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http://www.bancariosdf.com.br [email protected] Brasília , 21 de junho de 2006 - Ano 12 - Número 1.118 Nesta edição Leny Andrade no Teatro dos Bancários Veja em www.bancariosdf.com.br O Sindicato reuniu-se nesta segun- da-feira 19 com o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Antonio Tombini, para reivindicar a alteração do horário de atendimento ao públi- co das agências bancárias no dia 27 de junho, quando a seleção brasileira de futebol poderá jogar ao meio-dia pelas oitavas de final da Copa do Mundo, caso se classifique em primei- ro lugar no seu grupo. Se o Brasil fi- car em segundo lugar, o jogo será no dia 26, também ao meio-dia. O Sindicato apresentará a mesma reivindicação à Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e às direções das instituições financeiras com agências em Brasília. Com base em circular emitida pelo Bacen em 17 de maio, estabelecendo o funcionamento das agências de no mínimo quatro horas nos dias de jo- gos da seleção brasileira, a Febraban orientou os bancos a dividirem em Sindicato cobra do Bacen mudança de horário das agências no dia 27 dois turnos o horário de atendimento a clientes e usuários no dia 27: das 8h às 11h30 e das 14h30 às 16h. Para o Sindicato, o horário de fun- cionamento dos bancos nesse dia deve ser apenas na parte da manhã. “O Sindicato considera esse ratea- mento inapropriado, já que, em dias de jogos do Brasil, o clima de euforia é contagiante e não compete com a se- renidade exigida para o exercício das atividades rotineiras, tornando frágil a segurança de todos. Além disso, se houver prorrogação ou disputa por pê- naltis, os bancários perderão o final do jogo”, argumenta o presidente em exercício do Sindicato, Enilson da Silva, que participou da reunião com o diretor de Normas do Bacen. Tam- bém esteve presente a deputada dis- trital Erika Kokay (PT). O deputado federal Sigmaringa Seixas, que parti- ciparia da reunião, teve que se ausen- tar por motivo de saúde. Segundo Enilson, o diretor do Bacen não se opõe a que a Febraban altere a sua recomendação aos ban- cos e aconselhou a busca de um en- tendimento entre os bancários e as empresas. “O Sindicato entende que a Febra- ban fez apenas uma recomendação de horário aos bancos, que podem ou não cumpri-la. Por isso vamos procu- rar as direções das empresas, e tam- bém da Febraban, para mudar esse horário”, afirma Enilson. COPA DO MUNDO A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Comando Nacio- nal dos Bancários reúnem-se nesta terça e quarta-feira, em São Paulo, para definir os primeiros passos da organização da campanha salarial de 2006. Vão marcar as datas das con- ferências regionais, dos congressos específicos de bancos e da Conferên- cia Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, onde serão apro- vadas a pauta e a estratégia da cam- panha. Também participam das reuniões representantes dos financiários, que não têm data-base unificada nacio- nalmente. A unificação de todos os segmentos de trabalhadores do ramo financeiro na mesma campanha é um dos objetivos da Contraf, que tam- bém será discutida no encontro. Tarifas bancárias A subseção do Dieese no Sin- dicato dos Bancários apresenta à imprensa nesta terça-feira 20 de ju- nho, às 16h, um estudo sobre as receitas de prestação de serviços dos bancos — a terceira maior fon- te de lucro das instituições finan- ceiras. Entre 1995 e 2005, as tari- fas deram um salto de 593%, di- ante de uma inflação de 151% (INPC/IBGE). Veja o estudo do Dieese no site www.bancariosdf.com.br, a partir das 16h desta terça-feira. Bancários começam a discutir campanha 2006 Enilson da Silva e a deputada Erika (dir.) reúnem-se com diretor de Normas do BC (3º à esq.) Presidente Jacy Afonso de Melo ([email protected]) Secretário de Imprensa Eduardo Araújo Jornalista responsável José Luiz Frare Redação Rodrigo Couto e Renato Alves Diagramação Valdo Virgo Fotografia Agnaldo Azevedo Sede EQS 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3346-9090 (geral) (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822 Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail [email protected] Tiragem 13 mil exemplares Distribuição gratuita Todas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DF 4 Sindicato dos Bancários de Brasília 21 de junho de 2006 Os bancários sindicaliza- dos estão recebendo este mês em sua residência a Revista do Brasil, lançada na sema- na passada pelo movimento sindical, incluído o Sindica- to de Brasília. O objetivo é veicular os fatos, análises e opinião do ponto de vista dos trabalhadores e “fazer da informação também um pro- jeto de transformação do país”, segundo explica a re- vista no editorial do seu pri- meiro número. “Um pequeno grupo de oito a dez famílias controla os meios de comunicação no Brasil e, portanto, decide o que é ou não notícia neste país. Esses grupos familiares têm interesses econômicos e políticos muito claros, que estão refletidos na linha edi- torial de seus jornais, revis- tas, portais e emissoras de rádio e televisão”, afirma Jacy Afonso, presidente do Sindi- cato. “A Revista do Brasil pre- tende ser uma alternativa à postura monolítica da gran- de mídia e representa a con- cretização de um antigo so- nho dos trabalhadores.” Alternativa democrática à grande mídia A situação é mais grave ainda em Brasília, onde ape- nas um grupo político con- trola a imprensa, embora ele possa ter eventualmente di- vergências internas em razão de conflitos de interesses paroquiais ou pessoais. “O fato é que a mídia expressa sempre a mesma visão ideo- lógica, privando a sociedade de informações importantes e de ter acesso a pontos de vista diferentes”, acrescenta Jacy Afonso. “A democratiza- ção da informação e dos mei- os de comunicação, portan- to, torna-se uma bandeira de grande relevância na luta do povo brasileiro pela consoli- dação de uma verdadeira de- mocracia no país.” A Revista do Brasil foi lan- çada oficialmente no dia 10 de junho na Quadra dos Ban- cários, em São Paulo, duran- te um debate sobre “O papel da mídia no Brasil”. Traz na capa o presidente Lula, com a manchete “O segredo de Lula: um ano de bombardei- os, na mídia e no Congresso, não abalou a liderança do presidente. De onde vem essa resistência?”. Também há re- portagens sobre o mundo do trabalho, mídia, culinária, comportamento e tecnologia, além de uma crônica assina- da por José Roberto Torero. Meta é chegar a 1 milhão de exemplares Esse primeiro número da revista tem 36 páginas e tira- gem de 360 mil exemplares, mas a intenção dos sindica- tos é fazer com que a revista cresça em circulação e em número de páginas. A meta é ampliar em breve a tiragem da Revista do Brasil para um milhão de exemplares, e tor- ná-la semanal. O número 2 da publicação, que já está sendo produzido, terá seu número de páginas elevado de 36 para 48 e a tiragem sal- tará para 400 mil. Participam do projeto os sindicatos dos Bancários de São Paulo, de Brasília, do ABC, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Ale- gre; a Fetec-CUT/SP; Contraf; os sindicatos dos Metalúrgi- cos do ABC, de Taubaté, de Sorocaba; FEM; CNM; Sin- dicato dos Químicos de São Paulo, do ABC; Sindsaúde; Sinergia; Sindigasistas-SP; Sindicato dos Eletricitários de Campinas e de Presidente Prudente; CUT São Paulo; e CUT Nacional. Sindicatos lançam Revista do Brasil A Copa dos Bancários, que teve início em 3 de junho, já é um su- cesso. Em 20 partidas disputadas, foram registrados 90 gols, média de 4,5 gols por jogo. Até o momen- to, o melhor ataque da Copa é o do time Bradesco Diretoria. Em Campeonato já registra 90 gols; terceira fase é neste fim de semana duas partidas, a equipe balançou a rede dos adversários 12 vezes. Já a melhor defesa é dividida entre Citi- bank, Sindicato e Bangu F.C.. Em dois jogos, cada time sofreu apenas 1 gol. Dez times disputam o campeona- to, que é realizado aos sábados e do- mingos, na Associação Brasil, locali- zada no Park Way. A terceira fase da competição é no próximo fim de se- mana, dias 24 e 25, e promete muita emoção e garra dos bancários. Confi- ra em www.bancariosdf.com.br a tabela da 3ª fase. COPA DOS BANCÁRIOS

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Page 1: Sindicatos lançam Revista do Brasil Leny Andrade no Teatro ... · Teatro dos Bancários Veja em ... a manchete “O segredo de Lula: um ano de bombardei-os, na mídia e no Congresso,

http://www.bancariosdf.com.br [email protected] Brasília , 21 de junho de 2006 - Ano 12 - Número 1.118

Nesta edição

Leny Andrade noTeatro dos BancáriosVeja em www.bancariosdf.com.br

O Sindicato reuniu-se nesta segun-da-feira 19 com o diretor de Normas eOrganização do Sistema Financeiro doBanco Central, Alexandre AntonioTombini, para reivindicar a alteraçãodo horário de atendimento ao públi-co das agências bancárias no dia 27de junho, quando a seleção brasileirade futebol poderá jogar ao meio-diapelas oitavas de final da Copa doMundo, caso se classifique em primei-ro lugar no seu grupo. Se o Brasil fi-car em segundo lugar, o jogo será nodia 26, também ao meio-dia.

O Sindicato apresentará a mesmareivindicação à Febraban (FederaçãoBrasileira de Bancos) e às direções dasinstituições financeiras com agênciasem Brasília.

Com base em circular emitida peloBacen em 17 de maio, estabelecendoo funcionamento das agências de nomínimo quatro horas nos dias de jo-gos da seleção brasileira, a Febrabanorientou os bancos a dividirem em

Sindicato cobra do Bacen mudançade horário das agências no dia 27

dois turnos o horário de atendimentoa clientes e usuários no dia 27: das8h às 11h30 e das 14h30 às 16h.

Para o Sindicato, o horário de fun-cionamento dos bancos nesse diadeve ser apenas na parte da manhã.

“O Sindicato considera esse ratea-mento inapropriado, já que, em diasde jogos do Brasil, o clima de euforiaé contagiante e não compete com a se-renidade exigida para o exercício dasatividades rotineiras, tornando frágil

a segurança de todos. Além disso, sehouver prorrogação ou disputa por pê-naltis, os bancários perderão o finaldo jogo”, argumenta o presidente emexercício do Sindicato, Enilson daSilva, que participou da reunião como diretor de Normas do Bacen. Tam-bém esteve presente a deputada dis-trital Erika Kokay (PT). O deputadofederal Sigmaringa Seixas, que parti-ciparia da reunião, teve que se ausen-tar por motivo de saúde.

Segundo Enilson, o diretor doBacen não se opõe a que a Febrabanaltere a sua recomendação aos ban-cos e aconselhou a busca de um en-tendimento entre os bancários e asempresas.

“O Sindicato entende que a Febra-ban fez apenas uma recomendação dehorário aos bancos, que podem ounão cumpri-la. Por isso vamos procu-rar as direções das empresas, e tam-bém da Febraban, para mudar essehorário”, afirma Enilson.

COPA DO MUNDO

A Confederação Nacional dosTrabalhadores do Ramo Financeiro(Contraf-CUT) e o Comando Nacio-nal dos Bancários reúnem-se nestaterça e quarta-feira, em São Paulo,para definir os primeiros passos daorganização da campanha salarial de2006. Vão marcar as datas das con-ferências regionais, dos congressosespecíficos de bancos e da Conferên-

cia Nacional dos Trabalhadores doRamo Financeiro, onde serão apro-vadas a pauta e a estratégia da cam-panha.

Também participam das reuniõesrepresentantes dos financiários, quenão têm data-base unificada nacio-nalmente. A unificação de todos ossegmentos de trabalhadores do ramofinanceiro na mesma campanha é um

dos objetivos da Contraf, que tam-bém será discutida no encontro.

Tarifas bancáriasA subseção do Dieese no Sin-

dicato dos Bancários apresenta àimprensa nesta terça-feira 20 de ju-nho, às 16h, um estudo sobre as

receitas de prestação de serviçosdos bancos — a terceira maior fon-te de lucro das instituições finan-ceiras. Entre 1995 e 2005, as tari-fas deram um salto de 593%, di-ante de uma inflação de 151%(INPC/IBGE).

Veja o estudo do Dieese no sitewww.bancariosdf.com.br, a partirdas 16h desta terça-feira.

Bancários começam a discutir campanha 2006

Enilson da Silva e a deputada Erika (dir.) reúnem-se com diretor de Normas do BC (3º à esq.)

Presidente Jacy Afonso de Melo ([email protected]) Secretário de Imprensa Eduardo AraújoJornalista responsável José Luiz Frare Redação Rodrigo Couto e Renato Alves Diagramação Valdo Virgo Fotografia Agnaldo AzevedoSede EQS 314/315 - Bloco A - Asa Sul - Brasília (DF) - CEP 70383-400 Telefones (61) 3346-9090 (geral) (61) 3346-2210 (imprensa) Fax (61) 3346-8822Endereço eletrônico www.bancariosdf.com.br e-mail [email protected] Tiragem 13 mil exemplares Distribuição gratuitaTodas as opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade da diretoria do SEEB-DF

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Sindicato dos Bancários de Brasília

21 de junho de 2006

Os bancários sindicaliza-dos estão recebendo este mêsem sua residência a Revistado Brasil, lançada na sema-na passada pelo movimentosindical, incluído o Sindica-to de Brasília. O objetivo éveicular os fatos, análises eopinião do ponto de vistados trabalhadores e “fazer dainformação também um pro-jeto de transformação dopaís”, segundo explica a re-vista no editorial do seu pri-meiro número.

“Um pequeno grupo deoito a dez famílias controla osmeios de comunicação noBrasil e, portanto, decide oque é ou não notícia nestepaís. Esses grupos familiarestêm interesses econômicos epolíticos muito claros, queestão refletidos na linha edi-torial de seus jornais, revis-tas, portais e emissoras derádio e televisão”, afirma JacyAfonso, presidente do Sindi-cato. “A Revista do Brasil pre-tende ser uma alternativa àpostura monolítica da gran-de mídia e representa a con-cretização de um antigo so-nho dos trabalhadores.”

Alternativademocrática àgrande mídia

A situação é mais graveainda em Brasília, onde ape-nas um grupo político con-trola a imprensa, embora elepossa ter eventualmente di-vergências internas em razãode conflitos de interessesparoquiais ou pessoais. “Ofato é que a mídia expressasempre a mesma visão ideo-lógica, privando a sociedadede informações importantese de ter acesso a pontos devista diferentes”, acrescentaJacy Afonso. “A democratiza-ção da informação e dos mei-os de comunicação, portan-to, torna-se uma bandeira degrande relevância na luta dopovo brasileiro pela consoli-dação de uma verdadeira de-mocracia no país.”

A Revista do Brasil foi lan-çada oficialmente no dia 10de junho na Quadra dos Ban-cários, em São Paulo, duran-te um debate sobre “O papel

da mídia no Brasil”. Traz nacapa o presidente Lula, coma manchete “O segredo deLula: um ano de bombardei-os, na mídia e no Congresso,não abalou a liderança dopresidente. De onde vem essaresistência?”. Também há re-portagens sobre o mundo dotrabalho, mídia, culinária,comportamento e tecnologia,além de uma crônica assina-da por José Roberto Torero.

Meta é chegara 1 milhão deexemplares

Esse primeiro número darevista tem 36 páginas e tira-gem de 360 mil exemplares,mas a intenção dos sindica-tos é fazer com que a revistacresça em circulação e emnúmero de páginas. A metaé ampliar em breve a tiragemda Revista do Brasil para ummilhão de exemplares, e tor-ná-la semanal. O número 2da publicação, que já estásendo produzido, terá seunúmero de páginas elevadode 36 para 48 e a tiragem sal-tará para 400 mil.

Participam do projeto ossindicatos dos Bancários deSão Paulo, de Brasília, doABC, do Rio de Janeiro, deBelo Horizonte, de Porto Ale-gre; a Fetec-CUT/SP; Contraf;os sindicatos dos Metalúrgi-cos do ABC, de Taubaté, deSorocaba; FEM; CNM; Sin-dicato dos Químicos de SãoPaulo, do ABC; Sindsaúde;Sinergia; Sindigasistas-SP;Sindicato dos Eletricitários deCampinas e de PresidentePrudente; CUT São Paulo; eCUT Nacional.

Sindicatos lançam Revista do Brasil

A Copa dos Bancários, que teveinício em 3 de junho, já é um su-cesso. Em 20 partidas disputadas,foram registrados 90 gols, médiade 4,5 gols por jogo. Até o momen-to, o melhor ataque da Copa é odo time Bradesco Diretoria. Em

Campeonato já registra 90 gols;terceira fase é neste fim de semana

duas partidas, a equipe balançou arede dos adversários 12 vezes. Já amelhor defesa é dividida entre Citi-bank, Sindicato e Bangu F.C.. Em doisjogos, cada time sofreu apenas 1 gol.

Dez times disputam o campeona-to, que é realizado aos sábados e do-

mingos, na Associação Brasil, locali-zada no Park Way. A terceira fase dacompetição é no próximo fim de se-mana, dias 24 e 25, e promete muitaemoção e garra dos bancários. Confi-ra em www.bancariosdf.com.br atabela da 3ª fase.

COPA DOS BANCÁRIOS

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2 Sindicato dos Bancários de Brasília

Informativo Bancário — A SPCacaba de aprovar o novo pla-no de benefícios da Funcef e asalterações do saldamento doREG/Replan. E agora, quais ospassos futuros?

Carlos Alberto Caser — Agoraé colocar o plano na rua. O perí-odo de adesão vai de 1º de julhoa 30 de agosto. Vamos fazer umamplo trabalho de divulgação.Não fizemos ainda essa divul-gação porque o plano estava emtramitação na SPC. Nesses 60dias, a Funcef vai reunir todasas suas forças, em conjunto coma Caixa, com as entidades dosparticipantes para não deixarnenhuma dúvida sobre o mode-lo que estamos oferecendo. Seráum processo voluntário, umexercício de convencimento.Não haverá imposição.

Informativo — E por que o par-ticipante deve aderir ao novoplano?Caser — A primeira vantagem,que considero a mais impor-tante, é o aumento da contri-buição da Caixa, de 7% (comoé hoje no REB, que é um planode contribuição variável tam-bém, a exemplo do novo pla-no), para 12% da folha de sa-lário de contribuição. Obser-ve que teremos um aumento

SPC aprova novo plano da Funcef.Campanha de adesão começa em julho

de 5%, o que é bastante signi-ficativo.

Informativo — Isso significa umaumento de salário indireto?Caser — Sem dúvida. Na situa-ção anterior, se o participanteoptasse por contribuir com 12%,a patrocinadora só contribuiriacom 7%. Agora ela também vaia 12%. Em termos percentuaisde folha de salários, isso é umganho enorme. É mais dinheiroque vai para o bolso da previ-dência dos participantes.

Informativo — Quais as outrasvantagens para quem aderirao novo plano?Caser — A segunda questão queconsidero importante é sobre osalário de contribuição. O salá-rio de contribuição dos partici-pantes, tanto do Replan quantodo REB, não inclui a CTVA, queé a contribuição variável de ajus-te de mercado. E no novo planoteremos até R$ 8.300, que serãocorrigidos anualmente. Isso be-neficiará os que hoje recebemessa parcela e para a qual a Cai-xa não contribui. Com certezamais de 90% dos participantesestarão cobertos. Só ficarão defora os maiores salários.Não podemos esquecer tambémde mencionar a retirada da ida-de mínima de todos os planos, o

que vai permitir a um grandenúmero de participantes se apo-sentar imediatamente.Outra questão importante tam-bém é no que se refere ao direi-to acumulado. Ao passar doREG/Replan para o novo plano,o modelo anterior previa a mi-gração da reserva matemática.Agora, haverá o saldamento dodireito acumulado naquele pla-no. É uma mudança extrema-mente benéfica ao participan-te, porque garante o que estáacumulado, sendo que nessa ga-rantia a Caixa é co-responsável,com 50%, sendo que os 50%restantes são de responsabilida-de do participante. Essas são asvantagens mais relevantes paraa adesão ao novo plano.

Informativo — Como é mesmoque funcionará o saldamento?Caser — O saldamento, na ver-dade, é o direito acumulado queo participante tem no plano atéa data em que for feito o corte. Écomo se todos os que estivessemnaquele plano conhecessem nadata de corte o valor que vão re-ceber no momento da aposen-tadoria, sendo que isso é proje-tado 48 anos para as mulherese 53 anos para os homens. Écomo se eu calculasse, com baseno salário de contribuição dehoje, quanto é que essas vão re-

ceber ao se aposentar. Esse va-lor vai ser conhecido como be-nefício saldado. A partir daí vaiter correção pelo INPC e lá nafrente, ao se aposentar, recebe-rá esse valor com correção. Écomo se fosse o direito garanti-do no plano até o momento emque o participante vai saldar eaderir ao novo plano.

Informativo — Junto com onovo plano, vocês obtiveramoutras conquistas importantesnas negociações com a patro-cinadora. Comparado, porexemplo, ao que era há quatroanos, quais as vitórias quevocê considera importantes?Caser — Isso é extremamenterelevante, especialmente quan-do se fala em um plano de con-tribuição variável, o que é ocaso do novo plano (que tem ca-racterísticas de contribuiçãodefinida na fase de capitaliza-ção e de benefício definido nafase de recebimento de benefí-cio). Um plano que reúne essascaracterísticas na fase de acu-mulação não há que se falar emdéficit nem superávit, uma vezque o que você acumula é o sal-do que você tem na sua conta. Eobviamente o participante temque ficar ainda mais vigilante,porque o benefício dele vaidepender desse saldo. A pari-dade na gestão se insere nessecontexto, de mais transparên-cia, de mais controle, de maisolho do dono, que é o partici-pante. Nesse sentido, se olhar-mos o que era a Funcef temposatrás e o que é hoje, principal-mente após o processo eleitoralque acabamos de encerrar, achoque foi uma conquista históri-ca dos participantes, que veionesse contexto de dar aindamais segurança, mais transpa-rência, mais controle do parti-cipante. Em qualquer circuns-tância, o participante tem queficar de olho, manter-se vigilan-te e a conquista da paridade naadministração da Funcef é fun-damental.

Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovouna quarta-feira 14 de junho o novo plano de benefíciosda Funcef e as alterações do saldamento do plano atual.

É mais uma vitória importante dos participantes do fundo depensão dos empregados da Caixa, culminando um processoque começou em 2003 com a criação de um grupo de trabalhotripartite (fundo, patrocinadora e associados) proposto pelosrepresentantes dos trabalhadores e que teve um de seus pontosaltos na aprovação por 82% dos votantes na consulta realizadaem outubro do ano passado.

Com a parceria do Sindicato e demais entidades representa-tivas dos bancários, a Funcef lança em 1º de julho a campanhade adesão ao novo plano, que terá duração de dois meses. Naentrevista a seguir, o diretor de Controladoria da Funcef, CarlosAlberto Caser (eleito pelos participantes), explica como será acampanha e as vantagens da adesão ao novo plano.

Informativo — Na divulgaçãodo novo plano, que instrumen-tos vocês vão utilizar?Caser — Todos possíveis. Vamosfazer, em julho e agosto, semi-nários em todos os Estados. AFuncef está preparando umabrigada de multiplicadores. Equeremos contar com a Caixa,com os sindicatos, com as asso-ciações de aposentados e da ati-va, com a Fenae, associações degerentes. Quero insistir: nossointeresse não é impor uma vi-são da direção da Funcef. Estouconvencido de que encontramosa melhor solução, mas temosque respeitar os empregados.Nossa função é, nesses dois me-ses, fazer todo o esforço para pre-tar todas as informações, sanartodas as dúvidas, para que o par-ticipante, se vier a fazer a op-ção, esteja absolutamente infor-mado quanto ao que vai optar.

Informativo — O participantepoderá fazer simulação antesda opção?Caser — Vai. Vamos disponibi-lizar a simulação nas apresen-tações e também no site da Fun-cef. A idéia é que o participan-te tenha todas as informações,para que não haja uma imposi-ção, nem pressão. E que hajatransparência, porque não hánada a esconder. Foi um planonegociado entre participantes,Caixa e Funcef e chegamos aesse modelo com a mais abso-luta transparência. Nesses mo-mentos sempre há terreno fér-til para que pessoas de posiçõespolíticas contrárias à adminis-tração da Funcef ou por causade eleição — o que faz parte doprocesso democrático —, mui-tas vezes divulguem informa-ções falsas. Quero insistir noapelo para que todo participan-te busque informações, partici-pe dos seminários, questione aFuncef e esteja antenado nosprazos que divulgaremos. Comorepresentantes dos participan-tes na gestão da Funcef, esse é ochamamento que fazemos.

321 de junho de 2006

Após longa batalha judicial, inicia-da em 1997, o Supremo Tribunal Fede-ral (STF) confirmou, por 6 votos a 5, apossibilidade de que o sindicato podeatuar na defesa de todos e quaisquer di-reitos subjetivos individuais e coletivosdos integrantes da categoria por ele re-presentada. Isso significa que o sindica-to poderá defender o empregado nasações coletivas ou individuais para agarantia de qualquer direito relacionadoao vínculo empregatício.

O STF acompanhou o voto do mi-nistro Carlos Velloso, no sentido de re-conhecer ao sindicato a legitimidade paraingressar com ação judicial para a defe-sa dos direitos dos seus representados.

A possibilidade de o sindicato atuarna execução da sentença trabalhista é,ao ver do ministro Marco Aurélio, a ra-cionalização do processo. “Ao invés de

Após reivindicação do Sindicato, Detranse compromete a melhorar fluxo no SBSO Sindicato se reuniu na última

terça-feira 13 no Departamento deTrânsito do Distrito Federal (Detran-DF) com representantes do Bancodo Brasil, da Caixa Econômica e doBanco de Brasília, além da deputa-da distrital Erika Kokay (PT), paradiscutir a falta de vagas nos estaci-onamentos do Setor Bancário Sul(SBS). “A reunião foi positiva e umimportante passo para começar aresolver o sério problema de fluxodo Setor”, afirma José Pacheco Fi-

lho, secretário de Assuntos Parla-mentares do Sindicato.

O Detran comunicou que em bre-ve haverá melhorias em relação aofluxo de carros no SBS em funçãode uma nova saída do setor que seráviabilizada. Além disso, o Departa-mento de Trânsito também se com-prometeu a liberar o estacionamen-to do museu, ainda em construção,para uso público. O museu só fica-rá pronto no final de julho.

Em 31 de maio, o Sindicato so-

licitou ao Detran a suspensão dasmultas de estacionamento no SBS.O órgão concordou que evitará mul-tar os carros estacionados irregular-mente desde que não prejudiquemo fluxo de veículos. “No entanto, oDetran solicita a colaboração dos tra-balhadores para não estacionaremem fila dupla e nas saídas do esta-cionamento”, lembra Eduardo Ara-újo, secretário de Imprensa do Sin-dicato.

Erika Kokay informou que já en-

caminhou requerimento à CâmaraLegislativa do DF para a realizaçãode uma audiência pública na Praçado Cebolão, localizada no SBS, paratratar do assunto.

Também ficou acertada a forma-ção de um grupo de trabalho, suge-rido pela parlamentar, com todas aspartes envolvidas. A idéia é apre-sentar propostas para os estaciona-mentos e segurança no SBS, alémde agilizar a integração entre essesórgãos para solução dos problemas.

Ato público na Praça do Cebolão na próxima segunda-feira,dia 26, às 13h. Na pauta, estacionamento e segurança no SBS.

se ter milhares de processos, tem-se umsó”, observou o ministro. Ele explicouque tudo o que disser respeito ao con-trato de trabalho pode ser objeto de atu-ação do sindicato, embora isso não afas-te a iniciativa concorrente do trabalha-dor para defender seus direitos.

Esse tema foi objeto de intensos de-bates por ocasião das rodadas do Fó-rum Nacional do Trabalho, com enormeresistência patronal em admitir a substi-tuição processual pelos sindicatos.

A batalha judicial começou no STFem 1997, quando então a Central Únicados Trabalhadores (CUT) promoveu aentrega de memoriais aos ministros.Cada nova sessão foi acompanhada demuita expectativa com sucessivos pedi-dos de vista pelos ministros Nelson Jo-bim, Peluso e, finalmente, por GilmarMendes.

O Sindicato, a Contraf (Confedera-ção Nacional dos Trabalhadores doRamo Financeiro) e a Federação dosTrabalhadores em Empresas de Crédi-to da Região Centro- Norte (Fetec/CN)reuniram-se na última sexta-feira, dia16, com representantes do Banco doBrasil para discutir as ações que estãosendo adotadas para a promoção daigualdade de gênero nas relações de tra-balho dentro do BB.

“A igualdade de oportunidade en-tre homens e mulheres é uma questãode direitos humanos, daí a importân-cia de ações que concorram para a pro-moção da eqüidade de gênero, comoessa”, pontuou a secretária de PolíticasSindicais Mirian Fochi.

BANCO DO BRASIL

Sindicato discuteimplantação do programaPró-Eqüidade de Gênero

O Banco do Brasil planeja trabalhara questão dentro do tema “diversida-de” e afirmou que, embora de uma ma-neira ampla, trata dele em documentosimportantes como no Código de Ética,na Carta de Princípios e nas Metas doMilênio da instituição.

Os representantes dos trabalha-dores solicitaram que a Dipes/RSAestabeleça uma agenda mensal paraavaliação e acompanhamento das fu-turas ações a serem implementadas.A pedido do banco, as entidades re-presentativas deverão apresentar su-gestões na próxima quinta-feira 29.Os bancários podem participar envi-ando propostas para o [email protected].

Sindicatos têm legitimaçãopara defender qualquerdireito do trabalhador

A