dezembro de 2007

Na galeria Mãos queAjudam , mais duaspessoas importantespara a FIJO, deixaramsua marcas nestahistória de 26 anos: oDr. Voltaire de LimaMoraes, que desempe-nhou um importantepapel na vida da Funda-ção Irmão José Otão eo Doutor Antônio Carlosde Avelar Bastos, Pro-curador de Justiça doRio Grande do Sul.

Em seguida, o Dr.Antônio Carlos deAvelar Bastos, falando também em nome do Dr.Voltaire de Lima Moraes, fez o seguinteagradecimento, transcrito na íntegra:

“Tive eu na seqüência a oportunidade deconviver e de testemunhar todo o extraordináriotrabalho que a FIJO realiza em favor do estado doRio Grande do Sul. Inclusive extrapolando asfronteiras do nosso estado. Já realizou concorridoscertames internacionais que marcaram ahistória do Terceiro Setor e da economia socialno país e inclusive no exterior. O extraordináriotrabalho desta fundação se reafirma e secredencia a admiração de todos nós a cada diaque passa. Sempre a professora Maria Cecília e

FIJO - 26 anos

Adicionadas duas marcas àgaleria “Mãos que Ajudam”

A Fundação Irmão José Otão com objetivo de conservar a construção dasua história criou um espaço consagrado à Memória FIJO. O lugar, queocupa um dos corredores de passagem tem por sentido resguardar a históriada fundação, bem como dos projetos desenvolvidos e seus fundadores.Conforme a professora Maria Cecília Medeiros de Farias Kother, “o espaçorepresenta para nos o cofre da amizade, da confiança, da seriedade e dahonestidade que vem compondo o clima de trabalho da fundação. É umpouco da história preconizada pela iniciativa do Irmão Norberto FranciscoRauch estrutura e cultivada no seu início pelo Irmão Faustino João que aentregou nas mãos do Dr. Daniel Juckowsky o qual, posteriormente,entregou a nós, Maria Cecília, Rafael Carlos Loro, Pedro Carlos”.

Memória FIJO:espaço dedicado à

história da Fundação

os seus liderados estão“inventando” algo depositivo. Estão criandoa cada mês uma reali-dade nova, asseguran-do a expansão da FIJOe por extensão de todoo Terceiro Setor e dasorganizações que com-põem o estado do RioGrande do Sul. E estedinamismo é credor deadmiração de todos osgaúchos e brasileiros.E ser homenageado poruma entidade do porteda FIJO, que completa

hoje 26 anos, mas que em termos de trabalho eprodutividade seguramente já fez mais do que umcentenário. Ser homenageado nesta data, comhomenagem tão especial e tão carinhosaseguramente é o fato que nos comove e nos deixacheio de gratidão. Então, quero registrar aqui emmeu nome e em nome do desembargador Voltairea nossa maior gratidão a FIJO por estahomenagem que seguramente será guardada nocoração, porque uma homenagem deste portesensibiliza e marca inegavelmente aqueles quea recebem. Estas mãos, Dr. Voltaire, enriquecemas nossas biografias. Então, muito obrigado à FIJOpor esta oportunidade singular. Muito Obrigado.”

Dois novos tijolos fazem parte da Parede doCapital Social, localizada em área interna daFundação Irmão José Otão. Uma delas é aempresa Tumelero, que na pessoa do conselheiroMarivaldo Tumelero, vem apoiando vários projetosda fundação. Do mesmo modo, a SERKI Funda-ções, empresa do conselheiro Dr. Sergio JuarezKaminski, não mede esforços para colaborar coma FIJO. No discurso de agradecimento, o Dr.Sergio Kaminski proferiu as seguintes palavras:

“Na verdade o Marivaldo trabalhando commateriais de construção e eu, engenheiro que

Parede do Capital Socialsou, trabalhando na área de fundações, quer dizer,pra colocarmos mais um tijolinho foi muito fácil.O duro, na verdade, é segurar o nível de exigênciaque a professora Maria Cecília aqui nos cobra. Aíé mais difícil. Mas professora, eu tenho a certezaabsoluta que nós fizemos isso com muito coração,muita alegria. E na verdade quem mais ganhacom isso, quero acreditar, sou eu e o Marivaldo.Por que nós nos enriquecemos aqui no convíviocom as pessoas, com os conselheiros aqui na PUC.O nosso agradecimento e permanecemoscolaboradores aqui na FIJO. Obrigado.”

Inspirada no fato de que em cada mulherexistem várias “Marias”, o antigo jogo de CincoMarias deu nome ao novo Projeto da FundaçãoIrmão José Otão, que visa a proporcionar ocrescimento e a melhoria da qualidade de vidade 200 mulheres de baixa renda. Os kits do jogo,produzidos artesanalmente pelas voluntárias daFIJO, servirão como elo material da relação entreos Apoiadores e a Fundação, enquanto método decaptação de recursos que visa a realização doProjeto. Para configurar a clientela do Projeto, aSecretaria de Estado da Educação colaboraráencaminhando mães de alunos para serementrevistadas. A partir daí serão identificadassuas necessidades. Uma equipe da FIJO e deprofissionais da PUCRS, das áreas da saúde,psicologia, serviço social e direito analisará osresultados das entrevistas que servirão de basepara a estruturação dos subprojetos. Esta propostaterá sua implantação ainda este ano.

FIJO lançanovo projeto

Economia Social7PUCRS Novembro/Dezembro de 2007

“A FIJO faz um trabalho brilhante em prol dacomunidade. Todos nós que estamos aqui ouparticipamos com a FIJO nos sentimos orgulhososdeste trabalho. Ele é muito importante, o TerceiroSetor está crescendo muito no Brasil, mas esteimpulso aqui da FIJO tem ajudado muitas fundaçõespara se reorganizar e poder prestar serviços. Eu achoque é um trabalho edificante e muito importante.Aquilo que a gente colabora é tão pouco diantedaquilo que a FIJO presta a nossa comunidade”.

Marivaldo TumeleroConselheiro e Homenageado

“Representa acima de tudo que a FIJO vemdesenvolvendo um trabalho profícuo noaperfeiçoamento da sociedade gaúcha e posso atédizer brasileira por que na medida que ela realizaesse trabalho nos mais diferentes campos, isso seespraia não só para a sociedade gaúcha mas servede exemplo para a sociedade brasileira. Quando aspessoas que aqui estão trabalham com idealismoisso tende a crescer. E na medida em que cresceisso adquire uma importância singular no contextosocial. E por isso as pessoas naturalmente tende avalorizar este trabalho tão importante”.

Voltaire de Lima MoraesHomenageado

“A meu ver é um marco que além de, digamos, terse firmado é um exemplo de dinâmica, de atuaçãode presença principalmente, lógico, no Terceiro Setor,mas nunca deixando de se preocupar com o tornocom outras atividade necessárias. Principalmentecom os menos favorecidos aquelas pessoas que temmais dificuldades de superarem os seus momentosde dificuldade”.

José Guilherme PiccoliConselheiro

“A FIJO é um expoente na matéria de fundaçõesem todo o país. Ela é respeitada em todos os estados,pelos Ministérios Públicos, por todas as entidadesafins e por nossa Procuradoria de Fundações aquide Porto Alegre nós temos um carinho muito grandepela FIJO é uma grande colaboradora. Nós podemosdizer que a FIJO age sempre inovando, semprebuscando novos caminhos, novos rumos para auxiliaras fundações. É a nossa grande fundação no estado”.

Luiz Alberto GeyerConselheiro

“Da minha parte como membro do MinistérioPúblico ter assistido o trabalho da FIJO eu possofazer a observação que é muito importante o trabalhode aproximação, de informação e preparação asentidades do Terceiro Setor. A FIJO ocupou umespaço no Rio Grande do Sul importantíssimo,organizando eventos, preparando gestores demaneira a adequar o RS a nova etapa que se chamaTerceiro Setor e responsabilidade social”.

Carlos Alberto PaganellaPromotor de Justiça

“A sociedade ganha muito no âmbito social. Porque isso não é uma empresa e sim uma fundaçãoque visa amparar sua comunidade ela investe nosprogramas sociais”.

Egon Carlos SeitzSecretário da Diretoria Executiva da FIJO

“A FIJO é um modelo de responsabilidade social,um termo hoje muito utilizado, muito empregado, masaqui nós temos exemplos. Exemplo de pessoas, de

grandes profissionais, de pessoas ligadas aindústria e exemplos de pessoas engajadas najustiça. Então, responsabilidade social é isso. Desdeas mais diversas profissões ajudar a construir anossa sociedade como a FIJO está fazendo, muitobem, ao longo destes 26 anos”.

Ir. Joaquim ClotetReitor da PUCRS

“Eu tenho que fazer uma pequena história porque eu presido hoje a Associação Rio-grandense deFundações, por sinal fundada pela Cecília. Ela estácom 11 anos hoje, a Cecília está há 15 anos nadireção da FIJO e realmente a Maria Cecíliadinamizou. Ela é criativa, é algo incomensurável oque ela já fez por esta fundação. A cada dia ela nossurpreende. Inclusive difundindo o trabalho feitopelo Terceiro Setor. Muitas e muitas vezes a gentenão analisa o que o trabalho voluntário feito atravésde fundações no Terceiro Setor representa para umacomunidade. Se nós mensurarmos em termos de PIB,renda acho que nós estaremos entre 15% e 20% daprodução de renda, sendo feito pelo trabalhovoluntário, os que pertencem a Fundação eAssociação. E a FIJO é algo que nos orgulha”.

Milton Sonza DriPresidente da Associação

Rio-grandense de Fundações

“Esses 26 anos da FIJO é uma trajetória de bonsserviços prestados a sociedade gaúcha. Eu escrevium artigo tempos atrás falando do Irmão José Otão.E o Irmão é meu colega. Fui aluno dele e colega. Elefoi meu professor de matemática, mas ao mesmotempo ele se formou em engenharia civil, que é aminha profissão. Então, quando eu escrevi este artigoeu dizia que a FIJO formou um centro de excelênciana área de trânsito, tem educação de trânsito,engenharia de trânsito, centro de formação decondutores, curso de direito de trânsito masprincipalmente pela área de engenharia, que é aminha e do Irmão José Otã. O Irmão Oão deve estarde lá onde ele está agora observando que a FIJO,que leva o nome dele, está desenvolvendo atividadesde interesse social, que é a parte de engenharia detrânsito e na profissão que ele abraçou”.

Mauri Adriano PanitzEspecialista em Trânsito e Professor da FIJO

“A FIJO foi uma instituição que foi criada em nomedo reitor da universidade, o Irmão José Otão. Ele foium grande administrador, foi o que iniciou todo essecampus aqui da nossa universidade. Ele faleceu nadécada de 70, final da década. Em 1980 foi criada aFundação Irmão José Otão em homenagem a ele, aogrande comando da universidade. De modo que a FIJOtinha o propósito. De ser uma instituição que desseapoio ao estudante, inicialmente com foco principalpara o estudante carente. Por que se tinha nauniversidade se tinha problemas com estudantes quetinham problemas financeiros e muitas vezes deixavamde estudar. A FIJO começou com um programa de apoioao estudante carente. A partir dali, na seqüência decrescimento da instituição nós tivemos com a atualpresidente, ela desenvolveu um trabalho muito grandede apoio em diversas atividades de formação depessoas. Isso não em nível universitário, mas em nívelde educação preparando as pessoas. De modo que,nesses anos todos, a FIJO se expandiu bastante, temsido uma instituição de grande significado na PUCRSpelo trabalho que vem realizando”.

Daniel JuckowskySegundo presidente da FIJO

“A meu juízo representa tudo que está aqui eque foi mostrado hoje com bem disse a professorMaria Cecília. Em três tempos. O primeiro tempodaquelas mãos amáveis que ajudaram e ajudama esta instituição a que ajudaram a desenvolveresse trabalho todo. A segunda: Os tijolos. De tijoloem tijolo vai se formando uma grande obra. E aterceira são os anais, aqui mostrados, que vãorepercutir muito com tudo aqui que a fundação vemfazendo e tem muito mais a fazer ainda. Isso paraa sociedade é um beneficio enorme. Por que setrabalha em beneficio daqueles que maisnecessitam. E assim a fundação está fazendo oseu trabalho em colaboração com a nossacomunidade”.

João Pedro Lamana PaivaVice-Presidente da FIJO

“Eu tenho a possibilidade de participar dafundação há 11 anos. Acho que isso me dá umacredencial para dizer que eu vi está fundação, apartir dos seus 15 anos, um momento importantena vida de qualquer pessoa, chegar hoje aos 26anos e poder dizer o seguinte: A Fundação IrmãoJosé Otão teve e tem um papel extremamenteimportante dentro da sociedade gaúcha tanto noseu papel de fundamentação teórica quanto naquestão da capacitação de gestores para o TerceiroSetor. Acho que isso, olhando pela ótica do professordo curso, a fundação deu um passo extremamenteimportante. Inicialmente, para a parte dasfundações, que era o objetivo inicial em 96 quandoiniciamos esse curso, e, depois, pensando numcurso de pós-graduação onde o objetivo eracapacitar pessoas para atuarem dentro de umcampo que um campo sempre se fez, que hojechamamos de Terceiro Setor”.

João Antônio MeisterProfessor da FIJO

“Eu tenho participado aqui da FIJO desdepraticamente o inicio. E a FIJO que começou comouma entidade que auxiliava a universidade foi sedestacando no Terceiro Setor e hoje é entidade líderno campo das fundações. Hoje ela desenvolve oTerceiro Setor como uma das principais fundaçõesdo estado e talvez do país”.

Cícero SantiniConselheiro

“A FIJO faz um trabalho social muito grande paratoda a Porto Alegre. A gente faz na vila São JudasTadeu há nove anos. A FIJO faz um bem para todaa sociedade. Por que assim, a gente arrecada todaaquela gurizada da vila e sociabiliza eles, dá umaauto estima, faz um projeto para que eles aprendam,para que eles tenham aula de reforço, aula de canto.E isso reflete depois na sociedade. Em vez delesestarem na rua assaltando estão aqui estudandoconosco”.

Emerita QuintanaVoluntária nos Projetos Sociais da FIJO

“Todo o trabalho voluntário visa a trazer para asociedade aquelas pessoas excluídas, que não tema possibilidade que a maioria dos brasileirospossue. Então, isso para quem trabalha como eu,é de grande alegria. Ver as crianças fazendotrabalhos, tendo a oportunidade que elas não temàs vezes até na escola, no ambiente de vida delese que aqui eles tem.”

Isabel Pasqual HaeberlinVoluntária nos Projetos Sociais da FIJO

FIJO - 26 anos

O que a FIJO e o serviço voluntáriorepresentam para você?

Economia Social826 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

Novembro/Dezembro de 2007

Convívio SocialNa halitose, é exalado um ar com

enxofre e isso interfere nos relacionamentossociais e afetivos. Uma pessoa com mauhálito pode perder emprego ou namorado(a)!

Difícil é alguém saber que está commau hálito. A solução é, em caso de suspeita,perguntar para alguém de sua confiança seesta percebe algum mau cheiro.

Quem tem um conhecido com halitosepode entrar no site do “SOS Mau Hálito”, daAssociação Brasileira de Pesquisa dos Odoresda Boca (ABPO) e, de forma sigilosa, fornecerdados do portador desse problema. AAssociação envia correspondência para essapessoa orientando sobre o fato. Para acessar,digite: www.abpo.com.br/Sos.asp .

Possíveis causasUso de molhos picantes e resíduos de

alimentos que ficam entre os dentes, naspontes ou dentaduras e na língua, quando nãoé escovada após cada refeição.

Nas reentrâncias das amígdalas podemesconder-se “farelinhos” dos alimentos queacabam fermentando e provocando cheiro ruim.

Para prevenirEscovar os dentes após cada refeição.

Passar fio dental, bochechar fortemente egargarejar.

Existem raspadores de língua queremovem os resíduos (saburra lingual) que aescova não consegue.

Beber de dois a três litros de água pordia mantém a saliva fluida.

Alimentos fibrosos auxiliam nalimpeza do dorso da língua e na parte dosdentes próxima às gengivas.

A saliva pode ser aumentada na boca,mastigando goma de mascar diet. Evite as quepossuem açúcar, pois originam placabacteriana e provocam fermentação.

Chupar balas e beber refrigeranteapenas disfarça o cheiro por algum tempo.

Consulte um profissionalÉ importante consultar o dentista

regularmente para avaliar se o mau-hálito ésistêmico (na boca) ou se é causado porgengivites, periondotites, placas, cáries ououtros motivos.Fontes: sites Pe. Marcelo Rossi e Dr. DrauzioVarella.

Pílulas - Mau hálitoSaúde

Em toda a história da humanidade, nunca aspopulações apresentaram expectativas de vida tãoaltas, fruto, principalmente de políticas de saúdepública e medicina preventiva, bem como dosavanços na área da pesquisa científica. Poucosproblemas têm merecido tanta atenção epreocupação do homem em toda sua história comoas alterações relacionadas ao envelhecimento eà incapacidade funcional, comumente associadaa este período do desenvolvimento.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), nos próximos 20 anos a populaçãoidosa do Brasil (hoje, 14.536.029 indivíduos) poderáultrapassar os 30 milhões de indivíduos. Isto irárepresentar a duplicação do numero de idosos emquase 13% da população em 2025. É fundamentallembrar, no entanto, que estes números nãocorrespondem a uma previsão estatística, mas fato,já que estes 30 milhões de idosos previstos paradaqui a 20 anos, constituem a população adultaatual, da faixa etária entre 40 e 50 anos.

Assim como as teorias do envelhecimento, oestado de saúde físico-social do idoso transcendeos limites biológicos e é composto por requisitosfuncionais, sociais e econômicos, conformeexplica o geriatra Antonio Carlos Araújo de Souza.Essas alterações fisiológicas nos seres humanosresultam de um somatório do processo deenvelhecimento com as doenças crônicas. Poroutro lado essas alterações morfológicasvinculadas à fisiologia humana necessitam umamudança no ambiente, nos espaços da vida derelação, nos artefatos e utilidades domésticas ouprofissionais.

Em vista deste fato, percebe-se hoje anecessidade de interação de campos deconhecimento nunca antes viabilizados. Nagestão da saúde do idoso, pela medicina, porexemplo, houve a necessidade de uma novaespecialidade, a geriatria, uma vez que o idosotem suas características próprias como a criançaou o adulto, necessitando uma complementaçãoaos diagnósticos e procedimentos específicos. Omesmo acontece na arquitetura, pois cada veztorna-se mais necessário conhecer o indivíduopara o qual se deseja projetar.

A fim de suprir esta necessidade foi idealizado,dentro do Instituto de Geriatria e Gerontologiada PUCRS, pelo professor Antonio Carlos Araújode Souza e sua mestranda, a arquiteta FabianeAzevedo de Souza, o termo “Gerontoarquitetura”,

Gerontoarquitetura?que justamente se propõe a estudar os fenômenosrelacionados ao envelhecimento humano e quaisas alterações que estes acarretam no projeto deambientes, espaços e artefatos.

Na medida em que o foco de interesse estávoltado para o idoso, faz-se necessário umdestaque comparativo de usos e situaçõesdiferenciadas entre este grupo e o grupo dedeficientes físicos: no deficiente, o cérebro“registra” que o corpo não consegue executar omovimento, diferentemente do idoso, no qual océrebro registra que o corpo começa a limitardeterminados movimentos. O deficiente físicoutiliza equipamentos como prótese, adaptando-se a eles. O idoso apresenta dificuldades deincorporar as órteses aos seus movimentos, emfunção do tempo e da compreensão danecessidade de uso, posto que sempre viveu semauxílio destes. Entendemos que em função destaproximidade de limitações é que se encontra estaconfusão conceitual que insere num mesmogrupo: idosos e deficientes físicos.

Em relação à legislação, as normas brasileirasincluem, num mesmo grupo de condições deacessibilidade, os deficientes, as gestantes e osidosos. Ocorre, no entanto, uma desconsideraçãodo princípio biomecânico da redução decapacidade física, privilegiando sempre o princípioda incapacidade permanente do “portador dedeficiência”. A generalização de tipologiashumanas é bastante prejudicial ao projeto quevisa aproximar-se ao máximo possível doindivíduo com o objetivo de minimizar erros. Asconstatações descritas concorrem para umasituação de mercado onde equipamentos eprodutos são ofertados simultaneamente aosportadores de deficiência e aos idosos.

As barreiras atitudinais existem e sãoreforçadas pelo estigma e preconceito, não sedevendo agregar aos já inúmeros preconceitosassociados aos idosos, também a condição dedeficiente físico.

Torna-se necessário ratificar que aslimitações decorrentes do avanço da idade nãosão o verdadeiro problema, uma vez que é partedo ciclo natural de vida humana. O problema realé a falta de interação entre as limitações ediversidades humanas com o ambiente em quevivem fazendo-se com que a tarefa do arquitetoseja a de superar essas dificuldades e projetarambientes que compensem essas limitações.

Prontos para recomeçar... No ano de 2007, aAssociação das Voluntárias da mama participou dediversas atividades para a promoção da saúde damulher. Em março, no Dia Internacional da mulher,fomos convidados juntamente com o Hospital SãoLucas para entregar de folders e esclarecimentosobre o câncer de mama na CEF da Praça deAlfândega no centro da Capital, neste mês aindafizemos duas palestras sobre o Câncer de mamacom o Dr Felipe Zerwes, uma na Empresa IpirangaPetroquímica (pólo de Triunfo), outra no Dado Bier.Em maio participamos da Feira da Saúde promovidapela Pastoral da PUCRS e o Desfile beneficientepromovido pelas Malhas Elaine em prol de na nossaentidade. Entrando em junho tivemos a MissaComemorativa de 14 anos de Fundação daAssociação e o VI Encontro Internacional doTerceiro Setor promovido pela Fundação Ir. José

Otão, já em julho participamos de um evento noHospital Petrópolis e em setembro fizemos umBrechó de roupas, calçados e acessórios para aarrecadação de fundos que foi um sucesso e porisso faremos um Brechó de Natal.

Além de todos esses eventos continuamosajudando as pacientes que nos procuram para orealizarem o tratamento, fazemos a confecção depróteses de mama, perucas, bolinhas, e temos oGrupo de Apoio coordenado pela Psicóloga Estelita,que inclusive incentivou as próprias pacientespara confeccionarem os bonecos que foram doadospara a pediatria no Dia das Crianças, tambémarrecadamos brinquedos, balas, bombons para aPáscoa, Festa Junina e para o Dia das Bruxas.

Enfim mais um ano de muito trabalho ededicação de todos está terminando, mas temosa certeza que estamos prontos para recomeçar.

A revista Journal of Experimental and ClinicalCancer Research publicou os resultados dosprimeiros 40 casos de Radioterapia Intra-operatória (ELIOT) no tratamento do câncer inicialde mama realizados no Serviço de Radioterapiado Hospital São Lucas da PUCRS. A equipe doCentro de Mama da PUCRS e o Dr. Aroldo BragaFilho, chefe do Serviço de Radioterapia do HSLforam pioneiros nesta modalidade de tratamentona América Latina, sendo o primeiro casorealizado em Janeiro de 2004.

Esta publicação é o resultado da Tese deDoutorado do Prof. Felipe Zerwes, defendido emAgosto de 2007 na Universidade Federal do Riode Janeiro (UFRJ). A tese foi orientada pelo Prof.Hilton Augusto Koch, Chefe do Departamento deRadiologia da UFRJ e pelo Prof. Antonio LuizFrasson, Coordenador do Centro de Mama daPUCRS e idealizador do projeto.

Balanço 2007 da Associação dasVoluntárias do Câncer de Mama

Trabalho inédito da PUCRSpublicado no exterior

Economia Social 9PUCRS Novembro/Dezembro de 2007

Saúde

Espirros, coriza abundante, coceira nos olhose nariz, congestão nasal, chiado no peito, faltade ar, e até febre, são os sintomas muito comunsnesta época do ano. Quando essas manifestaçõesde alergia ocorrem só na primavera, são causadaspor polens de algumas plantas. No Rio Grandedo Sul, os polens das gramíneas (grama, capim)são os principais culpados, nos meses de agostoa novembro. Em pesquisa realizada junto com aUniversidade de Caxias do Sul encontramos, naregião das Missões, 22,1% de alérgicos naprimavera, sendo o azevem, um capim muitousado como pastagem e no plantio direto dalavoura de soja, o principal responsável. EmCaxias do Sul constatamos 14% de alérgicos paragramíneas na mesma pesquisa. Acreditamos queem Porto Alegre os índices sejam comparáveisaos de Caxias do Sul. Em dezembro e janeiro, oligustro, uma árvore que ornamenta muitas dasnossas cidades, pode causar alergias em cercade 4% das pessoas que circulam sob elas, poisseu pólen é pesado e cai em torno da planta.

Mas, a umidade do inverno, somada às casasfechadas e pouco ventiladas devido ao frio, sãoapropriadas para o crescimento dos ácaros e dosfungos (bolor) que são os principais causadoresdas alergias perenes, que duram o ano todo etendem a se acentuar em épocas de viradasbruscas de temperatura e clima. Na primavera,essas alergias se somam às dos polens e então ocaos é completo: bronquites, asma, tossesalérgicas, rinites, sinusites, etc. Alem disso, osalérgicos tem uma facilidade muito grande parainfecções das vias aéreas devido à imunidadebaixa que acompanha os quadros alérgicos. Ospacientes, principalmente as crianças, sofremcom os resfriados, otites, dores de garganta, e atépneumonias e tem que tomar antibióticos,

Cuidado com as alergias!

Vida Com Qualidade - Dr. Newton Terra

A osteoporose é uma das principais causasde invalidez em pessoas idosas e afetaatualmente 12 milhões de brasileiros. Aporosidade dos ossos é um distúrbioosteometabólico silencioso caracterizado peladiminuição da densidade mineral óssea, comdeterioração da microarquitetura óssea,levando a um aumento da fragilidadeesquelética e risco de fraturas. Os principaisfatores de risco são a história familiar , sexofeminino, idade acima de 60 anos, baixo pesodurante a infância, uso crônico de corticóides,doenças da tireóide, tabagismo, alcoolismo,sedentarismo, baixa ingesta de cálcio,menopausa precoce, imobilização prolongada,doenças que induzem à perda de massa óssea(hiperparatireoidismo) uso de medicamentosque induzem à perda de massa óssea(hormônios da tireóide, anticonvulsivantes). Adoença é assintomática e não produz dores nocorpo. As dores, principalmente na coluna,surgem depois que ocorrem fraturas. Asfraturas do pulso, coluna e quadril são as maisfreqüentes. A osteoporose tem uma evoluçãosilenciosa e seu diagnóstico é realizado atravésde um exame chamado densitometria óssea.

A prevenção desta doença deve começar bemcedo. É de fundamental importância quecrianças e adolescentes adotem uma dieta ricaem cálcio e vitamina D. O nutriente maisimportante para o esqueleto é o cálcio que podeser encontrado em vários fontes alimentares,principalmente no leite e seus derivados.

Osteoporose: prevenção deve começar cedoLaranja, bergamota, maçã, figo, cenoura,espinafre, brocólis, couve, feijão, ervilha, grãode bico também são boas fontes. Uma adequadaexposição solar é necessária para a produçãode vitamina D na pele, substância fundamentalpara a manutenção de um esqueleto de boaqualidade. Os peixes são fontes naturais devitamina D e portanto devem ser ingeridos comregularidade. A atividade física é importantepara a melhora da massa óssea. Exercícios queutilizam o peso do corpo (musculação) são ótimospara aumentar a massa óssea e não estãocontra indicados para indivíduos acima de 60anos. Uma caminhada de 45 minutos, cincovezes por semana é suficiente para reduzir aperda óssea. O pico de massa óssea é atingidoentre a adolescência e os 35 anos de idade euma das melhores maneiras de se evitar adoença é aumentar a massa óssea nesteperíodo. Evitar o fumo, o consumo excessivo decafeína (chás, refrigerantes a base de cola) ede álcool são também da maior importância parase envelhecer com um osso mais resistente ede boa qualidade.

Esta é uma doença grave, que causaincapacidades , sofrimento e morte em pessoasidosas e que pode ser prevenida com a adoçãode um estilo de vida saudável . Quanto maisprecoce forem os cuidados de ordem preventivamelhores serão os resultados.

* Médico geriatra e diretor do Institutode Geriatria e Gerontologia da PUCRS

antihistaminicos, corticóides, etc., comfreqüência. O alívio proporcionado pelosmedicamento desaparece na próxima virada detempo quando começa tudo de novo.

Medidas profiláticas como ficar fechado emcasa nos dias claros e secos, ensolarados, fecharos vidros do carro, usar óculos de sol para protegeros olhos, ajudam no caso dos alérgicos aos polens.Quartos sem carpetes, sem brinquedos felpudos,cortinas pesadas, livros, etc., ajudam no caso dosalérgicos a poeira domiciliar. Outra alternativaé usar medicamentos sob recomendação do seumédico. Usa-se os antihistaminicos, oscorticóides e as cromonas, tanto por via oral ouem forma de aerossóis, gotas nasais e oculares.Procure evitar as injeções de corticóides, amenos que seu médico as prescreva. Otratamento definitivo é feito com vacinasalergênicas que são constituídas com extratos depolens, ácaros ou fungos (o elemento que causaalergia ao paciente). As causas são determinadaspor testes cutâneos associados a uma conversaminuciosa e exame físico. É um tratamentorecomendado pela Organização Mundial da Saúdepor ser o único que altera o curso da doença, poismodifica a imunidade do paciente que estáalterada na alergia. Esse tratamento, que podeser injetável ou com gotas sublinguais éprolongado, dura alguns anos, mas é eficaz e nãotem os efeitos colaterais dos medicamentos: nãoengorda, não altera a atenção, não dá sono nempalpitações ou tremores. As vacinas alergenicasestimulam o organismo a criar anticorpos contraos elementos que causam a alergia, reduzindo asensibilidade do paciente.

Dr. Ernesto do Nascimento FerreiraEspecialista em Imunologia e Alergia

Tímidos, mas nem tantoA timidez pode ser classificada como o

desconforto e inibição em situações deinteração pessoal. Geralmente estessentimentos interferem na realização dosobjetivos pessoais e profissionais de quem atem. A pessoa tímida geralmente se preocupaexcessivamente com as suas atitudes, reaçõese pensamentos que os outros possam vir a tersobre seus atos. A timidez aflora geralmenteem situações de contato com a autoridade,interação com o sexo oposto, contato comestranhos, ao falar diante de grupos e atémesmo em ambientes familiares.

Apesar de parecer um problema, a timideznão deve ser encarada como uma doença. Umdos teóricos da psicanálise, o suíço Carl Jungjá dividia as personalidades entreintrovertidos e extrovertidos. Para apsicoterapeuta Adriana de Araújo,entrevistada pelo site Yahoo, a pessoasomente precisa de acompanhamento quandoa inibição passa a comprometer o seudesenvolvimento social. Existem casos emque a pessoa está com sede e recusa água,com fome e não come. Nestes casos umacompanhamento é recomendável.

Segundo Adriana, a manifestação datimidez acontece principalmente naadolescência, pois esta é uma fase desocialização intensa e firmamento. Naadolescência os jovens se unem, andam emgrupos. Um adulto passa despercebido, masum adolescente não passa despercebido aooutro. Às vezes, nem todos estão prontos paraisto, raciocina a psicóloga.

Para a terapeuta, no combate contra atimidez o importante é que a pessoa não seexponha, mas sim que vá gradualmente sedesinibindo e adquirindo confiança. Se o jovemtem vergonha de falar em público, não deve irministrar uma palestra. O certo é que elecomece com grupos pequenos, falando emcasa, com os amigos, até adquirir confiança edesenvoltura.

Além de terapia, outras formas de interaçãosocial podem contribuir para a desinibição dotímido. Neste caso, os esportes de grupo queincluam ação como futebol, vôlei e basquete sãouma ótima pedida. Participar de cursos diversosem que os alunos interajam entre si tambémpode, paulatinamente, tornar o tímido menosavesso a se expor. Afinal, ser recatado não éassim tão ruim, mas ser muito avesso aoscontatos sociais pode se constituir em doença.Enfim, seja um pouco tímido, mas nem tanto...

Economia Social1026 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

Novembro/Dezembro de 2007

Estou Síndico. E Agora?! - Prof. Romeo Boettcher

Quais são os procedimentos que envolvem aentrega de objetos de correspondência, pelosCorreios, para moradores de condomíniosedilícios?

Poucas pessoas se dão conta que, aoreceberem cartas, cartões postais, impressos,telegramas, avisos de créditos e de débitos,extratos bancários, contas a pagar, livros, revistas,materiais publicitários, pequenas encomendas,etc., é pelas mãos do carteiro que atende a ruaonde moram ou exercem atividades profissionaisque passa a maioria dos instrumentos de suacomunicação escrita com o mundo.

São as seguintes as principais consideraçõesdevidas sobre a matéria:

I) Com base no art. 20 da Lei nº 6.538, de 1978(federal), nos edifícios residenciais dotados de maisde um pavimento, e que não disponham de serviçosde portaria, é obrigatória a instalação, na entrada,de caixa receptora de objetos de correspondência,com nichos individuais para o seu depósito. Acontrário senso, os edifícios que possuem portaria,sejam quantos forem os seus pavimentos,deverão instalar caixa única para recebimentoda correspondência de seus moradores, paraposterior distribuição, para eles, na formadeterminada e por quem tenha sido designado peloadministrador do prédio (o síndico do condomínio).

II) Com fundamento no art. 21 da mesma lei,nos edifícios não-residenciais também deveexistir, na entrada, local destinado aorecebimento de objetos de correspondência.Significa que nos edifícios não-residenciais devemser instaladas caixas únicas para recebimento dosobjetos de correspondência endereçados para seusocupantes, para posterior distribuição, para eles,na forma determinada e por quem tenha sidodesignado pelo administrador do prédio (o síndicodo condomínio).

III) Sem tomar conhecimento do disposto noart. 20 acima transcrito, o caput do art. 6º daPortaria n° 311, de 1998, do Ministério dasComunicações, determina que a caixa receptoraseja única (coletiva) em qualquer espécie de edifício(residencial ou não-residencial, tenha ou nãoportaria), para que nela sejam depositados osobjetos de correspondência endereçados para seusocupantes, para posterior distribuição, para eles,por quem tenha sido designado pelo administradorda edificação (o síndico). Constata-se evidente

divergência entre a portaria ministerial e a lei,avançando aquela sobre a competência legaldesta, não observando a hierarquia da regras dedireito legislado.

IV) Todavia, o parágrafo único do art. 6° damesma portaria permite que os Correios adotemoutra modalidade distribuição, desde que não hajaprejuízo de garantia mínima de uma boadistribuição dos objetos de correspondência. Combase nele a ECT tem permitido a instalação decaixas de correspondência confeccionadas sobmedida, dotadas de escaninhos com portasindividuais em quaisquer tipos de edificações,residenciais ou não-residenciais, disponham ounão de serviços de portaria, desde que obedecidosos modelos e medidas por ela determinados.

V) Também com base no parágrafo único doart. 6º da referida portaria, os Correios vêmpermitindo a instalação de caixas decorrespondência modular, onde cada módulorepresenta um escaninho individual, fabricadoem metal e desenho padronizado, ficandodispensada a existência da porta geral destinadaao uso dos carteiros. São as denominadas caixaspostais inteligentes que, por seu formato edimensões, têm condições de receber cartas,jornais e revistas. Elas vêm sendo colocadas emquaisquer espécies de edificações, sendoatribuído um módulo para cada unidadeautônoma.

Após ter sido instalada a caixa decorrespondência, deve ser solicitada sua vistoriapela ECT local, via seu Centro de DistribuiçãoDomiciliar.

Cabe alertar que as autorizações dasautoridades postais para a instalação de caixasde correspondência compostas por nichosindividuais de qualquer natureza em edificaçõesresidenciais dotadas de portaria e com base noparágrafo único do art. 6° da Portaria nº 311, podemser alteradas ou revogadas. Até porque a estruturaurbana e tipos de moradia das pessoas estão emconstante mutação e há de se entender que oscarteiros não têm condições de distribuirindividualmente as centenas de objetos decorrespondência destinados para os moradoresdos grandes condomínios que passaram a serconstruídos nos últimos anos, onde existemduzentas, trezentas, quatrocentas, ou mais,unidades autônomas em cada um deles.

O mesmo não acontece com os procedimentosde que trata o art. 20 da Lei nº 6.538, de 1978,cujo art. 20 abriga redação taxativa, ou seja,repetindo o que foi mencionado no início: Nosedifícios residenciais com mais de umpavimento, mas que não disponham de portaria(leia-se os pequenos condomínios) é obrigatória ainstalação de caixas individuais para o depósito,pelos carteiros, de objetos de correspondência.

Segundo o art. 22 da Lei n° 6.538, de 1978,administradores, gerentes, porteiros, zeladorese demais empregados de edifícios sãocredenciados para receber correspondênciaendereçada para os ocupantes das respectivasunidades autônomas. A regra tem sido aplicadaquando da entrega de objetos enviados sobregistro ou protocolo. Quem os recebeu respondepelo extravio ou violação dos objetos decorrespondência, constituindo crime de naturezapenal a sonegação ou a destruição decorrespondência de outrem.

A única chave que os carteiros podem portarpara uso profissional é a da fechadura-padrão dascaixas receptoras de correspondência, que abretodas elas, em qualquer edificação onde estejaminstaladas. Os referidos funcionários não estãoautorizados, sob nenhum pretexto, para solicitar,receber ou manter consigo chaves de portas ouportões de entrada de casas ou de edifícios.

As despesas de instalação e manutenção decaixa receptora de objetos de correspondênciaconstituem encargo do condomínio.

Para encerrar, a legislação do município dePorto Alegre define como obrigatória a instalação,em local de fácil acesso para os carteiros, emqualquer espécie de prédio, de caixa destinadapara o depósito de objetos de correspondência, masremete sua regulamentação, inclusive a de uso,para as normas e instruções emanadas da ECT.

*Advogado e Consultor de Condomínios Edilícios,autor dos livros Estou Síndico. E Agora?! e OsCondomínios Edilícios e o Código Civil de 2002.

Envie-nos as suas dúvidas para o [email protected] ou entre em

contato direto com o professor:[email protected]

Procedimentos para entrega decorrespondências nos condomínios

PUCRS Economia Social 11Novembro/Dezembro de 2007

Cursos de trânsitoOs resultados obtidos com a proposta inovadora

de Setor de Cursos de Trânsito da FIJO foram degrande valia para a aprendizagem dos futurosinstrutores que concluíram o curso em 24 deoutubro deste ano. A proposta tinha como objetivoconscientizar e sensibilizar os alunos dos cursosde formação de instrutores para tornarem-seprofissionais comprometidos com a causa dotrânsito, considerando que as estatísticas mostrama existência de um elevado índice de acidentalidadee mortes envolvendo jovens. Para a execução daproposta, a turma foi dividida em cinco grandesgrupos que trabalharam o tema central da SemanaNacional do Trânsito “O Jovem e o Trânsito”, nosmódulos até então desenvolvidos: noções deengenharia de trânsito, meio ambiente e cidadania,legislação e mecânica.

Caminhoneiros e DetranCom o objetivo de reduzir os acidentes

envolvendo caminhões, o Detran/RS reuniurepresentantes dos caminhoneiros autônomos, dasempresas transportadoras de carga, dos instrutorese dos examinadores de motoristas e de diversossetores da própria Autarquia para tentar discerniras causas do crescente número de acidentes detrânsito envolvendo caminhões e debater possíveissoluções. O caminhoneiro foi alvo ainda da entregade cartilhas com dicas, valorizando sua condiçãode motorista profissional. Entre as principaiscausas dos acidentes está o estresse dosprofissionais, provocado pela atenção permanenteà via, má sinalização e conservação da rodovia, entreoutras. Algumas soluções aventadas foram adisponibilização de exames médicos básicos aolongo da via, a constituição de um grupo inter-institucional de estudo da questão, com ênfase naeducação, informação e conscientização docaminhoneiro, a entrega de material educativoatravés de CFCs e CRVAs, o maior rigor durante asvistorias nos aspectos ligados à segurança e abusca de soluções para a melhoria da fiscalização.

Cuidado com o dono do cão!A partir de agora, os donos de cães deverão

redobrar os cuidados ao andarem nas ruas eavenidas com os seus bichinhos de estimação.Decisão da Terceira Turma Recursal Cível do TJ-RS confirmou neste mês a sentença proferida peloJuizado Especial Cível de Viamão, em que o donode um cachorro será obrigado a indenizar aproprietária de um veículo que atropelou o animal.O cão é da raça dogue alemão, que pode passar de80 cm de altura e de 60 quilos em idade adulta. Aproprietária do automóvel ajuizou a ação,requerendo que o dono do cão pagasse peloprejuízo no valor de R$ 793,99. Segundo sua versão,ela dirigia seu Gol em baixa velocidade quando oanimal atravessou a rua, correndo atrás de outrocachorro. Ela disse que não foi possível evitar oatropelamento. O dono do cão, por sua vez, alegouque a motorista trafegava em excesso de velocidadepara o local e pediu ressarcimento dos gastos como tratamento do cão. Ao proferir sua decisão sobreo recurso, o juiz Eugênio Facchini Neto afirmouque o próprio réu admitiu que o animal estava narua pelo menos dez minutos antes do acidente eque testemunhas confirmam que o cão atravessoucorrendo a rua, não havendo evidências de que aautora trafegasse em alta velocidade. Eleconsiderou que o réu não produziu prova sobre aresponsabilidade do dono do animal. Seu voto foiacompanhado pelos juízes Carlos EduardoRichinitti e Maria José Schmitt SantAnna.

CFC - FIJO notícias

A origem da palavra Logística vem do grego“Logistikos”, do qual o latim “Logisticus” éderivado, ambos significando cálculo e raciocíniono sentido matemático. O desenvolvimento dalogística está intimamente ligado ao progressodas atividades militares e das necessidadesresultantes das guerras, e teve em Alexandre(323 a.C.) o seu grande inspi-rador. Por isso é consideradauma arte militar que visa agarantir provisões, transporte,alojamento, hospitalização,etc. aos exércitos. Há cerca deum século, os filósofos usarama expressão para designarlógica moderna, lógica simbólica,lógica matemática aplicada.

Em termos de transportes,considera-se como a subativi-dade da engenharia destinadaa tratar do projeto, da operaçãofísica e gerencial de sistemasde informações necessárias, demodo a permitir que bens trans-ponham o tempo e o espaço. É a técnica e arte deprovidenciar, distribuir e transportar os meios esuprimentos de uma indústria, de uma obra etc.Todavia, para que o transporte tenha prestabi-lidade, isto é, que seja um serviço de utilidade eco-nômica e social, sua realização deve enquadrar-se na lógica aplicada, ou seja, na técnica e na lei.

Lamentavelmente isso não acontece em nossopaís, onde a ambição desmesurada e o lucro fácilestão se sobrepondo ao dever de respeitar à leida balança, à integridade das pessoas e opatrimônio público. Hoje se constata que os riscosrodoviários deixaram de ser simplesmentemarginais ou negligenciáveis.

Segundo a Organização para a Cooperação eDesenvolvimento Econômico (OCDE) os danosprovocados nas rodovias pelos excessos de pesonos caminhões podem assumir a um custo deaté 2% do PIB, isto é, quase R$ 40 bilhões.Possivelmente o PAC programado pelo governo nãoaplique esse montante nos próximos dez anos emrestaurações de rodovias. Isso é facilmenteexplicável, pois se a frota de caminhões tivessesomente 10% de excesso, já seria suficiente parareduzir a vida útil da rodovia em 50%.

O desrespeito à lei da balança, com a práticade excesso de peso, se tornou uma rotina nasestradas. Em recentes fiscalizações de veículos decarga foi constatado que 77% deles praticavam oexcesso de carga nos eixos. Os resultados dessainsanidade é o “óbvio ululante”, a morte e adestruição da rede viária. Entre 2001 e 2005 os

acidentes com caminhõesficaram numa faixa de 85 a 105mil ocorrências, de 17 a 20 milferidos e de 2,5 a 3 mil mortos.Cerca de um terço dos óbitos foide caminhoneiros.

O grande responsável poressa chacina anual é o própriogoverno que não adota umapolítica adequada para o setor,não fiscaliza o peso. As balançasque ele construiu, há anosatrás, por razões que sedesconhece, ele não teve avontade política necessáriapara fazê-las funcionar emregime permanente. Acaba-

ram virando ruínas e monumentos ao desperdíciodo dinheiro público e à incompetência.

Poderia fiscalizar o peso pelo conhecimento decarga, nota fiscal etc., mas sempre alegam faltade pessoal. Paralelamente, liberam para tráfegonormal, sem maiores estudos e dispensados deautorização especial de trânsito (AET), certosveículos absurdos chamados Bitrens, Rodotrens,Treminhões, não passam de verdadeirasgeringonças “off-road trucks” dos desertosaustralianos e das arábias, que nem o própriocaminhoneiro tem idéia de que dirige um veículoaltamente instável e perigoso, segundo jádemonstraram várias pesquisas científicas. Emuitos deles ainda transportam cargasinflamáveis e explosivas, deixando de ser umrisco crítico e se converter em risco catastrófico.Nesse sistema de transporte, a profissão decaminhoneiro se transformou na mais perigosaprofissão do mundo. As promotorias públicasestaduais e/ou federais estão com a palavra.

* Engenheiro Civil, professor da FIJO, especialistaem Segurança de Trânsito e Riscos Rodoviários,Ex-Conselheiro de Administração do Detran/RS.

Segurança Viária - Mauri Adriano Panitz

• Reabilitação / 2ª Via da CNH• CNH Definitiva• Primeira Habilitação• Mudança de Categoria• Solicitação de Prontuário• Autorização para Estrangeiros• Renovação da CNH/Atualização• Alteração de Informações na CNH• Recebimento de Defesa e Recursos de PSDP• Habilitação de Portadores de Deficiência Física

Prédio 2 - Campus da PUCRS 3205-3118/3205-3109 ou www.fijo.org.br

Tome a direção certa!CFC - FIJO

Acidentes com caminhões e a logística de transporte

O responsável por

essa chacina anual

é o governo que não

adota uma política

adequada para o setore não fiscaliza o peso.

Cursos de Pós-Graduação

Economia Social1226 anos26 anos26 anos26 anos26 anos

Novembro/Dezembro de 2007

A semelhança de grafia entre palavras designificado diferente é assunto que confundecom freqüência. Em geral, resolve-se adificuldade procurando a origem e a formaçãodas palavras. É muito mais uma questão deatenção do que de memória.

ConceitosExistem vocábulos de sentido diverso com grafia

e pronúncia semelhantes, mas não iguais; são osparônimos (par: parecido; onima: nomes = nomesparecidos): ratificar – retificar; descriminar – discriminar.

Há também vocábulos com grafia semelhante epronúncia igual; são os homônimos imperfeitos:concertar – consertar; seção ou secção – sessão – cessão.

Há outros que têm a grafia e a pronúncia iguais;são os homônimos perfeitos: são (santo) – são(sadio) – são (forma verbal).

Segue relação dos casos de maior uso, com seurespectivo sentido:

Acender: atear fogo.Ascender: subir, elevar-se. Daí ascensão.

Acento: sinal gráfico, inflexão na voz.Assento: base onde se senta: cadeira, banco.

Acerca de: a respeito de, sobre: Ninguém sepronunciou acerca do assunto.A cerca de: indica distância aproximada: Estávamosa cerca de dois metros do espetáculo. Indica tambémtempo futuro aproximado: Daqui a cerca de dez anosiniciaremos nova fase.Há cerca de: indica tempo passado aproximado: Ofato ocorreu há cerca de dois anos.

Acerto: ato de acertar.Asserto: afirmação, assertiva, asserção.

Acessório: que não é fundamental, complemento,pertences de qualquer instrumento ou máquina.Assessório: que serve de assessor, assistente,auxiliar.

Acético: ácido, relativo ao vinagre.Ascético: místico, devoto, contemplativo, que dizrespeito aos ascetas.Asséptico: isento de germes patogênicos, relativoà assepsia.

Acidente: desgraça, desastre, relevo geográfico.Incidente: episódio, circunstância.

Afim: semelhante, análogo, que tem afinidade.A fim de: para, com o objetivo de.

Albinia: albinismo, anomalia congênita caracterizadapela ausência de pigmentação; deriva de albus (branco).Alpinia: relativo à região dos Alpes.

Amoral: indiferente à moral.Imoral: indecente, contrário à moral.

Amostra: pequena porção que serve de modelo, sinalou prova que se serve ou expõe.Mostra: exposição, feira.

Ao encontro de: favorável a; vai-se ao encontro dealguém quando se quer favorecê-lo; as medidas quevão ao encontro dos desejos de alguém são as que ofavorecem.De encontro a: em prejuízo de, contra; vai-se deencontro a alguém quando se quer prejudicá-lo; asmedidas que vão de encontro aos desejos de alguémsão as que prejudicam.

Ao invés de: ao contrário de (em oposição a).Em vez de: em lugar de.

Aonde: para onde (implica movimento, deslocamentode um lugar para outro: Aonde vais?).Onde: lugar estático: Onde estás? Não hádeslocamento.

Língua Portuguesa - Prof. Paulo Ledur

Homônimos e parônimosA par: ciente; estar a par dos acontecimentos.Ao par: de acordo; sem qualquer desconto (títulos,ações), sem ágio (câmbio).

Aparte: interrupção; é o caso do orador que concedeum aparte.À parte: separadamente.

Apóstrofe: interrupção, desvio do discurso parauma interpelação.Apóstrofo: sinal gráfico que indica supressão deletra.

Apreçar: colocar preço, avaliar.Apressar: acelerar.

A princípio: no começo, inicialmente.Em princípio: em teoria, em tese, de modo geral.

Aresto: decisão judicial, acórdão.Arresto: penhora, embargo.

Arrear: aparelhar, pôr arreios.Arriar: descer, desanimar.

Arrochar: apertar muito.Arroxar: tornar roxo.

Ás: especialista notável; carta de jogo.Az: ala, fileira do exército.

Asado: que tem asas.Azado: oportuno, propício.

Assoar: limpar o nariz.Assuar: vaiar, apupar.

À-toa: ordinário, ruim.À toa: sem rumo. sem finalidade.

Atuar: agir, exercer alguma ação.Atoar: levar à toa.Autuar: processar, reduzir a auto.

Aura: ambiente espiritual, psicológico.Áurea: dourada, relativo a ouro.

Avícola: criador de aves.Avícula: ave pequena.

Avocar: atribuir-se, chamar, atrair.Evocar: lembrar, recordar.

Boça: cabo de navio.Bossa: inclinação, aptidão, vocação.

Branqueado: tornado branco.Branquiado: que tem brânquias.

Brocha: prego.Broxa: pincel.

Bucho: estômago dos animais.Buxo: arbusto usado como ornamento nos jardins,mais conhecido como buxinho.

Caçar: relativo ao esporte da caça, apanhar.Cassar: invalidar, anular. Diz respeito a documentose direitos.

Carear: confrontar, sinônimo de acarear.Cariar: criar cárie.

Casual: ocasional, acidental.Causal: relativo a causa.

Cedente: que cede.Sedente: que tem sede.

Cegar: perder a vista.Segar: ceifar.

* Mestre em Lingüística Aplicada (PUCRS)

Gestão em cooperativismoInício: 25 de outubro

O sistema cooperativista no Brasil expandiu-se nos anos 60 e 70. Nas décadas posterioresdiversos problemas foram enfrentados, mas nosúltimos anos o cooperativismo organizou-se ecresceu. Vive, atualmente, um momento ímpar emsuas história, gerando renda, criando posto detrabalho, favorecendo a inclusão social e odesenvolvimento sustentável.

A Organização Internacional do Trabalho - OIT,em sua resolução de n. 193/2002, reconhece opapel fundamental do cooperativismo para ademocracia e paz mundial. Recomenda aosgovernantes dos países membros da Organizaçãoque adotem políticas de apoio e estimulo aocooperativismo.

Essas idéias sustentam a iniciativa da FIJOem preparar de forma objetiva profissionais queconcebam o cooperativismo como uma forma deexpressão do Capital Social, superando visõesassistencialistas e paternalistas, abrindocaminhos para construção de uma sociedade maisjusta e democrática.

Direito militarPreparado para graduados em Direito e Oficiaisdas Forças Armadas que queiram especializar-separa o exercício de funções com conhecimento natemática do Direito Processual Penal Militar.

Administração ruralPara profissionais com formação superior, emqualquer área, que queiram desenvolver seusconhecimentos na administração de propriedadesrurais, obtendo ferramentas para melhorar odesempenho e o resultado dessas empresas comoum das fontes sustentadoras da economia nacional.

Gestão na Economia SocialPara profissionais que atuam ou pretendem trabalharem ONGs, fundações, associações e institutos. Ocurso é pioneiro no Brasil na área de entidades sociais.

Comunicação na áreada Economia Social

Especializar profissionais da área de comunicaçãonos processos de comunicação interpessoal,institucional e na sua instrumentalização,aprimorando competên-cias para uma atuaçãoprospectiva nesse campo de trabalho.

Engenharia de trânsitoCurso pioneiro na área, tem por objetivo especializarengenheiros e arquitetos para atuação emconsultoria e/ou assessoria referente à segurança,tecnologia, adequação e atualidade em trânsito.

Direito de trânsitoExclusivo para profissionais do Direito que desejamatuar em consultoria e/ou assessoria na área detrânsito, com conhecimento específico da legislaçãoveicular existente, em órgãos públicos e privados.

Informações adicionaisE-mail: [email protected] / Fone 3205-3121.

Central de Estágios

A Central de Estágios FIJO/PUCRS está àdisposição dos alunos para dúvidas,orientações e sugestões no prédio 16 doCampus Central da PUCRS ou pelos telefones(51) 3352-0557 / 3339-3077. E-mail:[email protected]

Horário de atendimento:8h às 21h50min, sem fechar ao meio-dia

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Parte 1